You are on page 1of 27
NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 7256 Segunda edi¢io 30.03.2005 Valida a partir de 29.04.2005 Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de satide (EAS) - Requisitos para projeto e execucdo das instalagdes Air conditioning for health care facilities - Requirements for design and installation Polavras-chave: Ar-condicionado. Ventilagao, Hospitais. Centros cinirgicos. Descriptors: Air conditioning. Ventilation. Hospitals. Surgical suites. ICS 91.140.30; 13.040 assoaacho ‘Numero de referencia ‘BRASILEIRA ABNT NBR 7256:2005 Teewicas 22 paginas ‘@ABNT 2005, ABNT NBR 7256:2005 SABNT 2005 ‘Todos 08 diratas reservados, A manos que especiicado de outro modo, nenhuma parte desta publicagSo pode ser mproduzida 94 por qualquer meio, letrOnico ou mecainico, incliindo fotoobpia e microfime, sem perrnissso par escrito pela ABNT. ‘Sede da ABNT ‘Av Traze de Maio, 13 28° andar £20003-00 - Rio de Janeiro = RU Tal: + 55:21 3974-2300 Fax + 85.21 2220-1762 ‘abatipabnt. org, be wri abnit.org. br Imeresso no Brasil (OABNT 2005 - Todos on dito reservados: ABNT NBR 7256:2005 Gritérios de projeto relatives 4 sadde, ac conforto © a seguranga, (ABT 2005 «Todos 0s citon reuervacon ii ABNT NBR 7256:2005 Prefacio A Associagio Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ¢ o Férum Nacional de ‘As Normas Brasileiras, cuja conteddo ¢ de responsablidade dos Comités Brasileifos (ABNT/CB), dos de Normalizago Selorial (ABNTIONS) ¢ das Comissdes de Estudo Especiais Tempordrias (ABNTICEET), so slaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas por representantes dos selores envolvidos, delas fazendo arte: produtores, consumidores @ neutros (universidades, laboratorias ¢ outros). A ASNT NBR 7256 foi elaborada no Comité Brasileiro de Refrigeragdo, Ar-Condicionads, Ventilagaio © Aquecimento (ABNT/CB-55), pola Comissdo de Estuda de Condicionamento de Ar e Ventilagao na Area da Saude (CE-55:002.01). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 06, de 30.06.2004. com o numera de Projeto NBR 7256. Esta segunda ediggo canceta @ substitul a sdigdo anterior (ABNT NBR 7256:1982), a qual foi tecnicamente revisada. Esta Norma contém os anexos Ae B, de cardler normativo. wv {@ABNT 2005 - Todos os reece reservados, ABNT NBR 7256:2005 Introdugao Esta Norma difere da edigao anterior desta Norma (ABNT NBR 7256:1982) nos seguintes pontos principas: Compatibiliza o titulo da Norma, as definigSes dos ambientes © os conceltos adolados com os das Resolupbes @ Regulamentos Técnicos da ANVISA. Estipula requisitos minimos de tratamento de ar de acordo com uma classificagao de risco ambiental. Adota uma classificagao dos filtras finos baseatta na eficiéneia fracionaria (contagem de particulas) ao inves do enitério colorimétrica da edigaio anterior, Estipula requisitos minimos para protegao contra incéndic relativos as instalagoes de tratamento de ar. Estipula provid@ncias a adotar em caso de obras ou reformas no Ambita do EAS. (ABN 2005 - Todos os dretos reservados NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 7256:2005 Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de satide (EAS) - Requisitos para projeto e execucao das instalagdes 1 Objetivo 1.1 Esta Norma estabolece os requisitos minimos para projeto e execugao de instalagdes de tratamento de ar ‘em estabelecimentos assistenciais de saude (EAS), 12 Esta Norma se aplica somente aos ambientes dos EAS listados na tabela A.1, com classificagao de risco nivel 1 ou superior, como definide em §.3. Os demais ambientes dos EAS, assim como os ambientes nao diretamente relacionados aos servigos assistencials, tals como sagudo de entrada, escritorios administrativos, Pesiolowdeeriengadiawen hearin lente ‘Norma, devendo ser regidos pela ABNT NBR 6401 ou outras ‘normas espec 4.3 Esta Norma n&o ter efeito retroativo. Aplica-se a instalagbes. em EAS novos ¢ a instalagies em areas ‘modificadas, madernizadas ou ampliadas de EAS existentes. 1.4 Nada nesta Norma deve ser interpretado como impedimento & adogo de novos procedimentos ou ‘equipamentos, desde que comprovado seu atendimento aos critérios e requisitos estipuladas nesta Norma. 2 Referéncias normativas ‘As normas relacionadas a seguir coniém disposigSes que, ao serem citadas neste texto, constituem prescriptes: ppara esta Norma. As edigies indicadas estavam em vigor ne momento desta publicar’o. Como tada norma est ‘sujeita a reviséo, recomenda-se Squeles que realizam acordos com base nesta que varifiquem a conveniéncia de te usesem a ecig es ram recerios Ses rottee Gades w soyui. A ABNT possi a Infonnerdo des rownes em ‘vigor em um dado momento, 'Resolugo RDC n® 50 de 21 de feversiro de 2002 da ANVISA Resolupdo RE n*8 de 16 de janeiro de 2003 da ANVISA Portaria interministerial n® 482 de 16 de abril de 1999 do Ministbrio da Sade em conjunto com o Ministério do Trabalho © Emprego Portaria n* 272 de 08 de abril de 1998 do Minisiério da Saide SVS/MS. Norma Regulamentadora NR 15 ~ Atividades e Operacies Insalubres, do Ministério do Trabalho & Emprega ABNT NBR 5410:2004 ~ Instalagdes eidtricas de baica tensio ABT NBR 6401:1980 ~ Instalapes.centrais de ar condicionado para conforto ~ Partimetros basicos de projeto: ABNT NBR 9442:1986 — Materials de. construgao - Determinapso do indice de propagagao superficial de chama pelo método do painel radiante ABNT NBR 10719:1989 — Apresentagao de relatérios técnico-cientificns ABNT NBR 13934:1995 - Instalagdes elétricas em restabelecimentos assistencisis de salde — Requisitos para ‘seguranga (SABNT 2008 - Todo oF Greta reservados 1 ABNT NBR 7256:2005 ABNT NBR 14518:2000 - Sistemas de ventilagdo para cozinhs profissionais ABNT NBR 14880:2002 — Saidas de emergéncia