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~- Soldagem a Arco Submerso TPA 0002 weBapyes ove) FIRJAN SENAL ‘Grae rm, = Coro mos b TE (21 S6.455, Conselho Regional do SENAY - RJ Eduardo Eugénio Gouveia Vieira Presidente Departamento Regional do SENAI - RJ José Eduardo de Mattos Treiger Diretor Regional Diretoria Financeira-Corporativa Helio Camarota Soldagem a Arco Submerso Diretor Diretoria de Educagdo Regina Maria de Fatima Torres Diretora Colegao Soldagem 2000 Diretoria de Operagdes Nilson Choeri Neves de Silva Diretor Diretoria de Relagdes com Empresas Maria Helena Braule Pinto Diretora Diretoria de Desenvolvimente Paulo Roberto Domingues | Autores: Dietor | Ronaldo Paranhos: Eng® Metalirgico, MSc, PhD ‘Ant6nio Cordeiro Souza: Eng? de Soldagem Rio de Janeiro 1999 FIRJAN / SENAL '@ 1999, Ronaldo Parantos;Antnio Cordero Souza ‘Nenhuma das partes desta obrapoderd sar reproduzda sem a pormisso, ‘Porescit, do autor Coordenagao ‘SENAI - Departamento Regional do SENAI do Estado do Ro de Janet CCETEC de Sola ‘Cando Barbosa" Georente: Wtadimir Goncalves Junior Divisio de informagao Tecnoligica: Gisar Escobar Neto Coordenador do Projeto "Colnedo Soldagem 2000": Ronaldo Paranhos Editoragdo Elatrénica, lustragées, Fotolitos ¢ impressdo: ‘Merina H, Design ‘Foto da Capa: Saldagem a arc submsrso de slo do lingotamento| ‘continua. Cortesia Engetasa ‘Foto da Contra-capa: Gréo de uxo aglomerado, Aumento: 20 vezes Fol: Ronaldo Paranhos Revisto Técnica: Eng®.ios6 Pinto Ramalno SBN 85-06363.03. PARANHOS, Ronaldo; SOUZA, Antnio Corda, Sodagema.arco submerso Rio de Janeiro, SENAURU-CETEC de Salda, 1999, 77 pai. (Calegao Soldagem 2000, vol. 2), 1. PROCESSOS DE SOLDAGEM. 2, SOLDAGEM A ARCO ‘SUBMERSO. 3, AUTOMACAQ. 4. PARAMETROS DE SOLDAGEM 5.TAXA DEDEPOSIGAO. ‘SENAL-Dopartamento Regional do Estado do Rio de Janeiro CETEC de Soda ‘Orlando Barbosa" Rua Séo Frencisoo Xavier 601 - Maracand 20580-011- Rio de Janeiro - RI Tel: (021) 569-1322 ramal 295, Fax (021) 69-4191 ‘mel: ssolde@pontocom.com br Prefaécio SENAI ‘A Revolugéo Industrial fez com que a aplicagso de maquinas e equipamen- tos nos processos produtivos fosse dominada por uma pequena parcela de trebalhadores. NNéo existia, naquele momento, nenhuma preocupagao com o treinamento @ 0 aperfeigoamento dos recursos humanos utlizados. As fabricas vsavam, principaimente, a obtengZo de maior produtividade de seus operdrios. AS- sim, a operagdo de algumas méquinas era privlégio de poucos, uma vez que representava 0 connecimento tecnologico de empresa Mais recentemente e ao longo dos anos, as indistrias 2assaram a se preo ‘cupar mais, no 86 com as maquinas mas também com que as técnicas fossem objeto de treinamento para 0s recursos humanos, Apts a criagao do SENAI, 0 pais desenvolveu e extendeu & sociedade bra- sila, toda uma infra-estrutura de formagao de mao-de-obra especiaizada votada para atender & comunidade industrial do pais, sendo reconhecida interacionalmente por sua metodologia e, principalmente, pelo nimero de trabalhadores treinados: mais de 20 milhdes. Alualmente o SENAI vem vencendo as barreires de arompanhar o desen- voWimento tecnodgico, em diversas éreas, nas suas civersas modaliades de atendimento (Educagéo Tecnoldgica, Assisténcia Técnica e Tecnoldgica = @ Informagao Tecnolégica) mantendo seus programas e curriculos atvaizados de forma a poder repassar a seus alunos o que ha de mais ‘medemo em termos de tecnologia e, desta forma, 20 ingressarem nas in- distias, estes sejam notados pelo seu nivel de conhecmento e capacidade de cooperar com o desenvolvimento des mesmas, © que estejam aptos a se ajustar 85 mudangas, para atender 8s necessidades industais Este aluno é somelhante ao SENAL Cesar Escobar Neto Cihete da Diviséo de Infornagao Tecnolégica "Feliz 0 homem que encontrou a sabedoria e alcangou 9 entendimento, porque a sabedoria vale mais do que a prata, © dé mais lucro que 0 ouro. Ela ¢ mais valiosa do que as pérolas © nao existe objeto precios que se iguale a ela ‘Na mao direita ela tem vida longa, e ra esquerda, riqueze e honra. Seus caminhos so delitiosos e suas trilhes conduzem 20 bem-estar. Ele € érvore de vida para 0s que a adquirem e sao felizes aqueles que a conser- vam. Javé alicergou a terra com sabedora, e firmou 0 céu com entendimento, Com o saber que ela tem, so abertos ot abismos e as nuvens destilam 0 orvalho". (Provérbios 3:13-20) Prefacio CARBOOX ‘A. Carboox eloga 2 inisiativa do Sena e dos autores desta obra em promo- Yer 2 etigao de iteratura térica em soldagem com excelente contetdo @ 15 Fluxos basicos 0 Nao ha uma relagdo direta entre os conceitos de neuiralidade (sega0 5.2) ¢ basicidade descritos acima. De uma forma geral - mas no uma regra - 0 fluxos éidos (quanto abasicidade) sao tamaém ativos quanto aneutaldade, eeutlizados na soldagem de passe tnico de chapas oxidadas, (Os fluxos semi-basicos e basicos (quanto a basicidade) correspondem 20 fluxos neutros quanto a neulralidade, A principal caracteristica dos fluxos basicos ¢ a obtengdo de boas propriedades de tenacidade do netal de sola. Enlretanto, slo higroscépicos e sensiveis a porosidade etrinces, requerendo cuidados como secagem e boa limpeza da chapa antes de inicir a soldagem. 5.4 Composigaéo Quimica O IIW propés um método de classificar fluxos por sua composi¢a0 quimica, Este apresenta 8 classes, que sau destilas abaino eresumides na Tabele 1 Entretanto, nem todos os fluxos podem ser colocados em uma nica classe! alguns encontram-se nos contornos entre duas classes. Silicato de Calcio-Alta Silica: pode ser usado com elevaca intensidade de corrente e é lolerante & ferrugem. Entretanto, produz soldas com baixa tenacidade, devido ao alt teor de O,, Também eleva o teor de Si da solda, ¢ por isto ndo é recomendado para soldagem multipasse. Os teores de Ce Mn dda solda diminuem, Normalmente este fluxo é do tipo Acido, jlleato de Calcio: Produz soldas com resisténcia e tenacidede moderada Pode ser usado na soldager multipasse e produz pouca atera;ao na compo- sigdo quimica da sold. O teor de O, da solda é menor que corto tipo silicato de célcio alta silica Silicato de Calcio-Balxa Silica: