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*... Q LDR TERMISTOR | BOOP Oren Wih veer ma Cele OAT Cen es a Ue othe’ - LUZ RITMICA PARA CARRO + ARQUIVO TECNICO: Wega se Pa OS LUeSea SRR di a MR Be belt 22 tet LICAO-RELAMPAGO” SOBRE 0 FOTO-TRANSISTOR E MAIS: IMPROVISANDO EFETIVOS SENSORES DE LUZ E DE CALOR, CUETO mee aT : - ESCLARECIMENTOS DAS DUVIDAS DOS LEITORES/“ALU- [le Kaprom EDITORA anneal, Boks ra EMARK ELETRONICA Diretores Varlos Walter Malago! Jairo P. Marques Wison Malagol WAM dv Diretor Técnico ‘veda Marques Colaboradores ,0se A Sousa (Desento T Joao Pacheco (quadnnios; Publicidade KAPROM PROPAGANDA LTDA (011) 223-2037 Composicao KAPROM Fotolitos de Capa ELIN, Tel. 35.7515 Fotolito de Miolo FOTOTRACO LTDA Impressao editora Parma Ltda, Distribuicao Nacional c/ Exclusividade FERNANDO CHINAGLIA DISTR S/A Rua Teodoro a Slva, 907 Pr de Janesro (021) 268-9112 ABC DA ELETRONICA Kaprom Edilora, Distro Propa ganda Lida — Emar Eletronica Comercial Lida) - Rredagao /dm nsttacdo e Pubicxlade Cal Osoro. 157 CEP 01213. Sno Paulo-SP Fone (0111223. 2037 EDITORIAL Aptender no ¢ FACIL... Nem DIFICL... A assimilaco de novos concetio, a me: morizagdo, 0 racocino, thar conclusées, organiza as infomnacées recebidas, a nivel Famenie mental, so agbes auomatcas do animal/Homem’ A Natureza datou-nos de todos esses specials “sentidos” simplesmente porque eram procisos, necessérios & préria preservagdo e sotrevnéncia da espicie humana’ De novo almamos: aprender ro & DIFICIL, nem FACIL... € simplesmente, NA- TURAL! € “deuce fur" dediear uma alengéo spies diel, sem eslors cansatvos mas taraém sem descaso! ELETRONICA, como todo # qualquer out ramo ou sagmanto da eenhcemento humano, & de aprendizado iGo naturale biolonicamente “aulomsico” que, na verdad, $6 no entondo quem realmente no quer’ Com um embasamento trim (saber orc dom nat as elemeniares aparacoes matemacas... qualque" posso3. desde & mais tena ida de, pode comproandor es concoias basions da ELETRICIDADE , om sequida, da et Enuetano, nlalzmente, a0 longa de décadiaa,ciou-se uma “aura de hemetsmo e stieuldade, do “cosa apenas para alos entendidos", de matésia apenas acessivel a ‘quem dommnasse elavatae materateas e outcs conheomenios ae lisica tedniea' Esse fae 50 "endeusamento” da Exeréneca, nalwalnente "espaniou” muta gente que, preterde" o aprolundar-se no assuno, esbstOu. em jamgdes ctados, ‘iguras cabaisteas e cutras invencées" de quem, na veraade, NAO QUERIA QUE TODOS SOUBESSEM © QUE ELES SABIAN 1150 € “paranbsa", na! la hstdria da Humanidade, nl indmarosvegistos de eas las" ou "seas", que prevalecendo-se de dealnes elementares - que porem eram de se ‘conhecamento #6: lusi0 ~ "detavam o folavam” sobre 0 restate da popu acto, iaduswve Sobre o$ Ipaliicamente..| oderosos do locale da épocal Um exemple cssico 8 Sacer Soles do anugo F940, que a pani de wma ou outa “cosnha’” que Sabiam de Astronoms flementar (que Ires perra rover com razcavel preasdo um simples ecipse ou elaborar lima "tabela” do fases Lunar, o€8s cases..},"posavam” de magi0s 0 "sonler‘es dos {euses”, com © que mangavam @ cesmancavam até no prop Farad ecurrola’ Tiara, porisso,elevacistimo satus, encuana que oveslante do povdo, Meraiente, “paslava 6% preciovos conhecnnenios eerrentares ce ateonomia e ralemaica simples eam fenido, guardados e delenrioe cor "unas de dertes", © apenas repassadce amir 8" Cudadosamante escolhas no sentido de perpetuars“casta"™ cmos, nés de ABC, assundos teonsias conta essa estutua de DETER C CO: NHEGIMENTO PARA DETER © PODER Toda a peda estulura, cronograma e organo. arama do nosso modesto "Curso" To. elaborada ro semigo de "desmsicar, de provar ualquer um pode assenilar os coneetos bésicos de letténea (ne queremes "or Engenherrs", mas apenas possbiltara VOCE, overs estate de qualaver area. nls sional de qualquer ram, cena de casa, "cures0", agrcultor,varedor de tua, executsc 72 multnacionai e 05 “escam™ au", 0 ertencimentoelementar 7 aSsunt, Todas 0 gue acomparinam ABC deede sua primera "ula atestar comprovar essa “hlosoia” © a sua neqavel vaitdade! "Mega" que. um ana at, fda chamava Transistor do "essa resiténciazmnha pret, af, Poe sabe o que? 2 "Ve ‘az, como faz © aque of para elaberar a pare desse tantéstearentesimp.cs companert! FE csse meivel eonnesiena "yet" naturalmente, sem nenfunt esiorga Sorre=PuRano E-assm oABC... VOCE, Leios“Aluno” que s6 agora lomeucorhecimenta canes sa "Escola pode aereditar ras suas possibiiaes © ro seu proprio olen’ Se dda rogue correspondéncia tom os “colagas. de Curso", @comprove. Sao quase 40.000 "alu ros (e 5s0 Supando que ciga um “esconda” sous Exempiares™Auiae n:9 0 comp ine com ninguter..) que » podems almar - GOSTAM DA "ESCOLA" Cuem pce que encore te indique} outa escola, por a, ta nlensamente “gosta OeDITOR vedas a roprouucio Wlal ov patel de fxlos ates ou oI0s ave compen Ecco, sem a aulonaagao oxprossn dos Aus ¢Edsores, Os erqetos eet Cereus aqui descuios, destnar-se uricamente a0 aprernszado, ou 3 apie fessa vos Autores nas deteniores de Dueos e Potent ELETRONICA tonina lomado todo » cuca mi pro-vetic.2a6 5x8 a8suN!OS Yar vwsculadas, a Rewsta nao se tesponsabliza por dusts os. avsos avs eons ou prions aqurconies. Anvia ae ABL DALE IRONICA gssurnss uirat eo cero de uma “Flvista-Curso", mea ciats ue nom « lost netn 3 Ea, eh gS AMOKes Oe 4 52 a concessso de quaisquer por de “Diplomas”. "Cemthencos ov "Comproxantes Za que, por Lev apenas podem ser neces por Curse Heyarave’s ueonente EU ESTARE! NA PROXIMA ‘AULA (_mrormacoes _/ (pation _ / eeu TAMBEM Ce PAGINA f- ) 3+ 8S RESISTORES f / “DEPENDENTES” (teorta_/ ) 18-CARTAS y) 25 ~TRUQUES & DICAS 37-arquivo TECNICO 40 - TeRMO MONITOR: 47-LUZ RITMICA PARA CARRO EXISTEM, POREM, REBIGTORES FETTOS PARA SENTIREM, VARIES NA LUZ, NA IRA, NA TENA _Os Resistores | Dependentes. (SENSORES DE LUZ, CALOR, TENSAO, PRESSAO E OUTRAS MANIFESTACOES EXTERNAS DE ENERGIA). RESISTORES ESPECIAIS QUE, APARENTEMENTE, “NAO OBEDE- CEM" A LINEARIDADE IMPOSTA PELA RIGIDA LEI DE OHM! AS CA- RACTERISTICAS DE FUNCIONAMENTO E A UTILIZAGAO DE LDRs, TERMISTORES, VDRs, E OUTROS “RESISTORES” CUJO VALOR OHMICO MOMENTANEO “DEPENDE” DE FATORES EXTERNOS (E TAMBEM UMA EXPERIENCIA "MULTI-APLICAVEL” 1! “Aula” do Quando, na ABC, explicamos 0 funcionamento a fungio do mais fantasticamente SIMPLES (porém de aplicagio pra- ticamente IMPRESCINDIVEL, em todos 0s circuits...) componente, 0 RESISTOR, aproveitamos para “jogar em cima’ dos Leitores/“A- lunos”, basicamente toda a carga de snatemitica realmente necesséria aos célculos elementares de Ele- tro-Eletrénica...! Foi assim que, lo- 20 “de cara, a importantissima LEI CE OHM, no seu enunciado basico, e nas formulas simples que dela derivam, foi explicada, fican- do come principal axioma a rigoro- sa INTER DEPENDENCIA das tr8s grandezas elétricas (a CORREN- TE, a TENSAO e a RESISTEN- aA). ‘Aprendemos, entéo, que 0 mais simples dos “‘circuitos” (a pa- lavra “circuito” tem raiz comum com o termo “circulo”, significan- do algo “fechado”, cujo “fim re- toma ao sett comego", como parece Sbvio...) nao passa de uma FONTE de CORRENTE, manifestando nos seus terminais “uma determinada TENSAO, ¢ com os tais terminais interligados por uma RESISTEN- CIA, através da qual se desenvolve a Corrente, num valor diretamenie proporcional & Tensio e inversa- mente proporcional a Resisténcia (se jf “deslembraram”, vio I, re- Ieiam as formulas, que séo impor tantissimas, o “esqueleto™ matem4- tico de tudo © que Vocés aqui aprendem!). Para entender perfeitamente 0 comportamento” € a validade dos SISTORES = “DEPENDER- , objeto da presente “Aula”, vamos, entio a um pequeno “re cordatério”, observando em dia- grama as “coisas que acontecem” no citado circuito elementar... Logo em seguida, conecaremos a falar hos tais resistores especiais, que aparentemente conseguem “enga- nar” a irredutivel Lei de Ohm, através de “truques” realizados a partir dos proprios materiais do qual so feitos! ‘A. presente “‘Ligdo”, embora titulada de “Tedrica”” (para obede- cer a0 organograma normal de ABC...) tem, na verdade, imensas ¢ valiosas informagGes Préticas quase “nenhuma matemética”... Sio con- ceitos de grande importincia para a futura “vida eletronica” do “Alu- no”, colocados de forma genérica, porém bastante abrangente! Procu- rem, entéo, “pegar” bem tudo 0 que for aqui explicado... =FIG. 1 - Recordando: um Resistor comum, “fixo”, "R, submetido a.uma Tenséo “V™, proventente - por exemplo- de pilhus ou bateria SBM, € autorrticamente percor- do por uma Corrente “I”, cujo valor ou “"tamanho” (em Ampé- res) € rigidamente determinado pela Tensio “V" (em Woits) divi- ida pele Resistencia “R (em Ohms). Supendo entdo que a ba- teria B da figura mostra 9V em seus terminais, © sabendo que 0 Resistor R tem um valor chmico de 100, temos certera de que a Corente 1 tem 0 valor de 90mA (0,09), Se alguem af “duvida”, € 56 “fazer a conta”... Essa “cer” tera” basciae no ato, princi- palmente, do Revistor ter um va- for “imutsvel”, ou seja: ele € construido, como _ componente, para NAO SOFRER influéncias externas, mantendo seu valor cor. bastante’ rigidez ¢.precisao, sot quaisquer das circunstancias.pre- Vistveis ~ que tenha que “enfren- tar"! NA VERTADE, 0 valor Ghmico de R varia, sim, devido a fatores. como: a TENTERATU- RA, a PRESSAO (exercida sobre cle pelo mcio/fuido onde estcia, TEORIA 9- OS RESISTORES “DEPENDENTES' ou “forsada”, fisicamente, por um yetor_mecanico extemo), a LUMIDADE, RADIAGOES ELE- TROMAGNETICAS —_DIVER- SAS, etc. Acontece, porém (gra- gas aos cuidados com que 0 com- ponente € produzido...) que os li- mites dessas eventuais variagées de valor situam-se em miniisculos percentuais, com relacdo a0 valor rominal do componente! Atreve- mro-nos a dizer que - no caso do Resistor/Exenplo, de 100R = © méximo de variagio extema- mente “induzida”, deveré ficar em alguns centésimos de ohms, ou _- em situagdo/circunstncia muito radical, em tomo de um dé- cimo de ohm (ou seja: uma fragio de um por cento do total 6hmice do componente)! Variacées dessa ordem so - na prética - “‘des- preziveis”, incapazes de alterar perceptivelmente o funcionamento ou os parimetros de circuitos ou aplicagdes (mesmo porque os Préprios célculos de projetos sempre “embutem” uma razodvel “marge de seguranca””, determi- nando tolerncias tio largas quan- to possiveis, na fixagao de valo- Assim, salvo em apli- cages cientificas extremamente rigidas, podemcs considerar ine- xistentes essas “‘minusculfssimas” variagées externamente induzi- das. ‘A essa rfgida e confiével in- terdeendéncia —_(Tensio/Corren- te/Resisténcia), chemamos de ““LI- NEARIDADE”... Mestro conside- rando que podfamos simplesmente substituir 0 tal resistor fixo Ror um corronente “ajustével” (um trim-pot ou um potenciémetro - ve- a perrraneceria, pelo. menos para cada ajuste cado ao dito com- ponente! Para efeito de célculo, depois de ajustado (sem ninguém “fugando” no seu eixo ou knob...), um trim-pot ou um potencidmetro rndo passa de um... resistor fixo! FIG. 2 - Por enquanto, “queremos porque queremos”, que o valor do Resistor seja fixo © imutavel (e- AGORA VAMOS ESTUDAR ALGUNS “RESISTORS” CUJOS VALORES PODEM SE ALTERAR, OE MANEIRA PREVISIVEL... ventualmente submetido a va- riagées to pequenas, que pode- mos “fingir” — inexistentes. Acontece que EXISTE a possibi- lidade industrial (e ela 6 efetiva- mente “aproveitada”...) de se fa- zer Resistores especiais, cujos va- lores variem largamente, de forma “automética”, quando submetides justamente a0s fatores externos jé mencionados _ (RADIACOES ELETROMAGNETICAS, | CA- LCR, PRESSAO, etc)!’ Séo os chamados RESISTORES “DE- PENDENTES”, que no universo dos componentes ¢ aplicagées, mostram enorme utilidade, justa- mente no sensoreamento, na “quantificagao” ou medic&o dos tais “fatcres externos! Na pre- sente “‘Ligéo”, estudaremos gene- ricamente varios desses RESIS- TCRES “DEPENDENTES”. Observem, na figura, que 0 pré- € diferente daguele adotado para o Resistor comum, “imutével”... Uma “‘setinha” in- clinada, trespassando 0 retangulo corvencional, indica justamente a “variabilidade” do valor Shmico, enquanto que um cfrculo abran- gendo 0 conjunto, denota a even- tual presenca de’ um encapsula- mento especial... Verifiquem entio que, “matematicamente”, no temos mais como prever 0 va- lor da Corrente I a partir do pré- vio conhecimento da Tensio Ve da Resisténcia R! Esses dados +0 insuficientes, exatamente porque © préprio valor Shmico de R, no caso, DEPENDE de fator exter- no! Entendam: a Lei de Ohm esté 16, mas nfo mais “sozinha”” (ja que - por exemplo - enquanto Vocé estiver fazendo 0 calculo de raror EXTERNO — DEPENDE DE FATOR EXTERNO tose = DEPENDE OE FATOR EXTERNO Fig. 2 I = VR, o proprio valor de R poderé estar mudando, influen- ciado pelo tal “fator externo”). Ao contrério do que pode pa- recer a uma primeira andlise, essa variagdo de valor externamente in- duzida, nio 6 uma “deficiéncia” - muito " pelo contrério! Podemos considerd-la, sim, como uma inte- ressante “habilidade”! Essa habili dade permite 20 tal Resistor “De- pendente” agir como sensor, do- tando um circuito eletrénico de cer- ta inteligéncia...! Isso mesmo! In- cluindo um “Resistor Dependen- te”, um médulo eletrénico poderé “ver”, “sentir a temperatura”, “ouvir” € até apresentar 0 sentido do “‘tato”"! Deixa, assim, de ser al- g0 imune € xenéfobo, e passa a in- teragir, a “‘comunicar-se” com 0 ambiente e com o Mundo, receben- do dele informagées que podem ser processadas, medidas, analisadas ‘A variago da Resisténcia, extemamente induzida, pode co- mandar variag6es de Corrente ¢ de Tensio, internas ao circuito... Tais variagées, ou usadas diretamente, ou utilizadas apés amplificagao, tém imimeras aplicagées extrema- mente titeis! Séo, na verdade, muitos os “fatores externos” que podem ser usados para causar variagées. pro- porcionais no valor éhmico de um componente especialmente cons- truido... Entretanto, salvo a nivel puramente laboratorial ou de pes- quisa cientffica avancada, os Resis- tores Dependentes mais comuns, no dia-a-dia da Eletronica pritica, po- dem ser agrupados sob as seguintes classificagses: ‘TEORIA 9 - OS RESISTORES “DEPENDENTI inglesa correspondente...). TEMPERATURA. = VDR - (ou VARISTOR) - inglés). -LDR - Nome dado aos RESIS- TORES DEPENDENTES DA LUZ (as iniciais so da expresso ~ TERMISTOR - Sao os RESIS- TORES DEPENDENTES DA. sao 0s RESISTORES DEPEN- DENTES DA TENSAO (“VDR” sdo as iniciais dessas palavras, em ‘caminho” € industrialmente ela- borado na forma de uma pista de sulfito de cfédmio, cuja exata composigéo quimica, largura e comprimento, determinam as ca- racterfsticas do componente. Essa pista repousa sobre uma base iso- lante (plistico, fibra, vidro, cerd- mica, ete.) € recebe terminais metélicos, extemamente acessf- veis, nos seus extremos (para que © componente possa ser ligado aos circuitos e aplicagées). Para lay outs ou encapsulamentos, porém de uso especifico, © que io. vem ao caso agora... Obser- vem também, na figura, o SIM- BOLO utilizado para representar © componente nos diagramas de circuitos, Uma “coisa” que € im- portante notar, desde jé: 0 LDR € um componente NAO POLARI- ZADO (como um resistor co- mum...), Ow seja, seu comporta- mento elétrico nfo depende de “qual terminal esté ligado a0 po- = Além desses, no uso pritico mo- demo, temos também alguns RE- SISTORES DEPENDENTES DA que a delicada pista fique prote- gida, uma campénula, ampéla, cobertura ou janela, de vidro, acrilico transparente, ou verniz, veda 0 componente (permitindo a ppassagem da LUZ, mas impedin- do a entrada de umidade ou ou- tros fatores que possam danificar pista ou “‘influenciar” 0 com- portamento do componente). A fi- gura_mostra alguns dos modelos ‘ou formatos mais comuns de LDR, fixando-se nos componen- tes de uso geral... Existem outros sitivo ou 20 negativo”, j6 que ndo existem jungées semicondutoras “16 dentro”. FIG. 4-A - Basicamente, a reagdo do LDR, enuanto resistor depen- dente da LUZ, € a seguinte: quando na escuridio, seu valor Shmico é bastante elevado (pode, em alguns modelos, atingir a mar. cca de varias Megohms): jé sob luz forte, sua Resisténcia cai para va- lores bem mais baixos (chegando até poucas dezenas de Ohms, em alguns. modelos). Observem, no exemplo “dinimico”, que 0 hi- potético LDR colocado como tini- ea “carga” circuital para a bateria B (Tensfo de 6V), no “claro” apresenta_uma Resisténcia de apenas 100R (0 que determinaria uma Corrente de 6OmA, no circui- tofexemplo), enquanto’ que, sob completa escurido, mostra um valor de IM (reduzifido a Corren- te circulante a meros 6uA...). No- tem que um bom deteminador da SENSIBILIDADE de um LDR si- tua-se na propria relagdo entre seu maior valor Ohmico (que ocorre na escuridio) ¢ o seu menor valor Shmico (que se dé sob luz forte)! - FIG. 3 Entre 0s diversos “Resis- ores Dependentes”, certamente um dos mais utilizados € 0 LDR (Light Dependent Resistor). En- quanto, nos resistores comuns, 0 “percurso resistive” € feito de carbono, ou de fios metélicos em ligas apropriadas, num LDR esse Fig. 3 Pista © componente/exemplo da fig. Longa 4A apresenta uma relacéo bas MAIS: tante elevada, na casa de SENSIVEL 10.000” (1.000.000/100) © po- de, entio, ser considerado de grande sensibilidade! Assim, na determinacdo da tal SENSIBILI- DADE, nao ¢ importante a exata grandeza (numérica) do valor re- Pista sistivo na escuridéo e sob luz, cURTA mas sim a relagdo entre esses dois MENOS valores... Um LDR que “no escu- SENSIVEL ro” mostre 1K, e “no claro” apresente ORI (um décimo de ohms), teré também uma “re- lacao” de **10.000”, tio boa, por- tanto, quanto a do exemplo ante- Fig. 4 TEORIA 9- OS RESISTORES “DEPENDENTES” rior! J4 a sua adequacéo a uma aplicacao circuital pritica exigirs, certamente, diferentes valores dos ‘outros componentes envolvidos, de modo a adequar as Correntes ¢ Tensdes envolvidas, mas isso & uma outra hist6ria, - FIG. 4-8 - Uma forma puramente | ‘visual”” de avaliar a SENSIBI- LIDADE de um LDR € obser- var-se a sua pista foto-condutora (ela sempre € visivel, uma vez que sua protegio tem que ser ransparente para a devida “en | trada” da LUZ...). Quanto. mais longa for a tal pista, mais sensivel sera o LDR (ou seja: maior a re lacdo entre seus valores Shmicos “no escuro” e “no claro”... J4.a “quantidade”” de ohms “que 0 componente apresentaré sob luz ou na escuridio pode, a grosso modo, ser avaliada pela espessura ou “grossura” da pista: pistas mais largas geralmente denotam | valores Ghmicos médios mais bai- xos: pistas bem estreitas indicam | valores Ghmicos_intrinsecamente | mis elevados....Notem que tnis | | parametragens, um tanto “empiti- cas” esto sendo informadas a Vocés, Leitores/“Alunos”, por- gue, infelizmente, sio raros 0s dados técnicos, Tabelas de fabri- | cantes, Data Books ou Manuais | de Parimetros e Caracteristicas, dispontveis ao grande puiblico! Nem mesmo os Lojistas ou Bal- conistas costumam dispor de da- dos sobre os componentes & ven | da, além do que muitos dos LDRs normalmente comercializados so “sobras” de lotes _industriais (quantidades de pegas produzidas, sob encomenda, de fibrica para fbrica, € cujos eventuais exces- S08 S40, posteriormente, Jancados para venda no vazejo...), Sem ne- hum cédigo inscrito no compo- aente (ou com cédigos absoluta- mente “‘indecifrave temos que” aprender a tirar intuindo informagées a partir des- sas andlises no muito cientifieas, sas ainda vilidas, na pritica, IG. 5 - Assim como um LDR “reage”” a LUZ, alterando “auto- maticamente” seu valor éhmico em fungdo da intensidade da dita TERMISTOR cuja, um TERMISTOR faz coisa Parecida, porém estimulado pelo CALOR! A figura mostra, da es~ querda para a direita, uma das aparéncias mais comuns nos - TERMISTORES comerciais (e- xistem outros formatos e modelos, ndo se espantem se os encontra- rem por af...) e, em seguida, DOIS simbolos para o componen- te, um titulado como “NTC” e outro como “PTC”... Explicamos: os LDRs tém uma relacio LUZ/Resisténcia sempre inversa, ou seja: mais LUZ. = menos Re- sisténcia.,. Ja os TERMISTORES podem ser industrialmente produ- zidos com relages inversas ot diretas! Um NTC (Negative ‘Temperature Coefficient) tem seu valor Shmico diminuido, confor- me a Temperatura aumenta, Um PTC — (Positive Temperature Coefficient) tem sua Resisténcia aumentada, conforme _ também aumenta a Temperatura. Os do ti- po NTC (“‘curva” de Resisténcia inversamente proporcional Temperatura) sio mais comuns, mas € bom saber que também “e- nrc: @aua- © eama ere @oana-@ acta Fig. 6 xistem” os PTC, jé que podem Surgir emt circuitos ou esquemas especificos. FIG. 6 - Analisando 0 comporta- mento dos TERMISTORES, de forma “dindmica"’ (feito fizemos com 0 LDR...), observem os dois exemplos “radicais” mostrados