You are on page 1of 34
1 SERIE —N. 125 —31-5-1983 rlodos inferiores a 1 ano, sempre que condicionalismos de ordem econ6mica e social 0 justifiquem. Nestes termos: Manda 0 Governo da Repiblica Portuguesa, pelo Ministre da Agricultura, Comercio e Peacas,o sgulate: 1° Enquanto durarem as acces de emparcelamento ‘em que esteja empenhado, poderé o Instituto de Gestéo e Estruturagdo Fundiaria ceder por prazos até 1 ano exploragdo dos terrenos por si adquiridos nos perf- metros respectivos © destinados & constitulgio da reserva de terras prevista na base xitt da Lei n2 2116, de 14 de Agosto de 1962. 22 Os contratos celebrados de acordo com 0 dis- posto no nGimero anterior renovar-se-4o anualmente, excepto se alguma das partes o denunciar com antece- déncia minima de 5 meses relativamente ao seu termo. 3. Os cultivadores no poderdo realizar quaisquer benfeitorias nos prédios que explorem sem expres autorizagéo do Instituto de Gestio e Estruturaggo Fundiéri 42. Em caso de inobservéncia do disposto no némero anterior as benfeitorias realizadas néo conferirdo ao seu autor direito a qualquer indemnizagéo. 5." Em tudo 0 mais os contratos previstos na pre sente portaria reger-se-do pelas disposigdes aplicdvels da Lei n° 76/77, de 29 de Setembro. Ministério da Agricultura, Comércio e Pescas. Assinada em 12 de Maio de 1985. © Ministro da Agricultura, Comércio e Pescas, Basilio Adolfo Mendonca Horta da Franca. a MINISTERIO DA INDUSTRIA, ENERGIA E EXPORTACAO Portaria n° 637/83 do 31 de Mato A cobranga plurimensal de energia eléctrica em baixa tensio por alguns distribuidores tem dado ori- ‘gem a legitimas reclamagdes de consumidores por ela afectados. Considerando que, tradicionalmente, o nosso pas 1a cobranca dos consumos de energia eléctrica em baixa tensio tem sido feita mensalmente, embora, em certos ca30s, as leituras de contador possam ser feitas pluri- mensalmente; Considerando que o encargo com a energia eléc- trica representa actualmente uma parcela significativa ‘no orgamento familiar; Considerando que a eircunstincia anterior € suscep- tivel de perturbar a gestdo dos gastos familiares; Considerando, finaimente, que, de um modo geral, os salérios auferidos pelos consumidores se processam mensalmente: Manda 0 Governo da Repéblica Portuguesa, pelo Ministro da Industria, Energia e Exportagao, com base nas disposigdes do Decreto-Lei n° 27 289, de 24 de Novembro de 1936, ¢ do Decreto-lei n° 28 123, de 30 de Outubro de 1937, seguinte: 4." Enquanto nao for publicado o diploma que re- gularé o regime juridico do servigo piblico de elec- tricidade a cargo da EDP, a cobranca das facturas rele tenséo por qualquer distribuidor no continente seré feita. mensalmente. ‘A presente port a Sua publicago no Didrio da Repiblica Ministéxio da Indistria, Energia e Exportagfo. ‘Assinada em 23 de Maio de 1983, Pelo Ministro da Indéstria, Energia ¢ Exportagio, Joao Nuno Boulain de Carvalho Carreira, Secretério de Estado da Energi Laboratério Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial Portaria n+ 638/83 do 31 do Malo A Portaria 319/83, de 28 de Margo, adaptou & es- trutura actual do Laboratério Nacional’ de Engenharia € Tecnologia Industrial a composigio do seu conselho geral, estabelecendo simultaneamente normas quanto jeigdo dos membros referidos na alfnea e) don. daquela portaria, Estabeleceu-se entio a necessidade de ultimar a clei- 0 no prazo de 60 dias. Tal veio @ verificar-se extremamente dificil, dada a necessidade de adaptar as normas eleitorais j4 publi- cadas (Despacho n* 3-A/81, de 2 de Fevereiro) do presidente do LNETI, & nova composigao do conselho geral. 4 Importa pois prorrogar o referido prazo. Assit Manda 0 Governo da Republica Portuguesa, pelo Ministro da Inddstria, Energia ¢ Exportagdo, ao abrigo do artigo 11." do Decreto-Lei n° 361/79, de 1 de Se- tembro, prorrogar por 60 dias o prazo.previsto no n2 42 da Portaria n° 319/83, de 28 de Margo. Ministério da Inddstria, Energia e Exportagio. ‘Assinada em 2 de Maio de 1985. © Ministro da Indistria, Energia e Exportagao, Ri- cardo Manuel Simées Bayo Horta ssecssecssessousesssossessessesssesseoot MINISTERIO OA HABITACAO, OBRAS PUBLICAS £ TRANSPORTES Decretohei n° 235/83 de 31 de Malo A necessidade de actualizar a regulamentacdo portu- guesa relativa a estruturas de edificios e pontes, de mo- do a nela incorporar os progressos tecnolégicos recen- tes € a harmonizd-la com as modernas tendéncias imternacionais, determinou a elaboragao de um diplo- ‘ma que substituisse 0 Regulamento de Solicitagdes em Edificios e Pontes e constituisse 0 documento norma- tivo nuclear para a verificagao da seguranca de tais struturas, a0 qual terdo consequentemente de se su- bordinar os correspondentes regulamentos de dimensio- namento © constru 1992 De acordo com a orientacdo habitual, foi encarrega- da desta tarefa a Comissio de Instituigdo Revisto dos Regulamentos Técnicos, do Conselho Superior de Obras Piiblicas e Transportes, a qual foi apoiada em todos os aspectos da sua actividade pelo Laboratdrio Nacional de Engenharia Civil. Do mesmo modo, est a ser ulti- mada a remodelagdo dos regulamentos relativos a es- truturas de betéo armado ¢ a estruturas de ago para edificios, de cuja publicacao depende a possibilidade de aplicar 6 regulamento agora aprovado aqueles tipos de estruturas. Na mesma linha de moderizacio da regulamenta- [a0 portuguesa, foi considerado oportuno revogar plomas que se encontram tecnicamente desactualizados © que ficariam manifestamente desenquadrados da no- va regulamentacdo, Deste modo se procede, desde ja, relativamente as disposigées ainda em vigor do Regu- lamento de Pontes Metdlicas, de 1929 ‘A publicacao do presente diploma e a fixagao de um prazo diferido para a sua entrada em vigor t&m por ob- jectivo divulgar, desde ja, 0 seu contetido, facultando 0s seus futuros destinatérios o indispensével tempo de reflexao ¢ de familiarizagao com 0 seu normativo, as- saz inovador. Tem 0 Governo presente que a integral prossecugdo dos objectivos visados se nao alcancara sem que se pro- ceda a revisao das normas que, num ambito mais ge- ral, integram o regime de apreciagao ¢ aprovacao de projectos, designadamente das que dizem respeito & res- ponsabilizagao ¢ penalizacdo pelo incumprimento das ormas gerais e regulamentares em vigor nesta maté- ria, A actualizagdo deste regime geral é, por isso, con- siderada tarefa prioritaria, ‘Assim: © Governo decreta, nos termos da alinea a) do n° 1 do artigo 201.° da Constituigdo, 0 seguinte: Artigo 1.° E aprovado o Regulamento de Seguran- ae Acgdes para Estruturas de Edificios ¢ Pontes, que faz_ parte integrante do presente diploma. Art. 2.° Para as estruturas abrangidas pelo Regula- mento de Estriituras de Ago para Edificios, aprovado pelo Decteto-Lei n.° 46 160, de 19 de Janeiro de 1965, a aplicagao do Regulamento aprovado pelo presente di- ploma fica dependente da remodelagio daquele Re- gulamento, Art. 3.