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hCp://www.youtube.com/watch?v=06fTnszze_Q
Children
between
the
ages
of
2.5
to
6
years
watched
a
film
of
a
mediated
model
punching
and
screaming
aggressively
at
a
Bobo
doll.
Depending
on
the
experimental
group,
the
film
ended
with
a
scene
in
which
the
model
was
rewarded
with
candies
or
punished
with
the
warning,
"Don't
do
it
again".
In
the
neutral
condiYon
the
film
ended
right
aZer
the
aggression
scene
toward
the
Bobo
doll.
Regardless
of
the
experimental
group
the
child
was
in,
aZer
watching
the
film
the
child
stayed
in
a
room
with
many
toys
and
a
Bobo
doll.
“O
aprendizado
seria
extremamente
árduo,
sem
falar
de
incerto,
se
as
pessoas
Yvessem
que
depender
somente
dos
efeitos
de
suas
próprias
ações
para
instruí-‐las
sobre
o
que
e
como
fazer.
Felizmente,
a
maior
parte
do
comportamento
humano
é
aprendido
observacionalmente
através
de
modelos:
observando
os
outros
formamos
idéias
de
como
novos
comportamentos
são
executados
e,
em
alguma
ocasião
no
futuro,
essa
informação
codificada
nos
serve
como
guia
para
a
ação."
Aprendizado
observacional
ou
modelagem
1. Atenção:
a
fim
de
aprender
devemos
prestar
atenção.
Qualquer
distrator
terá
um
efeito
negaYvo
no
aprendizado
observacional.
Se
o
modelo
for
“interessante”
ou
se
houver
um
elemento
novo
na
situação
o
aluno
tem
mais
chances
de
prestar
atenção
total
ao
aprendizado.
2. Retenção:
habilidade
de
guardar
a
informação
e
recuperá-‐la
mais
tarde.
3. Reprodução:
realização
na
práYca
do
comportamento
observado.
Quanto
mais
práYca,
melhor
é
o
resultado
da
reprodução.
4. MoBvação:
o
aluno
precisa
estar
moYvado
para
imitar
o
comportamento
exibido
pelo
modelo.
Aqui
o
reforço
e
a
punição
têm
uma
papel
fundamental,
tanto
se
aplicados
ao
aluno
ou
ao
modelo.
(Auto-‐eficácia)
"If
I
have
the
belief
that
I
can
do
it,
Auto-‐eficácia
(self-‐efficacy)
I
shall
surely
acquire
the
capacity
to
do
it
even
if
I
may
not
have
it
at
the
beginning.”
Mahatma
Gandhi
dependência
independência
empaYa
autonomia
expressividade
emocional
controle
emocional
ApplicaYons
of
Self-‐Efficacy
Theory
to
Understanding
Career
Choice
Behavior.
Betz,
Nancy
E.;
HackeC,
Gail.
Journal
of
Social
and
Clinical
Psychology
4
(1986)
279-‐289.
Ansiedade
matemáBca
em
meninas
não
vem
do
berço,
e
sim
de
estereóBpos...
e
da
professora
O
gosto
pela
matemáYca
divide
as
opiniões
dos
estudantes
desde
que
estão
nos
primeiros
anos
do
ensino
fundamental.
Há
os
que
adoram
o
mundo
dos
números
e
há
os
que
torcem
o
nariz
só
de
pensar
em
fazer
uma
mulYplicação.
Muitos
destes
úlYmos
manifestam
uma
grande
ansiedade
em
relação
à
matemáYca,
que
pode
ser
definida
como
uma
resposta
emocional
desagradável
à
matemáYca,
e
que
é
mais
comum
em
mulheres
do
que
em
homens.
O
fato
dessa
hCp://
ansiedade
em
relação
à
matemáYca
ser
mais
www.cerebronosso.bio.br/
comum
em
mulheres,
ou
meninas,
é
usado
por
novidades/2010/3/12/
alguns
como
evidência
de
que
já
na
infância
as
ansiedade-‐matemaYca-‐em-‐
mulheres
seriam
menos
aptas
para
a
meninas-‐no-‐vem-‐do-‐berco-‐e-‐
matemáYca
do
que
os
homens.
sim-‐de-‐est.html
Isso,
no
entanto,
não
é
necessariamente
verdade
–
e,
aliás,
há
evidências
de
que
não
há
uma
inapYdão
inata
de
qualquer
dos
sexos
para
a
matemáYca.
Ao
contrário,
a
ansiedade
em
relação
à
matemáYca
poderia
ser...
aprendida.
E
aprendida,
por
exemplo,
da
própria
professora
de
matemáYca.
Isso
é
o
que
descobriram
Sian
Beilock
e
colegas,
da
Universidade
de
Chicago,
em
uma
pesquisa
com
estudantes
e
professoras
do
ensino
fundamental
nos
EUA,
onde
90%
dos
professores
do
ensino
fundamental
são
mulheres.
