ALET - 6º Ano PDF

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oe Daas FATOS ABSURDOS EM NOTICIAS $ = = = = Brasil - Dez homens armados assaltaram o frigorifico Friozen Metal Frios, em Bonsucesso, Zona Norte do Rio de Janeiro, e. usaram os proprios funciondrios da empresa para cartegar 14 toneladas de peixe e frango. Para recompensar 0 esforgo dos empregados, os bandidos os obrigaram a comer todas as tortas geladas, chupar todos os picolés e beber todo 0 suco de acerola estocado no frigorifico. Os meliantes continuam em liberdade. Santa geladeira! Isso parece um trabalho do Pingiiim, Batman! Ladrao mané reconhece amigo e tira mascara Irlanda — Armado com uma faca e vestindo uma méscara de meia, Paul Furham tentou assaltar uma loja perto de Dublin, ‘Totalmente bébado, o cara nfo se conteve ao reconhecer um amigo de infincia que estava no local. O assaltante levantou a mascara para cumprimenté-lo e acabou em cana. A advogada de defesa alegou “total falta de profissionalismo criminoso” mas nao deu certo. Furham foi condenado a um ano de priséo. EXTO3 Mos ao alto ou eu jogo o brago EUA—Um homem de 47 anos foi preso na cidade de El Paso, Texas, por apontar uma arma a funcionérios de um bar que se recusavama lhe servir mais bebida. No momento em que apontou arma, o brago dele, que era uma prétese mal encaixada, caiu no chao junto com o revélver. O encrenqueiro maneta foi preso por agressio, embora nao tenha agredido ninguém. (Revista VIP, setembro de 2001, Sao Paulo: Abril.) 38 CERPRALVALBLORD de 1. Qual o fato confuso ou absurdo apresentado em cada noticia? 2, Lola as manchetes das noticias. Qual o “jogo de palavras” utiizado em cada uma delas? 3. Observe a ilustragio desta pagina. Qual a relacao entre ailustracao ea citagao cexistente no final da primeira noticia? 4, Pesquise o que significa: *Mané cara Em cana * Falta de profissionalismo criminoso + Meliantes: + Encrenquelro maneta NUUUUUUUUUUUUUUU UU UR UU addddaa “ en WV ya ypet) H4 12 mil anos, numa regiao que hoje é parte de Israel, um grupo de cagadores depositou um corpo numa sepultura. Tinham nas méos um flhote de animal. Se era co ou lobo, no podemos saber, mas esta sepultura é uma das primeiras evidéncias féssels da domesticagao canina. Os cientistas sabem que o proceso ocorria 14 mil anos atrs, mas nao ha consenso quanto a azo. Para alguns, 0 homem comegou a adotar filhotes de lobo @ a selecdo natural favoreceu os que eram menos agressivos e mais aptos a implorar comida. Para outros, os ces domesticaram-se sozinhos, vivendo do lixo deixado pelo homem. Canideos comedores de matéria morta sobreviveram nesse nicho alimentar @ as geragGes seguintes acabaram adaptando-se cada vez mais. “A nica caracteristica escolhida pela selegdo natural fol a capacidade de comer perto do ser humano”, diz o bilogo Raymond Coppinger. No plano molecular no houve mudanga: a constituigo do DNA do lobo e a do cao sao quase idénticas. Nenhuma outra espécie apresenta tanta diversidade como o co. Todas as ragas caninas, porém, compar- tilham certas caractersticas, provindas de uma origem comium. Quando os canideos se adaptaram aos assen- tamentos humanos, desenvolveram um temperamento manso uma série de qualidades geneticamente vincu- ladas & capacidade de ser treinado, de abanar a cauda e de ter varias cores de pélo, Seu orénio e seus dentes ficaram menores do que os dos lobos, pois no precisavam mais atacar grandes animais. Ao abdicar da carne para comer lixo humano, seu cérebro ficou menor. 0 produto final foi um animal que poderiamos reconhecer ‘como 0 vira-lata de hoje. Desde entéo as primeiras ragas surgiram com um minimo de intervengo humana, AS pessoas comegaram a escolher ¢ criar os cées para determinadas habilidades, como cagar ou servir de guarda. Oambiente também formou as primeiras ragas. Nos climas frios, os cachorros maiores, de pelagem mais densa, eram mais aptos a sobreviver. Ao longo dos séculos o ser humano comecou a cruzar animais com caracteristi- ‘cas desejaveis, produzindo espécies hibridas. Criou assim uma variagéo maior de formas do que poderiam parecer na natureza,.) Afundacdo dos clubes de ces no século 19 acelerou a selegéo artifical e incentivou a criagdo de novas ragas. A maioria das criadas desde 1900 teve como prioridade a aparéncia. (Revista National Geographic Brasil, janeiro de 2002, Sao Paulo, Editora Abri). ro» 1594 +} Oh OR oS OF Ree? Idéias 2. Para que tipo de leitor ele foi escrito? 