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artigos Didlogos possiveis entre antropologia e satide humana Arnaldo Nogoro* “dani sco" Resumor O present texto constiul-se numa revisto de literatura eujo objetivo é refltir em torno da interocugio antropologa-saide hua ‘a. Orlenta-e a partir das grandes interrogages fies ao longo dahis- téria humana (O que €o homem? Quem é0 homem? Quem somos ns? Deonde vemos? Para onde vamos?) das lturasarespito do assuntoe da experinci ds autores como docentes da disciplina de antropoogi, ‘cujspecepsesapontam algunas dfcaldades por parte ds estates ‘oentendimento da mportinciaeinalidade ess tea do conhecimen- to na matriz curricular, especialmente dos cursos da érea da sade, Ao Ingres na universdade, o estudante tem uma vaio de senso comum ‘arregada de mitos sobre proissdo que exercerdFturamente, aim de ‘uma concep tecniist da formacso académica que favorecem 0 ‘retamento de seu entendimento sobre disciplins que no sejam desua Formagio esecifs Into tem acorrido com a anteopologa ve, normal ‘mente, est posta nos primeiossemestres dos cursos. Trazemos indica- tivos apontamentos que vislumbram possives didlogosesitonias| * Pre ds URI - Campus chim Destro UFRGS) neg Aocrpe de Pesquise seat. ‘+ Pro URI Compu de chi, Met em Ela (UP Irate do ‘Grpode Pega enue 3 «4 antropologia com a sade aman, reforgando sua importincla para 'Tormagio dos proissionais desta rea e para oentendimento do ser Thumane como ser que est em maior ou menor equlibroconsig.ecom ‘omelo onde vive Palavras-chave: Antropologia. Sade. Ser humano. PPalavras preliminares sobre o tema (© questionamento em aberto sobre o que € 0 home, a recentes letras contato com obras da deea de antropologla para preparar2uas desta disciplina e mas espcificamente o mano e letra de obras ‘relacionadas a est tema (Laplante; Helman; astos; Campos; Aves, ‘Cohr,entre outros, provocaram nos refletireaescrever sobre dillogos possives ene antropologia esaide humana [As raziesnacleares que nos condziram a labora esta reflexdo ‘40 fundamentalmente duas ‘st relaionadainterogagies que emer tama obra sobre “antropologia¢a doenga feo trate de temas per- tinentes& sade) eno de antropologa da sade.” Num primeiroolbar parece se alg natural, nd dign de grandes preocupages, no enfant, Acreditamos caber ponderaralgomas consideraes a0 longo do texto. ‘A segunda rant esi relacionada 2 nosso execicio docente como pro- ‘esses da disciplina de Anteopologa em Cursos de Graduacio. ‘0 eng dado a exteartigo leva em consideragio as percepees «alhdas no exetecio da doctncia no que diz respeito 20 entendimento ‘dos academics em relagso antropologa Estes veem a dscplna como petiférca ou distante dos conhecimentos necessrios 20 seu Futuro ‘xeric profsional Tal entendimento leva estudantea secundarizar ‘concimentos dst ea com perdas para sua formagto, Consideramos testa forma de encarar a antropologia como equivocadaeresltante da 7 Ngan ars conde Aroplg da Sete oda Den ndstaaene tre denminats pele igedo Set de aspen tem esque adetan auséncia de maiorseslarecimentos,sabees previo, wbre a relevincia ddestes sabres para atuagioprofisional. No cae jugar ou ransformar ‘ste texto em unt “muro de lamentagBes, mas tlio para explanar ‘lias que snicorem uma melhor compreensio desta rea e, 20 mesmo tempo, exterar arguments a diego de contebuir para explictar os ‘enidos eos nexos que permitam viualizar como a anteopologa pode ‘sux ou "se ti” como parte integrante dos sberes necessiros 