Produz soldas com boas propriedades de impacto e média resistencia e pode ser usado com velocidad: de soldagem rmoderadamente elevada. Nao deve ser usado na soldagem com arcos mil- tiplos ou em chapas oxidadas. Ha menor alteragao na composigao da solda {que com o tipo silcato de célcio, ¢oteor de O, € menar. Normalmente S80 {luxos sem-basicos ou basicos. ‘Totalmente Basico: Caracterizado por um baixoteor de silica. Normaimen- te contém MgO, CaO e Caf,, e produz boa resistencia e tenacidade na soldagem mulipasse, Originalmente, ofuxo totalmente basico Fabalhava ape nas em CC+, e apresentava dificuldade de remogao da esctria, Novas for- rmulagdes trabalham com CAAe arcos miltiplos. Ha uma minima aterap8o no teor de C 20 se soldar com esse fluxo, mas se observa uma perda de 8, Sie {8 vezes 0 Mn, Amaioria dos fuxos totalmente basicos s8o aglomerados. ‘Alumina-Bésico: Pode ser usado com intensidade de correnterelativamen- te elevada e alta velocidade de soldagem para produzi soldas de boa tena- cidade na técnica de dois passes, mas ndo tem boa performace em chapas oxidadas. Tendem a adicionar Min sold, e sao considerados flxos basicos. ‘ousemi-basicos. ¢ Alumina-Rutito: Como o tipo alumina-bésico, rabalha com intensidade de corrente relaivamente elevada e alta velocidade de soldagem, e pode ser usado na soldagem mulpasse e em chapas oxidads. Soldas multipasse com este tipo de fuxo normalmente tem baixa tenacidade. Hd menor alteragdo na ‘composigdo da solda que com o fluxo alumina-basico. E considerado como um fluxo neutro, Tabela 1 Tipos de fluxos usados na soldagem a arco submerso wecomposieao ‘er hme SilicatoCa 50-60 35 2530 B12 2 da,redve0O.Acsie ale comer Alosi0, i Sgn ep ig ia tia a to ie te O00 ‘to 40 bs 05 2590 1015 510 Ep ToeteC nmaren sie eat Slign ow ave sti isto Poperrarerent SiicaloCa 90-40 6 PEAS 0-5 10-15 gerade, Mio aceta aces mi Baiasi, pox Stgensapese ulpasse, Toten rte Si Bing is sete, amas tha ele 15 1015 040 209) maa natomuns Masons Soldagum om dis pass , mace Bsa ame une farts Mites 515 05 08 2050 SIS 05 BIS 515 mBuimintensiase taps Stten epee Med, esis ooo pase. ee hci - om 515 15 fates igen i s000 mm 00 06 1g. aie 49,70, tapas toe pee ‘ei a sin eben Sst Fuiteo io, 52 52% O10 510 1020 020 resides Seton on cos pei Fe i Sia bite ss sents ssn ‘Siicato Mn 940 010 36-45 040 010 jengcisste Salagem em p3s88 Ss io ete pe Pic 6 Silicato de Manganés: Este fluxo do tipo acido e produz soldas com maderada resistencia e tenacidade, Adequado para uso em chapas oxida das, pode ser usado com alta velocidade de soldagem. Tende ¢ adicionar Mn e Sie remover C do metal de solda, Rutilico: Este tipo de fuxo tem apicagdo similar ao fuxo fotalnente basco, Devido a natureza anfétera do TiO, 8 normalmente referido como um fuxo neutio ou acid. 5.5 Granulometria ‘As normas que padronizam os consumivels para SAS nao detinem faixa granuiomeétrica para os luxos. Enlretanto, a maior pate dos fuxos comerciais enquadram-se entre as malhas ABNT 12. 60. Um fiuxo muito grosso tende a causar luminosidade do arco excessiva e instablidade do arco, principalmente ao se trabalhar com bao nivel de cortent. Um fluxo com excesso de finos tende a ‘abafar’ a sold, evitando que os gases escapem, produzindo poros e mordeduras no cordo de sold. 5.6 Secagem de Fluxos (fbricantesnormaimenterecomendam a secagem dos fuxos antes da soldagem, A temperatura @ tempo de secagem variam de 250 a 350°C por 1 a 2 horas, 1800. ia Independente da posigdo do elerodo, o metal escorrera simplesmene porque ro consegue restiar-se répido 0 suficiente se a poga de fusAo for muito «grande em relagao ao didmetro da pega de trabalho. O tamanho de poga de fuséo pode ser controlada lmitando-se o tamanho do cordo que, por sua vez, é fungdo do valor de corrente e velocidade. Diminuindo a corrente ‘aumentando a velocidade reduz o tamanho do cordéo, Como ofuxo égranulado, tende a escorrer em pegas de pequenodiémetro se no houver um suporte ou anteparo adequado. Um método de evitar 0 calmente do luxo usar um bocal que alimente ofuxo diretamente sobre 0 arco. Outro método 6 usar uma escbva de arame ou outro material iexivele resistente ao calor adaptado ao bocale& frente do arco, ig. 98. Figura 30 ‘ ‘Suporte do fluxo ‘evitar seu derramamento ‘em soldas 42) sem suporte ‘b}oom suporte ‘ercunferenciais ‘0 suporte do fluxo também & necessério ao se soldar as bordas da pega. ‘Anéis de chapa fina ponteados nas bordas, ou retentores lexivels que se tencostam nas arestas, séo utiizados com esse objetivo. Esses articlos ‘suportam o fluxo de forma que 0s cordBes de solda possam ser depositados ‘muito préximo &s bordas da pea, fig 40, Esta técnica é normalmente usada ‘no enchimento ou revestimento derolos de lingotamento ‘olde na borda Figura 40 dapega Dois tipos de suporte de fluxo.em soldas circunterenciais anel de depositadas nas bordas retentor hapa fina de um role, feivl 11. Métodos de Aumento da Taxa de Deposi¢ao ASAS é amplamente utlizada na industria de fabricagdo, revestimento ema rnutengdo, pelo fato de alcangar alta taxa de deposigdo, combinando qualida- dde.com produtividade. Desde o surgimento do processe procurou-se 0 seu aprimoramento para afingir omximo de desempenho, 2 foram introduzidas as seguintes técnica {que aumentam a taxa de deposigao na fabricagao industria: 9 Proceso Longa Extensao do Eletrodo (Long Stickout), que utiiza um proiongador para aumentarostckoute aprovetar o aquecimento do eletrodo peo eto Joule Proceso ArcoGeminado (Twin-Arc), que utiliza dois elatrodos finos formando um Uric arco elaico com elavada densidade de corrente. Proceso Arcos Miltiplos (Tandem-Arc), que utliza mals de um eletrodo, cada um formando um arco elétrico distinto ern uma mesma ova de solda, _Processo de Fita, que utliza oeletrodono formato de fta, 1 Processo Adigzo de P6 Matilico, que aprovetao calor do arco eltico para fundir pode ferro que se incorpora ao metal de sold 2 Processo Arame Quente (Hot Wire), que adiciona um eletrodo extra a ‘poga de solda, elém do eletrodo que forma o arco elétrco, 12, Soldagem com Longa Extensao do Eletrodo 40 Como visto na segae 9.6, a corrente elética 