° — 1 — Sao revogados o Regulamento de Solicitagdes em Edificios ¢ Pontes, aprovado pelo Decreto-Lei n.° 44 041, de 18 de Novembro de 1961, € 4 Portaria n.° 713/71, de 23 de Dezembro. 2 — Esta revogagio néo tem efeitos imediatos rela- tivamente as estruturas referidas no artigo 2.°, deven- do as condicdes da sua aplicagdo a esses casos ser fixadas no diploma que aprovar a remodelagdo do cor- respondente Regulamento, Art. 4.° Ficam revogados os artigos ainda vigentes do Regulamento de Pontes Metdlicas, aprovado pelo Decreto n.° 16 781, de 10 de Abril de 1929, com as rec tificagdes de 10 de Setembro de 1929, as alteragdes constantes dos Decretos n.° 19 998, de'3 de Julho de 1931, e n.° 22 952, de 7 de Agosto de 1933, ¢ as recti- ficaghes de 26 de Setembro de 1933. ‘Art, $.° — 1 — Para as estruturas nao abrangidas pelo disposto no artigo 2.°, admite-se que, durante 0 pprazo de 2 anos, a contar da data de publicacdo do pre- sente diploma, possam ser submetidos a aprovagao das entidades competentes projectos elaborades de acordo ‘com a legislagao revogada pelo n.° 1 do artigo 3.° I SERIE — Ne 125—31-5-1983 2—O Regulamento aprovado pelo presente diplo- ‘ma entra em vigor seis meses apés a data da sua publicacao. Visto ¢ aprovado em Conselho de Ministros de 6 de Janeiro de 1983. — Francisco José Pereira Pinto Bal- ‘semdo — José Carlos Pinto Soromenho Viana Baptista. Promulgado em 22 de Janeiro de 1983. Publique-se. © Presidente da Republica, ANTONIO RAMALHO. EANES. Referendado em 25 de Janeiro de 1983. © Primeiro Ministro, Francisco José Pereira Pinto Balsemao. MEMORIA JUSTIFICATIVA AA significativa evolugdo dos conceitos sobre seguran- ea estrutural verificada nos iltimos anos impunha que 4 regulamentagao portuguesa neste dominio, fundamen- talmente consignada no Regulamento de Solicitagdes em Edificios e Pontes, de 1961, fosse revista ¢ actualizada de harmonia com’ tais progressos. Com efeito, foi no inicio da década de 70 que, no seio do Comité Euro-International du Béton (CEB) se Tadicou a convicgdo de que ndo seria possivel avancar cficazmente no aperfeigoamento dos critérios de dimen- sionamento estrutural sem equacionar em bases mais cientificas o problema da seguranga. Em consequéncia, € por iniciativa deste organismo, foi criado em 1971 0 Joint-Committee on Structural Satety, para cuja activ dade se congregaram’ as principais associagdes interna- cionais ligadas ao dominio em causa. A este agrupa- mento se deve ndo s6 a coordenacdo dos estudos de base que foi necessério empreender como também, € principalmente, @ formulagao dos resultados alcanca- dos em termos de regras operacionais directamente apli- cveis na regulamentagdo. So regras deste tipo as que constam do documento editado em 1978 pelo CER sob a designagdo «Régles Unifiges Communes aux Différents Types d’Ouvrages et de Matériaux». ‘Nestas «regras unificadas» € tratado apenas 0 pro- blema da seguranga das estruturas, independentemen- te do tipo de tas estruturas e dos materiais que as cons- tituem. A aplicagdo destas regras as estruturas de betdo armado ¢ de betdo pré-esforgado jé foi feita pelo CEB no «Code Modéle CEB-FIP pour les Structures en Béton» (publicado em 1978); também a Convention Européenne de la Construction Métallique procedeu a aplicacdo das mesmas regras em «recomen- dagdes» jd publicadas para o dimensionamento das es- truturas metdlicas. Esta orientagdo — um regulamento geral de segu- tanga complementado por regulamentos especificos cor- respondentes aos diferentes tipos de estruturas ¢ materiais — foi adoptada na remodelacdo dos regula- ‘mentos nacionais. Deste modo, o presente documento apenas explicita os critérios de verificagdo da seguran- G4 € quantifica as acedes a ter em conta no dimensio- namento das estruturas. Da elaboragdo deste texto regulamentar foi encarre- gada a Subcomissio do Regulamento de Solicitagdes em Edificios e Pontes, da Comissio de Instituigdo e Revi- sto dos Regulamentos Técnicos, que funciona no Con- selho Superior de Obras Publicas e Transportes; como I SERIE —N? 125 — 31-5-1983 1993 habitualmente, quer os estudos de base, quer a elabo ragdo de todos os documentos de trabalho, foram con- fiados ao Laboratorio Nacional de Engenharia Civil © conjunto de inovacdes que o texto contém, prin- cipalmente ao nivel dos conceitos, embora traduzidas em regras de aplicagao simples, exige da parte do uti- lizador uma atengio especial até se familiarizar com tais regras. A fim de facilitar a compreenséo do articula- do, este foi complementado, sempre que tal se julgou Aitil, por comentarios, impressos em tipo diferente, os quais no constituem, contudo, matéria regulamentar ‘Seguidamente apresentam-se algumas consideragdes que, de modo sumério, explicitam os principais aspec- tos ‘do Regulamento, 1 — Citeros geras de seguranga A primeira parte do Regulamento trata fundamen: talmente dos critérios a adoptar na verificagdo da se- guranga, a qual é feita sempre em relagdo a estados limites ¢ utilizando coeficientes de seguranga aplicados a determinados quantilhos das distribuigées de proba- bilidade dos valores das accdes ¢ das propriedades dos materiais. Refira-se, desde ja, que a substituigao do termo «so- licitagdo» por «acco» se deve unificagdo internacio- nal que, também neste particular, se verificou. Quanto aos estados limites, consoante os prejuizos gue podem resultar da sua ocorréncia, distinguem-se es- tados limites itimos e estados limites de utilizagao, sen- do a estes associadas, em geral, determinadas duragdes (estados limites de muito curta, curta ¢ longa duragao). A consideragdo destes estados limites é em geral sufi- ciente para traduzir as situagdes de ruina que interessa ter em conta na verificago da seguranca das estrutu- ras, seja qual for o seu tipo e o material constituinte, No que diz respeito as acces, quer a classificagao, quer 0s critérios de quamtificacao e de combinacao, so substancialmente diferentes dos utilizados na anterior regulamentagdo. Assim, a nova classificagdo considera acsOes permanentes, acgdes varidveis e acrdes de aci- dente; as acgdes so quantificadas por valores caracte- risticos (excepto as acgdes de acidente, que 0 sao por valores nominais) e, no caso das acydes varidveis, tam- bém por valores rediuzidos — valores de combinacao € valores raros, frequentes ¢ quase permanentes — obti- dos dos correspondentes valores caracteristicos por meio de coeficientes adequados (coeficientes ¥). Quanto as combinagdes de acydes, clas s4o formuladas tendo em conta a especificidade do estado limite considerado ¢ a probabilidade de actuagao simultanea das acgdes in- tervenientes, por utilizagdo adequada dos valores das acgdes anteriormente referidos. (Os coeficientes de seguranea relativos as acydes so ‘quantificados no presente Regulamento para os diver. 