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a) b) ¢) Exame de Organizacao e Procedimento Administrativo Regente: Prof. Doutora Maria Jogo Estorninho (2 horas/consulta de legislaco) 0 Secretario de Estado da Energia pode dar orientagées a Entidade Reguladora dos Servicos Energéticos? (2 valores) 0 Ministro do Emprego e Seguranca Social pode ordenar a Inspegao-Geral do Minis- tério da Solidariedade, Emprego e Seguranca Social que realize um inquérito ao Cen- tro de Emprego e Formacao Profissional da Guarda? (2 valores) Comente o seguinte trecho: «A normalidade é que um érgdo competente possa delegar a sua competéncia noutro érgo ou agente. S6 assim no ser quando se estiver perante competéncias indelegéveis por determinacdo da lei ou por natureza.» (Acérdao do Su- premo Tribunal Administrativo, de 6 de dezembro de 2011, proc. n.2 924/10) (4 valores) Leia 0 excerto da Portaria seguinte e responda as questdes: ‘rumo da Coste de Morals Sarment, Sereici de Bs- tudo do Orgamenta, em substiuieao, em 2 de mao de 2012-0 Ministre de Saide, Paulo Jost de Ribeiro ‘Mola de Macedo, em 20 de abi de 2012. Portara n* 16172012 ie Z2 de aio 0 Deereto-Lsi n® 227012, de 30 de jai, defini & amiss eas aribuigdes das AdministrasSes Regions de Saide. LP Importa agora. no descnvalvimente daqusle ipl, determina a orpanizaedo itera da Adrainise ‘useo Regional de Sade de Lshoa e Vale do Tajo P, abreviadamente designada por ARLVT, LP, medic 8 aprovacio dos resptivos Esatis. Asin: ‘Ao abrigo do artigo 12" da Lei n* 32004, de 18 de janeiro, manda o Govern, pelos Ministos de Esto € as Fnaneas eda Sade, o sepuinte= Aigo Lt joe ‘Sto aprovados, em anexo presente porta, da qual fazer pre integrant, 0 estos ds AdminisracSo Re- ‘ional de Side de Litho e Vale do Tejo, 1. P abreviadae ‘mente dsignad por ARLVT, LP tieuoe de Administra Region de Sais de Lisbos tat code vP Aigo 1+ 1—A orgie itera da ARLVT, IP. é const suid poe srg emi anda por series descon ‘entra designs por agrapamentas de ceaos dc ‘Sie do Serigo Nacional de Saade (ACES) nor ermoe di Deereuo n> 2/2008, de 22 de fever, alerdo felon Dertsets a B12009, de 2 de abe 1022009, {51 demi, «248009, de 73 de sets, 2-—Sto serio cents RLV. LP: 2) Departament de Sade bls 4 Deparment de Plancarent ¢ Contatishzas: «) Deputrnio d Geto © Admins Gea 1 Departamento de Recursos Hamam «)Deparameno de Iralages « Equipments {A Gabe aioe do Cade. 3—Por delivragao do canst diretivo podem se rads, modificadas ou tints até quatro tnidaes or- ‘enc Qexiveis,interadas ou ao aos departamestos 8 ‘Que refer o nimero ano, sen a renpetives com ‘peiéocasdefinidas naqueledespacha, equal ¢ objeto de ublisaio po Didriode Repahlics. a) Compare a ARLVT, |.P. com as tradicionais Direcdes Regionals de Satide, do ponto de vista da natureza juridica e inser¢o na Administracéo Publica. (2 valores) b) Pode o Governo fiscalizar a atividade da ARLVT, LP.? E pode o Conselho Diretivo de um determinado Instituto Publico recusar obedecer a uma ordem do Governo? (2 valores) Ul (8 valores) Invocando urgéncia na adogdo das medidas exigidas pela grave tempestade da semana anterior, Presidente da Camara de um municipio com 10 500 habitantes convocou por SMS todos os vereadores para uma reunigo extraordinéria de cémara que teria lugar na manha do dia seguinte. Na reunio foi deliberado, por trés votos a favor e dois contra, delegar num vereador a competéncia para ordenar a demolicso dos iméveis que corressem isco de derrocada, Dada 2 morosidade com que estavam a avancar os trabalhos de demoli¢o, a Camara Municipal ordenou posteriormente ao vereador que simplificasse os procedimentos e dispensasse 2 vistoria prévia Porém, como 0 vereador continuava a realizar vistorias a todos os prédios, a Camara Municipal aproveitou uma auséncia no estrangeiro para Ihe instaurar um procedimento disciplinar, revogar a delegaco nele feita e delegar os poderes em causa no Presidente. Todas as deliberacdes foram tomadas por dois votos a favor e um contra. Nessa mesma tarde, o Presidente da Camara ordenou aos funcionérios municipais que procedessem a demolicéo de um outro edificio. Os funcionérios objectaram que a ordem era ilegal, uma vez que o prédio estava em bom estado e nem sequer tinha sido ordenada vistoria, ‘Mas, perante a confirmacéo da ordem, executaram-na Quid juris?

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