6 transmitida ao eletrodo na pponta do bico de conta. A corrente entao percorre a ponta do eletrodo para atingiro arco. Este comprimento do eletrado & submetido ao aquecimento por resistencia durante a passagem da corrente eltrca. Quanto maior aextensao do eletrado, maior o equecimento em sua ponta, Este aquecimento pode ser uusado para aumentar a taxa de deposi¢do e reduzi a penetracao. Ea técnica mais simples para se obler aumento da taxa de deposigao. Requer ‘apenas uma tocha com prolongador adequado, fig.41. A extenstio do eletrado @ aquecida pelo Efeito Joule, conforme a equagao abaivo: Energia(calor) =F. L. g AST onde: | intensidade de corrente L_exenséo do eletroto(stickout) p___‘esistividade do arame AST area da segdo transversal do arame, O grau de pré-aquecimento do eletrado esté associado ao aumento da taxa de fusdo, isto €, aumenta com o aumento da corrente edo stickout, decresce ‘como aumento do diémetro do arame. Prolongadores espediais s8o adaptados ao equipamento padrao para trar vvantagem da maior taxa de fusdo do eletrodo e aumentarataxa de deposic8o. Quando a extenséo do eletrodo ¢ aumentada, 0 eletrodo toma-se amolecido 15mm) e maior pema de solda (>8mm], 0 processo arcos miitiples pode apresentar melhor resultado (equipement tpco paraa soldagem de perfis com oprocesso arco geminado sa dispostivo especial de soldagem para aumentar a produtvidade, soldendo dois cordées simultaneamente, veja segao 4.3-fig.8 (Os pardmetros de soldagem sto selecionados em fungdo da espessura da chapa e pera desejada. A Tabela 7 apresenta procedimentos de soldagem para fletes de solda na posigSo horizontal em ago ASTM A36 para a técnica arco geminado, Tabela 7: Parimetios de soldagem paraaplcarso em perf illzandovprocessv arco geninado, 0 2045 120120" 50 processo arco geminado apresenta as seguintes vantagens quando com: parado ao proceso convencional (arco simples) para esta aplicagao: Menor distorgdo. G_Maior velocidade de soldagem, de 60 a 80%, G__Ocordio de solda apresenta perma de pequeno tamanho. 46 14. Soldagem com Arcos Multiplos E a técnica onde dois ou mais eletrodos séo alimentados para uma mesma poga de fusdo, sendo que cada eletrodo forma um arco elétrco controlado separadamente por cabegotee fonte de energia independente, fig. 46. Figura 46 Disposiao tipica para ‘soldagem arcos miltiplos ‘com dois (a) trés eletrodos (2). (6) dolseletrodos ()tréseletrodos ‘A principal vantagem da soldagem com arcos multiples (tandem-are) 0 ‘expressivo aumento na taxa de deposigao associado a alla velocidade de soldagem. Um beneficio adicional da alta velocidade de Soldagem empregada nesta técnica, alm do aumento da produtividade, éa redupdo ne distorgéo, principalmente em chapas de pequena espessura. Para a soldagem de uma junta de topo, a velocidade de soldager utlizando dois eletrodos pode alcangar valores até 8 vezes super ores ao obtido com arame simples, e com tr eletrodos até 5 vezes superiores, ig. 47. ‘Tandem-Are X Arco Simples i 7 Sees Figura 7 i ee | ett do ninero de oe ee ‘letrodos na velocidade a8, de soldagem dejunas de 2 os. arora) topo. Ze 14.1 Caracteristicas ‘Asoldagem tandem-arc consiste da utlizagéo de mltiplose independentes sistemas de soldagem de arame-simples, com pequeno esragamento entre si, wo formando uma tnica poga de fusao. Cada eletrodo possui alimentador de: arame e fonte de energia proprio, permitindo regulagens diferenciadas, (Oprimeiro desenvolvimento deste sistema exigia que o operadoriniiasse controlasse cada arco separadamente.Atualmente 0s controles so maissim- ples, sendo pré programados, faciitando 0 inicio e monitoramento de todos os. arcos, Apds 0 inicio e estabelecimento do 1° arco, é conveniente esperar ‘alguns segundos para iniiar 02° arco e assim sucessivamente. (02° e demais arcos iniciam-se sobre a camada de uxo fundido formadapelo 1 arco, A poga de fus8o formada pelo 1" eletrodo no est8 solidifcada ‘quando recebe a agéo dos demais arcos,formando uma tnica pore de fuséo, ‘Assim, o metal de solda soldfica-se de uma maneira uniforme. Normaimente, 180 possivel distinguir pela sego transversal da sold, se estafoireaizada ‘coma técnica convencional ou com arcos maltiplos. © preenchimento completo do cordao de solda éo resultado da dstibuig8o da agao dos diferentes arcos elétricos, como mostrado na fig.48 para a soldagem com trés arames-eletrodos, onde: G1" Arco: Contra a penetragao de solda, G2" Arco: Tem menor efeito sobre a penetragao, mas é fundamental para © controle do perfi do corde de solda, 3° Arco: Controlao perfle acabamento do cordo de solda Figure 48 Fungéo de cade eletrodo ‘na soldagem tandom-arc Sobreapenetracio.eo perfil do cordao de sold { (6) #20 3° arcos ‘A técnica de soldagem tandem-arc possiilta os seguintes arranjos de fonte de energia para cada eletrodo: Para dois eletrodos: CC-CC ; CC-CA; CA-CA, Para trés eletrodos: CA-CA-CA, 14.2 Arranjo CC-CC € 0 mais simples utlizaco. € destinado para alcangar alta velocidade de soldagem, até 3mimin na soldagem de materais de espessura na (até 6 0mm). 48 ‘As fontes de energia so do tipo tenséo constante, ¢ os alimentadores de arame de velocidade constante, O didmetro do eletrodo usado é de 1,2 a 2.4mm. O uso de eletrados de pequeno diametro proporciona alcangar alla densidade de corrente, acima de 60A/mm?. A transferéncia de metal ocorre em gotas finas, eliminando cortroles de indutancia da fonte de energia. O espacamento entre eletrodos @ de 12 a 20mm. A corrente de soldagem nao deve exceder 500A por eletrodo. Aligagao elétrica entre os eletrodos 6 a pega de trabalho, mas os arcos sto afetados pela interagdo de forgas eletromagnéticas. Um esquemattpico deste sistema é mostrado na fig 49. A corrente de soldagem move-se na mesma diregdo para cada eletrodo, cviando uma forga atrativa entre 0s arcos eléticos CC+. Por este fato conto: lase 0 arco do 1" eletrodo para formar deflexao & frente, na dirego de soldagem, usa-se menor tens&o de arco e maior intensidade de corrente no ‘Feletrodo, gerando um arco curta ¢ concentrado, proporcionandoo controle dda penetracao de solda. 