You are on page 1of 120
Apresencadoesporte na ex ¢ uma itr elt ce enges tenes A sa, predomindncasbeeoutos condos no inter a Edcagio Fa 6 também 0 reutada de plana tet, da sua adequaco a poet de ormagio de omen apts 8 dst, ura socedade om que aalegia ea felcdade nto enzo dione ates. a predominincs, port, é ten. Hi um conunta de ‘eas ange sobre o espe, qustonaind desde a1 incom patlidade com espaose valores edeatios, tomados de forma ena, até a coninuidade de si extnca em outa forms de orinizas sca, Ee ertido pati dss Jogotensa «question: come o spor te—formacaltural que rivalia elementos undarentada soiedade ‘pitta ~ pode partipar de um projeto poltico-pedagipco ‘emanciatvo? Em busca de respotas 0 aor angou mode uma Pesquisa bibiogfia ede um etd de cso envlvende andie de documentos, obrerago de alas reaizagso de enrevitas € serinrios com profesoras de uma escola pic, tomand coma catogoria anata bisa par atic “realidad pout’ A possbiidade ea, concreta« de eiicia de o espome ser arti de um projto emancipate, sbreudo, nua ampla ‘fer, ra sua prtca come objeto de rellexs ema ransiomagto de sua dndmia,esenclmente competvae aparentements lia, para ua outa, qualtatvamente dina, esencahment dia © aparentemente compat, autores assoenses @) g = 9° 5 ° ° 3 = g = s 2 2 @ Reinventando o esporte Dey erry Sera pe EDITORA AUTORES ASSOCLADOS TDA ‘chine. tie 901 | are Gero | CEP 130808 ‘Sin =| leone (519) 30-950 | Comarca (8) 19 3240-20 rn qlnoteoresadoccombe Cage ie oncom ‘tte co owas Deemer on Sleep dep de ‘ed mor og rn 7 ton oe eat Reinventando o esporte POSSIBILIDADES DA PRATICA PEDAGOGICA Sdvio Assis 3 ratggo | 8 ‘chancela CECE Couho EaucasAo Fisca €Esvoeres urones associabos Daren de Calo m Pb (CP) (Chm re dis Sa) einen os puta pt pb Si Aide (Cag tera es ep) Tad po cg acm Lponeens cae Pepto ms ory 1) Eas ht hand TOA ‘a Bin cd nf 09 1 em 8 204 ened on pone er nop an “toc spina ‘eso peig pyagemin dede i lc t pets ontrinsmniagr ogres istaresuqenempeannrcenr hres citensanangin sm santnses peter sqane te ‘todos que como Brack (1982), deacon i, 4 sua cabs equtrada om cima do cope “auhaco baad Capone Me gure por ede do mands ‘Freouipandantenar bea deat Sou 804, Su, 0 868 Mendon! eof cidade do mangue aang cn re eee sm ar tay co Sone (1994), Araneae SUMARIO Lista be quis = unas Fa Carma t [Ow come ARs JAR: A pomLEMAICA Da PRBOUIEA s 1 "Um tema ave papa na tajetriapeseoal 3 2, Bauengd isi & esport: tenes enact ° Curae tt hearacteriagio do extudo 31 2°A pengioa biblogafice 35 43:0 benudo de care ao 1. Cotogoriaa e inatrumentos de andl os Ccxrtoto It FROLINDO A Sol4.. REALIDADES EFOSEIMLIOADES 0 WSPORTE 1 Retrapando a ginese do esporte 2 Refetindo sobre a escola capitalist 53 Luger e papel do eeporte sa escola 4 Olhando of ‘lrlos" do caznpo Concusho Mozre sos ov sronnoancho? 1 Conelderagdes fain sore o jogo em andamento 2, Consderagbes incite vobre outros jogos posal Avex “ine Castellon! tho 101 19 LisTA DE QUADROS E FIGURAS vino thos sleconados para retrasar a génese do eaporte 2 Teoria da Bducngto Fisca segundo Castellan Filho (1999) 58 {3 Trabthosseleconadoe acre oteataento do export na excola. 40 4 Relagto das alas observes « imades Frounss 1 Ansneio publisitirio dos HI Jogos Coleisia do Recife 2 Amincio publctrio dos It Jogos Colepiats do Recife 2 Aine publictrio dos It Jogos Coegiais do Recife 4 Aninci publicitsio dos Il Jogos Coegiie do Recife Representagio do jogo “queimade” 136 wer 166 AGRADECIMENTO Sper Coes eared pergnto ma rm a etre co APRESENTAGAO a dssertaco de mectado!. Bi @origem deste extudo, cua rea de interesse © 0 eaporte que tom lugar na escola. Mais ceapecicamente, oalaa-se 0 tratamento do exporte nas aulss de ‘acacia, que ele pode aparece na eeala ambem de tras formas, nos grupos de iniciago esportiva (es chamadas escalinhas] 1 itulo do trabalho expresea exatamente 0 que eu pretendia estudar deade quando deci concorrer ao mestrado. Aiea de una finvengio do esporte a parr, também, da escola acompanht-me ‘lend oanteprojeto de peanirs, apresentad no final de 1995 para fo proceso de selego, Uma ieia que surge da leitura de um texto (Ge Bourdies [1989] em que ele wea o temo “Ineengio" para explicar| f origem do esporte nas public schools ingleeas. Depo, de forme tnaisdirta, encontro em Vago (2996) eb8a mesma preacupagio: frinveniae, eerie eTeconetruir oeeporte da era escola, ‘Ante de apresentaro trabalho ropriamente dito, permito-me fact ume breve spretentagio do percurso, no fempo © no e#P8(0, Sangean emit i oar aa cece eee 22S cacieiaaemsuectocnens o qual ele ¢frato que, com a sua fnalisagto, di lugar a um now ‘A idela de fozer um curso de mestrado ji tinha me ocorido fem outros momentos, sobretudo durante a fugaz experéncia de pesquisa na eopeciaizagao. Mas fol una tentativafrustrada de Ingres na careira docente de terelro grau que me aero sobre ‘momento adequado para reliar tal projete. Minka performar ‘ce nas demale provas daquele concurso fl interessante, mas na prova de ttulos nem tanto. Figue no quarto terior da scala de notas, Alguem me poderis perguntar: eursar 9 mestrado, entac, ‘urriculo nao faltava apenas um tla ~ou or pontos que le repre tentava.Faltavam a experéncia © a vvéncia academies que em © curriculo formal, nem o movimento estadantl foram capazes de ‘me proporeonar ne momento em qu of vv, Néo ha ag qualquer remorse. Nas mesmas condigoes feria tudo da mesma manera, © Imestrado, portant, paecia‘me uma alternative interessante supriraquele lacuna, ‘Admitido pera mestrad, procure air exatamente segundo 1 peropeciva que me levou a se. Nesses tr anos, além do rice rocesso das disciplinas eda pesquisa, pd fazer indmeras outras ‘coisas, desenvolver intmerasoutrasatvidades, apear des dfeul- dedes de equacionar ae deponibldades de tmapee dinero, Um Derentee neceosdrio sobre o que reconhera come cleo procest ‘© mertrado, com suas formalizedese nformalidades,¢exatamente © inverso do que se magi do lado de fora. Ele, ambiguamente, "ito pire infinitamente melhor do que Fol neree tempo e espapo do mestrado que apresente, pela primeira ve, um trabalho [o velho tema livre) nui encont. Fi 4 partir dease tempo e expago gue pide circular por Pernambuco ¢ pelo Brat, spresentanda minhas descobertas,minhas pouat cettezase incentives indegagder, decutindo com anos «profes sores de universidadese, eepecialmente, com alunos ¢professores 4e escolas publcas, aprendendo sobre os dilemas © 0 fescnioe 44s escola, da educagto fal e do eoporte Foi um tempo espace, também, de busca do exercilo da apt coletive, com todos ox ss problemas Mas. isto! Esta apresentagsoincomum ¢ a6 para reforgar~e so mesmo tempo contradizer~ que ertava escrito na primeira foha fe rosto de minke dssertapdo de mestado: “Diseertagao apresen- tada.., como requisite parcial para obtengto do grat de Mestre rm Educacao", Hate este ¢ sao « mito mal. Representa um eforgo ‘um proceso de aprendizado que nto esti nteiramente exprestos ro seu texto, lis, este & apenas o texto postive. Ma & come muita (O trabalho eatéconatiide de quatro partes, nomeadas« partie, de expreasdes do mundo dos jogos e subaividides em topos que Jnlgo edequedoe a uma melhor apreventagia ecompreenaso. A hie ‘ primelto capitulo &o coneite pare o ogo, Tras &probleméticn da pesquisa, onde apresento on “otivesvivencilse tebrcoy” que norteiam aescotha do objet de investigagio, bem como a principals perguntas que olentam o esto, No primire momento, recor & lume re)coetrapso da emtieadentifeando ua presenga na inka ‘rajetriaexcolar,académica« profissional. Em seguide, procure situa problema do ponte devieta de producto doconheclmente na fares, apresentando, deforma pancrimica, os principals concitos, ‘categorise nogdes adotades, que ato sprofundados edict nos ‘apitlonsepuintes. Explicit, assim, on pressupostos da invest ‘80 €0“camiaho de pensamenta” que arent 0 trabalho ‘capitulo 2 trata do camino trio metedolégico, ou sla, das sepras do ogo. Apesar de asa caructtiatea predominante tara de um relatéi, conattu-re um prande desi, porque apresenar ‘ metodologie empregada em uma pesquien € muito mais do que Snunciar ou deserever as tenleasuliizadas. Do mesma modo como fcantece com a construgto do problema a estudar, a deinigso meto- dalgienexige a exlctags do “camino do penssmento"orientaor fo trabatho. Dessa forma, desde a caracteriaacao do estudo até @ 1entagso das categoria dos instramentos de and, eta pre- fentes inten de mostrar 0 movimento realiado: aa escalhse, 08 Fecortes, os mpaases encontrados, as deiebestomadas, a descrio fos instromentos de coleta, ab categories aneiticaspriviegiedas © 8 posture adotada para a abordagem dos dados, como um exer clo de desennar © redesenhar o objeto ¢o caminho da busca pelo Seu conherimento cada vez maior. Um conhecimento que, logo ext Seruida, apequenacte« exige mels. Como sugere Deslandes (1995) Ils que ume descrip formal dos matodoee ttenicas wilizado procuro nese capituleindicar az minhas opgoes e wma “eitura Cperacional” do quadro tedrico apresentado até enti ‘0 teresiro capitulo constitute basicamente da apresentagso © de dincuseto dos dado coletados, tanto ox d peoqusa biligraicn ‘Guanto os do campo, f 0 movimento do jogo, bola rlando, Para eon, retome aa reflextesprerentes no priteio capitulo trago para ‘tanulise dos dados nao 26 as leltras e experigncas desenvolvidas Daraos fine da presente pesquis fs, cursos, encontos, converse, debates, enfin, todo um acervo de experitncias do “caminhar na corda bambe" da minh pfisional ae longo dees anos. ‘A qunrta parte correrponde eo que tadiionslmente aparece nos trablios sob denominacto de conchusbee" ou “conideragbes finals", Peneando na dinkmiea do jogo, eave 0 momento da pedo hire a mer configuragio do rerultado ua continua da “pele, [inda que aob novas condiqdes. No ponto que chamo de “conse: ragiesfinas sobre o jogo em andamento™ buseoretomar e articular tiversoe elementos conshusvo presntes no wabalho especialmente fe capitulo 3. At consideraes inca sobre Ouro jogos possves” Chamam a atengie para a provieoriedede daxconclusdes indica Slgumes posibildades de estsdos mate vertclizados, que vise faim maior entendimento do esporte e, comsequentemente, uma tethor qualidade deintervengio neree grande jogo que a pratica edagisiea. CAPITULO+UM Um Convite PARA JOGAR A PROBLEMATICA DA FRSQUISA 1, UM TEMA QUE PALPITA NA TRAJETORIA PESSOAL 1a poset dara ringuer quent ee ron, ‘omen naar con pat da Bneceestrio que 0 ape ou ena speedo, smo npr coins Sbie ina neo so enzergaaae lum apart de TY. No Bras, por exemplo,apease das diepardades = Taos osatan date B de aes socleconémlco-culturals, Inclusive com seus agravantes por repo, ‘lmposstvel encontrar quem nto ejeatingdo, ainda que nso poate pela grande mobilzegao que ocore a cada quatro anes com a part. ‘ipa da selecdo necionl na Cope do Mundo de Futebol ‘Maitos, no entanto, aproximam-se ainda mais do eeperte, to mando parte nos seus itula, nas Tee, nas pragas, noe etidion fe futebol, nos clubes ena escola. 8 sobretudo, embora no ex ‘usiemente,na escola que se estabelece uma relaca especial ome export, afina,¢ ali que oconhecimento produto peo homer & _pedagogandoe tratedo metodologicamente para que oaluno vene ‘aprendélo ou apreendéslo,O esprte, mesinona malore das eres ‘eduide& sua dimensto téenics 9x a una modaldade, também fot Ee neaae qundro da escola qu suo o inieo dessa minha rela ‘io eapecial com o tema esporte. Desde muito ceo, como shina da eco fora do horrio das outa tntiriae ou discipline, A aula de ‘ducnpio sia no exatia para ogra de ensino em que eu estu ova (oT rau menor) ¢ nds supriames esse ausencia organizand nostos prdpros Jogos brincaderae, os nos momentos em que ‘escola promoviapincanas. Eases momentos servem, também, para feleclonaraqcies lines queformariam as reprerencaes da ezala ‘Depois disso, foram varios anoe dedcados a treino «compet tee entre excol,clubese representagbes estadunis, em que ou {ros sentidse slgnfiesdos foram se incorporando& minha wvéncia ro export, tais come: compromise, responsabilidede, seco, ‘econhecimenta publica de wtsrias« derrots, entre autos. Ande ‘dolescente, paatelalidar com negociagde de mensaldades, ros, ‘rancportealimentapic, por conta dealgo que eu fea fundamen {almente por prazer jog vlebol. Fol ess, ogande volebel que oneluto 2" gra e ingressena‘universidade, 2 Ninn cana pected fea dees de cde eta clare ‘umn mse etc Se pres p wa ente mwas Farclres com mat eqns, oe prosine soe st obs ‘Com rarissimos periodos como exceet, minha vida excolar nto contou com aulasregulares de eeagto fies, Incialmente poraue ‘las nto eram oferecidar © depois porque, na condigio de eno sileta, ea dspensade da presenganestas ules, Esealhi o curso de fsucagdo sea por um motivo muito simples, objetive « concrete fra atlete quetie ser treinador. Assim, Inlie meu percurse ma Academia. H, como “aleta formado”e“reinador em fori fo dif entrar, antes mesmo do inicio da fia de hoje, no mundo da exploragao da mio de obra barats. Coma “tevinador em formagio" pase! a atuar em exolinhse de iniiagso ‘esportvae também como eusilarlenica ao teinamenta de enpes 4evolibol, sempre no mbit da eco No cureo de graduapto, entre em contto coms vtdes diferentes sobre o eapote, sobre aulas« sbre n edveagio iia, Mina par Uclpacto no movimentaarganizace dos estudants fase elt sobre outras quests, dreta ou indiretamente relacionadas 40 met ‘stado e go meu trabalho. E possivel dizer que, dentro do trina ‘mento esportivo eco eda inciaco eeportiva,o que eu fasia era Fepleto de confit «contradiges que chamavam a minha sergio ‘ geravam, meso que imidemente,dferengas nos meus procedl- Imentos em relagko Aquees dos como normals ¢ comune Por mals de um ano, afastel-me do trabalo ne eecola, mere 1 dex, onze anos. Outros confites,outres contradigée, extras referencias... outrs dferencas, Ainda estava na universidade (ur undo educarao aie) identifica ease periodo como aquele ett ‘que aprofundet umn entendimento a repeita de que, na eduensto fsica, o export nto era tudo, embore fose ele o seu mai forte « Aeterminante instramento de legtimagio, Mets esti curricu- lares foram desenvolvidos tratando também do tema esporte, nfo ‘is da minha modalidade “origina” (0 vleibol) mas de propostat 5 arene ace» papel da apr mu none da anon «a tepitiagio Pane Ee eS Then e abordagem do exportena escola de forma jogada, pririzando 0 ‘oletivo, a rlatividedee a brincadeia, a compreensio pels alunos {de cues proprias possibilidadeselimitagdes Pouco male de dole meses apos a colagdo de gra, init wm cureo de eapeciliagio em pedagoria do export. Howes confit Ccontradicees, referencias dferengas. Nesse moments 0 estava convenclda de que era neceseéria una “desesportivizngao™ da ed ‘noto fiten, no sentido de ndo nero eporte onto organizador fdas aulae« também no er educa fiicaistrumento da ins- tituigdo esportivn. No entanto, algo me angustavs: como combiner ‘asa “desesportiveagdo” da educacto fisca com o no-abandono ‘do eaporte pla excola? Jando me bastava saber que o e=porte no Gdeveria sero “motor da alas. A questo agora era como devia tere watamento do eaporte na escola eparticulaemente nas atlas de ecucegtofstca ‘A monogrfiadeconclusto de curso de expecalizagdo no deu respoctas dietar a crane questSes, mas fo! mais um pereurso na ‘onslidaggo de ideas, no aprofundemento de anges quests © ro furgimento de novas, nvestigue,justameate, © que propuaha ‘um determinado autor, Jorge Olimpio Bento, sobre 9 erporte a eceseidades imediates, mediates ehlstreas de transformacao da ‘nequele proposta,ocaminho de uma nov abordager do eeporte No entanto, 0 autor eatudade apresentou algo muito sproximade ddaqulo que eu discutia ow sla, "recusarodesport¢ recuser ume fatia integrante, signfcaivae representative de culture mundial supranacional” (Bex, 1991, p74 "Hoje, oconhecimentoproduside na ea permite diferentes and leo ecaracterizapies do eaporte moderno ¢ nameras resportas & Gy secent cnben pen nari nvr rio ‘Stenger roan de i98 019970 enmneenumeonnnie pergunta sobre come tati-to na excola, Meus conlits « contrad- (065, eferencies e derengas, certezas © vides ganharam novos fontornos ¢ minke preocupapio asbumiu autra dimensio. Agora Pergunto: 0 esport, forma cultural que rtulia elementos fonda Imentais de socedade capitalist come a competi, a concorréncia fo rendimento, pode participar de uin projeto politee-pedagiyico ‘mancipatiri? Pode? Como pose? 2, EDUCAGAO FISICA & ESPORTE: TENGOES E TENSOES, seperti am ‘nant, tn profiema a ga pat ‘ee lee tashtcinants nos Sapntanes: Sarge cence Free ae rrmiada increse 1. Dizendo com “quem” anda, procura de saber o que é © lancamento, em setembro de 1994, da revista Movimento stad pela Bscole de Educapdo Fisica da Universidade Federsi {do Rio Grande do Sul, trouxe mais uma ver ao debate seadeico & Dergunta: e que € educapao sia? A parte de doe artigos nical, © debate prosseguiu em dois dos tes ndmeror seguintes, total ando oitoariges, todos devdamentetratados na eegao “Temas Polemlcos" Essa nfo uma questto nova eesté presente em toda 5 Ae gama pr /9q am pblnon saa og Rage Fc, Ue faraioSyeanshe eré Bsc Fd upd: Sine arash our ame ppsnasn oa Fagan ee 4 trajetéria de constituigto/consolldapto de area, com maior ou ‘menor énfate,dependendo do perio, Vale eegatar, por exer, ‘Tangamento, em 1916, da obra Da Bdueacdo fica: 0 que ela &, © ‘que tom sido © 0 que devera ser, de Fernando Azevedo Sem duvida, te forsem coletados, sem malo rigor ov exigtnis todas as opinitese todos 0s comentarios, apenas sobre esse esto, ‘baveria material sufciente para editar uma Colo Pimeiroe Pa sor intern, diversos numeros da série Plémicas do Nosso Tempo © ‘outros tantos como Questies de Nossa Bpoca’. De fate, acentua-se, hos times anos, uma erescente preocupacdo no sentido de ume ‘efinigao ou construgto do estatuto ou identidade epistemoléica fa educacto tsica/esporte, Um dos indcadoves desea preoesparso que um dos malores © mais representativs eventos de area, 0 Congreseo Braneio de Clincian do Beporte~ Conttics’=y na aia ‘lave ep [Belem do Pars, 1993), adotou come tema “Que Ciena ‘Segundo Bracht, um dos pontos sempre levantados quando se trata da construgdo da Identidade epistemoogica¢ 0 exciarect mento sobre qual ¢0 objeto de esto da educagto isiea/etnclas {So export Ente ostos elementos, exse autor destaea que nto se Scadémicn. Para ce, alim de ato haver ctve anlagoniatse, € pre: ‘too reconhecer que a educactofisie € antes de tudo ume price pedagegtee, estando alo campo pare [erecoheiente tipo de conbecinents de ade neces ever be per (1996/1 sm ates Ua que ana {Ealctae Pua om aerdngnn cheba de abr Pato A pase ‘l/desitel ete Educa Fsea #0 aabercentifien, oa ‘cpa cletifcn (Bec, 1993, p16). Em outro trabalho, inttuad “Educagto fisies:conhecimento eepeciteidade", Eracht volta a tratar da questho,sitaando, la tsalmente, que a propalada crise de dentidade da educacto ion ¢ também resultado da falta de uma deinigaa clara de sua expect dade, do seu objeto, E fz ura demarcapio, poridonando-se ‘Quando oom objet a Bueno Pane, rerome a “eaber™ spectio de que tela ent icpinecurcular Nt etou me ‘elerind, portant, a objet de un pain eentifeneopecicn, ‘a cote, para retponder xa quiet, a eit feta para ‘elo seta de tna sania ata diferencng ¢ injotete Se sdentdee” vem do fate deo isnt om er nu Eco ‘tetate epatemolgco propre. Entendo ques erpeciiade da "EescaptaFeea no campo aademico ade qu ar carcter ‘undamentaiments, como una prtcspeegonea ‘Anecasidndee ndcatnde andamentr“otierente™ Sepia cleo gue é mats erent de pasar er ume ‘Senin com eetatteeptemolgie propio Ent, quand me refco a objeto da Educagho Fisica, nso num saber epee, toma arta peagigea peo, cia trananiaro/tematiagia ‘Jou resize seia strug deste erpao pedapoin gue che ‘names Waucap Fes (197s, pp. 12-4) © coletve de Autores define, ainda que pr sducagao sea como {ua pre peda ue 0 mbit exci, temas fas {Gt nvdade expreesian corpora como: jogo export ange, ‘9 poteceschamar declare copa! [1992p 0 Nesta perpectva, a educago fisice@ uma dlslpina que tata pedagescamente, na escola, do conheelmento da cultura eorporal, tendo como objeto de estado a expresso corporal como inguagern ‘entre outtor, come oe “temas ou Tormas" da cultura corprel que ‘onstitiem 0 ew conte, ‘Com bare nesses entendimentse, identiscamos alguns recortes ‘eque motiaram importante estude desenvolvide por Caparror [u997),em queo autor anata como a producto teitca dos anos de 1980 inicio dos anos de 1990 tratoum quetho da educagto fica coms componente curricular, Batre autres prevenperies, Cxparroe nals como os autores caractrieam @ educaptofisie, se como campo de conheciments ou price social. Nease ponts, Caparrot ‘firma que, embora os autores eetudados sponter pars tnna ei- fa pele cientiieidade, 0 discureo caracteica-s como preserivo, valoratve, ideaisa eideologico,levando e edueagéo Mice « ume poeudocientifedade ‘Ma mesma linhe de preocupacto, Caparros enaiea 0 conceto fe edueago fsic considerando o émbito da escola. Ags, apare ‘em duns posigdes. Uma que considera e educagtofoica de forme Sbrangente, comportandopratcas que ae desenvoivem om diferentes locals ¢ com dierentes naidades,exgind, assim, o adi eso. lar (educagto flsice escolar) quando ve quer referirAquele mbito (Outra posite considera a educa iio com um significado mais reatrto, referindo-se & diciplina/atividade que se devenvolve ne escola, dispensando oadjetivo porque seria redundant "Em que poser a cas de Caperror, em sua malaria adeq ‘das, quanto aoformalieme e ao sentidegenério dae denice dor ftores estudados, consider, oma o propre Capasros também 9 fea, que eave iteratura produsia avancos. Consider, ainda, que tanto 0 Coleto de Autores, quanta Bracht, nos textos que eit © nos analisades por Ceparrs, apresentam denis que apontarh para entendimentos no ventida da compreensto da edtgto fica ‘quanto pratica sociale aiecipinaeacolar no rentidoreatrto, 1 entant,o propio Coetive de Autores (1992, p, 50) afiina aque“. eaponder & perpunta que # EdcagSo Misia? exige una nile eiterioeaergorosa do que a Educacto Faia vem sendo™ E Passa. apresntar um "Breve istérico da eeieag fia, situaido o surgimuento dessa prtica pedagoges, a incorporagdo pela escola fos exerci fsios na forma caltaral de jogos, gnastiea,danga © ‘uitago, a cua elagdo como cendrio de constrapto econtlidacao (Ge sociedade capitalists, on precuraore, as primerassistematiza {fens principals escoas" chegando ato desenvolvimento desta prea no Bra. ‘Caparros (1997) também questions a produsdo dos anos de 1980 e inicio doe aos de 1990 no que dis resplto &leitura sobre a incorporegdo de educesofsen pela insite eacolr © 0 desenvlvimento como componente curticular™ Agu, el faz wma ‘ritica comm aor autores estdedos or ee dterem tna e excl Slvamente oe fares externos ef determinag6es do curviculo pela tetrtura econbmle, politica «soca De fto, produgio dessepeiodo,sobretude a parcel estuds 4 por Caparres, née privilega una andlise dos fatores internos & ficolae educate de uma fort gral, nko investiga outeas ores bieagdestocias inclusive aquela winewladae de prticascorprsis {suas possivelsinfluénolas nas definigSes sobre a escola, come {amber nio analis, deforma mais dtid, as condigoes expeciicn {Ge desenvolvimento do capitaliema noe divereos period. ‘No entanto ¢ preciso considera alguns axpectos desea produ: cao eda critcan a ela langades, © primeire arpecto & que parte Seeses etudos se propunha mesmo a apresentar ume “visto ps fordmics™, ou aea, trabalhos de matress “mais horizontal do que ‘ercal™, sm mergulhos mala profundos em determinados periodos tu tematias eseciions, Onto aspeco a destacer, no contesto da ‘ela produgto, € = auséncia