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que éracismo estrutura? trazrellexdes inovadoras acerca da construgao das nogoes de raga e racismo. Depois de fornecer argumentas e tecnologias pare a escravidao eo colonialism, tis wnncetes desafiam 8 sociedades contemporaness come o Brasil, onde ‘rescem anseics por iguaidade racial, A indagagao central daobra etige respost» compiexa, englobando aspectos historicos, politicos, sociais, juridicos, institucionas.O autor ns convida sua demonstragao, tecida em analises fitas a luz da ilosofia, ciencia politica, economia e teoria do dieito. Com escrita sedutora e admirvel erudigao, Silvio Almeida fica ‘© produtivo conceite de racismo estrutual. Seu lito constitu-se, desde j, em importante referéncia Para a educagao antrracista,calcada nos valores da iqualdade, iberdade e dteito a vida SILVIO ALMEIDA LUGIA FONSECA FERREIRA Fle dates Fl So Pa IMF) ‘ia meric | i eoneeebrnr iy eaeraes ra a FEMINISMOS PLURAIS oem SILVIO ALMEIDA a OQUEE ne RACISMO ESTRUTURAL? Sl edie ator A, Botions seestinete JAILS RIBEIRO cht 92180 Est Leranee apace eo snage npnticeae Gupta tame eo one (VO tetomene 2978 soneeetersoruten 1 sha traae Srl Bas geri Te A todas as mulheres negras. As minhas ancetrais que me permitiran carishar até ag e com quer um dia he de me reencontrar para express graidaa As presents que, cada uma a seu iodo sme psibltaam, dere otras cuss, excrover ese iva. A todas was ue tne deram a vida 0 sustenta 0 apoio, alent amor. ocd, mulheres negra, om que carinho lado lado, aprendendo e divin aespeninga de tum mun mais just, Det toes, especialmente minha mite, Vernicn. AGRADECIMENTOS -Muitas pesoas foram fundamentas para que este liveovisse Io, mas gostaria de agradecer algamas peo seu envelvimento direto no processo que trou ess obra possivel, A Djamila Ribeiro a ovtra imi que a vida me deu, minha amiga e parceia intelectual, ¢ que me hoarou com o convite para publicar ness histrica colegao Feminsms Plurals. editors Letramento pela coragem deabracar um projeto to Imporiante e, assim, entrar para a Hist ‘Ao Justificando, polo apoio e pela ousadia dese posicionar rmesmo.em tempos tio dices, ‘A Rodney William, que me acolhe ¢cuida de meus caminhos, ‘A Alysson Leandro Mascaro, Marcio Farias, Dennis de (Olivera, Camilo Caldas, Renato Gomes, Jlio Cesar de Oliveira Velloza, José FranciseaSiqueira Neto, Alessandra Devulsky [ia Vainer Schueman, Pedro Davo, Le Roque Miranda Candia, Rosane Borges Vivian Krauss Adilson Moreira, Elin Faguelredo, Thais Zapp c Isabella Mares com quem a cium, ¢ roca deidelase opinides, bem como a ajuda com ae teats foram craciais no processo de producio deste text 'A Ligia Fonseca Ferreira, Marcelo Paxao ¢ Luiz Felipe de ‘Alemastro, intelectals por quem nutro a tals profunda, damiracio ¢eespeitoe que me honraram com os textos que presenta este livto, ‘A minha queria jrma, Quel paceira de toda a vida. [A Therezinha Carvalho, por euidar tio bem de mim. ‘A Fadngia Almed, pelo amor e pela curmplicidade. RACISMO E IDEOLOGIA 6 COMO NATURALIZAMOS RACISMO? « RACISMO, IDEOLOGIA E ESTRUTURA SOCIAL ” RACISMO, CIENCIA E CULTURA ” BRANCO TEM RAGA? = RACISMO E MERITOCRACIA a RACISMO E POLITICA s MAS 0 QUE EO ESTADO? * ESTADO ERACISMO WAS TEORIASLIBERAIS ° ESTADO, PODEREECAPITALISMD RAGA E NACAO 16 REPRESENTATIVIDADE IMPORTA? ® DA BIOPOLITICA A NECROPOLITICA RACISMO E NECROPOLITICA so RACISMO E DIREITO « ‘O.QUE E DIREITO? 10 oRErTa COND JUSTIA AE. COMO NORA ‘pine Te cowD Pane 1 (DIRE:TO.COMO RELAGAO SOCIAL 106 INTRODUGAO RAGA E RACISMO ARACANAHISTORIA PRECONCEITO, RACISNO, E DISCRIMINAGAD ‘TaES CONCEPGOES DE RACISMO: | NDIVIOUALISTA, INSTITUCIONAL E ESTRUTURAL ‘concengAo MonAaURSTA ‘concengdo nstTUCOAL, lack Power eRaciso Intiacinsl ‘CONCEPGAD ESTAUTURAL acisuocowo PROCESO HsTORICOEFOLINCO amo Come Proceso Pelco acimo Como Process Hiti> RAGA LEGALIDADE DIREITO E ANTIRAACISMO RACISMO E ECONOMIA RACISMO E DESIGUALDADE UMA VISAO ESTRUTURAL ‘DO RAGISMO E DA ECONOMIA RACISMO E SUBSUNGAO REAL (00 TRABALHO AO CAPITAL (ORACISMO E SUAESPECIFICIDADE ‘SOBRE A HERANGA DA ESCRAVIDAO CLASSE DU RAGA? FRACISMO E DESENVOLMIMENTO CRISE E RACISMO OQUEEA CRISE AFINAL? RAEI CRSES (0 *Grande Pic" de 1873, 0 Inpetaism eo Neacaloniaso A Gis de 1929, 0 Welle Sue Nova Fmma do Hasse Neoliperimno ¢ Racism NOTAS REFERENCIAS 1s 1 1 Quem é que nao se iembra Daguelegrito que pareca trovao?! ~ E que onten Soli meu grito de revola ‘Mex grito de revoltaecoou pelos wales mais Ionginguos da Terra, Atravesou os mares ¢ 0s oceans, TianspOs os Himalaias de todo 0 Mundo, [ito respeitou fromeiras fez vibrar meu peito, Mou grit de revlta fez vibrar as pets de todos os Homens, CConfratermzou todos os Homens Etransformox a Vida AIO meu grito de revolta que percorree Mundo, Que nto transpéso Mundo, O Murdo que sou cul Akl O meu grto de revoia que ene ceuléionge, Muito longe, Na minha gargantal Amilear Cabral, Emergencia da poesia ‘em Amilear Cabral: 30 poemas INTRODUGAO, Actors eaoleitor que me dio alegria de ler este ivr, igo dois alerts, O primi é que nio se trata de um io especifi- ‘camente sobre raca.ou racismo, porque tata-se, sobretudo, de um livo de Teoria Social. Neste sentido, hi duas tessa desta- car: uma é ade que a sociedade contemporinea nio pode ser ‘compreendida sem os conceitos de raga ede racism. Procuro demonstrat cama a Filosofia, a Ciéncia Politica a Teoria do Direito ea Teoria Econdmica mantém, 2inda que de modo velado, um didlogo com o conceito de raga. A outra tes éa de ‘que significado de raga cde racismo, bem como suas terrveis ‘consequéncias,exigem dos pesquisadores pesquisadoras wm sélido conhecimento de Teoria Social ‘© segundo alertarefere-se ao fato de que nto se pretende apresentar um tipo especifcn de racism, no aso, estraturl, ‘A tese central &a de que oracismo sempre stra Ou sey ‘de que le éum elemento que integra organizagio econdmicae politica da sociedade. Em suma, que procuramos demonstrar 6 que. racismo é manifestagio normal de uma sociedade, ‘eno tim fendmeno patoldgico ou que expressa algum tipo ‘oye RAISU STRUT? de ancrmalidade. 