0 2° eletrodo usa intensidade de corrente menor e lensao de arco maior que o 1*eletrodo, para proporcionar o controle do perfil do cordéo de solda. +t t Figura 49 Esquema do Sistema CC- ce. A principal desvantagem deste arranjo é lmitar aintensidade de corrente @ lum valor maximo de 500A. Acima de 500 A pode formar corrents de terra, ‘evido a aificuldade de encontrar um alerramento ideal. Assocado a isto pode ocorrer adversamente uma deflexdo do arco para trés, provocando assim 0 fendmeno de sopro magnético. (© sopro magnético pode gerar perfl de solda irregular, porosidade, morde- Auras e falta de penetrardo, € conveniente para esta situagao user materials isolantes para a fxepdo das juntas, para minimizar os problemas gerados. 14.3 Arranjo CC-CA Este 6 0 arranjo mais comum empregado na industria, para a sokiagem de juntas de topoe fete. A fonte CC possui excelente caracteristca de abertura de arco. Afonte de energia CA capacitao uso de altaintensidade de corrente, # Figura 50: Esquema do Sistema CC-CA. reduzindo os efeitos prejudciais do sopro magnético, pois a corente do terra ‘no produz um campo magnético unidirecional. Um esquema tipico deste sistema é mostrado na ig.50 ‘Afonte de energia CC do 1" eletrodo € do tipo tensao constante eo aimentador de arame de velocidade constante. A fonte de energia CA do 2” eletrodo € do tipo corrente constante, com alta tensao de circuito aberto para faclter 2 reignigdo do arco. 0 alimentador de arame & de velocidade varavel, e a taxa 4e alimentagao varia automaticamente para manter o comprimento do arco sempre num valor fix, 0 1"e 2" arco interagem-se. A CA cause forgas alralivas e repulsivas entre 08 arcos. Em geral,o 1° arco como & mais curto e com maior intensidade de ‘corrente, move-se menos devido & sua relatva rigidez Entretanto, se ocabegote CC usar intensidade de corrente excessivamente alta no 1° eletrodo, pade ainda ocorrer o sopra magnético. Por isso limita-se aintensidade de corrente do 1°eletrodo a 1100. Na soldagem CC-CA utiliza-se didmetro de eletrodo entre 2,4 a 4,8mm, sen- do mais comum os de 3,2€ 4,0mm. A intensidade de corrente do 1° eletrodo opera entre 500 a 1100A. O didmetro do 2° eletrodo é igual ou menor ao 1°, devendo operar com nivel de corrente 5 a 15% menor. ( angulo do 1"eletrodo ¢ recomendado ser perpendicular a pega de traba- lho, para obter penetragéo uniforme. O &ngulo do 2° eletrodo deve ser lgei- ramente empurrando de forma a concentrar a energia e ainda controlar 0 acabamento da sold (espagamento entre 0s eletrodos ¢ uma variével importante para garantir ‘uma operagao estavel em alta velocidade de soldagem. O espagamento usual entre 12e 16mm. 14.4 Arranjo CA-CA ‘Aelminagdo completa de sopro magneto e conseguideusendo-se todas 2s fontes de energia CA, podendo-se assim usar alta intensidade de corrente. E aplicadana soldagem de tubos, eem soldas mulipasse em chapa grossa Paramelnor desempento da soldagem, fete umaigagdo tipo Soot enre as duas fontes de energia CA. Esta igagao controlaa detlexao do 2” arco para frente, fg 51 Figura 51: Scott ‘As fontes de energia sao transformadores CA do tipo corrente constante. A alla lensdo de circulto aberto assegura a reigni¢ao do arco elétrico. Os ‘alimentadores de arame so de velocidade varavel, fazendo a aulo-regulagem do cemprimento do arco e mantendo a tenséo do arco constante, ‘Ociémetro do eletrodo é de 2,4 a 5,0mm eo espacamento entre eletrodos de 12.a25mm. 0 1° eletrodo pode trabalhar com intensidade de corrente até 15004, 0 2° eletrodotrabalna com intensidade de corrente 15 2 20% menor ‘que 0 1°, sufciente para proporcionar o desejado perfil de solda. 14,5 Arranjo CA-CA-CA Estaé uma extensao do proceso com dois eletrodos CA-CA. Proporciona ‘velocidade de soldagem até § vezes superior a alcangada com a soldagem ‘convencional, e até 70% superior a obiida com tandem-arc de dois eletrodas. Paraum melhor desempenho da soldagem, a ligagao das fontes de energia ‘CA fez uso da ligago Scott. O equipamento& igual ao de dois eletrodos CA- ‘CA, apenas adicionando mais uma fonte de energia @ um alimentador de arame, fig 52. Esquema do arranjo CA- CA, destacando a ligagao 5 Figura 52: Esquema do arranjo CA-CA-CA. (0 1° eletrodo, opera com intensidade de corrente de 900 a 1400A e propor- cione até 80% da penetracdo total de solda em juntas de topo em alta veloc- dade. Opera com inclinagao do arco para tras, isto 6, soldando puxando, proporcionando elevada penetracao, (0 2" eletrodo opera com intensidade de corrente de 700 a 11004 , propor: ciona um aumento adicional de 20% da penetragao sobre a produzida pelo 1" eletrodo. Oespagamento entre o 1° e 2” sletrodo é de cerca de 20mm 0 8° eletrodo opera com intensidade de corrente entre 500 a 800A. O ‘espagamento entre 0 2° @ 3° eletrado é de cerca de 18mm, ¢ com incinagao do arco para frente, isto é, soldando empurrando, proporcionando o controle do acabamento da solda O sistema de 3 eletrodos CA apresenta alta complexidade de controle, Paraa impantagao desta técnica deve-se justiicar uma avaliagdo econémica com- pleta da produgao. Em geralé aplicado onde a alta velocidade de soldagem ¢ responsavel pela produtvidade de fabricagao. Embora isto pareca dbvio, fazem-se necessérias outras consideragdes, pois @ velocidade apenas au ment a produgéo da sold Este investmento s0¢justficado quando a por- ceniagem de tempo de arco aberto influencia o aumento da produtividade Para xito,dispositvs de deslacamento devem ser incorporados ao sistema (veja segdo 4.2), ¢ 28 pogas a serom soldadas devem ser limentades pro- gressivemente 14.6 Efeito dos Parametros de Soldagem O processo tandem-arc exige um controle mais apurado dos pardmetros de soldagem. HA diferengas em relagdo @ SAS convencional, influenciado diretemente pela somatéria da agdo de cada arco elétrico, A seguir 6 feito um ‘esumo da ifluéncia dos prncpais parémetros de soldagem na técnica tan- dem-arc. ‘Tensao de Arco e Intensidade de Corrente: Atuam juntos, e devem ser ‘justados em conjunto para melhor controle da penetragdo e geometria do «ord de soida. -Monsao de arco para cada elotrodo, controla o peril do cord de colds. A intensidade de corrente contrbui diretamente no controle da taxa de deposi- \gaoe penetragzo, Na soldager andem-arc o aumento de penetragdo sed pincpalmente pela ado do 1° arco que incde ciretamente sobre o metal base, Os arcos pste- sores que atuam sobre a poca defusdo infuenciam mais sobre ¢ aumento da taxa de deposigdo. 