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Instituto neo-Pythagorico
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Director: ¦j, -r ..fc sC*«

Dario Vellozo.
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Tomo IV

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Q, pasamento der Empedocles (Desembar-
gador Euzebio Silveira4aMota), em a Capi-
tal Federal» a 22 de Setembro, próximo fin-
a todos ps Py-
do, consternou profundamente 'àtiútòk
thagoricos. .y^ü (>; M.Mm. {èt tfjj • : l
Era nosso austero e veneravel ^migo p
Presidenteí;de honra do I. $-. E> asua^ Gran*
de Luz Mental, —, o Mestre? In.» t
-»* fli
-te
*5f ?. . I /í
Mi- ¦M -V

% próximo numero de ^Myrto e Acácia ren-


dèrá homenagem áo Irmão em EA, o que se
nos faz impossitèl no Niomento pelo exíguo

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: y.-i-y
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dt^ tempo. ''


Wi'^^^'^B' W^M:*%-.
è %íWm. fará dé sm reunião de Outubro . <'ií ffiHHI'. ¦''.-«>; V-i-'
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preito e louvor ao Amigo e aof Mestres


*'. M- •' '- '
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Pelo Antigo,
J^awa.
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'mmm Do~« HORTO DE LYSIS n.


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Pythagóriâmo, Theosàjihia3?
'»*:».
t Neò-pythagonsmo
• »

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0 I.N.P.~é o collaborador dos systemas phi-
losophicos, ethicos, religiosos e sociaes, da
Arte e da Sciencia, erabuido da idea funda-
mental
' do Bem, consagrado á Humanidade.
P,
Não adopta nenhum em particular; acceita,
m porem, de todos a substancia, o principio e-
sar
ssencial; em todos ieconhecé ò direito de
subsistência.
Os Amigos do I.N.P. são livres de consci-
encia e r\w- ,¦: . f *
-¦. * *^ l ' .

ponto de convergência é afíinidade de-'


3 do amor & Víàtíade e á^üstíçau
O Pythagorico é tolerante, harmonizante»
eccletícõ* Adopta oi prineipips geraes, evi-
tando, quanto possível, os pontos de vista par-
'¦"".'¦' ¦ ¦ 1 im I mm ¦'. ticulares, estremados, sectaristas e restrictos.
Convicto de que os systemas e as doutri-
.¦ ,y- • .-.

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nas sáo lacunõsosj imperfeito^ e prematuros,
— dada a relatividade 4e todo co*nheciniento
i^iyidua), t^9 ?$jf. não^opafa» nem çom-
bate, nenhum em particular; mas, expõe os
princípios geraes quê Ide todos emanam e a
todos apja^stóraam. Insiste sobre esse facto,

.. ,*-— :-t .y^r.", >:¦ .''.¦:¦'•¦ * '¦¦¦ '¦/.-'.. -.-¦¦'."-] ¦.,.¦¦'".


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demonstrando-lhes a harmonia fundamental


e o idêntico objectivo. <
No intuito de melhor elucidar os assumptos,
tornal-os mais accessiveis e verificáveis, —
recommenda, a par dos princípios geraes que
vulgariza, p estudo do Methodo neo-pythago-
rico, esclarecido Caminho para o CONHECI-
MENTO. í * ri
O Methodo neo pythagorico, adoptado pelos
adeptos de qualquer doutrina ou systema, tor-
nal-os-hia tolerantes e harmonizantes para
com todos, aptos á comprehensão dos Prin-
cipios Geraes, — essência dos credos supe- ''',' ' --¦

ripres. O sentimento de fraternidade impõe-


¦ *. 7'7

Sr
Se, alfim, ás consciências lúcidas, — consta-
tada que fica a affinidade das Ideas iniciaes,
intima e profunda, atravez dos systemas e
doutrinas apezar da multiplicidade das for-
mas, das apparencias, dos cultos, dos modos
de realização, — muitos e vários, oriundos
dos pontos de visto particulares aos funda- Iomw/' . ¦ -•'' Vi*

dores, & epocha, ao meio, á educação philo-


sophica, esthetica ou religiosa, ao têmpora-
mento, á raça, ao grão de consciência e sa-
ber, aos influxos resultantes do conjuncto dos
conhecimentos adquiridos.
O Pythagorico, em seo elucidante afan, não
pensa em homogenizar os seres e as cousas,
bitolando os, uniformizando-os, reduzindo-os ¦'•"' ¦¦.
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a fantoches e instrumentos, deformados pela


rotina* A^i rotina anjsyloza e crystalliza*
O Pythagorico comprehende qtte o hetéro-

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geneo é inassimilavel, determinado principal-


mente pelas múltiplas gradaçôes da Evolu-
ção kosmica, ao fluxo e refluxo da Vagada
Vida; mas, conta com as afinidades electroas,
que acabam, em suas gradaçôes infinitas» por
estabelecer somma de homogenizações possi-
veis, ligando alfim os heterogêneos em infinita
V serie harmônica. A '£
Heterogeneidade não significa irreductivel
antagonismo, nem substancia díspar; nem
torna impossível a concordância e harmonia
dos corpos heterogêneos, dos seres de per-
¦ *r ¦
:j'J-.," iv*:- d
sonalidade inconfundível. :>
Esse conjugar de esforços para a Harmo-
nia planetária, pela consciência que se façam
r todos da unidade fundamental e do idêntico
I:. ©bjèctiyo do gênero humano; o florescimen-
to e cultivo do lotus dá Fraternidade, — lo-
tus branco: da paz, — acima dos credos de
toda ordem e dos interesses inferiores de to-
dá espécie; esse espirito dê. Concórdia, de
Wx :";- íespéito mutuo, de liberdade reciproca, de
Bondade, de amizade: constitué, para o Py-
thágorico, uma de suas aspirações mais lidi-
'maS.-'z;-Kdd-'-:" dddd^d;.:j,ddd-'d,Cdd.d.riz: .':-,;
Pelos pensamentos, pelas palavras, pelos
ãctoSi procura realizal-ay inspirado nos sen-
fo. ' ¦
v;d.',jV?v;:;';:-;.. ',

timeritos de Verdade e Justiçai» ? *


Ò Methodo é sua lâmpada| o caminho'-para
a Luz, e luz no caminho. s ; a li v
Ensinando,^elucidando; praticando, o Py-
thágorico iristrt*e*se e instrue, educa-se eedu-
¦

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ca, e mais e mais; e prosegue, — pianissima


vibração dos Mestres da Sabedoria, dos Mes-
três de Fraternidade, no concerto das Esphe-
ras, muzica indizivel que espiritualiza, redi-
me, e, na magia de seos accordes, abre os
hortos da Bemaventurança á prece das almas
scismadoras, embevecidas da Belleza kosmi- *í ?é

ca. •!•>_¦:

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*Í v< t ¦*,

A Theosophia é corpo de ensinamentos,


dos ensinamentos dos Cotlegios Iniciaticos;
O Neopythagorismo é lâmpada, procura a-
darar o Caminho, induz ao estudo do Metho-
do philosophico, chave do Conhecimento.
Pythagoras e Blavatsky desalteraram-.se nas
mesmas fontes, vieram do mesmo Núcleo, per-
tencem á mesma Frateria. Em epochas diver-
sas e distantes, ensinaram os mesmos Prin-
cipios, realizaram missão idêntica, discípulos
m
do Antigo enviado do planeta Venus, Gênio
da evolução da Terra, Inspirador dos Mes-
três da Agartha. , . ¦¦-.,-¦ *>£ -i J *m

Pythagoras foi elo entre o Oriente e o O-


ccidente, brilhou nos cimos da Montanha de
Luz, quando a civilização oriental, caldeada
''¦'¦*¦

na Grécia, ia fazer-se diluculo em Europa* ÍY- t 'V 'T*í*K-ví*'Y&

'

Traçou no Occidente o caminho estável.


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Blavatsky irradiou, na hora precursora da


hecatombe occidental, Lucifer, jorrando nas
almas & Luz do Oriente, luz do novo cycl ^\!*Y'
yC J.
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¦.¦«¦:_&¦.*

•v*;,V'y-, ; ^ .;. . AV. ...¦.'. ,. .-: Yv, y:' 'Ú':àxi ;: ..,..,, y.ÍL
Annunciat ora e guiadora. A Theosophía vul-
Pm, _*•>' "

gariza os ensinamentos da Azia iniciatica, e-


, <.«

leva a mente, espiritualiza os mstinctívos, pre-


para os elementos da nova sub-raça, indica
os tràraile* da PAZ. - AUiArn «n
OliNP.-obtèhraidoo conflicto millenar
os systemàs e as doutrinas, a se sobreporem,
inconciliáveis e irreductiveis, dominados por
preconceitos diversos, incapazes de solverem
o problema social, ethicò e humano, — ao en-
vez de optar por um dos princípios, — ode
instabilidadeóu ó de estabilidade;im teBtadi-
vulgar õ kethodo tièo-pythagorico, no intuito
¦ %.-
de accèntuar as virtudes e aclarar os? vícios
de cada systèmâ, levando a convicção ás
consciências^ perraituiído o advento de for-
mà sòctàl 'èfitt <Jüe es dous elementos funda-
mèütaeS sècOn^Mneiá e seequtlibremjapro-
veitadas ás virtudes de ambos, sem os
ssós e os vicíós inherèntes a cada systema
<¦ Emquanto sênão chegar m^sse resultado,
'
ás tétítativáS todas d§ ordeih e progresso se-
. ,• •:'"-• <'. püí?«

rio infructifè*à&^.^r^itttò,'''to^'díQ9niAada
^P^V'''v
'A ....¦•• por um, ora por outro systema, aíjunsánida-
de, dividida, luctará t>erennemeatet par_ In-
v•• .. • j>òr á; 1tiéçàé contraria o systema decorrente
*¦".",¦*'''••>¦*>. a:.• ;ói_B_mM
¦• ¦•¦

„ como cada ma
.. .

áÀ.Aa;.^aA.A.Aa,?a-Aaa.a
db<$r_êíploA que adõpta^à
¦•
dós1 ^yétethâs
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êtitseéfá partem da verdade* àaáz
' " - .>•.'}'¦'•¦!

'^Mf^y^^^^^^&^^^&BLlBmX
uma das facções^ émbuiday do>se©'pontoAde
^Sta^^articúlãiy e*sera práler comíM^ieíÉder
l_WT»)', > -^.
f&mÉW&j*?''
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'¦'.•' ' ¦•'¦¦' ¦'pf virÉídeS 'do poiito^de
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Avista eontrarioycom-
' -¦•¦ ¦ ''¦ ' ' '

'--.'A , . •, ^mSPÉ&ÍS
lÉtê^; convicta e sincera
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^feli
."¦ ,--x*-. : wrn .;,.

ria do principio que presuppôe absoluto, quan-


do apenas complementar e relativo.
Todos os ancenubios das doutrinas, credo»
e systemas reduzem-se a esses dous
pios elementares,-—- e. porque eleptenti
[ *.. .*
¦í- % ,;*¦ ¦ .. ir;
*
.Í....À
m
vista geral reunil-os-hia, apagando
conflictos seculares, levando a planos secun-
darios convicções, preconceitos, ideas que su-
ppôem essenciaes, e são apenas phantasmas
esbatidos por falsas apparencias.
Sem resolver este problema, a Humanidade
não* poderá preseguir, continuando a gyrar
no circulo vicioso, em que se vem debaten-
do, ha millcnios, mal-grado a somma de Iu- »'|

zeiros oj_e a teem illu minado em aua tra jecto- Af


,».-*,

ria ateavez do Tempo. ,í A


Indispensável ao Homem o deslocar-se dos
viciosos pontos de vista em que- se tem co-
llocado. : y<,yiuy:^yyhiA'¦-,:..y..y\r:y '¦ 1* ;J'-
y
O I.NvP. almeja entrar com o coeíficiente \yj ".--"•'}".•-'A" /. ,, ; \''.-A"!
do Methodo nesse ten tamen integralizador e ,-'yj'.
¦ V A • ¦
"

Explicar a razão das doutrinas, elucidar os


pontoa de vista, approximal-os, para q>>e os
series se comprehendam, completem e amem,
é espectativa que attrae o pythagoiiçó. N-e-
sse labor, consagra-se á Harmonia, á Con-
cordia. -• • -Ayy:-yAAim,,m.y<r^ ¦'¦*<¦* i'A>:'Y.'Avy
< OAPythagofitto, individ-_ialmen'te, adepta as
ideas e o credo que melhor correspondam A
stía?evoftiçáOye consciência. O LN.P. não se
¦:<-&"-.'.,,yy,
¦

A,P ^
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pMPraPjy

faz arauto nem portador ,de qualquer


na, systema ou credo, — propagando, vulga*
'¦.'.*.'.
\ - > *

rizãndo, sim, os Princípios Geraes, e elemèn-


tares á Humanidade, e que estão, ou devem
estar; fundamentalmente em todas as super-
A nas manifestações do espirito humano. Somos
"sim os
A
pioneiros do kethodo neo-pythagorh
eo, .que procura interpretar e explicar o Co-
nhecimento! o mais nitidamente, possível.1
i ¦ ±< . <" i%r A- ff»

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T'i<V f'-1 '>VjfSV.-«" * A .'
'W-
-¦ -

*¦»,
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t

A.y::-. ' * .>;lfP. h«'


.YVM • Vr/,A i*»»"*

^Entre os muitos princípios e preceitos, ver- ..#

dades adquiridas e fixadas pela Mente, e dos


_HS_!illmKrf quaes o I.N.P, se faz vehiculo, e os Amigos
se devem constituir em elucidadores, pungem
os seguintes, fundamentaes ao espirito hu -
1
¦
mano, a decorrer do ensinamento dos centros
nrciaticos, no dedalo das seitas religiosas e
A A^Y* * -¦

B__Kk'°- -:'
WmÊÊÈkM
dos systemas philosophicos:
':':¦"."*

¦Y, ' M. Somente aí Essência é immutâvel, irre


'0é$k:$ ':---:)f!':l^%$f
'/•'¦''.'

. ¦ A.-AA. .
"'¦' ' 'A: ductivel, eterna. %>
^V^Mfef;''"
2. A consciência do indivíduo é relativa ao
conhecimento que possue. - AAmêYAYA:AY^: :
• '
»; "• • '
KW*'? SV f''';Y-A"i.•".'*.•;'•-•.!,;'

' '¦ ' ¦


• 3. Os antagonismos são apparentés e não
IPÍ' ;•':' ¦¦ •¦"• •'
essertciaes: tudo se confunde tia UNIDADE;
l'j ;,'»
í •¦, •¦'
*»¦' ''>'•
.-*
¦ av.,;>><,' ,':¦
. 'A.
;;
.*.
'*¦¦¦;'• . >- v ha-hártíionia final na'^Ssseitt^-viU^'-'''^-*^;^-';^
4Y0 Matia^O é essencial ao Kosmo^ é se"
cundàrio. Existe; mas, creado pelos s^res-
.' !íi'
Pode1 eXu^fwu>se^ ^ntetepo. Dev;e-estingfüi^
sev Os s^res de vontade podem ^Uminal*Oí
'¦'¦>
V'.-,'A'
:¦£*§? D íCosmbs éY^je0Mf:v^^Éè^^,

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bateria &<Energ
cia, Espirito é essência. y ... i
& Ha creações espirita aes,, gestadas. pela
dynamica mental humana. Em não sendo in-
natas» podem ser extinctas.
7. Na Eternidade erà a Harmonia, e não o
Cahos. Este é secundário: estado transitório
da Substancia, na alchimia das Formas, ao
se gestarem os systemas solares, corpos, na
metamorphose phenomenica idas cousas.f
& 9^ cbnmcimiéhfb ítídíviduàl, iiòr mais àra-
pio, por ^úm^J^W%^!^J$^
serabsoluto; seràsén^rè relativo, pela im-
possibilidade de abranger'.'yU/"*Y
o conjuncto dos
conheciiirentds. *> ¦! "

íH'**S*Vítíí' * ' >*


v. s >Y/>

^Resulta que os sys|emas são incompletos . " '¦¦:ii ''.Y)4íY^

limitados, relativos, lacunosos, e mesmo erro


neps em certos pontos.. >M.
9. òo os Princípios resistem, porque axto
mancos: evidentemente verdadeiros.
rih!>'ti
1(X Os sys^emàsserão mais ou menos pré-
.* 11'

maturos, sempre que fructo cíà mente isola- " Y, •'


'•
' • '
'
ik"
'fli,"',íV1.Vj
'«V'1?,'

da; como provisórias as syntheses, até á p»


¦ ¦ t;**\£í
'. .'
1 j
Y.';; V''''
"Y 't' '¦".
- Y- *' • - ' j?

sse do Conhecimento supremo.


'11. Q, conhecimento integral de um -perio-
004, par^a sjer; obtido, ç.om fidelidade^-r- exigia
ria aifl?W°r^Ção ^ios intelleqtuaes ^0 Orbei
Aiiida )^ssim^ algo fiçari£y>ara sempre I^erdit'-.'. Y; • Y»
QO. , '•¦ Y . ..' tf-ii ¦ ¦ ¦ - .' ' * v"'Y':\
y/yyyy;;;^:.^^®®
YÍ2. 0 LííiP. almeja atílarãr a fiossibilidáde
^ (tomoMdan^
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gp\'' 5... k£ ^yySUS^
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W/y; y!Awm$mfà,'tí\?- i
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«cimento e
;>i .' I ío^wppdos, v-dos
^**JÍ!#.t** J- »• Ctlj. ^.«O, •

P^^^KG*arfeí,^^^^^^P^^^^w'
p13. Pretendia substituir as doutrina^umas
HWSPâs pelas outras, é tintar o impossível,1§- pois
ImmWm&'Pm2*vl cada uma ^ aspectdíe fracçâo da Verdade, e
corresponde a grãos de evolução da mente*
¦Ê*3^\VlM.
Wfeáfe^aã"Si?/
pfpticularesjpe d^tinctos^^p'"v':^^^^^ffiíí
^r^Ps-^dividuos, á íproporçáo que se es-
clarecen*(i se dominados pelo Espirito de Ver-
dade, passam de credo a outro; <m 1 quando
iSP
sob a acção. de correntes de ideas mais con,-
Ss* *¦
v^cen)^en^,en|inçiadas,.et<;:^^^^^^K
.v^SlÉiiajban*^ e
ig: desapaixonam das formulas ; sectárias*
na| - consciente dos
quando? posse ^Princípios
ii|o|jS§pnlÉÍÉpcÍ^, ;/^^&'^S^^s^^l?
Conhecimento. p| ÍSÍS V ?* v1 -.''t^^-V*yfafeBMhs5<'a«' /''*v^t-JB?t'^'» • 'A*?,í*ií.^«- í*íir'a <, Wu

fi*''W§5íJ**'í*§ W t^'íí&^^^IJ^t-4**- **t **l*y^1^ » .^«ía-*-*- *i#à y *ít : • '* iriiáftl5S^1»'/*>¦» !íSS"^4*^ÜKÍl*-**èè**fiW(!Í '

ósseos indivíduos; subsistem e reapparecem, sempre


mmm

KSUVAt» l>«»»aí^Sf**ftAl»a!*ía|

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^ÍÍt*§M>wÉfo>^ H^^mmmWtmW^mm^mW.Í^Í^m^- 1 1

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parte peto 4odo. e uw ponto de vism pelo u- ..
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nicó pontd dé vista/seitas forriSaram-se, res- 7

trictáé. E- formaram-se desde %i*, -m a ms- /.o? ¦

: *

trucção em deixando de ser integral, é con * ..'

seqüentemeote a educação, — os indivíduos'


ficaram apenas na posse de fragmentos da
Vérdaide. ,o-y<-n':. ¦' : t>. ,;v;. ,#«,:
— O I.N.P. almeja esclarecer esses •>
pontos t"

capitães, e vulgarizar os Princípios Geraes,


elementares ás doutrinas, systemas é credos
racionalmente architectados, embora imper-
fffclt-ffcfi •¦:/"• 'Í ?, 'o .-¦'••, .'.-. /
I f""*II I Im- ¦ * *,

t4i Às diversas doutrinas são necessárias


ao homem nos diversos grãos de conscien-
cia do homem. I
15. A Moral não decorre das religiões; ê
sim as religiões da Moral. J íg
Religião é moral applicada. - " "'
. \ ' -! 7"*f\o '

As religiões são corpos de doutrina que


' '.»*.- ¦-.
¦ ¦¦ ¦
;¦'

''
"
1

' ¦

PiftwiH
4.'' ShBkI^sI

procufarii propagar ideas moraes, e praticar


os ensinamentos decorrentes de taes ideas.
Não ha religião sem Moral. Affirmar: * N30
ha Moral sem religião ", é inverter os termos. ¦¦--«.

O fundamento da religião é a Moral.


16. A Moral independe dos conceitos mate-
riali$ta ou espiritualista: Tento do
¦.¦"<i, ¦'.: *
. ,. ;•

ponto de
vista maierlalistâ> '¦' . "-•
.-¦¦-- ¦:,.'

^omo espiritualista, pode 7'.-,;v5Í.;


' •'•OÉfflBíi
.V:'?•.'
•-'•¦¦ V.i^-.
-"7 7.
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,'r '-

aPparecer o critério morais o conceito Moral.


'
'' .. . •'.

¦ :•''•'"*.7>;'i .'- . j'^

17. Os males sáofructos da ignorância; a


'gnoíraiícía é som^è inconsciente, ttesáio
quando desluihbrá. ':, ; - •' o.-;.. 0: . > > ' -•'

19. O signal das cousas, não éa cousa, nem


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V
*

14 9*

a "cousa em si", em essência. Apenas o in-


dicio de sua existência. A inadvertencia desse
facto,ha moldado numerosos erfrosíe trans-
vios da mente. :h.x>.- '¦ úmârrúb mo tâm
— O signal das cousas eqüivale á casca
¦y ¦ astral dos Theosophos; a cousa em si — á
A" cousa em essência, ao Archetypo, á Idea, ao
íf.tr.*.f ;
Numera da cousa...-. •,. \y:myi •' a; $ •¦¦
'
fjftjtl) " •
BÈra t-A' 1& Ha pontos de vista sustentáveis, e os
ha insustentáveis. .i
^n.; O ponto > de vista é, sustentável quando
particular ou relativo á £arfe conhecida de
umAtoda, apenas observado em um ou al&"ns
de seos aspectos, II V \ i '. »• ¦i* vVV->

—^•Quando o todo é conhecido pi tatum,


%A ._

»;r
Wm^'"
• A' '¦ '' não pode haver; senão nm ponto (Je vista ver-
'A
dadeiro. É o ponto de vista germlt decorrente
do conhecimento;4o,tf$p, e qne se torna-par-
n- ,,:•'.'* -Avv
• •¦¦
v-,
â»w.A'v-J'. ••-•:. .¦ t4A
l&JfcA •'¦"-' A"./-> "•.•',.:
mm • ;. ticular ao todo. mnrwdkM^>mèM$®i -A.
*»u& VA.A •
Wr^$Wfz3fWEgÉ
*• uVr — Os aspectos, do todo, tomados de per si,
'• -

podem ser verdadeiras em relação a,M pro-


A'A-'. . vtâN|
¦ '•"¦ A •' ¦•vit. 'A':
AAA-

Av''> -'../.,... '"*:•»-.


prios, ou çonio facetas; &> &ífa* -^jamais
como o próprio fàdp.
•¦>.
MWM'Í&
• ' J*r ¦ r" , *
• !<-í • '
*v» •- ¦«¦.''' »»¦¦¦•!'' Al

A'- ?í '-^lililílí* •

¦^iiW expAna ^r^^fi^A^íde Xeno^ra"


-' A;-A-'-- "V--. ¦ •„• ¦ N ' *Élll írlfe^ilt.M^ :©•:* HíA A Av^;«AA'*v;>'
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WM^ty-'-1: •:/•'
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r...$emplc>das Muzas* #>ie Agosto de 1919-


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Conduzido á vossa presença pela mão de
Apollonio de Tyana, a cujo aceno não sabe-
ria fugir;, não venho1 desenvolver uma these, ¦ I
fe -. -'
.*fe er*.

,*-»>

como queria elle, que para tanto me fallecem •' Ií ' '

recursos, — mas apenas trazer-vos algumas


notas de leitura, á margem dos Versos Dou* - ^a# -jàf.

rados. De ante- mão peço desculpas pela fal-


ta de unidade destas notas, cujo conjuncto
desalinhavado está a denotar a falta de nu- yCi>lm
trição intellectual de quem as. escreveo. '
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' ' ' ' -fe- ' ' '
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-- :

Quanto mais investigo, na obscuridade da


' , *' ¦

minha*>V»dai de lédor incorrigivel, o mundo


de ensinamentos moraes esparsos pela obra
dos grandes pensadores, mais admiro esse
código ^a:morãlpyth magnifieár "'*','¦

fe
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'
''fe''f»;'/.

-
x.-,:.'

mente sjrnfehétiíad
Tenhé erièoatrado vfersos completos do phi»-
losophio em pensamentos de exceilentes es>
''.'fe '¦¦
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•-""•'''.'''¦'
, ••-,*- ¦'¦*•;¦-' :¦'¦"¦',

P-ritosíí Ha obras inteiras, escriptas com?.nr


**.*\ym educativos^ declarados ou não, que pa* fei'3

r^-^m^|ip^^^eGüimea^ ria forite-pu^r è""r *".':'. '


*•-:. fefe.fe^|.'

' *•'•"' ;''^$f5S8I


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da Escola Itálica. É que o gênio de PytUago*


ras crystallizou nesses versos, adeantando-se
ao seo tempo, tudo o que, ao longo das eras,
outros espíritos egualmente illuminados havi*
aia de escrever, se é que nfto vem de Kro-
tona. mediata mas triumphante, a boa ficção.
E essa é, sem duvida, à máxima gloria de
Pythagoras, fixando em normas, que foram
o alicerce da família pythagortca, a verdade
serena do mais sublime ideal moral, seis se*
culos antes de Christo, ha vinte e cinco se-
culos dos nossos dias.
vivi _>' *

"Os maiores moralistas da philosophia pre-


socratica, são os pythagoricos ", dizem Janet
e Seailles na sua Historia tia Philosophia.
Dizem uma verdade, muito embora, forçando
a interpretação àa escola, digam adeante:
Nos preceitos regulamentares do Instituto
»,¦•¦¦¦ . .'¦; i
a*
w_\\

.Cc c

de Krotbna, aggrava-se ainda mais o ascetis*


mo da doutrina. Pythagoras não deixa nada
por inventar aos fundadores das Ordens mo*
asticas: prescreve a communhão àe bensf
'.'¦"''.•';¦.•, '
celibato, a regra do silencio, a prece e os
&flfcrCÍC-CCC'''.\.cC --c-c ..-
T'-- C C
cantos em commum, o exame de consciência'•
'
y :,.."'
'rj.t^.y' , s'
C.vV.••••V''-'- . «£.
Mu"
'
' '-,••
E ainda r" Esta austera mot ai de P^tíiagoras
Vi,
SfeMífi»* iwawM i**mi, c cc
Bi conservará por muito suaiinflúenciacíío pi-**
ciemm-: ;< C -
CC tonismo em particular deixará traços visíveis,
Nellaepode ver-sè a appariçôo;primeira da
vr;<>'<.* vvJ5sí3fi

ím.-
grande doutrina do ascetismo que, de um mo-
tóC

tto geral, consiste f em sacrificar a natureza á


'CC
moralidade". Isto afürmam os autores allu
.
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*

;
'-"'Si''* ¦ lm:''' 7' '*•'¦¦ " •¦•/>.- , •:>.¦
«• •* *»7 m
dido*, depois de transcreverem, em j>rosa, os
primeiros versos concernente á Pérfeiçàot
Verdadeira em suas linhas geraes, é falsa,
entretanto, essa apreciação em seos porme-
nores. Não é verdade que Pyfchàgoras haja
prescripto o celibato, sendo certo, ao contra-
rio, que elle prescreveu a çasti^ade (não o
ascetismo), a castidade como elemento de
reza da alma. pu.
-o ;
Elle ensinou,, muito ao contrario, não saçri-
ficar a natureza á moralidade, mas a respeitar
a natureza pela moralidade... Não se faz ne- ¦

cessario aprofundar este assumpto


para pa-
tentar a açtualidadé, palpitante do
preceito
pythagoricòvv ;
Não ha mural sem austeridade, e austeri-
terida4e- não in?pliça.asçetismp,como não im-
plica falta áe joyjalida^e, %ipeis muito pem
que. dentro daauste4íiaÓ> de seo?^principi-
os,,08 pythagoricos estavan? longe do ascetis:
mo de-que os acquzam> áa inprtifíçaçào do
corpo, o *me iníportaria em
quebra da[$$%
monja, da natureza, queielles formularam
curayàm manter ina^erayel Praticando proí \

em \
alto grão © culto da faaittia*. não Py-
thagoras- a prescrever poderia
$ celibato, ^luzjndo-
se assjm a um inexpressivo
fíatus voeis
ír aa-
%maçãb de Jànét étSèaules. : /
De^xo a digressão; ja lôn#a demais,
entrar napregação^Jè^umá^tíra recende- para '.1- ' ¦'• , ¦ 77''
¦
¦r-
• 7". 77m *.' *.
,'¦,'"'';' -. • 7 ¦»' 7

ménté lida, èm íace MsVerm AuréÓs NeÜâ


encontfárei, por roríutfâ; mintíâ, abundante
m&ÊaSv&MÊÍ
'" 'í'- ¦ BífffiSwl-i
¦

i>^fÇfeS

(':'".r. ' ', ,'í-':í,7' 7: ¦


•>
; V'f ;':jH c ¦¦'' ¦. vS.
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¦.'.>!;'."-",'-.7'*'"'

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77
.

' '• ' -


i .. ,' \i u-,.< . ¦'•''• ! .' .- - "";',>¦ f.vV ,'. <•','. ,. 7-'1' \ ' mtm^k\. li'".-.
r
'">
Argumentação para refutar a falsa, L _
dessa Historiada Philosophia, pautada,áliaz,
por quasi todos os trabalhos dessa natureza,
em que se nota desoladorá defficiência de
esclarecimentos. f: -;i ty (vi v
* J * ¦ if

V A

A obra a que me refiro é 4 Educação de


*
[í ¦?_.. V.:A, ,

st mesmo, do professor Paul Dubois, da Uni-


vêrsidade de' Berne. Obra de um medico,
nella se encontra a mais cabal sancção ao
preceito pythagorico |- * sê sóbrio, activó e
casto". * Por castidade. diz Dübois; entendo
o que define o diccionario: * a abstenção dos
prazeres illicitos é o honesto còmedimento
". Os males
nos prazeres permittídos que ad-
vem da defeituosa educação até agora ado-
ptada, até ha pouco única, são por elle ex-
i -- ¦ ¦ ¦ '. ¦
_K_,v

te»<t

postos com uma coràjem tanto mais para ad-


mirar quanto é certo ^uè êÜe vèíb de énçon-
tro a uma forte corrente do pensamento me-
â&Ò Co1|l:èn^pôrane0/ È frisantelo ísêO exem-
se tratar de um profissional e, o que
é mais, professor de neurologia numa das
mais famosas universidades da Europa. O
pê êll^ ^' faz%|ir for completo o pavor
dos distúrbios ! nêjrvosôs \ dàhi iocçurrentes'
annunciado9 pelos da opinião contraria;
^^J^
Nem outro è o^ çonçjèito»dos modernos hy-
g^ntótas> entre elles Mantegazza e Afranio
»Fot0' ,'^éám liâo%¦& ouura a'brie^itáçãode ¦* «., f - ¦ •,¦'•¦ '' !' * f. <
*.',
,J !.».•¦ . ¦' ' : ?'... J • , f- I- "'.> 1 ,

educad o|il;Çomo Jujto.;.^^o^^^èo^6-:íÇ3E^lóS


O13Si

1R«IB^3i^j^;|^ô^^^:qê pànjpos, autor *«t,.

'¦'''¦' ''*''''.•.' ¦. ¦ !*¦ *í!