em edificios - Escadas de seguranca ~ Controle de fumaga por pressurizagso SMACNA - HAVG Duct Construction Standards, Metal and Flexible ~ 1995 ‘SMACNA - Fire, Smoke and Radiation Dampers Installation Guide for HVAC Systems - 2002 SMACNA - HAVG Systems — Test, Adjustment and Balancing - 2002 UL 555:1999 ~ Standard for Fire Dampers UL 555S:1999 — Standard for Smoke Dampers DIN 4102-6:1977 - Fire Behaviour of Materials and Building Components — Ventilation Ducts, Definitions, Requirements and Tests EN 779:2002 ~ Particulate air fers for general ventilation — Determination of the filtration performance USA MIL STD 282-1995 - Filler units, protective clothing, gas-mask components and related products: Performance-test methods NN 3.05 — Requisitos de Radioprotegfo « Seguranga para Servigos de Medicina Nuclear, de 19 de abril de 1996 da Comisséo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) 3 Definigges Para 05 efeitos desta Norma, aplicam-se a5 seguintes definigdes: 3:1 ar de exaustio: Ar retitado do ambiente por msios mecanicos « rejeitado ao exterior. ‘3.2 ar de retorno: Ar ratirado do ambiente por meios macanicos; pode ser recirculado ou rejeitado ao exterior. 3.3. ar insuflado: Ar suprido a. um ambiente por meios mecanicos. 3.4 ar recirculada: Parte do ar de retomo que volta 4 unidade de tratamento de ar para ser reprocessado, 3.5 rea compartimentada: Area de uma edificagdo separads horizontal © verticalmente do restante desta, alraves Ge paredes, portas, janelas & outros elementos passives corta-fago, apresentando um determinada tempo Tequendo dé resisténcia a0 fogo. 3.6 estabelecimentos assistenciais de saude (EAS): Qualquer edificagao destinada a presiago de assisténcia @ sadde © populagdo, em regime de intemagio ou ndo, qualquer que seja seu nivel de complexidade (Resolugao ROC n° 50). 3.7 filtro.absoluto: Fillro com eficiéncia igual ou superior a 85% para particulas de 0.3 um pelo teste DOP. 3.8 _ filtro HEPA (High Efficiency Particulate Air Filters): Fito absoluto A3. com eficiéncia igual ou superior 99:97% pelo teste DOP. 3.9 registro (damper) corta-fogo: Dispositivo instalado em sistema de distribuigso de ar projetado para fechar automaticamente em presenca de calor. de forma a interromper @ migrago do ar e restringir a passagem de ‘chama. Um registro corts-fogo @ corta-fumaga combina os requisites de ambas as fungbes. 2 ‘ABN 2005 - Todos os siratos reservados. ABNT NBR 7256:2005 3.10 registro (damper) corta-tumaga: Dispasitivo instalado em sistema de distribui¢ao de ar para controlar 0 ‘movimento da fumaga. Pode ser utlizado como registro corta-fogo quando sua localizagao atende a ambas as fungSes @ ebediece aos raquisitos de ambas as funcdes. 3.11, registro de fechamento estanque: Registro que, opsrando com pressao diterencial de 100 Pa, quando {00% aberia apreeerta,fechado, um vazamnanto inferior a 10 nrih por mi? ares Fonts nonin 3:12 rotas de fuga: Saidas e/ou caminhos devidamenie sinalizados e protegidos, a serem percorrides pelas pessoas para um rapide @ seguro abandono do local em emergéncias, 3.13 tratamento de ar: Processo que envolve uma ou mais das sequintes funcdes: insuflamento, exaustio, Fenovagao, movimentapdo, fitragem, resiriamento, desumidificacso, umidificagao ® aquecimento do ar. 3.14 vazao de er Volume de ar por unidade de tempo, sempre referido ao ar na condigao padrao, 4 Sonera oo el rime temperatura de 21°C © 0 kg/kg de umidade especifica e cuja densitade dot 4 Requisitos gerais 44 se ethane gi n= hahaa mtr Regulamento Técnico anexo a Resolugao RDC 42 stipe mn = Hein ern nmin pine — _condigbes termaigroméiricas; — gtau de pureza do ar, — fenovagao @ movimentagao do ar. 4.3. Embora estas instalagdes sejam. em principio, similares as utiizadas para fins de conforto, sua aplicarso a EAS apresenta caracteristicas © requisitos especificos detalhados nesta Norma. Devem obedecer em principio 4 ABNT NBR 6401, que rege as instatagdes de conforto, prevalecendo, no entanto, o estipuiado nesta Norma em caso de confirto ou divergencia, 44 Um dos objetivos essenciais das instalagSes ¢ garantir qualidade do ar adequada e, oe i coe Shick 6 cs ae eee een nee coe eee diversas areas. 45 0 tratamento de ar, no entanto, embora sendo um fator importante no controle de infecgoes, deve sor ‘considerado apenas um complemento as demais medias de controle de infecrSo hospitalar, estas no Ambilo da rotina operacional do EAS, 46 As instalages de tratamento de ar podem se tomar causa e@ fonte de contaminagao, se nao forem eorretamente projetadas, consiruidas, operadas e monitoradas, ou ainda se nao receberem os cuidados pocosearton de paca © marsongio 47 _ As instalagSes de tratamento de ar devem ser projetadas, construidas, operadas @ mantidas de forma @ minimizar 0 risco de incéndio. (@ABNT 2008 - Todos 08 cretion reservados 3 ABNT NBR 7256:2005 5.5.2 A vazdlo minima de ar exterior estipulada, quando insuficiente para manter © equilibria térmico do ambiente ou prover a taxa minima estipulada para a movimentacao de ar no ambiente, pode ser complementada [por ar recirculado, sujeito, no entanto as restricbes descritas em 5.5.2.1 6.5.2.3. $5.21 Todo o ar recirculado deve ser filtrado, junto com o ar exterior, com 0 grau de filtragem estipulada nesta Norma para o ambiente. 58.2.2 Somente pode ser utlizado para recirculagdo ar provenients do proprio ambiente, ou de ambientes de ‘mesmo nivel de risco, pertencentes 4 mesma zona funcional, provides de mesmo nivel de filtragem @ desde que admitide na entrada do condicionador, 5.5.2.3 Nao é permitide recircular ar contaminado por emanagdes de vapores nocivos, material radiaativo ou lbiologico, Nestes casos @ exigitta a exausido mecdnica de todo 0 ar insuflado, que deve ser rejeitado ao extericr. 