0 racisma fornece 0 sentido, a logica ea tecnologia para as formas de desigualdadee violéncia que rola a vida socal contempordnea. De tal sorte, todas a8, ‘ulrasclassificasdes aio apenas modos parcial ~«, portant, Incompletos~ de concebero racismo, Em sama, procuramos demonstrat neste lio que as expresses do racism no co- tidiano, seja nas relagbes interpessoals, seja na dinimica das insituigoes. sio manifestaes de algo mais profundo, que se desenvolve nas entranhas politica eecondmicas da sociedad Movido pelo espirito da colecao Feminismos Piurais, que consiste em apresenta ideias importantes de modo acesivel, Inciamosolvro com unma breve exposgio hist6rico-conceitual dos termos raga ¢ raciemo, Apreendides estes conceit fun- “damentais, passarnos aos deals capituos, em que iremos, em cada um dele estabelecer a relagio entre o racismo e axpectos entra ds estrutursesociis:racismo e ideologis;racismo © politica; racismo edieitoe, fnalmente,racismo e economia. Esperamos que esse volume poses inspirarpesquisas sobre Filosofia, Direto, Politica ¢ Psicologia Social que cantribuam para a formacio de pessoas realmente compromissadas com ‘8 transformagao da realidade RACAE RACISMO FEMMISMOS TRAIS ‘opie €ptcisunesraTuR novo mundo fajaram base materil a partir da qual cultura renascentst ria refleti sobre a nidade e a mutiplicidade dda existéncia humana, Se antes deste periodo ser inumano n2- Jaclonava-se ao pertencimento a uma comunidade politica ou religiosa, o contexto da expansio comercial burguess ¢ da cultura renascentiatasbria as ports para a construgio do Ioderno destin flasdfcn que mais tarde transformaria © ceuropeu no honem universal - 0 ginero aqui também é im- pportante~ e todas os paves e culturas nao condizentes com (os sistemas culturais eurepeuis em variagces menos evoluidas. Falar de como a ide de saga gana relevincia social de- ‘anda @ compreensio de como 0 homer foi construido pela Slosofia moderna. A nocio de homem que, para nds soa quase ‘ntuitiva, ndo & ao Obvia quanto parece. F um dos produtos mais bem seabados da hstéris moderne que exighs uma sofsticada e complexa construcio fosfica. Palemos breve mente sobre isso. © século XVIII € 0 projet iluminista de transformagio «social deram impulso renovado A construggo de um saber filosico que ter o homem: como seu principal objeto. © ho- mem do iluminismo nio ¢ apenas o sujeto cognoscente do século XVII celebrizado pela airmacae cartesiana pens, logo ‘exit, & tambsém aquilo que se pode coninecer; € sito, mas também objeto do conhesimento, A novidade do suminismo Go comhcimento que se funds as observasio do homem em ‘suas intiplas facta difrengas"enquanto se vivo (biog), «que trabaha (economia), pensa (psicologa) e fala (ingustica)”? Da pont de ists inelects a aminismo constitu as fera- ‘mentas que tomastam possva onparacaoe, posteriormente, 4 clasifivago, dos mas diferentes grupos humans a paste de caracteriatica fisicas c cultorsis Surge ent a distingSo ‘ARAGA NA HISTORIA Hi grande contcovérsia sobre aetimologis do termo raga (O que se pode dizer com mais seguranga éque seu significado sempre esteve de lguma forma ligndo 20 ato de estabeleer cas: siicages,primeiro, entre plantas eanimaise, waistarde, entre seres humanos. A nogao de raga como referencia a distintas cauggorias de seres humanos € ura fenémeno da modernidade, ‘que remonta 20s meados do século XV." Raga no é um termo fixo,estétca? Seu sentido esti ine vitavelmente atrelado as circunstancias histéricas em que & stilizado, Por tris da raga sempre hé contingéncia,confito, pour edecisho, de tal sorte que se trata de um conceito re Iacional e histrico. Assim, a histéria da raga ou das tapas éa Iistrla da constituigao politica e econbmica das sociedades contemporineas, Poram, portanto, as circunstincias hstircas de meados do século XVI que forneceram um sentido especiic &ideia de ‘aga. A expansio econémica mercantilsta ea descoberta do Silvio Almeida floséfico-ontropologica entre cvilizadoe selvagem, que no séculoseguinte daria lugar para oditico cvizadoe rimitivo, luminiemo toma-teo fandamento flousfico da grandes revolusoes lberais que, a peetexto de instiulrlberdade e livrar o mundo das trevase preconcetos da religio ir ravar ‘guerra contra asinstituigges absolutistas eo poder tradicional dda nobreza. As revolugGes inglesas, «americana ea francesa foram o épice de um processo de rearganizagio do mundo, de uma longa ebrutal transigio das socedades feudais paras sociedde capitaita em ques composiioflosfica do homer “universal, das direitos universaise a ra280 universal mos ‘rou-se fundamental para vitdra da cvlizagdo. Esta mesma civilza¢a0 que, no século seguinte, seria leveda para outros lugares do mundo, para os primitives, para aqueles que ainda rio conheciam os beneficios da iberdade, da igualdade, do Estado de dretoe do mercado, foi esse movimento de evar a cvilizagdo para onde ela ndo exista que redundow em um processo de destruigao e morte de espoliagio e avitamento, feltoem nome da razdo ea que se denominou de colonialisma* Adhlle Mbembe afiema que o colonialism fo! um projeto ‘de universalizagdo,cujafnalidade er “inserever 0s cloni~ ‘zados no espago da modernidade's Porém,» "vulgaridad, bbrutlidade tio habitualmente desenvolt eva mi-fé zeram do colonialismma ui exemplo perfeito de antliberalisma”® [Mas ser ainda no século XVII, mais precisamente 2 pat ‘doanode 1791, que. projete de civitagao Huminista baseada 1a liberdade e gualdae