^w^fW^*,'',-y/v?'.'í''-i'-''
i.'i .v-?w

¦'•"¦• 'II
1 V,.
. .
'V;'-..'.'";-¦

'"¦:.:; ¦¦::' ¦-:¦'¦';¦'.-¦¦ '',¦¦'?. *'&"><¦: -'!


v;;*.;,' ,/?¦•;; -"•¦¦ 't
__\_W^0^':'^-
'¦•'¦¦'¦
wWÊÊ$íw':- vxí y!íM!à^ü!>. 'fSâí >.'. ,-t/Mí^.í".'..i .'.'-¦•
fft^pjiií1
do formoso livro Casa de Paes, Escola de ir.lW

Filhos .>i J $
y H.»3í>fi
' ¦ 'X' , ' » >

Pythagoras, pois; por verdadeira


, ar*
m tuiçãò
de gênio, antecipou-se ao que dífni_. r;«á-
„ wv
ais mo-
derno existe no terreno da hygiene, aconse
lharido, ao contrario do ascetismo toórtifiean-
tdi b methodo como base da harmonia orea-
fl1/*5l
UlCCl*
' ¦.
claro* ò seo ensinamento: t ¦:*¦
Aw

\
"t- .' A-
Sê sóbrio, activo e casto. :¦ *.'?'« tí «'* *"¦ »*«*x

mH
L-f:
Y í • % * ¦ * na;' ** .:*&* :- ii rtô
é, *;' -•«
X-V«ÀxA**
.-fíí'x
Cuida em tua saúde: e ministra com methodo
Alimentos ao corpo e repouso ao espirito. x <S x^Vj
x A>

.', '.x. •
Deves buscar em tudo um meio justo e bom.
O professor DuboiS, nessa òbrá que repu-
to á niais perfeita das que conheço, rio
ge-
nero, depois de expor âs suas theoriás do de-
té^í*kirio ò^ péhsâniérito e dó détérmiuís- X* «X

mo Üà acção; expòè*® seoJJonceito de vori*


tade, não como força moral á parte; mas como *'*x.
um ponto matemático naí -èürvà dó ^ensá- ¦' '"'¦.,
x, •-.': Aí\ . »x>*xx, ¦. *.
] ;•
> '

niehtof elevado estèáoínáis alto grão do que rxxl.wJba

eilè Vftàmá" Üairvòyàiiçè morale ". E depois, x >.¦¦. j

ria ànárysédai 1^^$^^^èWMÊ^$^ ':v ''^'¦'-'ií'-


;'A'':''X'X
cónstêllação dó nosso fàeâl friorãí, eqndèmha ;' -.<
'X/XA .
.¦ ,' ,¦'¦" ....";. 5« ¦
'.' "-A''A'Í*;««£*J

ó egoKiôo para "exaltar. Ó altrttlsmío; prega á ^',v'A.A'."â$Mi:

tolerajicia; a indolgericià, a paciência, para Jlr rj- WSéM^mví

que saibamos suppórtár Ós erros dos nossos .'-.'' ¦ : ''.,'•••• ) r,;;.'; '.i.S

^MII^^^ÍIvIÍ^Í que querefli ser,


masapenas 6%i# poderia ser, tàétòs da hé-
rèditárièltadéAef da educarão, nésia coíripr^*
>•'
iíl I llXf*'i '(¦¦>,! 'V ;5*i'

f.?'i«..V ',";.•'*•: ?.: ' '"pisara


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Fti';./ O1-» o#tí'r hendido o meio. ambiente; manda que seja-
EB4'* v
¦

mos moderados nos nossos desejos e nas no-


^n^tmkMi emente, OAtó? da
sinceridade e da bondade, ensinando que a
¦

i .,' -r ¦¦•_'*. .

humildade nos eleva em vez de nos rebaixar4,


nâo devendo ser confundida com a timidez,
que é muitas vezes o sígnal certo da vaida-
^* • * '•» •» * • . ¦*,''. í ,y. ^ . • i' fj^ ._)j

de eme tem o horror do ridículo. Como re- A? *' '


mate da obra, elle prega o idealismo, a que
fizera allusões freqüentes, mostrando a nece-
ssidade de ter cada homem, digno deste no*
me, bem alto, acima das vicissitudes e das
vanglorias do mundo, a estrella deum ideal'
moral. -"¦(¦'a .vvvv . .
E o sábio professor de Berne reproduz,
talvez esquecido, dos versos de Pythagoras,
VMf* 'F,» ,l< ÍA.-"VA 'AA ., ».¦. ».;•; v* r;;r o -.

o conselho de alguém» segundo o qual deve-


mos dedicar um quarto de hora, cada dia,, á
* "
'
F
"}« •...'' '

recapitulaçáo dos nossos actos e dos nossos
pensamentos» para, com a força da nossa ra-
-'a ¦
>¦: »'.-. .-'.
o-l
ií>'...»" í í VA- va •¦'*¦¦¦ *¦¦ ¦ »¦ ,.tv,a a ,-y?r,¦-.:*.: ¦¦

zão, nos aperfeiçoarmos mais e mais, aceres-


centando que esse quarto de hora não séria
sufficiente e que devemos praticar esse ^«-
samento meditativo a todo instante, aprovei-
4
'¦?» •¦ • -' *-'• •' - "• ; ..(.¦- ¦>. .'•¦ • *' ¦ : .... A* ;o . 'T.o-
! .'' jí. . t
'- '.¦/•-

tando todos os momentos vazios da nossa vi-


'
'..-''A* - da quotidiana. So assim, diz elle, nós conse-
W.*yfWyM,*x*W, *. :---*-í-.i .'^.^-iA^'A i; "ÍAlT' VJ: v^-^A^,;AL;ò^
guiremos tornar ideâs-forcas essas aleyanta-
¦'<¦
ffim»^^.'i'''-
¦ffi-'¦¦ -.
nfãBsiwit'-\ y" '.*

I A'A VA* ¦'.mí


•-•¦ ',
h'í''\'F:*^•Á|¦',¦'¦^¦"*.•¦ ;Ti,fN ,¦ o
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das ideas moraes,a que se tornarão calidas á
*À o.-.
'íV'r'.-"i'- '''
V/"i V«VA,4wsà i$»l

"".''.•.'•/O.' , .'. "*.0|-%.';.'.: W


"-'¦'¦¦
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lorça depensarmos nellas. «a
Domina toda a obra de Dubois um sopro
Ki' ' "•"¦
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¦*.•»,* í .- ¦-'. i ' ¦' ' . <"-' -
Vy 'a.*.1».'., "'¦'• '¦>¦» A A :' :\ ¦ '
-' . ,' ¦ ' •- r
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vivificante de solidariedade humana, de alr
truismo elevado e consciente, pelo 11 qual e
•-, <jsr
ítrí.r-ifj*
.--.!'

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0,t.i<!;<Ü.)ó'fW'.r '.>¦;¦!¦>:

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y . . . . ¦ -• ¦' i-'.
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,.; v..-4 ^'

impossivel pensar, o homem em si, com


es-
P» ^miliahunianá, tão grande e
tão sonredora.
Todos
,, vós sentisfes bem qüe esta obra é
como que o Comméntariò dos Versos Áureos
quer dizer, que ella nâo disse nada novo,'
mas apenas reprodüzio coisas velhas de
modo novo e eloqüente, e vale um
por ser a san-
cçao de um scientista da nossa era de
expe-
rimentahsmo ao que um sabíp, no fundo
séculos, pensou, ensinou e dos
praticou! São mui-
tos os pontos de contactò da Educação
de si
mesmo comoutras obrasdo mesmo
gênero
com a serie encantadora de Carlos Wagner!
com a Hygiene da Alma, de Feucntersleben
com tantas, tantas outras; mas, não ha
vida que Dubois séapproximoü de-Pythaeo- du-
^som quasi toda a obra. "
JW^e determinismo nós encontramos
W.$mW pouraâos': •fj'? ..« -;0 ;.,4 -' ..'¦¦ .•'/.>|XÍ *¦*:_¦, 4 . :. s ¦

4¦¦¦• 4i?' *>*** WM® «nigo„da virtude


Escolhe, e cede sempre a seos dóceis conselhos;
SwM* sua vida os tramites serenos. !.

VM:
Seies <^e saibam ser ditosos são mui raros . ; ¦¦..¦... ¦•-:¦.¦ '.,V ' ¦'¦ 4'4v"!V
44'?^4.
. ¦ ''*plj

Jo^etes das paixões, oscülando nas vagas, ;

r :|^S^^III^Í™Í^^ è sem teimo,"


^M^0é^^^-M0Êj^ ceder iWtòrmenta..: -}g
ÊÊk, §êèm^m os ipSÜ <*a moral py-
thlíprica, como para Dubois deccorrem as
mm <*P Pensamento; e da acção, para a-
perfeiçoarnento qo eo. Á simplicidade; idéat 4 : •;¦/¦.' 4, t*^4* '-. . 4. '¦ . 4. 4"í4 _, ;' ,
'4íy 'v ' ' ''-..','•¦'.¦ '¦: ¦¦.."'. ¦.'•¦;..'. -. * ¦: ¦ ¦.:..' _,!
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u « •! ^ -ai * < .7' '« . •. 7^^r^C]jll
da vida, qne os meemos tão eloqüentemente
pregam, dimana do coniuncto harmônico das
regras da escola de Krotona. Dubois exaita a
;> vl '<
fr* «¦-¦-.

7*r

bondWe a sinceridade; Pyttú%or^ ácnnsè-


'V*

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* ,
',«&J[i/
* «.?

amigo o amigo da virtude


1 *»•'**

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,,-, .-*&&:x •• - ¦
.:¦ uÍW.í
**£ I
1
r ».-• ,
Sê sincero e bo íf e nio o deixe» nunca,
' ",^ *mw?^a^ v <*'ÍÍfV Y
a>;-7 ¦ Se possível te for: pois uma lei severa
7"«./ít
,' ... ¦ ív ' • '
». • * i
777V $': i Necessidade.
ç ||IiíC/7;77 a. -V- Aírilho» o
.
Poder junto (.* ¦K
'• -a. '¦'
eB&h tjl?/a !-"Q í»; ¦ar-' • .* .7: ••"'
»^lk'Ô'<-.'5-^'i;Y"" '», »
•: • .
í>*7 ; s r- ,( . • • . • trt:*
/•a BjWB|*i ;'vyyK-'" >»
;' * \'-: 7. : '" Y*.7;a ,1 /; .„? :>-a.» .'. < a-.v> > '. *•
"*«¦".*•
as coleras • • •
>• •
'.•

,v7 '.-,... JJm publico ou so nâo te permittas nunca • ,'

O mal .
termina o verso com estas profundas
mmensas palavras f, y f
¦ .;7>7;^-V.
. 7 . . é mais %üe tudo a ti mesmo resprita-te.
Eeelle, que Janel eSéáillés o^zemíérpre-
o çelibatò^ de queni cítáni oá7 Versos,
gado
'¦ li-'' í'>-V:-'va-77. •¦ ¦ • *
a *
7
Oiie diz. hum dèsniéntid<> quê elles não qüi-
• '
,7*'.
'. '''¦•"
¦ -.a'-.<"'¦".'¦¦•
•''¦
-..¦ a
¦ ":''.¦.'.;
iv-a,.- . 'í--.,'^ í>. ' • Si'
. I;
JI.W.
••>• ,»«».^-%*y••-,-«<¦#£*;•-'¦.-..••^•-••; ¦
\,v7 ."••,.."*

'¦•.,¦•¦ ''• ' :, . <:77;.


zeram ver: .- 0.7-

BWn fiflibvrectò Sxa^Uéi^ iépoêò • 5om poe


'¦¦' ,à
¦^'í^Hir''' *
•-v

¦:r'-r [wmÈ7 "¦'":• ae


•. Vs 'à',i ,ví^rC>', ^m
RíJ»'* **" ^' kNv*v '7.'/ a.'
' v '¦' •¦ ¦
;
''¦''' ¦ V .... y,. '*:'•
.aSBJI
^Lf.*''»wilUVí,<'•' 7".'.-. ¦ • 6S ' '7. -.'- ..-¦ ¦-'• -:'¦•.: • . • . $ • •
¦*• - .a ...'.••
•¦.. y .„

Kffi«P3^wSM^^II®^W^íY/..Y 7".-'Y,.Y7"a' ." 7


Toda a obra le l*àul Dubois está ahi, ne-
os "Versos Mreos eé-
pft^VTr^á? a 7r.7r;;77
ssè¥':mversos, ou antes,
^7S^^-'-'-''A''7^'7 ' .-. a .'•'.'- '•¦'.,; tão obra <ie í^IÍÍÍI^IIIS^I^IÍS^
contemporâneo, aconselhando o^em^nio
'•¦'.''
jt^S*'**4'"* 7; r a. ¦ " ¦'''¦' f

í£7Ví'j£aaYY7A.Y'
' •'
Y'. " '.'•','
tneàÜáWb, álàrgà^ ainda roâis o preceito py-
^ÊW^'-77 >¦/;¦•.¦¦¦¦:"
ma|oricó, cíMb ^Jatòà^èiõltes!'^©
Í?^a;r w/y :'7ftl^a'ã
WÊ&Ê&: ássêr&spbrè oí exame dé éoinsci-
:,\í -./ *.,.*••

iSfc*íHts*. Çj',; *' 7'- Y''.,;


'•' ',¦'-!'?:
a' v'~ ,.*«7 ¦¦ -'.¦'' •."
eneiài '7v,-.;
S?P^^>'í*'1. 7 7' Y. 7''"
m&7.77 7- a.-': . .- a ' : ;.Y.....7.'

'*'¦•" •..

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I"í''.tf ;<-'.•:(,¦, -.'.!',¦•.•"!.•'•,¦ Yífeí * y.'4/sQ»fflSa'
¦}(/-'' -i "
?»v!i/!ií ».(•.'; ;..V."í-'*''.' ¦•'.'. 7. a .

7 'V-.yv:,...¦,;.,• >.¦.
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aSmÊm7'7'i:i.
,*t^lw,^lKSKs^^VI*''T*^7> ¦ '- ''¦»¦'• V • ¦* ¦ ¦ WnmWÊW'- ty' ** *3r fA'*>- 7^V^wririP!fflm^fí
"" ríiTSr/v!, .-""• jfc.— .¦-aMBffftilllreKMiHk, • ,V ''•''>*» ''*< WaflHflBmwil
¦¦•¦•¦ * J^frwB'MlJ'" » *-('' *•¦.'*" j ¦ y..'-' e^J WkWmWsÊÈmÊnM
QQ • ^ff
' •,;¦" ¦ '•'" . ¦' '¦'¦:¦¦¦$.
.' ¦¦¦ .. • 7'"7
w ""? P»« «» ^ tmigo, «em buvatti '•• ''«?»&
.- '
^
mtó i ;^» fit eo ;IWjèV E boje, que olvidei f
Se foi o M àbetem-te; é, se o bem, pender* »A*
1 ''* e»* ¦?>:â<>e\tMm

^ ^d^);;?^a^>^8 tem sido repetido, e


ho^e, embora sem o declarar expressamente,
os sábios ap^rovám e espalham pelo mundo Rh

aquillo que elle pregou.


Esse pharol do ideal moral era » fim su- >'*f*H u'.;«.

premo da escola de Krotona. Se a felicidade


é ainda tào escassa eritrè os homens, é
que
elles — "raça divina, - procuram longe os
bons cuja fonte em si trazem."
Ha uma profunda diSerença entre o •¦•' - 7 e,'n. -»7
pensa-
mento scientifico e o pensamento como fonte
de aperfeiçoamenio moral. Este é raro em
nossos tempos, em que o apogeo daquelle sç
accentúa. Dessa differença dcnivel resultou
pár^ as civilizações do occidente a horrível
camificitoa de quatro arinos, que o pensamén-
H .7 .7 :.,, • r ¦•. ..;• ..'-v
to sçientmcbv por^ frio, nio evitou/ hx%:.u ¦ - ¦¦:'$§&* ¦¦.¦''¦'¦/

Pástéur, que tinha e aconselhava o "culto «¦'¦'•


7;7; :.
.
¦
' '77.'-
,

dos grandes homens e dàà grandes còusas",


prestigiando • 7. .', ¦*/' 7:.:iCaÍ
¦ i

Dos sublimes heroes a immarcida lembrança


'¦'¦)¦)&*
>

E a memória etheral dos süpernos Espíritos,


tíisse r *E
;fa&teur ^fie^|||h;cl^Íel| ;7^ Y<e$0y. : '.,.._, -7/."- 7''
¦ ¦"•¦¦ ¦'''-;^'>-

te que a sciencia è à^áz triümpháráo dá ig- lliilp
noránciàe da guerra, e que os povos se com-
prehelidéiiòi: nào ^j^^àésíi^i^mtòtetf-e--
Í3í-:'i\i-
oiro|Íi s^iié|(^i ^iúm
'•''•' •''¦'• '•,'*"•,'''^ÊÊÊIÊÍÊÈÊÈm
Ueiamem
i 7:i\-:Pí:^;fM^.
tnütoph v'i '

7,-Títl.,.
,u-.»;-
-í'sV •>,• i mm
• : 7 . . r'1"*- .,,7'y.'í , .,:-f7,/"^v»Vv v- ;7:>'Vn 7'7-,
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fi>, .•¦ -Jlv:':i>ee /,;;?,¦.¦•>

...-

l- . '7 "m;:u
7
í'J7*v::: ¦ . ;¦'<¦ ¦,.7>i- ::''[#IÍÉ1 S^Ki^Vjí
¦ X,
". .' - 7. ;7' ..7 Hi ¦'¦ív

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" ".,'..' '.i«tó',V( ' ~* * 'i i.e il . lu^J. .Jf-ít.sk' s'^í ' 9üB
stu'1^.,. '{ v ;;; fifflft^JjMfttísi
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HHWwB^K^J*'^^--lá'^v^'*- V •' '*"•
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santo Pasteur reprezentava. A seiencia tri-


umphará, quando essas ide^s, <ju ei rotuladas
__________»&*'•¦¦'''

ps»«»<^,<,...»-. «"

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de pytnagoricas quer nao,, nao sp no iiidívL


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duo, mas nas multidões, ^ se tornarem ça- *r «t ***

lidas
feDfefe i •
á força
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de serem
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meditadas
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Coritiba, Abril de 1920.


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k' • - '• f",'.';.l ¦**.-• i - ¦ i A***' < \ fe -
tfe-•:..-;...v- .•"¦•.»¦'>
Insaciável a^sede do pi-ogfefso, caprichoso
vfefev."^;fev,.v -:'"'-';:•>.....
modii^lpr •# cost^n^
Wm* '* * SS*' " • ,: ¦ alvejando Ulusoríamente *jimaf #ansform^câo
que redunda emi detrimento do: gênero hp-
vfe>'>'r'í'.*"'.v.* '^*
fe
':*¦

¦v^í».'. '- • •-•.••;,-'.'",'.-*¦ •

"
bífe'',i,':;v v-fe',' :*,'• -'.' »'":"' fe- ¦ ¦ * ' (• «..'.* ¦ ' '¦'. ¦'- '. '
*** ¦' ¦*¦-*'
'¦ ¦
.'',"*.*« ,'J y,*y '" , ..* V :
' '. '*'.*

matlO* . >.!>,-/-feV..*¦/¦ r í*.,*:fe.*..fe:'!?¦¦'•¦"'H;-^-^rf'^'":^-f-i^.^-*¦.-.-•«.'s-i"'*'"*. Vfefe-Pfe:


^Levado phomem ào^auge4ati^çoe^ades-
íruiçãb, <iue fòi a guerra moderna» queragpà

causas péías quaèS ja trabalhava índirecta.

Uf'"' ' ¦; , ..
- A ./ ¦:**¦:>¦¦..
:¦¦

h'v>im'-*.
;fefe'fe

¦*' ÍV, '.'' ,.¦.'., :.;. .:•¦-:


II
II
'-V
Mv ¦¦''fefe
,Ã'A

S8Ér:4y.^yy ¦ -i--...-.-.'--*'•::- •-. .¦^-..s-i^-.Èa^/Hú^.^ ¦ .


•«- ., •* '..«,'. ¦ ty^^hK ;. ..' .•'! . •, .*. < ¦». i. ?íí'' ;',*
'.: *..»..

¦'¦'*..
'*''--
' .,*,,-_
SUáÉiM^ w^m
¦A.-'.,
f*'7*.
• ' '. .
' ! ¦$-*

iHISR i , ;
Ah
25

"f|íí' **** ^NwMcar os seos insubstituíveis '¦-


*\*

misteres.- inw; i • :.n, > .• :n'*; ,,-.?.. t;p„p


Na^cÔnftrtidamos o amelhoramento
da edü-
caiçâe feminina, como se tem feito*
pela do ho-
mera, com a masculinisaçáo
que se pretende
impor á mrfheK ©Ifficultar a subsistência .- '. •
\»i

&e Xy ^''.X
seres despre^idos^^esiliudii^doiii ¦ : <va8
os to£
rrores da hicta a descoberto«tf resjkmsabi*
hdade de suas còíiseqtiencias; nâo
%Mãk
•j k^.if! rij-ij ^05
—. ' ' "•" ' ' mr*
• T'* , nit^
A vida exterior concentra o caracter, inseft- FmSãWÊÊÊÍi

sibihza o coração, enrudece o espirito ¦¦'$m


E a
solução dó mais revolvido
problema defeli-
cidade, depende exclusivamente da
bondade
da mulher, como também nos ensina
B. de
bamtPierre, so se conhece a verdade,
~ bus-
cando-a com um corXação
puro na simplicida • •

de dia Natureza.
Assim; onde então irá o homem se rètem-
perar para sua indispensável labuta, senão
ao lado dá mülMfBriíâàaéiramante
feminina
com a instrucção que. melhor do
ormente, fal-a-á mais vezes boa 7 queanteri-
sem a cojâpanheiipi^spce*ame^te- «rpnjer
a, ^m^^^M^t^^^^^
dulgencia è ternura, onde enc^o&atáip IIP 'V' X; !;X'v;:';.>¦¦-
:: . :' ;'. v;:
iV^A.í-iXn''-',' "; : '-"è '•"".',,' -XX '.>v.'.' '•-.¦"'
• ¦ í
\". V * I **5W4H'.'> ¦*..' • ;•.•»¦¦'. ¦e'4',
. .^>^f«KíS&*.le. .Mi

§sra a companheira:^ejgare;^ácje
S| ç^sèrv^àereile enf^^nte ' -.'M
Jerseve, ¦•¦
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RiHBiP^SDEbIxIi « •¦¦'r ¦-
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v. '••*' Pt* •

homem e da mulher, que se completando


muito têm ainda a conseguir para a perfeita
ventura; de-seos descendentes, sem d» surtos
í ítr*".-

Isos de feminismos, unicamente prejudiciaes


tas * -: y

humanidade. ;y -.- yyiv. ¦ ,-y'.';yH¦¦


HBے*;y E, concluamos com Anthera. de Figueira-
>: .« Superioridade ? Egualdade ? Não. Çon-
i».'.,V"!;í'.,i,-'¦>».*¦ 'I*"'»rv' '

Ip*W| I rmidade. Homem e mulher são seres diffe-

mm: * mtes, collaborando parallelamente na mes-


OTMj|^íSva ;;.„a

ia suprema obra social: a felicidade huma-


* 1-

F*,i Iitti . '),., i ,


'"¦¦¦ • 'Via
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íliifef--".¦* •' .* at'^yy-;.>*y':iv-y-Vnhí-r* — .Oí.


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-xi'.,ar..>'í;i- '.* >¦¦¦!»• aty-,

•'-•".-. '-.-¦-,
, •' > ,,-v. r,"rt*r v.vrfj a". ¦
BSSbLv . a ¦_- ^l_.v.

alegria naquella alvadia- Ca^^a,


cif cumdada de um ^$^^t0s^ a ouro*
SBaK^lvv''''''.r''' ' ¦¦
HríK*.'?'/^'.^:' ...
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garridas se entrelaçam õdorintéS é çftír-
. .- . .
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pureás rosas 1 É |S p ^MS© t:-;: ÍÜS


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ABi folga Pede, eolheiio^çdméüas niveas


miòzltas^ mârj^
tó^yv'^o'^-'A'yiv;v-''. '-'•«'¦¦.¦ • ¦;¦
teirós oü dès^talatidò os í málmequeres de
uin amàreuo áffBctiyo, cantarolando nief^ e
¦Bp;-'' -;
Vv'.'-'v.y,''.';,'.-,;

*frftmt-
. ti*í;-'--*'i's''!:a, yy-i-'.'»;'

edülçoradámenlé
j •' ,, ¦, ¦*' •• .-.-' ,-",¦

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até tirar a ultima FC.


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ver si da maman ellaé a
queridioha. * •¦% .« •
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;*
•'! v '.*. -• *' «*

>?;'a '., » # ^*»ir

A tarde se esvae, leve como um aceno, ** .'*.:% ? »

fui-
genfe como um olhar. Pompeiam resplande-
centes sorrisos, pairam alacres modulações.
Abrigada á franjada sombra de um
laranjal i
¦
;.4-'7
on^e jasperinas flores trescalara e 7v7 7'i'
smorzam
violinandõ^s ramos tangidos
pela mansa vi*
ração, Dedê mantém-se
preoccupada.
Re#Stára-se a uni banco onde depositou
verbenas é myosotis, fórmou dè um
ratntis-
culo um pequenino circulo, onde •' ¦" «/' . i .«'"«iü;
prendendo
as^flores acabou pó* formar uma coroâsinhá
-.;¦¦ tv AA - ¦*A.-7;fiijMfflBt'
' Ni5_íS v&**Ew¥Hfl^Ew

' A., • .''''."7r.Iaj


fcobre os negros cabellos coUòcòu-a
extremo cuidado foi mostral-a asua e çe"ni ':^fflfflPí9Sf)yK)i

màraàn -,¦.;¦ - • ' ¦&e|S


- •' *•'¦¦- ^«_ÍOTRlÍ4K^xrQ_»'-*' .%T!
*JTirai
7lLÍLy£j^iCTLJOiIfliCl

dizendo que havia feito • : ¦'¦ms WÊBÊBÊ-Xwti


para quéni primeira-
mente fosse ao ceo. Y 7AAA7 i, Af&
'•"
."¦;> - .'• ' -•. /'' 77,Íí'-V.' •'-77- ; .' i ra_ffl|
; ¦¦_¦ ,! _DH S

Guardou-a. -!1 ¦'..


¦ ' ¦• =:':" ^••"¦¦.'•,':>' M
í;"-'".7'-- 7''; 7 ,.¦- -'•• '-'7'' ''T^
¦ • ¦'.
;.; < a' ,"- V . :,.\. fi
' ' '¦ " '"' '77^';- 7-<\^vé-"Í ^y . ,"iHI ¦ :-V-^;'•¦•'•- •'*"''•::*7>- ••-7- . ¦• •'.'•••'^^^Pil
¦¦¦-'¦¦ " ;,
V¥^-'

4 A. ¦.¦:7.'^fflH*M
Linneo, o cândido maninho, de faces de Iy HrT-ír^SíffitfVí-'''¦"¦» '¦• ¦
'¦'•'•wfr**'»-
l

7:r-v77^-7.-: . :fi
no, adoecera e baldados foram os desvelos
para soerguel-o; st^çuinbe} espargindo em
deia^dòr cruentas ò*orês.-
Todos eàrpem. Extasiada, Dedê contempla
o^ ês^uife1èifehô1^Hí^'7'7 IPISí ^•;;;7:vdV'v:;A-í;:AÍi||á ;];.r

- Porque chora tanto,


tahtoA taamàn; Li-
nneo nãó vae^ ser éüito venmroso f 7
;I
yueriaThhai- • i X3ínri pi^lüiido suspiro e
i?í ¦'

llf í;';
/a
;;-
í.
•'1: ''" W^.f ''^.fifi S. í ' fi .V „*!.'!. !. 3 "t" .
abundantíssimas lagrimas embargaram-lhe a
VOZ. -!l i W »:'¦', ' ip i^ # ?**<
— Ahi Já sei porque tanto chora a ma-
manzinha: Linneo é pequenino, não sabe qual
ÍT .

a estrada que o conduzirá ao ceo e perderá


todas as .flores 4a<;oròa que De4ê |e»l .
. 4 I

'Jf*M: kGtt
"f.l - . • " 7;f*
f ***•
**¦ t>» ? - ¦¦ '*V*,. I'*
tf » fv •

*&)lga I>o4ê*,nãò mais colhe com


[ ÍM.A fpais
suas níveas máozitas as margaridas que or-
Iam os canteiros; não mais esfolha os mal-
mequeres de um amarello agiiçtivo, cantado-
e, e4ulçoradamsnte: « mal-me-
lando meiga
malrme-qúer...» até ti-
UM*,.' .- -J* *¦" - ¦¦¦-¦»¦¦;.".:

qúer,í bem-merquer,
rar,as«ltima pétala, a ver-.ae4a mamanella
-.'' -. - . . ¦ > ,»-• -àido*
ei^a/o^erióUn^a-^cK^d^vj
m::" ^ • :i Pairam em sua alma de criança arroba-
'-Vi1 -
:>•¦:•(.•
rffieises
das saudades! . ^.-u miâ--m?^ í :^v&f-Mf^
» « V <ã* 4 « ..'
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Julho — 1920
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Daphnê.
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A sombra do Myrto Já.' ¦ # •¦••,- ,k, w ,


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• Morada humilde em os arredores de Athe-
I.

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In nas: sala sobriamente mobiliada. Banca de


estado, rolos de papyrus, uma enxerga.

Radioso tempo do esplendor da Arte helle-


nica, sonoro ao npme i yiçtprioso de artistas .

e philosophos, immortaes do Bello e da Ver- ¦X

dade, cujas doutrinas, pensamentos, conce-


pçôes, venceram o destruidor das eras e hoje
nos deslumbram ao arrojo dos arremessos.
O cérebro da jonía --Amenas, de ceos
límpidos e joviaes, irradia a suave luz pro-
funda das Artes? da Sciencia e Üas Philoso-
phias, sob os auspícios de Pallas, a sempre
inspiradora, dominando, — na Acropole.
Q espirito da Natureza habita,o coração
dos hellenos, cujos Deozes, sadios e joviaes,
remam nos ares, nas agoas e nos bosques
conviáatívp^ a scisnja, 4 çanjülena, das fon; áÉi
f"
tes e ao suspirar dós euros. . . ¦ • w-
•:-X:x'^ '¥• '" X'v'V -¦: ¦ '. ::'A--
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W^^^^m'. : ' '!li? ¦>¦ ¦
H í»'"*i
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do p espirito á Mm recuar «de; tempps ejs^n^


ftiawH^fHMoJHBBff>
^ * ' ? ^íi>rfíi
*/_...'«„, -¦*.'. .-j ....»»'.'V,-?S<1

ctos, 4 aruiiiado ninhode pescadores, de mal


u|||^g||^|^|p|p resjos de #trora
singradoras galeras e ttriremes. wmm '
' : " '. ' •; '¦ ' '¦¦....
¦ -• •:. -..:¦ :~rt. .¦•..,.>, ::^v. ::•,••,..;,. •, . .

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YÍ ;',..
tÊBur ¦•
Através olivaes, finalmente siluetados a
nankin nos longes luminosos, fui guram pur-
I___fwl-',v *
IIfbSí-A***'-"? ¦ "i ' **
lS_ftffl_wt - .