55.3 As entradas © saidas de ar devem promover a movimentaglo do ar ambiente sempre no sentido da area menos contaminada para a rea mais contaminada do ambiente. 5.5.3.1 Dever ser evitados curtos-circuitos de ar entre insuflamento e retiraga mecdnica, para que todo © ar inguflade atinja e percorra toda a area ocupada antes de ear retirado do recinto. 5.5.4 Nas salas de cirurgia em particular, devem ser obedecidos os critérios de movimentagdo do ar descritos om 5.5.4.105.54.3. 55.41 —_O insuflamento do ar deve ser projetado de forma @ minimizar a turtuléncia do ar ambiente, 5542 © ar de retomo deve ser captado por grelhas situadas na periferia do recinto, A maior parte do ar ratirada (aproximadamente 70%) deve ser tomada por grelhas proximas ao piso e o restante por grethas no teto ‘ou proximas ao teto. Havendo um sistema separado de exausido, as grelhas de exaustae devem ser sempre as ‘situadas junto 20 piso. 5543 — Greihas de retomo © exaustio devem ser providas de tela de retencSo de fiapos, facilmente removiveis para limpeza, sem o auxilio de ferramentas. 8.5.5 As vaz0es minimas de ar exterior, de ar total © de exaustao esto estipuladas na tabela A.1 5.6 Pressurizacdo e fluxos de ar entre ambientes $6.1 © sisiema de tratamento de ar deve evitar fluxos de ar indesejaveis entre os ambientes, mantendo ‘gradientes de pressiio intema, dos ambientes mais limpos para os mais contaminados. $6.2 Um diferencial de pressao em relapao aos ambientes vizinhos ¢ obtido insuflando no ambiente vazio de ar maior ou menor que a retirada por meios mecanices, para pressao positiva ou negativa respectivament. 5.6.3 Osnivels de pressao relativa a seram mantidos esto estipulados na tabela A.1. 5.7 Niveis de ruido 3.7.1 Os sistemas de tratamento de ar deve ser projetados, construidas, operados e mantidos de forma que nao sejam ultrapassados nos ambientes. os niveis de ruido estipulados na tabela A 1, 5.7.2 Devem ser lomadas as devidas precauctes: para evitar a transmissdo de vibragdes produzidas pelos ‘equipamentos de tratamento de ar através da estrutura ou das instalagoes do exificio, \©ABNT 2005 - Todos. 08 arwtos reservados 5 ABNT NBR 7256:2005 5.8 Protegao contra incéndio {ogo e furnaga do sistema é assencial para seguranca da vida e para protego do patriménio. 582 Os sistemas de tratamento de ar devem ser projetados considerando as medidas de seguranga conira inciindio da edilicag8o, especialmente a compartimentagso de incindio (ou divisso em setores de incéndio, conforme capitulo 8 da Resolugio ROC n° 50). Para tanto, devem ser solicitadas plantas de arquitetura indicando claramente os limites das éreas compartimentadas € a5 rotas de fuga. 5.8.3 _Sisternas de tratamento de ar implementados em EAS, dotados de sistema ativo de controle de tumara ou de sistema de pressurizago de escadas de soguranga, devem ser projetados como um sistema Gnico, ‘considerando as interferéncias intrinsecas na movimentagdo do ar em operagda normal elou em emergéncia destes. Dever ser projetades conforme estabelecita nas Normas Brasileiras sobre 0 assunto, como a ABNT NBR 14880, para pressurizagdo de escadas de seguranca, ou conforme instrugdo técnica do Corpo de Bombeiros local. 5.84 Quando houver circulagdo forcada de ar em areas integrantes de rotas de fuga, esta deve ser projetada de ‘maneira a minimizar a passagem de fumaca e/ou gases toxicos para a rota de fuga em caso de sinistro, a fim de arantir condigoes seguras de evasdo. 58.5 Toda abertura e passagem de dutos & tubulagdes do sistema de tratamento de ar, em paredes, entrepisos #8 divisdes solicitadas @ resisténcia contra fogo e/ou fumaga deve ser protegida de forma a manter a integridade fisica da barreira em caso de inctndio, com © mesmo grau de protegae previsto para a barreira contra a passagem de fago, calor, fumaca e gases. 5.8.6 Cabe ao projetista dos sistemas de tratamento de ar compatibilizar as necessidades retalivas 4 protegao contra incéndio do sistema com @ sistema de deteegin, alarme © controle de ineéndia olabarade por engenheiro habilitado, 5.9 Instalagées elétricas AAs instalagoes elétricas de equipamentos associados operacdo e/ou controle de sistemas de tratamento de ar devem ser projetadas, ensaiadas ¢ mantidas em conlormidade com as ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 13534 (ver tabeta A.1) 6 Requisitos técnicos dos sistemas e componentes 64. Filtros do ar 6.1.1 A classificag’o dos fitros e as normas para a aferigo de sua eficiéncia adotadas nesta Norma esidic estipuladas na tabela 1 6.1.2. Somente devem ser utiizados filtros cuja eficiéncia tenha sido certificada pelo fabricante, canforme ensaic relacionado na tabela 1, ou outro ensaio equivalente, desde que previamente acordado entre ususirio e fornecedor. Os fitros absoluios devem ser fornecidos com certficado de ensaio individual de integridade. 6.1.3 Os fitros absolutos devem ter meio filtrante repelente & umidade, como definido na USA-MIL STD 262 insialagSo de filros A3 (HEPA), devem ser previstas as condigbes necessarias & realizaco do ensaio de vazamentos dos fitras no lugar, conforme 7.2.4 6.1.4 Os estdgios de filtragem devem ser dispostos. como segue — © primeiro estiigio deve ser instalado na entrada do condicionador, de forma a pré-fitrar todo 0 ar a ser tratado, exterior @ recirculado: 6 (GABNT 2005 - Todos os dritos reservados ABNT NBR 7256:2005 — _osegundo estigio deve ser insialado: no lado pressurizada do duto, a jusante de umidificadores, — otterceira estagio deve ser instalado no lado pressurizado do duto, o mais perto possivel do ambiente tratado, preferivelmente no proprio terminal de insuflamento, 61.5 Os fitros de ar proveniente de coifas de exausido @ cabines de biosseguranca para manipulagio de materiais altamente infecciosos ou radioativos, ou de ambientes para isolamento de pacientes com infecc3o ‘ransmissivel pelo ar, dever ser instalados no lado de aspiragSo do exaustor, de forma a minimizar 0 comprimenia ddo trecho coniaminado do duto, Devem ser adotados dispositives procedimentoss de seguranca para substituigo @ manuseio dos filtros. 