na igura, Um do tipo NTC, se colo- cado sob Temperatura bem baixa, mostrar valor Ohmico elevado: se submetido a altas temperaturas, mostrari uma Resisténcia bem menor. Com um do tipo PFC, as coisas ocorem no sentido inver~ S0, ou seja: sua Resistencia mos- tra-se baixa sob baixas Tempera- turas, e alta sob altas Temperatu- ras, Notem, ainda os efeitos que tais “posicionamentos” altos, ou baixos, em termos de valor shmi co, determinam sobre as Correr tes que atravessam os componet tes, “empurradas” pela Tensio de uma fonte de energia qualquer (Pilhas, Bateria, ete.). Assim co- mo ocorre com os LDRs, também os TERMISTORES nao sao pola- rizados, ou seja: sua “reagdo Oh- ute + @eama - eres @aua ~ ©aana ‘TEORIA 9 - OS RESISTORES "DEPENDENTES” mica” & Temperatura independe de qual dos seus terminais esté li- gado a0 positive ou ao negative da Tensao que os alimenta ¢ ~ lo- 20 - independe também do sentido em que so percorridos por Cor- rente! CONSIDERAGOES IMPORTANTES: Embora nos exemplos “dina micos"” insinuados nas figuras 4-A € 6 tenhamos apresentados apenas situagées “‘radicais” (uz-escuridéo ou fogo-gelo...), € importante ter presente que a reagic dhmica do LDR ou do TERMISTOR é, dentro de cena faixa, proporcional, ou se- Ja: ao longo de todas as condicdes de iluminagdo existentes entre LUZ TOTAL e ESCURIDAO TOTAL (para_um LDR), ou entre um “BAITA CALOR” ¢ um FRIO “CONGELANTE” (para um TERMISTOR), as_intermediéries intensidades de LUZ ou de TEM- PERATURA determinardo valores Shmicos momentaneamente propor- cionais, sempre vinculados ao nivel de energia luminosa ou térmica que tinge 0 Resistor Dependente na- quele instante! Em outras palavras dentro da sua “instabilidade éhmi- ca”, suas “curvas” de comporta- mento séo suficientemente LI- NEARES! E justamente gragas a tal LI- NEARIDADE que | LDRs TERMISTORES podem ser confor- tavelmente aplicados em intimeras funcées de medicao (da LUZ ou do CALOR) ou mesmo em utilizacées importantes de controle, estabili- Zacdo, protesdo, etc. Por exemplo: se precisarmos manter a intensidade de iluminacao num local, to cons- tante quanto possfvel, um LDR po- de ser colocado a “ver” a tal luz e, através de um circuito eletrénico simples, reduzir a polarizacéo de um TRIAC (ver “Aula” anterior...) que controla a lampada que ilumina © local, sempre que o nivel “tentar subir” além do programado! Quan- do, por outro lado (devido a qual- quer circunsténcia) 0 nivel de lu- minosidade “tentar cair”,'a ago do LDR serd no sentido de aumentar a polarizagio do TRIAC, compen- sando a energia realmente aplicada 2 lampada controlada! Enfim: tere~ mos um verdadeiro “‘estabilizador Tuminoso”... Um exemplo com TERMISTOR: se um Resistor De- pendente da Temperatura for usado como um dos componentes de pola~ rizagdo de base de um Transistor de poténcia, e o tal TERMISTOR for termicamente acoplado ao dito transfstor (0 primeiro_literalmente encostado a0 corpo do segundo), assim que - por qualquer fenémeno ou circunstincia que agora no vem a0 caso - ocorrer um excesso de Corrente sobre o dito transistor, sua ‘Temperatura aumentaré, alterando ‘© valor dhmico do TERMISTOR, com 0 que 0 dito cujo alterard (re- duziré) a polarizagio de base do Transistor, “‘trazendo” sua Corren- te de coletor novamente a nfveis seguros, incapazes de gerar 0 so- breaquecimento que causou o feed ‘back! Temos, entéo, um estégio de poténcia com uma polarizagéo au- tomética termicamente compensa da! As citadas possibilidades (so usadas, na pritica...) constituem meros exemplos, j4 que séo - como dissemos - mmitas as aplicagées ou arranjos onde os Resistores Depen- dentes mostram-se extremamente titeis... - FIG. 7 - Como classificar ou co- dificar os TERMI{STORES...? ‘Normalmente, os valores Ghmicos inscritos pelo fabricante no corpo do componente referem-se a Re- sisténcia numa determinada Tem- peratura ambiente considerada “média” (tipicamente 25°C). Também o tipo de “curva” (NTC ou PTC) também é indicada... En- tretanto, informacées mais com- pletas sobre os extremos Shmicos £ sob qual faixa real de tempera- tura 0 componente pode, segura- mente, ser usado, sio dificeis de se obter... De qualquer maneira, € bom levar em conta as seguintes informagées “empfricas” (vélidas contudo, no dia-a-dia, = TERMISTORES comuns, encon- trados nas lojas, destinam-se a utilizago sob temperaturas no muito “‘radicais"” (geralmente na faixa “ambiente”, ou, no maximo, ry i Fig. 7 entre 0° € 100°C. - Existem, naturalmente, compo- nentes com especificagées indus- triais, feitos para trabalharem sob centenas de graus. Estes, porém, so nitidamente robustos, encap- sulados em metal ou cerémica, ¢ normalmente maiores do que seus companheiros para “‘uso geral”’. - TERMISTORES séo, normalmen- te, sensores relativamente lentos , ui seja: 0 valor Ghmico relativo a cada ‘Temperatura externa “leva algum tempo” para se estabilizar, devido principalmente as préprias, inércias térmicas e A condutibili- dade térmica do encapsulamento do componente. além de outros fatores ligados & prépria insta- ago do sensor, essas coisas = De uma forma geral, quanto me- nor, fisicamente, for 0 TERMIS- TOR, mais rapidamente “rea- girf’”, em termos de variagio re- sistiva, as alteragdes da Tempera tura a qual estiver submetido. Podemos, na pritica, “enga- nar” LDRs e TERMISTORES, re- duzindo suas sensibilidades ou até alterando a sua faixa operacional prética, simplesmente colocando “blindagens” (respectivamente Sti- cas e térmicas) entre os ditos senso- res e as fontes de energia (luz ou calor) que devam ser monitoradas, medidas ou “sentidas”! Esses aspectos envolvem con- ceitos praticos muito particulares e especificos, porém vamos a alguns exemplos: um TERMISTOR opera- cional até 100° pode ser utilizado na monitoraco da Temperatura de um fomo que opere em tomo de 1.000%, simplesmente colocando o sensor suficientemente longe do tal fomo, de modo a captar uma mani- festacdo “jd atenuada”” da tempera- tura real do dito forno (porém pro- ou retardo no siste- ma, mas ainda assim serd funcional, TEORIA 9 - OS RESISTORES “DEPENDENTES” TT __ ees para muitas aplicagées! Outro caso: um LDR muito sensfvel, que ficaria “cego” sob uma iluminacéo prove- niente de uma lampada de 1KW (mil watts), pode, simplesmente, “usar Geulos escuros” na monito- aco de tal iluminagdo! Isso mes- mo: ume pelicula transhicida pode ser interposta, de modo a reduzir (sempre proporcionalmente) a luz ue efetivamente atinge o sensor a niveis que “ele” possa “suportar” € “entender"...! “Trugues” como os exempl ficados, devem sempre ser levados em conta, em muitas aplicacées... -FIG. 8 - O VARISTOR ou VDR... © conceito de “influéncia extema”, nesse Resistor Depen- dente, € um pouco diferente da- quele envolvido no LDR ou no TERMISTOR, uma vez que o tal “fator externo” pode ser conside- rado “no tio externo, assim...”. Pra comecar, a figura ‘mostra (a penas algumas...) ““aparéncias” mais comuns, adotadas pelos fa- ‘0S VDRs PODEM SER UTILIZAD0S COMO ESTABILIZADORES E PROTETORES, EM MUITOS, ‘CIRCUTTOS. bricantes, para _o componente.. Os “modelos” tubular ¢ ent disco soos mais comuns, nas lojas, Porém outros formatos existem... Os sfmbolos, dependendo da norma adotada, também podem variar. Em ABC usamos a repre- sentagio genérica para os “Resis- tores Dependentes”, com a ins- crigio “VDR" (iniciais da ex- pressio “Resistor Dependente da Tenséo”, em inglés...). Agora, voltando a0 assunto puramente técnico, a intrinseca diferenca en- tre 0 VDR e - por exemplo - 0 LDR e 0 TERMISTOR & que 0 tal “‘fator externo” capaz de alte~ rar seu valor 6hmico € UMA DA: PROPRIAS GRANDEZAS ELE- TRICAS bésicas: a TENSAO! Is- so mesmo! Enquanto que um re~ sistor comum, fixo, nao sofre alte rages no seu valor dhmico, qual quer (teoricamente) que seja a Tenso & qual esteja submetido, um VARISTOR (constitufdo de Gxido de zinco ou de alguns tita- natos especificos), sofre. no seu valor Ghmico, um ineremento proporcional A Tensio! Sua Re- sisténcia,_entio, | ELEVA-SE, quando 2 Tensio sobe! FIG. 9 - Gracas a essa especial habilidade de controlar automati- camente suntos intemos”, € também porque um VDR apresen- ta reagao bem mais répida do que a mostrada pelos “outros” Resis- ores Dependentes (LDR, TERMISTOR...), 0 componente € muito utilizado em aplicagées de rotecio a outros componentes ou a blocos circuitas... Sempre que exista « possibilidade de sobre~ TensGes_momentineas, danosas a um bloco ou componente, um VDR pode ser aplicado, no senti- do de, rapidamente (pelo brusco aumento da sua Resisténcia, em funco do também momentaneo crescimento da Tensio...), fazer com que as Correntes no tal ramo circuital mantenham-se “nos ¢i- xos”... Os dois diagramas da fi gura ilustram esse proceso au- tomatico: no primeiro caso, temos um circuito simples, submetido a uma Tensio ““X”, aplicada ao VDR que apresenta uma Re- téncia “Y”. De acordo com a “velha Lei de Ohm”, a Corrente circulante “W" seré igual a “X/Y”... Se (conforme ilustra o segundo diagrama...) momenta: neamente triplicarmos a Tensio de alimentagao (que fica, entéo, em ““3X”...), quase que instanta neamente © VDR assume um va- lor resistivo de “3”, com 0 que Corrente se mantém no valor W" (jg que “3X/3Y" tanto faz qaanto tanto fez, com relacdo a en” ‘OS VALORES, A DISSIPACAO... Tecnicamente, enquanto de- pendentes dos célculos bisicos, LDRs, TERMISTORES, VDRs, etc, devem sempre ser “interpreta- dos” como... RESISTORES (ainda que seus valores “andem”’, para cima ou para baixo, devido a “fato- es externos”). Assim, para efeitos “momentaneos, todas as férmulas mateméticas jf mostradas na 1? “Aula” do ABC continuam valen- do., Como sio componentes niti- damente “especiais”, nfo 80 pro- duzidos, industrialmente, _ numa gama de valores nominais to am- pla quanto a adotada para os resis- tores comuns... Assim, na verdade, 0 aplicarmos um “Resistor De- pendente”, de qualquer tipo, num rojeta de circuito, temos que con- icionar (adequar, em termos_de valores, grandezas, etc.) O CIR- CUITO AO COMPONENTE e nao 20 contririo! Quando se trata de - por exemplo - um resistor comum. Se 08 célculos nos apontam a ne- cessidade de um componente com , ‘TEORIA 9 - OS RESISTORES “DEPENDENTE: “227R”, podemos, “sem medo”, aplicar um resistor comercial de “220R” (facilmente encontrével dentro da enorme lista de valores comercialmente disponiveis). 54 - num outro exemplo - se uma apl cago com TERMISTOR nos “pe- de”, matematicamente, um compo- nente com “7K5”, € bem provével que mio ocorra a disponibilidade comercial de tal valor (nem de va- lores suficientemente préximos...). © que fazer, entio...? Simplesmen- te re-dimensionamos a parte do cir- cuito (outros resistores, fixos e/ou ajustaveis, ““ganhos” de componen- tes amplificadores eventualmente usados, etc.) onde o dito TERMIS- TOR deva ser aplicado, de modo a “‘matematicamente”, permitir 0 uso de um “Resistor Dependente” com valor nominal de “SK” ou de “10K” (valores estes que podem ser encontrados, nas séries comer- ciais de TERMISTORES...). Nao esquecer também que (assim como ocorre com os resisto- res comuns...) 0s “Resistors De- pendentes” também —apresentam pardmetros méximos de DISSI- PACAO. Esta é obtida pela férmu- Ia “wradicional”, multiplicando-se a Tensao (em volts) nos seus termi- ais, pela Corrente (em ampéres) que percorre 0 componente, obten- do-se © resultado em watts... Infe- lizmente (assim como acontece com outros parimetros dos “Resistores Dependentes”) nem sempre tais dados s4o disponiveis € muito ra- ramente estio indicados, de alguma forma, e sob algum eédigo, no pré- prio “corpo” do componente. Por medida de seguranca, entio, deve- ‘mos sempre considerar os “Resis- tores Dependentes” como sendo de baixa dissipagdo, jamais tentando “forgar" sobre eles “wattagens”” considerdveis (salvo se possuirmos a segura indicagio/codificacéo de que a peca’ “aguenta altos roj6es’ Mais adiante, ainda na pre- sente “Lido”, daremos _vérios ‘macetes” técnicos de como ade- quar e adaptar, “Resistores Depen- dentes’” em ramos circuitais espect- ficos, inclusive com a possibilidade (sempre mmito wtil) de promover ajustes “finos”” dos seus pontos de funcionamento, capazes de _com- peisar seus valores nominais ou sensibilidades (parimetros que - conforme explicado - néo nos apre- sentam “escolha” tio ampla como acontece com outros cothponen- tes... = FIG. 10 - J4 vimos, na presente “Ligdo”, resistores que “sentem” a LUZ, a TEMPERATURA ¢ a TENSAO (e tém seus valores proporcionalmente alterados, em fungio de tais fatores...). Entre- tanto, 2 “turma” dos “Resistores Dependentes” € imensa (existem até componentes do género, ul- wa-especificos, capazes de reagir a presenca de gases ¢ a outros fa- tores fisicos, quimicos ou mecéini- cos...). Um item “pouco lembra- do”, mas que seguramente faz parte da “familia” 6 0 do RESIS- TOR _DEPENDENTE DE PRESSAO, que poderfamos cha- mar de PDR, seguindo a norma de dar 20 componente um nome genérico nascido das inicisis da expresso inglesa correspondente (que seria Pressure Dependent Resistor). Na pritica, tais compo- nentes so muito utilizados - por exemplo - em balancas eletrénicas © aplicagées semelhantes (a “pressio”, no caso, & exercida via complexos e arquimedianos sistemas de alavancas, eixos, etc. € dé-se pelo proprio “peso” ou massa do corpo que se deseja ava~ liar, desde um pacotinho de 1 qui- Jo de farinha, até uma carreta de “trocentas”” toneladas...). Nas lo- Jas de componentes, dificilmente © Leitor/“*Aluno” iré encontrar & venda um “PDR”... E possivel, entretanto, fazer em casa um sensivel € pritico Resistor De- pendente da PressGo! Existe um de consisténcia muito parecida com 0 isopor ou com as espumas plisticas de nylon, que porém, gracas @ presenca de ear- ono na sua composicgo quimica, € razoavelmente condutivo, Tal material € produzido em larga es- cala, utilizado que € nas embala- gens industriais de componentes sensiveis a cargas elétricas estéti- cas, como os Transistores de Efei- to de Campo (TEC) e Circuitos Integrados de “famflia C.MOS (estes serdo estudados em futura “Aula”). Quando tais componen- tes so embalados, seus terminais sio “enfiados”” na tal “espuma condutiva”, que mantém “descar- regadas” _as_condigGes_estéticas TAVA” DEMORANDO! | COMECARAM AS “INVENGOES MALUCAS" DESSES TONTOS ‘QUE FAZEM ABC “ESPUMA' PLASTICA PLACA C. MPRESSO VIRGEN" ‘CONOUTWR coaresco— Por a SANDUICHE! — PLACA CIMPRESSO | on | a 10 ‘TEORIA 9 - OS RESISTORES “DEPENDENTES” a do dito componente, protegendo- os). Em muitas das grandes e pe- quenas lojas de components, basta pedir ao balconista ou a0 propietario, que eles simplesmen- te dargo a0 caro Leitor/“*Aluno" alguns pedacos dessa “‘espuma pldstica condutiva”” (jé que para les tal material é puro lixo...). Os diagramas da figura 10 mostram entio como um pedaco desse ma- terial pode ser aproveitado na confeccdo de um auténtico PDR: basta fazer uma espécie de “san- duiche””, com um pedago pequeno € bem regular (na forma de um “tijolinho”...) da “espuma condu- tiva”” no meio, € (nas posigées das fatias de pao, do. sandutche...) duas plaguinhas (dimensGes um pouco maiores do que 0 bloco central) virgens de Circuito Im- presso, com a face cobreada para dentro, “‘viradas para a mortadela do sanduche”. Um (ou mais) anel de elistico ou de fita adesiva, po- deré dar certa solidez a0 arranjo, de modo que o “‘sanduiche” nio se desmanche... A um cantinho dos lados cobreados das duas pla- quinhas extemas, ligam-se (por solda) pedacos de fio fino e flexi vel, que servirio como tetminais do nosso PDR... Pronto! Temos um efetivo (e de miiltiplas apli- cacées...) “Resistor Dependente da Pressdo”...! Em repouso, seu valor dhmico ser "X"...” Sob pressio (por exemplo, apertando © “sanduiche” com um dedo...), sua Resistencia (medida através dos fios/terminais) “cai”! Dentro de razodvel gama, 0 fendmeno é proporcional, ou seja: uma pe- quena pressio determina uma pe- quena queda no valor éhmico, uma grande pressiio faz com que # Resisténcia caia bastante, e assim “linearmente”, dentro de extre- mos mais ou menos bem defini- dos... FIG. 11 - Se 0 nosso PDR “home made” for submetido A uma ‘Tensio “V”, proveniente de pi- thas ou bateria (‘°B”), circularé pelo dito “componente” uma Cor- rente “I” relativamente baixa, na condigio de repouso (Resisténcia “R” alta... Sob pressio, a Re~ sisténcia “R” do PDR baixa, € a Corrente “I” fica_proporcional- mente mais alta! © Leitor/“Alu- no” imaginoso ¢ inventivo nao encontrar muitas dificuldades em criar “mil e uma” em cima desse fato elétrico... Na verdade, arran- jos _desse_tipo_podem_funcionar @-aus PRESSAO ‘como sensores € rudimentares ba- tangas eletrOnicas, “medidores de forca’” € essas coisas... - FIG, 12 - Embora tenhamos dito que PDRs nio so “encontréveis nas lojas, na forma de componen- tes acessiveis ao grande publico, na verdade existe um tipo de PDR “pronto”, e que pode ser compra- do a baixo prego mesmo em “su- catas”, por af! Trata-se do MI- CROFONE DE CARVAO, nor- malmente usado como cépsula captadora da voz em telefones (a- tualmente estio sendo gradual- mente substituidas por cépsulas | dindmicas, capacitivas, de eletreto ou de cristal, mas muitos dos apa- relhos telefénicos nao tio novos, ainda usam 0 microfone de | carvao...). A figura mostra, pela | ordem, a aparéncia, 0 simbolo (genérico, para “‘microfones”) ¢ a PUTz! QUE DEDAO. MAIS FEIO! Fig.11 consTRUGAo ELETRODOS. MEMBRANA ERE BAsICA vey ay Doe | : J~- container | wenorone onitiules TSOLANTE cARVAO simBovo ceavio i (CAPSULA TELEFONICA) —_(GENERICO} ' N z r TERMINAIS a COMO QUISEREM! ESSE E UM °RESISTOR-MICROFONE” ‘OU UM "MICROFONE-RESISTOR”, 1" ‘TEORIA 9 - OS RESISTORES “DEPENDENTES” construgéo do dito componente. Interessa-nos, agora, a sua cons- trucdo e funcionamento, que po- dem ser facilmente deduzidas do Liltimo diagrama (€ bastante sim- plificado, porém traz a “esséncia da coisa”’...). Basicamente um MICROFONE DE CARVAO é formado por uma “casca”” ou con- tainer isolante, com sua parte frontal revestida por uma mem- brana muito fina e flexfvel (que pode, assim, vibrar livremente sob as pressdes © descompressdes im- postas ao ar, pela emissio da voz de uma pessoa que Ihe fale pré- ximo...). No interior da cépsula, soliddria com a membrana flexi vel, um compartimento esta “cheio” de grinulos de carvao. Em extremidades de tal compar: timento, eletrodos metilicos. fa- zem contato com 0 aglomerado de grinulos de carvio © - externa- mente ~ sio acessiveis por fios ou termina IG. 13 - Como funciona esse “PDR” especitico, 0 MICRO- FONE DE CARVAO.,. Em re pouso, o conjunto interno de era- nulos de carvdo apresenta um: certa condutividade. mostra uma Resistencia “X” de valor esté- vel... Se submetido (via seus ter- minais) a uma Tensdo proveniente de bateria ou pilhas “B™, desen- volver-se-d uma Corrente “I”, di- gamos “fraca"’... Quando, porém, alguém fala a frente da membrana flexivel do microfone, a “pressio”” das Ondas Sonoras “deforma” momentaneamente a membrana... Nos. momentos em que esta € pressionada “para den- tro", os grdnulos de carvao sao, naturalmente, comprimidos, com SINAL ELETRICO ‘OBSERVEM BEM 0 “ESQUEMINHA” E 'NAO SERA DIFICIL ENTENDER (© QUE ACONTECE. (© que a Resisténcia momentinea do conjunto ‘cai’ (ainda que s6 um “tiquinho"...). Essa mentinea queda na Resisténcia tem imediato efeito (Ohm “esté olhando”...) sobre a Corrente "I", que fica, obviamente, mais “forte”... Essas compresses € descompressées sonoramente.in- duzidas ocorrem centenas ou mi- Ihares de vezes por segundo, ¢ nesse mesmo “ritmo” a Resistén- cia intrinseca do conjunto de gra- nulos condutives modifica-se, in- duzindo proporcional variacao na Corrente “I” que citcula pelo componente... A tal Corrente, entio, foi “modulada” pela voz, fou seja: conseguimos “traduzir”* SOM em SINAIS ELETRICOS nitidamente proporcionais em rit- moc intensidades (dizemos: em FREQUENCIA ¢ AMPLITU- DE...)