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REVISTA DE DIREITO PUBLICO DA ECONOMIA RDPE Liem de Die Pibico a Ezeomia ROPE elo Meio, ma.2,.0,6 9-256 ote 2006 fscas) que tenham como objetivo propiciar a eetiva competitivo ou compensa 0 agente econbmics por atividades a serem admitidas por decisdesjuicias que reduzem a carga ruta deseus concorrentes, cenquanto 28 mesmas perdurarem, be Berens ie a Coen S80 Fl: Sing RUSSELL, CW; VOGT, Ai GUTTERARZ, RAGE. A; HIBBETT J; FABER. Ico Ttan of Nato Reson 1088: New Yor: REMG Pet Maswick LLP «Reser [WHIGH, R. Compaton Laue London: Batervrts, 201 136_nesnavenainatepe “dire, Em segundo higer, di-se no momento da globalizagio da econoiia, ‘eujo trago principal, para os propésitos deste trabalho, ansio [peogrdfica (no expago-mundo)e socal (ema wodas a esferss {da racionalidade econfmica (ou de mercado). Finalmente, d4-36 em. um imaginagio coletiva cesta nio pode ds em un sistema jertco cients, pel qual € no qu (Guristas 0n leigo) 6 orentam shat ages, enereem suas crenga ¢ Se comporam. As regras do dstema {uri brasevoexnem bi 6 bastante tempo A cular ridin bras ‘imareada por uma forte protesio do intressprivado como aliésreela $s peaguisa de Casto sobre oSupremo Tribunal Federal (CASTRO, 1997). renin presuposigeral dese esto.£acengade que Mesto sem tt eonhedd pela pricajurdis a ceonomia temum carder prio alldade de seus racioinios em ceria questes que re. sm. Poriso,arepulasto pablica do mercado nso é do ponts de ‘uma novidade completa para o racoctno. série nfo pequena de exemplos em: que 0 "adocinio" pritico econdnico {jf vive no campo do direito, Tais exemplos, a despeito de Srequentes € ‘mesmo cotidianos, nio sto o¢ que moldam a mente dos jarstas. Este sto [procura mostrar como o raciocinie econdmicy entra no diveito. Ab fazer isc, porém, pretendo reconliecer sla odireito mantém ‘sua autonomnis e er virios casos as regras do superadas pels racionalidade legal. ‘texto presumeque 0 direto ea econoinia nfo podem prética toxhmente, embora ambos sejam disciplinas (0 do racioctsio pritico antecedida por fundemen- de diferentes graus, com tribunais superoresfazem politica, enquancoos ibunais inferior sto mais tenis. Fate cnfronto politico €almentado por se wubestimar que real mente fazer osjuristae €0 que. dseto permicerealinente que eles facam. Dividioerabathoem trés partes. Na «¢semelhangas entre raciocinio juriico € ‘ponda que ambas disiplinasdiferem quanto {ssumem respertivamente coro dads. A segunda parte procede hisori- ‘amente com uma série de exemplosdaexisincia de concrtosecontmicos tna pritca jurfdica e arma a necesidade de se rec “analitica entre cnflitos comutativose confitos dis parteanalisa um caso do Supreino Tiibunal diferenciadas segundo os ideais ¢ raciocinio "mibtive'é 6 sentido da’aga6 como elementos do ~ Sentido € propésito s8o conesitos importantes humana, Ao falar de propésito, assunimot que cero 4 o resultado paro e simples de reagto cega. Ele envoh fu intengBo. Ao falar de sentido prestupomos que a ‘atbes para sua ago, Sentido e propésitoajudam a responder A quest#o “por qué?" A ela podemos responder “porque..", “com 0 fim de..", interprtatva do sentido ou conexte de sentido” (WEBI "Arespoate pergunta “por qué” pode sr dada em nivesdi (1) Pode darsnes a indicagio (apreensio) do sentido real de individual (poneo de vista histérico — a intengfo concreta de um sueito determinado em circunstincias dete-minadas) (2) Pode sev uma gener lizagio que dé conta do que 25 pessoas ou gereralizagie empiriea do qu agente ndo como alguém que realmente ex pessoas, mas como ura dpa, Claro. estou aqui apenas dizendoo que Weber ida: 0 direito ¢ 2 economia a : diferente, Sto duasdieiplinas que s referer a dois enh diferentes da 140 tnt inp ‘agfo. Tomam os individaos como ipos, mas come tipesideais. Por isso ‘io siohistéricas nem empiricarno:entdo maisbanal do ermo. S40 dac- plinas que explicar, pela interpretcto dos sentidos, as ages humanas “Weber diz mesmo que not teapot moderrio a economia fl a