universls enconrari a sua prande. tencruzithada a Revolugdo Haitina, (© poro negro hatianoesravzado per colnizadoresfancsss, ema revoluyio para que as promesis Jeliberdade gualdade ‘univers fundadas pla Revolugio Francesa fosse esta a DQUEE Reno eSTRUTURNL? Zu PIURA: FEMINIS! lx asim como foram contra um poder que consieraram ir no, poi nev lhe aiberdade ei hes reconhecia a igualdade. (0 resultado fot que os hitianos tomaram o controle do pats € proclamaram aindependéncia do ait em 18047 ‘Coma Revolugio Haitana tornou-se evidente que o projto libera-iluminsta nde ternavs todos os homens iguaisesequer faria com que todas os individuos fosem reconhecidos como seres humanos? Iso explicaria porque civlzagdo ndo pode ser por todos pectlhada. Os mesmos franceses que aplaud ram a Revolugie Francesa, ram a Revolugio Haitiana com ddesconfiangac med, impuseram toda a sort de empecthos paraailhe caibenla, que até ods de hoje paga 0 preco pela liberdade que ousou reivindicar. Ora é esse contexto que a rasa emerge como um conceito ‘central para quea aparentecontradisgo entre a universlidade ‘de raz edo lead iluminista, ociclo de mortee destruigio do calonialsmo ea escravido possam operarsimultaneamente ‘camo os fundamentosiremovives da socedade contemport- ne. Assim, acasificago de seres humnanos serviria, mals do {que para a conhecimento filos6fico, como uma das tecnelo- gas do colonialism europe para a destruicio de povos nas ‘Américas a Africa, da Asa eda Oceania’ Sobre os indigenas americans a obra do etndlogo holandes, Cotnelius de Pauw, 6 emblemica. Para 0 escrito holandes do século XVI, os indigenas americans “no tém histéria, si “inelizes’ “de generados",“animasiracionais" e exjo temperamento € “tio ‘imide quanto oar ea tera onde vegetam’ [no século XIX, ‘um juizo parccido com o de Pau seis eto peo dsofo Georg, ‘Wilhelm Friedrich Hegel acerca dos africanos, que seriam, “sem hiss bests eenvotes em ferocidade esupertigsc" Acrefeéncia &"bestialidade”e"erocidade” demonstramn como que rw STRUURAL? INISHOS po (URATS. ormuladores, estariam fadados’ desorganizago politic e0 subdesenvalvimento. ‘Desse mod, pode-se concluir que, por sua conformagio bistrica,a raga opera. partir de dots restos basicos que se cruzam ese complemenian” 1. como earacterstic biolpica, em quea Wentidade racial sec atribuida por aigum trago isco, como a or da ples 2. como caracterisicaéinico-udtural, em quea identidade serdassociada &origem geogréfica regio, lingua fou outros costumes, "a uma ceria forma de existr'* ‘A configuragio de processos diseriminatérios a partir do registro étnico- cultural Frantz Fanon denomina racismo cultural” [No séulo XX, aantropologaconstiulu-sea partir do esforgo ‘de demonstrar a autonoria das culturas ea inexisténcla de determninagdesbiolgicas eu cultura capazes de hieraquizar a ‘moral, cultura «rlgifocossetemas politicos. A consatagio ade que nto hd nada na realidade natural que correspond ‘ao conceito de raga Os eventos de Segunda Guerra Mundial ‘eo genociio perpetrado pela Aleman navsta reforgaram 0 fata de que a raga € un alztento esencilmente politico, sem. qualquer sentido fora do irnbita socioantropoliyico. ‘Ainda que hoje seja quase um luger comum a afrmagie de que a antropologia surgida no inicio do século XXCe bio logia~ especialmente a partir do sequenciamente do geno- ‘ma ~ ten hi muito demonstra que no existe eiferencas bioligcas on culurais que justifiquem um tratamento disci inatorio entre seres humanos, 0 fata € que a nogio de ra ainda é um fto polio importante utlizade para maturalizar desigualdades,jstfcns«segrogagio eo genocidin de grupos ‘ociologicamente comsiderados minoritrios.” Silvio Almeida ‘a assciacio entre seres hummanos de determinadas cultarss! ‘aractristicas fisicas com animais ou mesma insetos & wma {nica muito comum do racismo e, portant, do processo de desumanizagao que antecede priticas discriminatrias ou ge- nocidios' até os dias de hoje 0 espirito posttivistasurgido no século XIX transformou as indagages sobre as diferengas humanas em indagagdes clentifias, de tal sorte que de objet ilosfico, 0 homem pas- sou.aser objeto ciemfce. A biologia ea fisicaserviram como modelos explicativos da diversidade humana: nascea ideia de {que caractriticas bioldgicas~ determinismo biolégico - ou condigbescimaticas e/ou ambient ~ determinism geoge fico ~seriam capazes de expica as dferengas moras, psico- lgicase intelectuas entre as diferentes ragas. Desse modo, a pele nio-branca eo clima topical favoreceriam o surgimento {de comportamentosimornis,lascivose violent, além de ind casem pouca intlgéncia, Por essa rao Arthur de Gobineaw recomendou evitar a "mistura de raja poiso mestio tendia 1 sero mais “degenerada’.Fsse tipo de pensamento, dent ficado como racismo cienifica, obleve enorme repercussio € prestigio nos meios académicos¢ politicos do século XIX, ‘como demonstram,além das de Arthur de Gobineau, a obras de Cesare Lombroso, Enrico Feri, no Brasil, Silvio Romero «Raimundo Nina Rodsigues importante lembrar que nesse mesmo século a primi grande crise do capitalsma, em 1873,levou as grandes poten ‘las mundiais da poca ao imperialismoe, consequentement, ‘a0 neocoloniaksmo, que resultou na invasio e divisio do tern trio da Africa, nos termos da Conferénciade Beslim de 1884, Ideolegicamente, o-neocolonislismo assentou-se no discurso dda inferiorddade racial dos povos colonzados que, segundo seus Sivia Almeida PRECONCEITO, RACISMO, E DISCRIMINAGAO Apreendido conceto de raga, ji épossivel falar de racism, mas ni sem antes diferencia oracismo de outra categorias {que tambérn aparecem essociadas 3 Hela de raga: preconceito ediscriminago, Podemos dizer que o racism é wna frm sista de ds- criminagio que tem a apa como furaanent, equ se mavifsta por