! Lembrando que tudo isso ocore devido as mudangas de presso sobre a membrana flexi vel, 0 MICROFONE DE CARVAO pode (€ deve...) ser considerado. um legitimo PDR, im “imo mais sensivel” daque~ Te “negécio feito em casa” que mostramos nas figs. 10e 11. THIG. 14 - Apenas para ilustrar (falaremos com detalhes a respei- to, em futura e especttica “Aula”, nas “*Ligdes" sobre 0 casamento do SOM com a ELETRONI- CA..9, vamos ver a acomodacio ‘pica de um MICROFONE DE CARVAO, para que seus sinais possam ser convenientemente aproveitaios ¢ manejados_ pelos blocos cireuitais seguintes... Se ~ conforme mostra o “esqueminha” da figura - “empitharmos” 0 mi- crofone com um resistor comum, fixo, “R", alimentando esse pe- queno conjunto/série com pilhas ou bateria (“B"), estabeleceremos um DIVISOR DE TENSAO. Supondo que a Resisténcia, em repouso, do microfone, seja igual 20 valor nominal do resistor "R”. teremos (também no repouso) uma ‘Tensio, no ponto “P™ igual 8 me- tade da “voltagem" fomecida pe- la bateria “B, Quando alguém fala a frente do microfone, sua Resisténcia intrinseca varia, terminando proporcionais ¢ cor espondentesalteracces na TTenséo presente no ponto “F Para que possamos “retirar" esse sinal/Variagao do sistema, sem in- terferir com as Correntes © Re- sistencias inerentes ao bloco, in- terpomos um capacitor C, com vax Jor que permita a répida car- galdescarga das tais varia “voltagem’... Assim processado, 6 sinal elétrico (nada mais do que ‘om traduzido") pode ser facil- mente aproveitado, para eventual amplificagéo fou mesmo para u lizagéo direta, em alguns casos! Observem que o mais importante na pequena “Licéo™ visualizada na fig. 14 € a presenca do DIVI- SOR DE TENSAO (formado pelo 12 ‘TEORIA 9 - OS RESISTORES “DEPENDENTES’ “Resistor Dependente”, Proprio microfone, resistor comum fixo, “R™. partir desse elementar “*truque” Circuital que podemos adequar 0 funcionamento € a utilizacdo de quaisquer dos outros “Resistores Dependentes" ja vistos na presen- te “Aula”, conforme veremos a As estruturas basicas a seguir mostradas, so arranjos elementa- res, aplicdveis a quaisquer “'Resis- tores Dependentes", sejam cles LDRs, TERMISTORES, PDRs, etc. Além de determinarem, de ma- neira simples ¢ efetiva, o “sentido” de funcionamento dos sensores re- sistivos, servem também para even- tualmente adequar pardmetros, “ca- sar” requisitos do circuito e do sensor e até mesmo para promover “ajustes finos’” no exato ponto de funcionamento desejado, ou reque. ido elas circunstancias que de- vam ser sensoread: Todas as ditas estruturas/e- xemplos so baseadas em divisores de tensio, ou seja: no “auxilio” de resistores fixos (e/ou ajustaveis), com 0§ quais © “Resistor Depen- dente” realizaré seus trabalhos mais cficientemente... Quem ainda tiver diividas sobre 0 efeito dos RESISTORES sobre as Tens6es Correntes, deve - com urgéncia - reier atentamente a 1! “Aula” do ABC, jd que nela foram abordados Os conceitos elementares a respei- ton. - FIG. 15 - Bstruturando um divisor de tenséo simples (formado pelo ‘Resistor Dependente” - de qual- quer tipo - e mais um tinico resis- tor comum, fixe...), estando o RD no ramo “inferior” ou negativo do tal divisor, a jungdo (ponto S) mostrar uma queda de Tensio, quando também eair o valor dh- mico do RD. Em contrapartida, um aumento da Resisténcia de RD geraré também uma elevagao na Tensdo presente no ponto S. J se © RD estiver posicionado no ramo “superior” ou positive do divisor simples de Tensfo, quando a Re- ESSE TONTO D0 “RD” NAO SABE SE FCA EM CIMA OU EM BAIXO.. sisténcia do sensor cair, aumen- tard a Tensio no ponto de Safda S. Nessa segunda configuracéo, ao elevar-se a Resisténcia de RD, cairé a Tensio no ponto S. Com um minimo de raciocinio € bom senso, nao € dificil determinar-se qual © arranjo necessério a cada utilizacao, performance ou “‘ca- samento" circuital desejado. No- fem que na grande maioria das circunstincias, 0 valor éhmica de R seré aproximadamente igual a0 nominal de RD, de modo que, em situagio “média", tenhamos no ponto de Saida S uma Tensao cor- respondente & metade da “volta- gem” de alimentacio geral V... Assim parametrado, a excursio do sinal em S poder4 dar-se, confor- tavelmente, “para baixo ou para cima” de V/2, com o melhor aproveitamento de gama possivel. Isso, porém, ado € um axioma ou ARRANIO Ro! ARRANIO eat regra imutdvel! Em muitas aplis cagGes, dependendo do nivel de Tensio esperado em stand by ou “em repouso”, no ponto S, po- | demos parametrar o valor de R em grandeza muito inferior ou muito superior ao valor nominal de RD... Cada caso 6... cada caso! FIG. 16-A - Através de simples “inuques" baseados em mais de um “Resistor Dependente”, em arranjos série ou paralelo, pode- mos determinar um comportamen- to “I6gico” muito especifico no sensoreamento! No exempl mos ainda um divisor de Tenséo simples, com um resistor fixo R no ramo “inferior”, porém dois RD, em série, constituindo 0 ramo “superior”... Observem que, nes- se caso, apenas teremos uma sensfvel variagéo de Tensio na Salda $ quando ambos os RD so- ‘SAO CONDICOES LOGICAS, ‘QUE EXIGEM UM CERTO RACIOCINIO. Ro! ROR! Fig.16 13 ‘TEORIA 9- OS RESISTORES “DEPENDENTES” TE ___ frerem simultinea modificagdo nos seus valores hmicos! E ob- servem que, embora no “esque- ma" estejam eletricamente “junti- nhos", nada impede que, no “mundo real”, aqueles dois RD situem-se em pontos bem distantes um do outro! Essa circunstincia permitiré um aproveitamento ‘“I6- gico” ¢ “‘inteli Feamento, que jamais seria possi- vel - por exemplo - a partir da uti- lizacdo de um tinico RD! No caso do exemplo, apenas quando tanto RD1 quanto RD2 tiverem seu va- lor dhmico reduzido, teremos uma substancial elevago de Tensdo no ponto S. Complementando, ape- nas quando RD e RD2 sofrerem um aumento no seu valor resisti- vo, € que teremos uma notivel re~ dugao na Tensio presente no pon- to S. Lembrem-se. ainda, que para obter comportamento. “inverso”, basta colocar 0 par/série de RD “em baixo” € o resistor fixo “em cima”... Em qualquer caso, con- tudo, teremos uma acio “Iégica E”, ou seja: RDI e RD2 precisam sofrer substancial variacdo de va- lor, para que isso reflita numa sensivel alteragéo na Tensio de Saida em - FIG. 16-B - Podemos obter uma acdo “Idgica OU”, simplesmente usando dois RD, porém em para- elo, num dos dois ramos de um divisor de Tenséo simples! Na configuracdo mostrada, quando RDI ou quando RD2 tiverem seu valor éhmico reduzido, obteremos um sinal de elevagéo de Tensio no ponto S. Jé quando RDI ou RD2 (exclusivamente um ou ou- tro...) tiverem seu valor aumenta- do, a reacao do arranjo (variacao de Tensio “para baixo”, no ponto S) ser bem mais modesta... Co- mo sempre, lembrar que podemos simplesmente inverter o compor- tamento geral, _colocando_ 0 par/paralelo de RD “em baixo”, ¢ © resistor fixo R “em cima”. Nos dois casos exemplifica- dos na fig. 16, vale notar que a “regrinha” de procurar_manter 0 valor de R préximo & Resisténcia assumida pelo par de RD em cir- ‘cunstincia “média”, proporciona a mais confortével excursio do sinal de Tensfo no ponte S de Saida... - FIG. 17 - Conforme foi explica- do, qualquer que seja o “Resistor Dependente” utilizado num cir- cuito ou arranjo sensor especifico, seré muito dificil encontrarmos exatamente 0 valor _calculado, samente””, nas Lojas.. Isso porque as séries de RD, co- merciais, no apresentam tantos valores nominzis —disponfveis (como ocorre - por exemplo - com 05 resistores fixos comuns...)- En- tretanto, esse eterno “problemi- nha” ndo € caso para “desespe- ro"! Se estruturarmos © velho © simples divisor de Tensfio, com o RD num dos ramos, € 0 outro ra- mo formado por um RESISTOR AJUSTAVEL (trim-pot ou poten cidmetro), teremos grande faci dade em “balancear” © arranjo, de modo a, em “repouso”, mos- trar na juncao - ponto S - exata- mente o valor de Tensfo esperado para tal situagio de stand by! Como sempre, situagées especiais exigem célculos especiais, mas, ee “| e ‘no geral, o valor nominal ideal para o Resistor Ajustivel RA seré em tomo do dobro do valor Shmi- co de RD (na situagio ““média”” de sensoreamento...). Assim, num exemplo prético, se RD for um TERMISTOR de 5K nominais (a 25°C), © mais confortavel ajuste em RA seri obtido se este tiver um valor nominal de 10K... Com essa proporgao, estando RA na sua posi¢éo central de ajuste (knob do potenciémetro ou trim pot a “‘meio giro”...), teremos no ponto de Saida S aproximadamen- te metade da Tensdo de alimen- taco geral V, obtendo assim a mais ampla excursio de sinal (Tensio) nas mais variadas con- digées de sensoreamento ou valor Ghmico momentneo assumido por RD! Notem ainda que 0 ar- anjo pode ser estruturado com 0 RA “em cima” ou “em baixo”” no divisor de Tensio, buscando o desejado “sentido” da excurséo de Tensio na Saida S... Também nada impede que arranjos “Idgi- cos”, tipo “E” ou “OU” (fig. 16) tenham o seu resistor fixo R subs- tituido por um — componente ajustvel (RA), de modo a facil- mente permitir a “‘colocacio no e Fig.i7 ee no ® Oo *—@ O—+ Grcam cama] [7eteimote teow | 4 ‘TEORIA 9- OS RESISTORES “DEPENDENTES” nee eee ponte”, de todo o sistema de sen- soreamento! Bom senso, racioci- nio e... experimentagao.... AS So- lug6es sao, geralmente, mais {&- 's e simples do que imaginamos 2 “primeira vista”, em qualquer problema que se apresente! - FIG. 18 - Existe ainda um outro arranjo Idgico muito utilizado (in- clusive algumas das suas va- riagGes...) em sensoreamentos de precisao, que € a “Ponte Compa- radora” (Wheatstone), cuja orga- nizagdo basica vemos na figura, A exigencia basica é que os dois RD tenham idémtico valor nominal que os dois resistores comuns também tenham, entre sf, idéntico valor (notem que RD ado precisa ser “igual” a R... © essencial € que RD = RDeR = R...). Nesse caso, estando ambos os RD em “repouso", submetidos a idénti- cos “fatores externos”” (LUZ, TEMPERATURA, —PRESSAO, etc.), nenhuma Tensdo se mani- festard entre os pontos de “'reco- Iha” do sinal, A e B! Vejamos, rapidamente, por que isso ocorre supondo uma alimentagdo geral V em 10V, com RD = RD 0 ponto P| estard sob SV (V/2). Com R R, 0 ponto P2 também estaré sob SV (V2). Com R = R, ponto P2 também estaré sob SV (V2). Entre dois pontos sob potencial idéntico (SV, no caso) nao hé dit ferenga de potencial a ser medida ou “sentida”” e, obviamente, nao hd também circulagio de Corrente (para que a Corrente possa ser “impulsionada” deve haver uma nitida diferenga de potencial ou Tensio, ou scja: “‘sobra”” de elé- trons num lado e consequente “falta” deles no outro - revejam as primeiras ““Aulas"” do ABC...) Observem, agora, que essa si- tuagéo de sinal “zero” entre os pontos Ae B, iré alterar-se ime- diatamente (surgindo af uma sensfvel diferenca de Tensio...) assim que fatores externos toma- rem os RD momentaneamente ‘desiguais” (ndo se apresentario (0s exatos SV em PI. 0 que deter- minar& uma diferenga de tensio entre os pontos A e B). Trata-se de um arranjo de elevada sensibi- lidade, pedendo ser aplicado em cunstancias bastante criticas € de preciso! Notem ainda que po- demos langar mio de um conjunto ‘ajustavel”, simplesmente substi- tuindo um dos dois RD por um Resistor Ajustével (de valor “6- timo” em torn de 2RD, como jé vvimos...), ou até trocando os dois R por um tinico Resistor Ajusté- vel (trim-pot ou potenciémetro), utilizando seu terminal de cursor como se fosse 0 “'ponto P2”... Ein qualquer dessas circunstncias, obteremos uma prética possibili- dade de “zerar” ou “‘balancear” 0 Conjunto, com extrema preciso, adequando seu _comportamento, sensibilidade e “sentido” da va- Tiago de sinal obtida na Saida (AB). Um circuit amplificador de Corrente ou Tensio, ou mesmo um Instrumento medidor direta- mente ligado aos pontos A-B, po- deré servir (e efetivamente ‘ser- ve...) a0 aproveitamento do sinal gerado (ou para a direta “‘visuali- (EXPERIENCIA COM “RESISTO- RES DEPENDENTES"..) #1 - Transistor N2646 = Transistor BDI39 (NPN, rmédia poténcia) esistor Dependente” de qualquer tipo'e sensibilida- de. Pode ser um LDR ou um TERMISTOR de qual- quer valor nominal. (DE- TALHES E_OPGOES MAIS ADIANTE.. @1-Resistor 100R x 1/4W (marrom-preto-marrom) © 1- Resistor 470R x IAW (a marelo-violeta-marrom) @2-Resistores 2K2 x 1/4W (vermetho-vermelho-ver- melho) @1- Resistor 1M x_1/4W (mar rom-preto-verd8) #1 - Potenciémetro de IM #1 - Capacitor (poliéster) 100n Unijungao (Ge for “zebrinha”” = mar- rom-preto-amarelo) @1-Alto-falante mini 2 a 2 1/2"), 8 ohms 91 - “Clip” para bateria “tijoli- ho” de 9V © 1- Barra inteira de conetores parafusdveis (tipo ““Sin- LISTA DE PEGAS zagéo"” ou mensuragio do sinal - sempre proporcional a grandeza do “fator externo” sensoreado)! eccee EXPERIENCIA VERIFICANDO “AO VIVO" A AGAO DE (QUALQUER...) “RESISTORES DEPENDENTES” “Ler” que os “Resistores Dependentes” sio... dependentes é uma coisa... “Sentir’” 0 seu funcio- namento € utra coisa! Aqui nas EXPERIENCIAS, sempre anexadas 2 “Ligdo” Tedrica, 0 Leitor/“Alu- no” tem a oportunidade de “pre- Senciar”, ao vivo, © comportamento dos componentes arranjos cireui- tais estudados! Conforme € costume, as mon- tagens experimentais ¢ comprobats- rias 80 descritas no sistema “sem dal"), com 12 segmentos (sera0 divididos em dois locos, um com 10 seg- mentos ¢ um com © - Fio para as ligacdes DIVERSOS/OPCIONAIS #1 - Knob para 0 potencidmetro (€ um “luxo”, porém facili- ta os ajustes manuais...) © -Tantos outros “Resistores Dependentes” (LDRs, TERMISTORES, —PDRs “feitos em casa", ete.) se- jam possiveis obter. Embo- ra_a LISTA DE PECAS basica da Experiéncia es- pecifique apenas um RD, as conclusGes € compro- vacGes sero naturalmente mais amplas, se 0 Lei- tor/“Aluno” puder ebter outros sensores. - todos passiveis de serem experi- mentados no circuito! jolda e ferro de soldar, apenas para as conexdes as terminais do alto-falan- te e do potenciémetro (cu- jas dimensGes ¢ formas nio permitem a sua direta co- exo a barra “‘Sindal”’), 15 ‘TEORIA 9 - OS RESISTORES “DEPENDENTES" solda" (baseado em barra de termi- nais parafuséveis...) de modo que 0 Leitor/"*Aluno” possa reaproveitar a totalidade das pecas empregadas (seja em outras Experiéncias, seja em Montagens Priticas “definiti- vas”). A regra € “aprender, com ECONOMIA”, que ninguém € de ferro, e ninguém “vaza grana”, ho- jeemdia... Outros dos fundamentos da Secio EXPERIENCIA € procurar sempre estruturar os mini-circuitos apenas com componentes de facil aquisicao, simplificando as coisas a0 méximo, para todos. Entretanto, ‘como sabemos que muitos dos “A> lunos” esto por al, “perdidos” nese Brasilzo, as vezes em loca- lidades muito pequenas e situadas Jonge dos grandes Centros, por ¢: pecial convénio temos uma Con- cessionéria Exclusiva - a EMARK ELETRONICA, que pode enviar, pelo Corio, para qualquer parte do Pais, um KIT completo do Paco- te/Aula referente & Experiéncia (as condigées e regulamentos para esse tipo de aquisicio, encontram-se junto ao Cupom/Pedido respectivo, em outra parte da presente ABC. -FIG. 19 - Esquema do Circui- to/Experiéncia... A “coisa” é, ba- sicamente, estruturada em dois blocos. O' primeiro € um simples oscilador centrado num trans{stor unijungéo (TUS) 2N2646 , cujo tuncionamento ja estudamos na 92 “Aula’” do ABC. Observem (c, se necessfrio, revejam a 9? “Au- la”...) que a frequéncia de ost lagéo depende unicamente o ritmo de carga/descarga do capacitor de 100n, ¢ recebe total influéncia do valor resistive entre este (junta- mente com o terminal de emissor do TUD e a linha do positive da alimentagio (V). Tal valor resis- tivo € determinado pelo resistor fixo de 2K2, em série com 0 con- junto paralelo formado pelo resis- tor fixo de IM, potenciémetso também de IM eo proprio “Re- sistor Dependente” (RD) a ser acoplado ao médulo experimental. Notem que 0 dimensionamento de todos esses valores foi determina- do em Laborat6rio, de modo a promover 0 facil “‘casamento” com qualquer RD, em ampla ga- ma de valores nominais... Com is- s0, 0 médulo experimental torma- se’ suficientemente “universal facilitando as coisas para o Le tor/“Aluno”, © segundo bloco do circuito € um amplificador sim- ples, bateado no BDI39, em emissor comum (rever “Aula” n® 7), cujo terminal de base recebe 0 sinal/polarizacdo. via tesistor de 2K2, que “recolhe” a excitacéo Giretamente no terminal de base 1 do TUS (“sobre 0 resistor de 1OOR). Como carga final de coke- tor do BD139 temos o alto-falan- te, sobre o qual se desenvolvers (6 amplificado) © sinal, toman do-se plenamente audivel a ose lacdo gerada pelo TUS. FIG. 20 - Principais componentes da montagem experimental, em suas aparéncias. sfmbolos ¢ iden- Uificacdes de terminais, NOTEM (os Leitores/"Alunos” —assf- duos...) que. daqui pra frente, no mais “mastigaremos” dados vie sais elementares sobre compo- aentes de uso super-comum, tais como resistores fixos, capacitores APARENCIA SiMBOLO TERMISTOR (roy (poliéster, disco, eletroltico, elc.). Apenas os componentes at vos ou “diferentes” (recém-estu- dados, ou ainda nao vistos. recerfio essa abordagem visual de- talhada. Se assim nao for, Vocés terminario “mal acostumados", € nao conseguirio nunca “andar com as proprias pernas”” (fazem trés “Aulas” que estamos avis do que “a moleza ia acabar”... ‘Acabou!). 0 TUT e © BD139 tém seus terminais codificados. Quan- | E VOCES JA DEVEM ESTAR “CRAQUES” EM "LER" UM ESQUEMA! te Deron Ba te axe e019 Fig.19 16 ‘TEORIA 9 - OS RESISTORES “DEPENDENTES” [eowane now | to aos “Resistores Dependentes”, LDR ¢/ou TERMISTOR, notem que as aparéncias mostradas refe- rem-se a0s modelos mais comuns, que ~ contudo - podem ser adqui- ridos em “‘corpos" um tanto dife- entes dos_ilustrados... Nao se. | “espantem”’ com isso, portanto... | = FIG. 21 - “Chapeado” da monta- gem experimental, com todos os | componentes € suas interligagées feitas “tem cima” de uma barra de conexo tipo “Sindal", com 10 segmentos... Observar "a nume- ragio atribuida aos segmentos da barra, para facilitar a identifi- cago de cada ponto de ligacio ¢ a verificacdo de “Yo que esti liga- | de onde”. Atencdo ao posiciona- | mento do 2N2646 © do BDI39, aos valores dos resistores (em funcio das posigdes que ocupam nna barra) © aos jumpers (simples pedacos de fio interligando seg- mentos especificos). Cuidado tombém com a polaridade da ali- mentagdo: fio vermelho (positive | vindo da bateria, ao segmento 4, e fio preto (negativo) a0 segmento 10. Observar o par de segmentos | destacados, E-E (ligados aos segmentos 1-2 da barra principal), € que destinam-se justamente a receber as conexses do “Resistor Dependente” que vamos submeter & Experiéncia, NAO ligar a bate- ria ao respectivo “clip” sem antes conferir tudo com extrema tengo ¢ cuidado. 3 3! ic. ~SEQUENCIA DA EXPERIEN- CIA - Os mais atentos jé devem ter “percebido” as intengées bé- sicas da Experiéncia... Observan- do 0 esquema (fig. 19) fica claro que podemos incorporar ao circui- to (via pontos E-E) qualquer “Re- sistor Dependente”), E exatamen- te isso 0 que faremos, analisando, entdo, “auditivamente”, através da mudanca da frequéncia de 4u- dio emitida pelo alto-falante, as variag6es resistivas ocorridas no sensor, sob a influéncia dos “fa- tores extemos” (LUZ, para um LDR, CALOR para um TERMISTOR, etc.). Vejamos: FIG. 22 - Aos segmentos E-E po- demos, entio, ligar um LDR (co- mo em 22-A), um TERMISTOR NTC (como em 22-B), etc. (ou- tras sugest6es mais adiante...). O ——————; “S) SAO MUITAS AS POSSIBILIDADES. DESSA EXPERIENCIA! © remwistor Oz ei oF eo}. wa © : Fig.22 asso seguite € colocar a bateria de 9V na alimentagdo do circuito € ajustar 0 potencidmetro para a emissio de um tom (“apito”) de fudio de média frequéncia (nem muito agudo, nem muito grave, jé que o ouvido humano € mais sensfvel aos tons de frequéncia média, dentro do seu espectro).. + Se foi usada a configuragao 22-A, podemos verificar 0 comporta- mento resistive do LDR apontan- do-o para uma fonte de luz forte (impada no teto do compartimen- to, ou janela iluminada pelo dia...) € para uma zona escui qualquer... Também_“vedando’ ‘momentaneamente a face sensora do LDR com a mio (ou algo opa- co), poderemos notar as variagses idas na frequéncia de audio. | . Outras experigncias interessantes ‘TEORIA 9- OS RESISTORES “DEPENDENTES” envolvem apontar 0 LDR para superfi- cies igualmente iluminadas, porém de cores diferentes, aproveitando para in- tuir que 0 LDR (como todo e qualquer sensor ético...) & “mais sensfvel” 4 LUZ de algumas cores, do que de outras.. Enfim: so muitas as “brincadeiras sé rias” que podem ser feitas, ¢ valiosissi- mas as conclusdes 8s quais 0 Leitor/"A.~ Juno” chegard, - Usada a configuragdo 22-B,, podemos encostar 0 TERMISTOR a um cubo de gelo e, em seguida, aproximar do dito sensor um {6sforo aceso ou a bra- sa de um cigarro, observando as niti- {das variagOes obtidas na frequéncia de oscilagao... F possivel até notar a dife- renga que faz o (pequeno...) calor da propria mio do Leitor!