You are on page 1of 174
PARTE | Capitulo 1 — Nogées de légica Capitulo 2 —- Conjuntos Capitulo | 1 | Nogées de ldégica 1.1 -INTRODUGAO © objetivo deste capitulo € apresentar algumas nogdes de légica, necessarias para o bom desenvolvimento do nosso curso. Essa apresentaao seré feita de modo simples € pouco rigoroso, pois um tratamento rigoroso exigiria nao um, mas varios capttulos, 0 que certamente no € conveniente, uma vez que 0 nosso curso nao pretende ser um curso de ldgica e sim de matematica. Alem do mais, seria pouco didatico tentar esgotar o assunto para o principiante. Realmente, parece que o melhor modo de estudar um assunto novo é fazé-o pelo menos em dois niveis: numa primeira abordagem, 0 estudo deve ser feito do modo mais intuitivo possivel e vendo, o mais rapido possivel, algumas aplicacdes; numa segunda abordagem, tenta-se ir mais a fundo, 1.2-SENTENCAS Na linguagem natural encontramos varios tipos de sentencas: declarativas, interrogativas, exclamativas etc. O que distingue a sentenga declarativa das outras € 0 fato de poder ser verdadeira ou falsa Exemplo Considere as seguintes sentengas: a) Va tomar banho. b) Que dia € hoje? c) Nao ponha a méo ai, d) Todos os homens so corruptos e) Alguns estudantes sao relaxados. f) 4#3>9 g) 5<2 h) © Brasil ndo é um pais da América Latina. i) 5+2=7e7-4=1 ‘As sentengas a, be c nao so declarativas, pois nao faz sentido dizer que so verdadeiras ou falsas. As outras sdo declarativas. Para nés sé interessaréo as sentencas declarativas e, assim, daqui em diante, ao usarmos a palavra “sentenga”, entenda-se “sentenga declarativa’ Os valores “verdadeiro” e ‘falso’ séo chamados valores de verdade (ou, “valores légicos") 1.3 - SENTENCGAS ABERTAS Uma sentenga aberta € uma expressao que pode ser obtida de uma sentenga, substituindo alguns (ou todos) nomes por variaveis (variaveis so letras do alfabeto). Consideremos por exemplo a sentenca “José € loiro.” Se substituirmos 0 nome José pela variavel x obteremos a sentenca aberta *x 6 loiro.” a qual nao 6, obviamente, verdadeira nem falsa. Outros exemplos de sentencas abertas: a) x+4>7 b) x-y=15 0) x éimméo de y. d) Sex é irmao de y entao x ¢ filho de z. E importante notar que uma sentenga aberta pode ter mais de uma variavel. Exercicios Resolvidos 1.1) 1.2) 10 Das sentencas abaixo, diga quais so declarativas: a) Bom Natal! b) Joao nao é imao de Anténio. c) Vocé gosta de sorvete? d) Resolve este problema, Solucao a) Esta sentenca esté apenas expressando um desejo, nao sendo, pois verdadeira nem falsa. Assim, ndio é uma sentenca declarativa, ») Apés uma investigagao poderemos decidir se Jodo ¢ ou no irmao de Anténio e, portanto, poderemos classificar a sentenca em verdadeira ou falsa. Assim, esta é uma sentenca declarativa ©) Esta sentenga néo poderé ser verdadeira nem falsa e, assim, ndo é declarativa d) Esta sentenga também pode ser classificada em verdadeira ou falsa e, portanto, é declarativa Das expresses abaixo, diga se séo sentengas declarativas ou sentencas abertas: a) 4*6 b) x-3 0) 4-x<7 d) 4>9e542 1 Solugao So declarativas: aed Sao abertas: be c Exercicios Propostos 1.3) Das sentencas abaixo, diga quais séo declarativas: a) 4+9=8 b) Se4<2entao 5>9 c) Onde estamos? d) Nao é verdade que 5 +2=7 e) Va embora f) Todos os homens séo mortais. 1.4) Das express6es abaixo, diga quais séo sentengas declarativas e quais s80 sentencas abertas: a) x -5x+6>0 b) 4x-5=0 co) 344=12 d) Sex=8entéo4=5 e) 4>1e7=4 4.4 - SENTENCA ABERTA COM UMA VARIAVEL Consideremos agora uma sentenca aberta de apenas uma varidvel Suponhamos que ao colocarmos o nome de um elemento no lugar da variavel, obtenhamos uma sentenca verdadeira; diremos ent&o que o elemento satisfaz a sentenga aberta O conjunto de todos os elementos cujos nomes poderdo ser colocados no lugar da varidvel seré denominado conjunto-universo, 0 qual simbolizaremos por u © conjunto dos elementos de U que satisfazem a sentenga aberta sera chamado conjunto-verdade (ou conjunto-solucdo) da sentenga aberta, sendo simbolizados por V (ou por S). Exemplos a) Seja a sentenca aberta: x° = 9 e U = {1; -1; 2; -2; 3; -3}. Os elementos de U que satisfazem a sentenca aberta so 3 e -3. Assim, © conjunto-verdade é: V={3;-3} b) Sejaa sentenca aberta x* = 9 e U={1; 2; 3; 4; 5}. Neste caso, o Unico elemento de U que satisfaz a sentenga dada € 3 assim temos: V= {3} Os exemplos ressaltam que o conjunto-verdade de uma sentenca aberta depende do conjunto-universo adotado. 4.5 - SENTENGA ABERTA COM VARIAS VARIAVEIS Se a sentenga aberta tiver duas variaveis, o conjunto-universo € 0 conjunto- verdade sero conjuntos de pares ordenados, sendo as variaveis substituidas em ordem alfabética. 11 Exemplo Considere a sentenca aberta: 2x + y= 10.6 U = {(1; 8); (8; 1); (2; 6); (3; 5)} Vemos que 0 par (1; 8) satisfaz a sentenca aberta, pois substituindo x por 1 @ y por 8 obtemos uma sentenga verdadeira. O par (8; 1) no satisfaz a sentenca aberta, pois substituindo x por 8 e y por 1 obtemos uma sentenca falsa. Vemos ainda que o par (2; 6) satisfaz e 0 par (3; 5) nao satisfaz, Assim, 0 conjunto- verdade é V={(1; 8); (2; 6)} Se a sentenga aberta tiver trés varidveis, trabalharemos com trincas ordenadas; se tiver quatro variaveis, trabalharemos com quadruplas ordenadas e assim por diante, sempre respeitando a ordem alfabética ao efetuarmos as substituigdes, 1,6 ~ EQUAGOES E INEQUACOES Equagées séo sentencas abertas que exprimem igualdade. Assim, por exemplo, as sentengas abertas: 4x-157, 30=4x+1, VK-1=9 so equacées. Dizemos que uma equagdo é uma identidade se e somente se 0 conjunto- verdade € igual ao conjunto-universo, isto 6, a equagdo 6 satisfeita para todos os elementos do universo. Exemplos a) Considere a equagdo: x + x = 2x. E ébvio que esta equagdo sera satisfeita para qualquer niimero. Dizemos entao que & uma identidade, b) A equacdo (x + y/’ = x° + 2xy + y* é uma identidade muito conhecida ©) Considere a equagao x* = 9 e 0 universo U = { ; 3; 4}. O conjunto- verdade desta equacao V = {3}. Como 0 conjunto-verdade no coincide com 0 universo, ent&o a equac&o nao é uma identidade (em rela¢Zo ao universo dado), d) Considere novamente a equagao x” = 9 e 0 universo U' = (3; -3). Neste caso, todos 0s elementos do universo satisfazem a equacéo. Diremos ent&o que a equacdo x" = 9 é uma identidade em relago ao universo U'= (3; 3}. Os exemplos ¢ e d, acima, ressaltam que uma equagao pode ser identidade em relagao a um universo, mas pode néo ser identidade em relac&o a outro universo. Inequagées so sentencas abertas que exprimem desigualdade. Assim, por exemplo, as sentencas abertas abaixo so inequacées a) x>3 (x é maior que 3) b) x b e c > d. Costuma-se dizer que elas tsm 0 mesmo sentido. Consideremos agora as desigualdades a>becb do seguinte modo: “a é maior que b”. No entanto, dizer que “a > b’ 6a mesma coisa que dizer que “b b de qualquer um dos seguintes modos: € maior que b” “b @ menor que a” Exercicios Resolvidos 1.5) Dé 0 conjunto-verdade de cada uma das sentencas abertas abaixo (em relag&o ao universo indicado): a) x-3=7 U={2;4:6; 8 10} b) x-2>3 U=(3,4:5:6;7; U={2;-2:3; Solugao a) Dos elementos de U, 0 tinico que satisfaz a sentenca aberta é 10. Assim v d) Embora tenhamos a mesma sentenga aberta do item anterior, o conjunto-verdade neste caso sera diferente do anterior, pois aqui o unico elemento de U que satisfaz 6 4. Assim: V = {4} Dé © conjunto-verdade de cada sentenga aberta (em relacdo ao universo indicado): a) x-y=1 U={(5; 4); (4; 5); (7; 2); (10; 9)} b) xy U={(1; 2); (2; 1); (5; 2)} o) xty>z U={(1i 3; 2); (2; 3; 7); (43; 3} Solugéo a) Os Unicos pares ordenados que satisfazem so (5; 4) e (10; 9). Portanto V = {(5; 4); (10; 9)} E conveniente destacar que, neste caso, o par ordenado (5; 4) satisfaz a sentanga aberta, enquanto 0 par ordenado (4; 5) no satisfaz. 13 5) Neste caso, os pares ordenados que satisfazem so (2; 1) e (5; 2} Portanto V = {(2; 1); (5; 2)} ©) Fagamos as substituicdes para verificarmos as trincas ordenadas que satisfazem: xty>z (1; 3:2) 14#3>2 verdade (23:7) 243>7 falso (4; 3; 3) 44+3>3 verdade Portanto: V = {(1; 3; 2); (4: 3; 3)} Exercicios Propostos 1.7) Dé 0 conjunto-verdade de cada sentenga aberta: a) 4+x=9 U={3; 5; 7; 9; 10} b) x#2>7 U = {4; 5; 6; 7; 8; 9} 0) x+2>7 U={5; 6; 7; 8} d) =4 U = (1; -2;-3; +1; +2; +3} 1.8) Dé 0 conjunto-verdade de cada sentence aberta: a) x-y=2 {(10; 8); (5; 3); (3; 5); (2; 0)} b) y-x=1 (8: 7); (4; 5); (1; 0); (0; 1)} e) Wx-y>z U={(1; 2; 3); (4; 2; 3); (4; 0; 1)} 1.7 - QUANTIFICADORES. A partir de uma sentenga aberta, podemos obter uma sentenga de dois modos: 1°) substituindo as variéveis por nomes. 2°) usando os quantificadores Quantificadores so expressées do tipo: “Existe um x tal que..." “Para todo x...” Exemplo Consideremos a sentenga aberta: x + 3 = 10. Podemos substituir a varidvel Por nomes, obtendo sentengas como, por exemplo: 443=10,8+3= 10 etc Podemos, também, recorrer ao uso dos quantificadores, obtendo a sentenca “Existe um x tal que x + 3 = 10° que obviamente é verdadeira, ¢ a sentenca “Para todo x, x +3 = 10” que obviamente é falsa Podemos usar varios quantificadores em uma mesma sentenga. 14 Exemplo todo x, existe um y tal que x > y. 2) Para todo x e para todo y, x 7” pode ser simbolizada por: \ ax,x>7 e Bsentenga “Para todo x, x + 3 = 10" pode ser simbolizada por: Vx,x+3=10 E conveniente observar que quando dizemos: “Existe um x tal que...” néo estamos dizendo que esse x é Unico. Por exemplo, a sentenca’ “Existe um x tal que x > 7” 6 verdadeira, embora haja mais de um numero que é maior que 7 ‘Alguns autores representam a expressao “Existe um Unico x tal que...” pelo simbolo 3x. 4.8 - USO IMPLICITO DO QUANTIFICADOR UNIVERSAL. Algumas vezes ocorre que 0 quantificador universal 6 omitide. Por exemplo, 6 muito comum em livros de matematica encontrarmos a propriedade comutativa da multiplicagao de numeros reais expressa assim “Sendo x e y numeros reais, xy = yx" quando, a rigor, deveria ser expressa assim: “Sendo xe y ntimeros reais, Vx, Vy_lxy = yx" Desde que nao haja perigo de confusdo, o quantificador universal podera set omitido. 41.9-CONECTIVOS A partir de sentengas simples (atémicas) podemos formar sentengas compostas (moleculares)' usando os conectivos. Os conectivos que consideraremos so 0s seguintes. e (ow [se entao “| ‘sé e somente se nao Por exemplo, consideremos as seguintes sentencas simples: “Jo’o € loiro.” “José ¢ inteligente.” Usando 0 conectivo e podemos formar a sentenga molecular: “Joao é loiro e José é inteligente.” Usando 0 conectivo se... entdo..., podemos formar a seguinte sentenca molecular: "Se Jodo é loiro, entao José é inteligente.” 15 Consideremos agora a sentenga simples: “4 6 igual a3” Usando 0 conectivo nao, podemos formar a seguinte sentenga molecular: “4 n&o é igual a 3" Nos itens seguintes analisaremos com mais detalhe cada conectivo. 1.10 = CONECTIVO “e” © conectivo e costuma ser representado pelo simbolo ». Assim, se p representa a sentenca "Joao é loiro” e q representa a sentenga “José é inteligente’, a sentenga composta ‘Jodo é loiro e José é inteligente” sera representada por: Rag Asentenga p a q é chamada conjungao das sentengas p e Considera-se que a sentenga p » q sera verdadeira apenas no caso em que tanto p como q forem verdadeiras. Se uma delas (ou ambas) for falsa, a sentenca Aq ser considerada falsa. Usando o simbolo V para ‘verdadsira’ e F para falsa’, podemos resumir o que foi dito acima através da chamada tabela-verdade: e q pag. Vv Vv Vv v F no F Vv ieee F F ie Exemplos a) A sentenca molecular “4 = 3 + 1 e 5 > 2" é verdadeira, pois a sentenga atémica “4 = 3 + 1” é verdadeira e a sentenga atémica “5 > 2” também é verdadeira. b) Sejap a sentenca 4 > 3 e qa sentenca 7 <5. A sentenga p é verdadeira e a sentenca q ¢ falsa. Assim, a sentenga molecular pq ¢ falsa. Observagao: A “sentenca” composta a < bb < c pode ser representada de modo mais sintético do seguinte modo: a 1" 6 verdadeira. b) Asentenga: “4 + 2 = 6 ou 5 > 9" 6 verdadeira °) d) A sentenga: “6 < 2 ou 7 > 3" é verdadeira A sentenca: “7 < 5 ou 3> 8" é falsa. Observagdo: A “sentenga” composta “a b v a= 1.12 - CONECTIVO “nao” Dada uma sentenca p, podemos formar a negagao de p do seguinte modo 6 falso que p" ou entéo: “nao é verdade que p” ou ainda, inserindo a palavra “nao” em p. es Exemplo Anegac&o da setenca “Jo&o & loiro” pode ser escrita “Nao é verdade que Jodo seja loiro” ou entéo “E falso que Joao seja loiro” ou ainda: “Joao ndo é loiro.” A negacao de p sera indicada por ~p e deverd obedecer a seguinte tabela- verdade: ? fa Vv ip FE Exercicios Resolvidos 1.9) 1.10) 18 Sendo p a sentenga: “Os gatos tém penas” e q a sentenca: “José é estudioso’, traduza para a linguagem natural as seguintes sentencas: a) ~p b) ~q ©) pag qd) pvq ©) PAnq f) ~ynq Solugdo a) Os gatos nao tém penas. b) José nao é estudioso, @) Os gatos tém penas e José ¢ estudioso. 4) Os gatos tm penas ou José é estudioso ) Os gatos tm penas e José nao é estudioso. f) Os gatos nao tém penas ou José nao ¢ estudioso. Sendo p a sentenca: "José é alto” e q a sentenca: "Pedro ¢ baixo”, simbolize as seguintes sentencas da linguagem natural: a) Pedro é baixo e José é alto. b) Pedro € baixo ou José é alto. ¢) Pedro nao é baixo. d) José é alto e Pedro nao 6 baixo 2) José nao alto ou Pedro nao é baixo Solugdo a) qap b) qvp c) ~q d) pang e) ~py~q 1.11) Sendo p a sentenga: “Joao ¢ alto” e q a sentenga: “Jodo é loiro”, simbolize as seguintes sentengas 2) Joao é alto ¢ loiro b) E falso que Joo seja alto e loiro. 2) Nao é verdade que Jodo seja alto ou loiro. d) Jodo é alto, mas nao é loiro. e) Joao nao é alto nem loiro. Solugao a) pag b) ~(paq) c) ~(pvq) d) pang e) ~pa~g Exercicios Propostos 1.12) Sendo p a sentenca: “Salvador fica na Bahia" e q a sentenga: “Passaros voam”, traduza para a linguagem natural: a) ~p b) ~q ©) pag d) pyq e) py~a f) ~paq g) ~(Pv a) h) ~(Paq) 1.13) Sendo p a sentenga: "Pedro ¢ moreno” e q a sentenga: “Maria & bonita” simbolize as sentengas a) Pedro é moreno ¢ Maria é bonita b) Pedro nao é moreno e Maria nao é bonita ©) Nao é verdade que Pedro seja moreno e Maria seja bonita d) Maria no é bonita ou Pedro é moreno. 1.13- CONECTIVO “se... entao...” Sejam duas sentengas p e q. A sentenga: “Se p entéo q” denominada condicional e é representada por baa Assim, por exemplo, a sentenga’ “Se Jodo é alto entéo Maria é loira." pode ser escrita assim: Jodo é alto = Maria é loira condicional p => q pode ser lido também de um dos seguintes modos 19 1°) p implica q 2°) p somente se q 3°) p 6 condig&o suficiente para q 4°) g & condig&o necessaria para p A sentenca p = q s6 é considerada falsa quando p é verdadeira e q é falsa Nos outros casos é verdadeira. Assim, a tabela-verdade & “pea Vv maan<<|o n<1 2>3+1= 4" é verdadeira, b) Asentenca"12>7=33<26 falsa. ¢) Asentenga “5 < 2 => 7 =2 +5" 6 verdadeira. d) Asentenga "5 <2 = 1 > 3" é verdadeira 1.14 - CONECTIVO “se e somente se” Asentenca composta: P=>qaqap pode ser escrita de modo mais sintético peg Esta Ultima € chamada bicondicional e pode ser lida dos seguintes modos 1°) p se © somente se q 2°) q see somente se p 3°) p é equivalente aq 4°) q 6 equivalente ap 5°) p € condic&o necessaria e suficiente para q 6°) g € condicao necessaria e suficiente parap Exemplos a) A sentenga "x é par se e somente se x” é par’ pode ser escrita xépar o x*épar 5) A sentenca “A condic&o necesséria e suficiente para que § > 2 6 que 3 <7” pode ser escrita: 5>2 2 3<7 A tabela-verdade de po q é: p q_ | Peg viv Vv v F F F v F F F Vv 20 sto 6, para que p<>q seja verdadeira devemos ter pe q ambas verdadeiras ou ambas falsas. Exercicios Resolvidos 4.14) Sendo p a sentenga “Maria € loira’, q a sentenga “Jodo € alto! er @ sentenca “José é inteligente”, simbolize as seguintes sentencas a) Se Joao é alto entéo Maria é loira. b) José é inteligente se Joao é alto. ¢) Maria ¢ loira implica Joao ¢ alto d) José é inteligente somente se Maria ¢ loira, ¢) Maria & loira é condicéo suficiente para que Jodo seja alto f) Maria é loira 6 condigao necessaria para que Joao seja alto g) Maria loira & condigao necesséria ¢ suficiente para que Jogo seja alto Solucdo a} q>P 5) Reparemos primeiramente que esta sentenga pode ser escrita assim: “ge Joao é alto ento José ¢ inteligente” Portanto seu simbolo € q =r. - o) p=q d) r=>p 2) p=q f) q=>p g) p=aq 5) Consideremos as sentengas p, q, re s dadas por: (p) 4>3 () 2>6 (q5<9 (s)7>9 Dé 0 valor verdadeiro ou falso as sentengas: a) p=q b) par c) p=s ad roq e) rs fh pod g) por h) res Solugao Confrontando com as tabelas-verdade obtemos: a) V o) F oF 21 1.16) 1.47) 22 av e) Vv fv g) F h) Vv Sendo p, q € F sentengas, determine a tabela-verdade das seguintes sentengas moleculares: a) ~(pa~q) 5) (pad) v (Pan) Solugao a) p qa | ~a_[pand v Vv F F v F v v F v F F F F v F b) a t | paq| par Vv Vv Vv Vv v viv F v F Vv F Vv F Vv v F F F F F viv F F F v F F F F F v F F F F F e F Considere a sentenga p: "Todos os coelhos usam éculos’, Qual das duas sentencas abaixo é a negacao de p? q: “Nenhum coelho usa dculos.” r: “Existe pelo menos um coelho que nao usa éculos.” Solugdo Lembremos que a negacdo de p obedece a tabela-verdade abaixo, isto é, quando p é verdadeira, ~p é falsa, e quando Pp é falsa, ~p é verdadeira -— F a <[o 2 q nao € a negagao de p, pois poderia ocorrer de pe q serem samente falsas. Para tanto, bastaria que houvesse, por exemplo dois coelhos que usassem éculos. A sentenca r ¢ a negagao de = 6 facil perceber que quando p for verdadeira, r sera falsa e quando p sa, r sera verdadeira Exercicios Propostos 4.18) Consideremos as sentengas p, q, re $ dadas por pi4=7 r8>6 g3<2 s7<9 ‘Simbolize as seguintes sentences: pica 7 <9 >6 somente se 4=7 3<26 condic&o necesséria para que 7 <9 3. <26 condicao suficiente para que 7 < 9 g) Acondig&o necessaria pare que 4 = 7 é que 8 > 6 A) A condigao suficiente para que 3 < 2 € que 7 <9 i) Acondig&o necesséria e suficiente para que 7 <9 6 que 3<2 ) 4=76 equivalentea7<9 4.19) Sendo p, 4, res as sentengas do exercicio anterior, dé o valor verdadeiro ou falso’ a) p>q b) ros co) rp d) res e) Poa fh req g) ~p=a h) ~r>s i) ~r3+q ) ~rea) k) ~(p@s) ) (eag=(rva) 1.20) Construa as tabelas-verdade das seguintes sentengas moleculares: a) (paq)y (1) b) (Pv q) = (rap) 4,21) Dé anegagao de cada sentenga: a) Todos os marcianos usam camisola. b) Nenhum camelo tem rabo. c) Existe pelo menos um habitante na Lua 23 J 21 Conjuntos 2.1 -INTRODUGAO Para apresentarmos rigorosamente 0 conceito de conjunto, deveriamos recorrer a um tratamento axiomatico, 0 que foge ao nivel do nosso curso. Assim, contentar-nos-emos com uma idéia intuitiva e aproximada: conjunto é colegao de objetos. Os objetos que formam um conjunto séo os seus elementos. De modo geral, os objetos que formam um conjunto podem ser de qualquer tipo: numeros, paises, pessoas, pontos etc. E usual representar os conjuntos por letras maiisculas e os elementos por letras minusculas. Se quisermos indicar que 0 objeto a 6 elemento do conjunto A escreveremos ach que podemos ler: “a pertence a A” Se 0 objeto a no é elemento de A, escrevemos: aca que pode ser lido: “a nao pertence a A’. Um dos modos de se representar um conjunto 6 escrever os nomes de seus elementos entre chaves. Assim, por exemplo, 0 conjunto formado pelos numeros 3, 6 e 7 pode ser representado por: A=(3,6;7} Este modo de representar pode, em certos casos, ser usado mesmo que haja um numero elevado de elementos. Por exemplo, 0 conjunto dos nimeros inteiros que vao de 1 a 800 pode ser assim representado: B= (1; 2:3) 4; ...: 800} Em alguns casos, este modo de representagéo pode ser usado para conjuntes infinitos. Como exemplo, podemos representar 0 conjunto de todos os numeros inteiros maiores que 7: C= (8; 9; 10; 11; ..} Um outro modo de representar um conjunto € dando uma sentenga aberta que seus elementos devem satisfazer. Assim, por exemplo, 0 conjunto dos estados do Brasil pode ser representado por: A= |x 6 estado do Brasil} que lemos: “A é 0 conjunto dos x tais que x é estado do Brasil.” Note que a barra vertical “|” é lida ‘tal que’. 25 Exomplo Consideremos 0 conjunto dos nimeros naturais: N = {0; 1; 2; 3; ..}e seja Ao conjunto dos nimeros naturais menores que 6. Podemos representar 0 conjunto A por A={0; 1; 2; 3; 4; 5} ou entao: A={xeN|x <6} gue lemos: “A é 0 conjunto dos x pertencentes a N, tais que x <6." Alguns autores usam, no lugar da barra vertical, dois pontos ou entao ponto e virgula. Assim, 0 conjunto: ts A={xeN|x <6) pode também ser representado por. A= (eN:x<6}0UA={x EN; x <6} 2.2 = IGUALDADE DE CONJUNTOS Dizemos que os conjuntos A e B so iguais se e somente se possuem os mesmos elementos, isto é, todo elemento de A é também elemento de B € todo elemento de B é também elemento de A. Para indicar que A é igual a B escrevemos ASB Observe que, quando escrevemos A = B, A € B so 0 mesmo conjunto, isto 6, Ae B sao nomes diferentes de um mesmo conjunto Exemplo a) Os conjuntos: A = {3; 4; 7) e B = (4; 7; 3} s&o iguais, pois tém os mesmos elementos, embora estejam escritos em ordem diferente. b) (1; 5; 6} = (1; 5; 6; 5} Repare que neste caso os dois conjuntos tem os mesmos elementos (embora em um deles 0 numero 5 esteja representado duas vezes), isto & 0s dois conjuntos t8m trés elementos. 2.3 = 0 CONJUNTO VAZIO Vimos que podemos representar um conjunto dando uma sentenga aberta que seus elementos devem satisfazer. No entanto pode ocorrer que @ sentenca aberta no seja satisfeita por nenhum elemento. Por exemplo: A= (xe N|x? =-4} Obviamente nao hé nenhum numero natural cujo quadrado seja negativo & portanto o conjunto A nao possui elementos. Dizemos que o conjunto A é vazio. O simbolo do conjunto vazio & 26 2.4 = ALQUNS CONJUNTOS NUMERICOS Neale item oltaremos apenas alguns conjuntos numéricos que servirao para Ob Howeee primelros exercicio®, Mais adiante citaremos outros conjuntos Numerions a) (0) 15.2) 9). f © conjunto dos nimeros naturais, b) Nt (1) 2; 8)...) = (x @ N]x #0} De modo geral, 0 asterisco colocado no alto do simbolo de um conjunto numérico indica exclusdo do zero. ©) B® 5-3) -25 45 0; 1; 25 3). E 0 conjunto dos numeros inteiros. d) Z= (05 -3; -2, -4 4.2; 3.) ©) %,={0; 42; 3...) =(xe Z]x 20} f) Zs (5-3; -2-4) 0} = Ke Z|x<0} 1; 2; 3;...} = (xe Z]x > 0} 9) @ h) Ze 3-8, -2,-t} = (x ©Z|x <0} Exercicios Resolvidos 2.1) Dado 0 conjunto A = {2; 6; 5; 7}, dé o valor verdadeiro (V) ou false (F) a) 264 co) BA e) (67:2: 5}=A b) 6eA d) eA ) (26,5; 7:2:5}=A Solugao a)V ov e)V b) F d) F nV 2.2) Dé 0 valor verdadeiro ou falso: a) 4 {2; 4; 5} d) (}=B g)N=Z b) 4e {4} e) -8eN h) Z=N ©) 4= {4} f) Bez i) OeZ Solugao a) V b) Vv c) F (0 elemento 4 no é a mesma coisa que 0 conjunto formado pelo numero 4). d) O conjunto {0} possui um elemento que é 0 nlimero zero. Portanto néo vazio e assim a sentenga é falsa. e) ') 9) h) 4) <3} b) B={xeN|x <8} C={xeN|3 -3} f) F={xe|xs4} °) g) G={xeZ|-4x=2(2)+1=5 Assim: A = (1: 3; 8; ..} 28 1) Neste caso, 0 Unico numero par que esta entre 7e9éontmero Se portanto C = (8). ) Nao ha nenhum namero natural que satisfaga a sentenga aberta: 0 «x «6, portanto D = @. Bxerelolos Propostos 2.6) 26) 2.5- D6 0 valor de V ou F: . i) 0c@ Rieaaen jee c) 84 (3,45; 7} kK) a6 eZ d) 10 < {2; 4, 6; 8} ) -5eZ e) 5 {5} m)-5 «Ze ) 5=() n) Oc% g) 0 {0} 0) Oe 2 h) {}=2 Represente os seguintes conjuntos enumerando seus elementos a) A={xeN |[x<5} b) B=(xeN|x22} co) C={xeN|2-6} g) G={xeN|x 6 impar e 4.x <8) h) H=(xeN|x=3k, k EN} ke N|x=3k+4k eN} = (xe N|x=2k-1k EN} k) K={x:xel, 4 A. Vamos dar novamente a definic&o de subconjunto, de modo mais formal: Sendo A © B conjuntos, dizemos que A esté contido em B se e somente se Lie Facamos A = @. Repare que a sentenca: Wx, xe SG>oxeB & verdadeira, pois: 1°)x © © 6 sempre falsa 2*)lembrando das tabelas-verdade, sabemos que uma condicional de antecedente falso é sempre verdadeira Portanto, pocemos dizer que @ < B, qualquer que seja 0 conjunto B, isto é, © conjunto vazio esta contido em qualquer conjunto. E importante n&o confundir 0 uso dos simbolos « ec. O primeiro serve para indicar que um objeto é elemento de um conjunto. O segundo serve para indicar que um conjunto esta contido em outro conjunto. 30 DIAGHAMAS DE VENN Un bom mode de visualizer as relagc de Venn (John Venn, Ingles, 108 entre os conjuntos é através dos 4834 « 1923). Os conjuntos sao fopreserindet por fagibes planas interlores a uma curva fechada € simples { Mimpies’, Aijul, Bignifion NAd-@ntrelagada) Peemploe x a) Baja Ae (2) 8) 4) 6) Bed THA 6 Be ) Biojam A-® (2) 9) © B= (1; 2; 3; 4 5}. Neste casoAc BeAsB 8 ©) Tomemos agora A = {1; 2; 3; 4e B elementos comuns (mas néo- todos). wl = {2; 4; 6; 8}. Ae B tém alguns B al «2 26 «3 of 28 d) Sejam A = (1; 2; 3} e B= (4; 6; 8; 9}. Neste caso nao ha elementos comuns Exercicios Resolvidos = {2; 3; 6}, dé o valor V ou F: ae aoere : d) {2;6)cA a) 2A b) 2cA 2) QeA h) Bc ©) {2;6}eA f) QcA e 2.8) 29 2.10) 2.11) 32 Solugdo a) Vv c) F e) F F b) F d) Vv fh Vv 2 Vv Dé o valor de Vou F: a) {3; 5; 7} <{3; 4; 5; 8) e) Bc 23} b) (3:5; 7} <{3; 5; 7} ) Nez ©) (2,3; 4,5} > (3; 5} g) Z-cN d) 8; 5}. (23; 4; 5} h) ZiaN Solucdo a) F ov eV FE b) V dj Vv fh Vv 8 F Dé 0 valor de V ou F: a) {2; 3} subconjunto de {1; 2; 3; 4} b) {2; 3} 6 subconjunto préprio de {1; 2; 3; 4} €) (3, 5; 9} subconjunto de {3; 5; 9} 4) {3; 5; 9}€ subconjunto proprio de (3; 5; 9} Solugao a) V b) Vv Vv d) F Sendo A, Be C conjuntos quaisquer, dé o valor de V ou F a) AcB“BcC>AcC b) ACB“ BCA>A=B 0) AcB>A=B Solugao av b) Vv ov Considere as seguintes sentencas: 1°) Nenhum esportista € preguigoso. 2°) Carlos 6 advogado 3°) Todos os advogados so preguicosos. Admitindo que as trés senten ai if ; gas _sé0 verdadeiras, veriti sentengas @ seguir é certamente verdadeira: iste Shel. Se 2) Todos os preguigosos so advogados. b) Algum esportista é advogaco. €) Alguns advogados s&o esportistas. d} Carlos nao é esportista. Bolugho {A « conjunto dos advogados fojam{E = conjunto dos esportistas P « conjunto dos preguigosos Dio promissas (premissas s€0 as sentengas inicials, supostas verdadeiras) foneclulmos que o diagrama dos conjuntos €: BI E Bf Ce) fa) Esta ndo pode ser considerada obrigatoriamente verdadeira, pois © due sabemos 6 que "todos os advogados s&o preguigosos’ (isto 6, A c P). mas ninguém nos garante que todos os preguigosos s8o advogados (isto 6,P cA). b) Nao hé elemento comum aos conju! falsa. ¢) Pela mesma razo anterior, a sentenca c¢ falsa. d) Asentenca d é verdadeira. ntos P e E. Portanto, a sentenca b é Exorcicios Propostos 2.12) Sendo A = {1; 2; 4; 6; 9}, dé o valor de V ou F: a) 4eA i) 2 5}cA b) 4cA ) (h272A c) (9e A k) NeZ d) R9CA 1) {2; 1} 6 subconjunto de A e) eA m) {2; 1}€ subconjunto proprio de A ) {4}cA n) (1; 2; 4; 9; 6} 6 subconjunto de A a) @eA 0) {1; 2: 4; 9; 6} subconjunto proprio de A h) cA 2.13) Considere as seguintes premissas: (I), Quem sabe cagar borboletas nao € engragado. (Il) Coelhos nao sabem andar de bicicleta. (ill) Quem ndo sabe andar de bicicleta ¢ engragedo, Dentre as sentencas a seguir, diga qual pode ser concluséo das premissas: a) Quem no sabe andar de bicicleta ¢ coelho. b) Quem sabe andar de bicicleta nao ¢ engragado. ) Quem nao sabe cacar borboletas 6 engragado. d) Coethos nao sabem cagar borboletas. @) As pessoas engracadas nao sabem andar de bibicleta 33 2.14) Dadas as premissas (I). Todos os médicos s8o pobres. (ll) Artistas so chatos. (Ill) Margarido é méaico. (IV) Nenhum chato é pobre. Assinale entre as sentencas a seguir aquela que pode ser considerada uma conclusdo das premissas. a) Alguns pobres so chatos. b) Margarido néo é artista ¢) Existe pelo menos um médico que é artista 4) Alguns artistas sao pobres. 