101"eletrodo opera com baixa tens&o de arco e ata intensidade de corrente, sbjetivando um comprimento de arco curto com maxima peretragao. Os életrodos intermediarios operam com tensdo de arco maior € intensidade de corrente 20% menor que o 1° eletrodo, produzindo melhor enchimento da junta, O timo eletrodo opera com tensao de arco ainda maior eintensidade de corrente 40% menor que o 1"eletrodo, contrlando 0 acebamento do cordao de solda Angulo de Ligagto de Fase: Somente¢ apcado na soldagem tandem-are quando uiizam-se todas as fonts de energia CA. Aumentande-se o Angulo de faseamento elétrico, o cordao de solda apresenta maior penetracéo. Usu- almente em aplicagbes com alta vlocidade de soidegem, uliza-se menor {ngulo de fase, evando osurgimento de mordeduras Um metodo simples para calcular o angulo de fase é modir a intensidade de corrente do 1*eletrodo, do 2* eletrado e a corrente do tera, Essas leturas \dever utilizar amperimetros apropriados e as medi¢Ses devem ocorrer 20 rmesino temp, Amaioria dos procedimentos de soldagem tandem-arcusa sequéncia de fase normal, sendo que o angulo de fase CA do 1° eletrodo é escolhito entre 80 100” frente do 2" eletrodo. Esta sequéncia produz uma solda argae plana ‘om menor penetragao, Velocidade de Soldagem: Na técnica convencional, a velosidade @ um sardmetrointerdependente da corrente. Na soldagem tandem-arco ajuste da velocidade ¢ determinado pelo par intensidade de corrente e tenséo do arco, 1 aumento excessivo da velocidade de soldagem resulta num cordao de solda estreito,sujeto a0 aparecimento de mordeduras. ‘Ao soldar na posigdo ligeiramente ascendente até 5°, deve-se diminuir a velocidade de soldagem para preven a formagao de uma solda estreita, A 2osigdoligeramente descendente permite o emprego de maior velocidade. idmetro do Eletrodo: Aumentando o didmetro do eletrodo, e mantendo a intensidade de corrente ea tensao do arco constante, dminuia densidade de corrente, e reduz a penetragao, Odiémetro do "eletrodo ¢ usualmente igual oumaior que 0 2" eletrodo, para permitrouso de alta intensidade de corrente, sem a ocorréncia de cistibios no arco elético Espacamento entre Eletrodos: Determina a inteferéncia magnética entre (0s arcs eltricos produzidos, Normelmenteuiliza-se espagamento superior a 15mm para evita este problema, Aumentando-se 0 espagamento entre 0s eletrados além dos valores recomendados, diminu-sea penetracao da sol a Angulo do Eletrodo: Produz um efitopronunciado no coro de sda, porgue &responeave! pea reco de aplicagzo da ereriado aco, Como visto na se¢do 9.7 ¢ fig. 29,0 eletrodo na posigae empurrando diminui a energia do arco, reduzindo a penetragao e aumentendo alargura de solda, Oeletrodo na posigdo puxando, aumenta a energia dc arco, resultando um cordBo de solda esteito com penetragao profunda ‘Assim, na soldagem com arcos milliplas, 0 1*eletrodo rabalha puxando, de forma a maximizar a penetracao, ¢ 0 dltimo empurrando, para controlar a largura e minimizar mordeduras. Os arames intermediérios devem trabalhar na posigao perpendicular ou ligeiramente emputrandopara facilitar o enchi- mento da junta e reduzir os distirbios na paca de fuséo. Extensdo do Eletrodo: O aumento do stickout dos eletrodos produz um ‘aumento do reforgo do cordao de solda, com aumento da taxa de deposigao. O stickout do 1° eletrodo é menor que 0 2° e demais eletrados. A faixa usual de stickout é 1° eletrodo: 25 a 27mm, 2 edemais eletrodos: 27 a 30mm. Posigio do Cabo Terra: A posigao da conexao do cabo terra afeta diretamente a ocorréncia de sopro magnético, pois quando os arcos se aproximam desta conexao produz uma somatéria de efeitos elétricos. cabo terra deve ser posicionado no inicio da soldagem permitindo o emprego de alta velocidade de soldagem. Para atenuagao dos efeitos magnéticos,ulliza- ‘se miliplos cabos err, posiionando-os em cada lado da juntaa ser soldada. 14.7 Propriedades Mecanicas cy [As propriedades mecénicas do metal de solda na solagem tandem-arc & fungo da escolha adequada dos consumiveise pardmetros de soldagem. AS soldas atingem alta resisténcia mecénica, boa dutiidade e alta resisténcia 20 impacto, atendendo as normas de qualficagao usuzis, ‘As propriedades aloanadas na zona afetada pelo calor sdo direlamente associadas com 0 aporte de calor empregado e qualidade do metalbase. A soldagem tandem-arc usa alta intensidade de correnteeelevada velocidad, resuitando em um bao aporte de calor final. Em alguns casos, menar que 0 obtido na técnica convencional com um eetrodo. Supde-se que os cilos térmicos so afetados apenas pelo acréssimo do porte de calor. Soldas executadas com diferentes velocidades de scldagem «idéntca aporte de calor apresentam cicos érmicos siilares. Este eto expl- ‘ca as boas propriedades alcangadas na zona afetada pelo calor. 14.8 Aplicagdes Soldagem de Tubos: A soldagom tandom-arc 60 processe automalice mais ‘empregado na indistria de fabricagdo de tubulagzo, tanto em soldas longtud- als como circunferenciais, Para a soi longitudinal normalmente emprega-se a técnica tandem arc com ‘rés arames, coma finalidade de alcangar a maxima velocidade de soldagem possivel A Tabele 8 apresenta procedimentos de soldagem de tubos com espessura de ‘19mm, 20m proceso tandem-arc 9 arames CA-CA-CA. Os angulos lespagamentoincicados apresentam maior concentragéo de enero, permitin- do um rrelhor controle da penetragdo e geometra da sold. Tabela 8: Procedimento de soldagem de tubos com espessura 19mm pelo processo tandem- 40mm 127m at 2210004 240mm 2¢2anm 20min intemo__3°.750A se40nm3°2anm [sex oon rat 2 2210604 24onm2-27mm 20min #6004 S40nm3°27nm [Eetedes | Anges iF =10 is" x y Sats mi a rai 7 Tamm ‘Sentide da Soldagem ‘Soldagem de Perfis: Para espessura de chapa acima de 16mm, a técnica tandem-arc toma-se uma boa alternativa, Evita a necessidade de efetuar mais que um passe para obter