30 ‘execicio dat profisses que ratam da sade humana. ‘Ascaracteriticas da antropologia diferencia de mltasoutras Alisciplinas dos cursos cuja mateiz cuticular acontempla, sea peas sas ‘espeiicdades, sein porno possi ocariter tecnica? que multascarre- fm, oque faz com que os estudantes a pereebam como algo com menoe entid. Eta percepyoenconraressondnca em um rato feito por Cb ‘0 falar do ensino de antopologia da sade nos cursos degraduasso. Led aeaperitncia de minsiraradsiplina nos mostra mais uma ‘eta difuldade de elo deus predapesiio Instituconal or alas cher ala de ula ma expecta de dominarcompetncae sobre tenia estes e univers de liv ecara COHN, 201.2). A nosso juio, trata sede um edo engano, pois os cursos nos quis a antropologia est inser preparam prfissonis para contracenar de 'maneir eftiva com seres manos (reagio muito préxima, pessoal com ‘ts pesoas, inclusive necessitando tocar no paciente pra examin), 0 ‘que demands uma “inci mais acuraa sobre o home. Geralmente, ‘antropoogi et posta na mates curricular nos primeirossemestes dos eusos, ator contributivo para este olhar de viés dos académicos, fama vez qe, ao ingresarem na universidade, em sua grande malora, ‘possum maitas nogSes de senso comum sobrea profs a er exerci, Screditandoplamente que oenfoque expecific ragmatico desua ea 2 Uilnamar erento por tan qu mites acd aca. Sure tres on lade” No temor atten de de eto Mpc paps Jn ear foe” ltrs uc ops come ‘Sia do haem, etenderns xr argent que dese a sae ss contibiio pra oma seadenice 2 Unmenetsexpeni mo sei erred dees eta Fost Poor Ap 20 3 de atuagi, sj 0 Snico necesito, Asim, o campo de conhecimentos ‘desuaformagio visto de modo deslocado caja preparagao devs se dat 1a dirego exclusiva do “especialista’ desconhecendo intervenintes€ ‘componente de ourasordens,responsves pala ba formagio univer site, Noss vida € eos acedémicos em aes posterores dos cursos (naisavancadas adguirem ete entendimentoseconcivem sua formagio ‘com o lhsr mais humanizad, com visio de ttalidae do hore. ‘Meso que pare esta divida, acreditamos ser valioso construir um texto que tena cater mais propedetico lintrodutro] para aia © ‘studane a valrizar os cnhecimentos da atropolgia ea incorpord- os no seu processo de formagao académica. Ampararo proissional da sae para compreender “| como as pessoas consideram sua condigio de sade e doenga e, com hase nso, como lidam com a twagio” (AMADIGI etal, 2008p. 140) A arquitetura do texto es cstruturada em tés momentos nicialmente apresentamos elementos ‘que ausiliem no entendimento da gneseedefniges de antropologia; ‘im segundo passo vamos em diregio a mostrar a relevincia ds co hecimentos advindos desta ares, nalizando,stuamos 0s elos que tanem antropologia sai. Antropol: stud do todo amano -Embora Rocha ¢ Tosa consideram establecer a origem de uma cléncia como lar comm, quando se ata de wm texto diditic, com finalise de eslatecmento sobre um campo de cnhecimento esa im- portincia, nunca é exageradosubidiaro let com saberesprévios, le ‘mentaes, mesmo que para os mals aprofundadoseestudosos do assunto {ele do artigo de Moy 012) stam ao preocapas eal no “eteimet ead “Canoe pare dsc case (Eitan pes etn cand che oie prc con ese en lca tee to deena penta emt sem oe np bilge ea ergo passin vive de fet ‘© Lats quae de linn tera Os een Qo oul pe March apes digresiaiviiee yom chin gepeecies ts mn iS caps rier em fede etratr omasSe pe Sart colts go até certo fota marae neta su cnr” (RAYNAUL pa MINAYO, 2012p.) ea