1. Em razão de sua natureza pecaminosa. O Senhor não
apenas criou o homem, mas se relaciona com ele particularmente, exigindo obediência e santidade (1 Pe 1.14,15). Porém, a carne, isto é, a natureza humana corrompida pelo pecado, faz de tudo para contrariar e combater contra Deus (Gl 5.16,17; Rm 7.7-25). A Bíblia diz que "a imaginação do coração do homem é má" (Gn 8.21), e o Diabo, nosso adversário, cegou "os entendimentos dos incrédulos para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo" (2 Co 4.4). Ele sempre usou a pecaminosa natureza humana, as religiões, as seitas, a cultura, o entretenimento, a tecnologia, a falsa ciência, e as estruturas econômica, social, e política, para afastar o homem do verdadeiro Deus. 2. Em razão das funestas atividades do "espírito do Anticristo". O Anticristo ainda não está no mundo, mas muitos de seus seguidores já se encontram em plena atividade, inclusive realizando sua obra satânica de oposição a Cristo. Assevera-nos a Bíblia: "Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora" (1 Jo 2.18). Eis alguns dos instrumentos de rebelião utilizados por Satanás nesses últimos dias: a) O relativismo. O relativismo moral domina o pensamento pós- moderno. Em nome de um falso pluralismo, e do "respeito às diferenças", o Diabo vem convencendo os incrédulos de que nada é errado, tudo é relativo, e que o pecado não existe. b) Leis infames. Na Europa, há leis que prevêem a prisão daqueles que usam os textos da Bíblia contra o homossexualismo (Lv 18.22; 20.13; Rm 1.27; 1 Tm 1.10). Pior ainda: há países em que não se pode sequer ler os textos bíblicos que condenam a homossexualidade. No Brasil, tramita um "Projeto de Lei" - Lei contra a homofobia - com a mesma finalidade. Pastores poderão ser presos, se esse projeto, de origem satânica, for aprovado. A Constituição garante o livre direito à crença e à religião, mas o Diabo quer silenciar a pregação contra o pecado, instituindo o crime de opinião, a exemplo do que fizeram os piores ditadores, como Stalin, Mao Tsé Tung, e outros. É a rebelião contra Deus que assume aspectos mais insidiosos. O FIM DA REBELIÃO CONTRA DEUS
1. A vitória de Cristo na cruz. A rebelião contra Deus tem dia e
hora marcados para terminar. Satanás é um inimigo vencido. Sua derrota foi prevista no Éden (Gn 3.15), cumprida na Cruz (Jo 19.30), e ratificada com a gloriosa ressurreição de Cristo (Hb 2.14; ler Cl 2.15; Ef 6.12). 2. A vitória da Igreja. A Igreja se opõe a toda rebelião contra Deus. Somos exortados pela Bíblia "a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos" (Jd v.3). Essa batalha, de caráter espiritual, exige a participação de todos os cristãos (Ef 6.12). A Igreja tem vitória garantida sobre os inimigos de Cristo. Ele disse: "Edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16.18). 3. A vitória final. A vitória do Senhor Jesus é certa e avassaladora. Deus intervirá definitivamente na História. A Bíblia nos mostra a vitória do Senhor de modo claríssimo e incontestável. "E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade que impiamente cometeram e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele" (Jd v.14,15; Rm 16.20; Ap 19.17-21; 20.10).