3. Escreva o assunto do texto em uma frase, 4. Apresente um detalhe que vooe aprendeu lendo este texto. 5, Por que este texto apresenta pardgrafos grandes? 6. Qual o detalhe que explica a seguinte idéla principal: 0 ambiente também formou as primeras racas, 7. Qual a razéo principal dos cdes serem domesticados? 8. Por que 0s cranios e os dentes dos antigos lobos ficaram menores? 9. Qual era o objetivo do cruzamento de cdes dos clubes de cies do século XIX? 10. Qual a sua opiniao a respelto da criagai ocd tem esta opiniao? ragas mais violentas? Por que National Geographic Society —As Grandes Baleias (National Geographic Society — The Great Whales, BUA). Direcdo: Nicolas Naxon. A vida de diferentes espécies de baleias, mostrando de forma didatica 0 seu comportamento em diversas situagdes. As filmagens submarinas so de grande beleza, ¢ a seqiléncia do nascimento do primeiro bebé baleia em cativeiro chega a comover. O documentério € também bastante ecol6gico ao defender a Tuta da organizacio Greenpeace na protecio dos grandes mamiferos cagados por pesqueiros soviéticos. 60 min. Video Ante. Documentirio. VHS. Guia de video e DVD 2001, Nova Cultural, Séo Paulo, LERERD VUUU WUUVUU USEC UTE UEUEUE UU LEL 9. Abaixo voc8 tem uma carta escrita por uma adolescente. Ela cometeu alguns equivocos quanto & acentuacdo, ortografia e separacdo de silabas, ‘ Reescreva a carta no seu cademo, corrigindo os equivocos. Quando terminar, con- fira com um colega e descubra se voc8 conseguiu localizar todos os problemas. WV - Lela e analise os desfechos: [..] No dia Seguinte ele foi procurar o pai de Cinderela e disse: “S6 me casarei com a moga a quem este sapatinho servir”. As duas irmas se encheram de alegria ao ouvirem isso. A mais velha pegou 0 sapatinho @ foi para o seu quarto experimenté-o, enquanto a mae a observava. Mas 0 dedo grande do pé no entrava no sapato, que era muito pe- queno. A mae entregou-Ihe entéo uma tesoura e falou: “Corta 0 dedo; j} quando fores rainha no terés necessidade de andar a pé.” A filha cortou 0 dedo, forcou o sapato a entrar e, sufocando a dor, foi apre- ‘sentar-se de novo ao filho do rei. Ele entéo aceitou-a como sua noiva, olocou-a sobre o seu cavalo e partiu com ela. Ele entdo olhou para o pé da moga e viu o sangue escorrendo. Fez meia-votta com o cavalo e devolveu a falsa noiva & sua casa, declarando ‘no ser aquela a verdadeira e que sua ima deveria experimentar o sapato. A outra foi para o seu quarto, a fim de fazer a tentativa; os dedos entraram facil- mente, mas o calcanhar é que era muito grande. A mae estendeu-lhe entéo uma faca e Ine disse: “Corta 0 calcanhar; quando fores rainha ndo terés mais necessi- dade de andar a pé.” Ela cortou o calcanhar, forgou o pé a entrar e, sufocando a dor, fol apresentar-se de novo ao filho do rei. Ele entao aceitou-a como sua noiva, olocou-a sobre o seu cavalo e partiu com ela. Ele entéo olhou para o pé de sua compantieira, ¢ viu que o sangue sala do sapato e subia num filete vermelho ao longo de sua meia branca. Ele fez meia- volta com 0 cavalo e devolveu a falsa nolva a sua casa. “Ainda néo é esta”, disse ele, “NAo tendes outra filha?” “Nao”, respondeu o pai, “a nao ser a da minha pri- meira mulher, a coitadinha da Cinderela, que fica Ké toda sula, no meio das cinzas; mas nao pode ser ela.” O principe falou que a mandassem chamar, mas a mae protestou: “Oh, ela é suja demais, ndo deve se apresentar.” O principe tanto insis- tiu, porém, que Cinderela foi chamada,[.] Ela sentou-se, entao, sobre um escabe- lo, trou do pé o grosseiro e pesado tamanco e calgou o mimoso sapatinho, que Ihe serviu & maravilha. E quando se pds de pé e o principe a olhou de frente, ele reconheceu a moga com quem tinha dancado e falou; “E esta a verdadeira noival” A madrasta e as duas irmés ficaram trémulas e pélidas de despeito; mas o princi- pe pds a Cinderela na garupa e partiu com ela ..] Dois pombos vieram pousar nos ombros de Cinderela, um a direita, outro & esquerda e ali permaneceram. Para Sempre Cinderella (Even After—A Cinderella Story, 1998, EVA). Diregdo: Andy Ten- nant. Com: Drew Barrymore, ‘Anjelica Huston, Dougray Soot, ‘Megan Dodds, Jeane Moreau, Jeroen Krabbe, Patick Godey. 