Foto Paso Fur 9.4, pn 20H sejaconsiderado desnecessirio. Frmes neste propésito revisitaremos Algumas defines de autores sobre a anropologia es rier pa a ‘ilar okeitorchegara um exclarecimento mio sobre oassusto em aut. ‘A gine da antropologa, segundo Rocha Tosa, é de natureza nica, remete como matco de eferénia ao pensador Herédot,podendo ‘erconsierada como 0 "pa daantopologia’embora como preocupasio ‘om o homens tem aizes mas remotas(Sécrates, 0 Sofas). Asim, come Hetédoo, vints, ronstas,adminisradores toni mlssondrieemilares também dear reqisteos torts acre da vi der castes dec poves 0 longo do emp, lis em wn periods en qe ainda no cxsia "elmer grado aropogn ROCHASTOSTA, 2009.22. [Neste texto teremosflego para exaurirmos a discusses, de ‘maneiradetahads, ent torno da sa oigem edetalharmos sua histria, por iso tomareaios como base de apoio a idea da antropoogla como ‘lénca que data de periodo proximo & nossa era (éculo XX). Como amo do conhecimento adquira status de “iéncia” num period bas tante recente, Ses primcos pasos datam do séclo XVIII emboraal- guns etudioss afirmem ques gana maoridae ese consolde como ‘novo campo de conheciment centfco em meados do stulo XX. Mes ‘mo diane desasimprecisoes € neste periodo que ela inicia uma cami- ‘nada mais lida rumo & maturidade cintficaemetodoliyica como a conhecenos hoe. (kul XVII recone atropolgi como disciptn The ‘eu dt de hadnt ma Blof. Sament 0 suo XX eta ‘dine events pete de hermes ola cles tmp dee temporaria ales Todos ‘eaoals apo portant, pura sectlo XX ARLT, 208, p 1). Recorremos etimoogia da palavra para introduirmos bora es ‘conceituais rexgatadas de diferentes autores. Antropologia significa 0 fstudo do homem. Antropor = homem; logos = estudo, trata. Afi tar sro esudo do homiem & uma proposigdo muito genéica, quer dizer tudo a0 mesmo tempo no di nada, Sio muitasas ici que nya ists Peo Fon mA, ad 8 possuem o homer como objeto de esto, em suas diferentes menses {até em aspects espeifios, Por sofas ncesiroreorreraconee- twagdes mas eslarecedvas, mals conciss e que nos penitam um en- {enimento mais plpivel que consgs definir os contornos deta dea do ‘outhecment Um passe pela iterstura no auxilaré nest construao, "Rocha e Tosa diferenclam a antropologla de outascitncls por ‘primar pelo estado do homem em su totaldade ecomplexidade, ila {que é compartilhada por Arduini (2002) que a define como a ciéncia do ode humane’ [Lie antopooga parece tr 40 menos iiclliment a sprato (apc otter chamem en san tad Sac a ‘lami ens homem dvi entre corpo sms etre ‘atures cultura mas como tute Marcel Mauss (209) e5- ‘quanto “home ttl to um ser a mene emp bole, gue esto hisorico (ROCHA, TOSTA, 200%. 29). Segundo Stein, as tipologiasenumeradas pouco dizem sobre 0 hhomem, mesmo em grande quantidade. Como forma de eucidar esta ‘questo eecrlaafigura do omen. antropoldgico que sera reeren- ‘a para se falar da dimensio ontolipicaconsttuinte do ser humano, fnterior a otras ipiicagaes. Ftaria asi implica oretagdo par o univers ou pars specs gue seme parece quando flames do hrnem Te- ‘ano eto rn expe de hem formal sern presapoto, tas que oe uara por belted todos os pes ques earn {Tispectos paris enguanio © haem antrepoigco queers {elena um odo, que no seta simples resultado de Soma [CT nto poderames diner qu o homer atropolgen ele Sql qu no ser humane ¢ strona homem ecnmic, polio, pacoloeo, eset, et (STEIN, 2010p. 0) ‘A convigio da antropologia como ciéneia que busca superar a ‘ompreensio do homem