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ABSTRACT: Two forms ofthe mediation ofar are ‘examined i fms ofthe eperaion ofthe median {the contemporany work. The text recnsiders the sole of the art crite as well as the stcture of ‘exhtions, and starting from their present politcal and historical concitions, simulates the search for new models for these activites. KEY WORDS: The mesiatin of at. contenporary at “bisn, ar exibitons RESUMO: Duas formas de mediagso dare 5 examinadas em Fangio a atuveio. dn mila no ‘mundo contemperaneo. O rexto repensie pare! do ‘etico de ate, asim como a estat cas mostras festimulundo a busca de novos modelos para essa¢ vkaces, 4 partir das suas anus concedes pot case orcas. 94 FB monica Zielinsky -Criando 3 vids e desviande dx mente, as ideas agem e transformam, ava feando as vezes bem além dss espe ranges.» Monique Sicara! os longinquos tempos de Di- derot, quando a critica de arte surgia em pleno século XVIII, os visitantes dos sal6es buscavam nela um amparo pata as suas selegdes. J4 existia nessa €poca uma clientela determinada para 0 con- sumo attistico € 0 critico de arte era 0 profissional capacitado para defender ou recusar as obras de arte os artistas. Os estudiosos da academia tendiam a discorrer em nivel tedrico, em ensaios de cunho estritamente abstrato. O pa- blico solicitava, portanto, um guia eficaz para as suas escolhas e aquisicbes, uma vez que o mercado de arte j4 se ins- taurava de forma cada vez mais cres- cente. A critica de arte era a atividade de um “julz", que, com sua opinido abalizada sobre as obras, escrevia sobre elas e determinava a sua circulacdo pi- blica nos salées e mais tarde, em mos- tras de alcance mais amplo, apés 0 nas- cimento das exposicSes universais em meados do século XIX. Por essa razdo, a critica de arte e as suas exposi¢des apresentam desde cedo vinculos fortes, indissociéveis: ambas sfo formas pro- mocionals da arte,’ atividades que a trazem a ptiblico, isto €, a0 dominio da intersubjetividade. S40 as que dizem Porto Arte, Porto Alegre, v.10, n.19, p.93-101, nov. 1999. respeito a sua mediacdo. A critica de arte, desde seus primérdios, estabelecla 0s contatos entre a produco artistica e a sua extensdo piblica. Trata-se de um enfoque da maior relevancia para se re- fletir sobre a arte no mundo contem- poraneo, uma vez que ela existe preci- samente na relagao reciproca entre as propostas particulares dos artistas € a sua existéncia social, institucional e po- litica. Ora, a sociedade s6 existe efeti- vamente se cada um de seus membros tiver consciéncia da necessaria relacao dialética entre a sua propria existéncia e a da comunidade.® Critica de arte € mostras de arte s4o formas de estabele- cer essas conex6es € qualquer anilise do produto artistico na cultura dos nos- sos tempos nao pode mais prescindir dos estudos sob 0 angulo de sua mecia- $40. Este termo nao se refere a uma idéia nova. A expresso provém de me- diatione, do latim, que designa, em um primeiro sentido, a atividade de ficar no meio, entre dois pélos, estabelecer rela~ 40 entre ambos, e, mais atualmente, diz respeito ao “conjunto, técnica € social- mente determinado dos meios de transmissao e de circulacao simbélicas”.* Esse processo refere-se a idéia de transporte, de transmissao, implicando em um através de, em uma posicéo para além de. A critica e as exposicoes de arte sao atividacies que operam nes- se transito, para além do momento de Instauragao da arte, de sua poiética® A arte e sua mediago na cultura contemporanea até o da sua recepgao. Sao intermedia- rlas, correspondem as de um contrato simbélico entre as instancias privada e pablica da propria arte, indicando um modo peculiar de consideré-la. Desse aspecto advém sua importanci suem intengdes determinadas, respon- dendo “a uma finalidade ou a uma vontade, & producdo de um efeito”.