"*_¦-_

nesgas de poente. v
. - ; 1 '¦.-.;¦ .

pureas
¦
.'. *»1S i * Y, •...¦¦.¦-,

_H_____S

HE??1''
¦_M*;.\'
"'• Na praia, não longe da vivendo rústica, ao
approximar da hora mysteriosa'dos occasos,
>::*>..-
|af y;
¦
li?,, í y- osculando a orla marítima, o marulhar mo-
aggí
SY
rrente das ondas desfeitas em espuma assur-
dina-se, balbuciando evocadoramente.
<*v
Em a sala rude, ante a banca, a luz fuma-
renta deerea candeia aschaica esbate suave
HYi.

perfil de ancião:'-- óllíos meigos, vinculado


semblante triste.
Entre as mãos hieroglyphàdo papyrus,"re-
cemvindo da terra de Kemi, em as aligeras
náos de Àíexãndrè, o ancião queda-se abs- '"' s f ' ;
-**'.'¦¦ **¦•¦#
/ 1 «
*»* • *

tràhido, x
Ò silléncioi adòrírieicldo á cantilena longin-
qua das' ondas, toma b interior concehtratiyo.-
i /Y . .'
O Mestre embebe-se na immobilidade das
scismas empolgantes, dás longas meditações
qtie èlévám o espirita a regiões apenas' cón
cèbiVeis..;^ í*.í-áW. *'••*

Súbito, a poÃá raiige, ^htreàbre ise,


rra se, tnijuadrando o p^énil de esvêltO' ejphe
>iy::.y;,">"
¦¦¦í':>:-'\:•'•:./;¦¦
' ';...'•'.
¦' ¦' '••'
.
-• : •
. .'' ' bo que, á luz pénsativá" da candeia, mostra
-amorenado semblante de linhas, suaves.
— Salve, Mestre, murmura o recemvindo.
jl»*
hpYY
*YY -",,.> -YV
'•'•"..- ^ Quê á |>áz seja comtigo;:filho, balbuçia
Y-K "
áíiciâo, ènrolàhdo o pàpyrus.v;
\r- "Mestre, hora da alva, faz
Y- aaianháh; á sf_ra_idro,
vela dò flreó à galer^ de e vbu-me
partir também^ ver d^tonhel^

K- ' YY.,. ' '• Y'V?m>ÍIY<' , '.' ' '•;


pte y':V..^:-.'; . 1' ,

'. ' '


&sSS
*lflt ".;; ^."v".1'" '' ¦¦¦;',^..!...-.'i'.
i.J**í-:.í ¦ ,ji".í;;:..i>>.' Y ' >í
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i.1--?''*: *;'Y ;;
•, Y'- ¦'• ¦.•'' ' ' - *'¦' • ¦¦¦- ¦'.'-• .'.¦¦;„. ' ,.^•,'6'^i:'.."i:i-V;, '.«z.'
K,y

tudar-lhes os costumes, buscando sorprehen-


der o mysterip das almas
r-, Que os Deozes te levem e tragam ami-
go; — mas, não queiras perscrutar as almas
dos humanos I Ha em cada uma, sempre, uma
sorpresa^e o Imprevisto abate, anniquila 1
A realidade murchece a esperança, faz fene-
cer p sonho, suscita a duvida. A duvida con-
diiz á descrença que apaga os mais enthu-
¦
..

siasticos arroubos, abatendo ânimos interne*


ratos. O Bello, comq-ianto o esplendor do
Verdadeiro, é por vezes illuzorio em seos as
pectos. O vizivel encerra o invizivel, o real
existe em. o não apparente. É necessário ver, Xi. -ú

não olhar 1 O ver esfolha nas almas a flor da


mocidade* ^
-v Mestre, atalhou o moço, vae tempo, hei
ouvido vossas palavras,: hei bebido os ensi-
namentos de vossas licções, que aclaram a
mente e consciencizam o espirito; emtanto,
creio, o Sonho existe. Suas tintas sudarizam
sombras, suavizam, fazem esquecer todas as *

-
dores. 0 Ideal é luz que tudo transforma em í «'

sua magia espiritualizante. Sonhar, viver para


um ideal, penso, é ter achado no confuso da
existência luminoso tramite á felicidade.
For vezesj o ancião movera a cabeça ne-
gativameiite, alfim murmurando:
doce o ignorar a realidade triste. O
sonho é i 11 u são dos sen tidos excitados* ou crer
açãp dé espirito ao leô da #hantasia. Vela a
realidade, encanta-a, adorna a; não a pari-'
'' "'•--¦. ¦':-r:"-r '*'"
V.:':

~>fikKy,'í<
'-¦'¦.,

¦'.'?.'¦'-"" ;,|i.':'":¦ %'-%£W'.--h*'iiti'i*•. ««¥»¦ W&MMf^tM.ny ff- i^^sSsS^^Ê^^^i^^^^mWÊSS^SmSa


.. i
" 4» .
¦

'7..
'» ¦'
'* A
?¦¦' ,
'"'¦.,"
:: 32

c •fica. É a nevoa que esbelta as paizagens e,


ao dissipar-se, desvenda o real. Eo real ex-
tingue e sonho.' ~ O Ideal^é á suprema as-
piração da alma, o objectivo de tudo quede
bom é süperno almeja e realizar não pede;
é o incentivo que nos leva atravez da vida,
o motivo dos èlances juvenis. Sem ideal, im-
possível -o existir.' Mas, viver por um ideal* é
sujeitar-sè a toda sorte de magoas e decep-
'.
AA .' ' s

ções, na sorpresa de lances que á nossa ai-


ma, arredada ás misérias da vidaJ pelo estu-
do, parecem impossíveis. A vida pelo Ideal
exige vontade de áçõ. Quein a poàSue, vive,
soffre, lucta.«. e agoniza, descrente. Sei; meo
filho, que é -tür ideaes e consagrar^hes a vi-
7_ da. Não ha muito reverbera nos horizontes
claros o sangüineo clarão de Krotona incen-
ÊÜI
diada. E o1 Mestre Queria a Verdade e a Jüs
üça,; e buscava fraternizâr os serás e realizar
a Paz. Oã inferiores são hostis ao Ideal, que
os apavora, porque inconscientes. — Es jo-
'¦'• ' '
§77-'"7;''¦

veri:> o cântico 1 dos primeiros sonhos anda a


fluctuai^ie-noS dias calmos, vibrando a illu-
são da ventuía. Arredado; ao mundo; vives
:7^; ' '•' ' '¦'*' ':'' ém o éithér de tteos ánhélos, e a tudoíéxten-
des a aíbatifo de teos pensâmentosi ^Guarda-
| ,;í''¥7-"

' ' '


te deAâcòrdâres- ao enlevo que ora te cinge!
fe''i'7 -A A :' 7%
— Mestre, a sabedoria fala por vossabo-
mÊi:V:' ¦ cca; Athenê inspiraivos, Comprehendo; o ai-
canceA de vossos ensinamentos; más» bom
Ív'"7
' '•
¦'•- ..
•','-'7
Mestre, creio ainda na Amizade.j A Afaiizãde
tudo Bodé,ré factor; da realização deii uièâes,
!•¦'' ••£.." h VT.'¦' **¦ ¦ 7
'¦'¦'.¦¦¦ '7 "••'.¦
',¦ '. a . ;¦ ..
ü'\'* •
V '„;,1'77' ? «V ',"*" - ' >¦*';'" :"'-!" ¦•.' ..'',', '. V. ','¦ * •'-

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.7 1 , f ' 7 f<, . í-1> , >¦

' '"'. .-*..' '.;"'


7 . , . '. ,,.,/n >L?k. 77A„A7:; A ¦ 7 „A
balsamo em os momentos agonizantes de '
descrença ou saudade. — * Meo amigo é ou- i i

trofeO kfeànío ", díziá-o vosso Mestre de Kro- ¦ *



"

f
*
'

tonar MaiS alto que á Amizade fulge o Amor, ¦


¦ 'JSWH

'

.'¦>».

harmonia do Kosmos rythmada na Terra. O *


i ...
 Ç^^ mà
•Já
¦f \* t *H
¦•.¦'>,*¦¦

amor tudo faz olvidar, tudo esfuminha á luz


rosea dos edens promissores. É a suprema -
. #
*
» »j

-á . .

vibração da alma, accorde da muzica das


Espheras, approximando os Seres para a sü- ' '''

ventura. ¦'¦-'- i ' mè-^m ,-.•:.'•-• .u: ¦ .¦¦¦ . E y*'

prema ).
— Sim, Eurymus, a Amizade tudo
pode,
tudo que é nobre e digno. Mas, as verdadei-
ras amizades são raras. Ha Amigos e amt-
gos. Julgas com a pouca experiência de teos
annos qué teos conhecidos são teos amigos;
nunca provásté o fel dás ingrâtidões, nunca
percebeste atravez do sorriso affavel á hy^
pocriziá refalsada. Julgas o amor acima dá ¦
-"*

amizade? '
~ Sim,Mestre. O amor supponho-o ò mais
sentimento, a quintessência do affectò
e dá prepria amizade
'-ff PensõvMuíyüáUS,
a Amizade é superior
ao Amor, é mais âltraistica> ttíàis delicada, j
mais espiritual. O amor desencanta-se e não I
raro entedia. A amizade nunca. Quanto mais *
antiga, mais preciosa e jovial se torna. O a-
mor é, no fundo, egoista; almeja possuir o
objecto amado. A amizade não: dá, nada pe-
de. Certamente antas,W esse coração quê u-
tí^^^^ÍÊf^^^^Í^$. ha phánta*
zía tíe laesmos sonhos e ideaes, na tua álmá
' ';¦ ";"'"'^*.','"¦' '¦¦¦'* ':. '¦;-¦,
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f '*¦%'.; "^V» *5f * * ¦ f *r '.*.."'
Y

esparge o- nectar dos primeiros ídylnos, e so-


l.v'?. nhas dias suavíssimos. > ,>>
. — Sim, sim 1 nobre Ttmon, coração mei-
gtiissimo de virgem é irmão do meo, sente
o que sinto, sonha o que sonho 1 Em tudo
*%'¦¦

¦
C. i • *

que vejo, em tudo que me cerca, parece algo


haver de sua imagem: a aragem lembra sua-
vidades de-sua voz, a luz das estrellas, pelas
noites claras, brilhos de seo olhar. Não será
assim a virgem de todos os que sonham, e
IV-
assim não sonharão viver todos os que
4
i
amam? -nV\ íú
O silencio pairou momentos no ambiente
humilde; O ancião quedara-se, o olhar im-
¦• ' Y «
*
v." S * ¦ merso no longínquo das recordações. Azas
fluidas de reminiscencia roçavam-lhe a fron-
! V , _
'
v>N 7
te, abysmando-o em scismas. Alfim, sevol-
tou para o ioven, murmurando, demudada a
íp,. .-ua ml : ;_y

Voz: :jt ¦»:

'¦¦*
— Vae, meo ipio; que o perhistrar de ou-
trás terras te náo roube ra felicidade irradi-
'

ante das paizagens da terra natal; que a dis-


não quebre o rythmo, apenas prelur
», das affmió^des, rythmo que te parece
«'» ..y^'

ja perfeito. Vae e (regressa. Amanhan serei


comtigo. ^^^$-1MM^^ %:":


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•>4 i
A"
y:>

A tarde ia-se, no exhalar de ultimo, silen-


cioso alento, sob o magnífico azul dos çeos
v/'-.-i, 7.i-, 7 .- ...-,; ':„
da "Attica, espargindo
-v
no balouco das ondas
."-» . 7'

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• ,y*'*.*ví* i n§x%'/ /.iüâíiLiki_tói!

WÊ-'r
_^^
39
*

calmas todo o nuançado agonizante de seo


trajar sumptuoso de luminosas, ephemeras
tintas. ~*o i>"f tijuiu ?r$i r*i **-r í, 4i *.,
No ambiente, azas sé encurvam, longámen-
te tataladas, siluetas fluctuantes de gaivotas
brancas, buscando o cimo dos- rochedos, a
cujos pés, noite.e dia, segredam as ondas,
offertando affectos e tristezas, rendilhadas
em espumas níveas. t iKf. .*••* 9>"9-
t\~ * ».•>-», «.
¦/: M
i *¦ ___» _ li
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1® i

4 '7 ?.' Íy * ; y 7 .3 - ' y\

4 • j : . ; • . Yy* .

Alvoresee. Da aurora o roseo jovial a-


clara ò infinito e a espuma marulha
¦' As • ondas, murmurando a eterna n;77ffi-_-_i
e dolo- ¦'l(l ¦'
'
7^1 7!^ 7M ^sa <^lo de um condemnado,M f

'? * fran- , -^-7


,•
7^,
^ < jom a ponta emergente dos arrecifes. lic-fi

--íH^yY V)'•<"• ^
;$) ;77tí7^Y\/;j7^,.;.Y/:. íií^i/feb 71
Nó cães. nítidos em o fundo 'esclarecido
do ceo e do oceano, movem-sé os manijOS . ¦¦"-¦ ¦
y' ' •' •
' "W$'|
de Erandro, a cantar suave Cantiga, rythmo '
'
i' I ¦ fl

singelo no evocar da infância, em a paiza- .'

gem humilde das aldeolas.


Do sol, no topo dés tnástros brincam os
primeiros raios. $ 0Bip0-$l^§Íãm:4 '
'

Traçado òniàritò escuro, ò? perfil austero


*.. li ' I ¦¦¦ ¦•. ".'»-' '•¦',''¦¦'¦'

' ¦ "' '.'''', ''f!J


7 •'

de Timon deünea-se> apoiado á uma dàsgrò-


ssás pilasthis|%irigídás dás;' 'àmárrás tensas. : Y- v'
'•.-;: *.¦ ¦' ¦•:¦.''.-,
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Algido euro, impregnado do humido das


nevoas mal dissipadas e de marinha salsu-
velas desferidas* -
gem, boja as primeiro
Erandro e o discípulo dé Timon, o joven
Euryraus, chegam. Dirigem-se ao velho mes-
tre, cujo olhar bondoso cinge infinitos, ve-
ladamente perdendo-se no glauco ondulado
das agóas. ••.»,•¦.••
' '¦
'
'

d' .-U
— Adeos, Mestre, balbucia Eurymus. Que
Eufrade vos dê horas suaves; breve, talvez,
serei comvosco.
O «mestre amplexa-os, afastando-se.
Colhida a amarra, a galera célere se afãs-
ta, ao empuxo dos pannos bojados, pássaro
'•'¦'A:'- "v ¦'',•'' de grandes, curvas e alvejantes azas immo-
¦
veta. -a''¦¦"-¦'¦ ',J,i ¦ •i!,;ví-'
< Apoiado á pilastra, Timon ficou-se contem-
plando a galera que fugia sempre, até que
se apagou na fimbria do horizonte longínquo.
Tornou, então, a tardos passos descrentes»
a seo isolamento, entre os virentes olivaes
de delicada folhagem, junto á fonte murmu-
ra, a fugir sobre ps seixos brancos, cantan-
do a harmonia da agoa. vtíU- '-#»'.!*"•

'¦'d'' '•''"':'¦' ¦¦'. .


'fr;*'•'. '
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%Í.'í4#V m. iS^n"'-' i'.


A*.

O dia vae agonizante.


jjp'.-
-'...d' ';. '.'..- Á porta rústica, olhos fitos no^poente, Ti-
mon absorve-se no silencio das meditações.
Alfim balbucia: í
-rr Seres, porque trocar a paz dos logares

' ,;i ¦.'¦'


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>' - '• A ••• ¦>. 1 •¦-. ¦,'lii"
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dfc\dH:dW
"é-%

37 v.i. i
¦fl. Sji

áCfl
onde nascestes, paz primitiva, humilde, cheia
de simplicidade, na ambição da paizagem
nova- pelo desejo de conhecer terras distan-
tes, longes regiões, onde não vos conhecem,
e as illusões attraem ? Porque " buscar lon* p

ge o bem,,cuja fonte em nós temos ?•* O der


sejo ateia-vos na alma a insatisfação, trami- ¦

te da dor, torna-vos desditosos, e nas am-


bulas dos dias luminosos dissora philtros de
ignotas tristezas. — Porque não nos satis- j**

fazermos apenas com a parcella que nos deo ¦


¦

o destino? Nãosoffremos as conseqüências


dos actos que praticamos ? Assim, para que
o desejo inútil de fugir"ao destino, na in-
fantil phantasia de nos julgarmos superiores
aos fados ? ¦—A mocidade não crê no que '.
lhe dita a experiência. Quer tudo novo, acha
o existente archaico. Deixa-se levar pela.
phantazia, ao ímpeto dos impulsos, numa
semi-inconsciencia da realidade, na esperan -
ça de uma. illusão que foge, e da qual 6 des-
encanto a torna descrente e sceptica.
A felicidade floresce em a paz carinhosa
do lar, nos ambientes serenos da casa que
nos vio nascer e onde nos creámos. Ò mais
- '.yj í

illusão, a irrealidade sellada em tintas semi- \/

reaes, decepcionante, esmagadora.


Outros paizes, outras terras»; com sua so-
ciedade e modos de ser» propiciam momen-
tosde suppostas venturas, no desconhecido
das sensações que offerecem; mas, a mira-
gem para logo se apaga e extingue, como

•..^,m

¦: • ';¦¦;. '¦
.-..'.'! .. "",... ..>'..' . . y. y:. :
**.
.
¦.
?i. --¦ l*t
1'i Ji-

dÉSMÉ
38 _

tudo que é ephemero e de muitos f ulgores * u


Ktv' •

A felicidade os jovens a encontram no


\r>

»
lar. O lar so não existe para aquelles, cujos
B»b1SP>
sentimentos se embotaram ao quotidiano
choque das magoas; mas, para esses as emo-
çôes do extrangeiro, o attractivo das cousas
novas não têm seducçôes nem encantos.
Quando se attingem os solios da Dor e se
a extermina no imo lacerado, não existe
mais lar, nem familia, nem pátria, — tudo
inútil 1 A pátria do philosopho acompanha-
o sob o tecto humilde, entre gentes humil-
des, no paiz humilde em que possa viver
em paz. :: *
Momentos silenciou a voz triste do velho
mestre; mas, para logo, á tácita serenidade
l---" a
'..'
:. .
'
do ambíenter'vibrou de novo: >¦ >f ^
_ A sciencia, assim como desvenda subli-
mes horizontes á avidez dos estudiosos, es-
tyla philtros de descrença nas almas affec-
tuosas, porque, se muito constroe* muito des-
troe, arrancando a olhos felizes os véos lei
ticeiros do sonho, nesse insano rebuscar, tudo
materializando, escaveirando as mais bellas
esperanças. Materializar o ideal, é anniqui-
lal-o. '
ifA
'.'.
i i illí-Cí'. i , i.ú /„'•!.¦ fv.í -. .• .;... KiJ \ -/.<k. .

,t:J sensitivos, seres de alma serena e


alegres corações1 cheios de paz, o scepticis-
mo é-vos nefasto; deixae-o aos insatisfeitos,
deixae-vos ficar na frescura de prolongada
1 Íl It; infância, no lar, abafando no intimo odeSejo
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K'i'ijVi5(.f)>.s >.-'.¦'¦.v.- .':'

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do desconhecido, esquecendo alem dos


que
horizontes que vossos olhos abrangem,
ou-
trás terras existem, outras paizagens, outros
seres e outras seducções 1... Quasi sempre,
o que mais seduz, mais cedo se desencanta. fé

Não crede nos affectos nascidos súbito,


por-
que mesmo o encontrar das almas irmans,
sonho irrealizavel na terra, se náo faz tão
"
rapidol .y-y,;-; , , ..••.:.
Manter o rythmo da affinidade é ô supre-
mo arcano do Affecto.
"
J: ¦
? ¦

~\
, * * . 0
@® .*¦*> ... .

v •*

Mezes volvidos*
A Primavera annuncia-se ha floração
rrida dos prados, no suave, indescriptivel ga-
ombevecimento que, parece, de tudo se iç-
'.*' •'*' fp
radia, vibrando..', como se em tudo desa-
brochassem sorrisos effluviados de buddhi-
cas bemaventuranças. ;

As festas radiosas á jovial Chloris inici


am-se, e os cortejos desfilam imponentes
na niagnificencia olympia dos ritos, ruman-
do aos, templos guirlandados de rosas, no
recato dos bosques rejuvenescidos.
Pelo cahir das tardes risonhas as
grandes
nãos, dç velas brancas enfunadas, chegam
das longas travessias, anci<»sas do e ¦.
'y'.\;j
; •¦• ?VJ£ '•

dé repouso, yy porto ¦
\^>;y;/>;
Timon vae agora passar a hora agonica :;;|

das tardes assentado


' '" á beira-mar, - olhos se- '"• '..'/,¦ '. *,

.yy. y. y- - -¦ A ¦ V..', y?
'. ¦•'... •>./ ;-;í.* '¦:. f\^vím
Svíj.

' J> ;

''¦¦'¦'•:¦'¦•¦¦"¦. '¦; ¦
tfw&

m
•'¦>? '.' 'í>íi"'.»<
iramRHE '•'¦> '
í'.. üfflSRtm&a&i!''
«s* í-fsri^ m*5 i«yrí

,.+*«^
-

renos, incançaveis buscando nosl longes con-


fusos de dèoeàgoà a siluéta dà haõ dèE- ' !.f *. *\".i* '*' ;*" '?. "4
4>¦«'*, i*':?--,'*-,* KtJ
randro '«,',,.


,'t! .V '. T»
¦¦»-•'
- '•i' * *

. 1
Òütrora, á hora'do poente, dèixava*éfr-
car éixi a mudez còncehíràtivà da viveiidà
humilde, na volúpia espiritual da scisma, que
descerra aos olhos do espirito o fasciíiante
dós painéis do ignoto. *
O amor ao discípulo roubava-o á medita-
levando-ò ás praias do mar, cheias do
ção,
cântico das oiidas mòrrehtes: do bàlbucio
mysterioso das brisas, dos pios, dos vôos
*

curvos das aves imniigradas. No coração


descrente nâo morrera de todo», como jul-
4- k'. í;;
gara, a flor dos sentimentos. .<?.' •.•!* jti

"S
¦ 4 . ''4
í

*m-
@® y£..
«.
i > •• >
!>'\ -•'
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y v V.V*;.''¦:«?¦*.'¦'
-

!É':- • ^ '
¦ A primavera passou, rutiia, deixando nos
ambientes
". deluidos àròmás espiritu-
jcfâros -4 ' ?5
4;144ivMV>^...' 4
ahzantes.
De Erandro a náo Alcyonê voltará, a proa
de rosas, no1 regostjo de feliz
guirlándada
viagem. O jOvén püoto trouxera ao Mestre
o nova de què Eurymus se ficaía em terras
do Egypto, pròmétterido regressar aõs pri-
ml^ol^èlr^s^ outono. -
De f imon à vida começava jâ dè fugir, co-

olhos perdiam o antigo brilhar dominador,


tornávám-se phósphbrescèhtés, duma clári-
dâáe indecisa, flâidà> de alma què se èspi-
V4'-*'1f
; '¦' ¦¦ V-JV-vV J^J*$•£?&'/fe}..' .
ftvy '¦•¦ i',{ ,,-
li r.i-S^r''

v,. .,• y-y*;44 . ¦' ¦4.4'44.y4' ;•¦'•

r 2Sr»\ j'~í*.,!

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' *i .->!- '
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¦'. ¦ '
'.'
¦ ...'
'***

ritualiza para BSC^ndAr Aá SimuaMA c.


poz do supremo repouso.
Raras as noites em que, atravez dás frin-
chás do tugurio, tremeluzia a luz da can-
deia antiga, niini pallido luar funereo, frio
¦

como a existência que se esvae. Tiraon ¦:

raro volvia aos papyrus, e as folhas amare-


lleadas não mais se cobriam de caracteres,
lentamente desenhados á mão tremula, na
fixação de seos pensamentos.
.Parecia-lhe encontrar em tudo agonias de »¦ /

presagips tristes.
Q verão passara despercebido. !\* y.

Aijgravamja as primeiras aves,


perdiam
os ceos a limpidez cantante, e os transpa-
rentes âmbitos, por vezes
grisatos, annun-
ciavam o outono.
Uma tarde, humiàa, ennevoada, e sem üV
taa de spl Ppenté, tri^e,Timpn deixou-se
ficara porta rústica da yiyenda, a ruir aos
poucos, como os ninhos abandonados. In-
tiroamâate agoniado, seos olhos gastos fixa-
mm anro guas* deri^eiro jajtento, nos
tongea enfurnados, alheios i vida, á
paíza-
a* tudo que os cercava.
1*. fTT* '..

* ugia a luz sobre as agoas, e sobre tudo ';¦'¦ f '"''¦;


. ¦¦" rÚ
cPWe^ya t Eçebç de desdobrar o manto
negrumes,quan<?p o andáp, despertando ao jfe
êxtase, espargip,o,oínar^pela superfície
da
terra. A luz fugia sempre, confundindo os
co^rnpsi ma|sx«ustantes,
L-onge¦&.. vacillante o andar, como a som-
',.'¦' ' '. '''^^V» **>(<?''**¦¦; í /f.
. í'*'i"'.i ¦',.''* ..•'•,'.<-'v' 0'*ViV,
¦ !!'-.•!¦¦

...

¦
••

.-. ... ^K'':/KT:l


*f ;r*;»:>cio:!w w-v.'.* ¦*¦ y ¦ ¦ . • -, t. !:íí-'í*\ ~ y j.
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. *' "* Í<W.'
-**¦* - ' **»
r

42

projectada á luz crepitante, vulto avan-


cava, pendido para a terra, como se ao peso
dos annos. Fugira-lhe dõ andar a grüç&fu-
'

outrora* as '
¦tf venil, a firmeza de
O olhar do ancião fixou-o. Seos olhos, a-
{feitos ás observações rápidas, como ás de-
moradas fixações, não o trahiam affirman-
do-lhe õ qiiè-seo coração' préSentia. -* ^
' * l:ÁY' ¦¦¦" 'J- ¦
Àfe Mestre!
. Tl*j r! ,*«

- — FilhO -A,. *
'•¦
,-Ao. i'
A.A. ^.*M'iVq
a Mestre e ^fceipültf ámpléxam-seí.5Longo
- ¦
tempo p eloqüente silencio das emoçôes*pro-
¦

fundas tomba entre os dous sei.es, para os


. quaes nada mais havia na terra, senão a
affeiçãò x
de suas alüias.
: A noite tombara fttnebremente. ^ ;*;
Á luz tremula da candeia/mestre edisci-
' Aí{ 'A-

corifabüiarh. '' ¦
pulo
*•$. Mestre, os soriti-S teem poente, a ven-
tifra é mythb areado pam Recepcionar as
¦*-¦*
" "¦ "a "'' '"
¦
*i
t,
a^
*¦¦'-" ~ilt .•¦-•?¦»
r*
..-. ••
**
i*"*»*v-. '...*¦- '\ "**"£*' •*-"*• ¦ -\Z-i-- "Vf
í'-*'
almas, '
^- FÜIÍ0 ínéo, a dor te desvaira fsStò
tiplos os áspectosda felicidade. •.Assereáaõ
lembra**te do Mestre Irõtõniata, *
j)eà$ar,
íAlArAA' >
- Mestre, talvê*. qüe à^irn O sejãi e ainda,
como de Outras yezes> qiíatído vos escutava
¦¦•>-*

assabias Uccõés; Athbnè fale pela v_.__èí 1)0-


m ¦AA, ¦' ccav A pythotíiza de Delphos, érti tão^ottèfl&s ** r.*!i-i-ri

palavras melhor não se e xpressarf t^ como o


fizestes áo déspedir--nèv" Vi.outras ieríaís e
AiA
v&

Hi
t«•*} * ^* ¦ í-aa-a
««§ m outros povos; emt-uíto^ téoifâ rafais e_.ce1
II
rfp Wfiès prè^osâSA^s hò^eisá-ào sea_f_è^os

':': ' " ';t


--. ¦*: ', '' :;,' ¦>
*

• vv- . ,,',"'>- v,J •'

§§Pj£y A.í'•¦,:-. a

':
9_K'i%VÍ*SSife'í m&.mM% A .'.. ¦'.,'..'. -. • , ......
;,'* %

homens, e vícios e imperfeições, os ha em ¦ '*í>

toda parte. Observando os seres, desvelou-


se-me a triste .certeza de que os demove á
pratica do, ben* o egoísmo, o interesse. Mas,
não me bastavam ja as desillusôes. colhidas
em terra extranha, e que me traziam de ai*-
ma e coração abertos á pátria: não me bas-
tayain ja as duras constatações de vossos
ensinamentos; em meo regresso,, para que'
de vez mergulhasse nps insondaveis da des-
crença, o balsamo e o nectar da ultima es-
perança se transmudaram em fel, e esse fel, .,

transbordou da laça que p continha, requei- V

maado-me o coração, ~;para a indifferen-


çal Hontem, atracada que foi ao cães aga- I
lera de Amphyon, e as ajmarras se disten* A
¦-.'.. r

deram abraçando as pilastras reforçadas, na ' <'lia»»


i**.íi'
*>'

vivace alegria de quem volta, saltei em terra


e dirigi-me 4 casa de Eryne: Amarga dece-
pçáojl r-, a casa não mais era delia habita,-
da; um, doméstico contou-me de suas nu* ,\'\ . A''
':.
pCiaS»-.^-1-;ètis ; y, IA A a,, a^,; . . , . f .. . •\'." -, ¦¦¦' .'¦¦'. a-'¦'«:
jQue posso a|mejar« nobre Timpn, que po-
sso desejar ainda, senão agradecer vos as
licções, ,e depois buscar o silencio das cou-
sas que, tombam para uáp mais se erguer,
na illusão talvez de um pouco <de, repouso ?
O futuro para mim não existe. O passado .
|
é triste p reçordal-e!, [£ / &,,
— Filho, balbuciou o ancião, em cujo
q-
lhar se delüiam pérolas de lagrimas, atravez
da existência e de meos estudos não hei en-
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contrado ainda existir tão semelhante ao


meo passado/ Nem sempre foi o consolado
descrente de hoje, que ora tudo ve atravez
olhos de consciente e serena piedade. Mais
^ foram as desillusões que os annos a enne-
i
grecer as paginas de meo existir, emquanto,
,v.»,..'i .
— mordaz contrastei — os cabellos touca-
.,
vam-me de argento. ' s
Como tu, sonhei; como tu, anciei pela pai-
zagem nova;como tu,amei evi destelhada
v ¦ ¦¦« ¦
a flor de meos affectos; descri, mas não des-
esperei; troquei a amizade dós vivos pela
dos mortos, fiz-me amigo dos livros e de
Sophia, a divina virgem. Não devemos ai-
mejar a hora suprema, senão acceital-a quan-
do chegada. Emquanto ha vida, ha sempre
w í
algo a fazer. Calemos as emoções dolorosas,
mas nâo as exponhamos aos olhos dos ho-
mens, para náó provocar o riso dos incons-
dentes e a piedade dos superiores. São no-
ssas, guardemol-as comnosco. Indaguemos
que nos resta fazer, que Ideal nos deve nor-
tear os dias triátes. O Ignoto é o' fecho de
todas as' cousas, é o ponto final de todas as
ébgitações. Au^avézdà éxistéiíbia, buscamos
penetrar o Desconhecido, que nos foge sem-
pré, como a luz iniciatica iiaS cryplas dos
santuários foge àhtè o postulante tjúé^tóméja
conhecer oS Mysterios. tio Ignoto viénâfòs,'a
tornamos. *-*'"-TÍ»
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Stóciiràlh; *&''-V-

Timldósy âs#òs pungem entre às nuvens


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esgarças. A noite silenciara; apenas balbu-


ciam as ondas, num espumeo murmurejar de
fundas nostalgias e exóticas saudade»
A candeia empalledecia. ' i
Erguendo-se, Timon extendeo aEurymus
a descarnada mão: «
!
* Vinde, filho meo; para nós não mais
existe a vida terrena, é uma noite sem astros.
Quando a dor nos faz conscientes da inuti-
lidade das cousas e podemos avaliar o co- -

rrosivo das decepções, devemos; embora de


tudo descrentes, levar os seres ao Sonho, á
Esperança^ buscando subtrahil-os ao saibo
das acerbas realidades. É a nossa missão,
partamos!
Como sombras do occaso, os dous vultos 'l
deslizaram pela campina. ¦•
O -. azul desannuviado matizava-se do roseo
da aurora. .:-..;.• VA 3 .-,,•¦ m.
Um instante ainda, em o fundo doirado do
ceo alvorescente siluetaram-se os perfis do _•.' •,,.«• '. ¦¦'
V'»f

Mestre e do Discípulo, e súbito desappare-


cerniu. ? cívi-y**.*^: M;".-.•..", >' <r ¦-, ¦'¦¦(
A:%"'\.^'- A
'i
,

Teriam ascendido ao Alem, na apotheose


flambejánte do sol nascente ?
O Ignoto é sempre o fecho de todas as
cousas. 'yY. ,i'AAu¦.::¦¦ ^y:y'
Um<iia, talvez, saibamos da sorte de Eu- '".'.'¦¦ ¦ '
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Livros e Opusemos.
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.Apostolado Positivista — Mais alguns


opusculos hemos recebido do Apostolado.
4 -— Ni 389 B. s- Clotilde de Vaux — Cen-
tenario do nascimento, 3 de Abril de 1815
^3 de Abril de 1915.,Circular de R, Tei-
seira Mendes. '&&-.} >wé\ }\ •>;í7<í-;!^-c/*^&^
Pagina evocativa e piedosa, escriptapelo
Apóstolo inconsutil do i Positivismo no Bra*
sll. Teixeira Mendes honra a Humanidade
pelas suas virtudes, pelo seo alto valor mo-
ral, pela sua cultura. É mestre; mais que
¦
exemplo: symbolo.- c ebc ü. i
Homem não ha que se preze, que não o
preze: cerca-o o respeito dos dignos.*
ç As ideas de Comte, alem do próprio valor,
têm em nosso Pais o fulgor que lhes em-
presta o prestigio do Apóstolo/1- .«*
É consolador, no desrespeito pelo caracter,
triste symptoma das decadencias moraes,
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constatar que o povo brasileiro sabe guar-
dar as attitudes dignas, em face daquelles
% o dignuiçanv
'que
iClotilde de Vaux foiça Inspiradora, a ai-
ma irman de Augusto Comte. --Dario Ve-
llozo chama-a a Muza de Comte, e pensa,
no seo Livro das Muzas, consagrar-lhe todo
'.-•'
c i •. / . um capitulo V"c\ -•< -.'¦•. ¦ .¦'•¦,,.¦¦¦*-?> ¦-¦'¦¦¦ ¦-.<
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47 . I
- \

Da Obediência e da Sujeição — 1919.


Ensaio de uma parafraze positivista do Ca-
pitutó IX, Livro I da Imitação % de.Tho- ;**^*í

maz de Kempis* > -¦."*; 1 w


' ' ';:'••':';":'.
<.'•>' ' ¦ h/mLi ¦\';v .. ;.; {
Ainda em defeza da divisão entre o
po*
der temporal e a autoridade espiritual.. 1919.
— por Teixeira. Mendes, a ti v.^ ih V*.

Com a elevação de sempre, e com ver-


dadeira concepção iniciatica do valor da au-
toridade espiritual, o Apóstolo mais uma vez
v '.
esclarece o problema. \ i* -\
A autoridade espiritual apoia-se exclusi-
vãmente no principio moral. Sempre que à
autoridade espiritual se escuda na força be-
llica oü se allia ao temporal perde a nobre-
zá do caracter e desprestigia-se. '&
| .
Os reprezentantes das idèas moraes im-
põe-se pela pureza dos sentimentos; pelo
incorruptível culto á Verdade e á Justiça,
pela tolerância inexgottàvel, pela impecca-
vel bondade, pela im macula condueta pri- -

vada òu publica. É-lhes pedra de toque o


exemplo?5.- Mi$ £^00$, Ayy ri.,:^.^, ,.0^ ¦ ¦¦¦

Nemhuma alliança é possível entre o es- .

piritual-è o temporal, dados os pontos de


vista particulares dos diversos poderes,* <*--
seai1 violação das; liberdades cívicas, dá li*
beriade dé conscienciar sem subordinação
e suborno de um dos dous poderes ao outro._ _, " *¦¦*•'
-'. :'.': * . '¦ '.

com grave offensa e deslustre das ideas mo* O

raekfel'È "' ' '~


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'
' , • v.

O estado synatchico, — com independen-


cia e relatividade de funcção dosYpoderes
espiritual, legislativo, judiciário e administra-
tivo, garantida a funcção dos primeiros pelo
ultimo, — seria quiçá. o mais exeqüível no
è»jY

> -
UCvlQCulc*
Recommendamos aos Pythagoricos a me-
f ditaçáo desse opusculo, em muitos: pontos
de pleno accordo com os'i Ifrineiptos,M Fhi-
losopho de fSanios. n * u
** /« v *
; J ,*,
5* 5*¦*
Vr • ,

- Incorporação do protetanado,
-Em defasado regimen repubh
tra o despotismo sanitário. 1920. . ,| J «... .- .