peas suas especlcidade constitl-eem tn ‘cade muits dos seus estdiogos. Fernindes Gonzi sta o campo do ‘ber antropolgio pelo objeto formal eno pelo material. No se modo deer sia vériasa cléncis que se ocupam do extudo do homer ede ‘se comportamento,porém somente a antropologiao tata de manelra vet not Paso Fund, ann. 2014 Iolistic, "| esforsando se por ofrecer uma visi integrad do problema ‘da existnca humana, qual enaleaspectos diferentes como o belgico, ‘opsicoldico co cultural” (FERNANDEZ GONZALEZ, 2005, p. 30, No rmesmo sentido val opensamenta de Marconi para quem a atropologé ‘acifncia da humanidade,preocupadaem coahecercenifiamente ose ‘humnano em sua totaldade.“Tenta compreenderaexistncia humana em todos 0s seus aspects, no espacoe no tempo, partido do principio da ‘strutura bopsguica. Busca também a compreensio da manifests culturas do comportamento eda vida socal” (MARCONI, 200, p20. (© que caracteriza oolharantropogico€o se teor intgrativ. ‘Laplantne¢ categérico ao mencionar ques pode ser consierada como antropoligica uma abordagem inegrativa quando objetivalevar em consideragdo as mitiplas dimensoes do se humano em sociedade. A antropologianio sera senio um cert enfogue que consiste no: s) cs tudo do homem intro; b) estado do homem em todas a soiedades, sb todas as lites em todos or seus etadose em todas as épocas” (LAPLATINE, 200, p16), Kluckhohn (1963) vem corroborar com esta alo a consider como um eso muito ampo, com pntosde conto ‘comasciénciasiscas, biligcase vocaise com as humanidades. ‘A aneopologia hi que buscar apoio em outra clnciasparachegar «seu objeto, pois visa "|. compreender e expressar © que o homem & {0 que pode ser" (RABUSKE, 1992, p13). Constitul-se em uma tare ‘omplexa em que no basta o exerccio da reflecio para realizar esta Alescoberta, fase necesario 0 apoio do conhecimento cent das ‘éncias demonstivese também a participa ds linguagem do sim bolo, que por io ser obetivielcentficamente, carrega consigo a biguldads inevitives, mas que nem por iso delna de dar importante contibuio. Em sintese, a antropologia necesita de outros ramos do ‘aber para levara cabo sus fungdo [No século XX 0 estudo da antropologia ganha novos adeptos, © «que resulta em novas abordagens. A defnigio spresentada por Ba ini, amparado em estudiosos como Franz Boas, Radelife-Brown € “Malinowa,sinalizadivisbes que ocorreram no campo deestudo da antropologia como “[.]acitneia que se preocupa em conhecer,expliar ‘lentiicamenteoserhumano, em sua totalidade, ou ea, em seu tiplice aspecto: natural sociale humano” (BARROS JONIOR, 211, . 1. a -Minayo considers a antropoogis da sade no Brasil muito over, poréay se desenvolvimento ver acorrendo num tempo de aclerada Iransigio no campo sci, politico, econimico, demogesicoeepdemio- logic. "L-1 €dintmica, forescent, ese constitu com iris peculiar ads, porém, sempre em dilogo com o que ets sendo construido no ‘campo da sade eno Ambito da antropelogia, nacional inernaconal” (MINAYO, 2012p. 210 "No entendimento de Canesqui (1994), embora esta em expansio ro Brasil interesaena pesquisa de temas relacionados antropologia€ sade, inexit ainda o consenso dos anteopélogos de constitu estas ‘irea do conhecimento, Tanto & que na kimas dus décadas atest «a abordada pels pesquisadores tem asumido diversas denominagBes antropologia da sae, antropologianutricional,antropologla da ou € side e medicina, antropologia médica, 0 desvo, as aliges, perturba ‘se fsico-morals, pessoa, corpo sob as quas