61.6 A eficidncia nominal dos fitros deve ser mantida em todas as condicSes operacionais, em particular no que diz respeita & sua fixagSo correta nas moldures @ @ sua performance em presenca de alta umidade. ‘Temperatura préxima ao ponto de orvalho favorecs a formago de mato. a proliferagdo de fungos e o aumento da perda de carga nos fillros; a umidade relativa do ar nos fitros ndo deve portante exceder a estipulada pelo fabricante, geraimenta 90%, 6.1.7 Os segundo e terceiro estigios de filtragem devem ser monitorados individualmente: por mandmetro diferencial mendindo @ perda de carga do ar que passa polo filro.0 manémeiro deve ser insialada ermanentemente. ‘Tabola 1 — Classificagao e métodos de ensaio para filtros de ar 3 Gt FS Fe fr 80s Ef<90 FS 90s Ef<95 Fo 95sEt A 85 5 Ey £ 94.9 Se: a2 95 < Ea, < 99,06 AS (HEPA) 199,97 < Exe NOTAS, 1. Fitiros grossos e finas: = classiicados de acordo com @ EN 779:2002: = Eg— Eficséncia gravimétrica para pé sinttico padrlo Ashrae 62.1 Amrestance: - _ Ef—Eficiincia para particuias de 0.4 ym 2 Ftros absolutos: En - Efciéncia para particulas de 0,3 12m, de-acordo com a norma U.S.Military ‘Standard 262 (Teste DOP). (ASNT 2008 - Todos 08 dieios reservados 7 ABNT NBR 7256:2005 6.1.8 Uma placa deve ser afixada junto a cada estigio de fitragem, claramente anotada com as seguintes informaces: fabricante @ modelo, classe, eficiéncia de fitragem @ norma de erssaio, tipo de meio fitrante, wazBo de at e€ corespondente perda de carga inicial, e pressdo diferencial maxima admissivel. A data da dltima substituigao do filto deve ser anotada na mesma placa. 6.2 Condicionadores de ar 6.21 Gabinetes 6.2.1.1 Qs gabinetas devem ter parades internas lisas @ de facil impeza @ desinfocdo. Revastimentos fibrosos ‘exposes ao fluxa de ar endo protegidos par pelicula resistente e limpavel nBo so aceitaveis. Os condicionadares que servem a locais com nivel de risco 2 ¢ 3 devem ter painéis de dupla pared lipa “sandwich”, com o isolamanto térmico harmaticamente encerrado entre as duas paredes metalicas protegidas contra a corraso. 62.1.2 Paingis removiveis. visores e llumina¢ao interna devem ser provides para acesso tolal aos Componentes interas © sua observagao em aperagao. Os paingis removiveis devem ter vedacao que assegure a estanqueidade do gabinete. 62.1.3 As bandejas de recothimento dos condensados devem ser de ago inoxidivel @ instaladas com caimento e drenagem adequada, a jusante da serpentina, 6.21.4 A tubulagdo de escoamento de condensados nfo pade ser conectada diretamente ao sistema de esgoios; deve ser provida de selo hidrico com altura condizente com a pressia negailva desenvoivida pelo \entiladdor, ou de pelo menos 100 mm, de forma a impedir qualquer contaminagao pelo sistema de esgotos. 622 Ventiladores: 6221 Os ventiladores de insuftamento devern ser instalados entre 0 primeiro ¢ 0 segundo estigios de fitragem. ‘Accondensago de umidade no ventilador deve ser evitada. A carcaga do ventilador deve ter. preferivelimente, porta de inspego. e dreno permitindo a limpeza Devem-se evitar grandes variagdes das vazbes de insuflamenia e/ou exausto devidas 80 aumento da perda de carga da sistema com a saturando progressiva dos filros, 0 que pode inviabilizar a manutengo dos gradientes de presso entre os ambientes. Nestes casos. deve ser avaliade @ necessidade de um dispositive de controle da vazBe do ventilador afetado em fungi do graui de saturagdo dos fitras. 6225 Deve ser previsia comando para acionamento manual a disléncia que permita em caso de ‘emergéncia, desligar os ventiladares de insuflamento, retomo ® exaustdo, posicionada em local de facil acesso, 623 Resfriadores e aquecedores 62.31 As serpentinas de resfriamento ® aquecimento dever ser instaladas. a montante do segundo estagio de fitragem. Devem ser faciimente acessivels e removivels para limpeza. 6232 — © pmjelo das sempentinas de restriamento deve facilitar a limpeza © garantir um rapido e completo escoamento da agua condensada. ‘As molduras devem ser de matertal reststente corroso, ago inoxiddvel ou aluminia. 8 (@ABNT 2005. Tacos on drltas served, ABNT NBR 7256:2005 Nao devem ser ullizadas sempentinas com mais de 400 aletas por metro, Sendo necessérias. mais de seis Meiras ‘de profundidade, devem ser instaladas duas serpentinas em série, com espaca entre elas suficiente para permitir a limpeza Serpentinas de mais de 900 mm de altura devem ser evitadas, devendo ser instaladas serpentinas menores, superpastas, com bandeja de recolhimenta de condensados independents para cada uma. 62.3.3 Oarraste de goticulas no fluxo de ar, em quaisquer condicdes operacionais, ndo 6 admissivel, sendo recomendavel uma velocidade frontal do ar néo superior a 2,7 m/s. Caso necessario, eliminadares de gotas devem ser instalados a montante do segundo estagio de filtragem. Estes devem ser de material & prova de corrosdoe ser acessive's para limpeza, 6.3 Umidificadores 6.3.1 Os umidificadores devem ser instalades a montante do segundo estagio de filtragem. Devem ser de facil acesso para manuten¢ao 6 manitoramento. Somente materiais A prova da comosse devem ser ullizados. 