Y s- ;•
-• ' .
Paginas de valor moral e social que deve-
riam ser. meditadas por quantos se arrogam
direitos, queimais não são que formas de
ipotismo e abuso jdaloFca material dos
poderes públicos.
»•.»

'
£m defezada liberdade dos idtomas, etc.
¦V',' •. . 1!
Ja ttemos aotadp possuir odPositiv^mftcri-
terio philosophico, lâmpada a aclarar^ cri-
tica das opiniões ,e dos factos. Ha a accen-
tqar que esse critério não destoa de genui-
nos interesses da Humanidade nos planos
social e ipolitico actuaeS; peEmitte,e estale-
lece a organização da familia em bases affec-
tivas e moraes, dignas de applauso 4 acpor-
des em muito á concepção pythagorica da
Familia. ¦',."¦ 'V ¦ *T> ¦''.¦ * ¦'.-.' -"'- . ¦ • \t% ¦
'¦ ¦ í'.'a. í .,V í,.i' ' :' ¦

"'<."i>3fHBBiHSBl£BS "• *¦'


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" * ; . < • 77' •*%

Accentuemos ainda o animo civico e im-


do Apostolado no Brazil.
: systematizemos « as conquistas eten-
dencias fraternaes dos povos, das classes e
dos indivíduos, pela alliança religiosa e po- i7*

litica das melhores almas». (Teixeira Men-


des—-a Em defeza da divisão entre o poder
temporal e a autoridade espiritual", pag, 13
' ')f
a - 14
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i-lim
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:*¦¦.'!>/ ¦,Jr, ,J'\lí'
*.

É esse um dos escopos do I.N. P.


'.,**
:ti i

* t.

Movimento Theosophico. — O titanico es-


forço do CeL R. vSeidi e de seos dignos ir- s

mãos vae disseminando no Paiz ás doutri- » > .«'

nas Theosophicas, outra feição do espirito


humano tendente a realizar no Planeta a Fra-
ternidade, o Amor, a Paz e a Harmonia. : "
( * "• ¦

Alem de algumas revistas e Lojas, possue


a Theosophia outro vehiculo em o Instituto
Brazil, collegio de orientação theosophica,
installado em Araxá — Estado de Minas Ge-
raes, e dirigido pelo Sr. Josebento i de Oli-
veira Ângelo Coelho.
$$j$% .Po/yowfte, pubficada pela S. B. da S.
T.> a propósito da * Festa da Fraternidade A'í
¦ •!

Universal", realizada por iniciativa das Lojas


Theosophicas da Capital da Republica. •¦ ¦ .
,7*3^»

Solennidade edificante, realizada a 3 de Ja- ¦


¦ .'
;;7777
sVi 77':

7 7'l

neiro, em que fraternizaram e expozeram


seos ideáeS' representantes do Büddhismo, >WP?'

.«:• •'. , ¦ 7 ;|raw»«ií


¦'¦' "*
.7» 7

«' A.-v' ¦¦".-,

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¦'¦'¦¦¦¦ 77; , 77'", "v Vv'7";'vÍ'^i)iY
• 77v . 'A-'•' •• ..'""''• ¦.' .7. f/fj!
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»'.

tó- x
.a : ,-.--.' *.

do Confucionismo, do Espiritismo, da Ordem


* Estrella do "Oriente '*, da Egreja Orthpdoxa
Grega, do Islamismo, do Positivismo, do Pro-
testantisino e da Sociedade Theosophica.
II*';
Confraternizarem representantes de dou-
trinas philosophicas e religiosas, de associ-
ações e credos. Convidada, a Instituição Ma-
çonica haveria por certo concorrido para a-
brilhantar a solennidade, sendo, como é, a
Maçonaria, pela sua antigüidade, amplitude,
tolerância e universalidade, o maior factor
da fraternização humana, em todos os povos
e em todos os tempos.
O I.N. P. associa-se á festa da Fraterni-
dade Universal, — preceituada em seo Ra-
mo de Ouro, —e que pretende realizar na
Capital Paranaense. '

Diz o Ramo de Ouro: - ¦ €t..'.

«A FRATERNIDADE é a Lei da Vida.


*f.
K'

« Proclama, ó meo Irmão, a todos os Ephe-


:.*¦' XX'

meros: — « A unidade religiosa do gênero


humano, atravez de todos os cultos;a ver*
dade única, atravez de todos os symbolos." ' '•
¦ .. X • • . ¦; ¦,: : ' hi , . '"f '
. .. ,. ..
:- ¦ ,¦ X X' í/M.-i '• *! *', ;>!• ,' '•
»..*¦; •.•:..• • • , • • -..-»•;"•¦*. •' *.; ¦ •• ... «X., • -• •.. < •¦•¦
,

iW:
'¦'.'..-: '"''."-¦ ' «Era respeitável assemblea: Alli estavam
» '

buddhistas, pythagoricos, essenios, mozais-


tas, christãos, mahometanos, atheos, irmana-
dos em
'.go:-M- mesmo pensamento fraternal e ami-
fx
lxX';
:Ax ** A felicidade dos S£im:*A#xx > •"** *

tíè$k Ordem da Estrella dey Oriente, 1920.

' '" '-' ' '"•-*-', :- " "'' X '


' '*'"¦ ¦».'.Aí/''1" .
•¦'>¦'. X ¦•!•- "•'¦ ¦ \< ¦ ¦<¦''
'% ''.rX-X /.' ,
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"V
Segunda mensagem da Secçfio Brazileira .y
.
i
y
1111989
''$$$&

da Ordem. *
£tmÀ

elevados ensinamentos, artigos e


meditações, e reproduz o persuasivo estudo
de Alcyone — Aos pés do Mestre»
Ha paginas que sflo verdadeiros commen-
tarios aos Versos de Ouro de Pythagoras,
— mais uma vez demonstrando
que a Ver-
dade é Una, sob innumeras formas; a 1
'¦/¦

que
Doutrina é una, atravez de differentes cul-
. T

tos e escolas.
:T '¦¦: -.'¦¦:„
¦ *

O n. 5 da Revista Pythagoras reproduz a


conferência de Leite Junior - Da Theoso- '
v
' ¦ '-'
f

phia. realizada em>¦ Coritiba, em 26 de Janei- i'*' '


jt*

ro de 1902. r»

É um dos trabalhos de vulgarização, . ..*v . ." • ; ^? yy

cursores dos estudos theosophicós empre-o


j

Brazil. * ; í '•

.*
¦
y\ í
í

-r
.«..Jt»

— A revelação bahai, 1920. Opusculo


,m

de
vulgarização dos ensinamentos de Bab, dou- ;
¦

trinador persa, abnegado e puro,* martyri


zado era 1850. v
E mais uma senda de perfeição moral,
conduzindo, á Paz e á Harmonia.
Os princípios básicos do Bahaismo sáo:
1. A unidade do mundo da humanidade;
2. Investigação independente da Verda-

3. A base das religiões é una; ¦'•¦' '. *, ¦ "¦¦ "•'.m.~j^m-r.'fi\j '

."*¦-* -

¦
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sr-

i{ 52 :%

Ks7, »
'irv
í i 4. A religião deve ser causa da unifica-
Mi * -, ...
¦
y* ... ¦
ÇâO "frn-
¦
A religião deve estar de accordo com
5.
' i *
a sciencia e a razão; ! .*¦: - f»
6.
Egualdade entre homens e mulheres;
• Os prejuwos de toda espécie devem
7.
ser esquecida V ;

1:
8. Paz Universal,; »>í».

9. Educação Universal;, ,,,.,,


10. Solução do «problema econômico; .
11. O idioma universal; . .
12. Tribunal internacional. »

O snr. Guido Gnocchi, residente á Rua


'• '
Visconde do Rio Branco, 61 —Santos (S.
*
•- ¦
¦*¦ ¦ •*-*,«,

7'' *'/''\''
•¦ '¦
Pauto), presta informações sobre o Babais-
mo.
»>¦»
<'

0 Recebemos o Regimento ^Interno ,da l-oja


Maçonica Capitular Branca Dias. Sede na
Parahyba do Norte.
«Branca Dias —Joven eformosaparahy-
bana que residio nor Gramane, a 18 kilm. da
Capital, nasceo no dia 15 de, JuJho ^de • 7^-
« Descendente de raça hebraica, foi aççu-
i'ú,'v 77
'•"'.'*; z^ffodç iierege e.presa logo «depois, de or-
dem do Santo òfiSxào, 5 7 j 7 7
««Conduzida a Xisboa, expirou no auto de
fe, ás 6 hòrás da tarde de âo jíie MàVço;"de
txtt
l^;*^7:'ií;l7««I'':'::''í
MI wim.
*K,'=

fcHSR: lll |' -A Razão ea,Fé, pelo. Dr. Al&èdo Ha-


ahnincl&tiirt
imm

'&&.

'!¦¦!7I.!^*ífflWí¦¦'Í7^-;'., - •'• '77 "7


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¦ *V"; -7 *¦* ¦; ^ *¦" ' *v^Wafl^f
.. ?¦-"... ',-,..-• .. ,
., Tf {

de «arculareàda Câmara Ecctesiastica... ' ¦.' ¦. .


¦

-
*

*.
¦**> -*.

• •

contra o Protestantismo e o Espiritismo », etc.


«Bastante lucrará quem
podendo perder
quinze minutos com a sua leitura, puder e
qujzer -aquilatar da boa intenção, da verda-
deira seriedade e do sentimento razoável com
que elle foi escripto.»
tf-^#* *¦£•*¦¦
***
V
As Religiões e hythologias Desvendadas % •"*; ¦7

- i

-por Levindo C. La Fayette. Rio


de Janei-
ro, 192a :
Estudo critico, feito do de vista das
ponto
doutrinas de Swedenborg, o extraordinário 7}£: "fe

mystico Sueco. Hi?l

O trabalho é edictado pela Associação Ge-


ral da Nova Jerusaíem no Brazil.
É mais uma interpretação, das religiões,
mythologias e cosmogonias antigas,
rando explicar-lhes a origem. procu-
Diversos eruditos se teem dado a esse la-
t>or,;-- ja do ponto de vista.naturalistico,
dos -.pontos ja
de vista espiritualista, occultista,
^eosophiçp, etc, E são celebres as obras de
Dupuis, Fabre d'01ivet, Volney, Ragon, Bla.
vatsky, Papus. Frazer, Reinach. ...,/"'¦: -.-3
,'-*:¦ . .. -

^trabalho do Dr. La Çayçtte, formoso e


•'""'¦' 1
. X- ,-¦ "H

nitiõlQt aponta,; á lusz, dos Arcanos Celestes*?


demais.obras do famoso'Vidente, mais nina
ri . ' ', ' ':¦:'.. '>'
t"* . -.', ihl' t .' - N

:" ' '" !


• V' '¦;.' >.'jte
--.; 1
sef^kíáe luz para attingir -a Verdade ; t ¦ ...',C' ^j,J; • .jjí*

¦^fcg^^ip ^expõe "aSignificação


^^Éifeiil^M^uè se juiga o-, r<7- ¦••"¦* - 7 o ...*
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BSrçl* ¦->#:- *¦*

Maçonaria Symbolica, S. Paulo, 1920. —


De Raul Silva. ' :
i O culto e esforçado interprete da Sciencia
.#
Occulta e das tradições dos Architectos de
*.
Hiram, aprezenta um «guia pratico, útil e

instructivo, dedicado a todos os Hr. maçons,
espalhados na superfície do planeta.» -
k
É c explicação esotérica (occulta) e exo-
terica (revelada) dos symbolos, emblemas,
'V
.#
signaes, allegorias e tradições maçonicas.»
Raul Silva foi durante annos Secretario
i ..
do Gr. Or. de S. Paulo.
Seo livro, nitidamente escripto e impresso,
expõe ideas elevadas e altruisticas, accordes
com a missão do Instituto Maçonico. ~
§•* •*%• í'"
"•-* ' :A. f ¦

Espibitismo e Esoterismo — porElisabeth


Hammond.
Formosa e vibrante conferência, realizada
„ j'í!^%*j

íV" ^ *'¦
. iíSísÊãÉlí* St;_....
a 20 de Setembro de 1919, no salão da U
Vi nião Espirita Paraense, em Belém do Pará,
HB9BI8ÍP<'
— rico Estado da Republicai actualmente
V' •¦
! >i
'-,:_d\ •¦•¦'.
¦- ¦
administrado pelo Dr. Lauro Sodré, incon-
^Kr--d
';..'Í-'.;"wíiNbe sutil republicano, immaculo caracter, escla-
,»»'id''-" -, .

recida mente.
Elisabeth Hammond, de olhos de prece e
ftV•-.:*:;
S&r.- ¦•-. - .
'."
¦
dulcido semblante, a alma de holocaustos
' ¦"¦

•<$ dedicada á Fraternização


. —
**

*X\-X ??':".'. V-'Vr;


e á Paz, busca en-
ISld—;':V ' '" ¦ -' ¦ &'.'t'iT - *'
laçar em mesmo surto aclarador os Irmãos
que caminham para a Verdade guiados por
Kardec e os que seguem illuminados pela
estrella do Esoterismo. • ' ' WmÈír' 'z"!":. ' <-
K^M
V. A'

'
í ¦ .
:r-':A:-'x^:^A;:xr-r>r
v"
\'r .'.'"'• »<

•¦¦ • -": ir; .'d" '.,.<>


:'-'-. •í'.v,' ..*' i dd','"', k'^?.1
'¦HHBm.TlaM ¦ * V* "^SmFW&ilf^SiÂZMSSST^SW^S^SSSrSMwmfW^SSM
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i $Mt V .""-.*V ' ^ilw Ti-filllfflMg • »«-*-¦-* »^-Cy*ffilBHÍ*»y»"


~ y7£^**^PPJWiÍTiliH^iT -i^^i-gW^r^CTa
~^ATMII-l*rin'T¥|IIMIIOSB
¦mPSv» • -#*-«'.* % aVf#"*i fcA. ».'-•*«¦ .--»,'. ¦ >i'-*w^t i riiMIÃTni" JXTir E W'ü wl-lOMBl

W, - •'¦-»**' . , { ';*<* •, tf.-.. " •< ,4-™

W*/ * * «j* lili •;.,,

Tentamen nvA.».--.. . -> 'ÜsâS


nia. " ;~W5W<co °* Amor e Hamo-
Almejamos sinceramente •
«.eUigeme espWtnafeta, *.,» *
q£ « *"» e
caracter, espalme a9a,« de e nobre
««aos da Id^U*^""^ nos -*»-
domínio, da Sdenda^ S° oarav**,-<>*»
Sua eK£dme^?"° * S«-
¦..-,» 1
|K>-

*--",

'eem incpntesie direTâ


a* ao grato convívio fflíS¦* ¦* 1?*
das S ,

* '

íssís- "»-'«Sai»-?
P^TSOS fife 0Uro - nnr T. • *

s«Ma*í sfísí í

' co*»™»tario8 dos '*'


" 4".-*V-H

fW ^T!taÇâ°

O. João VI. * maiS tarde


.

«" ™T P°rXenokrates. Cori-


t^bà ' 100A
19ao- ^d- dó I. N. P.
O aüctòr figura ò livro ^traduzidn
de tim original medito-. d° como '
¦

SÍÜ*«Í senttoentos
elevados epnnçipios
elilâd^6
pythagoricos

.,;-> í ---:¦'-¦*. ;-"-í'/.->:-'•<„-•». i.'-"^^*- A'


• • ¦ ¦. !,.,*. •¦/íü-líBi'» r (¦:• .liara

¦"ffir''
PESSSStí' ¦ "'¦ ' i 1 .*'.'' ?-' '•a'T - }-£*
LflBn

'' ',"J.
Se^Sll* . .-,Aa' -</.-Ã* .'^.',-: , fflÊSÊSÈ
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56
' .-.
t . A-

Personagens: o Pastor Cláudio, é sua dis-


cipula Rhadail.
i-',"r O epizodio passa-se em cidade dó intéri-
or paranaense. fa v
Estylo claro, lindas imagens, divagações
astronômicas e astrologicas.
Ideá geral do I. N. P. '¦- ' C
Livro espiritualista, abordando a vida de
nf ».:"¦'*. . .
alem-tumulo. 'it.

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3
Pensamentos. tí: / '
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"¦»¦¦

Se quizerdes libertar-me, sede livre.


* ' '
Ít\ * fci
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- *}í*%-.
* -
'
.-'..'¦¦¦'.
*"

df _¦,.',".- ,
,
,'
Se quizerdes rectificar minha percepção
,'*
errônea dos factos, aprezentae*me esses fa-
ctos na verdadeira ordem do pensamento.
•» fe.--'..
¦ * '.
- V .'.'.¦'.«•" .

Âpar do conhecimento do facto è áèâlèi,


vem immediatamente o methòdó> gire Cofís-
titue o gênio e a efíicacia de todos os homens
'

¦.'¦¦*

¦;.'.'. *-•'¦'.'• •-,


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¦•¦•¦-, ¦ -.:*,**-:¦
*•
•', •'¦¦¦.'.' ;..e.-

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V. .-» ;'.'¦ ',-,.' \ - i
C",,

Emanando do Espirito absoluto, cuja essen-


cia-:é»4anto o bem como o verdadeiro^ as
grandes obras estão sempre de accordo cpm
a natureza moral. 'mmhÊâ?, JÊmW-ri^.

¦;'' C'CC-C':":-;.'¦ IcCW&CCCCk'


S*.-.;•'.'¦.*.
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j',í"i->',¦-'.-¦..¦
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;e-5gf5É|a}ííír,v'f-;e..e'.rí).
Emerson. .'..--¦ ufefefe

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Enlace Djenane-Loti ' "¦ "'"'''¦>";

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'"' '* '. * * '
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Quem haja provado a merencondadedas

°Td0' * hora
SSí d'*m?ea PUngen,e* * *»' S» o b*
Imlmi* vivid,s •* » '¦***

£&£&£8en,idas*
fterre Loti, ao maravilhoso p^»*8 d« />:

encanto da ori-
ental paizagem, alravez do rhythmo
ezztns, suave e terno conforto. dos mu-
JÇNem conheça as Desenchentés,
jamais po-
i^ Cl

oSL*!*16"* 2alma •**** «• *¦¦«»•*


ujenane, a comburir-se, lento
na luz de um
affecto que a, seos olhos de
musulroana re- .*..''-'., -;

vestia as foriaas de sMpre(no ¦ X'':-' f


irapossjvel.
Nossa Djenane, porem, comquanío :x," j
sensi-
7deSe,d^C8da: Ç°m<> a * •»
«a de André Lhen, não
teve a barrar-lhe os
dorST m °desoIado d9? aspectos
^ito e, quando a existência lhe
^Jonhpu
mmm$mffl#t ^intio, eis que, de su-
b^p, Loti vftn,ihe ao encontro,
e nossa A-
W^ga renasce para o Sonho, a Luz, Ven-
tura não mais esperada a
T v
T>o LJV.J». os Amigos receberam
os euros 4a boa-nova. jubilósos
Djenane, porem, distante terra
raucanas, onde se eleva da das A,
o Templo das Mu-*
."<<*,.>

' '•.'/ ''¦ ¦'


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síeêramwit •' é; evef.eêeie.;':'*;.:..'.:.;., e....é \>V; ..,,- XX .? ,'." ¦ .". .... X
zas, e onde Apollonio, imperturbável, dou-
,jfr'
trina, galvanizando os elos; mágicos, da ca-
deia affectiva que é encanto e força dos A-
migos; Bjenane não olvidou o Horto de Ly-
sis, venceo a distancia, despercebeo-se ins-
tantes da ventura que a empolgava, veio ao
Retiro affirmar ante o altar branco de Eros
e Psykê, a fusão de sua alma á alma de
¦-ir

Loti. ; ''. ¦ ¦'¦ ¦•.;. ¦ ,-


t}
*w
|?i jj .••,::¦•
O Templo resoava, vina encantada vibrán-
do o mysterio das sagrações affectivas,
Quando o Antigo enlaçou aa dextras, 90-
bre a espiral de incenso; quando os Ami-
gos cerraram o circulo protector da Amizade
incorruptível, dirse-hia fluctuar no ambi-
ente, em chóreas brancas, almas delicadas,
seres que a legenda consagrou como proto-
typos das affinidades electivas. >
Eloqüente, magistral, empolgante^ o Astro-
logo saudou os Amigos que, na Terra, vi-
nhain dê realizar o sonho perfectibílizante.
Um Amigo vibra na alma branca de seo
violino as emoções da — Primeita Carteia.
&;tà:
¦¦•¦
Xenokrates lê paginas do Lota de Iasô>
dhara, e os Amigos offertàm aos consortes,
assim realizando o voto do Rhisi magnani-
líio do conto de Xénocrates, o Lota da
ventura eterna, synibòlo quê encerra é
wWP ¦>'• ¦¦-'
Vi
'¦¦¦¦ '¦
i
't '
'< ¦'-'¦- .".' transporta junto áo coração dós dois Ir-
taWffinsp... .'
'¦'¦'" mãos a essência da Amizade^
BP-;-..¦ ''
¦••¦•' ¦ Irmãos ém E/A.
mffc:'' f.f-',í,'.'í-^;-r

''¦ '¦/--¦¦¦
•'' I -\WSBLwÊ&WkW< ¦ VA\S<- Vx:.'.-':-,.-, _v.-, ,¦,. ;-. u- ... „ .... -, •
•'>,:..'•-,h$ÍraalisB8*&i> ¦ -'>•-:¦''•",'"'•'';*--' ••.':.;-i-J-' '"' ,: '-,*-. '¦-" ¦ ••¦ •• 'i" ¦'•¦'''••;.-: f-jj *•¦,< ..í^.i
* » '. fSSis "---'*'• '" . ¦ ¦ -¦ " '¦.:¦¦ i-'.'..'. > ¦_¦... ¦' '-¦..¦ ¦.'.-..../:.-¦

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mKÂWmMÍÈ
V ;v s - - ' "•''" '**'
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O lota de Iasôdhara
'
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_•. ..«
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£ I

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w 4 y í

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m^°'° «««"animo Lysi,,


*S____^derradeiros
-T-d-l? «** sua terre fp .''¦•->.'.!

^ a inu«a, «lendária e
de o coração triste e mvsterinc» «-
a alma n^sS ên"

, ,,
"* *
4

^ortrS*a"Tnfa' Vmbr°90 Y FkVMí

no em tudo emaranL,. de "'ys,e- Ya f


* .1

° eso,eri?W subsistia
âimia oL
S2_f£*'P""8 SC' enCÍa ÍDÍCÍatící'
«°Bde
*s '«"PI*-
"««"idade, lograra yen-
ero ?« ,'Y ' •" •, , , ¦ .{f

recoo^o das criptas


"«n. rel.g.osamenie, que os brahmines cui-
e das quaes nos falam ''¦'"
Y.- <••.'

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.¦ ," ¦

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..
¦•
. :

Van der Neillen, Blavatsky e Mario Roso De


i^una»
:

.7 -
.
«A alma de Buddha qire impregnou de
doçura essa immensa região, fala ao des-
iiludido que busca um azylo e paz, confor-
ta o sceptico e, do fundo dos bosques, na-
quella mesma estamenha, com que um dia
pregou a bemaventurança aos humanos, le-
' ¦
V ^ ¦ Y

va nos, atravez da Renuncia, ao Templo Ma-


gestoso do Nirvana ». >
Lysis falava da índia como quem, sonhan-
'«'¦ .
do se recordasse; ¦»;&
Finda que foi na terra a missão do Ami-
go, antes de alar-se ás Krotonas do Ceo, a
sensibilidade do Antigo percebeo de Lysis
a alma luminosa derivando no ether, rumo
hú( ; ; ' á índia. ^lvÍM<lm^üf^!::^
(¦Vt7» ; ,
O tempo transcorreo.
¦No azylo da céSa azul o Mestre de Nova
Krotona jamais logrará perceber do Disci-
pulo amado a sombra confortante. Ein ves-
peraS dos Esponsaes pythagoricos de Djena-
ne, discerrando á porta êé seo horto de seis-
mas, encontrou sobre a mesa o presente de
•>'Y-."

:
"' ' '
.
: .7 V''
• Folha dè papyrus, émbaisamado ainda de-
Ssè aroma de mysterio qve evoca a Indià,
dizia do Àmigío a 'Singular lembrança íe da-
• ' 'WiA ..w-ÍM
w

^¦mtóm IXsôdhUlkí : ^Encontffco m lon


:¦:''-¦

gtHquô TÊbèi no mesààdê templo ignota-


M. Wb é archaxeò, e o Mo de papytüs knie óa-
Ifc',.
Yl<*;-'ij(f7^t^^ i

É8ft> #
'¦¦' ... M..'
¦.¦''¦';
yV;^-^;'. .;./.;¦ _ ¦ ¦¦•

' '..¦-., ' ''.


¦ *. .' ^ I .

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7í'Y ''.''..'fc.-,; -Y >'.'• -: . V,\:.'.v.7;:.:::.ii,(!;í'i:, !Y:7Y:;m1iK<8Í5jI SSksmSw .'7' ,'s ' . 1 , / i >•-'*"....
*fw:*ww
'y»y.';

l'
é

<*»*P**ha, üz daamphora <


guiar historia delicada*
-..¦¦** < J-
f,
t y •' , ¦ .' •
¦• k »'¦,..¦¦.- .,.
te> ,

^ripto-em Bengaü, eto verdade acomoa* '

nhava , dádiva de Lysfa namwCffi


*

<£*¦, e de cujo theor se ««conta


nhas que se seguem copia fiel. S

eX,S,enoia * Abaniml»
nmtfV^088
ndth, o sábio e casto philosopho hindusta-

qual vemos Oununara índia em nossos «dfes '¦'/'¦ '.' y< *


.•••*"

binara "ata, oinspirado.poeto,


colheram um dia © prêmio Nobel e«jo»%mnoS
volvamos aomanuscrtpto Bengal^que
^Mas,
assim reza: .B, *H
« Ao toque immortal de tuas mãos,'
meo coração delira de contente e»
me inspira toma lingôagero inefia
'••''• ' •"'.'""A"-.•'f'.''.y'' -'¦''"•,
,...
¦

,'¦'¦'¦-. ¦

«Eo nâo sei como *u canteis, y ¦ ^**


:

ô
¦ i

f meo MestrelnOuço^te sempre com


silenciosa èstapefacçao. *
E é assim, meo Mestre, «evoco ;:é
>. * ¦. ¦ "•* -
¦¦¦''¦.
¦


"

assim que tenho sempre queM


presente a meo es-
pinto a imagem terrtíia de tua alma
sa;e assim que em ti e piedo-
por ti vivo ainda.
8ia*o* poma, apt* Ws me foge dos *>lhos; '¦'.', 'V
Wimm**tásostentenaesptea lutnino* ':' ¦ v,.
;"-::y\
.'•.
"'v^V*';5
sa doa iMahâtóias;; tim
1 *'
que ©termo é*>ro- .

•\. \:

/ .y ,'fr liMlliÉlftl '.. *•¦ '.


•,.• ¦. - • ¦ :' .;• ^). -'•=''/,' \fí
^Sí-í ..*...
>ÀA\
ximo e me vão fugindo as forcas necessa-
nas ao velar de teo» sagrado espoüo.
,L
£* Permitte, õ meo Mestre, seja-me dado es-
L3^
crevçr a historia de tua vida»
conte:« origem do Lota mysticopermitte-me
nt
a.
V.: *
que
no recesso deste templo humilde, até deixo
venha buscar a alma branca do eleitoque o
Para-brahm. • de
tArT V

RnSrJ
¦¦¦"

Conto pela .saudade os dias idos de tua


ninil
existência no paiz do Buddha; flores
pelas
do lotus do rio sagrado conto as horas
di-
lesas em que te escutava. <
Buddha ensinotí-te a amar os homens to-
£-dos. Escolheste,
por missão* recompensar na
terra as atmas dos bons> ás doava o
quaes
destino apenas provações e dores.
¦>>k '«xx;-: * ¦ ' • ^Com que!saudade, equanta, 6 meo Mès-
tre, evoco as viagens que me fazias effectu-
í.<iV'-"XX
¦
.
ar no ^theri longe, mui longe, buscando as
almas daqueUes a quem ias dotar de Paz,
'¦i
'¦. ..: '
; V" X- -1

de Amorne de Felicidade.; rí - á
_ Mas, não quero tudo lembrar I Oh! náo!
Eo quero apenas dizer da historia do lota
precioso que religiosamente conservo e te-
nhp ainda, ante nieos? olhos gastos de bu s -

.!•' ? ' ¦ •,-*•'.','''"''. ij ' *:t ¦'"'¦¦-^-\ '"A-';''.Aâ


VmÈlT&>''AXjY '"". \ '*V -* • •' :.. ' -*A -vV

h^ Filho amado* dissesteum dia, adorme-


i1 »'W.x>.
' ¦. "¦'¦.- ¦"..
- .¦¦. * »¦-
,.-.{i ¦ ¦
* *',- •
,..,¦',.'{ X'--, x, '
!¦*¦ x. -¦•»; >¦
»* '*¦¦¦" ¦ T; 0$m Peregrina os continente iongin
ix'¦;,•''• ¦' -
busca um homem digno da felicidade.

