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Mbscutos EBB QUADRICEPS FEMORAL — RETO FEMORAL Na contragio, o quadriceps femoral atua na extensio-do joclho e participa da flexdo de quadril, pela atuacZo do reto femoral que cruza a frente do quadril. © reto femoral participa com mais efetividade na flexaio de quadril se o joelho.estiver flexionado, contribui mais na forca como extensor do joelho, se o quadril estiver estendido. > niongamento: faz temo do quadileflexdo do oetho.Na presenrade concavdade lombar acentuada, énecessioestabilizaracoluna lombar durante aextensio do quadri. © quakkiceps femoral € consti- tudo peloreto femoral, vasto lateral, vasto intermédio e vasto medial. O vasto lateral ¢ 0 vasto medial se inserem m face antero-lateral do f mur, e 0 wasto intermédio se insere nas superficies medial lateral do fémur. Eum conjunto de méisculos considerado bem mais forte que os isquiotibiais, mas se essa forca rela- tiva for exessiva durante uma con-” tracdo concéntrica, pode superar a capacidade de extensio eléstica* momentinea dos isquiotibiais e causar lesdes (Hammer, 2003). Somente exercicios de forca do quadriceps podem comprometer sua propriaestabilidade e a caréncia de exercidas de alongamento pode encurtéo,principalmente o miiscu- Jo reto femoral, um forte extensor do joelho. Com o encurtamento do reto femoral, pode-se comprometer a posicdo da patela, provocando infla- | macies elestes mais sérias. | Hammer (2003) afirma que o reto femora tem um alto percentual de fibras brancas, e atua excentricamente na desaceleracio do quadril do joelho. [As incidéncias de lesdes podem ser enacerbadas em esportistas, soas maior Sarério Reto Femaral uma vez que o crescimento ésseo € mais répido que o crescimento do tendio, diminuindo a flexibilidade. Esse podeser mais um mecanismo 1 ExeRcicros DE ALONGAMENTO D> ALONGAMENTO DOS FLEXORES DO QUADRIL. sas maior Reta femoral Santo > Combinago para alongamento: cextensdo.do quadiil com fleeao de joelho. mosct ILO 2 INSERCAO PROXIMAL E DISTAL Reto femoral Espina aca ntero-infror com insergo distal na patela ena tuberosdade : : Yastintemécio. Rei antyiarelateral dofru,cominsergio sta napa ea ubersade dati, aeseg, Naso aera Lina intertoantéica ena per, om nsec dtlna patel enatubersdde da tia, ne Yasto | medial Linha aspera e linha intertrocanterica do femur, com insergio distal na patela e na tuberosidade d dati ia, Sanio,

CONTRAGAO DOS ABDUTORES DO QUADRIL leo metho hiteo maximo Tensor da sci lata Gliteo médio Trto tba hiteo maximo Tito ital Méscutos E HIGLUTEO MAXIMO. glitteo maximo desempenha uma fungioimportante na estabili- dade do quadril. Na contragio, esse misculo estende 0 quadril, ten- dendo a rotacioné-lo lateralmente com suas fibras inferiores na parte lateral do quadril; as fibras inferiores tendema aduzir 0 quadril ¢ as fibras superiores contribuem na abducéo. Seeiliopsoas estiver encur- | tado, restringe a extensdo de quadril; caso sea necesséria uma ampla extensio, acentua-se a concavidade lombar. EXERC{Clos DE ALONGAMENTO: FUNDAMENTOS ANATOMICOS E FISIOLOGICOS 1 > ALONGAMENTO DOS ABDUTORES DO QUADRIL = Tensor da sci ata Gliteo msximo Tato foubial > Combinacao para alongamento: extenso com adugio do quail extensdo,aduco e rotacdo lateral do quad. ee INSERCKO PROXIMAL E DISTAL Regio posterior do Superfce extema do io, aponeuraseglitea,com inserco distal na superficie lateral dotrocanter maior do fémut Superfice extema do acto e céccix, com insergo distal na tuberosda tea, ato iota om inser dst na bord ater dotocanter maior o femur “Tensor da sin lata Espn aca ntero-supero na superficie gltea com inser distal no trato ata bai do trocanter maior do femur " EB sm pitude de movimento nota na abdlusio do quadi-40-50° 17) EXERCEctos DE ALONGAMENTO: FUNDAMENTOS ANATOMICOS E FISEOL6GrCoS aumento da amplitude do movimento, o gricil seré considerado como fator limitante. BBADUTOR MAGNO Na contrago, o adutor magno faz adugao do quadril, participa da extensio do quadril com as fibras posteriores e participa da flexio do quadril com as fibras anteriores do quadril. Para alongamento, abduzir 0 quadril, alongar as fibras anteriores com extenso de quadril e alongar as fibras posteriores com flexio do quadril. Combinagao para alongamento: abducao com flexao de quadril. > ALONGAMENTO DOS ADUTORES DO QUADRIL > Combinagéo para alongamento: ‘abducéo com flexdo de quadril, abducdo com rotacdo lateral do quadiil e abducdo com rota- Gao medial do quadiil. 