6.3.2 _Umidificadores a agua de qualquer tipo somente podem ser instalados se comprovada © grau adequado de assepsia da agua, no sendo admissivel uma concentrago de mais de 1 000 UFC/L. Caso a agua seja tratada por meios quimicos, a n8o toxicidade da ar umidificado deve ser permanente comprovada, 63.3 _Umidificadores do tipo de bandeja aquecida no so admissiveis por permitir a permanéncia de agua moma estagnada, potencial caldo de cultura de microorganismas, quando a umidilica¢ao é desativada. 6.3.4 No caso de umidificadores a vapor, @ vapor ndo pode conter hidrazina ou cutras substincias anticoros&o nocivas & sade. 63.5 0 araste de goticulas de agua ou a condensacdo de umidade em partes do sistema a jusante do umiditicador nao é admissivel. Deve-se prover para tanto 0 seguinte: a) uma distribuigao homoganea do vapor; b) @spagamenta entre o dispositive de umidificagao e as partes do sistema a jusante suficiente para garantir a ‘completa mistura do vapor com. ar, de forma a resultar em umidade relativa do ar umidificado nao superior & '90%, @ evitar qualquer possibllidade de condensa¢ao; ¢) prassao suficientemente alta a montante da valvula de controle de vapor (preferivelmente superior a 1 bar manométrico) € drenagem suficiente da tubulagso de vapor; d)} fechamento automatico das valvulas de controle da umidificagéo quando o wentilador 6 deshgado; (6) instalacdo de eliminador de gotas em caso de pulverizagao direta de agua no ar. 6.4. Sistemas de recuperagao de calor Somente 580 admissiveis sistemas om que a transmisséo de particulas materiais ou de gases entre o fuxo de ar de exaustio € © ar nove 6 impossivel. ‘Trocadores de calor no ar insuflado devern ser instalados entre o primeiro e 0 segundo estégios de fitragem. ‘SABNT 2008 - Todos 08 dirstos rexervados 9 ABNT NBR 7256:2005 65 Salas de maquinas. 65.1 As salas de maquinas devem sor acessiveis para manutengao sem que seja necessario penetrar em ‘ambientes de nivel de risco 2 au 3. Sua localizagiio em piso tecnico separado @ recomendada. 652 As salas de maquinas devem ter acabamento liso @ lavavel, e ser pintadas de cor clara @ mantidas limpas, dio sendo admissivel seu uso come depésito ou outras finalidades, 6.5.3 Todos os componentes deve ser projetados @ instalados de forma a faciltar ao maximo 0 acesso para limpeza e manutengo, inclusive a substituigSe dos filtres 6.5.4 As salas de maquinas para equipamentos nda podem servir de plenum de mistura de ar exterior @ de Fetomo, que devem ser conduzidos por dutos até @ caixa de mistura do condicionador. 6.5.5 Salas de maquinas destinadas a abrigar unidades de tratamento de ar, em contato com rotas de fuga ou pogas, bem como quaisquer de suas aberturas, devern ser separadas destes por barreiras resistentes a fogo por no minimo 1 h, quando em edificagSes de até irs pavimentos, ou por no minimo 2 h quando em edificagses mais elevadas. 6.6 Tomadas @ descargas de ar 6.6.1. As tomadas de ar exterior devem ser providas de tetas de proteca de material resistente & corrosdo, com ‘aberturas no superiores a 13 mm. Devem ser projetadas de forma a evitar a aspiracao de contaminantes da piso Ccircundante © protegidas contra entrada de égua de chuva. 6.6.2 As tomadas de ar devem ser localizadas de forma a evitar » aspiragSo de descargas de exaustio de cozinhas, sanitirios, laboratérios, lavanderia, a proximidade de depésitos de lixo, centrais de gas combustivel, grupos geradores, centrais de vacuo, estacionamentos, bem como outros locais: onde haja possibilidade de ‘emanaeio de agentes infecciosos ou gases nocivos, estabelecendo uma disténcia minima de 8 rm destes lacais. ‘Devem ainda ser considerados a diregao dos ventos dominantes, a configuragdo do exfificio e 0 perfil dos fhixos de ar na vizinhanga das tomadas de ar. 66.3 Havendo possiblidade de entrada de materiais combustiveis, gases inflamaveis, fogo, fumaga ou gases tOxicos de instalagoes perigosas adjacentes para o interior da edificagao, as tomadas de ar exterior devem ser ‘ulpadas de regia colafonee cort-umapa, 6.64 Sempre que possivel, o ar de exaustio dave ser descarregado 2 m acima da telhado & com o jato na vertical, culdando que nao se constitua em risco ou ineomodo para of edificios vizinnos ou para proprio edificio. 6.7 Dutos de ar 6.7.1 Dutos de insuflamento, retorno@ ar exterior 6.7.1.1 Deve-se localizar 0 equipamento de tratamento de ar o mais proximo possivel dos locals condicionados, a fim de se evitarem langos trechos de dutos de insuflamento retorno. 67.1.2 Os dutos devem ser projetados e instalados de forma a minimizar 0 risco de inc8ndio e inibir a Prapagagae te foge e fumaca em caso de incandio, 67.1.3 Vos da estrutura, tals como entreforres ou pogos de alvenaria ou conereto, néo devem ser utiizados como dutos de insuflamento ou de retomo. Componentes como dutos flexivels ou espiralados, atenuadores de ruido @ registras (exceio os feceoen euren one aaoalh ce opie) aaa yaceea sar soseiios « kwts eo anes exsigo Ga filtragem em ambientes de classe de risco 2 ou 3. 10 ‘©ABNT 2006 - Todos 05 irenos reservadon. ABNT NBR 7256:2005 G.7.1.5 _ A jusante do segundo estégio de fitragem s4o vedadas ramificagées de dutos que possam permitir 0 transporte do ar entre os recintos em que a mistura de ar é inaceltavel. 6.7.1.8 _Ragistros. motorizados da fechamento estanque, fechades durante as paradas da sistema, devem ser Inclement co-tvee leaner Cantata de wr ara don cites, por keyed ‘vento, ou por diférengas de densidade ou de presséo, que possam contaminar o ar de ambientes de nivel de seo 3. Tals registros somente sdo necessérios se os dutos no forem provides de filtras A3 (HEPA) nos terminais. 6.7.1.7 —_Registros. manuais de fechamento estanque devem ser instalados imediatamente a montante do terceiro estigio de filtragem, aba parti b wetieayea ou subadhiho don toe som taco 8: coranay ambiente tratado, 6.7.2 Dutos de exaustio 67.2.1 —_Dutos de exaustdo, mesmo nos trechos em depressdo, nao podem atravessar ambientes ou forres de ambientes de nivel de risco 2 ou 3. 