mais jalquer) das cxpécies de pensamento telesibgico que ‘campriments do dever (dever more! ou jutidico), ib SEEN hy rhga Bei: 142 noice 1.3 Eficiéncia, autoridade, temporalidade e resultado ‘Ao fazer 4 comparacio do direito com a ecanomia vers que 0: 0 pode ser o rittrio primeio ou entids swe questo juridics, Pode ‘os objeto de interesiena vida. Isto € especialmente 2 prépria vita huenana. Ca socal nfo serio poses. utracaracteristea quedistingve drei economia €a autora” brute ou emplrca em si mesms, of ois distinguem fetenda (orga) de potsas(oxtoriads), Para efeitos do porque hi uma autoridade (como a 144 mate senate posigo de comando quelram corrigir ou educa asociedade, ito é, dar the mais raconalidade, Haverd af uma colonzagio de wda a racionafidade por apenas um dos sentios possiveis da rao. Pode parecer (que os lagos de afeigho ou at formas no ‘moderna’ de acéo ona, Neste momento a“economia’ estaria desempenkarso realmente moral, pois desqualifiari outros motivos para acto." O lado etic da eanomia ent colonizarorexo ds get © cuba exer Jmaginar resultados, que vio desde o esutado ponte) como resltades mais genéricos (a finalidade da minha vida, 2 scedade usa). Nese termos, 8 ers (eng oraz jes) oeieldio (echidentes de crigjnai ‘sancionsvelxehudentes de resporsatilidade u de impuabilidade) soe ld Se 145 atmo turin inal exoTnenoresulio fhe aapaor bese com menor so, aarrtradas odes a Gromstincas,Eentalmente pode st WHA 8 ‘ine como exemplar paratods deliberaio, Jobs Ras de «1 “Sa cma de roiled deo road (90 fs srr tarid ia «que pulse en ua ata emt tar ela das meas na ints ore fis dein’ (RAWLS, poderf sergumprido (sal desobediéncia aparente!* Ocumprimento sensato da repre ‘ar aeniestintnn re implica waraliagio do resllado, Tradicionslme ‘ata espécie de interpreta deindrpretar fbi cevaleae, Geqlentemente, de untaoutrainterpr potash histia, Mita vezes pars sedetermina 936 248mm seman ur crea ae pe we spotitenconte mr cured de decefeovcinejuden Eaeéo pot dasepunda parte deste texto = 2 Aadonatae econ na pita jocouse para o problema do planejamento. Aceitos 0: aie T See fanos — 0 dteito— ds imervengto do Estado nos couratos eemplarince Gireite € eosBomia fol, porée, unin ro contato de rabalho) eda edttncia de Grgios do Bxenutivo com poderes : ado (pareegisatives, as autarquia, hoje dias. pls de mati judas, 152_sothentde nat ‘Apropriedade em corum fom ‘que nera sempre & possvel adjudicar Independentemente a6 que tipicamente de esassr, tema censal da teria consegve sldar suas dividas:af0 ‘vem a eato saber da natareza procesual das sentengas, porque para os Fins que ne interessam basta coniert-as deste segundoale. primeira a sentenga de declaragte (art. 1). ta sentenga muda o.tats do lito fe atinge © seu negécio (os hens e contratos, on seja, as obrigagSs € © biontinstorns_ 195, patrimbnio do latido)edinkcio adinisracto a falncia Aimporeanda significa daramente, a meu ver, que s© ex diante da cor massa como um negieio que étanto mais ecanomicamenteviével quanto ‘mis fr tratado economicamente 156 patna art 563 do Cédigo do Provesso Penal: sem prejuzo para defesa, 0 aos rocetsais nfo so anulador [No direito de fandia 0 cilealo de custo-beneficio ¢ essencial na iho da obrigagso de alimentar. juz ex obrigadoa determinar os, slimentcede maneiratal queleve ern cent simulkaneamentezsnecesidades aque se encontra nor caso de alirsentes, a aprovacio dos ats de concen- rndente do devempenho e dot resultados: descumpridos 08 poderd sex evista (art. 58, Lein® 8.88494) "Nos casos acima, de alimentos iret da concorréncia pri et iudicta ématisado porque alegaidade a probs, a obrga permistfo dor atos, condutas e avidates depende de uma dua de resultados, Tanto no caso dos alimentos quanto dos 210s de ‘concentragio econdmica nto se a coisa julgada material encara a quent juridica 3 do erdenamtento, No dire siguma claus (art 62%, ofc art. 51, pardgrafo 4° da Let 8078/08). 