ou a inacesibiidade de tabalhos em Sutras areas, com 0 perl mencionade so pardgrafo anterior, que Dermitissem wm aisogo capar de ger repercussbes na Ietura da Construgio histérica da edueagSo fii, Relacionado «esse ultimo Aspecto, aparece um outro que a necessidade de diversiicncao Ges fonten, dos objetose des metodolopas,além da necessidade fe espace para diloge « confronto entee ax diverse abordagens 9, Chrmtrnste da shordagem do ero de Castel ibe (988, pel prio ‘Soren Fores Nee (150). age de Canes io 980, po Fei historias. Bese axpecto€ importante porgue exsa necessidade ¢ tad, veifieada posteriormente& predugao em tela olhando-a ‘om novos enfoquese tendo outros instrament &disporgto, Un ‘timo aepecteremete a uma divide, uina pergunta & qual einda ‘nto ve tem condigdes de responder sdequadamente, qual sje: & ‘consideragio dos fzores internos produxrs uma ltr qu nega i/alterard completamente eitraexiatente com base nos fatores| “Apeear do char eitio sobre esses trabalhos «tendo em vista ‘a hlstoriografa tradicional na ares, de carter documenta factual, Considero que muitos dessesestdoe, diferente entre i, podem ot ‘aracteriados pela perspectiva que Savien (1993, p. 4) delinela fe compreenedo da rama da Historia", por meio da qual st leva fos em conta os “dados de bastidores™ Os trabalho de Castellani Fitho (1988 e 1995), Bracke (1989s « 19895), Bett (1991), Soares (2994) e Goeiner (1996), entre tatos outros, permite ta lets rae compreenato do desenvolvimento da eaacago fisiea no Bras “develando a hegemonia de uma peropectiva que afema come objeto ‘de eetudo dares oderenvalvimente de aptdie fsice Nesse percurso, a educegao fisicn vem recebendo inluéncia e outras insttuiges, atsuminde os incorporando seus cOdigos ¢ vinculando-se & construgto/formacto de aierentes modelos de “corpo™. Prieto a institulggo medica fo corpo higienioo-evgtnio), depois a inatituigto militar fo corpo produtivo, decile dacplinadol fe, por sitio, «instisioa export fos corpos produtivo, exper v9, competitive, apoltice, acco, lienado, mereedor, mereadoria € consumidor}" Nem exeasinfsénoiae nem or modelos de corpo ‘to excudentesente i razto pela qual = relag institueko-corpo ‘presentada apenas destaca © modelo que aparece de forme male cntaion, “Corpo Apalic’ "Corp Apottce, Beobre a relapio entre o expert [ua inaiuicdoeeportiva) ea ‘capo frien, que paseo ame deter de agora em dlante 2.2, O esporte “invade a érea”™ A tnfuénela do esporte sobre a educagao fica tem um grande crescimento apts a Segunda Guerra Mundin, afrmande-te come ‘lementohegemdnico da caltra corporal No Brasil, ¢ priodo do fhm do Estado Novo, do svango no processed urbanizapto, com 0 desenvolvimento industrial e dos meioe de comunicagzo de massa, Registrate, ainda, come importante para o avango desea in ‘nutncia ne Brasil dfs dométodo denominado "Eaaoapko Fisica Desporia Generalizae", rao plo Instituto Nacional de Exportes fa Frangae que ag chegon por volta dos anos de 1940. Fo fund ‘to pincipalmente nos euros de apertipoamentocnio-pedagogico ‘ministrados plo profesror Auguste Listello,feande conhecide como “etodo Deeportiva Generalizado” ‘Oe governos pO1-64 Incentivaram o crescimento do eeporte, ‘Segunda Bett (1991, p. 100) eave periodo absinala ja sceniod export rast de tetadoatncuet do bntnio cnsto Pinca /Haporte na planscagso eaten do worn ta ear lon Easy, que nberdnos-w a sistema pot ‘omanos pra Baucan Fic/ spore 0 desenvolvimento de aptddo fain ae dd por melo do esporte, ‘gue ponsbilitaoexerleo do alt rendimento, ou seo export a fa educagdofsln partiipe, na sus especicidade, do modelo de ‘ecidade aasentado na produlividade, na eficaca, na eficiencia Scbretudo no final dos anos de 1960 «inicio dos anoe de 1970, na formegae do corpo décl e dscplinada, apoio, aren «alienado. ‘Vali como repatfo® 8 Snchusto da obeigatoredade da educagio Fsice no ensino superior em julho de 1969, aps todas as eenas do tho de 1968 ¢ inicio de 1963, e, deforma mais tragiea, doorosa ¢ ‘ruc, a lembranga da exfori inentivada para com a selepSo bi sic de ftebol em 1970, 0 meno emp em que, noe porte da Gitagore,eresciaswolncn contra os poate so rege, com Pts, ortore¢ morte Este fo apenas sgons lances de consaidagte da rel fuente do eoporte coma educapt sles Hoje, no soa eaprte 9 conteed eacunv ou prose pres oreantagte das ous cone tambem oats formas cltrair io sendocopertizadas pot melo ereallnsdo de comptes, a unforminneao de regres ec ‘Av cca igus no eoprte poder ser reams em imenate, que no a ese et arcuam Arnis dense sr repetom ata tlagd de excused {oem topace para ou {to tema), primasin piedade quant s tempo © &oraaarto 4o capac) ou Berean outon tras trates tn feo dle) ‘sorgaieapo das alas de educagio fain Arua dimens20 4 cea dis rexpte a funed do epore na encln, wefan fe, por um lado, ta len de que 0 epore gus acentece nu oole fs a servigo da Instituto eaportiva, na teveanae de seas, onstituindorsena bate da pirzideeoporivae, por out ade, tu dimeneto axle, ns valores gue ae tanene,perpeese¢ ‘oun A earl por lo da educa fin, vane eemibdo ‘codigos, esd alors da intuit eoprtia ese rica produ na iteratorae noe debates da drea a confguraso deta contraposigio ere o eporte na eacla © & ‘porte da escola. Enquanto» primera eotara a tesvige da inte tule coportva,o segundo eattria x serge da netted ede. Clonal ou de vloresedestos. de ve opera, pores, gue ao basta pensar numa prin eportia com tlre edatves para sbvotve inde qulgue erica Para Peiag 1908 p15) educeeo “tal wemprecxprenee un dourinapedagien, «ual impia cu emplctamente ae basis em na Most ce id, sonoepeo de hhomem e sociedade”, Epecieo, ene, rconheser que o eporte na escola tab cuca. O proprio Brace (1988), usm doe ploneros na opreentagaa sal contraposito, em dois tchos deni de un mea art, presenta at seguniesconeiderape: ‘spor endo rsaconados com stmt de igaindon«vlree spore 6 ssi coma vos, elnenteoeporte eden Mas, educate a sin ira nv a internaia ares, moraine {aluta Em uma, ume evens que leva ce aemedamento eno Para oColetiv de Autores (1992, p. 36, @perspectiva de edu cagio fini que fem como objeto de estudo 0 desenvolvimento da pte fic «prorea a eapote como conteado, {apiate oe fundemento violins, bets, ntopeé (ee, plone entice, on Uses para eevee ‘omen ft, apt, empreencedar que depute va sts ("opti Procure través de edorago,adaptar © hemem & ‘eco, eenane-s Gas condo Ge uj Mate, epee (eins wanformagz da mesma. Recore Slovan ibe re orto to cartier do nid, laren sbi © ‘erp enor eu herargia. polar peda dona Infuencidn pen tendenca noc prn ade Retomando as duas dimensées da critica ao eeporte na escola, entendo que elas remetem a probiemes de diferentes matizs, que frigem reflecies © aaidan que, tl come as préprie elias, no se ‘De um lado, verfic-te um problema que ¢ de ordem metodo tapica, que remte ao lato com 0 conhecimento esporte baseado fem uma determinada perepectiva da eduongdo sca, Ou ej, #80 ‘queetes/delstes no plano da organieagda« da sclepio dos con- {ecidoe de entino, considerende o tempo eo expago pedagigicos © ss finlidedes da escola, De outro temos um problema de order tetrice, no sentido mesmo de expliengo e interpretagio da realdade, que ¢ «peepee caracterieapio do esprte leita que ee fz do ve Surpiment e desenvolvimento Frequentemente, eparamos com a seguint iia: o esporte @ um dos fendmenos mate relevantes da sociedade moderna. Com pequenas nuances, ela est presente em textor, alertrae, debates, ‘enfim, em todos os lugares onde oexporte tem sido diecutido. NO fntante, poucos sto os hares onde eae fase, ou o propia fend ‘meno, tem sido anclisada a partir dem senso citio, [| Que 98 {eritco quando avalide por um projeto politico explicit [out ‘Tiaras & Bacon, 1992, p. 213). Compreende es elevinciajustamente porque ocopoteé ua forma eultarl que rtualiza os valores fundamentaie de socedade capitalista,qualseejam: competioto,concorrencia« rendimento, “Mas nio serio o exportee a competicto“invengSee" anteriores 20 Brecht (1989e, p69), 2 tratardo export, assume ums posigio de “deacontnuidade” da histria optando pela analise das dierences ‘ento dao somethangac. Diz ele nto ser possivelsbordarofenomen ‘sport, tal como ele se apreventa, com bere na historogrfia rah ional que identifica suas orgens em sociededee primitives «mais ‘egrantemente na Greis Anion ‘Se nas sociedades primitives “cultura” de movimento reac eva-e as agées pela obbrevivencis ena Grécia Antig, a ceveréncia © eorardo aos deuses, o que dizer do export moderna? A que oe sebreive no exporte moderne? Que deuses sto nee reveenciadee? ‘Segundo Bracht (1989e,p.),e terms exporte {utters aun tide corporal de morment com caster ‘ultra serum eepore secretes bineas, gue pode ‘ser sumavinmente reside om compete, render fi ‘creo reo aioli eile do tenements or sua ver, Kunz (1989, p. 64-65) desoreve os seguntes pia cipiose tendéncae que tém determinado ax prions eeportivas Prncpio da sobrepujange:ieia de que qualquer um, qualaver ‘equipe, tem posiilidade de vencer em conirontosesportves. Busca-se a vitor 0 sobrepuje oadversieo, + Principio das comparagSesdbjeieas: chances igusla para todot ‘es daptas exportivan.Padronizago dos expagoe, ds local de diapata eo desenvolvimento de norma «regas univers para os exports ete. Condiiona-e a pri esportva nesses Toca, condclonando-se, também, a atividader do morimen * Tendencia do solctnament:aslecionam eos alunos pela suas habilidades /inaiidades esporeas, wiaando-se ea ‘bm eritroe de Made, sexo e botipo Seco + Tendencia da espeializap: para ve obter uma boa técnica esportiva eum alto grau de endimento,redus-ee ao maxima @ ‘epertiro de oferta em relagao és modalidadesesportvas, + Tondencia da instrumentaiaagao: is rexpeito aos aereactnot 1a performance, es regres e aoe métodoe que leva so macesso ‘ceportive ou mlhor rendimento 2.3. Abandonar ou reinventar 0 esportet Diante destesconcttore entendimentas,coloca-te a seguinte ‘qvestio: sbandonar ou reinvent oexporte? ‘guns erticos da sociedad produtiva e de rendimento, no- tadamente na Europa dos anoe de 1970, voltaram seus olhares para erporte endo hesitaram em defender 0 aet abandon mush ‘ova formago social. Jean-Marie Brom, frances, um dos malt niticos, Para Brohm, ctado por Cavalcanti (1984, pp. 51-52), oeaporte cexerce fangoes soclopolicas externas ¢ interns, entre as gue + extomas:0 pape diplomstien¢ ochauviniame politico: ¢ 5) fangto integradora do eaperte estabiisagto do sistema, ‘apitalita bys Funrio do apoitiame experivo (deapolitizarso pelo eporte:épio do pow) a fungdo de manutensao da ordem pablic, ¢ 4) a tunpto de colaboragao de clasts. ‘cstado por Brecht (19890, p. 18), Brohim nao deixa divi sobre ou posigt’“o esprte€alienante; na tocedade comunists “niersal le desaperecer 'Nto¢ por acaso que Brohm apoia-seem Althusser ena idea dos [ApareorIdeolopcos de Estado. Sepundo Cavalcanti (1984 p47), Bronm “considera a natitigsoenportva como parte do sparelno do tad que dispée de uma aitonomia relation e qe exerce, antes fe tudo, uma Ringo ideolopea:Inculear a ieslogia do rendiento fico, Na clagsfeagd de Althusser, o expert (despots) faz parte do Aparetho ldeologco de Estado Cultura, juntamente com letras fe belan-artes, entre outros (Sivan, 1995, p. 53). ete ental tm como preesuposto a posibildade da ceinven- ‘fs do esporee penser oceporte da eacae, a partir de uma visto {rtca em reagho aoe cies, valores esentidos do esporte moder- ho, qe sto otigne, valores © sentidos fundamentals da sciedede fponta para a construgto de uma socledade baseada em outros ‘alern construgio de ume outa soiedade implica twaneformar a cua: impli scat ae eft, chegamos a “i da hit como sfrmam os deslogos do capital eater lasieador por Giroux (1992, 81) come ob inteleccuais“daptados”« “hegeminicos” deada “globelizacto" de economia ea reestuturagao do mundo rodutiv (ef. Avbestor, 1992) 0 reeltuario neoliberal dics come atu apenes & humanizagio eo aperfegoemento do cepitaliemo, ‘pte havendo outraalternatva, Mae essas sto trelas © promessas {Frealiniveis porque incompativeis com o modelo de desenvolvimento. Tan (1996) trazindicadores que ajudam a pensar sobre opre- sentee sobre essa “promessas de futuro ‘a exgtocian da reprodugt ampliag de capital, emvlvendo sempre a concentrapis «acetals Se cp “utomart, robots emir bem some dos rose de enbieato generated pp. 28-29) {aie lingo, cultura e clan [p30 inp 3 Quando o “lables nimlge dew de eat, sito reram avai td 0 canton do nnd p32) Em que pete ease descortinamento dos problemas do capt: uma grande erie, cuja euperagso exige um esforg redabrado de reflexao crite, pole, segundo Lowy (1991, p. 117), "ja € evidente ‘mesmo para ot mals iudidos que o sociiiame ado existe como realidad presente: ha que relaventé-lo come objetivo de combate ‘Seviani (1996), por ava ves, firma que [lrandoae em cont ema naive nnaperivel on {be conclis que toscana vente anf ue pda na forme social predominant p18. 2 dessa reaidade nua crus, de dominagto do capital sobre o planeta, que se engue atualidade da Iitetranaformadors, da ‘evessidade de penear [uma non etiaaso, uma somunidade humana quai sent dant data que somes hoe prapestiva Nitra de ‘Superaptedo captained todas a frase orev lena, [| pra que porsamae nor sent von, rca, rian enlataseeaperangon [ass ne Ouvens, 1986, p.2, Drépriseecola,prparando-a para claborarem outeas transform (bes. Ou sea, & preciso penser sobre os limites e poslbldades de ‘wancformagto da escola ea parts da escola, Se ¢verdade que esse tema Jef! mult wistado e que nao tem surgido muitas novidades fa respeito também ¢ verdede que minha lina de argumentarao ‘hte pode seguir adlante som que explcite 0 tipe de “erengn” que tenho na escola, Dito de outra forma: eo reconhecer determina Parece importante considera suas posibiidades pera que nfo se cia na chamada “ut de cates ingle" da. qual nos fala Salant [1995, p. 38) ao diecutir a teora da eoola como Aparelho Ideaigico 4 Betado, de Althusser Pensando de outea forma, baseade em Apple (1989 « 1995), a fepace contraditio, porque as felagbes socials capitalistas sto ‘merentemente contaditras, Segundo 0 autor, lat esol oo ao meramente” nastics de eproducto, {nating om que oconbecenteexplie impliit enanad ‘Suore prs adapt inn ssidade nus 189, p90, ‘A escola, entendide como egpage de intervensdo, ¢ um local pregiedo de construcao de um “novo esporte™, que surge das er \icas ao “velho export, contraditoriament, do imensofascilo {gue cle crere sobre adultos e criangas, com a instiscionalizapio| fe temas hidics, e des possbilidades emancipeorias com que ele possa se configuar. (0 pressuposto da possibliade de reinvengto do eaporte,além se fincado na atwlidade da ertca ao capitalism ena compreensto fs cola como eepaga de contracts, confor edeptas rticala ‘na deterninada pertpectiva icin, de explicaydocinterpretghs o esporte como dado cultural com e neceasidade de um tato com ‘e5ceconheciment, no &mbito da eacala, que eeja capes de promover ‘sua explcegso, negaoto e superasto ‘A possbilidade da reinvengao como pressuposto¢, ao mesmo tempo, e impulse fascinante so limite desafiador deste entudo, Dredomina uma postura como ee tudo foree pasaiel de at alters: fo, exceto ele, tornando-o, asim, lgo que, de to humano, porque ‘competitive trnou-ee estranho ao préprie omen. ssa stuapdo ¢ analisada por Kunz (1988, p. 29) quando ar (Jo spore anlade deota forma come unk “tied ete sta Rede torneae atm pee ali go abaatamenie Inconel «ae meni ona a prea natenahamana. 2.4, Areinvengo como possibilidade anunciada Pernambuco fain pare o pnd iat Seg ra do fendmene eepesifice, mas no beje de woe reconceitungae da ‘ucag isin eda indicago de lterstivasterie-metadlseess, estado de Pernambuco tem aneumido um importante papel, con {tibuindo desiivamente no debate, na produgio ena socializao {do connecimento, Bare tras iniciatvae, destaco: 1 putlicagto, em 1960, do Kvro Contribulgao ao Debate do Curtcul om Bducngdo Fisica: wna proposta para e escola iba, coordenade pela prolessora Micheli Ortega Becobar editado pea Secretaria de Edveagho de Pernambuco, que ‘ontou com a partcipagto de profersores da rede extadual ¢ ‘de univereidades do extado e de outraslcalidades; + coma ampllagto das proposizes do tabelho de 1989, a pu ‘icagd, em 1992, diva Metodologia do Biro de Bueasso Fisica (Cores, Colegio magstrio 2 gra. Serie ormardo do profesor, contando com a paticipagto das profestores Celi elem Ze Taffarel Universidade Federal de Pernambuco ~ ‘UFPE), Elisabeth Varjl (UFPE) e Michel Ort (UFPE}:€ +h inatalagto, em 1994, do Laboretiri de Observagbes € Bs {dos Desertvoe em Edueapto Faia & Reporte Losoere~ io de integra epotencalizar a agho de diverse ZEEE ier ini Es ier ae See ae perenne eee cota segmentos, pela ineremento de aiidades de ensino-pesquse [Brea inicativas¢0 que elas trazem em txmos de formulagies (ie Seen, na esteire de inmerse produpies suldas desde o inicio fos anos de 1980, década essa tec marcada yorum ampi movin de questionaments feats sobre n Baagto Pac, name estate de etraar Compresneteenguaio prtenarulada As quests da rg Than predomiante ate ett [8% 1996, p19. | formulagtes encontrad nesses dole tabathos ¢que apon- tam park o salto quntatvo ao qual me refi so! 1) a consderagto da prtion pedagogic aul. no interior de ‘um projeto polio pedagésico (escola) que, por au vee, fem ‘elerenca mam projeto hire (soiedade), 2) configuragdo "| de uma pedagogia emergente, que buss ‘responder a determinados intereses de caste”, denominada {e eriico-superadora (Cour oe AvToRss, 1992, p. 251: 4a} edogio de uma concepgdo de curricula ampliado,enten- ‘igo como projeto de eseslertaagio do homem que tem como fanoto soc! erdenas «release pedagégica do eluno. O exo furicular dena a amplitide e# qualidade desta felento. A Inaterialiagaa do curiolo ma eveala we 46 atraves da din Inica curricular, movimento proprio da escola que constes Tima base matevaleapas de reabaro projeto de escolaiza ‘to do homen?. 0 treo com 9 conhecimento, a organizacio ‘Cocoa ea normatisagio eaolar #80 polos que consroer 44h opste por um eixe curricular que busea a constata ‘interpretagio, a comprecnaso « a explicagdo da relidade ‘Complenaecontradtri: a apreensio e nterfertncia critica ( mutdnona na realdade; 5) otrato come contecimento¢ onganizado pacts dos prince plo currculeres de: a) relevincin social do contedo; 8) con {emporaneidade do contetdo; )edequags ds posibiidades sociocogncsitiva do akan; 4 smltancidede dos contetdos ‘como das da realidad; espiraldade daincorparaao das referencias do pensamento; ef provscriedade do onheimen- to, Bees principios ompem com a lgia fora Gragmenta lo, estatlcdade, uniateraliade,terminalidede, inearidade © etapiomo|e trabathem com a Logica dalton [totalidade, ‘movimento, mudanga qualtativa econtradgt) 6) e tempo pedagogicamente necessério para aprendizagem # tratado com base na proposta de ciclos de eecolarisagao, fem que os contedos ifm una evalugio espirlada, indo da Consiatagdo a expliecto: 17) aeristenca de uma ree de conhecimento denomingda de cultura corporal (Becoate, 1989, p. 8; Coterv9 ne Arron, 1992, pp. 61-62) 45) a edueagto fsca come a dscplina que tata, pedagogce mente, na escola, do conhecimento desea cultura corporal {Cotsrvo oe Aurore, 1992 p. 61), 9) a educagto isica como «discipline que busca | deaemolver uma seento poeple sobre 9 were de ‘rrerl opm dane, nanos gain, expert, fr idenscadon come fora Ge represents sibs fe cuturaimente devenvotias (Coun oe Aura, 1992, path 10) a considera da expresso corporal como uma linguager, “[uo]um conhecimento universal, patrimonio da homaniade ue Iqualmente precisa ser ranemitido eascimilado pelos fisnos na escola", reconhecendo que “|. «sua autencia {mpede que o homem ea realidade ejom entendidos dentro 4 uma visto de totalidade",questionando ser possve “| ‘compreender a realidede naturale eocal,complenae cont ditéria, sem uma reflex eobre a cultire corporal humans {Ceuzvooe avrones, 1992, p. #2), 11) a avallagéo como indlcadora do grau de aproximago/ Aistanclamento do exo curricular, supersndo ve prtiens fvaliativas que buscam unioamente «identifiagto de talen- tos esportivos e/a fhagao de padres de conduta compor- [Eepecfcamente em relagdo & temétia esporte como contetdo 1) ume letra ei do sport * como predugse hietiico-cultural, "9 eoporte subordina-e 208 ‘gos esigalcados que he Imprime asocedade capitalist por iss, no pode tr afarado das condigses a elaine ‘alee especialmente no momento em que ve Ibe sue ‘lores education para jstcto no curicul escolar ¢ ao caacteritions com que 6 reveste [| revelam que © processo educative po ele provocado,reprodu,inevita- ‘eimente, as desgusldades seciais”(Catero be AUTON 1992, p. 70) é 2) aimpossibidade de no consderélo como tema ou coniesido ‘de educago fies To eoporte,aceito come fenémene socal provi ser ques ‘onado em suse normes, suas condigdes de adaptapso & ‘ealidade sociale cultural da comunidade que o price, + preciso desmlatiicaro esporte com a oferta do conheci- ‘mento que permits cites dentro de um determinado Contextosoloecondmice-plitce-cltural, promovendo a ompreeneto de que a priticaeeportiva deve ter sentido ‘gnitcade de valores e norms que sesegurem o direito& priticn do esporte como hem socal (Cour AUTOSES, 1992, p71), 9) necessdade de tranaforméslo na escola, com algumas in Aicegdes de order gel ‘na eco, ¢ precio seagate 0 Valores que verdaderamente ‘stelalzam, peieglam o colt sobre oval, grantor | toidriedade eo reapeto humane e levam &compreensto “+0 programa de esportes deve ser desenval¥ide no entendimento “de efoto dob jogos, desde ogo om regres implica, 4o ato crativoespontne, ato jog institucional com regan expecfins (Couto oe Aurore, 1992, 73); + narganlsngao do conheeimento tobreo export deve ex: encaro sentido eo sgniicado dos valores que inculea © ‘as normas que o reglamentam dentro do nosso context “+ a organisacto do conhecimento no deve desconsiderar 0 acjem exclusivos © nicos conteides da aprendizagem (Cover oe Avrots, 1992, p. 41), +o ensine do exporte deve poeiblar o seu entendiento pode ser critcamente assstida e alterada, eriativamente roisional (Goat, Tarranes & Beconin, 1992, p, 220)" No entanto, nestas produgbes ¢em diverse outras no dmbito ease ‘movimento de queetionamentor e reflexbes sobre a educagio Aiea, destacam-se dois pontosreievantes 1) uma certa vida, desconfianga ou incertsa sobre possi Dilldae de o eeportepartiipar de um proeto politico peda {ogi alternate 1a hl pea Se mantenso tga ge: ena & reese ie aucsercionmoareneas 2} 0 veconhecimenta de que, pats além dos extudos jt desen- vovidos, €necessdria urn snergulho na prtica pedagogic, {ant pa leptimar ax novas teria econcepsbes, como para Sprender (concer “om ox pés no chao da escala". (0 interesse desta invetigago ¢jurtamente a verfengto, pels ‘sustencagto da teria da prion podagopie, dese possbiidade “tnunciads o sia, oeeportesendotratado na escola como contetdo re prmisn an propa een oper einyengto do eaporstem-se revelado na prtica pedagogicn de pro- feavores de edicapao ica em Pernambuco e, por outro lado, como fo» profeecores de educagio fisicareinventam o export equals as ‘uss posibildades na perepectiv de uma educagto comprometida| ‘com transformaptes na sociedad Segundo ove Distondrio Basico da Lingua Portuguesa (Feths/ urdloh na pigine 49, antnlo signifi [| notica ou avis pelo ‘qual se 26 qualquer coin a0 conhecimento pablo [Ou ainda | prevido, prognéatico, rain [7-8 de eutea forma, “J sin, vest nde (. ‘nda seoundo Diciondrio Folha/Aurélio, na pégina S71, revelagao signifies] ato ou eft de revlarte) (“| div facto de cols ignorada ou secrete [ou ainda,“ processo fem que se torna vsivel a imagem latente de uma chapafotgrafica Impressionada [1 ‘7S thaio uohiental to ut do Projo tegrc de Bin, Pesan Exc ie ear Ewes l FP ido peo Fund Nacional de Ege precio ter coragem de ether a histria ii St arta ae rent on en le oe “noni Revites sto tomadon an na so dnenato Asien ns some sons deer ue, na pernpetva dustin, lacon-se com seep realidade. 