0s estados limites, remetendo-se para os regulamentos dos diferentes tipos de estruturas e de materiais a quan- tificagdo dos coeficientes de seguranga corresponden- tes as propriedades dos materiais. Refira-se ainda que o proceso adoptado para a verificago da seguranga, embora ainda simplificado relativamente a formulagdes teoricamente mais poten- tes, conduz, no entanto, a resultados satisfatérios constitui um progresso relevante em face da regulamen- tagdo anterior: 2 — Quantiicngto dns ages A segunda parte do Regulamento trata da quanti cagdo das acgSes, indicando-se para cada uma delas os seus valores caracteristicos € os valores dos coeficien- tes ¥ para obtencio dos correspondentes valores redu- zidos. As acgdes eonsideradas — pesos prOprios, tem- Peratura, vento, neve, sismos ¢ acgbes especificas de tdificios ¢ de pontes rodovidrias e ferrovidrias © de passadigos — sdo basicamente as que figuravam no Re- gulamento anterior, havendo no entanto 2 assinalar que, em relagao a algumas delas, se aperfeicoou con- sideravelmente 0 modo de definigdo e quantificagdo. Assim, no que se refere & acgdo do vento, consideram-se duas leis de variagdo em altura do per” fil de velocidades, em correspondéncia com duas con- digdes bem diferenciadas da rugosidade do solo. Além disso, com vista & determinagdo dos efeitos da acrao do vento sobre as construgdes, ampliou-se significati- vamente 0 conjunto de dados'relativos a coeficientes de forma, que passaram a cobrir a generalidade das si- tuagdes correntes na. pratica Para a acgéo da neve apresentam-se também alguns elementos que permitem uma quantificagio mais pre- cisa desta acgdo, tendo em conta as possibilidades de acumulagao da neve sobre as coberturas. acgdo dos sismos merece- ram uma atengao muito particular, procurando-se tra- duzir através delas no s6 0 melhor conhecimento actualmente disponivel sobre a distribuigao da sismict- dade do Pais — que justifica 0 novo zonamento sis- ‘ico adoptado —, mas também o importante progresso verificado nos tiltimos anos no dominio da engenharia sismica, Neste aspecto, além de se continuar a admi- tir, para @ determinagto dos efeitos da acya0 dos sismos sobre as estruturas, 0 conhecido método dos coeficientes sismicos (embora com aperfeigoamentos na delimitagdo do seu campo de validade e na quantifica- glo dos pardmetros intervenientes), abriu-se a possibi- lidade da aplicagdo directa de métodos de andlise di- mica, fornecendo-se para tal os dados necessarios. No que se refere as acedes especificas das pontes 10- dovidrias, a experigncia adquirida com a aplicagdo do anterior Regulamento justia que se tenham adopta do apenas duas classes para a definigdo da sobrecarga € se tenham introduzido alguns ajustamentos na quan- lificagdo das proprias sobrecargas € nos efeitos a elas inerentes, ‘Quanto as acgdes expecificas das pontes ferrovisrias, hhouve necessariamente que ter em conta as normas da Union internationale des Chemins de Fer (UIC), 0 que permitiu enriquecer de forma sensivel 0 conteido do texto regulamentar. Lisboa, Janeiro de 1982. — A Subcomissio: hilio Ferry do Espirito Santo Borges — Anténio Maria Pe- reira Teixeira Coelho — Antonio Rebelo Franco e Abreu — Armando de Araiijo Martins Campos ¢ Ma- tos — Artur Pinto Ravara — Carlos Monteiro de Oli- veira Leite — Edgar Anténio de Mesquita Cardoso — + Francisco Jacinto Sarmento Correia de Araujo — Joaquim Augusto Ribeiro Sarmento — Joaquim da Conceicéo Sampaio — Joaquim Laginha Serafim — Joao d’Arga e Lima — + Jodo Francisco Lobo Fia- tho — Jorge Manuel Garcia da Fonseca Perloiro — Luts Arruda Pacheco — Manuel Agostinho Duarte Gaspar ~ Mario Cirilo Neves Castanheta, 1994 1 SERIE —N2 125 —31-5-1983 REGULAMENTO DE SEGURANCA E ACCOES PARA ESTRUTURAS DE EDIFICIOS E PONTES SUMARIO. PRIMEIRA PARTE Critérios gerais de seguran CAPITULO T Dispossses gerais = Objecto ¢ campo de aplicacdo. © — Simbologia ¢ unidades — Critzios gerais de verificacho da seguransa Estador mies, * = Classiticacto das acpbes. * = Grttrios de quantficarto das acpbes. = Griterios de combinagdo das acgdes Antigo 1 2 3 5 é caPiTULo 1 Veritiapto da sequranca Antigo 8.° — Generalidades, ‘Antigo 9.° — Verificagdo da seguranga em relagao aos etados ites ultimos que nao envolvam perda de qu rio a Fadi ‘Antigo 10.° — Verifcagdo da seguranya em celagdo aos estados Ii ‘mites ultimos de equlfoo. ‘Antigo 11.° — Verifcagdo da seguranea em ‘elagdo aos estados ‘mites tltimos de fadiga. ‘Antigo 12.° — Verifcagdo da seguranga tm relagho aos etados lie ‘mites de utizacto, SEGUNDA PARTE Quantificago das acgdes capfruLo i ‘Accées permanentes Antigo Generalidades. ‘Antigo Pesos volmicas dos materia ‘artigo Pesos de paredes divsdras em edificios. = Impulsos de terras ¢ assentamentor de apoios, caPETULO IV ‘Accio das variagdes de temperatara Amigo 17." — Generalidade, Amigo 18.* — Variagbes uniformes de temperatura ‘Arigo 19° — Variagbes diferenciais de temperatura, CAPITULO V ‘Acct do vento ‘Antigo 20.° — Zonamento do terriéro. ‘Antigo 21,° — Rugosidade aerodindrmiea do solo ‘Amigo 22." — Quantficagdo da acedo do vento Antigo 23." — Determinagdo dos efeitos da acs do vento. ‘Amigo 24° — Pressdo dindmica do vent, Aigo 25. = Coetcietes de forma CAPITULO VE ‘Accto da neve Zonamento do tetitério, ‘Antigo 27.° — Quantificagdo da accdo da neve. caPiruLo vir Acti dos sismos ‘Antigo 28." — Zonamento do terriéco. ‘Anigo 29." — Quantifieacdo da acclo dos sismos. ‘Antigo 30.° — Determinagdo dos efeitos da ac¢40 dos sismos. ‘Antigo 31. — Coefleentes sfsmlces. ‘Antigo 32.” — Valores e distnbuisdo das forgas estticas, caPfruLo vit ‘Acrdes expects de editicios Autigo 33.° — Generalidades, ‘Antigo 34.° — Sobrecargas em coberturas ‘Amigo 38.° — Sobrecargas em pavimentos ‘Attgo 3 ‘Antigo 37.° — Sobrecargas em acess. = Efeitos dindmicos das sobrecargas ‘Artigo 39.° — Acpoes em guardas e parapeitos CAPETULO IX Acsbes especificas de pontes redovidrias Antigo 40.° — Generalidades ‘Artgo 41.° — Sobrecargas Amigo 42.* — Forga centrifuga ‘Antigo 43." — Forga de frenagem. ‘Amigo 44." — Acgoes em paseios, guardas ¢ guard ‘Amigo 45.° — Acqdo do vento sobre of veicuies, CAPITULO x. Acgdes especifins de passadigos Antigo 46.° — Generalidades. Sobrecaraas. Acpbes em guardas. ‘CAPITULO Xt Acgies especitions de pontes ferrovidias ‘Antigo 49.2 — Generaidades ‘Antigo $0.° — Sobrecargas. ‘Anigo SI.° — Coeficiente dindmico ‘Arigo $2.2 — Forga centrifuga. ‘Amigo $3.2 — Forga de lacete ‘Arigo $4° — Forgas de arrangue e de frenagem. ‘Amigo $5.° — Acces em passeios © guardas. ‘Amigo $6.° — Acgio do vento sobre o material circulant CAPITULO Xi Outeas acgdes ‘Arti 57.° — AcgBes dependentes dos materiais consituintes das ‘Antigo $8.° — Pressoes hidostaicas ‘Artgo 59.