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Logo, 0 método quantitativo se constitui em quantificar dados obtidos através de informagdes coletadas através de {questionsrios, entrevista, observacoes e utilizagao de téeni- cas estatisticas. Terceiro capitulo Conhecendo alguns tipos de pesquisa 2 E atraves da realizagao de pesquisas que se che- gaa produzir novos conhecimentos ou apro- fundar tudo que j foi construido em termos de vanco cientifico e tecnoligico. Podemos mar que a pesquisa € tao antiga quanto a pro- pria evolucio da espécie humana e que a siste- ‘matizacao do conhecimento foi tomando for- ‘ma a cada etapa da historia da humanidade. Nos primordios da civilizacto, a pesquisa era considerada meramente como um estudo teo- rico, sem experimentagbes para testar hipote- Embora se deva a Idade Média © a0 Renasci- mento as bases para construcio do conhe ‘mento de forma sistematizada, € privilégio da Contemporaneidade a associacio da teoria com a pratica de forma contextualizada, holistica e sistémica, Para melhor entendimento da evolu- ‘to do conhecimento, recomendamos a0 lei- tor(a) retornar ao item I do primeiro capitulo, em que fazemos algumas consideragoes sobre epistemologia. 1. DEFININDO E CLASSIFICANDO AS PRINCIPAIS FORMAS DE PRODUZIR NOVOS CONHECIMENTOS A pesquisa cientifica pode ser clasificada segundo os ob- jetivos que se pretende aleangar e segundo os procedimentos ‘metodolégieose téenieos. Muito embora possamos encontt ‘posicionamentos diferenciados entre alguns autores, optamos ‘pela classfieagdo que nos parece mais completa, conforme de- talhamento a seguit, 2, PESQUISA EXPLORATORIA Este tipo de pesquisa objetiva dar uma explicagio ger sobre determinado fato, através da delim ‘vantamento bibliogtfico, leitura e andlise de documentos gunndo Gil (1999, p.49), “as pesquisa explo tuem a primeira etapa de uma investigacio mais ampla”, Des- sa forma, a pesquisa exploratéra, ao dar uma explicagio ge- ral, pode levantar um novo problema que ser esclarecido atra- vyés de uma pesquisa mais consistente Portanto, esse tipo de pesquisa desenvolve estudos que ‘dio uma visio geral do fato ou fenddmeno estudado. Em regra gral, um estudo exploratorio ¢ realizado quando 0 Ihido ¢ pouco explorado, sendo dificil a formulagao ¢ operacio- nalizagio de hipsteses. Muitas vezes, esse tipo de estudo se constitui em um primeiro passo para arealizagio de uma pes- «quisa mais aprofundada, Entenda-se que uma pesquisa exploratdria requer um pla nejamento de certa forma mais flexivel que a pesquisa de eam- ‘po, ou a pesquisa experimental para construgio de disserta- 65 cies tse. se tipo de pesquisa requer um consistent Ie- tantamentobibliogfico, anslise de documentos, observagies de fats, fenvmenos e o procedimento metodligico que se smétodo de estudo de caso. Noentanto, a pesquisa ex- 2, quando apresenta apenas explcagoes gers sobre plorat determinado fenomeno ou fato, € de certa forma superficial {quando se pretende coneluir uma pesquisa académica em pro~ sramas de pés-graduacao stricto sensu 3, PESQUISA EXPERIMENTAL ‘Acexperimentagio implica a manipulagao de dados obti- dos através de estudos em lnboratéros pesquisas de campo coma utilzagao de instrumentais em drea(s) delimitada(s) para pesquisa, Essa manipuilagao se i de forma intencional pata testa hipotes(s)e analisar varivel hi, no entanto, um elemento mio manipalivel, que € o elemento de conteole. Para melhor entendimento do que vem a ser pesquisa ex perimental, € preciso compreender que a principal objetivo ddesse tipo de pesquisa é analisara relacdo entre causa cefeito, Nese sentido, vamos encontrar em Rudio (1999) uma de nigzo precisa. Segundo le, “a pesquisa experimental esta in- teressada em verificar a relagio de causalidade, que se estabe- Tce entre variveis, isto 6, em saber sea varivel X (indepen dente) determina a variivel Y (dependente)”. A partir desse cconceito o autor afirma que € preciso se criar uma situak ‘controle rigoroso, procurando-se evitar que nessa situagao es- tejam presentes influéncias alheias verificagio que se deseja fazer (p. 57-58) Em suma,o experimento éa melhor estratégia que se uti- liza em pesquisa de cunho cientifico, mas, por questoes éticas « humanitirias, a expetimentagio nao € recomendivel nas 68 cigncias sociais, Tomemos como exemplo as discussoes em fonco, que envolvem ‘scala mundial a respeito de eclulas fortes quests