a garganta de soda acima de 8mm, Estruturas metalicas de grande espessura so utiizadas na construgdio de Pontes e viadutos. Usa-se a técnica tandem-arcdois arames, com fontes de energia do tipo CC-CA. A Tabela 9 apresenta procedimentos de soldagem de filetes para ago carbono tipo ASTM A36, Tabela 9: Procedimentos de soldagem deletes para ago carbono tipo ASTM A36. Técnica tandem-are 2arames CC-CA. Esta técnica quando comparado ao proceso convencional para esta aplicagao, apresenta as seguintes vantagens: Maior velocidade de soldagem. Menor quantidade de passes de solda. G__Assoldas apresentam boa penetragao, 15. Adigao de Po Metdlico 6 O uso de pé metilco na SAS teve inicio no tinal da década de 60 na indstia de revestimento duro, Concluiu-se que além de una maior taxa de deposicao, tomava-se possivel obter uma maior faixa de composigdes na superticie do revestimento, que produziam maior resistEncia 30 desgaste pela adigao de elementos de liga va pé metalico.. AAS convencional utiliza entre 10-20% da energia do arco dispontvel na fusdio do metal de adigdo. Orestante da energiaéullizada na fusdo do metal base edo luxo, Valores tipicos da diuggo na SAS convencional séo na faixa de 50-70%, indicando a disponibilidade de excesso de calor que poderia ser usado na fuséo de metal de solda adicional, Portanto, a principal caracteristica da adigao de pé metalico é melhoraraeficiéncia de deposigdo ullizando 0 ‘excesso de calor disponivel na poga de solda. D2 um ponto de vista pratco, 4 adigdo de pé metdlico ¢ utlizada para se conseguir um dos seguintes requstos: _Reduziro niimero de passes requeridos para completar uma junta, porém uusando-se um mesmo aporte de calor. Para reduzir o aporte de calor usedo para completar uma junta num seterminade niimera de passes. Ha varios métodos para alimentarop6 metlico durante asokdagem. Estes podem ser divididos em duas categoria principais. A primeira envole aadigdo do po rmetalico na pega a ser soldada frente da poa de solda, antes ou durante a soldagem. A segunda envolve adiconaro pé metaico dirlamente @ poca de sold durante a operagéo de soldagem. © principal metodo de deposigao prévia do pé metaico & aqui chemado de ‘ulkweldng, Envolve a deposiggo do po metalic najuntaimeciatamente a frente ‘dofiuxo. Este processo dfere da soldagem convencional aenas devido ao fato ‘que um metal granulado alimentado sob taxas controadasna rajetria do arco durante a saldagem. A fig 53 iustra a tecnica mais comumente sada. O po motdico granuiad ¢almentadoimedkatamente&fente da cobertura de fuxo edo eletrodo. A poga de sold resutante contém po medio, eltrodo emetatbase, ‘aumentando a taxa de deposigdo quando comparada a SAS convencional om umarame. Quanto maior adicao de pé metalic, mais df toma-se o controle da ‘metalurgia da poga de solda e das propriedades mecanicas, partcularmente @ tenacidade, Figura 53: Representagao butkwolding.. [ee ate) en EN] ene Hat Ste No modo chemado deararao magnécaofuxode corentsno arameeletvodo induz um campo eletromagnetico em volta deste, que éparicularmente forte na ‘SAS devido aelovedaintensidade de coment uizada Dest forma, o po meio ser araido magneticamente ao eletrodo energizado. Se op metalco contver clementos no magnétcos, esles se perder8o, ano ser que eslejamfsicamente combinados com as particuls defer. Afig.54ustaaléricade aaggomagnétca do po metaico. esquamitica do processo a Figura 54: Representagdo esquematica do processo de atragao ‘magnética. wanes] sere [prone Formato do Cordéo de Solda: A presenga de um metal de adigao extra necessariamente aera ofamato do cordo de sold. Huma edu sgiicaiva na profundidade de peneta¢o, aumento na altura do reforgoe uma redugdona largura do cord. E comose a dra total de fusdo permanecessereativamente constante, o que indica, genericamente, que aadigao dep va se fundinda as custas do metalbase, Sugete-se que, quando for accionado pé metdico até Ska! hrnafaixa de intensidade de corente entre 500 ¢ 0A, a tenséo de soldagem deve seraumentada em 2Va fim de manteromesmo formato de corde obtido na SAS conwencionl Dili: A acigéo de 6 netlco em qualquer po de junta de sold reduz a 00MPa:LRHB0 EON AZ HX) "Desiana a condicaode trlamento trmioo que ostestes foram conduzidos. + "A" condo como soda, | | "Papiamento mio de avi do ese Indica a temperaura('C) que aeneria bscridanotesle deimpacto Charpy Vé superior 27 Z Semrequisiosdeimpado. 2-280 5-460 0-180 4-490 6-51 Classfcagao do elevodo ulead para produiresiemela i sols, LY Requsto no mandatério, Design teor de hidrogénio dus Bien FTAS-EMI2K 6 uma destroy ig. 59 produziu um metal de sold na condi coma sldado com resistencia mectnica de 480 2650\IPa «emiimo de 27 de energiaabsonidano mpacto Charpy Va-51°. FIPGECT ig. 58 produziuum metal de sold que apis tralamento erica de alvio de ensdes, presenouresisténcia mecénica de 480 a 650Mpa eminimo de 27 de eneria absorvitano impacto Charpy 2-40. Figura 59 - Procedimento de =a soldagom para ; classificacio L ! cconforme AWS wagon L cxctamas | ) i 5170528 —— - Ten (2) Contgurasdo de junta localizagio dos corpos de prove. Dimensées (c) Locaizagéo do corpo de provade _(b) Localizacéo do corpo do prova tragdo cilindrico. do impecto Charpy V Co completa Referee au foo que sldado oom arane EMT2K conforme fesignagS0 compel. Relere-seaumfuxo que soldado con rare bular ECT cova 19.2 Selegdo de Consumiveis Devido a grande variedade de fluxos e tipos de eletrodos disponiveis no ‘mercado, hd um némero ainda maior de combinagSes tuxolelerodo possiveis AA selegao do fluxo e eletrodo deve servir a um objetivo espectico, Por ‘exemplo, ser escolhido para soldagem geral com baixo cus, ou para obter requisitos metalirgicos especials, como propriedades de impacto Charpy V, resisténcia a tragdo ou cortoséo, dureza, et, ‘Aigumas combinagSes apresentam excelente resisténcia a porosidade mesmo ao soldar em chapas oxidadas, enquanto outtas podem ser usadas em velocidade elevada e aceitam soldagem com arcos mille. Convém consultar 0s fornecedores para auxiiar a escolha adequada numa dada aplicagao, Neve-sa sampre tastare qualfiar procedmertos de soldagem. de forma