2.7 - CONJUNTO UNIVERSO De modo geral, nas aplicagdes da teoria dos conjuntos, todos os conjuntos considerados s80 subconjuntos de um mesmo conjunto U denominado conjunto- universo. Nos diagramas é ‘usual’ representar 0 universo por um retangulo € dentro dele os seus subconjuntos. Assim, por exemplo, sendo U = N, A= {3 4; 5} B= (4; 5; 7; 9} temos: Lo 2.8 - INTERSEGAO DE CONJUNTOS. Sejam os conjuntos A e B subconjuntos de U, A intersego de Ae Béo Conjunto formado por todos os elementos de U, comuns a A e B. A intersecao de A © B é indicada por. AaB que podemos ler: “A inter B” Exemplos a} Dados A= (1; 2; 3; 4} e B = {2; 4; 6}, os elementos comuns aA e B 880 2 @ 4, Assim An B= {2:4} No diagrama a intersec&o esta sombreada. 34 1) Soja A= (3; 4} e B = (1; 2; 8; 4; 5}. Neste caso os elementos comuns sto 3 e 4, e portanto: AnB= (34) Repare que, neste caso, Ac Be assim AN B=A, No diagrama a intersegao esté sombreada. A oD B 5 (pte ee te ©) Sejam A = (3; 5} € B = (6; 8}. Aqui no ha elementos comuns ¢ entdo a intersegao 6 vazia: AnB=D Consideremos dois conjuntos Ae B tais que Am B = ©. Neste caso dizemos a disjuntos. E 0 que acontece no exemplo c acim i ie modo mals forma, podemos dar a definigao de intersegao de conjuntos do seguinte modo: 2.9 - UNIAO DE CONJUNTOS os i tos de U. A unido (ou ideremos os conjuntos A eB, ambos subconjunt rouniae) de ‘Ae B é 0 conjunto de todos os elementos de U que pertencem a pelo menos um dos dois conjuntos. A uniao de A e B é indicada por: que podemos Jer: “A uniao B". De modo mais formal: AUB= Exemplos a) A= (1,2; 3, 4) 3; 4; 5; 6} AUB={1; 2; 3; 4; 5; 6} 35 Auniao de A e B esta sombreada no diagrama, re a] OU A. hoje A @ B subconjuntos de U, A diferenga entre A é 0 conjunto dos elementos do A que ndo pertencem a B, isto é, é 0 conjunto de todos os elementos le A com excegéo dos que so comuns a Ae B. A diferenga entre A e B é indicada por Hh DIE RENGA ABB Temos entao: Exemplos a) A= (1; 2; 3; 4; 5} B= (2, 4; 6 8) 4; 3; 5} a] Ld 2.10 - PROPRIEDADES Sejam A, Be C i i E eae sapien Subconjuntos quaisquer de U, E facil verificar as seguintes 37 E importante observar que, em geral, A-B#B-A. 2.12 COMPLEMENTAR Sejam A e B subconjuntos de U tais . é que A cB. Neste ca 8 —A é denominada complementar de A em Be é indicada por: pi aer ts oe Temos entéo Exemplo Tomemos os conjuntos A = {3; 5} e B= {1; 2: 3: 4; A = (1) 2; 3; 4; 5). Nest portanto a diferenga B — A pode ser chamada de -domplemetiar de Acme ae B-A= CO =(1; 2; 4} No diagrama esta sombreado Cf Quando quiserm nota 4 oS © complementar de A em U, podemos usar uma das Ch=Ca AHA. 38 1) PROPRIEDADES Solam A, Be GC subconjuntos quaisquer de U. Valem as seguintes proptiedades: Obsorvagao: Augustus De Morgan (1806-1871) embora tenha nascido na India fora do familia e formagdo inglesas, Juntamente com George Boole (inglés, 1815- 1854) & considerado 0 iniciador da logica moderna. Exercicios Resolvidos 2.15) Dados: A= {2; 5; 7; 9; 8), B= {7; 9; 6; 4}, C= (2; 4; 6; 6; 7; 8: S}eD= (8; 6; 0; 1}, determine: a) AnB d) An(BUD) g) ch b) AUB e) A-B hy cB co) AU(BAD) ) B-A Solugao a) (7; 9} e) (2,5; 8) b) (2:5; 7:9; 8; 6; 4} ) {64} ©) (2,5; 7; 9; 8; 6) 9) {4:8} a) 7. 9} h) {2; 5; 8} 2.16) Nos diagramas abaixo, sombreie as regises pedidas: a) b) ES Ee ANB AUB E 05] BI jo 39 Solugao 2.17) Nos diagramas abaixo, sombreie as regiées pedidas: a) c AuB)AC Solugado a) Em primeiro lugar sombreamos A U B: Em seguida fazemos a interse¢ao da regiéo sombreada com C. obtendo finalmente: A [8] Cc ©) A operacdo de intersegto é associativa, isto 6, tanto faz obter AnB)nc pane A (B.C). O que queremos € & regio comum aos trés conjuntos. Portanto: 40 c 2.18) Sombreie, quando possivel, as regi6es pedidas: a) b) a a et te Cg C§ ce . "hal ame AB; portanto existe CA que é dado por B-A. b) Neste caso A ¢ Be portanto nao existe Cf embora exista a diferenca B-A ms ©) Para este caso, B ¢ Ae assim nao est definido CR. 2.19) Sombreie as regides pedidas 6) a) x (AN BY Solugao v= ch =U-A a) A= Ch at 5) Facamos primeiramente An. B (figura a) e em seguida 0 complementar de An B (figura b). fig. 2) Exercicios Propostos 2.20) Dados A = (2; 4; 2.21) 42 8; 10), B= (1; 3:5; 7; 9}, C= 13; 4:8}, D= (1; 5 4: Be E={1; 2; 3/4: 8; 6; 7: 8; 9; 10} determine: a) BUC b) BAC 3 AU@no) 8) Ancjud 2) ANB ) AucuD g) ANCAD h) A-c i) C-A ) ee kK) cere) ) E-(nc) Sejam A e B subconjuntos de U. A diferenga simétrica de Ae B ¢ indicada por A A Be definida por. AAB=(A-B)U(B-A) Dados: A = {4; 6; 8; 1; 7}@B = (5; 9; 1; 8}, determine A AB <= 2.22) Dado o diagrama ao lado, sombreie as regides pedidas: a) Anc d) (ANB)U (ANC) U(BACc) e) (BAC)-A f) A’ On LX g) (A-B)Ucy U 2.23) Dado 0 seguinte diagrama, apenas uma das sentencas abaixo é verdadeira. Qual? a) cB b) A'-B'=A-B e) ANB=B d) ANB'=@ e) AUBSU |@ 2.24) Sejam A, B, C, D subconjuntos quaisquer de U. Dé o valor V ou F as sentengas: a) AcB=>AUB=A b) AcB=AUB=B c) ACBSAn 43 d) ACBSA=B=A e) ACB>A-B=2 f) AcB=>B-A=C& 9) AcB>A'cB’ h) AcB=>B'cA’ i) A-B'=A-B j) A-BI=B-A k) A-B=AnB ) (A=B)u (B=A) = (AUB) -(AnB) 2.25) Dé 0 valor V ou F: a) Z-N=Z_ b) Z-N=Z. N-{Q}=N* ad) ZAZ=S 8) Ch = f) Z.02.=(0} 9) Z,eZ. so disjuntos a h) Ze Z" sao disjuntos 2.14 - NUMERO DE ELEMENTOS Dado um conjunto finito A, indicamos 0 ntimero de elementos de A por na Assim, por exemplo, se A = {2; 3; 7; 9} temos: na = 4. Outra notacéo para na 6 #A. Assim, no exemplo anterior temos: #A = 4. Exemplos a) mas #A=3 b) B={7; 9} ne =2 #B=2 c) Te= #O=1 d) mo =0 #D=0 Exemplo Sejam A= {3; 4; 5; 6; 7} eB = (6; 7; 8; 9} Portanto: naa= 7 @ Nana 2 Consideremos os conjuntos finitos A ¢ B, ambos subconjuntos de U, E facil verificar (analisando 0 diagrama) que: 44 eh) Exemplo Sejam A= (1; 2; 3; 4; 5 AUB= (1; 2; 3:4; 5; 6; : 6} ; 6} e B= {5; 6; 7; 8; 9} 7; 8; 9} Tomemos a sentenga nase = Ma + Np Mane. . Fazendo as substituigées, temos: 9 = 6 + 5 - 2, que é obviamente verdadeira. Para o caso em que AB = @ (isto 6, Ae B sao disjuntos) temos: Maus = Na+ ne . Consideremos agora os conjuntos A, B e CG, todos eles subconjuntos de U. E facil verificar, pela analise do diagrama, que: U Exercicios Resolvidos 2.26) Sendo nave = 38, Nane= 12 ns = 15, calcule na. Solugao Nave = Ma + Me—NanB 38 =m + 15-12 na = 35 45 2.27) Em uma escola os alunos devem estudar uma lingua gue pode ser o francés 2.28) 46 Ou 0 inglés. Se quiserem poderéo estudar as duas. Sabendo que: — ha 200 alunos estudando francés — ha 130 alunos estudando inglés — 0 total de alunos da escola 6 300 determine quantos alunos estudam francés ¢ inglés. Solugao Sendo: I = conjunto dos estudantes de inglés F = conjunto dos estudantes de francés Temos: n; = 130, ne = 200, nF = 300 Nee MAM Mae 300 = 130 + 200 =n Mink = 30 Portanto ha 30 alunos estudando francés e inglés. Levando em conta que o total dos que estudam francés é 200, concluimos que os que estudam apenas francés so em numero de 170 (isto 6, 200 - 30) Lembrando que o total de estudantes de inglés € 130, concluimos que ha 100 que estudam apenas inglés. CO) Em uma escola, cujo total de alunos € 600, foi feita uma pesquisa sobre os refrigerantes que os alunos costumam beber. Os resultados foram: - 200 alunos bebem o refrigerante A - 20 alunos bebem o refrigerante A e o refrigerante B - 100 alunos nao bebem A nem B. a) Quantos bebem apenas o refrigerante A? ©) Quantos bebem apenas o refrigerante B? ©) Quantos bebem B? d) Quantos bebem A ou B? Solugao 180 100 Na maioria dos casos 6 mais facil analisar problemas deste tipo através dos diagramas e néo através da formula. Seja U 0 conjunto de todos os alunos da escola, H4 100 alunos que n&o estéo no conjunto A nem em B. Ha 20 alunos que estao ao mesmo tempo em A e em B. Como o total de alunos de A € 200, concluimos que 0 nlimero de alunos que bebem apenas o refrigerante A 6: 200 — 20 = 180, O tolal de alunos da escola € 600 e portanto, descontando os 100 que nao estéo em A nem em B. temos que na ., 8 = 500. Como o conjunto A tem 200 elementos, o numero de elementos que estéo apenas em B é: 500 — 200 = 300, Portanto, podemos dar as respostas: a) 180 b) 300 e) 320 d) 500 Exercicios Propostos 2.29) 2.30) 2.31) 2.32) Sabendo que ns = 47, ng = 30 € Nae = 60, determine: @) Mane b) Mae c) Ne-a Sejam A, B e C conjuntos finitos. Sabe-se que maaac = 8, Mana = 15, Mane = 20, Nac 24, No = 50, np = 60 € Nayeuc = 129. Determine: a) na b) nea ©) few d) Mane ®) NaAna-c f) Mauc Os conjuntos A e B sao ambos finitos e subconjuntos de U. Sabe-se que Na = 30, Ne= 36, ny = 68, nae = 50. Determine: @) Mane b) mw ) net d) Manat Foi feita uma pesquisa entre 3.600 pessoas sobre os jornais que costumam ler e 0 resultado foi que: 47 — 1.100 léem “O Diério” - 1,300 Iem "O Estado” — 1.500 Iéem "A Folha" — 300 léem “0 Didrio’ e “O Estado" — 500 lem “A Folha’ e “O Estado” — 400 iéem “A Folha’ e “O Diario” — 100 lem “A Folha”, “O Diario” e “O Estado” a) Quantas pessoas léem apenas "O Diario? 5) Quantas pessoas lem apenas “O Estado"? €) Quantas pessoas léem apenas “O Estado” e “A Folha’? ) Quantas pessoas n&o léem nenhum dos tr8s jomais? ©) Quantas pessoas Iéem apenas um dos trés jornais? f) Quantas pessoas léem mais de um dos trés jornais? 2.33) Em uma escola, foi feita uma pesquisa entre os alunos para saber que revista costumam ler e 0 resultado foi que, dos alunos consultados: — 40% léem a revista “Olhe” - 37% léem a revista “Pois 6" ~ 17% léem “Olhe” e “Pois 6" @) Quantos por cento no Igem nenhuma das duas? b) Quantos por cento léem apenas “Olhe”? c) Quantos por cento gem apenas uma das duas revistas? 2.15 ~ CONJUNTOS DE CONJUNTOS Pode acontecer que os elementos de um conjunto sejam também conjuntos. Exemplo Consideremos 0 conjunto: A = ((3; 4}, {5: 6; 7}, (8)} Neste caso 0 conjunto A tem 3 elementos, que S40 os conjuntos {3; 4}, {5; 6; 7) © {8} Portanto, podemos escrever: B:4}eA {5.6;7}eA {{3; 4}, (5; 6; HCA Mas nao podemos escrever: B4}CA SEA BCA 2.16 - CONJUNTO DAS PARTES DE UM CONJUNTO Consideremos um conjunto finito A. Chamamos de conjunto das partes de A o conjunto cujos elementos s4o fodos os subconjuntos de A. O conjunto das partes de A ¢ representado por: 48 baemplo Hoja A © (2; 5}, Os subconjuntos de A sao: {2}, {5}, (2; Jeo Portanto; P(A) = {{2}, {5}, {2; 5}, @} Soja A um conjunto finito que possui n elementos. Pode-se demonstrar (com 08 1eCUrsOS da Anélise Combinatoria) que o numero de elementos de P(A) é igual a: on Assim, no exemplo acima, 0 conjunto A tem 2 elementos (n = 2) e portanto P(A) tem 2” elementos, isto 6, 4 elementos. Se tomarmos 0 conjunto,B = {4; 7; 9}, que possui 3 elementos (n = 3), podemos afirmar que P(B) tem 2° elementos, isto é, 8 elementos lixercicios Resolvidos 2.84) Dado o conjunto: A= {{2; 6}, (3; 4; 8}, {8}}, dé o valor V ou F: e) a) 2:6)eA 26A ) {2:6}, (3 4 YA b) {2,6}cA f) BEA D M2 BCA ©) eA g) cA d) (8}cA h) Gea Solugao a) V O conjunto {2; 6} é elemento de A: portanto podemos escrever: (2; 6} ¢ A; b) F Para que {2; 6) < A fosse verdadeira, todos os elementos de {2; 6} deveriam ser também elementos de A. Mas acontece que 2 é elemento de {2; 8}, mas ndo 6 elemento de A, o mesmo acontecendo com o numero 6. ov d) F,, ele pertence a A. e F i F 9) V,, 0 conjunto vazio esta contide em qualquer conjunto. h) F, ele esta contido, ele nao pertence. Vv dv 2,35) Sendo B = {{3; 4}, (1; 2; 5}, @} dé 0 valor V ou F a) 9cB b) BeB ©) 3:4}cB d) 3; 4}, {1 2: cB ©) {3:4}, 0} cB 49 Solugao a) V ») V o) Vv dV e) V 2.36) Considere o conjunto A = {@}. Dé o valor V ou F a) eA co) B={B} b) BcA d) Apossui um elemento Solugao a) V b) Vv c) F d) Vv 2.37) Seja A = {2; 3; 5} a) Determine P(A) b) Quantos elementos tem P(A)? Solugao a) PUA) = (123, (3), (5), (2: 3}, (2; Sh, (3: 5}, (2; 3: 9}, Zh b) A possui 3 elementos € portanto P(A) possui 2° elementos, isto &, 8 elementos, o que pode ser verificado acima. Exercicios Propostos 2.38) Sendo A={4; 6}, (1; 3: 5), (O}} e B= {(Bh (3: 6}, @}-dé o valor V ou F: h) BcB a) {4 8}eA b) (4, 6}cA i) Bea ©) 4A j) @eB d) 9eA k) (4; 6} (15 3; SY} CA e) (CA l) {4,6}CA f) Qed m) {(@}cA g) BcA n) cB 2,39) Sendo A = {1; 2; 3; 5}, determine: a) ontimero de subconjuntos de A b) ontmero de subconjuntos préprios de A 2.17 - NUMEROS REAIS ‘Além dos numeros naturais e dos numeros inteiros, devemos nos “lembrar* agora dos numeros racionais € dos reais. 50 +) conjunto dos numeros racionais € simbolizado por @ @ definido como senido 0 conjunto de todos os numeros que podem ser escrifos na forma é onde a enebe Assim, por exemplo, séo nimeros racionais: 5 3 facil concluir que todo numero inteiro é também racional. Por exemplo, 0 iimero inteiro 8 pode ser escrito como 5 ¢ portanto é racional. Podemos entao oscrever: NcZcQ Quanto aos nimeros reais a definigao é bem mais complicada esta além do nivel do nosso curso. Para nés bastard lembrar que existe uma correspondéncia fontre os numeros reais e os pontos de uma reta: TS 0 conjunto dos reais ¢ simbolizado por R: ef rahe 431 WZ 2 24 ‘Todo nimero racional também real, isto 6, Qc BR, Porém ha nuimeros reais que nao s&o racionais: $40 0s numeros irracionais. Como exemplos de numeros irracionais podemos citar: “2 =t oO Ce en © conjunto dos irracionais ndo tem simbolo especial, Podemos representa-lo por R—-Qou ento por C8. Quando estiver convencionado que 0 universo é I, poderemos representar os irracionais por @ ou a Nos exercfcios, ha alguns niimeros irracionais que aparecem com bastante frequéncia, Assim sendo, é interessante decorar seus valores aproximados. Esses casos esto relacionados no quadro abaixo. 51 E importante também lembrar que dados dois niimeros reais distintos, a0 representé-los na reta, o maior fica & direita do menor. Assim, por exemplo, temos 3>1,-3<-1,0>-4, 12-4 4 38 2 -- 0 1 2 8 4 Para 0s racionais e para os reais, temos notagdes andlogas as adotadas para os naturais e os inteiros: Q =e Q| x70} RY= (ke R| x0} Q.= Ke Q| x20} Re= (Ke R|x20} Qe KE Q]x> 0} RY. = & eR] x> 0} Q=ke Q/x< R-= (ke R[x<0} Q= Ke Ol xa} Estes conjuntos podem ser representados dos seguintes modos: oo a a a a A= ]-~; a] B=] ~~; al C= [a tof Em particular, podemos dizer que 0 conjunto dos reais € um intervalo infinito: D=]a; tool R=]-«; + [ fener _ 0 1 O simbolo +00 Ié-se “mais infinito” e 0 simbolo ~~ lé-se "menos infinite”. Exemplo © conjunto M = {x € R | x 2-2} € um intervalo infinito que pode ser representado por: M=[-2; +2 54 Howe fojnii a @ b numeros reais tais que a ) Porém preferimos n&o usar essas notac6es, pois ~ no caso (a; b) — pode haver confusdo com par ordenado 2) Embora tenham pouco interesse, ha alguns casos que devem ser mencionades. Se a 5} 12) Construa a tabela-verdade da sentenca: (pag) = (pv ~t) 19) sendoa =[=22:f, B ‘ e@ C=[2; +a, determine: a) A-B b) B-A 0) ANBOG 4) Sejam A, B e C subconjuntos de U, tais que: a) 5eN i) neZ ny = 52 b) 7eN ) meR Lie ce) 7eZ k) OcR ManBac=3 Nanc=9 4) 76Q ) fer Maeve = 45 =7 e) 7eR m) 3 eR- mais fl NcR n) OER. 5 termine: 9) ZeR 0) Oe Rt “em a) no h) V5 eN b) ne ©) Mme d) MNu-acBu@ 57 PARTE Il Capitulo 3 — Equagées Capitulo 4 — Inequagdes 59 Capitulo Equagées 4.4 = INTRODUGAO O objetivo principal deste capitulo é 0 estudo das equacdes do 1° grau e 2° qrau com uma variavel e as equacgdes que se reduzem a elas. Porém trataremos lambém, de modo rapido, dos sistemas de equagdes com mais de uma variavel. No caso de equagées, é costume chamar as variaveis de incégnitas ¢ os valores que satisfazem as equagées, de raizes. Resolver uma equacao significa determinar 0 seu conjunto-verdade, Isto 6, 6 Gonjunto de suas raizes. Como vimos no capitulo 1, 0 conjunto-verdade depende do universo, quando nada for mencionado, adotaremos U = R. 4,2 - ALGUMAS PROPRIEDADES DA IGUALDADE VaeR P, ja=be@a+m=b+m| VbeR vYmeR Esta propriedade nos diz que podemos somar (ou subtrair) um mesmo numero aos dois membros de uma igualdade, obtendo uma sentenga equivalente. com base nesta propriedade que podemos “passar” um termo de “um lado para outro” de uma igualdade, desde que troquemos seu sinal. Exemplo Consideremos a sentenca aberta: x + 5 = 7. Vamos somar aos dois membros o numero —5: x+5-5=7-5 obtendo entao: xa7-5 Temos, portanto: X+5=7O xX=7-5 AaB VaeR VoeR vmeR* De acordo com esta propriedade, podemos multiplicar (ou dividir) ambos os imembros de uma igualdade por um numero diferente de zero, obtendo uma sontenga equivalente. 61 Exemplo Consideremos a sentencga: 3x = 12. Vamos dividir os dois membros por 3 ON 12, #5. 6 on Ie obtendo: 373" isto 6é,x= 3 Portanto: 12 axaI2 ox = > Exemplo implicagdo a (0)=b° (OQ) > az Observe que a implicagao: a = b > a: (0) =b - (0) é verdadeira. Porém a nao é verdadeira, pois poderiamos ter, por exemplo: 7(0)=5:(0)=> 7=5 EO) e290) Si verdadeira falsa que € obviamente falsa. Por este exemplo percebemos a necessidade de se impor m = 0 (isto é, m € R*) no enunciado da propriedade P2. 3.3 - EQUACGOES DO PRIMEIRO GRAU COM UMA INCOGNITA “Equacao do primeiro grau com uma incégnita” é uma equagao que pode ser reduzida a forma: ax onde: x é@ a incognita ae b sao constantes denominadas coeficientes b 6 0 termo independente A determinagaéo do conjunto-verdade de uma equac¢ao do primeiro grau € feita através da aplicagao direta das propriedades P, e Pz vistas acima. Exercicios Resolvidos 3.1) 3.2) 62 Resolva a equagaa: 4x + 20= 0 Solugdo P, Py 20 4x+20=0 <—— 4x =-20 «<=> x= “775 Portanto, 0 conjunto-verdade é: v= {-5} Resolva a equagao: 5x — 9 = 8x + 16 Solugdo 5x-9=8x+ 16 2-5 5x-8x= 1849 & -3x=25 ES xe 2 3 44) 54) 4.6) 46) Hortanto: Resolva a equacdo: 3x- 2 = 4x +9 Solugao x 9x 2 = 4x + 9a Bx Ax E942 & KET KE Ht Assim: V=(11} 3x 2 Resolva a equagao: sae = Surg Solugao O minimo multiplo comum (mmc) dos denominadores 6 6. Vamos entéo multiplicar os dois membros da igualdade por 6: 3x 2 of -4)- o{5x+3) 9x — 24 = 30x + 4 Portanto: 8X gy asy 4 2 eB 49x24 = 30x +442 9 9x - 30x = 2444 2 3 Be pe OB an 21K = 28S XE IHG 4 Portanto, o conjunto-verdade e: V = {-3| Considere a equacao 3x -— m = 13, onde x 6 a incognita. Determine o valor de m sabendo que a raiz da equagao 6 -4. Solugao Se —4 6 a raiz da equagao, ao substituirmos x por -4 deveremos obter uma sentenca verdadeira: 3(-4) -m -12-m m=-25 Resolva as equacdes a) 4x+1=2(2x-3)+7 b) 12x-7 =3(5x + 2)-3x+9 Solugao a) 4x+1=2(2x-3) +72 4x+1=4x-64+704x-4x5-647-10 0=0 63 Assim: 4x + 1= 2(2x-3)+ 72 0=0 Como a sentenga “0 = 0” é verdadeira para qualquer valor de x (isto é, € independente de x), a equac¢&o fornecida sera satisfeita para qualquer valor de x. Portanto, o conjunto-verdade é igual ao universo: VER e asentenga aberta: 4x + 1 = 2(2x — 3) +7 é uma identidade em R. b) 12x-7 = 36x + 2}-3x+ 9 12x-7= 15K +6-3x+9— 12x - 15x + 3x =6+9+7950=22 Como a sentenga “O = 22” é falsa (é falsa para qualquer valor de x), entao a equacao fornecida nao sera satisfeita para nenhum valor de x. Podemos dizer que a equacao nao tem solu¢ao: VEO Exercicios Propostos 3.7) Resolva as equagées: a) 4x-3=-2x+15 b) 4(x-5) + 3x +1 = 2(x—2) + 15(x - 3) X-7 5 _X+8 c) a EO” X5_4xK-1_ xX Dre Et 3.8) Resolva as equacies: 3x~=1_ 2x+5 3(2x+1) _ 3 a = 3 ao a 3xt¢ 2 2 b) 3.9) Considere a equacao: 2x = m - 1, onde x € a incdgnita. Sabendo que seu conjunto-solugao é S = {-7}, determine o valor de m, 3.4 —- CONJUNTO-VERDADE DE SENTENGAS ABERTAS MOLECULARES Seja s; uma sentenga aberta cujo conjunto-verdade € V; @ seja s2 uma outra sentenca aberta de conjunto-verdade V2. Temos entéo: Exemplo Sendo U =N, considere as sentengas abertas: si x>h $x <9 64 O conjunto-verdade de s; é: V1 = {8; 7; 8; 9; 10; ...} e © conjunto-verdade de by @ V2 = {0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8}. re Consideremos agora a sentenga aberta s1 4 Sa, isto €, X>5Ax<9 Seu conjunto-verdade 6: V = Vi 0 V2 = {6; 7; 8} Se tomarmos a sentenga aberta: s; v Sz, isto 6, x>5v x<9 seu Conjunto-verdade sera: V= V1 U V2 ={0; 1; 2; ..}=N O que dissemos acima para duas sentengas abertas pode ser generalizado para trés ou mais sentengas abertas. Por exemplo, consideremos as sentengas abertas sy, 82 € $3 Cujos conjuntos-verdade s&o respectivamente Vi, V2 € V3. O Gonjunto-verdade da senten¢a aberta: Si A S2A 83 OV EVID Ve V3 O conjunto-verdade da sentenga aberta: Si V S2V $3 6VEVUVUVs lxercicios Resolvidos 4.10) Sendo U=N dé 08 conjuntos-verdade das sentengas abertas: a) 2x-8=0v 5x-15=0 b) x<7a3x-27=0 Solugdo a) 2x-8=0 2x=8ax=4 Vi = {4} 5x-15 = 04 5X = 15S X53 Vo = {3} O conjunto-verdade da sentenga aberta: 2x-8=0v 5x-15=0 6 V=ViU Vo= {3; 4} b) O conjunto-verdade de: x <7 6 Vi = {0; 1; 2; 3, 4; 5; 6} eo conjunto- verdade de: 3x - 27 = 0 & V2 = {9}. Assim o conjunto-verdade de X<7A3x-27=0€ VE nV2=@ 411) Sendo U = RR, dé 0 conjunto-verdade da sentenga aberta: 4x+1=5x-2Ax-3#0 Solugao AX+1=5xX-2x=3 ra Vi = {3} 340 x43 > Vp = R-{3} 65 3.12) 3.13) 66 O conjunto-verdade de “4x + 1 = 5x -2ax-3%0" & () conjunto-verdade da equag&o proposta é: VEVINW=S VEVIAV2ES Resolva a equacado Exercicilos Propostos Solligao 14) Sendo U = R dé os conjuntos-verdade das sentencas abertas: a) 3x+8=O0v5x-9=0 b) 2x-3=0v4x-20=0v7x-1=20 c) 3x+7=6x-8Ax-570 d) 4x+1=6x-19nx-320 Neste caso (ha incégnita no denominador) devemos garantir que nenhum dos denominadores se anule. Portanto, devemos ter: x2-1#0ex+ 1408 3(x-1) 40 Porém P1200” e1Oxelexe-t X+1#0Qx#-1 3(x-1)40Sx¥1 16) Dé 0 conjunto-verdade da sentenga aberta: (x-4=0v 3x-15 = 0 v 4x28 = 0)A (x #5) Supondo entdo que os denominadores no se anulem, vamos simplificar a 4.16) Resolva as equagées: equacao proposta. Lembrando do produto notavel: ) 5 4- 3x-5 a?—b? = (a+b) (a-b) My >y podemos escrever: b) 6 _ 2 P12 x8 1? = (K+ 1) = 1) Sk x44 € assim constatamos que x — 4 é divisivel Por (x + 1) @ por (x — 1). Portanto, c) ge, Ext 9 mmo dos denominadores 6 3(x* — 1). Agora dividimos o mme por cada KH XS denominador e multiplicamos 0 resultado obtido pelo numerador obtendo: ad) 13- 2. _ 4x+6 12 = O(x~ 1) 4% +1) Me Me Assim: 6) 3 L aig 43 4 Hee! 2k Mad KET Ro FE MK- AKAD AKT AX#-1 Mas: 12 = 9(x—1)—4(x +1) x=5 .6 - PROPRIEDADES O valor 5 satisfaz todas as condicées e, portanto: a8 Pao) V= {5} Sabemos que: a. 2 3 Ps |i Resol —~= esolva a equagao Roo eRe a7 Solugao Baseados nisso, podemos resolver equagdes dos tipos que aparecem a Neste caso devemos ter: x-2 + 0e-6x +1240 seguir, te #0Qx#2 Ox +12 20 KH#2 Exercicios Resolvidos Assim: eee L a 5.17) Resolva a equagao: (2x -— — 8x) = Kod * Tex pte © BX +12) = 3(x-2) ax #2 ae y= R-(2} Solugao ee oe (2x - 8)(7 — 8x) = 0 <> 2x-3=0 ou7-8x=0 67 2x-3=04Xx= BIN NI 7-8x=0@x= 3.0 Portanto: V =4 =; > fanto: V {3:4} 3.18) Resolva a equagao: 2x° — 18x + 8x? - 27 =0 Solugao Em primeiro lugar fatoremos a expressdo 2x° - 18x + 3x? - 27: 2x? -18x +. 3x? — 27 = 2x(x? —9) + 3(x? —9) = (x? —9)(2x +3) = = (x? -3?)(2x +3) = (x+3)(x—3)(2x+3) Portanto: 2x? = 18x + 3x? — 27 = 0 & (x + 3)(K- 32x +3) =00 @x+S=0VX-3=0VR+S=0K=-SvK=8vx=-8 ae) 3.19) Resolva a equagdo: x°-x =0 Solugdo X= x= xOE = 1) = x0x-+ 1) (x= 1) x -xe0Ox(x + 1)(x-1)2=OGx=0VK4t1E0VX-1505 X= OvxX=-1vx=1 V = {0;-1; 1} 3.20) Resolva a equacao: ex 4 =0 xe - Solugdo 5x +20 iG =0 5x+20=0ax?-1640 A raiz de 5x + 20 = 0 é -4. Porém esse valor nao satisfaz a condicao x* — 16 # 0 e portanto o conjunto-verdade da equa¢ao dada é: V=@ Exercicios Propostos 3.21) Resolva as equacées: a) x(x+1)=0 b) 2(-2x + 3)(4-—x)(x +9) =0 68 oy D4 _ 4x=20 ~ d) NE x9 e) x - 16x =0 f) 40+ 5x?—4x-5=0 22) Resolva a equag&o (2x + 1)(4 — 2x)(K- m) = 0 em cada um dos universos a) R b) @ co) Z 4,6 = EQUAGOES DO TIPO a‘ = bt Consideremos a igualdade: a‘ = bX onde ae b sao reais ek <¢ Z* Bxomplos a) Consideremos a equacao: x° = 4°. Temos: ¥=Box=4oux-4 Portanto: V = {4; -4} b) Seja a equagao: x° = 4°, Neste caso, temos: CaBoxa4 e portanto: V = {4} k As propriedades mencionadas acima valem também para k € Z*., desde {ue Imponhamos a #0 eb #0, pois devemos nos lembrar que: 4 Bxemplo Seja a equagao (4x = 12)" =(3-x)* (4x = 12)72 = (8 — x) 8 4K — 12 = B= KA MK - 1240 A3-X40E XB3AK#3 Portanto: V = @ So k = 0, ent&o o conjunto-verdade da equacao at = b* coincide com o bonjunto-universo, pois qualquer numero real elevado a zero € igual a 1. Examplo \ jjynttloremos a equagao: (3x — 2)°= (4 — 3x)? 69 Se U=R, teremos: VER Exercicio Resolvido 3.23) Resolva as equagées: a) (4x- 7) = (8x) b) (2x +12) = (6x~9)* Solugao a) (4x7)? = (8-x)"2& 4x-7=8-xv4x-7=-(B-x) Oo 1 . a Ve {3 a 21 x=3vxe b) (2x + 12)" = (6x—9)" 2x +12 =6x-eax= =z 3 _ {21 Ve By Exercicio Proposto 3.24) Resolva as equacées: a) (3x = 1)! = (4 - 5x)" c) (8x+2)°4=(x-1)"4 b) (2x +9)" = (7x-1) d) (6x-9)* = 16 3.7 - EQUAGOES LITERAIS As vezes ocorrem equagdes com varias letras, onde nem todas s&o consideradas como variaveis: algumas s&o consideradas como numeros (constantes) ¢ nesse caso costumam ser chamadas de parametros Ao ser dada uma equag¢ao literal, se nada for esclarecido, admite-se que as ultimas letras do alfabeto sao as varidveis e as primeiras sao as constantes (parametros). Exercicios Resolvidos 3.25) Resolva a equacao: 2x - a = 3b Solugdo Aqui, como nada é esclarecido, vamos admitir que x € a varidvel, a e b sao constantes. Portanto, temos: 2x-a= 3b 2x=8b+aaxs bea Assim: V = ra 70 \/4) Rosolva a equagdo: ax-x = 3a +2 Solugao Observando que: ax — x = (a— 1)x, temos: ox=x=3at2e(a—1)k=3a+2 ; Neste ponto consideraremos duas possibilidades: primeiro a — 1 # 0 e depois a-1=0 1°) paraa— 10, temos: 3a+2 (a-1)xX =3a+2 X= a Ve (2 7} a-1 2°) para a — 1 = 0, teremos a = 1 e portanto a equacao dada transforma-se em: Ox = 3(1) +2 O-x=5 que obviamente nao tem solugao. Portanto, a resposta do exercicio deve ser: para a—1#0, temos: v= {2421 paraa-1=0, temos: V=8 4,27) Resolva a equacdo ax — x = a4 Solugao ax-x=a-1o(a-1)x=a'-1 Consideremos duas possibilidades: 1°) paraa—1#0, vem: es ola eMa-d 2x=atl a-1 (a-1)x=a?-1x 2°) paraa-1=0, vem a=1 ea equagao (a~1)x = a?-1 transforma-se em: 0: x = 0 que obviamente é verdadeira para todo x. Assim, a resposta é: {para a—140,V={at+}} para a-1=0,V=R 28) Resolva a equagdo ax-x=b-3 Solugao ax-x=b-3a(a-1)x=b-3 7 1?) paraa-—10, isto é, para: a1, temos: (a—x=b-3 x= 273 a-1 2°) paraa—1=0 e b-3=0, isto é&, paraa=1eb=3 a equacao: (a-1)x =b-3 transforma-se em: Ox = 0 eportanto V=R 3°) para a-1=0e b-3 #0, isto 6, paraa=1eb+3, aequacao: (a-1)x =b-3 transforma-se em: Ox =b-3 (com b-3 #0) que, obviamente, é uma equacdo impossivel Portanto, a nossa resposta é b-3 para az, v={e=3 para a=1eb#3, V=@m para a=1,eb=3, V=R Exercicios Propostos 3.29) Resolva as equacées: a) 4x-a=-x+b c) ax-x=4a+1 b) ax-5=2x+10 d) 3x-8 = 2b+ax 3.8 — SISTEMAS DE EQUAGOES Um sistema de equagées é uma sentenca aberta molecular, onde os atomos so ligados pelos conectivos ~ ou v. Exemplos a) Asentenca aberta molecular “4x — 2y = 7 vx + 2y = 1”é um sistema de equacées, que costuma ser escrito também do seguinte modo: 4x-2y=7 v xX+2y=1 b) A sentenca aberta molecular "x® - 3y = 9 4 4x + y = 10” 6 um sistema de equagées que pode também ser escrito assim: 72 x? By =9 w 4x+y=10 Quando 6 omitido o conectivo, admite-se que é 0 conectivo ~. Assim, por exemplo, se encontrarmos o sistema: 4x? -3y =9 5x+9y=1 admitiremos que se trata de “4x” — 3y = 9 , 5x + 9y = 1" No caso em que o conectivo é ~ costuma-se dizer que se trata de um “sistema de equagdes simultaneas”, que é o caso que nos interessa neste livro. O estudo dos sistemas de equagées em que o conectivo é v e um tanto trials complicado e é feito com auxilio dos graficos no nosso volume de Geometria Analitica, desta mesma colegao. 5,9 - SISTEMAS DE EQUAGOES LINEARES SIMULTANEAS Uma equagao da forma QixX1 + A2xX2 + Asx3 +... + AnXn = b chama-se equagao linear. Aqui, a1, a2, a3, .. . , an @ D Sao nUmeros reais & x41, Xa, Xyy.. Xn S40 as variaveis. Note que, numa equacao linear, cada termo contém uma incdgnita elevada fo expoente um, Exemplo As equagées “4x — 3y = 1" e "3x — Sy + 10z = 8” sao equagées lineares. Contra-exemplo A _equagao Hay? 9y = 2” no é linear, pois temos a incégnita x elevada a expoente dois. A equacao "Soy =7” também nao é linear, pois Sasucte vemos ent&o que o expoente de x 6-1. Vamos estudar, neste item, sistemas de equagdes simultaneas em que as equagdes s&o lineares, ou possam ser reduzidas a equacées lineares. De inicio vamos considerar casos em que as equacées tém apenas duas incognitas. Ha varios métodos para resolver tais sistemas, porém, no momento, veremos apenas 0 “método de substituigao” e o "método de adicao”. Método de Substituigao Em primeiro lugar escolhemos uma equagéo e na equacaéo escolhida “\solamos” uma das incdégnitas para em seguida substituir na outra equagao. 