mei de priticasconscintes ow inconstertes que cabina fen desvatagens ou privilgios para indvhduos, a depender do grupo racial ao qual pertengan Embora hajacelagio entre os conceitos, 0 racismo difere do preconceit racial eda dscrimivagdo racial. O preconceito rucial& 0 julzo baseado em estredtipos acera de individuos ‘que pertencam a um determinado grupo ractalizada, © que pode ou nao resltar em prdtcas discriminates. Considerar ‘gro vilentos ¢ inconfidves, judeusavarentos ou orients “naturalmente”preparados para as ciéncis eva so exemlos e preconceto [A dscriminaga racial por sua ver, 6a airibuigio de trota- ‘meno diferenciadoa membros de grupos racalmenteidetfca- dos, Portanto a dicriminago tem come requisito fundamental ‘ pader ou sea, a possibilidadeefetiva do uso da frga, sem ‘o qual nio é possivel tribuirvantagens ou desvantagens por ‘conta da raa. Assim, a diseriminayio pode ser deta e ndireta ‘A discrininagio direta €.0 repo estensivo a individuos ou grupos, motivad pela condi racial, exemplo do que ocorre fm pats que prothem a entrada de negros, judeus, mug- ISMOS n> maior, pessoas de origem arabe ou pers, ot ainda oj que se recisum a atender clientes de deterrinada raga, Adilson José Moreira afiema que o conceito de discriminagao direta FeMmmismos PIURAIS. PIURAIS © vee Raia ESrUTURAL? FEMINISMOS: FEMINISMOS “pressupde que as pessoas sie dircriminadas a parti de um Sinica veto e também que a imposigio de um tratamento des- -vantajosorequeraexstenca da intengio de discriminar”* Por isso, conclui Morera que o conceito de dscriminagdodireta €“incompleto” para lidar com a complexidade do fendmeno dadiscriminaao™ i diseriminagdo indirea um processo em que. situagio ‘specifica de grupos minoritrios¢ignorada ~discriminagio de Jato ~, ou sobre a qual s20 impostas regras de “neutrali- ‘dade racial” ~ colorblindness* ~ sem que se leve em conta ‘existncia de diferengas sola sgnificatvas~ discriminasao pelo diceito ou discriminasSo por impacto adverse. A discri- ‘nag indiveta€| [.Jmecada pla ausnca de ntenionaidade explita de su nara pessoas. so pode acortecer poique norma cupritica io ea em eosideragio ono pode prever deforma coneeta ss consoqurcis da norma. A.consoquéncia de priticas de diserimnagio diretaeindieta 0 longo da tempo leva & esratfcago social, um fendmeno intergeraional, em que o percurso de vida de todos os mem bros de um grupo social ~o queinclul as chances deascensio social, de reconhecimento ede sustento material ~é afetado Anda sobre a disriminagio, ¢ importante dizer que é pos: sivel falar também de uma discriminagdo positiva, definida ‘coma a possiblidade de atribuigio de tratamento diferenciado 4 grapos historicamente discriminados com o objetivo de corrigir desvantagens causadas pela discriminacdo negati a ~ a que caus prejulzos e desvantagens, Politica de agio aficmativa ~ que estabelecem ratamento discriminatério a PIURATS © CUE RACSwOESTUTURAT? CCONCEPAO INDIVIDUALISTA 0 racism, segundo esta visio, é concebido como una es- péciede ‘patologia: Seria um fendmeno ico 0 pslcoligico fe carter individual ou caletiv, atibuido a grupos isoledos; ‘ou ands, « una “rraconslidade’, 2 ser combatida no campo jucldieo por meiada aplicagdo de sangoes cvs —indenizacbes, [por exerplo ou penais. Por iso. concepeao individualista ppode nio admitr a existéncta de “racism, mas somente de *preconcets’ a fim de restaltar a naturezapsicoligiea do fe- nomen em detcimenta de aa natureza politica. Sob este ingulo, no haveriasoeiedades ou instiuiges ra clots, mes ndiriduos racistas que ager ioladamente ou em ‘grupo, Desse mado, o racism, ainda que possa ocorrer de ‘mapeiraindireta, manifesta-se, principalmente, na forma de iscriminacio disea, Por tatar-s de algo ligado ao comporta- ‘ment, a educagio econscientizasio sobre os males do racismo, bem como extimolo.amudangs culture sero as principals formas deenfrentamento do problema ( racseno na imoelidadeetaminém im crime, que exige {que aqueles que o praticam sejam devidamente responsabil zados, disso estamos convictos, Pret, ado podemos deixar de apontaro fato de que & concepeto individualist, por ser rile lnitada, tem sido a base de anliss sobre o racism absolutamentecarentes de histdria ede reflexio sobre seus efeitos concretos. E uma concepcio que insist em flutuar sobre ‘uma fraseologi moralistaincorsequente~"Yacismo € era “somos todos manos, “como se pode ser tacsta em pleno século XX" “tenho amigos negros" etc. «uma obsesso pela legalidade No fim das canta, quando limits oolhar sobre 0 raciamo a sspectos meraments comportamentais,deixa-vede consklerarofato de que as maicres desgragas produnidas peto PURATS & Silvio Almeida fim de corrigir on compensar a desigualdade ~ sio exemplos de discriminagao posiva.®* Come dito acima, o racismo — que se materaliza como iscriminacio racial -€ definido pelo seu cardtr sistémic, [Nao se trata, portanto, de apenas um ato diserminatério ou ‘mesmo de um conjunto de atos, mas de um processo em que condigbes de subaltrnidade edo rivlégio que se distsfbuern entre grupos racais se reproduzem nos imbitos da politica, a economia ¢ da rlagdeecotidianas O racismo pode evar 2 segregasiio racial, ow sj, 8 divisdo espacial de agas em baie ros ~ guetos, bntustdes, peiferias etc. -elou a defini de «estabelecimentos comercialseservicos palicos~ como escolas « hosptals ~ como de fequéncia exclusiva para membros de determinados grupos racais, como sio exemplos os regimes segrogacionistas dos EUA, 0 Apartheid Sul-africano e, para autoras come Michelle Alexander” e Angela Davis" atual sistema carceriro estadunidense, ‘AES CONCEPCOES DE RACISMO: NDIVIDUALSTA, INSTITUCIONAL E ESTRUTURAL ‘Nos debate sobre» questo racial poderos encontrar as mals vaiadas doings de racome. A fim de present os