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LUNIVERSIDADE, EDERAL DO RIO GRANDE DO SUL fer eros Nlesandre Neto eet Px aor se CordeacioReaica ul vieente Oppermann DORON UFRGs ono Eto! Carts Pere ergmann ‘Gauci a argues dae Fraga Tuan Joe vcate Tavares a Sentos arco Antonio Conerat. nila Weber ara Stephano Regina Zibermen “amitedes Cost sacle an ‘COORDENADORA DA COLEGAO: ‘CONSELHO EDITORIAL Ces Bow Dexise Beer agen Vile~ Unni Tint Mis eh Neves ‘one Nao Gi (Une Jamar Sans ~ ERO pen lash Barr ~(UFES) ope a Rocka ~(UERD eer Pl Peart = (PUCISP) ras ~ (FRCS) Puc) CARTOGRAFIA SENTIMENTAL ‘Teansformagées contemporineas do desejo 2 edigio Suely Rolnik © Say Rl, 2006 Ca Cmte Coote da Cae Proje gee Cretan Ein ‘Mae Rand Sn Reto Tacs a elt Naren Fi Sortore lenges eaabanento af alg — Ie rngrests "ey a ene oi i Rei “ali it haus i Sub {A gaa kn ao son po 0 Rds Ono hu igus Poe de 1990 ge er gr Kl 290 irs MERIDIONA nor da URES ‘By Ora Ara 40101 Bom Fi Re Br, 3500 igs tm. t90 = foro ApS Sm Cela ~ Po leg, RS Fe: (st) 3511082 ep 9035-08, sermon. Feri (1) 3308 5605 — CIRM elation corr Someone Sethe Jethor016 Para Lygia Clark Capito vi Relaii fal Unt denon croatia Sindee Compieses Trauma Iunperion conincnts¢ pes Cidades ..... v ts Enrangeo dover. Bguipentor cous wwe Notas de encerment Panorimica (ou mapa) Livro um Livro dois 2 Declaragio de intengoes O que quer 0 carcigrato? Como faz 0 catégrato? or que “noivinbas"? Referéncas bibliog ica dos estrangeitos 27 217 218. cas 219 219 219 220 224 229 229 231 Prefacio 4 nova edi¢io Quando Tania Mare Galt Fonseca, dietora desta colegio, prods recta Cntr ontinental, confess er Fado um nto ect Me eguntel para qo feria, ‘estar, o primero ino gue publi ap meu trabalho Conjunto com Guta hrs de das deca. Qolgicr congo do dejo, o modo devia burgus ata pola iden tia. dos movimento de este a ese regime que © Tio eto, percrrendo as mtagesmicropliticas da pager fondssao longo de dusts Como prespecgio carga esse momento histo, o limo tures mvimentas ona, rio er nua face vise! ~ aquels dos tos e dos modos de vid ‘sos dade sua eterosdae sco mas i al omno Foam vives em seusfets na subjeividade das mulheres nos anos 1960 eink dos 7, epeslmenteno Brasil O oar nto édotipn que se debug sare ssmutagbes vidas nese proces, ‘mas daquele que se const junto ra elise como parte dels. ‘Unnolhar biti impregrado ds fore qu ageam naquce rio, cj expresso, aqui sob a fra deli, parti da Constr dos testes qu ent fiz, plows epi de sua carga cone ‘Um dos momentos enc da vvénia da noivinka € 0 cmnbate entre contracultur € milisncia: duasvertentes de resistencia da grag que moveuaquelasdécadas, vidas tanto uma como aout, com una entree uma ouside ruptara sum gr deintesidade queso nesses felzes momentos historicos em que as forgas da eriagio encontram uma posibiidade de sstentagocoletiva para sua expresso. Un sbismo instalow-e no Bn entre esis das vetentes, cro «emacropoltica, num confit inegeivel que causow muito foftimento iqueles que traziam em sua subjetividade a recede da lita em ambas a fentes, por uma questo vita, A meméria dese confito, como acontece dante de qualquer experiéncia trauméties, foi encapsulada no squecimento, dad a barreir piguica end conte sua claborga, stagao que ainda hoje perdura nesta grag’, ina que vem sendo superada plat graces que passa cxprenarpublicamente » partir da segunda meta dos anos 1990. ee npn pg am eat ‘Qurro momento crucial € quando no Brasil, como ma raioria dos paises da América Latina, esses movimentos tofieram 0 volento impacto de ditaduris militares. De um onto de vist micropolitico, 0 que caracteriza a politic de subjetvagio de tis regimes, sejam eles de drcta ou de ‘exquerda, 60 enijecimentopatldgico do principio sdentiiio, ‘Aim de se manterem no pose, nfo se content em 180 evar em conta asexpresstes do coxpo vibe, on sea, as formas culursseexstencinis engendradas numa rela viva com 0 foutio e que desestabiliam a cartograia vigente, Destu- tivamente conservadores ces vio mais loge do que a simples esconsideragio de ns expresses: ements obtinada- mente em desqualifii-las © humilhi-las at que a orga de cringio, da qual esas expresses slo o produto, esta a tal ponto marcida pelo trauma dese tomorso vital que elaacabe porser blogucada, asim reduzida 30 iléncio, Metamorfoses dd subjetvidade entao se operam, primeito sob os efitos txicos da citadura que adoecem a compo virile, emseguid, ‘com as estratégias de sobrevincia deseante que se inventam para neutalizr 0 veneno. O exo € uma dente as inimeras ‘strata de proto: io ox mas imporante do que permitir 9 afistamento concreto da stogio nefasa, sua fice vie, 0 que a se opera micropoliticamente é um exo numa lingua sxltiva que aco ocoepo vir en expresso daguilo que atravesa. A adosio por uma lingua cuja materialidade sonora ‘st inenta da mena afetiva do trauma cra a condies pra uma cura progresiva das frida que debilitam a forga de ‘iagio até permits a volta 8 lingua matema sem maiores perigos deinfesao que ainda pode paraisaraquea forga. ‘A tina metamorfose da exnoivinha ser da vole a0 ‘Bn ji minimamenterefeita do trauma num periodo em ‘que pas aqueca-se com os movimentos de ut pela redemn0~ cratizagio, A veremos mobilizada em sua heranga anteo- pofigica, que havia marcdo inicio de sa destentorilizasion ‘noe anor 1960. E que na singularidade da contraculara tal como se dera n0 Brasil, 0 Movimento Antropofigico havia sido reativdo, prncipalmente pelo Tropiealismo, Mas, na verdade, o que far a protagonists desseenredo retomar essa herangaem sua von a0 Brasil 0 fo de encontrar nas marcas dea radio inserts em seu compo, um respaldo part sustentar 4 subjesidade fleivel que foi eriindo através de seu longo proceso de mutao, que siniciar nagucles anos Nak pias Fins do vo, como comenta o eartgrafo, narrdor desta aventura, nosea perconagem descobre na ancropofagia wm ‘programa de eeccaso da sensbiidade” que pode funciona ‘omousma “tert socal para mundo moderno",taleomo © havia proposto Orwald de Andrade. De fito, 0 esptito visinario dos modernists braieirs apontou cricament,j ‘orano# 1920, ce mies da poticadesbjetvaio ede prods

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