73 Capitulo Inequagées 4.1 - PROPRIEDADES Isto significa que podemos somar (ou subtrair) um mesmo numero aos dois lombros da desigualdace a > b sem alterar seu ‘valor de verdade”. ‘Assim, por exemplo, a sentenca verdadeira 7 > 2 continua verdadeira se larmos o numero § aos dois membros: 7+5>2+5. Esta propriedade permite "passar" um numero de um lado para outro da igualdade desde que troquemos o sinal do numero. mplos a) Consideremos a desigualdade x - 4 > §. Somemos 0 numero 4 aos dois membros. x-444>544 x>5+4 Em resumo:x-4>5a>x>5+4 b) Seja a desigualdade x + 2 < 7. Vamos subtrair dos dois membros © numero 2: x#2-2<7-2 x<7-2 isto 6: X42< 7 OxX<7-2ExK<5 vaeR voeR vee R) Esta propriedade nos diz que podemos multiplicar (ou dividir) os dois bros de uma desigualdade por um ntimero positivo, sem alterar seu valor de verdade. fxemplos fa) A desigualdade 5 > 2 € verdadeira, Se multiplicarmos os dois membros por 7 (por exemplo) obteremos a sentenca 35 > 14, que ainda € verdadeira. 93, b) A desiqualdade 7 > 12 € falsa. Se multiplicarmos os dois membros pelo huimero 2 obteremos a sentenga 14 > 24, que ainda é falsa. 0) &x< 12 Re Beoxea d) -4x < 20 < 5(-4x) < 5(20) -20x < 100 e) 4x2 200 %2 20 a x25 et VvxeR! Esta propriedade nos diz que, se multiplicarmos ou dividirmos os dois membros da desigualdade a > b por um numero negativo, devemos inverter seu sentido para manter seu “valor de verdade”. Exemplos a) Consideremos a sentenga 2 > 1, que ¢ verdadeira +++ +—+— 4 -R 6 5 4 3 2 94 2 Se multiplicarmos os dois membros pelo numero negativo ~3, devemos inverter 0 sentido da desigualdade: (-3)(2) < -3) (1) ~6<-3 b) 3>=1 © (-2)(3) < -2)+1) 2-6 <2 ©) 2 <5 es (-1)(2) > (16) 2-2 > -5 d) 202-40 a speo-ts2 4x _ 20 e) “4x2 20 TS s eoxs-6 A) < 20. (-1)(-%) > (1X20) @ x > -20 4.2 — INEQUAGOES DO PRIMEIRO GRAU Uma inequagao do primeiro grau ¢ aquela que pode ser reduzida a forma: Bx #50 (onde a #0) Uma das maneiras de resolver uma inequacdo desse tipo é fazer uso das. propriedades da desigualdade e proceder de modo semelhante ao desenvolvido na resoluc&o de uma equagao do primeiro grau. Exemplo Vamos resolver a inequag&o 4x ~ 3 > 0. Em primeiro lugar, passamos -3 para o lado direito, baseados na propriedade P; 4x-3> 0 4x>3 94 Im seguida dividimos os dois membros por 4: Ax>3@ Portanto, 0 conjunto-verdade 6: vafrerix> Zh Exercicios Resolvidos 4.1) Resolver as inequagées: a) 3x-12>0 b) -2x+14<0 Solugao a) ax12>0e 2 93x> 12 ax> Beoxnd Va(KeR[x> 4) =]4 tof -2) -2x414 <0. 2x <-14 9 > 2 V=lT tof 14 b) ex>7 4.2) Resolva as inequacdes. a) Sx +15 3x42 Solugdo -8) a) -8x+1<0x +2 e>-Sx-3x52-1o-exs TOT 4 v-[-finel b) Neste caso 0 mme dos denominadores ¢ 12. Multiplicando todos os termos por 12, temos: 42(3x) - 3(x- 2) < 2(1- 2x) 36x - ax +6 <2 —4x 37x <-4 95 4.3) 4.4) 96 Resolva as inequagdes: a) &- 3) >0 e) (x-3>0 b) (x-3)f20 (x- 320 co) (x-3)'<0 Q) &= syi 0a x-3400x43 2 V=\& eR |x#3}=R-(3} Levando em conta a discusséio no item @ concluimos que a sentenga (x—3)" > 0 verdadeira para qualquer valor real de x: VER © resultado de (x - 3)* nunca poderé ser negativo e portanto, neste caso, temos: b °) 4.6) veo Como (x - 3)* nao pode ser negativo, temos: (x-3)'s0@x-3=0ex=3 V= (3) dq) A poténcia {x - 3)’ tem expoente impar ¢ portanto o sinal de (x - 3)’ 6 0 mesmo sinal da base x- 3 Assim: 2 (x3) > 0 x-3>08x>3 = 3; +00f, 3200x23 V=[3; +00, g) (%-3)' 0A3x-27<0 b) 2x-6>0v3x-27<0 Solucao a) Seja S: 0 conjunto-solugdo de 2x- 6 > 0 2x-6> 0 X>6ExX>3 $1 = 13; +20 sia Seja S2 0 conjunto-solugao de 3x - 27 <0 3x -27<03x<27 Ox<9 Sp = +o! Of Sendo $ 0 conjunto-solug&o do sistema, temos: S=S:082 13; 9[ouS = kK eR|30 2x+8>0 Solugdo Quando néo 6 mencionado © coneetivo, vale a mesma convengao que fizemos no caso de sistemas de equacées: admitimos que se trata do conectivo ~. Quando 0 conectivo é » dizemos também que se trata de um sistema de inequagdes simultneas. Seja S; 0 conjunto-solugao de ~4x + 12> 0 MAX +12 > 0 9 Ax > 12 2X <3 1. S1 = Ho; ZL Seja S2 0 conjunto-solugao de 2x +8 > 0 2x+B> 0 2x>-BaOKr>—4-. S2=]}4; of Sendo $ 0 conjunto-solug&o do sistema, temos: S = S1 > Sz S=eR|-4-2 Sp =]-2;0f $= S10 S22 +2; 4[= Ke R[-2 8 <-2x<4e 3 > k> 4 A> xr 2a 2 St. Portanto, a resposta é: moat 22 Determine os valores m tais que a equacdo 4x” — 5x + (2m - 1) = 0 admita duas raizes reais e distintas. Solugao A=41-32m Para satisfazer a condig&o do problema, impomos 4 > 0 441 A> 041 -32m>0a>m<3> Determine m de modo que a equagdo: 4x* — 5x + (2m ~ 1) = 0 admita duas raizes reais e iguais. Solugdo A=41-32m Para satisfazer a condi¢&o pedida, devemos ter A= 0 -) 41 —32m= a, \ = 04941 -32m= 0 m=35 | 10) Determine m de modo que a equagao: 4x’ — 5x + (2m - 1) = 0 admita raizes reais: Solugao Neste caso nao foi esclarecido se as raizes s&o distintas ou iguais. Assim, devemos ter A>0 a1 Az0e41-32m20@ Ms Eixercicios Propostos 4.11) Resolva as inequacgées: a) x-5>0 d) 3x-20 4x42<0 4x+30 eon -3x+12<0 » ¥ 5x+28<0 3x-45<0 c) -2<6-9x<8 4.13) Determine os valores de k na equagao: 6x? - 7x - (3k - 1) = 0, de modo que: a) a equacao admita duas raizes reais e distintas b) a equacao admita duas raizes reais e iguais c) a equacdo admita raizes reais d) aequacao nao admita raizes reais 4.3 - SINAIS DE ax + b Consideremos © binémio ax + b, onde x € a variavel, a 8” eb ¢ R, O valor numérico do binémio poderé ser positive, negativo ou nulo, dependendo do valor atribuide a x. Exemplo Consideremos 0 bindmio 2x — 12. Para x = 7, 0 bindmio tem valor numérico positive: 2x-12= 14-12=2 99 Para x = 3, temos 2x - 12 = 6 - 12 = -6, isto 6, para x = 3, 0 binémio tem valor numérico negativo Para x = 6, temos 2x ~ 12 = 0, isto 6, para: x = 6, 0 valor numérico do bindmio é igual a zero. Diremos que o numero 6 é a raiz do binémio 2x ~ 12. De modo geral, 0 ntimero que, substituido no lugar de x, dé valor numérico nulo é chamado de raiz do binémio. Exemplos a) Araiz do bindmio: 2x - 14 & 7, pois para x = 7, temos 2x~ 14 = 0. b) A raiz de -3x - 12 6-4, pois para x = -4, temos ~3x - 12 = 0. Determinemos a raiz x’ do bindmio ax + b (onde a #0) -» ax+b=Ocax=bo x= Portanto: x Pode-se verificar que: 4°) Para valores de x maiores de x’, o sinal de ax + b 6 o mesmo de a. 2°) Para valores de x menores que x’, o sinal de ax + b é contrario ao de a. Isto pode ser resumido na seguinte tabela: m/a significa "o mesmo sinal de a" ones ioe significa "sinal contrario ao de a" x ies a>0,a tabela é “ 0 = (x) Sea <0, a tabela é x * 0 ~ (x) Exemplo Fagamos o estudo do binémio 2x - 10, Para tanto, em primeiro lugar determinamos a raiz do binémio: 2x= 1020. 2x= 10 x=5 Temos: =2,isto 6, a>0 Assim a tabela de sinais é: 5 a a 0 oy Esta tabela nos informa que: a) para x=5, o valor numérico do binémio é igual a zero 100 5) para x < 5, 0 valor numérico do binémio € negativo ©) para x > 5, 0 valor numérico do binémio é positivo Fxomplo Consideremos 0 binémio -3x + 12. Determinemos sua raiz: -3x+12=0-3x=-12 x= 4 a=-3, isto éa<0 xa4 A tabela de sinais é: 4 ae = 0 (x) Este quadro nos informa que: a) para x = 4, temos -3x + 12=0 b) para x > 4, 0 valor numérico de ~3x + 12 6 negativo ©) para x < 4, 0 valor numérico de ~3x + 12 é positive Exomplo O estudo de sinais nos dé um outro processo para resolver inequacdes do primeiro grau. Assim, por exemplo, se quisetmos resolver a inequag3o ~3x + 12 > 0, fazemos primeiramente o estudo do bindmio ~3x + 12 (ver exemplo anterior). 4 fe cae * 0 &) Da tabela percebemos que -3x + 12 > 0 para x < 4 e portanto 0 conjunto- solugdo de -3x + 12> 0S ={xeR|x< 4). Este processo nao 6 0 mais rapido neste caso, mas é essencial para resolver alguns tipos de inequagdes que virso adiante. Podemos justificar os fatos mencionados acima através do teorema a seguir. Toorema Consideremos 0 binémio: ax + b, onde a « R* eb & R. Seja x' a raiz do bindmio, Temos entao: Domonstragao Vamos dividir a demonstragao em duas partes: yard Lembrando que x" = 2 temos 101 xox'exs Le ax> be ax+b>0 (omesmo sinal de a) a xexteox<-P eax <-boax4b <0 (sinal contrario de a) a aya<0 xo xies xs Le ax<-b& ax+b <0 (o mesmo sinal de a) a xextex<-P es ax>-b oax+b>0 (sinal contrario de a) a Exercicios Resolvidos =8<0 4.14) Resolva a inequagao & Solugao Em primeiro lugar, devemos impor ~3x - 6 #0, isto, x #-2. Vamos agora fazer separadamente 0 estudo dos sinais do numerador (N) do denominador (D): N=2x-8 D=-3x-6 4.18) Oex=4 -3x-6= 00x 4 =3 = = e ¥ % a “§ = \«) Em seguida reunimos 0 estudo feito dos sinais de: N= 2x-8e D =-3x—6 em uma Unica tabela, para obtermos os sinals de 2x-8 Atabela nos da: oy paren =, s 6 negativa 102 Wy) para2 4, \ 6 negative. As “bolinhas’ servem para indicar as ralzes das expressdes e estamos usando o simbolo ® para indicar que a expresso no esta definida. Assim para x = — 2, a expresséo x nao esté definida, pois -2 anula o denominador. Como queremos 8 F Ferg <0 2 conlunto-solugso ¢: S= (ke R[x <-20ux> 4} 2x-8 < Bye <0) deveriamos acrescentar ao conjunto-solugéo anterior os valores que anulam a expresso. Mas para anular a expressdo devemos anular o numerador, isto 2x-8 =3x-6 Se 0 problema pedisse para resolver @ inequacao soe 6, fazer x = 4. Assim, 0 conjunto-solugéo de S= {x eR|x<-20ux2 4} Resolva a inequagao (x ~ 5) (3x ~ 9) (-2x + 8) <0 Solugao Vamos primeiramente fazer 0 estudo dos sinais de cada fator A=x-5 B= 3x-9 = -2x+8 X-5=0GXx=5 3x95 0x53 -2x+8=0ex=4 5 3 4 = 6 + &® =o * & i a) Em seguida reunimos tudo numa unica tabela: 103 4.16) 104 Queremos (x - §) (3x ~ 9) (-2x + 8) < 0, isto €, ABC <0 Portanto S=(eeR|35} . x Resolva a inequagéo 5 > 3 Solugao Vamos reduzir os dois termos 20 mesmo denominador (0 mme é igual a x-2): X_, Ax=2) x-27 xX-2 ‘Antes de continuarmos, observe que neste caso nao podemos “desprezar” o mme x2. Isto porque desprezar o minimo é equivalente a multiplicar todos os termos por x - 2 @ néo sabemos se x ~ 2 € positivo ou negativo @ portanto no saberemos se devemos manter ou inverter o sentido da desigualdade. Quando o mme é um numero positive nao ha problema em “desprezé-lo” (como fizemos, por exemplo, no exercicio 4.2). Assim, sempre que em uma inequacdo houver denominador com variavel, devemos manter 0 mme. Continuemos agora com a resolugéo da inequacao. Supondo x ~ 2 #0 temos: x, 3{x-2) _3(x-2) ret ae X=9K=2) N=-2x+6 D=x-2 -2x+6 Como queremos 2X4 > 0, 0 conjunto-solugéo €: S= (ke R|2 - — x A B ¢ AB Cc x(2x=14) Para 22X18) <0, devemos ter 7 Para X2X=14) _ 9, devemos ter x= 0. 0ux= 7, xe 15 Assim, 0 conjunto-solucéo & $= \ eR] 0sx<50ux27} Exorcicios Propostos 4.18) Resolva as inequagdes: 4x +16 (x=2)(2x+8) - 8) xe ° xe |= b) (+7) @x~1) (4x +2) 20 d) ze 419) Resolva o sistema x+3 |x+3<0 lx-5-95.0 | on) D8 0 conjunto-verdade de 0s = <4. : x2 <4 105 4,4-= SINAIS DE ax’ + bx +¢ Consideremos 0 trindmio do segundo grau ax” + bx + c, onde a, be ¢ sao reais com a#0. O valor numérico desse trinémio podera ser positivo, negative ou nulo, dependendo do valor atribuido a x. Os valores que, substituides no lugar de x, Gao valor numérico nulo so as raizes do trindmio, isto &, as raizes do trindmio ax’ + bx + ¢ S40 as raizes da equagao ax’ + bx +c = 0 ‘Queremos fazer o estudo dos sinais de ax’ + bx + c © para tanto procederemos como no caso do binémio ax + b: primeiro apresentaremos as conclusées e depois faremos as demonstragées dessas conclusdes. Devernos considerar trés casos 4°) Suponhamos A> 0. Neste caso 0 trindmio admite duas raizes reais © distintas, x'e x", ea tabela de sinais do trindmio e Esta tabela nos diz que: — para x situado entre as raizes (x' < x x"), 0 sinal do trindmio 6 o mesmo de a. 2) Suponhamos agora A = 0. Neste caso 0 trindmio tem duas raizes reals & iguais (x' = x") e a tabela de sinais Esta tabela nos informa que, para qualquer valor de x diferente da raiz (x), 0 valor numérico do trinémio tem o mesmo sinal de a 3) Suponhamos A < 0. Neste caso, 0 trindmio nao tem raizes reais © a tabela de sinais é: isto 6, para qualquer valor de x, 0 valor numérico do tringmio tera 0 mesmo sinal de a. Em resumo, temos: emplos 4) Consideremos 0 trinémio x° - 5x + 6 i =al b=-5 A= b?—dac = (-5)?- 4(1)(6) = 1 lc=6 Neste caso A> 0 ¢ 0 trindmio tem duas raizes reais e distintas: _cbtVaA _ 544 2a 2 @ como a> 0, a tabela de sinais ¢: 2 3 e- %. 0 + ®) De acordo com esse quadro, temos: = parax<2,x°-5x+6>0 — para23,x°-5x+6>0 Assim, se nos pedissem para resolvermos a inequacao ¥ -5x+6>0, dariamos 0 seguinte conjunto-verdade: V={xeRIx<20ux>3} Se nos pedissem para resolvermos a inequagéo x* - 5x + 6 < 0, dariamos 0 seguinte conjunto-verdade: ' Ve (Ke R[20 Portanto, a tabela de sinais ¢: | 3 ‘* 6 + (x) Vemos entéo que o valor numérico do trindmio positive para qualquer valor de xiferente de = Se nos pedissem para resolvermos a inequagéo 9x* — 24x + 16 > 0, darlamos 0 conjunto-verdade: af 107 Se nos pedissem para resolvermos a inequacdo 9x” — 24x + 16 < 0, 0 conjunto-verdade seria v=o pois a tabela de sinais nos informa que o valor numérico do trindmio nunca seré negativo. ©) Seja o trindmio -3x? + 2x-5. A=b?—4ac = 2° - 4(-3) (-5) = -66 Temos aqui A <0 a <0. Portanto, 0 quadro de sinais 6: &) isto 6, 0 trinémio sera negativo para qualquer valor de x. Assim, podemos dizer que: ~ 0 conjunto-solugéo da inequagdo -3x" + 2x-5<0ES=R. — 0 conjunto-solugao da inequagao ~3x" + 2x-5 >06V=D. Nos trés teoremas a seguir vamos justificar o que dissemos acima. Para facilitar a notaco, representaremos o trindmio ax’ + bx + ¢ por y. Teorema Demonstragao Lembremos que o trinémio pode ser fatorado do seguinte modo: y sax? + bx +0 =a(x-xx-x") Portanto: ¥ = (x — x) («- x") 108 zt: — Suponhamos x < x’, Neste caso teremos também: x < x" € portanto as duas diferencas x- x’ e x- x" sero negativas. Assim, o produto (x — x’) (x — x") sera positivo, 0 que significa que £ > 0. Mas, se zt > 0, podemos garantir que y e a tem o mesmo sinal. Suponhamos x > x’, Neste caso também teremos x > x’ ¢ portanto as diferengas x - x! e x—x" x sero ambas positivas, 0 que significa que © produto (x — x’) (x— x") ser positive. Assim, temos novamente x > 0 e portanto y ea tem o mesmo sinal. — Suponhamos agora x’ < x < x. Neste caso teremos: x -x' > Oe xx" <0. Assim 0 produto: (x — x’) (x-x") x x x seré negative, 0 mesmo acontecendo com 2. Mas se X<0, yea tém sinais contrarios. Teorema Demonstragao Y ahexy ox" = HK) K2') [“, vem: x =(x-x)? Para qualquer valor de x diferente de x', a expressdo: (x — x')? sera positiva e Mas como x’ portanto x > 0. Dal concluimos que y e a tem o mesmo sinal. Teorema Seg ey ee Cosby) SE DIS GI mes Demonstragao Neste caso 0 trinémio nao tem raizes reais e assim sendo no usaremos y= a(x—x) K—x') Facamos ent&o 0 seguinte: sax? abxtocalx@+Pxs2laal x@4Px 42, |. y z aa a ote} eB) {eal C2} 109 Sos Cates =o Wee Podemos entdo escrever: (x 2) a Como estamos supondo A < 0, temos ge? e, como consequencia, pare ha , 2 by_A ae y I - (x42) -A, 0. Isto signifies L sera qualquer valor real de x, teremos: (+2) £p>0. Isto sini a que % ser sempre positive e portanto y € a tém o mesmo sinal. Observagso: Conforme vimos, podemos escrever a = | (com a #0) a’ ss asmvend (er) ~Z 2 A owesioal (xr) -2| & chamada de forma candnica do 2a} aa tringmio do segundo grau & ser usada novamente no capitulo 6 desde livro. 4.5 - \NEQUACGOES DO SEGUNDO GRAU Inequagdes do segundo grat S80 inequagbes que podem ser reduzidas @ uma das seguintes formas — az0 onde: |x é a variavel abec sao constante Para resolvermos inequagoes do segundo 97eu, fazemos uso do estudo que fizemos do trindmio do segundo grav Exercicios Resolvidos 4.21) Resolva as inequacdes: a) 4x4 1270 b) -C-4x+12<0 e) 4x4 1220 d) 42 -20x +25 >0 e) 4° -20x + 2520 f) 4x2-20x +25 <0 g) 4x2- 20x + 25 <0 hy) 2+ 3x-7<0 i) + 3x-770 i) xP 110 Solugao ,) Vamos, em primeiro lugar, determinar as raizes do trindmio y = -«" — 4x + 12 oom seguida fazer o estudo de seu sinal: x2 ax + 12 = 0 x= 6 OUX TZ a=-tistoé a<0 x a aay da a) = %) Portanto 0 trinémio assume valores numericos positives para situado entre -6 e 2 Vee R|-6 2} o) V= (ke R[x 6 ¥ x22} d) y= 4x — 20x + 25 20)? -4(4)(25) =0 -ptva _ 20 _20_5 Qa) 82 isto €, a>0 5 2 : & —— a ma 0 ma ®) + + Portanto, 0 conjunto-verdade de 4x — 20x + 25>0€ vefrenixeS}=R- e) Aproveitando 0 estudo do item d temos: VER. f) Trata-se do mesmo trinémio do item d. Agora queremos: y<0,oquea tabela de sinais diz ser impossivel. Assim: V = @. g) Eo mesmo trindmio do exercicio d, 0 qual nunca sera negativo, mas poderd ser nulo, Assim, 0 conjunte-verdade dey s0é é hy y=-X #3K-7 411 A=b?—4ac = 3?- 4(-1) (-7) = 9-28 =-19 Temos ent&o, A<0ea <0. et mia 9) * 7 7 (x) portanto: V=R i) E © mesmo trinémio do exercicio h, © qual seré sempre negativo. Portanto, o conjunto-verdade de -x* + 3x-7 > 0é: 4,23) Resolva VE® i) 7 4ax%-4>0 a>0 A=b?—4ac = 16 x 7-40 x=42 yaad 2 2 a ree eee eearean? mia cla mia () + = + &) portanto: V = {x « R| x<—2o0ux> 2} if t 4.22) Resolva 2 inequagao solugae Em primeiro lugar estudaremos o sinal de cada termo. Ask 4x43 Bax-4 -AXt3=0OxX=10Ux=3 |X -4=0 x= 22 1 3 —2 2 tease te eZ = + ¥ = ¥ Cex +8x-8 D=x-5 we +6x-8=0x=20ux=4 | x-5=0ex=5 2 4 5 —_—_—t He _—_— HT > = + = = + Repare que este termo é do 1° grau Regumindo numa tinica tabela 112 Temos entao: Ve {xe RIxs-20u1 > +5 113 r a £ od i = o 6 3 3 + A + + # Si * ra B + + + - mae we c + + + + = ni D + + ~ = - + Portanto: Va ter|-soxstty 8 cx cavx=-s) 4.24) Determine o valor de k de modo que a equagéo 4x — kx + 9 = 0 admita duas ralzes reais e distintas, Solugao Devemos ter A> 0 A=(-k)? -4(4)(9) =k? 144 Portanto, devemos ter k? - 144 > 0 Para resolvermos esta inequagao achamos em primeiro lugar as raizes de K-14, 144 = 0 k= 144 ok = 412 —12 12 (&) Como queremos k* — 144 > 0, devemos ter: k<—12 ouk>12 4,25) Resolva a inequac&o x* — 13x? + 36 <0 Solugao Em primeiro lugar fatoramos a expressao x* — 13x? + 36, como vimos no capitulo 3. x! ~ 13x? + 36 = (x? - 4)(x?- 9) 13x? + 36 <0 «s(x? ~ 4)(x- 9) <0 Assim, 114 A=e-4 Bex =9 X-4=0ax=t2 ¥-9=0@x=43 =e 2 3 63 —sees FA ye Assim: V = (« e R[-33} 4.0/), Determine o valor de k de modo que a sentenga aberta x" ~ kx + (k + 15) > 0 neja verdadeira para qualquer valor de x © R. 115 Soe i ‘vlo \o Conjunto dos valores de x que nos servem, temos: - Queremos que o trindmio x° ~ kx + (k + 15) seja sempre positivo, isto 6, A=VinVe gueremos que tenha sempre o mesmo sinal de a (observe que a = 1) ; aed Portanto, devemos impor A <0 » We R[X<-3 ou-3 < x8 0} ant -3 0 -k A=b? dae =(-k)?—4(1)(k +18) =? 4k 60 Sar a= ry c=k+15 My a , pecs aL ot a Devemos entdo resolver a inequagao k* ~ 4k — 60 < 0. As raizes de k* — 4k - 60. Va : ; séo 6 e 10, V,NV> ————} 1 ! Assim, devemos ter -6 < k < 10 10 +) 4.28) Determine os valores de k de modo que a inequag&o: (k + 3)x? + kx + 1> 0. soja satisfeita para qualquer valor real de x (supor k + -3) fl¢lo8 Propostos }10) Resolva as inequagbes: ; a) i 8<0 i Coee a b) 7x-8<0 k) ax+6< be 0) X%-7x-8>0 l) = 4x+6<0 as d) 4-820 meee B0 n) x? + 5x-6> b=k = A=b?—dac =k? —4(k +3) =k? —4k-12 a x -et970 3 Baio ~ 9) 7-6x4+9<0 p) -x°>-4x Para que o trinémio (k + 3)x? + kx + 1 seja sempre positive, devemos ter h) @-6x4+9<0 @) 4x°- 7x <1 + &x a>0eA<0. I) P-4x46<0 fa>dak+3>0 Bwnt te 8 A<0ok?-4k-12<0 401) Resolva as inequagt fa) 3(2x—3)* > 4x(2x -9) + 43 © conjunto-verdade dek +3>06V,={keRIk>-3} O conjunto-verdade de k?—4k ~12 <0 € Vp ={k eR |-2 0 € x — 9 + 0, Neste caso, 0 valor Oi goa pane numérico da expresséo x’ — 4 n&o importa. Sendo V; 0 conjunto-verdade de =x 2 0, temos: \) Resolva os sistemas: = (eR xX<0} ae “x42 x48 < Seja V2 0 conjunto-verdade de: x°- 9 + 0. 2 b) 42x-7 920 ox48exe-3 XP-TX41220 (x? ~8x-44)(x? -2x-3) <0 116 417 4,35) Determine o valor de p de modo que a equagao 2x” — 2(p - 1)x + Sp = 0 nto admita raizes reais. ‘modo geral, a implicag&o a = b > a b? é verdadeira para quaisquer a |, snouino negatives). No entanto, a implicagao "g? = b’ => a =b" 50 é valida para | sy pnilivos ou nulos (0 que € tessaltado no exemplo a seguir). Por isso a sjpivaldnola a = b > & =? 6 valida desde que a ¢ b pertengam a Re. 4.38) Determine 0 conjunto formado por todos os valores de k de modo que @ ‘expresso (k — 8)x + (k — 1)x — 1 seja negativa para qualquer valor de x (suponha k # 8). Beainiplo A sontenca (-3)? = (3) € verdadeira, no entanto a sentenga -3 = 3 ¢ falsa junto a sentenga (-3)" = 3* = -3 = 3 falsa 4.37) Determine o conjunto de todos os valores reais de x para os quais (C4 vx, v 5x+ expressao resulta um numero real. Ps [2 VabeR Noste caso nao € necessario que a € b sejam positives (ou nulos). De modo geral, a sentenca "a = b <> a" = b™ é verdadeira para quaisquer a ) desde que n seja Impar. Quando n é par e diferente de zero a sentenca s6 Ii pora ae b pertencentes a Rs. Assim temos as propriedades Ps © Pro! tural é. 4.6 - PROPRIEDADES _ Neste item lembraremos mais algumas propriedades dos nimeros reals ql sero Uteis na andlise de outros tipos de equagdes e inequagdes P, BSBABSES asc] vabcer va,b,c,deR para a desigualdade, ha propriedades andlogas a Pz, Ps, Po € Pro, que s€0 Esta propriedade nos diz que podemos somar membro a membro iM propriedades Prs @ Pra desigualdades de mesmo sentido. Pus Exemplo iz @ pa S+7>24+4 T>4 Pro fxomplos va,b,cdeR, a) a>besa’>b?, Va,beR b) a>boa>bi vabeR ©) Asentenga 3 > 2 6 verdadeira e no entanto a sentenga 3° > 2° é falsa Dai a necessidade de se impor n # 0 (n e N*) na propriedade P12 __ Esta propriedade nos diz que podemos multiplicar membro a membro desigualdades de mesmo sentido desde que todos os membros sejam positives (ou aiguns nulos). Exemplo fixercicios Resolvidos 4>3 e }=54(5) > 3(2) 4.38) Sendo a e b numeros reais positives quaisquer, demonstre que: 5>2 a) a>b=a™>b" (ne N*) b) a> b’>a>b (ne N) Va, beR, o) a>bea™>b” (ne N*) 118 119 Solugao )) a> beard aa 0) a>beae>b® 7 a>b ) a>baa’>p® a) Temos que: n desigualdades. 4) a >b®=>a>b {a>0,b>0) es h) a>bera®>b® (a> 0, b>0) l) a>b=val>b" Pela propriedade Ps podemos multiicar membro a membro essas ) al>b’=>arb desigualdades obtendo: k) a>bea>b! a-8...8>b-b.ub a : Tiss 441) Considere os numeros reais a, b, x, y, 2, tais que: isto é, a"> b' a>b.x>yebty>z. b) Temos, por hipétese, a” > b°, Suponhamos, provisoriamente, que a2ab b) a® +b? 40? 2 ab + act be a" b"), Portanto, |), Dados dois nimeros reais a e b, sua média artmética & definida por 25° supor @ s b nos leva a um absurdo e assim a b deve ser verdadeira. Supondo que a bea">b" aritmética de dois ntimeros distintos esta entre eles na reta, isto 6, esté no “meio”. 4,39) Mostre que /2+J/7 Note que demonstrar esse fato ¢ equivalente a demonstrar que a média oo 14 < VIB 14 <18 geométrica positiva de dois numeros reais distintos ¢ ndo-negativos esta Como esta utima sentenca & obviamente verdadeira, também o 6 a primeira “entra eles’ na reta, Isto é, asta “no meio" sentenga 0 a ab b Exercicios Propostos Obs.: Alguns autores definem a média geométrica apenas porm = Jab 4.40) cet a, B © ¢ nimeros reais quaisquer, dé 0 valor ‘verdedeiro" ou “falso" 4.46) Consideremos dois numeros reais ae b néo-nulos. Sua média harménica 6 a) a>besac>be b) a>besact> be? leah 82.0) igual a . Para o caso om que: 0 b=a®> pe 120 121 4.47) Consideremos dois numeros reais positivos e distintos a e b. Sejam: 2ab as arb

0 a 2ab b , are |) jnodulo de x" pode ser chamado também de ‘valor absoluto de x". ho Goométrica Habenos que o ntimero real x esta associado a um ponto da reta, Podemos Yepielas 0 mddulo de x como sendo a distancia do ponto que representa x ao penile que representa o numero 0. Watarn média aritmética de ae b média geométrica positiva de ae b média harménica de ae b Prove que: mn < mg < ma Beenploe 4.7 ~ MODULO 4) No esquema abaixo © ntimero real 3 esté associado ao ponto A. O inddullo de 3 ¢ igual a distancia entre A e 0. Definigao O38 A Consideremos um numero real x. O médulo de x € um nimero representado por |x| e obtido do seguinte modo: 401234 1°) Se x € positive ou nulo, o seu médulo é ele mesmo. [3f=3 122 |) No esquema abaixo, o nimero real -3 est associado ao ponto B. O iidulo de -3 é igual a distancia entre B e 0. B 3 0 am Exemplos a) O médulo de +5 ¢ igual a +5, isto 6, [+5] b) Omédulo de 7, é igual a 7, isto é, |7| =7 ©) Omédulo de 08 igual a 0, isto 6, JO] = 0 4-3-2-101234 2°) Se x é negativo, o seu médulo é obtido trocando o seu sinal. Alyuinas Propriedades Exemplos Sendo xe y nimeros reais quaisquer, temos: a) O médulo de -5 é 45, isto 6, |-5| = +5 b) O médulo de -7 € +7, isto 6, |-7| = +7 o) -8|=+8 a) [+8] =|-8| = +8 Exemplos 5 sex STs ~ ‘As propriedades acima s&o todas imediatas; no entanto, a propriedade Me Ix : |-3| = +3 = -(-3) = +(x) ‘rece um comentario. Suponhamos por exemplo x = 5. Temos: isto 6, |x| = -x iF =F ~ 1B 5-5 c) De modo geral temos: para x <0, |x| = d) Se x= 0 tanto faz dizer que |x| = x como Suponhamos agora x = -5: bx] =x, pois +0 =-0 ie = CSP = VIB =5=|-5] Da definig&o decorre que |x| nunca é negativo, isto é, Wx, Ix] 20 fF sereicios Resolvidos A definigéo de médulo pode ser dada de modo mais formal: 14) Caleule: 1) (5-2) f) F21 +15) 123 4,49) 4.50) 124 g} |3-5| + [2-11] h) 4+3/2-9|-[-6) j) 4+|5~31] d) [-2 + 5] e) [2 +5] Solugéo an) g) [3-5] + [2-11] = |-2]+|-9]=2+9=11 hy 443 ]2-9|-|-8|=4 +3 -7|-(6) = 4+ 9(7)-5 =4+21-5=20 i) 4+|5-3)|=|4+[2||=|4+ 21-6 Dé 0 valor verdadeiro ou falso: a) |4-7|=|7-4| b) [4+ 5] = 4) + [5] ©) (+3) + (-8)| = |-3] + |-8) ) [K-3) + (8) = |-3] + 18) © 4|_ [4 , I ig f) 14) (5)1 = 141 - 181 g) x-3<0=x-3)=-x+3 h) 2x4+420= [2x+4]=2x+4 i) WS-vi]=V7-V8 Solugdo a) Vv Vv eV a) V Vv ) Vv d) F hv h) Vv Resolva as equacées: a) |x|=4 b) X/=0 ©) Wl=-5 Solugao a) Sabemos que |4| = 4 |-4] = 4. Portanto, os valores que satisfazem a equaco |x| = 4820 4 € -4, isto 6, i =4ex=40ux=—4 Vict 6) © Unico numero real que tem médulo igual a zero é o préprio zero. Portanto: kl =0ex=0 V= {0} c) O médulo de um nimero real n3o pode ser negative e portanto a equacdo |x| = -5 nao tem solugdo. Vee jun Propostos 1 aloule: #) | =3) d) (8) +2-(8}] Wy 1-71 e) |Is1- [SII 1) [448 f) 4-7|=[12| 00 0 valor “verdadeiro” ou “falso": 4) [315 3] b) =x) xe R 0) Sex=3ey=6, ento |x + y| = ) Sex=-Bey=6, entéox+yl 6) Sex=-3ey =-5, entdo |x + y|= |x) + ly] 1) Sex=+3ey=—5, entéo k+ yl <|x| + Il Q) Sex=-3ey =, ent&o |x + yl < |x| + Iv ax-7<0=>|4x-7|=7- 4x 27 c) =O 4) ~ EQUAGOES ENVOLVENDO MODULO As equagées envolvendo médulo s&o resolvidas usando a.definicgéo de jnodulo e as propriedades a seguir Para justificar Me @ Myo basta que lembremos da propriedade P; do item 4.6 ‘ioste capitulo, isto 6, a=boa@=b’, va eR. No caso da Ms, lembrando que |x|” = x? e que a2 0 temos: kl sac [xP =a? ox? = a? De modo semelhante podemos justificar Mio 125 Exercicios Resolvidos Jacque [x = y, vem: via y =7, [x]=7 € portanto x= 47 4.54) Resolva @ equagao |x| = 7 quraye7, pl =7 9 ° pura y =-4, |x| =—4 (impossivel) Solugao Portanto: V = {7; -7} 1° modo seta Ik = 7 x= 7 oux=-7 ~ V=(7;-7} 460) Resolva a equagao |3x 2° modo Solugéo iAplicardo's probnieciads Men tethiog: Para que a equacéo tenha solugo devemos ter 1-x 2 0, isto & x <1. WS Text =P eax? = 49 ox = 47 VE{7;-7} Supondo esta condigao valida temos: S Bx 49] = 1-xe> 3K+9=1-xOUSK+9=-14Ke 4,55) Resolva a equagdo |x —2| = 6 Be +9| oa oe Solucao Tanto -2 como -5 satisfazem a condiga0 x < 4 ¢ portanto temos: 4° modo V={-2; -5} Ik 2] =6 x-2=6 oux-2=-6 ox=80Uxs—4..V=(8;—4) 460) Resolva a equago [2x ~ 1] = 6x +3 2° modo k= 2) =6 @ (x- 2) = 673 74x +4 = 36 x2~ 4x 32 = 0. Solugéo : / / Resolvendo esta titima equago, obtemos x’ = 4 x"= 8 Devemos ter Sx + 3 > 0, isto 6, x2. Supondo esta condiao valida, Assim: V = (8; ~4} ; ° r emos Podemos observar que 0 2° modo em geral ndo sera muito vantajoso. ax = 1] = $x +3. 