ontornosfandametas do debate de modo dich cls steamy em rs a concedes de racic ida, Istacale sata Acasa a opesetada part des segs terion 4) relagio estabelecida entre racismo e subjetividades bb) alasio estabelecca entre racsmo e Estado; a< €) _arelagio estabelecida entre racimo e economia, 35 Silvio Almeida racism foram feitas sob o abrig da legalidade ecom 0 apoio moral de lideres politicos, lideresreligiosose dos considerades “homens de ben ‘CONCEPGRO INSTITUCIONAL ‘A concepeao institucional significou um importante avango te6rico no que concerne a estudo das relagbesraciss. Sob ‘esta perspectiva, 0 racismo nao se resume a comportamentos Individuais, mas ratado como o resultado do funcionamento das instituiges, que passam a stuar em uma din&mica que URAIS & FEMINISMOS PIURATS ‘OWE ERACSWDESTITIRAL? ras, &no interior das ‘a agdo dos individuos, Em outeas p regras institucional que os neividuos tornam-sesueitos, visto que suas ages ¢ seus comportamentos sio inceridos em um Conjunto designifcados previamente estabelecidos pela est: tra social, Assim, a instivigBes moldam o comportamento hhamano, tanto do ponto de vista das decisoes € do cilculo racional, como dos entimentos epreferéucias [As sociedades no sia homogéneas visto que sio marca das por conflites,antagonismos ¢ contradigdes que nio si climinados, mas absorvides, mantides sob controle por mes {nsttucionals, como & exemploo poder juicirio. Se€corretaa afrmagio de que as insttlgdes sioa materalzagio das deter minagées formais david socal, pode-setrerduas concludes: 8) as nstitulgdes, enquanto o somatério de normes, pa~ diese téenicas de controle que condicionam 0 com> portamento dos indiiduos, resultam dos conflitos © das lutas pelo monopélio do poder social, 'b) as instituigdes, como parte da sociedade, também car regum em si os confor existentes na sociedade. Em. utras palaveas as instituigGes também sho atravessadas internamente por latas entre individuos e grupos que querem assumico controle da instituicdo. Assim, «principal tse de quem afima a existénca de racis= ‘mo institucional é que os conllitosracais também so parte das insttaigies Assim, a desigualdade racial & uma caracteristica da sociedade nio apenas por cousa da agio isolada de grupos ‘0a de individuos eacstas, mas fundamentalmente porque as Insttuigbes sao hegemonizadas por determinados grupos r- ais que utilizam mecanismosinstitacionas para impor seus inoresss pollticase econbaicos. ‘OEE RAO STRITR? de consensas sobre a sua dominagio. Desse modo, concessbes ter quer sr fitas para os grupos subalternizados im de que ‘quests essencai com o controle da economia e das decsbes Fundamentais da politica permanegam no grupo hegerénico. (© efeit disso & que o racismo pode ter sua forma aterada pela aga0 ou pela omissto des poderesinstitucionais - Estado, escola, ete. que podem tanto modificar a atuagio dos me- canismos discriminatéros, como também estabelecer novos sgnificados para «rac, inclusive, atribuindo ceras vantagens sociais a membros de grupas racials historicamemte discri- ‘minados, Isso demonstra que, na visio institucionalista, 0 racismo nio se separa de um projeto politico ede condigbes socioecondmieas espectfcas. Os conflitas trae intrinstitu ‘ionais podem levaraalerages no modo de funcionamento ‘as instiveigio, que, para contingar estével, precise conterplar 1s demandas eos inteesses dos grupes socials que no esido, no control. Deste modo, 0 confit eos antagonismos que afetam a Insttigao podem resultar em uma reforma que provocard a alteragio das gras, dos padrSes de funclonamento eda atuagio institucional. Um exemplo desta mrudanga institucional sio as polticas de ago afirmativa, cu objetivo &, grossa mod, ‘aumentar a representatvidede de minorias racial ealterar a ligicadiscriminatéria dos processos nsinctonais.Sabe-se que as politica de ao afinmativa, apesar de seu longo histérico de iimplantagio ede yeu reconhecimentojurdicoe politico, sinda riotivam grandes controvérsias, dentro e fora das insttuiges ‘em que sioimplementadas. eso apenas comprova que: 8) as instituies slo confltuosas ¢ sua coesio depende dds eapacidade de sbeorver confltos, tanto ideoligien ‘quanto repressivamente, se nocesivios Silvio Almeida O quese pode verificar até entio & que a concepgio ins titucional do racismo trata 0 poder como elemento central da relao racial. Com efit, 0 racsmo é dominagao.€, sem, ein a alegazee. Hoje, cuqera FEMINISNOS PIURAIS ‘CHEE Rar esTRTURAL? ‘que onto venga o malo Tarzan e oem de vl 8 Cuops asé pecs tempo par se iberar dos mentiase seusefeos festutnsmsrmentes prelas Levatego pra reetara mena mas moot: qua pessoas peas inereiement niopoder faze ab mesma cea qe as pessoa rancas podem fare rmenes que a: pessssbrancas as jdm.” RACISM, CIENCIA E CULTURA ‘Outre consequéneia do tratamento estrutural do racismo & a rej de que o sistema de ideiasracistas se mutra apenas de iractonalisma. Por certo 0 folelote, 08 “lugares-comuny’ 05 chistes’ as piadase 05 misticismes sio importantes veiculs de propigacio do racismo, pals € por meio da cultura popular que hhaverd a natualizago da discriminaso no imaginiio social ‘Mas, como afrmam Etienne Balibere Immanuel Wallerstein, “nic hi racsmo sem teoria¢,porisso, "seria completamente indtil porguntarse sas teorias racists procedem das elites fo das massas, das classes dominantes ou das classes domina- 4482 De fto, io importantes quanto as narratives da cultura popular na producio do imaginsri, sio as teria filodficas cientifcas, Acima jd se vu como a concepgio de raga foi tengendrada pela sofiticada filosofia do século XVIII e pela citncia do séeulo XIX ‘A ciéncia tem o poder de produzir um discurso de autori- dade, que poucas pessoas tim a condiglo de contest, salvo 54 quelas iseridas nas insituighes em que a cincia¢ produzida, UW tso, menos por von questo de capacidade mas por uma 1 questio de autoridade. & da natureza da ciéncia produzir um BE scare autorzadosobrea verdade,A props, a eflesio BS de tina Pcs, paraquem cc eraworsraian? 