7 também so ou snnn serps mann prevents aa sae. ‘lot pode ser trmar rile pets peda als qu {a anunciado nor programas «poporen, ma amb pode et * augago de uma prtca ignored e sore, gue pode car Fenvetando oeportedesgum nod side nae ptt ou tn ‘indo. Intreteane upsides apntaee plo ann ¢ revlgiessote rinento do exper Dena on et esto bune Fcohecer sposiidade rivon pags no tat somo conbecimente eer, na cna trig de um ret polio pedagspie manips Pars me, torent coms acto expectiny 6) Retacar @génese do esporte moderno, analisando suas e&- racteriatens © seus principoe, 1) Analsa proposigbespedagipeas que ratam do esprte como ‘contro dae aulae de eduearto fia, ) Conhecer e avaliar pratica pedagdgicn de profesores de ‘educagsofisien, no trata como coniherimento sport, alt sando suse possibiidades, CAPITULO*DOIS ComBINANDO AS REGRAS DO JOGO (© cAUINHO THOICO-ETODOLOGICO 1. ACARACTERIZAGAO DO ESTUDO. Piecraeriien et den bet tend, andlor das postbilidades de reimvencio do exporte, tends ‘como plare, de umn lado, a produgho teéria na dreae, de out, { priticn pedagigen de profersores da excla publica, « pesquisa {sume o segunte desenho: Z No entano,cabe lembrar aqui »argumento de Freitas (1995, p72) a explicitar #8 pore metodoogice! “| na definigdo de {Uni determinada forma de trabalho, tem precedéncia teria do ‘Sonhesimentoempregada ego suas tenis paticulares de coleta lias, A sua mansir, também diceute a questio do método a partir do que ele chamafinlidadeexsencial ds lnvestigagaecien- ‘flea, 08 ei, | tomar conecida qualquer cla pevamente deaconheide ‘Sentosa no arangdar por ee. Como ane, aldade& ‘ aeacoberta 19525, 9. 0) Para Ellas, eos finalidedeexsencial tem sido obscurecida por Aiscussbes formais sobre o método de investignpto centile. “0 ‘que leitima ume ivestignpdo clea nto te metodo mas, si, ‘descobert"(p. ). Este estudo tribe um camino come o descito por Assmann (0997), pere quem “toda andliae ja contem uma propos de iter: vengdo ma realidade” Esta mesma preoeupagio, que a contapse ‘As ecorrentespretensdes de neutraldade na investgagio cenit, aparece em Minayo (1996), Segundo «autora Ninguém clch ume prgunt nada abe da respons, le Featiade fp 23) ‘Asmann amplia seu argumento anterior, sflrmande ne estrada igo nfs ett sus artiulago repre. No toj do marco tebice epee elem Donne ~ eset ou ato do mundo. Beto que nie ae Com base nesea preocupacto com a intervengio na reaidade ‘que opto por umn delinesmenta que combina uma peequisa bi bogrficacom tum estudo de cave. Considerand que "pensar & poslionar-se”, adoto a construgdo de um “caminho de pensamento™ ‘tue tem como eategriae principals « possibidade « «realidad {Cecrraun, 1982), que a8 algumas das expresses das Iie ou prin- ‘ios do rateriilao striae diac Os elementos essencais {dese orienta tdrin eso main bem enplltados no pico que tata de ataporas «intrumentos de andhae. Regiatree, pore, (Sue nem ainvestgagio em tela, nem meamo este capitulo que tate do camino tein metodalgio tem a intengao de discorter sabre © moterialsmo historic e daltico como teori do conheciments haul, procure apenas situarme, povcione-me quants a oientags Partndo dees consderasies, sobretudo quanto precedéncia 4s tora do conhecimento sobre ne teonicas de penqsa, efastendo ‘ris de denominar essa forma de trabalho come “etnogratiabe- tsa no materialism histrcoe dialtico” (REN, 1995, p73), ¢ potsielarmar, de cordo com Andre (1995, p. 2), que esse estuzo ‘aracteriz-se como uma pesquisa de po etnogrjio, André argu Inenia ni ve tratar da etnogafiano seu sentido rete, poi, na peaquisa eduction, ceros regulator da etmograia nao ado nem Decevotem ser ~ eumprids. rita (1995), quando analia a duns concepeies de enograia spontadas por Espelea e Rockwell, ajuda s clarifies um pouco 0 Porgué de nto ser necestri esse cumprimento de certs fequiios. Para ele, esas concepobes repreentam uma opoto entre & “mera tdenica desritva” (uma Leitue pooitivsta de etnografiale "ide lidade &subjetividade dos membros da cultura pesquisads” (uma teturafenomenolegie. ‘De acordo com Fretat, “ocerne do procedimento metodolico di eapeito & construgte, no peneamento, do desenvalriments das contradigbespresenten na pris ‘superagge" (p71. (0 que André coracterise come estudo de tipo etnogrico em ‘eucagio atende go desenho © a0 “aminho do pensamente” do presente estudo, dalogande com ax preocupagées apontadas por Frits, Segundo Ande (1995, pp. 28-29), ume pesquisa edueseonal ‘aracterizase como do tip etnogrfi quand: fnetuindo possiblidedee de 1 fas uso detécicasassociedas& etnograis observapto par Ueipante,entevetaintensiva«andlise de dacumentoy), 2) opesquisador€ instrument principal na clea ena andlee ‘don datos 8) defuse 20 process; 4) tem preoeuparao com 0 sigificndo; 5) envolve um trabalho de campo, 6) trabalhe com a dezergto tindugio, © 7) busca a formulae de hipdteses, conceltos,abstragde teories «no ss testagem ‘Alem dessascaracersticas, merecem destaque as abordagens ou tendencia atuaie no trabalho etnografic,identiiadas pot av ‘re (1995, pp. 118-120} « pare de uma conerencia proferide por Erickton, na Faculdade de Bducagso da Universidade de Sao Peo, em 1998, So cas: 4] tornar © mais explicitas possvel ae evidéncias, ou pontos de apoio das interpretacSes ~ preceupasio com o rigor aa Pesquisa, mostrando em que pressupostos © em que dadoe fe baseiam a interpretagies; 1 recorer ao eo de videos ~ 0 vdeo, por si s6, € documents ‘vivo de ume oituarto e, como tal, pode ser vst, analisado, icutdo, omando-ae mate publica do gue as ancteges de o) esimular peanslsador pritico, ou sea, envover cada ver ‘mais oprofezorna pesquisa aproximapio maior ene oot Jeitopetquisador eo objeto pesquisade,Ineizem ae 08 vision tipos de penquiaa-apdo, reno ov objeton de interes a sala de aula eo trabalne do profescor. 4) utdizar argos interativos na troca de Informages~ per mitindo consulta e iscussde ampian. Para retragar a génese do exporte moderna ¢ anslisar 8 pro: posigoes pedagelcas a reepeito do esporte,valho-me da pesguisa bibliogrifien Para conbecer e avaliar&pratca pedagégiea de pro- fessores de educapaofsea, da rede publica estadual de ens, no trato com o conhecimento export, anelisando suas possibildades, realizo um estudo de ceso eetruturando-e como ume pesquisa participant, Para a enlisee intergretapo dos dado recoro & erapectiva denominada de hermengutico-daltice 2. APESQUISA BIBLIOGRAFICA A pesquisa bibiogrifica ests presente em todos om extudos, tit para situaro “estado da arte" a reepeito de ma temétion,porm!- {indo um melhor delineamento do objete da investignrto, eja para lpresentar a definigtes, or concelts © a8 categorias importantes para santlie ¢adiecursdo dos dados, No entento, ha uma outra dimensia do uso da pesquisa bibl rata. 0 caso da peeguics que ve desenvolve a partir de fontes bibligrificn, ou se, em que as publicagds #80 a propria fonte doe dadoe que merecem a atengto do pesquisador,& cosa dimensio ‘que destao agora, situando oe recotes que fgo, tanto os tematic, ‘quanto o@ relerentes aos autores « br Para retrapar e genebe do esporte moderno, buscando iden- tilear suas carecteristices, seus principio « suas tendéncian, ‘lecionoo material partindo de uae orientagses Désleas. Quanto Interpretativa, que apontam para a superacto de ebordagem epe~ ines documentalfactual. Quanto ao perfl dos autores, procure ‘Contemplar eatudiosos da area de educngdo fsica/esport, con. tiderando ‘ens formagdo « producdo academia, © festudionos de outras dreus que apresentam conribuigbes sobre 0 tema, posibiltand dessa forma, 0 eparecimento de novos olharee quests. Com bate nesses orientagdes, eto aelecionados traba. thor de Valter Bracht e Mauro Bet, peaquisadores brasileros da fren da educupto sia, e dos socologos Pierre Bourdien, Norbert Elis e Erie Dunning. (Quadro 1 Trabathos seecionades pare retragara nese do eeprte ‘eva Mews (9), Eos is as sal aan ‘oro Pre (9) “Cons yout eerie or de clap Re utr, ake (97) Sle opr wa rd Vic Ue, rw 982) Price Bs Nbr & Don Be 4 st, Ali do serge mote hes pn eos nh Nae (ea: Bu, Nae & Dan. A ee ‘Sn te: Dep (Spt nna opr um pon i Ea Nat ‘ae ie tg ibn Dp. 8722 Para analisar proposigses pedagigicas que tatam do eaporte ‘como conteddo das aulas de educeeto fc, tlio como exteio pera a delimitacto das obra e dos autores a rela de dialog coth ‘ propostsertco-superadora apresentaa pelo Coletvo de Autres. Interesss-me analir propostay/reflextes que, de alguma forma, comunicam-se com a perapectiva da cultura corporal, verfcande ‘sue letures sobre 0 vatamenta do eaporte na eecla esque ann ‘am em termos de possbilidades ‘sauna elementos ustificam eaterecorte em orno de proposts citco-superadora. 0 primero elemento jutifcador¢o reconect ‘mento que fago neste extudo precisamenteno capitulo anterior, de ropesta crco-superadora como uma das formulae qu repre= Seutam um salte qualitative no entendimento © no tratamento a Aree, inclusive no que concerne a0 trata eapecifin com © export toe elemento remate «um outro que ¢ considerasao da proposts ‘como uma des concepobes propositivassistematiandas da edsoagto fslca brasileira, ao lado da abordagem da apo fsica ‘A classifcagao das concepsées pedagégicas da educngio fea brasileira em ndo-proportinas,propostvas ndo-stetomatizndas © _propositiassatemareadas ¢apresentada, niialmente, pelo profes or Lino Castellani Pho em entrevista organizada« sintematiade por Ferreira Noto (1996, pp. 224-227). 0 professor Lino volta @ faoer mengto a sea clasiiearto na entrevietaconcedida« Robson Loureiro, em maio de 1996. Em 1998, no livro Patica Edveacional Educapto Msiea, Castellani Fino apresenta @classfieeeao nomi ‘nando ot representantes dab diversas abordagens? Em sun teve de dovtorado, detendida em feverio de 1999, 0 savtor volta a apresentar a clastfeagd, dessa vee com wa ex opto mais detathads, Segundo ele caseificagto das Teoria Educagio Fsic leva em conta « metodolgia de ensino, entendida, fem nbao gels, como (epics de ume dnkmicn crcl a enatmpe ae ‘evade questo do empa cspenn peagipics com pret ‘reaclargas neon wo prot pape Gren, ode oe ‘lntnincacom una determina conSguranso de normategie forme de geste eduracinal 150, CCostlianiFiho (1995) caraceriza as teorias ndo propositions Delecem parsmetros ou prinipios metadeligcos. Jé a8 proposiivas| ndo-sictematzadas so aquelae que concebem uma outes configure ‘0 de edveago ise eacaar, defindo principio idenitcadores de Juma nova pata 0 quale nto eo slstematzados numa prspectiva metodoogiea.O autor nao apresenta uma caracterizagao explicica ‘des propositions sistematizadas, mas depreende-se das demais ca- Tacternegdes que se trata daguslag gue spresentam pardmetroe © sn ada om 4/12/95 pa ade de Rage Fan FE, de Uinetcoire erer t 988 p80 a DUTT STIRS fence Se neiances ops capital 9 (© qundro que te segue apresenta as teorias « seus principals, ‘quedro2 Teoria da Eaucao Pica segundo Castel Fi (1999) En ET Sac ee No caso da aptidao fisica,Castellant Filho nto fas meneso a ‘than Guedes, Joana Guedes e, mals recentemente, Adzoaldo Gaye, ‘Castella! Fiho explice que a educacto fisica “plural” & oigingria {ds sbordagem cura e fol aesim btinada pelo sen representante, ‘Jocimar Dadlo, Ble explica, ainda, que a concepeto erticoman~ ‘ipatiria da sinaie de movimento para o campo das propositivas ‘tre as primeicasreferdocas a essa cattificagho © 0 quadro presenta em 1999, Tallarel (1997) propos um quadeo que spre Senta algumae variagoes em relagto aquee sugerido por Castellani "ho, incluindo outras abordagense dentifcando seus principals ‘Breas clasificapées, apesar de sabidamente polémicas, ainda ‘no ado cbjeto de umn dacusato mais deta, sejaem nivel gral, {ej-entce or sueitosenvotrdos au nominados como representantes dss concepotes, Mes Interesse no momento ¢taztlas como sm Teconhesimentoproviatro do atual quad da edcapso fsa Bra ‘ilira, No intereasam como uma claseicnpdofechada, mas coma {de apronimagie, incinando, ntenpto e diese, Um outro elements justificader, que rates classifcagso ds reposts erico-superadora como ume das concepebes propoaiias. Satematisadas, €a sua repercusedo na dre, sejena elaborepto de politica publicas, sea come referencia de outros trabalho. Trago ‘gu apenas dis xemplon de teabalhoe, com techos que reforgam Loureiro (1996), em sua dissrtagsointitulada Pedagogia hist ricerca «educate fie: relagio teria «pric, elem: ‘Um don andes sits da ora o Colao de toes ¢ 2.0: ute de aos para. bea coma de prenehe alacena ‘gla coneetzar saboar ime stent meofliicn prove ‘atin, stcesuperadora «dan propia vison ‘de metodsoga de enne gue oe contapte uo adele da apie fea. 121, ‘Almeida (1997), a dissertato A prio pedagésica da educa- fo fate na construgdo do projet poco pedagégico da escola: a ‘Polimion da discurao superador, conc: ocean inne conta da propoeta tnt em xpertcne lindane ova em pero, em ages em ‘ethos yagi, a eltorara ge ptns duran Propet {Curia da Secretaria Mell de Edscagho de Belén, 1996; Diets Curls da Roe pal e Eran de Flsendpa 1996 «Popa de Cur da Seer Maia de Eaveupo Cui 1005) em crane ce pe reing(ats, 1998; end i. 198; Maa, 904 in, 1996, eapecalente em Pernambuco, ‘riclndon com conta propostas cues ‘hem dos municipios ctados por Almeida, cabe registrar o xem lo do proprio estado de Perambuco, que edota perepectiva da future corporal desde 1989, endo partir de ue propostacuricular ‘ques desenvlve oa part d texto da Calvo de Autores, de propontnerteo-eaperadora, retorno @ delimiagao das obras © dos autores para anise de proposigeespedagésicas, que tatam ‘de eeporte como contesdo das wulas de educa Hsin (© que estou chamando de "elaeao de ditlgo" contempla tra bathon ase ampli as proposes do Cole de Autores os as panto de vista poltice-pedagogico. Neste aso, sao selecionados {abalhon de Elenor Kune (1994), Line Castellani Fiho (1998) © ‘Tercisio Mauro Vago 1996) ate stim, embore nto cite o Coletivo Ee dutore, dicate algumas posgses de Bracht qu esto preventes olive Metodologia do ensino de educaoto fica (Quadro 2 Trabalios eleionados sobre o tratamento do esporte aa escola ‘an Sean (1930, Panomarte ier pep d io iene {Then (90) 0 -tperoncl' spate de en dene scons pon paar” sme [Keg ote ype ese Plc co as Cains Fa Retragando a génese do esporte moderno ¢ identificando os principe tendéneiae da pita eaportiv,inlssive no interior da Cocoa, ete ertudo procure resonhecer postbiades eteibuidao ao porte, que nto a defendidas na perapectivasasentada no desen- Solvimento de apt Hai. 3. OFSTUDO DE CASO A outra ponta de sustentapde desta investigaste reeponde & ‘om os pes no chia daexcola™ Trataae de um eatudo de cao, com objetivo de conhecer e evar a prética pedagigica de profencoree (de educagio isc, no trata com a conheciment sport, analeando Sequnde os tipos de estudos de casos carscterizados por Tr ‘isos (1987, pp. 194-136), ona investigegdo configura-se come Time combicagio de um entude de caso histreo-npantancional, porque se interes pea construe organizagdo da edcasao fe fa/esporte dentro de una determined escole, em wn determineds periodo, eum estado de caso observational, porque te interess Delo trabalho desenvolide pelo professor com wma determineda forma, tratando de im determinade fers Bete etude de caro fol eatraturado com base em algunas di- retezes da petquise pertcipente.Falo de detvies da pesqulse pertiipance e ngo da pesquisa participante propriamente di porque, nesse caso, algumes dae principas definigdes sabre ‘abo das princpaieaivdades, Fale de diretrices porque, apesar fas detnigoes anteriores @ entrada na escola, alguns pontos fun: {nteragdo entre o penuisador eos membros da aituagsa ivestgnd © planejamento perucipeivo de alguns momentos da peequsa; « {evolupae dos dados ao grupo pesquisado proporcionando um maict ‘ entendimenta deste extudo & coma o que descreveThillent 11904) rparipanter no st edusiae a coal detent ih ‘spelt, ceo, a erga em fg real as vase Ao Apne dno tntarae de uma fra eerie ua fv inddue ou rupee madam alg sien que decir spice. Dn ober ca aval dea {in de tocummtes do 9 Eaeests Mundi Se angen Ade Pasian, ‘ence es anopas/ crag nse e133 acne wee pla vena dos dstaculsencontades no Come element de conhecinento fp, 21-22 Un das posigbes comune aot stores qu totam da peasias participate e/ou da pesquiza-agdo€ sabre o carter exivel do eu snejamento(Tucutsr, 1994; Ox, 1991). Neste etude, a partir Aiiagses soidas no propio campo, considerando as condlgces objetivas encontradas, a pesquisa conta com os seguintes momen: tos 1] Seminario inilal; 2] Obeervacto de aulas; 3) Bntrevstas fndividuals; e 4) Seminétl final, Bm todos esses momentos sto ltzados diferentes formas e istrumentos de registro, narrados © fexplcados caso a ceo, ‘Aeepuir, descres, brevemente, coda um dos diferentes momen tos da prequise neste crtudo de caso, guido da apresentagto des {riers de escolha docaao estudado, Desa form, #40 narradas © ‘etiitacdo da unidade-coeoe a colta de dadoe, que sto as due primeiraa {anes do delineamento de um extudo de cato,conforme [presentado por Gil (991, p. 121) A teretra fase, que 6 a anaise (Oa interpretagzo dos dados,é desenvavida no préximo capitulo, quanta quarta ¢ ultima ne pratia ja esta se desenvolvende, pols ee tata de propria redacao do relat, 3.1. Uma escola, uma escotha 0 caso esolhide ¢ Eacola Governador Barbosa Lime (2G), ‘a rede pablicaextadua, oelinda na cidade do Recife, na bars fdas Grapas,o0b a jurladioto da Direoria Executive Regional de Bducagto —Recie Nore”. Quanto mueleagdo geogrtic no ambito SS enti Gaede tora cada ano eran Fortec? Distr Becutrs Regma de cart (ees Aine ease Diretora, situate no Grupe 1, que congrega 94 esoolas do chamado centro da cidade e barr circunvisinhos. ‘Sua escolha segue ocrterio da ropresentatiuidade quattatva spontada por Thiolet (1994, p, 62), ou, de outra forma, € consi ferada como uma amosta intncional, cua definigee ¢ baseada em ‘Em primiro ugar, destaca-ae a opeio pela rede piblic, por: que nela ponsivelreconhecer, eam com as eapeciicidaden de cada escola, um funcionamento come rede, no sentido de sistema larticulado em que todes as unidadesestdo submetides a determi nadas diretrizese olentages. No Interesse dest estudo estao ab Giretrieseorientagdescuriclares pare aeducng isin, de modo (gue, mesmo inventigando apenas ma unidade da rede, aeja poaivl ‘ccontrar elementos pautivels de generalizaio, Ne irea privada, {brede assume apenas o sentido de conjunta de extabelecmnenton, lum congiomerado em que as diretraese orentagoes ato comune efnipb de cobrnoga de enealidades, ja que na propria orgira: ‘io empresarial ha diferentes alternatives, slgumas que diferem da fEmprese de ipo mercantl como € 0 caso das cooperatives. Entre ts redes poblicas,» ope4o pela etadal te &4 pela wthsarto da "A escolba da Escola Barboea Lima ocore aps eguns leven tamentoeeelizados na Diretoria de Boportes (Geréncia da Divisto de Edvcagto Fisica) da Secretaria de Baucagae © Beportes de Per Ipambuco, no final de 1996 ¢ inicio de 1997, © perfl uscade & 0 trade, formalise a minha presengs na escola como perguisador ya pari dai, uma sri de pequens encontos acontecem com a: Profesores, oa em grupo, ofa indvidualmente, buscando explcar (2 objetivo da pesqulss o papel de cada um eos principai pareor prevists. ‘Ro entanto, 0 quadto encontrado nesse inicio do trabalho de ‘campo difere em mite daquele tomad come base para defnicso {én escola como campo de stud. Dois dados aparecem com des ‘aq’ 9 qundro redusido de professorese a notiie desartculacto| dos que permanecem. Ese dferenga de cenrios pode sr explesda tanto pelo fato de ace algo comam « natural de acontecer na rede pblica agravado pela situacdoaaleral ede condigdes de trabalho fo profeeeorado, como também pela distncia temporal entre sex. otha do campo ¢o inicio da pesquiss, 0 que vale como ligdo para ‘Com iso, retam-me, basicament, téo caminhos: deste, dessa escola « procurar por outa, eestraturaro etude apenas para umn peegenbibliografca ou redesenhar a peaquios de cam po de modo a adequicla a0 novo cendio,tomande evsa mudange emibém como um dado a ser analizado, A opgta tees sobre este timo, considerando aimportincis ea necesedade do “mergulho" ‘ prati pedagtca, coneiderando que, apesar do censrio dife rente do previto,a escola inde olerece condigdes de apresenta (ho de dados relevantese, por Ultimo, considerando a diiculdade Ge encontrar facimente nia outraebcola que spresente situ Inulto diferente da enceotrada na EOBL. © eatudo de cao, entio, ‘ereestruturada, contemplando, alm da observapao de aulas € feminisios, entrevista indlldin ¢ uma maior énfare na anise fe documentos. 