° — Accoesinerentes 20 funcionamtnio de dispositivos de ‘poo, ANEXO. I — Elementos para a quantificsio da acplo do vento ANEXO Il — Flementos para a quantificacdo da acgdo da neve ANEXO III — Elementos para quaniicsio da accio dos simos, PRIMEIRA PARTE Critérios gerais de seguranga CAPITULO 1 Disposicées gerais Artigo 1.° — Objecto e campo de aplicasio © presente Regulamento tem por objecto 0 estabe- lecimento das regras gerais para a verificagdo da segu- ranga das estruturas de edificios ¢ de pontes, ¢ a defi- nigdo ¢ quantificagao das acgdes a considerar nessa verificagao. Os critrios de veificagdo de seguranca ¢ de quantificacho das sccbes Constante deste Regulamento, embora irgidos fundamental: mente ao dimensionamento das esiruturar de edificios « de pontes, Bode também et aplicdos 8 outon tips de construe, Qt Feclamente quer com os ajustamentos. Convenient. 1 SERIE —N- 125 — 31-5-1985 Artigo 2.° — Simbologia e unidades A simbologia adoptada no presente Regulamento ¢ fas unidades em que so expressas as diversas grande- zas respeitam as directivas internacionalmente estabe- Tecidas neste dominio, devendo tais directivas ser tam- bém seguidas nos regulamentos relativos aos diferen- tes tipos de estruturas e de materia. AA simbologia adoplads cespita as regras estabelecidas pela In ternational Organization for Standatdization, au Norma Internacio nal 150 3898. ‘Quanio as unidades do sistema Si, sepulu-se a norma portuguesa INP«1069 ¢ 0 projecto de norma inlernacional ISO/DP 4887, sendo Utlizadas no texto seguintes: Forgas (concentradas ou distribuidas): Quilonewion iN Quilonewton por metro kim Quilonewion por metro quadrado kN/mt Pesos vokimicos Quilonenton por metro cibico kN/m ‘Convém recordar anda que 0 uilonewton & equivalents 102 ke. Artigo 3.° — Critérios gerais de veri ranca, icaglio da segu- A verificagao da seguranga das estruturas deve ser efectuada em relagio a determinados estados limites, comparando com esses estados limites os estados a que a estrutura é conduzida pela actuagdo das acgdes a que festa sujeita, quantificadas e combinadas de acordo com determinadas regras. Antigo 4.° — Estados limites 4.1 — Entende-se por estado limite um estado a par- tir do qual se considera que a estrutura fica prejudi- cada total ou parcialmente na sua capacidade para de- sempenhar as fungdes que Ihe sao atribuidas. 4.2 — Os estados limites a considerar na verificacéo da seguranga sao de dois tipos: Estados limites tltimos: de cuja ocorréncia resul- tam prejuizos muito severos; Estados limites de utilizagao: de cuja ocorréncia re: sultam prejuizos pouco severos. 0s estados limites de utilizagdo séo definidos tendo em conta uma duracdo (ou um nimero de repetigoes), ou seja, determinado comportamento da estrutura sé corresponderé a um estado limite de utilizagao quan- do permanecer durante uma certa parcela do periodo de vida da estrutura, Para os estados limites altimos, a simples ocorrén- cia de determinado comportamento corresponde a uma situagao limite, independentemente portanto da sua duragao. 4.3 — Os estados limites de utilizagao sao definidos para diversas duragdes de referéncia, em geral de trés or- dens de grandeza — muito curta, curta e longa — cor- respondendo a primeira a duragdes que totalizam ape- hnas poucas horas no periodo de vida da estrutura, a terceira a duracdes da ordem de metade deste periodo a segunda a duracdes intermédias daquelas, em geral da ordem de 5% do periodo de vida da estrutura. 4.4 — A indicagdo dos estados limites a considerar fem cada caso, bem como a sua definigao e caracteri- 1995 zagiio, so objecto dos regulamentos relativos aos di- ferentes tipos de estruturas e de materiais Como exemplos de estados limites Simos podem referirse: a 10- tura, ov deformagio excesiva, em secgdes dos elementos da tru: ture (estados limites utimos de tesisténcia envolvendo ou ndo fadi- fal 4 insabilidade de elementos da estrutura ou da esrutura n0 seu Fonjunto (evado limite de encurvadura); a transformagdo da esru- fur em mecanismo: a perda de equilbrio de parte ou do conjunto {Ge esrutura, consderada como corpo risido (estado limite ultimo ‘de cquiibric), Em todos estes casos, que S20 os mas covrentemente fencerados como estados limites uluies, est comprometida a cap ‘dade de suport da estrtura; notese porem que, embora no com: prometendo tal eapacidade, poderd haver outros estados que devem Ser considerados como itimos em face dos prejulzos que provocam: Seria, por exemplo, 0 300m ... 5 54.3 — As forcas de frenagem podem ser consi- deradas uniformemente distribuidas ao longo do comprimento carregado € devem ser tomadas com um valor igual a 20% do valor das sobrecargas (no afec- tadas do coeficiente dindmico), actuando do modo mais desfavordvel para o elemento em estudo. (0s valores das forgas de arranque e de Frenagem, embora lig! ramente infetiores aos valores fixados pela UIC, conduzem cont tdova uma teguranga identi, dado que os respectivos coeficientes ‘de seguranga prevonizados por eta organizacdo S80 menores do que fs correspondenter As restantes accdes relativas 20 trifero 1 SERIE—N¢ 125 —31-5-1983 Observe-se que nos casos de pontes de mais de uma via se de verd ter em conta, na Geterminagdo dos efeitos mais desfavoraves, ‘que o-arrangue e a Trenagem podem ocorrer de modo independente fem cada uma das duas sias 2 considera. Artigo 55.° — Acgdes em passeios e guardas 55.1 — Nos passcios das pontes ferrovidrias deve considerar-se uma sobrecarga uniformemente distri- buida ou uma carga concentrada conforme for mais desfavoravel, € cujos valores caracteristicos so, res- pectivamente, 2,0 kN/m? € 10 KN; 0s corresponden- tes valores reduzidos so nulos. 35.2 — Nas guardas das pontes ferrovidrias deve considerar-se, aplicada ao seu nivel superior, uma for- ¢a horizontal uniformemente distribuida com valor ca- acteristico igual a 1,0 KN/m; os correspondentes va- lores reduzidos sao nulos. Artigo 56.° — Acgo do vento sobre o material cir- culante ‘A acgdo do vento directamente exercida sobre 0 ma- terial circulante e por este transmitida ponte deve- r4 ser determinada de acordo com o especificado no capitulo V e considerando que a superficie actuada pelo vento ¢ uma banda rectangular continua com a altura de 3,5m acima do nivel da base do carril. No caso de pontes com mais de uma via, bastard considerar a acgdo do vento actuando apenas no ma- terial que circula numa das vias. 0s coctcientes de forga aplciveis & determinasio da acsio do vento sobre 0 material ciculante consiam da seceio 3.8 do-anexo ‘onde sto também Indicados coefcienes de Torea para a deter mminagdo da acvdo. do" vento sobre 2 propria ponte CAPITULO XII Outras accées Artigo 57.° — Acgdes dependentes dos _materiais constititintes das estruturas Os valores caracteristicos ¢ reduzidos das acgdes de- pendentes do tipo de material que constitui a estru- ura sdo definidos nos regulamentos especificos. Sto exemplos das accdes visadas no artigo a cetraeeto € 0 pré- csforgo em esruturas de betdo armado e pressforead. Antigo $8.