“Aluno” (o tom de dudio fica “diferente” com o TERMISTOR “livre” € com 0 dito cujo firmemente abrigado na mao fe~ hada - e notem que a temperatura su- Perficial do corpo humano costuma ser de apenas alguns graus “acima” da ambiente..!). Também podemos colo- car 0 TERMISTOR sob 0 Sol ¢ na sombra, verificando as mudancas. na frequéncia, induzida pelo calor irra diado (no ¢aso NAO a LUZ que tem alguma influéncia...). Em qualguer dos desenvolvimen- tos ou sequeacias dadas & Ex lembrar que (consultar a “Aula” sobre 0 TUS em ABC n® 9..) o tom de dudio fica mais agudo (a frequéncia aumenta) com o RD apresentando menor Re- sisténcia, e mais grave (frequéncia mais baixa) com 0 RD mostrando maior Re- sisténcia... E s6 analisar os resultados, € tirar as conclusées, a0 mesmo tempo ‘comprovando o funcionamento dos RD eas suas sensibilidades! ie = FIG. 23-A - Experimentados o LDR é © TERMISTOR, que tal aplicarmos tmédulo um RD “feito em casa, come © PDR’ (Resistor Dependente da Pressio) cujaconstigao.ensinamos nas figs. 10-11..? Basia lgar 0 dito Sensor improvisado aos sepientos de teste EE, ajustar 0 potenciometro do Gireito para wma tonalidade de dio Sconforuivel, em. “repowso”¢ apertar 0 PDR, observando as modi cagbes na. frequéncia do” "apito".! Muito eluidaiv, também, esa poss biidade! - FIG. 23-B - Na verdade, 0 circuito que forma o nticleo da Experiénei ngo passa de um conversor Resistén- cia/Frequéneia, ou seja: um médulo capaz de “interpretar” valores resis tivos dentro de ampla faixa, “mos- trando-cs" como um sinal de éudio de frequéncia proporcional (na ve dade, “inversamente proporcional”, ‘H que quanto maior a Resisténcia, menor a Frequéncia, ¢ vice-versa... Quem quiser “ir mais fundo” pode lentar a sugestio experimental ilus- trada, que podemos chamar, “for- cando um pouca”, de SDR (Salt De pendent Resistor, ou “Resistor De- pendente do Sal”..). O “sensor”, no aso, no passa de um copo com ‘gua, no qual enfiamos dois pinos metilicos (podem ser pedacos de fio de cobre 270880 € ni.) ligados ele- tricamente, por fies, aos pontos de teste E-E. Ajusta-se o potenciome- tro para a geracdo de um tom de fre- guéncia média e, em seguida, vamos “salgando” (isso mesmo... a agua. No comeco, 6 um pouquinho de sal, Depois mais, e mais... Anotem as al- teragdes no timbre de dudio produzi do, ¢ deduzam o porqué delast 7 = oo IY fay ea asia ee ae) Laas ee sete ‘@ RADIO @ TV PRETO E BRANCO. @ TVA CORES e TECNICAS OE ELE- TRONICA DIGITAL ELETRONICA INDUSTRIAL # TECNICO EM MANU- TENGAO DE ELETRODOMESTICOS OFERECEMOS A NOSSOS ALUNOS: 1) A seguranca, a experiéncia e a idone- dade de uma escola que em 30 anos 4 formou mithares de técnicos nos mais diversos campos da Eletrénica: 2) Orientagdo técnica, ensino objetivo, cursos rapidos e acessiveis 3) Certiicado de conclusae que, por ser expediio pelo Curso Aladim, e nda sé motivo de orgulho para vocé, como também a maior prova de seu estorgo, de seu merecimento e de sua capaci dade: 4) Estagio gratuito em nossa esccla nos cursos de Radio, TV pb e TVC, feito fem fins de semana (sabados ou do- mingos). Nao ¢ obrigatério mas & ga- rantido ao aluno em qualquer tempo. IMANTEMOS CURSOS POR FREQUENCIA| Tupo a SEU FAVOR! ‘Seja qual ora sua ace, sea qual foro seu nivel cutvra, o Curso Alacim Yard de Voot um técnica! FRameta este cypom pare: CURSO ALADIM Bi. Florencio de Abreu, 145 - CEPO1029 - S.Paule-SP, solctando normarées sobre oe) ‘cutsofs)abaixoinéicadols Drvecores Doerr ita 8 bre temas ainda nao abordados, bre a “ordem cronologca’ [A Segao de CARTAS da ABC destina-se, basicamente, a esciarecer pontos, maténias ou conceitos publicados na parte Teénca ou Pralica da Revista, e que. eventualmente, nao tenham sido bem compreendidos pelos Leitores/A- lunos. Excepcionamente, outros assuntos ou temas podem ser aqui abor- dads ou respondido’, a cnténo Unico da Equipe que produz ABC... AS re- gas s80 as seguintes: (A) Expor a divida ou consulta com clareza, aten- o-se aos ponios jt publcados em APE. Nao se’ respondidas cartas so- (B) Inevitaveimente as cartas $6 serao ‘espondidas apds uma pré-selegao, cujo crvo basico levara em conta os assunios mais relevantes, que possam inte‘essar 20 maior numero possivet Ge Lettores/Aiunos. (C) As cartas, quando respondidas, estarao também submetidas a wa inevitivel “ordem cronolégica” (as que chegarem primeiro sero respondidas antes, salvo criténo de importancia, que prevalecera so- ). {D) NAO serao respondidas duvidas ou con- sullas pessoaimente, por telelone, ou alraves de correspondéncia dreta.. ‘unico canal de comunicagao dos Lettores/Alunos com a ABC é esta Secéo de CARTAS. (E) Demoras (everiualmente grandes...) s40 absolulamente inevitéve's, portanto no adianta gemer, ameacar, xingar ou fazer beicinho as respostas s6 aparecerdo (se aparecerem...) quando... aparecerem! Enderegar seu envelope assim KAPROM - EDITORA, DISTRIBUIDORA. Revista ABC DA ELETRONICA ‘Segao de CARTAS E PROPAGANDA LTDA. R. General Osbrio, 157 CEP 01213 - Sao Paulo- SP. “Montei, em placa de matric de conexoes (“Pront-o-Labor") 0 VAGALUME 4 U- TOMATICC, mostrado em ABC n° 6, mas ndo contegu os reculiadas deseritos wna "Lipton Parecesra que hd di Tergéncias ere 0 circ "esquerna”) Co chapeade” e,além dis, 0 reson |, marca no “esquera” como IK, no “Ghapeado” ena LISEA DE PECAS | perce com aor de 108 Em joe dia difeuldade em adquii, aguiem For. talesa, 0 LED recomendad® para uso como sensor, gostaria de sober se posse | subsito" por um fotoswansisor e esse caso + quals a3 modificogbes cir © Jose Uniratan Becerra ~ ce A nica “divergéncia™ente “chapes- do" e 0 “equemay Zé, € tealmeme 8 | Indico 66 “10K” para rsior (CWO VALOR REAL DEVE SER | 10M..). Sua atenta colaboraao ja resul- tou na devida FRRATA a respeito, pu- blicada vérias “Aulas” atrés (esse “des- ccasamento” entre a publicagdo da FR- RATA ¢ - agora ~ da sua carta a res to, se deve a sabida antecipacao com que | a Revista & produzida... Estas linkas, que agora Vocé esti lendo, foram redigidas cerca de 90 dias atris'). Note que, com a aplicagio ¢o resistor de ICM, no local indicado no “chapeado”, 0 VAGALU- ME. funcionaré corretainente! Quanto a LEC/sensor, recomendames que 0 Cconipenente fosse do tipo ““transparen- te” (@ nao “transhicido”.... por uma questo de sensibilidade a luz ambien- te... Nos nossos testes de Laboratério, 0 fircionamento ficou nitidamente me- Ihor com 0 LED tipo “cristal” (aquele que “da pra ver If dentro”...). E possi vel, sim, alterar-se o circuito basico para funcionamento com — foto-transftor, porém como a idgia bésica do VAGA- LUME apontava para uma montagem de baixo custo ¢ com poucas dificulda- des na obtencao das pecas, direcionamos fa “coisa” para 0 “LED/sensor” no in- twito nico de simplificar e reduzir © dispérgio “financeiro” da Turma! Ob- serve a fig. A onde 0 “esquema” origi- nal do VAGALUME (fig. 1 - pag. 38 - ABC ni 6) jf recebeu a modificasao por solicitada... O foto-transistor ente “ocupa 0 lugar” do, © do. transistor BCS48 acoplado... Observe, ainda na fig, A, a aparéncia, pinagem e simbolo do foto-transistor TIL 78 que, embora COZINHA - CARTAS - 11 areca muito com um LED comum, nto 0 €!0 “‘jeitio” do componente idénti- 0 a0 dé um L 3 mm, com encapsulamento porém seu funcionamento € totalmente diferente: em poucas palavras (quando, em ftura “Aula”, detalharmos o “‘casamento” en- tre A LUZ E A ELETRONICA, fala remos com mais profundidade sobre 0 assunto...) um foto-transistor é um “pa- rente prOximo dos transistores bipola- res comuns, dotado de encapsulamento transparente (para que a LUZ possa pe- netrar e atingir as juncoes semi-condu- . A energia da LUZ, no caso, age como se fosse a “velha” corrente de ‘base, excitando mais e mais o transistor (na proporsio da luminosidade..., até levi-lo saturacio, ou seja: condugso plena entre coletorfemissor! Note, a propésito, que o TIL78 sequer apre {a um terminal de base (isso porque nele 1 “facilitagio” aos portadores de cor- rente nas jungées semicondutoras é feita uunicamenie pela penetragio da ILUZ ex tema... Existem outros foto-transisto- res, estes dotados de terminal de base {através do qual pode-se, com resisto- res, estabelecer uma pré-polarizacao de terminadora da sensibilidade e do “pon- to” de funcionamento...). Para finslizar, Zé Bira, justificando o “formato” origi nal do projeto do VAGALUME, um fo- to-transistor custa bem mais d conjunto LED/transistor ini recomnendado... A escolha é sua! “Um colega adguiriu wma fonte de ali- ‘mentacdo com saida de 12V sob corren- fe de 400mA (conforme etiqueta na pré= pria caiva) ¢ utilizou-a para alimentar tum auto-rédio com toca-fitas. 0 con Junto fiancionou durante um’ pequeno tempo, porém, logo em seguida surgiu uma grande distorcao no som (acrediio que por insuficiéncia da corrente. Como sou wn Leitor “juramentado’ ¢ colecionador dessa magnifica Revista, endo a 6% “Aula’, mais especificamente © assunto relacionado d fig. 7 - pag. 10- ABC n? 6, caleulei que poderia aumen- tara corrente com 0 aullio de wm COZINHA - CARTAS - 11 ‘ransistor.. Estou enviando wm “esque- ‘minha’ para andilise da Equipe de ABC, baseado num transistor de poténcia TIP31 e que, anexado a safda da tal for- te, espero que reforce a corrente até 0 onto necesstrion.” ~ Marcio Y. Matuza- ki Dracena - SP, Seu racioeinio, Marcio, esté metade cor- relo e metade incorreto.... Vejamos: Voce detetou com preciso a causa da distorsao verificada no som do auto- dio/toca-fitas... Bla ocorreu certamente por insuficiéncia de corrente! Um au- o-rédio (mesmo os de menor poténcia final) precisa da alimentacao de 12 VCC sob uma corrente de pelo menos uns 2 ou 3 ampéres (ou com saida de alta poténcia precisam de corrente ainda maior... Com os seus “pobres” 400mA, a fonte adquirida pelo seu ami: go simplesmente “‘arriou”, ou seja: na “tentativa” de entregar ao circuito do auto-rédio, literalmente mais corrente do que era capaz de gerar, sua tenséo de saida foi “ld pra baixo” (se Voeé tiver como medir, veré que deve ter ficado entre 6 ¢ 9 volts... Com isso. as polari- zagies dos transistores ou Integrados existentes no circuito do auto-ridio se ‘mostraram insuficientes para 0s devidos “pontos" de funcionamento... As ampli- ficagées ficaram, entio, “incompletas ou seja: 0 “formato” das ondas na saida do sistema passaram a néo mais “co- piar” direitinko as formas dos sinais apresentados para amplificacio. dai @ distoredo! A solucdo unica para 0 caso & uma fonte com maior capacidade de correate (como ji foi dito. sea dita fon- te “der” menos do que 2 ou 3 ampéres na saida. nem precisa “experimen- tar”... Agora. quanto & eventual utili- vaca de um simples transistor de poténcia. na saida da dita fonte (400m), de modo a “amplificar” a cor- rente até 0 nivel necessitio a0 auto-ri- dio, Voce cometeu um erro de racioc fio (ago fique preocupado: quase todo iniciante di esse mesmo “escorregio! de calculo ou interpretaréo...). F verda- de que o transistor bipolar comum é, ba sicamente. um timo amplificador de corrente. porém Vocé se esqueceu de gue 0 dito componente NAO E, com certeza, um GERADOR DE COR- RENTE! O transistor € perfeitamente capaz de “pegar uma correntinha’”, na sua base, ¢ “transformd-la numa cor- rentona™. no seu coletor, DESDE QUE SEIA ALIMENTADO, PARA ISS ENERGIA (c esta tem que ser capaz de suprir a tal “correntona” que queremos recolher no coletor!). Como a tinica fon- te de energia que Vooé tem & a mesma, “fracota”, com seus parcos 400mA (sob 12V), munca, em hipdtese alguma, seré FOTO-TRANSISTOR TIL7e possivel ao TIP3I (apesar de toda a sua “forga”...) fornecer a0 auto-rédio mais, do que esses mesos 400mA. Um. transistor é um CONTROLADOR PROPORCIONAL di corrente, e NAO ‘um fornecedor de energia... Nao se pode amplificar o inexistente! “Primeiramente gostaria de fazer 0 mew elosio ao dtimo trabalho da Equipe que produ: ABC ¢ APE. Queria também algunas informagdes téenicas, pardme- tras, pinagens, etc, sobre alguns Circui- 10s Integrados que obtive, numa aqui- sigdo de “‘sucata” (segue relagéo ane- ~ Reinaldo G. Valente - Rio de -RI Janeiro 2 LEDs VM PARECO UM LED. MAS. Infelizmente, Reinaldo, no podemos fazer esse tipo de atendimento, que "fo- ge" ao espirito de ABC... S6 para “dar | a totalidade dos codigos de Integrados que Vocé relacionou refe- re-se a componentes de uso muito es- pecifico em circuitos de_informati computacdo © comunicacéo digital de dados... Sao pegas que nio apresentam para Voc’, (como assumido “inician: te”...) nenhuma validade pritica im ta! Aguarde. com a devida paci que ABC atingird, com suas " Aulas”, 0s aspectos ¢ fundamentos da EletrOnica Digital, quando entio falaremos (¢ usa- remos...) sobre Integrados altamente es- pecificos... Pensévamos que tal tipo de conselho (por sua obviedade...) ndo seria necessario. mas lf vai: - Ao adquirir 20 eS ‘uma “sucata”, no intuito de reaproveitar ecas © componentes, uma boa andlise visual deve ser feita, buscando placas que contenham pelo menos um razoavel ‘nimero de componentes coabecidos (ov com cédigos “reconheciveis”..), caso contrdrio, toda a aparente vantagem do aixo custo se perder na absoluta im- possibilidade de aplicacdo real das pecas! Agradecemos pelos elogios, Reinaldo. Fique com a gente! Nao_consegui “pegar” bem a real fungio de wn CAPACITOR nun circui- ‘0, ou seja: “o que ele FAZ' x. Entendi as explicacdes tedricas e préticas, mas serd que cava para mostrar, em poucas palavras, esse aspecto..? Aproveito para dar os parabéns pela excelente Revis- = Rodrigo B. de Souza - Araraqua ra” SP Em pouquissimas palavras, Rodrigo...? Entéo, t& - Um CAPACITOR ¢ um componente capaz de GUARDAR car- gas elétricas (manifestadas na forma de uma Tenso entre seus terminais). Isso é - simplesmente - TUDO 0 que um Ca- pacitor pode fazer (e faz...). Todo 0 “resto” das aparentes “habilidades” de ‘um Capacitor esta condicionado a0 seu icoplamento intelizente com os'demais components, notadamentc os Resisto res (eternos “companheiros” dos Capa- citores, em “infinitas” aplicagées e ar- ranjos circuitais). Numa comparacdo urta © grossa”, enguanto um RESIS- TOR 6 faz “dificultar” (em maior ou ‘menor grau, dependendo do seu valor) a passagem da corrente, um CAPACI- TOR. por sua vez, constitui um “lugar de repouso”, uma’ guarita onde a cor- rente (na forma de seus portadores, que io 08 elétrons..) pode “ficar ¢ acumu- lar-se™ (lambém em maior ou menor “quantidade”, dependendo do valor do componente...). Gragas a essa aparente- mente simples “habilidade”, o CAPA. CITOR, enguanto componente de cir- cuito, pode trabalhar como (entre outras interessantes func6es...):_armazenador, filtro, bloqueador de C.C. ¢ “permiti- dor” da passagem de C.A., “restringi- dor” da faixa de frequéncia (em CA.) passante, temporizador, realimentador temporizado de sinais, © ete., € ele. € ete, Basia Voeé ficar atento as expli cages dadas no item "O CIRCUITO - COMO FUNCIONA, ov ANTECI- PACAO TEORICA”, sempre finali- vando as Secdes de Pritica do ABC. € vera “quanta coisa” um simples CA- PACITOR pode “fazer, em iniimeros carcuitos ¢ “posicées”.. "Na Montagem Prética da BARREIRA COZINHA - CARTAS - 11 OTICA DE SEGURANGA (ABC n° 7) foi mostrado um componente novo, 0 LDR, e explicado brevemente, que se mraiava de uma espécie de “resistor” cur jo valor “muda, em funcio da luz que recebe.. Néo seria 0 caso de detalhar ‘mais um pouco 0 funcionamento e as aplicacées desse que me parece ser wm componente muito importante em diver- sas aplicacées préticas.,?” - Etevaldo do Nardini ~ Curitiba - PR Puxa, Etevaldo! Como Voce escreve “bonito'...! Ja tem gente aqui querendo contratar Vocé para Redator de ABC... Quanto & sua solicitagio, esta forrada’ de razdes, tanto que a presente Revis- ta"Aul” traz. justamente, detalhes te6rico/praticos abrangentes sobre 0 LDR! “De enorme utiidade para nbs, princi- iantes, a matéria do TRUQUES & DI- CAS de ABC n? 7, com aqueles detalhes fantésticos sobre’ plugues, jaques, le ‘gacbes, polaridades, etc., que eu nunca finha visto em revis Para ‘mim, pessoalmente, sgalho": fiz adaptagdes para alimentacae com mini-fontes em tudo quanto foi radi- ho por aqui (a18 ganhei uns “irocos” com isso... obrigado!). Mais especifica- mente, a figura 4 - pg. 31 - ABC nf 7, consti uma ajuda real nas identifi cacdes que tive que fazer. Num apare- tho (radinko), porém, ocorreu wm pro- blema: alimentado por 2V (duas pithas pequenas), néo hd suporte “solto” para as pithas, j6 que estas ficam num com: partimento especial, interno... Os fios que saem dese pequeno comparimento io sto vermelho © preto (pensei que Voeés tinham dito que «t norma é Como mio quero “pisar na bola, recor- ro. a Voeés (posso ter que esperar um Tempao, mas noto que as respostas ds CARTAS sao sempre diretas e “solucio- nantes", entéo vale a pena “ficar na fi- Ta)" = Luiz Manvel Ribeiro ~ Goidinia -60. Nem precisa mandar a nossa comissio sobre 0 “tutd" que Vocé “faturou” adaptando os radinhos ai da sua turma, para funcionamento com mini-fontes, Luiz! Contentamo-nos com 0 prazer que nos da saber que jé tem “Aluno pondo as manguinhas de’fora” e transforman- do os conceitos e informagées bisicas aqui aprendidos no verdadeiro “em- brio” de uma atividade profissional! Parabéns pela iniciativa, e vi em frente! Agora quanto a0 famigerado comparti- mento de pilhas dotado de fios amarelo © branco, deve ser coisa do oriente (Formosa, Cor Tidades, aqui pertinho e de lingua cil... No. caso, muito certamente 0 amarelo ser 0 fio positive (“finja” € 0 vermelho) e 0 branco o negativo (fa- a de conta que & 0 preto). De qualquer modo, uma observacdo mais atenta a pr6pria disposicio das pilhas no dito compartimento ou suporte (ver fig. B). ‘com relacio aos fios ligados aos conta- tos, “dard a pista” sobre a polaridade. Quanto & questo da “universalidade” das normas, Luiz Mané, podemos lem- brar que TODAS as “normas” religio- sas, eivis, sociais, tribals, politicas, ad- ‘ministrativas, clubisticas e até “turmisti~ cas", existentes no mundo, rezam que a HONESTIDADE ABSOLUTA é um dever, uma obrigagio de todas as pes- soas... Agora, saia a rua ¢ “conte” os realmente honestos (para_simplificar conte nos dedos das mios..). Num cexemplo mais “radical”. observe © cha mado “PRIMEIRO ESCALAO” (néo precjsamos dizer "primeiro escalo” DE QUE, que Vocé sabe muito bem do que estamos falando...) ¢ faga a mesma con- tagem... Vai sobrar dedo... QUEREM TROCAR CORRESPONDENCIA - CLUBE OMEGA ELETRONICA Rua Limeira, 324 - CEP 15378 - Mha Sclteira ~ SP ~ Hatexander Mihringer - Rua Ben- Jamim Constant, 83 - Jardim Mu- nnhoz, CEP 07030 - Guarulhos - SP eocee JR TEL. TELEFONIA R, Vitoria, 192 - 2 and. cj. 22 Fone (011) 221-4519 COMPONENTE Quando, na parte Teérica ini cial da presente Revista/"*Aula”. vimos 0s resistores especiais, dota | dos de certas “sensibilidades” a fa |, tores externos (Luz, Temperatura ¢ até Tensao...), temos certeza de que © assunto despertou forte “curiosi- dade criativa”” em todos os Leito- res/“Alunos”! E_ realmente fasci- nante a enorme série de possibili- dades aplicativas que se abre, quando descobrimos que existem componentes capazes de “ver a Luz” ou de “sentir 0 Calor”, - 0 que & mais importante - manifesta- rem esses “sentidos”, eletricamen- te, de forma que blocos ou médulos circuitais possam “aproveitar’ sas importantes informagdes reco- Ihidas no “mundo exterior”. ‘A moderna tecnologia indus- trial, lastreada em milhdes © mi- IhGes de délares investidos em pes- | quisas, gerou componentes alta- | mente especializados, cujos custos finais foram sendo ‘proporcional- mente reduzidos, & medida que as quantidades produzidas foram au- mentando... Assim, atualmente, UMA RAPIDA “OLHADA” NO FOTO-TRANSISTOF FUNCIONA POR PRINCIPIOS DIFERENTES (QUANTO AO LDI MAIS: EFETIVOS SENSORES DE LUZ E DE CALOR QUE PODEM SER FACILMENTE “IMPROVISADOS” A PARTIR DE LEDs E DIODOS CO- [__MUNS (VEJA “PORQUE” E “COMO 25 INFORMAGOES - TRUQUES & DICAS - 11 qualquer “hobbysta”” ou estudante pode (sem arombar 0 bolso...) comprar, em varejistas ““comuns”, sensores super-sofisticados que, al- gumas décadas atrés eram privilé- gio de aplicagées laboratoriais ou industriais (nds, “pobres mortais”, 86 podiamos ficar “‘babando”, do lado “de c4”” das vitrines...). Entretanto, é sempre bom Jembrar que - a partir de um conhe- cimento mais profundo sobre 0 comportamento de cada componen- te ~ podemos, muitas vezes, “obri- gar" um simples diodo comum, ou um mero LED, desses baratinhos, a realizar funcdes (até surpreenden- tes...) para a8 quais no foram ori- fginalmente inventados nem fabri- cados! E justamente sobre tais poss bilidades, puramente “‘criativas” que © presente TRUQUES & DI: CAS (mais uma vez. justificando plenamente 0 nome da Secao...) discorre! Como preimbulo, falare~ mos um pouco (a abordagem mais © especttica sera feita em fu- “Aula” dedicada ao assunt Femos que - apenas ressalvando a porém, logo em seguida, daremos uma série de “‘dicas” e ensinaremos varios “truques” que podem (e de- ver...) ser aplicados pelos Leito- res/“Alunos”, tanto na elaboracao de circuitos de sua criagio even- tual, quanto na pura e simples subs- timigdo de sensores espectfico: “quebrando importantes galho: em imtimeras circunstancias! . OFOTO-TRANSISTOR | RESISTOR... 