ica relgiosas Segundo nosso entensdimento,essas discussie precisam. ser amadurecidas, analisadase trabalhadas para que as deci- soes finais sejam a favor da cura de diversas enfermidades e pela qualidade de vida das pessoas portadoras de determina das doengas; enfim, que a utilizagio de células-tronco seja para salvar vidas, Portanto, essa é uma questio deicada Tal- vex esse exemplo possa comprovar que a experimentagio & restrita a determinadas situagGes que nao desabonam princi- pios ico 4, PESQUISA DESCRITIVA Em rogra geral, os principiantes na realizacio de pesqui- sas demonstram uma certadificuldade quanto a diferencia- ‘fo entre uma pesquisa experimental e uma pesquisa descrit- va. De fato, esses dois tipos de pesquisas, em virtude de suas peciliaridades, podem era algum tipo de difculdade. No entanto, para melhores escareeimentos, vamos novamente ‘nos reportar ao autor Rudo, o qual afm Adiferenga que geralnente se estabelece entre ‘0s conceitos descrevere expicar pode, aprox ‘madamente, indicar como a pesquisa desen va se distingue da experimental, Deserever & narraro que acontcce. Expliar ¢ dizer por que acontece. Assim, a pesquisa descrtiva stain ressada em descobrir ¢ obserar Fendmenos, procurando descrevélos, clasifii-os einter- Dretilos, A pesquisa experimental pretende dizer de que modo ou por que c2usas 0 fend ‘meno € produzido (idem, 57) or Portanto, a pesquisa deseritiva vai além do experimento: procura analisarfatos e/ou fendmenos, fazendo uma deseri- io detalhada da forrna como se apresentam esses fatos e fe ‘némenos, ou, mais precisamente, € uma analise em profur dade da realidade pesquisada, A pesquisa descritiva 6 abrangente, permitindo uma an lise do problema de pesquisa em relaclo aos aspectos socials, ‘ccondmicos, politicos, pereepgies de diferentes grupos, €0- ‘munidades, entre outros aspectos. Também ¢ utilizada para ‘compreensio de diferentes comportamentos, transformagoes, reagives quimicas para explicacio de diferentes fatores ¢ ele- _mentos qui influenciam um determinado fenémeno. ‘Uma pesquisa descritivaexige um planejamento rigoroso quanto a definigio de métodos ¢ técnicas para coleta e andli- recomendavel que nesse tipo de pesquisas se ces obtidas através de estudos exploratrios. so 6 explicann a relago entse variveis,como Essas pesquisas procuram determinar a natureza dessa relagio, fundamen- tando com precisio os pressupostos ou hipateses do objeto de estudo, Segundo Silvio Oliveira (1997), ‘trabalho desctitivo possibilita abranger a= pectos gers ¢ amplas de um contexto socal, fe consumo, mio-de-abra ativa, ome salir ‘populago eoonomicamente atv al, ccomimica e politica das ii hides comuntirias, entre outros (p. 114) Esse mesmo autor ainda assegura que, sendo bastante am- plo, oestudo descritivo permite o desenvolvimento de uma ani- Tse para identificagio de fersmenos, explicacao das elagdes de causa €efeito dos fendimenos. Em outras palavras, esse estudo ‘permite que se analise o papel das varveis que, de certa forma, influenciam ou causar o aparecimento dos fendmenes. «8 5. PESQUISA BIBLIOGRAFICA. ‘A pesquisa bibliogrfica € uma modalidade de estudo © anilise de documentos de dominio cientifieo tais como livros, enciclopédias, periédicos, ensaio eriticos, dicionsriose artigos, cientitioos Pode-se afirmar que grande parte de estudos explo- ratios fazem parte desse tipo de pesquisa e apresentam como principal vantagem um estudo direto em fontes cientifieas, sem precisarrecorer diretamente aos fatosfendmenos da rea- Tidade empiria. pesquisa bibliografia €imprescindvel para realizagio de estudos historios (SANTOS, p. 171). A principal finalidade da pesquisa bibliogfica ¢ levar 0 pesquisador(a) a entrar em contato direto com obras, artigos ‘ou documentos que tratem do tema em estudo, O mais im portante para quem faz opcio por uma pesquisa bibliogrfica 6 tera certeza de que as fontes a serem pesquisadas ja sio re- conhecidamente do dominio cientifco. 