° — Presses hidrostiti Os valores caracteristicos € reduzidos das presses hidrostaticas devem ser devidamente quantificados em fungdo dos diversos pardmetros intervenientes. Artigo 59.° — AcgGes inerentes a0 funcionamento de As acgdes devidas ao funcionamento dos dispositi- vos de apoio devem ser devidamente calculadas em Fungo dos esforgos ¢ deslocamentos a que estdo sub- metidos e das suas caracteristicas de funcionamento [Nos easos correntes de apoios de simples excorregamento ou 10 lamento, pata a dfinigdo das accBes em causa, bastard o cones mento doe coeficientes de atrito das superficie em contacto 1 SERIE — 2 125 — 31-5-1983 ANEXO I Elementos para a quantificagio da accéo do vento 1 — Velocidade do vento A velocidade média do vento é definida em fun- do da altura acima do solo e é referida a intervalos de tempo de 10 min, LiL] — Valores caractersticos da velocidade média Os valores caracteristicos da velocidade média sao definidos, para a zona A, pelas seguintes expressdes: Solos com rugosidade do tipo t Solos com rugosidade do tipo i .v=2s (7)°2° em que a velocidade & expressa em metros por se- gundo ea altura h € expressa em metros. Estas ex- Dresses ndo devem ser aplicadas na vizinhanga ime- diata do solo, recomendando-se que para fi< 18 m no caso de solos com rugosidade do tipo | e para hi< 10 m no caso de solos com rugosidade do tipo It 0s valores caracteristicos da velocidade média, 1. se- jam considerados constantes ¢ iguais a 20 m/s no pri- meiro caso e a 25m/s no segundo caso. Para a zona B, os valores a adoptar devem ser ob tidos muttiplicando por 1,1 os correspondentes valo- res indicados para a zona A. 1.1.2 — Valores reduridos da selocidade média Os valores reduzidos da velocidade média sio obti dos muttiplicando os valores caracteristicos pela raiz quadrada dos coeficientes y que definem os valores Teduzidos das presses dindmicas indicadas no arti- go 24.° 1.2 — Flutuagoes das velocidades do vento As flutuagdes das velocidades do vento, resultantes do cardcter turbulento deste, podem ser consideradas por intermédio de espectros e correlagdes espaciais das velocidades, os quais deverdo ser obtidos a partir de bibliografia especializada. 2 — Altura acima do solo a considerar no caso de terrenos inclinados A altura acima do solo a considerar para a de- terminacao das presses dindmicas no caso de cons trugdes ‘situadas em terrenos inclinados ou na sua vizinhanga deve ser contada a partir do nivel de re feréncia indicado a tracejado na figura I-1. No caso de ser 1g 0<0,3, o nivel de referéncia a considerar coin cide com 0 ‘terreno. 2013 Fig. 1 3 —Coeficientes de forma 3.1 — Introdugio Para determinar a acgdo do vento sobre uma construgdo, de acordo com os critérios referides no artigo 23.°, € necessario conhecer, além da pressio di namica do’ vento, w, os coeficientes de forma relati- vos & construcao em causa. No que se segue so considerados coeficientes de forma de dois tipos: coeficientes de pressio e coeti- cientes de forga. Os coeficientes de pressdo, 6), sdo definides para uma superficie particular da construgdo (ou para uma zona nela localizada) ¢ permitem determinar as pres: ses, p (que se exercem normalmente as superficies), pela’ expresso: P=bpw Os coeficientes de forga, 67, so definidos de modo permitir determinar directamente a resultante F das presses do vento sobre a construgio (ou sobre um seu elemento) por expressdes do tipo: Fa5wA em que A é uma area de referéncia, relacionada com a superficie exposta, adequadamente definida em ca- da caso, 3.2 — Edificios, Coeficientes de pressio 3.2.1 — Generalidades No caso dos edificios, as pressdes devidas ao ven: to, que se exercem nos elementos da sua envolvente, so em geral resultantes de pressOes exteriores ¢ de pressdes interiores. As pressdes exteriores so defini das através de coelicientes de pressdo exterior, Bye, que dependem fundamentalmente da forma da construgao ec da direcgdo e sentido da actuacdo do vento; as pres soes interiores, resultantes da existéncia de aberturas na envolvente do edificio, so obtidas por meio de coeficientes de pressdo interior, dy, que dependem dos pardmetros atras referidos, e da importancia ¢ distri- buicdo das aberturas pelo contorno da construcio. 2014 1 SERIE —N¢ 125— 31-5-1983 Os coeticientes dpe € 5p: so afectados de sinal po- Quadro tot sitivo ou negativo consoante correspondem a presses Costcietes ae presto Be para cobeturas oe vas vetentes ‘ou a sucgdes exercidas nas faces do elemento a que =] se referem. A acco resultante sobre o elemento é as- co: w sim obtida somando vectorialmente as resultantes das aa anes presses que se exercem numa e noutra das suas faces Apresentam-se seguidamente os valores a conside- rar para 0s coeficientes dpe € dpi em alguns casos mais frequentes de edificios de planta rectangular. Note-se que, em geral, as presses em cada uma das {7782+ at superticies da envolvente dos edificios podem ser con- yeas sideradas uniformes; em certos casos, porém, tal sim- plificagdo nao € admissivel para_as pressOes exterio- Tes, € houve portanto que subdividir as superficies em ; zonas ¢, para cada uma delas, definir coeficientes de Regtes,] Minx] Actes press" adequados. ‘eee | veto eee ‘Além disso, em certas zonas restritas, junto as ares- we |B { aw [erfontecleet ola [ole tas das paredes e das coberturas, desenvolvem-se g6es importantes, para cujo calculo se apresentam os Fespectivos coeficientes de pressio exterior. Chama-se a alencdo, no entanto, para que estas pressdes locali- 20 |= | -0.4 | -0.7 | -06 zadas no se adicionam as pressOes exteriores defi te [o'|-o4) "09 |e das para o conjunto do edificio, e devem ser apenas — serrate eae tt tidas em conta no dimensionamento dos elementos se- ope tundérios situados nas correspondentes zonas (chapas, | madres € suas ligaydes, no caso de coberturas; jane: Tas, no‘caso de paredes) se tal for mais destavoravel © [oa ]-o foe] -ax [2a T2020 S feos} -o4 |-008 |-oe | eta | ona] 12-19 wo [eva|-eu "oe |-o8 |r |ova fone 3.2.2 — Coetiientes de pressto exterior, bye Apresentam-se nos quadros 1a I-VI os valores dos coeficientes de pressdo exterior a considerar nos ca- sos mais frequentes de edificios com planta rectangular fairer 2 ott press Ge para obras oe ea vette tpt ome eg! 1 SERIE — N° 125 —31-5-1983 Contcenes de reat Oye para coder oindrcas Cotcnnes de rate Bp psa cobs mii SAT 7 Ho}! Ho] il a Opens wren alae ctr fo can dtu sates a Falnas sontesdas C= 2015 cotta nts om dente ere om ooh 7 Ds ae fa/| No caso dos edificios considerados em 3.2.2 ¢ nos quais ou nao existe compartimentagao interior ou, se esta existir, nao impede a franca circulagéo do ar, os coeficientes de pressdo interior podem ser obtidos pe las