® Possuem uma linguagem e um sistema de significagdes e de representagdes definides. Exemplificando-se, Ronaldo Brito, em um texto sobre o artista Antonio Dias, expde uma visio critica sobre a arte, a partir do exame da produgao do artista: Pois 0 que sao, em muitos senti- dos, obras de arte? Mercadorias, objetos servindo a um vago fetichismo suspeito, circulando numa rede de interesses so- ciais restrita e opaca... A forca extraordll- naria de Antonio Dias esté em fazer 0 dilema, 0 impasse até 0 ceticismo.” Ao escrever sobre a obra de Dias, a inteng&o do critico € fazer um apelo sobre diversos aspectos politicos da arte, em especial sobre seu estatuto mercantilista. Fica clara a sua idéia mestra, a sua posigdo debatedora sobre a situag4o deste campo no seio da cul- tura brasileira na época da publicagao do ensaio. Este tltimo representa 0 es- tabelecimento de um confronto no mundo da arte, em relagdo a conduta dominante do mercado. Uma exposicao pode, tambem por sua vez, ser mencionada para pos- B 95 icar os aspectos intencionais de uma mediagao: a i Bienal do Mercosu realizada em Porto Alegre em finals de 1999, visava ao cumprimento de um acordo interinstitucional entre merca- dos, os dos paises que integram o Mer- cosul. Para tal, a diretriz escolhida pelo curador Fabio Magalhaes fol a de bus- car, na produgao artistica dos anos 90, 0s trabalhos que se identificarlam com © conceito de identidade, uma das preo- cupagées centrais na cultura contem- poranea. A bienal simbolizou, assim, vontades: referiu-se & promocao de ar- tistas jovens, representantes de uma nova fatia de mercado. Por outro lado, disseminou a fragil idéia de uma unio entre frontelras, 0 escamoteamento das diferencas entre as culturas, pois toda a produgo selecionada e exposta devia~ se a0 mesmo conceito comum, a ques- to da Identidade. A mostra deveria produzir a idéia de uma arte nica, mesmo que enraizada em um pluralis- mo de tendéncias artisticas;* para isso, todas as obras foram apresentadas sem qualquer separacdo por nacionalidade. O visitante viu-se inserido em uma es- tratégia comunicacional particular, al- cangando 0 efeito idealizado. Por essa razdo, mals que nunca, a exposi¢ao re- presentou os ideais do poder institucio- nal e politico, o que a gerou e 0 que a promoveu. Infere-se que essas inten- clonalidades tenham sido despercebi- das pelo visitante ndo prevenido, pois este se via arrebatado pelo cenario de arto Arte, Porto Alegre, v.10, n.19, p.93-101, nov. 1999 96 BB Monica zietinsky tantas numerosas obras, sob 0 efeito se- dutor e atraente da forma de sua apre- sentagao. Muitas dessas questées podem ser compreendidas ao se verificar as grandes transformacdes que 0 mundo contemporaneo sofreu em fungéo da vultuosa expansao das redes de comu- nicagao e do fluxo de informagao. Trata- se das redes que comecaram a se esta- belecer em meados do século XIX € que hoje tornam-se vertiginosamente multiplicadas € potentes, principal- mente constituidas de caracteristicas de glo- balizagéo.° E nese con- texto, os meios de co- municago do S40 apenas elementos trans- missores de informa- Odes e de contetdos simbélicos, mas sim, propiciadores de novas formas de arti- culagao dos Individuos no mundo. Com Thompson, verifica-se que o uso dos meios de comunicagao im- plica na crlagdo de “novas formas de aco e de interacdo na sociedade, em novos tipos de relacées sociais ¢ em novas maneiras de relacionar-se com 0 outros e consigo mesmo”.'° Sob esse prisma, ele salienta que, pela expansao da midia, 0 individuo passaria cada vez mais a modificar seu tipo de interagao com a vida co- tidiana, 0 que Benjamin havia cha- mado de privagéo da faculdade de Pela midia, 0 indivi- duo vé-se cada vez mais dependente dos sistemas _institucionais e profissionais, em re- lacdo aos quais ele ndo possui controle. intercambiar experiéncias,'' ou mesmo da sua degradacao.'” Esses pontos sabiamente salien- tados nos anos trinta pelo filésofo de Frankfurt véem-se hoje ainda dignos de refiexdo: enquanto o Individuo poderia ressentir-se desse contato primeiro da experiéncia dos fatos, ao mesmo tempo ele incorpora 0 material simbélico me- diatico de forma quase inconsciente. As formas de intimidade, os contatos de pessoa a pessoa dliferem atualmente no processo de mediatizaga a tradicional reciproci dade por uma assime- tria das _relagdes. Os contatos nao séo