6, PESQUISA DOCUMENTAL Bastante semelhante a pesquisa bibliogrifica, a documen- wcteriza-se pela busca de informagdes em documentos {quenioreceberam nenhum tratamentacientfico, como relat Fios, reportagens de jornais,revstas, cartas, filmes, gravagdes, Fotografias, entre outras matérias de divulgagio, Segundo Gongalves (2003), A pesquisa documental é muito prixima da ‘pesquisa bibliogrfica O clemento diferencia: dor esté na natureza das fontes: a pewqusa bi- ‘liografica remete para as contrbuigdes de di- es sobre oassunto, atentando para as fonts secundérias, enquanto a pesquisa do- ‘cumental recorre a materiais que ainda ndo re- ferentes a 6 ‘eberam tratamento a primairias (p. 32), co, ou sea, as fates Essa & principal diferenga entre pesquisa documnental ¢ pesquisa bibliogfica, Chama-se, porém, a atengio do tora) para ofato de que, na pesquisa documenta, o trabalho dlo pesquisador(a)requer uma andlise mais euidadosa, visto {que os documentos no passaram antes por nenbuum tata- ricnto cintifco. importante ainda que itor) entendao que sg cat fontes priméris, como send dados origins, a partidos “quis pesquisa emma reg dita comes atosa se- ‘eimanalsads, ou sea ele quer aalisa, observa, porexem- plo, uma Fotografia, uma imager, un som éele quem oureo Flat de experinciasvtenciadss por orem Por fontes secundarias entenda-se a pesquisa de dads de segunda mao, ox se, informagies jf trabalhadas por outros pesquisadores, estudiosos e, por isso, ji do dominio cien ‘co. Suponhamos que © pesquisador deseje eserever a biogra- fia do tenomado Dom Helder Camara, o chamado bispo po- paar, Nesse caso, vai ouvir pessoas que conviveram ou co- nheceram Dom Helder, vai ler autores que escreveram algo sobre esse bispo. Assim, teremos virios olhares, que poderao ser complementados através de entrevistas ou aplicacio de {questionsrios com essas pessoas. 7. PESQUISA NA INTERNET Na contemporaneidade, a Intemet se constitui uma fer- ramenta indispensivel & humanidade para informagoes rpi- das sobre 05 mais diversos assuntos. Desnecessirio dizer que, ao pesquisador(a), a Intemet faclita 0 acesso aos periddicos 70 cientifics, as bibliotecas virtuais, além de oferecer informa ‘fs sobre os mais variadas temas que queira estudar. Como ¢ sabido, a Internet surgi em 1969, como uma. rede militar durante a chamada Guerra Fra. Foi desenvoli da pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, tendo como prioridade a sobrevivéncia aos ataques nucleares mente, a Internet deixou de ser usada para esse fim, tomnan- do-se uma interminivel eadeia em rede planetaria. Assim, dos mais diversos recantos do planeta Terra é possivel obter informagies que se fazem necessirias nas diferentes areas de conhecimento: cigncias fisieas, bioldgicas, humanas, sociais, ceconémicas, politicas, como também na cosmologia, admi- nistragio,ciber ca, entre outras. Para se ter acesso a0s periédicos cientificos, 6 importante consultar bibliotecas vrtuais, universidades,insttutos de pes- {quisa ou qualquer instituigio que esteja trabalhando em as- suntos referentes ao objeto de estudo do pesquisador(a) FErecomensdivel acessros sites do MEC, ABNT, CAPES, CNPq, INEP, EMBRAPA, entre outos digios da administra ‘io piblicae privada, Nossifes das universidades brasiletase de outtos pases ¢ possvel se encontrar respostas a diversas indagagdes académicas e de interesse pessoal do pesquisa- dor(a), Para isso, basta esolher as plavraschave do assunto que ee desea peegusare digi-las nos sites de busca, como, por exemplo; Google (www.google.com br) Altavista (wwewaltavista.com) ‘Yahoo (www.yahoo.com br) le (www.cade.com.br) n 8, PESQUISA DE LABORATORIO “Também chamada de pesquisa experimental, a pesquisa de laboratério é bastante usada nas ciéncias humanas (psico- logia, sociologia)e nas eignciasfiscase bioldgicas. Esse tipo de pesquisa permite uma observagio sistemitica de fatos & fendmenos, que facilita o controle de variéveis, excettuan- do-se 05 fatos socais De acordo com Santos (2003, p. 172), as vantagens da pesquisa de laboratério residem “no grande graut de clareza “bjetividadee precisio nos seus resultados”, Fsse tipo de pes € mais utilizado para estudos concementes as dreas de io da fisica, biologia, zootecnia, veterindria, entre ou- tras. Ni €, pois, ecomendavel em estuclos que esbarrem em problemas éticos, 9, PESQUISA EX-POST FACTO Esse tipo de pesquisa se caracteriza pelo fato de 0 experi- mento ser efetivado depois dos fatos. Para Kerlinger (1975): [A pesquisa expos facto € uma investigagdo sis- teamética © empirica na qual o pesqusador nfo, tem controle dreto sobre as variveis indepen dentes, porgue | ocorteraus suas manifesta- ‘ges ou porque so intrinsecamente no mani puliveis(p-69). Levande-se em consideragio que a pesquisa ex-post facto info permite 0 controle de varidveis, esse tipo de pesquisa nao Eusido