seguintes regras simplificadas, que tm em conta as caracteristicas ¢ a distribuigao das aberturas nas pa- redes exteriores 4@) Edificios em que seja pouco provavel a exis- téncia de aberturas nas fachadas durante a ‘ocorréncia de vento intenso: em face da permeabilidade das paredes, fundamental- mente devida insuficiéncia de vedacdo das janelas, podem considerar-se em geral duas situagdes, a que correspondem os seguintes coeficientes de presséo interior Duas fachadas opostas com permeabilida- de semelhante, ¢ as outras duas facha- das impermeaveis: Vento normal as facha- das_permedveis, Sp = + 0,2 Vento normal as facha- das impermedveis, bpi= 0,3 As quatro fachadas com per meabilidade semelhante 0,3 ) Edificios em que, durante a ocorréncia de ven- to intenso, existam aberturas numa das fa- chadas ou, se existirem em varias fachadas, as de uma delas sejam francamente predo- minantes: 0 coeficiente de pressio interior 2016 bp: deve ser tomado com valores iguais a 0,75 dos valores dos coeficientes de pressio exterior dpe correspondentes & fachada em que predominam as aberturas; se as aber- turas se situarem em zonas das fachadas pa- ta as quais so definidos valores especiais do coeficiente dye (acgdes Locais), sAo estes os valores a considerar para a determinagdo de Sy. Note-se que, quando exista compartimentago que dificulte a franca circulagao do ar, os valores a adop- tar para os coeficientes de pressdo interior devem ser convenientemente justificados. Neste caso, a pressdo interior variard entre a face de barlavento ¢ a de so- tavento por escaldes que dependerao da maior ou me- nor permeabilidade das diferentes divisérias. 3.3 — Coberturas isoladas. Coeficientes de pressio No caso de coberturas isoladas, ou seja, cobertu- ras suportadas por elementos que, pelas suas reduzi- das dimensdes, ndo constituem obstdculo significati- vo 40 escoamento do ar, a acgdo do vento exerce-se directamente sobre as faces superior ¢ inferior da co- bertura. Os coeficientes de pressio indicados no qua- dro 1-Vit englobam ja as acgdes sobre as duas faces, considerando-se como positivos quando a resultante se exerce de cima para baixo, ¢ como negativos no caso contrario, antici opts Ton or eatetaa T™ 13 —-# cunts Sale: HY 7 (3 ae 1 SERIE —N.* 125—31-5-1983 Note-se que as forgas assim definidas so normai as vertentes e terdo, portanto, em geral, componen- tes horizontais que vdo interessar especialmente 0 dimensionamento dos elementos de suporte. Além destas componentes, hé ainda que considerar outras forgas horizontais devidas ao atrito do ar sobre as su- perficies e devidas acedo do vento sobre 0 bordo da cobertura (ou sobre elementos de bordadura even- tualmente existentes) ‘A determinagdo destas forcas poderd fazer-se aten- dendo as seguintes regras: @) Forgas horizontais devidas ao atrito do vento sobre as superficies da cobertura: Fi=005abw em que ae b sao as dimensdes da cobertu- ra em planta e w € a pressdo dinamica; ) Forgas horizontais devidas & accdo do vento sobre o bordo da cobertura (ou elementos de bordadura): Fi Aw em que A é a area da superficie da borda- dura exposta ao vento e w é a pressdo dindmica. 3.4 — Estruturas reticuladas. Coefici 3.4.1 — Generalidades tes de forea Apresentam-se seguidamente os coeficientes de for- «ca relatives a estruturas reticuladas planas, isoladas ou dispostas paralelamente, ¢ os relativos a estruturas re- ticuladas em forma de torre, de base quadrada ou triangular. Os coeficientes apresentados referem-se a direcedes de actuacdo do vento normais ao plano da estrutura, no caso de estruturas planas; para as estruturas em torre, a direcgo do vento é em cada caso indicada. Para determinar a acgdo do vento sobre estruturas deste tipo, interessa considerar um coeficiente d, de- signado indice de cheios, definido por: em que Ai — area efectiva — 6 a soma das areas das projecgées de todos os elementos da estrutura num plano normal & direcsio do vento, ¢ Az & a area limi- tada pela projee¢do, no mesmo plano, do contorno exterior da estrutura ‘Chama-se ainda a atengdo para que, no caso de os elementos da estrutura terem secydo circular, interes- sa considerar dois valores diferentes do coeficiente de forga consoante 0 escoamento se processa em regime subcrtico ou supercritico; a distingao entre as duas situagdes, para efeitos praticos, é feita em fungdo do valor do parémetro d yw, em que d é 0 didmetro do elemento considerado € w & a pressio dindmica do Vento. Note-se que, como 0s coeficientes de forga para regime subcritico so em geral superiores aos corre pondentes coeficientes para regime supereitico, no 0 de estruturas em que se verifique este segundo re- sime para as presses dindmicas regulamentares, ha que verificar se, para presses menores que impliquem & mudanga de regime de escoamento, se obiém for- ¢as globais de valor superior 1 SERIE —N.* 125 —31-5-1983 3.4.2 — Estruturas planas isoladas No quadro t-vit séo dados os coeficientes de forca 8; para estruturas planas isoladas, constituidas fha sua totalidade somente por elementos de um dos seguintes tipos: Barras de secgdo angulosa; Barras de secgdo circular em regime subcritico: arras a que corresponde dyw<0,1S, em que d & w sdo expressos, respectivamente, em metros ¢ em quilonewions por metro quadrado; Barras de secedo circular em regime supercritico: barras a que corresponde d yw 20,15. udre evttE i c : ee, ee nance rer s ! Ww oe & a u ts : A forea global actuante na estrutura, normalmente ao seu plano, ¢ dada por: Fei w Ay No caso de a estrutura ser formada por barras de mais do que um dos tipos anteriormente indicados, a forca global actuante pode ser estimada pela expressao: W (Gjedet Border +5624 em que: By — coeficiente de forga correspondente as bar- ras de secgdo_angulos: Bor — coeficiente de forga correspondente as bar- ras de secgao circular em regime subcritico; Bex — coeficiente de fora correspondente as bar- ras de seccdo circular em regime supereritico; Ag — area efectiva correspondente as barras de secgdio_ angulosa; Aa — Area efectiva correspondente as barras de seeciio circular em regime suberitict Aa — Area efectiva correspondente as barras de seegdo circular em regime supercritico. Os valores dos coeficientes de forea By, Ber € By2 sao obtidos do quadro 1-it para o indice de cheios N da estrutura, isto é (ver 3.4.1): ay Agee aaa A Observe-se que, se 0 indice de cheios for relativa- mente baixo, a forga sobre a estrutura pode também ser avaliada ‘caleulando separadamente as forcas que wam sobre cada uma das barras, supostas, portan- 10, isoladas. 