O
grupo
testou
as
habilidades
matemáYcas
e
o
grau
de
ansiedade
com
relação
à
matemáYca
de
17
professoras
da
1ª
e
2ª
série
do
ensino
fundamental
(mas
não
professores).
Também
os
estudantes,
nos
três
primeiros
meses
de
aula
e
nos
dois
úlYmos,
Yveram
testadas
suas
habilidades
matemáYcas
e
sua
crença
no
estereóYpo
acadêmico
de
gêneros
(“meninos
são
melhores
em
matemáYca
e
meninas
são
melhores
em
leitura”).
Afinal,
seria
possível
que
a
ansiedade
matemáYca
das
professoras
levasse
a
um
menor
desempenho
das
alunas
em
matemáYca
se
estas
se
acreditassem
intrinsicamente
ineptas,
como
sua
professora,
para
a
matemáYca.
Para
avaliar
a
crença
no
estereóYpo
acadêmico,
os
pesquisadores
contavam
duas
histórias
isoladas
sobre
um
estudante
(sem
disYnção
de
sexo,
o
que
funciona
em
inglês)
bom
em
matemáYca
e
um
estudante
(também
sem
disYnção
de
sexo)
bom
em
leitura
e
pediam
às
crianças
para
desenhar
cada
um
dos
personagens.
Os
cienYstas
perguntavam,
então,
às
crianças
se
os
personagens
que
haviam
desenhado
eram
menino
ou
menina.
O
exercício
foi
realizado
duas
vezes:
no
início
e
no
fim
do
ano
leYvo.
Resultado:
no
fim,
mas
não
no
início
do
ano
leYvo,
as
meninas
lecionadas
por
professoras
com
ansiedade
matemáYca
Ynham
maior
propensão
a
acreditar
no
estereóYpo
“meninos
são
bons
em
matemáYca
e
meninas
são
boas
em
leitura”.
Ao
final
do
ano,
essas
meninas,
alunas
de
professoras
com
ansiedade
matemáYca,
também
Ynham
menor
desempenho
matemáYco
em
relação
aos
meninos
de
sua
classe
e
em
relação
às
meninas
da
mesma
classe
que
não
acreditavam
no
estereóYpo
–
embora
no
começo
do
ano
todos
Yvessem
desempenho
igual.
Os
meninos,
aliás,
não
parecem
ser
afetados
pela
ansiedade
da
professora,
tenham
eles
ou
não
crença
no
estereóYpo
acadêmico.
A
influência
da
ansiedade
das
professoras
somente
sobre
as
meninas
pode
ser
atribuída
ao
fato
de
crianças
em
idade
escolar
(1a
e
2a
séries)
tenderem
a
se
espelhar
nos
adultos
de
mesmo
sexo
para
compor
seu
repertório
de
comportamentos
socialmente
aceitáveis.
Além
disso,
essas
crianças
já
conhecem
crenças
comumente
aceitas
sobre
gêneros
e
habilidades
a
elas
atribuídas,
e
tendem
a
adotar
comportamentos
e
aYtudes
que
elas
pensam
ser
adequados
a
cada
sexo.
Sendo
assim,
se
a
professora
demonstra
ansiedade
em
relação
à
disciplina
e
o
senso
comum
diz
que
os
meninos
são
melhores
do
que
as
meninas
em
matemáYca,
muitas
meninas
acreditam
nisso
e
sentem-‐se
desmoYvadas
em
desafios
matemáYcos.
Essa
falta
de
moYvação
tem
uma
influência
direta
no
desempenho
dessas
meninas,
que
acaba
sendo
pior
do
que
o
esperado.
Aliada
à
aceitação
do
estereóYpo,
a
ansiedade
matemáYca
da
professora,
portanto,
leva
a
queda
do
desempenho
na
disciplina,
mesmo
que
a
pessoa
tenha
habilidades
suficientes
para
obter
sucesso
com
os
números.
Não
se
deve,
contudo,
colocar
a
culpa
só
na
professora:
há
muitas
outras
fontes
prováveis
de
influência
no
desempenho
matemáYco
das
meninas,
como
professoras
anteriores,
pais,
mães
e
irmãos,
que
reforçam
ou
não
o
estereóYpo
de
habilidades
acadêmicas.
O
importante
é
lembrar
que
o
desempenho
geral
de
meninas
e
meninos
não
apresenta
diferenças
inatas:
as
habilidades
são
as
mesmas
entre
os
sexos,
e
o
que
difere
é
o
esgmulo
que
é
dado
a
meninos
e
meninas
para
desenvolver
suas
competências.
Fontes:
Beilock
SL,
Gunderson
EA,
Ramirez
G,
Levine
SC
(2010)
Female
teacher´s
math
anxiety
affect
girls’
math
achievement.
PNAS
107,
1860-‐1863.