6 URAIS, Fi P culhuralisma’ nio se explica por uma “revolugi interior” ou ‘por uma “evolusio do esprit’; as por mudangs na estru tecondimicae politica que exigem formas mats sofisticadas de cialmente no que se refere a carelras como Medicina, Diteto ‘e Engenharia, membres de grupos minoritérios sentem-se desestinladon estudar ea competirpor vegas no mercado de tuabalho neste profsees, pois interalizaram os esteretipas ‘que compaem vio média quea sociedade tem acerca de seu deserpenho. C que se observa neste quadro éa reprodusto do elo depreconceltos eo reforgo aos estetestipos pelos quaiso mercado se wttorregula Podemmes ver que as tearias neoclissicas da diseriminagao, coin todas as diferengas que possam guardar entre si, tém «em comuim 0 fito de atrbuirem a desigualdade racial e de Silvio Almeida ‘As condigies de trabalho com base ma raga ow no género sia tilas como efeitos de comportamentos irracionas de alguns agentes econémicos. O uso da palavrapreconceto aa invés de ‘ism serve para reforcar a visio pscologizante eindivida- alista do fenbmeno. [Neste modelo, a desigualdade é eticamentejustiicivel desde |qu fundada sob o mérito individual, igualdade de oportu- dades alude ao ideal de um ambiente meritocitic, em que os individuos possam empreender lirremente econcorret entre si. Assim, fora da meritocracie, a desigualdade salril 6 ma ilictude, vee que violaria 0 principio da igualdade formal. Portanto, sera mister das autoridades compotentes edo judi- lrio coibir tal comportamento ilegalmente discriminatrio. ‘Ha ainda wma tercecateoria econémica que merece nossa atengio por destacar os aspectassistémicos da discriminagio ‘eatéinconscientes da discrininacio: 2 tori da dicriminagao ‘esttiticn. Consoante esta teria, a desigualdade racial e de enero €fruto de decisbes tomadas pelos agentes de mercado 4 partir de preconceites estabelecidos na sociedade. Desse ‘modo, as diferencassalariais entre grupos racials e sexuals ‘no surgem da intenglo deliberada em discriminar ox pela aversioa minorias, ma pela perssténcia de préticasrtineras, slatsticomente predominantes no mercado, Como é praxe no mercado 0 pagemento de salérios menores para homens negros e mulheres negra, a decisio “racional” de um emp: sério, ou sea, de um agente econdmico que queira meximizar seus lueros, é seguir a tendéncia do mercado e pagar salitios . Acesso em 10jul. 2006 Ider, Peequica do DIEESE do ano de 2014 constata que um taba lado tererizado chega a ganhar 24% a menos do queum twabalhadcrnan-tercerizado. No caso dos rabalhadores do selorbancitio,osalriodo erceitizado pode corresponder ‘um treo do querecebe um trabalhador néo-teceizado, aticionando-seaisioo foto de que otecstizade nio terd beneficos somo patcipaedo fos lucros, auxlio-croche 0 jmads de seishoras Ct: DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATISTICA E ESTUDOS SOCIGECONGMICOS ~ DIEESE ‘CENTRAL UNICDGS TRABALHADORES ~ CUT. Tecerzaca0 se 9. 88 98. 100, 101, Silvio Almeida Sobre a construgéo do nacionalismo ver: HOBSBAWN, Ec. Wages anacionalismo desde 1780: programa, mitoe realidade. io Paulo: Paz e Teta, 2013. HIRSCH, Joachim. Teoria matrialista do Estedo, Rio de Janeiro: Revan, 2010. p. 81-84 ‘idem, p. 81-82 GILROY, Paul, 0 Atlantica negro. Sao Paulo: 34; Rio de Janeiro: UCAM, Centro de Estudos Afro-Asiticos, 2012.13, Sobre isso vero filme: VENUS noite. Diregao: Abdellatit_ Kechiche. Bélgice;Franga; Tunis: Inovsion, 2010, 1 OVD (159 min). MBEMBE, Achille, Critica da razio negra. $30 Paul: 1, 2018.p. 114. ‘biden, p12. GILROY, Paul. 0 Atfintica negra. Sao Paulo: 4; Rio de Janeiro: UCAM, Centro de Estudos Afto-Asiatics, 2012, Ver também: ALENCASTRO, Liz Felipe de. Orato dos vi= ventes:formagao do Brasil no Atlantico Sul. Sao Paulo: ‘Companhia das Letras, 2000 GONZALEZ, Llia. A categoria politico-cultural da ame- fticanidade. Tempo Brasiero. Fo de Janeiro, n. 92/9, p. 69-82, jan jun. 1988, “Asovas identidades historicas produzides sobre aidéia deraga foram associadas & natureza dos papeise lugares a eareiiealdecevucleds ies. Jean, SC amos os leet, raae dio do abl foram taturimentesxeidese refrando-se manen. = te apesar de qe mentum dos diser nezessariamente = Sivio Ameia « desenolvmenta una conta qu nto fecha dosi acerca {bo inpacta de tercenzaco sabres tabaadoes propos tas para gratiigulioe ce drias. Si Pal: DIESE CUT 2016 Somanse ests dads os leans ores ‘iso do nso de Pesquisa eoneicasAplicdas (PEA) e201, que constatou ques muees egasconsivem a rand msioria das ablhadras domestica mune das, esnda asin, ecebem sais mas hats e esto submetidaa pores cones de rabalo em comparao om as mulheres branoss que reali trabalho domestio renunerado. Cf: NSTTUTO DE PESCUISAS ECONOMICAS ADLICADAS-IPEA. tat des desiualéades de géner @ rap, Brest: PEA 2011 Sobre os debate cerca do cones de emarsaia racial verViOT"IDACOSTA, Emil, Themyth of racial ema 13 alegcy ofthe Emp. r:YAN OTT, Dona ee. The ‘Brocian Empire, myths an hist Belmont Wadsnorth Pabliching Company, 1985. Parauma compara ete Estados nidos Aca do Sul «Bis no qu se rfere aes procesos de formagae ra ‘onl estore ver AP, Anthony. Waking Race and Nationa Comparison cf United States, Sah Aa, and rar Cave Caniidge University Press, 1898 Ct. CABRAL Aiea Obras eszlhides: nid a Cabo Verde Funcagao Amica Cabal, 2013.v. 1 €2: AGIATEG, José Cates. Sisteersayos de ntortacda de Ja realidad peruana, Lima: Empresa Editoria Amauta, 1995. 34 Ver BATALA Guiloro Bon payer elpew Be amino poe conteporeneagelosindos en Anésica = tatna esc: Nueva nage, 1984 ES ae FEMINISMOS PIURAIS get Rau ESTaUTURAL? 