3.4.3 — Fsteuturas planas dlspostas No caso de estruturas reticuladas planas dispostas paralelamente (como, por exemplo, vigas principais de 2017 pontes), a accdo do vento sobre a estrutura de barla- vento deve ser determinada de acordo com o indica- do em 3.4,2 e, para a estrutura de sotavento, pode ter-se em conta 0 efeito de protec¢ao que aquela Ihe confere. Para considerar este efeito, quantifica-se no qua- dro 14x um factor — factor de proteccao —, que € fungao do indice de cheios e do tipo de barras que constituem a estrutura de barlavento e do espa- gamento entre as estruturas. As forgas actuantes na estrutura de sotavento sio obtidas, portanto, multi- plicando por 7 as forcas para ela calculadas de acor- do com o indicado em 3.4.2. wtecedo 9) owes tenet 26 | 0.7 |>o8 zie] 1 [ose [O80] oad One| Ose [one Oa 20 |r | ox7| as: | 042/021 | ose | 049 043 a0 | 19 |097/ 082/ 086 070 | 063/050 048 10 | 10 | 098) 092] 086 | 077/067 | 0597 058 60 _| 20 | 098) 095, 080, 049; 075 | 049 | 0.66 A influéncia do indice de cheios \ e do tipo de bar- ras da estrutura de barlavento € quamtificada através de um coeficiente , que se designa por indice aero- dinmico de cheios, definide pela expressao: y em que 2 é caleulado de acordo com a definigao da- da em 3.4.1 € 0 coeficiente € toma os seguintes valores: 16 — no caso de estruturas formadas unica- mente por barras de secedo angulosa; = 1,2 —no caso de estruturas formadas predo- minantemente por barras de seceao cir- cular em regime subcritico; 1.5 — no caso de estruturas formadas predo- minantemente por barras de secydo cir~ cular em regime supercritico. Quanto a distancia entre as estruturas, a sua in- fluancia € considerada através de um coeficiente — coeficiente de espagamento —, dado pelo quocien- te entre a distancia que separa os planos das estrutu- ras ¢ a menor dimensdo da figura definida pelo con- torno da estrutura; no caso de este contorno nao ser rectangular, deve considerar-se_ um contorno ficticio com esta forma, que, para efeito de proteccdo & es. trutura de sotavento, se possa admitir como equi- valente. No caso de existirem mais do que duas estruturas dispostas paralelamente, os factores de proteccdo 7 a considerar para as estruturas @ sotavento da segunda, slo iguais ao determinado para esta No caso de as estruturas serem dispostas de tal mo- do que as de sotavento sé sejam parcialmente prote- gidas (por exemplo, em certas pontes enviezadas), a redugdo dada pelo factor » apenas se aplica as zonas daquelas estruturas efectivamente protegidas. 2018 1 SERIE —N¥* 125 — 31-5-1985 3.4.4 — Estratueas em forma de Nos quadros -X, I-XI € 1-Xt indicam-se os coeficientes de forca para 0 cdlculo das acgdes glo- bais do vento sobre as estruturas reticuladas em for- ma de torre, de base quadrada ou de base triangular equilatera. ince | are Terese base Wanguie S100 | recche & | Oveccio a, | Oveerte a) ov Gy x on 2 ae | ws os. 2 atc hs founere 1x Todas as barren em] Todas ae barrage Vasime”sabeaice, Tegime supererica evwaoys aveeors A [Dieccio i [Daecete G3 |Oreceto cu [Oveceto Gs on 22 23 ae petal oz | 8 ar} ona Ms oa | ow we] oe 16 ou Me ef one us No caso de torres formadas por barras sujeitas a diferentes regimes de escoamento, poder-se-do estimar as forcas globais actuantes utilizando um processo idéntico ao indicado em 3.4.2 para as estruturas iso- ladas em condigées. andlogas. 3.5 — Construgdes fechadas de forma cilindrica ou Prismaitica. Coeficientes de forea Indicam-se no quadro t-xiit os coeficientes de forga dy para a determinagao da accéo do vento so- bre construgdes totalmente fechadas de forma cilin- drica ow prismatica. [ip eee Cees Fama oe snccto | ave tears gocase |g] 0) ot | ta) tae rrgarate |u| a fue |e | a) na | a auaere Ix —— rvs Tons a bar gine sapertice (egime spersce evwenss 7 oy hs Ma he 12 As forgas globais F sd dadas pela expressao: PobyAiw fem que 8; € 0 coeficiente de forga cujos valores sio indicados nos referidos quadros em fungdo de um in- dice de cheios \¢ A é uma area de referéncia. Os valores de he A; devem ser considerados de acordo com o estipulado em 3.4.1, referir-se a uma das fa- ces da estrutura e tomando sempre como plano de projeceéo um plano paralelo & face. Os coeficientes 8; siio dados para direcgdes de inci- déncia do vento correspondentes 20 plano normal as faces (direcclo a1) ¢ a0 plano bissector do diedro for- mado por estas (direcgao 2). Estes coeficientes so fungao da esbelteza da cons- trugdo — definida pelo quociente entre a altura he a dimensio, na direcco normal ao vento, da seccao transversal — ¢ do regime do escoamento (caract zado pelo parametro d Vw ¢ pela rugosidade das supetficies).. As forsas globais F, actuantes na direcedio do ven- to numa faixa de altura Aj, so calculadas pela expresso: F byhy dw fem que w seré tomado com o valor que the corres- ponde para a altura acima do solo a que se situa a faixa considerada, Os coeficientes so aplicaveis a construgdes de eixo vertical, de secedo uniforme ou fracamente varidvel em altura, e assentes no solo (ou emergentes de uma su- perficie com extenso suficiente para lhes conferir con- digdes limites semelhantes as do solo); se esta dltima condi¢do nao se verificar e houver escoamento de ar por baixo da construgéo (por exemplo, no caso de re servatérios elevados assentes em pilares), poders 1 SERIE—N/ 125—31-$-1983 considerar-se, no célculo da esbelteza, uma altura igual a metade da real. Por outro lado, ‘nos casos em que a construgio estiver confinada em ambas as extremidades por superficies suficientemente extensas relativamente & seccdo transversal da construcdo, de- vera considerar-se que a esbelteza é infinita. Notese que, apesar de os valores dados no qua- dro I-XIll se Teferirem a construgdes fechadas, po- derdo ser aplicados a construgdes com aberturas num dos topos, tais como chaminés, desde que o valor da sua esbelteza seja superior a cerca de 10, Tal como se refere na parte final do ltimo para grafo de 3.4.1, nos casos em que os coeficientes sdo fungdo do regime de escoamento, pode ser necessério Proceder a verificagdes para valores da pressio dina- mica menores do que os valores regulamentares, 3.6 — Construgdes de forma cilindrica. Coeficientes de pressio Apresentam-se no quadro 1-XIV coeficientes de pressdo exterior que permitem determinar a distribui- 40 das pressdes ao longo da directriz de construgdes de forma cilindrica de seceao recta circular. 