3.2, Um seminario Conforme descrit nteriormente, 20 erabelecer sontatoe com os profesores procura-e exgicar, brevemente, 08 abjethvos fonse estan primeiasinformgber, cada profesor # contgedo ara‘ qur chume de seminar inca, pate que se iformarses Shem epresentadas com maior aprofundamento scam plaejadas SEpronimenatidade du penguins ‘hcca conta n ni do ano, com ai professors de eu- cago fsia, dois does afastadon dn doctncia, ia professors Dongue ecupaa func device dietra eum profesor por atuar Tom courdenador de turo, Os deta, prafecrora em po” {eauo, ato todos contact tconvidados pars seminie. AS {ree potesoraedemenstar, desde o nil, uma eepaict para Shatorarcoms peeguta, argamentendo uate «saimportinia Sprevendo umn partcipagsoeftve as atiriddes, Com 9 outro fpotcesr frente, encontrando sta ilesldaes, onto para Tomtcfur contacto como para eunircondiqaes dequedas para Scchurecer ov propdston do eau ea neceesidade de oue parc edo. Io 0 posivel com e metiagso das trés professor, tam: bem inteearadas na sua partiipapso. Convidados econaultador, ‘efinida uma data para o seins com a promesta de prtcipagso fe todos. Ne data prevista, comparecem as tes profesoras (Os objetivos eo rotere do seminaro,entregues as partcipantes, 1 apresentapio do eatudo « exclarecimentoe ( problema de peaqulse,« justiiativa, 08 objetivos, © quadso teérico, @ ‘metodologi, 08 procedimentos o eronogzamal: 2) confrmagto de professors paticipantes da pesquiss; 8) dlagnostico, pelos profesores, de situagao da educapao fisiea/esporte na Kstola Governador Barbosa Lima (otra escolar projtopolitio-pedagogico da excola eo programs fe educagto Hsia) 4) organiza do eslendario da pesquis 5} defini de tirmas para obeerrapso. Seuindo oroteize, fara uma apresentagge do ebtudo dlstibul do para as profesoras um texto sobre o projeto de pesquisa, pabli- ado nos nals do X Covenice. Quanto ao problema, aos objetivo © ‘so quate tedriendestacemre as aepuintes questsesapresentadas 1) Sobre a utliagia de autores come Kun ¢ Bracht, que apre- ‘entam uma mats tericn diferencias da spresentada no 1) Sobre pouco ivestimento em saber como ae tata ques tio da subjetividade, quando a matte toériea € marist, Sreumentando gue Kung eBrachttatam dessa quertde com base na fenomencogie. Respond que o interest doextudo ¢justamenteabordar auto res cujenproposta letras da realidade eetabelecem um dalogo ‘com a perepestvacriticosuperadaree que os autores citados,em- ota apresentem ifrencas quanto & mata téria, no #80 anta- nicos ao referencia utlieado e que oextudo propica um reexame {4 proposta do Coletvo de Autores e das trabalhos de Kunze Brecht, sevvind para identificar ate onde vio as possiblidades de trabalho ‘comum eat onde les se aiferenciam de tl forme que eutliacto {dem sea incompatiel com autlizaeto do out ‘Quanto aoe prximoe pastos da pesquisa no interior da exeola, 1) um primeiro bloeo de observaptes de aulas com flmagem; 1] um segundo seminaro com os seguintes ojeivs:apresen- tagto do relatdrio sobre se alas serdar; apresentacso de algumas propostasrelativas a0 tato com o conhecimento, tlaboredas peo peequisador,« parue desu andlise, cons {rugto de novas propostas juntamente com os professor participants de pesquisa; © detniga das préximas dats ‘um segundo blocs de observes de alas com Amaze, ‘dando contnuidade so tabelho panejedo pelos professors, fenfatizando os elementos epropesas de alteraea esuperagao 4) um tercezo semindsio com os eeguntesobjlios:apeesen- ‘tagdo do relatiro do segundo bloco de aulas do conjunte ‘arte de sve anilie;construeto de novan propotas, junta: ‘ent com or profersores participants da peequaa; valiarso ‘A prfeecora so informads de qu, durante o primeir perio: do das abservagies de aula, também eth prevntaaentrega de uth [gueetionaro para cada uma dela com o objetivo de reoTher dads rofesonaisindividuni como, por exemplo, a cargs rsa, for entender determinedae sities eanditer, de modo que recht: Tos loge ¢ uma precaucto para uma necesidade futura em que ees poderiam nao estar dioponives. ‘Quanto t duraoio do trabalho de pesquita no interior da aco, 1 prevatoinicial em torn de 50 dias, isando egarantir a plens partcipacio das tr profeesore,tuma ver que, apis ese pefoto, {ima delasafata-se para geo de Heenga-maternidade “higurnas outvas questbes sto levantadas, salendo repatrar 2 preocupsedo das profersores quanta & partieipagao do outro pro Tensor, ausente do seminirio, , também, a0 ipa de entebicdo do tntudo paraa escola, Quanto wo outo profesor e must evden, da ere ds professors, ima necearidade de aproximé-o ou integr-lo grupo, sugerindo-e que a peaquiea seve como instrumento para tal Sobre ae contribuigaes da peegules para escola, responde que ‘a ae da, fandamentalmente, a partir do econhecimento da priticn Dedagbgica dos poolessores, anlisando seus determinants eS Dossiilidades de wuperagt. Outen continue € no sentido de 0 proprio profesor reconhecer-te peequisad epesqulsador, podendo [otsnar os construe natrumentoe para analisara sua pritics, iden- tilear o que faz de avangado,o que a oF que supers o que esta ‘ceerito. Ou aej,o questionamenteadequado &o que ere processo pode trazer de contrbuigde, de retorno, para «escola, para a DExe para a rede, juntamente com outros rabalhos que optem pela c= fo publica A penquaa nio objetiva apenas confmer se a prtice ce corente com o que est escrito, Busca, tambim, reconiccer fo que estd vende foe que Jé aponta para mudangas importantes ‘hinds ne previstas, bem come reconhece as chamadas "mudanga {partir das fans ages dos profesore, junto com o que & existe publicad/anunciad, ihe profesoras pesentes confimasn « partiipapko na pesqsi= sa, tendo que duas podem participar dos semindriore ter aulas SSheervadas © outra pode perticlpsr apenas dos seminaries, uma ver que ado est ministrando eulas,estando envalvda apenas no Scompanhamento de estagios. Quanto ao profercor eusente, ae professoras nigeter que ele aja procurada mais ume ver que, fhaqusle moment, sejam previstos dois centrios diferentes, com ¢ ‘sem paricipagae dele. So eiecutidas diferentes poelbldades de ‘armas pare sbservagao e,considerando planejamento semestal de dstribuigao dos conteos nas seriee,define-c primeiramente ‘ontemplar uma S* ou 6 aie, eu conteido previata€ “Jopae, tum 7" 8 atre que trabaha com ocontesdo "Jogos Esporsvos" €or fim, um 1° ou 2" ano que trabalha com o conteddo “Esporte ‘Assim, tem-se ume dei de tato com oconheclmento ein diferentes ‘lols © uma possibildade de andlise ds dferengas cds rlagSes esc or ecnedinn ieee te oe oe Na definigge des turmas aparece ume preoeupagdo em nic ‘scolher turmas com problemas de depersio, indsciplina et No entanto, a discusedo indica que ease no deve serum enteric para exclusto de ume turma das possibilidades de observagio, pois estes datos (aisperto, sndiscpina... podem tambetn servi Sandlie,e que opeaguicador, ao encontrar/analisar alguna Aiiculdade, deve ir atras de informagsex que sjudem a entender 0 {gus exté acontecendo, Fim delinidos o» I" anos A B (2 era, inicatmenteprevstos para constitirem uma inca turma, ea 6 série C. Aout turma fca na dependéncia da participapt 08 m0 Ao outro profeesor, devendo cate ear com uma 7" ou Satie Cato tua participario nao te confirme, a professora da 6* C fica com Definidas as turmas,agenda-se nico das observagtes para 1 semana seguinte, com pelo menos uma das tarmat.O seminarlo também conta com alguns informes de atividades na rede pablien festadual, entre at quais a mablzato de categoria dos wabalaadoree ‘em educopdo, com um dia de paraliagdo jt definido © com possi bildades de decreapio de greve por tempa indeterminado. © ae ‘damento do segundo vemintio fica na dependéncin desc outras tvdades edo proprio anéamento das observagdes de ele ‘Quanto as ponto nao discutig,o terearo do rtero fa pre vista a ua inchisdo noe demain semindrioe, ou mesmo a tllsagto fe umm outro instrumente para caleta dee dadoe que mais ite ‘0 seminario tem uma durapto em torno de una hore « quinze ‘minutos, xendorepatrado em audio, com gravador,etambem exe ‘tdiovisual, com ua fmadora, Esse procedimeato leva em conte o ‘specio da seguranga ne registro dos dados, de modo que fathand ‘un securto de gravago, teres um outro come garantie. Gonsiere. ©, ands, que, no semindrio, 0 peequisador tem uma partcipasao ‘aie ativae dceive,conrolando o tempo, apresentande roteiro¢ ‘bjetivos, apresentando e discstndo temas outros dados,podend, assim, escapar the repltrs importante, se dependesse apenas de 3.3. Observagao de aulas A cservapio das aulas configura-se como um dos principale ‘momentos da pesquisa na excols, poraue possblita "um contato pestoal eestreito do peequssdor com o entmeno pesguizade" (Liver ‘Anon, 1986, p. 26), 0 endmeno aqui € a pritca pedagigica do proferto no rato com o contetda espace ea observa participa te ets caracterizade como ima técnica de eoleta de dadoe. Mt, no fntento,outos entendimentos que extraplam enancaracteriasie ‘come mera tenica Segundo Mine}, oteabubo de campo na prog qian Sua inert detalorem que gna etudonn a omar no penne some un ‘tata conjunto da invergnao, mas came im todo em ‘mesa, para compreensto dela (1996, pp. 134-135) Para Dentin ciado por Ladkee André (1986, p44), observa- oo pariipante ¢"uma exratrla de campo que combina simulta ‘eamente a enslise documenta, «entrevista de respondeates ein. "Mao veo, porem, maloresdivergéncias quanto eo entendimento mplo da observagao participant. A diferenge reside na tipieegae ‘4a pesquisa com bate numa relapao de pertinéncia ene diferentes slterativas Pela defnigao de Denein, eae eatado pode pevetamente ‘ser caracterzade como ui observacko participate No entanto, a aracterizapao como extudo de caso de tipo etnogric wed pelo tntendimente Ge que eetecontempla a observagto pertiipante, fenquanto ocontrzio nto ¢ necesariamente coreto, Sendo astm fv topo trata eapecificamente da cbeerapdo como eatratégia na foleta de dados, havendo outros topieos tatande da analize de ‘Dos possivetscendroedisetidos no primero seminar prev lece aquele que conta apenas com a partcipagt das tréspofesto- 2s, outro professor, mais uma ver contactedo,ndo demons {ereaee em parcipar da peaquiea. Reet, entio, das professoras ‘coun alas a observa, sendo que uma dlas com dus turmas. Ko entanto, surgem visioe fale novos que exigem sm eed mensionamento da peasiea no interior da escola. Aproessora que tem duas turmes obvervadas ¢ Justamente aquela que, em breve, ‘ai estar entrando em gozo de Heengevmaternidade © em torno da ‘gual o cronograma da peeguiea € estabeleido, Por rcomendacto thedica, even profeenora necesita te afastar da escola por vies fin isin operodo de icengn ants do previto Por conta desses {atone também pela greve doe trabalhadores em edcagto” da rede fvindual 26 possvelobservar das alan dese professors, ume (G8 6" e outa da 7 sre Dante desse quadro, decido investi um tempo maior de ob- servagt em relagio An aulae da outa profercora, nto eando es rode quatro alae previsasiniciamente, A ent altura, 8 eth {Sfinida a ealzagao Ge entevistas com oobjtiva de recolher sma tniliae de cada profetsora sobre a sltuapko da educapso Hsica/ ‘eporte na Becola Barbosa Lima, com énfage nos polos de dingmica turvcula rato com 0 coneriment, organinpio enormatieal, be projto poliic-pedagipico « ao proprama de educagto fsa ‘Assim, a peequlea gana tom outro desenho, com um Unico blocs ‘um semindrio final com 0 objelivo de apresentar ¢ alscuti uma lntematanpio do materia coletado, aprofundaralgumas questsee ‘dontificadas no materiale, ventuelmente, complementar infor Doe 1* anos, &possvel observar nove aulas no periodo pre- oto para a permanéncia na escola, sendo elgumes cules com a5 turmas Ae B juntas outras de cada urna separadamente. No a minrio intl, «professora desses turmas havieinformedo que ‘em principio, elas funcionaram juntas e apenas seriam separade fe0 quantitative de alunos efetivamente paticipantes garantsse 0 feguida, acontce mais ume aula conjunta e ouras tes separades, endo uma da tuema Ae dss de. Antes do inicio do periodo de Dbvervapdo a profeerorao6 havia mantido dois encontros com a= turmas, coltendo elementos para o planejamento ecombinando of horarios des aulas, enti outs ascuntos. Desc forma, o pero sbeervado signfea praeamente uinaunidade tematonIntlra a lume, so feitas enotagses diver, especialmente sobre ponto> bservados nos momentos em que, por algum motivo, a dlmadora ‘A opeo pela imager leva em conta 0 alerta de Freitas (1995, 72), para quem a dinkmice da cocla eda proprin aula € exe Imamente variada e complexs, send inoufciente, dependendo da ‘Stuapio, fore registros com lpi, papel ou mesmo 0 Use do reve for Freias (1995, p. 72) deataca tte atagben, com base nas con iderapoes de Hutce Hutt, para ee queiso recurso einematoprasca 0 videoteipe sto adequader: 1 quando ago ocorre rapldamente ¢impossbiitaregitear {dee on elementos nesanérion por outro mele; 1, Sanne pein utc nin a, und om une mamenie 2) quando aapto é to completa que a fxagso da atengSo em tum deles impede que se epreenda cutos de gual relevancin para o estudo,€ 8) quando mudangas sequencias em comportamentor com plexorertao sendo consideradas, ‘aula, sem davida, enquadra-se nesses sltuagse, ou melhor, representa cada ums e também o onjunto dela, o que justin & utlizagao dese recurso, Ainda sobre @gravacdo em video, André (1995) argument: ‘esis una aprosimarto mals recaa oo objeto peseuzada, A ‘ombinag dat omadan dein cma antag campo ar {ago ina mas abso, voreceno anes nterpeues ‘ela pen que aa anotagben denne tp. 1391 Entre as diversus ativdades da pesquisa na escola a observagto de aulas apresente-se com um aiferencal que, por sua ver, exige ‘tengo na observapso és pratica pedegspca da profeesora mo tata (como conkecimentecepere- Quanto asso, neshum problem, pois 1 professors parucipa da pesquisa, sabe da observagio e@ auteriza. ‘conhecimento da observacto, no primeiro contato com eada grupo, Tessa ocnslio, professora da turma me apresent, esclarece ot rmotivos de minha presengs, informa do scompanhamento das aulat tades dever agir com naturalidade « que ae aula eeguem 0 set ‘andamento normal ‘Agu, destace-se ume dimensto sempre lembrada pelos autores ‘que tata da utlizagae da observagao em peequisas: a posto ou fn tipos de papeis dependem do objeto da ntuagso de penquss, ‘enquanto outros argumentam quanto ax questdes tics envolvidas| ho posicionamento do pesquisader diente do grupo pesquisado. Sobretudo na peoguisa em educapto, « ulisagso da observagto cevige uma decio sobeeo grau de envalvimenta no campo e, mal importante, por motivos ecco exigetrnaparéncia nas ages © no propésito do peaqlesdor A posipio mai indicada ade" De acordo com Lode « André (1988), ‘iene do peeuisador oe abjeiesdoertudo ao reeidon terupepeecuindo dando ini. ewes posit, o peuutedor ‘ode tr acne «wn gta vaca nformatten at meme ‘ontdenis, pend copra ao grup Canto, terk.em gee publi pata peep. 27, Je Minayo (1996) descreve esse modalidade como uma etratéga fervacto quase lormal, num tempo reduida, tendo ane mitagses Justamente pelo contao ser superficial No presente estudo, considerando a posigso do pesquisador ‘estore, configure-se a sitacto do“observador como participate ‘Adem, quanto ao contole sobre o que deve ser tornado pablice pele pesgules 0 proprio estudo prevé momentos de sistematizago discussto com as professoras peequisadas. ‘elo exiguo tempo disponivel para aobservagso des aula, néo « possivel realizar um periodo previo de limegene com a inalidade ‘ge adaptagto dos shinon ¢professorae & presenga de uma pes ‘de om equipamenta cetranhos ao cotdiana delee. No entanto, ‘eget ao api do ogee ‘Sal gunn no nto or norma (bade » que xs em es een no ¢repistrado por mim, nem peas professoras, qualquer sna! de fue as apbese os comportamentosesejam se orentando pela nova Sstuapio. Quanto «esse preocupeoto, alguns autores argumentam ‘que a lteragdes, que de fato ocorrem no ambiente pesqusado, 80 ‘nto provoca tantas mudancas (Looks & Axor 1986, >. 27), ‘nda astm, ¢tomado umn cuidad de minh parte pare que ‘go ocorrem malore interferéncas no amblente da tua , quando Inevitaeis, que sejam minimianda ao maximo. Procuro realizar © ‘imagem a uma distancia que me coloque fra do fac de tench os alunos « da prfessora mas que, eo mesmo tempo, permita 0 professor retne toda atari ou quando organiea pequenes Bupor "Avan obecrrerdan finds eho indica no quad a gui ‘Quadro 4 Relapto das auas observes © imadas a a ‘annua De acordo com o quadro de horérios distribuide, cada uma das auiss tem previsto de 50 minsston de rag, de mode gue @ tempo total de gravagio representa 90% do tempo total de aulas Para etses rept das aulas observadas, noha ume tansergao Dropriament dts, que, segundo Quelrs (199%), € les eproecto, num serunde exemplar, dem documenta, en ‘nbn, como gtd inne, «ngte de quel reproduce ‘on gam ber prevereaos, prem de pees também se {tenene stinger porque etjeconrltlon iting “cil que signif epodugto esta, porém com a naliade ‘roca multipage «da eialgnta~Sinalidages que mio Conttm oermo sana’. 86 ‘sa deftnigto, bem com os comentlas« comparardes, pode ser quertioneda, difieads ov ampliada. Uma das naldades da iranccisd ,tambem,teitar 9 marae do texto para repetidas Ieituraae anes, Alem aoe, eae lembrar que, em aunt exs08, inclusive no imbito das peequiaascentfeas, a facitagao do ma rnueiotembésn tem por objetivo eaivlgagao, ma fel no regis {co audiovnual ou mesmo de audio. O documento eserito, por sua Taolado, porque e “vivid &irrecuperdvel em aus foal wivacldede” (Qesrot, 1991, p89), ‘Apeear desse empobrecimento provacedo pela cago de um outeo tipo de documento, sabe registrar queers proceso, tanto em ‘lagto s enrevintes quanto de Blmagene, permite ao peeguisador tum encanto com o texto em tds diferentes circunstancas: na fe liza do depoimento, ou desenvolvimento da alvidade; na escuta/ vialiagdo path a tranericho sorta; na leture aprofundada do Portanto, na pesguin cienica, tea transformagae ¢quase que inevitve. © que sabe so peequisador, segundo Queire, « apenas tna tentativn de eeterdamento desan completa transformagdo, 0 ‘que ccorre quando a tranacrigae & efetuade por ele proprio. Sobre ase aapecte, azgumenta onc af ets por Gu 90) 9 endo cons ‘Sts prev de unre Se snersue pon’ urges ‘Shieraferomepiando amen seis suds. rnacio lua plo rp regener que eau leet. Quando ae ta de sg outro sm a experenia deste seein 0 tet [1991 p89) Se, por um lado, o recurso da Simagem permite ver € rever ‘© material, propiciando uma andiise mats refinada ¢ um taior ‘aproximagao com 0 objeto estudedo, por outro, tras uma grande ‘iiculdede que ¢ justamente a su transformacdo em ui dock No presente caso, canforme jé mencionade, ni & feta uma tranterito total, decerigdo minuciorae sequencial de toda «aul «enim tm relatrio por topicas. Sao deseritos epeodioe que ev. enciam 0 conhecimentoprviegieda no ensino ea oganlangso ‘eflexio pedagogiea pelo profesor, além do registra de arpectot Comuns verfeados em fodes aa sult, tai com ientieagto da turma, horieo, lea! © aamero de alunos participantes no inicio © so final da aul, 5.4, Entrevstas sm do desenho Invi) dx pesquisa. 0 semindeo intial cumpriia 0 papel de uma enteviata Clete, recolhendo informagtes sobre a situagae du edurario fice ‘enquanto alguna dacos india eriatncoletados por ‘At entrevstas tornam-se fundamentals a partir do resultado o seminario inci, no qual nto € posse derenvabver 0 referido onto e, sbretudo, dante do cenésio encontrado na escola, diferente fdaquelelevado em conta para defini come campo de ext, que cnaejaclementor para a compreenado daquele quad 'A entrevista, portanto, tem come abjetivo principal recolher tama anlise da profeesora sobre a situagdo de edueaghofises/es porte na escola, com énfase nos polos da indmiea curricular (ato ‘com 0 conhecimente, organlaagdo escolar « normatizagdoexcaar), to proetopoitio-pedagopica © no programma de educagao Baie A entrevista ¢ do po semiestratarada, com cinco questes principals ‘qe conetinuem 9 roteire para aq que Minaye (1996, pp. 99 ¢ 122) denomina de “converan com naldade’. Tivos (1987, p16) entende ese tipo de entrevista como“) aquela que parte de er- tos questionamentos basics, apoiados i teria © hipiteses, que Interessam @ peaguias,« que, em sequida,ofecem amplo campo de incerrogativesE ecrescenta ibesarecr, para evita qualquer er, qu ves pergantat ‘a, no efogue qualitative, ake nates «pra. ia ke fen tadoe nto ada tora que smart sao de investiga, mat social qe teres) “Antes do inicio da entrevista propriamente dit, a entrevistada ¢ informad sobre os objetivos da conversa” e s0bre os seguintes ‘sepects: a) da gravagéo da entrevista em sudo ) da realisapao de anotapses pelo entievistadar: eda uiizapo excushamente para fine de pesquaa edo sgl edo anoaimate da entrevisteda quando ‘de apresentarao no trabalho; d) da discuss /lizagto dos dador ‘oletados nos smindrios da pesguie; eda transrioa da entrevista ‘edo seu fornecimento& entrevistada/informante para oe ajuster eceuarioe; eda posibilidade de uma segunda entrevista, ca40 ‘oandamento da pesqlsa assim exja. Sto ecolhidos, amber, ‘cpuintes dadow: 3) nome; bland; ©) ano «Joel de conclisae da traduagéo em educarto aia; d) ano eloal de conchieto de otra lraduecto; eo tempo que a profesoraeotanaetcola; as aéres om {te atun no momento; ) as eries em que jt teveatuagio,b) outros Tneais de atuapdo, atuals« antigo i) curse) de pos-graduacso, 3) eventon dos qusis paricipou noe slimos anos ¢ considera importantes para sus atuagte profesional ‘Ae cinco questées do rtezo compreendem: 1) ume andive da sttaapto da educago aie eeporte na Escola Oovernador Barbosa Lima deade a entrada da profeerore na escola 2) a wado robre © SEG ie ec a Spode mn rojetopotiico-pedagigico da escola e eobre a insersdo da educa ‘Ho fisica nesse projet, malo eapeciicamente o eaporte, 3) uma nile do programa de educapto Msi da escola: sua construct, Sus importncin, seus Limits © perspectivas 4 wna expiagio oo Jusulestiva sobre dieteibuigko de conte dfinida para ost de 1998, onde aparecem Jogos Populares, Jogse Exporivo ¢ Esporte; 5) uma analse sobre diferengas no tretamento do canteado export ‘na EGBL em rlagio ao que acontece na malora das excolas © uma Mdescripio dos momentos em que essa diferenga we materiliza 9 ee manifesta. ‘Alem dessas,outras dues questbes sto contempiadas. A pr sncira, are n existencin de algun material (texto proud fot, videos, trabalos de aunes,..} que posta ser dieponibilzado para | pesquisa e que aude a compreender algo trata na entrevista A ‘sewunda, um expago para a entrevietada acrescentar 8 gue quer, {ipo um comentirio sdclonel ‘As tres professores partcipantes do seminario ical tho lwevitadas ¢ passom a sr identiieadas, «partir de endo, como Professore A, Pofesora Be Professors , de aor com a odem em aque acontecem a entrevistas. Os hordrioe ado defiidos de scare fom a dlaponblidade das profesoras, sempre na escola feando ‘escothe do ambiente a eritrio des propria. De acon com 9 Informado Ge professoras, as entrevistas ado gravads em audio (depois transits, No total, eGo 142 minutos de gravagio, com media de 47 minutos por entrevista, Todo o proceso de ranseredo ‘resulta em mais de 19.000 palnras, com media de 6.226 palavras por entrevista ‘Aprimeira transcrigto de cada entrevista, que cham de trans ‘rede brat €realiada por um proisionalcontatedo. De porte do texto eserlto, realizao que chatn de transerido fina, a parti de Juma atenta audioto da entrevista, efetvande aa corregaessecee se rina, de modo a garantr uma maior Sdedignidade Se infrmarses Drestades. Assim, € possivel realizar 0 ave Quelros (1991, p. 87) ‘denomina de “exercico de memria em que toda cena ¢ revive’ Ta tren 2 nao de rumgie 66 plres rans Ptesor {Cetincon ©2507 pa eHroteeam 3 minors S48 para Consider, dessa forma, que a ranucrigt fin etende a preocupacio ‘de Queiroz quanto eau tarela er eetsada pelo proprio pear dor. Segundo esa autor, (a ranscrt eftuad pl pera peguldor em, ttm, Coleus om sung, ue pout capa todas experiencia {ictal ques content vie aearretve, qantas vse lg ‘hacreages ho leu a rancrgto 9 pesglsder tem ett ‘nel posgte de ser ao mesmo tempo inter # eet cexprtnia 1991, 83) Em seguida, o texto de cada entrevista ¢submetido a cada pro feasorn pata que posta efetuar ou ajuster necessris, tan como corrgir impreciader, completar,aperfelgoare destacat es idelas cxpostae. Nesta aividade, cada prfeesore¢lembrada de que ta sjsntesndo podem slterar signictivamenteo contetdo da entre- ‘sta. Devolido 0 eateral, ato digiadas as alteragées indicndas, 3.5, Os documentos sn diverene etividades da peaquion na eecla, desde oe peimeizos contatos até o bltimo seminaeo, A atenctoinill¢arigida para os registros do projeto politico-pedagosico, para o programa de educa- ‘80 fines e paraoerbopo de planejamento geral da eden Sica ho semerte. Nas entevstar so solctados materais que poseam ‘ever os objetivo do extudoou satraralgum ponte da entrevista [Nes observapbes de alas sto reclhidos 0 esboga do planeamento co material dito utlando Anise documental em, asim, uma dupa fangto no ext, Serve to proceso de elaboracto e reslaboragao des interrogagoes dd pesquisa inclusive dequelas contempladas nos semindtie,en- ‘wevistas observapdes de cule e, de uma outa forma, serve na complementaridade das informagées coletadas nesses diferentes Todos os documentos recolhides até a realaagio do teminirio final tm sua procedenca, sa dutera e sua validade de utizarso checadas com as professoras ne prosramagto do proprio vemina Flo, Alguns documentos me alo fepassados durante 0 seindso, ro sendo postive, quanta a eases, proveder a andlise,slecto ¢ ‘checagem como nos demais, de modo que ss wilingao obedece apenas ao erittio do peeguisador ‘0s documentos seleconsdos para anise esto clasificados nos seguintes grupo! 