mais partilhacos nem no mesmo espago nem no mesmo tempo. A idéia € de descontinuidade, da caréncia de encon- tro. Pela midia, 0 individuo vé-se cada vez mais dependente dos sistemas ins- elas trocam titucionais € profissionais, em relacdo aos quais ele nao possui controle. Ao contrario, tudo passa pela distdncia e pela uniformizagao. A intensificagdo dos processos de globalizacdo oprime a li- berdade de expressdo, onde os merca- dos buscam a légica do beneficio e da acumulagéo de capital. Dentro desse quaciro, a luta pelo reconhecimento nos espacos piblicos se da pelo processo de visibilidade, o fazer-se ver e ouvir." Nesse contexto, faz-se necessé- rio repensar a situagio das formas de Porto Arte, Porto Alegre, v.10, n.19, p.93-101, nov. 1999. Aarte e sua mediacdo na cultura contemporanea mediag40 no campo attistico. Por um lado, a critica de arte, vista no passado como uma atividade judicativa, vé per- dida essa fungdo com a fragmentacao do sujeito modemo. Desaparecenco o didlo das verdades, afasta-se também qualquer argumento critico acerca das ‘obras de arte apoiaco em um consenso universal, outrora evocado por Kant'* e discutido por toda uma linhagem da estética ocidental. Este €, no mundo moderno, apenas uma utopia a mais. O Unico consenso € 0 veiculado pela mi- dia, esta movida pelo poder institucio- nal (a servico dos interesses econdmi- cos) que, por sua vez, determina os caminhos da arte. Trata-se de um “consenso do cultural”, como assim o denomina 0 filésofo francés Jimenez, ao afirmar que: Na era da interatividade multi- medilitica 0 paradoxo dessa democrati- zagéo encontra-se no surgimento de uma cultura néo interativa, distribuida de cima para balxo, privada de feed- back e de reprocidade.'* Assim, 0 papel do critico, no mundo da democratizagéo da cultura, passa a caracterizar-se pela impoténcia. Ele é um profissional que deve atender mais que nunca as exigéncias de um mercado insaciavel: entre 0 conheci- mento cientifico e critico sobre a arte, ele € requisitado a atuar a servico da sedugo da clientela, em fungao de um marketing cultural. De critico passa-se a curador, um trabalho que se confunde B 97 em diversos aspectos com o de anima- dor cultural. Ao responder ao poder institucional que move e promove o mundo artistico, ele parece abandonar cada vez mals a sua identidade critica original, isto €, aquela que, segundo a origem etimolégica grega do termo “krino”, entre outras acepgdes, € a ati- lade de discemir, de distinguir e de julgar. Ele passa a atuar pelos caminhos da comunicagao, da pedagogia e do comentéi , através dos quais as obras de arte sféo consumidas em meio ao fluxo da distancia, da quase indiferenga e da recepgao massificada. Do mesmo modo, a arte aparece através das exposiges, em eventos efémeros que trazem em si uma con- cepedo especifica e um cunho politico. Basta observarmos as diversas bienais, as Documenta de Kassel, as grandes retrospectivas de artistas, as exposicdes tematicas nos vastos espacos museolé gicos contemporaneos para nos darmos conta que 0 produto artistico submete- se, nfo somente as exigéncias e ao perfil das estruturas institucionais, como também as formas de organizacao da cultura e da comunicacdo. Tem-se plena conscléncia que as exposigées da arte atual, mais que nunca visam a difundir a Informagao sobre a arte em larga escala € que esse processo faz parte inerente da estrutura de apresentagao das obras. A arte toma-se, ndo mais uma arena de didlogo dialético como no modernismo, mas sim, um campo de interesses in —________ Porto ate, Porto Alegre, v.10, n.19, p.93-101, nov. 1999 98 Men Zielinsky -vesticios, em seitas licenciadas: em lugar da cultura, temos cultos.'