1s [Neste ponto€ precsoreconhecer duos nsas. reir, os as chados lmplicam incorporar no rei consierages propriamen'e economkas (relapses de cust-benefiia digamos ¢consderaybes de proporcionaidade {ou de justiga disibutiva, te quivernes). Fm segundo diferentes de complexidace na determinagio dos custos Em alguns casos, 0 que este sais precsio ou que afeta ape did € uma questo que fet o mercado, isto & um conjurto gents ede relag6es. Meso 0 mercado pode ser dvidido tht rmecaosluandes), Finalmente sempre bom lembrar, que wnere2d08 80 conjuntor de reagSes. Un mercado & ¢ conjunto dos agentes que se relacionam pela tea de mereadorss em toene de detertinados bens. (Ora, no hé grupos ou conjuntos de agentes que existam de forma trata on fsco-olecular Os grapes —e ot mercades — so Grupos existem em fungbes de regrasconsttutivas que 0 regrasque determinam quem extédeatro, quem sf fora, qual 0 objeto ‘que oF resine e assim por diante. Estas regratndo so regras de compora: ‘mento: so chamadas regras de orgasizagto ou regras consitutivas. raciandentanenia 159 ‘Mais importante.do,ponto de vista ricco € a.cansideragio, em ‘certo cats, de rewlkados agregados. O cso mais templar, dos citados _acima, 6 da legislagfo anti-ruste, poise abriga 0 julgador alevar em Cconsideragio resultados agregados. De fa, 20 falar dos consumidores fem diverses dsposiivos do ar. 54 a Lein® 8864/04 ests cetamente entendinentoagregado e médio. O' quando o que etd em jogo é0 dire Ete ponto coca ma dill questo: a de saber em que casos 0 reso de un consuridor o agsnte em paricuar pode ser ‘secrficado' no “Brasil os sennore cram legftimos proprietirs da forga derabalho escrv0 ‘edela nfo poderiem ser privadas sem préva e justa indenizagio. Se cada iprejudicagos? Em ouiraspalavras, € ‘O importante € desacar. pois, que intrinsecamente em diversos casos jf conhecidos do sistema jurtdico de "yma mais lievada pia 0s que speraizem 3¢ (Questonava seem diversas agbes judi centtucio tBrfa, pols 0 prego aumentado ago se destmava a remun pagati) nen sa (ois quem aimprisse as mews de poupanga smelhoria, © robreprege serviria, segundo se ale a service, que deveca sen.0 vale do relator tem. pon wa. adic de tai e por da seria inpostiel haves» sobrearifs. ae tala de pagaita eis o sega, dz o relator que ve Wat f por isso mesmo nto poderia objeto de ‘medida proviria, Nasus oinitoo valor que excedestem suas mets formatia defo Drovis6ria nfo diia iste) um fundo ojo para bencfiiar (concedet b8nus) 20s uuésios que poupassem mais do ‘ertabelecdos como mets de economia. 2 nis dos urfrioe presidente de STF, Min. Marco Auréio consideraram inconstnconala ‘medida provséia naqueles doispontot Sete minisros Elen Grade, Neon JJabim, Maurlio Correia, Carlos Veloso, Sep rence, Sidney ‘Sanches e Morera Ave) votaram peb consi (Os miniswor que reconheceran a inconst rela agin €feita da seuinte mancir:o prego deve remanerar ‘navendo mudanga do servgo no deve haver mudanca no jr malsgastssem. O debate é, 10 prevista. © Minis Jobim ‘em que nto havea develugto — 0 qu indicava nto ser emprés- mo compalsrio— mas uma compensagio gerala partir de um agregado de poupansa’. taste esatonie 165 qué pela seF juridicamente qualficadis. Seu argimento Fevints a questi das conseqhlncias da deistoe desaca quecertasregrasjurtdicas podem ser fekas visindo eumente 2 chtencio de um resultado, um | enado de cosas. | ‘O queo Ministr Marco Auréio v8 é qu oadiconal da tarifa constitu | proviso pra custo adiinais: ou so, enra como pagamen (a pate | -Stgmscons ‘como’ remncragae dobOnus,Ocore que, 0 consumidores (eompeciedo na urifa no futuro, ov wltdo pare | segundo sea ent dda Media Prvitia, € certo que baverd ‘ompensarasforncedoraspel‘béeu, no haveriinconstixionalidade, |= consumidares que pagardo © nu, enguanto € ince — por motos De outro fado, Marc Aurdioafrma que a decisio deve ser omada inde tmpticor — qu vena a havercontumideresbenefiados peo Bons pendentemeote do resulado previshel, pos o reaiado(edsrbuigo Assim, a operapo conti ow matemdica spenat decreve, do se final dos cao «benef nfo penit termina juridiamense set evista, uma