21 Exerc{clos DE ALONGAMENTO: FUNDAMENTOS ANATOMICOS E FISIOLOGICOS 1 D> ALONGAMENTO DOS ROTADORES MEDIAIS DO QUADRIL Gliteo métio Gliteo mimo (abaivo do gteo médin) Tensor da fica bata D> Combinacao para alongamento: extensdo com aducio do quadriflexso com aducio e rotagio lateral do quadril Ese Le ‘MOSCULO ____-INSER(AO PROXIMAL E DISTAL ‘liteo médio __Superfce externa dof, aponeurose gtea, com inser distal na face lateral dotrocanter maior do fémur. Gliteo minimo rfcie gltea do lio e inseredistalmente na face antero-superio do trocanter maior do femur. “Glitea rio ___Superficie do a, scr, cbc, com insereSo distal natubersidade ghitea do fémur eno tat tibial da fscia fata, “Tensor da féscia lata Crista iiaca espinha liacaAntero-superor, com insercio distal no tratoilitibial da fiscia lata. a Amplitude normal do movimento: aproximadamente 45°. 31 EXERC{CIOS DE-ALONGAMENTO: FUNDAMENTOS ANATOMICOS E FIs1o1éGiCos MUscuzos F Fumgozs / RBH PRINCIPAIS GRUPOS DE EXTENSORES DO TRONCO A flexibilidade do tram tem sido considerada muito importante para a satide, no tratameato de alguns casos de dor e no desempenho esportivo, © mnisculo extensardo tronco, como um todo, é uma grande massa muscular denorsimada “eretor da espinha”, que se estende do sacro ao crinio (Graaff, apo). Esses miis- culos so denominados de acordo com sua localizagio, forma efangao. Sao cles: iliocostal, longufssimo, espinal, transver- so espinal (incluindo © scmiespinal, multifidos e rotadoreg, imterespinal intertransversarios. Esses miisculos so dassificados em dois grupos, 0 eretor da espinha (ilio- costais, ongufssimos e espinais) ¢ os misculos profiindos om paravertebrais (intertransversérios, inteespinais, rota- dores, multifidos), que se localizam em pares na coluna. Os feixes musculares superficiais dos mitsculos do tronco tém predomindncia de fibras brancas e seus feixes profundos tém predominio de fibras vermelhas. Os feixes com predominanda de fibras ver- melhdS so menores, pmfandos ¢ loca- lizados nas vizinhangs ésseas, com fungao de estabilizacio ealinhamento ver- tebral (Joseph et al., 199% Se o feixe medial daeoluna torécica estiver fraco, pode ceder’forca dos miis- culos peitorais, aumentndo a convexi- dade da coluna e a dor. A proporgao relativa entre as fibras vermelhas e as brancas estabelece a fangio dos miisculos de tronco, Numa reviséo, Joseph et al. (1998) verificaram D> CONTRAGAO DOS EXTENSORES DO TRONCO Semiespinal da cera Mulfids 33 EXERGECIOS DE ALONGAMENTO: FUNDAMENTOS ANATOMICOS E FISTOLOGICOS 1 D> ALONGAMENTO DOS EXTENSORES DO TRONCO Quatredo do lombo Fiostal do lombo - part lombar Hiocostal do lombo - pate toric Espinal do trax liacostal do pescogo Languisimo do pescoco Intesespinais Espinal do pescogo Semiespinal do pescago Semiespina da cabera Longussi da cabea 37 EXERc{c1os DE ALONGAMENTO ‘ > CONTRAGAO DOS ROTADORES DO TRONCO (Oblique externa do abdome Obiique interno do abome Méscutos x Fungdxs Ao atuarem unilateralmente, os rotadores do tronco flexionam 0 tronco lateralmente e fazem rotacao para o lado oposto ao da contracio. | Para fazer exercicios de rotagdes do tronco, sugere-se entrar e sair lentamente das posicées. 