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A economia feudal
A economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. Existiam
moedas na Idade Média, porém eram pouco utilizadas. As trocas de
produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal. O feudo era a
base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais
poder. O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção
era baixa, pois as técnicas de trabalho agrícola eram extremamente
rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura.
Educação, artes e cultura
A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam.
Marcada pela influência da Igreja, ensinava-se o latim, doutrinas
religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval era
analfabeta e não tinha acesso aos livros.
O poder da Igreja era tão grande nessa época que aqueles que
enfrentavam seu poder eram chamados de hereges ou infiéis. Herege é
uma palavra de origem grega, que significa “aquele que escolhe”, mas na
Idade Média passou a denominar a pessoa ou o grupo que defendia
doutrina contrária à Igreja ou discordava dos seus dogmas, das suas
verdades.
Uma das penalidades aplicadas pela Igreja aos hereges era a morte na
fogueira.
Os cavaleiros
Os cavaleiros eram nobres que se dedicavam à guerra. A lealdade a seu
senhor e a coragem representavam as principais virtudes de um
cavaleiro.
Por muito tempo, para ser cavaleiro, bastava possuir um cavalo e uma
espada. Em troca de serviço militar a um senhor, o cavaleiro recebia seu
feudo, onde erguia uma fortaleza. Pouco a pouco, porém, as exigências
para se tornar um cavaleiro foram se tornando mais rigorosas: além de
defender o seu feudo e o de seu senhor, ele deveria professar a fé
católica e honrar as mulheres.
Além das pestes, nesta época, outras doenças provocavam altos índices
de mortalidade: tuberculose, sífilis e infecções generalizadas
provocadas pela falta de assepsia no tratamento das feridas. Bastante
limitada, a medicina não tinha ainda desenvolvido tratamento adequado
para muitas doenças. Além disso, as distancias, as dificuldades de
locomoção e o número reduzido de médicos tornavam ainda mais crítica
a situação dos doentes que na maioria das vezes eram atendidos em
boticários ou curandeiras e se medicavam com ervas e rezas. Aliás,
essas mulheres curandeiras, que a Igreja tratava como feiticeiras,
também foram duramente perseguidas e mortas pela Inquisição, a partir
do século XII.
Como não sabiam ler, essas pessoas só tinham acesso à literatura por
meio de artistas que se apresentavam em público para ler e contar
histórias, declamar poesias ou cantar e encenar espetáculos de teatro
nas praças, ruas e tavernas das aldeias e cidades, muitas vezes durante
as festas.