2x-1= Sx +3 0U 2-1 =-HK-3O 4.58) Resolva a equagaio |x — 3] = |4x— 1] ” xe ou xa-$ 4 Solugao j O valor x= -2 satisfaz a condigao x 2-3 porém x=—% n&o satisfaz e 1° modo : & solugdo da equagdo. O conjunto-solucao é entao: k= 3] = [ax ~ 1] x-3 = ax = 1 oux=3 = 4x1). Roitanto'nés's-solurte'dalequayae ee xX-4K = 3-1 0UX-3=-axK 1S s-{-3} 4.60) Resolva a equagao |x — 1] + x + 6] = 13 Solugao armods Fagamos em primeiro lugar 08 estudos dos sinais de x- 1ex +6. [x = 3) = [4x = 1[ > (x3)? = (4x - 1? o x? 6x +9 = 18x? 8x tH 1 A=x-1 Bex+6 > 18x" 2x-8=0 x-1=0@x=1 x+6=00x=-6 Resolvendo esta dima equagto, obtemos x'=—2 6 x" =i. 4 6 > + = r = + 4.87) Resolva a equagéo x - 3|x|- 28 = 0 r uae a para x <1 temos x-1<0e portanto |x-=-x+1 Solugdo para x>1 temos x-1>0 e portanto |x-]=x-1 Notando que x° = |x|? podemos escrever: |x|’ — 3jx| -28 = 0. Fazendo a para x <-6 temos x+6 <0 e portanto |x +6|=-x-6 126 mudanga de variével |x| = y, a equacdo fornecida transforma-se em: y¥' ~ 3y~ 28 = 0. Resolvendo esta ultima equagao, obtemos: y'= 7 y" = —4 para x 2-6 temos x+6 20 e portanto |x +6)=x+6 127 4.61) 128 x =2 6 1 +20] x-4 - = + Ix-4] | -x44 [| -xet x-1 po x+6 - + [x+6] =x-68 x+6 x+6 Temos entéo trés casos @ considerar: |x-=-H1 +6]=-x-6 Portanto a equag&o |x - 1] + [x + 6] = 13 transforma-se em —K+1-x-6=13 8 1°) 13-5 x=-9 O valor x = -9 satisfaz a condig&o x < -6, portanto é solugdo. bea] |x+6]= Para este caso a equacdo transforma-se em: -x+14+x+6513 7 = 13 (absurdo) Portanto, nao ha solugao no intervalo [-6; 1] 2) -sexst 99 eata htt kee[=x16 Temos entéo: X-14K+6=13 2x=8 x=4 © valor x = 4 satisfaz a condigao x 2 1 ¢ portanto é solucdo. Assim, obtemos: V = {-9; 4} Resolva a equagdo 4|x|-3 = 5 Solugao AK] -3=5 24k =54+3e04 Kl =86 pl=2— x22 0UxX=-2 V={2; -2} 466) 400) propriedades a seguir: bs Mropostos s equagées: ai |e 8) 29 4x Wy ee t=? 9) be - 4x = k= 8) ») S4x—9)-150 hy [3x— 5]: (4x°- 1) =0 ) Ae 3) = 13 i) B—l4x- 1] =6 6) [b= x)= 14x-+ 12} }) [x-1]+3=0 Hovolya as equagées: 7 a) 3X -10 K|-8=0 b) (x= 3)? + [x-3/- 120 fesolva as equagdes: 6x+2 c) jx? - 6x] = 2x- 12 3x-1 Resolva as equagdes: a) [2x-6| + [3x+4]=14 b) kr al + b+ 71> Resolva o sistema: jax-d=y 4.0 « INEQUAGOES ENVOLVENDO MODULO ©) jx-1)- [2x +6] + 2-4] = 13 ‘As inequagdes envolvendo madulo podem ser resolvidas com o auxilio das Exemplo Consideremos a inequagao |x| < 2. 7 Os valores que satisfazem essa inequacéio estdo entre -2 € 2: kl <2e-2 0 sera satisfeita para xemplo Seja a inequagdo |x| > 2. Temos: qualquer x # 0. a K]> 2ex>20ux<-2 E h) [x <0 nao é satisfeita para nenhum numero real: V= @ o123 4 |) Sabemos que |x| = 0, Vx © R. Assim, V = Portanto 0 conjunto-verdade desta inequagéo 6 i) Som |x| n&o pode ser negativo, Unico numero real que satisfaz |x| < 0 VE ER|xX>2VX<-2}= peo, 2 U2; of v=} = xercicios Resolvidos i) be =) © assim tems: Z 67) Resolva as inequacdes Ve > deo )x]> 4 x>4 oux<-4 a) x|>3 d) kis3 9) b>0 ) M<0 Va(xeR|x>4vx<-4} 2 7 ee €) bins hy so k) vt 4 | 8) Resolva as inequagées: 9 sss D be0 a) K+3}<5 ©) x1 >6 Solucio b) 3x-3|-2>0 a) Ki>Seox>Soux<-3 Solugao —amepmmefoereentfeetererreeneee refer 54321012345 a) K+ 3]<5 op -5ax43c+5-Bsxs2 Vee R]-8 09 3K=3]>2ek-31> Ze a 7 b) Kl>3e9x>3oux<-3 eox-3> 2 oux-3<-2 @ x> LouxYoux<3} 2 kl <3e-3 0 Ve (Ke R|-30 V=(e R|-30} © e) Lae 4a y2o ‘omo |x| > 0, |x| >—-3 seré sempre verdadeira i Vamos primeiramente resolver y* — Sy +6 > 0 Portanto: V = Ik y -Sy+6=Oey=2ouy=3 f) [xj<-3 2 3 Como |x] 20, |x| <3 seré sempre verdadeira @ assim: V = 2 131 Portanto: y*- 5y+6>0 ay<2ouy>3 Porém, como devemos ter y2 0, os valores de y que nos servem sfio os quo Satisfazem: O3 0 2 3 See Os|x[<2 Portanto: x7 5)x|+6>04 ou |x|>3 mas: [0SM<2 [<2 -23.x>3 0ux<-3 (8) ~3 ~2 2 3 Sy 82 8,U Sp S= (xe R|x<-30u-23} 2° modo Consideremos dois casos: x>0 oux<0 19x20 Neste caso |x| = x € a inequagao pode ser escrita: x -5x+6>0 X°-8K+6>0x<20ux>3 2 seja {Y= €R 1x20} Vp = {xR |x<2 0ux>3} Assim, um primeiro conjunto de valores que servem 6: A=W V2= {x eR] Osx <2 0ux> 3} 2%) x<0 Neste caso temos |x| = -x € a inequagdio pode ser escrita: xX +6x4+6>0 x +x +6>0ox<-3oux>—2 -3 132 . Vg = {xe R |x $0} Sejam: Vy = (ER |X <3 ou x >-2} Um outro conjunte de valores que nos servem é B=VanVe= k €R|X<-30U-2 3) | /0) Resolva a inequaggo: |2x - 6| > x—4 Solugao Fagamos duas hipéteses: 4°) 2x-620 2x-6 209 2x26ax23 Portanto, para 2x - 6 20, isto é, para x > 3 temos: 2x -6| = 2x-6 ea inequagdo transforma-se em: 2x-6>x-4 2x-x>6-4 x>2 (x) Porém, como estamos trabalhando com x 2 3, temos que um primeira conjunto de valores que satisfazem a inequagdo proposta é: A= (xe R| x23} 28) 2x-6 <0 2x-6 <0 2xX<6Ox<3 Portanto, para 2x ~ 6 < 0, isto 6, para x < 3, teremos: 2x - 6) =-2x +6 Assim, a inequagdo proposta transforma-se em: -2x+6>x-4 2x46 >K-4o-3x>- 10 x< 2 133 Lembrando que estamos trabalhando com x < 3, temos que um outro conjunto de valores que satisfazem a inequagdo é B= (ce R|x<3} A fremix> Foteemixs4 AafreR|Sexs4) ols ala a Assim, 0 conjunto-solugao da inequagéo proposta é: S=AUB=R 2) 4sx<5 |ax - 12] = 3x- 12. |S-x]=5-x 3 3x-12+5-x< 12 A 2x<19 S=R 419 B Ka B= (ke R|4 2 B Como estamos trabalhando com x < 4, um primeiro conjunto de valores Cc que satisfazem é: S=AUBUC 135 134 Fxomplos 5 29 s {x eR| ar 2 a) Seja x = + 3. Teremos -|3| < 3 <3], isto 6, -3 < 3s 3 que é obviamente verdadeira. b) Seja x = -3. Teremos: +-3| < -3 < |X), isto é, -3 < -3 < 3 que 6 | verdadeira. Exerelclos Preposios ©) Seja x = 0, Teremos -10| < 0 < [0}, isto 6, 0 < 0 < 0, que é também 4,72) Resolva as inequagses: verdadalra: a) Xj > 6 e) x|>-6 b) keh f) k2-6 ©) | <6 9) |<-6 d) Il <6 h) ki<-6 Esta 6 a chamada desigualdade triangular e @ razéo do nome é entendida 4,73) Resolva as inequagées: {uinndo se faz 0 estudo dos neimeros complexos (ver volume 7 desta colec&o) a) [3x-5|>2 9) [x-5|<-3 b) [3x-5]22 h) [3x-5|<-3 mplos a ie : a : . i fe - | S $ 0) Se xe y s80 ambos negatives ou ambos positives, vale e) |3x-5|>-3 k) [3x-5]<0 kk+yl= bl + yl f) Bx-5/2-3 I) [8x-5]<0 Assim, por exemplo, temos: 14+ 71= 141 +171 4.74) Resolva as inequacées (4) + =H 7 a) (x-2) >7 b) Se x=0 ou y =0, teremos também |x + yl = |x| + ly). Assim, por exemplo. b) 5[3x+8|-6<1 [7 + 0} = |7| + /O| ©) |2x-6|-3 <0 IC?) + 0] = |-7| + [0) d) px? -3x| < 10 j c) Sexe y so diferentes de zero € de sinais contrarios, teremos: 4.78) Resolva as inequacées: k+yl0 b) (x* = 16) - |3x-6]20 x? -5x-6 °) d) fxorvicios Resolvidos | 4.1) Domonstre que é verdadeira a desigualdade triangular, 4.10 — PROPRIEDADES DO MODULO Solugac: | la varios processos de fazer essa demonstraco. Um deles poderia ser vorificar que a desigualdade ¢ verdadeira para cada um dos seguintes bass: Além das propriedades jd apresentadas, hé mais algumas importantes que serdo apresentadas a seguir. x20ey20 xsOeys0 | 137 | 136 138 Neste ponto devemos nos lembrar que, de acordo com a propriedade P12 do item 4.6, temos: msn?0en>0). Como |x + y| 20 e |x| + |y| = 0, aplicando P12 vem: I+ YP S (bd + yD > bx + ys xl Wl Hil 478) Demonstre que, |x - yl < |x - 2| + |z—y|, quaisquer que sejam os ntimeros | | | : I i | | If x20ey<0 x fey] =[(x-2z) +(2-y)] ij eys|y/>x+ys| \(x-2)+(z-y)] -x-y>0 Tae, |E X= yl s +x] + Fy) Como: Exorcicios Propostos 4.79) Sendo xe y ntimeros reais quaisquer, demonstre que: a) kyl si + Iyl b) kk-yl2 bl -Iyl o) k+yl2h-Wy1 Vem: + ys b+ lyf 2° processo 4.80) Sendo, y ez reais quaisquer, demonstre que k+y +z] < |x| + ly] + [2]. 4.81) Sendo x, y, a, b e k nuimeros reais quaisquer, demonstre que: k-al Oty)? (bel + Iyl)? <> kt ys (bel + ly)? 139 Exercicios Suplementares 1.4) 2) 11.3) 11.4) 5) 11.8) 117) 11.8) 1.9) Determine os valores do parametro a, tais que o sistema ie ~ysa X-4y =a-13 admita solug6es (x; y), de modo que: x0. Sejam os conjuntos: A= eR | x°—2x- 15 <0} B={eR[X-2<0} M=eR|-25 521 cw Determine: a) Cy b) (AnB)-M ) ces) Resolva a equacaéo ¥2x? ~9x +4 —J2x? 7x44 Resolva a equacao V2x+3 = /5x+8 -V3x45 Resolva a inequagao [2x + 4] > jx 1]. Resolva o sistema: xia XIN x] = Fatore a expresso x" — 17x" + 16, Resolva a inequagao x° ~ 17x + 16 <0, e B_azit X°-17x4 416 Resolva a inequagao ~—17*_ +16 «9 ee ae 1.10) Sendo x’ € x" as raizes da equacdo 3x’ + 8x — 2 = 0, calcule o valor de 140 44 PARTE Ill Capitulo 5 — Relagées Capitulo 6 — Fungao real de variavel real Relagées » GOORDENADAS NO PLANO fixo filxo 6 uma reta orientada sobre a qual se fixou uma escala. WE x “2 “1 0 14 2 ay 4 mmf pe, uUoOA 1 7 j niger’ tena de medida 1 Para se obter um eixo, marcamos sobre uma reta dois pontos, O e U, de tal if (ue © Segmento OU tenha medida igual a 1 / rota recebe, entao, uma orientagao: convencionamos que o sentido de O UU 6 0 sentido positivo; 0 outro sentido é o negativo. Com a origem O e o segmento unitario OU fica estabelecida uma escala 9 8 rota ia de Abscissas 'stabelecemos sobre um eixo um sistema de abscissas associando ao © © niimero zero € ao ponto Uo némero 1: ent&o, a cada ponto P do eixo ponde um Unico nimero real xe @, inversamente, a cada numero real xp saponde um Unico ponto P sobre 0 eixo. (O nlimero real x» associado a P denomina-se abscissa de P; para J\n)08 que 0 ponto P tem abscissa xe, escrevemos: No figura acima, temos: 0(0), U(1), A(V2), B(-1). 143 Sistema Cartesiano Ortogonal Consideremos dois eixos perpendiculares Ox © Oy, para os quais a intersegao O seja a origem, @ que tenham a mesma unidade de medida. __ A-um ponte qualquer P, do plano dos dois eixos: associamos dois mimeros reais pelo processo seguinte: Passamos por P retas perpendiculares aos eixos: uma delas encontra 0 eixo Ox no ponto de abscissa %, ¢ a outra encontra o eixo Oy no ponto de abscisse yo. Obtemos, assim, um par ordenado de nimeros reais, (xe: Ye), associado 20 ponto P. Os nlimeros xe € yp denominam-se coordenadas de P; xp é a abscissa de P e ye € @ ordenada de P. __© sistema de coordenadas estabelecido por esse proceso chama-se sistema cartesiano ortogonal Para indicarmos que o ponto P tem coordenadas (xo; ye) escrevemos Pixel ve) A figura abaixo mostra alguns pontos do plano cartesiano, cada qual com suas coordenadas indicadas. Observe que os pontos pertencentes 20 eixo Ox possuem ordenada y = 0, enquanto que os pontos pertencentes a0 eixo Oy possuem abscissa x = 0. Na figura temos Quadrantes Os dois eixos do sistema cartesiano dividem o plano em quatro regiGes, chamadas quadrantes, numeradas conforme se vé na figura abaixo. Convenciona- @ que os pontos situados sobre os eixos no pertencem a nenhum dos quadrantes. E fécil ver que cada quadrante esta relacionado com os sinais das coordenadas dos pontos. Por exemplo, se um ponto est no primeiro quadrante, suas coordenadas sé0 ambas positivas, um ponto situado no quarto quadrante presenta abscissa positiva e ordenada negativa ¥ §.2 = PAR ORDENADO O Conceito de Par Ordenado Admitiremos a nocéo de par ordenado como concsito primitivo. Dados os objetes a e b podemos, com eles, formar um novo objeto, indicado (eb) que se denomina par ordenado. Diremos que no par ordenado (a; b), a € 0 primeiro elemento, ou primeira coordenada, ou primeira projegéo, b & 0 segundo elemento, ou segunda coordenada, ou segunda projegéo. Observe que no concsito de par ordenado a ordem é essencial; assim o par (1; 3) é distinto do par (3; 1). No par (1; 3), 1 € 0 primeiro elemento e 3 € o segundo elemento; e, no par (3; 1), 3 é 0 primeiro elemento e 1 & 0 segundo elemento. O elemento & considerado com a sua ordem; modificando-se esta, estaremos modificando o par. por: Igualdade de Pares Ordenados Diremos que os pares ordenados (a; b) € (c; d) so iguais se e somente se s40 iguais os primeiros elementos dos pares @ também sao iguais os segundos elementos dos pares, isto é: Exemplos a) (1; 2)= (1; 2) b) oy) ) oo [x=-3e y= 2] c) Sea=b, ento (a; b) = (b; a) d) Se ax b entdo (a; b) + (b; a); observe que os conjuntos {a; b} e {b: a} 40 iguais, pois nos conjuntos a ordem dos elementos ¢ irrelevante, e) Aum ponto P de um plano, sobre o qual fixamos um sistema cartesiano ortogonal, associamos um par ordenado de numeros reais (xp; yp) cujos elementos sao as coordenadas do ponto P. Abre-se, entéo, a possibilidade de representarmos graficamente um par ordenado (xp; yp); essa representagao € 0 ponto P do plano cuja abscissa 6 xp e cuja ordenada é yp. Exercicios Resolvidos 5.1) Determine os ntimeros reais x e y, sabendo-se que: b) Solugao a) Da definigao de igualdade entre pares ordenados temos xty=4 x-y=2 Para resolvermos 0 sistema acima somamos e subtraimos, membro a membro, as duas equagées, obtendo-se x= 3 ey = 1 b) Da definig&o de igualdade entre pares ordenados temos: 2x =3y y-2x=3 Somando membro a membro as duas equagées do sistema obtemos: y= 3y + 3edaly =i or substituicdo obtemos: x = = 5.2) Os niimeros a, b, ced s&0 inteiros. Para bd 0 definem-se as operagées de adigao + e de multiplicacao -, entre pares ordenados, da seguinte forma: (a; b) + (6; d) = (ad + bc; bd) (ab) (c; d) = (ac; bd) a) Determine (2; 3) + (5; 4) e (2; 3) (6; 4) ») Determine 0 intervalo x sabendo-se que: (x + 2; 2) + (3; 2) = (« 2) (1; 2) Solugao a) (2:3) + (6; 4) =(2-443-5;3-4)= (23; 12) (2; 3) - (6; 4) = (28; 3 + 4)= (10; 12) b) (+2; 2) + (3; 2) =(%: 2) (1,2) (2K +446, 4) = (0 4) © (2X + 10; 4) = (xX) 4) x= 2x4 10x =-10 5.3) Podemos definir rigorosamente par ordenado como segue: (eee Use essa definic&o & prove que: se (a; b) = (c; d) entao: a=ceb=d 146 Solugao Por hipétese: (a; b) = (c; d), isto é: {fa}; (a; b}} = {Kc}: {0; di} Se a =b, 0 pat (a; b) = {fa} e entao (6; d) = {{ch; {c; d}} = {{a}}; da igualdade dos conjuntos, que entdo devem ser constituidos pelos mesmos elementos, tem-se: a= b= c= d. Se ab, (a; b) € (c; d) possuem, respectivamente, como elementos os conjuntos {a} e {c}, que devem ser iguais: {a} = {c}, € entéo a = c. Também (a; b) € (¢; d) possuem, respectivamente, como elementos 0s conjuntos {a; b} ¢ {c; d}, que devem ser iguais: {2; b} = {¢; dh; dai b = d (e nao b = , pois a= ce viria b = a, contra a hipétese). Entdo, a=ceb=d Exercicios Propostos 5.4) Determine os niimeros reais xe y sabendo-se que a) (4x-v42]-07) b) (4 2x] (y+2, 3+5y) \ rem 5.5) Os ntimeros a, b, ce d s&o reais. Para os pares ordenados ct = (a; b) © B =(c; d) definem-se as operacées: (atcib+d) (ac— bd; ad + be) (xa; xb), para todo x, xe R a) Determine (3; 1) + (-3; -1) ¢ (a; b) - (1; 0) b) Determine o par ordenado a sabendo-se que 3° a + (1; 2) = a: (1; 0) ; a) entao 5.6) Utilizando a definigao do exercicio 5.3 verifique que se (a: b) = a=b. 6.3 -PRODUTO CARTESIANO Consideremos os conjuntos: A = {1; 2; 3} e B = {3; 5}. Todos os pares ordenados (x; y) onde o primeiro elemento, x, € obtido no conjunto A e 0 segundo elemento, y, € obtido no conjunto B, sao: (4; 3), (15 5), (2; 3), (2; 5), (3; 3) @ (3; 5) Podemos, entéo, formar um novo conjunto, cujos elementos s&0 todos os pares ordenados (x; y) obtidos acima; esse conjunto denomina-se produto cartesiano de A por Be sera indicado com Ax B; assim AxB={(1; 3), (4; 5), (2; 3), (2; 5), (3; 3), (3; 5)} simbolo Ax B deve ser lide: "A cartesiano B”. Dofinigao Chama-se produto cartesian de um conjunto no-vazio A por um conjunto nfo-vazio B, ao conjunto de todos os pares ordenados (x; y) com primeiro olemento x em Ae segundo elemento y em B; portanto: 147 Se A = @ ou B = @ completa-se a definigao com Ax B = &. Exemplos a) Se A = (2; 4} e B = (3; 5; 7} os elementos do produto cartesiano de A por B, AxB, podem ser obtidos de uma forma sistemdtica, conforme o esquema abaixo, denominado “diagrama de arvore"’ 7 323) 3 —*(433) —>5 ——>(2;5) sows —>(4'5) “7 (2:7) ™. 7—*(47) Entéo AxB {(2; 3), (2; 5), (2; 7), (4; 3), (4; 5), (4: 7} No esquema acima, observe que cada elemento de A gerou trés pares ordenados; como A possui 2 elementos, o ntimero de pares ordenados construidos 6 2-3 =6. De um modo geral, se 0 conjunto A possui m elementos e 0 conjunto B possui n elementos, o conjunto Ax B possui m - n elementos; isto é: Seja A = {a; b} e formemos AxA: a-——*(aia) yw at al oN ty *~ b —raib) b —— (bib) Entéo, Ax A= {(a; a), (a; b), (b; a), (b; b)} Indica-se: A x A = A’ © subconjunto de Ax A, constituido pelos pares ordenados que t&m as duas coordenadas iguais, denomina-se diagonal de A x A; indica-se com As. No exemplo acima: Aa = {(a; a); (6; b)}. Consideremos A = {1; 2; 3} ¢ B= (0; 1}. Entao: AxB = {(1; 0), ), (2; 0), (2; 1), (3; 0), (3; 1)} BxA={(0: 1), (0; 2). (0; 3), (1; 1), (1; 2), (1;3)} Este exemplo mostra que, em geral, Ax B# Bx A, d) (1:3) Ox B= x(t; 3}=OxB=o Representagao Grafica do Produto Cartesiano Se no plano fixarmos um sistema cartesiano ortogonal, sabemos que a todo par (x; y) de nimeros reais corresponde o panto P(x; y). Sejam, ent&o, A e B subconjuntos de R. Os elementos de Ax B sao pares ordenados de ntmeros reais e, a cada um deles, no plano, associa-se, entéo, um ponto. O conjunto de todos esses pontos representa graficamente AxB; esse conjunto de pontos ¢ 0 grafico de Ax B. 148 fxomplos a) Se A={1; 3}e B= (1; 2; 3} 0 gréfico de AxB ¢ a totalidade dos pontos (< y), com abscissa x em A e ordenada y em B: b) Sejam os intervalos A = (2; 4] e B = +2; 2] ; 0 arafico do conjunto Ax B é o retangulo da figura excluidos os pontos do lado inferior. Note que o produto cartesiano de A por B é constituido por infinitos pares, 0 lado do retangulo que no esta incluido no grafico indicado com uma linha interrompida: Exercicios Resolvidos 5.7) SeA={1;0; }eB={-2;-1), determine; a) AxB d) A b) BxA e) As c) (AxB) 9 (BxA) Solugao a) Para a construgao de A x.B utilizamo-nos do “diagrama de arvore" -2 ——>(-1;-2) -2 ——+(0;-2) 7 2 = ja A 0 a5 1 41) -1 (0-1) -2 (1-2) qe 1 A 4-1) Entao: AxB = {(-1; -2), (-1; -1), (0; -2), (0; -1), (1; -2), (15 -1)} Analogamente, utilizamo-nos do “diagrama de arvore”’ A> (Att) = a 4 0 ett = >0 (-1;0) mA ett) Entéo Bx A = {(-2; 1), (2; 0), (-2; 1), (1) 1), 1; 0), (-1; 1} Os pares ordenados comuns aos produtos Ax B, BxA so os elementos do conjunto (Ax B) (Bx A); entéo: (AxB) A (BxA) = (1; 1} O conjunto A? = Ax A obtém-se com o “diagrama de arvore" ¢) = oy A (tet) A——>@-1) 4 010) o<->9 —+@0) A tity “A —> 031) -1——> (1)-1) 4o-+0— (1:0) 1— (11) Entéo: A? = ((-1; -1), (1; 0), (-4; 1), (0; -1), (0; 0), (0; 4), (1; 1), (1) 0), (1s 1} Com anotagdo As indicamos a diagonal de Ax A; Aa @ 0 subconjunto de A? cujos elementos sdo pares ordenados, onde as duas coordenadas so iguais; entéo: e) Aa = (15-1), (0; 0), (45 1)} Se um conjunto A possui 3 elementos e um conjunto B possui 6 elementos, 5.8) déo numero de elementos de cada um dos conjuntos: a) B d) BxA b) A’ e) Ag °) AxB f) B’-As Solugao ne? = nes ng = 6-6 = 36 b) mZ= nam =3-3=9 ©} Maxe=ma-ne=3-6 d) naxaene ma =6°3 €) Ae é a diagonal de B’; se em B ha 6 elementos, é possivel construirmos 6 pares nos quais as duas coordenadas séo iguais; entéo: nds = 6 f) B’ possui 36 elementos @ Ae possui 6 elementos; 0 conjunto B- Age constituido pelos pares ordenados de B* que nao pertencem a diagonal Ag, Ent&o: ng’ — As = 36 - 6 = 30. 59) 5.10) © conjunto A? possui 9 elementos. Se: (p; q) € A’, (rq) € Aep,qersdo distintos dois a dois, determine: a) ma by A yh Solugo a) m2 = na: na = na% entBo na’ = 9ena=3 b) Se (p;q) €AxA entéopeAeqeA Se (rq) cAxAentéoreA Dal, como A possui 3 elementos: A = {p; 4 1} c) Para a obtencao de A? utilizamos 0 “diagrama de arvore" p——> (Pp) p> (ap) aa 919) Se ran) pa aq > (Pi) rn p-—— (rp) rg Fr) 1 (rn) Ent&o: A= {(p; p). (B; a), (P: 7) (4; P) (4). iN. (GP) (A. Dé 0 grafico dos seguintes produtos: a) {-1; 0; 1} x {-2;-1} b) +3; 2] x2; 1] c) Rx Re Solugdo a) Sobre 0 eixo das abscissas representamos 0 conjunto {-1; 0; 4), marcando os pontos de abscissas ~1; 0 e 1; por esses pontos tragamos retas paralelas a0 eixo das ordenadas. Sobre 0 eixo das ordenadas, representamos © conjunto {-2; —1}, marcando sobre ele os pontos de abscisses -2 e -1, por esses pontos tragamos retas paralelas a0 eixo das abscissas, Estas duas paralelas encontram aquelas trés anteriores em 6 pontos, que constituem o grafico do produto {-1; 0; 1} x{-2; -1}. b) Sobre o eixo das abscissas marcamos os pontos de abscissas -3 ¢ 2 por eles tragamos retas paralelas ao eixo das ordenades. Sobre 0 eixo das ordenadas marcamos os pontos -2 € 1 e por eles tragamos retas paralelas ao eixo das adscissas, O subconjunto do plano limitado pelas quatro retas é 0 grafico do produto }+-3; 2] x] -2; 1], sendo que ha dois lados do retangulo cujos pontos n&o esto incluldos no grafico. O grafico do produto cartesiano R_IR. € constituide por todos os pontos de coordenadas (x; y) para os quais x < 0 ey > 0; 0 conjunto desses pontos é a unigo co Il quadrante com os semi-eixos, como parcialmente mostra a figura. Exercicios Propostos 5.11) Se U = {1; 2; 3; 4; 5}, A = (3; 4; 5} e B = {1; 2; 3} determine os seguintes f) (Ax B) A Bx A) g) (Ux A) a (Ux B) Para os conjuntos A = {a; b}, B = (2; 3} € C = (3; 4}, verifique se: (A x B) U (A x C) b) A x (BAC) =(A x B) 9 (A x C) a) Ax (BUC) Se A 6 um conjunto com n elementos e B é um conjunto com m elementos, dé o numero de elementos de cada um dos conjuntos abaixo: 6.14) Para os conjuntos A e B tem-se na = 3 € np = 2. Sabe-se que A MB = (2}, (3:4) € Ax Be A UB={1; 2; 3; 4}, Determine Ae B. 5.15) SeA x B=B x A, o que se pode concluir para os conjuntos A e B? 5.16) Desenhe o grafico de cada um dos produtos abaixo: a) +3; 1] x #4; 1 b) ]3; to0[ x}; -1[ c) Rex R d) {1} x [0; 6] 6.4 - RELACOES Uma Escolha Sentencas do tipo’ "Jo’o 6 marido de Maria.” "9.6 maior que 7.” “Marcela 6 irma de Luciana.” so comuns em nossa conversagao do dia-2-dia. Cada uma dessas sentencas (ou frases) envolve 0 que intuitivamente se conhece como uma relagao: como Marcela e Luciana se relacionam? Séo itmas! E express6es do tipo: “8 marido de” “@ maior que” “ginma de" “6 divisivel por” "6 membro de” so classificadas como conectivos que geram relagdes; nds as chamaremos de express6es conectivas. Observe que a palavra “relagéo" envolve uma correspondéncia ou uma associagao entre dois objetos (pessoas, niimeros, idéias, etc. . .); essa associagao se faz @ partir de uma certa propriedade possuida pelos objetos relacionados. No exemplo acima, Marcela esta relacionada, associada, em correspondéncia com Luciana, a partir de uma propriedade que possuem: so irmas. Consideremos, agora, a sentenca aberta: x é ima dey O par ordenado (Marcela; Luciana) satisfaz & sentenca aberta, isto ¢, faz com que ela seja verdadeira, quando x é substituido por Marcela, e y, por Luciana. Entretanto, o par ordenado (Joo; Maria) néo satisfaz @ sentenca aberta quando se faz a substitui¢o de x por Joo e y por Maria. Analogamente, os pares ordenados (3; 2), (4; 1), (0; =1) satisfazem a sentenca aberta: x 6 maior que y enquanto os pares (3; 4), (-2; 1), (2: 6) nao a satisfazem De um modo geral, consideremos sentengas abertas de duas varidveis Teenie onde © “espago em branco” é representado por um trago, para ser preenchido por alguma expressao conectiva. Podemos, entdo, eleger um universo de pares ordenados para testar se a sentenga 6 verdadeira ou falsa; assim, dois conjuntos so formados: © conjunto daqueles pares que satisfazem a sentenga e 0 conjunto daqueles pares que no a satisfazem Podemos, agora, colocar uma questdo de escolha: relagdo ¢ a expressao conectiva, ou 0 conjunto de pares ordenados que satisfazem a sentenca aberta originada por essa expresso? ‘Acreditamos que 0 conceito de relagdo € mais preciso se for definido como um conjunto de pares ordenados. Entéo, Definicao Sejam os conjuntos A e B. Uma relagao mt, de A em B, é qualquer subconjunto do produto cartesiano Ax B. Exemplos Sejam A = (1; 2; 3}¢ B= (1; 2}; os subconjuntos de Ax B: Rr = {(15 1), (13 2), (3; 2} Ra = {(2; 2), (3; 2)} Ra = {(2; 1)} Nee oS Sis = AxB so relagdes de A em B. Seja i uma relagéo de A em B. Para indicarmos que o elemento a esté relacionado com o elemento b através de 8, isto é, para indicarmos que (a; b) € usaremos a notagéo: anb que se lé: "a Rb” ou “a estd na relag&o # com b”. Exemplo ; o}, B = {1; 2; 3} e a relacao de A em B: {(2; 1), (b; 1), (b; 3} Sejam os conjuntos A Entao: (1) € NedafaR: (b; 1) © edala ie (b; 3) © Wedala Rs Dominio e Conjunto-imagem de uma Relagao Seja % uma relag&o de A em B. © conjunto D(3) constituide por todos elementos x de A para os quais existe yem B tal que (x; y) © 8 € denominado dominio de ®, 154 © conjunto 1(9%) constituido por todos elementos y de B para os quais existe xem A tal que (x; y) € 3 é denominado conjunto-imagem de. Exemplo Na relagao ® do exemplo anterior: D(MR) = (2; b} ((R) = {1; 3} Exercicios Resolvidos 5.17) Sejam os conjuntos A = (1; 0; 2}, B = (x; yz} € relagdo de A em B: R= {45 x), Oy), (2; ZI} Dé o valor verdadeiro (V) ou falso (F} a) (1) eR b) Cty) eR c) Oy d) ONZ Solugéo a) V, pois (-1; x) € um elemento de b) F, pois (-1; y) nao é elemento de xt ©) V, pois (0; y) ¢ # d) F, pois (0; 2) ¢ Sejam os conjuntos A = {1; 2; 4}, B= {-1; 0; 3} ea relagdo s8, de Aem B: R= (1; -1), (15 0), (4; O}} Determine: D(s) € I(82) Solugéo O dominio de #, D(x), € constituido pelas primeiras coordenadas de todos os pares que pertencem a D(R) = (1; 4} © conjunto-imagem de s, I(8), 6 constituido pelas segundas coordenadas de todos os pares que pertencem a sR 18) = (4; 0} Um conjunto A possui 2 elementos e um conjunto B possui 3 elementos. Quantas so as relagdes de A em B? Solugao Se m=2e ng =3, entéo naxe=Ma-Mp=2°3=6 Qualquer subconjunto do produto cartesiano Ax B é uma relagao de A em B. Se © conjunto Ax B possui 6 elementos, 0 numero de seus subconjuntos 6 Entao, ha 64 relagdes de A em B. Exercicios Propostos 5.20) Sejam os conjuntos A = (1; 2; 3}, B= (+1; 2}e a relagao de A em B R= 1), 2M} Dé 0 valor verdadeiro (V) ou falso (F) a) (1;-1) em () b) (2eR — () co) 1m2 0) d) 2n2 () Sejam os conjuntos A = {x; a; b}, B = {4; 7; 10}e a relacdo mt de A em B M =X 4), (7), Oi 10} Determine: D(3t) e 1() 6.22) Um conjunto A possul m elementos € um conjunto B possui n elementos. Quantas sao as relagdes de A em B? 5,5 - PROCESSOS PARA SE REPRESENTAR UMA RELACAO 4°) Podemos representar uma relagao enumerando os pares ordenados que aconstituem. ; JA utilizamos essa forma de representagao em alguns exemplos vistos até aqui Exemplo Considere os conjuntos A = (x; y}€ B = {a; b}. A relagéo de A em B 3 = {(%; a), (% BD} esta representada por enumeracao de seus elementos, os pares ordenados: (x; a) @ (% b) 2°) Podemos representar uma relagao através de um diagrama de flechas. ‘Assim, a relagao i do exemplo anterior pode ser representada com: aT 3°) Podemos representar uma relago descrevendo 0 conjunto dos pares ordenades que a constituem com auxilio da expresséo conectiva que “liga’ os elementos desses pares Exemplos a) Seja 0 conjunto A = {1; 2; 3} a relac&o R, de A em A, constituida pelos pares (3; 1), (3; 2) e (2; 1). Note que esses pares satisfazem & sentenca aberta’ x é maior que y com (x; y} €AxA. Ent&o, podemos representa 9 com N= (xy) CAx AIX 6 maior que y} Os pares que pertencem a ® sdo todos aqueles para os quais a sentenca aberta x 6 maior que y é verdadeira para x= Ae ye A No exemplo, a expresso conectiva 6 maior que pode ser substituida pelo simbolo >, Entdo, 2 equivaléncia entre as sentengas: (x; y) « §, xMyex>y éevidente, Assim R= (x y) « AxA|x 6 maior que y} (xy) € AxA|x> y} A partir da expressao conectiva é aivisor de e do conjunto A = {1; 2; 4}, podemos construir a relagdo 1, de A em A: N= y) e AxA|x 6 divisor de y} Observe que: 4 6 divisor de 1 4 6 divisor de 2 1 6 divisor de 4 2.6 divisor de 4 Todos os pares (x; y) que satisfazem a sentenga x 6 divisor de y, com x em Aey em A, sao (1; 1), (1; 2), (1; 4) @ (2; 4). Note que, por exemplo, (2; 1) € 9, pois a sentenga 2 é divisor de 1 é falsa. Entdo, se quisermos ®, enumerando os seus elementos teremos: R= {1 1), 1; 2), (15 4), (2; 4 4°) Sejam A e B subconjuntos de R. Uma relacao %, de A em B, pode ser representada graficamente, como ja fizemos com 0 produto cartesiano de dois conjuntos. No plano, construimos um sistema xOy de eixos ortogonais e, @ cada par (« y} de &, associamos o ponto de abscissa x ¢ de ordenada y; 0 conjunto de todos os pontos assim obtidos é o grafico de R. Exemplo Sejam os conjuntos A = {1; 2}, B = (1; 2; 3} ea relacdo mi, de A em B: N= f(x, y) €A xBIx=y} Os pares (1; 1) ¢ (2; 2) satisfazem & sentenga aberta x = y @, portanto, sao 8 elementos de O grafico de si & constituido por dois pontos, cujas coordenadas so (1; 1) e (2; 2) Resumindo, note que uma relagéo de A em B é um conjunto de pares : ordenados (x; y), com x em Ae y em B 5.24) Sejam os conjuntos: A = (1; 2; 3; 4; 5}, B= (1; 2; 3; 4} € a relacdo m, de A A descrigao desse conjunto de pares pode ser feita através de em B, definida por: procedimentos diferentes: uma tabela, um grafico, um “diagrama de flechas’, uma = {le y) € AxB1x6 0.dobro de y} Gescrigao com sentences abertas construidas a partir de expressdes conectivas iy: Dist senteraniis caeomrclernarioa ieorctlog el : Bs que ‘ligam’ os elementos dos pares by Deesaranen aan c) Dé 8, através de um “diagrama de flechas”. Exercicios Resolvidos a) Construa 0 grafico de x 5.23) Considere a relagéo %t, de A em B, definida pelo “diagrama de flechas" Solugso Sto: a) Todos os pares (x; y), com x em A @ y em B, para os quais a sentenga aberta: x 6 0 dobro de y, x = 2y é verdadeira sao: (2; 1) ¢ (4; 2); entéo: Hs {(2; 1), (4; 2} b) D(a) = (2; 4} © I(m) = (1; 2} °) A a) Represente 2 enumerando os pares ordenados que a constituem. b) Determine D(w) € (3%) c} Construa 0 grafico de Solugao a) Temos 0 mt (-1), 0 2, 18 3e 3 3;e, portanto B R= (0; -1), (0; 2), (1; 3), (3: 3)} b) O dominio de si, D(x), € constituido pelas primeiras coordenadas de todos os pares que pertencem a St: D(s) = (0; 1; 3} © conjunto-imagem de 9, 1(9), € constituido pelas segundas coordenadas de todos os pares que pertencem aR: (m) = (1; 2; 3} c) O grafico de € o conjunto constituide pelos pontos de coordenadas (0:1), (0; 2), (1; 3) e (3; 3): d) O grafico de % € constituido por dois pontos: 5.25) Seja a relacao Wi, de Ik em R, definida pelo grafico: Determine D(x) e 1(8). Solucao Observe que os pontos (x; y) do 1sxs3e 2 ; 4: 5; 6} e a relacéo mt, de E em E, definica por: } a) Dé a relagéo 9, enumerando os seus elementos. 