56 que feito'com materiais capazes de “reagic"” & lu- minosidade ambiente, cujos aiveis determinam 0 momentineo valor Ghmico do dito componente... Prin- cipalmente, 0 LDR € um compo- nente “passivo”, nao polarizado, Um FOTO-TRANSISTOR | tem “sensibilidades parecidas” com as de um LDR, porém funciona de | coutra maneira... Todo “sandufche” semicondutor (tipo NPN ou PNP) ‘ou mesmo qualquer juncao simples de materiais semicondutores (seja no sentido PN ou na “direcao” NP...) & passivel de receber ““in- flugncias"” a partir de energia ex- temmamente aplicada! A. “estabili- dade” das baterias de_potencial (ver ““Aulas” sobre 0s DIODOS ¢ TRANSISTORES), bem como a | “facilidade” de movimento dos | portadores de corrente (sejam elé- trons, sejam “buracos”...) S40, ba- sicamente, _determinadas pel ENERGIA injetada no sistema, no importa a “forma” assumida por tal energia! Enquanto que, num transistor “comum”, essa “injec gia é feita via sinais puramente elé- ticos, aplicados ao eletrodo (ter minal) de base (variando - por exemplo - a corrente da tal base...), num FOTO-TRANSISTOR essa “injectio” de energia pode sim- plesmente ser feita pela LUZ que atinge a jungao (ou as jungées...)! LUZ € energia. E um fenémeno | ondulatério eletro-magnético situa- do. numa faixa especifica de fre- quéncias! Em fururas “Aulas” ve- © LDR 26 ES FREQUENCIA - LUZ 6 “igualzi- na’ ao CALOR, as “ONDAS DE RADIO” ¢ a um “monte” de outras manifestagées dentro do chamado espectro eletro-magnético! Partindo desse principio bési- co, um FOTO-TRANSISTOR é, em esséncia, um transistor que contém uma “‘janela" (isso fisica- mente € oticamente falando) que permite a “entrada” de LUZ. Esta, atingindo as jungdes semiconduto- ras, ‘faz 0 papel” da corrente de base, facilitando mais ou menos (dependendo da intensidade da LUZ...) 0 trinsito dos portadores de corrente entre o emissor e 0 co- etor do componente! = FIG, 1- Em 1-A vemos 0 simbolo (em cima) e a aparéncia (em bai- xo) de um foto-transistor tipico (TIL78). Notem que 0 foto- transistor mostrado néo tem ter- minal de base e, ao seu sfmbolo, so acrescentadas aquelas “seti- has”, vindas “‘de fora para den- tro”, indicando a necesséria in- cidéncia da radiacéo luminosa, para a excitacdo do dispositivo. Muitos dos foto-transistores (co- mo 0 exemplificado TIL78), ex- temamente, “parecem” com um. LED comum... A razio dessa se- melhanca é simples: um LED tem que ter um encapsulamento que permita a passagem da LUZ, ge- rada “Id dentro”, para fora... Um foto-transfstor também tem que ter INFORMAGOES - TRUQUES & DICAS - 11 ‘uma “casca” transparente a LUZ, 86 que, agora “para entrar’! Exis- tem outros encapsulamentos para foto-transfstores, porém inevita- velmente todos eles s4o, ou trans- parentes/transiticidos (iguaizinhos a LEDs...) ou dotados de corpo metilico, porém com “janelas” ou “lentes” que permitam a livre “entrada” da LUZ! Relembrando as. “diferencas/semelhancas” en- tre um transistor ““comum" © um foto-transistor, em 1-B temos a estrutura bésica de funcionamento do transistor bipolar “‘cego” (co- mum), configurado em emissor comum (ver “‘Aulas” sobre os TRANSISTORES, jé dadas...) Depois de devidamente ligado & fonte de energia (+ € -), um resis- tor (pelo menos...) estabelece uma pré-polarizacao de base (fun¢ao de RPB, no diagrama/exemplo...), ©, a partir disso, qualquer sinal aplicado a Entrada “E” (na forma de uma Tensio ou uma “variagao de Tensio”, que por sua vez es- tabelece uma Corrente ou uma “yariagdo de Corrente”...) € de- vidamente amplificado pelo com- ponente, manifestando-se na forma de uma Corrente de coletor Proporcionalmente mais. intensa, sobre a carga RC, ou na forma de uma variacio de Tensio mais “incrementada”’, na Safda “S”. J6 ‘num foto-transistor do tipo “sem terminal de base”, como em 1-C, precisamos apenas de alimentar 0 ESSE E O MEU PRIMO ‘QUE “ENXERGA": 0 FOTO- TRANSISTOR! componente (+ € -), jf que a ex- citacdo “de base” € proporciona- da pela energia da LUZ. que pene- tra 0 encapsulamento, atingindo as jungées! Quanto mais LUZ, mais Corrente de coletor (que se desenvolve sobre RC) € propor- ional variacdo de Tensao, mani- festada na Saida ““S”. Literalmen- te, a LUZ faz 0 papel da Corrente de base... Existem, também, foto- transfstores com terminal de base (porém sempre dotados de encap- sulamento transparente/transhici- do, ou de uma janela/lente por onde a LUZ externa possa “en- trar”...). Nesse caso (estudaremos em “Aula” futura...) 0 tal termi- nal de base pode ser usado do mesmo jeitinho que € feito num transistor comum, ligando-se a0 dito cujo um resistor, através do qual estabelecemos uma pré-pola- rizagao que coloca 0 componente “no ponto” desejado de funcio- namento... A partir daf, toda a ex- citagdo “extra” € feita pela LUZ que, “de fora”, atinge 0 compo- nente... IMPROVISANDO SENSORES: OTICOS (E TERMICOS), USANDO COMPONENTES “NAO ESPECIFICOS’ Nao esquecendo do que foi dito no comeco, que energia na forma de radiagdo luminosa ou tér- mica, externamente aplicada, de- termina alteragées no “comporta- mento elétrico” das jungdes semi- condutoras, nao serf dificil enten- der as explicagées seguintes... Mas ‘vamos "“passo-a-passo” - FIG. 2-A - 0 “velho” © comum LED (visto na “Aula” n? 5), em aparéncia, simbolo e pinagem. O “corpo” &, obviamente, ““permed- vel” A LUZ, transparente ou translticido, permitindo que a ra- diagéoluminosa gerada’ na jungdo, pela passagern da corrente em polarizagio direta, “saia para © exterior” (se assim nio fosse, tudo se passaria como uma pe- quena lampada acesa dentro de uma caixa hermética ¢ opaca... De nada serviria...), - FIG. 2-B - Num LED sob corren. te direta (alimemacao pela fonte B sob polaridade “vena”...), a LUZ € emitida, A corrente direta AID) & normalmente limitada e pa- rametrada pela presenca, em série, do resistor RL... Na pritica, @ corrente ID é tao intensa quanto 0 permitir o proprio valor de RL (ver Lai de OHM). podendo ch gar a niveis mais ou menos eleva- dos, desde que nio “estoure” os limites inerentes. 20 LED (se “pasar” do que 0 dito cujo “a- guenta™, ele “gueima”..) INFORMAGOES - TRUQUES & DICAS - 11 a7 EU TAMBEM CONSIGO "VER" ‘UM POUCO... MAS NAO TAO. BEM QUANTO UM FOTO- TRANSISTOR OU UM LOR. - FIG. 2-C - Se, contudo, num ar- ranjo semelhante ao da fig. ante- rior, colocarmos o LED sob pola- Fidade inversa, nao teremos a emissio de LUZ. Na pritica, no dia-a-dia dos célculos & das apli- cagGes, consideramos que - nessa circunstincia - nao hé circulaggo de corrente.... No entanto, HA! Muito pequenina, amito “fraqui- nha”, mas HA... Trata-se de uma minwiscula Corrente de Fuga (in- versamente “‘vencendo” a enorme barreira da jungéo semicondutora do LED, agora “invertida”...). Na casa dos picoampéres (pouca coi- sa maior do que “‘nada”’...), mas, seguramente, PASSANDO PELO - HG. 3 - E justamente na condigdo roposta em 2-C que se manifesta a “sensibilidade” do LED & uma excitagéo por LUZ externa... Co mo © encapsulamento & tanspa- rente (¢ tinha que ser, para que a LUZ pudesse “sair” do LED. conforme a intengéo bésica do ‘componente...), a LUZ provenien- te do exterior pode também pene- trar e incidir sobre a jungio semi- condutora. PN... Essa energia (proporcionada pela LUZ vinds de fora...) diminui, um “tiqui nho", as dificuldades que @ Cor- rente encontra, naturalmente, para “vencer” a polarizacéo inversa da jungio e, com isso, permite um nitido (ainda que muito pequeno) PODE ACREDITAR, ‘QUEIMADINHO" OS LEITORES” ALUNOS” QUE QUISEREM FAZER EXPERIEN- ‘CIAS, VAO COMPROVAR! Fig. 3 28 INFORMAGOES - TRUQUES & DICAS - 11 aumento no valor da tal Corrente de fuga ou de “‘vazamento”! Em poucas palavras: com o LED (de- vidamente polarizado “ao contré- rio”...) NO ESCURO, a Corrente de fuga (IFE) é MENOR do que a Corrente de fuga com 0 compo- hente sob LUZ forte (IFC)! Sim- plificando: conseguimos uma “‘manifestagéio. elétrica”” a partir de uma “‘manifestagdo luminosa”, com proporcionalidade (mais, LUZ = mais Corrente, menos LUZ = menos Corrente. Entio, “um LED comum E um sensor tico...?”, , sim! Sé tem unr “porém”... O grau de sen- sibilidade € muito pequeno, ow se- Ja: uma grande alteracdo na inten- sidade da LUZ que atinge 0 com- ponente, determina uma mintiscula Variagéo na tal Corrente inversa “de fuga"... Mas, “o qué podemos fazer” com “*minusculissimas” va- iagdes de Corrente...” Praticamen- te nada... Mas nds temos, & nossa dis- posigdo. um componente capaz, exatameate, de AMPLIFICAR pe- quenfssimos niveis (ou mintisculas variagées) de Corrente! Quem res- ponder primeiro qual 6 esse com- ponente, ganha um picolé derreti- do, O TRANSISTOR, é claro! A propria “razio de ser” do Transis- tor € AMPLIFICAR CORREN- TES! Entéo, podemos usé-lo para “reforcar” as frégeis manifestagdes opto-elétricas do LED, enquanto sensor...? PODEMOS, SIM! -FIG. 4A - Se arranjarmos um mini-circuito conforme 0 diagra- ma, a “correntinhazinha” reversa no LED/sensor (que podemos agora chamar de Corrente de En- trada, ou IE...) excitard direta- mente a base de um transistor (TR) bipolar, comum! Nessa con- figuragdo, a’ Corrente de coletor (IC), desenvolvida sobre © resis- | tor de “carga” (RC) sera propor- cional (¢ amplificada,..) a IE! Da mesma forma, a Tensio medida no coketor de TR (VO), sera também proporcional (universa- mente) a Corrente IE! Assim, tan- to “aproveitando” a Tensio (ou _- SEMPRE QUE PRECISAM DE UMA AJUDA, “ELES” ‘CHAMAM A GENTE! sua variagao) na Saida (S), quanto a Corrente (ou também sua va- Tiago) sobre RC, teremos uma manifestaco bem amplificada da sensibilidade & LUZ, por parte do LED “L” FIG. 4.8 - Ainda assim, para muitas aplicagdes priticas, os nf- veis (variagées) de Tenséc ou Corrente obtidos na Saida “S” podem ser demasiadamente mo- destos... Nao é caso para desespe- ro! Basta meter outro transistor, “reforgando” 0 trabalho amplifi- cador do primeiro! Com TRI e TR2, em configuracdo Darlington Ga vimos isso, em’ “Aula” ante- conseguimos uma “su- per-amplificagéo”, com 0 que a variagdo da Corrente de Safda (IO) e da Tensic de Safda (VC) - sempre proporcionais & Corrente de Entrada (IE) - que, como sa- bemos, & proporcional & intensi- dade da LUZ que atinge © LED... | ~ serio ainda mais intensas do que as obtidas com a simples amplifi- cacio mostrada na fig. 4A! FIG. 5 - Enfim, corretamente in- terligados, um’ LED mais. dois transistores bipolares, pode, em muitos casos priticos, substicuir diretamente um foto-transstor, conforme mostrado na fig. I... Conjunto mostrado em 5-A. pode receber ligagées extemas, como s€ 0 ponto “C” fosse o coletor dk tum foto-transfstor, e 0 ponte" Seu emissor! E bem verdade que SENSIBILIDADE ESPECTRAL. ou seja, relacionada & frequéncia ou cor da LUZ recebida, pode rio ser tio boa, ow especifica, quanto seria a de um foto-transis- for real”. Porém, em muitos cireuitos priticos “no pretencio- NAO SE ESQUECAM QUE 0 ‘ARRANJO "A" E UM IMPROVISO! 0 “TITULAR™ 10 ASSUNTO, E MESMOO FOTO- TRANSISTOR "8" j INFORMAGOES - TRUQUES & DICAS - 11 's08”” ou pouco erfticos, os arran- jos mostrados e exemplificados nas figs. 4-A, 4-B e 5-A, “que- brario grandes galhos”, funcio- nando, por vezes, tio bem quanto um foto-transistor mesmo! Na Segio PRATICA de ABC n° 6, 0 “VAGALUME AUTOMATICO™ usa exatamente esse “truque”, ora detalhado! Revejam a citada “Au- sob a forma de radiaglo, LUZ, CALOR, ete.) provinda “‘de fora”, € que atinja uma junco semicondu- tora, tem o poder de modificar as “barteiras”” de potencial ou as “fa- cilidades/dificuldades” que 0s por ladores de Corrente (elétrons/"bu- racos”) encontram na dita juncao! Insistimos também - CALOR ¢ LUZ so, basicamente, manifes- tacdes energéticas “radiantes”, ba- seadas na oscilacéo de campos ele- ‘tro-magnéticos, com a tinica dife- renga residindo na FREQUENCIA. com que tais oscilagées ocorrem... Isso posto, da mesma forma que podemos ““improvisar” um LED comum (originalmente inven- tado e construidy para emitir LUZ...) uit efetivo detetor pro- porcional de LUZ, também pode- mos fazer com que um DIODO comum (que foi “inventado” ¢ fa- bricado para retificar Correntes Al- temadas, ou para “proibir” a pas sagem de C.C. num sentido © ISSO VOCES JA VIRAM NA * LA" DO ABC! trabalhe como real sensor de TEM- PERATURA, mostrando. manifes- tacdes elétricas proporcionais 20 CALOR que atinge 0 componente! ‘Vamos ver isso, com detalhes: FIG. 6-A - 4 vimos, na distante 32 “Aula” do ABC, que um DIODO diretamente ‘polarizado (0s materiais semicondutores da Jjunco recebendo Tensio “nos conformes”...) permite a (quase) livre passagem da Coren Com o arranjo disgramado na fi- gura, consideramos que 0 tinico real limitador da Corrente direta (ID) € o resistor RL (menor valor de RL = maior Corrente ID e maior valor de RL = menor Cor- rente ID, conforme Ohm nos diz.¢ prova...). -FIG. 6B - 36 se colocarmos 0 mesmo DIODO, na mesma confi- guracéo circuital simples, porém, Tarizado), temos um _bloqueio (quase) completo a Corrente. MAS ( sempre - em tudo - ter um “mas”...) um_ “tiquinho muito pequeno, de Corrente, ain- da “passa”, na forma de IF (Cor- rente Inversa de ‘fuga’ do Dio- do). Comparada com ID, IF © “quase nada", MAS ESTA LA! Pouca coisa acima da casa dos “‘nada-ampéres”, mas ainda assim ESTA LA... FAG. 7 - E ai que entra 0 negocio da “energia extemamente aplica- da’... Os diodos comuns, nor- malmente, sio construidos com encapsulamentos ou corpos que no permite a passagem da LUZ (salvo alguns antigos diodos de germiinio, cuja “casca” era feita de... vidro...). J4, quanto 20 CA- LOR, a “historia” outra! “Ele” tanto pode “sair” de um diodo (€ efetivamente sai...) quando este “permitir” no sentido inverso...) “ao contrério” (inversamente po- _ fica aquecido, por trabalhar pré- _. —e—. tao hovere 4 iM ©. 48 2 _ is Se Los ce ira Irq> Irr — nel QUEIMA ELE! RE! RE! Fig. 7 INFORMAGOES - TRUQUES & DICAS - 11 ximo dos seus limites méximos, quanto pode “entrar” (como efe- tivamente entra.) vencendo a no muito eficiente barreira tér- mica oposta pelo epoxy ou qual- quer outro material do qual € feito © “corpo” do componente! Quan- do um diodo qualquer se encontra inversamente —polarizado, sua ‘pequeninfssima” Corrente de “fuga” (IF) € diretamente in- fluenciada, ‘de forma proporcio- nal, pela temperatura da jungao sernicondutora, A partir disso, se = num exempla “radical” - 0 dio- do (na configuracdo cireuital dia- gramada na figura...) estiver sobre uma pedra de gelo, sua Corrente de “fuga”, sob frio (FF) sera ni- tidamente menor do que a mani- festada se aproximarmos um pali- to de fésforo, aceso, do dito dio- do! A Corrente de “fuga”, a quente (IFQ) ser maior...! Adie fercaga entre IFF ¢ IFQ, ainda gue nitida e existente, é muito pe- guena (alguns picoampéres ou, brineando, pouca coisa mais do que alguns “nada-ampéres”.... Que utilizacdo pritica, direta, po- mos dar a essa variaglo quase imedivel”.. - FIG. 8-A - Novamente, 0 “‘velho” TRANSISTOR vem em nosso auxilio! Amplificar Corrente, ou pequenas variagées de Corrente, “€ com ele mesmo”...! Colocando ‘© diodoftermo-sensor (que pode ser um meto IN4i48...) sob pola- rizagao inversa, no circuito de ba- se de um transistor (exemplo: BCS48...), a _corrente de fuga (que - como foi dito - € propor- cional & temperatura a qual 0 dio- do esté submetido) do primeiro corresponderd & propria corrente de base do segundo! Assim, no arranjo mostrado, podemos “reco- Iher” a Saida do sistema, ou através da Corrente de coletor IC (que se desenvolverd sobre o re- sistor de carga de coletor, RC...), ou via Tenséo presente no dito coletor (VC). Nao esquecer que, depois da amplificagdo realizada pelo transfstor TR, IC serd dire- tamente oporcional & temperatura (“mais quente” = mais Corren- te...), enquanto que VC se mani- festaré inversamente proporcional (mais quente”” ‘menor USANDO 0 “PODER” AMPLIFICADOR DOS TRANSISTORES, NAO E DIFICIL ‘APROVEITAR" A SENSIBILIDADE ‘A TEMPERATURA DOS, -FIG. &B - Para algumas apli- cagdes diretas, a amplificagao ob- tida no arranjo 8-A seré, ainda, pequena... Tudo bem, Basta “en” fileirar”, em Darlington, mais um transistor no sistema, de modo que os ganhos (fatores de amplifi- cago) de TRI ¢ TR2 sejam ma- tematicamente mul 1 Te remos entio, na Saida ‘'S” do Conjunto, sempre preservando a proporcionalidade (na razao direta para a Corrente, ¢ inversa para a Tensio), manifestagdes ou va- riagdes bem mais nitidas e “lar- gas”. Peque: na Temperatura incidente sobre 0 diodo/sensor gerario grandes si- nais elétricos na Safda do bloco. Estes sinais, tanto podem ser en- caminhados a um simples sistema de medigao (analégica ou digital) 4 AA EU ESTOU seen PRESENTE. QUANDO E NECESSARIO LIMITAR A CORRENTE! DIODOS COMUNS! com 0 que teremos - literalmente - um TERMOMETRO ELETRO- NICO, quanto podem ser direcic- nados’a blocos de comparacao, identificagdo de limites e coman- dos, obtendo assim TERMOS- TATOS, CONTROLADORES DE TEMPERATURA, ESTABI- LIZADORES TERMICOS, e etc! Em fun vo da ambiente (¢ cas suas variagdes) um. diodo comum sofre nao s6 uma al- Temperatura teracdo proporcional na sua Cor- rente de Fuga (sob polarizacio in- versa), mas também uma variagdo proporcional da sua propria ““Que- da de Tensio”, inerente & barreira de potencial da jungée semicondu- tora (isso sob polarizacdo direta, ‘Como essa interdependéncia ] INFORMAGOES - TRUQUES & DICAS - 11 dL ————eE—————— 31 também guarda razodvel linearida- de, também podemos, com relativa facilidade, usé-la no sensoreamento ou medicéo da Temperatura, através do conveniente arranjo de polarizacéo ¢ “‘aproveitamento”” dos sinais gerados! Vamos ver isso, em seguida.. ‘A“LINEARIDADE” Aproveitando que nos referi- mos a LINEARIDADE da interde- pendéncia, valem algumas palavri- has a respeito... Todo e qualquer SENSOR “que se preze”, deve apresentar boa linearidade, ou seja: suas manifestagdes devem ser, tan to quanto possivel, nitidamente PROPORCIONAIS, ‘a0 longo da mais ampla faixa de grandezas a se- rem “sentidas”” ou “medidas”. Trazendo 0 exemplo para 0 assunto ora abordado, se a Corrente de fuga (inversa) de um determina- do diodo é - digamos - de IpA (um picoampére) sob 10°C, 2pA sob 11°C, 3pA sob 12°C, € assim por diante, temos um nitido “caso” de LINEARIDADE, com uma razdo dle sensoreamento de UM PI- COAMPERE POR GRAU CENTIGRADO! Quando tal acontece, temos 0 chamado “sensor ideal”... E bom notar, contudo, que mesmo senso- res dedicados ¢ especificos, costu- mam apresentar boa linearidade apenas dentro dos limites de deter~ minada faixa! Nesse intervaio, as indicagées diretas s4o bastante con- fidveis... Fora dele, ainda podemos aproveitar 0 sensor, poném os cir~ cuitos de “interpretago” dos sinais fomnecidos A Safda do sensor de- vero ser cuidadosamente calcula- dos para “‘compensar"” a perda de linezridade, para “‘corrigir a curva” de funcionamento! Esse 6, contudo, lum assunto muito denso e especia- lizado, que eventualmente aborda- remos em futura “Aula”, quando Vooés estiverem também mais “‘a- diantados”... - FIG. 9 ~ Relembrando o que foi visto nna “Aula' especifica sobre os Diodos (ABC n2 3): submetido a uma polari- zagio direta conforme vemos na figu- ra), entre os terminais do dito compo- nente estabelece-se um ‘“degrau” dé ‘Tensio, valendo (nos diodos de silicio) cerca de 0,6 a 1,0V. Essa queda € in- trinseca, tanto que, mesmo sob polari- zacdo direta, se submetermos 0 diodo a um valor de Tensio inferior a tal parimetro, no hi circulagdo de Cor- rente! Para 0 presente assunto, contu- do, 0 importante € notar que essa “di- ferenca” de Tensio (que pode perfei- tamente ser medida entre os pontos “A” e “B” - notando-se ainda a im- portante presenca do resistor “R’ sem 0 qual o diodo “fritaria” por ex- cesso de Corrente...) literalmente mu- da, altera-se, em fungao da Tempera- tura sob a qual esteja 0 componente! A relagdo Tensdo/Temperatura € - nos diodos convencionsis de silico - de aproximadamente 2mV/SC (dois mili- volts por grau centigrado), e guarda suficiente linearidade para inémeras aplicagses priticas (medigdo, controle, estabilizacio de temperatura, etc.) Trazendo o exemplo para as “matemé- ticas”, supondo que a “barreira” natu- ral de um diodo situa-se em exatos 0,7V, numa determinada temperatura, s® esta temperatura alterar-se em 12C (um grav), a queda de tenséo através do dito diodo muda para 0,702V (os dois “‘milivoltinhos entrando 1A”. assim por diante... Assim, se aplicar- mos a0s pontos “A” e “B” do diagra- ma “exemplo”, um_sensivel medidor ‘ou comparador de Tensio (na forma do conveniente bloco circuita), pode mos efetivamente essa caracteristica, para fins préticos! Ob- servem que tal sistema é - normalmen- te - aplicado como médulo de entrada para blocos de amplificasio bascados em Circuitos Integrados, da “‘famfia” dos Amplificadores Operacionais (es- tudaremos com detalhes, em futura ¢ specifica “Aula"), ou mesmo transis- tores de efeito de campo (TECS « vis- tos na “Aula” n° 9, jf que tais arran- joscomponentes 30 espectticos para 8 amplificacéo de Tenséo (transistores bipolares comuns séo - como Voces sabem - amplificadores de Correa- te.) FIG. 10 - Em qualquer caso, contudo, pode ocorrer da variago de Tensio ser considerada muito pequena para uma nitida e confortével medigéo ou determinagéo da Temperatura... Ocor- re, porém, que simplesmente “empi- Ihando” diodos, podemos claramente quedas naturais de Teasio ¢ também “somar” a propria variagéo da Teasio por gran ceatigr- do! Dessa forma, dois diodos acopla- dos conforme mostra a figura estabe~ lecem uma “barreira dobrada” (de 1,2 a 2.0V, portanto...) © uma relagéo ‘Tensio/Temperatura que varia a razdo de 4mVPC (e néo mais 2mV/2C, que terfamos com um 6 diodo...). Essa va~ riago, agora mais “nitida”, € natural mente mais fail de ser interpretada por blocos circuitais seguintes, jf que, de modo directo, aumenta a sensibilidade do conjunto sensor! Na verdade, sis- temas conforme o exemplificado, sfo muito usados na medio, deteséo e monitoragéo de Temperatura! No fu- turo, em algumas montagens a serem apresentadas na Secéo de PRATICA, © Leitor/“Aluno” ters oportunidade de aplicar tais conceitos, “ao vivo” JUNTOS, NOSSA SENSIBILIDADE. E*SOMADA".. ‘a A ® IR s oe 2 0 2,0¥ Huu! DE “MAOZINHA DADA’ ‘SENSIVEIS", AITEM COISA... Fig.10 INFORMACGOES COMO LIDAR (INTERPRETAR, CONVERTER E “TRADUZIR”...) AS IN- DICAGOES DAS GRANDEZAS ELETRICAS E AS NOTAGOES DE VA- LOR DOS COMPONENTES... OS MULTIPLOS E SUBMULTIPLOS E AS ‘SUAS INDICACOES. Mesmo 0 mais atento dos Lei: tores/“Alunos"’, no comeco se “embanana”” um pouco com tanto “mili”, “micro”, “mega”, “pico” € “quilo”, acoplados a Volts, Ampéres, Ohms, Farads, Hertz e 0 “escambau”... Entretanto, ao longo do aprendizado e - principalmente - da vida pratica dentro da Eletréni- ea, vamos todos nos acostumando (mesmo os menos “chegados as Mateméticas”...) © sempre chega lum tempo em que a interpretacao, a conversio ou a comparagao de tais, notagdes de grandezas torna-se quase que automatica. De inicio, porém, a “coisa” pode parecer um pouco complicada (no 0 é...), € assim valem algumas explicagées mais detalhadas a res- peito, objeto do presente ARQUI- VO TECNICO... Séo conceitos ex- tremamente basicos e que devem, desde jd, ficar “impressos” nas “cabecinhas” da turma, j4 que sua utilizagdo seré “por toda a vida’ AS GRANDEZAS - SUAS UNIDADES. E SIMBOLOS ‘Sempre que medimos ou indi- camos valores relativos a um cir- cuito ou componente, fazé-mo-lo (Nao! O J.Q. no foi contratado pa- ra Redator do ABC...!) inevitavel- mente através de uma série de GRANDEZAS, UNIDADES, VA- LORES, etc. Alguns séo mais usa- dos do que outros, na exata pro- porcio da sua utilidade ou “pre- senca” nos esquemas, por exem- plo... Logo “de cara’’ podemos destacar os que mais “‘aparecem” INFORMAGOES - ARQUIVO TEcNICO 37 Em proporco néo tio fla- grante, mas também forte, © mesmo pode ocorrer com Tens6es, Corren- tes, Resistencia, Frequéncias, etc. Se'- por exemplo - estivermos li- dando com circuits de Radio ou TV, muito dificilmente teremos medigées ou indicagées de Fre- quéncia menor do que um millibo de ciclos por segundo, ou um mi- Ihdo de Hertz! Por outro lado, no trato de circuitos sensiveis (existem muitos...) necessérios a0 trato ini-, cial de sinais elétricos diversos, é muito comum que as. indicacées, medigdes € notagées de Tensdes © Correntes situemse nas casas dos milésimos ou milionésimos de Vol- Is € de Ampéres (ou mesmo numa ordem de valores ainda menor...) (por dbvias razées): ‘grandeza uunidade abreviagso | TENSAO Volts Vv CORRENTE Ampéres A RESISTENCIA Ohms R (ou simbolo 2 ) CAPACITANCIA Farads F FREQUENCIA Herz Hz Até af tudo bem, relativamen- te simples ¢ fécil de decorar... Acontece que varias dessas grande zas, nas quantidades préticas com que surgem nos circuitos e compo- nentes, sfo de uso muito pouco ‘coniortivel”, se notadas direta- mente através das suas UNIDA- DES! Isso ocorre porque as tais quantidades ou ordem de valores, no dia-a-dia, aparecem em _pro- porcdes ou MUITO MAIORES do que a UNIDADE, ou MUITO MENORES. Um caso clissico € © que cocorre com a notacio dos valores dos CAPACITORES, cuja unidade de valor (capacitancia), o FARAD, € desproporcionalmente grande pa- ra uso circuital pritico! Sé para dar um pequeno (“pequeno”...?!) exemplo, um capacitor de 1F (um Farad) teria o tamanho de uma ge- ladeira, um de 2F precisaria ser transportado num caminhéo, essas coisas! Na verdade, nos cireuitos, os capacitores surgem com valores na casa_dos milionésimos, bilionés mos (ou menores ainda...) da Uni- dade! , A"NECESSIDADE” DOS MULTIPLOS E SUBMULTIPLOS... fim visa deses_ problemi shu omowrse pateaneie ie vitével a adogéo dos MULTIPLOS e SUBMULTIPLOS nas notacées das granlerase vetoes emvnon ne neice sewénca A "abel Dein seguir ose aa desinese a iat er, ovine até pon See ti desss panezas eores(an 1 papel quando dsemoros Se imine um gram dec Shilo, guano’ no epee corp" fo conpunent pla indie ge O pratense sista no | seal’ quate de ee wo" tpua i reel fe ts to gnde ue sipisnent cm alg componente have ria sequer espaco fisico suficiente | pare cen ho to cee pede vr! Ouue probe € tne ume nous mumben come: Cinao por “eee vigue™s pda se icenos ses! tray ees Sa uma Soom paid de cao puro ample deinen 38 INFORMAGOES - ARQUIVO TECNICO ‘gréfica! Basta “esquecer™ ou “a- crescentar” um “‘mifsero zerinho naquela imensa fila, para alterar 0 valor real numa proporcdo de DEZ (Com desastrosos resultados para qualquer indicac&o ou circuito...)! ‘Vejamos, entio, a Tabela dos “degraus” decimais mais usados no tiplo mega simplifica enormemente as coisas (10M), tamibém contri- ‘buindo para se evitar erros de ins- crigdo, leitura ou interpretagio! ‘Quanto as conversées, tudo é uma questo vinica de lembrar que cada “‘degrau” da Tabela Decimal, que esté “para cima”, vale 1.000 dia-a-dia da Eletonica: vvezes 0 ““degrau de baixo”... Pen- abreviagio fator de multiplicacio “nome’ ou divisio Tera T x 1,000,000,000.000 Giga G x 1,000.000.000 Mega M x 1,000,000 Quilo K x 1.000 UNIDADE Mili m + 1.000 Micro u + 1.000.000 Nano n + 1,000,000.000 Pico P + 1.000,000.000.000 ‘As figuras 1 € 2 fazem duas brincadeiras “'sérias” com o (im portante) assunto: notem (fig. 1) que a notacéo direta, pela Unidade (Farad), do valor de um capacitor de disco, com InF (um nanofarad), eventualmente exigiria uma autén- tica “bandeira”, grudada no com- ponente, s6 para “‘caber” a quanti- dade de “zeros” (0,000000001F). 44 a notago usando 0 submifltiplo nano fica “curtinha”, super-sintéti- cae A prova de erros (In). No outro exemplo-piada (mas © assunto € sério...), um resistor de 10M 21, se tivesse sua “‘inscrigéo de valor” feita dirctamente pela Unidade (Ohm), necessitaria de um “comprimento extra”, para conter 0 “monte de zeros” (10.000.000 1). Esté mais do que “na cara” que a utilizagdo do mil sando no outro sentido, cada “de- grav abaixo”, vale um milésimo do “degrau de cima”... Isso quer di = por exemplo, que um nano (in) é mil vezes maior do que um pico (ip), ou que um mega (IM) é mil vezes menor do que um giga (1G), ¢ assim por diante. OUTROS “MACETES” NA NOTACAO PRATICA DAS. GRANDEZAS E VALORES... Além da utilizagéo dos ndtti- plos e submiitiplos nas notagées, existe ainda uma outra importante providéncia pritica, adotada para ainda mais simplificar as coisas € melhor “‘proteger” as inscrigées contra a possibilidade de erros de impressio ou leitura.... Um pon- to (.), uma virgula (), enfim, uma plica qualquer (quem nic souber 0 que € “plica” deve perguntar 30 Professor de Matemética, ou con- sultar um Dicionério...),” pelo pe- queno tamanho do proprio caractér E muito facil de se “perder” por fa- Tha de desenho, datilografia ou im- pressio, tanto ‘se © valor encon- trar-se inscrito sobre papel, quanto sobre 0 priprio “corpo” do com- ponente... Nessa ultima hipdtese, inclusive, o préprio atrito de manu- seio pode “‘apagar” um pontinho ou uma virgulinba fundamentais para a perfeita interpretacdo ou lei- tura de determinado valor...! - A primeira simplificagdo consiste na “‘redugéo decimal” da parte “significativa” da notacdo numé- rica, antes de sc aplicar o miltiplo ou ‘submiltiplo... Por exemplo, um resistor de 4.700 ohms pode ter seu valor escrito""4,7K £1”... Basta lembrar que o “K" abrevia “quilo”, que por sua vez significa “‘mil vezes” (4,7 x 1.000 - 4.700, no 6...2). Outro exemplo: um ca- Pacitor de 2.200nF pode ter sua notagdo simplificada se escrever- mos 0 valor assim: "2,2uF", e as sim por diante...! A idéia princi- pal é, entio (0 Leitor/*Aluno”” atento jf deve ter percebido is- so...) reduzir a quantidade de ca- racteres, algarismos ou sfmbolos a ‘um mfnimo, sempre no sentido de “ganhar espago” ¢ de evitar erros de inscricéo, impressao ou leitura, = Dentro dessa mesma filosofia simplificadora, procurando “cn- ugar” ainda mais as notagées, a propria abreviagéo da UNIDADE uusada para medic a GRANDEZA, pode, simplesmente, ser ignorada! Explicamos: Vocé esté analisando tum “esquema'... Em determinado ponto do dito esquema, Vocé vé 0 simbolo, nitido e claro, de um RESISTOR (aquele retangulinho com os terminais de ligagio sain- do dos dois lados mais estrei- Obviamente “reconheci- do" como um RESISTOR, ¢ 5 bendo que a unidade de medida do valor dos resistores e 0 Ohm (2. ou R), NAO HA A MENOR NECESSIDADE DE SE “Di- ZER” (OU “ESCREVER” O SIMBOLO OU MESMO A ABREVIACAO DA UNIDADE, 4 que esté mais do que claro que a dita cuja € 0 Ohm! Alguém af ainda tem alguma “divida” de que a fig. 3 mostra UM RESIS- TOR COM VALOR DE DEZ MIL OHMS...” Temos certeza de que ninguém interpretaria de ou- tra forma... (Nao apés 11 “Au- las” do ABC...). Se isso ocorrer, aconselhamos 0. caro. Leitor/" Juno” a abandonar 0 ABC ins- crever-se num Curso de Ikebana ou de Bordado com lantejoulas. Notem que mesmo quando ndo se trata de um deseaho ou “esque- ma” do circuito, mas sim de um mero texto técnico, a eventual auséncia da abreviatura da unida- de de grandeza néo tem a menor importincia pritica “‘interpretati- va"! Se « por exemplo - num tex- to de “Ligio” do ABC, o Lei- tor/“Aluno” 1é: “- Para polarizar © transistor BCS48, use um resis- tor de 47K...”, a simples mengao da palavra “resistor” embute, com ululante obviedade, 0 fato de que os “47K” referem-se a “Ohms” (¢ néo a Ampéres, a Fa- rads, a Hertz, etc.)! Entéo € as- sim: quando desenhgmos, escre- vemos, “falamos”, sobre RESI TORES, “dizemos” apenas “100K”, ou “IM”, © assim por diante... Como ditima e super-pritica sim- plificagdo, quando a “plica”” (ponto ou’ virgula decimais...) for inevitivel, essa marcagio pode, simplesmente, ser substitufda pela prépria abreviacso do miltiplo ou submiltiplo (que jé foi utilizado para simplificar as cois: aquele resistor de “4.700 ohms”, cuja notacéo de valor tinhamos simplificado para “4,7KOL",€ depois, mais sinteticamente ainda, para simplesmente *'4,7K”, pode modemamente (e assim o é, inclu- sive em ABC...) ter sua notagao reduzida a apenas “4K7"! Deu para sentir a violenta redugao na quantidade de caractéres usados na notacdo...? De nove algaris- mos, plica e letras (4.700 ohms) para apenas trés (4K7), € “dizen- do”, exatamente a mesma coisa, sem margem para diividas! Entao fica claro que a modema tend cia de simplificagao nas notagdes INFORMAGOES - ARQUIVO TECNICO de valores © grandezas busca (A) reduzir a quantidade de caractéres © (B) “fugir” do uso de plicas (pontos ou virgulas)! A seguir, alguns exemplos tirados do dia a-dia, para que 0 Leitor/*Aluno” vé “pegando” bem 0 assunto (€ fécil...). 39 Outro ponte (que s6 a vivén- cia esclarecera completamente...) é © do proprio “‘jargio”, fatado, de técnicos, balconistas, cte., da rea... Muitos de Vocés ja devem ter “‘encostado” em um balcdo, pe~ dido um “capacitor de cem ma- no..." € ouvido © balconista gritar | notacao super-sintética a “mesma coisa”, escrita de outra form... | am um capacitor de “dois virgula dois nanofarads” (2,2nF) | 4m7 6v8 ORL um resistor de “quatro mi- In6es € setecentos mil ohms” (47M IX) uma Tensao de “seis virgula cito volts”, ou de “seis volts © ito décimos” (6,8V) um resistor de “um décimo de ohm” (0,1 ou 0,1R) um capacitor de “um milioné- simo de farad" (uF ou - 0 que seria “pior”, 0,000001F...) © presente ARQUIVO TEC- NICO tem caréter tanto formativo quanto informativo, ou seja: é sem- pre“bom lembrar que embora ABC adote, nos seus textos, desenhos, notacées ¢ indicagées diretas, sem- pre a forma mais sintética e simpli- ficada possiveis, isso ndo quer di- zer que “‘outras”” publicagdes do ‘género, Revistas, Apostilas, Livros Técnicos, etc., nacionais ou estran- gciros, utilizein 0s mesmos “'cédi- gos”! Hé sempre, porém, uma niti- da ldgica, matemstica ou “grifica”” para todas as notagées utilizada ‘Um pouguinho de racioc uma razoavel meméria (no precisa ser uma ‘de elefante”...) e eventual gonsulta as “Liges”” anteriores ‘que - insistimos - devem ser guar- dadas € colecionadas como impor- tates © permanentes fontes de sultas...) € tudo 0 que o Leitor Juno” precisa para. transitar com desenvoltura pelos meandros dos textos, diagramas, indicagdes, es- quemas relacionados com a moder- na Eletrénica, conforme ela & vista € explicada, aqui no ABC (© em qualquer outra “Escola” ou ativi- dade. para o “‘cara’* do estoque: “- 0, ‘Mané! Traz. af um condensador de em c4..."". Pode demorar um pou- co, mas logo se perceberd que, em lingua de tonto, "um condensa- dor de 100K" nao passa de um “capacitor de 100n”.. Tentem des- cobtir por qué... {Sem o Fen. AR3000 woot cota 38 fares mat smoctnantes part ee ‘can RAN SHOP Ulgue rn 26es105. 260-0553 40 Escolhemos, para o final da presente 11? “Aula” do ABC duas Montagens Priticas que - temos certeza - vao agradar a turma, prin cipalmente pelas suas imediatas po- tencialidades aplicativas: a primeira 6 um sensivel TERMO-MONITOR, ‘ou seja: um dispositive capaz de “sentir” a temperatura de um local, de um fluido ou de um objeto e, a partir de um ponto pré-ajustado (por potenciémetro incorporado), avisar, nitidamente, pelo “pisca- pisea”” de dois LEDs, se determi- nado nfvel foi ultrapassado, poden- do ser implementado 0 sensorea- mento tanto para a “‘subida” da temperatura, quanto para a sua “queda”... Mais adiante explicare- mos com detalhes as reais possibi- lidades que a versatilidade do cuito permite explorar (podemos, desde jé, garantir que sio_mui- tas...). A’ segunda montagem, mais direcionada para o lazer, € repre- sentada por uma LUZ RITMICA PARA CARRO, especifica para 0 acoplamento a safda de alto-falante de um auto-rédioftoca-fitas, € que = através da sua Saida de boa potén- cia, pode acionar até 12W de lim- padas (de 12V), num efeito de “a- companhamento”” ou “sincronis- mo” com as manifestagGes sono- ras... Com uma distribuigdo e insta- Tagdo imaginosas das tais limpadas (podem ser muitas...) das suas co- res, © resultado serd simplesmente fantéstico, bem ao gosto da mocada que adora incrementar seus carros UM SENSIVEL, VERSATILE PRATICO “TERMO-MONITOR™ (DA UM ALARME VISUAL QUANDO PRECISAS MARCAS DE TEMPERATURA SAO ULTRAPASSADAS, SEJA EM “QUEDA”, SEJA EM “SUBIDA”...) E UMA “LUZ RITMICA PARA CARRO” (QUE ACOPLADA AO AU- TO-RADIO/TOCA-FITAS PROMOVERA UM FANTASTICO ACOMPA- NHAMENTO LUMINOSO AO SOM. PRATICAS DA PRESENTE “AULA”! PROJETOS UTEIS E BONITOS, QUE © LEITOR"ALUNO USARA, DE VERDADE, ALEM DE - COM ELES - APRENDER MUITO SOBRE © FUNCIONAMENTO DOS COM- PONENTES E BLOCOS CIRCUITAIS JA VISTOS EM TEORIA! SAO AS DUAS MONTAGENS com mil novidades (existe ainda a possibilidade do dispositive acionar nada menos que 50 LEDs comuns, coloridos, num efeito ainda mais fantdstico, conforme veremos em detalhes. a0 final do presente blo- cof*Ligéo”...). ‘Além da incontestavel valida- ée prética, final, de cade uma das Montagens ora apresentadas, pro- curamos manter © espfrito de “em- butir”, nas préprias realizacées dos projetos, componentes ¢ conceitos ircuitais j6 estudados (na presente “Aula” € nas anteriores...), j€ que essa € a estrutura do “Curso” do ABC: APRENDER FAZENDO! Assim, a0 mesmo tempo em que Voeés\ constroem unidades eletr6- nicas para utilizagdo real, reforcam seus conhecimentos bésicos dos importantes assuntos/componentes abordados nas partes Te6ricas das “Ligées”... Melhor que isso, $6 “dois disso (21 MONTAGEM PRATICA) Termo Monitor =A “COISA” - Conforme o Lei- tor/“Aluno” jé deve ter compre endido pelo texto de abertura da presente Seco PRATICA, 0 TERMO-MONITOR constitu um eficiente, sensivel ¢ versstil alar- Ine de temperatura, cuja indicagao de “ponto de transigio” € feita pelo piscar de dois LEDs de alto Tendimento Iuminoso (que “‘cha- mam" mesmo a atencio, mesmo do mais distrafdo dos circunstan- tes...). © sensoreamento da tem- peratura € feito por um dos “"Re- sistores Dependentes”” estudados nna presente “Aula”, o TERMIS- TOR, do tipo NTC... Este sensor (dependendo de alguns cuidados simples de instalagio, explicados no decorrer da “Licdo” Pritica...) pode ser aplicado' no monitora- mento da temperatura ambiente, ou de liguidos ou flufdos diver- 0s, ou ainda de objetos, miqu nas, etc. Também a partir de al- -gumas simples “protegdes” a0 di- to sensor, seu trabalho poderé ser executado em ampla faixa de temperaturas (desde alguns graus “abaixo de zero”, até cerca de uma centena de graus). O impor- tante € notar que 0 TERMO-MO- NITOR nao € um “medidor de temperatura”” (termémetro), mas sim um “avisador” de que deter- minada temperatura foi “atin PRATICA 21 - TERMO MONITOR: 41 da” ou “ultrapassada” (quando, entio, manifesta-se seu aviso através do par de LEDs “piscan- tes”...). O ajuste do exato ponto de “transigio” ou. “reconheci- mento” por parte do circuito, é confortavelmente feito através de um potenciémetro incorporado... Porém o mais interessante © im portante reside na versatilidade do TERMO-MONITOR (MP-21): a partir da simples inverséo das li- gag6es do dito potenciémetro de ajuste ¢ do “Resistor Dependen- te” (TERMISTOR), 0 circuito poder ser usado para avisar que determinada tenmperatura foi atingida ou ultrapassada “em su- ida” (“esquentando”, portan- to...) ou para alertar que a marca ajustada foi atingida ou ultrapas- sada “em descida”” (“esfrian- do”...)! Com essa dualidade, po- demos aplicar a MP-21 num “monte” de utilizagées extrema- mente vélidas: controle de tempe- Tatura em chocadeiras elétricas, monitoracdo de freezers ou refri- geradores, acompanhamento da temperatura da dgua em aquérios, controle visual da temperatura em estufas, fornos, etc. Enfim, uma montagem instrutiva e util, que pode receber até mesmo apli- cagdes “profissionais” (basta sol- tara imaginacéo...). A 2ex| 8 TERMISTOR| 5K @ 10K 10) a a TERMISTOR 5K 010K A 22K A © - FIG. 1 - Os esquemas do circuito da MP-21. Nessas “alturas do campeonato”, todo e qualquer “Aluno” do’ ABC j& deve estar mais do que,“‘craque” em “ler es- quemas”... E tudo uma questiio de reconhecer os sfmbolos dos com- ponentes ¢ entender como sao fei- tas suas interligagoes... Notem que 0 diagrama esté dividido (de- vido A versatilidade da aplicagao) em trés médulos: © bloco print pal (em I-A) mostra o circuito “mae” do TERMO-MONITOR, 46 incluindo sua alimentagao (em 9V, bateria ou pilhas). J4 nos sub-blocos 1-B ¢ 1-C temos os dois arranjos possiveis (poten- ciémetro de ajuste/TERMIS- TOR), respectivamente para sen- soreamento tipo “QUENTE LI- GA” e “FRIO LIGA”, ou seja: alarme de “‘subida”” ou de “desci- da” da temperatura monitorada! ESTE E UM CIRCUITO VERSATILI "ANALISEM COM ATENGAO. Observe os pontos de inter-co- nexdo do médulo principal, com as duas opgdes de sensoreamento, via contatos A-B-C... = FIG. 2 - Principais componentes do circuito, em suas aparéncias, sfmbolos ¢ eventuais identifi- cages de terminais. Observem que (conforme jé foi ““ameagado”” varias vezes, nas viltimas “Au- las”...) no mais mostraremos os componentes extremamente co- muns, passivos, feito Resistores, Capacitores, etc. (quem ainda nao aprenden, depois de 11 “Aulas” a reconhecer visualmente um Resis- tor ou um Capacitor, faz melhor em abandonar as pretensées de aprendizado da Eletronica, ¢ ma- tricular-se num Curso de Pintura de Paisagens Sobre Cabecas de Alfinete, ou coisa assim...). Ape- nas 0s componentes _ativos ou Fig. 1 42 PRATICA 21 - TERMO MONITOR APARENCIA MN TERMISTOR “diferentes”, ou ainda que te- nham terminais polarizados e ne- cessariamente codificados, rece- berdo. esse tratamento visual “mastigado”, de agora em dian- .. TRANSISTORES - So usados 3 no circuito. Dois so do tipo PNP (BC358) eum do tipo NPN (BC548), Observem 9 posiciona- mento ¢ identificagdo dos termi- nais, bem como os simbolos cor- respondentes.... CUIDADO, na hora da montagem, para nao “tro- car as bolas”, j4 que salvo a pe- Quenina inscrigéo sobre seus “compos” (quem née for “bom de vista” terd que recorrer a uma lente...) 