2019 No caso de estas construgdes apresentarem abertu- tas nos topos, poder estimar-se a pressio interior através de coeficientes de press2o interior dy com os seguintes valores Para cilindros em que h/d 20,3 Para cilindros em que h/d<0,3 3.7 — Perfis, fios e cabos. Coeficientes de forca Nos quadros 1-XV, I-XVI e I-XVII apresentam-se coe ficientes de forga para determinar a acgdo do vento sobre pertis, fios e cabos. Pants rs Estes coeficientes sdo aplicaveis a cilindros de eixo vertical (caso de chaminés ¢ silos), ou de eixo hori- zontal (caso de alguns tipos de reservatérios), desde que neste ultimo caso a distancia entre 0 solo e a ge- ratriz inferior do cilindro nao seja menor que o did- metro deste. A direcedo de actuagdo do vento € con- siderada perpendicular ao eixo do cilindro, e supde- se que o regime do escoamento & supercritico (d 20,15), condigdo que é, alids, satisfeita em geral pa- a este tipo de construcdes. Um dos parametros de que dependem os coeficien- tes de pressio € a relagdo A/d, entre o comprimento do cilindro € 0 seu didmetro. No caso de 0 escoa- mento do ar poder processar-se livremente sobre am bos 0s topos do cilindro (caso que nao sucede, por exemplo, para cilindros directamente assentes no so 0), 0 valor de h a considerar para efeitos da relacao h/d deve ser metade do comprimento do cilindro. @ [Se By [om Oy se[o faa for ses he tis |e cas | Ge By | Be ow " o Swveric ave cos we ois + [sm[e | su ao fo | os] 0 | om] 0 ros | 250 | os | 220 | 075 | 180 8 | 360) w | 300 | 1s | 200 «2 | a60 | a6 | s00 | a0 | 2x0 as | seo | nz | 30 | 60 | 100 we | so jue | co | wo | as zoo | 20 | 200 | 6 | 200 | ve Acco slamen tipo 2 fone tipo 1_| Terveno po I | Teveno tipe TIT + [se] se? sm one fo | os | 0 | ame] 0 os | 220 | as | 220 | ox | 220 12 | 300 | w | coo | as | soo za | wo | 20 | 60 | 16 | 200 ce | 6s | co | os | a2 | 0 ss | 2 | a | a | se | 30 zoo | 0 | 200 o|zoo | o vibratério possa apresentar; salienta-se que, por vir- tude dessas condigées, as caracteristicas da vibracdo so independentes da direcgéo escolhida para os ei- xos Xie Xp. A necessidade de se considerar um conjunto de mo: vimentos provém de a resposta das estruturas, princi palmente em regime ndo linear, ser muito sensivel a Pormenores aparentemente pouco significativos do mo- vimento vibratério, © que exclui a possibilidade de es colher um tinico movimento para representar a acco sismica, Na verificagdo da seguranca das estruturas de- 1 SERIE — N° 125—31-5-1983 ve considerar-se 0 valor médio dos efeitos maximos roduzidos por cada movimento do terreno pertencen- te a0 conjunto referido, 2.2 — Definigiio simplificada Nos casos correntes, em que nao se dispée de in- formacdo suficiente para a definigdo da acco dos sis- ‘mos segundo o estabelecido em 2.1, podem adoptar- se as simplificacées indicadas nas ‘alineas seguintes, que, em geral, conduzem ainda a uma caracterizacao satisfatdria desta acedo: 4) Em cada ponto pode considerar-se que as den- sidades espectrais conjuntas dos movimen- tos segundo quaisquer dois dos eixos refe- Fidos em 2.1 séio_nulas; b) Os efeitos da variacao espacial do movimento sismico podem ser quantificados a partir da funcdo de autocorrelagao, sendo admissivel considerar que, por cada banda de frequén- cias em que 0 movimento pode ser decom- Posto, esta fungdo se anula para distancias da ordem de 2a 6 comprimentos de onda; ©) Quando a distancia maxima entre quaisquer dois apoios da estrutura for inferior a 100 m ¢ admissivel considerar rigida a sua base, substituindo os efeitos da variagao es- acial por movimentos de rotagdo adequa- damente quantificados. 2.3 — Quantificagio por meio de espectros de res- posta No caso de estruturas em que as frequéncias pré- prias dos modos de vibracéo que contribuem de for- ‘ma significativa para a resposta esto bem separadas (relagdo entre duas quaisquer frequéncias situada fora do intervalo 0,67 a 1,5), a acgao sismica pode, simplificadamente, ser quantificada por espectros de resposta médios. Tais especttos, relativamente as com- ponentes horizontais de translacdo, sio dados, para a zona A, nas figuras 1-2, (3 e Utd; para as restantes zonas, deverio multiplicar-se as ordenadas desses espectros pelos coeficientes de sismicidade res~ pectivos. Os espectras de resposta médios relativos a componente vertical obtém-se dos anteriores multipli ‘cando por dois tergos as respectivas ordenadas. Quan- to aas espectro.. velativos as componentes de rotagao, eles deverdo ser quantificados adequadamente com base nos espectros apresentados. A resposta correspondente a cada modo de vibra- so pode ser obtida por uma ponderagao quadratica, efectuada por meio da raiz quadrada da soma dos quadrados da resposta devida a cada um dos espec- tros pelos quais é quantificada a accao sismica; por sua vez, a resposta global da estrutura pode ser esti mada por uma ponderacao andloga das respostas cor- respondentes a cada modo de vibracdo. Observe-se que a quantificagao da acedo sismica por meio de espectros de resposta é somente aplicavel, em principio, as estruturas para as quais seja valida a simplificacdo referida em 2.2, alinea c); ela pode, no entanto, ser ainda utilizada fora desta limitagao des- de que os efeitos da variacao do movimento sismico de ponto para ponto sejam adequadamente consi- derados, 2023 especrncs oe RESPOStA renmeno 19 1 sceuenacio tent) tes = sacgio sismica 1iP0 ‘| ee (Crt amarecmets | “> | ss zoo} Freauéncia (Ha) + + —— abies eT TT] Seat ae araemne || 600] caesan gia genus eee mee ee OER FREQUENCIA (Ha) Fig. 2 ESPECTROS DE RESPOSTA ZONA & TERRENO TIPO 1 Snail [scsto stoma vio + | | | C-Coet oe amerteciments LERAGRO Cem Js?) scpho sibmice 11°02 i cont de omeracimesto | ig. 2024 TERRENO TIPO U1 ACELERAGRO (em/st) acco sismica T1P0 1 ] ] G- Cont oe amarieciments | um | fae FREQUENciA Hz LERAGKO fem ie) 7 accho Sismca Tipo 2 curt de amertecimento 200] 3 FREQUENCIA IH3) Pig. 14 AAD OOEEEEICOSSOOEOOL EL IOOM REGIAO AUTONOMA DOS ACORES ova nena Secretaria Regional dos Assuntos Socials Decrato Regulamentar Regional n° 24/83/A © Decreto Regulamentar Regional n.° 39/82/A, de 16 de Qutubro, criou as condigées necessérias, para uma adequada aplicacdo na Regio do Decreto- 1 SERIE—N¥ 125 —31-5-1983 Lei_n? 278/82, de 20 de Julho, que regula a inte ‘gragio do pessoal da seguranca social no regime jurf- ico da funcao piblica. Dado que, por lapso, néo foram considerados na- quele diploma regional os Servigos de Apoio ¢ Orien- tagio das Casas do Povo, tornase indispensével fazélo agora. Assim, 0 Governo Regional decreta, nos termos da alinea 6) do artigo 229° da Constituigio, 0 se- guinte: Artigo tinico. O artigo 2.° do Decreto Regulamen- tar Regional n° 39/82/A, de 16 de Outubro, na parte absixo expressamente referida, passa a ter seguinte redacgao: Art. 2° .. Artigo 1° (Rogie juridico apltchvel) 1—0 pessoal dos Centros de Prestagées Pecuniérias de Angra do Herofsmo, Horta ¢ Ponta Delgada, dos Servicos de Apoio @ Orientagéo das Casas do Povo de Angra do Heroismo, Horta ¢ Ponta Delgada ¢ do Niicleo Coordenador de Prestagdes. Difert das fica abrangido pelo regime juridico dos funciondrios ¢ agentes da Administragéo Pé- blica. ‘Aprovado em Conselho do Governo em 6 de ‘Abril de 1983, © Presidente do Governo Regional, Joo Bosco Mota Amaral. Assinado em Angra do Herofsmo em 2 de Maio de 1983. Publique-se. © Ministro da Reptblica para a Regio Auténoma dos Acores, Tomds George Conceigiio Silva. IMIPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA

You might also like