'mmfi

\y/A. 'jUvVVÀb^í^ ¦ AA:AyA.;.,r::" ¦


¦ -, .-:'":'.¦;..'.•: :;•, ' /\:Í. /.'.. VV,. '
¦ "¦¦;••'. ..',"'•- •; '•.'.''«•;.' '.'.x.xx:•«.;'..¦ •< £«&» *,sX;.-\
'/(A: ¦'¦';: - ; xx-.X Ai ¦:¦-. \A'Ax-"A-A^AA.' A,
kwST ¦
'¦¦¦¦:¦ "'
aAâ V '• -:.- " ¦¦.'• 'vi „X;XX: v •;¦'" ¦¦ ¦'•¦,. .:,¦ IHH^L •. -.. !
:
. . ' t?,*V.'X:
¦ Viajo, Mestre I '¦'.... ¦

Lónee mui in«~ ** *


ma grande cidade de hom^ ge nu
c».dam apenas da,
illazô« Cl do^??*
cio e do instável Iugaces do ficti-
*

no coração. Sinto-o bom


e^i" ^Per0
°',ens,~ desse homem,
filho. V? aji

'
encia, déstilladas no
„£?,'S°'- .1
alma. os males *' S"a . ¦ LÀ#
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l°TqUe !0ffre esse homem? V
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^ Dará sí-W t-^L.
Pios horizontes de vZonTpll
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darem das ideas altruisticas,


do Bem pelo
9eô,Instit<"0 **<>
2S ? vê» Nfees, mas...
¦2 ^ue ^ filfeó meo ? i ''-''^Ji
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A «n*e»_
iiJ^f^-tingratm° dos homens.
do» inferiores tfrde na sombra
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* V
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' ruina e a difamação de seo labor honesto.
Seo animo é de ferro; seo coração rescende

ás flor» do Môgrá; mas, está so...., falta-


lhe quero o ampare, Mestre, no momento
próximo e cruel.
. — Estás cançado, filho meo?
Não, Mestre. ,<
Prosegue, então: busca joven carinhosa,
alma de renuncia e devotamento, digna de
amparar o homem que deixaste, fazendo-o
proseguir esperançado na obra humanitária.
-— Sigo, Mestre, o desconhecido paiz de
attrahente paizagem. Araucárias tristes bor-
dam as campinas, onde pascem rebanhos e
murmuram regatos. O ceo tem o azul espi-
Prosegue, Swâmi, busca alma simples 1
Penetro numa cidade. — Não grande
como a que visitei ha pouco; apezar de mo-
derno o seo aspecto, é-lhe bom e singelo o
karma primitivo. •-]•;••
Estou, agora em uma; estrada clara que
conduz, atravez sebes floridas e casacs nu-
mildes, a um logarejo em que existe um
templo, evocador da Grécia. Vejo nella uma
joven: traja de branco... acompanha-a uma
Mf/i .... ¦ ...
creança loura, olhos azues e ternos.... A
joven caminha apressada e pensativa. .
¦¦rr. Em
quetpensa ella, filhoH ^
Orphan de Mãe, vela pelos irmãosinhos.
Educa as creanças, orienta-as para a vida,
afastando-as do Mal.... Conhece a Dor....
¦*-V'A.,-.- . Y ¦ -, ''• -¦ V ¦ -
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V,
65 ii; m
^p»

Pmmilha o^soffomento... esquecida


porem,
de si... olhos apenas para as dores alheias,
prompta.sempre a occorrer ao primeiro Ia-
mento. Não tem mais sonhos de felicidade
A missão a que se dedica, conW
porem,
ta-a profundamente. É seo desjo apenas
car um meio de subsistência bus- -

que assegure
o êxito de sua obra de devotamento.
- Sente-lhebem aatóaySwâmi.
' — É
pura, Mestre! pura como as neves do
monte sanio do Hymalaia, boa como
o pèri
fume das flores do môgrá, meiga como
symbolico lotus do Ganges Sagrado, o
como emanação do BuddhaY soffredora piedosa
como
Syddharta meditando á sombra do arvore
Boddhi. Sua alma é a vina radiosa can-
que
ta a tristeza dè Iasôdhara evocando o esposo
ausente. ¦' ' A¦•; •.-. Ar,.- rA.-- ,¦ . ¦
BastaAfilho! Ê tempo de fàzel-òs feli-
z:es- a mim. — Desperta!...»
y°!ve
A hora crepuscular cerrava os horizontes.
•¦ '? '4 ¦* ¦• ' *
V
'¦*'¦*¦

MestM$^^^M^% Hymalaia lon- ¦' ¦'¦¦ V

gmquo, cujas nevòas tüaravà ultimo raio de


* ¦

sol.
Antes de volver á esphera luminosa dos
Mahatmas da Loja Branca, Abaníndronath
me entregou o lo%ii^sterioso que continha
as almas radiosas dos dois seres, aos
havia doado o Direito da Felicidade. quaes
Uma tarde, em seo tugurio, orava,
do se lhe haviam-apresentado duas almas quan-

">.
¦;' .••'. ¦• ¦ .>;A'-'Í i.vAV,»|i|",
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17 •¦*

*:*«
.*-: . í'
*NL»
66
brancas como as neves eternas
¦•».'.
Santo. '¦• y Y.íjq.^r-
^ Mestrejqneridò» disseram,
^aconsciencia de +* WIttW„,,„-
tua bondade. Buscamos pra-
ücar o Bem; da-noé, Mestre, o direito
>* «-
zermos a felicidade dos seres. de fa-
— y
. Sois eternos. Alem do Nirvana aguar-
da-vos o Sworga. Eo nada senão ro-
Y ff ::,
posso,
gar ao Mestre doa_Mestres a unidade de vú-
?v . sso Ser. E assim dizendo, encerrou-as no
""7.
/^sagrado, onde queimava o attar das
con-
fagraçoes divinas. E, quando voou ao seio
r de Para-brahm, disse, entregando-mo:
Filho amado, guarda o Lota de lasô-
|p
- dhara; doa-o, na Terra aquelles que o me-
. • reçàm. ;: ¦y-y... ,v . . . t lp.l:^ :_. ,-,, ,
— Foge-me a vida, d meo mestre,
|dádiva tenho-a ainda e tua
commigo. A quem de-
voYdoal-a, ó meo Mestre, a
quem devo do-
- •., al-a ? ... » í y, i • • ;j:fa. -: r:. • ;
7 Aqui findava a narração bengali do archai-
'ÈíJf^
; 7' .
co e ignorado templo do Tíiibèt, legadVao
:í*V/- "*7 •«' ¦
IfoVí.'--': ¦:¦.¦¦. •-
MK . ,;." '.V." mundo pela alma >iedòsa do discípulo Swâ-
1
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Stupremo
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Conselho
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üttudo por determinação


Btt AntigT™ :
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... ., í
h0nra ~ Eml>^<»cles.
W^Ü""!.*
vice-Presidente - Platão
n. '¦'*¦' ¦ ..
.. S|S

Asirologo - Pico da Mirandola, ¦j ¦

Escnba *. Daphnê. a
Econpmo — Telanges.
Director dâ Bibíiqtheca *_
Athenê.
', •
- v4 *» f 4 ' í* a ,* .*.:

Vògaes do S. C.
?n

Philolàos, &non5 de Citíum,


Hermes Leo è Iesus^ Aristóteles n,
.* ¦A

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v" A--'-- ;• :M ' • .

a.-.j ...;. pí. •:


¦í;' '
a!
t-Conselho de Athenê
'
íAf^ A , 4' ' - :, ¦' ,
H'A. :, ¦

Hypathia, Sapho, th^ao


II, Earydice
Jfl^Al^Wfe Myriam, Ionee Hermi-
DDO
rrurrAAí
v'i$_ -A 'í;a;ía, .
í'( '. A :'
•«',-• - ',.,<-A '.' '.
'MwMÈíèM ,' r t »A

¦,iA', A
Conselho de Euterpe
íí -y '
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mkH_1_w'-'' **' •'' A A'í, MM»» ¦
. . Ai

AzÜê,Calliope, Anaxagoras, Platão Hl.


mosthenes, Oiocles, e Anaxagoras De-
¦"V" ,'" At" ;
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K- Muzas - Stella, Euterpe, Isis, Terpsy
chore, Thalia, Ariane, Clio H, íris e Calliope
' 'v* ¦'.**'; 4>
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wÊÈ&nÃ'-'~-
.'-';¦>'*• -".'4;4J !4"Vv f4-V.Hí* • ¦ ¦ í 4 Y-. 4-rY .-'?,' 4 ¦
n-.'-j y ' . ) l tJiíí
. y i*K* *i.h I
Isidjphoro:, - Orpheo EL 441
Vogaes — rjeropnilo, Diogenes Laercio,
Eudoxio de Cnido, S. Paulo e Th^annor. v
' -' .'¦, '-'.- "'
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:
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', •! ¦• ' '*¦'¦ •
.'¦ •

? f I ,

'.#*?.
Dr. Vital Bbazil
: ? ¦'¦
<
Da Gazeta do Povo, de 15 de Setembro:
¦'* -4-4; .. ' ;

O iüusltre sçientista dr. V^tal Brazil, que


actualmente temos a honra de hospedar, re-
alisará hoje, ás 20 horas, no amphitheatro
da Escola Normal, uma conferência sobre o
thema: «Idéas geraes sobre micróbios e pa-
rasitas. Ophidísmo e escorpiònismo ».
Esta conferência inaugurará o Curso de
Hygiene Elementar que vae ser realizado
' pela Commissão de Prophylaxia Rural, a pe
:# '¦ ¦ -'
^^PI^H' 4-r
.4
dido do Governo do Estado:
Í;^ O CÚpsO è destinado exclusivamente aos
professores públicos desta capital e durará
4 '.*, " '.'. \>. .4 4 y v
fv.it * • V. . V.:-,"''' " ,.*,.. *J

cerca de dois ínézeS4 4


A conferência será publica e para Ula é
¦ ¦" ' 'i,./. [ , ¦. ''¦¦'" '+ ¦

4 '
<:¦"¦
''¦"¦¦
¦
'
¦ -
©OU vtdada lambem a classe médica.
' "'.
4 4 . ,

••44í¥ítev;*4v4- •¦
Vital Brazil e sua èxnia. esposa, ã
-¦"'.. 4/' '4
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¦ '* .'.'i ' ' ¦ ¦
4'-4V4:4\y' . 4" 4 ¦
'¦'-','* í'4'*
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H
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4í.*4;!,yi:)OTBfS
'¦¦,¦¦¦¦(--' : *m •'. ' ¦ /fSHr
\.'

nossa conterrânea d. Dinah Vianna


Brazil,
seguirão viagem amanhã.
Hontem realizou-se no Instituto Pythago-
^
rico a cerimonia do casamento
do distincto casal. pythagorico ffflSfiâá'»

• *
Jftiii ,
Apoz esteJacto, na residência do coronel d-;-'
9 * f
#r#

Annibal Guimarães Carneiro, tio da noiva,


foi offerecidt» um jantar â familia desta.
O dr. Vital Brazil e sua esposa teem sido
muito visitados e cumprimentados. '\
¦ £?

O grande seiéntista brazileiro,


que é tâm-
bem director da Faculdade de Medicina de
Nictheroy, vizitou hontem a Universidade do
Paraná, onde se demorou por volta de duas
horas, tendo sjldo recebido pelos dr& Victor
do Amaral e Petit Carneiro, director e vice-
director,da Faculdade de Medicina do Pa-
raná. - - ', »•.

j, ,
t.. is
&U
iPt ,11
Bibliotheca do i. n, p
'?.*'

Continua a ser enriquecida com obras de


valor a Bibliotheca do Instituto,
graças aos
donativos de livros que tem recebido.
Assim: --. a a u ,

Não ha muito, recebemos: :\


Publicações da Commissão Rondou:
íGsea Rondou *- Relatório' 3. v^ v
r Relatórios
diversos, i
F. €à'!HoielrÂe''^^'AB€lifrSãda$âS' Brazilei-
StíW?s«sAf*S
¦ ¦:''')? aras> fái I é II.

¦..-¦'¦.).- ''.''..d, '¦< *,'•»,'


,i t- ¦!'¦¦¦¦¦. ,A> .i:.. -, , ..

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I^HaJ^' *!•< ^ÇJtó-"'. »*' ** r
-Botânica, partes: V, VIe
.'¦¦< <

' " ',.';-<-A : V AX: \


., VIII
i *-'' *. '; * * ' x '
'
, **: A * ^
-v) x ígi /.x-i" Relatório; . x' .-t*
<

Euzebio P. de Oliveira - Geologia. A


Alipio M. Ribeiro — Zoologia. xxX
¦-:. v.
'
Adolpho Ducke — Hymenoptera. ¦
¦> Reidy W Lectures Üelivered by Cel. Ron-
¦•¦' don. % x .'.: ;?. r:,.„ , * :' :. x, •
'¦V
f 1é Ten. S. Lyra - Relatório, 1915. x*, ?
Dr. J. A. Cajazeira — Relatório. I um • í.í-, 4-

Dr. Orozimbo C. Netto — Agoas Thermaes


^ fcít ? - -A x A de Matto-Grosso.
* *>
H . J* > *í ..t • -.' «\»^»*', ,- »"vy »!-X'ii' y,
/.*»
'"*
«t\: R. í) IX

De nosso respeitável AmigÓ Plotino, resi


• * S ' ,
dente em Montevideo x
Jyotis Prachàin - Èí Mistério dè Ia Vida.
— La Ciência Única*
— Diálogo sobre ei Bien.
- *",'" X- ..."'.rtX?

íj"'!> !'•-'.>;'.".'.' ;'*^", - . ¦• .


. Cornélius — Los Mistérios dei Alma.
-:
x- X Revista"Faro Oriental" (raro) comple-
A'A/-l.'-' /" ¦ ''x;
ta;4vA-1912 a 1915. •
íj": ™*"'»,X

; Agradecido... f
t

'-•
' .«¦

UBBMfffl
, j.«¦ ,f- i K"f* • ?.£ í

Publicações ¦££Í*X
;ix'^i..f

•¦ -i ¦v '¦.» -Vrí; *;«

Durante o anno, temos recebido os seguin-


Xíi)ítf^X'X:X^v ¦<',;'¦:
«t:XX'rrX
¦¦ '"'
?-."Á
X,-,:';
'X- -
' tes auxílios: <.:: ¦ ,;x"¦;;.-\.'-Mt§ Ax^-: ^^éM$£m
XX^VjX.-X . í.'-'v" ! X'

'.¦• í''V >. ¦/v'"'' '.'.'"'¦'.>.•: ¦"., '¦'


BotôiO/íi50$4 líh^stocles, 5(^|Pymâ^ó-
ras 11^ 24$ jiSr. iAlcibiades Ferreira, 20$.
"¦ " WÊ
. ¦ A, x .. x x. A- •' x A -^ ,'x'-A)A -¦¦•'--

ÉpK- .*-
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' * • .:'¦,:¦ X'XXx'v;


;j\ /'" X.- XvíXXíX/X:
* '?¦¦¦¦¦ ¦ , ;: ' . '% *^*í * jí ¦.' '¦.- tyj%,

40 . '

Total 144$.
¦
' *'
Saldo de 1919
A
-i1#..VÍ í *** ^^^^^^^^^^^^^^^^^__________________________
__¦__¦__________ ¦¦¦ W iDl
^^^ Ajl_É#i_£.f
^¦¦¦MB
Receita: •oo$.
7 *'/*' t' ¦*; •

Myrto e Acácia, na 13 a -
16
150*
* °T' de L- A«vedo - 450$
2T
£* /?&* rfu Ciei. Ha Y^u-^A __
7 JjjT '¦'¦. '
fi- " ¦¦'
'',
*

Despeza: 1 ;20Q$ %
-• Si
" 1
;..*4 ;#»
Receita:, ijjm.. * - *
Déficit: 1 • 035* ^

.- 4 í-.w 6»T?f)
í
" -í

.,,''.<
. J.

Beneficencia
* ».
- -¦>
'• 'A' ¦
• í
rvt'.' •. .
¦ ¦ .-<'A

Em auxilio de uma Viuva e filhos:


De Ione * ií
- ¦ .
Vi
10$:
Dè Themistocles 40$ 50|
¦v*.

' '"' ¦ " * ' ^^___. r*

¦
Quantia remettida 33$ Ü
' " * .
A ' .
;'. -;V .fy+t ' - \\.\ 1' .'

â*° N inúteis ao Brah-


^^^'^
logar alagado.
'?•¦*
¦ ¦ ' ( ¦* »* * •? *v* th*! ¦'¦ a

' "f^;^y ':A- -:


0Ê0X- tiStlli^ip^^^^W" ;fi

*
...... ..'•.....' 'wMWÊÊÊÊIÊÈmÈ.<'.--} ._..'... _A ., - ... .¦ 7'..'7-71^^W^^^^^Éí
,. *%¦¦. ¦ ¦ ¦,
,;: *_;*'* .v .¦ ? *¦<.„¦ ¦ •' Y'^nív^

*¦. '•' .,
§>;¦ ¦ . -« *'-' 4 ¦' «¦ •' "£
wSi/.'" '

i .

'¦•¦¦, ' *
>n «i • .Mtj, ' /,* r. A

Uma sociedade actuaí é o resultado mathe-


matico de uma sociedade anterior, e com-
prehende-se ainda neste ponto á sabedoria
dos Chinezes que consideram os seres vi-
* vos como o resultado ephemero da acção da
antepassados.- .
+%t**z0*l' *¦ ¦ •

socieaaae ;* *ti*
m

^___r«%__f
SEP
:*3 ¦

k|p
A idea da reencarnação é uma das ideas
fundamentaes do Buddhismo; penetrou em
quasi todo o Oriente, e é um factor secre-
¦

¦ ¦
i:/ .... :,.

Nnv_&
to ,da coragem; do soldado japonez, como se-
rá no futuro üm factor também, importante
no fanatismo do soldado chinez* quando in-
vadir a Europa, conscientemente conduzido
'¦¦ v
/

pera kuSsia e.seo Triàttàsibétíánó.


•tv.
SB?
¦ '¦. ¦"

^ipvíSlgi^diS^nc^ 4a bpn^4e| | scien-


t;.'."' rY'.'¦>' •'• ¦' '•'••'.
¦:'
ftÍJ» , ''.','

cia» e da oDscurídade a ígnoraocià, o da p^i-


. t1 ¦•¦¦¦¦¦ rv
'.'¦'•.'
' ¦.-'¦*-' '-
xào consiste no desejo immoderade e naa-
.' '•''¦'.'•¦/i

versão: talo modo pelo qual semanifestam


V '.:« invariavelniente estas auajidadel, que
'¦ "'i acom-
B""
fifcW H* 1 S'i í' /
.-. 1

"
!£'5-\''" ^^'.Vy-.;:'' •' ':"¦, panham todos os seres. ^
''¦'•.-; '.'..,'¦ •
wmA
'''
Papus.
' '*
/¦,'¦¦ ;''* ¦ ' ¦ "' •
,•''¦'¦ . ¦ ¦ :''V$'íAví
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'•i^*- ¦ ¦ '¦ * ' ':.'"-^v'^^^:,v"-'
'-,
. ;'_! i ." '''¦'.:' ¦- -,'-¦ u

»¦ fé
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¦

fi-õ Biemcàrnatim) S.
'. '
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AYRTO ACÁCIA E
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19 Orgam do Instituto neo-Pythagorico g ¦ .,'-#¦".'.

AnnoT ÍOf Kum.81


« -.u< «1920* »• i
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Coritiba Paraná Brazil
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Emped ocles
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Floresceo Empedpcles, oriundo de Agri-


gento, na Sicilia, ao tempo da 84 Òlympia- V.

da, cerca de — 444.


1'.

Aristóteles considera-o contemporâneo de íyí

Anaxiigoras.
Suppôerse, nascera*'. nos '/'!-¦'/'
primordios '.do se- *
• ¦
'
\\

cuio,y. .a,^.,.'
, § Medico e occultista, impoz-se pelo saber e
pelas virtudes.
Sua concepeçáo do Kosmos e do Homem, íy-lv . .-.,.¦ ¦¦.; $
suas ideas moraes, seo conceito do Rhym-
mo e da Harmonia o definem adepto da Es- - ¦'- '
>y-: i>

cpla de Krotona.
Ouvio as lições de Parmenides, principal-
mente os-; ensinamentos dos Pythagoricos
q.ú^;4a':.;^ran^/jpreqa haviam refluído á
Sicilia. . a.avyy,v Mi
Opulento, homem de gênio, servio-se <fa
'. " "í ¦'->;. ¦'¦¦ a ';..,,. •
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74
rs
fortuna e do saber, tendo a alta comprehen-
são dos princípios do Philosopho de Saímos,
como um Amigo, a bem dos seres, da or-
dem e do progresso: Foi útil, necessário, no
bre e digno. .
Adversário dos tyraiínos, mudou a cons-
tituição da cidade natal, abolindo a olygar-
chia dos Mil.
Em Selinonte, debellou a peste, fazendo
. ¦- a"- -
¦¦*¦¦;
dous ribeiros atravessar os pântanos, dando
assim escoamento ás agoas estagnadas que
cercavam a cidade.
Em Agrigento, annulou os effeitos dós ven-
tos Etesios, causa de numerosas enfermi-
V.* " .1 -
dades. murando uma abertura entre duas
':?'-' ': 7V'^-
*$Í7'"; 7*

montanhas. "
* Sacerdote e poeta como Orpheo, medi-
co como Hyppocrates> pbysico como Demo-
crito, foi para seos contemporâneos mais que
s>7 -7
ai '"^'
'.: -
*V7
^sraBHraPip- r *
a .
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/ '•'' -,•'-,

^j^^^.^^-SÊÊ^^ AristoteIes °
yl'-''"'
IM:J - admiraram; Lucrecio
^áásSwSà-a. o enaUeceo em seos
versas; a posteridade pode collocal-o entre
*a ^ Dict. des
os homens os mais eminentes
'' ¦
.a' .""•>- > '^*9@z9MRHS*urfsT^'9à*2r%Í

vol. ^ ' j
i. Philbsopniquési
Explicava admirava mente a bella archite-
¦"-. y..'. .**..*"-7.-,-y '.' '''.'
a ,'

Ilcturk do Éósmos; b cònflictò entre o Amor


e a Discórdia,..— as forças dè attraçáo e re-
ir 77' 4$$3SBÈ..-:: 11 iI
Hk7;«'.I I pulsãõ;i ¦* affirmava a Harmonia victoriosa,
*;•*>¦ '¦'¦¦¦" " & --
t-¦-- *'- vv- ».<is *¦¦- *<

'''•' •'
¦mm/' • ¦ aaaa"Y' m ¦ I , ¦> f.

i| á Amizade^ levando á Unidade Superier de


a 7 ;" . ^mK
77 /i7'
rá"^ tudo emana ea que tudo regressa;'
7*fi3lffiF

||^a7Í7• 7 a 7:.'-7.: ráfi Os sentidos eram para Empedoeles organs


cb Discortdia: " a razáo/ orgam do Amor.
$77777 ;¦' -"• 7 . ¦ : ¦ '¦ <¦'' ¦nSÊsBt

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''

A volta á Unidade é obtida


...<

pelo ser em
se purificando de todo ódio. Todos os seres
são irmãos. Necessário abster-se de derra- ¦.'•¦¦«

mar o sangue de qualquer vivente. , r •.

Entendia que os homens são deozes cahi- -'.,.•

doS; possível regressar ao Olympo, á força


de virtude. (Ver Joseph Fabre - La Pen-
see Antique). j
Otfried Müller, èm o 2. v. da Litteratura
Grega, traçade Empedocles nitido
perfil.
Seo gênio attingio culminancias, so real- #'

cançadas pela Sciencia em nossos dias. ;


Escreveo tragédias, hymnos, «um
¦

poema
épico, a propósito da Expedição de Xerxes,
quatro poemas, didacticos: a Medicina, a Na '-7'Av '"

7"
.',''.••'.¦''

tureza, a Política, as Purificações. È no tra-


lado Da Natuteza, obra de kosmologia. phy-
siplogia e psychologia a um tempo,
que se
encontra o pensamento philosophico de Em-
*v
pedoclesi como em as Purificações, obra de
liturgia e magia, que se encontram seos
prer
ceitos religiosos >||f; DÂçt. des Sei PhiL ' * 7 .'.*' ¦
\

¦hâ A castidade e,© temperaça em todas


as
coliíias,; — diz ainda'0 mesmo Dieç., — são
as virtudes que Empedocles recommenda
mais freqüentemente. Sua moral viza um
único objectivo;-; desprender o homem ás
cousasseiisiveis, eleyal.0 ás cousas super-
nas, assim restabelecendo na Terra a eda-
de^deourOii edade de ;paz e harmonia, que
descreve com as mais bellas cores."
.¦..;.,.., R,7ftV7 ¦¦¦ ¦ v; • .- ;:•«.;. .
, ^ V , . ' ' "•'' '' '.'. :7."
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77 A. „,-'v

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ir.

'».; '.vi}f-
j;.. ¦

Era, o Desembargador Euzebio Silveira


;i: da Mota, Presidente de Honra do I. N. P.,
desde seo ingresso, em 7 de Abril de 191$.
* •;
t •-
Adoptara o n. s. de Empedoctes. e figu-
ra ém o Livro de Matricula sob n«37.
m .'X
Natural do Paraná, nascido em 30 de Ja-
! .14 *T»'.'»«*'»

n£irò de 1H47. falleceo na Capital Federal,


onde sè achava a passeio, ás 7 horas do dia
22 de Setembro de 1920 *
¦

Ponderado, austero, nobre de sentimen-


tos, Empedocles impunha-se pelo critério
das palavras e dos actos; encantava pela a-
^
-

¦ i8B@K>íf a*1
Habilidade do trato, pela delicadeza; piedo-
so sem alarde, joviaí sem arrüido, concilia-
dor e tolerante. ^ ^
No J. N. Pi, Orientava as mentes e con-
fÒttava as almas. Não desfolhava as rosas
a Esperança, não abatia os ânimos, não
evocava a duvida, náòattrahia o tédio.
Experiente âémj^siniismo,confiante sem
Éi ^
^yimMim,
, meticütoão sem enfado, esmiuça-
ig?á y.y^yy. ¦ *'.¦ ¦ ' ,
^áv-e"anal3fi^a''íM'^robléniaa com a perse-
• . '.
y-i'L
¦¦¦:¦:¦ ¦;••>.-.
4Trií'..j_ '.,..,¦ •':• ••....''
verança dé! um atchiüilsita e a subtileza Vle
y,
; .

Um mètàphysico. yl^-yyfíy:'yy ^m:^mm


ProfHhdo em Historia, roestre em Philoso-
phia, dava ás ideas;' prècisôês de prova e
evidencias de^xiõmiav.y,":'y^y;\y*yy';êy
ÍMAprezentava o& factos Sob aspectos, por
¦-
'''
».< vezes, inteiramente nCvOS, com ancenubiòs
;|m
¦ ¦'. ¦ "¦"''' 'issia
tóV' ¦•"
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¦ ••-"¦¦ .'•; '

HBpSB inéditos, que á primeira


. <¦**'¦ •.• . ,-.¦-.?¦ Vir*.
vista parecem pa-
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¦¦ife-i;; :^i.4 v .
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4
^M^B
¦ .

radoxaes ou sophisticos. Impunha se, emam-


to. a clarividencia de Empedodes á medita-
ção e ao exame; é suas amrmativ-js acaba-
vam em impondo-se á consciência\ esdare~
cidá que lhe seguisse o raciocínio, que lhe
ouvisse os testemunhos históricos ou psy-
chi cos.
Pensador, pythagorico por excellencia, náo
se apaixonava peías opiniões, nem esposa -
va os vícios, falhas e excessos, dos systemas,
nem resvalavaik no particularismo das ideas
sectárias e exclusivistas, — procurando sem-
pre, com o critério que lhe era peculiar, co-
rrigir as hostilidades dos pontos de vista
restrictos pelas harmonias das Ideas Geraes.
O Methodo era sua lâmpada. Tinha dos
valores do Methodo juizo elevado; conheci-
a-lhe a força dynamica, e entendia qwe os
vícios da civilização Occidental, suas lacu-
nas, crimes, a impossibilidade em que se
encontra de solucionar graves problemas,
decorrem do esquecimento, em que v:ve|£
quanto á influencia que exerce na ordem
das ideas o Methodo Philosophico.
• O espirito europeo continua imbuído dos
preconceitos da edade média, preoccupado
com uma serie de cousas que lhe náo per-
mittef sahir do circulo vicioso em que gy*&* .:.¦•..-".¦¦ fcr.': ..

0 I. N. P. deve a Empedocles a idea


damental do Methodo Philosophico, e seo
valor*; eíf oi graças ao Amigo que poude eu- -
cetár a serie dç estudos que lhe pern^íbam

'/: •
. ,,
achar o Methodo neo-p\thagoricot e Se noi
afigura a lâmpada de out-o, capaz de a-
f, . . :,, clarar ás consciências e permittir a Con cor-
dia e a Harmonia dos Serei, sem attritos
sectaristas, em inalterável conciliação da Ra-
zão e dos Sentimentos, o que não foi possi-
vél jamais, em cerca de dez mil annos de
vida social, mao grado o valor das doutri-
nas e systemas religiosos, philosophicos, po-
',' '-..V'
liticos e sociaes, no afan insano de se en-
li*»"
tre-substituirem, olvidado» da heterogenei-
dade dos' estados da i consciência humana,
V
resultantes de grãos diversos de evolu-
ção, educação e conhecimento/ — irredu-
*
*

çtiveis ao critério de Força. A violência,


•"* *
~"
¦„' . -
'

o dogma, a lei não elucidam, não persuadem,


não convencem: impõém-se. ;A força provo-
cã e desacama a força; os conflictos succe-
dèm-se. A obcessão sectarista desvaira, os
grupos chocam-se; os partidos substituem^
se, na faina e na illusão dos programmas
particularistas, panaceas governamentais...
E o Planeta gyra e fluetua na noite do In-
-"'-JÁ*- - JE«í finito, levando á superfície o gênero huma-
< v. •
¦. -
:¦ -Y y no, scindido em facções hostis, oppressores
•?.* í, • ¦! fBQflR .. ¦¦ '< . ./' ¦
$ opprimidos .a. . II WÁM M ?ͧ|y#lfâ&
Fruéto do egoísmo* das ideas- pártieula-
&tíJE*./$*'''*¦*" -
¦¦'
, ¦'
'"¦

¦;¦'?'.'•:
,
A *
YY-*" ;
' *
res que provocam a ambição, áçulam a dis-
YY' .*•>•'
coídia; a ânünosidade, a; brutéza; queísepa-
ramropprimem, tyrannizam, matamY r m| •
V i-r<-JyA4W*r% ;•¦
,
"^^ê^0§^0^0^^^ Pi dispõe'do
;.NYYíY Methodo Philosophico Integral, ^*- methodo
'
>$m
"'#•
*'• " 'TrY "'-!;yv:y
¦ •-,•
-':'¦•it;:'..*..;;-.': ¦
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ÀV A -A': Y'i;;,;;, , ¦:> ¦ i-'.;,:r, Y"> , .'• Y .¦; Y''"r V
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y'y "' ...'.' .: ;S:
' • ,
' V ' ;' ri
, «'" 'j /*
'V i'0
79

que aclara o froblema, e, adoptado, levará


á Concórdia e á Harmonia os sectários
ea-
deptos de todos os matizes!
OI. N. P. deposita no tumijlo deEmpedo- *. "... a- .. ..;-¦

cies a coroa dé louros symbolica.


Como o philosopho grego que fizera seo .

paranympho, vizava " um unico objectivo i


desprender o homem ás cousas sensíveis!
eleval-o ás cousas supernas, assim restabe-
tecendo ná Terra a edade de ouro, edade
de paz e harmonia".
Foi de facto,&uma grande e solitária Luz.''
'.": _> '.*-.¦«- ¦
li ..''" .i ' * - ' ¦
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Templo das Muzas, 3 de Dezembro de 1920. ¦


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***?--• fe-.-.-. ..._

DeVéS rebuscar a seção, è não o seo fru-


cto. Qüe 0 frueto da acção não constitua l
¦

nunca o teo objectivo; emtanto, não fiques ¦


'"*¦-.'

inactivó. " > ¦ -,«,".• -,:-:'J:" ', «tf •»•'* .

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O Sabio> e não o homem de desejos, a- •V
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* ,.- Caro Amigo Dario Veilozo. *
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.•-•»•,¦.*.,.
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, Fiquei muito grato pelo convite que rece


bi para presidir a sessão Pythagorica, dedi-
cada á memória do meo collega, oompanhei-
"¦*
«4f» **

t'"^''

*. • ' .;.
¦fe
,
'

"*"
ro de collegio, nosso Amigo Desembargador
lífívii.:
_\ '**

'•
.
Euzebio Mota.
Não foi, de certo, uma formalidade esse
convite, mas devido ao reconhecimento da
^TfjjVv-* :fe v fe v 'fe ¦ ¦'*'. * **f C ¦>». ^ v*í~fe nossa notória amizade, que datava de 1860
Éramos, então, meninos, collegiaes da cia-
sse dos menores e companheiros de dormi-
r " ¦*
torio; e aqui, em nossa velhice, mantendo
-.fe*' t- - %
* "r ***' - fe' ' *¦* ..fe ..... «.

^Ssll-'
t

semPre a mesma _ jinha de sentimentos, com


^fefe yfe *fe: V
femais carinho a cultivamos
-,V'.si»+v,.,._»¦ . . ' ,
fe Vivemos em um meio, em o qual mal
fe.;Vfefefefefe:

«*••¦¦'¦ '''.'tKHHSw^ >'*'¦¦*'
• : fe' \ .
comprehendidos, enchíamos ou matávamos
o tempo de accordo com o temperamento
de cada um.
A Dahi o meo ^reconhecimento, aí minha gra-
«
'
" «J
/'•'".',.¦»'•'¦¦

( ^
-*
'«¦
*'•¦ -•'' -»..«.
-.. ,
tidão ao amigo Dario e aquelles que selem-
«fefe.:'':v
braram de conferir-me a honra de presidir

tão soieiáriè cessão, em homenagem á me
• '.- **¦* '.-..-'¦' ""' '*' "*
. : . - ¦)'-';?.''¦;¦'' ;;
¦*, '
:.:,.'¦ ..' ,'¦'*.. . .

«£É
. ;¦,'¦''•.''.'./> ¦". ¦,"••;' ¦

mlÂ?'A--
moria^daquelTè a quem, me ligava cordial % '¦' ti

amizade e que foi um do8 „*& dÍ9tinctos


intellectuaes entre nós.
O Desembargador Euzebio da Mota
não
expandto o seo espirito em escriptos espe-
oiaes e nem no jornalismo; o seo maior
to era o estudo de obras philosophicas.gos-
as
quaw lia com avidez. Ensinando aos seos
discípulos e palestrando com os seos ami-
gos, revelava a facilidade com que appré-
hendia e guardava os assumptos vários
aos quaes dedicava o seo interesse de sei-
entista.
a Sabia guardar â fidalga compostura dos
homens bem educados è conscientes de YY \.,
''.*•'. N
* '
Cf" •• y'A ¦ .v* t

Naô<íeo a 30 de Janeiro de 1847. Fez os


seqs pnfiieiros estudos aqui. Estudou
pre- •í
paratorios e Direííò em & Paulo, e deSem-
penhou-se dos éárgOs que oecupou, com dí-
gmdade. ¦ J*

Dedicando muito amor á Pátria, que tam-


é nossa, tinha a comprehensão dos di-
íficeis ias a resolver sobre a nossa
naçmnálidadè, baseada em tão variados cru-
zaméntòs dê faças; seni; entretanto, deseâ-
pêrar da fbiiuhií <jue viríà orgulhar as ge-
rações futurei .. A
[ O nosso Amigo dedicou-se de preferen-
eia aos estudos philosophicos e eo preferia
oje^judQ^i^gtQricos^de modo que o nosso
systema de interpretação dás cousas seien-

'":' ¦'¦;¦ '; '< ¦


¦ i Y-. -A-
.U(. --"-í ¦j.iey .-:. ¦..!¦' -.'.,¦¦¦'¦ ¦.. ¦¦':,'..- ' -r

.:: Ar-r'í
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:;í:í'.«.!"'
"!¦'. '.'.;¦* 7' V'-- *.mí
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ttficaS mâ logar, ás Vezes, a divergend-


eüé sempre muita elevação
as íeveíàndó *
fvv a
intellectúal, que eo nem sempre podia
companhar.
lamentar que eíle nâo üvesse espe-
BPfSfl É de
aalizado os seos; estudos, trâsmitundo por
escalo õ resultodo dàs suas lücubrações, de ho-
o seoiróto renome
para s^ inariter
mem de taíentò e de saber,
dei toda attençãp ao discurso
^hivi % y
amigo na referi^ e memo-
que ó proferio Offi.
ravei sessão, na qualidade de Orador
óal. Cçeia que, apezar de conhecer-lhe ja
ta baímte tempo; de Sabel-Ò ioherente
A' . \ nas ekposições de factos sob a acção de
s«^ran-
claro .raciocínio, o que exiçe muita
faculdades previiegiadas, fi-
#
ca das npasas
Suei vadmuid^ dp acerto do apari>amento
foi ° liSfeBB*»
%^$4ikcomo ínteUectual $
*ebio Mota, e corno .Pro-
fessor. :-.....,;_-j r ¦ m, a^í;Ayíáúm^l • ¦
'..¦ . '** ,
:- iV r.t,. >•

^P^í^^hIrBIb^B
IHiilP
HBBiffl^lS^S^' o espirito do nosso ^migo nao
;Òe Jacto»
copter-se;sol> o dominip das cousas
podia A maiy
positivas^ os faptos que su^m#a
eram esm^qs,epmoJazefP^ps, philo
Gnnhoâ ^ ^m pèaa •'-? e da)ú as
suaa.coií-
clsões se afastarem muitas veze^ |aJei
íA
iWl^iiiili^iWBfJ^ÍBfflWg^Xifg?<L^' ¦*X v '¦'"'! '
WM..X, ..
Parece que elle náo>raorred li
EíPawWB!^o8Ef^^,'''''''''':''-•'''•'''''
.¥•«?• J

IP|Éa'X-:. :"aXX^ * Mais uma %ezF »ito grato ' ao| Itistimto
ÉiiWpfr' i ' W'
•.¦...,'.- . .¦'
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'-,>' :««,*¦•¦. ..*¦•' zz. .
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83 # •# f C / /, "f ;**i

distincçáo e carinho que me dispefi


sem que eo merecesse tanto.
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M*
$...u; *;•'¦¦•«.^*»Seo amigo grato, *.iií?.'- - *

-,; * l. '.í.i-íí Westphi


-7-isâ * * :

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Elle morreo como/ viveo^ discretamenjte,


obscuramente. Morreo no quarto de um ho-
7

.¦ ''*'' .'. 7"

tel, pela inanhán, no dia da entrada da pri-


.*! W ¦ ¦

im.

s*,^; #»
¦CÇ; .,-•:

•Desde que/O;vimos i^m perigo de vida.


revesamo-nos dia e noite, sem esperajr, en-
tretanto,a;que o «ièsfeçho>^iViesse tão rápido.
So um de ínósi por isso, ¦*? Andrade Muri-
cy, - poude assistir4he aos últimos instan-

Todos que no Paraná conheciam Euse-


bio Mota. tinham instinctivo respeito por
esse velho.. Corria-iôesmo a ;Seo propósito
a tenda de^que osçjnelhores dias da exis-
tencia, quando imà^ra Ir ao encontro dos
gosos «jue estecmuíidocnos proporciona, elle •,;C .
consumira-os na solidão, estudando. -E essa
aureola íaiiída octorôava mais respeitava '

perame9acopMuâo^da iwissa terra.