1) documentos ovlentadores#/ou nermatizadores ‘ Planejamento de Educegdo Fisica nas SériesIncals na ecola Governador Berboea Lis (1991), + Programe de Bacapo Fala = BOBL (1996), + broetePoiico-Pedaggce (1997) + Festival de Cultura Corporal EGBL~ 1997, Reguamento eral (1997), + Festival de Cultura Corpora! EGBL~ 1997, Cangas da feucagdo infant ensino especial, 1+ a4 sree (1997, + Resuval de Cultura Corpora! BOBL ~ 1997. Regulamento para inscrigto (1997), + Distbuigso do conteudo/canhecimento deensina (199). documentos de elaborapke coetiva ou inaiidal para fine ‘de discuss avaiagto: + Avangos, confor, contradigdes, equivocostericos vi ‘ualizados no Festival de Cultura Corporal BOBL ~ 1997 [documento elaborado por uma professor para dscuesto ‘com on professes de Bdueagto Fisica] (1997) + Avllando Festival de Cultura Corporal [scumento elabort- ‘do por uma professor pelos alunos meses para darsar8o ‘com or akinos das stries © ensino medio 1997), 6} documentos de uso didaticn * Hsbogo de Panjamento de Educagio Flaca pare o Prime ro ano do Enno Médio da Eacola Governador Barbosa, Lime (1998), 3.6, Outro seminsrio realiade com a participagao das tréa profesoras presents a0 se- ‘indo iniil e entevistadasindividualmente, eendo organiaada ‘como um grupo de dscussao ou grupo focal. Entre os possiveisconteddos de um grupo de discuss, elen= catos por Minayo (1996, p. 101), seminario tem um papel com- plementar & observapdo particpante eas entreviotas individuals, ‘dando énfase 4 anpecton relevantes, considerando, também, © "epeigdo de questdes do rotiro de entrevista para permitir sma pereepeko da lteragio individual « grapal sobre determinados {oplooe. Os cbjetiven, apresentados previamiente de professoras, 0 a apresentapto de uma sistematzapto do material coletado © complementardade de dedos. Protao, para este seminario, uma anise das entrevieas, por ser material comm a tes profesuoras. Reconeteuo, em ithas ge- fia, a trajetoria da educagdofisca na excole nos limos 12 anos ‘fcalizn alguns temas para aprofundamento, Realizo, ainda, uma ‘hecagem dos documentos recolhidos,verficend corretarsente ‘torn ea procedéncia, avaiando também o tipo de wlio possivel na peequies “Aa val pena reper o argument de Minayo (1996, . 130) sobre a inportacin do grupo de dacs, ntamente com 0 use de outrastenleas de coleta. Segundo Minayo, com essa “‘riang {o" de dados " pesguinador constr wma série de possibiidades fe informagoee gu Ie indicat te ae camino eat coreto "eit a checagern dos documentos eaprerentada a reconstrucso de tenjtria da educagio fisica na escola, nda havendo sollttagto {de lteragio por nenitima das profeszoras,apresento os seguintes ‘pont para eprofundament: 1) Sobre a diferenciagdo dos conteados “Jogos populares", “Jogos esportivs"e *esporte",questiono a reepeta da fe renga entre erees tr contesdos, mais expecificamente et te Jogoe esportivos «exports. Mesmo ja tendo sido watada ies entrevista, julgeinterencunte reiomar © quest20 pa ‘erifcer uma intertlagio das tespostas no debate entre profestoras 2) Sobre o tat diferente como tema esportearesposta comum ‘e-porgue é ui tema igual aos outros" Pergunto, enti: s)na distribute dos cnteados, porque o esprte aparece ‘pense nas turmas finals? bjeomo fea a rela de hierarquia entre os contcidos? clo erporte aparece nas turmaa finale porque representa 0 ‘objetivo final, o tema predominante da edueapto fees ov ‘or serum jogo mate complexe? 5) Sobre as aiferengas no trato com o exporte, percebides @ ‘arts das entrevistns,apresento oque idence como deta ‘ue importantes, vsande a um debate entre a professoras leventuais complementarSes, Quertona, eapeciicamente, Sobre eenfase que aparece nos dlscureoe a reapett da i poritocia dee rabulhar com valores, Que valores ado enees? Por que eles aparecem? Representam uma contrapesigso & outros valores presents no esporte? A partir desses questionamentos, as professoras se promun apresentar posiclonamentose/ou fellexses com base na andlie do ‘material coletadoe tambem da biblogrfia aceasta, As principals {efledes apreventadesneaae semindrs eat presente no proximo apitulo, ne propria decussto doe dador ‘Bm lines gerals, minke posture nase debate segue a orien tages de Schrimeshaw descritas por Minayo (2996, p. 180): in- ‘roduniradiscussaoe manta aceea; b) enfatizar pare o grape que nfo hi respostas certas ou erradas; ©) observar ee perticipantes, fencorajando a palavra de cada uma; ) buscer ae “deleas” de cont uldede da propria dlacusstoe fate das paticipante:«)constriir felagdes com ee partiipantes pare aprofender, individualmente, eepoutesecomentatioe conslderados reevantes;)abservar a8 co Irumicagoes ndo-verbaa e ritmo proprio das participants, dentro {da tempo previsto para o debate. ‘ srminaio dra, aprosimedamente, uma horse vinte minutos tal come o semindeo ini, € repatrado em tudo também em Sledivisual. No final, comprometorme a retomar 8 escola, apés & ‘efesa da diosertagd, para fazer uma epresentagto mais detalhade {de peaquisae das conchuades, para as profercoras participantes, = fliresto da eacola © otros ineressados,possiblitando, assim, tutto tpe de spropriagao do coahecimentoproduride, 44. CATEGORIAS E INSTRUMENTOS DE ANALISE na andlite dos dados que sparece com mais propriedade a preocupasio de Freitas (1098) quanto @ precedéncia da teria do Conhecimento sobre as tecnicas. Aq, parece apropriado adots perepectiva da hermenduticn dlaldica, defendide por Minayo (1996, 221) camo a main capse para “dar conta de wna interpetacdo Sproxitada da reaidade”-A proposta de Minayo compreende dots fete de interpetegso e,operscionalmente,organiza-se basica- (© primeiro nivel de interpretapio¢o das determinasdes fund ‘mental. Dis respeito ao context seciastrio do grupo, contituln- ‘doe no marco tence fundamental de endlis. Ko presente estado, eve nivel emote a comprecnato da conjuntoraaocioeconomica © poittice na qual se inaere © grupo, Awa partcipeggo como stor Social, historia do grupo e& polities ques elaiona a ele, no azo Capectice, a palitiea edveacional do estado e mals especifiamente ts iretrzes para a ares da educerao fsa ‘O segundo nivel de interpretario odo enconto com os dados ‘mpiricos No caso, os dados so, de um lado as formulages sobre (Tenbmene erportivo eo tstamento a esprte na esol, frutos da pesauinabitliogrifes «, de outro, a fla das professors, praticn pedagigca eos documentos, tutes do estudo de caso. De acordo com Minayo (1996, p. 233,» interpretagéoexige elaborecao de categoriae, tanto au anaiicas como as empiric © operacionsis. As anaiticas sto aguelas capases de deavendar as elagoeeessenciis, “| aquelas que retém hstoricamente az rela. (88 sociais fundamentals podetn ser considevadas belies pare © conhecimento do objeto nos seus aspecton gerais Ela mesma ‘comportam virios graus de abstapto, enerallangaoe de aproxima- 80" ero, 1996, p. 94), Neste estudo, destaco como principal categoria analitica a pos stbitdade, considerate com seu par daltica, categoria reat lade, S40 a8 categriae adequadae pata un estado que tem como restuposto a pessibilidade de reinvengto do export ou see, um estudo que busca reconnecer as possbidades de pratca pedagsica ho tato com o conhecinentoexportena construgée de un prceto police pedagigio emancipatia ‘A relidede ea possibidade ao algumas des categoria que cexprestam ou pla qual se matestam as lela geels(Ewota, 1976) ou fundamentais (CnesToum, 1982} da diate 1) Iida conversdo a quantidade em qualidade evice-vers; 2) lel da unidade eda tute ‘os conrérios (interpenetragto dos oposton;e 3) lida negrgto da regacto, Outros autores ornecem siferentes exqemas de apresen- tagéo des categoriase/ox lee da diletion. Geol (1989) fala erm ‘aeato principos: 1) ttalidade (tudo se relacional 2} movimento (tudo se transforma}: 3} mudanca qualitative: e 8} eontradig fn dade e uta dos contraion) Tivos (1987) apresenta tres catego Has considerando-as bdsicas do matrlalimo dsltico: 1 materia, 32) consetncla e 3} price social Cary (1995), por aun vs, augere tinco cateorias de anise: 1} contradiie; 2) ttalidade 9) epr0- ‘ued 4] mediapAo;« 8) hegemonia. ‘Um aspecto importante ¢ que as categorise ve relacionam e, até mesmo, interpenctraae, de modo que usher eegurma peer fpenas uma fungdo anaitica e de apresentagto, Potato, a enfase as categorias poostiidadee realidade no excl sa demal, pen 426 representa de forme articlads, CChepruin (1982), depois de apresentar aa concepges idelistas ‘metasicas da poseliidade eda realdade firma que do pono de vista do materialom diac, a realidade ¢o que existe velinen~ tee possbildade ¢ o que pode produsi-se quando ae condigses ‘io propicias" (pp. 397-336). Ainda em Cheptilin, encontran-et ae ‘eguines formulates possibildade tem exeténcia real como propriedade, capa ‘cidade da matéria de ve wansiormar de una coi ou de tm ‘estado qualtativo em outro. Com eapacidade deve transfor ‘mar a possibiideds¢ om momento da renlidade; +8 possbiidade, realisando-se,traneforma-ee em realidade. ‘realidad ¢, deoea forma, uma possbilidade ja realiada © 1 possbldade € una realidade potencll, © fundamental esta perspec és compreenao aabre a acto Dnumenae hiséria no sentido des erarem aa condigiesnecessaas| ‘ara a reliogto das ponies. Nas plavra de Chepin ‘Sequlqueposibiade 0 oe rnsforma em readade quando tem conditesdeteminadas, podemes, conbecenda ates ‘ures posblidades, itv e sure sev doesent ‘tno rnd arictamente scones eran, nse reer aun tantormago om ela [19,9 340 ‘As pousbilidades podem ser teas ou formals, Para Cheptulin, ‘smportancia da porsblidade formal para a ativdade prica dos omens ¢fracs, porque esta possiblidade ¢ candicionada pelas ‘elagbes contingents © logic da contingéncia & que ca pode se predate ou ado, € eventual, ¢ incerta, A poribildade eal, ao can ‘taro, eth condicionada pelos aspects, lignes, fancionamento © Aevenvotvimento do proprio objet. ‘hs poesibldades resi podem ser concretas ou abstratas,Con- cretas, neat condigbee para sua realisagde podem ser rounidas no ‘momento, «abstreas seas condigses ainda ni extdo prezenten ‘As poetbldades podem, and, ser reversivele ou ieeversieis, co” existent ou exludenter, de ersénca 08 de fenbmeno, 0 objeto em questo, trate com o comhecimento exporte nas alas de educagdo fisice,envolve aspectos referents ao proprio {endmeno esportivo, & au relapse com oe valores dominantes na toviedade capitalist, ao papel da escola nessa sociedade, p petagdgca do professor ea sua vinculagto com um projeto politico pedagogic etm projetehistvic, Interesa reconhecer, a partir {de realidade investigade, ao possibildades reals, concreias © de trstncia de reinvencto do export “Ie ne categoias empiticns oo aquelae capazes de captar a= contratigSes do nivel empirco, [.] so aquelse construidas om falidade operacional, viendo 0 trabalho de campo, Ela tem propriedade de conssguir apreender as dterminagaes © as espe Teldades que oe exprestam na ralidade empirca” (havo, 1996, p94) Definida a posebildade como principal categoria anaes opto, quanta categoras empiics, pla elaborapio de um sistema fategerico ndo aprloristico, ou see, as categorias davem emergtr perficlalmente, na propria coleta Ease procedimento apresenta-se Come o mie adequada por die motivon, Primeira pore “obrias" penguleador a constantes ida e oltas & tori, au processo Interrogtive rica «continuo, © regundo, intimament relacionado fo prmeio, 0 de ndo aprisionar os dadeo, ou sele arelidade tm categorie previer claaifiando-oe a qualquer custo, fagmen- tando demasiadamente umm contendo que pode st apretentar sob ‘Oe momentos opericionai, propastoe por Minayo © adotados 2) Ordenagto dos dados: mapeamento dos dados btidos no ‘campo ena perquisa bibliog e iniee da classseac, 12} Clasifcario dos dado letra exaustivaerepetide ds ex ton numa reap interrogativa que destaca elementos elevantes Etabelecimento das categorise empirias. Consttuiggo de grupos re inhue a eames deenvonatane don spsbass Ge ase ou conjunts de nformares que io kendo revista, permitindo um Fesinamento a cassifengso, 13) Analce inal ariclapto entre os dados ¢ on referencias to cos. Segundo Minaye (1996, p- 236), ‘ease movimento incensante {ue se eleve do expiico pare otedrizo« vce-verea, que danga entre © conereto o abstrao, entre o particular « 0 geral #0 verdadeiro ‘movimento dialetiea rissndo ao conereto pensade" CAPITULO+TRES ROLANDO A Bola... REALIDADES E PossiBitinADEs DO Esporte 1. RETRACANDO A GENESE DO ESPORTE sponder& pergunta “o que & export?" ndo requ apenas uma nia, no rentdo académica de explicagse preiea ou sig. iho sera simples, bastando recorrer nv ios téenicos. 0 problema seria a ‘quantidade e g veriedade de rexpostas,eriando um outte tipo de Ainculdade: esother« mais atefatiia. Para retragar a geneoe do plleativa, um enredo eapaz de dtr, no a8 0 que, nas come fl, como eeta co ae pode ir ase. Mas neste caminho hi uma eneruaiiada, 08 pelo menos ume biturcago: prorzar extdoshistrcoe ou scllépeas? A ope por estudos de naturerasocolpica considera ofato de ahistoriograia ‘tradicional em educagdo Galea « eaporte ser fundementalmente documental-factul, sede recente o surgimento de estudoe com ‘outro perf, Em contrapartide, a opeto por extudonsociolopicos ¢ rientada para aqueles que recorrem & histori, ou aja, estudam @ Istria socal ee enquadram naquilo que Dunning (1992s) chama fe vasto conseneo entre or socidlogos quanto & necesbidede de lua sintese entre «socologa ea hlstra" (p26). Segundo Bracht (1997, p. 26), até = décads de 1960, 0 co porte sparece na Mferatura com dimensdo do mundo privado, do xpago apolitica da vida. Os ertudor sociligeoe ou floseicos do fenomeno esportve sto exporsdicos e assiatemétlcs, quadro que se mos no final daguela dévada e, princlpslmente durante @ decada de 1970, ese constatagto,revestida de preocupasto, aparece em outros ‘astores, Dunning (1992), por exemplo, agumenta que, durante multe tempo, a orientagio de moderna soilogia para o= aspectoe ‘consis e trios da vida ndo contemplou o export. Nesse cenrio, ft sociologia do esporte desenvelvia por expecalota de e@veag80 Stica centraae nos problemas eepeiices da area, “alhando na apreventacto de velagdes soclais mas elargadas” (p12). Sobre a dificuldaces da socologia do eporte, Bourdieu 1990) I denen pelos scilogoe a deapreade pee expr Tea lgcn da vino soil do taba tende as prada na neta, ou ofarem a ona ely 207) ‘Bracht(1997b, . 25) apresenta quanto a fate de Guttman (1979) Lenk (1972) eltarem, no inicio de cues obras, um pardgrafo do ‘Aldsoo Scheer escrito em 1927, com o segulnte toe ‘Quneeneninum fenémeno trnenacionl ote tempo merece lum eeirecmenterocilgce« psizalipce coma 9 epore No ‘reagan dete anastiefentmene Para além da letura sobre a situapto © os problemas da so clologa do eeporte,fneada ne propria cazacteritica material produsido ¢ analisado por cada um desses autores, aaa uma di or aocilogos de formacio? ‘Quento& explicacto do esporte moderno, duas adverténcias bsieasaparecem com destaque: nao se deve consideralo com re ‘uma insituigdo completamente utéaoma ‘Blas (1992) afirma que nfo se podem teapar as origens © 9 {tempo que se constitu em completa autonomia eindependentemente 4 outos aspects do desenvolvimento deb sociededes (p60) 1 primeira vista, essa adverténcia pode caber para o seginte posiconamente de Borie {ants do eporte ¢ uma hata rltnmente auténome ‘Ratna condi plea, tom rs prop tempo use propia pecton 1983, 9.137, No entanto um andliee mais deta do texto de Bourdieu destez son desconfianga, pols a sutonomia que ele relvindiea€ relative, ‘elo explicatve, «seu interenee concentra justamente ne rao ‘entre cultura, dminagio edesigualdadessocai. ‘Bourdieu 1983) argument que a das tareiae mate Smportan tes da hlstora social do esporte€a sua peépria funda", € saber 4 partir de que momento se pode falar ern exporte, ou ea, TESS gre cere ernie como meme enn ‘aedero deerme ao coreaiva de una rapture que pe pera roprennament] com areas que podem apeecer coma tute propia nde se engedra ew invest toa clr ow ua competncin eopectin fl pp 137-138 Bourdieu questions ot eetudos que aprosimem ot jogos das mente dite, eu aparigo ¢ contemporknea & contituigao de um campo de produgio de “produloseeportioa". Para ele, comparacdo 35 tem sentido quando se pretende apreender @ eepecicidade da praca propriamente eeportiva(ettando Elias como exemplo), ques do se quer entender come alguns exectcios preenstents reebem tum sigifiond «uma fn raciealmente novos, guais ax simples Invengies come o vl oxo barquets (p. 138) corrente encontrado na hstriograi tradicional da are, No capitulo {Ve mencionads a postulagte de Bracht em favor de uma perspec tira de descontinuidede hisérca, Ets (19925, p. 195) tambers ‘qoestiona a sbordagem que minimiza ar diferences e enfatia ae Similardader, adverunde que, desea forma, apresenta-se um qua” fro datoreido tanto da sociedade atual como da sociedad gre fateeando ab relagiesentee ao dues realdades. “Em Brac (19970), etaa questa ¢retomada. O autor argumen ta que o desenvolvimento linear se fundamenta nas simiaridades, situades no plano da forma (movimentacao, espe, esloro seo. ‘corporal ete) «no plane da chamada “propeneuo do homer a0 ogo" (pp. 91-92). Ao defender a perepectva da descontnuidade, Bracht chlati a rupture, tambim mencionada por Bourdies, que 9 exporte “epresenta diante das pratias corporaie que 6 antecedem, mas [Gumenta que a descontinuidade no sguiicn austnciaabuoluta de ‘ontinaidade «aim que ha novos aspecton centrale Segundo Brecht [u997%), nas aaeiedades tradicionale as prices corporals extao tmibutidas em instituigdes como a celigiosa e a mlitar, quanto, 2 eovedade moderna, o spore conta uma nova instil, ‘utonomisando-se em rlagtoSqieas, Autonome gue tambérs ove ser entendda deforma relative, dada interdepenstn sme Serine outan indulges Questonande sobre a aierenga entre o desporte «os passa tempo anteriores ene aa competes da align recta posrans ss ene cantina do que hoje e Seaudera come parte, ‘Elias (1992b) considera essencial clarificar se i [Jo tp decompatioes de ogn que ae deenslveram durante 2 scuoe XV «XX, em Inga, ab a nome de "export se tent ate oar top, nin a es sotgn qe, sm expeatn eriveate depart [ sugeve que «partir de um exame male profendo, [oo ao aie verifier que os concureon de j Jove (195) Entre outras diterenges, Elias lembra que na Antiguidade ab ‘regras de costume admitem tm grau de valencia mais elevado, no ‘soto detathadas e dierencndas, nto havenda.atradicao de epras cueritas, e que sespecalengse de hoje ¢ bastante diferencia, pols 0s puglistas de antes, por exemplo, s8o apenas os foe ds lites tu Jovensatletas que consegsem i patron abastado, ‘Alguns pontos consenavais ato vrifindos noe diverts textos que versam sobre o surgmento do exporte moderne + 0 esporte moderno surge na Inglaterra s partir do aéculo + surge da ansformapio de alguns jogos populares; ‘25 publ chaos tm um papel fundamental neere process, © + da Inglaterra, o exports se expla por todo 9 mundo «torn ‘ea principal expreso da culture corporal e das ocupasces Pera Bourdieu (1983), “ets” de soiedade burners, nas pte sol ings, onde ‘tara igs jo popes, ea gues, impedes na ‘maga de agaiade «defo mito peda aguelaQoe © ate 139 Bourdiew afrma que, noses tranformeco, 0 exerecos corpo sain da cite ado eeparados deo ccsitene fungoes socials, as quais (08 Jogos estavam etsociados (estas agrévas, relpiosas etc) Para orientar asia reflex Ele (19925) comega questionando por que eases passatemposemergem prneito ne inglaterra e quale [conden de aociedede inglesa que justifiam o progresso do export, Toda asa expheapio fundamenta-se no modelo oereido fiterentes eatagio de desenvelvimento das eociedaden, alguns se pectos assumam contornos espeiios, ais come: ae frmacto do Beta; bya formagio da consiencayc) nivel de vislence ca ed) olimar de repugndncia contre a valence ‘Aparir dense modelo, Elias reconhece que a gtuete do exporte ra Inglaterra do s¢culo XVII ¢ parte de wm impulso mito prom lado de paciiagao, assumindo a esporte um career de comple ‘mentaridede. Ou ia, Elias expicao surgimento do exporte como {ntegrante do proceste de autopaciseagsa em curso a Ingaterrs, sno qual a estabildade do governo parlamentar, dfeentemente de Ao, portato, com o desenvolvimento da sociedad 20 a perspec lobe. Elias, no entanto, ndo sugere uma relaedo causal, apenas ‘ compreensio de que o metmo grupo de pessoas que participa do svancoda pacfcagto na dispita polities & rexponstvel pela pac ‘capio pea reglariaagdo dos seus divertimentos. ‘liar situa, come arpector econdmicos da trneformagio do regime parlamentar,ocreacimento da comercillzagto que contribu Pequenos propretris rras,aspeco que também ajuda a moderar 1: pointes sectrias (19928, pp. 59-60) ‘ara Bin, nio ¢incorretosesocaroeaporte aos dvertimentoe as clases ingleens mais alan, mas se deve obteren, sm da righe- 2aedo desenvolvimento, a mudanja na eetrutura da pereonaldade ene senabilidade doa teres humanon detess clatter &violencs (19824, p. 61. Elia justitin o surgimenta do desporto como a neceesldade 4e exercer uma vieléncia sob controle, elemento central em toda ‘sun argumentagdo, Uma de suas perguntas€ bem eavactritca Pea compreensdo export, o espe express cvs de jo- spe decompetiao ea restricts de wolncia efeaada sobre 0 Alcangadas por melo de regrassocieis que exgem autocontole, ‘consideradas come aquelas que atorisam a fuigio le dos impul 408 afeton eemogies, num quadro maginrie especialmente crado, diterentemente das rotinas poblicas ot privadas, que exigem dat estoas um perleito dominio dos seus estados de epirit, A excita. (80 reprimide nas chamadas atividedessévias da vide, enquanto Lo muitas ocupapdes de lazer formecem wm quedro inaginario ave sedestina s atorizar exctamenta, a representa, de alguns forma, o qe tem origern em multas situagees da vida tea, ember ‘sem os seu pergose rises” (19922, p. 70), So enemplos dessae cocupaptes, 08 fies, as dances, ob plnture, os jogo, 0s exports, fs dperas, as hstries poicias, entre outos Para lis, a exeitapao€ favorecida ou dinamizada por meo da crag de tenabeo, «a fUnpdo ds regres ¢baseamente uma: manter Peres imaginro, ede ou pase minds, riatera «ale ‘olocuon em contrast come a angstae eralanto, atta (apa de epite (19928, p71) tee o imapindsio eo real 0 perign cnereto a8 aparece quando 08 ‘onfrontos tender a se tornar reais, normalimente em decorencia {Ge enstes polities ou econbiicee, como ¢0 cas do propria erpote profisionl, Para Ea, 6 no lager ¢ que ae tenses mimaticas pre alice No caro do esporteerpetaculo,éna sua dimensio de lazer (para osespectadorea) que ae conserva essa possibiiade ‘lias nao concorda corn anilies do tipo onuaa-felto © adver: te que, neste modelo, dada a supremacta valoratvn do trabalho, (Gualguertraneformagio nas atvidades de lazer. em geral ou 806 Confront de ogoe, em particular, ¢encarada come efeito da ins tealisagto, Ellas considera» posibidade de ambos, a industria tagio ea transforma das atvidades de lazer, tevem aepectos de ‘Srientaciointerdependentes no quadro da ranaformagéo global da fociedades-Estadoe nos tempos recente (19926, p. 192). lias questions sesietencia de algume eecledade humana que io possua inatitulgbessocnie que peritam a exctagao,arenora- {io emocional, 0 equilib entre ob esforgos as pressber da vida Constrengimentos, Parsee, aprendiager do sutodominlo¢ ume ‘ondigio hurnana universal, uma condiesocomum da humanidade” (19928, pp. 74-75). ‘.qve pose dar, a om padres sci e audio frmas energie auplementaree © aston impulaoseepothness (19920, 75) Dentro da ligica de eriagho de tenses, vale destacar o enten- dimento de Dunning (1992) sobre odesporta «guerra, Pare ee, ambos envolvem formas de confto que se encontram entslacades, ois “tanto um como o outro podem derencadear quer emoyoes de prazer quer de sottiment ecampreendem uma misturacomplexa © ‘ariel de eomportamento racial ekracona” Dunning arguments, sinda, quanto & contradigto de ideologies diametralmente opottas (que epontam o desporo tanto como um subsite da guerra fe da felinguéncie) quente come o veleuo idea do tino aarp. 16). ‘© quadroexpicatvoepresentado por Bia, os a parti de suas contibuigses, permite, sem