1 Além disso, quando os exercicios forem dinamicos, devem ser feitos de modo balanceado e suave, | exceto para esportistas que precisem de movimentos com velocidade. Para realizar exercicios de EXERC{cros DE ALONGAMENTO Moscuros & FuNgOES Masculos que participam da respiracao. MBIINTERCOSTAIS EXTERNOS Na contracio, participam da clevacao das costelas durante a inspi- racdo. No alongamento, é importante expirar suave e prolongadamente durante os exercicios de alongamento para abaixamento das costelas. > ALONGAMENTO DOS MUSCULOS TORACICOS Subenstais Seri posterior superior Intercostisinternos intercostals cextemos Subcosais Sent posterior inferior Levertadores ascostes| EXERC{CIOS DE ALONGAMENTO: FUNDAMENTOS ANATOMICOS F FISTOL6GICOS CONTRACAO E ALONGAMENTO DOS FLEXORES LATERAIS DA COLUNA CERVICAL ESTERNOCLEIDOMASTOIDEO — LEVANTADOR DA ESCAPULA — ESCALENO ANTERIOR — ESCALENO MEDIO — ESCALENO POSTERIOR D> FLEXORES LATERAIS DA COLUNA CERVICAL Estemoctidomastideo Escaleno posterior K- fscaleno anterior Excaleno mécio i 72 EXERCiCIOS DE ALONGAMENTO D> ALONGAMENTO DOS EXTENSORES DA COLUNA CERVICAL E DA CABECA ‘ Oblique Oblquintin 9 Fe ine dn dacbesa Esplenio da pscogo cea Espléio da Wocostal do pescogo > Combinagio para alongamento: flexdo lateral com rotaco parcial da cluna cervical 76 EXERCiCIOs DE ALONGAMENTO - ee Tae INSERGAO PROXIMAL E DISTAL Rombdide menor “Tapézo (parte transversal) Processos espnas da 7 cervical da 5*toréccas edo igamento espinal eigamento nual, com insero distal na borda medial da espinha da escipula, * ProcessosespinaisdeT12aT5e igamento supre-espinal distlmente, xa na borda medial da escépula, Descendeneprotuberéncia cipal externa, ero médio da inka nuca super process espinhoso da 7 cervical com insergdo no tergo lateral da clavicula processo do acromio > Tranoverso:processo espnhosos da 185+ torccas na boda medal do actin lb superior da espna da escipu- +a com insergo no pocessos espnhosos da 63 12#torfdcas. x ‘Ascendente:processos espinhosos da 6212 tordccs com insergo no dpic da spina daescipula EXERCECIOS DE ALONGAMENTO: FUNDAMENTOS ANATOMICOS E FISIOL6GICOS > ALONGAMENTO DOS ABDUTORES DA ESCAPULA Peitoral enor Supra-espial sens anterior (alongado) Seri anterior {(contraido) > Combinagéo para alongamento: aducdo com elevagao da escépula eexpiragia. Pees INSERCAO PROKIMAL E DISTAL TE 79 EXERCEc10s DE ALONCAMENTO ? D> CONTRAGAO DOS ABAIXADORES DO OMBRO Peitral maior (parte esteracostal) © Latssino do doso EXERCfCIOS DE ALONGAMENTO > ALONGAMENTO DOS ABAIXADORES ESCAPULARES Tapio (pace ascendente) TIT ese “Msc INSERCAO PROXIMAL E DISTAL e cm Processos espinhosos da 7* cervical e da 1 & 5° toréccas, com insercdo na escépula. Latsima do dorso._Seis timo processos esphosos trios e todos os lambares esas ea csta lca, com inser medial do suc intertuberclar. istal no labio Peitoral maior 213 medias da clavicula, estero esis costelas superiores, com insergio distal no suo intertubercular lateral do mero, ] EXxeRc{CIoS DE ALONGAMENTO D> CONTRACAO DOS ROTADORES LATERAIS DO OMBRO Infos Méscutos & FUNGOES BBINFRA-ESPINAL zi Na contragio, faz rotagao lateral do ombro. No alongamento, faz rotacio medial do ombro. BBREDONDO MENOR Na contragio, faz rotacio lateral, e, quando 0 ombro est abduzido, faz rotacdo lateral e aducdo. No alongamento, faz rotacio medial do ombro e adug3o com rotagao lateral. HBBIDELTOIDE (PARTE ESPINAL) Na contragio, faz rotagio lateral do ombro. No alongamento, faz rotacio medial do ombro. EXERCICIOS DE ALONGAMENTO: FUNDAMENTOS ANATOMICOS E FISTOLécICOS D> ALONGAMENTO DOS ROTADORES LATERAIS DO OMBRO Dele {parte espinal) Deteide {parte espinal) i ‘A. amplitude de movimento normal para rotagio lateral do ombro é de 90°. EXERCICIOS DE ALONGAMENTO > ALONGAMENTO DOS EXTENSORES DO OMBRO Deke (parte espinal) Redondo maior Latsimo do dso EXTENSORES DO-OMBRO MOscuLo LNSERCAO PROXIMAL E DISTAL Seis itimos processosespnhosos toécics e todos os lombarese sacra ea sta iliac com inser distal no libio ‘media do sulcointrtubercla. Crise do dorso ‘edondomwior Spee pstero da ela no nal