102, Ver: KHALIDI, R. et. al. The Grigins of Arab Nationaism. Nova York Columbia University ress, 199T; SAID, Edward COrientalismo, S20 Paulo: Companhia das Letras, 2007. 103. Ver: CABRAL, Amilear. Obras escohides:unidade e lta, (Cabo Verde: Fundaeo Amilcar Cabral, 2013. . le Il; [MARIATEGU, José Carlos. Siete ensayosdeinterretacion de Js eaidad peruana. Lima: Empresa Editor Amavta, 1995 104 No origina: “Bleck visibility is not Black Power", Cf. [AMILTON, Charla V; KWWANE, Tue. Black Powe: Politics of Liberation in America, Nova York Random House, 1967. .178. [Kindle Andkoid version] (radugio minha) 105, JAPPE, Anselm. A decomposigao do captalismo ede suas criias. Sao Paulo: Hedra, 2013, p. 30. 106, FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade. Séo Paulo: Martins Fontes, 2010p. 68-69 107. idem, p. 68. 108. tide, p. 214 109, fdem. 110. idem, p. 214 111. idem, 216. 112, idem 215, 13, Idem, 114. hide, 218, 115, MBEMBE, Achill, Necropoltica. So Paulo: N-,2018 p19. 116, CESAIRE, Aimé, Discurso sobre o colonialism Lisboa: $4 a Coste, 1978. p. 1819, 117. MBEMBE, Achille. Necopottea, So Paul: N-1,2018.p.19 ARCSHDESRUTRAL? 1183, MBEMBE, Achille. Critica de ranzo negra. So Paulo: NA, 2018. p.22. 134. FRANCO, Marielle. UPP: a reducdo da favela a trésle- tras: uma andlse da poltica de seguranca pila do Estado do Rio de Janeiro. 2014, Dissertagaa (Mestrado ‘em Administragdo) ~ Programa de Pés-Gradiuago em ‘AdministragSo da Faculdade de Administra, iéncias CContabeise Turismo, Universidade Federal Fluminense, Ri de Janeiro. Disponivel em: < tps fap uff. rfriuf bitsteam1/2166/1/Matille%20Franco pdf. Acesso em 15 jun. 2008 138, side, p. 74 186. tiem, p.123, 197. tidem,p. 126 158, Sobre oso: caminhos do pensamentojuritice contemporé- neo ver capftulos 12218 de: MASCARO, Alyson Leandro. Frlosoia do Diet, Sio Palo: Alas, 2016. 199, ‘Se. ciéncia juice fascina Luiz Gama, a Faculdade de Direito e seus dautors si alvosfrequentes do seu sarcas ‘mo eindignagao desde as Primeiras Trova Burleseas. Num Aiscurso que, como em seus poemas. cra cumplicidade com os litres, uiz Gama monta suas demonstracdes com ‘especial eo eembasadas na hermenéutica juriica Seus Aargumentos tonam-se assim, iebatives, comprovando ‘que ‘doutores' so os primaitos a volo dite inti toddegarantra propriodade eserava’. Cf: FERREIRA, Ligia Fonseca. Cam a palawa, Lui Gama. Sao Paulo: Imprensa (Oficial do Estado de Sao Paulo, 2011p, 94 140, Liga Fonseca Ferreira insere em seu lviouma reflex de wie Gama, que fo publicado em 28 de dezembro de 1880 ne 1, 120 121. 12, 1a 124, 195, 16 12, 18 v9 130 131. 1m, v4. 142, 143, 144, 145, 46. ua. va v4, Sivio Almeida ‘idem, p17 sider, p. 31 ‘biden, p. 32 Ibidemp. 31 Ver: SARTRE, Jean-Paul. Critica da razao dialétca. Rio Grande do Sul: DP&A, 2002. Para uma andlse politica ¢ juridica do tema da fraternidade-terror em Sartre, ver: ALMEIDA SivioLuizde. Sart: Dtetoepaltica. Sto Paul: Boitempo, 2006. MBEMBE, Achille Necrapoftca. Séo Paulo: N-1, 2018p. 32. ‘dem, p.71. idem, . 34 Idem, Ibidem, p. 96. ‘idem, p. 28 Ibidem, p. 68. Sobre a relaglo entre neolberaismo e estado de excecio ‘ver VALIM, Rafael. Estado de excegdo:aforma urdica do ‘ecliveralisme, Sao Paulo: Contracorrent, 017. Ainda, sobre o mesmo tema, com enfoque na questio constitu: onal ver também: BERCOVICI, GILBERTO. Aexpansdo do estado de excegie: da garantia da constituigdo &garantia do capitalism. Goletim de Cisneias Econémicas, v. LVI, . 737-754, 2014 FLAUZINA Ana Luz Pinheiro. Corpo negro cadena chao: Sy, ‘sistema penal eo projto genocida do Estadobrasilevo. S< Fic de Janeiro: Conraponto, 2008. p. 175 =e Idem, aS Sivio Almeida no jomal A Gazeta do Povo, Ci: FERREIRA Ligia Fonseca, Com a palava, Luz Gama, So Paul: Imprensa Oficial do Estado de Sao Paulo, 2011.p. 100. Cf: KELSEN, Hans. Teoria pura de Dirita, So Paulo: Martins Fontes, 2010; BBEIO, Norberto, Teoria gerd Direito, S30 Paulo: Martins Fontes, 2013, Ver: SCHMITT, Carl, Teolagia politica. S80 Paulo: Del Fey, 2006, FOUCAULT, Michel. Microfisica do poder. Rio de Janeiro: Pate Terra, 2014; FOUCAULT, Michel, A verdadeeas formas juiicas. Pio de Janeir: Neu, 2002, Para uma eiturasobxe a quest daimigragdo sob a ica da economia politica ver: FARIAS, Marcio. Faxo migato Fo aficano cantempordneo e suas bases estrutuas. 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Para ume abordagem do problema do encereramento pela perspectia rasta Ver BORGES, Juliana. 0 que éencareramento em nasse? Belo Horizonte: Letramento, 2018 (Colao Feminismas Pais). Anda sobre a desigualae no sistema de just ¢a criminal ver ADDFNA, Sergio. iserminagao racial e Justigaciminal em 880 Paul. Novos Estudos, 42, 46-63, 1905; SNHORETTO, Jacqueline; MORAIS, Dan de Souza Violnci eracismo:novas faces de ume airidode retrain Aevta de Estuds Sots v.64, p. 15.25, 2018 151, Sobre o conceit dejustiga istibutiva ver ARISTOTELES. fica Niimacos Basia: UNB, BS, Sobre etal coniemporinea deste mesmo conceto ve: RAWLS, Jon. Uma tea usa. So Paulo: Martins Fontes, 1887. 152. Nos EUA, segundo o oder exeeutva 11246, data do ano de 1965 empeses com cnquenta ou mais empega dose contains aca de US 50000 deem iplerentar plaras de aio afematira caso que demonsirado cue as inno estejam sb representada, Aredia chegou a ser questonaa, ato pea governa Reagan que se op sha as medidas de aa afativa como nos tibunais ‘estotunidenses quando sua validode atestada pea Corte Federal do Tercera Circuito. A nstada a se manfesty, «Suprema Corte Americana decd por no analisar 0 caso. Ver deci juicial antractrs Associaton of astern Pennsyvnia.Seretay of Labor Cote de Apelages do ‘QUEER eSTAUIURAL? EMINIsuos: Fem PIURATS 160. COX, Oliver. Caste, Class and Race: a Study of Social Dynamics. Nova Yark: Londres: Modern Reader Paperbacks, 1970, 161, tide, p. 222. 