trantferéncia de slgum consumidor para outro, uma compen NSS State, aaaao epecth Pe peur ie CConstiteinas' di Sut constiacionall depende de ve sceiar, ‘arf vejawsada como inirumento de dvoibuigi itonBmica de | de uma itonomia proporconal enfo aitmétic. Para o Ministr Jobim parece que a qualifiacto dos fatos ¢ em primeiro gar contébil:¢ a contbilidade que da 20 dreito uina clasce | resultados desejados e previsiveis entre as razSes que jutificam sua juridici- dade. Ovo do Minis Maren Auréo, a0 seapoiar umbémem elementos rae de qo os cel pla cspelhar as operagdesrealizadas, ¢ esas ¢ | pagar um pouco, mas nfo demais. de sangbes éoutra. elo seu raictnio 0 aco. amerte, mas ndo poderia se iferencado cla did tantbém que o debate derera ser eto em termos de consumer, Indiferenciado com relago 20 respetvo consumo: "Nao wamot dcatir tomado em seu conjunto,como um objeto ‘era comanho' ou ‘em cordo- ‘minio’. Se fosse assim considerada, 0 extoque de energia poderia ser llzado por cada usuirie em geral, desde que nfo volase 0 uso igual ¢ simulttneo dos outros. Mas parece mais certo que € o fato da escaser © ‘que conta diferentemente entre os aininzos. Béexte 0 ponto em que a iscustojurica devera estar propriamente entrada Visio que a escuse2 ‘que igus usasiem sem espeiar a uso allio, d colocada nas decsdes dor ministros:ou se deixa oral considerado juridicamente Observagées finais ‘Umrpido olhar sobre alegislaco das agéncaseguladoras no Bs, ‘no final dos anos 1990 — mas também de'outras autarquas — fornece tei nilstonee 167 ‘uma perspesiva insigante para pesquisa no dieito nz medida em que incorporamse ali objeivos econdmicos (de result consecugio depende de meiosjurdicos, Tinto a Len? dds ANATEL - Agtncia Nacional das Telecomunicag6 9.478/97 (esiadora da ANP — Agtncia Nacional do Petréleo) definem objetivos de modo amplo, arglssimo: aseguraro interese nacional, ‘promovero deservalvimento, amplir o mercado de trabalho, proteger 0 so poterriakmente cont smmultaneamente sem que ‘midelo) S46 Striiuras cidientes na alocagdo de (de metcidariase capital ¢ em seguindodngar () = rmercados, concretamente considerados, no $40 meca Beclaro ques definigio de protege. ‘em indxras extrativase potencalment ‘em nfveis industrais de exploragio crescentes$0, én tims i ingoatentveis.J4 que o modelo energétizo do captalismo industrial € ésindusirial destruirs recursos a protein a0 meio-ambiemte, do ponto de vista da lei, ser sempre matizada por alguma concessio, Por ous natural do mercado, ou sea, wo predomnni> exchisivo da anslive de custo bbeneflcio na tomada das decixdes pela auoridade pablica. Desa forma, 2 despeite de um real aumento de cwios ~ tanto para o capital quanto para'o consumo — haverd necessidade de serem impedidas determi 1 decisbes, A lei nfo pode, pela soa prépria natureza de de imperative abstrato ¢ universal) dizer qua a solucio nadas prime ugar a icin ce que. os mereados lealmente. PERRAZ JR: Teri Sampaio. A Rel ‘amis, Rte Dae Pe, aerterretrtmane ee ISMN et Le mn i Os Gig en MERCADO PACHECO, Tere, LA emo ere si: Cte Ein Coniston, 198, PORTALS, Jes Bnae Mare, Der Pinna Pi Pret te Cac i 8 846) Pars Coricncen 1989. POFENDORS Sam. Dun Nate Caton Psi e168, Aneto), ‘Givendon Pree, 1 AVL, Jln. A Thr oft. One: Oxlrd Uni Pre. 198 ROEMER Joh E eri of Dita CorilgetM: Harvard Lh. Pes SILA Ani Cou e.AReponmiidad o Bato no Quo do Preble frit ‘So neuneo ava rrr m2. S6P37 SILVA, Cvs Contec © Pangjunena da Bnamia Bra, Revita de mars ‘eps Br, 20 28, 10 pA82, 1). VIANNA Orr Ped de Dine Gnjrt. Rio ei: Jone Oppo 198 “WEBER Max Bonu Sind Mic Boge: Fond de uta Banteay 17% “WETTCENSTEIN, igure fas, Sto Palo Nove Calera 901 Srnodore- ~~ A Regulagao da Apresentacao de Produtos Derivados de Tabaco recede giles 7.0 pncpo.reporconas = = roto Si wodefo 9 Ca mecanlanon conse 1.2 disciptina infra-legal No entanto, antes dist, 0 stor j4 hava sido ato de reswigées impoutas por atot sdiinistrativs, como se pode verificar do contetdo

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