divide, tm alargumente da compreen’ odo surgienta do export, ne fundamental, nie incompatve com outras explicagses, No entant, o modelo também guerda suse limitapaes © seus riscos, Para diseut-os, ago alguns trechos do ‘usr eed en onto ear ‘SCeswe seges ai ona nuts mint tee bt ‘Tonto mln gta gi mgt conte, ‘coven won enti nt fudumenie cm ode corte el ene een hee te un prope mie prs desea eee, prt ‘setenv eum doppia de mat ‘utc yu rsp eee manos, «evocaso lens de uma xcs aa Ave por outa conserve de um onjunte de depose te vplanie para anterograde desonle de mages so entre 19924, p #0 las considera que o export ¢ sempre ui futa mum quado ‘magindrlo eargumenta que a sua fanoto, petthade com outras fccupapdes de lazer, € “controlar uma sgredivelsuséncin de cone troe de rentimentos” (19924, p. 81) A prova de maturidade de uh ‘sport eta relacionada & ssa posibildade de combinara redo {erriscos com a manutensio de um praserdesencadeado pelo ext tamento da oporigto ‘Adiferenga do desporto em relapho & mator pare de avd en de laser ent no eapecto da lta deta oiniveta entee eres Dnumanos. Um exemplointereeeante& 9 da pintura, ela, taser naa representagao de stuagdes da vida real some tama gtr, Urn ‘martare, uma tage, evocendo tena eenctementa, Mas ¢ um ‘quadro diferente do que protagonisar uma guerra, como acentece fem muitos exports, nos qua, dferentemente do tesco, ex gut fida‘na ora « sua forma depende do propric deseascle do Jogo € ‘o signified doe seus resultados. ‘A questi limitante no qusdro expicativoforecid por Elia ¢ ‘que ndo ha qualquer tetatva no sentido da compreenato das neces sidades de oposigaeecompetio do ponto de vste social. Ament 4s rotinas da vide publica ou privada sto desprovdas de andie, ‘ou sintese como prefere eutor, ea explicapto sobre a neccesidede do controle da violencia em dliida na neceeidade de controle de lum conjunto de impulso. Por outro lado, a preacupacto de Elise fem nAo trtar os empreendimentos humangs por compartimentos termina por desconsiderar alguns aspectos fundamentats, come 9 dencia (frente de interdependéncil de outros empreendimenton ou compartimentos, lias parece esperar por eta semelhante quando esrete 4 que propercina um complements nprencinelae eter agua que dena [19920 995) A questio nfo € de apresentar um mundo imaginéro, tl qual 0 esporte julgs fazer ecm ceta medida, ofa. Trata-ee de augerit tu alargamente da sus propria teoria, no sentido de incorporar butros elementos fundamental, tal como a teora do proceso de ‘zac permite oalargsmento da ompreensto dos fenimencs «| daa tlagbe soci. Registre-e, por exemplo, com oreoonhecimento| fe Dunning 1992, p. 28, que a torn de line acre a relego enre proceso de civiagaoe a formagso da Estado stua-e, 20 ado da teora do modo de produgtecapitalista de Marx, naguces easos em ‘que os models de etrutra e/ou process tm precedenci sobre seneralizagdes de oe universui,smutavei e eterna, ‘Um exemple sul de um tratamento mais alargado, no Ambito do contale dae impuleos, aparece em Bourdic (1990) Sea mairia ds ormnzaéee, tape 0 Bare, o pat- ‘renga que o corpo ate mevme quando © erlite dt nke (poteremos, neon lle, refetir abe a nosh de deiplin oinatuments por eelenci e nd ple "domestiongo™ {o.220, Feta retaiva, segue entboo percurso explicatvo sobre o desenvolvimento do export, com ae contribuigdes de Elias, deida Ei mio a inmeras explicapées para 9 surgimento da insti ‘fo eoportiva, Bracht (1997, p. 102) sntetisa que "e surgimento| {2a moderna pedagosia, do nacionalismo, ds prablematica do lazer racionalizagso e orentagdo pera orendimenta nacritos na cena ‘moderna do erescimentae do progrese iiitados ‘Uma série de aspectos podem ser relacionados como de impor- ‘ncia pare o desenvolvimento do esporte, alm dos ja cltadee: + 4 formacio de clubes eaportivos por pessoas intereasadas Como eapectadoras ou exeeutanter ‘uniformisagso de regras, neceanidade de regulamentarso "trocas" exportivas entre inoituigde eacolars, reise, el + 6 eriagdo de clubes regionals a partir dos clubes locals, ‘depois cringko da sesocagses nacionaie + A efedncia do exporte no dreconamenta da volénca, fan ‘ionando come um meio extremamente eenaémico pare & ‘mobilizago, a ccupacd eo controle dos adolescents + tunivereliaagto da instituicko espartva, par meio doe jogoe ‘limpicor, veiculando a ideta do eeporte como promotor do +a ideia da iguaidade de chances de vitoria na rivalidade entre individuoe, principle findemental do liberlismo (0 papel dos jogs alimpicos no desenvonimento do exporte & eciivn, slim da mporcncia experi, aecumem também impor lncia nas dimensées poli ¢econdmic, contsibuindo no desen= ‘elimento das ciznciss do eeporte,difundindo o modelo esportve, ‘com padrdes de funcionament, gras e norms de conde ¢, por jutro lado, movimentando gigentercos recursos, senda elgados @ componente das relagdes internacionsie, nas quis o boeates ra ‘melhor carieatura (Brrr, 1993, pp. 48-49), ‘lem dees aspectos, sobre ox quais nia hi maloresdivergéa- lias, outros tantos podem se relacionados. A diferenga fundamental reside meamo nas interpretagSes das caracteiaticas, do papel ¢ ds fungto que oesporte passa a ascumie no seu devenvelvimento ubsequente no interior da sociedade eaptaista.O certo © que “Lo} tho ehpidoe tao erormente” quanto @capitalismo, 0 coporte cexpandiuese a partir da Europa pera mundo tao tornoute @ (Beer, 1997, p 5, Segundo Rouyer, cit por Bett (199%), « modelo produtivo Ingles do inicio do stculo XIX exge {J momens free emprecndedees, qe sib treo sine pnts tm ire end tat ore romano, restigus cdadho biti (p48 Dunning expica o derenvolvimente do exporte nas socledades industriala« partie de candids especiions, diferentes nas forma fee anteriores. le destace ofa de esas aacledades encontrar ferelavamenteunifcadas 40 o ponte de vista nacional, posulrem tneios de comunizapio ede raneporteefcentes, exporter com regras fomuns ¢anseis de eompararde com outs grupos que nie os geo ‘gaficamenteadjacentes, Dunning apresent, ainda, ts aupecton linterrlacionados) que conteibuem para a aumento do siiicnso do xporte nar sciedades modemnas: Io decenvalimento do porte ‘como umn dos princpai meio de clago de excita agradvel, 2} 4 traneformagko do esporte om termos de no, num dos prin icios de identifcnguo coletia;« 3) a emergencia do exporte como tum fonts decisiva de sentida na vida de coultas pessons (19920, pp 220 2223) Bracht(1997b, p. 10) resume as caracteristicas basicas do eporte em: competigto,rendimento fico téenico,recorde, race haliaggao e clonic do treinamento. Gutmann, citado por Bracht (pp. 10-11}, identi sete cavactrietione basless, quale ‘jam: 1} eeculariagHo; 2} igualdade de chances 3) expecialaagto dos paps; 4) racionliagio;§) barocraiaapto; 8) quantcao, «| 17) busca do recorde ds caractersticns centrale do eaport: 1) desenvolvimento de us treinamento racionliado com méto {dos bateador nn experénca em cohesimentoa slstematicos 2} reguazentagso das formas de movimento e aparelhos; 8} sotematizngt dos exereicios 4) teenifcapto na menruragso dos rendimentos, no desenvl portamentos coneideraos coreete/eficiente: ‘Sh especalzagto das atiidades; | organiza de competisses; "7) meneurepho preciea e quantificagto para a cbctvagto doe rendiments (prineipalmente para comparsr rendimento> ‘ara além dos locaisconcretoy,independentemente de trpo locale {5} crescent orentagdo no rendimento ena competes (ere ‘conte valoviagto de rendimentosindvidueiealmejar er ‘campeto, baer recorde; 08 rendimentos so divulgedae com- onde um ranking) Mas o desenvevimente do exportendo sed sem resistencias ‘ou conftos, epesar da“..| sparente unanimidade socal da qual procs de tear, plo gale mindoobeivade peae [Berger @ ckmana apd asc, 19970, 100, Outro aspecto a consderar¢ 9 que Bourdieu (1990) chara de ‘nude eatvioms" ou sj, uma Visto dacroniea que reconnece posibldade de um mesmo objeto poder ser apropriado de dle- ‘iter tus qu podem ser foe dee, es pret ‘aaa dominate ue alee [p.234) {uma pate epatva qv, em aun definite tec, inti i eende apostle pars noe totimente frets at ‘ese uta eocae dominates uminn ou eoiient) pate def 205) ese entendimente de Bourdieu, embora pouco desenvolide por lo, contrasta com a iia urlatera de reproducto das dierenga 4e classe, como comamente tio caactersndas suas ances. Ou ej, Bourdieu reconhece no eapore,acertadamente, um caster de reprodugto e mamutensao das diferengas de classe, mas admit possibilidade de mudancas, 0 que remete & discustdo sobre hese ‘monia, coneito que permite “| entender o expert ndo +6 como, lemento de dominagéo, mas também, como resistencia cultural ou ‘esstencia police Brack, 19976, p. 63) Comentando eespeto de uma poste ambiguldade do eeporte, come reprodutor da forga de trabalho e ao mesmo tempo qualifies. (or do wabethador para a lute contra «explora, Brach 1997, 60) defende que'a fanpao de sma socologn eiticn do laer € Snalisar as condigSee 200 az quais predomina umn ou outro efto Na letura de Cheptlin (1982) éconhecer a realidade erecoahecet 8 postibilidades. ‘questo «saber #0 tipo eo canteddo da spto necessiria para reforgar a perspectiva da resistencia «, mais sings, da apo capa de inverter longo “jogo histrio” em favor dos que hoje s40 dom hades. Bracht (19978) apresenta algumasindicagbes No plano das peliteas publica, emo agto de govern pops lares,deve-einilalmente superar idea da pirémie exportiva © 1 perapectva de qu fnalidade do sistema exprtivo ¢ produ ob lets eampetes © 08 consumldores de prodts (pp. 82:83), Nesse Aspecto,¢ fundamental que ua adminstragae que ee considera Popular rompe com a partcipagto no sparate construe para s Drocura de alletas¢formacao de eapectedores,redirecionande suas stndades a partie de ume postura que, conforme desreve Bach, “reivindica a possbildade de jugar sobre arelevéneia humans de ‘eterminades prticascuturals e buscar fomentare air pedagogi- famente de acordo com tl avallagio™[1997b,p. #9) ura indicegao, que xe trade numa indagagt, love em conta «experiencia da clesge rabalnadora eropeia, principalmente & lems. Segundo Bracht, aquele movimento tabalhando com un {busca produ ume cular corparlde vient pit dade tate orentachepou uo pots de rar ume interaactona ‘cilia da ctr corporal ea ela tia grandes olimpiadae ‘etraanadres 10978» 8 Argumentando que a construgto de uma eidadania critica 8 partir do acre uma trea dele que o poder da indtria culral {as ever qu ¢imponsve, Bracht (19972, p 86) langa as sepuintes uestées, tendo em vista a experiéncis dos trbalbadores na pas” sagem eo iio de nécul:"e possiel« desejvel um movment contracaltural neste Ambite hoje? Como» poder pablica a relaco- ‘base organisativa de um tal movimento?” ‘Sobre altima questi, Brecht arguments &respelto da i= culdade de 0s sindicatoe serem ab motores de sim movimento con- ‘racoltaal (gral ou especie, pos exto a vltas com a propria obrevienci em face do processo de flexiilizaio do contate de ‘ren ao mercado, qu ev poser paicos uma singles stent 90, Bo ‘Sinho povmoderce = eras snete de flgamente, ‘uabalho © do desaparecintento dos postor de trabalho. Arisco-me {locate Urevemente aa questhessugeidas por Brecht (endo sim plesmente a respond las ‘Em primelro hig, considero a apo, ou movimento contracul- tural, no a6 dereave, como necesstria para os que insstem na superagto do cepitalioms. A posbibildade de esta apo, ox movimen to, wealizaree, desde que desejade, esta intimamentecelacionada Do ponte de vista do poder ptlic,¢ fundamental, para além estrone de experineies sgniestivas © de saceeto, constitu, & parti doe governos democrtico- populares municipls e/0u estar “vie, im movimento que ane dimenséo nacional, buscando in ‘Shiv super o nevitve boiote dos melos de communicapo. Easas pies devem ter como parceitos os diveraoe aegmentosorganizados {4 eociedade, Insioiveo»sindiaton de trabalnadores eentidades es com wcutura Inchundo o lazer e export, para uma perspec tlva de formagto cultural ertica«aivertida,« no do dvertimento (que em nada se diferencie de inddstea cultural. O mal comum, ‘Do entant, tem side tratar es atividedes culturais apenas come srativo para a conqulta de sci, tis como ax suvidadesrelaclo hades A ssde e An disputes judiciie. um quadro ainda pio, a8 ‘tvdaden cultura ado usadas como chamaris para a parelpasso fm atividades de outea naturera, sobretudo quando ha exigenca fe quorum et. ‘Outro aspecto a destacar € que a ago cultural se desenvolva 1 perepectiva da partiipapio e da auto-rgunizagdo que, conforme lembra Brecht (1997b, pp. 88-8), s20 pontosrelsndicaes em rele: Ho pollen «a0 trabalho, mas completamente eequecidor quand te tata de eaporte ou outs formas de cultura corporal, Abdica-e 4 orgentzato eda definigao do conteudo dessus pratices, dic! tando a possblidade de identiieacto de classe com ume cultura corporal de movimenta especies. ‘Armudanga de posture quanto & ego cultural est ntimamente relacionada com perspectvn global de luta des organizagses, de ‘cada uma individvalmente e dos seus diferentes conjuntos. Uma pectivaglobl,sinda que ve considerem es agées meramente tit- fas, distance tanto do adeslamo, quanto da mera sfirmagto de Dosis, eaminhos que tornam s Ita nao 6 diel, como erates, Inverminavele inglés ete ¢ 0 balizamento dos elementos histricos e eocolgicot do surgimento e do derenvalvimente do exporte moderne, Alguns (esses pontoe ado retomadae noe primos topos, outou fo Mas tom deter # inevitivel: a competgto, Trata-se de elemento central ‘a ertion ao esport ( &soniedade) e, portant, objeto da tengo (de qualquer proposta de raneformarso. Pica a pergunta!¢ possivel ‘om exporte sem competicao? 2, REFLETINDO SOBRE A ESCOLA CAPITALISTA ter da ercola no momenta bistro aual e das possibiidades de {ntervenpio no seu interior. J no peimeiro capitulo, no momento fem que procuto sitar problemética da pesquis, explcto 0 tipo {de "erenge” que tenho na escola, dada a imporsibiidade de, em ‘san clariicarao, seguir adiante no dlineamento dos pressupostor ‘do eetude. B hove, entio, du retomada daquce post. ‘Oquestionemento ali langade de reapeito & conseragio dae cola apenas come reprodutora das desiqueldades ou, também, como Dortadors de outras possibildedes, Ease debate, repto agora, 040 fo momento, sobretado porque, conforme denuncia Frits (1995), ht ume tendencia crescent para consideraroreprodutiinme coms algo superado, parecendo que a face reprodutora de ecole dese de ‘existr ou que no tem mais imporancia nos estudos. Pretasadverte lk Bama cealdade gue orth clean pare socedaden cote apr fp 86. mi exists para rgniznst oral pedasiio sada ‘to romsntions (p99, Ccortella (1998, pp. 121-197) apresenta, 20b a denominagto de sociedad ea eacola, que servem de baliza para defiiro sentido do trabalho no interior da intituig eaclar. © otimisme ingénuo aria &eecla uma fangdo salvador ca- ttbeolute na ou ineergdo vocal, & copes de modifcar a soiedade, mas nto & modiiceda por ela, razko de ingenuidade dessa concep. ‘oo, Segundo o autor, o otimlemo dessa concepoto reside ne Yalo- ‘Beagdo.da escola. A docencia # entendidn como ta misado, cot {nfase no eu aspecto voeaconal. Sua atividade estaria orientada ‘eulraidade no signifiasse, ne pric, 0 apoio aos mais fortes, foe que otto na trente © pessimism inno tem wma visto Inverse sobre a functo 44s escols. Ao inves da sutonomia dlante da sociedade, a eacola ‘completamente subordinada m ela, ou sa, eof = infiuencia 4 sociedade, uma determinagio absolute, née sendo capa de Jntuencisla A eacola é mera reprodutore da deigualdade soca (© papel do educador & ode adequaco des peasoas ao modelo so ‘ial, Para Cortll, essa eoncepeiofalha a0 nso reconhecer wma Petmesbilidade ds escola sos confitor social, mas oferece grande ‘© etnisme cic procure superar tanto otimism desentreado quanto a imobildade atl, Reconhece a natureza contraditoria as Inotiulgoes sociale e a possblidade de mudaneas. Dessa forma, educapto assume uma duplafungao, podendo servir tanto a re Drodugto eA conservapio como tambemn& inovact, funconando ‘como instrumento para mudangas.O autor suger ques recusa das ites univerelizagso quattaten da sco ese justamente nese possibildede de resistencia © mudangas vslumbrada a parte dee fontradites socinin. Pode ser ncrescentado au fato de a eite ‘quando faa em quaidade, sempre redus-a uma qualidade teniea ‘formal. No otimiamo exten, o educador tem um papel polio Pedagégieo, e sua atvdade nem € aeutr, nem ¢ absolutamente “eterminada, possuindo uma avtonoma relive Cortelia propbe a seguinte representagio para essa trea con cepeoes OTIMSNO MGENLO PESSIMIEMONGENO _oTMaEMO CACO Clase) |_Ceze)) |__deseaas) Ainda sobre o carttar/fungio da escola, encontravse a andlie de Peres Gomer (1998, Para ease autor, a proceate de socallsngto ‘a escola tem como obleivo 0 fugit a preparagdo para a incor porapio no mundo do trabalho (dimenaso econbuic)e a frmagao pera a intervengso na vide pti aimensto politica) eret Gomer considera que a escola encontra-ee diante de de- ‘mandas espectios e conteaditérias De um lado, = incorporagto fear no mundo evil e, de outre, « Incorporacto subordineda © fadlante, autor reconnece que essa contradigao € apenas aparenie ‘logo se deeolve, pos tamabém na afer politica, no dmbite ci, fo que se requer ¢ apenes um arzemede de comportamente demo. ‘rstico, em que a partcipago se redux a mecenamoe frmaie gue ‘ervem para legitinr on processor exckadentes eae desigualdades Ipp. 14-18 «20, Um trecho do trabalho de Plres Gtmes é bastante eucidativo sobre 0 proceso de socinizaga como reprodugao na ool, fe urn peste, juin ae denguliaes d relade, te equtgteno, portant, ava de trabalho «x confewasio (do desenvolvimento do jit come conacquacia da proindae ‘Strengan de oars gus a intojetam nas formas de conker, ‘Bomentor da aprendnpe acl) Pree Gomer diseute@ diferenca ente instrugto ¢ edueaeto, Tisedoe-atroce de conhecimentor, onde eto presentes também fe Interagtes que oorrem na excola ena aa, Segundo ele, 0 con {ado ofsial do curicnlo serve para nx avaliagSen, para ox examen ctcoarer, ma logo pode ser eequecico.Jéasprendisagem dos me faniemen eotrategie, norms e valores deinterato scial configure ‘uma conduta que vl ale da propria escola p17). ier ng ena obo manta ds iguadade de oprtnidedes © Aierencnin, decrminago caning, coma consequence ‘de de idelogin do indvualamo, a conor faa scalded p23) ‘Da mesma forma come deserta por Cortella, Pérez Ges rec0- nace que ool, como qualquer inatituigso socal ¢ arcade por Contradiges e intrestes em confront e, nese quadro, ha expe‘os ‘de autonomia relative) qu podem cr ullsados para desequibrar ‘tendencia epredutora do proceso de socaizaao. A reprodugso, ‘Bio sendo un proceso linear e mecinico, ¢marcada por profundas ‘ontradigbes¢ inevtsvela resistencias que podem ser individuale fou grupate ‘iment da face reprodutora da eacola mas hé, tamber,o recone tmento de umn exparo para teistncia edeseqllbrio. Hs, portato, "uma secomendesae cars sjames erties, porém otimistas! ‘Freitas (1995, p. 96) apolando-se em Bourdieu e Passeron, suverte que ‘ee nio houverrevistencia, a escola tradus at desgvl dade econtmicas em educacionalse, depos, retradus as desig ddadeseduceconaisem desigualdades econdmica Mas qa seri os caminhos os as lterativas para relorcar ou vinblisar ax poeibilidedes de revietacian mudancas? ‘Freitas (1995) prega 0 rompimento com a "aula" da escola ca pitalists, que se configura na verbaliaagdo sobre o mundo, oes, ‘bs diatancia em relayao prtica social concreta. A organizegdo do ‘rabatho pedagsgice de eacolae de aula ¢ devinculeda da pratica, porgue € deevinculada do trabalho material, sendo uma pratica [rfc diferente do trabalho veo. © ator no se satefar com a ‘ompreensgo, emboraconsidre no geral come correta, sobre a nto Imateralidede do trabalho docente, Pars el, reconhecer 9 arster ‘ntocmaterial do trabalho nae implic, necessariamente, eedusi-se ‘ele, como faz a sale da escola capitalists ponte de pertidae de chegade do procesto educative, mas propie & fuperacto do modelo tradicional de ericulagto das reagdes entre professor, aluno e saber, em que o trabalho esta substialde pela [tividede do professor, ou melhor, pelo verbalismo do professor, nko do trabalho de fax de conta, arial “Nao ae trata de car ftvidades parecidas com o trabalho material tstaae de oma at ‘ulagdodireta com o trabalho material (PeEms, 1995, p. 43). ‘Uma frase de Pura Leia O. Martine clad por Freitas (2995, 5), ¢suflclnte para consoidar a critenesugeir uma superagio Lol to se trata de falar sobre, mas dese ivencae com ‘A onganiaseio adequada supde o trabalho como mediader da relagao professor/aluno eaaber. £ 60 desse forme que funciona ‘dein (ate entho romantica) do professor ensinando ¢ aprendende € dor alunos aprendendo «ensinand. Nesta relapio, © papel do pro {enor 0 de condutor mais experiente eo trato com 9 conecmento 0 que diz Wachowies (1995) sororngt.O confront ues past i sla de aul noo paren ‘ite alguem qu sae um one prea ealguim que no fe (luna) mas entre eas psoas eo prope conto, na aca desea apropingt 2) Segundo Wechowicr, «forma didatice ¢ ume conseguéscia doe objeios. Hata alirmacdo¢o desdobramenta do que aautorachama ‘de “eonjunto de que se tata proceaso de enaine, ou sea, con teado, forma e objetvor. Para Wachowics, o® objetivosdeterminam faplicitedos, temando-se“objetivoe coneclentadoe",a forma je fexstente ¢ armada (p93) Retomande a questo do trabalho come mediador da relagto profesror/aluno « saber, no que concorde com Freitas, registro Tinba condigto de atento to cardter polemice desea propotgho, Sobretude porque o seu entendimento nem sempre ¢ car, alias, ‘desde os tempos do proprio Marx. Considerando que nio & objeto ‘deste eatdo oma clacursto profunda da categoria trabalho © suas {mplicagieseducatias arrisco‘me apenas a tentareelareceralgune pontos de minha compreenaio/ pro respeit! Teepe Sydes, 1977; Bogut, 1909; ¢ 7-7 uv, 1991 No se tata, como adverte Mansoords (1993), de uma unto tecola-fabrice, mas da unido ensino-produgdo, Besa é a quesiae ‘entra. Ba perspectiva da superapdo des rupturashistiseas entre trabalho manual e intelectucl, entre concepeao execu, entre ciencia © trabalho. Objetivam-se uma comprecnete integral do rocesso produtivee uma reaproximapio entre cienciae produsio, zo sentido da formarso do homem produer sua simensto com. peta. Para os que esperam pelos grandes exeraploe de sucesso, hi ppouco ou quase nada epresentr, pos esa é uns obra em con {gto, na contramaré. Hé, lta sim, mista coi fete erm nome do ‘rabatho, mas que, na perspectiva que acompanho «construo, nia adequsds, Sto exemplos: a redugto do ensine a uma dimenado crclusivamente téenica, em nome de ma formagdopratica, ra dugao equlvoeade de poltenia (ensino tcnolopee tericopratcn) fm pluriproesionaismo. Considerese, ainda, como exemplo de “teabainoinadequedo" ex experiencia que wubstituem aineulcsedo sos valores burgueses pela ineuleapto de “valores revolcionirio", como se 9 discurso erbitrario sobre valores Ubertrios fore wl ‘lente para vablaar mudenoas, Vale lembra, neste momen, qi, tanto em Mare eomo em diereoe outros autores deste campo, 0 ‘neontrados poscionamentos que condensm patie pla prises © praticam que despresa o conhecimento ¢ que rompe © relagas Positive de individuelidade com o genero humano, ou sls, qe pro- fur @ desumaniaacto do homem. clare que ha um conjunta de poses em Marx que neces prerenga na escola dos chamnados “conteidos diseutivei"- Clare que tal rename pressupte a compreensto do conterto de tals efirmacses tum exame radical & fur das condigies atuale. A questio de fundo se quer aprender com 0 marxismo (Marx include) par atl Feconhecenda que, no fundamental, tia prepestiva