que as propriedades obtidas na junta soldada sejam compativeis, ‘com as do metal base ou as caracteristcas de projeto da esirutura. ‘Anorma AWS AS-01 fornece um sistema para a especiicagio de compra de cconsumiveis de soldagem. Inclui informagdes sobre dassificagéo do consumivel, do tipo de lote ¢ do nivel de testes requeridos. No exemplo mostradona Tabela 12, aclassfcagdo do ate “St” enivel de ‘estes “programa * indica que seguem o padr&o definido pelo fornecedor. I. Geral “ ‘A. Quantidade: 1000kg 1000kg B. Especificagéo AWS: ‘A517 A517 C. Classificagao AWS: ‘F7P2-EM12K ‘EMI2K D. Diémetro: 4mm E. Tipo e peso por embalagem 1. Bobina: 25-30kg 2. Saco papal 2549 I Gertiticacdo e Testes! Classiicagao do Lote: St Nivel de Testes: Programa F I Qutros requisitos: z caer y 20. Principais Defeitos na Soldagem a Arco Submerso 20.1 Trincas a Quente Figura 60 ‘Cordéo de solde com alta diluigdo 6 sensivela trineas m0 Um dos defeitos mais comuns que ocorrem durante a SAS ¢ o apa‘ecimento de trincas a quente, Via de regra é um problema que comega a aparecer de luma hora para outra, requerenco uma solugao imediata, pois é um defeito que compromete a integridade da pogasoldade. ‘As variave's que mais inluenciam na formagéo dessas trincas S80 _Restrgdo da Junta, _Composigao do metal de solda, _Parametros e procedimento de soldagem, ‘Abaixo so apresentados de uma forma pratica e resumida os casos mais frequentes em que ocorrem trincas a quente na SAS, e como padem ser rminimizadas Indice de Susceptibilidade a Trincas (UCS): Metal base com UCS>30 indica baiva resisténcia a trincas. Note que C e S sao os elementos mais Prejudciais, enquanto Sie Mn sdo benéficos, Para soldas de fete com elevada restrigdo, usar metal base com UCS&20. UCS=230C+190S+75P+ 45Nb -12, 3Si-5, 4Mn-1 Diluigéo em Passe de Raiz: A dlicdo pode atingir até 80% no passe de ‘az, endonermalmenteacima de 60%. Logo, ometal base tem predominancia ‘na composiga0 quimica da solda. Chapas com C>0,20% geram nopasse de ‘aizum cord80 com C>0, 18% e sujitoatrincas. MinimizaradliigBe 6 funda ‘mental para evitartrincas em passe de raz, fig.60, principalmente em chapa espessa e em apos de alta resistencia, (ojala cued, sujeto 2) Dluigdo moderade, trincas io suetoatrinces Distorgio durante a Soldagem: Chapas nas mas facimente se deformam durante asokdagem, aumentando a abertura entre chapase formandotncas. E preciso resting junta, epicando passe de selagem, ecolocando chapas de entrada 2 salda bem amarradas. O objetivo é impedira movimentagdo da pega durant a soldagem, evitando-se as trncas, Espessura da Chapa: Chapas grossas sao mais propensas atrincas, pos oferecem maior restrigo 20 metal de solda,principalmente em soldas de filete ce passe de raiz em juntas chanfradas. Reduzir a diuigdo e produzir pequencs ccordées evitam as trincas, Resisténcia do Metal Base: Quanto maior aresisténcia mecdnica do metal ‘base, maior 0 risco de ocorrerem trincas. E um efeito da restrig&o, pois o ago ‘menos capaz de escoar para acomodar as deformagdes térmicas, Geometria da Junta: Passe de riz e de penetragao total so mais propenses atrincas devido a extragéo de calor biimensional, promovendo segregagoes no centro do cordao, fig.61. Em chapas finas no final da pega também é propenso, pos calor ndotem como escoar frente da pega. O aumento da abertura entre chapas tende a retardar a solidficagdo, aumentando orisco de ‘rincas, Figura 61 hapa (b) tridimensional ndo & sensivela trincas Formato da Poga de Fuso: Poca de fusao em forma de ldgrima promove segregagées na linha de centro do cordéo, sendo sensiveis a trincas, fig.62a, CCaracteistca da soldagem com elevada velocidade, Poca de fuséo em forma eliptica é menos propensa a trina, fig. 62. (2) Pocade fusio eliptica (8) Poca de fusdo em forma sensivel a Relagdo ProfundidadelLargura: Cordo muito profundo e esteito(P/L>3) 6 propenso atrincas, fg. 83a, Cordao muito largo e pouco profundo, e cordéo {em forma de chapéu (P/L<0,5) também sdo sensiveisa inca, ig.63b. Cord80 ligeiramente convexo e com 1

S Convexidade do Cordao: Cordao de solda céncavo em passe de raiz (fig.64a) ¢ em solda de filet (ig,64b) so propensos a trincas, pois a contra¢0 tende a abrira linha de centro, Cordao de solda igeiramente convexo (fig 64c) tem maior resistnciaa inca, pos @capaz de acomodar aconragao térmica durante a solidticagao. Pré Aquecimento: Em juntas rigidas o pré aquecimento pode ser benélico, pois modifica a taxa de resfriamento e a intensidade das tensGes de contracao. Em juntas rido muito rgidas 0 pré-aquacimenta nade indir distor, aumentando a abertura da junta e promovendo trncas. Trinca de Cratera: Ocorre no final do cordao devido a depressao formada pela falta de material para enchimento da cratera. Antes,de desligar 0 arco, faga o enchimento da cratera, deixando a maquina senmovimento port ou 2 segundos. 20.2 Porosidade nm Na SAS, gases sf dissolvidos na poga de fuséo liquida, Durante a soldficagan, estes podem ficar aprsionados, formando o deleito conhecido como porosidade. Isto ocorre pela redugao da solublidade dos gases no metal de soda soidficado, Nas soldas de ago C, os gases presentes na poga de fuséo liquida e que interterem diretamente no surgimento de porosidade sao: H,,0,, C0€ CO, He 0, estéo presentes em toda a extenséo da poga de fusto lquida. OH, & © gés mais nocivo para a porosidade, e pode ser introduzido na poga de fusio através de diversas fontes: pela umidade absorvida peo fuxo, pelos ‘6xidos superticiais do metal base, peo lubrifcante residual do eletrodo, pelo rmetal base e pelo eletrodo. Nos agos recomenda-se controlar 0 teor de S, pois este combina-sefacimente com o H, frmando mals gases suscetivls ao ‘surgimento de porosidade, 00, pode causer porosidade porque quando presente no ago liquido, reage com 0 C formando CO e CO, , gases propensos aformagéo de porosidade. O , pode ser introduzido na poga de fusdo pelos éxidos do metal base e eletrodo, pelo fluxo e pela atmostera, Para diminuir o efeto do gés O, . adiciona-se desoxidantes no metal de base, no eletrodo e no fluxo para permit a completa desoxidagao da poga de fuséo liquida 'Na