6.7.22 Os trechos contaminados destes dutas devem ser o mais curto possive. 67.23 Ar proveniente de areas de medicina nuclear e de salas allamente contaminadas no pode ser recirculado @ deve ser conduzido por sistema de exaustio saparado © descamegado diretamente no exterior, ‘come exigide nesta Norma @ 6m requlamentos de prolagdo radioligica. 6.7.2.4 — Registros aulomsticos de cantrepressdo devem ser instalados na descarga dos exaustores para impedir o refluxo do ar no duto quando da parada do exaustor. 67.3. Construcso 6.7.3.1 Os dutos devem ser de construgio metilica, de acorde com as recomendagoes do manual SMACNA. —HAVC Duct Construction Standards, Metal and Flexible, 6.7.3.2 _Maleriais de revestimento, para isolamento térmico, acdstico ou para vedagso devern apresentar Indice de propapeyto supertoil de chore Geese A de soordo com ABNT NEA B442, Materiais que produzam vapores toxicos em presenga de chama nao sao admissiveis, 67.3.3 Os dutos de_insuflamento, @ exaust para ambientes de nivel de risco 2 cu 3 devem ter aave do slagom A (C1 6) go marwal SMAGNA © HAVC Duct Construction Standards, Metal and Flexible. ‘Os dutos de exaustc de ar proveniente de colfas de exaustio © cabines de biossequranca para manipulagso de ‘materiais altamente infecciosos ou radioativos, ou de ambientes para isolamento de pacientes. com infeopao ‘twansmissivel pelo ar, devem ter classe de selagem SMACNA A (CL. 3). ‘6.7.34 Os dulos deve apresentar superficie intema isenta de rugosidade. Revestimentos.internos $6 $30 ‘admissiveis a montante do segundo estagio de fitragem, sendo vetado 0 uso de revestimento que Impossibilte ou [prejudique a limpeza ou libere particulas. 6.7.3.5 Dutos flexiveis devem sor utiizados apenas para conexdes a terminais, com comprimento maximo: do 2m. 6.7.3.8 As curvas, derivagdes e outras conextes devem ter desenho aerodinamico, a fim de minimizar a ipossibilidade de acumulagdo de particulas e evitar aspiragao de ar em dulos de insuflamento, devido a existéncia ide pressies negativas localizadas. [GABNT 2008 -Tostos as direitos reservados " ABNT NBR 7256:2005 6.7.3.7 A jusante do terceiro estagio de filtragem, os dutos devern ser construidos da material resisiente & carrosio, coma o aluminio ou 0 ago inoxidével, @ ter suas superticies internas acessiveis para limpeza 6.7.3.8 0 maximo cuidado deve ser tomado durante a montagem para manter limpa a superficie interna dos dutos; 08 dutos dever ser tabricados em ambiente limpo. cuidadosaments limpos internamente, tampados dos dois lados « levados ao local da montagem onde serio abertos de um lado e conectados ao trecho jé instalado, ¢ assim por diante. Deve-se assegurar que seja mantida a fimpeza interna dos dutos instalados. 6.7.4 Tampas de inspegio 6.7.4.1 Devem ser instaladas tampas de inspegdo junto a cada cotovelo, registro corta-fogo ou corta- detector de furaca, registro de regulagam @ serpentina inseridos nos dutos, @ no minimo a cada 15 m de duto rato. 6.7.4.2 As tampas devem ter dimenstes suficientes para manutencdo, ajuste ou rearme dos citados dispositivos ¢ ser providas de juntas de vedagao compativeis com a classe de estanqueidade do duto ©, se necessario, de isolamento térmico com barreira de vapor, de forma a garantir a continuidade do isolamento do duto. 67.4.3 Grethas removiveis de saida ow entrada de ar, de tamanho adequado, podem ser consitoradas tampas de inspecao, 6.7.4.4 As tampas devem ser visivelmante identificadas, através de marcagSes apropriadas, indicando a vorreta localizagao. dos dispositivos de acionamento e/ou protecac, 6.7.4.5 _Aberturas em paredes ou forros devem ser coordenadas com a instalagao das tampas de insperao, permitindo 0 acesso a estas 67.5 Atenuadores de ruido 6.7.5.1 Os atenuadores de ruido devem apresentar superticies em contato com o ar altamente resistentes & ‘abraso. O material actistico absorvente deve ser ravestido por pelicula plastica resistente e limpavel e protegida por chapa metilica perfurada ou tela metélica; a perda de alenuacdo, por banda de citava, dai decorrente deve ser levada em consideragao. 6.7.5.2 Na aspirago do ventilador. 08 atenuadores devem ser instalados a jusante do primeiro estagio de fitragem, e no lado do insuflamento, @ mantante do segundo estigio de filtragem. 6.7.6 Terminais de ar Os terminais devem ser de material resistente @ corrosso 6 facilmente desmontavels para limpeza, inciusive dos registros 6 dutos imediatamente atras, 6.7.7 Ragistros corta-togo e corta-fumaga 6.7.7.1 Registros corta-fogo @ corta-fumnaga (dampers) devem ser instalados: ‘@) nas interse¢des ou terminagdes entre dutos de ar e aberturas em paredes, entrepisos: au divisGes sollcttadas a Fesisténcia contra fogo e/ou fumaga; 'b) em todas as aberturas diretas ou dutadas entranda ou saindo de popos que enctausuram dutos de ar, que configurem quebra de compartimentagao vertical ou horizontal; 6) nas tomadas de ar exterior, quando verificadas as condigSes Indicadas em 6.6.3. 6.7.7.2 __ Registros corta-fogo @ corta-fumaga devem ser construidos.¢ quallficados em conformidade com as UL 555, UL 555S ou DIN 4102 - Part 6, ¢ instalados e mantidos de acordo com as recomendagdes SMACNA — Fire, Smoke and Radiation Dampers installation Guide for HVAC Systems. 