5) Dé a relagdo si, através de um “diagrama de flechas ¢) Grafico de x. Exercicios Propostos 5.26) Sejam o conjunto E = {1; 2; a= fo y)eE?|x= 5.27) Considere a relagao %, de Z em Z, definida pelo grafico: a) Dé s%, enumerando os seus elementos. b) Determine D(s) @ (22). e) Dé &, através de uma sentenga aberta construida a partir de uma expressao conectiva que ‘liga’ os elementos que constituem seus pares. 5,28) Desenhe o grafico da relagao de R em R: N={(x y)eR? | 1bRa Uma relagao % sobre um conjunto A nao é simétrica se existirem ae b em A, ab, tais que (a; b) eRe (b; a) eR. Exemplos a) Seja A= {1; 2; 3). A relagdo sobre A: R= 2), (25 1), (15 3), 3 6 simétrica, pois sempre que ocorre a 9t b também ocorre b a b) Soja A= {1; 2; 3; 4}. A relacao sobre A a = (15 3), (45 2), (2; 4), (2; 3), (Bi 1) nao 6 simétrica, pois (2; 3) ¢ Me (3; 2) ¢ N. 3) m diz-se transitiva se e somente se, quando (ab) < #e (oc) € MN, entéo (a; c) € %. Observe que entéo, se a esta relacionado com b, isto 6, 2 Nb, e b esta relacionado com ¢, isto 6, b 9c, entéo a esta relacionado com ¢, isto é ake (anbebNazane 162 Uma relagdo ® sobre um conjunto A ndo é transitiva se existirem a, b ec em A tais que: (a: b) © Re (b; c) © §, mas (ac) ¢ R. Exemplos a) Seja R 0 conjunto dos numeros reais. A relag&o sobre R: N= {Oc y) € R’|xa=b Uma relago 9 sobre um conjunto A nao é anti-simétrica se existirem ae b om A, ab, tais que (a; b) © W e também (b; a) © Exemplos a) Seja A um conjunto cujos elementos séo conjuntes. A relago sobre A M={(K y) € AP|x cy} 6 anti-simétrica, pois (x c yey c x) >x=y b) Seja A= (1; 2; 3; 4}. A relacdo sobre A: R= (1; 3), (4; 2), 4; 4), (2; 4) no € anti-simétrica, pois (4; 2) € se também (2; 4) = Relagao de Equivaléncia Uma relagao ® sobre um conjunto A chama-se re ivalén se relacdo de _ ° Ur I cia se 1°) R é reflexiva 29) m é simétrica 3°) 9 6 transitiva Uxomplos a) Seja Ao conjunto de todos os triéngulos do plano. A relacao sobre A: = (x; y) € A? | x 6 semelhante a y} & uma relacéo de equivaléncia, pois satisfaz as trés condigbes da definigao. 163 b) Seja Ro conjunto dos niimeros reais. A relagdo de igualdade sobre I: R= (Ky) € R?]x=y) 6 uma relaco de equivaléncia, pois: 1) para todo a em R: a =a, isto 6, a Wa (reflexiva) 2%) se a= bento b = a, isto 6, a Wb => b Ma (simétrica) 3) sea=beb=centioa=c, istoé, (anmbebRc) >anc (transitivay Relagao de Ordem Uma relacéo sobre um conjunto A chama-se relagéo de ordem se & somente se: 1°) reflexiva 28) mt é anti-simétrica 3°) mt é transitiva Exemplos a) Seja R 0 conjunto dos nuimeros reais. A relagéo menor ou igual sobre R: R= {Kye BI xsy 6 uma relagdo de ordem, pois: 49) para todo x em R: x < x, isto é, x § x (refiexiva) 2%)sex < yey < xentéox=y, isto 6 (x Ryey Rx) > x= y (anti- simétrica) 3*)sex < yey < zentéox < z, isto€ KNyeyRz) SxKRzZ (transitiva) b) Seja A um conjunto cujos elementos so conjuntos. A relagdo sobre A: M= Ky) € Ax cy} é uma relac&o de ordem, pois: 4) para todo xem A’ x & x, isto 6, x 9 x (reflexiva) 28) sex c yey c xentéox=y, isto 6(x Ry ey Rx) => x= y (anti- simétrica) 3) sex c yey c zentiox cz isto K Ryey R2) > xNz (transitiva) Relagdo Inversa Considere os conjuntos A = {1; 2; 3}, B= {1; 2; 4} e a relagao de A em B: I= (45 2), (154), (25 4), (3: 4)} Observe que D({) = {1; 2; 3} @ Kak) = (2; 4}. Se as coordenadas de todos os pares ordenados de ® sdo trocadas, uma pela outra, obtém-se o conjunto: {(2; 1), (4; 1), (4; 2), (4; 3)} Esse conjunto é representado por sv"! e denomina-se relagao inversa de 9. Observe que D(st™*) = 1() = (2; 4} e (8 7) = D(R) = (1; 2 Note também que se 9 é uma relagdo de A em B entéo ®~ B em Ae que se (a; b) € 9, entao (b; a) « Nt No exemplo abaixo podemos escrever: W= (Ky) © Ax BIx y Nx: N é simétrica 3°) sex’ =y’ ey’ = 2’ entéo x" =z", isto 6, (KMyeyRz) Sx RZRE|) transitiva. Logo, # € relag&o de equivaléncia. 5.32) Seja No conjunto dos numeros naturais. A relag&o sobre N: R= {(% y) € N? | x6 divisor de y} 6 uma relagao de ordem? Solugdo 1*) para todo x natural: x é divisor de x, isto é x R x: é reflexiva 2?) se x 6 divisor de y e se y é divisor de x, ent&o x = y, isto 6, (x Ry ey Rx) => x =y: R é anti-simétrica 3°) se x é divisor de y e y 6 divisor de z entao x 6 divisor de z, isto 6, (x Rye yRz) Sx Rz: Ré transitiva, Logo, sk relag&o de ordem. 5.33) Seja ® uma relagdo sobre N definida por: M= {x y) € NP] 2x + y= 10} Determine: a) Din) b) 10) ot 5.37) Seja E = (1; 2; 3}. Considere as seguintes relagées sobre E. ae a= (Ct; 1), (251), 2: 2), B52) (2: 3)} Note gue os Unicos pares, com coordenadas em N, que satisfazem a a= {i 1} sentenga 2x + y = 10 so: (1; 8), (2; 6), (3; 4) @ (4; 2). Entéo ey 2.23) 9 = {C15 8), (2; 6), (3; 4), (4: 29 SeExE a) DIR) = (1; 2; 3; 4} Diga quais das relagées acima s&o siméiricas. b) (0) = (8; 6; 4; 2} i - o) w= (8; 1), (: 2), (4; 3), (2; 4)} ou utllizando-nos do raciocinio do 5.38) Seja E = {1; 2; 3}. Considere as seguintes relacdes sobre E: exemplo dado ao definirmos relagao inversa: a= {(1; 2), (2; 2)} wT = {0 y) € N? | 2y + x= 10} Sa= (1; 2), (2; 3)s (4; 3), 2 1), 1 DP Note que nessa representagéo @ sentenca que define 3X" foi obtida da aa sentenga que define %, trocando-se nesta as variavels x ey, uma pela outra, Re ZEXE Diga quais das relagdes acima sao transitivas. 5.34) Seja uma relagdo sobre A. Se Mt ¢ transitiva, prove que st" 6 transitiva 5,39) Seja E = (1; 2; 3}. Considere as seguintes relagées sobre E: Solugao y= {15 1), (2; 1), 2; 2), 8; 2), 2 Yh Sejam os pares (a; 6) ¢ (bj c) de 3"; mostremos que (2: ¢) © x m= (1; 1) b; 3 R3= (15 2)} Se (ab) ¢ 3" entéo (b: a) Ml vg transitiva: entao (c; a) €R a= f(t 1), 2 3) @ Dh Se (b; c) eR" entdo (c; by eR Rs Ex E Se (c; a) EM entdo (a; c) € x Diga quais das relagdes sao anti-simétricas. 5.35) Seja 3k uma relagdo de U em U, A relagao ', de U em U, definida por 6.40) Seja E 0 conjunto de todas as retas do plano. A relagéio sobre E definida m'=Chy pela sentenga “x é paralela a y’ 6 uma relac&o de equivaléncia? denomine-se relagao complementar de 8. 5,41) Sela R 0 conjunto dos ntimeros reais. A relagao sobre Ie Sejam U = {1; 2; 3) e a relagdo de U em U: m= (0c y) © Rlx x Os “diagramas de fiechas” que representam essas relacées so: Ry Re 1 s we by Sasi 2 B Al \4 A relagdo %t; apresenta uma particularidade: a todo elemento x de A “corresponde” um e um s6 elemento y de B; a relag&o st1 denomina-se fungao de AemB A relagdo ‘2 no é fungéio de A em B: 2o elemento 3 de A nao se associa elemento algum em B. ‘A relagdo is nao é fun¢do de A em B: ao elemento 1 de A associam-se dois elementos em B. Note que, para que uma relagdo de A em B seja uma funcao de A em B, a todo elemento x de A se deve "associar’ um e um s6 elemento em B. Definigéo Sejam os conjuntes A @ B dife em B. Diz-se que f ¢ um existir em corresponds) ‘seja f uma relacdo de A. para todo xem A | Note que uma relagéo f de A em B é uma fungéo de A em B quando e somente quando cada x de A aparece como primeira coordenada em um @ somente em um par ordenado de F. Nomenclatura Sela f uma fungao de A em B. Se x 6 um elemento qualquer de A, ent&o 0 Unico y de B associado a x denomina-se imagem de x pela fungao f ¢ seré indicado com a notagao f(x), (Ie- se: "f de x’): y= f(x) © conjunto A denomina-se dominio de f, € pode ser indicado com a notag&o D(f}, como ja fizemos com as relagées. © conjunto B denomina-se contradominio de f, ¢ pode ser indicado com a notagéo CD(f). © conjunto de todos os elementos de B que so imagem de algum elemento de A denomina-se conjunto-imagem de f € pode ser indicado com a notacao If), como ja fizemos com as relagdes Ha WeBlaxxcA Observe que K(f) < CD(f) Exemplos a) Sejam os conjuntos A = {1; 2; 3} e B = {0; 1; 2; 3}. A relagdo f, de Aem B, definida pelo diagrama de flechas abaixo, é uma funcao de A em B. CD(F = {0; 1; 2; 3} 1(f) = {0; 1} Observe que, para que uma relac&o f de A em B seja uma fungSo de A em B, de todo elemento de A deve “partir’ uma flecha e uma s6: Dolce ps eaa aa § le Ana ee acima nao S funcao alguma. : I A ATreIsgae (Geiinida "Belo Gagiana Seman ee ce b) Sejam os conjuntos A = {a; b; c}e B = {x; y; z}. A relagdo f, de A em B: F= {(a; x), (b; x), (6; 2)} uma fungdo de A em B. Note que cada elemento de A aparece em um e somente em um par ordenado de f. Nesse exemplo: D(f) = fa; b; o}, CD(F) = (x; y; 2) e If = &«: 2} Por outro lado, a relagéo de A em B: f= (2%), (@:y), (0;%) (6; 21} nao é fungéo de A em B. O elemento a de A aparece como primeira coordenada em dois pares de f. E a relacdo de Aem B: f= {(b: y), (¢; 2)} também nao é fungéo de A em B. O elemento a de A nao aparece como primeira coordenada em nenhum par de f. Exercicios Resolvidos 5.49) Seja A= (1; 2; 3; 4} e considere as relag6es sobre A’ Ris {(1; 2), (2; 3), (3; 4), (4; 19} Re={(1; 1), (4; 2), (15 3), (15 4)} Me = {C15 2), (2; 2), (3; 2), (45 2)} Ra= {(2; 2), (3; 3), (45 4)} Diga qual delas ¢ fungdo de A em A. Solugao Note que uma relagéo 9%, de A em A, é uma fungo de A em A se, e somente se, cada a de A aparecer como primeira coordenada em um, ¢ somente em um, par de ®. Wy € fungdo. 3 N&o € fungo, pois o elemento 1 aparece como primeira coordenada em mais do que um par. ‘Ms 6 fungdo. 34 ndo é fungdo, pois o elemento 1 n&o aparece como primeira coordenada em par algum da relagao Para a funcdo f, de E em F, definida pelo diagrama de flechas: Determine: a) Di d) x, se f(x) =3 b) If) e) x, se f(x) =4 co) (2) Solugao a) Dif) =E={0; 1; 2; 3; 4} Note que se uma relagdo si, de E em F, ¢ uma fungo f de E em F, entao D()=E ») © conjunto-imagem de f é constituldo por todos os y de F que sao imagem de algum x de E: 1(f) = (0; 3; 4}. ©) {(2) = 4; al uma simples leitura: a “flecha que parte do numero 2 dirige-se para o numero 4”. d) 0 elemento x de E tem imagem 3; entao x = 1 0ux=3. e) Analogamente, x = 2. Seja 0 conjunto A = {0; 1}. a) Quantas so as relagdes de Aem A? b) De todas as relagdes de A em A, quais sdo fungbes de A em A? c) Encontre para as fungées de A em A determinadas, as respectivas relagdes inversas; dessas, quais sAo fungdes de A em A? Solugao a) Lembre que qualquer relacéo de A em A é um subconjunto do produto cartesiano A x A. O niimero de elementos de A x Aé faxa=4,e0 nlimero de seus subconjuntos é 2° = 16. Ent&o, o nlimero de relagbes de AemA6 16. b) Das 16 relagées de A em A, so fungdes de A em A: = {(0; 0), (1; 1)} fo = {(0; 1), (1; O}} fa = {(0; 0), (1; O)} f= (0: 1), (45 1} (0; 0), (1; 1)} (1; 0), (0; 1)} (0; 0), (0; 1)} (1; 0), (15 1)} , So fungdes de A em A: "ef 4 Exercicios Propostos 6.52) Sejam os conjuntos A = {-1; 0; 1; 2} e B = {-2; -1; 0; 1; 2; 4; 6} Das relagées de A em B, abaixo, quais sao fungées de A em B? ) b) Sejam os conjuntos A = {-2; -1; 0; 1; 2} ¢ B = {0; 1; 4; 8}. Considere a fungao g, de A em B. 9 = {(-2; 4), 1; 1), (0; 0), (1; 1), (2; 4) Determine, a) Dg) d) a(t) b) 1(g) e) x, se (x 2) (2) A) x, se g(x) 5.54) Sejam os conjuntos A = {1; 2; 3} B = {a; b}. Dar, através de diagramas de flechas, todas as fungées de A em B. 5.55) A fungao f é de A em B, Sabe-se que a ¢ Aeb « B. Dizer qual afirmacao abaixo é verdadeira e qual é falsa. a) fla)=b d) fla) < If) b) be lif) e) fla) e B o) Kc B 5,56) 92 € uma relagao reflexiva, de A em A. i 6 uma funcdo de A em A? Mais sobre notagao Para se indicar que f é uma fung&o de A em B usam-se as notagdes: f:A-+BouA—>B HA, no entanto, outras maneiras de se representar uma funcdo. Sejam, por exemplo, os conjuntos A = {0; 1; 2}, B = {-1; 0; 1; 2} e a fungdo fF de A em B: f={(x y) © Ax Bly=x-1} A fungao f representada anteriormente est conhecida de uma forma correta © plena; sobre ela temos todas as informagdes necessarias para sua definigao: dominio, contradominio € a sentenga que associa a cada elemento do dominio um Unico elemento no contradominio. Na pratica, entretanto, as notagées utilizadas s4o simplificadas, cometendo- se mesmo certo abuso de linguagem. Assim, a mesma fungao f definida acima pode receber as notacdes: Exo fw =x-1,xEA X9xX-1,x 6A Observe que nas notagdes acima o contradominio de f fol omitido e, na lillima, no figura sequer o dominio. Simplificagdes como estas so admissiveis se nao houver possibilidade de divida. Fungées Iguais As fung6es: f A> B @C3D sho iguais se, e somente se, A= C, B = D e f(x) = g(x) para todo x em A. Exemplo Sejam os conjuntos A = {-1; 0; 1}, B = (0; 1; 2; 3; 4} e as fungbes de A em B dofinidas pelas sentencas: f(x) = x42 x4 x-2 As fungdes fe g so iguais, pois (-1) = g(t) = 1, (0) = g(0) = 2¢@ f(1) = (1) = 3 Exercicios Resolvidos g(x) = 5.57) Seja o conjunto A = {xeZ|-1 < x < 3}. Considere a fungao f, de A em Z, definida pela sentenga: f(x) = x +1 a) Determine f(-1), (0) e f(5). b) Dé a fungao f por enumerago de seus elementos, ) Dé a fungao f através de um diagrama de flechas. d) Determine 1(?, ) Determine x, x A, tal que f(x) = 3. Desenhe o grafico de f. Solugdo a) Na sentenga f(x) = x + 1, para se obter f(-1) substituimos x por —1 f(-1) =-1 + 1=0, analogamente, substituindo x por zero: (0) =0 +1 = 1 Nao existe {(5), pois 5 ¢ A b) f(-1) = 0, entao (-1; 0) ef f(0) = 1, ent&o (0; 1) ef {(1) = 2, ent&o (1; 2) ef {(2) = 3, ent&o (2; 3) ef £(8) = 4, ent&o (3; 4) ef Dai, f= (1; 0), (0; 1), (4; 2), (2 3), (3; 4} °) d) If) = {0; 1; 2: 3; 4} e) A equac&o proposta pergunta para qual valor de x, x ¢ A, cuja imagem 6 igual a 3; uma simples leitura nos da x = 2. Me 6,58) 6.59) 6.60) Seja a funcao f, de B em B, definida pela sentenca: f( x, se XEQ x)= Y v2, se xe C8 Determine: a) (2) 1 b) flz (3) o) (v2) d) f(m) e) £0,333...) Solugao A sentenga que define f afirma que todo numero racional x tem para imagem © proprio x, f(x) = x, @ que todo némero irracional x tem para imagem 2 , 1) = V2. Entao: a) 2 € Q,entéof(2)=2 1 Neel ») 2 aof(t)= 4 ) Zz < Gentéo#( 4) 2 e) V2 6 iracional, ent&o f(/2) = V2 d) 7 6 itracional, ent&o f(x) = V2 e) 0,333... i &racional, ent&o (0,33...) = 0,33. x-4 Qual 6 0 Seja a fungio f de R em I definida pela sentenga: f(x) =~ elemento do dominio de f que tem o numero 8 como imagem? Solugao Procuramos x, x € R, tal que sua imagem seja 8, isto é: f= 8. Devemos ent&o resolver a equagéo: 5x-4 edalx=4. As fungées: FROR, fOQ=xt+2 g: R- {2} RB, g(X) = so iguais? Solugao Nao, pois D(f) # D(g) Exercicios Propostos 5.61) Sejam 0 conjunto E = {x « Z|-1 < x < 2}e a fungdof, de Eem ¢ Z, 5.62) 5.63} 5.64 5.65) 5.66) 176 ) ) definida por: “1 se-1 Oe dai: Dif) = Fe; LU 1; +00 Para a fungao f, definida por: (0 x2 determine: a) Dif ») I(f) c) CDF) 6.3) Solugao a) Devemos ter: () -0¢ - 47 2 Oe dai (X?- 4) < 0 >x?-4=0 > (x= 20ux (I)x-2 #0edaix #2 Para que as operacées indicadas na “formula” sejam possiveis, o real x deve satisfazer & condig&o (|) e também a condigdo (I), isto €, x deve pertencer a (I) 9 (II); entéo: -2) D(f) = 2} b) 0 nico elemento de D{f) 6 -2; para se obter sua imagem, em f(x), substituimos x por -2; dai f(-2) = 0: 1(f) = {0} c) Por convencao: cD) =R Dé 0 dominio da fung&o definida por: f(x) = Vk=2 +V4=x Solugao Devemos ter: () x-220edaix22]_xemnm preyed (ll) 4-x20e daixs4 D(A) = [2 4] Exercicios Propostos 6.4) 6.5) 66) Determine o dominio de cada uma das fung6es definidas abaixo: a) fh) =x?- 3x +2 c) f(x) =Vx?-3x+2 1 1 pee a) fo) = xP 3x42 Vix 3x42 Determine 0 dominio de cada uma das fungées definidas pelas sentences b) {X= abertas: . 2 - ea? a) foo= AS 0) fy = eS b) f(xy = Y(x+2)(x-2) d) f(x) = vx+2-¥x-2 Determine os dominios das funcdes definidas por: a) f= Va-? '; b) f(x) = vxn1+2NTHK + +1 ei ©) f= OP 4x41)? 179 67) Determine os dominios das fungdes definidas por: Sbserve cceeguinte: es = fe a) R= ik ©) f= Va 1°) Toda reta (1), vertical, que passa por um ponto de A = D(f) corta 0 grafico b) fo) = Ux a) fo) = vo? G emum sé ponto. Temos ai um critério para verificarmos através do grafico se uma relagao 6.8) Determine o dominio de cada uma das fungdes definidas pelas sentencas de A em B é uma fungdo de A em B; basta verificarmos “se uma reta abertas: vertical (1), conduzida pelos pontos de A, encontra o grafico de fe 0 encontra em um tinico ponto”. 2°) Quando se conhece o grafico G de uma fungo f, o seu dominio pode ser obtido projetando-se G sobre Ox, na direg4o Oy; 0 conjunto-imagem de f pode ser obtido projetando-se G sobre Oy, na direg&o Ox: a) fx) = 1-1x] eos vixl+x 6.9) Para a fungo f definida por: fo) = oF determine: a) Dif) b) If) c) CDif) ©) f(x) = 6.10) Determine o dominio da fungao f definida por: f(x) = Vax ae RB 6.11) O dominio da fungao real de variavel real definida por: {0) = Jxem Exercicios Resolvidos € Dif) =o; 3). 6.12) Entre as relagées f, de A = [1; 3] em R, representadas pelos graficos abaixo, Determine m. qual 6 funcao de A em R? °) Grafico de uma Fungo Real de Variavel Real ” Para se representar graficamente uma fungao real de variavel real: £AOB procede-se de forma andloga a representac&o grafica de uma relacdo de A em B. Ent&o, fixa-se no plano um sistema de coordenadas ortogonais xOy; 0 conjunto G de todos os pontos (x; f(x)), com xem A, 60 grafico de f. 180 481 6.13) 182 Solugao E, pois toda reta vertical conduzida pelos pontos de A encontra sempre o grafico de f em um tinico ponto. E} b) Nie N&o 6, pois as retas verticais conduzidas por pontos de A, com 1 0 Solugao a) Para determinarmos 0 dominio de f projetamos 0 gréfico de f sobre Ox, na diregdo Oy. Entao D(A} = [-1; 3] b) Para determinarmos 0 conjunto-imagem de f projetamos 0 grafico de f sobre Oy, na direc&o Ox. Entdo: 7 \(f)= Queremos determinar x, x € D(f), tal que sua imagem seja zero; devemos procurar os pontos onde o gréfico “encontra” 0 eixo Ox: a abscissa x desse ponto é tal que a imagem de x zero, isto é, f{x) = 0. Em nosso exemplo, encontramos x = 1. Queremos determiner x, x ¢ D(f), tal que sua imagem seja positiva; devemos procurar os pontos para os quais o grafico “esta acima” do eixo Ox: as abscissas x desses pontos so tais que f(x) > 0. ) ¢ Em nosso exemplo, -1 < x < 1 responde 4 questo proposta. Resumo: Y “acima de Ox" x | fx) <0 % N\eriea>0 x | f(x) 0 Exercicios Propostos 8.14) Seja A = [-+1; 2]. Quais das relagdes de A em R, representadas abaixo, so fungées de A em R? a) 183 Determine: a) Dif) elif) b) f(-2), 10), (1), (2) € 3) e) x tal que f(x) = 0 d) x tal que f(x) > 0 6.2 - ALGUMAS FUNGOES USUAIS. Fungo Constante E a funcdo de R em R, que associa a fodo x real sempre um mesmo nimero c,¢ € Ri; entdo, a sentenga aberta que a define é: - fW=e | Seu conjunto-imagem é I(f) = {c}. gréfico da fungao constante é uma reta paralela ao eixo Ox que passa pelo ponto (0, c): Y (Q; 0) Exemplo Seja a funcao de R em R, definida por f(x) = Seu conjunto-imagem é I(f) = (-2}. fx 7” i iA Fungao Identidade E a fungdo de R em R, que associa a cada x real 0 prdprio x: ent&o, a sentenga aberta que a define é: Seu conjunto-imagem é I(f) = B. 184 © grafico da fungo identidade 6 a reta que contém as bissetrizes dos quadrantes impares. R) {R] Fungao Polinémio do 1° Grau Ea funcdo de Ik em R, que associa a cada x real o ntimero real ax + b, com a # 0: entdo, a sentenga aberta que a define é: Se b = 0, isto 6, f(x) = ax, a fungao diz-se linear. O grafico da funcéo polindmio do 1° grau é uma reta (r) (a demonstragao encontra-se no curso de Geometria Analitica desta colecdo) O conjunto-imagem da fung&o polindémio do 1° grau & I(f) = R (projegao da reta (1) sobre 0 eixo Oy). A sentenca aberta f(x) = ax + b, que define a funcdo, denomina-se equagaio da reta (r); nela, 0 coeficiente a denomina-se coeficiente angular de (1), © b, coeficiente linear de (r). Note que 0 coeficiente linear de (r) é a ordenada do ponto onde (r) encontra 0 eixo Oy. Exemplos a) Na fungdo f, definida por f(x) = -2x + 1 tem-se a=-2 eb y IQ =IR O coeficiente angular de (r) é a = -2; seu coeficiente linear é b = 1. 185 b) Seja a fungao f, linear, definida por f(x) = 3x; 0 coeficiente angular da reta (r)€ a=3e0 seu Coeficiente linear é b = 0: () = IR Exercicios Resolvidos 6.16) Chame-se fungao sinal de x fungdo f, de R em R, definida por: 1, se x <0 f(x)=4 0,sex=0 4sex>1 a) Determine f(-2), f(0) @ (2) b) Grafico de f ©) Qual é 0 conjunto-imagem de ? Solugao Observe que todo real negative tem imagem ~1, que zero tem imagem zero @ que todo real positivo tem imagem 1; entao: a) f(-2)=-1, (0) = Oe f(2)=1 b) constante ae eS Or fo) =1 sex B uma fungdo real de variavel real. Chama-se zero de f todo x, XA, tal que f(x) = 0. Determine o zero da fungao f, de R em R, definida por fe) =ax+b, a #0. Solucao Note que para uma fungdo f, se x & um zero, a sua imagem é zero, isto 6, {() = 0. Para determinarmos 0 zero da func&o definida por f(x) = ax + b, a +0, resolvemos a equacéo f(x) = 0 f(®) =O ax+b=0 222 4,-22, a Entdo, 0 zero da fungdo polinémio do 1° grau definida por f(x) = ax +b é , isto 6, ‘(-2) =0 a Exercicios Propostos 6.21) Para cada uma das fungdes definidas pelas sentengas abertas abaixo, determine o dominio, 0 conjunto-imagem e esbace o grafico: a) f() =-3 b) f%) =0 ©) fi) =-x d) f(x) = 3x +2 6.22) Determine © ponto comum dos gréficos das fungées f e g definidas respectivamente por f(x) = 3x1 e g(x) = 4x +1 6.23) Seja a fungéo f, de R em R, definidas por: 0, se x<-1 f(x) =4 1 se -1sx<0 2, se x20 a) Determine f(-2), f(-1), (0) e f(2). b) Desenhe o gréfico de f ©) Dé Kf) 6.24) Uma fungdo f, de R em R, é definida por: -x44se x1 f(x)=}2, se -15xs1 x+4sex>1 a) Desenhe o grafico de f. b) Deduza I(f) 188 6.25) O grafico de uma fungo polindmio do 1° grau, definida pela sentenga aberta y= f(x) = ax + b & a reta da figura. Determine a eb. ¥ 6.26) Soja f: A > B uma fungdo real de varidvel real. Chama-se ponto fixo de fa todo x, x € A, tal que f(x) = x. Discutir, segundo os valores de m, a existéncia de ponte fixo para a fung&o de R em R definida por f(x) = mx + 1. 6.27) Uma fungdo f tem dominio A = [+2; 1] e 6 definida pela sentenca aberta || y= fe) =<+ 1. Faga 0 gréfico de fe deduza I(f) 6.28) Sejam as funcdes de IR em Ik, definidas por: a) Resolva a equagao f(x) — 2-9(x) = 0 b) Resolva a inequagao f(x) > g(x) 6.3 - FUNGAO CRESCENTE E FUNCAO DECRESCENTE Fungo Crescente Consideremos a fungdo polinémio do 1° grau definida pela sentenca aberta: | YQ) = 2x41 Observe na tabsla ou no gréfico que “aumentando-se x, "aumentam” os correspondentes valores de y: 189 Uma fungéo com tal comportamento diz-se crescente em R. Observe que, no exemplo, se atribuirmos a x dois valores reais distintos x1 @ x2 tais que x1 < x2, obtém-se: fxs) < 1%). ara se colocar Fungo Decrescente Analogamente, consideremos a fungo polinémio do 1° grau definida pela sentenga aberta: fe) =-x4+4 Observe agora, na tabela ou no ardfico, que, “aumentando-se” x, “diminuem" os correspondentes valores de y: Uma funcéio com tal comportamento se diz decrescente em I: Observe no exemplo que, se atribuirmos a x dois valores reais distintos x1 € xz tals que x: < x2 obtém-se: f(x) > f(x) ie Uma forma equivalente para se colocar a definigao acima é: 190 Exercicios Resolvidos 6.29) Verifique que a funcao definida por f(x) = 3x + 1 € crescente em RB. Solugao Devemos calcular f(x) ~ f(2): F(A) = f(2) = (x4 + 1) = (3x2 + 1) = 30% — x2) E, dai, para todo x1, x2 € IR, x1 < x2, pode-se concluir que: 10%) = F(Xq) = 80% =X2) <0 (x1) — fla) < 0 fix) < fx) Entdo, x1 < x2 => f(x) < f(x2), para todo x1, x2 € R, e a fungdo é crescente em R 6.30) Seja a fungdo polinémio do 1° grau, f, definida por: fQ) = ax +b, az0 Verifique que se a > 0, f 6 crescente em BR. Solugao Calculemos f(x1) — f(xa): fxs) = flea) = (axt + b) — (axe + b) = a 1 — x2) E, dal, para todo x1, x2 € R, x1 < %, pode-se concluir que: FOq)-F(X_)= a (4-2) <0 postive nag, pos Reem f(a) = fle) < 0 - f(x1) < fd) Ent&o, x1 < Xo = f(x1) < f(x), para todo x1, x2 < IR, e a fungo € crescente em R quando a> 0. 191 6.31) Seja a fungdo f, definida pela sentenga aberte: 6.36) Seja a fungao f definida pela sentenga aberta f(x) = (m? = 1)x +3, m eB. 1 fixy=+ x a) Determine m para que f seja crescente em R. a) Dé o dominio def. bY Deterai fa b) Verifique que f 6 decrescente em IR.". )) Determine m para que f seja decrescenie em R. Solugdo 6.4 FUNGAO MODULO a) O dominio de f € constituid por todos os valores reais de x tais que ce Definigao e Propriedades DINER 4 E a funcdo de R em R que associa a cada numero real x 0 numero |x|; 6) Caleulemos (x1) ~ f(%): entéo, a sentenga aberta que a define & Se, 7 ] ffs aoe ART] ; 7 . © gréfico da fungo médulo € constituldo pela uniao de duas semi-retas, E, dai, para todo x1, x2 € IRs", x1 < x2, pode-se concluir que: como mostra a figura: positivo, pois Ate XX f(x) = f(%_) = 2 > 0 7 2 %q Xp tt positives, pois x1, x2 € R.* f(x1) ~ fe) > 0 A(xa) > f(x) Ento, x1 < x2 => f(%:) > fh), © 2 fung&o f é decrescente em R.* Exercicios Propostos 6.32) Verifique que a fung&o definida por f(x) = -2x + 6 6 decrescente em R 6.33) Seja a fungao polinémio do 1° grau, f, definida por: f(x) = ax +b, az0 Verifique que se a <0, f 6 decrescente em R. Seu conjunto-imagem € I(f) = B+ 6.34) Seja a fungéo f definida pela sentenca aberta: 4 WER Exerci Verifique que f é orescente em R- 6.37) Considere a fungao f definida por: 4 se-21 1s Resolvidos 6.36) Seja a fungdo f definida pela sentenga aberta: foyer Verifique que Fé crescento em Is. 192 193 a) Esboce 0 grafico de f b) Determine D(f) e K(f). cc) Resolva a equagao f(x) = 1. Solugao a) Observe que 1°) se-2 1, f€ representada pela reta de equacao: y =x + 1 Entdo, o grafico: 6.39) y=x+4 x LY o}1 -1} 0 “rompimento” 2|1 b) A projegao do grafico de f sobre os eixos Ox e Oy nos dé: D(h=[-2; + of If) = Be c) Resolver a equacdo f(x) = 1 é determinar todo x, x € D(f), tal que a imagem seja igual a 1; do grafico: S=& eR|-2 0, isto é, x 2 0: [2x] = 2x @ f(x) = 2x 6.40) Se 2x < 0, isto 6, x < 0: |2x| = -2x @ f(x) = -2x Entéo, fix) = ‘2x, 86 x20 © |-2x, se x <0 O grafico de f e a unido de duas semi-retas, como mostra a figura: 194 fx)= sex<0 K)=Re Construa 0 grafico da fungao f, definida por: f(x) = x +4] Solugao A definigao de médulo de um numero real nos dé: Sex+120, istoé,sex2—1: K+ 1]=x+ Te fx)=x+1 Sex+1<0, isto é, sex<—t: K+ 1]=—(x+ 1) ef) =-x-1 Entéo, x+4sex2-1 foyer" 8 (er tweee4 O grafico de f é a unio de duas semi-retas como mostra a figura: f(x) =-x~1 sexs—4 I= Re Construa 0 grafico da fungdio f, definida por: f(x) = | +4 Solucado A definigao de médulo de um niimero real nos dé: Sex20; K|=xe fx) =x+1 Sex <0; K|=-xe f(x)=-x +4 Entéo, 195 6.41) X= 4 sex>0d x+1sex20 fi) = ix) (ene sex<0 O grafico de f 6 a unio de duas semi-retas como mostra a figura: (xX) #17 sex<0 MA = [+43 41 6.42) Construa o grafico da fungdo f, definida por: fx) = x +1] + [x= 1] =x+1 f=—x+14 sex20 sexs0 Inicialmente, determinamos os valores —1 e 1 onde os nuimeros x + 1ex-1 | I Solugao | ! “mudam” de sinal; entéo a tabela: | Kf) = [1; +0 / 5 x =% } +0 | Seja a fungo f definida pela sentenga aberta: - x + iin + + | f= 2 x44] x-1 xed 2 xt+t a) Determine f(-2) e f(2) x-1 0 x-1 b) Determine D(f). | | : ©) Construa o grafico de f. fx) 2 2x Solucdo ! a) f(-2)= oa Na tabela, observe por exemplo que, se x < —1, entéo x + 1 < 0 e dai 2-2 [+4] = 1; analogamente, se x > 1 entéo x- 1 > Oe dai x- 1] =x-1; se {(2)= 121. ‘ = 1 tem-se x +1|= 06-1] = 2 Também, note que f(x) ¢ a soma de [x + 4] com [x~ 1] b) pidae ter x #0, isto 6, Dif) = R.