0 PNP e 0 NPN sio abso- Jutamente idénticos! Assim, muita ATENCAO (e uma eventual con- sulta a “Aula” especffica sobre tais componentes, nas Revistas anteriores...) para evitar erros ou inversdes. LEDs - O circuito usa dois LEDs, recomendando-se que sejam com- ponentes de bom rendimento iu- minoso (j4 que sua fungio de “‘a- viso"" requer uma razodvel mani festagio...). Na LISTA DE PE- CAS. séo recomendados LEDs vermelhos, redondos, 5 mm, ape~ nas porque tais caracteristicas constituem uma “standartizagao” (218 MONTAGEM PRATICA) © 2- Trans{stores BCSS8 (NPN, baixa poténcia, alto ganho, uso geral) © 1- Transistor BCS48_ (PNP, baixa frequéncia, alto ga: nho, uso geral) ©2-LEDs vermelhos, redon- dos, 5 mm, alto rendimento luminoso 1 -TERMISTOR - NTC, com valor nominal entre 5K © 10K @1 - Resistor 47R x 1/4W (ama- relo-violeta-preto) ©2-Resistores IK x 1/4W (marrom-preto-vermelho) © 1 Resistor 10K x 1/4W (mar- rom-preto-laranja) © 1 - Resistor IM x 1/4W (mar~ rom-preto-verde) © 1 - Potenciémetro (linear) 22K 1 -Capacitor (poligster) 470n (se for “‘zebrinha””: amare- o-violeta-amarelo) © 1 - Interruptor simples (chave H-H mini) © 1 - “Clip” para bateria “tijol ho” de 9V, ou suporte pa- 12 6 pilhas pequenas © 1 - Placa de Circuito Impresso espectfica para a montagem (1x 3.2m.) © - Fio e solda para as ligagées costumeira... Nada impede, con- tudo, que LEDs de outras cores, formatos € tamanhos, sejam_utili- zados, DESDE QUE OS DOIS COMPONENTES APLICADOS SEJAM IDENTICOS (dois LEDs verdes, quadrados, por exem- plo...) Em qualquer _ caso, ATENGAO A identificagao dos terminais, j4 que tratando-se de componente polarizado, uma eventual inversfo nas suas. li- gagdes obsiaré 0 funcionamento do dio cujo... - TERMISTOR (NTC) - E 0 impor- tante sensor do circuito da MP-21. O “modelo” mostrado é um dos mais comuns, porém eventualmente 0 Leitor/*Aluno” poderé ter obtido um com “cara’” diferente... Nao € 0 caso par preocupagio, desde que o dito cu- LISTA DE PEGAS 5 DIVERSOS/OPCIONAIS © 1 - Caixa para abrigar o circui- to. As dimensées ¢ formato do container dependerao muito do tipo de instalagao € utilizacdo _pretendidos, além do fato do circuito ser alimentado por bateria Jolinho” de 9V (menor) ou por 6 pilhas pequenas num suporte (maior). © -Materiais diversos para protegdo e instalacéo do sensor (TERMISTOR). Os detalhes a respeito esto mais & frente, no texto gado a fig. 7. © Cabo paralelo longo e fino, para a interligacao do sen- Sor. Notar que 0. compri- mento € “a revelia’”, j4 que. © TERMISTOR pode ficar 8 vérios metros de distincia do circuito “mae”, sem problemas. Também even- tualmente os prdprios LEDs indicadores (ambos, ou um deles...) podem ser instalados —remotamente (com relagéo a placa do circuito), exigindo caba- gem paralela e longa. jo tenha curva NTC (a Resistén- ‘cia baixa, conforme a Temperatu- ra sobe...) © que seu valor nomi- nal (normalmente referenciado a 25°C...) situe-se entre SK © 10K... Notem que o TERMIS TOR (conforme explicado na par- te Teorica da presente ““Aula”) € um componente no polariza- do, nao havendo necessidade de preocupacao em ligé-lo “daqui pra Is" ou “de Id pra ca” - SOBRE A “LISTA DE PECAS™ = Néo hé nenhum “galho" entre a relagéo de componentes necessé- ios & montagem. Observem as fi- guras € 0 texto inerentes aos componentes detalhados em aparéncias sfmbolos (fig. 2), bem como suas caracterizacoes descritas na LISTA DE PEGAS. ‘Transfstores e LEDs _admitem equivaléncias. O TERMISTOR, dentro da faixa recomendada de SK a 10K, também admite algu- mas varidveis... Quanto a este, se absolutamente nao for possivel encontrar-se 0 componente dentro da indicada gama de valores no- minais, 0 Leitor/*Aluno” poderé tentar outros (desde que NAO MENOR DO QUE IK...), ade- quando o valor original do poten- ciémetro de ajuste, que deverd ser parametrado para NO MINIMO.O | | DOBRO do valor éhmico do dito Seq. OC TERMISTOR. oe acts x ete - FIG. 3 - O lay out do Circuito _ a) Impresso_espectfico, com suas ilmas e pistas em tamanhos natu- Vérias _ilhas periféricas, embora _e do potenciémetro de ajuste, de- rais (escala 1:1), facilitando acé- _codificadas, encontram-se na fi- _talhes na proxima figura. pia direta. © padro cobreado € —gura ainda ‘sem ligac6es.... Desti muito simples © pouco “‘conges- _nam-se elas As conexdes externas, _- FIG. 6-A - Opgio de ligagao do tionado”, € assim mesmo os que _detalhadas a seguir. sensor/potenciémetro, para ainda nao tém muita prética na atuag0 no sentido “quente liga” confeccéo de placas, deverio = FIG. 5 - As tais conexées exter- _(alarme dos LEDs manifestando- sair-se bem da empreitada... Em nas so poucas € simples (¢ a con- se quando © ponto ajustado de diversas “Aulas” anteriores do tinuagéo do assunto esti na fig. temperatura € ultrapassado pela ABC as técnicas de confeccéo € 6...). H& que se observar as li- “‘subida’” da temperatura...). No- uitilizacao de Circuitos Impressos gages dos LEDs, uma vez que a tem que o potenciémetro deve fi foram detalhadas... “Vo 14", que _inverso de seus terminais redun- car prximo a placa, e é visto pela as “Ligdes” anteriores (importan- dara no ndo acendimento dos di- _traseira, na figura... Jé 0 sensor tes...) no sio para ficar juntando tos cujos... Outro ponto que me- (TERMISTOR) pode _situar-se poeira na prateleira: devem ser rece atencao o relativo a polari- _remotamente (até um ou dois me- sempre encaradas como valiosas dade da alimentagdo, notando-se _tros da placa...), ligado ao Circui- fontes de consultas, © fio vermetho proveniente do to Impresso via par de fios finos Jip" foateria corresponde a co- _(cabinho paralelo), - FIG. 4 - O “‘chapeado” da mon- nex do positive, enquanto que tagem, ou seja: a placa agora vista 0 fio preto refere-se a0 negativo, - FIG. 6-B - Opco de atuago in- pelo lado néo cobreado, com to- Finalmente, observar a interca- versa (“frio liga”, ou alarme ma- das as principais pegas jé posicio- Jaco do interruptor geral no fio _nifestando-se_ quando 0 onto nadas ¢ soldadas... Os componen- _do positive da alimentagéo, Quan- __ajustado de temperatura € ultra- tes esto - umaum - identificados to aos LEDs, lembrar que, se ne- _passado na “descida”..). Obser- ‘em seus cédigos, valores e outros cessério ou desejado, nada impe- vem que simplesmente potencié- detalhes importantes... Observar, de que sejam ligados a placa via metro. e NTC “'trocam de lugar” principalmente, os cédigos e po- pares de fios finos, no compri- (com relagdo ao diagrama 6-A...). sig6es dos trés transistores (qual- mento conveniente... Os pontos __Valem as mesmas recomendagées quer troca ou inversio nesses A-B-C (a itha B & “dupla”...) _jé feitas para o caso anterior... itens, € 0 TERMO-MONITOR - destinam-se as ligagdes do sensor ‘no funcionard...). Atengdo aos valores dos resistores, em fungio das posigdes que ocupam... Fa- gam toda a preparagdo, limpesa, soldagem e verificagio, sob os cuidados exaustivamente mencio- nados nas “‘Aulas” anteriores do ABC. O corte das “‘sobras” de terminais (pelo lado cobreado) apenas deve ser feito #0 final, de- pois de tudo “conferidfssimo" PRATICA 21 - TERMO MONITOR ouermgcaoar] Mretxe! YO petals - FIG. 7 - Os diversos tipos (no todos...) de_instalagio e “pro- tego” do TERMISTOR, depen- dendo da aplicagdo. Em 7-A te- mos um caso tfpico de monito- rao de temperatura de um obje- 10 ou corpo sélido (uma méquina, por exemplo...). Se a méxima temperatura atingida pelo ponto situar-se em toro de 80°C, 0 TERMISTOR poderé ser fixado diretamente, com adesivo forte (“durepoxy”” ou equivalente). Se a temperatura méxima atingida for superior a tal parémetro, convém “afastar” sensor um pouco, através de qualquer artificio mecanico de instalagéo... Nesse método, 0 sensoreamento sera fei- to por “irradiagao”, havendo uma certa “inéreia” ou retardo na reacio do sensor, porém com fun- cionamento ainda confidvel! Em 7-B temos outro caso especitfico, para a monitoragdo da temperatu- © ween, © 9 veos00 Ere icoNe, ra em Iquidos ou outros flufdos (a égua de um aquério, por exem- plo...). © TERMISTOR, no caso, deve ficar protegido (impermeabi- izado) num tubinho de vidro (ti- po “pirex” ou tubo de ensaio...), sendo este muito bem lacrado € yedado com silicone (de modo que 0 Ifquido no possa penetrar). © posicionamento final dependeré de muitos fatores, mas s6 para dar algumas “‘dicas”, 0 tubinho po- leré (1) ficar__ simplesmente ‘boiando” no Ifquido monitorado; 2) dotando o tubinho de um con- tra-peso (‘“chumbada"") na sua ex- tremidade inferior, este poderd fi car flutuando, a “meia altura dentro do liquido monitorado: (3) em alguns casos, © tubinho po- deri ser colado ou fixado com bracadeiras, no interior do contai- ner onde s¢ encontra o Ifquido a ser monitorado... Notem que (u- sando-se um tubinho de vidro re- sistente a temperatura, tipo “pi- rex...) até cerca de 100°C 0 ar- ranjo permite aplicagéo direta, jé que o vidro € o ar - no interior do tubo - estabelecerdo certa “barrei- 1a” de protego para 0 NTC “ld dentro”... Em 7-C temos uma su- gesto para “ponta de prova tér- ‘stil para monitoragdes pontuais e localizadas, com o TERMISTOR fixado (com cola forte tipo “durepoxy”...) & extre- midade de um tubinho metélico (podem ser usados esses, de aluminio, aproveitados de antenas de TV desmanteladas), ficando “para fora” apenas uma pequena superficie para contato... Notem que se a “ponta de prova” desti- nar-se a aplicago em pontos sob temperatura maior do que 80°C, convém proteger 0 sensor com uma “bolinha’” da cola de epoxy, envolvendo-o... Querem um exemplo de utilizacgo de uma “ponta’” desse tipo: os pneus dos carros de corsida sio construidos para “‘aguentar até determinada temperatura”, a qual € rigorosa- mente monitorada, a cada teste. ‘Com um cuidadoso ajuste, e com uma “'ponta” do tipo 7-C, basta “encostar"” o sensor na superficie do pneu e verificar se os LEDy/a- larme se manifestam ou no! Ob- viamente que a utilidade do sis- tema nio “fica por af”, no campo do monitoramento ou verificagao “localizada” de limites espectt cos de temperatura (quem for muito “fresco” poderé usar a idéia para verificar se a cerveja est na temperatura “certa eecce OS AJUSTES... Relembrando: 0 TERMO- MONITOR nfo € um “terméme- tro”, e também no um termos- tato”... Isso quer dizer que o cir- cuito nao permitiré a medicao dire- ta de Temperatura, e também nio executari controle automético da Temperatura... A MP-21 constitui lum sensfvel suficientemente pre- iso alarme térmico, ou seja: um de que determinada exata Temperatura foi atingida (por um ambiente, flufdo ou objeto). PRATICA 21 - TERMO MONITOR 45 Tendo isso em mente, fica claro que necessitamos de um bom termémetro para parametrar os ajustes calibragées do circuito... ‘Vamos a um exemplo bfsico, des- crevendo o ajuste de uma condicéo “quente liga”, digamos, com um alarme programado para disparar quando a” temperatura _atingir 50°C... Colocamos, no ambiente, flufdo ou objeto, a sonda sensora conveniente (ver fig. 7). Junto, co- Tocamos um bora termémetro (cuja escala de medigo permita a visua- lizagéo do desejado ponto, ou seja, 50°C... Com um conveniente aque- ecedor (resisténcia, iémpada incan- descente, ou até fogo mesmo, de- pendendo do caso...), elevamos a temperatura até que Se atinja o pon- to parametrado (50°C), Atingida essa marca, atuamos sobre 0 poten- ciémetro. da. MP-21, inicialmente girando 0 potenciémetro até obter 0 “apagamento”” dos LEDs indicado- res... Em seguida, lentamente, gi- ramos 0 knob do potenciémetro, em sentido posto, PARANDO| O AJUSTE EXATAMENTE NO PONTO ONDE OS LEDs COME- CAM_A_MANIFESTAR O SEU “PISCA-PISCA” Pronto! O TERMO-MONI- TOR jé estaré calibrado para “dar © alarme”’, sempre, exatamente mm quela temperatura! Enquanto 0 de- terminado nfvel nio for atingido, os LEDs permanecem “quietos” € dos... Assim que os “exatos graus”” forem atingidos, o alarme atua, piscando os LEDs ¢ avisando sobre o fato, com grande sensibili- dade preciséo! A calibrago para um alarme tipo “frio liga’” € basicamente idén- tica (obviamente que 0 arranjo elé- trico do potenciémetro/sensor deve estar “nos conformes”, de acordo com a fig. 6 ¢ instrugées anexas...). Inicialmente (mantendo um termé- metro de boa qualidade como re- feréncia...) coloca-se 0 ambien- te/fluido/objeto na desejada tempe- ratura/timite, Em seguida, ajusta-se © potencidmetro da MP-21 para que os LEDs nio pisquem... Na se- quéncia, muito lentamente, retor- na-se 0 ajuste, parando-o EXA- TAMENTE no’ ponto em que os LEDs comegam a se manifestar, Daf para a frente, sempre que a Temperanura, em queda, “‘passar”” pelo ponto ajustado, © circuito acionaré 0 alarme (com os LEDs entrando em “piscagem” indicado- m2...) Na verdade, a temperatura monitorada de forma tio sensfvel e precisa que, se ajutado para “no disparo” sob a condi¢éo ambiente (no “timiar”” do acionamento...), € ‘com 0 arranjo “‘quente-liga”’ (con- forme fig. 6-A), basta “‘pegar” no TERMISTOR (simplesmente segu- rando 0 componente/sensor com dois dedos...) para que, em poucos instantes (devido ao incremento de um ou dois graus na Temperatu- ra...) 05 LEDs comecem a indicar a ““situagdo limite”! Em qualquer circunstancia ou ajuste, € bom considerar que a pre- cisio da “reagdo” seré dependente de alguma “paciéncia” justamen- te... NO AJUSTE! Como’ queremos uma indicagao téo precisa quanto possfvel, vale a pena perder algum tempo na elaboragio da “‘con- digdo/limite”, no esquecendo de obter um (bom) tenmémetro, cujas escalas permitam uma boa “centra gem” do exato ponto de temperaty- a, e também de conseguir modos “externos” de colocar 0 meio/flut- do/objeto na desejada temperatu- raflimite (seja aquecendo, seja es- friando, por qualquer método que admita algum controle...) Apenas com essas premissas _poderemos conseguir uma calibragdo de pre- cisio... E a preciso € posstvel ¢ € muito boa (com uma toleréncia em tomo de 1 ou 2 graus...) com 0 cir- cuito da MP-21. g INOICADOR b - AMP? IS Le - et F ESSE € 0 "MAPA DA AHA"! ‘COM ATENCAG é POSSIVEL ENTERDER TUDINHO... REALIMENT. tt a70n 1K at (CORR. FASE PRATICA 21 - TERMO MONITOR Quando promavemos a utili- zagéo final de qualquer médulo ele- trénico, toma-se necessério conhe- cemmos’ muito bem seu comporta- mento € suas “relacées” com os dados de imput (entrada) e output (safda). S6 assim podemos obter 0 méximo e 0 melhor do dito circvi- Wan eooee ociRcUITO (COMO FUNCIONA) - FIG. 8 - O diagrama de blocos € a forma final que adotamos nas “Ligdes” priticas do ABC, para a explicagéo do funcionamento dos cireuitos, conforme os ‘*Alunos” 44 esto acostumados... A fig. 8 ‘raz. 0 circuito do TERMO-MO- NITOR devidamente “‘blocado”, ou seja: sintetizado nos seus mo- dulos principais de funcionamen- to, de modo a simplificar a inter- pretacio... Vamos ver: logo no “comeco” da “coisa”, temos um nitido DIVISOR DE TENSAQ, estruturado com 0 “Resistor De- pendente” (no caso, 0 TERMIS- TOR NTC) e um resistor ajusté- vel (revejam a fig. 17 da “Licdo” te6rica da presente “Aula”... que nos permite obter, no ponto “P”, wma “voltagem”” proporcional a ‘Temperatura “‘sentida” pelo NTC (em funcao da sua variagao de Resisténcia...). Sempre que a tenso, no ponto P, atingir 0 “de- grau”” de acionamento do primeiro transistor, 0 BCS58, este - fun- cionando como verdadeira “chave eletrénica”, “ligaré ow nao” (em diivida, consultem as “Lic6es” Te6ricas sobre 05 fundamentos do Transistor, em ABC n® 6... Quando o transistor/"chave” liga, ele coloca o resistor de polari- zacao (IM) em contato direto com © positivo da alimentacdo, permi- tindo entéo que 0 amplificador 1 (BC548) comece © seu trabalho, fornecendo suficiente excitagéo para 0 amplificador 2 (BC558). Notem, agora, que entre a Si *S"" do segundo amplificador, e a Entrada E do primeiro, existe uma rede de realimentagao © comecio de fase (ver “Aula” n° 8, sobre 0 TRANSISTOR COMO OSCI- LADOR...), formada pelo capaci- tor de 470n e resistor de 1K, através dos quais uma “‘gangorra” de “liga-desliga”” € estabelecida (num ritmo proporcional 20 valo- res dos citados componentes...). Essa oscilagio energiza ciclica- mente 0 dois LEDs acoplados a Safda final do sistema, de modo que eles, normalmente “desliga- dos”, passam a acender € apagar aum ritmo de alguns Hertz (al- guns “acende-apaga” por segun- do...). Em sfntese, esse € 0 fun- cionamento geral do conjunto... ‘Agora “voltando” 20 comeco, no- tem que basta “inverter” as. po- sigées do sensor (TERMISTOR- NTC) e do potencidmetro de ajus- te, para que eventualmente te- nhamos também um “‘comporta- mento invertido” do primeiro blo- co ativo (“chave” eletrénica), €x- plicando-se assim a possibilidade de fanto ativar 0 conjunto a partir de uma “subida”” na temperatura (NTC diminuindo seu valor Shmi- co, © Tensdo no ponto B “bai- xando”), ou a partir de uma “‘des- ida” na temperatura (NTC au- mentando sua Resisténcia, com | uma elevaco na Tensio sobre 0 ponto P...). Com um pouco de ra- ciocinio, ndo deve ser dificil ima- ginar “o qué” acontece, se tro- carmos de posi¢ao 0 NTC com o potencidmetro (tudo acontecera “igualzinho, porém a0 contré- tio”...) ‘APRENDENDO. sRATICANDO_ -_ ELETRONICA A SUA REVISTA ATENCAO! 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Agora, vamos ima- ginar que, junto com o sentido da AUDICAO, pudéssemos estimu- lar também’o principal dos nossos sentidos (achamos que ndo € pre- iso explicar por qué € 0 “princi- pal”...), a VISAO...! © input au- mentaria, seria muito ampliado o univers’ de dados sensoriais re- cebidos ¢ tio maior ficaria a nos- sa sensacdo a respeito da obra (seja um rock “berrado” seja uma fria_medieval..). Pois & exate- mente esse "casamento” de senti- dos (AUDICAO/VISAO) que um efeito eletrénico de Luz Ritmica proporciona! O circuito da Mon- tagem Pritica 22 “‘recolhe” dados na safda de alto-falante de um ré- dio de carro, e/ou toca-fitas € - proporcionalmente - aciona_um Uiupaoas 2v TOTAL- TAov conjunto de lampadas (em grande versatilidade de instalacdo € pos- sibilidades...) em perfeita sincro- nizagioe “acompanhamento” com © som escutado! Os seus colhos, entio, véem 0 que seus ou- vidos’ escutam, num reforgo fantdstico de input (desde, € cla- ro, que Vocés se proponha “‘sen- tir” essa dupla sensagéo...). Na verdade, a “coisa” nao € nenhu- ma novidade (foi inventada algu- mas décadas atrés, ¢ € ciclicamen- te re-aproveitada em saldes de baile, discoteques © por af..., porém, que bonita, 6... Muitas das Revistas de Eletronica e mesmo os Livros eventualmente disponiveis a0 iniciante, tra- zem vétios circuitos do género.. Entéo, queremos deixar claro que a MP-22 nio tem pretensdes de “otha eu aqui”... E apenas mais um dos circuitos capazes de exe- cutar essa funcéo... S6 tem “al- gumas diferengas": & simples, barato, € sensivel, “nao satura” (explicaremos), néo interfere com © sistema sonoro ao qual va ser acoplado e - principalmente - é suficientemente potente para (em ‘uso automotivo, para 0 qual foi projetado...) acionar uma “baita luz”, seja através de vérias lam- padas pequenas ¢ coloridas insta- lados no vefculo, seja por uma inica lampada_ “‘solidéria’” a0 som, seja até via uma “porrada”” de LEDs (podem chegar a 50!) realmente impressionar a quem escuta/vé... ADVERTIMOS, con- tudo: “nove entre dez_ estrelas”, cane Por AMPLIFICAGAQI 48 RATICA 22- LUZ RITMICA PARA CARRO facham extremamente “‘cafona” um efeito do género... Mas tem aquela hist6ria: ninguém “gosta” de miisica sertaneja, mas todo mundo “se amarra”” em Chitiozi- nho & Chorors (ou seria “Xo 1016"...2). FIG. 1 - © “velho esquema”... Particularmente, nesse diagrama, 86 no compreende quem estiver muito “largadao”, j6 que tratam- se de blocos amplificadores basi- cos (os detalhes serio dados no item final da presente “Lido”, no “O CIRCUITO - COMO FUNCIONA”...). “Pra variar", é 56 uma questio de interpretar os simbolos, verificar qué compo- nentes eles representam, como eles se encontram interligados no circuito (€ com “qual propési- to” ..), parametrar (isso quer dizer “ver e/ou estabelecer as grande- zas ou medigées”) 0 caminho dos sinais € variagGes envolvidos, etc. Para 0s, Leitores/“Alunos” que acompanham ABC desde a 1? “Aula”, a interpretagdo de um ar- ranjo circuital basicamente tio simples nao deve apresentar pro- blemas... FIG, 2 - Como sempre, os com- ponentes mais importantes (€ aqueles em que eventuais dtividas de identificagdo de terminais pos- sam ocorrer...) so visualmente detalhados: aparéncias, simbolos, indicacdo dos terminais, etc. Nao hd “grandes novidades” no gru- po, porém & sempre bom relem- bbrar certos aspectos praticos (com © tempo, tudo isso ficard “auto- maticamente”’ fixado na mente do Leitor/“Aluno”, © as interpre- tagées acabam sendo feitas “sem ‘TRANSISTOR “DARLING- TON” - J4 fizemos uma répida abordagem desses “super-trans{s- tores”, em “Aula” anterior... Embora “por fora’ parega