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ESTUDO DA VIABILIDADE FINANCEIRA

DA IMPLANTAÇÃO DE ENERGIA
FOTOVOLTAICA EM RESIDÊNCIAS NO
BRASIL
CURSO – Engenharia Elétrica
Autor – Marcio Pelizário – marciopelizario@hotmail.com
2018
Orientador – Bruno Souza
FACULDADE ANHANGUERA DE BAURU

INTRODUÇÃO
• A energia elétrica é imprescindível ao ser humano e as evoluções nessa área • A desvantagem é o alto custo para implantação do sistema solar
são necessárias. Com o uso desenfreado dos recursos naturais não fotovoltaico, com base em um sistema implantado de 1,5 KWp de
renováveis, há uma grande preocupação em relação a escassez desses potência, gera-se uma economia de aproximadamente 170 KWh por
recursos, com isso os recursos naturais renováveis devem ser amplamente mês e o custo de implantação gira em torno de R$ 11.000,00, inclusos
explorado e isso faz com que a energia solar ganha um papel importante na projetos e instalação. Os maiores custos são as placas solares, eles
matriz energética brasileira. A implantação de um sistema fotovoltaico ainda compreendem a cerca de 45 % do custo total do sistema.
tem um alto valor para aquisição, mas tem tido grandes investimentos e • Um ponto interessante a ser observado é a potência de pico para cada
incentivos para que se reverta essa situação. placa solar em sua produção, pois elas não irão fornecer a sua
capacidade máxima durante a operação devido as variações de
incidência solar ao longo do dia, o gráfico mostra o quanto as placas
OBJETIVOS
estão absorvendo e quanto ela está produzindo de fato.
• Como atingir uma produção energética limpa e sustentável; • Outra desvantagem são as produções diárias condicionadas às
• Conceituar a geração distribuída no Brasil; condições climáticas, pois quanto maior o bloqueio solar, menor será a
• Discorrer sobre a energia solar fotovoltaica e seus equipamentos; produção diária.
• Demonstrar as vantagens e desvantagens do sistema fotovoltaico.

METODOLOGIA
• Essa pesquisa seguiu os princípios de revisão literária priorizando dados
qualitativos e descritivos, e a busca pelos autores se deu com base no tema de
geração fotovoltaica, tipos de geração distribuída, equipamentos e
componentes, vantagens e desvantagens no sistema de geração fotovoltaica e
a viabilidade na implantação do sistema fotovoltaico em residências no Brasil.
A busca foi feita em artigos científicos, sites do setor de energia, livros, teses e Figura 2. Irradiação solar Figura 3. Radiação fotossintética
Fonte: Portal Solar (2018) Fonte: Portal Solar (2018)
normativas do setor elétrico brasileiro e o principal autor abordado foi Lineu
Belico dos Reis.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
DESENVOLVIMENTO
• No Brasil a matriz energética tem se apoiado no setor hídrico há anos
• No Brasil a malha interligada em sua grande maioria está atrelada ao sistema como a principal forma de geração de energia, mas isso tem mudado
hidrelétrico, também considerado como sistema centralizado de distribuição de nos últimos 10 anos, pois a renovação nos meios de geração de energia
energia, mas as politicas governamentais buscam a descentralização do através de fontes renováveis é de vital importância.
sistema de tal forma que permitam a geração de energia para atender centrais • A energia solar ganha cada vez mais espaço no cenário global, pois é
de médio e pequeno porte, com isso desafogando o sistema energético. A uma fonte inesgotável e pouco explorada através da radiação solar. As
produção de energia através de placas solares e componentes tem sido constantes evoluções dos equipamentos tem diminuído os seus custos
ampliada desde 2001 e conta com as possibilidade de interligação “On-Grid” de fabricação e com isso a sua aquisição se torna mais atrativa.
(conectado a rede) ou “Off-Grid” (desconectado a rede). • O estudo proposto visou apresentar os tipos de equipamentos e
• A geração distribuída, também conhecida como geração descentralizada, tem tecnologias embarcadas para implantação de um sistema de energia
por definição o uso integrado ou isolado de recursos modulares de pequeno fotovoltaica em residências no Brasil, bem como analisar as vantagens e
porte, onde o consumidor pode gerar a sua própria energia e interliga-la a desvantagens desse tipo de fonte energética, com base nessas
rede. informações e possível verificar que o território brasileiro tem altos
índices de radiação solar por ser um país tropical e com isso se obter
outras alternativas de geração de energia elétrica fora a hídrica.
• Visando no futuro um melhor estudo sobre o assunto, serão analisados
alguns casos práticos e através de cálculos matemáticos serão
ofertadas melhorias nos arranjos dos sistemas fotovoltaicos e se
possível sugerir parcerias para fomentar o segmento de energia solar.

REFERÊNCIAS
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Atlas da Energia Elétrica do Brasil. Brasília–
DF,2005. 2ª Edição. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br>. Acesso em: 15 abr. 2018.

Elekt Solar Innovations. Vantagens e Desvantagens da energia solar fotovoltaica. Florianópolis –


Figura 1. Sistema fotovoltaico conectado a rede elétrica SC, 2018. Disponível em: <https://elektsolar.com.br>. Acesso em: 16 Abr. 2018.
Fonte: Universo Solar (2018)
Instituto Nacional de Eficiência Energética (INEE). Geração Distribuída. Rio de Janeiro – RJ,
2018. Disponível em: <http://www.inee.gov.br>. Acesso em: 15 mar. 2018.
• A vantagem de um sistema fotovoltaico é a geração sem poluição ao meio
ambiente; gera o mínimo de manutenção em suas placas solares ao longo de Portal solar. Tipos de inversores. São Paulo – SP, 2018. Disponível em:
<https://www.portalsolar.com.br/>. Acesso em: 10 Out. 2018.
sua vida útil; facilidade de instalação em pontos de difícil acesso a rede de
distribuição de energia elétrica e no Brasil é extremamente viável a produção REIS, Lineu Belico dos. Geração de energia elétrica. Editora Manole, 2° Ed. 2011.
de energia solar, pois o território brasileiro tem uma grande concentração de
SOLAR, U. Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede. São Paulo – SP, 2018. Disponível em:
radiação solar devido a ser uma região em sua maioria tropical. <http://universosolar.com/sistemas-fotovoltaicos-conectados-a-rede>. Acesso em: 20 Out. 2018.

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