info, coming dtl tub menor do Peitoral maior (feive 2/3 mediais da davicula, esteme, seis costelas superiores, com insercao distal no sulco intertubercular lateral, esters Dele parte Bora pester daescpua com inser distal no tubérculo dete do mera. espinal) TWeps raul Gbea longa: ingen da spl cm inser nolo ea si anteraqil (cabega longa): 45-60" i ‘A amplitude de movimento normal para a extenso do ombro é de EXERCICIOS DE ALONGAMENTO: FUNDAMENTOS ANATOMICOS F FISTOLOGICOS > ALONGAMENTO DOS ABDUTORES DO OMBRO Sora Deliside (parte coma!) PEs ee) Fossa supra espinal, com insergonafaeta superior dotubéculo maior do mero. Bor exten sper superor do actin com inser dtl na tubers ara o misc die, 105 EXxeRc{cros DE ALONGAMENTO Moscutos & FuNGOES D> CONTRAGAO DOS FLEXORES PLANTARES DO TORNOZELO EEESOLEO £ um misculo profundo, monoarticular, com fibras predominantemente vermelhas. A insuficiéncia de flexibilidade em flex30 dorsal conduz. 0 aumento do movimento na articulago subtalar e excessiva eversto do pé. Pode provecar inflamacao na fascia e no tendo. © encurtamento do triceps sural movi- menta o asso para a posi de flexio plantar, aumentando o estresse sobre a fiscia plantar, na insergio do tubérculo do calcaneo (Kendall et al,, 1996). Na contragio, faz flexio plantar do tornozelo, estabiliza a perna € 0 tarso. A contracio do miisculo s6leo contribui para o retomo venoso porque os vasos comu- nicantes unem os sistemas vettoso profundo e superficial (Palastanga et al., 2000}. O encur- tamento do miisculo s6leo leva & hiperextensio do joelho e limiia a flexao dorsal do tornozelo. canes Quando 0 joelho est flexionado em go* Fibular longa ‘ou mais, oséleo atua com maior predominan- cia na flerio plantar do tornozelo (Myers, 2001). Quando o séleo apresenta encurtamento, © calcanhar tende a elevar-se do solo e 0 tornozelo permanece em flexio plantar, diminuindo a base de sustentacio corporal, “que deteriora 0 equilibrio durante a flexao ¢ atividade de levantamen- to. Isto pode contribuir para deformidades no calcineo em valgo. Oalongamento faz flexao dorsal do tornozelo. _ Combinacao para alongamente: semiflexdo do joelho com flextio dorsal do tornozelo. ERGASTROCNEMIO Na contrago, faz flexio plantar do tornozelo e participa da flexio de joelho. Na presenca de encurtamento, o gastrocnémio limita a flexio dor- sal do tornozelo com 0 joelho estendido e limita a extensao do joelho em flexio dorsal. Exencicros DE ALONGAMENTO b D> ALONGAMENTO DOS FLEXORES PLANTARES DO TORNOZELO Gastrocnmio Fibula Sango Fler longo ds dedos FLEXORES PLANTARES DO TORNOZELO MOscULO __INSERGAO PROXIMAL E DISTAL rae Supercar e supers dati eda membrana interésse, cominsergo distal na regio medial da super plan- tar docuneiforme mecial ebase do primeio metatarsal, Tibial anterior. éleo Supetcepstero- superior il to superior da bua eda membrana intra, com inser tal na rex poe terior do calcineo. ieee caane ES. be pila reatle ‘astrocnémio (vio esa lateral do erm cipsulada artical do eho caminsergo ital n superficie posterior do canes Plantar in emu, com insercao distal no cakcaneo. Hae nei tral da tae superionmente, da regio lateral da fil, com nero distal no cuneiform mci eeiso Intra do 1° metatarsal wg jo pstero- superior da thi da bul da membrana interes, com neg distal na eg Fac posterior da tia, com inser distal na flange distal do 2°20 5° dedos. inferioe do navi. ‘ace posterior da fibula, membrana interéssea, com insergdo na falange distal do hdlux | Aamplitude de movimento considerada normal pata a flexdo plantar é de 30-50". 1 EXERcficros DE ALoNGAMENTO > ALONGAMENTO DOS EXTENSORES DO PUNHO E DOS DEDOS | | Excensorradial__Y longo do carpo| Extensor ulnar o.carpo Extensor dos dedos yr Exexcfcros DE ALONGAMENTO: FUNDAMENTOS ANATOMICOS E FISTOLOGICOS > ALONGAMENTO DOS FLEXORES DOS DEDOS: umbiais Fer superficial os dads 151

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