SAS, aquantdade de gases pode ser reduzidacontolando-se a qualidade do metal base, eliminando-se problemas operacionaise contaminentes na junta, no fuxo ou no eetrodo, Consequentement, se eduziro surgimento de porosidade (Qualidade do Metal Base: Nos gos C, oteor de C influenciao aparecimento de porasidade, principalmanta em valores muito haixos ou muita altos Outro fator importante € o controle do teor de S. Nos agos, este elemento apresenta-se como segregacao lacaizada, Se esta estver proxime a poga de {uso eo calor da soldagem fundiia corre porosidade em forma de poros grosseiros Dever ser considerados também os eores dos elementos que controlam a efervescéncia do ago, como Ale Si. Asoldagem de agos efervescentes com o processo arco submerso surge grande quantidade de porosidede. Contaminantes na Junta: A razo mais frequente para o aparecimento de porosidade ¢ a presenca de sujeira, ferrugem, dleo, graxa, pinlura e outros contaminantes sobre a superficie da untaa ser soldada, Estes, pela aga0 do «arco eletrico formam grande quanlidade de gases causadores de porosidade, (© menor procedimento para elminagdo da porosidade organicae inorganica € proporcionar alimpeza na regido da solda. Oxidos pesados camo ferrugem grosseira devem ser removidos por ago mecanica de escovamento ou lixamento. Os éleos,graxas e outros lubiicantes devem ser removidos por -agao quimica de desengraxe ou operagdo de lavagem. Na impossiblidade de remover toda a oxidag&o, deve-se ullzareletrodo do tipo EM'12K como atenuante da porosidade. Da mesma forma, em pogas onde haja oleosidade deve-seutlizaro eletrodo do tipo EL12. Contaminantes no Fluxo: Os elementos que contaminam o fuxo S80 @ umidade, a sujeira ea ferrugem. Estes est20 presentes no fuxo quando feito ‘armazenamento,recciagem ou secagem inadequada, O procedimento correto ‘para o manuseio do fuxo ¢ seguir as instrugdes do fabricante, Normaimente 6 requerido um local apropriado para armazenamentoe estufas para secagem «e manutengo, prevenindo-se da contaminagéo por umidade. O uso de 73 4 ‘equipamento para aspiragao e recrculagao do uxo evita @ contaminagao ‘com outros elementos. A recirculagdo do fuxo pode ser aprimorada com @ Inrodugdo de um sistema de separagdo magnetic, removendo os 6xdos ea ‘erugem, ‘Contaminantes no Eletrodo: Em condigées inadequadas de _armezenamento, 0 eletrodo pode contaminar-se formando éxidos sobre @ ‘sua superficie, podendo causar porosidade. O lubrifcanteutizado no pro- ‘cesso de fabricego, quando em excesso na superficie pode causar porosidade, prinopaimente na solvagem em ata velocidade Protlemas Operacionais: Durante a soltagem podem ocorrer problemas peracionais que propiciam o surgimento de porosidade. Os mais comuns Fuxoinsufiiente Fluxoaprisionado 2o metal de soda Pontos de solda Sopro magnético. Soldas sem penetrarto total coooog Fluxo Insuficiente: A quantidade de fuxo sobre o arco deve ser sufciente para proteger @ poca de fusto do ar atmostérco. Se, durante a soldagem corre muita luminosidade do arco é sinal que a quantdade de fluxo & insufciente, podendo surirporosidade Fluxo Aprisionado ao Metal de Solda: Em soldas de dois passes, um de cada lado. Na soldagem do primeira lado na possiblidade do fluxo ficar ‘aprisionadona pate inferior do cordBo de solda. Na soktagem do lado rever- 0, quando funde-se a rai da solda pode surgirporosdade. Ponto de Solda: O pontezmento da junta ou passe de selagem com eletrodo revestide que seré em seguida soldada com o processc arco submerso deve ‘er feito com eletrodo da classe E-7018, veja se¢0 7.4 Sopro Magnético: Caracteriza-se por distirblos magnéticos que impedem ‘controle e direcionamento do arco elétrico. O sopro magnético pode intto- duzi alguns defeitos na solda. Na SAS, quando surge este efeto, 6 comum 0 aparacimento de falta de fus8o e penetrapdo, mordeduras,eguiaridades na geonetria do cordao de solda e também porosidade. A porosidade ocorre quardo o arco elétrico se desvia para trés, 0s outros deetos surgem quando © arco se desvia para frente. ‘A porosidade causada pelo sopro magnético & mais frequente em soldas de ago de espessura fina em alt velocidade de soldagem. Na maioria dos ca- sos, atnica maneira de acabar com a porosidade é arevés da eliminago do sopra magnético. Para isto, recomenda-se: Q. Soldar sempre se afastando do cabo terra, Fixar rigidamente o cabo terra na junta a ser soldade, Uiilizar baixa tensodo arc. Isola eletricamente» equipamento de soldagem e 0 posicionador. ‘Aumentar a quantidade de fluxo para cobertura do arco eletrico, Usarflaxosresistentes 20 sopro magnético, ooooo ‘Soldas sem Penetragao Total: E comum o surgimento de porosidade em ‘oldas de dois passes em juntas de topo ou de filete quando ndo ha penetra- 1920 total entre os cordoes de solda, Tora-sa critica quando o espagamento entre penetragées & menor que 2,5mim, fg. 65. Neste caso, a porosidade 6 evitada com o aumento de penetrago, ou pela obtengdo de penetracdo total Este problema é normaimente encontrado na soldagem de perfis com espes- sura de chapa inferior a mm. Figura 65 ¥0¢3°2,5mm ; sem pores G«x<2,5mm : sujlto a poros Porosidade em soldas sem penetracio total 21. Bibliografia Forem ulizados os segues textos na elaborago deste trabalho, emordem alabéice ‘Altamer, A. as ANSIAWSAS1797 ANSIAWSAS2390 AWSASO187 (oe, F Davis, Hinkel Je, Forsthoetel FW, Houlderot PT. sackson, CE. Kennedy, NWA. Koni J, Koons, GF. Lincoln BlectieCo Lincoln Eletic Co Unde Lucas, W.etal Maly, UD, Srinivas, HS. aly, UD, Srinivas, HS. ‘Submerged Are Narow Gap Welkng Meal Construction ou 1980. Metals Handbook Vol. 6, Welding and Brazing Ath Edtion ‘Specticaton fr Carbon Stel Bectodes and Flues for Submerged ‘Ne Welding, American Welding Socey, Miami EUA, 1997. ‘SpecicatontorLow Aly Steel Electrodes and Fluxes or Submerged ‘Weng, American Weng Sok, Ma ELA, 1280 Fler MetelProcuement Guidelines, Are Welling, American Weking ‘Soci Mia, EUA, 187, Fuses and Stgsin Arc Weting, Weking insftte Research Repot 75/1978M. The Weng stu, Carbide, UK 1878. Aninlroducton to Welding Fluxes orMid and Low Ay Sees. 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