com freqiéncia, excetuando-se alguns problemas lacionaclos com as eigncias sociais. Como exemplo de var veis nao manipuliveis eitamos: exo, classe social, nivel inte- lectual, preconceito, autortarismo, racismo. n 10. PESQUISA ETNOGRAFICA. Antes de apresentar alguns fundamentos para que se pos- sa explicaro que vena a sera pesquisa etnografica, ¢ impor- tante entender que a etnografia quer dizer oestudo ea deseri- <@o dos povos, sua lingua, raga, regio... (FERREIRA, 1988, p. 280), Trata-se portanto de um estudo sobre sentido de caracterizar determinados grupos socias. tara, no Quanto ao método etnogrifico a sua utilizagio ¢ recente, tendo sido sistematizado por Jean Poirice em 1979 em sua obra Récts de vie, théorie et pratique. Nessa obra, Poirier afit- ‘ma que “a etnografia constitui um método da maiéutie cial que permite ao informante ter um conhecimento de si mesmo, a possibilidade de conhecer 0 seu grupo social, a so- ciedade e sua cultura” (MUCCHIELL, 1996, p. 63). Em segra geal a pesquisa etnograficaé mais uilizada por antropélogos, dada a especficidade no que diz respeito ‘compreender o homem ¢ seu contexto sociocultural. Segun= do André (2004), o termo etnografia tem para os antrop3lo- ‘508 dois significados: para uns trata-se de um conjunto de técnicas para coletar dados sobre valores, habitos,crencas, linguagem, significados © comportamentos sociais; para ou ios, a etnografia significa a utilizagao dessastéenicas FEm se tratando de pesquisa na dea educacional,o foco da pesquisa etnogrifiea esta relacionado ao proceso educa- cional, © que necessariamente nao implica em se fazer etno- srafia de grupos sociis, mas, como nos diz a autora jf citada, significa adaptar a etnografia& educagio, Nesse caso, a utili- zacio das téenicas para pesquisa de campo devem ser ade- quadas a0 objeto de estudo, seja através da utilizagao de questionsrios, entrevstas, observa ipante. A pesqui= 3 sa etnogrfiea exige uma efctiva paticipagio do pesquisador no proceso em termos de observacaoe interacio com os ato~ res socais, euja énfase deve ser processo edueacional e na0 simplesmente no resultado final da pesquisa, LL. PESQUISA-AGAO Esse tipo de pesquisa implica a realizagio de um estudo junto a grupos sociais. Segundo Barbier (1985), a pesqui- sa-agio "é uma atividade de compreensio e de explicagio da praxis dos grupos sociais por eles mesmos, com ou sem espe Cialistas em cigncias humanas esociaispriticas, com o fim de ‘melhorar essa prixis” (p. 136). {interessante observar que, para Thiollent (1988), a pes- quisa-agao implica a efetiva participacio do pesquisa {que nao corresponde a eitagio anterior de Barbier. O concei- to de Thiollent nos parece mais amplo c bem sistematizado, Para conferir isso, Ieiamos com atengio a citagio seguinte: A pesquise-acio € um tipo de pesquisa social com base empirica que &concebida ¢ ealiza- dda em estreita associaglo com uma agio ou ‘eam a resolugdo de um problema coletivo, € ‘no qual os pesquisadores eos participantes r- presentativos da situagao wu do problema cs tio envolvidas de modo cooperativo ou part- cipativo (p. 15). [A partir dessa definigio podemos constatar que a pesqui- _suagio requer 0 compromisso do pesquisador com a popula- «io pesquisadaafim de buscar coletivamente alternativas para _esolucio dos problemas que aflgem essas pessoas ou, mais pre= cisamente, com a comunidade pesquisada ” 12. PESQUISA PARTICIPATIVA, Esse tipo de pesquisa também exige um compromisso com, «4 popuilagio da comunidade em que se realiza o estudo, Fm re- _ga geral, essa modalidade de pesquisa € ralizada em comuni dadles carentes ou com grupos desfavorecidos, como operirios, {ndios e eamponeses, entre outros. De acordo com Fals Borda (1983), a pesquisa partcipante é a que [al responce espectalmente as necessidades de populagaes que comproendem operirios, eam ponescs, agricultores indios ~ as classes mais ‘atentes nas estraturas sociais contempordneas levanedoem conta suas aspiragesepotenciali= dads de conhecer e agit. Ea metodologia que procura incentivar © desen ‘no autoconfinte) a partis bases uma r= Iativaindependéncia do extern (p. 8) Conforme se pode constatar, tanto na pesquisa partici pante como na pesquistagio é de fundamental importinc 6 envolvimento dos pesquisadores(as) nas comunidades em que se tealiza 0 processo de estudo e pesquisa cr

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