lsdfen cont. ‘hua vive, ou e quer aprender sobre o marsio para Repl, como {orga mobilzedors Portanto, a perepectiva do trabalho como medador do cononts entee 0 grupo-classe(prfestor-alunos) eo eaber deve wer entend- ds, fondamentalmente, no sentido da prtica socal como ponte de Davtida ede chepada, TH ums citegto de Volga (apa Fras, 1995, p. 50) que bem se sjusta a esse ponto e, em particular, a educacto fica, entendida {dacante mito tempo. ate hoje como uma dsepinaestencalmente pratien, Sobre pratice pedagopen como praticn sci, dz Vien *Etebrica som ser mera contemplagao, amma ver que € tora que ign a apo © ¢ praticn sem ser simples apiieaco da teoria © que ‘ito se confunde com wim mera exerci” Freitas (1995) argumenta que s reconstragto da aidaice, 0 1 construgio de uma nova forma de orgensario ercolar, deve es tar baneada na prtica da escola, nko podendo ser fit apenas de maneira gion. Heaa organizagao eat. em permanente construct a partir da dindmicn daa elas sociale e ae confiton, ou 2 fesoaberta das contadigcese da superagia (pp. 601) Pérez Gomer também eclama uma nove forma de orgnizagio © prope o que ele denomina “eaos complementares de intervengac" ‘Um primeira eto os objetivo dis rexpeite &ruperacto do crster reprodutor de escola, propando o desenvolvimento redial df (io compensetaria des denigualdades de origem. Apesar de o term Compensatirio apresentar problemas em outras Area, parece que ‘efor, qual sje as desigueldades econtmices gram desigvaldades ‘ascacionsla ¢ an desigualdader edvescionia gram az desig pela logic da eversidadé,Afrma que watar ob desiguss de forme ‘gual consagrar a desigualdade ea injustign presents desde «sus lrigem sora traamnentouniforme representara to somente & fatllcagto de um atravo imediato de um fractaeo anuncado rédto prezo. tee unde opr no mote aance de ‘social [Pests Gomez, 1998, p. 24) : 0 segundo objetivo & provacar e facta a reconstrugio deco ‘nnecimentos, tudes e formas de conduta que os alunos assimiam “iretae acriticamente nas prticassociais de sua vida anterior © parsleln& escola. P + dingnostcarpreconcopeis ¢interesses com que ot aluno# {nterpretam a realidade e agem e + ofereeerocontecimento pblico como ferramenta para snl see reconstrapao das preconceneses, interesees © ates, © autor arma que a reconsteucto de conhecimentos ¢aitu- des nao se da apenas com transmissto e intereambio de ideias Ble argumenta em favor da vincia de relagdes socinis na aula tna escola de experidnci de aprendizagem, intercimbio e tua (to que justiiquem e requeiram esses novos modos de pensar © faaer ‘tnldaredde, «colborgte expermentite compartinads, ‘em crigio ees Cour, 198, p26) oa outraorgunieagto requer, come enunciam Wechowice, Feltase Pez Gomes, uma reordenagso dos objetivos da escola ‘de aul, que ce deedabra ou se articula no rato com eonhecimento, Incluindo @ dimenedo de avaiagdo. Tudo iso no terreno dow con feos, dee contradgoese da autonomia relativa da ena escola. Um deanfopriontario¢ superar a allenagio que te opera na producto fe conhecimento,devolvendo-Ihe sentido significado de modo que, fem desconsiderar ax exigencias formas, exrapole-se 0 rentide ese conte de volta a rebaiho™, que vale para toda a eco, pode gerar alguns problemas ae uma outra questa ndo fr encarad ‘a relaga entre ob eiveraoe saberes. Isoo remete do docutda interdisciplinaridade, Felts (1998, 109) adverte que iterdincipinaridade, no atual quad, con- fgure-se come mais uina bandeira de inte porque, numa andlise mals rigoroes, ela aio ¢ possive x partic de um conkecimento erado de forma feagmentade. A inerdiseipinardade possivel 20 ‘momento ¢, de fto, uma multldicipinaridede que tente unit 0 onhecimento gerado separacemente por intereesee eonémicos & ‘deolgicos. Baan compreensto, cla, nto pode ser confundida ‘com a pregagdo da impossibildade do conhecimento interdicipi- ‘nar, getata no bojo da critica pos-moderna a quelquer dela de ‘Une interensante alternative de carter interdisciplinr (mti- Aciplinr) ds respeit &arganizapao do trabalho da escola partir sbordado a partir dos cferenten saberes ou daciplinaseacoares, om enfase em momentos coletvos de pesquisa © reflexto, Kase ‘odelo tem sido usado em muitae excole, sobretado nas tuemas ora 0, ja chama a atengdo para as candies objetvas da org isagto da escola, telitadoras ou nto dease tipo de sbordagem do Conhecimento, Nas turmasinilala ¢ onde melhor ae istalisn, do contecimment, Dos fatores parecem colaborar pata iso: & ro pia naturesa do conhecimento “destinado™ esses turmas, menos (Cabe, portm, culdar de alguns pontoe para a otmizapSo derea perspectva de unidade. rate de doe aopeetosO prime diz respite _pacte de muitos empregadores que quecem demir xem pagar a indecinagso ‘A abrangéncia os temas, A meloria das experincias dx quaie tenho ‘scess0 mostra-se anda presa eo que denomino “calendrio cco" ‘conomica" ou se, presa a alguns aspectos a realdade, podendo Slargar mals ees abordager, no minimo colocando slgwne temas dentro de outros ou mesmo promevendo ume artculagas horizontal entre eles, Decortente da prado ao “calendro civcoreconémic’ verifla-se, também, ume scentueda repetcto de temas, ano apt ‘no, [aos ae resolve, alem da promopte do alargamento temstco, ‘com o planejamento medio longo pragos, uperando a organizagto ‘segundo aspecto a obeervare modifcar¢ quanto &atculagho dos diferentes saberes ou disciplines O mais comum &, pari de ‘um tnico tema, cada turma e/ou cada discipline caminha ils fdamentee, 20 final do period destinado ao tema, reunltem-s6 em apresentagées para a coletivo da escola ou mesmo para pblicos Aiferenciam entre a, sugerindscompreensées também diveroue 20- ‘reo proceso anterior a elas, Um tsbalhoefetivamenteconjusto, ‘ue resulte na construpio ena reconstruggo de um conhecimento satunos. do se trata de etrategies do tipo “tudo ao eame tempo ‘agora Invavels para o context eecolaratual, ee da necessar [rtcalagho do todo da escola «de cada gruperclanec em evpeca, ‘Tome-sewima aire como exemplo, suponde ae que nela atsam, ¢ edueacéo artistic. O que normalimente acontece € que aqul se Drodusem, rob sim nic tema, um trabalho (ou vaio) referent rean de matemétice, portugues, cencias ¢eatudos socal outro referente & cultura corporal e mals um referente & arte. © {ema unicador fle, entio,reduzido a uma linha fina que costura ‘de modo molto ten os “fragmento” da tecida real. Outra forme fa partir do grapo-classe (alunos © professors), define, dentro fo tema gern, tematicns que atravensam oa diferentes eaberee ou sto pr eles atravessadas eentabelecer a diferentes entratégas de Conecimento que, ae mesmo temp em que permitam o conheri- ‘mento specific, construam o grande emarentado do conhecimento smplo e multireferenciad, Nao estou proponde wm modelo nico, apense ma mesa no sande caldelrto de possbildades de ariclagto. O fundamental, porém, ¢ observar que todos os saberes devem ter considerados ‘com a mesma importancla, sem Merarguisagtes previee entre ‘ierentes dncptinns, ‘3. LUGAR E PAPEL DO ESPORTE NA ESCOLA ‘ete tépiea inci com win rellenio sobre os elementos referes tes so esporte na escola ou &aprendisagem eaportiva, “étaados", {por assim dizer, como sldo da endie dos texto ulzedos, quando {4a abordagem da penese do export, ‘Em segulds, edo analisedas clgumas proposigtes relerenter 0 tratamento do espertena escola que estabelecem uma relacdo “ialgica com a perspectiva crltco-cuperadora apeesenteds pelo CColetvo de Autores (1992). 3.1, Da compreensto social do expo 9 ua tematzagio ma Estas linha iniciaisvisam & una reiomada de pontos que sobre 0 trabalho no interior de escola. © abjelive ag ientifcar ss artculaéesfetas pelos autores acerca da quetio escolar, com ‘compreensto geral ware oespote, e refer sobre elas, , nate sentido, levantartematices pare alana sbordagem dos textos de uns, Castellan Filho e Vago, que ¢ feta em seguide ‘he ldeiasapresentadns por Betti (991) tomem por base 0 tra- Detho de Belbenctintitulado “O desporto na ebcea".A dincuesto predominant gra em trno do vilor da competoto, Umma pergunta ‘angada log de inicio: “Porque necessari dar aoa jovensogonto pela competigao™ ip. 53), Belt! questions existence de um exporte sem competicAo, laeia, segundo ele, que parte de guns educadores lncomodados com 0 excesso a que muites vere leva @competgao,ctande come ‘exemplos 0 doping, a corrupgsa © agiestdo no bit. 0 autor rma que esporte sem competlgto¢ uma contradict, pois he sto Inrineecas a procira de peformanoe ea afrmagso, © que exige termes de comparagio ov defrontagae. © que ele identiien como probleme ¢ a prioridade deda na excola& formato deatletas, que {Eve oct eecundrianda, dando lugar ao objetivo principal: estender ‘ttodor tia gem ta extensa postive de atividadesformativas logo em segulda, Betti cits Belbenoi:"[.] re adaaitimos a compe ‘eto € porque Ie tremos resonhecido virtue eductivas® (BET, 1991, p34) ‘Sempre com taze nas cnsideragSe de Belbent, Bett presen tw aentendiments de que a competiga ar em si virtudesevicios ‘rq a influence externas serve apenas como ampliieadoras de fendencias,Desea forma, a competi [| pode tanto aument ‘aptcdade de fazer al, como a capacidede de fazer bem. Eo pro ‘ema edeativo reside justaments a, em que a kegunda capacidede supere a primera” (p. 54. A sequencia da argumentagto fornece guns exempos dem lado e de outro. Como expresso negative, fncontram-se a busca da wteria © qualquer prego, a violencia, © “doping ee fraude, citados como consequéncin des recompensss & {eras «do gosto crescente pela witria. De lado postive, situe-se espitite de progseen, pera, aacere,laldade e genrosidade, esprit deequipe« respeto para com 0 adversto im seguida, Bet (p85) tas para 8 discuseto um trecho de Paslebas, itado por Bebenoit, antnclando-o come eecarecedor do cariter dintice do esporte (© cespars nto pone nentume vite main le nao em aula ane del Apt do ju ou gl pode rae tant eile coma homens perfon preseupados cm fa lay. Nenfuma novidede neseas palavs, Blas apenas reforgam a fdeia de que al como escola, 0 esportendo serve de forma abso Ita &reprodugio da socledade capitalist, Cabe, no extant, para ‘no fica apenas no plano das possbliades formaie,examinar ae possiildades reals do esporte ser uma ow outra coina. A questo ‘aber: potencialmente, pelas suse carsteratcas intrinaecas € pelo teu papel econdmicoe police, para que lado oeeporte pende aie, aq projeto ae ajueta melhor? A dncussio desenvalida 50 {pico anterior sobre o surgimento eo desenvolvimento do esparte ‘eas coneideragdes em torno de dupiaalienapdoolerecem elementor {que permitem dentiiear que as possibiidedes reais concretas 4o esporte, no ual momento, esto no lado oposto da perepectiva ‘emancipatria eso nto signifies desconsiderar a possibldade deo do romanticamente eob ens “perspective dates", ou sea, tanto pode aumentar sua capacidede de fazer mal, como ecapacidade de ‘elt argumenta que o ensino do eeporte deve servir a uroe Aivereos,considerando tanto o aprendizado para a pratics, como 0 sprendizado para o conrime eric do fenémeno exper [pp 5S- 56), Finalzando aretomada dete autor, apresentoo que ele define como objetivo da educario foie na escola ue da iterate die ponivel) neluindo 6 eeporte como um de seus contedos [irda alane 20 unter cltral das ariade sins, [Deven enninarobaequeteol volo a dana: a ‘ca ojpge|viunda nda apenas ala presente mar eldede {futur ue vl parar, produ repradue« annorme formas eta da atidade face. Por ao, a Educa Fen padres acura seperti (Bm 1991, p. 58 gros do utr Do trabalho de Brache (19970), deatace-e a conteibuleto aceroa do diecurto legtimador da inattuigaoeoportiva est deedbramento ‘cm relagie &encola, Segundo ostor, tl discurso centra-e ietort feamente em tee eis: 1) educagao; 2) sade; ¢ 3) contraternizagio (povos, grupos, eacas) e pas mundial © exes lgapto do esporte a0 ‘eal da educagto a sade que permit tornélo contedda central da educegdo ica, ou sja, da cultura corporal trtada ns excala (p- 106), Esse discuto, js bastante erteado, nko & proritrio na tual momento, gras, prineipalmente, 4 importancia condmion {de eaporee de alto rendinent, A oreanieagto capri que ge 2 eporte capt, «ave Enguan tl somentemantem «questi da edeapta, de sade, ‘cantata ne ee dhcurve, pre super eentla de serie pp 106-107, pols nto sobrevve ama reflexko mals cuidadoes, Destaco trés {questos importantes. O primera di reapete ila do tlt como (ceemplo. Trot, de ft, dem modelo inatingiel, pois a tina (de um alee no € powsvel para ume “pessoa comum” a propria fcondigio de aleta nto € umn posto disponvel para qualquer tm, thes tm satigio avangado de tm longe procearo ecto, cx que ‘muitos fearam para teas, Um dado interessante, para vriear & Inatingbiidae do exemple, € a comparagto do peril medio (peso ‘altura, alm de rapa, esolaridade e slarie) de aletas Brasileiros parucipantes de uma alimpiada, por exemple, om o perfil medio do ‘idaddo comum brasileiro (nto-aleta. (© segundo quesito die reapelto ao fundamento bisio do es- potte-capeticlo ode alto rendiment: a competgdo em busca da Uitria A busca do rerultado, que ents cada ver mais relaconada & {cbreviincia econdmica,imediata «futur, do alte, pode levi-lo, como de fate tem levado, & tentative de vitorla @ qualquer custo, {ncluindo-e o custo da propria sate, sela por melo dos procestoz de reinmento, sei plo seo de drogeedestinadas ao aumento do rendiment, 0 terceiro queito¢lembrado a partir de dados apresentados por Bourg (1995, p. 63), que conclu ero export conteaprodcente fm termor de sede pli, levando-se em conta os acidenter de abatho. Segundo Bourg, a8 Franga, 85% dos atletas de ato nivel ‘ho vitimas,acada ano, de um ou outro ferimento que 0 obriga 8 ‘uma parsds de pelo menos cinco ei ‘las © Donning nto tatam, nos trabalhos anclisados, espe- cificamente do eeporte na escola, nem da sprendizagem exportvs, Elias ¢ quem mals se sproxima de alge parece, quando coloca tprenticagem do sutodominis como condigho humana neceasdia ‘firma a eapacidade humana de eprender formas de contole social oe Bourdieu quem trax a questao mals inatigente para esa re ‘next inicil sobre proposigdes pedagipias em torno do expote Refltindo sobre oa problemas do ensino de wma pratica corpo (autor levanta a ieia da tomada de conscincin pelo proceten de palavas pun enln® determinadns clas a corpo, qd ‘ompreendidas el orp [Boe 1990, 21 esse trecho¢ do restante do texto, cuj eltegdo nto € lmpe ‘ose, demandam qucatfes de grande importancia Segurament, fui abordagem do cabe em tua totalidede nests inhas que tem [apenas um carter de retomada e lancamento de temétices Mas ¢ ‘poste tecerbreves comentarios ‘Um ponto interessante di reapeito& dela de tomada de cons clencia com o corpo. Bourdieu parece resumir essa situagdes da Seguinte forma: set fazer, mas nao se exploar como se for Esta & [nals de preocupacto de Bourdieu ao se perguntar sobre forma [Adequda de se “ensinar coitus aa corpo”. Agu, além da tadiconal iscussio sobre a indivsilidade do homem, encontra-t 0 prole ‘a da imitagao da copia como eatrateias de ensine. Faga como ‘eve «forma de ensinar. 8 certo que muitassituagSes do dia sia est repletan de gontesaprendides por mutapto e que obo repetidoe rmecanieamente, em maiores demandas de pensamento. Mas ne ‘dang, por exemplo, nao esta em jogo apenas a repetipo de gests, ‘mas a possbiidade expreesea da sede corporal que comunien ren. ‘mundo do trabalho e davligito, entre outro. Situagsee que, pe lem do aprendizado da tenice, equerem o eprendizndo da capac- dade de oe expresear. Se, defato, ha ituagdes em qu ee palaeras ‘© aprendisado, a problematizaga, a estetagia de reelugio de problemas o melhor caminno pare que a expressio aioe ‘Uma questio adilonal tem a ver com a tomada de consclén i: como organizar a reflexdo, que carina melhor om 0 diloge ‘sem mobile também as palavras? As palevas, apeser das suas Fegras de utlleagto, de toda a codiieagto, permitem que « now Gade sea dita, fruto da refleo eviativa que produs © nove. As pelevras ato fundamentals na organlaapdo da reflerd, sobretudo ‘Bum quedto em que a Unguegemn corporal nfo sth incorporada ‘como capitl cultural. Aexpressto corporal, por eua ver, porque ‘nto repradae codificada (pesar do esporte), tem na desvantagem de no permitira comunicapao(contato inteligtel) er larga escala, fe vantagem de possibltar 9 geetoimastado, nov, transformade fe tranatormadot 3.2. Proposigdes pedaggicas anunciadoras de mudancas 3 dos trabalos selecionados partir do exiteie do uisogo com a perspective crtco-raperadors. Vale relembrar que oentendimente de dislog aqui presente dis reepeito “ampiagto, ou discussie, dts proposigdes do Coletivo de Autores, ‘em um mesino campo poltico-pedagogice. Or trabalhos #80 13 ‘tedos de acordo com & ardem eronolipiea de produgao do texto, secundariamente, pela data de publicago. Plo menos em um & ‘rabalios esses datas dierem, prevalecendo a data da pradugso. ‘Considerando a chamade pelos autores, inicia-ee por Kunz (1994), sequindo-re com Castellani Fino (1998) e Vago (1996) © trabatho de Kune parte da consideragio ds suséncia de propostas tedrico-priticar ao nivel do desenvolvimento concreta bs realidade escolar e tem a Snalidade, segundo o proprio autor, de contebuir para or avangoe das rellexseo/produgoes didatico Dedagigless da educapdo fice Sto detacados, equ, alguns pontos ‘sieve da produpto, com priordade para aqueles que tratam do tema esporte mais airetamente ‘A tansformagio didatice-pedagigicn do export, proposta que ‘44 nome ao Hiro, ¢tratada no dmbito de uma pedagogia critic fmancipadria « de uma didatica comunicatio. Sobre trabalho fo Coletivo de Autores, Kune questions o term “cultura corporal” frgomentando a respeito da néo-eistencia de uma cultura nic- Corporal 0 que tovne o term ido tm conceits tauolegio. [areumenta, ainda, que no eet cleo, na abordagem do Coletio de Inutores, gual o conhecimento que or alunos devem adquiri para Stcar © compreender@ esporte, qual o conhecimento que repre fentara in alem da simples pratica Dessa forma, considera que, Speser da clareza ¢ da profundidade tedrcs do livre, em trmos fe uma metodologi da nee, configura-ee como uma metodolog sbecrata, ‘Kune epresenta come preceupasto central saber sob quais condiaese de que forma oexporte deve e pode sr praticado na es ole © autor lege o desenvolvimento de competenciacomuaieaiva tins assim nomeadae:competéncia objets e competenca til fh sducacto emancipateia tem come papel Ubertar 0 aluno “das Condigdes que limitam o use da rato critica e com set todo 0 et ‘sic ociel, cultural«esportivo"p. 91). Resonhece, no entante, que (hae terela na fale que € de todo om proceatoeduceconal, na Sense de ume discipline. Reconhece, ainda, que, para os alunoe perceberem e superarem as conaicoe imitantes (coergdo autoim= posta). o professor enerce umn outro ipa de corpo paraibertélos to "comodisme de mencridade volontarie™. Mas ease coergao para S tbertacto sed pelo esclarecimenta« pelo desenvolvimento de vhs competénclas @ desenvolver ato assocladas a categoias de ensino, A competéneis objetva & categoria trabalho, x compe: tencia social a categoria interagbo © s competéncia comunicatva categoria linguagem. Segunda Kunz, s compettncia objetiva « ‘ve di especiicidade a cada discipline, enquanto ax demais devemn ‘star presente em toa agdoedcativa A competéniacbjetivn cata felacionada a informacoee, conhecimenton, destreza, tcnicas © fst neces ao api pita A compen ei, por relagbeseocioculturais do conteto, seus problemas, contradiaes, os diferentes paptis e expectativas, A competéncia comunicativa exer, nessa proposta um papel decsito, Esta relacionadas die- ‘rentes linguagens, aso autor nciivo no fate de gues ngage verbal ¢a principal a ser desenvolida, pola permite sprender a ‘compreender. Em outzas paleras, o autor expen que © sprendi- ‘2ado do esportendo se dé apenes pela experience obetlvas, tas {embém pelo “propria falar sobre as experéncies¢ entendimenton do mundo dos esporte"p. 40) A competncia cominiativg, ent, ‘ents relacionada a0 entendimento erie, omnicatire am conto lr de org [Ran 1984, p43], tase que a proporte do autor incorpora a categoria trabalho, ‘mas a incorpora com um sentido reset, considerandor coma meio pera algo, edusindovo, tales, «um prallamo que &superado por utras categoras ou competencian.Pode-ae reclamar, agi th sentido ample para a categorie wabalho, ue retna arts compe: ‘éncias aca deseitas, Isto represent, porém,wforgar” 9 autor @ ‘rabathar com um refeencialtsrice que, come ele propie arms es nota na pagina 99, ouce tem aver com a que el ula, A propria tonice na questto comunicativa representa um deslocamento em ‘elapio centraldade do trabalho, sea absrat,sejaconzreto. No ‘et entender, no entano, a simples utliagto do term eategaria (eabelho, ainda que com um sentido retrit, abre espago para ih ‘idoge teutilero, O Coletive de Autores (1992), em certo momento fo seu text, também far uso de diferentes termos para expiar & ‘materializgio da dimensio coporea do homer, Bebe, inclusive, de ‘mesma fonte da qval Kuna re uta, conforme explica e nota 8 que ‘aparece no final do capitulo I (p. 4)-O Caletvo de Autores faa em lnguagem, trabalho e poder, mas faz wma reselva importante, que pode serconsiderata como o dierencial em eelagto ao trabalho de Kans: essas tre atividades no aparecem na procse2o humana de forme fragmentada. Articulam-ee , smultaneamente, sto lingu tem, trabalho poder" p40 ‘Bara Kuns, 9 eaporte o8atende ao compromleso de uma com cepeto erio-emancipatiria, se passar or um proceszo de rena formapso didatico-pedagdgica« for desenvotvido a partir de ume idticncomunicativa,O autor sntetiza tal perapectiva nos eeguintes [quand conteguiosenuinar um eaorte as nota cringe ternare ula, poem pain epee, movimento te tomo range (p56 _Emboraapresente no ltr experinclas no bio de uma moda: lida eepertin tradicional [oatletiem), Kans propde a wtzagto de tum conceit ampo de eperte que tem come objeto o se-meuimentar {do homem, em hugar de um conceitorestrito de export, que te como conteddeo wen, acompetito, o meta co rendiment capo tiv. © "esporteno sentido amplo” difrenciado em areas onde #80 contempladoralém do“esporte no sentido rertrtn oprendizagem Imotore «dana ¢ as atiidades Ind {Em relapdo o enti restrita, Kune propteo qu ele denoting ‘de “Encenagao Pedegogia do Eepert™. Com bate em contibulgies ide outros autores, Kune argumenta que as encenages do eapor- te podem ausitar, entre outra posslblidade, 1) compreender ‘melhor o fentmeno esportvo; 2} avalare entender uss mdaneat historias; 8) possibitar o desenvolvimento de diferentes encena- s0es do eeporte~ inclusive ava evolgio histérea; 4) possible ‘ivencias de diferentes encenagoee e interpretagho ae diferentes ‘Peps; 8) entender o papel do espectador 6) conhecer 9 mundo dos exports, que encenado pars atender aos eitrioseintaressez ‘Segunda Kune, to possivels diferentes encenagtes pedagoiess do exporte em diferentes onganizagbes come na familia, nos parses fe areas de lazer, nos cubes, elaro,na escola. Sobre a encenagio fn excola, © stor defende um compromisso educacional not =. Neat page pedagigin protasanal da Edscasto Fisica [COMPREENSAD CRITICA das ENCENAGOES eoprti. Sun inte ‘Srelndepeeicien species nb § apenas «sna ¢ ana (Tato orpantear «praia seu eeperte, ou ose, enenar © ‘porte de uma forma que dle potas partpar com astonamia ‘ropostapdagipe crtcoemaclptii [6 1) evidence eslarecer 0 probema bésico na encenagso do 2) destacar a importanca das stuagbes de encenagto © seu 2) fevoreer a reponsabldade individual ecoletiva no procesto de encenagio do sport; )aceitar diferentes solusSes para diferentes situaptes de en ‘5 orlentarse na vvencas © experiéciassubjetivan dos part ‘ipantes, para problematiaer sempre nova stwags p68). doe da pedegogincricoemancipatra «guts expt ot rave pels ices comunietva prinleps pels plas do i 1a pina 108, Kons deta mais clara ma compreento da or objetivo a construpto de outra forma de organzapio tocial. Par mai que aprender or inlet da forma, pla pricpas desta paroizagio« eneritpagen) nacesnio observa © ton espgesesunlar a range Jovem para orgenicarem © toenavinete de euletindee cicas«emancipaas qe oneiceraimperativparesconstunie de uma ora scene. A eatrateia didética, proposta por Kune, ¢ denominada de ‘iain: exploragdo e experimentapao da realidade, aprendizado © trigio, Antes de propor e apresentar cxemplo “prétic™ de ume “transformasto éidatco-pedapigica do esporte,o autor resume as critens 40 esporte na forma que eate adicionalmente ocorre na Sociedade ena escola 1) © eeporte come &conhecldo na aus prtica hegeménica, ‘competigesexportves nos meios de comuniagio elebdo), ‘nde epreacnta elementos de fermagdo geral~ nem mesmo pars ade sca, mai preconizado para est petica~ para {Se consitir uma relidade educacional 2) 0 eeporte ensinado ngs escolae como cdpiaireltide do ‘esprte-competigio ou de rendimento ad pode fomentar¥- te Innuceseo para a grande maior, a) Bese fomenta de vivencie de insuceeso ou fracas, para erlangas ejovens em um contexte eeola, é, no minima, uma lrresponsabilidade pedagigic por parte de um profi fermado para ser profesor. 