*. Entdo, ©) Adefinigao de médulo de um ntimero real nos dé: -2x, se xX <-1 f(x) =42, se-tsx<1 2x, se x>1 Sex>O:[x]=x e fx)= O grafico de f € a unido de duas semi-retas mais um segmento de reta, como mostra a figura Sex<0:[x] AX) = 2x Entao: sex<-1 © grafico de f € a unio de duas semi-retas paralelas ao eixo Ox, como mostra a figura Mf) = [2 +0 Exercicios Propostos 6.43) Verifique que a funcao definida por f(x) = |x| € crescente em I. @ decrescente em R. 6.44) A fung&o definida por f(x) = |x] possui algum ponto fixo? Qual é 0 seu zero? 6.45) Considere a fungao real de varidvel real definica por: _ {Ix}. se x<2 ou x>3 wll se2 y = |f0x)| 202 Exercicios Resolvidos 6.52) Construa 0 grafico da func&o definida por f(x) = |x — 1] + 1. Solucéo y y translagSo translagao “para a direita” 4 “para cima” mx > mx | mx y=lxl y=|x-1| ye lped ped 6.53) Seja a fungdo f, de R em BR, definida por: 1, se x<0 fix)=4 0, se x=0 4,sex>0 a} Determine 0 conjunto-imagem de f. b) Desenhe 0 grafico de f e deduza os gréficos das fungdes definidas por y=fx-tyey=fx) +1. Solugéo a) Observe que todo real negative tem imagem ~1, zero tem imagem zero e que todo real positive tem imagem 1; dal I(f) = {-1; 0; 1}. (Veja o exercicio 6.16) ie) =14 sex>0 ya fixy+t O grafico de y = fx) des- O grafico de y= fx) locou-se “paraa direlta” destocou-se “pare cima” de 1, det. a) fx) = kl +2 b) fx) =k +2 6.55) Desenhe os grAficos das fungées definidas pelas sentengas abertas: a) y=|[k-2|-1] 203 b) y=1~[x-4] . c) y=[-x-1 +4] 6.6 — FUNGAO QUADRATICA 6.56) Seja a fungdo f definida por: Definigao ; 4,se-10 Vamos esbogar, com auxilio de uma tabela, os graficos das fungdes a(x) = 0, se x=0 quadraticas definidas pelas sentencas abertas abaixo: | 1, se x <0 i Desenhe o grafico da fungao f, definida por ffx) = (x + 1) + gx = 1) 6.59) Uma fungao f, de dominio E = [-1; 1] 6 definida pelo grafico abaixo: Desenhe o grafico da fungéio definida por y = |f(-x)] 204 205 206 b) fx) =? — 2x x y 3 | a -2/ 0 -1 1 a) 4 -3 ©) f(x) =X 2x41 ome, |e ¥ 4 ‘4 0 1 4 d) f(x) =- x? - 2x 4 Exercicios Resolvidos 6.60) 6.61) A fungo definida por f(x) = 2[(x + 1)° + 4] 6 da forma f(x) = ax’ + bx +c, isto @, é quadratica. Determine a, b e o. Solugaéo Efetuando as operagées indicadas, obtemos sucessivamente: f(x) = 208 + 2x41 +4) f(x) = 2x7 + 4x + 10, edai:a=2,b=4e0=10 Da fung&o quadratica definida por f(x) = ax’ + bx + ¢ sabe-se que f(0) = 0, f(1) = Oe f(2) = 2. Determine a, bec Solugaéo f(0)=0>c=0 = f()=0>a+b+e=0 ogee =asteb f(2)=2=9 4a+2b+e=2 ~ Entao: a= 1,b=-1ec=0. Exercicios Propostos 6.62) 6.63) 6.64) ‘As fungdes abaixo sao definidas por uma sentenca aberta do tipo f(x) = ax’ + bx +c, a0, isto é, so quadréticas. Para cada uma delas, determine a,b e c a) fx b) f c) f(%) a) fe © grafico da funcéio quadratica definida por: f(x) = ax’ + bx + c passa pelos pontos (0; 1), (1; 1) e (2; 8). Determine a, be c. Com auxilio de uma tabela, esboce os graficos das funcées definidas abaixo: Concavidade da Parabola Um tratamento rigoroso de concavidade de uma curva foge dos objetivos deste trabalho. Na parabola, a concavidade pode ser “voltada para cima’, como nes exemplos ae ¢, e ‘voltada para baixo", como nos exemplos b e d. O que determina o “sentido” dessa concavidade é 0 sinal do coeficiente de »°. 207 Seja a func quadratica definida por: f(x) = ax’ + bx +0 Se a > 0: a concavidade da parabola esta “voltada para cima". Se a < 0: a concavidade da parabola esta “voltada para baixo”. TL A. = Pil\ ° a>o 9 <——---} Zeros da Fungo Quadratica Sabemos que zero da fungao quadratica definida por: f0) = ax? + bx +c & todo valor de x para o qual f(x) = 0, isto , todo x que tem imagem igual a zero. zero ou raiz def [IR] IR No exemplo a a fungéo quadratica possui dois zeros: ~1 e 3 No exemplo ¢ a fungdo quadratica possui um Unico zero: 1. No exemplo da fungo quadrética néo possui zeros. Os zeros da fungao quadratica definida por, f(x) = ax? + bx + © sao determinados resolvendo-se a equagao do 2° grau: ax* + bx +6 = 0. Entéo, sendo 4 = b* - 4ac: Observe nos exemplos a e b que, se a fun¢ao quadratica possui dois zeros distintos, x1 @ X2, 0 seu grafico encontra o eixo Ox em dois pontos, cujas abscissas $40, respectivamente, x1 @ x2: A>0Q e a>0 A>0 @€ a0 A<0 e a<0 Exercicios Resolvidos 6.85) Determine m, me R, para que 0 gréfico da fung&o quadratica definida por: f(x) = (m? 4)? + x +m. tenha a concavidade "voltada para cima’. Solucdo Para que a concavidade da parabola esteja “voltada para cima” deve-se ter 2 m—4>0 e dai: m<-20um>2 6.66) Determine m, m < R, para que a fungdo f, de IR em R, definida por: x3 3x°-6x—m possua dois zeros distintos. Solugdo Para que a fungao f possua dois zeros distintos deve-se ter A> 0 A= (6)7-4-3:(-m) 36 +12m>0, e dai a resposta: m > -3 209 6.67) Demonstre que se a fungéo quadratica f(x) = ax’ + bx + ¢, a 4 0, possui dois Exercicios Propostos ! zeros distintos, entao a funcéo quadratica f(x) = ax” + bx + c + m (2ax + b) ' ; | também possui dois zeros distintos, qualquer que seja m 6.70) Determine m para que o gréfico da fungao quadratica definida por: f(x) = (16 — m?)x? + 2x-1 ) Solugao tenha a concavidade “voltada para baixo". Se a funcdio f(x) = ax” + bx + c, por hipétese, possui dois zeros distintos, : entéo: : 6.74) Dae, go existvem, os zeros des fungées defines por be isacind () 3 fo = 42 +x ~6x+9 Asentenga f(x) = ax? + bx + ¢ +m (2ax + b) escreve-se: 0) feet earl f(x) = ax? + (b + 2am)x + +mb d) f(x) =-3x? Entéo, Eaareaeesrl 6.72) Detommine, se eeisttem, os pontos fixos a fungbes definidas por b’ + dabm + da’m? — 4ac ~ 4abm 4 Wretasn ©) fEX x41 | A=b®-4ac+ 4am? j orate, peso 6.73) Determine k para que a fung&o quadratica definida por: i) quadrado f(x) = + kx +1 Dal, 4 > 0 ea tese esté demonstrada. isdrilta palo menos Um z6r0. 6.68) Verifique que se a 1, a funcéo: 6.74) Determine k para que a fung&o quadratica: fox) = (a= 1) + (a+ 5)x-a fx) Ske + 2x +41 possui dois zeros distintos. admita um tnico zero. Solugéo 6.75) Determine k para que a funedo quadratica: Se ax 1, a fungdo @ quadratica; devemos verificar que A > 0. f0) =x? + 3kx +9 (a +5) -4(a—1)-a n&o admita zeros. P+ 10a+25-4a+4—a ? + 5a +29 6.76) Discutir, segundo os valores de m, 0 nlimero de pontos fixos da fungao de Ora, A é um trinémio do 2° grau, cujo discriminante é: 2 em RR, definida por | As -4-29=-91 2 4 f(x) = mx? +1 | Como A; < 0, 0 trindmio A = a + 5a + 29 tem, para todo a, o sinal do I coeficiente de a’, isto 6, A > O para todo a, Ent&o, para todo a,a #1, a 6.77) Verifique que a fung&o quadratica definida por: | fungdo possui dois zeros distintos. 25 24 f(x) “the | 6.69) Dada a fungao f, de R em RB, definida por: possui pelo menos um zero se a e b s80 as medidas dos catetos de um fo) =boe +x #4 triangulo retangulo em que h é a medida da altura relativa a hipotenusa. stermit ra que f possua uM Unico zero. Semin pareen 6.78) Sejam A =[1; 6] e as fungdes de Aem R, fe g, definidas por: Solugao f(x) =X? -4x-5 | Se k= 0, f € fungao polindmio do 1° grau @ possui um Unico zero: —1 g(x) = 00411001 | Se k ¥ 0, f € funcdo quadratica; ent&o para que f possua um Unico zero : 2) | deve-se ter: A=0 Resolva a equagao: f(x) = g(x). ae t-4e=05k= 4 8.79) Seja a funcéo real de veridvel real definida por | . 1 a(x? -1) +bx Dai, para que f possua um Unico zero deve-se ter k= 0 oUk= 7. (0) = or yroe' 22° | 210 211 a) Verifique que, quaisquer que sejam a e b, existem dois valores x, com sinais contrarios, para os quais nao existe {(x). b) Resolva a equagdo: f(x) = 1 Maximo e Minimo Seja f uma fungdo real de varidvel real. Ontimero yw, yu € I(f), diz-se valor maximo de f se e somente se: yu 2 f(x) para todo x e Dif). ‘O nlimero Ym, Ym € I(f), diz-se valor minimo de f se e somente se Ym = f(x) para todo x « D(f). Teorema Demonstragao A sentenca que define a funcdo quadratica, escrita na forma canénica & a tonal (x2) Observe que, para todo x real: bY PY so, («+28] . 2 isto 6, a expressao (2) , um quadrado perfeito, € sempre maior ou igual a (\) (veja item 4.4) ~b zero; 0 seu menor valor 6 zero que se da em x => a “A Observe também que o numero Tat n&o depende de x: é constante. a’ Ent&o: 19) Se a > 0: f(x) assumira valor minimo quando a diferenga by_a b x+—| -—5; assumir 0 seu menor valor, isto 6, quando x= =. E, ( 2) 4a® a 2a " ob =e substituindo x por <= em (I), obtém-se: y,, =—— xpor 5 em (I), Obt6M-8e: Yq = Fe 2°) Se a < 0: f(x) assumiraé valor maximo quando a diferenca | by A ; ~b x+2] -4. assumir o seu menor valor, isto, quando x=—-. E, 2a) 4a? 2a A 4a Nossa demonstragao esta completada. | valor maximo de f e 0 valor minimo de f denominam-se valores extremos ou extremos de f Entéo, a fungdo quadratica definida por: f(x) = ax? + bx +0,a70 substituindo x por 2 am (I), obtém-se: yy assume um valor extremo em x = a" a Esse valor é minimo se a > 0 e é maximo se a < 0. Se ym ocorre, Ym Ndo ocorre e inversamente. “4 4a O valor extremo é dado por Yex Exemplos a) A fung&o quadratica definida por: f(x) = 5x? — 50x + 39 ~b admite um valor minimo em x = tan a b) A fungao quadratica definida por: f(x) = 4x? + 40x - 73 admite um valor maximo em x 2 = oa =5 ey = a = Vértice - Eixo de Simetria Seja a fungao quadratica f, definida por: f(x) = ax? + bx +0, #0 4a © grafico da fungao f uma parabola; 0 ponto “(zi ) denomina-se vértice da parabola. 213 A reta (1), vertical, que passa por V, 6 um eixo de simetria da parabola; isto significa que se o ponto a(-3-« yj pertence a parabola, 0 ponto a(-Box y) também pertence 4 parabola. Observagées sobre a Grafico da Fungo Quadratica Seja a fungdo quadrética, f, definida por: f(x) = ax’ + bx +c, az0 Sempre que quisermos esbogar 0 grafico de f devemos buscar as seguintes informagdes: 1°) Concavidade: se a > 0 a concavidade esta “voltada para cima’ e se a <0 a concavidade estd “voltada para baixo”. 2°) Eixo de simetria: é a reta (r) vertical, que passa pelo ponto( grafico & simétrico em relagao a (r) 3°) Zeros: resolvemos a equagao ax’ + bx + = 0. Se A> 0: a pardbola encontra 0 eixo Ox em dois pontos, (x:; 0) € (x2; 0), onde x1 € x2 S80 as raizes da equagdo Se a= note que : @ pardbola "tangencia’ o eixo Ox no ponto (-E) -2 & a Unica raiz da equacao. a Se A <0: a parabola nao tem ponto comum com 0 eixo Ox. 4°) Vértice: € 0 ponto (2 2) que é ‘maximo" se a < 0 e é “minimo” se a>o. 5°) O ponto (0; c) 6 0 ponto de encontro da parabola com 0 eixo Oy. Exemplos a) Esbocar o grafico da fungéo quadrética definida por: fix) = x? = 3x +2. Concavidade: a = 1 > 0; a concavidade esta "voltada para cima’, Eixo de simetria: é a reta vertical que passa por: 2 0) = (30) Zeros: resolvendo x’ - 3x + 2 = 0, encontramos x1 = 1@ % = 2 a parabola encontra 0 eixo Ox nos pontos (1; 0) (2: 0). nee 23 Vertice: & -3@ 4-21 a 2° da 4 A parébola encontra 0 eixo Oy no ponto (0; 2). S ce ath b) Esbogar 0 grafico da fungao quadratica definida por: f(x) = 2 + 2x4 | °) Concavidade: a = —1 < 0; a concavidade esté ‘voltada para baixo’. Eixo de simetria: é a reta vertical que passa por: (#9}-ao. Zeros: resolvendo -x* + 2x - 1 = 0, encontramos x = 1; a pardbola “tangencia’ o eixo Ox no ponto (1; 0). -b -A Vértice: — =1 —=05 Vit 0 entice: == 1 @ OS Vit ) Aparabola encontra 0 exo Oy no ponto (0; -1) y © Esbogar 0 grafico da fun¢4io quadratica definida por: f(x) = x? + 2x +2 Concavidade: a = 1 > 0; @ concavidade esta “voltada para cima’ Eixo de simetria: é a reta vertical que passa por ($e) =(-0) Zeros: a equagdo x* + 2x + 2 = 0 possui A < 0; funcéo néo apresenta zeros e a parabola no encontra o eixo Ox. nA _--4) Best W-11 4a 4 ¢ ) A pparabola encontra o eixo Oy no ponto (0; 2). vertice: =-16 2a 215 conhunte inate b) See a fun quedritics defi por: 16) = x? = 1. A concavidade da Seja fa funcdo quadratica definida por: ae ee ee ee ee aa =. f(x) Fax’ + bx +c,az0 Entéo: | Para determinarmos I(f) ha duas situagSes que devem ser consideradas: 1) =y eR] ys-1} =} -1] 1) a> 0: a concavidade da parabola esté “voltada para cima", a projegao do Um Resumo Gréfico grafico sobre 0 eixo Oy nos da: Para a fungao quadratica definida por: f(x) = ax? + bx +c, a #0 podemos obter as situagdes seguintes para 0 grafico e seu conjunto-imagem: Note que a posic&o do eixo Ox ¢ irrelevante. 2) a < 0: a concavidade da parabola esta “voltada para baixo", a projec&o do grafico sobre o eixo Oy nos da Exemplos a) Seja a fungdo quadratica definida por f(x) = 2x”- 3x + 1. A concavidade A da parabola esta “voltada para cima” e er wo=[y expe-pie[-bef Entéo, 216 Exercicios Resolvidos 6.80) 6.81) 6.82) Solucdo Sejam x e 12 -x os nuimeros; se y 6 0 produto deles - y=x(12-x) y=? + 12x A sentenga acima define uma fungéo quadratica na qual a = ~1 < 0; entéo, ela apresenta um maximo: aa” © maximo valor do produto y é yu = 36; ele se dé em: wee 2a 6.83) Seja o intervalo A = [-1; 3] e a fungao de A em R definida por: f(xyex—4 Determine I(f) Solugdo A sentenga f(x) = x = 4 6 a equago da parabola da figura abaixo; apenas um “arco” dessa parabola é 0 gréfico da fungao dada: aquele para o qual xe E13] Seja a fungao quadratica, f, definida por: Observe que f(-1) = -3 e (3) = 5 fx) = + mx +1 Determine m para que f apresente um valor maximo igual a 5. Solugao Como a =~1 <0, afetivamente f admite um valor maximo, yu 2 Jy eo = OA) 5 mm? 44 = 20 =m? = 18 “a E, entéo, m= 4 oum =—4 ma fungéo quadratica é definida por: fo) = me + 2x+1,m20 A projegao do grafico da fungao sobre o eixo Oy nos da If) = [-4; 5] Determine m para que ela admita urn minimo em x= ~1 para q 6.84) 0 grfico da fungi quadrtica definida pela formula: Qual é esse valor minimo? f(x) = ax? + bx +6 Solucéo Para que a funcéo admita um valor minimo deve-se ter m > O ' *] ' (a concavidade da parabola deve estar “voltada para cima’). | i Esse valor minimo da-se em: x = Dal, -2m = -2 e entéio m = 1 (aceitavel, pois m > 0). ‘A soma de dois némeros reais positives ¢ 12, Qual € 0 maior valor que © produto desses dois nimeros pode assumir? 219 6.85) 6.86) 220 6 a parabola da figura acima. Determine os sinais de a, b,ceA=b*—4ac. Solugéo A parabola tem a concavidade “voltada para cima"; entéo a > 0. O vartice da parabola é um ponto de IV quadrants; sua abscissa ¢ positiva: 2 5022 5-b>0=>b<0 a © ponto (0; c) de encontro da pardbola com o eixo Oy esta “abaixo” da origem; ent&o ¢ <0. A parabola encontra 0 eixo Ox em dois pontes, isto é, a fungao possui dois zeros: A= b’—4ac> 0. ‘A pardbola de equagao y = ax” + bx + ¢ passa pelo ponto (1; 6) € 0 seu vrtice € 0 ponto (-1; 2). Determine a, b € c. Solucdo © ponto (1; 6) pertence a parabola; ent&o, sua equagao fica satisfeita se fizermos a Substituigdo x = 1 y = 6. atb+o=6()) 4b? viet2ja 2 =e PSM) 2 6 dal 2a aa b =2a (ll) ~b? + 4ac = 8a (Ill) Substituindo (Il) em (I), obtém-se: Batc=6 e dal: c= 63a (IV) ‘Substituindo (II) e (IV) em (III), obtemos: 4a? + 4a(6 - 3a} ~16a? + 16a=0 ‘a=0 (rejeitada pois a +0) e dai: -16a (a—1)=0 a=1 Para a= 1, obtém-se em (II) e (IV) b=2e0=3. Desenhe o grafico da func f definida por: f0x) = pO = 4x + 3] Solugao Inicialmente desenhamos a pardbola de equagéo: y = x° - 4x + 3 ¢ em seguida, para obtermos o grafico de f, fazemos a “parte” que esta “abaixo" do eixo Ox sofrer uma reflexdo em tomo do eixo Ox 6.87) Desenhe o grafico da fungao f definida por: 100) = (Ix = 1)» + 2) Solugao A definigao de médulo de um numero real nos dé Se x20: |x| = xe f(x) = (x1) (x+2)=x7+x-2 Se x <0: |x| =—xe f(x) = (x — 1) (K +2) =~ 3x -2 Entéo, fx) = pe gated 60 pO x" -3x-2,sex<0 Para obtermos 0 grafico de f, desenhamos as parabolas de equacées y=x'+x-2e y =-x* - 3x — 2; da primeira tomamos 0 “arco” constituido pelos pontos para os quais x > 0, e da segunda, o “arco” constituido pelos pontos para os quais x < 0: fq f(x) = X24 x-2 parax=0 I) =IR Solugdo Observe que 0 dominio da fungdo f é D(f) = R - {1; -1} A definic&o de médulo de um numero real nos dé: Se x°- 1>0, isto 6, x<-1 oux> 1, x°-11=x°-1e 221 xt- 02 £108 -1) 1 x= Se x*-1 <0, istoé,-1t [-x?-1, se -11 WO) =] 2-1] U2; +0 Exercicios Propostos 6.89) Para cada uma das fung6es definidas abaixo, determine os valores extremos: a) f(x) = 3x2 12x48 d) f(x) = 2x2 +4 b) f(x) = 2x? + 8x-3 e) f(x) =38 c) f(x) = 2x? + 20x +17 6.90) Seja a func&o quadratica definida por: f(x) =? + 2x +m Determine m para que a fung&o admita um valor minimo igual a 3. 6.91) Seja a fungdo quadratica definida por: f(x) = me + 2x + 4,mz0 Determine m para que a fung&o admita um valor maximo em x = 1. 6.92) Seja a fungéo f, quadratica, definida pela sentenca: f(x) = (m = 4)? + (m1) +2 Determine m para que f admita um valor maximo igual a f{-2) 222 OS 6.98) 6.94) 6.98) 6.96) 6,97) 8.98) 6.99) 6.100) A parabola de equagdo y = ax’ + bx + ¢ passa pelos pontos (2; 3) e (-1; 6). O seu vértice tem abscissa x = 1. Determine a, bec. O grafico de y = x? + bx + ¢ tem um “minimo” no ponto (1; 2). Determine b & «. Ache a intersegao das parabolas de equagées: yet+x-2 yee 43x42 A soma de dois numeros reais positivos 6 A. Qual é 0 maior valor que o produto desses dois numeros pode assumir? A soma de dois numeros reais é B. Determine-os sabendo-se que a soma de seus cubos é minima. De todos os retangulos de mesmo perimetro, 0 quadrado € aquele que possui maior area. Demonstre! Uma fabrica de televisores determina que se devem produzir x unidades em uma semana. O custo dessa produgao (em reais) 6 dado por: C(x) = Gx? + 1100x + 1000 O dinheiro recebido na venda das x unidades (em reais) ¢ dado por: M(x) = 3x° + 1700x Quantos televisores devem ser fabricados, em uma semana, para que 0 lucro seja maximo? Seja a equacao do 2° grau: e-mx+m-2=0 Determine m para que @ soma dos quadrados de suas raizes seja minima 6.101) Esbogar os gréficos das fungées quadraticas definidas por: 6.102) 6.103) 6.104) 6.105) a) (x)= 1 b) fix) = 2x - 3x44 c) (x)= + 6x-9 a) f0) =x +K +1 Desenhe o grafico da fungao definida por: f(x) =? |x] -2 Desenhe o grafico da fungéo definida por: fx) =P = x — 2) 43 Desenhe o grafico da fungéo definida por: f(x) = [4x7 - 1] - 3x Desenhe 0 grafico da fun¢ao definida por: f(x) = x? - 1] +x 223 6.108) 6.107) 6.108) 6.109) 6.110) 6.111) 6.112) 224 Deduza 0 numero de solugées da equacao |x’ — 4 + x + k =0, segundo os valores de k. Desenhe 0 grafico da fungao: fx) = x + x fx 4? Desenhe 0 grafico da fungao: fx) = F021 -p2— 4 O grafico da funcao quadratica definida por: f(x) = ax®— bx +e 6 parabola da figura ao lado. Dar os sinais de: a, b,c, b*-4ac, a—b +o, a+b+c,a~2b + 4c, Seja A = [-1; 1] € considere a fungio de A em R definida por f(x) = 3¢ + 4. Esboce 0 grafico da fung&o e determine o seu conjunto- imagem, Dé 0 conjunto-imagem de cada uma das fung6es definidas abaixo: a) fx) = Fate xn2 a) fax +x b) f(x) =x? + 2x1 e) fx) = 2x48 ©) f(x) =-3x? +x 42 f) f=? Seja a fungao quadratica definida por: f(x) =P + x + 4m. Determine m para que K(f) ={y « Rly <2}. Ao lado esto os graficos das fungées definidas pelas sentencas abertas: (1) y= ax’ + 2bx+o (2) y= Oe + 2mx+m Dar os sinais de: a)a b) é c) b’-ac d) m*-¢n e) (bo? - 2mab + na? 6.113) Determine m para que 0 dominio da fung&o definida por: = f(x) = (x? + mx + 1)? seja R. 6.7- POSICAO DE UM NUMERO EM RELACAO AS RAIZES DE UMA EQUAGAO DO 2° GRAU Soja a fungdo quadratica f, definida por: F(X) = ax’ + bx +0, 240, e consideremos a equacao do 2° grau ax” + bx + ¢ = 0, associada a fungao f. Sejam x: © Xe, X1 < Xz, a8 raizes dessa equacao; note que x; e@ x2 SAO os zeros de f. Problema Dado um ntimero real o. queremos verificar se: 4°) a > Ou 2°) x; < & < x2, isto &, se a esté “entre” as ralzes: x a Xs oe 225 ou 3°) x1 < Xz < a, isto 6, se m esta “a direita” de x2 Xe % a KK: ig _—— > + > A solugo do problema baseia-se nos dois teoremas que seguem: Teorema Sea f(a) 2 0, entao f admite dois zeros distintos, x1 < x2, @ x1 < a < xa, Demonstragao Se fosse A < 0 teriamos f(x) = 0 ou f(a) com mesmo sinal de a, isto é, af(a) < 0, 0 que contraria a hipdtese af(a.) < 0; entéo A > 0 e f admite dois zeros x © Xa, distintos. Admitamos x; < x2. Se a estivesse “a esquerda" de x; ou "a direita” de x2, f(a) teria o mesmo. sinal de a, isto 6, af(c) > 0; e tambem, se a fosse um zero de f teriamos af(a) = 0. Ora, as situagées acima contrariam a hipotese feita e devem ser rejeitadas. Entao, por exclusao, temos: Xi << x Veja as ilustragdes: “i. oh Shire, et rN a>0 a<0 0 0 fla) < o anes fla) > A ita Teorema Se aff) > 0 @ A> 0, entdo f admite os zeros x1 © X2, Xi < Xe, OL < Xt = Xe OU X1 S Xo < Demonstragao Supondo 4 > 0, néo podemos ter x: < « < Xz, pois viria affa) < 0, 0 que contradiz a hipstese afc.) > 0. Supondo 4 = 0, n&o podemos ter « = xy = x2, pois viria af( contradiz a hipétese af(a) > 0. Entdo, por exclus&o, temos at < x; $ x2 OU Xt < x2 Oe af(a) > 0, « esta “& esquerda’ de x; ou “A direita” de %2, Para decidirmos qual das duas situagbes se verifica, devemos comparar a com > 2a 0, o que um ntimero que esteja entre os zeros de f. Geralmente, 0 numero utilizado 6 {abscissa do vértice da parabola, ou ainda, a semi-soma dos zeros de f): 226 Sea< 2 ‘a esta “a esquerda” de x1 a % 2a Sea> 2 - et esté “A direita® de x2 a x “2a & a Observe também que se A = 0 e af(a) > 0, para sabermos se a esta “a esquerda” de x; = x2 ou “a direita” de x2 = x;, compara-se a diretamente com meme 2 12 ¥O= 5 Veja as ilustracdes: ' | Le Ka) a>0 a<0 ftay> of 10) "9 fiayd a 0 f2H>0 fay 0 a 0; A = 41; ent&o a fungao admite dois zeros distintos e “a = 4 6 exierno ao intervalo dos zeros"; como 2 a > 0; A = 61 > 0; entéo a equagéo admite duas raizes distintas e "a = -1 6 externo ao intervalo das raizes"; como = = >a=-1, «=—testd “A esquerda do intervalo": a Exercicios Resolvidos 6.114) Determine 0 parametro m para que @ equa¢ao: (2m — 1)x = (3m + 2)x+m+3=0 admita duas raizes x; © Xs, tais que x1 <2 < x2 Solugao A condig&o (Unica) é: af(a) < 0. Temos: a=2m-1 f(ct) = f(2) = (2m — 1)2? - (8m + 2)2+m+3=3m—-5 0: (2m = 1) (8m -5) <0 e dal a respostat 0 (ll) =O oH ay 2a m(2m-3)>0 0) O sistema acima escreve-se: }2m+1>0 dl) ES og aly 2m+4 Entao, a resposta é Ze m<0. 229 6.116) Exercicios Propostos 6.117) 6.118) 6.119} 6.120) 6.121) 6.122) 6.123) 230 Mostre, sem formar o discriminante, que a equagao (=p) (x-q)-7 =0,r#0 admite duas raizes distintas. Compare os nuimeros p e q com as raizes da equacao. 6.124) Sejam a fungao quadratica f definida por: fog sax? + bx+c,a20 € os ntimeros reais oe fi tais que o

0: a equagdo admite duas ralze! af(p) < 0 e dai distintas <0 p esta "entre" as raizes da equaga 6.125) Considere a fun¢ao quadrética definida por: f(x) = (8a — 2)x? + 2ax + 3a. Determine @ para que a equacdo f(x) = 0 admita uma raiz e uma s6 entre" -120. (Sugestéo: exereicio anterior.) f() fq)= <0 — af(q) <0 e, entdo, q esta “entre” as ralzes da equagao. 6.8 - OUTRAS FUNCGOES ELEMENTARES i ag Comparar o ntimero a com as raizes das equacées seguintes: 1. Fungao Definida pela Sentenga Aberta f(x) = x’ Consideremos a funcéo f, de R em R, que associa a cada numero real x 0 numero x°: e e e Determine o ntimero real m para que o numero 2 esteja “entre” as raizes da equacao mx? — 2(m + 1)x+m=0,mz0. : A funcdo f é crescente em R, pois para todo real x;, @ todo real xs, tem-se Seja a equagao: x? —6mx + (2— 2m + 9m?) =0 Determine m para que suas raizes x; € x2 satisfagam a condigao: 3 < x1 < x2. x1 xo a xP x Resolva as equagées: a) =3 b) 4 [xP -36 bh] +45=0 Resolva a equagéo: |x| = [x] Determine os pontos fixos da fungao maior inteiro. Exercicios Suplementares ult) U2) 1.3) UL) U5) uIL.6) M7) 11.8) Seja S = {x |x e ZA1 0, se x >t e que f(x) <0, se x0 a = b nao é verdadeira para quaisquer a e b. Assim a equivaléncia a=boa’=b* n&o é valida para a e b quaisquer. = Conforme vimos na propriedade Pr do capitulo 4, a equivaléncia a = b <> b? é valida quando a e b pertencem a Ry. a Exemplo Consideremos a equagao V2x+5 =x+1 Vamos elevar os dois membros ao quadrado: x42 Porém, antes de aceitarmos estas raizes, vamos fazer a verificag&o na equagao original: (2x48 = J2ay+5 =3 Para x=2 x#1524123 242 Portanto, para x = 2 a sentenga aberta /2x +5 = x+1 torna-se verdadeira. Para ee [ 2x45 = f2(-2)+5 =1 x41=-2415-1 Portanto, x = —1 nao satisfaz a equagao Y2x+5 =x+1 Assim 0 conjunto-solug&o da equacdo proposta é S = {2}. Nao é necessario fezer a verificagdo quando elevarmos os dois membros da equaco apenas a expoentes impares, pois, de acordo com a propriedade Po do capitulo 4, temos que para n natural e impar: a=bea"=b", vac R, Ybe R Exemplo Consideremos a equagao Yx?+14x+1=x+4 Vamos elevar os dois membros ao cubo: Ce tixt1 = (c+ 1) (a+b) =a° +3a’b + 3ab? +b® (ab)? =a? -3a’b + 3ab? -b?, (x #1) = x° + S09? (1) + 3x (1)? + Bax? + Oe + 3x +1 E, assim, @ equagao (|) transforma-se em: PH 11K= 1H 4+ 3x + Bx +1 x +2x% -8x=0 Lembrando que { temos: Porém: P+ 2x7 — 8x = 0 x(x + 2x-8)500 x= O00ux +2x-8=0ex=0o0ux=20ux=-4 Podemos ent&o, em resumo, escrever: Px et =x tte x2 41141 = (x41) @ x8 42x? -8x = 0 x=0 0ux=2 0ux=-4 Neste caso, como elevamos os dois membros a expoente impar, podemos “confiar’ nas raizes 0, 2 e - 4 ¢ dizer que 0 conjunto-solugao é S = {0; 2; 4} Em alguns casos de equagdes envolvendo radicais de indice par, podemos resolver a equago sem fazer a verificacéo. Esses casos sero analisados a seguir. 7.3 - EQUAGOES DO TIPO ‘fa =b Consideremos uma equagao irracional do tipo ‘fa =b, onde k « N* e é par. Para que a equagdo tenha solugao, antes de tudo devemos tera>0eb>0. Supondo satisfeitas estas condices, podemos elevar os dois membros & poténcia k obtendo a = b% Porém, impor a = b‘, automaticamente garante a = 0 (pois k é par). Assim, em resumo, podemos estabelecer 243 Exemplo Consideremos novamente a equacao vista no pentiltimo exemplo: 2x45 =x+1 Temos entao: VOK+5 =X4109 2x455 (XH Ax4120 7.2) Resolvendo a equac&o 2x + 5 = (x + 1)? obtemos as raizes: x’ =-2 e x"=2. No entanto, apenas a raiz x’ = 2 satisfaz & condigao x + 1 2 0. Portanto, 0 conjunto- solugo &: S={2} 7.4—-EQUAGOES DO TIPO Ya = “lb Consideremos uma equacao do tipo “/a =/6 onde k « N* e é par. Para a equacao ter solugo, devemos ter a = 0 e b > 0. Supondo estas condicées validas devemos ter ainda a = b. Assim temos: keN* képar ou entéo keN* képar Exemplo Consideremos a equagao: Yx? +4x+3 = 9x+1, Temos: x? +4x+3 = 9x41 x2 44x+3=x41Ax4+120 Resolvendo a equacao x? + 4x + 3 = x + 1 obtemos as raizes x' = -2 @ . Dessas duas raizes apenas x" = ~1 satisfaz a condic&o x + 1 2 0. Portanto: S=(4} Exercicios Resolvidos 7.1) Resolva as equagdes a) ¥x?-16 -0 b) (x? -3x-4)-vx?-9 =0 Solucgao a) ¥xP=16 =0 x°-16 0 x= 24 us) v= {4-4} 244 b) (x2 -3x-4)-Vx?=9 =0 © (x?-3x-4 =0vx?-9 = 0)ax®-920 ‘A equacdo x? —3x—4 =0 tem raizes -1e 4 A equagao x? -9 = 0 tem raizes 3 e -3 Antes de aceitar estas raizes devemos ver se satisfazem @ condigéo x’ - 9 > 0. Fazendo a verificagéo observamos que a Unica que nao satisfaz 6-1 Assim: V = {4; 3;-3} Resolva as equagSes: ! a) YBx+4 =4 b) Vx+6 +2x=9 Solugao a) YBx44 =43x44=4 © 3x=60 9 x=20 V = {20} b) 1?modo VK+6 42x =9 oo Vx+6 =9-2x | Elevando ao quadrado os dois membros desta Ultima equacéo obtemos: x+6=(9-2x)> | que resolvida nos dé as raizes 3 02> Fagamos a verificagao: ng ETE = 9-2 346 =9-2(3) (verdade) 5 [TB = 9-2 25 25 (Bis = o-2( 28) (falso) Portanto, 2. nao convém e assim: V = {3} 2° modo Vx+6 =9-2x @ (x+6) =(9-2x)? 