! VC-'. ''" yy -J'-. .y.íy.p

Quem _om elle te©í_,ia tcorfviver» t©!t^K

I -cc cC c ill'l
\J*
84
¦

0 m

nWl reconhecia, de facto, naqi espiiv


to uma iotáligencia fora do commum, tia-
quella consciência a consciência de um jus-
WêÊf
to* naquelle còraçãO'6 coração de uimbóm.
L »í Nada» porem, encontrava imponente, ein
|*V
' ¦
S^H 7 ¦-¦ sentido nemhum. Quero dizer, elle nunca
solicitou a ninguém, nem por sombra, admi-
ração ou respeito queffcorrespqndesse áque»
lia fama vulgarizada Ia fora. Era chão e
simples, eramesmo quasi içyial., Alejn disso,
mais dyérénté para com'òs òotros do que
aos ontros permittia o fossem para com e-
líè; Lembrava uni pouco» a quem o sábia
ver bem, aquella sublime Modéstia de po»
bresirihô { quê caracterizou S. Francisco de
f

''¦'
7 • ': ¦' • Vi

Assim mesmo, aqui no Rio, quando elle


7
htíhm

vinha passar entre ttds os ifcezes de inver-


nó; ^ne em Coritiba ja eram demasiado ri-
'V^$£: '•:". elle, foi*Se formando, pouco a
7:7 y<\ gorosos para
é cãàavea maiV ttttmeroso^em tor->
pouco, e
no desse
'B$¦-¦¦-;vênèradoras velho, um circulo de amigos
<$& poticos na vida coifee-
-i >.¦•¦•',<?«¦ .'.-'.-• -/•/!•*'• : "Vi
.• -. ,\A < r ¦!¦'. " 7 ¦"•"¦¦"
tp'ff\ >i-^yi-^A 'í
T1"< '¦'-'•' 7' :'¦¦¦ &Í»iT *¦ >,**• 'ÍH**/
ü->,¦-... .tuíf ¦ .$.&.¦ **.--*
• 7 < •' mipm .vi-r-•»;>..
#^v.-''
Não eram ã^enáS palricios ^ue/o rode»-
vanv: ^ram lambem vários representantes
mi màíèTfiftaí iíitéwgencia: com que possa
contar a nova geràçaõ.Jaekson de Figuek
re^^órexànpld, cujo^sptrite phHosophi-
feo éí como tal; oitoais ^
esses moços,at&aqM ^ínhapof eBeamais
^tima/wmáo^#erdia occasião de ou-
^'V •;":..¦.•¦:¦ .... '.'•'.¦;;" ' ••* ¦'. ¦•¦:.': : 5 77'.':\ H*' ' ' ¦•' ' ¦ ''. •-.".'¦...'"> •¦7'í' ' '¦' '•'• "..> '...." '• ¦' X
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• ........ .-; I> ..'.,• tf

vü-o. Poetas, como A. Damasceno, prosa-


dores, como Adelino de MagíOhães e Por-
firio Soares, procuravam-no com interesse
Y ¦••¦
e com respeito. Commigo, Silveira Netto, .**
Y
:. VY

Andrade Muricy, Tasso da Silveira, Alexap-


dre Beltrão e LevyLoyola, todos, ou.quan-
4 3- í

.4 I

tos podíamos estar presentes, formávamos


roda, não raro, da qual o sympathico se
ptuagenario era a figura central e em que
principalmente a elie é que ouvíamos, com
viva curiosidade sempre.
Pouco a pouco, por, esse modo, Euzebio
Mota se nos foi revelando no seo verdadei- ¦Y *=*¦ f rf;

ro pensamento, sorrindo menos de si mes-


mo do que costumava, fragmentário sem-
pre, e certo, mas de maneira que afinal pu-
demos em nosso espirito reunir esses fra-
gmentos, ver-lhes a cohesão, achar-lhes o
eixo, convencendo-nos de que tínhamos <Je-
ante de nós um verdadeiro philosopho. Sim,
um philosopho com feição própria, até com
systema seo, e tão lindo, tal systema, como
os mais lindos que o espirito humano tenha
concebido até aqui.
Passávamos ultimamente a tomar nota de
suas ideas, e por minha'felicidade Meo
quem as poude apanhar de um modo mais
considerável, -- embora, infelizmente, ainda
bastante incompleto.
É cedo para expol-as desenvolvendo-as,
como convém. Fora leviano tental-o sem
que o tempo nos permitia o estudo, a re-
'"..",,.'." •'¦'" • ': ¦,¦-'.'¦' .'¦''' ,1. ": „v,;f ¦ ¦ " •' ' '¦»¦»* -¦ '¦ *..} ¦ ";,***•"
¦¦*¦'* , * -¦•*'.'¦¦ , .¦.-..-' ,„•;'¦_' - .. i.'' ¦ ¦", ¦ ¦¦ .'>'¦ ¦ •¦.¦" fi
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»., ;i». 86
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flexâo e a vagarosa feitura indispensável


para fazermòW de tím modo condigno. o
Era preciso, em todo caso, conta-se
qué acab©da' contar para var*e de que
maneira interessante Euzebio Mota *e des-
¦ m. ¦

pedio de seos amigos aqui; é que saudade


elle nos deixoo. "*'" W*!
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Rio, 13 de Outubro de 1920.


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ISíS^St
>* v--%;©jr. Euzébio Mota 7'-
•S; ';.",»tv *, Ki^rjb

No Gymnasio Paranaense e na £sa?/a


Normal. f*f*»V7f*
'¦¦{•'>:• . v. t

» .,/;•(.:,: j '•S4J

O respeito, o affecto, a veneração li-

e intemerata que tributávamos ao sábio mes*


tre, Dr. Euzebio Silveira da Mota, induz-nos
a externar publicamente a saudade profun- . ;"'¦¦ .;.: &í;*r

da que amargura e lancina o coração, ao


volvermos os olhos do espirito para o tumn-
Io que i guarda os despojes mortuarios de-
sse varão illustre, dessa figura de maior re-
levo da intelectualidade paranaense. .•»-
Não é sem emoção que me aprezento para
dizer syntheticamente sobre a individualida-
de serena do Dr. Eusebio Mota, nome aca-
tado, personalidade insigne, magnífica que
deixa'' tremeluzindo rio Armamento de seo 7 ' . .7'; ¦ .' 7'^fV r'l-\

passado limpido a constellaçáo augusta de


sua' cultura, de sua mansidão, dé sua bori-
dade nazarena. .-.-77 ^MMMmk W
Elie foi um espirito cheio de grandeza,
iifYi niiro irtrtV1'tiícéíV'"^*.,',,^ 7^^7.7;.^ :^7 Avrfv 7,\.-y*7/'7-v

TPassou pela vida terrena sem ter nunca •'''. --.w« nfc Èfflmi\

tropeçado no mal, no peccado, no crime;


sem jamais ter opprimido a consciência com
actos mãos, antisociaes e deprimentes. Ao
contrario, deo sempre provas magestosas de
magnanimidade e de altruísmo, exemplos e-
'"&:¦¦¦

'¦'
7 ¦ 7
Bife.'7"'¦¦"¦:¦' Í7|SS|5
¦ *•:'" .e~V- :¦' '," .'¦ ...y)*-v !''<•'¦{•
;¦?:

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* > ¦'¦ '
vi.'.'."'. .-¦ • ¦• .. : • V"-.''%l>'i-'-íií^^

•.-• •'i ¦'¦I ¦•¦ ¦•; :,v,»í' V '• •' ¦'¦••••¦;• ':: ' '
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¦i.'?-
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88

dificantes de virtude e de sabedoria, pelo


O '- -sâi "* *
que se tornoo digno entre os mais dignos,
-. ',
»» :. , - •
amado, respeitado pelos seos concidadãos.
Apoz uma existência longa, illuminada.
ponteada de beneficio a seos parentes e a-
migos, tombou inesperadamente, Vencido
pela morte 1
'Ligado a elle por vínculos de ouro de uma
bemquérença crystalizada, sinto afflicções em
meo peito, tempestades em minha alma, re-
memorondo saudosamente as horas felizes
em que com elle passei no Gymnasio Para-
RKwHfe ¦¦* '* ¦ *

naense, quando esse espirito fulgurante, de


•"

wBBbWl'\* ¦ ¦' - * ¦'


t »*' :'

alto quilate, de suprema grandeza, bemquisto


dos homens e eleito dos deoses,por allipa-
1% -:."¦•="'. ssou derramando feixes de luz, jorros de sa-
lidos ensinamentos sobre turmas de alumnos
que o escutavam com respeito e verdadeira
A individualidade desse paranaense, t 4a-
• '¦'¦,, o,-' !í|'. ¦'.•.' '
quellas que subiram bem alto pelos degraus
argenteos do estudo e da meditação profun
.' * • ..
f-.i-

WBBgf. ¦> *<•: : . '/';


' •
• da, qualidadadea que tanto o superiorizaram
',',
j
¦ 7,:Ár><
i- .•fV«i'ol
'','
»!"'
-
"
-
¦¦ 393».*.'
'
v-:V'V' á superfície do planeta neste meio infeliz,
egòistico, maléfico, onde impera a vaidade,
onde ã malevolencia alça o collo, onde a menr
tira se disfarça com os lanthanios da verdade.
^histórico da passagem do Pr. |a«tehio
pelo Gymnasio è Paranaense ei pela vEscola
-vv' 7 Normal é o seguinte: Siifll ülgl WÈ$.i
fcv''-;
Por acto de â devtJunnckde tô^l* fé nemea-
';*%í><i

do para reger a eadeira de I Ehitòiophia e


-Sl
•;¦'¦¦ ' - ' ' 'W*%
'&M .

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' '•'•¦. V ' ¦•'.'.••'¦"'?:.'
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¦."¦¦''''¦¦. ¦¦. oo .- • ¦.'-. .o-:.:: '}..'' ! o.O. •<
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<• ' i i ¦¦
..,*..*¦¦¦¦... >

.,1, ' -

Rhetorica do Lyceo Paranaense, assumindo /


o respectivo exercício a 19 do referidomez.
e nelle permaneceo até 6 de Abril de 1874, *»- r

quando, em virtude da lei n. 381, da mesma


data, foi extincta a alludida cadeira.
Por decreto de 17 de Novembro de 1908
foi nomeado para reger interinamente a ca-
deira de Pedagogia e Lógica do Gymnasio
e da Escola Normal, assumindo o exercício ^V

a 21 do citado mez.
Por decreto de 2 de tàaio de 1913 foi con-
cedida a permuta entre este lente e o de *

Portugúez da Escola Normal. Dr. Hugo Si- * "zt. '¦


í ¦>¦--¦ ¦ ¦¦'¦ ;•- -^1 ^i**-." --''m'^

•:_____

f ¦.,
,

A)âc .-•

Em a Congregação de 23 de Maio de 1914,


declarou o Dr. Euzebio não poder mais con-
tinuarna cadeira de Portugúez do curso nor-
mal. Despedio-se então de seos collegas do
corpo docente, que Sinceramente lamentaram
a retirada do illustrado e bonde so compa-
ribeiro de trabalho. . , - '¦

Por decreto de 3 de Junho daquelle anno


" * ¦'¦
- í if*í' ¦¦'"

foi-lhe concedida a exoneração; a pedido.


Quer no Gymnasio, quer na Escola Nor-
mal, o Dr. Euzebio Mota foi merecidamente
estimado, devido á sua elevada illustraçác»,
ao seo coração generoso e á nobreza de sua "• ';,
1

alma evoluída e de seo caracter diamantino.


$H 22 de Setembro deste anno a morte a-
rj&ncou do Paraná o filho bem amado, ede
nossos braços, de nossa amizade, de nossa
companhia o amigo dilecto que se impunha

*! ¦
'''.''.''', ^'íf'''

¦'¦¦'. ¦' . ¦-'¦¦. \l\ ;¦ ¦ ¦.¦.' ,_* ."*.,'¦ v,j>' ¦.-¦ > ¦ HtiÉ
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¦*,.".' . * ' I bBHs ;*•*,', '.X'', -'-. "''
H : » .s . '

....

90
. tít-y

pela delicadeza de seGUespiritosempremo-


penso á caridade e ao amor do próximo.
V M x (•

:kh .Yí i 34 de Outubro de 1920.^ *&b


¦

\ .'V

s^l~» í • \ tí * 1/£•
Sr
,'¦¦. "P
¦« 1 «' X VF «> r\ a í *'*é £1 A :*'t-
*VÍ*|
í ft i - i: v > 4 Sebastião. Paraná.
.vi
*\/J j?'in 11 % *.>*»< ^ Meu* 1
t «»,»
àlh;f. ti .:¦

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¦••^bsdHx <. í
¦ixv w-x s,.r--:;t •. • - ^!x.ii^*I1n&u
?•*.»

..'*¦» ,'*

Dizer amigo, , é dizer amor; dizer amor,


V V.
é traduzir o sentimento inegualavel que syn-
¦¦''•> "\ :¦ í•'-•'¦:.;
XV
thetisa tudo quanto se nos afigMTa^bello> jus-
to, verdadeiro ; e bom» como • objecüyaçãp
fv-¦

perfeita da afíetção. Amor, é o conjuneto de


disposições idênticas sexistentes eiitrO; dois
indivíduos da mesma .espécie esge^
ciesrdifferentes*f vinculados ppr um certo
poder âã attraçâp irresu*tivel j^ a Unha %Wi
tangivel^d^; accordp absoluto, da. recipirpci-
dade sincera e a egi^ldade>|nequivoca, É»
ellè; propriedade imoral, sem; fáiívida^ mas o
i tainbem psychologica e iphjfisjplogfca. Sob
a primeira formai templo resultandí» desu-
ma çommunidade deír^ptefeníações yarias>
de ideas, sob o ínfluaiosde 'mo^nentosie
JlPfSx-:/. . -... -, ' 8en.imentosvperfe)t08f; áuSeiunjda|prma»,co-
WA'l;jí«1\,. ..<.' .. .,.' •¦ '¦ •; .¦', .',..'.'¦¦, ,.
• riesponde>«eHe, a simples acçortlp, de ideáS
.

piamente áôècti^aSj^
r.ti^VÍi V" ¦' ' ,X-.'¦
"¦ ¦¦'?'-, X. ¦X/
..
'
. .'
^èka forma, finalmen^
'
.' ''¦;, •
li %¦; Cai

'r ^ ,i -• . ::;y
V%^'V'"'y-:i<is^,
yyy
At ¦'." '¦//" .' " 'él'Je ".,'''¦¦'';¦-. ' .... ;•¦ '¦;'/' >' ¦''*'".' ;¦'•"'''¦
''/.. :*'' '•.
¦:¦¦¦•! -\ ' ¦
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.. ,.':'.•.¦ ••¦.• ¦¦;«¦•.' '.•'.'¦'yi'.- ..;.',. ¦

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.',¦','. /'' 'iw, X .',! X'' ' ,kX' ,¦: ,'¦• •',,-'
', ¦''.;¦¦;,•' ¦.¦;'

¦ Si ^y

'!e'W '
y ¦"'..".'. Mz :,*•,*, %v'.. ...:. , KfflBíf;,!t''
.,..-,
mM.^yíhhMMm v .''l X /
representação de um accordo.de tendências 7 í
"

motrizes; dominadoras de um estado mate- 7

ria! unicamente, ou synergia.


1 Queremol-o, porem, como representação
subjectivá da attração mutua, em elle,
que
amor, mao grado das correntes differencia
doras, se rtos apresenta pela sua face es-
pecial denominada AMIZADE, face esta qüe
sempre será delle, ao nosso ver, uma mole-
cuia delicadíssima, que se impõe uma
jior
eguaidade absoluta de deveres e de direi-
tos recíprocos; y y y ;
A AMIZADE tem seo culto firmado en-
tre toqps os povos» ¦> j: y y y
A genial; e heróica GRÉCIA cultuava-a
sob a effigie dé uma donzella, com a cabe-
ç)a descoberta, envolta em alva túnica eus-
tosa, i tendo sobre o coração uma-das mãos
e a outra sobra um olmo tendido raio,
pelo
em torno do ^jual se fentrelaçava elegante .'v

vidéirá. O olmo, significava o infortúnio e


a videira o vinculo seguro que liga os co- Ha.'
* ¦
¦

rações amigos.*- %. a velha Roma, era


y.

7'YY
. 1 Y%:..
ella representada pela virgem coroada
de myrtoe flores de romeiray tendo na mão y

esquerda dois; corações entrelaçados e. na


âhíbriá; das bellas; vestes a legenda impre-
ssâ: «MOR^E ^VIDA»; na Ironte, a íris-
cripção: «INVERNO E VEfUO, e, com a
mão direita apontava a-amplitude do peito ...

¦*•¦ •

VY-*,
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esquerdo onde se lia, sobre au reo dístico,: - '
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DE PERW1 DE LONGE»,.7
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«Uva e franca qaerdubia por


w -m. , .-.

es, nós a vemos tambera sob todos esses


signos que a sabedoria antiga noe deixou,
ligando sempre tie perto ed» longe ou (porá-
Coes amigos em transes emotivos, sob fas-
cinaçôes extraordinárias de senhos divinos,
era na dor ora na alegria. — No coraçáo
ella, a amizade, se aninha sempre, e, lá. eomo
si em áureo reiicario, guarda avidamente o
nome do ente que se nos identifica pela ai-
, *\**T \, * «¦ 'Jt. 9* '- *"

e pela vida... lá, ella amizade, encerra


desveladamente a imagem terna do amigo
que a rude morte aos levou bruscamente
para o alem incognosciveL... g
Ella, a amizade, enfeehada nas câmaras
occultas do coraçáo pungido e envolto em
luto, se transporta para essa alem» atravez
esse azukindifinido, convertida era saudade, " T-' '¦

para ir espiritualmente nos unir ao ente que-


rido que se foi em matéria, mas que ainda
para sempre nos assiste e espiritualmente
ainda é amigo...>• :.%-jik-;>;'•¦¦iv- -I? '¦vn .-?

Tmu.- '''¦¦}____\
»y'..- M»ift< Va» ;• | ,á*-5'.í- ¦'4"* *>'.í-i*
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lmmttsHI'atS!t*Mí^éiJííí'- õ?W • ¦•! •


Elle, o amigo, morre, apparen-
1| IinvQI

temente nos foge, para ser, com ella amiza-


de, eternamente vivo perante a sensibilida-
de infinita 4os nossos corações.... ¦

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Alguns traços da sua vida. v ,


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0 Dr. Euzebio Mota, nascera em Coritiba» 'y';
a 30 de Janeiro de 1847, quando esta coauwv 7i'-;;" r
ca ainda fazia parteintegrante da Província
de S. l>au|fc Era filho do illustre sr.
dr. Joa- 7
' ¦ *Í '^IfóSrarwilEféftip

quim; Ignacio Silveira da Mom, que, poda


se dizer, foi o creador da instíaqçâo '•v.'7:.y/v^

ca em nossa lexra, um raro esnW*A *iápíit^i í«í.


«M*ro i de&wgresso nessa v^v^^^i
e de IX Maria da Conceiçá* Silveira da l^ota,
****—** Tnrtiiôsa dama
patrícia, j
Formado em direito pela Faculdade de S.
t&t',
mÜQi em í 870, exercendo a magistratura,
J»em S«<* :fi#í!í^
balgador oe nosso Superior: f^bunal de
jus-
üça, logar ^^^^^^eo^é^^. «m 1917, ¦ ' '
". -.'
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seguiaa ¦im
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1 !

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o período em que o Euzebio '•'r^.-K.; 'c^.; 7;1 .
77'!.77^^#

Íf|a^eceo afastado da magistraturai é|D^


ceo a advocacia e leccionou por íaJètms
ahnos Lógica e ?a*n$
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Gymnasio Paranaense e na Escola Normal,


onde era querido e estimado pelos seos dis-
cipulos; leccionava também particularmen-
e a diversas turmas varias matérias.
&jT A' ?Í *** 0 desembargadoi Euzebio era irmão dos
'¦'.'''
finados srs. drs. Joaquim Ignacio Silveira da
Mota, Coriolano, Theodorico, Godofredo Sil-
veira da Mota e da exma. sra. d. AnnaSil-
veira da Mota Xisto, esposado sr. João Ro-
drigueS!de Souza Xisto. " ^üA
¦: Era tio dos srs. Júlio Silveira da Mota, fun- tf

ccionario federa!; David Silveira<da Mota,


ofl&cial de gabinete do sr. Secretario Gferal
do Estado; do dr. Coriolano Silveira da Mota
e^das èxniás. sras. Julietá Silveira da Mota,
esposa do sr. capitão A^güsio Vieira da Cos-
ta; dé d. Leonor Mota Garcez. consorte do
¥
sti dh\^^Mn^wa%arcez; prefeito da capi-
tal;"dasenhótítawTalica Sü^eirfcfmã Mota e
doAd*; Eduardo S»vek« da Mota^juiz
ÉeiÍ#A^liÍ3K^^:í^#tíàl©
- Hontem* ásT hOras, ne Hôtet dos
Es
wdos^Rfôfdé Janeira extin^aio4er^WoA}SO
^ta^&encidadâtf %;' illustráoÜ, coiteràírêo,
¦•''/
cercado pelb^fi^ctoM <Je
S; unia j^^^1l»áu^jâl^%;.'^éfisi estüdailtes,
W $$èri^& pasàdores^.:. ¦ wè>& ;i^Ífí|l ¦ .¦
Sobre o túmulor&ení-eiicerradé do emi-
¦

WW:.
'.
.¦-'¦ >»fi?.-*jA A « • ¦ n^èéiteiiectí^ a
tiift inimarces^vel da nossa * saudadèA
' ' : '¦A '¦•%
'¦: .¦•¦?«»

í#"'' ww •"> **>::< •¦«;{,¦.


0AVAA, W'^- %í , CA-j. -.4>i:í:teJv-'wl4^Jii,- ' ..•*..'¦'¦•' A A .; j ¦ ¦
:í •A — '*'*'.'^.*'ííV;iMv:»;-^
,1.\V<;"ií',»,V'.
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Republica i| 23 ^teBÉbrò' de 1920.

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Occorreo
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finos' o^nam^ntnoTí-
da
ni^Bttatúra
paranaense. t0S'-e.tflj, . I i .*¦¦¦*

Era dèzèmbàrjrador Eúzebio/üm


|
mtellectüàl éàiltivavàm «t,« fitíõ
•#?°W® «
•»

trás sciénciaS ^S ..*.?.

rán^nüíide , 1xP°ente da mentalidade


ranaense pa-
,-,, .7.7
^to^j^i^
Era biBUstre varí» aafaral
onde destá _.,
* ^ ^Janeiro de is4
étfSffi«S$*
da Mota e de D. Mâríai W* Silveira
dÜf^l^PW*
v^faAMtíté ja fauád*,s, da Conceição ^ sn
¦ O^eaemlwgaáor £„»*«>,
formou era ^7
•ta.i^S^í^^í^»* da en.
taoin-ovincia^ia/Pau^
.gffia'8BI»-«M'f»depol* formado, no-
00,
^cujoí^argo permaneçeo até>ia92, «*
;W|^Í^7^ÍÍlra do Estado, foi
;"'!*?$;"-;: "¦ ¦
.•¦•Av7.¦¦ w^íc;*^•. fçiír";''-'-"V.í;í-:- ¦ «-.' <¦ *,í ^'^'' • :<;r'-;' ;¦;.' *-v,
.;Foram os direitos do illustrádo compatrif
m reconiiecyospelo Supremo TribunalFe-
""'•' ' '•... •
¦¦"* '¦'' ¦"'•! ' ' ¦.':'-'{'' :' '¦;" . '•'''¦¦ 7: ' ' ' ¦'¦.''¦ ' • '. ..''>;'.. .,
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. . ..< ,-x1 •...,. 7
mm ,
deral, na acçáo que propoz contra o Estado,
~
sendo em 1913 reintegrado no seo cargo.
Por decreto do governo, de 15 Dezembro,
de 1917, foi nomeado Jáeiterobàrgador, car- 4 V*. *'

go em que se aposentou.
$<Fante p peripdo .em que o dr, Euzebio
permaneceo afastado da magistratura, exer-
i
ceo a advocacia e leccionou por alguns a-
1 'i"»V' '*."v*
nnos Psyçtyjogia, Lógica e Pedagogia, no
Gymnasio Paranaense e na Escola NormaL
Wf fra,q|)e^dp e estimado pelos_ seos
discípulos; leccionava também
mente a diversas turmas varias matérias.
¦SbMíí^J i ¦':¦'•"¦¦ ¦ O desembargador Euzeb:o era irmão dos
finados srs. drs. Joaquim.Ignacio Silveira da
Mota, Coriolano, Theodorieo, Godofredo Sil-
-fietra da Mota e da exma.
sra. d, Anna Sil-
veira da Mota Xisto, esposa do sr. Joáo Ro-
drigues de Souza Xisto. iàC. .,'^h il:
dos srs. Júlio Silveira da Mota, fun-
federai i ^a^idSilyeirnvda Mota,
fé--' ¦ Ím official de Gabinete do sr. Secretario Geral
do Estado j dr. Coriolano Silveira da Mota,
e das exmas« WÊÈ Julieta Silveira da Mota,
esposa do Sr. capitão Augusto Vieira da Cos-
ta; Leonor Mota Gareez, coftsorte do sr. dr,
J* Moreira Garcet, prefeito da capital; se-
nhorita Talica & da Mota e do dr. Eduardo
pfliveira da Mota, juiz de direito de Itú < S.
raUlO). :*iM:%/'r--'í'**.?}'^^ •:¦¦¦

f$ jâfemz^i^; :^ce#nõ1Éeii"li-7' horas


'
í;tíw'< ís;
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da mahhan, no Hotel *. ";*
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do Estado a J -aaK-v
- ¦ '¦ C"

O seo corpo foi denvíiSiJil * s3 1


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horas náquellà capital ,e s 10


O "Çommercio do Paraná » ?-¦'¦.¦ >*
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Confme*ció *Paraná -23


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Pens€> antes dè íalai^


pensai antes de agir.
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Versos de Ouro. ' <: ... '• >í':
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^••4- '>Hí,*t I 4ynr. 1 ., .... V -;
4:r.H*:y
Na capital da Republica, onde se achava
em tratamento de sua saúde, falleceo hon-
tem o venerando paranaense e illustre ma-
gistrado desembargador Euzebio Silveira da
Mote, membro de uma das mais distinctas
famílias do Paraná e^um dos mais notáveis
reprezèntantes da cu# jurid. dé nossa terra.
Apesar de contar de 73 annos de idade,
desembargador Euzebio Mota conservava
a mesma tensão de espirito convivendo e
trabalhando com os intellectuaes da sua te-
rrá, em cujo meio elle era considerado e
acatado como pensador dé mérito, philoso-
'
4 . .
* '.
. ^ , * *¦ l'"*1* f'
',
pho evólucionista, investigador proficiente,
" '•'V«7T5'4';''
analysta de superior percepção, que se im-
plinha pela segurança do seo raciocínio e
í-V-V;-*-.------... .-\
da sua linha degnoral immutayel. ^
¦¦" ¦ ¦'¦ ' V.
Formado peláSaCuídadé de Direito de &
,-'- í

"y-tplí ftilo, foi ainda joven aproveitado para a


t%ir--Sr>**.¦ br

Iftagistraíüra em sua então provincia, encon-


trando-o a Republica na funcção de juiz de
... • -v- ¦ 4..í
direito, sendo logo nóinéatjo deseml)argador
vi':,!yy :,w para o Superior Tribunal de Justiça do £s-

&sev.
mmsm
.: , * 4
¦¦' -.'
-flá'4
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¦4V.4¥^444,:;:: 3.,l'4.

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. .;'. ¦ r^> Jlllllj ¦
^;.*;íí.- ..:'V:-':^,i^-.';^w'4 í»ifMffl^^RÍ?i?A'/
- ¦.¦*-?iS_ffii_R_"-v ^^
¦» *^wE5!Tf«fc''i'-''' »*• ' ' *.¦ .. •
'^'WlBwB ' 'TZff
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• ' f- v9_HKJali^l_M^iÍAÍI_F
* **t"P»»Mln

•«penor Tribunal, sendh « a ^é'; a";


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B*ebio> co* ou*^ "J?*"*^»


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<**-\q»e vence» ooJJTES. Mma * Mil


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',»¦¦-.
.empo e^te^* | ^
do por alguns annos leníJTT' tendosi
si« ^«anaeáséA ^V"^» »« Gytaa-
y ¦
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. 'r4Smi
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<¦¦-.:• > 3 f

,. Rèvémendo á ma_stHt*s^ i %i
~™-^eiBbarStS 2EW ',«*'*

'A';'A;;'
i
"• ",
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ido no coinecotW* nos ténd<> A .-A-.

Í.He.C!,Ídaraa8Ua'S*^-
aPaírfi^
¦$*& i&Si .,•{

ranáriW
«ma uma ^Ò ^«sanrfo ao Paa"
per<ia notável e á *aJ T ^A
<*> paranaense era áuSSili^**

Assignalaade cora<é^Hp ^L^ * ¦


«<¥»<>- á sua distia^ ^
faS
™^ aVaof
*?*»*• de pezar.
'
- n0Ssas * •*.. . ,
i • ÍV ir**¦ .. . £ j - r ... ,

Diário da Tarde, 23 - 9-^ 192a - 'A"aAA;VaAa A' ã. ;fl


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5*1. "í"' ' > *M R .* .-. V'


Hontem, ás 7 horas, na capital da Repu-
blica, passou-se para o outro lado da. vida o
desembargador Euzebio Silveira 4a Mota,
victima de/uremia?f' x ^i aaa; i. mq:mk
Foi um paranaense notável pela elevada
cultura jurídica, pelo seo coração generoso,
peta sua grandeza d'alma, por sua probida-
de, proclamada por gregos e troianos. ;
'. '•
¦

S.' 'A
X
¦".''
' "'
. *: X* Exerçeo içpm grande brilho os cargos de
ju/z ' de djiieitp, e de membro do Superior
X*i ¦

Tribunal de justiça dp Estaco, hup $ 0á ê*


Durante «algum tempo occupou a catbedra

de onde a çoostellação de seo espirito Mt


gurante derramou jorros de luz sobre os ce-
i'x'.'
,'-
**'
*
- X' ¦ .*
- re&rçs dediscípulos q&e j escutavam^attentos
¦ X } ¦
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e respeitosamentei^^mm
. ,

ImtâmfatíhM
^P2"*'-1-'':'-,..':V '':'.'v
jente do mestre : eru^to i#-¦ veoei&ad%%ím a
Advogada distincüssirao,esçropulüSO,k<>-
íit nesto, ^4*
bem orienlàdo nas lides complicadas
e afanosas do fôrox ¦;¦ :¦ . AAmií-MA^^^}mi
'X Era admiravelmente versado em jurispru-
\s
v"; dencia e philosopl!^» tendo lanjfeemlvastos
A-
¦"¦'.- _'
'<.,>¦

|hm.
,
'v
/

conhecimentos da historia da humanidade.


"^rXXiX'
Perde o Brazil um de seos saj>ios e o Pa- '"-.V

ranà um de seos fu^ogmais dilectos, dignos


¦X.;.J;.

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ii'',< V ¦ -,':" ', 'A:- : ,. i . Jim,v f 5; .1- i


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InVnnH -;v ;}-.

