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ESTRUTURA EM REVISTA A protensio principal € consttuida de vabus re4 apenas no tabuleto, Protensio tipo VSL com 7 fios de 13mm foi usada. Alguns tramos foram tambem protendidos na laje infenot com o mesmo. sistema Devido a largure da ponte © & pouca espessura dos caindes. as tensies de cisalhamento foram alta, Por isto, foi necessario protender as paredes com barras inclinads tipo DYWIDAG. ‘A qualidade do concreto foi a mesma do usedo nos pilares, « maioria com uma resstncia edbica de 45 MPs, 4 se existirabaixo do fundo da escavacio um estrato importante de argla mole, ) Caso de angie datas tsar: ») bi) wy Fie 4 Diagrama de tenses devido a Tschebotaiot: (Caso de suporte tempordtio em arglas nas 1 kf be Fie s (Caso de suporte permanente em argias moles: -— pew “Sel mee €- orsen| cost © o3rst B0scH (abi (sa) (se) (6a) (eo) 74 CORTINAS ATIRANTADAS DE CONCRETO ARMADO | 7 [ CORTINAS ATIRANTADAS DE CONCRETO ARMADO 2.3 — Carregamentos de projeto para cortinas em solos estratficados ‘Os dingsamas de tensdes para projetos de elementos de contengio em solos icados, no estio sinds bem desenvolvios. AA solugio deste tipo de problema poderd ser obtida pela composigéo de Famas iolador, combinados de forma a fornccce Um cartegamenta Lmpost plicagio do disgrama proposto por Peck em 1943, quando cemada cativer solve a camada de aril, conforme a figural abaixo, Poa 2.4 — Sobrecargas mais usuais ‘Vamos apresentar dois tipos, a sobrecarga devida gua ¢ a sobrecangs ‘uifuumemente distribu, ] ; fans we] (70 i" [eae] oi = red KM ‘3 — DETERMINACAO DO NOMERO DE TIRANTES Defiido 0 comprimento de cada cortina ¢ obtido o valor do empuxo total podemes calcular 0 nimero aproximado dé tirantes, com 0 qual poderemos ‘rojetar uma matha de trantes adequada is dimensGes de cada cortina, através de: 2 MAX Br Nxeoa (82), onde comprimento da cortina NW = carga admissivel de projeto para um tirante 4 = Angulo de inclinagdo dos esforgos que ocorrem na cortina ¢ nos tirantes 4 — DFTERMINACAO DOS ESFORCOS QUE OCORREM NA CORTINA E NOS TIRANTES ‘Vamos resolver este problema com a aplicagio do mélodo dos pérticos ‘quivalentes, que consiste em supor divdida a cortina em dois grupos de faixas Tongtudinais e transversas, que serio tratadas como vigas comtinuas (ver figura 1? 8), nas quais a determinag3o dos momentos fletores devem ser efetados, iguamente, em ambas ar dire, independentamente, para a carge total ¢ 200 1 hipotese que resulle em cada caso a mais desfavordvel. O célculo dos esforgos 805 trantes sero obtidos inicialmente, plas reayOes Isostteas das Vigas cont nas transversais caluladas para a carga total, cnforme mostraremos. a seguit, odendo posteriormente ser corrigidas em fungio do céleulo dos momentos ina 4.1 — Equacies da hiperestitica para a determinacio das reagdes nos tirantes ¢ momentos de engastamento perfeito da viga continua equivalente e ge continue eguatente @) jews a) f Z. yeh y ese Wee ew s| & ‘eel Vine ceinaogininin@ tw CVn Cine Cine CVee Sine Cia Cie Siw CS Fig Utlzaremos o esquema da carga trapezoidal, o qual abrange os casos de ‘carga unifocmemente ditibutda © cage tnlanguar sot L | or | az | os ast? lose. i { 7.79 |ne2 [705 |n09 ‘ass [0.545 |a536 0,28 |0,520| o.6er |o636 (,s11 |0,390)0571 [0.556 |0:542| hes wes se fem ‘an Ma fa at siSy-r eee} — an trocar fo" ae (90 z 4 por gt (¥e! [f= Lst2q+ ee] Ra, eocar @ 90° a (96) va « frctezeg 4 [ra [nes [noe [196 |x90 220 nw rot aie 04 Lar aslab Ra 0.514 |o,s08) Jos25 0.519 |osoa) 2a Mate mowers RE | wi Ha) fees] 0.504] 0.500) 189 |a00 = ig +b atmey]] et 77 CORTINAS ATIRANTADAS DE CONCRETO ARMADO 4.2 Procedimentos para a determinagtic doe ertorsoe 14) Definicdo dos diagramas de tenses a serem adotados. 