49-2x20 Resolvendo @ equacio x +6 = (@ - 2x)? obtemos as raizes $e 22. Destas, apenas o numero 3 satisfaz a condigao 9 ~ 2x 2 0. Assim V= {3} Resolva as equacées a) Vxr23-Vx+16 =1 b) 2x45 +J3xe4 = Voxr9 245 7.4) 246 Solucao 2) Para que as raizes sejam reais, temos as seguintes condigoes. “4 [x+2320 0) x416 20 Supondo estas condigées validas, antes de elevar ao quadrado 6 preferivel deixar um radical de cada lado (quando possivel) VRS ~ KFT = 1 > VK 28 = 14 VRE Elevando ao quadrado os dois membros: (Jx#28) = (14 co 16 P X+23=14 2VK+16 +x4+16 VK+16 = 3. xX+16 =3? oo x=-7 © ndimero ~7 satisfaz as condigées (I) e fazendo a verificagéo na equacao original, verificamos que ~7 ¢ raiz, Medeip b) Devemos ter. 2x+320 () {3x+420 5x +920 Supondo validas estas condicdes, temos: (2x43 + 3x44)? = (V5x45)? 2X+342V2x+3 V3xX4+44+3x+4=5x4+9 OR+BK44) =1 (2x43)(3x+4)=4 6x? 417x411=0 Esta ultima equago tem raizes: -1 e 4. Destes dois ntimeros, apenas ~1 satisfaz as condigdes (I) Fazendo a substituic&0, observamos que ~1 satisfaz 4 equagao original: Vet} Resolva a equagao: 6 1 a te Wectedk4 eat-in Solugdo Antes de tudo, vamos impor: x-120 i O feaee Supondo estas condig6es vélidas, e lembrando que: (a + b) (a -b) = a? b’, vamos tomar para denominador comum 0 produto: (x= 1 + VX=4 ik =1 -VK=4) = (x= 1) (x4) =3 Multiplicando todos os termos pelo denominador comum, temos: 8( V1 Vx 4) + x7 + Vx=4) = 3(3) 6Vx-1-6¥x—4 + Vx-1+Vx—-4 =9 TWx=1-5Vx-4 =9 Tx=1 =9+5Vx—4 Elevando ao quadrado: 49(X ~1) = 81+ 25(x—4) + 2(9)(5Vx—4), 49x49 = 81+25x-100+90/x—4 24x-30=90/x-4 4x—5 =18Vx—4 Elevando novamente ao quadrado 16x? ~ 40x + 25 = 225(x — 4) 16x2— 40x + 25 = 225x - 900 16x7— 265x + 925 = 0 A= 265° ~ 4(16)(925) = 11025 (Va =105) 265 +105 /x' = 185 ee a x"=5 As duas raizes satisfazem as condices (I). Vv = 1185. Poranto:v={ 16 3 Exercicios Propostos 7.8) 7.6) 77) Resolva as equagées: a) Vx?+x-20 =0 b) $2 47x =0 ce) ¥8x-12x +yx?-16 =0 Resolva as equacées: a) ViK414 =x+2 b) Vx+1=J2x+4 [2x Resolva a equacéo: |= + ce) V2x-7-yx-4 21 d) V5x+21-2=Vx+13 3x tax 18 2x 6 247 . 2x__,, [iH3x (Sugestéo: faga j-“2- = ye 5 7.8) Resolva as equacées: 4 1 i ) Te JOox 1-V6-x 7.9) Resolva as equagdes: a) ¥25249x? 439 =4 b) yx414+V2x+2 =2 by Yx@-1=x-1 7.5 - INEQUACOES IRRACIONAIS Inequagées irracionais s&o inequagdes em que a varidvel aparece sob radical. De modo geral, para resolver uma inequacdo irracional, a idéia é elevar os dois membros a uma poténcia conveniente para “eliminar” os radicais. No entanto, neste momento, devemos nos lembrar das propriedades Pr: P12 vistas no item 4.6 do capitulo 4: Pi: Para ne Ne impar, a>b ¢ a” > b" quaisquer que sejam os reais ae b. Piz: Para n € N* e par, a > b & a" > b" quaisquer que sejam a e b pertencentes a R.. Em outras palavras, quando elevamos os dois membros de uma desigualdade do tipo a > b a um expoente impar, a nova desigualdade & equivalente @ original; no entanto, se elevarmos a expoente par (ndo-nulo), a desigualdade s6 é valida se a e b pertencerem a R Assim, quando o radical for de indice impar, podemos elevar os dois membros ao expoente impar em questo e com certeza a nova desigualdade sera equivalente a anterior. A dificuldade aparece, portanto, nas inequacées envoivendo radicais de indice par. SAo estes casos que necessitarao uma andlise mais detalhada. Porém, antes de analisé-los, veremos alguns casos que nao exigem nenhum método especial Exercicios Resolvidos 7.10) Resolva as inequagées: a) Vx?-5x+4 50 e) Ye —5x+4>0 b) vx? -5x+420 f) Yx?-5x+420 0) V¥K?-5x4+4 <0 g) ¥x?-5x+4 <0 d) Vx -5x+4<0 h) h@-5x44 <0 248 7.11) Solugao a) Para a existéncia da raiz devemos ter: x° — 5x + 4 > 0. Lembrando que para todo a ¢ R., Ja > 0, temos: Ax? -5x+4 > 0. x7-5x+4>0 + _ + O trindmio apresenta raizes 1 ¢ 4 Assim, temos V = {x eR] x< 1 oux> 4} APH 8x44 20 x? 8x +420 x S1OUXES Ve keRIx 0 x?-8x4+4>0 Ve eR|x<1oux> 4} Ye -5x+4 20 x?-5x4420 V=(eR|x<1oux24} Ya? 5x44 <0 ox? 5x44 <0 10x<4 Vek eR|13 b) Vx? -6x+9 <2 Solugao a) Lembrando que, para todo a « B, ya’ =|al, temos: y(x-1)° =|x-1| Assim; OHA? > 3 x= tp 3. x-1>3 ou x13. x>40ux<-2 V=(xeR|x>40ux<-2} b) €-6x+9=(x-37 Portanto vx? -6x+9 = y(x-3)? =|x-3| Entdo: 249 Solugao AEH 6x49 <2 co] x-3)c 2 -2 0. Por outro lado, satisfeita esta condig&o, teremos x? -3x-10 20. Mas como o radical aparece no denominador, devemos ter vx? -3x-10 > 0, Temos entao: Seja S, 0 conjunto-solugo de x-320. x-320Ex23 S,=(KeR|x23} x0 +3x-4 vx? —3x-10 20x? 43x-420 6 x? +3x-10>0. Seja S, 0 conjunto-solucéo de x?+3x-420. ¥°43x-4=0x=4 0ux=-1 S,=(keR|xS-tou x24} Sy Hf 4 Sp eet + = + S=S,N 8» Seja S, 0 conjunto -solugao de x?-3x-10 > 0. Assim, 0 conjunto-solugao da inequagao sera S = Si Sz S=(eR|3sx<5} x? -3x-10=0 > x=5 ou x=-2 S,= {ke Rx <-2 ou x>5} 7.14) Resolva a inequagao: x-2 < Yx*-2x, Solugdo Como neste caso 0 Indice do radical é impar, temos: x=2< 9x8 2x © (x-2) < x9 2x 9 x? 6x? +12x-8 6x? +14x-8 <0 3x? +7x-4.<0 ~8x 474-4 =O x=1oux=4 $=8,NS> els 1 SLA EEE = + a Como queremos -3x? + 7x — 4 <0, 0 conjunto-solugao 6: O conjunto-solucao da inequagae proposta é S = $19 Sz S= {ke R|x<-20ux>5} 7.13) Resolva a inequaco: x? + Vx—3 <3x+10+¥x-3 250 251 s={xeRIx Exercicios Propostos 7.15) Resolva as inequagdes a) Vx-4>0 e) ¥x=-4>0 b) ¥x-420 f) %-420 o) vK-4<0 g) {x-4<0 d) ve-4 <0 h) 9x-4<0 7.18) Resolva as inequagdes a) \(x-5)* 26 b) y4x?-12x+9<8 7.17) Resolva as inequagées: a) ¥25—x? +x? >5x-6 + 25-x* b) ¥36—x° (x? -4x-21) <0 X-4x-21 5 9) 36 - x? 7.18) Resolva as inequagdes: a) Yx-8 >2 b) §7x-9 <5 c) 2x+1> ex? 44x11 7.6 - INEQUACOES DO TIPO Va 0. Por outro lado sabemos que Ya 20 (desde que a> 0) @— portanto b deve ser positivo. Temos ento: Temos também 252 Exercicios Resolvidos 7.19) Resolva as inequagses: a) Vx? 43x <2 co) V2x?=x-11 0 e portanto: SER 2a 5? x7 43x20 Seja S, 0 conjunto -solugao de x? +3x <2? X° 43x <2? x7 43x40 x? 43x-4=0x=-40ux=1 S,={xeR|-40 Seja S, 0 conjunto- solugao de 2x? -x-11<(x-1/? Resolvendo esta inequagéo obtemos : =(keR|-40 x-1>0ex>1 Sy={keR|x>4 1-V89 1+V¥89 4 ae 4 4 “ Sz S3 $=5, 8). $3 {rer PY t Sy={xeR|x29 8-5 98:085={r0R/* Exercicios Propostos 7.20) Resolva as inequagées: a) Vee =7x < 22 b) V6 >Vx?-x 7.21) Resolva as inequagées: a) Vax?-2x-20 Vx-1 7.7 = INEQUAGOES DO TIPO Va > yb Aqui devemos tera >0,b>0¢a>b. Assim: Do mesmo modo temos: Exercicios Resolvidos 7.22) Resolva as inequagées: a) ¥3x-1>V/x+10 b) V4x+1>V-x+5 Solugao 3x-1>x+10 (s)) a) V8x-i> V+] A x+1020 (8) uy frerix> Fh X+1020x2-10 S, = (xe R|x2-10} Bx-1> x10 xo 8, 255 O conjunto-solugdo S da inequacao proposta é dado por: S = S; > Sz Solucao 1 s={xemix>F} a) Desde que Vx—3 seja real, teremos Vx—3 >0 portanto, desde que Lisl a Vx=3 seja real, a sentenga aberta Jx-3>-5 serd verdadeira ” 4 Portanto: b) Vax-1t>voxt5) A Vx-3 >-5Ox-3206x23 Ve {xeR|x23} -x+520 (S) 7 b) VK-3 >0ex-3>0x>3 V={xeR|x>3} Akt > Kt5 Ox> se 0) Vk-3 >4eox-3> 4 ox>19 Ve (xeR|x>19} -x+5200xs5 $=S,9S, 5| 7.25) Resolva a inequagao V2x? -8x—17 > x-2. Solugdo 2x? ~8x-17 > (x-2)? e x-220 (S,) 2x? -8x-17 >x-2 Jou 2x? -8x-17 20 e x-2<0 (S,) Exercicio Proposto 7.23) Resolva as inequagées: a) ¥3+8 2 V5x-1 o) Vk? +3x > VB4 10x b) Vx=7 > v-x+3 d) Vx=8 (x-2)* Fazendo os céilculos, obtemos: V, =(x eR] x <-3 oux>7} Seja V, 0 conjunto-verdade de x-2>0. Temos: V, = {xe R|x>2} 7.8 INEQUAGOES DO TIPO Va > b Seja Vy 0 conjunto-verdade de 2x? -8x -17 > 0. Obtemos : Neste caso, em primeiro lugar, devemos ter a > 0. Satisfelta esta condiggo, 4k goede Ja = 0. Assim, se por exemplo b for negativo, a inequacao estara automaticamente age 3 satisfeita. Se b > 0, teremos a > b*, Em resumo: y=frenins oux2 Sendo V, 0 conjunto- verdade de x-2<0 temos: V, = (x eR |x<2} S1= Vin Vaz ke RIX> 7} 8) =VynVy ~ freniest $2 O conjunto-solucao é dado por: 8=8.8= [eerie $2 ou x27} Exercicios Propostos Exercicios Resolvidos 7.26) Resolva as inequagées: a) Vx? 4x >-3 b) Vie-4x >0 0) VP -4x > 2V3 7.24) Resolva as inequagées: a) ¥x-3>-5 b) V¥x-3>0 c) vx-3>4 256 257 7.27) Resolva as inequagées: a) V2x?+9x-1>x+3 b) VOxt19 > x+2 7.9 - EXPRESSOES DO TIPO a + vb Sendo ae b dois numeros racionais tais que b > 0, consideremos a expressao onde a+b > 0. Em certos casos pode-se fazer a transformagao: atv =vr+Js onde re s séo numeros racionais positivos Analogamente, dada a expresséo ya- vb, com a-~/b >0, em certos casos pode-se fazer a transformagao ya- Vb = Vr - VS com re s racionais positivos. ‘Antes de estudar o caso geral, vejamos alguns exemplos. Exemplos Consideremos a expressao /5+/21 e suponhamos que existam dois nlimeros racionais positives re s, tais que: 5+V21 = Vr +5 [5+ Jz =F +8 54 N21 =F SFO 842 =r +QrVs 485+ 21 =r4s4 208 @ eo S+y2t=r+s+V4rs Para que esta ultima igualdade seja valida, devemos ter: res95 4 r+s=5 4rs = 21 s=2! Lembrando das relagdes de Girard para uma equagao do segundo grau (ver capitulo 3, item 3.11) concluimos que re s devem ser raizes da seguinte equagao: 25x42. 8x4 =0 Esta ultima equagao tem raizes: i e 3 Portanto, temos: 258 cuentao r=3¢ s=Z,0 que da nomesmo, Assim: i= fs 8 Consideremos agora a possibilidade da transformaco, no caso geral. dab =F +8 arb =F +8 arb =rsaietse e@atvb =r+s+Vars oa=rtse 4is=be © @res=aers=— Bq Entao, os valores de r e s devem ser as raizes da equacdo do segundo grau: x? -ax 2 =0 O discriminante desta equagao é: b A=a?-4[=)=a?-b (3) ° @ as ralzes serao das por: atVa_atve?-b 20 2 Portanto, para que as raizes da equagdo We ax-B= 0 sejam racionais, é necessdrio que Va*—b seja racional. Suponhamos ent&o que c=ve*—b seja racional. Temos: Assim: rete esa portanto: Em resumo: 259 De modo andlogo, coneluimos que: Va = 7 = (8 (8 sg 7.31) Determine os numeros racionais x e y tals que: ¥7+5N2 =x+Jy Solugdo Neste caso temos radical de indice 3 e portanto ndo vale a formula. Supondo entao y > 0, temos: Y145V2 = x+y o 7+ 5V2 (x4 Wyo 9 745y2 = x8 43x29 43x? +? 74 5V2 = x94 3x72Vy +3xy t yy o nao for racional. Exercicios Resolvidos 7.28) Transforme /6 +11 na soma vr + V/s onde re s so racionais, x8 43xy =7 = 7452 = (x? +3xy) + (3x? + y Vy 2 {3x7 +y=5 Solucéo C48) EE EY ea ‘ Poderiamos fazer essa transformagéo como no primeiro exemplo deste item. No entanto vamos fazer uso da formula deduzida fa+vb = eee eX. onde c= temos: ete e c=Va?—b = 36-11 =5 Como 6 é racional, a transformagao € possivel: 6+5 M4 1 Wee = fOe8. [88 & £ 7.29) Determine os nlimeros racionais xe y tais que V8 +61 = VK + Wy Resolvendo este sistema obtemos y = 2ex=1 Assim: 97452 =14V2 Exercicios Propostos 7.32) Determine os nuimeros racionais x e y tais que as igualdades abaixo sejam verdadeiras. a) ¥94V17 =vx+ Jy d) ¥B-V15 =vK-y ©) (orJ80 -Ve4 WV 0) (EB 0) V742V6 = Je + Jy ) \e-V2 = vk Solugao temos: ee = e c= ya?—b = V64—61=V3 7.33) Efetue, se possivel, a transformagao: 926+ 15V3 =a+vb Como V3 n&o é racional, a transformagao nao é possivel. onde a e b so racionais 7.30) Determine os numeros racionais x e y tais que: 7-2V10 =vx-Wy Solugao Temos 2V10 = /4(10) = V40 e assim: (7-210 = 7-40 temos (Bota e c= va? —b = (49-40 = 9 =3 ni 261 Exercicios Suplementares IV.1) Resolva a equagéio: X42 _ ie = 4 vx-4 V.2) Resolva a equagao: yi— vie! IV.3) Resolva e discuta a equagao: Vx? —mx =x+m 1V.4) Resolva a inequagao: (2x—ay(x+ 1) J2x25 IV.6) Resolva a inequagao: x+2< 9248 'V.7)_ Discuta, segundo os valores de ae de b, o niimero de raizes da equagéo. x+Va?— 1V.8) Resolva a inequagao: **1. |X+3 <9 x-4 V1-x PARTE V | IV.8) Resolva a inequagéio: Vx - 94K +18 > 0 PARTE V N10) Beehila estagtet fa 34 ox Capitulo 8 — A algebra das fungées Capitulo 9 — Tipologia das fungées IV.11) Resolva a inequagao: x4 1-2 x=1 ip. — Fungao inversa 1V.12) Considerem-se os numeros X= V4-V1042V5 Xp = 4410+ 2/5 Caloule x7 +x2 € x;-x). Deduza o valor de x; + xo, V.1) Verifique que /30-12V6 = 3/2 -2,/3. 'V.14) Sendo a e b nuimeros racionais positivos, no quadrados perfeitos, com a#b, mostre que os nimetos s= a+b e d= Ja—vb sao irracionais, Aplicagdo: Sendo A @ B numeros racionais positives, B no quadrado Perfeito, que relagao deve existir entre A e B para que se possa ter dois numeros racionais x e y tais que: VA+B = e492 Caloule entéo xe y. Simplifique: /31+42V3 oe ya>Oeb>0 262 Capitulo A algebra das fung6es 8.1 - AS OPERAGOES DA ARITMETICA Sejam as fungdes f e g reais @ de varidvel real. A tabela abaixo define quatro novas fungdes, obtidas a partir das fungées fe g: Nome da | Sentenga aberta que a define _ fungao C+ ge) =f) +90) Exemplos a) Sejam as fungoes f e g definidas por enumeragao dos pares que as constituem F= {(1; -1),(2; 2),(3; 2),(6; 7)} 9 = {(1; 2), (2; 0),(3; 4),(8; 12), (20; 3)} Observe que D{f) = (1; 2; 3; 6} e Dig) = {1; 2; 3; 9; 20} e que D(f) 9 Dg) = {1; 2; 3}. A funggo soma f + g tem dominio Dif) D(g) = (1; 2; 3}, contradominio R e (F+ 9) (1) =f) +9(1)=-1+2=14 (F + g) (2) = (2) +.g(2)= 2+0=2 (F+ 9) (3)=f(3)+9(3)= 2+4=6 Entdio f+ 9={(1; 1), (2; 2), (3; 6)} A fungao diferenga f - g @ a fungao produto f - g também tém dominio Dif) m9 Dig) = {1; 2; 3}, tem contradominio i e: f=g= {(1; -3), (2; 2), (3; -2)} Fg ={(1; -2), (2; 0), (3; 8)} 265 Observe que, por exemplo: (f= 9)(2) = (2) - g(2) = (f. g)(2) = f(2) - g(2) = A fungdo quociente é tem dominio constituide pelos elementos x que -O= pertencem ao conjunto Dif) D(g) tals que g(x) # 0; como g(2) = 0, tem- © ofdenn ofed}ed) 40 (A}ey=tG-2-1 2 g a3) 4 2 f\(y £0. Note que (E}o = b) Sejam as fungées f e g definidas pelas sentengas abertas: f(x) =x? g(x) = vx Ent&o, D(f) = R, Dig) = R.e Dif) \ Dig) =R- Dal, as fungtes f + g, f- ge f- g tm dominio R., © s80 definidas, respectivamente, por: 8.2) (Feolix)= x? +x (fg) =x? - Vx (F-g)Q) =? vx. A funcéo quociente £ tem dominio: 9 of) = (x] x © D(f) Dg) a g(x) # 0}; entdo, (| =Rie: (Eo z g Exercicios Resolvidos 8.1) Sejam as fungbes fe g definidas, respectivamente, por: f(x) =vx-2 (x) = V5 -x a) Determine Dif) e D(g). b) Detar os doriinies das fingeea f+ 9, fai tg @ 7 ©) Dé as sentengas abertas que definem cada uma dessas fungdes 266 Solugéo a) D(f) =[2; +f e D(g) =} »; 5] ») Como D(f) Dig) = [2; §] tem-se: D(f + g) = Dif —g) = Dif - g) = Di) D(g) = [2; 5) Todo elemento x que pertence ao dominio de ‘ é tal que x € D(f) Ng) e g(x) #0 Entéo, o(§) = 2; 5 ©) (fF +9) %) = x) + g(x) = ¥x-24+V5—x (f= 9) (0 = x) - g(x) = vx=2-V5-x (Fg) 0) =f) GX) = Vx-2-V5—x shanti © g(x) VB=x ‘Sejam as fungées de R em BR, Fe g, definidas pelas sentengas abertas: f(x)=|x| 4, se x0 g(x) =40, sex=0 1 sex<0 + Permian tungiea tg t~ gongs a) determine os dominios. b) dé as sentencas abertas que a definem. ¢) desenhe os gréficos. Solucdo a) Observe que D(f) = D(g) = lk e entao: D(f + g) = D(f~g) = Dif g)= Di) m Dig)=E D (4) = («| x € D(f) 9 Dig) g(x) # 0}, como (0) = 0 tem-se: x, se x>0 0,sex=0 vem: ~x,sex<0 x41,sex>0 (F+9)(x) = f(x) + (x) = 40, se x= 0 -x-1sex<0 267 x=1, 80 x>0 (f= 9x) = fo) g(x) = 90, se x= 0 -x+4sex<0 x-1=x, se x>0 (F-g\(x) = f(x)-g(x)=40-0=0, se x=0 =u seja,(fF-g)(x) =x (-x)-(-1) =x, se x <0 f _ foo, =x, sex>0 (5) ax) = ou seja, (Z)or=x x20 x,sex<0 9 Ay iY Exercicios Propostos 8.3) Sejam as fungdes f © g definidas por enumeragao dos pares que as constituem: {(0; 1), (15 2), (2; 3), (3; 4), (4 5)} 9 = {(1; 2), (2; 3), (3; 0), (6; -1)} Determine as fungbes f +g, f-g, f-ge + g 268 8.4) Sejam as fungées fe g definidas pelos “diagramas de fiechas": la Ls (bs Ph a Determine, através de "diagramas de flechas’ as fungées f + g, f-g,f-ge f g 8.5) Sejam as fungées fe g, reais e de varidvel real, definidas por: fo) =x eo=X-1 Para as fungées: f+ g, f-g,9-f.g° 0g e ‘ determine’ a) odominio de cada uma delas b) asentenca aberta que define cada uma delas 8.6) _Sejam as fungdes de It em R definidas por: f(x) = |x| lung&o médulo) g(x) = [x] (fungo maior inteiro) a) Obtenha os dominios das funcées f+ g, f-9.f ge e eas sentengas abertas que definem cada uma delas. b) Desenhe os graficos das fungdes f + g e fg, parax © [-2; 2[ 8.2- COMPOSIGAO DE FUNGOES Basicamente, a idéia da composigdo de fungdes € a de uma “reagdo em cadeia’, em que as fungées “atuam” uma apés a outra, Exemplos a) E comum, em nosso dia-a-dia, vermos raciocinios como o seguinte: “o Imposto de Renda (IR) pago por um cidadao é ‘funcéo’ do seu salario; 0 salario 6 ‘fungdo’ do numero de horas que ele trabalha. Diz-se, entdo, que o IR pago pelo cidadéo é ‘fungao’ do numero de horas que ele trabalha’ Raciocinemos mais claramente nesse exemplo. Imagine que 0 cidadéo A receba 50 reais por hora de trabalho. Podemos considerar a “fung&o": s(t) = 50t (1) 269 270 b) que determina, em reais, 0 salario S do cidad&o A quando ele trabalha um certo numero t de horas. Imagine que @ Receita Federal adote @ seguinte ‘formula’ para obter 0 IR a pagar, a partir do salario s: IR(s) = ze ~ 300) (2) Se 0 cidadao A trabalha 60 horas, qual é o IR devido? Inicialmente calculemos 0 seu salario (formula (1)): (60) = 50 - 60 = 3000 (em reais) Em seguida, a partir do salério (3000 reais), calculemos o imposto a pagar (formula (2)): IR(3000) = 2 (e000 - 300) = 450 (em reais) Observe que o IR a pagar 6 “fung4o” das horas que 0 cidadéo A trabalhou; para calculd-lo, iniciafmente “aplicamos" a func&o s ao numero 60; em seguida, ao resultado obtido, 3000, “aplicamos’ a fungao IR, obtendo ent&o 0 imposto devido. Podemos sintetizar o célculo, determinando uma unica “fungao” (formula) que da 0 imposto devido pelo cidad4o A conhecendo-se 0 nimero de horas que ele trabalhou: IR(s) = is —300) IRIs())= Zfs(t)~300) IRis(t)] = Rot 300) Ento, 0 IR 6 “fungo" das horas de trabalho, dada pela “formula IR(t) = ~ (50t- 300) (3) Entdo, para as 60 horas que o cidad&o A trabalhou, o IR devido pode ser calculado fazendo t = 60 na “formula’ (3): IR(6O) = ; (60 - 60 300) 450 (em reais) Sejam as fungées f € g definidas, respectivamente, pelas sentencas abertas f(x) = 9x a(x) =x Note que D(f) = R e D(g) = &« e R| x > O}. Se x 2 0, entdo f(x) = 9x & ndo-negativo, isto &, f(x) = 0; logo, f(x) pertence ao dominio de g. Temos entéo: Olf(x}] = Vf00) = V8x = 3Vx Asentenca aberta alfx)] = vx define uma nova fungéo, que se denomina composta de g com f, e que se representa com g © f (Ié-se: "g bola f’), Observe que 0 dominio de f € R, mas elementos desse dominio séo excluidos para se obter 0 dominio de g ° f: se x & negative ent&o f(x) é negativo e nao existiria g[f(x)] = foo. Resumindo, 0 dominio de g © f & constituldo por todo x do dominio de f tal que f(x) esta no dominio de g No nosso exemplo, Dig ° f) = {x eR] x 2 0} Definigao Dadas as fungées g e f, g ° f é uma fungdo que se diz composta de g com f, definida por: [ 2G) = sitar | O dominio de g ° f é: ‘BiGEh) Adotaremos CD(g © f) = CD(g) TAO OOH | CDIg) = CDig ° f) Exemplo Sejam os conjuntos U = {x « N| Osx < 10}, ‘A = {0; 2; 4; 6; 8; 10} e B = (2; 4: 6; 8; 10}. Consideremos as fungées g ef definidas por: f :B3U 1 =tx-1 a(x) =5x 271 Dadas as fungées g ¢ f, pode-se pensar em duas fungées compostas, g of e fg, para as quais se tem, respectivarnente: (9° A) = otf) (Fe a0) = fig] A composiggo de fungdes no é uma operagéio comutativa gofefog f:A3U foo=fx+4 Uma Representacéo Esquematica Podemos ilustrar, com 0 esquema da figura abaixo todo 0 processo para se construir a fungo g © f, composta de f com g: 7 ae PLL $F gta =(92 0) i i Yigjorta rejelta xe Dd) x) # Dig) Exercicios Resolvidos (2 (= alte =} Bx al—t=f x44 Para se obter a fungao g° f note que 0 conjunto: 1(f) > D(g) nao pode ser vazio © dominio de g © f 6 um subconjunto do dominio de f, constituide pelos elementos cujas imagens (dadas por f) pertencem ao dominio de g. No exemplo, observe que: 8.7) Sejam as fungdes fe g definidas pelos pares que as constituem: f= {(1; 2), (2; 5), (3; 6), (4; O)} g = {(2: 4), (8; 7), (6; 8), (1; -3)} Obtenha a fungdo g of. Solugaio 1(f) = (4; 5; 6; 7; 8; 9} D(g) = (2; 4; 6; 8; 10) It) > Dig) = {4; 6; 8} Dig f) = {0; 4; 8} q Tg of} = (1; 2; 3} CD(g °F) = CD(g) = U (convencao) Caiculamos: (gf) (3) = glf(3)] = 96) = 8 Note que 4 ¢ D(g ©), pois f(4) = 0 ¢ Dig). Entéo: gof={(1; 4), (2:7), (3; 8)} Note, uma vez mais, que os elementos do dominio de g © f so aqueles cujas imagens, dadas por f, pertencem ao conjunto: I(f) > Dig); e, para que exista 9 °f, deve-se ter: I(f) A Dig) # 2. Observagées Nao confunda a notagao g ° f com a notac&o g + f; note também que a grafia g festa "as avessas”: a primeira funcdo que se aplica é fe a segunda é g. 272 273 8.8) 8.9) 274 Observe que: ae = a 2; 3, 4} Mh = 1) 9 019) = I(g) = {4; 7; 8; Dig of) = (1; 2; 3} I(g © f) = (4; 7; 8} Sejam as fungdes f e g definidas por: a) Determine D(f) e Dig). b) Determine Dig °f) c) Dé a sentenga aberta que define g of. Solugao a) Para o dominio da fungdo f, deve-se ter x 21: D(f) = R - {1}; @, para o dominio da func&o g, deve-se ter x # 0: D(g) = R*. b) D(f)=Ke R[x t}e DQ) =k eR] x40} Digoh=KeRIke Bin fe Diet 8.10) Dig°)= KERN Digeo= ke RIx41A2ax4-2} 0) Sex#1,x42ex4-2: (ae f(x) = eff] “9 (gef)(x) x4 Sejam as fungées f e g definidas por: fogevx ax) =x° Para as fungdes g of e fg, determine: a) o dominio. b) asentenga aberta que define cada uma delas. Solugao Note que D(f) = Ry = {x e R|x2O}e 2 DK a) Dig = ie Rik Di} aie (9) Dig°fh={keR Ix: << satisfeita para todo x Dg of) ={ke RI xe Digo =e RI € Dig) « (x) < Dip Dig°fl=KeRikeR } Ade SO} A inequagao x° > 0 nos da x 2 0, ¢ dal: Difeg) {xe R|x20}=R, 5) A) ©) = alfo0) = Lod]? = (ve (ge (= (ve)? (Fe 9) () = flaca] = Yat) = (Fg) (= ie Note que para todo x > 0 tem-se (vx)? = vk: ent&o como Dig © f) = Dif g), € como por convengso CDig © f) = CD{F° g) tem-se g°f=fog. Sejam as fungées reais e de variavel real definidas por: f= x, sext g(x) = x? a) Determine (g ° f) (1) e (fg) (2) b) Determine (g © f) (x) € (Fog) (x). Solugéo i. a) (of ()=aIN=9(1)= 17 = 1 Fog) (2) = =£(4) = (F9) 2) = farQu =f) = 2 1 sexs sex>t b) (9°f) (0) = off] = [foul = iy (F°g) 60 = figho] = =. want. x, sex? <1] _ [x?,se-1 1 2,sex?>1J [2 sex<-toux>4 Ent&o: 2 of a1* ,8exst artles) ie 2 fog)(x) = 17 88 “15x51 tea) (erect 275 8.11) 8.12) 8.13) 8.14) 276 Se f(x) = x +2, determine a sentenga aberta que define uma fungao g tal qui (fog) &) =x. Solugdo (Fog) &) = fla@] = 960) +2 Como g(x) + 2 =x, tem-se g(x) = x— 2. Dadas as fungdes definidas por f(x) = 3x, g(x) = (x - 1)? e h(x) = x + determine [(h © f) © g] (2). Solugao (ho og] (2)=h{F [ho og] @)=h ft [tho fog] (2) = h {3} [tho fog} (2)= 5 Sejam fe g funcbes definidas por f(x) = 5x - 3 @ g(x) = 2x +k, Determine para que feg=gof Solugdo Note que f° g e.g °f s8o funcées de R em R, pois fe g 0 so. Entéo, pal que fog = go fdeve-se ter (Fe g) (x) = (9° f) OX: (F° 9) (x) = fla(x)] = g(x) — 3 = 5(2x + k) — 3 = 10x! (9° (x)= offoo] = 2108) + k= 2(5x 8) +k = 10x BK. ! Entdo, deve-se ter: 5k -3=~6 + ke dal k= 4 Se f(x) = a determine: f {f[f00]} Solugao Comegamos calculando f [fx)]: Entéo: (FIf] 8.15) Determine: f(x) se f(x + 1) = x? - 3x +2. Solucdo | Fazendo x + 1 = y, e dai x = y — 1, tem-se: | fy) = (y- 1)" - 3-1) +2 fy)=y-Sy+6 (1) Em (1), substituindo-se y por x: f(x) =x? - 5x + 6 8.16) Para as fungées, de i? em R, definidas pelas sentencas abaixo, diga qual é par e qual é impar: a) (x)= b) fx =x® co) fer +x Solugao a) f(x) = (x)? = x = f(%): par Note que 0 grafico de uma func&o par é simétrico em relacao ao elxo Oy. b) fd = ()° = 3° = -f0): impar 277 Note que o grafico de uma fung4o impar é simétrico em relagdo a origem do sistema cartesiano. # f(x): no é par ©) Hex) = (9) + (x) ax? cf * DBO EP 4 -f(x) =x? -x:ndo € impar Essa fungdo néo se classifica segundo o critério par ou impar. Exercicios Propostos 8.17) Sejam as fungées fe g definidas pelos pares que as constituem F={1; 2), (2; 1), (3: 4), (4; 6)} g = (2; 4), (3; 5), (5; 8)} Determine a func&o g ¢f. 8.18) Sejam as fungoes f e g definidas por: fo) = = 1 g(x) =2x+4 Calcule: a) (fe9)(1) 6) (fe) 7 b) (8°) 8) @°a(-4) Nos exercicios de 8.19 a 8.24 as sentengas abertas definem as fungdes fe g: determine em cada caso: 8.19) 8.20) 8.21) 8.22) 8.23) 8.24) 278 a) 0 dominio da fungao f b) 0 dominio da fungao g c) 0 dominio da fungao g of d) 8) a sentenca aberta que define g °f 0 dominio da fungao Fo.g f)_asentenga aberta que define fog fx) = (x- 1 e g(x) =x +4 f(x) = e atx) = J fx) = vx? =1 e g(x) = vx? +1 foy-1-4 e y= x x+1 fix)=Vx-1 e ap=4 f(x) = x @ g(x) =x? 8.25) 8.26) 8.27) 8.28) 8.29) 8.30) 8.31) 8.32) 8.33) 8.34) Sejam as fungées reais e de variavel real: t= sexsi Riviere x, sex>1 a) Determine (g° f) (0), (F2g) (4), (Fe) (1) € (g 2g) (3). b) Determine (g° f) (x) e (f° g) (). Se f(x) = 2x- 3 e f [g(x)] = x, determine g(x) Considere as fungées fe g definidas por g(x) = |x| e f(x) =x +2. a) Determine (fo g) (x). b) Desenhe o grafico da fungao fg c) Resolva a inequagéo (f° g) (x) <6. Suponha que as fung6es fe g so definidas por: f(x) = ax+b ax) =ox+d Qual 6 a condig&o para que fog = gf? Seja f(x) = = Galcule f { [100]}. Dadas as fungdes definidas por f(x) = i, g(x) = -x @ h(x) = x’, caloule F{g [h(-2)]}, Para a fungdo f, de IR em R, definida por f(x) = 3x a) determine x se f(x) = f(2x + 3). b) verifique se (3x + 4) = 3f(x) +4. Se f(x) =x + 3 e g(x) = (FF) (x), determine g(2). Sef(x)=-2— e ()- <— |= -x, determine x. x+1 oo Se f(x) = 2x +3, calcule: a) f(0) e) (3 1 b) fi) io ) x +1) a) ahhfeo d) f(x)+1 279 8.35) 8.36) 8.37) 8.38) 8.39) 8.40) 8.41) 280 Determine: f(x) se (25) x44) Sejam as fungées fe g, de N em N, definidas por: f( y= se x 6 impar Ix+1, se x 6 par x44, se x é impar a fie se x 6 par a) Determine (gf) (5), fig(2)] e (Fe f) (3). b) Determine (g ° f) (x). Para as fungées, de R em R, definidas pelas sentencas abaixo, ciga au: pare qual & impar. Uma fungo f, de R em R, 6 impar. Determine (0). Verifique que ho (Fog) = (ho f)° g para fix 3X? g:x>x hixot x f, geh sao fungées de R em R. Demonstre que (f+ g)eh=foh+gen f, ge h sao fungdes de E em E. Demonstre que: (neg) oF=he(get) Capitulo Tipologia das fungées - Fungao inversa 9.1 - Fungo Sobrejetora Definicao Sela fuma funcéo de A em 8; f ciz-se sobrejetora se e somente se I() = B, isto 6 f 6 sobrejetora: €M cada elemento de B = CD(f) “chega pelo menos uma flecha” Note que se f é sobrejetora, para todo elemento y de B existe ao menos um Glemento x de A tal que f(x) = y, isto é, todo y de B é imagem de "pelo menes un" deA Quando @ fungao f, de A em B, & sobrejetora, a equacdo f(x) = y admite para todo y © B pelo menos uma solugao Exemplo A funcéo f, de R em Ra, definida por f(x) = 2 é sobrejetora, pois para todo yy € Rs, existe ao menos um x real, x= V/V, tal que f(x) = y. Note que 0 contradominio de f 6 dado: R.; 0 conjunto-imagem de f obtém-se projetando o grafico de f sobre o eixo Oy: I(f) = R., Entéo, CD(f) = I(f) = R. @ Fé sobrejetora, por definig&o. CD(f) = 11) = Rah = x2 9.2—FUNGAO INJETORA Seja f uma fungéo de A em 8; f diz-se Injetora se e somente se quaisquer que sejam os elementos x; © x2 em A, se x; # xy tem-se: fx) + fh) 1 Binietore ig cA Wad a) 2 fo) 10) imagen te Jue Se f é injetora, um elemento y de B nao é necessariamen imagem de algum elemento x de A, mas, se o for, 6 imagem de um dnico x de A, mauando a fungio f, de A em B, é injetora, a equagao f(x) = y admite n maximo uma solugdo para todo y < B ty (8] i fé injetora: em cada elemento de B = CD(f) “chega no maximo uma flecha.” Exemplo A funcdo f, de R* em R, definida por f(x) = ¢ injetora. x Na t Note que y = 0 nao ¢ imagem de nenhum elemento x de Dif) = R* @ que todo y © R, y #0, 6 imagem de um unico x de Dif) = Re 282 ati f(x x Quaisquer que sejam x1 e xp em IR*, tem-se: Kexy ote x Xp 165) # 1G) 9.3- FUNGAO BIJETORA Definigao Seja f uma fungéo de A em B; f diz-se bijetora se e somente se f é sobrejetora e é injetora Fe betes S Ee Sovesoe 6 fe eta | Note que se f é bijetora, para todo elemento y de B existe um © um sd elemento x de A tal que f(x) = y, isto , todo y de B é imagem de um e um so x de A. ——— FE) B f é bijetora: em cada elemento de B = CD(f) “chega uma e uma sé flecha” Quando a fungao f, de A em B, é bijetora, a equagao f(x) = y admite para todo y « B uma e uma s6 solucao. Exemplo A fungao f, de R em R, definida por f(x) = x° é bijetora, pois para todo y € R= CD(f) existe um e um sé x de A, x = dy, tal que: fx)ey Note que f é sobrejetora e ¢ injetora. fo) = 8 283 9.4 ~ UM RECONHECIMENTO GRAFICO Seja f uma fungo real de varidvel real FASB Podemos verificar graficamente se f ji i oan gl sé f 6 sobrejetora ou injetora ou bijetora, dy ‘Tragamos retas paralelas ao eixo Ox pelos pontos (0; y) com y « B; entao; 1°) Se essas retas encontram o grafico de f 7 " SobreRtra: gi em “pelo menos um” ponto, fe y CDi) = 1() Koi 2°) Se essas retas encontram 0 “ grafico de f “no maximo” em um ponto (ha retas que nao o encontram, mas aquelas ee re , que encontram o Linico pento) a fungao ¢ injetora, Som oni ¥ CDK) Now * 3°) Se essas retas encontram o grafico de f 0 Secases g em um e um s6 ponto, a fungao y co = 1) 284 Exercicios Resolvidos 9.1) As fungdes abaixo estdo definidas através de "diagramas de flechas”; diga qual 6 sobrejetora, qual é injetora e qual é bijetora: a) Gb yf ‘Al [B] Solugao a) no € sobrejetora: nos elementos 2 e 3 de B nao chegam fiechas; observe que I(f) # CD(f); nao é injetora: nos elementos 0 e 1 de B chegam mais do que uma flecha; nao é bijetora; 6 sobrejetora: I(f) = CD(f); nao é injetora: nos elementos 0 e 1 de B chegam mais do que uma fiecha; nao é bijetora; & sobrejetora: I(f) = CD(f); 6 injetora: em cada elemento de B chega uma nica flecha; é bijetora; néo é sobrejetora: nos elementos 2, 3 ¢ 4 de B no chegam flechas, isto 6, I(f) # CD{f); é injetora: nos elementos 1 € 5 de B, onde chegam flechas, elas S40 Unicas; nao é bijetora. b) °) dg) 9.2) As fungdes abaixo, definidas pelos gréficos, tem dominio A = [1; 4] contradominio A = [1; 4]. Diga qual € sobrejetora, qual € injetora e qual ¢ bijetora: a) 285 Solugdo Quando conhecemos 0 grafico de uma fungdo fe queremos decidir se ela é Sobrejetora ou injetora ou bijetora, tragamos retas paralelas ao eixo Ox pelos Pontos (0; y) com y = CD(f): a) € bijetora; as retas encontram 0 grafico em um e um sé ponto; note que a fungao € sobrejetora e também 6 injetora; 5) ¢ injetora; as retas encontram 0 grafico no maximo em um ponto; néo 6 sobrejetora e portanto nao é bijetora; ©) néo se classifica: nao € sobrejetora, nao é injetora e nao é bijetora: 9) ¢ sobrejetora; as retas encontram 0 gréfico em um ou mais do que um Ponto; nao ¢ injetora e portanto nao é bijetora. f é bijetora: toda reta paralela ao eixo Ox - que passa por (0; y) com y € Rt corta o grafico em um e s6 um ponto. Seja a fungao f definida por: PRR Amal 9.4) Considere a fungo f, de % em Z, definida por Verifique que f ¢ bijetora. soxeper Solugao 0-12 Vamos demonstrar que a equacéo: X21 ge x 8 impar en Verifique se f 6 sobrejetora ou injetora ou bijetora. qualquer que seja y de IR = CD(f), admite uma e uma so solugéo. Solugao Sey 20, tem-se et A fungo 6 sobrejetora, pois todo a € Z = CD(f) é imagem de pelo menos um elemento de Z = D(f): esse elemento € 2a (par). ‘A fung&o no 6 injetora, pois elementos do dominio da forma 2n e 2n ~ 1 tem mesma imagem: f(2n) = f(2n - 1) =n. Sey <0, tem-se A fungao nao ¢ bijetora. 