162, tidem, p. 97. 163, Idem. 164, Sobre ests tearas ver: CHARADEVIAN, Pedro. Elementos ara uma crtca da teoia neoeléssica da diseriminagéo, evista da Sociedade Brasileira de Economia Poltic,v. 25, 104-132, 2009, 168. 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Silvio Almeida EVA Third Giruit~ 442 F-24189 ~ 1971); GOLLAND, David Hamilton. Constructing Atfrmatie Action: The Struggle for quel Employment Opportunity Lexington: University Press of Kentucky, 2011 153, CHALHOUB, Sidney. Vise da lberdede: uma historia das itimas décadas da escravidio na corte, Sio Paul: (Companhia das Letras, 2011. p. 318-319, 154, Sobre Cites Race Theory ver: BELL, Derrick. Race, Racism and American Lam. Boston: Lite Brown & Company, 2008; DELGADO, Richard; STEFANCIG, Jean ical Race Theory. an Inttoduction, Nova York; Londres: New York University Press, 2001 155, CRENSHAW, Kimberle. On interseccionaiy: essential wr- tings, Nova York: New Press, 2017 156, MATSUDA, Mary. Where Your Body and Other Essays On ace, Gender and The Law Boston: Beacon Press, 1996. 1167, WILLIANS Patricia. Alchemy of Rave znd Rights: Diary of a Law Professor. Cambridge: Harvard University Press, 1992. 158, Nesse sentido, destacam seas pesquisasfeitas po Carlos Hasenbalg e Nelson do Valle Silva. Ver: HASENBALG, Carlos. Diseriminagao e desigualdades raciais no Brasil, Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005, HASENBALG, Carlos; VALLE SILVA, Nelson do; HASENBALG, Carls; LIMA, M. Cor eestratifcagao social no Brasil Po de Jane: Contraco 1999, Mais recentemente as pesquisas de Marcelo Pai reafirmam a existencia das desigualdades racials. 159, MYROAL, Gunnar. An American Dilema: the Negro Problem ‘and the American Dernacraey. Nova York: Londres: Harpers & Brothers, 1944 ia Silvio Almeida ‘70. Ver: POLANYI Karl. grande ransformago. Rio de Janeico: Elsevier Campus, 2011 17. PANXAO, Marcel eta. Retiro anual das desigualdades ‘acais no Brasil: 2009-2010. Rio de Janelto: Garamond ‘aese IUPERJ, 2011. p.21 172. SALVADOR, Bri. As inplieaedas do sistema tibutiro na desigualdade ce ronda. 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Fla aparece como pimitva porque consti préhista capital edo modo de produgio que he coresponde’.A estrutura econdmica da sociedad captalit sug da es- trtraeconcmica da sociedade feudal. issolucan desta Atma bern os elementos daquela”REARX, Karl. O capita ‘toa da economia poltica SaoPaul:Boterpo, 2013.1 BS so UR ve neosto esTRUTURAL? 1m. 178, v79, 180, 13, PIURAIS FeMinismas 0 caso dos imigrantes balivianos e agora, dos hatianos, no Brasil é emblemtico de como a dndmica do racismo vai constitu uma ecmpiexa cadeia de herarquas que se dé a margem da legaldad e que revela a convivéncia de diferentes tpolagias do racismo, Junta-se na constiu- (a da alterided rasta contra bolivianos ehaiianos © Facismo interior ea tracicional contra nears e ndios ese inaere no discurco a xenofebia, 0 racismo se alimenta de ‘um imaginrio historicamente constuido de que negios © incigenas sao racialmente inferioes, caso contrrio, nao hhavera expicagdo par o modo distinto com que migrates branoas so bern recebidos ssi, anda que haja um horror Ge certa parceled sociedade com os hortores ea ilegalida- edo tratamento recebido por haitianosebolvanos, essa indignagao no € capaz dese raduzir numa a¢d0 politica cfetiva conta ess violencia e nem impedir uso da forea e trabalha destesimigrantes pela indistia capitalist “assim seconsituium modo de produgao especificamente capitalist, no qual controle do prozesso de producao pelo capitalista eo seu dominio sobre o operato € completo, isto 6 agora ele tem aefetiva capacidade de dspor das meios de produgan,configurando a subsuncao real do trabalho ao capital” NAVES, Méreo Biharinho. A questo do iit en Marx $30 Paulo: Outras expresses; Dobra, 2014p. 44 BALIBAR, Etienne; WALLERSTEIN, Immanuel. Race Cass ‘and Maton: mbiquous Ment. Londres: Verso, 2010p. 4. Ie, MARQUESE, Rafael Bivar, As desventuras de um conceito: capitalismo bistro e shistoriografia sobre aescravidao brasileira, Aeviste de Hist, $0 Paulo n. 169, p. 223-259, jl/dee, 2013, ‘ont ERacsNDESTaLTURAL? 188, 190 194 192, 109. 194. 195 196, 197, 198, 199, ty PIURA, FeMuisi DAVIS, Angela, Mutheres, raga e classe. So Paulo: Boitempo, 2016p. 75. ‘FERNANDES, Floresta. Significado do protesto negro. So Paulo: Expresso Popular, Perseu Abramo, 2017. . 84, HALL, Stuart et a, Policing the erisis: mugging the state, anda law and order. Londtes: Memilln, 1978, DER, Asad Race and Class inthe Age of Trump, Londres: Verso, 2018 FURTADO, Celso, Bras construe interrompida. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. p. 39-47 ‘OLIVEIRA, Dennis de. 0 combate ao racismo é una luta antcspitalista. In: OLIVEIRA, Denne de (Org). 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So Paulo: ‘Companhia da Letras, 2014 [GUIMARAES, AntGnio Sérgio Alfredo, Depo da democracia racial, Tempo Social, Revista de Sociologia da USP, v.18, 1.2, p. 276, nov. 2006, AVES, Marcio Bilharinho. 4 questo do Direito em Mary ao Paulo: Outras expressoes; Dobra, 2014 Com diferentes posigdes sobre o tema, mas tratando © problema da escravid e/ou do racismo em france didiogo ‘com a economia politica ver: WILLIANS Eri. Capitlsmo « escravidio. Sao Paulo: Compania das Letras, 2012; FRODNEY, Walter. Como a Europa subdesemvaheu 2 Aca, isboa:Seara Nova, 1975; TOMICH Dele. Pele prisms does: cravido: trabalho, capital e economia mundial. So Paul: EDUSR 2077; GENOVESE, Eugene D. The Poca Economy s Savery. Nova York Random House, 1967; ALENCASTRO, Luiz Felipe de. 0 trato dos vventes:formagan do Brasil no Atlantico Sul. 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