0s irméos Grimm ouvem da Rainha a verdadeira historia da Cinderella @ seu amor pelo principe. 0 inicio desta versio. do conhecido conto de fadas, om a Rainha (Moreau em pe: ‘quena participagao) ja delva Cato 0 sentido inovador da r= alizagao de Tennant (E Agora ‘Meu Amor?). A tradicional he- rina no ofereve enfuma fre- ie. Em vez disso ¢ fisica- gil e dona de uma vi- Equando se celebraram as nipcias, as duas irmas compareceram,fingin- do alegrar-se com a felicidade da ima, mas na realidade estavam roidas de inveja. Na igreja, a mais velha postou-se 4 esquerda da noiva ea mais nova, & direita; ¢ cada um dos pombos furou um olho da que estava do seu lado. Ao sairem da igreja, a mais velha ficou a direta da noiva e a mais nova & esquer- da; € cada um dos pombos furou 0 outro olho da que estava do seu lado, E assim elas foram castigadas por sua malvadez efasidade, ficando cegas pelo resto de suas vidas. (Contos de Perrault, tradugao de Regina Regis Junqueira. Belo Horizonte/Rio de Janei- 0: Vila Rica, 1994.) Trecho 2 ok Dy [..J 0 sapatinho foi levado entao & casa das duas irmés, que fizeram 0 Possivel para calgé-lo. Nada conseguiram, porém. Cinderela, que as observa- vae tinha reconhecido o seu sapato, disse, em tom de brincadeira: “Deive ver ‘se ele me serve!” As ims comegaram a rire a zombar dela, mas o cavalheiro {ue tinha trazido o sapatinno olhou bem para Cinderela e a achou muito boni- ta; disse entéo que era muito justo 0 que ela pedia e que ele tinha ordem de fazer a experiéncia com todas as mogas. Fez Cinderela sentar-se e calgou ‘ela com toda a facildade o sapatinho, que se ajustou ao seu pé a perfeicdo, O espanto das duas irmas foi grande, e maior ainda quando Cinderela trou do bolso 0 outro sapatinho e o calgou. Nesse momento apareceu a madrinha, que, com um toque de sua varinha de condo nas roupas de Cinderela, fez com que se transformassem em trajes ainda mais esplendorosos do que os outros. Foi entéo que suas irmas a reconheceram como sendo a linda princesa ue tinham visto no baile. Elas se atiraram aos seus pés para pedir perdéo por todos os maus-tratos que the tinham feito. Cinderela fez as duas se levanta- ‘em e disse, abragando-as, que as perdoava de bom coracaoe thes pedia que @ amassem sempre. Eta foi levada ao palicio do jovem principe, em seu lindo vestido, @ ele a achou mais bela do que nunca. Poucos dias depois, eles se casaram. Cinderela, que tanto tinha de bela quanto de bondosa, levou as ir- més para o palacio e casou as duas, naquele mesmo dia, com dois ricos fidalgos da corte. (Contos de Perrault, tradugéo de Regina Regis Junqueira, op. cit) 1.Analise quais as semelhangas e diferencas entre os trechos das duas hist6- tlas, quanto a: 2. Em relagao as irmas, cite o trecho que apresenta um final tragico. 3. Qual a sua opiniéo sobre acGes com violéncia, num conto de fadas? 4. Dé a sua opiniao: Considerando que os contos de fadas sao dedicados a um pablico infantil, eles sao violentos? \V—Nos contos de fada, para se conseguir realizar 0 desejo, conta-se com 0 auxlio de uma forga magica ou superior. Identifique quais as forgas que ajudaram as personagens dos contos a seguir enumerados. Use o seu conhecimento sobre os varios contos ou faca uma pesqui- sana biblioteca. Se houver dificuldades, consulte pessoas mais velhas ou profes- res. 8 VI-Geraimente, as personagens principais dos contos de fadas sao herdis ou heroinas porque tém caracteristicas superiores que os fazem vencer obstéculos € realizar desejos. E lutam contra vildes ou pessoas perversas que querem o mal deles. Identifique os herbis, heroinas, vildes e vilés dos trechos a seguir e diga a qual hist6ria pertencem.

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