'b) Caeulo do empuxo total ¢ determinagdo do nimero de tirantes, bs mals. ‘c) Distribuigio das cargas para o céleulo das vigas continuas equivalentes, 4) Uma ver definidas as vigas ¢ seus earregamentos, determinarse os momentos ide engastamento perfeto ¢ as reacbes isostticas para a vga transversal ¢ momen tos de engastamento perfeito para a viga longitudinal, rente, através de qualquer doc muitos métodos de edleulo para vigne determina-se os momentos equilibrados,ditos momentos de reeréacia, cunige'se as scoyies pala a vga ansversal 5 — VERIFICAGAO A PUNCAO [No ato clas cortnas atirantadas, geralmente submetidas a cargas concen ‘uadas exprssiva, € de fundamental importincia a vetificagio 20 puncionamento i rogiae dor trantes, uma vez que, freqientemente, a espescura da placa & 4/3 ¢ taeula ta diregio do lado menor (Fig. 12). 1). Se a/b > 4/3 e se calcula segundo o lado malor (Fig. 13). 7 — ORSERVAGOES Como geralmente os trantes sio exceutados com uma incinagio em relagio ‘s horizontal eparccerd uma resultate vertical na cortna, Em alguns casos esta feullante pederd astumie valores expressives, quando acrescido do peso proprio f so 1 782 45 (156 475] 180682, 202 008 221 289| 239020. TiS T~ZOS~| "B80" [300 [80] Tonetee de Onn « One pore ya Poo (-aeitz! seize | serial Seaxé) enon) eFdinghe dgides por 6) Se ORCAS «st coum g tudo aie, ov #0 e/0>W3 0 00 | 26 | S223s] 60316 | 67436! r3e72{~7979)| 9u sei0. devem ser compara. colevle na Vys \srizal azaza{ “aroas) saeco, seria] $08 cam 0 carga da teanana | 31) 14358) es ras] 9s ay Wg] 113431 40 goer! srete] esese| vote! re 90 341101 O08 110 644/119 810) ¥ ol O45 WF O6, onge 4 on 1.13644 place quacrods veal ae Ae Lak wpe cosa We) GnecOnin 0.66 xVTER «ina Wi2d) Geac 20min nse steel (ae) av 975 be + es so0 see (20 Gas2408 6 0 menor de Sut eteo asad — 4 : + ; . a] 3 | 5 8 i]: e |e] s TT po CORTINAS ATIRANTADAS DE CONCRETO ARMADO SS 4a cortina, Sera razodvel portanto, que se verifique a seguranga quanto a rupture e detormagio, Quando ocorrer a ruptura do solo ou uma deformapio excessiva na hase ds cortina, devido A carga vertical, cla softerd um gito e 30 mesmo tempo um deslocamento. vertical, 0 que provacarh comn canseqiéncia uma tedugio 0 “ingulo de incinagdo dos tiramtes com sso um aumeato nas cargas dos irantes| (ver figura ahaino), «que poderé ccastonar a ruplura doc metmoe, rite| ook Soy FF Saosin sli __Outra verificagio que deverd ser efetuada, principalmente no caso de escava- es em argilas, diz respeto a0 problema da verifcacio da seguranca conta 0 Tevantamento do fundo da escavacao. Uma solugdo que poderd ser adotada, ser © atirantamento do fundo da escavacso. ‘8 — CoNcLUSAO Pretendcu-se com presente atigo, apresentar uma alieativa de encami- nhamento para o desenvolvimento de projetos de cortinas atirantadss,participan- do