um nico e simples transistor bipolar de poténcia, na verdade, “lé den- tro” tem dois transistores comple- tos, ou seja: dois “sanduiches” semicondutores, cada um deles estruturando seu coletor, seu emissor € sua base... So indus- trialmente feitos sobre 0 mesmo substrato de silfeio, com 0 que a “dupla”” pode ficar tio compacta quanto seria o tamanho de apenas um componente ativo... Eletrica- mente, eles se encontram interli- gados de modo a multiplicarem seus ganhos (fatores de any cacdo) de Corrente... © primeiro desses dois trans{stores internos, tém pardmetros de uma unidade de baixa poténcia, porém de ga- nho elevado... O' segundo, esté construfdo para manejar alts cor- rentes e poténcias, porém é dota- do de ganho reduzido... Com 0 casamento, temos um’ conjunto capaz de controlar grandes cor- rentes, © sob uma amplificacdo bastante elevada (€ comum que um Darlington apresente um ga- nho de 1,000, ou até mais...) © cédigo usado no circuito da MP-22 € um TIPI20, com todas essas desejadas caracterfsticas, que contribuem _principalmente para grande redugdo na quantida- de de pecas no circuito... - TRANSISTOR “COMUM” - cireuito da LUZ RfTMICA PA- RA CARRO usa ainda um transistor “comum”, tipo BCS48, que j& deve estar ‘mais do que “manjado” por todos os Leito- res/““Alunos”... De qualquer mo- do, como trata-se de componente polarizado, com terminais neces- sariamente| “‘identificaveis”, 14 esto (na figura...) todos os dados visuais, para que ndo ocorram in- versdes ou erros de ligacio. DIODOS - No circuito so dois, ‘comuns, tipo 1N4148. Aparéncia, sfmbolo e terminais esto detalha- dos na figura (também j6 “é ho- "" de Vocés todos terem “deco rado” essas questées... Logo, lo- g0, essa “moleza" também termi- ard. -CAPACITORES ELETROLITI- COS - A MP-22 usa dois eletroli- ticos, de idéntico valor (10u x 16V). A figura mostra seus dois “modelos” mais comuns (a es- querda com terminais radiais e A direita com terminais axiais), bem como © respectivo simbolo © a identificagéo da polaridade dos terminais. Normalmente os fabri- cantes inscrevem, sobre 0 corpo APARENCIA ace TRANSISTOR TIP120 /t eec ‘TRANSISTOR 8C548 1000s iNaias FL cap, Lo neo do componente, dados quanto & polaridade, porém € sempre bom Iembrar que no tipo “radial”, 0 terminal positive costuma ser 0 mais longo, enquanto que no tipo “axial”’ o terminal positivo sai da extremidade que contém um pe- queno ressalto em torno da peca, ou entéo sai de uma regio isola- da do corpo do componente. - SOBRE A “LISTA DE PECAS” 2m componentes “probleméti- cos" no circuito da MP-22, de- vendo ainda o Leitor/*Aluno” notar a possibilidade de algumas equivaléncias “‘salvadoras”: proprio transistor Darlington ‘TIP120 pode, sem problemas, ser substituldo por alguns de seus “irmaos de série”, como 0 TIPI21 ou 0 TIP122. Quanto ao BCS48, tratando-se de um transfs- tor “universal”, tem um “monte” de substitutos, entre eles seus PRATICA 22- LUZ RITMICA PARA CARRO 49 (22) MONTAGEM PRATICA) © 1 - Transistor TIP120 (NPN) © 1 - Transistor BC548 ou eq) val. (NPN, baixa frequén- cia, bom ganho). © 2 - Diodos 1N4148 ou equival © I - Resistor 4K7 x 1/4W (ama- relo-violeta-vermelho) = Resistor 5K6 x 1/4W (ver de-azul-vermelho) = Resistor 6K8 x 1/4W (a zul-cinza-vermelho) = Resistor 10K x 1/4W (mar- rom-preto-laranja) = Resistor S6K x 1/4W (ver de-azul-laranja) = Resistor 82K x 1/4W (cin za-vermelho-laranja) Darlington, #1 -Potenciémetro 47K (c/cha- ve) #2-Capacitores (cletroliticos) 1Oux 16V @1- Placa de Circuito Impresso especifiea para a montagem (5.1 x 300m) © 2-Pedagos de barra de con tores. parafusaveis (tipo “Sindal”), sendo um com 2 segmentos e um com 4, e solda para as ligagées DIVERSOS/OPCIONAIS ~ Caixa para abrigar a mon- tagem. Como o bloco cir- cuital, propriamente, € de pequenas. dimensées, me: mo considerando a incluso do controle/potencidmetro no conjunto, qualquer mo- desto container padroniza- i do, de baixo custo, podera [usta ve Pecas| ser wsado_ no encapaulae meno final ‘da montage, if dotadon de bas ou oe. thas para fiasio por p= raft; o que tora bestn. can sua eventual seb o pach do ss peau tub part o, ptencime: tron Tem um aguilno™ de modelo, cores, eter A escola, © -AS LAMPADAS A SE- REM CONTROLADAS PELO CIRCUITO. twee tim ess embers por eagbes tonics ele fda 2 classiagio em SORCIONAISIDIVER- SOS", tem. grande im ponticia na nplemen- thei final da MD.22. Contorme se ¥é no exe ma (ig. Dy exstem LIM TES, nfo para 8 quantiade a linpadas, ras pa 8 SOmIA Gs suas Contes, on para 8 SOMA dis st ah toda a limpadas com toiadasscham ars 120 CFensio nominal do 3ie- Ima etree dos cron), Agora vamos 2 alguns exemplos elucidativos: se as lampadas escolhidas fo- rem para Corrente de 100mA, poderio ser liga das até 10 unidades (nada impecle que menos de 10 sejam ligadas...), manten- do-se 0 “respeito” ao limi te de 1A para a Corrente total, Também so comuns pequenas lampadas de 12V para Correntes menores, de 40 ou 6OmA... Respecti- vamente, em tais poderdo ser controladas até 25 lampadas, ou até 16 unidades... Eventualmente, © dado “conhecido” sobre as Kimpadas (principalmen- te se forem unidades nor- malmente destinadas a0 uso em veiculos, mesmo...) serd a sua “wattagem" (¢ néo a Corrente...)._Nenhum. pro- blema: se cada limpada es fiver especificada para 2W", poderio ser usadas até 6 (mantendo © parime- two maximo de 12W da MP.22...). J4 lampadas por exemplo - de “1W", poderio ser controladas numa quantidade de até 1 © assim por diante.,. Exis- tem, € claro, muitas possi- bilidades combinatérias (algumas delas estao deta- Ihadas no fim da presente “Ligio" Prética...); inclu- sive com o controle de uma tinica lampada de boa poténeia, ou de uma “pan- cada” de LEDs (cada um protegido por resistor...). Veremos isso, como dito, 14 no final, ‘companheiros da Turma BC”, como 0 BCS47, 0 BC549, etc. Os diodos IN4148 também’ sio de uso geral, podendo ser considera- dos como equivalentes (para. as fungdes no circuito) 0 IN9I4, 0 | iN4001, etc. 14 quanto aos Resis- tores comuns, embora a configu: | rage circuital seja muito simples, sua adequacao de valores foi cui- dadosamente caleulada para me- Ihor desempenho... Assim, no se recomenda “experimentagies”” + com tais valores, que devem ficar rigidamente conforme indicado na _ LISTA DE PECAS.... - FIG. 3 - 0 lay out da face co- breada do Circuito Impresso, em tamanho real, O desenho & sim- ples, pequeno, facil de realizar, © Leitor/*Aluno” deve notar as trithas e ilhas um tanto avantaj das junto a uma das laterais me- nores da plaquiinha... Explicando: por tais tracados, circulard subs- tancial Corrente (até 1A, de acor- do com 0s limites do circuito...) € assim as dreas cobreadas devem ssentar dimenses compat para evitar © aquecimento (que pode ocasionar 0 “descola- mento” da pelicula cobreada do substrato de fenolite...), No mais, “sem segredos"’: basta consultar as “Aulas” anteriores a respeito, e realizar a plaquinha, “‘com uma mio amarrada as costas - FIG. 4 - A montagem propriamen- te tem suu realizagdo visualmente “mastigada” na fig. 4, que traz 0 “famoso chapeado™, ou seja: uma visio real, estilizada, de todos os componenies nas suas devidas po- sigdes, sobre a face ndo cobreads do Impresso... Conforme € norma em ABC, nio usamos eddigos “chatos” (que exigem um segun- do acompanhamento via LISTA DE PECAS) como “RI, R2, Cl, C2, TRI, TR2, etc.”, Mostramos, sim, as completas identificagées de cada componente, pelos seus “nomes" inteiros, valores e outras referéncias importantes para 0 bom termo da montagem! Entao, € tudo uma questio de ATENCAO, de observar principalmente 6 po- sicionamento dos componentes polarizados (transistores, diodos e capacitores eletroliticos, no ca- 0...) € 05 valores das demais pe- gas, em fungdo dos exatos locais que ocupam na placa... De qual- quer modo, enfatizamos que uma consulta atenta a diversas (€ im- portantes) “Aulas” anteriores de- ve ser sempre feita quando surgi- rem diividas a respeito dos proce- dimentos bésicos de montagem, ABC € um “Curso” dindmic porém se 0 caro Leitor/“*Aluno’ apenas agora chegou a “Escola”, do tem outra safda a ndo ser atualizar-se rapidamente, provi- denciando a aquisicdo dos Exem- plares/*Aula”” que’ ficaram para ts, e que contém dados, infor- magées € conceites imprescindf- veis a0 bom aproveitamento de todos... FIG. 5 - As conexées fora da pla- ca (potenciémetro, terminais de PRATICA 22 - LUZ RITMICA PARA CARRO ‘alimentacao, encontram-se detalhadas no dese- ho, que mostra a plaquinha ainda pelo seu lado no cobreado (os componentes sobre a placa nao so mais mostrados, pois agora is- ° so nao € importante...) “QUEIMADINHO” est 14, gourando”, achando que Vocés vao se “embananar” com aqueles vérios fios... Temos, porém (as~ [Sai ra sim como 0 : certeza de que todos os Leito- res/“Alunos” so. naturalmente dotados da suficiente dose de tengo € cuidado (os poucos que “no tinkam isso”, desenvolve- ram tais aptidées ao longo dessas 11 “Aulas”...). Cada uma das ilhas de liga periférica da pla- ca esti devidamente codificada (comparar com a fig. anterior), de modo a ndo persistirem duvidas... Observem, porém, a necessidade de se codificar também, direiti- nho, todos os segmentos das bar- ras de conexdo (“Sindal”), jé que tais pontos representa os conta~ tos do circuito com o “mundo ex- terior”, e ndo pode haver trocas, erros ou inversées (se nao 0 cir- cuito no funcionaré, e danos po- deréo ocorrer com os componen- Notar, especialmente, as ligagdes ao potenciémetro (inico componente que fica fora da pla- ca), inclusive aos seus terminais da “chave”, que ficam na reta- guarda da pega. Na figura, 0 po- tencidmetro € visto pelo cixo (pe~ Ia frente...). Observem, ainda, que PRATICA 22- LUZ RITMICA PARA CARRO 51 toda a fiagdo entre placa/poten- ciémemo e barra de terminais “Sindal”’ da diréita, deve ser feita ‘com cabos no muito fininhos, jé que por eles poderd circular Cor- rente de até 1A (ndo precisa “e- xagero”, contudo! Fio isolado n® 20 dard muito bem conta do reca- do...). Como todo © conjunto de- verd ser encapsulado numa pe- quena caixa (que externamente mostraré apenas 0 eixo/knob de atuagio do potenciémetro, ¢ as duas barras de ligacéo tipo “Sin- dal”), nfo € necessério usar-se fiago. muito longa, em nenbum caso... Na verdade, montagens “elegantes” © com aspecto profi sional usam fios no comprimento apenas suficiente (sem aquelas imensas “obras”, feias € pouco préticas, mas também sem “fal- tas”, que podem gerar ruptura de contatos ou ligagSes, quando do “encaixamento” do circuito...). . INSTALAGAO... Tudo muito bem conferido, 0 conjunto pode ser “encaixado” e instalado... Um dos pontos mais convenientes, no carro, sera justa- mente a parte inferior do painel, logo junto a0 rédio/toca-fitas, de modo que os controles fiquem em posigdo tio acessfvel quanto os do dito cujo (nao € bom, por questées de seguranca, que 0 motorista tenha que fazer auténticos “malabaris- mos” para acionar ou regular a MP-22...). Quanto as conexdes, 0 circui- to envolve trés tipos bésicos de li- gacées: as de alimentagéo, as de Entrada do sinal ¢ as de Saida (para as limpadas controladas...). Vamos ver com detalhes ¢ sugestdes, cada uma dessas fases da instalagao... - FIG. 6 - As ligagdes de Entrada, feitas aos pontos ET-EV do cir- cuito. Esses c6digos significam, Tespectivamente, “Entrada-Terra”* ¢ “Entrada-Vivo”... Basicamente devem ser ligados, por um par de fios finos (ou cabinho isolado pa- ralelo) aos terminais de um dos alto-falantes normalmente acopla- dos ao ridio/toca-fitas, conforme diagrama 6-A.. Como normalmen- ‘Qu Uaraoas oUt, Oso out 2 Sou oA conmevtes mio Thus te 08 rédiosftoca-fitas so do tipo Estereo, basta escolher o alto-fa- lante que estiver mais proximo da localizagéo do proprio circuito MP-22... Apenas nio € conve- niente “‘puxar” o sinal de um ‘tweeter, mas tratando-se de alto- falante de graves ou de tnédios, ‘ou mesmo um do tipo “triaxial”, sem problemas... Em algumas ins” talagses de som em ve(culos, a propria “massa” ou chassis ‘do carro é usada como um dos per- cursos para o sinal, entre 0 ré- dio/oca-fitas ¢ o alto-falante (ver 6-B). Verifiquem bem se esse € 0 caso... Se for, basta puxar um Uinico fio desde o alto-falante es- colhido ¢ a Entrada EV da MP-22, No alto-falante, a ligagdo deve ser feita a0 seu terminal “vivo”, que recebe 0 tinico fio vindo do rédionoca-fitas (no a0 seu terminal “aterrado” ou ligado a0 chassis do ve‘culo...). Quanto a Entrada ET da MP-22, esta, sim, deve ser “aterrada”” ou Ii da a0 chassis através de um pe- queno pedaco de fio, “enrosca- do” em algum conjunto de fi- xago ou parafuso que ormal- mente esteja em contato com a es- trutura metética do carro... Depois de feitas essas primeiras ligacdes, “6 bom ligar © ridio/toca-fitas & verifiear se no ocorrem “que- das” na sonoridade normal (se a instalagio estiver correta, no ‘ocorrers modificagées “‘audi- no som normal do rédio/to- ca-fitas...), FIG. 7 - Detalhes das conexées de alimentagéo ¢ as _lémpadas controladas.... Quanto. alimen- tagio, convém usar fio vermelho ‘no positive © preto no negativo, conforme € norma. A ligacdo de “terra”? (negativo) pode ser feita a qualquer ponto da massa do vef- culo. Os 12V positives podem ser “puxados” do mesmo ponto do circuito elétrico que fornece ener- gia a0 rédio/toca-fitas. Observem que nao hé necessidade de se in- terealar um interruptor, j6 que a MP-22 incorpora uma “chave”” no seu proprio potenciémetro, desti- nada justamente ao controle da alimentacao do dispositivo. Quan- to as lémpadas controladas, de- vem ficar (quando vérias...) todas em paralelo, ¢ seus requisitos ja foram dados (todas para 12V, © com a SOMA das Correntes fi- cando num méximo de 1A, ou a SOMA das ‘‘Wattagens” perma- necendo “dentro” de 12W...). ‘Onde ficaré cada lampada € uma questo do gosto e da vontade do Leitor/“Aluno” (ou do dono do carro...). Lampadinhas. coforidas, notmalmente escondidas sob o painel, dardo bons resultados. Outra” sugestdo & colocar-se as lampadas, dotadas de pequenos ditusores’ transhicidos, mum pe- queno sub-painel préximo a0 ré- dio/toca-fitas ou & propria MP-22, Também podem ser posicionadas sobre os alto-falantes ou em qual- quer outro local, dentro do ha- bitéiculo do vefculo (nao se reco- menda a instalagdo de lampadas controladas do lado de fora do carro, pois os regulamentos so Tigorosos a respeito, ¢ © dono do vefculo poderd receber multas ou apreensées por desrespeité-los Notem que as conexdes de todas as limpadas devem ser feitas aos Pontos da barra codificados com 52 PRATICA 22- LUZ RITMICA PARA CARRO Lt e LV (significando, respecti- vamente, “Lémpadas/Positivo” ¢ “Lampadas/Vivo"...). - FIG. 8 - Em alguns casos, se a lo- calizagdo das limpadas for relati- vamente distante da posicéo onde esth instalada a MP-22, pode-se simplificar as conexées, ligando apenas uma das linhas da caba- gem paralela a Safda “LV” da MP-22, com a “outra” finha aco- plada diretamente a qualquer pon- to do sistema elétrico do carro re- conhecidamente sob os 12V posi- tivos da bateria... Quem preferir ‘comandar apenas uma limpada de boa poténcia (até 12W, lembram- se...?), poderd adotar esse tipo de conexio, que simplifica as coi- sas... Entretanto, nada impede que tal sistema seja também usado pa- ra conexées de varias limpadas, desde, obviamente, que elas este- jam dispostas relativamente longe do circuito de controle... Obser- vem que as conexées de alimen- taco (aos Sbvios pontos “+” € “.) permanecem conforme expli- cado anteriormente (fig. 7). - FIG. 9 - Para quem gosta de reais “exageros”, existe uma possibili- dade de controle, usando-se LEDs no lugar das lampadas... Embora um pouquinho mais complicada (mas ainda assim sem apresentar grandes. problemas...), esse tipo de instalacdo traz, como “*bénus”, a imensa QUANTIDADE de pon- tos luminosos ritmicos (d4 para deixar acanhada qualquer Arvore Fig. 9 he (aig ) |-e"S"e- ua porencia de Natal ou porta de Motel caso (observar diagrama...). Na determinagio do ntimero méximo de LEDs, levam-se em conta al- guns dados elementares, e uma ou duas ‘‘continhas” simples: primei- ro sabemos (€ quem nio se lem- bra, basta consultar a 5?.“Au- Ja”...) que um LED trabalha, sob timo rendimento, com Corrente de 20mA. Um répido cAlculo nos diz que, sob 12V, devemos prote- ger 0 LED com um resistor de 680R, sob boa margem de segu- ranga... Considerando, entéo, a Corrente individual em cada con- sumo LED/resistor, nada menos que 50 (isso mesmo: cinquenta!) poderao ser confortavelmente re- gidos pelo circuito (ficando a de- manda total da Corrente, ainda em menos do que 0 limite de 1A...). Notar, entretanto que (ao contré- Tio de lampadas incandescentes comuns...) LEDs séo componen- tes polarizados, ¢ assim haveré uma “posigao” correta, um tinico “sentido” ‘para sua conexéo as Safdas L+ e LV da MP-22, con- forme indica o diagrama... Numa instalacao do género, o interior do carro poder ser transformada numa verdadeira “gaiola”” lumi- nosa... Conforme dissemos 14 no comego da presente Seco, tem gente gue acha um negécio desses de uma “‘cafonice” ultrajante Por outro lado, tem gente que acha “o méximo” (perguntem a um caminhoneiro profissional, se ele no gostaria de uma para- ferndlia dessas, na sua boléia, pa- ra, nas longas ¢ solitérias viagens, poder embalar-se 20 som - ¢ agora também as luzes coloridas - de “Milionério e José Rico” & Cia...!2). Pessoas gostam do que gostam porque gostam, e ninguém tem mada com isso... ociRcUITO (COMO FUNCIONA...) - FIG. 10 - O diagrama de blocos da MP-22 enfatiza a sua grande simplicidade circuital... Inicial- mente temos um potenciémetro, cujo valor bastante alto (com re- ago A impedancia natural do al- PRATICA 22 - LUZ RITMICA PARA CARRO to-falante ao qual vai “roubar”” lum pouco do sinal) evita um efei- to de “carga” A saida do Ré- dio/Toca-Fitas. Dessa maneira, a cenergia “absorvida” pelos 47.000 ‘Ohms do dito potenciémetro € tio Pequena que nossos ouvidos se- quer percebem 0 tal “roubo” (e também para os circuitos intemos do rédio/toca-fitas, esse “roubo"” & despreztvel...). Como “puxa- mos” esse “quase nada" de sinal, forgosamente precisamos de uma poderosa amplificagdo de modo a novamente tomar util ou “palp4- vel” © sinal elétrico corespon- dente a0 Som... Assim, logo “de cara”, um transistor contm, BC348, em emissor comum, eleva bastante c nivel, polarizado cui dadosamente, mas de maneira convencional....__ (acompanhem também a fig. 1 - esquema...) Dois diodos IN4148, “empilha- dos” © sob polarizagao inversa, limitam fortemente os sinais en- caminhados a esse _primeiro transistor, de modo que qualquer “excursio” maior do que aproxi- madamente 0,6 ou 0,7V seré cei- fada... Isso evita momentos de “saturagao” no transfstor, permi- tindo uma aco mais “suave” do bloco e do préprio pré-controle de atemiago efetuado pelo poten- ciémetto... Na safda desse primei- ro bloco (coletor do BCS48) jé temos, novamente, um sinal “re- composto”, em termos de nivel (porém, devido a acdo desse pri- meiro bloco, bastante “isolado” da Safda do Rédio/Toca-Fitas, de modo a no causar a este nenhum tipo de interferéncia, distorgao ou “roubo” de poténcia...). Os six nais, entdo, apesar dos bons ni- veis de Tensio, ainda nao apre- sentam Poténcia suficiente para a | energizagio direta das limpadas, j6 que estas demandam Correntes substanciais... E af que entra a | acdo do segundo amplificador, to- | talmente centrado num tinico transistor Darlington TIP120 que, gragas seus _convenientes arimetros de ganho ¢ Poténcia, “com uma mao amarrada as cos” tas" conseguir mostrar, na Safda final, toda a energia necesséria a0 acionamento das limpadas! A po- larizagio desse transistor também fei cuidadosamente estudad: que ele dificilmente (condigio em que as limpadas controladas ficariam simplesmente acesas, sem manifestar um coe- rente efeito proporcional ao som). Notem, para finalizar, que os parimetros © limites reais do ‘TIP120 permitiriam niveis ainda maiores de Corrente/Poténcia na Saida, porém para fugir de gran- des dissipadores de calor (e também porque “ndo haveria © que fazer” com 4 ou 5 ampéres, ou com dezenas de watts de lim- padas, dentro de um carro...), pre= ferimos manter as “coisas” nos limites indicados, mais do que su- ficiontes a finalidade! para ture” ucTINTRD Ce one a sree pera FAX. (011) 2223145 _ARGOS— =—IPd Tet E SIMPLESMENTE A MELHOR ESCOLA DE ENSINO A DISTANCIA DO PAIS EIS OS CURSOS : ACERTE NA |\\APRENDER ELETRONICA’ \NAS HORAS VAGAS E CANSOU DE PROCURAR, ESCREVA PARA A ZZ ELETRONICA DIGITAL| — —— ELETRONICA INDUSTRIAL | ~ oe TV EM PRETO E BRANCO | | MICROPROCESSADORES E MINICOMPUTADORES 7 —t fT PROJETO DE CIRCUITOS |) ELETRONICOS \ ‘ARGOS OTE TV ACORES PRATICAS DIGITAIS

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