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: A i*/^. wHÊSmmtíèM
.. *

prehènchi de
Sem duvida esse emérito conterrâneo dei-
xa manuscriptos inestimáveis, trabalhos ide-
ditos sobre literatura jurídica e outros ramos
scientificos. E esse legado precioso deve ser
divulgado; para regalo de nosso Estado e be-
neficio de nosSa civiiização. n r D
Tangido por suprema saudade 1 Amargu-
rado, sorprehendido com a dolorosa e ines-
pérada noticia do passamento do desembar-
gador Euzebio Mota, não' logrei arrancar de
minha penna uma noticia necrologica digna
desse vulto magnífico que infelizmente des-
appareceo na penumbra do túmulo.
Peou-me o estro a emoção causada por ¦ ¦'¦ ' ''AíotwI
-'imSm

esse acontecimento lastimoso. I wà


Elie, lá do empyreo, saberá aquilatar a
tensão de minha angustia e a sinceridade
com-que graphei estás pobres linhas.
¦•' "¦>"'-.¦ '¦''•^hb|
%
' ¦¦ • -" ,:' ¦-¦'¦• #ilffiS8ral
1 .''IííBÍhS
Sebastião Paraná.
•' :• ...•..'•" ' .'.;•' Ac lyMyM

Bom filho, recto irmão, terno esposo e


Slllll
bojo paeuj$; espaça amigo, o amigo da Vir- A : ¦ ' . »*v :feíül
¦ • •¦•¦•.•¦ .:¦•.: ¦Yymm
tude escolhe, e cede, sempre a seos dóceis
côifâeíhos.ii?.;> '¦;:-Í.-.^^.:ííí;::!í>->; fil?P Ôá&i ¦"'¦'•"; v '''_»'¦"¦"' '•*'"'¦
yYj^::'Y{:MM$m
P^Míi^^í'.';'
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Versos de Ouro.
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102 *.-

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FaJlèce o df. dBüzebití Mpta *..í ¦

-;.'^;. '¦"•..^
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*¦ ...

, $ '¦; i ''V ínüirOPi^n-ü tn*Ri?


;

RIO,22 — O desembargador Euzebio Mota


<¦¦-,.'

faUeceo ás 7 horas da manhan no Hotel dós


Estados, cercado por um grupo de amigos.
O seO corpo foi depositado na Egreja do
Carmo, no Largo da Lapa, de onde sahirá
o enterro amanhan, ás 10 horas. > :Hid ¥f
r a *.,-

¦
-

'; - ,
¦ ¦
¦ i ' \

RIO, -•¦•' O enterro do desembargador Eu-


zebio Silveira da Mota sahio da Egreja de
Nossa Senhora da Lapa, ás 10 horas dama-
nhan, para o Cemitério S. João Baptista, a
companhado por uma longa fila de automo-
':ysfo.¦• *:m%>£') ¦<&> ¦•
< d-f^m ¦ e^i»w&P.%
Os Pythagoricos que se achavam no Rio,
compareceram ao acto* v<¦.¦••¦*¦'* %:;:M: < dr
Viam-se muitas grinaldas,. ramalhetes e
palmas, homenagem de amigos do extineto. :'-!..

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¦' O philosophó aprova oü «dvertfe com cal4-
nsaf e, se o Erro tfiumpha, èM sèíáfastà é
.''^'/^«W>" •;./;'.•• • a,,-' 'fàlV^ÍÃVi,"

espera. ' •+'!':':a


;.

Bi Ffctfsos íte Oura.

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Desembargador u ,* J •¦ 7 fr>?,J IV W-Y : * JUy

Euzebio Mota íV ;

¦ •

- "J
¦ arsRÜypa

Domingo passado á hora 15, realizou-se no


Templo das Muzas, no Retiro Saudoso, a se-
ssão em homenagem ao alto espirito elidi-
mo caracter do Desembargador Euzebio ^

Silveira, da Mota, Presidente do Instituto '¦*>H*


*
Neo-Pythagorico, desde o anno de t?1§.'
Presidio a reunião o Desembargador È-
mygdio Westphalen, companheiro de turma
do Dr. Euzebio Mota ^ seo amigo havia
mais de meio século.
Servio de orador,, interpretando os senti-
*mentos,dos Amigos do LN.P.,
na lalta do
Dr. Lacerda Pinto, o Professor Qario Veilq-
i Ví-rj
zp,-.que esboçou o perfil, do Mestre querido,
realçando-Ihe o valor das concepções phi-
losophicá& : H
Falaram em seguida o ,Dr. Sebastião Pa-
raná, carinhosamente evocando o perfil do '
i'«y-y-'•í'*'í^
'¦*'..

J}r. Euzebio Mota, em sua passagem pelo . -a

Gymnasio e Escola. Normal.


..á;Ví
Q Desembargador Santa Ritta, com o en- ::' ;y^w
canto que Ihté próprio, pronunciou admi-
ravel peça oratória pela elevação dos con-
ceitos e amplitude da concepção phllosophi-
ca. Suas imagens nitidas e cheias de pro- ,/
vá '.a,a-,>vV

^:
priedade ^ccehtuaram «com inexcedivel bri- .í^i.

' '-'"a ' •¦/


• . ' ¦•'¦ •¦; ,.'; ¦;''••. ..... .... . •, ¦¦ ,-• a. .:.:.
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f* 104 '*!*•
I ¦

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¦**. '¦*

lho as qualidades superiores do Desembar


<m
8-ador Euzebio^^rméirncFU-.
O Dr. Hugo Barros pronunciou uma alio-
cução — O Amigo —verdadeira jóia de
estylo e sentimento, tiymno hellénico entoa-
do em louvor da Amizade. *
«¦» >' * i .

Incumbiram-se da parte muzical os Drs.


Hugo Barros e F. Augusto Farracha, exe-
cutando ò' primeiro a sonata de Beethoven

"2M Ao luar e a Marcha fúnebre de Chopin
é O segundo umá Phantasia sobre o Lo-
hengrin de Wagner. aí A
;
Representando a familia do Mestre, com-
>'*
-* -¦«
..¦¦ M
,A.

pareceo o Sr. Júlio Silveira dâ Mota. -


Encerrou a sessão o Desembargador E-
Ci

'¦:
¦
* t-m*
'.
*
*

mygdio Westphalen, que, eih phrasesi repa-


ssadas de sentimento, procurou explicar que
.

o Dr. Euzebio Mota náo havia desappare-


cido, é apenas se occultado aos nossos im-
perfeitos olhos, continuando Alem a lumino-
sa trajectoria qüé na Terra vihhá descrè-
vendo. - g . : v" .*a:V]ua-
* -*....

*•
!* k:
"••... =r'
,

a
- -»".'¦-.

»'..' ¦ . ,--. o.a!.


^^'^j^^iÉfia^grijiidè e solitária Luz |
. .¦',¦..

': *
'•'¦ :''¦' ' '•
À todoé éncàntíl^a o seo trato ameno* e
süf^'*¦'
érá do Instituto fíeo--Pythagorico á vòiz àü-
torizada, que recordava éémbéllécia os
ios Geraes do PhHosopho de Samos,
•¦ifS .'??:•''

¦rv*v ^.*f,:/,C'
fundador da Escola de Krotona.
•íVmmw»'w m.
'\::,'yy
.<¦/ u-,'-

Còttíth. 28-10-920^
, ,! 11 -. Of .•-;.
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,* Institut o neo- Pythagpnco;


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í
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Esta respeitável associação commemorou
a 28 do corrente o undecímo anniversario
:>i'„ífj
de sua fundação, realizando no Templo das
Muzas-!* matinée " muzical-litteraria.
O selecto auditório abrilhantou a solenni-
dade, que a todos agradou.
A cerimonia de recepção e
espirituai á creanea é elevada protecçãointui-
pelos
tos, nobre pelos princípios e formosa
motlVOS. v . Tyh
pelos
A parte muzical-litteraria óbedeceo ao se-
guinte programma:
;'* Hyrano da Primavera " - Muzica do
' '¦¦*>#flw

prof. Luiz -Bastos e lettra de Dario Vèllozo.


Foi cantado por um gentil
grupo de senho-
ntas, de lindas vo2es, e acompanhado ao '''.*¦? ''"*'.*

piano e flautas, pela senhorita Lúcia BáS--


tos, e pelos snrs. prof. Luiz Bastos e
Lacerda. ^ • ...... Joél
%&p^'h r^^-^^s-^
*" Ròsâ Aichimica " -Bailada, '¦:

muzica de
Mde. Mongruei; lettra de Dario VeUozo. Foi ¦ ¦ *' Uv. T lá***!.

enlevadora a interpretação dada


pela senho-,
ritá aermaineÜfoaghiel, de voz muito boa
e bem educada/ acompanhada áo
piano
por mde. Mongruei.
"O Batelão" f;$
Soneto âílegorico, enío-
çionante, recitado pelo dr. A. Farracha.
'/;•'.' ¦ .'¦'-.. '¦['¦.:y?Sx$£'.\-\t:-'!:..'-^'á

f|f Melodia" - flàíítâ é piano, prof. Luiz


'¦'.¦¦¦¦ •-¦
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Castos e senhorita Lúcia Bastos. Execução
!tw**T^'fVv?8
magistral. „
- f Pagina litteraria " — Bem elaborado tra-
balho 4o prol Porthos Vellozo.
;í^â^ril^ — Estudo mythologico, allego-
ria á Primavera, lido. pelo erudito e culto dr.
Ermelino de Leão.,
«Ao Luar", deíBeethoven — A senhori-
i >i 1,. < ta Alba Guimarães, delicada cultora das be-
lias artes, soube dar á sonata do Mestre da
Harmonia, tons admiráveis de fina emotivi-
dadev Execução irreprehensivel.
.V. *ít
i''": "
"Pour les de Victor Hugo —
pauvrea",
Interpretação de Mde. Mongruel. A illustre
professora, com a maestria que lheé pecu-
liar, a todos emocionou profundamente.
Wím
Servio de orador do Instituto o dr. José
Maria de Paula.* que em sua peça oratória
expendeo graves conceitos, explicando ai?
*• ' '•
' * * \ 4>> - •;
i' ,

guns dos fins a que se propõe o Instituto


neo-Pythagorico, que, em onze annos, não
se afastou um so momento da directriz que
se traçou, e isso graças aos esforços, nítida
'.
¦ 1.1' >*,"'« I . •* »,"-r>- *¦

comprehensão 4e deveres e clareza de vis-


tas* das pessoas que compõem a digna Fra-
M
"'' '•¦ '"' '
'
"' '
teria. *>' y-f

i§§ tracto ameno e cotdeal dos Pythagori-


cos a todos captivou como sempre.
¦I

Commercio 4o Paraná 30 - 11 ^1920.


WMMT'^' •'¦'¦¦ •¦-.¦¦ -$HH£ í
WmW. '"" ti • •
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V

Renuncia de Alyr *j '' 'W' * *


\
«¦ -. -V ¦* v- * * I A f i-;

^4 il. <fe fyana. ¦ ¦


' ¦-,.

("***}. 4A i. »

A hora crepuscular espiritualiza o ambi-


ente, penurabrando, dolorosa e evocativa, as
galerias do Templo.
Dia do Lotus Roxo, da Recordação, da
Saudade!
lio quarto azul, o Solitário ascende nas
espiraes da scisma ao magoado horto das
solidôes affectivas, horto dorido è algente,
em que tudo lhe fala do passado, a diluir- ¦

J

./.

se sempre e cada vez mais na desesporan-


ca pungente de afflictivas ausências.
p aroma das flores sylvestres, a espiritu- %-?; A'-'A>-ÍA
alizada transparência dos ceos esmaecidos,
a macia claridade vesperal recolhem mais
profundamente a alma ^sensitiva e branca ' .:'/' "¦¦¦ A&W
do Theurgo. ,
—Ante seos olhos de Uluminado, irremedia- - ¦ .''ifi'»: i.'*'

vel delinea-se o painel agonico das auzen-


cias astraes, tácitas, sem promessas, sem a-
manhan, longas demais; a anciedade pere " A". *'•.-'_:> ' •.'. '''"
'

nne das almas peregrinantes, encarceradas


na matéria densa.
a>iA prece, balsamo e amparo dos crentes,
morre-lhe á flor dos lábios, descorada e
sem forças pare ^ascendei-© ao paiz ideal
das Montanhas Azues. '¦ " ''¦'"-¦i«';^^$S__l ultBtiKimlÉfA'''
'i'.':*,•¦ .v«'/i! ¦'.'•.' '¦¦
, vi -.'"-'-.;.;¦,''• '¦ . .*..¦:'¦ A-i'-v • • ¦'"*'?:•',,' ¦''• ''Vwiâ^H^^^nSsB«fv;. .''^Vi b-",, ,,,^:;Av'-7#A!
.-/ '>
.¦ ¦' 'V* .'.'..
$ *'? 'íflil
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'r^feíVí*.
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¦ ¦ ¦¦.'•-¦¦¦ -"A''A ' • vH
. .. V". '.^"'v.i ' . A '<__^ >;.'¦.¦¦.:. •¦ ....//.'•..¦ v¦-..-..VA''•; a; aaa a: . É^mmmMmmâmmw^Mim
So e triste, o Mestre não orava.
¦"*

A saudade amplexava-o em suas azas de


tule, desabroxando-lhe na alma os nenupha-
res das recordações, suave illusáo dos que "'^'*-

descreram do presente e sentem o futuro


nevado pelo imprevisto;
So ella agora, a Saudade, illuminava de
um olhar macerado o recesso de seo exíguo
: horto de scismas, onde se refugiava do
mundo para recordar e viver. . »
i- r

93 \f j. ...^
" " '
©fe
¦J . n * }'%¦' 1 • ¦ , M J

.•HNa^ndia.:'^5:^^^,^.'^/:;,! ^M^^vãm •* \
Ao luar algido alveja o Himalaya a gri-
nalda das neves eternas, .'brancas como o
eite santo de Kamadhoük e puras como um
:
osculo do Buddha. ai vir ^ u;w
4r\ noite desceo sobre os valles negros
íKV/^'"

pourdhas de sombra. "r • ?%íM^i: •¦


Próximo o dia do Lotus Branco r A
Nos coliegios iaiciaticos oram ps Mestres,
l%te''^; wU âpltèiaizãndo mais a
ja espiritualizada a-
l;í:A :; ¦• A'teospiheié do Grande templo, para a rece-
pçâo dos mahatmas da Loja Branca* os; di-
,-K" ¦ , ,:-:•¦¦•, vlnos tâamrnesda $àms$àà.mmà W'Mm ffi^MK
t'v ¦'¦mm «íNessa inoite, porem, de súbito; msrcampa-
"•^"'¦'•¦.vSH
inhas astraes argentinaram nas recolhidas
celias dos tnieiad^
do atríngirain o> Simma^iop encontraram,
^óximof ao aliar idbí#ccidentei oáperfil ve*
neravel do rhisi Swaray* ;K ;#T1 ..<,#

'..'¦ ¦¦¦
¦'¦¦ ',.:.'-¦' i "''¦ ¦.' ¦
wiS !fj:*i'¦?-'•''. •- •¦¦¦¦ s ¦ :;... ..'.

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109 i ..'¦»'•

Algo^soipresos, notaram ainda ante,


jtar d* &* o, ai-
baixado das espheras da lus e-
terna, Lysis, omahatmada America,
' «iie»
**
genuflexo, orava. ^
o silencio se fez no ignorado re-
guando
cinto do Santuário mysterioso, a, voz
wamy elevou-se, suave como os accordes de S-
wwa encantada das Devis. da
. .¦
; ¦
f Y

-- Irmjosl I<ysis, o '*•

discípulo bem amado


do buddha, Lysis o bom, o o magna-
nimo Lysis, pçde-nos a puro,
%maçáp da cadeia V
syml)olica dos Mestres,
para que a luz do
Himalayafulgure orientando a alma
fdo Ir-
mão ausente. Vinde a mim! Y
Os círculos brancos dos Iniciados
cerra*
ram-se, concentricos.
Y- bttáo Lysis, tomae o lógar que vos
compete. - %
Lysis occupou o centro dós círculos
brari-
cos. Seo aura respiàndescènte e stiaye
ti-
':•¦

:-:

nha fulguraçõés extranhas; Y,

presentia no as-
trai vibrações syntónizantés
que' lhet&avam
ao coração, nümá evocativa suave eterna '

de regiões longínquas <ji_e habitara outro-


ra, dè almas ijüe d»ôs conhecera,
4rma-
nadas no çüituar stero da ^i^dé inco-
rruptivel, esforçadas luctando
pela congra-
çadora vittòriá dos meigos ideaés de Ver-
' ''':'í*ww_ii_8___I
»** j Meo Irmão; nanrmurou Swamy,
abstem,
te de'u^isaerifi^
m$fome tua -perturbação

^¥''< r"- y. -.:'v'*'


'¦'!;
i'.?".:,vv;;í.j'..-u,ii.'.,;".ít,
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Campainhas astraes argentinaram, suavi-
%v;y-:
-.
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\
8simas. Ao centro dos circules brancos, cin-
gido pelos choraes ethereos dos' Devas,
»>
'
íh5j_3* -'
*rpí*
'- •

yr¦
K
^7
:. )
f§ nymbo de luminosa nevoa condensava-se
1111 •» .
numa forma branca. 7
Iasôdhara 1.. balbuciou Swamy.
!
Divina Irman, ciciaram os Mestres ex-
taziados.
Sim, meos Irmãos, Buddha, Mestre dos
__h9_F_vT f -t ¦-'¦
" M"^fc

Mestres, Buddha meo esposo-irmão, envia-


me para guiar ao templo santo do nevoso
Himalaya a alma ainda perturbada de no-
sso Irmão auzente, de nosso querido, sua-
vissimo, bondadoso -Alvr.
y- ... v« %¦'
Nuvens de incenso e de perfumes vários
envolviam a imagem radiosa da bem ama-
TNv;, da esposa-irman do Mestre dos Mestres.
tf ¦' - '.'•'.'.'*:':-:
Vinas, em surdina, ciciavam carícias.
Y.Y-V
. — Minha Irman, alcancae a esphera das
sombras.
Vejo-o, irmãos, distante ainda, olhos de
magoa ignota volvidos á região longínqua
que deixou para sempre. s
• -- Volve ao seio agazalhante da Paz, vol-
ve, á Luz, Irmão querido, balbuciaram os i-
niçiados.. §§lll • yi §fíjQ
Vem a mim, Alyr, ciciou Iasôdhara.
Campainhas argentinaram. Os choraes
¦¦;?1éíy
. ,„.I$KY:vY
mysticos das Devis tangiam as encantadas
.
vinas, celebrando o mysterio da Boa-vinda.
*Y 11J1Í1Í1
Como um raio de luar que -Sé
Yy i* ! Y;

ít^MW?

ktffirMsmm^r.

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mi Y ' * ¦ '¦: '[ ' ¦?¦¦
I . y

we em forma humana, o; delicado de


perfil
Ajyr faixava, nymbado de incenso.
- &Uve I Salve! balbuciaram
os Mestres.
mm beinTind0' Alyrl murmurou
o™>'^*enternecido.
Swamy,
A-o-m ~ repercutio o Invizivel.
i.

ás
No Qpande Templo, á hora de
Vésper. •SÍ-1
' '

Dia do Lotus Branco.


Das espheras longúlquas, rhisis
austeros
eresplandescentes mauatraas haviam
do para a millenar consagração baixa-
da Amiza-
de ímpolluta.
Çakia-Muni - o suavíssimo, Iasôdhara : •.- .

- a radiosa, Rabindranhat-ó
inspirado, Swa-
my-o doador da felicidade, Abanindra- '¦'

nhat-o mystico, Lysis - o magnânimo,


illu-
minavam a assemblea numerosa.
Quando o incenso tomou o solio do Gran-
de Templo e aquietou num ciciar de ara-
gem a muzica das vinas encantadas das De-
vis, abando a dextra, Buddhaassim
- O Dia do I^otus Branco falou:
reúne os ami-
gos do kalpa azul. Hoje nemhum faltará. Os ¦ : :
v, Y„,-;Y,,
Ipgares estão prehenchidos, Atyr volveo .
' ¦ KA-
YY.

seio da luz eterna. ao '..il- : . ' •;;'•,¦ Y


> -.¦- \A*$m
Y'Y-YYj
ÜÜÜBb^SÍV' -¦ •,' < * 4' >
¦•'-
^ ¦ •*'. ¦ thsiStâ!

jj§ Mestre dos Mestres, balbueiou Alyr:


.-¦-.:• i /..Tf

Y
.Vi* ..•:,â --Y;Y-YY
. ¦

« Vim dedicar minha lâmpada ao ceo»: '..>


-YY ;¦ 'Vv ¦¦>¦-•',.' '¦"'*¦ '*iY< '•'-'"/*.

'
¦ ¦ :

,'. .Ai '-\-A';»*¦ÍSaraiW

«Quando toquei o termo de minha ;;-ífc


, \aà:-'J4MtM
vi-
|« da tarde è.
' -*".'A
t ., . A r J,.' 5
¦
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*

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•V ¦ 1 ^^ ! *

a*

pêlos caminhos reaes, romperam as


notas tristes das'• melodias crepuscu-
'' ¦*lares. :'; ••-¦ •¦* • l^U'' - ^vfcsSí • ;
« Quando eo penso no fim dos meos
momentos, quebra-se a barreira delles
e vejo, á luz da morte, o teo mundo
. com seos thezouros incomparaveis.»
Volveste, Irmão amado, ao seio da
Loja Branca; os Mahatmas da Agartha bem-
V
dizem Brahma pela tua vinda. De ora èm
diante, não haverá mais um logar vasio na
frateria do Lotus Azul. - . - r-; • kn *j..:
Oh I meo Mestre, a tristeza insula-
me o coração na atra agonia daSau-
dade!
Ó 'meóa Mestre, concedér-me-has a
graça de voltar á Terra, tu que pra-
"CV
h ;'.¦ ./^A ; - »:k ' d- ¦

WH1& .''*.;. "';'.'¦:'i r


'< '¦'•"'
ticáste a sublime renuncia da Ventu-
¦ •
:¦¦..-"•„ •'
ra é do Sonho?... -vp
L
»* •*

Ó bem amado Purna, conquistaste o


Nirvana; bom, resignado, puro, conquistas-
o direito da paz eterna. Não te áttrae,a-
càSo, ò' seio acolhedor das paragens bran-
càs ?.. * Não cUmpriste acaso, inéff Irmão, a
'• -£

Ó Meltre dos 'MéS#èàv 'débiríera o


BHK\ •¦

étivolücro da minha alma, e não pude


missão "ê
desempenhar a qtíè me ha-
via £tfo^^ na alma
dos humanos a lu# ^riiiOlèante dà
fVatelnidâdé §^f$^^§^ auro.
rás íèo tfe«v&ícy^^éÍNíuè %"6 tornei
;:-Z':..-a

mm w"«.fíviWíSSvtíí''
V/i^/'" '*'.;. ¦ • ¦¦•¦ \s ¦¦¦¦'

'Vd ¦'•'•'í!d

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¦ *
¦-,,'¦¦ ¦¦"
.*" .....*.-¦- *

¦¦ V»
4*4

113
' l •-'"*<>

.ô meo Mestre, dá que eo continue a


missão, dos Mestres, praticando os d 14*

ctames de meo coração soffredòr..,.


-r: Fala, bem amado Purna,
fala, irmão
quendol
- O meo Mestre I Longe,
mui longe
da cordilheira santa do nosso Hima-
laya, sob ceo egualmênte azul e trans-
y_ parente, em terras de um paiz aben
coado, era eo creança no lar de um
homem, cuja vida simples ha sido de
perenne pratica do bem, e em amor
do bem somente.
Quando soou a hora do Lotus Bran-
co, a tristeza reinou nesse Retiro ama-
:'\..:': • dO. V . ..'¦¦¦,',. r*-" * . -
4

De minha Mãe consolo ealento, mo-


' tivo
uniço de seo estpicismo na/lucta s-

cyclopica contra o mal que a tortura,


sinto que definha ào ver auzente o fi-
*>>»<f»>
Iho amado. ír.
Meo Pae bebe a angustia das sau-
dades desesperançadas; meos irmãos
. tf. •

sorpresos aguardaro a volta do frágil


companheiro de folguedos.
Quando me senti tiuctuar no ether,
tudo percebi, ó meo Mestre; mas, tar-
3§i de era ia f:,.;..
Quem dera, podesse eo voltar, oh!
~m'o
',!¦<,»

quem dera!
silencio dpnnnoun
,<wg ? ™^,.^ :^uMiiyu# 1recolhida
woiniq^ assistem
assi^tep- ,
cia. Para logo, porem, suave como os ac^
"'.: -/ ' "*.*' .-'.
rMyy: ¦ ¦ ¦ , ¦ ¦ y,- ¦¦/•/¦[ ¦•'.¦¦. ¦ •

i '
¦ . , ¦ O 4 ¦- '

^WWíV -vi,'*».'-/ '¦*•{

.•,'• 1' • .•'/•' StólÈ '¦yyA


, i'ív ^^L
||Ha|W|| '';";.'''vi :'-j,;i. -4*'
•..54- '•VíiífSSffl
. .//.*.* ...'...... . ÍMS^^^^,^SSMMifi :^r-:
m

i>v
.v.v Ü*

çordes balbuciantes da encantada vina das


De vis, a voz de lasôdhara echoou no redn-
to do Templo r^ ^
¦
—-Purha, irmão amado, mett Senhor e
Mestre, o divino Buddha, concede-te o livre-
! ^ ' ",7;- 77-:.
arbítrio.
.*:a>
>*4,
Volve a teo lar, Irmão amado 1 Volve á
terra, levando a fronte coroada dos níveos
¦
'
¦¦
môgrás da Renuncia. Vae! A vida eterna
da alma se não resente de uma hora a mais,
. , . ¦ -

na existência luminosa dos kalpas, transco-


irida na face do Planeta. Es puro, es bom,
es justol Parte! Vae accéndér no lar dis-
tante as pyras da Paz, da Ventura, e que a
tua ausência faz bruxolearera. Parle, Puma;
as Devis cantaram os hymnos da boa-vinda,
porque viverás com no seo. Parte I
— Irmãos, balbuciou o Buddha, formemos
«a cadeia da despedida. "
*** *y ¦ ".»,ií ¦ • '*"-.¦' •
í. " ¦ i' -7
Cr*?\\ Y t"' .' * V '
'

'Léotam^ concentricps,
os
círculos brancos dos Iniciados.
Tomando as mãos radiosas delasôdhara»
Alyr hellaSv deixou o xjscuIo do reconheci-
tóéntoé da Saudade. ü 7 ¦ 77
Soam as vinâs, argéntinara as campainhas
aStràes, ^espiraia o incenso, e á alma bran-
S|
ca do Iniciado ascende ao azul, fluetuando
nó ether, rumo aà Occidentél 7
--Meos Irmãos, oremos pela renuncia do
irmão amado. -* 7 Y;^|,.;e;,v;; %
* tO silencio envolve 07 templo résplande-%

.¦ÍY^

1 ¦ me 7 ¦'
i/ii-
:¦>!, \
¦

ii \:: mi '**¦'¦'
7 >;'.." 7. ¦ '. ¦'".¦', ¦¦*>*'¦' ''-'té'* :-l-.'-'^ '
YY : ;:l-$f-

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WÜViK ¦¦¦.'V' ¦ l Y * '-: ¦¦; •' . .Y--¦'•'•'• .Y;'-<'*^" ;,'".'•».'¦-"": .... !:<:'' ¦• • ¦¦ .;•'-".
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.:7 ;/. j> y!*. í('..\ •... slllllwil:


'•y >*&\' a*.;Ç'i
No penumbrado recesso-de y« y v*. ¦ y "~ *«'

sc:smas o Solitário medita. j.eo horto de


Magoada, a alma se lhe dilue numa
cativa. Contemplando a effigie evo-
meiga do fi-
ininho morto, o coração boníssimo
extremoso amarfanha-se desoladàmente de pae
innnitos de cruciante saudade. nos
Distante o pensamento, balbuciam A

•tf.

lábios, insensivelmente, as estrophes seos


ro que a alma branca do de ou.
no msculpio nas paginas áàphilosopho índia- 1". -

Lua Crescente:
« Volta, filhinho. O mundo
está dor- ¦ , y?t ¦ ¦ ; *

mindp, ninguém te verá, se vieres


um momento; as estreitas scintillam por
umas para as outras.» ....''7
«Elle se foi embora ,-* - * '" yjfí!

pela primavera
juvenil, quando as flores se abriam
em botões; agora, as flores estão
crês-
cidas e viçosas e eo chamo: Volta,
filhinho.» Os teos manos correm
eri-
ém nos seos folguedos innocentes.
Se
vieres emquáhtq elles brincam, nin-
guem dará por ti. Volta, volta, filhi-
' 'i___k yÁY *'
A V/> H'll^V

Súbito, dulcissimo bemestar tomou-lhe


.V

alma, asserenando a magoa soturna a ., -.'Y.J-rY'^ .vi

*jue a y *v
cpmbuna. Accordes mysteríosos. voz longin-
qua de eythara, vozes de sua voz, vibravam>
meigamente, próximo, mui yyiM
próximo. _______HH_l*''.í?'Í$
<*¦ >y * YVifiwj

"»•¦' ¦-(','•¦ <3.Y ':'K''/i''.''ÍVy


'-¦ ' , .'"i ''7.'"' úfw' • ..' '•:

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-¦'¦
fc-yVY.Y'7" • ..... y.7. . .'.'^iiíiiiisra

¦...
.

'>


V
?<*

I
_.-¦¦¦¦

Sentio na face num ida o arminho de uma /»

caricia infantil.. -
Sonhava?...
Voz amada balbuciou-lhe aos ouvidos :
¦**¦ Darilis, Darilis!... r-im '
No ambiente crepuscular, alacres argenti-
navam campainhas astraes. m
P t
'
— Darilis í... Darilis 1... -
O coração sobrèsaltou-se-lhe no peito. A A

alma do pequenito, descida das regiões da


Luz eterna, penetrava-o, como a avezita ti-
.-¦!¦
mida que se acolhe ao frouxel calido do ni-
nho perfumado, apoz o primeiro vôo.
f#$ A-om!;. A^o-m t.. monodiáyam asbri-
Sasí. • "?_•'.•'. tí-V.i. -

A alma de Alyr tornara ao Retiro ama-


do, na aza dourada de-um raio de sol po-
ente. —
'
:.r-A<- ...... V-" *.. ?M » ¦<

,w. ¦ A.", v 4p..,-..' 5». . 1 <?, .- I ___________f -^^^^K

26^-Sèt
V ?,*.
>u- ív

XéÀokratès. '.u^f:--
"'•'
íotf .,- ¦•.-

'*/*'<•
•v' ¦*:".
Lv>.-.fô -v —'««
So reconhecendo existências anteriores á
actual é possível compreender á diversida- &

de infinita das aptidões, das condições e


»' A
fflMteí
! ¦ f .' .('Ain . dei mstmctos^ - V,i'.' ¦' -
'
i' .' ti- .'*' .'
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ií * f ¦ .'i;..,«.:.. i

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«?¦¦'¦' <<¦!"' *••» .