desta fouma da, woca de informagbes sobre projetos esuluras, parocinads por esta revista, Exemplo n° I: Dados: concreto estrutural com fck = 250 kg/cm"; Ago CA-30 B; fngulo de imclinagdo dos tirantes «= 25°; Comprimento da cotta | — 15,00 wy; sobnecargs adotada q = 3.000 k g/m; carga admissivel nos tirantes N = 85 t; solo composto 4s argila dura com 7, = 1900 kg/ui*, — 0. Nao tendo sido encontrado 3 nivel do lengol fretico, Determinar os esforgos ma cortina de concreto armado ¢ nos tirantes, Verifcar © puncionamento e dimensionar a cortina a este esforg. 3000 ky/ut Tig 5 1) Escotha dos diagrames, determinagio do empuo total Devido aos dados do problema, vamos utlizar 0 diagrama de Terzaghi-Peck para argilas dures, coatorme figura | e Git ke x q# (0x300000 =3000Kg/t G10 4-0. x1900%8,00" =6.080Kgm* Es Gx +07510exH + 60.480K9/m 00 g | é Ey Fie 16 8, = KaX q = 1,0 X 3000 = 3000 kg/m? a; = Oy, XH = Ofk X 1900 8,00 = 6.080 kg/m E, = a, XH +075 X a, XH = 60480 kg/m 14 x60 480 x 15,00 ‘5 000 x cos 25° vamos adotar uma matha 4% 5 tirantes, 2) Definigdo da. maha: m= 16,9 tirantes er a CORTINAS ATIRANTADAS DE CONCRETO ARMADO By CORTINAS ATIRANTADAS DE CONCRETO ARMADO e ‘| Ay p % aU RL I af 3) Caleuto dos esforgos: LUuitzou-se 0 processo de Cross para a determinagio dos momentos ‘quilbrados. 3080» @ vers Oe @ eteowo—e 4), Verifiasio a0 puncionamento: (© malor momento Netor que ocurre mx voting € a ordemt de 12 tm, Ora, 36 verificarmos na tabela de méximos de trabalho (tabela 11) coneluiremos que, s¢ ‘adotarmos uma espessura de 3U cm para a coming, pare os dados do problema, ‘bio teremos problemas ao dimensionamensionarmes 20 momento feta. vies OO 386 T joes | 11851 =] sso S0si 6105 3750 | 8780 | snes ae a a cr 20 ae -aire wear ae | Pe Fie 19 © maior esforgo de puncionamento que ocorre na cortina & da ordem de 51 ‘Agnes ce verifearmos na tabela de Qmix e Qmin (tabela 1), veremos que. para tos dados do problema, nio precisamos alerar a espessura da cortina, jé que os ‘valores do Orie = 671 ¢ Qmin 33 uoe dio certeza quanto A ceguranga a0 puncionamento. Dados: C = 26cm 26cm; h ~ 30 em; d ~ 260m, obteamos: CORTINAS ATIRANTADAS DE CONCRETO ARMADO ae 3 CORTINAS ATIRANTADAS DE CONCRETO ARMADO 4.= 1196 + d= 55,38 em, — Tirantes Be C de (1): Q =p xX cosa-4aX A 509 ke i, +d — 81,38. cme Ay = 5 201,40em" 61477 X cos 25° — 0,908 x 5 201,46 = 1991 wpe Ay = OB 1.89 em — adotov-se 20 estrbos e031 Tiranes A e D de (1): 2, = 38 263 x cos 23° ~ 0,908 X 5 201,40 = 29.997 KB < Unie = 35 718 ke, Portanto nio seri necessrio dimensionar a corting, neses tirantes, ao puncio- famento bem como em tirantes onde os eforgos forem menores, Tirantes B e C de (2): 2, ~ 48.935 > cos 25° — 0,908 % $ 201,46 — 99627 he > Qaie ~ 33718 by a 075. 35478 a D, = 55478 ig ¢ dy = PA SESTE «13,87 cmt — adorovse 16 esos de 3/8" 5) Definigdo das dimensSes das Injes para dimensionamento (© dimensionamento das Iajes sera efetuado de acordo com es momentos ‘obtidos no item “3” e para as sepuintes dimensbes: 1) problema (1): laje tipo de acordo com a figura 11 largura do suporte = 1,00 m; largura da faina central = 2,25 m Fepe Zit i J > BD > RE | /= Lo 2 Exemplo n2 2: me (Com os dados da figura 22, calcular os diagramas de tensSes, A solugio & representada na figura 22. 