® Transforman- do-se em espetaculo, como bem lembra Debord, ela distancia-se cada vez mais dos processos de andlise. Referindo-se as noticias jomalisticas das exposicées con- temporaneas, lembra Hegewisch: Nelas as pessoas podem se identificar, falar e delxam-se levar por uma critica na qual “a boa redacao” im- porta bem mais que 4 andlise do que esta sendo exposto."” A autora ressalta a falta de exa- me da producao artistica e do valor atribuido a forma dos textos. O contato com as obras € considerado cada vez menos importante, fazendo prevalecer sobre ele o efeito teatral das montagens das exposicdes. O culto quase sagrado, originado pelas estratégias de seducao das mostras, acaba por suprimir a aten- do sobre a arte exposta; esta € substi- tuida por um discurso sem palavras,'® que incentiva o prazer e 0 desejo de consumi-la. lluminagdes especificas, re- cursos de arquitetura ambiental, pre- sencas de objetos e documentos de raro alcance, fotografias, até mesmo mésica ambiental atraem o espectador de forma a envolv cenario. Ele se vé freqlientemente arre- batado pela qualidade da mostra e ten- de a nao discemir as obras; a forma da exposi¢ao em si € 0 que fica efetiva- mente retido na memoria, a exposicéo por si s6 passa a instituir-se como uma obra auténoma Jo inteiramente no Porto Arte, Porto Alegre, v.10, n.19, p.93-101, nov. 1999. Assim, na atualidade, a arte ver a pdblico através de um modelo no qual “tudo 0 que era diretamente vivi- do desvaneceu-se, recolhendo-se em uma representag4o”."® A critica e as ex- posigdes representam a celebracéo mercadolégica que sempre foram, mas agora nutrem-se das caracteristicas de expansao global. Apesar disso, sabe-se que as condig6es contextuais dos dife- rentes mundios artisticos ndo € homogé- nea. A representacao vem a substituir a tealidade dos fatos, e € nesse aspecto preciso que a “atuacao da midia oprime 0 sentido de local e de tempo, portanto © sentido histérico da existéncia da art Apesar da veiculagao pela midia de uma imagem universalizante do mundo artistico, sabe-se da sua falacia € da heterogeneidade que o constitui, conforme as diferentes culturas. Ao contrario do que a midia propde, ha uma série de contextos distintos, com formulas de politicas culturais diferencia- das. E em cada um destes contextos faz-se necessario um exame critico da mediacdo da arte, das intengdes dos textos criticos veiculados, da concep- so, programa e estrutura das exposi- oes. E neste sentido que nao € cabivel conceber 0 desaparecimento da figura do critico de arte, como aquele que discerne os fatos. Este profissional € de Importancia essencial na atualidade, nao mais como o “Iuiz” de obras isola- A.arte e sua mediacdo na cultura contemporanea das dos tempos de Diderot, mas sim, como alguém que atue como um critico da arte dentro da diversidade das va- rias culturas. E 0 ato politico necessa- rio, pois ele esté compreendido no entre-os-homens, no intra-espaco.”? Pre- isa ser capaz de compreender em profundidade os efeitos de uma media- 40 da arte em contextos determina- dos, Identificar o caréter de suas espe- cificidades circunstanciais, apesar da dominacao medidtica generalizante. Po- dera discutir esta ultima, em relacdo a sua constituigéo nas malhas das comu- nidades espectficas. Este tipo de enfoque exige um novo modelo de propriedade publica, como identifica Thompson, que “centra sua atengao nos processos, attavés dos quals se formam jutzos e tomam-se de- cis6es".7! © critico e 0 novo curador hecessitam deixar aparentes os seus conhecimentos particulares dos fatos s, ria. attisticos, das suas articulagdes soci: mesmo que estas sejam pro Ser-lhes-4 fundamental dlescrevé-las em seus movimentos, para poderem ser compreendidos em sua constituicéo politica e histérica, local € temporal, Interessa agora tomar publica esta vi- so, conscientizar a comunidade, como fez Ronaldo Brito no Brasil dos anos 70- 80. A liberdace de idéias e a sua ex- m 99 pressdo sao condicao de uma vida politi- ca democratica. E uma posicao que urge ser reconquistada, mas somente possivel na reestruturacao de uma pluralidade de organizages medidticas_independen- tes.” Nelas € possivel assumir os dife- rentes pontos de vista, onde € permitido conceber os confrontos. E nesse sentido que se evoca a atuagéo do critico de arte carioca Ronaldo Brito que, apesar do contexto mediatico opressivo, sem- pre atuou politicamente através dos préprios veiculos de mediacao da arte, tais como em seus escritos sobre a arte € artistas, assim como nos catélogos das exposig6es