2 {OABNT 2005 - Todos os drlios reservados ABNT NBR 7256:2005 6.7.7.3 Os dispositives de acionamento dos registras devem ser selecionados e dimensionados para permitir ‘© atendimenta aos procedimentos programadas na estratégla adotada para combate € protegaa contra incéndio, bem como para o funcionamento & sinalizapao adequades nas condicdes operacionais 3 que foram submetidas pelo sistema, era a eer Sa acne Fe eat meee tees Vt Sy etirce Se Henaceac ou Roan deve se dar somente por comando manual, néo sendo permitida sua reabertura automa 67.7.5 A falha dos dispositives de acionamento de registros corta-fogo e corlafumaca deve se dar na posi¢-#o de seguranga, ou seja, qualquer falha que possa ocorrer deve determinar o fechamento automatica do registra, 6.7.7.6 0 fechamento de registros corta-fogo © cortatumaca situados em dutos de insuflamento deve Provocar o destigamento simultineo do exaustor, a fim de evitar a admissdo de ar de ambientes. adjacentes. ‘Caso 0 ventilader de insuflamento atenda somente ao ambiente sinistrado, deve também ser desligado ‘simuttaneamente. 7 Colocagao em servico das instalagdes 7.4 Procedimento 7.44 Davem ser realizados 03 ensaios, ajustes @ balanceamento (TAB) dos sistemas de tratamento de ar ‘abjetos desta Norma, de acordo com as recomendagdes do manual da SMACNA — HAVC Systems - Test, ‘Adjustment and Balancing. Os servigos de TAB devom ser executados sob supervisio 9 responsabilidade de ‘entidade de reconhecida especializago, independente da instaladora dos sistemas @ sob supervisio da fiscalizayao do proprietaria, 7.1.2 © instalador deve forecer a0 responsdvel pela supervisdo do TAB a documentagao completa dos sisiemes, Inchindo o& cihérios de projet, o8 deseniigs executvos. des insiniogies © ex eapecitcories dot equipamentos e componentes principais, inclusive os certificados exigidos nesta Norma. 7.1.3 © responstvel pela supervise dos servigos de TAB deve examinar a documentagao e proceder a uma vistoria das instalagoes fisicas, a fim de se certificar de que 0 projet das instalagdes © os equipamentos e ‘componentes instalados esto em conformidade com o projeto @ com os requisites desta Norma, Casos de nao conformidade devem ser submetidos ’ avaliagSo do projetista e/au instalador e do proprietiria, acompanhados de recomendaco para sua correcso, 7.4.4 Os ensalos meciinicos @ elétricas @ os ajustes e balanceamento preliminares devem ser executados com ‘apenas 0 primeira estagio de filtragem insialado, TAS Antes de operar as instalagbes para deve-se proceder a uma limpeza e higienizaco final dos Chpecetes eaten eWULae Li eten Oe RPRR NN CAe serommonisre baaie a osmys StreRe estagios de fitragem. 74.8 Os ajustes e balanceamento finais devem ser executados com todos os filtros insialsdos ¢ os ambientes prontos, em condigSes normais de funcionamento e higienizados, com as portas fechadas, porém no ocupados, 7.2 Condi¢des operacionais dos sistemas de tratamento de ar Devem ser efetuados os procedimentos descritos em 7.2.12 7.2.4, 72.1 Medig&o, ajuste e balanceamento final das vazOes de ar exterior, de insuflamento, de retomo, de fence a cleat a pm ea ne ee ged jorma, @ABNT 2005 - Todos 98 ciretos reservados 13 ABNT NBR 7256:2005 72.2 Verificaro e ajuste dos gradientes de pressdo, e sua manutencdo independentemente do grau de saluragSo dos fitros. Para as salas de cirurgia, comprovago, se for 0 caso, que os gradientes de presstio so mantidos com a operago em regime de vazio de ar reduzida em 50% (ver tabela A.1 nota 3). 7.2.3 Verificagdo da correta operagao dos registros corta-fogo e corta-fumaga e demais dispositivos de prolecaa ‘contra ine&indic com interferéncia com os sistemas de tratamento de ar. 7.24 Ensaio dos fiiros HEPA no lugar, para comprovar a integridade @ a correta instalaches dos fitras, detectar Pequenos: furos @ outras fathas ou defeitos do meio filranle @ nos elementos de vedarao, vazamentos nos quadros de fixacSo e “by-pass” entre os mesmos. © ensaio deve constituir-se essencialmente da introducao, a ‘montante dos fitros, de um aerosol para desafiar a insialagao @ da varredura da superficie limpa dos fitros, ‘@fetuada com a sonda do instrument utilizado, Os procedimentos detaihades do ensaio deve ser previamente acordados entre usuario e fornecedor. 7.3. Operagio proviséria das instalagSes ‘A conclustio salisfatéria, a julzo da fiscalizagio, dos ensaios e verificacies estipulados em 7.2, liberard a ‘aceltagSo proviséria da instalagdo @ sua colocagsio em servico efetiva para ensaios e ajustes finais em condigies: normal Durante a operagso para ensalos deve ser realizado, além dos ajustes operacionais finais, 0 escrito em 73.10732. 7.3.1 Medigao das condicdes termaigrométricas de cada ambiente, 7.344 — Devem ser medidas simultaneamente as condigbes termoigrométricas do ar exterior vigentes por ocasifio de cada medi¢So das condigbes internas. 7.3.1.2 As técnicas de amostragem ¢ 08 instrumentos dé medipfo devem ser 08 estipulados na Resolugo RE n° 09 da Anvisa 7.3.2 Os.resultados da avaliagao devem ser submetidas @ fiscalizagao para aprovacao, 7.4 Relatorio de entrega das instalagées Um relatirio detathando os procedimentos adotados, com 0 registro dos resultados de todos os ensaios e mediges realizados, deve ser elaborado de acordo com a ABNT NBR 10719. 0 relatério deve certificar que as instalages foram projetadas ¢ executadas de acordo com as prescribes desta Norma ¢ deve ser aprovado pela supervisio dos servicos de TAB « pela fiscalizacio 7.5 Instrug6es de operagao e manutengao 7.5.1 Deve ser elaborado pola instaladora um manual de instrugdes de operagdo ¢ manutengSo dos sistemas: contends assanciaimente: a) ©Opta dos documentos de projete e dos desenhos de execugSo, certificados “como construido”, b) lista dos equipamentes camponentes instalados @ dos certifcados exigidos nesta Norma, com especificagies, indicago do fabricante, modelo e outros dados pertinentes; 6) instrugdes de instalagao e manutengao dos fabricantes dos equipamentos principals ) uma copia do relatério final de entrega das instalagdes; 19) tr be operacto e menuencto ors Wetemes, com recirnedecoee rferntes 0 tpo's 8 perescade das verficagdes e operagies necessairias. 