9 — BIBLIOGRAFIA 1 Tehebotariol, Gregory P. — Fundacies, Esruturas de Arrino © Obras de Terra ‘McGraw do Brasil 1978 2 Teragh, K, — Peck, RB — Mechica de Suels en la Ingenieria Pratica — 2 edo, 19. 3— Senmebel, Georges — Moros Fanaa, Técnicas ge Realiacio, Métodos de Ceslo ~~ Eiiorer Técnico Assodador, S.A 1974 4 Winerkorn, Hane, HsirYang Fang aed by — Foundation Sapeenng Handbook’ "Van Natrand Relaheld Company, 1974 5 Mowies, Joseph, Foundation Anatyss ant Design, 2° aon, MeUraw-ith Kopatista Ti, i977, — Dunnam, Clarence W. — Cimemciones de struts, 2 kaleea, MeGraw-tam Book, Co. INC, USA, 1977 1 — Sigourney, tames W. — Desi and satan of Ear Tebueks — Kevan SWiord Constraton", fererero/197 10— Leomnart, Fe E, Monng — Construges de Cooctlo, vo 2 € 5, bata Taverna ada 193 em! 11 Momoys, P. simener, A. Garcia Meseguer, F Moran Cabre — Hormigen Ar fado, Tome 1." Edin, 193 hold Company, 97s i i 1) — Beton Kalen, Teil 1, erly Vow- Wile Banat & Sin, 1976 6 — Arenas, Juan J Pablo’ Ramon Det Covilo ¢ Juan B. Ripll Gomes, Frio, 15 — Ratan done, Clin det Contre, wo, Ago S.A. de Bion, 26 CORTINAS ATIRANTADAS DE CONCRETO ARMADO — 32 3 i af ene | eae qs 15m Geog tmezectestet) othe 2004 960» 490s 9902 930) Seog feanetatsimel a etter cons teall om J, fs00-is/s axe srr. us. Soonrzv07f 2, 54880044504 7000) u-a7ehgimt es We Dbadl » gigas 4 a-aazas270-0.00 107de15 Tat heede sie 06eKa/m soo e+ 12000Ke/m" + ker a 3300897n* T g3ee + + EA — COT F FISSURACAO Eduardo Thoma: (*) rs cstraturas de conersto ‘armado, 0 estudo da fissuragio passou a ter Uma importincia maior nos pro- jet0s correntes, Entre os diversos tipos de fissuras procuruwrse aalisst 4s fis- furas de flexio comparando algumas nocmas mais usadas, como a NBI-78, CEB/70, CEB/78, DIN’ 1049/78 © ACI 318/71 ‘Deu-se atencio especial as fissuras de alma que ocorrem freaientemente fem vigas tipo T. Foram apresentadas.algumas medigoes de aberturas desse tipo de ficcira assim amo siperidas armaduras para reduri esses abertuas. ‘A formulagio do CEB/78 para a fissura inclinada devida 20 esforgo cor- ante também foi analisada 1, — INTRODUGAO No dimensionauento de vigas de concreto armado ums das hipétescs bé- sicas é'a de que © conereto nio resste 3 traclo. Esta hipétese corresponde, em outras palavras, @ hipotese matematica de ‘que o concreto tracionado fissura. £ necessari, portnto, verfcar o que pode ‘Scorrer com uma estrutra fissurada Bavicamente oe ceguintes aepecine devem eer coneideeslae (1) 1.1 — Estanqueidade se & um doc atpeclot mais importantet not projtor de reseratroe © crtéio normalmente recomendado é 0 de se verificar 0 estado limite de jormagao de Yura. Tso significa que a estutura, embora com srmadura caleulada despre- anda’ resistencia i Wasio do. conetelo, deve tet dimensbes 1s que, Cons ‘erando a serdo homogtnea, nfo fsurada, as lensber de taco no concreto Sejam baixas TEsat tensdes de tragho tinatsigniicom na resliade wm prabatlidade ‘sina de fisuragdo, Mesmo com essa hipdtese de efleulo a armadura. deve ser dtibuie 2 moncire que ocorrend Hearse elas tnham abertra minima ‘A protensio € urada quando se quer evitar que surjam tenses de tagio. (Esai mite de descompresao). () Fey da Promo Fnpemhaia S.A, Profesor da UFR!» TERE

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