0 Olympo estua em paixões delirantes... * ..

Os deoses baixam dos áureos solios


amesquinham na villangem das vindictasese
inauditas e tremendas.
Niobe - a fecunda -incorre nodesagra- S',-v.

do de ApoUo; caieis -martyrios lhe .;.


são re-
servados. >¦ "* , . * * '.M
A- .-J ¦
*. ¦
fj
'•¦
»¦¦¦¦' ¦
,!
J' ***¦¦ /¦ ***¦*'
¦
>

Tantalo ganha as proporções de um


i | »

bolo na lenda dos soffrimentos nascidos sym-


mais requintada crueza. da
"'"..-'?,

Nesse ambiente doidejante, torvo,


convul-
sionado pelas olympicas loucuras, vibrando m\
maldições, porejando ódios, vergastando
im- ¦:¦¦

piedades, fecundando crimes, surge Chloris


¦mm formosa deosa das
flores inebriantes e
esplendorosas.
~. Mas, ".'••*
nas suas veias corre o sangue amai- 'A -A *.-;.•;$

diçoado-de Niobe. «
Chloris é a formosura deslumbrante, a
canora que encanta e commove, a voz
mocjda-
dey irradiante de vida e dè alegria*
Louvam^he a belleza eseelsa; encarecem
a magia do seó canto sublime.
Diana — a casta caçadora, vislumbra
na ayÊx
inimiga deosá, uma rival capaz de^ arran-
ear4he o sceptro da ímmortal formosura.
Apoílo não lhe perdoa a divina voz
a torna querMa «ntre os divinos ouvi ntès. que ' "^"í-lnír
• •
,
' ..V(l.vV.f..'.'.
e".1 ,..•.'-'¦'• AA :-l> ¦Yiwm
\! \*rlK

'¦*' ','¦''..•¦. '


¦.,.'¦¦¦' A* • ".'.¦.'-¦.' . L1- *V>! • A A".,; A
'i, -.-,'.¦, '.¦' ' ¦, '. <:
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18
"U

0 coro de louvores envaidece a filha de


m&
. ,h ¦-- * ,
: Chloris não occulta o pf estigios dos -
^j,\
seos dons: confessa-se amais linda das
deosas, a mais doce das vozes do sagrado
. 7
monte... ?tw v >.. *a>'*
O despeito dos filhos de Latona cresce,
fervilha, transborda, escacboeira-se e des-
ijêlo ,
penha-se, espumante e raivoso, na perpe-
tração do crime, supprimindo a florida exis-
tencia da soberba Deoza. «
Mas se com a morte dé Chloris, as folhas
mirradas, tombam dos ramos como lagrimas
das arvores; se com o supplicio da Flora
divinal, as pétalas dos rosaes perfumosos,
das flores dos jardins edênicos, vergastadas
pela invernia, denegridas, cahem das hastes
desnuda; se a primavera deixou de ser
IN'*'* 4
©^eterno sôfrso da natureza, nenwpor isso
.-"^H-. .,, '*>
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a deoza formosa perdeo o prodigioso poder
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do renascimento; nem por isso as arvoites
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deixaram de receber as galas de novas rou-
pagens virentes, a bençãa de novas flores*
o osculo de novos aromas; o obulo carinho-
sò de novos fructos.... r
Ao toque mágico da deoza victimada ^e-
:''"4" •'.* '¦
nasce á Natureza e sentimos, como o' poeta
__,„ mineiro, as mesmas sensações:
MBÈSÊy í ....
"i* * Sai
' Fascina-me o verdor
primaveril das plantas;
.'•777
/ '7- j*?. - ;
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¦t A s **„' ¦

$tie eo julgo, $ Natureza, em luas #omas santas


^^'¦'¦íf/V''-'''-'!' v.W*í:77yV ¦ Beber tragos de luz e nectares do Bem. :.J"»t ^MiS
2»Í.S''.' <

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Em íeo «,io, 6 Flore.», onde 0 bello de****


l -.¦*?. i - '¦'¦ *''"'¦ !tMwtí
Ao rebente da vidtf a torrente sonoro,
Ouço dentro do mim o mto d. Esperonç.
Como um cbró» vibnunte «, desponte da
Auroro!
dC Chl0ris! «P^ças. flo- - ,

r<* LrtVem° 8^ei0â


nelm^T' boletas
neam em nossas almas, convocando-ascurviü-
..... .

oara
( . ...

w 4ue sao vertidos


qZ ™I?mos a nossame eteraa $S
para os vasos em
soes, que luzem como relâmpagos
para p,>r-

Afás,ChIoris aporta com


o ramo florido
de novos sonhos consoíadores...
Bem^ta sejas, ó formosa
.depza filha de Niobe
das flore, radiosas e dos aromas
neonantes! . - U • /•: U i- <

Bemdicta sejas,
pois, ó Ctílorii 1 ^'
¦¦;."•. . .¦ •' "• •;' :$$È

m^ i^ovemb ro -a- 1920- ¦•>:v^:-- ¦ •- ••¦•'. '¦'•>.-• ;> .1


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¦' 'J^BBBBBMàMBgBMMBMBÉrojffi^art-
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ffiWl IÍbbbbbI!i ' '

Pensa antes de falar, . ¦• ¦ " ' '•>•¦


í'r%TrVwí

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Pensa, antes dé agir
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Versos de Ouroy

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Resumo das reuniões:


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>í/j Reunião de Janeiro : — Dia 1 tf. ít.t

¦
s

Presidência de Platão :» V

, V São lidos os Versos de* Ouro pela irmán


¦".-.*...¦¦¦*

i

*» ,-*.

-.
-..
'
* * *
;
.

."-'¦¦
?' . f .

Ariane.
Justificada a falta de Aline.
Comparece á reunião «tua Exa. o Dr.
Affonso Camargo/Presidente do Estado, a-
- 'o .
companhado do Dr. Lindolpho Pessoa, Che-
fe de Policia, e de seos ajudantes de ordens
: o'AO >¦; " ... . §

9 r.t * • *•
7V-V
S. Exa. occupou no zenith o logar de hon-
•'
- • < .
»
' ' '
'
i

ra á direita do Antigo.
Ordem do dia: Clio li lê delicados peása-
mentos e um estudo: Missão feminina. " ,¦•" ..'','' '.¦¦•' - 'l >*0Í • • '

— Apòllonio de Tyariá lê a thesè aprezeh-


t .

'4*«'*''í\ ' ¦' ¦ - ¦


tada, em Setembro de 1919, ao 6 Congresso
dé Geographia, reunido em Bello Horizonte.
A these versa sobre O habitai e a integri-
'¦ ¦
AM'$ik$'v:í> ¦ ¦• , ' •
dade nacional, abordando problemas de
monta. ;i m n •¦ Pã^#, :&>k 0í4m i..
•V- . V''-VV''V.VV-''V'V .

Q A.strologo saúda os convidados e os


/

¦¦'.'¦¦¦..''vv '* ¦' '¦¦..'


.;•'¦¦¦¦ ¦"•
V > .-.;..-.• :.t; »•¦--.-- ¦.= V-7Í-; ¦
a \: •'.
AmigOS. u
A Muza # Verdade lê ov^- capitulo do
Ramo de Ouro. -
O Antigo agradece a S. Exa., ^em assim KV
#'Í7'?.V!V/^ sssÍÉ v:

j' v ?*^r? * i^é

.'V

'
'¦' ' .-•-¦¦'' .ÍÍVK1 VVí t<|f..Vh. •>.".; ; ¦
'¦¦:¦' .. ÍJÍmVÍ'V* <hV í "./-. ¦' .- i, ' i'- v
'
. .v....^j!^i,.'^í'^>.ftÀ'.rt.:,^1^'», *« ,'" •; J I
¦¦ I ^^* ¦ ' * - :-'í; ¦* -i "eff ^Jt-''¦¦¦ ¦-' v ->** '¦ -í ¦ V ^•igfEfcHEf»oP
- ^^^ ™* r *- 'i( "¦"<¦.'¦ **."¦¦'¦ «vL*^ wfflkw^itji m

an Pr. Lindolpho Pessoa, â


-ao Instituto. honrosa visita
8a Tlttta
~ díftriS*uíd08 os opuscuros: Tuooa
irf?0 Do Horto de Lysis. a, cZ£ de
fvnrohh,
&.;-,.

fcao encerrados os trabalhos.


k
/.. ,*

ss ^

Reunião de Fevereiro : - Dia


22. "y-:
i

Presidência de Damo.
* Cí""0Pe eXeCUtam á
motivo. çythara ¦»
Athenê lê os Versos de Ouro
JS^l- *?"
gane, Anane e XS. Paulo.
de Teten<^ »&
;
Xenokrates lê o epBogo do me
reei« a poe^a £ií^y^ d» Ciei. X.'.V •-'¦•'^

^fa 'ftX^hl
ri
L.K6,

com S. Paulo pelo seo titulo^


^e
oa.^ma por thema uma
sentença da Z^
«Nâo viva, „o
^.«W-rt».
no prfeâp
futuro; vive no Eterno.» Trata
da vida
•pIatlos' * na concmação davida •>:-.-.'
§111
pythagorica. .,4-:/;^ ;:;v;
'. ¦"['¦'.'¦'. ¦'¦'/.

'•"¦"'
*-'-'¦ .*';**
¦••..'•',

'..'.••:
"¦¦
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'í*.- ¦ í". . ' '„* , -°.-Ç -'.LÃ


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. AMuza dá Verdade lè^) i cap. do í^ ¦ ,,;,;,.,.:,•;..;;. ¦:yyà;>p\rMtl


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Hp»7* » • **- •*•
,* *^»JI17^-^^ - -*l™ra|
¦••**•',.¦•

,-i

•Outro motivo é executado á cythara pe-


Ias Irmans Asile e Calliope.
Encerram-se os trabalhos.
" *. A_f,
*¦ "vi ¦-# .í

.*.
•-' ¦ • ¦
.'*
? u

Reunião de Março : -Sa'-.

— Não houve opportunidade dé realizai-


SSl*f*-wliili
..... ,«•
a.
A'.:".
__,»,

«•

Iíeünião de Abril: — Dia 18.


'.*" ..*

Presidência de Herophilo. ¦.;

' Xenokrates lê os Vetsos de Ou t*\_0_r\ -


;;a

i ¦ r'á'St''-'i

Éte > Plotinò II e Dienane communicam haver


H_üf -
'yAAAA transferido a residência para o Rio de Ja-
'-"
... I-. »: .
•| " ,
•¦

neiro, e apresentam suas despedidas* a to-


a$sqs irmãos. •;-;., . n;;.u..^.v^infO^^
*o **r t i.y
nM ^^ mm m*. ^m ^^ m'- ____, _^_. '" '¦'¦% >_ .1\l

AfPteo da Mirandola lê sua • admirável these


CT'*.'
'
•'«¦.' --v,
;*-'^Vy^Av"'v^'...".'V:Vr.-t- ^ Notas á margem i da Education de soi-mê-
Ç/';-V, , -,..
y/.^A;:«-.'fV,,
•¦:"':''
nie, pr. Paul Dubois, commentadá á luz dos
'¦-
Versos Áureos, v. vA^#:& y AAAVAvy.. v.
'»* -
v*. ***v ¦ l« ¦
, . ¦ ,' '

Thaíliâ diz os lindos versos de Ironia^ -a


!. '. y-'A: -,*¦ .''••..¦ '-av .-•¦> ¦ ,-, ,
¦: Ar

poesiafdo Dr. Antônio Braga* um dòSímem-A


'-'I
•.'.','"
*ÍWM.!*íW
BiBw»l'.w.-
•''• ; bros dô, antigo.. €enamlo.:a::a^
VAA.A. '¦

§§|| Àstrologo sau


Ay,
/; ;>

seAá these de Pico da Mirandola; áÀpOfsia


WmMw
mm (dp vÒr. Antônio Drag^ a Hêròphilo, e disco-
¦¦'.
V''"'

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"-'"-•'¦"¦";
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, :' -WÊW$A ..¦ r„ ." ;•' -j

raanUi-t ia':>v'"''>
¦"2ífflftÍ&«1J'
líSIWIMii ¦*
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iBl»^^WÍfv'y-'I*
jv'.i''|::i-'.-,:;,
•¦',>;•
*_-•,.•.''i.:» ).'»,".,i.'#•¦jr"--..¦;,.;.
¦, V'i.vfi, frvV,". .'• !¦¦!:. ¦¦¦¦;.,"„ '¦¦;•¦¦,»
.»¦/"..'»,¦',•*.».
¦• ¦¦
."•..-; ,,'iv.*'-"i'""''-''' ..'¦ .¦

-v.-.Vw-

SsmMí!.'-..'" *'. ..'.'•'.'.' ['.Aim^^^^mmte^íiÉÊiÉê


r__M :ÊmMÉÉÊM^^^mâlm l^"!IMI,ig!Ba*^^
ZXa***** e °'**»
que «soarem, fe ^s»,
««'¦¦» *¦¦'
¦ •'

deM^ * *"* ' ê * V «—


• 'M

O Presidente
P* fc •
•' *3 í
le os Estatutos.
Asile exec„te á cytbara um
motim
-TVe[SOS ** 0uro> •v _.. * V ¦

bi^
bhcada em Lisboa em 1795, Caríssima, pu- í.
'

e agora reedi

'.'-¦ .*...- ......


t

* ¦
i •

'fe

.-.;

Reunião de Maio : - Dia 16.


*j \
- *
** " fe* "

Presidência de Philolaos.,
**^
Asile e Calliope tocam á cythara. *¦¦¦* •-:¦ ,.

Telanges le os Versos de
J

kív

_ Ouro. v,

I .'"
.'¦*¦"' feirfefe-

'e a SUa erudita e at^en.


fe t fe«* fe v-fe.fe'
• .. * . t
. ¦' fe-ffe, ¦ j

tete mr'*'68/?
these - Ba sensibilidade MM * I]

ggá *¦*e aos °rKans wSl


vegetal refe
...

*
,..-'•
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i •-, V *¦

CyDÍra ^int0 S-í2 com e.


mn^1*0^
moção asvmda - de Castro AL
^| ', '
r V ¦"¦'',''

À meninaXisette Vilar de Lucena


», .'
' ..*.'.''-. ' ...
•:-,' ¦;..,/.
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.: í , -fe .(i ¦; fe '¦/•;.'.fe. _ V*V: .
.'•' , . y »''.

«pt. vo encanto o diz com jHMWfÜ*


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Varella. fe ¦yyy-y-r'y
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3'fefe'
senhorita DiTa Pinto db lindamente fetvívv
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^A _ d0 Cond0reiro B; a
Sa gg*^ mmm 0ÊÊÈ
' •*'?™H
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3 •* -v&Wlgfll .-'vfeívÉI
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• > , „.< fefefe'',,,,,.:,.: ;fevfe3feí,;. 3,fe
"^ 'fe
.: .¦» fe i V fei ¦ 3 fe: ;WÊÈÊÈÈÊSÈiãSÊÊÍiÈi lM€S»yiíSÈÉJiSâfe&iMllâ^ffi
Ví-v.-

.*. V»-'
124 ii
"•
¦'' **

- O Astrologo a todos saúda, e agradece o


brilho dado á reunião.
A Muza da Verdade le o IV cap. doRa-
mo de Ouro. • j-
O Presidente 4em palavras de louvor á .
A *' '

these do Irmão Aristóteles IL ¦«-


*

i % -**.;¦.

São lidos os Estatutos. -


'A' **
c* K.-4 • <

*
.*>*&?.?• ',". A 4 «* .* #* ',. k/
;'••
-? ¦•»¦

Reunião de Junho : Dia 27.


A-

Presidência de Platão II.


Eurydice le òs Versos de Ouro. ' ¦•! ¦.! ir-V .

Justificada a falta de Myriam.


Apollonio de Tyana le a pagina litteraria
§

C»:-K ."¦'¦

"

'" -• '* %'
Regina Ccefí.
'¦' A^S&lilB
A^||í?:|í^if;«
Xenokrates declama seos lindos Versos do
•' ¦
.'.

'a
A4 .i ,
". ' Outono:
A.'* " CíV' ¦ >,. . i,V *Ml
'r"^..1
,

fsÍfÍiP «fi»MIft^£|L»;
» J#< -: H"-iWi' Smax-j- Presidente agradece ás pessoas o com-
Hffli0eiv--i"'" •¦liai

ecimento Diz a intenção de realizarmos


a Festa da Fraternidade. v :r;;/-:Al0AA:
t déStri^iídá a noveíià de Xehofcrates --
kêoè duCiel, Sereno é agráüavéí e^fttâò
de sentimentos elevados e princípios pytha-
í^.-.-Ví*-,

¦ '*
goricos.
¦''.'¦
'**, :»l

âK ' ¦¦¦¦¦;.;: a'#


t\l*t * -' A -. -, :

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Í^A >¦'.;,-;:
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l^it*'%'?+•>

Éfilil Reunião de Julho : V'^"*X*'#"'

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iaSraSKSai."?1*! * ¦(¦'

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Nâo houve opportunidade de réalizal-a.


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Reuniões de Acosto: ~ Dia 1. ^^ *W?*^m^ ^^

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cia de Archytas m. * *
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_^_É1. ¦* 4-*-, ;t ?. # --, ti * -

Eurydice Ie os Versos de Ouro. "a a.


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*J«3(51
" ¦' l ..,-.....,¦

Justificadas as faltas de Asile e Xenokra*


'-'¦'"¦¦

ivSa¦
;'-;;
"'.
¦-'

* >f, -.v*-*í>
* » •
,»'.'. , .. .. i4, :»
fe ..... ^*\

Damo transfere sua residência para o Rio *.

de Janeiro, e se despede dos Irmãos


intermédio do Astrologo. por
Hermippo ie sua bem elaborada e éíüài- ,;fe -. C
ta thèse - A mulher na Religião, a sua ' ' :Í$m
-tfl**}'3*\ ¦''

tradicional servitude. naV,'. .


;^$,'
• ..' ,*;-.'"?*ri"/#ij

v.: ¦*,'-.

-
•-,
-.•¦•-¦¦-..¦ ¦¦'-*¦

-
¦-••"."

Daphnê áprezenta empolgante córitò íitte-


H__-»_H_-iíW^AW^^Msfi
rario Mm^oaWóM .

''•;-..'.'.,* •:«•*'
-.. . :'',T'+*w&Lmlf*m**t*w

..;¦ ;iW-y-. •
:-'' * : «1 fe*
O sr. Salvador Martinez àbrühanta a reu- ¦ "' T~ ! ''. ,.-•'£ fefe^;, '
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nião com a leitura de uma pagina, intensa
¦ :*.*}\'ií.
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de colorido é naUírahdade.
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V ,.',', ¦ \ ¦ . ', ' , ! ' ' ' ' '* > '¦ '¦•''¦'"-¦''.''r-^feVí
O Astroiogo saud^ a assistência. Le estro- fe:¦¦ :'.',':-/.*; -C-mm
^<c0m
^mmWÊWx"-' ¦<
• '¦ '•'¦.'¦;' !. . ..Vi-ÍJeT.»
- -' •" e..... -

phes deum poeta esquecido- Horas íris- '- :'C:ãw* ' ' */
i -í
¦ V> '

.' '-'WÊ^M,
i ;>.''.
¦¦¦¦•'.'$<'¦$

¦'1 '-'--r
tes.
' .*. ¦'M-
'; ríílÍfe|
T;:C"' .:' ¦¦•'¦¦'¦-
'*^_^Sll--*r4* ' '

É- A Muza da justiça le o cap. I do Ramo ¦'¦'


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''".¦ ¦
. - fe
'
* *'

• fe..: •«
..'.-i«
¦nWM
de Ouro. ,.',''
B.
m*r^*\
AV ¦ mm. _ ^ _
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.-¦¦-.¦
*' '¦-
<
; ' V'*'

.¦¦¦: xymfi
¦'
-.',,: ¦'/
i '" ."fe** »?; .¦•fe'.j",fe' fe"^"*" '.*
y/--..'^'-';
A-^V.V.'--TffiT-'.-fe D* 'fe ' '
¦..-.¦:,¦:
4A* '_( '. * t-
''¦'
* . . w,
'
'
' '
*
j
'-¦
'. *^ * '¦¦¦¦¦;, >-'XC
.¦¦'•l'&i\tM

ÜSS" .,-¦.'

O Presidente le ós Estututos. ' *»

;f5
•*!'-¦.•'<''';,-
e) * '
,-¦.:*' .e,r'v}V
-,.' •-¦ :*-fe,n>*|:

p Dr. A. Farracha toca inspirado trecho


'á^viofino.fe1 ::.fe:fe«fefe''''''"; yCC^C
'i
'"'¦'*
¦"¦

'"V-i 'S ¦a.A.-A.l''


¦*„¦ ''Y ,!"'-.-'.',

.'¦JVÍH''. yyr' f.

', Y^-s:
^^^^
iÉtSfl
¦
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íi^a

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'',*'¦',,-;':'.
e.'r:í
CC-CtC: U*'m-i(À',

^r^Si
.'.,',>;;_ -;' ¦ '*r '-r-fúiSamS
<e ,,J
"*".f"t*,í \S->4íiK'í^

í&£4.é
Yfe.':fe WÊ$$¦&]?¦'.¦¦¦ \%')i>

InlItMPlffiK»^
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Presidência do Dr. João Cândido
WmWmJrvK '' i* ¦ . v* A,

XXX -
, .
ra.
Asile e Calliope tocam á cythara, *
.
Anaxagoras II le os Versos d& Ouro:
Herophilo aprezenta sua methodica, luci-
da e substanciosa these — Funccões f>sy-
chicas, illustrando-a com schemas e estam-

0 Astrologo saúda e agradece aos pre-


sentes o comparecimento. v
• Agradece ao Dr. João Cândido, mestre
fBBg£gmBX&'.-y\::i. ' ¦'-¦'"' .'.'¦*'X
'
estimado pelo caracter, saber e virtude, a
BjnJHulSãflHBfòX.'' !
XhHSÍiÍotx
',•.., <x .
r .
''x*A'rXA
¦••'.» ."¦ . ¦
lionra conferida ao Instituto, em lhe prezi-
'."*-.'¦
x .* dindo o| trabalhos.
¦;*¦'¦'¦¦'¦.-

O Dr. João Cândido louva o trabalho de


' ''.'¦'¦ ¦ ¦¦¦¦¦—*— ¦•¦¦¦ t-J"* "xxA*
X. X
A •
VAA ¦
xA A ¦'¦' ¦
s Herophilo,
x
referindo-se com carinho ao Ins-
m- . ¦ <> ¦A l- s

?'¦••'.'. .....
tituto. \
x.*:'..,'{ '.X
'.
»3Fakot'í

»:'":'^»' m Procede á leitura dos Estatutos: st ¦:. ¦ v'$

;-'Vv^:xáx-v.:axx-/a:,a O Dr. A. Farracha abrilhanta a reunião,


wSHÍÉ'' tocando ao violino formoso trecho. "
¦Rx:: x, Eriòerram-se os trabalhos; XX. .
¦¦¦ . •..'. . - . v „¦¦;. ..-£ .;>';V .''X''- .• '
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^xS-|á;Ax

Reunião de Setembro : — Dia 14.


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WÈm
^smMk'
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Presidência 4e A de Tyana;

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Él,-,v rMÉGtaM

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O Dr. A. Farracha interpreta ão violino a
oSerenata
de Schubert. - t".['it -"j 'V

Eurydice le os Versos WOuro; 'jít »


I
'•'¦*<% * ,J ;

Cerèmònia de confirmação matrimonial de


Djenane e Loti> cujo matrimônio civil se ré-
alizara em Nictheroi, à 1 do corrente.
>v A solennidade obedeceo ao ritual
pytha-
gorico. ,7
Servem de paranymphos: de Djenane i '7,-

p Cel. Annibal G. Carneiro, de Loti'—o irfe 7-


mão Alcmeon. "')

X) Astrologo, em phrases de admirável e- **V


* í.

levação, em conceito sublimes, diz aaristia *


do çcto pythagorico, a nobreza das affini-
dades conjugaes.
Xenokrates le brilhante e emòcionadora
pagina, alusiva ao acto, Ir Oiotadelasô-
dhara, explicando a significarão symbolica
do vasode bronze, era seguida ofíerecido
aos consortes, pelo Antigo, como recorda-
çao dosAmigos èm E. A. e do I. -#. P
O Dr. A. Farracha toca ao violino a i>>
meira Carteia. ¦*:*"....¦ ' ¦;¦
-'-7-^7

O Antigo saúda os irmãos Djenane e to-


7 ti, diz os votos de Harmonia e JPazv dfli I N.
I

|| e agradece ás pessoas o realce dadoao


¦/¦¦¦-. ¦ .. .''77: -•-;'' V-V-;./"",".'-^'¦.;¦ ví!
Seja a Paz com todos os Seres 1ÜÜ
•Íl7 * .77'¦':
;•„>. f,V/7
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77* v-' ,*iS£^

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Reunião de Qyiitè&o :||i pia* m. Isli


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128 ' ' * '» ;'
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¦m % t J

Presidência do Desembargador Emygdio


^Vestphalen. XX
Herophilo le os Tarsos <fe Ouro^ây
as faltas de Athene, Iône,Xe-
Justificadas '; ' 5 •'

nokrate9 e Qrpheo II. '


...

O Presidente explica ter a reunião por


homenagem ^ao alto espirito e
fim prestar
nobillimo coração do nosso irmão Empedo-
cies (Desembargador Euzebio Mota),Presi-
I. N. P., desde 1913, fallecido na
dente do
Capital Federal, a 22 de Setembro.
ü Astrologo evoca e realça a personali-
-X '•• . dade de Empedocles; sua alta cultura phl-
losophica, o seo boníssimo coração, suas a-
é:

ttitudes austeras e carinhosas, seo valor mo-


suá influencia perféctibilizante: Era no
ral,
I. NP a Vpz e a Luz de Krotona, eléVan-
do do ao mensmoral os ir-
plano physico
mãos em E.A. Tinha a súbtileza è a clare-
za de Condillac, á precisão e a segurança
Descartes, a elevação e elegância de Vi-
de
ctor Cousm.
Era "uma grande e solitária luz .
le belia pagina, accéntuando a pa-
lesus
Esco-
1 . ¦ . "..> fiii-í.v*!'.;/;';

',..;.
i< •-
.
sSagem do Mestre no Gymnasio e na
<•>' • : :':/}',','''l*v-
.'¦>.;:. '. '

•¦..,,-, • ¦¦'/^^m,]yy

Platão II produzio admirava peça oratp


,. v. yy

e elevada pelos conceitos e


''X;';:y.''\'\';\\-: ,'
'' e..e'e
, rja, empolgante '¦¦
pela s:imagens. ;X
'
Platão IH leo pagina - o Amigo, jóia de
estylo e deiic^deza de alma?
' ' •
'•"¦ ¦ ¦ í'
..' • *, „"í- - - ',í'V
.¦•'•.¦•¦ 'l^é^ve^íe;';.*.
v,'t/f.i'*íi:'. V* í'n:A $!'?-frX.j ;**'.X ,i;,1'.;;,:!y..'«-i<l^W;?'í

'r' ' '-'xx-


SâS*. . . . '..* . " . '.«" -''"¦• ¦ xj. \ .- -^Wix,1 :.. , 'i*.*> :rx ;' .:
*** ¦ •-, v-a »i-^»»^p^pfm
• -V . - a. '
,;

¦¦¦¦»¦ •¦' «
129
_

'« Ni
"am.

A Muza da Verdadeleo o m cap.


mo de Ouro. doRa-
*\
-ir
O Presidente louvou o compareciment©
|
Amigos. dos
Agradeceo ao Sr. Júlio Mota o com-
aerecimento em nome da Exma Famüia do
iMb • disse SHu^oTSt
ra alvo, fehz por ver
que no Templo das
m°raéS tínham Um 5* su"
erao8
-Procedeo á leitura dos Estatutos.
* ao Piano a sonata de Bee-
fhn m'ocou
de Chopm; o Dr. A. Farracha
olmo uma phantasia do Lohegrin. tocou ao vi-
Encerram-.se os trabalhos.
X

ife
Reunião de Novembro: - Dia
"m.
28
!.. -j ,
"» »»•»»¦¦»¦
~»»»«I""P

.a.V;

Presidência de A.
^yana.
commemoratíva do undecímo
Reunião,
nniversano da fundação oo 9 a-
I. ffi P.
|| Professor Luiz Bastos acompanha ao
P-ano um gn-p» de sennoritas :vw||

p Ifymno qne entoam


fa Primavera: -illlt
wêí WTla°^
lê °S ^.^W '
(!'
A;..'
Justificada a falta,de Myriam.
¦

árprotecçâo dos Mestres !"-.


V-"'--'
"fA »'¦ -'"•

J^ecebido,
Sazona, - Lycio, nino de
de Asiiê e Xent

'"¦'¦ 'i '' ~ '" '•¦'•A' '


•-'¦! af '' ¦• ;' ',v :'•¦ ;' ¦i"-"'.'(/'¦'¦; .' ¦ :, !-':í'
B:í"- '......
Lysis II le o soneto — o Batelâo.
0 professor Luiz Bastos, acompanhado
ao piano pela senhorita Lúcia Bastos, toca, *+*'

_____fi_nPr
' á flauta, formosa Melodia.
_«w*_lfi__*í* W^i *

^IBB_i;"' "•'''^ Xenokrates le pagina litteraria.


SPP8__Hr*-
¦K9- Hermes Leo apresenta invocação a Chio-

TGrPfvt1 J'iMP\Y.t,
ttAF*i__9Hti_HEw&Mi'''
A Senhorita. AIba Guimarães interpreta
• . '¦¦
¦¦''.¦- • ¦
Y * .¦•

da sonata — Ao luar
t_r_S8«ft?V}- ^<5$«R__a|V:.'- •
I^Í^»fò^Ír<v4kWf-Í^H_i ao piano o adagio
^^^^HBH^ffiS_iÍÍraHK__H_0ii_rairj^ -H*" f
_|M-oSYílíC 1:- * <
"""
„_H_í£è8sSW«4y?». -
V-'/o'"''- • • *aS$$$5 de Beethòven.
ta_tf^B«_?í?t--. '->''J

yí Archytas HI declama Pour les pauvres —


_i__!_wfir_&fiUTCfc tí. i*''¦•'," VSXaN

de Victor Hugo.
O Astrologo explica o valor espiritual
- ceremonia de Recepção pythagorica. que
IPI
exige nem pede nemhum compromisso
parle deR
Agradece o comparecimento das. pessoas
presentes e das que tomaram parte na reu-
.níão:'inuz.^-Iitte^
'V. ¦ '-,-:.\- '~*Y, '
K';Y '.";YT''\ Y , ,

^^'Y' -'¦.' .'•


Refere-se ã data auspiciosa do anniversa-
'.¦
• ¦¦. . ¦-.
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^'Y'Y^- y Y'' ''v':-- \y %¦:,>;¦'¦:
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' ¦ .?-h ' '¦'' -.Vivi
-• ,Y YÍíY .:'.;ÍV" ¦¦ ¦ ' ' ,T ".'.' •.-'»¦ ;¦ Y YY

Anugo lê Os Estatutos. M-' S5

: -A senhorita:íGejr*n|ttW' Móngruèl canta o


Hymno Theosophico.
Bnceitani-se os trabalhos.
i'VVí:Y'i;'.'"i,..Y: YY .'¦'^í•*^,, '•„¦':'/'»í*»:.__*/. •XV:í'V;"í''-4:v

;Y°'.:, vY
Y, ^ -.-' Y s

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1S||

Y»:.Í»_'
' YY'*Y ; .""""' :i:V#t^ÉilÍS^â^SSK^fe Wr,1fi«\'V»
AOS PY fHAGQRICOS
O Antigo recommenda aos Irmãos
reunam ás obras recommendadas t leitura, que A' »fe;A.*,-*-*i
'

e cuja lista se encofiífra no Bteviario, - A


Doutrina Secreta - de tt P. Biavatsky, 3v.
..
>X"*:.
i -: i
.
AA'*,.
'7V* E por si valiosa encydop^iia de doutn-
nas tadicionaes e iniciaticas, 'dl'
%ntliese
< Religião, da PhÜosophia, dos Grandes mys-
lenos. ' •
:•-.:

*
'
¦'-
7 '•
-7 .
¦
•*>
77,7.7
v _;.- ;
A Auctora, Mestra incontestável, estuda,
ao critério da Sciencia Antiga, alguns con-
^eUos é theorias da Sciencia liíoderna.
E fio de Arianeno I^rintho do Coahé^
J£.

cimento, lâmpada symboJ||», de luz branca,


'W* 7 ,l
7,;-:. ;7
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em a crypta dos CoÜégios Sacertfótaes do ...;, ^ ,


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MSoWmdo Myrtòi pag: 37, Unha 26, ís "avaa

Onde sê le : sellada aMsIIIIÉÍ


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•'.,,'¦•> A >V-
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lü §§l leia-se : velada liV^wy)*^


' Ü .' 7 7/. /• . .•."•.• ">f
7 í/ ;'
í 7./ 7.7 -7. ,77_./rA^'^
'*..,' . •

MA:.A7íA:A:S7.;Ieia-8e: i?í^vliiil :A-i7''Y7 •¦ i .

Mntpé^ocles; pag» 77, ;..


It^OjníteSelo:• -rf ,- ';¦:•¦". 7-7' ••¦ >>.'v7';Vt;
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aopareçunento do fasciculo ultimo ^


dis MxttQ^e Acácia, recebemos mais alguns v.
donativos qj||^no»^ permittjrzun saldar o de- ^ ;
•7;^.;»/»7ii'.t',7'.
bito das publicações |io corrente ,aiíno.7 v;;
\4mig0S oj£.í&!'Jr\ agradece^|7
:10 Tvá^SQ aijP».Í7::7;;^.,ri::;- :-7';>7.-''7'- ¦•'/.r'^-'"'
¦•'''' "'7,"-, '' '.. ¦¦'.m*-: '.Í.V-/V>*.*U sí *;%¦
777 ^7«'j; 7:'.
. ¦¦!: >-":>;%-f-í .¦;. "íM.7 -
,'";. 7;,7,

Lài ef)jenane, 120$; Athene, 20ot; Cíaj


';ife''>.v".-"" ,
Uiopej 20(»; Thalia,í§e^| Xeriokrates,
Vàlni^ 100$; Athps, Alcyone e Lysis, 50$;
*50$; A. Tyana, 177$, 7 m& ';f.7ã
Adyi%
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Luz de Kbotona e Myrto e Acacici. -
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Com o presente numero, Myrto e Acácia
suspende sua publicação e íambem o faz a
revista Pythagoras^á %i |. N.K. *"
Em 1921, começará de publicar-se a re- ''*\- '

vista Luz de Krotona, orgam, do I. N. P<, KÀ'\ »,*¦''¦ X, ¦ -


*\**x*
*¦*:¦''"¦

com uma Secção lheosophica, reunindo as- ,»w • ... dn-.d.-.ivi-.rj

!#M d«i sim a collaboração dos dous periódicos e 'i " d'.'

tornando mais variado o texto.


É director da revistado Prof. Dario Vello-
' -v ' '"
' ¦ ¦'•,./:'-:''
. • A-, ..-¦,.¦.''.'•.
¦-«. • :;y;p,
Z0. $X*S '..-H,- a«
Afim de auxiliar as
publicações, conti-
%ua o I. N. P. a acceitar os donativos dos
¦ * - .*.'¦. ¦ -:
z i

Amigos.
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Àssignatüra;: Ann í ("¦
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ByStox. Pytbagorismo, Theosophia e néo-Pythago* ^ '
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Um bnlante espirito --J3a República 93
Desembargador E. Mota — tío Conic
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Bilhetes Postaes — Sebastião Paraná 100 m "V/La cc
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