9.5) Seja a funcdo f, de R em B, definida por: f(x) =P = 2x44 Determine B para que f seja sobrejetora. Portanto, a equacdo (I) admite, qualquer que seja o real y, solugao unica: Solugao x= yy se y20x=—/-y sey <0 Para que f seja sobrejetora deve-se ter I(f) = CD(f); entao: Para a obtengao do gréfico da fune&o f note que: =A ax | Se x20: kj =xe f(x) =x? w)={yeriy>} Se x <0: |x| =-xe f(x) =-x? 7 Entéo’ K) = e Rly 2 3}=13; +1 fo) x*, se x20 Dai: B =[3; te] se xsd 96) Seja o conjunto A = {x e R | x < x0}. Considere a funcdo f, de A em R, ida por: definida por: pune Determine o maior valor de xo para que f seja injetora, 286 a 9.7) Solucdo Note que CD(f) = R; para que f seja injetora, retas paralelas ao eixo Ox que passam por (0; y), y € R = CD(f), devem encontrar 0 grafico "no maximo” em um ponto. Para que isso aconteca, © maior valor de xo é xy = 2 =3 Sejam fe g fungdes de E em E. Mostre que se fe g so injetoras, a fungao. g °f é injetora. Solucao Sejam x1 € x2 dois elementos quaisquer de E. £6 injetora: x1 # xo => f(x) # flx2) 96 injetora: f(x1) + f(x) = alfoxr)] # glf%)] Portanto: X1 # Xo = (9 OA) # (9° (xe) isto é, g ° Fé injetora Exercicios Propostos 9.8) As fungées abaixo esto definidas através de “diagramas de fiechas”. Diga qual sobrejetora ou injetora ou bijetora: 288 a) Bhi ar 8 B b) c) ef (EA) fees JG |] Al [B] A B] sobrejetora ou injetora ou bijetora: b) y i 7AN * B bijetora: a) RBs, f%) = | b) FR Rs 10) = BL “oR foe 4 o) ERT RY fo) = d) FROR fe +4 e) f ROR, fx) f) FR Z,f~)=d (Sugest4o: raciocine graficamente.) 9.11) Seja a fungao f definida por: 3 f:R-j>;>R R 2h 3x+5 {= Ao3 Verifique que f néo é sobrejetora 3x+5 (Sugestao: numero de solugdes da equagao = 4x-3 9.12) Seja a funda f, de Z em @, definida por: x oe % se x 6 par #0) =42 P 0, se x 6 impar A fungao f é sobrejetora? injetora? 9.13) Seja a fungdo f, de IR.” em R,*, definida por: geee Calcule (3) . f(1) e f(2). A fungao é injetora? y) 9.9) As fungdes abaixo, de A em B, sao definidas pelos graficos. Diga qual é 9,10) Para as fungées definidas abaixo, diga qual € sobrejetora ou injetora ou 9.14) Seja a fungao f, de R em R, definida por: Re = {(15 a), (1; 6), (2; ©} 2x~3 fox) = (= a Resolva as equagées f(x) = 1 e f(x) = - 1; conclua que f ndo é injetora e nao b € sobrejetora 9.15) Seja a funcdo f, de R em B, definida por: a 7 fo == 9? + 2x4 Determine B para que f seja sobrejetora. Ma = {(1; a), (2; b), (3; c)} 9.16) Seja o conjunto A = {x « R| x = xo}. Considere a fungdo f, de A em R, definida por: les, foy= 0 ~ox48 ie ie + rn ‘ c Determine o menor valor de xo para que f seja injetora. B Observe que as relagdes 91 € Its so fungdes de A em B; a relagdo Ne néo é. Para cada uma das relagdes dadas podemos construir a sua relagaéo inversa, de Bem y= {(a; 1), (@ 2), (b: 3)) 9.17) Sejam os conjuntos A e B tais que na = pe ne = q, € seja f uma fung&o de A ‘em B. Qual condigéo p ¢ q devem satisfazer para que f seja sobrejetora? Injetora? Bijetora’? 9.18) Quantas so as fungdes sobrejetoras de A = (1; 2; 3} em B = {1; 2}? 9.19) Quantas s&o as fungées injetoras de A = {1; 2} em B = {1; 2; 3}? 9.20) Quantas sao as fungées bijetoras de A= (1; 2; 3) em B= (1; 2; 3)? 9.21) Sejam fe g fungdes de E em E. Mostre que se f e g sdo sobrejetoras, a fungao g °F é sobrejetora. 9.5 — FUNGAO INVERSA 0 Conceito Sejam os conjuntos A = {1; 2; 3} e B= {a; b; o} e as relagdes de A em B: M1 = (15 a), (2; a), (3; D)} sal 290 291 Observe que a relag&o 9; 6 func&o de A em B, mas a relagdo sy" nao fungao de B em A (por qué?). A relag&o itz ndo é fungdio de A em B e a relacdo Re! nao é fungdo de Bem A. Entretanto, a relagdo Na é fungdo de A em B e a relagdo inversa Ns”, também, é fungéio de B em A. Observe que !its 6 fung&o bijetora de A em B; ¢ isto significa que para todo y < B existe um e um so x < A tal que (y; x) © Rs", isto 6, We" @ funcdo de Bem A, Note também que D(s”") = I(tts) © (as) = D(a). Teorema Demonstracao 1°) Vamos demonstrar que se f~' é uma fungdo de B em A entdo f é bijetora, Seja y um elemento qualquer de B; ento existe x A tal que (y; x) =f"! pois f~" é fungo, ¢ dal (x; y) € f, isto &, Fé sobrejetora Sejam x1 @ Xp dois elementos quaisquer de A, tals que x1 + xz, Note que se f(x1) = foe) = y viria fj) = x, © fy) = xp contra a hipétese de que f~' é fungdo; entao X1# X2 => fx) # fl), isto 6, f 6 injetora. Logo fé bijetora, 2°) Vamos demonstrar que se f é bijetora, ento f~' é fungéio de Bem A Para todo y em B existe um elemento x em A tal que (x; y) € f, pois f 6 sobrejetora. Entéo para todo y em B: (y; x) < f7|, isto 6, todo y de B tem imagem x. em A, dada por f7'. Supondo que um elemento y < B tenha as imagens x; € x2 em A, dadas por f', teremos: (y; x1) € #1 e (y; x) € fF" @ dali: (x1; y) © fe (Xi ¥) © f, entdo x1 = x9, pois f é injetora Concluimos entdo que todo y de B possui uma e uma s6 imagem em A, dada por f-' isto é, f-' é fungdo de Bem A. Definigao Diz-se que uma fungao é invertivel se existe f~', isto é, se Fé bijetora Exemplo Sejam os conjuntos A = {—1; 0; 1), B = (3; 0; 3} e a fungio f, de A em B: f= {(-1; -3), (0; 0), (1; 3)} 292 Note que f é bijetora; ent&o f é invertivel, isto 6, existe f'. © dominio de f"" é B eo seu contradominio é A Os pares ordenados que pertencem a f~’ so obtidos dos pares ordenados que pertencem a f trocando-se, nestes, as coordenadas uma pela outra. (+1; -3) € fentéo (-3;-1) « (0; 0) € fento (0; 0) ef" (1; 3} € f ent&o (3; 1) € fF" #15 (-3;-1), (0; 0), (3; 1} -3 ~1 0 0 3 4 B A Observagées: Seja f uma fungao bijetora de A em B. 1°) Se (x; y) € f ent&o (y; x) € #7" ¢ inversamente: note entéo a equivaléncia para as sentencas abertas: y= fx) ox= iy) 2°) D(F) = If} @ Kf) = D(A); note também que pois I(f) = CD(f), pois é bijetora 3°) Observe que a funcdo "6 também bijetora e que: ey A Sentenga que Define a Fungao Inversa Seja f uma fungao bijetora de A em B e seja y = f(x) a sentenca aberta que a define. Da equivaléncia: y= f(x) x= fy) concluimos que a funcdo inversa, f", de B em A, é definida pela sentenga aberta x= fly) FE {0G y) eA x Bly =f00} f= (ix) Bx Alx= fy) Entéo, dada a sentenga aberta que define a func&o f y= fo) 293 para obtermos a sentenga aberta que define a funcdo inversa f~' expressamos x Aplicando o raciocinio para todos os pares que pertencem a f, podemos “em fung&o” de y. concluir que: x= fy) - Por exemplo, seja a funcdo bijetora: f:ROR : Exemplo y= fy=x ff ROR A funcdo inversa, f~', é funcdo de Rem R. Soja a funcao bljetora: ie =x* Para obtermos a sentenga aberta que define f~', partimos da sentenga ROR aberta que define f A fungao inversa de Fé: yex f(xy= 9K expressando x “em fungao" de y: Os gréficos de f e de f~" estéo na figura abaixo: x= Entéo, a sentenca aberta que define a fungao f7' & xem Wy (i) € R x R[x= 9x) Como é comum representarmos a primeira coordenada de um par ordenado com a letra x e a segunda coordenada com a letra y, na sentenga abertax =3/y, que define f~", fazemos uma troca de letras: x por y @ y por x; ent&o: rm yeRxRly=Yy} 7 bissetriz Um Resumo Dada a sentenga aberta y = fx) gue define a funcao bijetora f, se quisermos a sentenga aberta que define a fungao #", procedemos da seguinte maneira: 4° passo: na sentenga y = f(x), isola-se x no primeiro memoro. 2° passo: troca-se a letra x pela letra ye a letra y pela letra x. Exercicios Resolvidos 9.22) Seja a fungao f, de R* em R* definida por: Uma Propriedade Geomeétrica fO)= i x Seja f uma funcdo bijetora, real ¢ de variavel real. Se (2; b) ef, ent&o (b; a) € fF" Num sistema ortogonal xOy, os pontos de coordenadas (a; b} @ (b; a) so simétricos em relagao a bissetriz dos quadrantes impares. Verifique que f é bijetora e determine f'. Solugao £6 sobrejetora, pois todo y < RY = CD(f) é imagem de umx =e’ =D(f). “io; aye t~1 7” bissetriz f € injetora, pois para todo xi, x2 de R* = D(f) tem-se: Kx ote EG Me 'G) 4 a) Ent&o, fé bijetora. A sentenga que define f~’ obtém-se da seguinte forma 294 295 9.23) 296 4° passo: isola-se x na sentenga aberta que define f 1 a= x xy=1 4 eee y 2° passo: “trocam-se” as letras x ¢ y: 1 ft R’ >Re Endo) yt Os Note que f =f" Seja a fungdo f definida por: 3 4 leit ean ta} fx) = x+2 2x-3 Verifique que f é bijetora e determine f~", Solugao Para verificarmos que f € bijetora vamos mostrar que para todo y, ye n-{3, a equagao: x42 _ 2x-3 admite uma e uma sé solugao x, x € a-{g. Para vt 8 POP ny co 2 = yOK=9) 2 xI=2y) = -2-3y 2 x 0) Observe, entdo, que de (I) podemos concluir que para todo y, y # i. existe em correspondéncia um @ um $6 x, xe a-{3l. Concluimos que f 6 bijetora, A sentenga aberta que define f”" obtém-se de (|), trocando-se as letras xe y: 3x42 peg 0-34 9.24) 9.28) Entao: 3 4 3 -il_e_{3 rR {ih g yyy = 3X42 P00 Bt Seja a fungao f definida por: f:R, OR, fox) = x? Verifique que f é bijetora e determine f Solugao Para verificarmos que f é bijetora vamos mostrar que para todo y, y © B, = CD(f), a equagao: xey admite uma e uma s6 solugdo x, x ¢ Ry = D(f) Para x = 0, a equagdo nos dé x = y, e como y 2 0, a solugao existe e € Unica, Entdo, f é bijetora. A fungdo inversa de f é definida por: ft: R, OR, f(x) = vx A(x) = x? “ ; é A funcdo f, de R em R, definida por: f(x) =x & bijetora. Determine f”*. (Veja 0 exercicio 9.3.) Solugao Para y > 0 tem-se: y = f(x) =x [x] oo x= fy) = Vy. Para y <0 tem-set y = f(x) = x x] @ x= 297 A troca das letras x e y nos da: fROR Hoye vx, se x20 -V=x, se x <0 9.26) Seja f uma funco bijetora de E em E. Demonstre que: flof=ie e fof ate onde I: é a fungdo identidade de dominio E, isto é: {ft :ESE 1,(x) = x Solugdo As fungées compostas fof e fof’ so de E em E; além disso: (Ff) O) = FL fool = Fy) = x (FoF) (y) = FLAT] = fo) Fy Ficam demonstradas as igualdades. Exercicios Propostos 9.27) Seja a fung&o polindmio do 1° grau fROR f(x) =ax+b,az0 Verifique que f é bijetora. Determine f~". 9.28) Para a fungo polinomial do 1° grau: f:ROR f(x) =ax+b,a20 determine ae b para que f= f~" 9.29) Verifique se cada uma das fungées definidas abaixo & bijetora; em caso positivo, determine a fungdo inversa: f: ROR, f:R, >{yeR|y2-} Neaeat ones f= x foxy=x?-1 (oe f:R'SR-(} b) 2x42 e) 44 fo)- 28 fo=1-4 f:RoOR Voge at 298 9,30) Considere a fung&o f, de R em IR, definida por: f(x) = 2x-5 a) Determine f-". b) Caloule (fof) (x) © #* [foo]. 9.31) Uma fungao bijetora de R em R é definida por: te =f se x20 x-1sex<0 Determine f. 9.32) Sejam as fungées bijetoras fe g, de R em R, definidas por: f(x) = 2x-1 g(x) =4x+3 Verifique que (go f)"t=ftog™ 9.33) Seja a fungdo f, bijetora, de A = R - {5} em B = R - (m} definida por: 2x+1 fo) = Determine m sabendo-se que a sentenga aberta que define a fungéio f"" é 9.34). Seja a funcao definida pela sentenga aberta: fo = BP ariboxd ox-a Determine f"(x) Por que a condigao a® + bc +0 é imposta? 9.35) Sela a fungao f, de R em R, definida por: f(x) = 2x41 + [x= 4] a) Desenhe 0 grafico de f. b) Deduza se f é bijetora. c) Em caso positive dé f* 299 Exercicios Suplementares v.14) V.2) V.3) v.4) V.5) V6) V7) V.8) 300 Sejam fe g fungdes de R em R, crescentes em R, Verifique que a fungao f+ 6 crescente em RB A fungéo f, bijetora, de R em RR, é crescente em R. Verifique que f~’ é crescente em R. Se as fungées: EF gFOE so tais que g ° f = Ie, ent&o fé injetora e g é sobrejetora. Uma funcdo f, de E em F, é bijetora se e somente se existe uma funcgo g, de F em E, tal que: gof=le e fog=Ir, e g=f" Sejam as fungées bijetoras: fE>F gFOG Mostre que (go f)~" = fog". Um fungo f, de R em R, 6 tal que para todo a, a © R, e todo b, b ¢ R, tem- se: fa +b) = fla) + fib) a) Determine (0) b) Verifique que f é impar. ©) Se f(t) =k, determine f(n), ne N*. Uma fungéo f, de Z em 2, é tal que para todo a, a € RB, e todo b, b eR, tem= se: f(a +b) = fla) - f(b) © conjunto-imagem de Fé I(f) = (+4; 1} a) Determine (0) b) Verifique que f é par. ©) Sek © Z verifique que: aif Uma fung&o f, de R em R, é tal que: f(x4+5) =f00) f(-x) =F) (g- V.9) v.10) v.41) 16 29 Deternines( 2), (2), (12) + 7). Seja a fungao real e de variavel real definida por: fx)=4 2(x+|x-2|) a) Determine D(f) b) Faca o grafico de e) Determine I(f). As fung6es fe g satisfazem as condicoes: fo) = 2x+4 9(2x- 1) = fx-1) Determine g(x) Uma fungdo f, de R em R, esta assim definida: 1) YX, x € [0; 2], fix) =x? 2) fépar 3) f(x +4) = f(x), Vx, xe R a) Dé a sentenga aberta que define f para x ¢ [- 2: 2] b) Gréfico de f se x ¢ [-6; 6 ©} Resolva a equacéo f(x d) Determine 1(f, RESPOSTAS DOS EXERCICIOS PROPOSTOS Capitulo 1 1.3) abdf 4.4) declarativas: c; e aberias: a; b; d 1.7) 5} co) V={6; 7; 8} (6; 7; 8 9} a) V= (2-2) 1.8) a) V={(10; 8), (5; 3), (2; 0) b) V=((4; 5), (0; 1} co) V= (4; 2: 3), (1; 0: 1)} 4.12) a) Salvador no fica na Bahia, b) Passaros no voam ¢) Salvador fica na Bahia e passaros voam. d) Salvador fica na Bahia ou passaros voam e) Salvador fica na Bahia ou passaros néo voam. f) Salvador no fica na Bahia e passaros voam. g) Nao é verdade que Salvador fique na Bahia ou passaros voem. h) Nao é verdade que Salvador fique na Bahia e passaros voem. 1.13) a) paq c) ~(pq) b) ~pavq d) ~qvp 1.18) a) s=p f) q=s b) ar 9) p>r qos h)s>q d) rp i) seq e) s=q ) pes 4.19) a) V d) Vv g) F Dv b) V e) Vv h) Vv Kv o) F f) F i) Vv Dv 4,20) a) P 4g r or | pag | pagver) Vv Vv Vv F Vv Vv v Vv F v Vv v v F Vv F F F Vv F F v Fs v F v v & F F FE Vv F Vv F v F F v F F F F F F Vv F v. 303 b) P 4 iG pyq | rap | (pva=(rap) Vv Vv Vv Vv Vv Vv v Vv F v F F v F v v v Vv v F F v F F F v Vv v F F F Vv F v F F F F Vv F Fe AM, F FE E F Fa v 4.21) a) Ha pelo menos um marciano que nao usa camisola b) Ha pelo menos um camelo que tem rabo. c) Nao ha habitantes na Lua. Capitulo 2 25) a)V d) F g) Vv i) F b) F e) Vv h) F Kv i NF 26) ; 9}... 10...) 7) 2.12) dV KF DV 2.13) Sejam: conjunto das pessoas engracadas conjunto dos coelhos conjunto das pessoas que sabem cagar borboletas D = conjunto das pessoas que néo sabem andar de bicicleta O diagrama dos conjuntos é: Assim, a resposta é d. 2.14) b 2.20) a) {1; 3; 5,7; 9; 4:6} b) {3} ©) (2:3: 4:6; 8; 10} d) (1; 5; 4,8; 6} 2) @ f) {2; 4; 6 8; 10; 3; 1; 5} 2.21) {4; 6; 7; 5; 9} g) {4} h) (2; 8; 10} i) {3} 2.22) a) 6) °) L ®) {\ Cs 2.25) al b 2.29) a) 17 2.30) a) 70 2.31) a) 16 2.32) a) 500 2.33) a) 40 2.38) a) 2.39) a) 16 2.41) a) V 2.42) a) [4:9] 2.43) a) [-1; 1 2.44) a) Capitulo 3 3.7) a) S={3) 306 Ses ae ©) d) dq) °) F g) F Vv h) Vv Vv ar Vv e) Vv F f Vv b) 30 c) 30 d) 55 32 20 c) 400 d) 800 b) 23 g) Vv h) Vv i) F 15. Vv i) F Vv jor - k) Vv F ) Vv [-3; 2) 19; 11[, @ et [+d 3. 3 4’ 2 S= {2} = <<< pv hv pv 9) F h) Vv c) 13 e)7 f) 100 e) 1800 fy 1000 c) 43 m) Vv nv 0) F p) F 3.8) 3.9) 3.14) 3.18) 3.16) 3.21) 3.22) 3.24) 3.29) b) S={3} a) S=3 13 -8.9 oy vf 3. b) ve Bis af V={4; 7} a) V=@ b) V=(6} oc) V=(9} a) V=(0;-1} d) s-{8 eH b) S=R °) ¢) 4) e) 4) @) °) °) 4) VES V={0; 4; -4} ve[-S:4-4} V= QQ} 307 3.35) 3.36) 3.37) 3.45) 3.48) 3.47) b) b) °) a) b) °c) a) b) 2 a) 15 sens Sea=2V=2 velarae) ((2:3)-4) {(5; 4; 2)} v3) v3} v2) V={0; 1} V = (5;-5} V={-1; 9} Ve {1} V=(t4Vi7, 1-11} V={2} 3.48) a) V -{t -t x = 308 {2-24} ys (S25) fave 6 Seax3 v= {Be8 3-a d) jSea=3eb44Vaq Sea=3eb=-4,V=R 2-83) o-(23) e) V={1;-3} d) V=@ e) V= {o 3 odd e) v-{a¥} f) V={0;-1) g) V={2, 4} hy V={4; 4) 3.49) a) ve{o 2-2 3} » vf 3.50) a) V={-1:4} 3.51) a) s-{ 4); # af e) S= (4; 2;); (-2; 4)} 52 3.58) <= » 15 109 3.59) pe 3.60) a) 2 ») impossivel sen 2 3.62) a) x°-5x+6=0 b) x +2x-24=0 3.63) x? + 10x +25=0 3.64) a) (x-3)(x +6) b) (2x~ 3)(x +5) ©) (2x +3)? 9) V={9; 4} nvofs i) V={-3; 4) ) VE@ a v-{o2} 2 d) V= {3} b) vel | d) S={(-1; 1)} e) S82 ©) Nia c) 3x°-5x-2=0 d) ¥-(3+ V2 )x+3¥2=0 d) K+ 1) 1) + 2)(x-2) @) (x + 1)(x = 13x + 1)(3x — 1) A) (+ 4) (x + VB )x-v8) 309 Capitulo 4 4.31) a) V={xeR|x<-2vx>2} b) V=E-2;2] 4.11) a) V=eR|x>5} d) v=frerixsd} 4 432) a) Ve (eeR|xstv3-3} Biteraataereviee rl ©) V=&eR|x<-1) 0 Vafeerix>3} ) Wate R[-4exet axadh 2 d) Vex eR|-V5 sxsV5v3sx<6} 4.12) a) V=}8;3{ ae b) V=R °) ve Beal 4.33) a) V= (eR |x<—4v1— Vii => 0) ka ci 25 -25 b) ee d) Ua 4.34) a) V={ke R[1 3] b) vefeer|-7exe-Jvxed} c) VE eR|x<-3v2ex<5} 4.36) -1-4V2 3} 4.37) KeR|0sx<2vx>3} a 4.40) a) F d) F gv pv Beeler b) Vv 6) F hv kV ov NV Vv 4.20) a>b 4.30) a) V={xeR]-1yp>a+x+b+y>b+yt+z>a+x>z—>a>z-x b) Ve eR|-1z ©) VE (Ke R|x<-tvx>8} ) _ d) VE eR|x<-1vx 28} m) V=(xe RIx<2vx>3) 4.42) 248 <9 17 (2+ xP <8 + V7P 24228 +8 <3+2V8\7 +7 2 18 0 h) V=43) 9) v= Pe ee Como a sentenca (a — b)? > 0 é verdadeira, 0 mesmo se dé com a ! sentenga original i) VER b) Usando 0 resultado do item anterior temos: ee 311 4.44) 4.45) 4.48) 447) 312 a? +b? > 2ab a? +0? 2 2ac} => a? +b? +a? +07 +b? +c? > 2ab+2ac+2be > b? +c? > 2bc < 2a? +2b? +20? 2 2(ab +ac tbe) => a? +b? +c? > ab+ac +be a+b 2 a 0,b>0eazb temos: 2ab- 4a°b? 4ab 4ab 0 < a* —2ab +b? > 0 <(a—b)* Como 0.<(a-b)* é verdade, Jab < 222 tambem ¢, De (I) ¢ (ll) vem 2 Jab 228 ae : 4.51) 4,52) 4.53) 4.62) 4.63) 4.64) 4.65) 4.66) 4,72) 4.73) a) 4 ) 2 e) 6 b) 4 qd 5 ) -9 a) V d) F g) Vv b) Vv e) Vv hv ov fv Vv a) V={7\-7}b) Vem c) V=(0} a) V={17;-1} f) V={2;-2} b) V=(2V2-2v2} 9) V= fas sees Ss BI 7,13 avelisl { 5-1 d) Ve B 7" (eeu J ee a) V= {4-4} b) V= {0; 6} of b) VE@ °) V= (6) =f, 8 nh) b) V=( €R|-76vx<-6} b) VEE R|x26vx<-6} ce) V={xeR|-69} = Capitulo 5 Ba) a) eye b) x=t1ey=6 ] ‘ cal 11 d) V=E-2; 5] 5.5) a) (0; 0), (a; b) b) a-(3:-1} 475) a) V=}6;5[ b) V= 12:5 se velremixsdvaeg} 5.6) Da hipotese: {{a}; {a; by} = {a} = {b} e dai a= b; se {a} = 5.11) a) {(3; 3), (3; 4), (3; 5), (4; 8), (4; 4), (4; 5), (5; 3), (6; 4), (8: 5)} b) {(3; 1), (3; 2), (: 9). ¢ 4 (4; 2), (4; 3), 6; 1), G 2). (8; 3)} ©) {45 1), (4; 2), (15 9), ¢ 2), (2; 3), (3; 1), Gi 2), (3: 3)} d) {(4; 3), (1; 4), (15 8), (2: 3, (2; 4), (2; §), (3; 3), (3; 4), (3; 5)} 2) (3; 3)} A) {(1i 3) (15 4), (1; 8), 2 3), 2 4), 2 a (3: 1), (3; 2), 3; 3), (3; 4), @ 8), 'b}; {b; a}}, como {a; b} = {b; a} segue-se que ; a} também a =b. °) 4.76) a) V={xeR|x<—4v46} b) V(x R|X<—~4vx24vx=2} 0) V=(KeR|-12} b) R-{1; 2} d) KeR]x<10ux>2} a) (Ke RB] x<-2oux>2} b) (« e R|xs-2oux>2} 0) Ke R[x>2} d) Ke R|x>2} a) (Ke R|-2 0; Dif)=Rja<0;, D(A) =R 6.11) m=3 6.14) aed 6.15) a) Dif)= 6.21) a) y b) -2; 2; 0; b) D(f)=R, I¢f) = {0} O grafico € 0 eixo Ox Di) =R, 1) = 3} °) d) y Df) =f) =R 6.22) (-2;-7) 6.23) a) 0; 1;2;2 b) c) If) = 0; 1; 2} 6.24) a) U(f) = [2; too] 1 s5eb=1 2 6.25) a) a 6.26) m= 1: n&o ha ponto fixo; m # 1: 0 ponto fixo é x = 6.27) 6.28) a) @ 6.36) a) m<—toum>1 b) -1 0: so seus pontos-fixos. © zero da fungéo é x = 0. 6.45) a) 2, 2;2) 8 321 6.47) a) b) ¥ y 2 x ¢) Dif) =R- 3} If) = RB. 6) {ke R|x=-20u2 1; fx) =x x <1; fQ) =—« D(f) = R= {1}; Kf) = +1; +0) 6.48) a) [-2; 2] ©) (g) = [0; 8] b) ) [-2; 0} Mf) = [-2; +20f f@) 2 0; 900 = fx) f@) < 0: gx) = 0 322 323 6.49) 6.50) 651) 324 a) b) Kf) = [3; +f a) b) If) =[-1; 1] Af) = [2; tof desenhe y = 2¢ y = |x| @ considere a curva que esta “por cima” 6.54) a) °) 6.55) a) 6.56) a) d) (0; TU C4} e) S=DH) U) y= toe 9) S=[-1; Of y=1-100) b) D(f) = (1; 11 1) =(0 TUE} 6.63) ~1;-1;1 326 327 6.64) a) | Sw x c) 97 3 x 6.70) m<-4oum>4 6.71) a) ae e) 163 b) ot 93 vee ¢) n&o ha zeros g) nao ha zeros a) 0 6.72) a) 165 b) 1 ¢) no ha ponto fixo 6.73) k<-20uk22 6.74) kK=Oouk=1 6.75) -3 1: nenhuma solugo 6.106) Note que: /(x-1) =|x-1) 6.107) 6.108) a> im = Bab>0;0<0;b?—4ac>0,a—b+c>0 (fagax= 1 e note que {(1) > 0), a+b+c>0;a-2b+4e=0 6.109) Mf) = [3,4] 331 6.110) 6.111) 6.112) 6.113) 6.117) 6.118) 6.119) 6.120) 6.121) 6.122) 6.123) 6.124) 6.125) 6.129) 6.130) 332 b) RL @) (8; +e0f 25 a |» 2] ) RK aia 16 a> 0; £<0,b?-ac<0;m?- (n> 0; tb*—2mab +na*>0 -2 2f(a)F(B) < 0 = [af(a)-[af(B)] <0... il O0 b) a<0 A) = (1 tof 6.131) 6.132) ¢) #1 6.133) oe 6.134) Note que: 1=%=1-4 x x 6.135) 6.136) Desenhe o grafico de y = [x] e faca uma reflexéo em tomo de Ox da parte do gréfico que esta abaixo de Ox. 333 6.137) 6.138) 6.139) 6.140) a) (3: 4f bw 6.141) N 6.142) todos os inteiros so pontos fixos 334 Capitulo 7 7.8) b) V={0;-7} co) V= {4} 7.6) a) V={5;-2} o) V={4; 8} b) V={0; 4} d) V=(3} eiee2i 77) v-[2.4} 7.8) a) V={3} b) V=(1} 7.9) a) V={5;-5} b) V={0; 1; 3} 7.18) V=|4; tof Vv 7.16) 7.47) 7.18) a) V=]40; +f °) v= [rete <-tva>g} b) ve: i 7.20) a) V={xe R|-1 2} 7.23) a) V=fxerizsxs3} ©) V=]8; += b) V=@ d) V=[8; +f 7.28) a) V= (xe R|xsO0vx24} 335 b) Ve eR x<0vx>4} c) VE eR|x<-2vx>6} 7.27) a) vafrenixs 23% x02] b) V= [-: J 7.32) a) x=Zey- b) x=5ey c) x=6ey=4 al 2 7.33) a=2eb=3 Capitulo 8 (1; 4), (2; 6), (3; 4)} 0), (2; 0), (3; 4)} 1; 4), (2; 9), (3; 0)} f =2(1; 1), 21 an ) (2; 1h 83) ftg f= 8.4) f+g Adotamos por definicao CD = R. 85) Diftg)=R D(if-g)=R D(t-g)=R f Di ~|=R-{1; 7, (3) ee 88) a) Dif+g)=Dit-9)=Dif-g)=R \f \,/ ia I, / pu | @) ndo é possivel f)_ no é possivel 15 d) x=2ey= ) 2 ey feg (f+q) Ext xP-1 (f= 9) ®) =x-%-1 9) @) =x 0e-1) Cee (se er f Dl~|=R-[0:1 @) Bere (f+ 9) = [x] + xh: F-9) ©) = I — x 336 (a= h4 wi( 2) = 4 od 8.17) {(1; 4)} 8.18) a) 4 b) 19 8.19) a) R ») oR 8.20) a) B b) Ee oR 8.21) a) Ke R|x<-1Vvx> 4} b) R c) &KeR|xs-1vx21} 8.22) a) R* b) R-{-1} eal °) R -3 8.23) a) Ke R{x21} b) Rt 4 d) -11 d) «= 1""" e)R f) < a) BL e) Re 9 (ho? d) bel e)R ® bl x 2x-1 e) R-(1} f) x d) te e) 10; 1] 337 ©) KeR|x>4} 8.24) a) & b) R* c) R* 8.25) a) 0; 8-1; 12 5 -2x, sexs 2x, se x>1 toon = { aze) X+3 8.27) a) | +2 b) c) +4; 4, 8.28) (a-1)d=b(e-1) 829) 1% 14x 1 8.30) -— y 4 8.31) a) 30u-1 8.32) 52 8.33) 1 8.34) a) 3 b) -2x +3 c) 2x+5 d) &x+4 338 -2x, x4 lobo] = Z 2x, xo 5 2 b) (Sx +4) 2 Six) +4 e) 3x+2 ax 2x+3 4q=x 2 8.35) f(x) -( ] 8.36) a) 14; 10; 12 py {2xtt 0 x é impar |2x+3, se x 6 par 8.37) a) par b) impar c) par 8.38) zero 8.41) Seja x E; fagamos {(x) = y, gy) = ze h(z) = w [(h og) 2 f] Gd = (hg) (F00) = (hg) (y) = Hig(y)] = H(z) = w [he gf] (%) = hl(g oA) Od] =h {9 [FO] } = h [o(y)] = H(z) = w Capitulo 9 9.8) a) ndo se classifica b) sobre e nao in ©) ine ndo sobre 9.9) a) ndose classifica b) in-e nao sobre ¢) bijetora 9.10) a) nao se classifica d) nao se classifica b) sobre @ nao in ) sobre e nao in c) bijetora f) sobre e nao in 9.11) y= 3 ndo é imagem de nenhum x. 9.12) N&o € injetora: 0 € imagem de infinitos valores de x. f € sobrejetora, pois para todo y < CD(f) existe x = 2y, tal que 1(x) = y. 9.13) (3) =1(2)= 1 (nao. intra): (0 =2 9.14) no existe x | f(x) = 1; existem 2 valores de x, tal que f(x) = 9.15) Re 9.16) 3 339 8.17) p2q,p<4q,p=q 9.18) 6 9.19) 6 9.20) 6 9:21) Como g sobrejetora, para todo z < E existe y ¢ E | gly) = z: como fé Sobrejetora, para todo y e E existe x ¢ E tal que f(x) = y, Logo, para todo z ¢ E existe x < E, tal que: z= ALY) = Lf] = (g © FOX) 9.27) FUROR: Mos 8.28) (a= 1€b=0) ou (a =—1 eb qualquer) 9.29) a) FOR, OR: PM xya—yR oR ={M) Fy) = X42 >) PR-QoR-(HF (x)= 248 ©) FRR FQ) = 9x27 A) PE KER[XE-F RM) = VET 2) FUER-(ho RY y= 9.30) a) FR > RFK) = b) xex 9.31) MRR fja {Vth se x24 x+4sex<~1 9.33) m=2 9.34) (x) = fx); para que f seja bijetora. 9.35) a) b) Retas encontram 0 grafico de fem ume somente um Ponto, portanto a funcéo 6 bijetora, 4 &) MR SRM) = Bath pag 340 RESPOSTAS DOS EXERCICIOS SUPLEMENTARES. Parte | 14) V5 {(0;-1); (-1; -4)} 1.2) =) p|a |r |-r | pag] ~paq | pyar | ~pagdoipy vivivielfv F Mi ¥ viIvirefviov F ui Wee | ee F v v ‘ vieleflvd - v v Fly} vel e v i fs Flv|rFi[v|- Vv v i Foner ela Wale F v F Alia t adele v v Ni 49, V2 13) a) [-#:2| b) [1 af 2 35 14) a) 22 °) b) 24 a) 7 Parte Il 13 a) a) a< 112) a) {ke R|-5sx<00u5-1} tLe) IT) (+1) = 1}x? + 1)02 + AX + 2)(x - 2) 11.8) 1.9) fremlxs-2v-tsx< Bd cxcivaea} v=(25 3} V=(xeR[-2O:x%1<10e-2sa<0) 111.13) i ae 100 111.14) Note que f(x) =—-—; fa 2 Ae oat = ) que f(x) paeerct ga x = 1,2, 100 e some 407 343 11.15) Af) = 10; 2] Parte IV IV.1) S= {4} =/5 1V.2) s={5} IV.3) m<0:$=9 7-1 IV.4) szfrenigsx 1296} WV.10) $= (xe R|x>-1} 344 ou x> wan salceRitex< 6 iy6 1.12) 8, VB-1; V6 +1 a-b v.14) Sita e Sot. be sd-a-b, ses € racional, ento d= racionale Ja a 6 racional: absurdo! Ete, A®—B deve ser um quadrado perieito; 3/3 +2 Parte V V8) _Sejam x1 ¢ x2 dois elementos quaisquer de Ee suponhamos que f(x) = fxs) como g °f = Ie temos: %1 = Te(xe) = (g °F) (1) = gLfOx)] = gfflxa)] = (gon (2) = T(x) = xo. © que mostra que f é injetora. Se x é um elemento qualquer de E, entao y = f(x) pertence a F e temos: X= leQ) = (G°f) (%) = glf(%)] = gly) € dat g 6 sobrejetora, V4) ‘Seja f uma fungdo bijetora; entdo fF 6 uma fungéo de F em Ee 0 ex. 9,26 mostra que se escolhermos g =f" tem-se: g°f=Ie @ fo g=le. Reciprocamente, supenhamos que a fungéo g satisfaca: g °f = le @ fog = Ip © Mostremos que f € bijetora. Se g © f= Iz, entio f ¢ injetora (ex. V.3) e se feg= Is, entdo F é sobrejetora (ex. V,3). V.5) Do exercicio anterior, basta mostrar que: (geHo(Fog’) =I e(Meg}ogon=is Temos: f'0f=Ir,fof'= tr, gtog=ip e 9g” =I. Entéo: (Fe g")o(gon= (Fog )ogef = comatvidee (ex. 841) SIP ogtogjor = IF ompof = Fofzteete, V.6) a) 0 b) nk V7) f(0)=1 V8) 1;-1:0 V9) a) R 345 oe) 1A) = (15 Foal V.10) g{x) =e V.11) a) 0) =>] b) =6 -5 -4-3-2-1 o) S={eZ|xé impar} d) (0: 8] 346

You might also like