configuramn-s distntos ‘enfoques das eases da anteopologia com as cncias médics ou inter pretagesvbre a doenga, ox mesmo infuénciasorigindias dos centros formadoresinernacionais na ea ‘Cada uma das ramificagdes da anteopologia vai alinhavando seu status econstituind novos nichos de estido que so subdivididos de ‘condo com o enendimento de cada pesquisdor. Rabuske (1992 subdi ‘vide anteopologia em Teligca,Flosfcae Empirca (Cultural e is ‘a Barros Junior (2011) em Cultural, sca e Flos; Fernndez Gon ‘lex em ios, Biolgic,Pscolgia Cultura: Laplantine 2000) ‘entific cinco reas Bioigia Pré-Histrica, Linguistica, Pscobgica, Social Cultural; Montag (1962) entende a antropologia como 0 e= tudo ordensdo do homem, tudo o que refer ao homem diz respeito so ntropdlog. Divide-s em Cultura eFsia; Marcon (2001 tipifica a ntropologi em: Social, Humana e Natural Em principio, ofato de cada pensadorextabelece ipologias no Interfere de manera dristica no entendimento da gesee desenvoli ‘mento histico da antropoogi.O fat a ser observa, segundo Stein (2010), £0 da antropologia mio possuir uma unidade definidora das feretestenéncias antropogicas, o que leva a cera disperst, a certo holism cientfico que aconduza ter dificuldade de defini seu objeto, produsindo um certo reltvismo atropoligcopossivl dese eslvido por uma unifiastoa sr feta plo oar filosdco ‘Em que pesem algumas divergéncas, podemos afrmar convicl- mente que antropologia ampliow ediversiicou seus campos eobjtor de estudofazendo com que cada ve mais the sa dada importincia€ dqulra status mai concret, Independentemese dat erie que a esi, prod stuapogices te om refinao instrumental qo Ihe permite ‘Scns ano ce sitemas de ensamento puss pls oct ade ribs curls como pels socisdades industri ps ‘moder (MINAYO, 2012, P10) Helman (2003) endossa esta dela a fla do objeto de estudo no ‘pasado e oj, quando airma que» entropologi ocupav-t principal mente com 0 esto de pequenassoiedadestribis dentro ou nas bors ds imprio cconiais. A antopolgia moderna, conto, ocupase gual mente em fizeretoografa nas socedadescomplexasmodernas. A "tibo” ‘de um antropdlogo moderno pode se, facllmente, uma seta em Nova York um subirbio em Londres, um grupo de cirugioes em Los Angeles ‘ou pacientes de uma clinica em Melbourne A pergunta pelo ser humane ‘Cassirer declara consderarunivesslmenteadmiido que a mets mais clevada da indagagio humana é 0 conheciment de st proprio. Embora muita escolas de pensamento divrjam entre si sobre muitas ‘coisas, parece haver certasntonia em relagho a este aspecto que “(| fevelousseo ponto de Arquimiedes, o centro co e imitive, de todo pensament” (CASSIRER, 2010.15). "A pergunta“o que € 0 homiem?” ou “quem somos n6s sus inguietagber perpetuadas por culos. A hteratera produzia, em dife rentes eas do conheclmento, mostra efor realizado por inimeros pensadores em diferentes priodos da hstria da humanidade, no sen- tido de encontraeargumentos que pudessem diminulr ou amentzar a fst izes Pas Fn. in 01 “angst existencal esultante da incapacidade de encontrar e precisa respostas convincenes a ests demas. Parece um tanto absurd desejar {contrat reposts para interogagies, que de antemo, sabemos seem pou provives, No entanto constituint da natureza humana oper [unfar.o queer saber, a inguitde peranteo desconhecido que faz ose fhumano se debrogar no pensa, no relic, mesmo sabendo que algu- ‘mas espstas sejm enigias” Poderiamos conch: como se inacabe

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