7.5.2. Uma copia do manual deve ser mantida & dispasigao do responsavel pela manutenco dos sistemas. 14 ‘OABNT 2008 - Todos os dros reservados ABNT NBR 7256:2005 ‘@ABNT 2008 - Totos 05 dretos reservados ABNT NBR 7256:2005 CABNT 2005 - Tacos o8 arance reservados ABNT NBR 7256:2005 (GABNT 2005 - Todos 08 dren reservados: ABNT NBR 7256:2005 int Hl if : el { I il ¥ | ‘@ABNT 2005 - Todos as direitos reservados. NBR 7256:2005 ABNT xn SeWROUN FOP BHVSICN OFSGOGS! SPV, oes cuo> operas pee 8 wp chusseynn sod opuoeH OEada wy “oust ued eves cs Tea ep HF Soe wP HORN openers ‘ond 09 wos/1 # oprpau ‘opedinoe opu wad ‘seedo aed cnuaid mquee op asian ou ‘tyig Use cumpU Opi ap fain (6a) eeu Hanah 408 enim Sag (20) ‘ond ap ulz0d OBA (90) - aa (ARNT 20085 - Tasos on ABNT NBR 7256-2005 ‘@ABNT 2005 - Todos 28 siretos reservation. ABNT NBR 7256:2005, Anexo B (normative) Reformas em EAS B.1 Reformas internas B.1.1 Reparos, reformas, ampliagdes ou obras de qualquer porte em EAS liberam no ar poeira e fungas Aspergillus sp, @ outros microorganismos, particularmente nacivos para pacientes suscetiveis, como os lmunodeprimidos. € portanto necessério, apés devida andlise de risco, tomar medidas de engenharia, administrativas e/ou ocupacionais, em particular quando as obras forem realizadas em locais que possam afetar reas de nivel de risco 3. B.1.2. Obras que gerem grande quantidade de detritos, posira e fungos devem ser isoladas por barrelras herméticas impedindo qualquer infiltragSo de ar para as éreas vizinhas. Dutos de ar existentes dever ser retirados ou redirecionados para fora do local da abra. Trechos que devam permanecer devem ter todas as juntas € emendas seladas e as bocas de ar existentes hermeticamente tampadas @ seladas. 8.2 Obras externas na proximidade do EAS B.2.1 Obras de escavagio. demoligao e construgéo podem elevar a concentrago no ar ambiente de posira e de outros microorganismos em niveis muitas vezes superiores aos normals. E portanto essencial impedir a entrada deste ar contaminado no EAS. [B22 Devem ser tomadas para tanto medidas tais como: — cercar 0 canteiro de obra com tapumes eficientes e mothar a drea com freqGéncia para minimizar a disperso da posira: — selar hermeticamente a8 janelas para prevenir a infitragdo de poeira @ fungos, principalmente areas de: pacientes imunodeprimidos; = sempre que vidvel, desativar e vedar as tomadas de ar exterior vizinhas & obra, ou deslocé-ias para locais limpos afastados da obra; — verificar com maior freqéncia a saturag’o dos fitros substitui-los quando necessirio, para evitar a despressurizagao dos locais devida a redugiio de vazdo por entupimento dos filros. (@ABNT 2005 - Todos 04 craton reservados a ABNT NBR 7256:2005, Anexo B (normativo) Reformas em EAS B.1 Reformas internas B.1.1 Reparos, reformas, ampliagSes ou obras de qualquer porte em EAS liberam no ar poeira e fungos Aspergillus sp, @ outros microorganismos, particularmente nocivos para pacientes suscetiveis, como os imunodeprimidos. € portanto necessrio, apés devida andilise de risco, tomar medidas de engenharia, administrativas e/ou ocupacionais, em particular quando as obras forem realizadas em locais que possam afetar ‘reas de nivel de risco 3. B.1.2 Obras que gerem grande quantidade de detritos, posira © fungos devem ser isoladas por barreiras herméticas impedindo qualquer infitrag&o de ar para as areas vizinhas. Dutos de ar existentes devem ser retirados ou redinecionados para fora do local da abra. Trechos que devam permanecer devem ter todas as juntas emendas seladas 6 as bocas de ar existentes hermeticamente tampadas @ seladas. 8.2 Obras externas na proximidade do EAS B.2.1 Obras de escavagao, demoligao © consirugio podem elevar a concentragso no ar ambiente de poeira e de Aspergillus @ outros microorganismos em niveis muitas vezes superiores aos normals. E portanto essencial ‘impedir a entrada deste ar contaminado no EAS. 8.2.2 Devem ser tomadas para tanto medidas tais como: — cercar 0 canteite de obra cam tapumes eficientes e mothar a érea com freqGéncia para minimizar a dispersdio da posira: — selar hermeticamente as jansias para prevenir a infilragdo de posira @ fungos, principalmente éreas de pacientes imunodeprimidos, — sempre que vidvel, desativar © vedar as lomadas de ar exterior vizinhas: 4 obra, ou deslocé-las para locais limpos afastados da obra; — vetificar com maior freqléncia a saturagdo dos fitros substitui-los quando necessério, para evitar a despressurizagao dos locais devida & redugaio de vazdo por entupimento dos filros. (@ABNT 2008 - Todos 06 cates reservados 2 Bibliografia ASHRAE ~ American Society ee a rate Ne neern encom 2003 - Cap. 7— Health Care Facilities, Atlanta, 2003 CDC - Center for Diseases Control and Prevention, Healthcare Infection Control Practices Advisory Comittas (HICPAC), Guidelines for Environmemtal Infection Control in Health Care Facilities, Aanta, 2003 DIN 1946 — Ventilation and Air Conditioning - Part 4 — Ventilation in Hespitals (VD! Ventilation rules), Berlin; 1999 Frederick B.e Wiliams P. Infection Contrel during Hospital Renovation. 27° Annwal Educational Conference, Washington, DG. The Association for Professionals in Infection Control and Epidemiology , Inc. (APIC}; 2000 Mangram AJ, Horan TC, Pearson ML, Silver LC, Jarvis WR. Guideline for Prevention of Surgical Site Infection. American Journal of infection Control 1999; 27(2):97-132. ‘National Fire Protection Association - NFPA 90A ~ Standard for the Installation of Air Conditioning and Ventilating Systems, Quincy, 1996 \GABNT 2005 - Toxos os drlios reservados

You might also like