que acompanhavam o processo das exposic6es. Ao proporcionar 4 comunidade formas de conhecimento e de informa- ‘s40 sobre 0 produto artistico, estimu- land novas formas de posicionamento, propicia-se a formacdo incontestavel de Im Julzo fundamentacio através do in- tercambio simbélico. Para isso, torna-se imprescindivel que sejam repensadas as novas constituigdes das exposicbes de arte, seu material de apoio, assim como ‘0s espacos para uma nova critica que atravesse perspicaz as opressivas bar- reiras da midia, oportunizando diferen- tes vivéncias da arte e especialmente novos modelos para as suas formas de mediagao. ———_____________Pratto Arte, Porto Alegre, v.10, n.19, p.93-101, nov. 1999 100 BB Monica Zietinsky NOTAS " Monique Sicard. “Eco-medio, la paire imparable”. Les Cahiers de Médiologie, n. 6, 1998, p. 91 2 Cf. Donald Kuspit. The new subjectivism. Art in the 1980", New York : Da Capo Press, 1993. ° Cf, Berard Lamizet. La médlation culturelle, Paris : L'Harmattan, 1999. “ Régis Debray. Cours cle médiologie générale. Paris : Editions Gallimard, 1991, p. 15. ° CF. René Passeron. Philosophie de la création. Paris : Klincksieck, 1989. Nesta obra, 0 autor situa a poiética como uma das ciénclas da arte que estuda o que “esta em processo de se fa- zer, de se instaurar”. ® Jean Davallon. De exposition a lceuvre. Stratégies de communication et médiation symbo- lique. Paris : L’Harmattan, 1999, p. 9. O autor faz referéncia nesta citacdo as exposicoes de arte, mas refiro-me aqui 4 mediagao em geral. 7 Ronaldo Brito. “A arte pop de Antonio Dias”. O Globo, de 16 de 10 de 1987. ® Hal Foster lembra que o pluralismo € uma situago que concede uma espécle de equivalén- cla; “a arte de diversas espécies passa a parecer mais ou menos igual”. In: Recodificagao. Arte, espeticulo, politica cultural, Sao Paulo : Casa Editorial Paulista, 1996, p. 36. ° CE John Thompson. Los media y la modemidad. Barcelona: Ediciones Paidés Ibérica, 1998. Segundo este autor, estes fluxos de comunica¢ao global tem sido estudacos mais minuciosa- mente nas cigncias socials, a partir do final da cécada de 60, "© Cf. Thompson, op. cit, p. 17. "Cf. Walter Benjamin. “O narrador. Consideracdes sobre a obra de Nikolai Leskov". Obras es- colhidas. Magia e técnica, arte e politica. Sao Paulo : Editora Brasiliense S. A., 1985. "2 Walter Benjamin, “Sur quelques thémes baucelaiens”. Charles Baudelaire. Un poete Iyrique 4 Fapogée du capitalisme. Paris : Petite Bibliotheque Payot, 1979. ® CE. Thompson, op. cit. Segundo © autor. a busca de uma visibilidade na midia € uma das caracteristicas centrais do processo social e cultural contemporsneo, 4 Emmanuel Kant. A critica da faculdade do juizo. Trad. Valétio Rohden e Antonio Marques. Rio de Janeiro : Forense Universitaria, 1995. Sabe-se que Kant nunca chegou a encontrar efeti- ‘vamente respostas definidas a esta questo, quando se referia ao julzo estético. ' Marc Jimenez, La critique: crise de art ou consensus du culturel? Patis ; Editions Klincksieck, 1995, p. 77. Porto Arte, Porto Alegre, v.10, n.19, p.93-101, nov. 1999. Aarte e sua mediagao na cultura contemporanean Ml 101 °° CE. Hal Foster, op. cit. p. 36. "7 Katharina Hegewisch. “Un médium a la recherche de sa forme. Les expositions et leurs dé- terminations.” L art de l'exposition. Une documentation sur trente expositions exemplaires du XX éme siécle, Paris : Editions du Regard, 1998, p. 16. '® Régis Debray, “Como as exposig6es se transformaram na propria obra de arte”. O Estadio de Sao Paulo, Cademo 2 / Cultura, 2/4/00, p. D7. '° Guy Debord, op. cit, p. 15. 2 Hannah Arendt. O que é politica? Fragmentos das obras péstumas compiladas por Ursula Ludz. Rio de Janeiro : Bertrand do Brasil, 1998, J, Thompson, op. cit, p. 327. 2 Cf]. Thompson, op. cit. MONICA ZIELINSKY (Brasil: Doutora em Artes Plasticas e Ciencias da Arte (Estética) pela Universidade de Patls I~ Panthéon ~ Sorbonne. Professora Orientadora do Programa de Pés-Graduagio em Artes Visuals do Instituto de Artes da UFRGS. Porto Arte, Porto Alegre, v.10, 0.19, p.93-101, nov. 1999

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