4) O eeporte de endimento segue o» principios bésicos da “sobrepujanga” e das “comparagees objlivas”, o® quaisper- smanccem inalterados, mesmo para os eaportee praticados ‘a eecola onde, por falta de condigdesideaia, 0 rendlmente ro se constitu no objetivo maior da sla. Este ¢ um dow ‘motos que eanteiouem para que oensine dos eeportes, at bem, veoh a in fuencinr a crescents “perda de liberdade” “perda de sensibilidade” do ser humana, pelo "racionalimo? téenicosnetrumental des socedades industriis modernas © seguidoras deat (pp. 118-119). al Por ees motivos «pela ampla repercussto do exporte [ee co: ‘hecdo e admired) na sociedade, Kun considers imperativn uma ‘ransformagto didatico-pedagogica do esporte pera qu ele pore prtciper de uma educegao erltco-emancipatria. Os principale pessos deten vantformecto slo a identifcagdo do sgniscado cen {ral do se-movimentarde cada modelidade, ue deve ver preservado, ‘ea compensegto das insuicentes condiges falas etenlens doe fentanto, para ofato de que a ansformagto nto pode se resumir «| ‘ses pontos que ele chama de tranaformagto prities, Haze tipo de egunde 9 autor, ado garante a condiggoeritce-emencipatria do ‘ptino,eendo ulzado, por exemple, come alternative de inciaeao sporti. O que vai garanti a ondigto etice-emancipatna llada ‘transformagao price, ¢ transformagio do sentido individual © coletivo das atividades do esport,requerendo, para isto, elemento Feflxivo.®areflerio que permite acompreensso dea posaiiidades fe alteragdo do sentido do eoporte B mals, o autor propse que & Aisciplina educagao fsca, bem como todas da escola, torne-s un feampo de estos e pesquisa. ‘O autor apresent, ent, aca situagées de ensino no émbite do setamo, com sorrdas, salts, langamentov earremeweos, enol ‘endo eranjos materials ea estate da transcendéncia denies. ‘Apretenta um exemple de plano de desenvolvimento de ala ede sy programe de enino eatruturedo em forma de curso. ‘0 tos, sem duvide, exemplos mato rico © lids Unt caracerstia importante dessa experince &jutamentea ube ‘io do contronto e da competio etre o» alunos, form tradicional de trataroaetismo, por agbescoletvase locas eam quando 9 ‘lementocomparario/eaperarao ests presete ele ue diet eagio ‘hs posilidedes de cada aluno, Baas experienias podem e devern ‘ser repetidas em outassifuagiese em autos erpapoe, mas funds ‘mental mesmo extrait delasprinepios«procedimentos pare novas fexperincias, Duas questdes, no entanto, chemeram & ete nos txemplos © na anaive/expicagts do ator ‘primeira quero ¢ eltva & potelbidede de extraplapto da experiencia para outros exporter, outras madalidades Oproceess de ‘ltragem do signicado centrale questao dos arranjon materials festto bastante claror, dependendo metmo de extudos« experimen tages pare vabiet-ios em relagio a outros exporter, A iculdade maior @justamente na lterepao do sentido das atvidades,sobretudo ‘tuando ce ata da superarao do contonta da competigao, Se essa alteraga ¢, de certo modo, ranqulla em relagio ao acts, nao te vilumbra da mesma forma para outros eeportes, especialmente (08 Jogos coletivos com bola. Ma porque cosa dierenga?™ Na forma wedicional do atetnmo, nae proves propramente tas, independentemente de « aisputaenvalver escola, cubes ou ‘utras representapies, ha do elementos de somparacio que me. Diam e competi. Os, expicando de outra forma, competieso se estabelece em dis nivel compartivo, um loc visual ¢ outro ‘senérico-temporl. No primeir nie, s comparsgaa se da entre o¢ ‘ue comparscem a prova’e, pea simples obserengio vial, po ‘vel vevicar o resultado e estabelocer uma claeicecg. 0 segeno nivel comparativo ultrapasss 9 loval da piticn «we trates de ‘confront entre “tempos” fmereas)obtidos ao longa dos anos, eta belecendo-se também um claeiscagso. Nas ‘provas” de altima fe escola, sobrevive apenas 0 nivel comparativo local-visual, Ma butcase a classfcagao~uma deinieto do aceto aleangade por sneio da comparagto entre os alunos. J mama ‘prov transforma, como o autor mostra, hi uma mudenga de meta, de desi, ou el, Dbuscamce a relia « a peragae da proprias possbiidades ‘que Ho, recontecidamente, ierentes de um alin pare out. No Jogo coletvo com bola, ja ele o handebol 0 volebol, © basquete ou 0 futebol, no prépriosiglficeds central do jogo esta ‘configura imediataments una denvantagem part o outro grupo, desvantagem esta que pode ser supereda, ou alo, até o final do 4og0« a prociamacto final do resultado, aeja pelo eegotamento do ‘Srsdadce coportivs eath efisidn« incompatibiidade de objctivos para av equipes partiipantes, Aqui, reside a maior dificuldade de llteragco do sentido dojo, Isso nto quer dizer que a alteragoes rmenorescontadiqdes resistencias do que pode ser encontrado em fe merecem culdedos copeciais os mecaniemos utlizados para @ formagao dos grupos para Joga, devendo predominaro equlibro entre as equipese,inernamente a cada uma dela, ser fomentada {gm dos menos ebildosos e meow experienes, em verde apenas fazerem a“coberira® para eitar/cotrige posses erro, ‘A segunda quesiao diz eapeito@elagao com a tecnica, por ‘analog, com as regras eas tations dos dferentesexpores. Em pelo ‘enoa doin mementos, Kunz tece comentarios sobre anpecte da de transformacdo ddatco-pedagdgica do eoporte. Eeclarecendo a2 fiterenges entre a trancformagto"e "eerie metodologica de jogos" ‘er uma aproxinapie eos do eto esprit cm lage aut ‘retende alcnon com enero simpicado p22). ‘© eben que weno propo dete oii dente trabalho & ustamente perro interesse ence do ensina e esti Intrenecicosmancpatr p13 © que quero destacar neste ponta & que a correta proridade to signiteade © allragdo de sentido individual e cleive numa perspective erica de ensine dos esportes no pode dear de fora 8 Shordagem da thence, come tambern des regrar = das tatca, elo contrari,«tenica ea tation ¢, com algumas aierenga, também at regraspreisam igulment ser prevervadas em sus sigaifeados cen. trai alteradas em sea sntidos indidalecoletive, Ua coisa € certs: esses conhecimentos nto podem ser sonegados aos alunos. { trat-ia como movimento prevamenteeetnbeleldo e padroniea 4o, que ¢geralmentepraticado(treinao) fora do jogo aplictdo no Jogo de forma condicloneda e meciniea, Mas 6 possivel sana ours 4e problemas colocadcs para oe alunos, incentivando a descoberta enqulsa, no sentido de buscar a melhor maneia de fazer ago. Pode, ainda, sr tratada como elemento do jogo endo come algo de Tora pare dente, e2a0 pela qual recta ser aprendida, descoberta ¢ praticada no propria joe cu cm stuactes que, mene parca, ‘A rmonstonia de exerceio fragmentadoe e agentes, Mas eo¥e pro: ceavo também deve gerantir ao alunoo conhecimento ee reflexto a Fespeito do desenvolvimento das tenicsa em fungto do esporte de lo rendimento os espetaculo. Do contro, a abordagem critica fleas meio camino, quase critica ou semicrtca O conheciments tatco também precioa ver Kbertado da mera splicagdo de enquemas prvioe. Como esté mals elaionada &ding- sca do jogo, a tilica pode nto 0 ser rabalheda na perspective da fesolugdo de problemee concretos como se configurar em proceso deasiader de entendimentoe andlise decom ae desenvolre um 090, fas rasdes de ter-se configurado tm determinado resultado © no tte, enfin, um canherimento que, de fata, extrapaa aber faze. ‘Também em relagae&ttien,devem ser gaantices 9 conhecimento © ‘areflexto sobre oe eaquemas utizados nas diferentes mode (por diferentes “escola exportivas” ‘Da mesma forme deve ser encarado 0 ‘rato com aa tegr, Deve ter desmistlicada« ideia de que s40 as regras que define jogo Dor a sé 0 significado central do jogo nao ¢ explesdo pela gr ‘embore ese contida mela. O significado 6, a0 mesmo tempo, ‘mals simples e mais amplo. As regras, isto sim, dirgem, regula © Imodelamn o andemento do jogo. E quando we quer modifiaro anda ‘mento do jogo, «sua directo, regulagke e modelagem,alteram-se a ‘regras. Nao esquecendo, prem, que, mesmo wabalhando om rare ‘leredas, as regras afta das modalidedes também precieam set ‘conhecidas pelos alunos, podendo, inclusive, ser apresentedas © ‘experimentadas para que, daly aejam gerada as mudangas™. Um lprendizade importante nesse aspect ¢ quanto fato de Que ae ‘repras mais rexpetadas st jutamente as que eo (relelaboradat © efinidas pelos propos participantes esas tes lmeneoee (de tenien, da taticn ede regra) deve ser tatadasarticuladament, porque ¢ dessa forma que elas existe ze realicade do ogo. Assim, deve-ve buscar ecompreeneto de que ‘em cade uma destas dimeneses, para cada defniggo tomada € ex ‘ida uma outa que «complementa eateim por dient [uma tatica pots @outra., ocorrendo o mesmo procesto entre as diferentes ‘imenates, ou ten, sma teenien permite uma tticn que, por sa Sobre eeses pontos que chamam « atengao na proposta'de “teansformagio didtico-pedagges’, nos exemplos apresentados por Kun, parece que oColetiva de Astore (1992), mesmo sem spre. dar. Para lutra ens entendimento,detaco duas passagene que ‘considero representatias,cujos elementos ja destaco no primelro capitulo deste wabalho. Nese perpen apart, enquen tm dcr bp ei mind ne cg a (ome ecisivor ¢ dice conteadan da apreniage p41 ‘esi rio ds muna de cage Pan ol pit afentaro alunos do eport critindo, mas dg este conato através de ume "raneformapio" que guranta « preservapto do significado, 2 ‘ivtncla de acess nas avian ea alterapan de entcos através de ‘elleo pecagigicn. Tu ive dentro de um programa que dé conta do percureo do sluno no processo de apreenste do conhecimento, ‘Alls, € tratando dessa tims questio que Kunz concul oli, propondo come desato pare eeducego ica «organiza de um s"bagungs interna” nessa diocpline/atividade excole. Pera ee ‘een bagunga# ute da aurénca de un programa deconteddos com hlrarqula de compleidade e obetvosdefiaos pare ceda série de nsino. Por fim, retomando a dela de que nto pode extra die ‘ipl ain tna eenla crticsmenripadore, » tor ofr go> sucesso fica, talver ate pea eunenci de pardmetrosrgidor¢ por ‘uma menor carga de exgtncias socias, pode dar uma conta ‘lgnificatva a um redimensionamenta dn edene4o ‘Em relagdo ao trabalho de Castellani Filo (998), 0 interease fe anise €dsigido aoe capitlon 2,3 « 4, por tatarem mais expe tifeamente das questtes pedagogieas! 15 epi asa in rr en og enon anrate, ‘od: Clase de aceeragho: una propota pecngie para a educa ce No capitulo 2, o autor uuizao eportee, em particular, 0 fs tebol para ilusraralgomas questoes que ele se prope « discutir tees quentdes basics: I} o que €reconhecido como conhecimente ‘oer conecido; 2) o que de fata & conbecido pelos profeeionais pela ares; e 3) 0 que deveria se reconhecido como conhecimento oonhecer ‘Castellani Filho (1996) adverte que a “desesportiviaagto" da tucagd Ssica nko deve condunir a descomsiderario e a abandone fo esporte come conteudo dele. Deve, wim, lever « um erica & rmentalidade esporiva prevalecente ne escola que ecoloc a seri (59 da inatituigdo esportiva, O autor justifica a opste pelo futebol fbandono peia escola, movido pelo combate & peeudomonocultra ‘sportiva do brane. B interessante ese regto, om ae), dem ‘Abeo ag um paréntese pere apresentar duas experincias no trata com o tema futebol, vivenciadas recentemente, Que julgo portantes para este moments ‘ogo depois da Copa do Mundo (Franga~ 1996), ainda no més de julho, ministro aulas pare dois pablicos diatintoe, endo um ‘minicurso na programacto da 50s Reuniso de Sociedade Brasileira para Progresso da Ciencia ~ BPC, realizada em Natal/RN, © ume partcipagto ne disciplina metodologla do ensino superior, em ut furao de eapecializarso na Eacola Superior de Educagio Fsion da Universidade de Pernambuco, Nas dues ocasibes, devenvolv uma flexto com os professores/alunor no sentido de alerthloe para igumas medidas que estio ao nosso alcance mas que, Ao sendo fomades, nto detsndo lacunae importantes que comprometem & tio reclamada legitimidade da ares ou, de outra forma, impede svangor no trato com o conhecimento, Para recother infrmagies pra a discussio, lange duns perguntas sucessivas que devem ver ‘eopondidas com baze na experinela de cad ut, Pergunt, enti ‘Waster « “Teves acerca quente du egunmentage da protest” fun eocola? Para ampliar as posibldades de informegses sugio, ‘Gnas qe ov profeeorea reatemn expertncianeobre aa tn ‘cam o contetda das al eportagens. De ato, «Copa do Mundo de Futebol invade aercla. Serve de mote para as diversas diseipines, endo eepazo 0 levantamento dos fato hetrices male importan- tes de onda pai paricipante do erento, explorapio das diversas Iinguas falndas, 20 esto de porcentagem & partir da contagem de torcedores, A confecpo de banderas dos paiees, &andlie dor ‘a educacio sic, tam invadia pla Cops? Depa de um, slincio denuncindor, as reapostas apenas aumentar 0 desiaino. Orcilam da mere suspensio das aulas, como consequencie de tal tnvesio,& simples imitacto dos Jogedores, passando pela tradicional configuragko de "apenas jogarftebal” por diferentes atvdader das domai, longe de ser rerponssvel por uma abordagem eepecfice da realdade, 2 clare que a discussie que ae segue no ¢ to cama (ainda bem. Mas justament o debate acalorado que permite une ‘compreenado, malo menos comm, da perda de ma Stima oper. funidade de trabalho, nko 46 na educapao fain, mas no conjunta ‘4s cxcola. Bm otras palavras: num dos raros momentos em que ‘ceca te deixaSnvadir por um teme mareademente vinculado & ‘daca sie, ela, por meio de seus profisionse,simplesmente fe abstém de partllpar, reflex de aus abstengio coiiana na mer Galidade “rato com 0 conheciments (Outre experiencia interessante acontece com aofiina"Futebsie 1 Escola” que ministo para tes grupos diferentes de profensores durante a programagde do IV Encontro Estadual de Profesores de Edueagdo Fisica de Evcola Pablica, realizado em Olinda/PE, em dezembro de 1998, O nome da oficina J goa algo de provocativo, tendo sido motive de divides por parte da organizagdo a respite da sua coreséoe, consequentemente, da sus divulgagio naqueles termos. Mas quero chamar a atengdo & pare as reepostas&pergun- ta formulada no inieio dos trabalho: o qi € futebol? Ean todos 08 sTupos, a primera e preponderant respott gts er torno de um jogo entre duas equpes, com 11 jogedores de cada ido, num cam: po retangular, em dois tempor de 4% minutos « i por dante, Ou feJa, numa ofcine que trax» jogo ou a modalidade no plural «que Feune profescores de escola public, a refertncla predominante de futebol ¢Justamente do tipo de ftebol que ditimente seontece na piticaconcreta da esol, tendo em its, 20 minimo, as imitagsee ‘de eapago e tempo. H mais, na maloria das resporasiniiie esto lausentes 0 movimento do jogo, o rentido © significado do hte bo. No € 0 c880, aq, de me alongar relatando todo 0 deventolar a oficina, mas ¢ importante registrar @ uso do texto “Futebol de Rus, de Lule Fernando Verisimo',ferramenta que auxiia para {que trabalho consign atinge ats objetivo basic, ou eee, chamar| ‘atengdo para az pocebildades de trabalhar futebol no plural, lvrando- das amarvan da perepestiva do eapoteeapetkeule ou de rendimento. Fecho o partntet, ‘Trazendo a lembranga « experténcia como aluno do curso de ‘educaptofsic, Castellani (1998) demonstra, basesdo no tipo de svaliagae gue re aplica na tpoca,o tipo de conhecimento pivile: isda. A predominincia é do “eaber fant” «a dimen terca € ‘Sreunserita ao conberiment de regran, teenies em dae ‘chamadas “sequencias pedegogias” para 0 aprendizado do joger futebol. Apeane de falar do pasando, o autor adverte que a aituagao ‘goeatona a reducko do coahecimente espotiva aoe dominios da ber price dos gestos tecnicos © &lgica do jogo, lamentando = indiretamente ~ tale nem tanto ~m incorporagto de teméticas ‘come rag, politica» Hdentidade cultural, enre outa, também a ‘obilizapie do instrumental teérico dae clencian humanas pare © ‘Whar pir dete i 7: ren (997, Pent, glente em 0 ‘adr at ages, Tap ite reconhecmento do futbol como pita soci efentmene scoca- {ra Desa forme, sem neper oconbecinento flere av anber Jar ampla-eo cero de que deve er conhecide«reconecio. ‘oui, quem sabe etre tanta outras posibideder, aque mals {aa compecader au chutriahue pendoradas noe porta oe qu ‘coptato 3, pare o nosso extd,o mals sugetvo de obra da cassia Pks (1996) as, pode-se der que onstar toma, eclarece amp algunas proposgde do Coletv de Autores, tata Svcomlcado tema da compete ef nova ncustes a eapo ogo de inilo o ater explicit o teu entendimento sobre = clots (terme gue ose tme dadncompresnat) educa fete, ceoponcne ular repens! pls spreento (oe {i de conatagt, demonstago, compreeneso «exci de time denn da rela sci, gale al en inaerio, {ue denominatoe cltra conporl .f-0 desenvovimento dessa SSpacidade de epreenee tm por fnaiade " proporconar & Intrenet autour, etn « iativa do aloo neten dimensto Arson eaidae social, e modo a mode, toraande-e qual tramente dana dagora extents" (1998 pp. 5550) "Andn segundo e sue, a prices corporis qv conatiem & couture corporal so fate do tabalna, a dade prods hu tana com vain 8 satin de necesidades. © renin eves prions come sciiniplca vivian param do fser corer englcbande a relete sobre oe vl eiateno ‘sve reconhesenent, a me vr, ¢ importante no rentido de scar a quest do nto como conbecimento nu perapetiva eaport sr trun espontaneidade eseu poder de niiativa” im outa passage, 0 préprio Drache quem conclu “que w dexporto na escola deve preserve ou recuperar a carder fadio, devendo, portant, estar & ‘pho pedagoglcavoltada para tl” ‘Bm outro texto, Bracht considera a anlise de Gruneau sobre © exporte como elemento de hegemonia na perepestiva da ambi fuidade. Segundo Bracht, Gruncas"acredia encontrar no rater Jado que persstenoesporteo elemento deresistncia aura total Snstrmentelizgso do export. 0 jogo possuira alga como um ele mento subversivo a toda e qualquer tentatva de inatrumentalieaae" (a9976, p. 119, Rigo (1995, p. 91) prope que le a Buea rcteristias jogs, do ners do, ud pune mane Iso porque,“ nto mis © Baore Modern se fsa do Jogo, maine abso carartasquestonanl eal ial se terme de ner sbordado nar suns cursetren de Bavceps te tec, 1995, 90). Oro (1805) depts de abordarque expert "em resto” qu. do atmn qu aa repras de compete tes rear come ters ‘lizaeao de comportamentor rolls dejan vilcanse 9 ‘naiiualomo, a lade, concrten fender, com, tribuindo assim para a retragdo de aitudes eolidérias em nivel focal, denuncia que lod medi eve 0 1c al cedendo ‘sop mltopaliins democratica fan propria 6 ou) 46 ‘etre do pore eteronemizagie do agi gut eda ars “icipia p20) Retondar (1996) encara s experiéncia Indica, nfo como ume fuga da ceaidade, algo exterior & sia real, dencontextuslizado © deyvinculsdo, mts como um “| movimento de permanente con {rug « reconatraga; do constant vir a aerimpulionado pelos desejs, sonhor, fantaras,pojetos, utopias” (p 6), a expressdo do deajo de trenaformagto da ordem estabelecida. Se ela no pode ‘mudar 0 mundo, “|| ¢provavel que posan contibuir para & ms fangs da consciéncia e impulses dos homens que podem mudar © mundo’ ‘Garg (1996), mn trabalho inatigante« questionsdor, acredita ‘ave apesr de a excola cumprir uma fangde de reprodueto de p= tiene seins do mundo capitalist, existem movimentos antaginicos de recisténcie em seu intevor. A posiblidade de vivénialadica peraete, |-Jotaics a esa psera tomar el construct dum pri [rahimenne que srpridin © omentaneamente,opertnidade (lo nto ada gc da esa, ns anand ge mp octet como um taf p30) (rig (2995, p. 82) acreita que a escola tem um importante papel na construcio do novo: uma nova lgics social, uma nove Topics de trabalho ema nova lies de ela humana. Quanto & ‘ducapto sion, esta deve propeiar a“. vvéncla Indie como ex ressdo eal de um projetoutdpico cmprometido com 8 conatrusto de uma nova escola, de uma nove referencia nas relagdes humans ‘enti, de um ser humane recriador de mundo” “Ja Taffare! (1994), propondo alteraybes na condlgko de meroe ‘consumidores da indostia cultural exporsiva, argumenta que tl pecnaoe iiss conecentemente site de eas compra e ends ara que aj rede ma ova mena Bruhns (1991), em artigo em que diseateo jogo ¢ export, firma prafert oso do termo “tividedeIodice” para evident a¢ particularidades entre os dois. Isto porque, segundo autora, além fa conf que ts vere se extablece entre jogo © eapote, pelatre "ogo esta male elalonada &apio Gage| enquanta"atividae Kd a tem um sentido mals geal std relacionadas um spiro" Buns ons passages ai de rue 991) st mm ‘eabreveloriangao do eeporte, muita vetes leva os profisionae da rea de Educapto Faia ado perceberem a dimeneto edscativa dt ativdade lies” (p10). 0 segundo ¢ quando ela aborda 0 exporte om bate nas aptes dar pessoas em relagto «tle, distinguindo-o | partir de dois verbo: ogare pratcar. Assim, ela trabelha com lm duplo carter do esporte,podenda eateresumircaracteritin Tdleas, Para el, pratcaro esporte tem o sentido do treinamento, ‘xige um adversirio, enquantojogaro esporte tem um sentido Ii ico, exige um parce preciso, no entanto,estabelecer as relagSes do Indio e, por tanto, de um eaporte Kidleo, com o trabalho, Verse peeducbes Derspectva para a edicage fice aerfera do ndo-trabelho” Falar ‘em transformagdo social eapontar que a ecacarto sca deve adotar como perspectivao “ao-rabalho" resulta, como afiema Antunes (1997, p. 150), que “ecentralidade na tranaformagdo social no € ‘aie encontrada na classe trabalhadora, mas ne ‘nto-clase’ dos ‘no-trabalbadores™ Da eitica ao trabalho alicnado, «sade nto ¢ constrair fll: cidade apenas no tempo Uiberado, Antunes (1997, p. 86) afirma que fessus posigdes, quando nto vém dos defensores da sociedade do ‘mercado e do capital, constituem-e como utopicas« romantias, “como ae forse possive vivenciar uma ida absokstamente sem ‘Outra perepectiv,flando em transormagdo social, éconside- rar trabalho como momento fundante de realizagto de ser soca. [noramente Antunes aparece para afirmar que, elem dareducto de Jornada de trabalho, ampliandoo tempo lve, ¢necessdria "amen Social que sea font e bate para a emancipagéo humene, para uma ‘onseléncia omallateral (1997, p 90). sporte a parts da categoria trabalho, tendo como pressuposts 0 reagate do lodico como elemento de superagdo da reifieacao do sport ede allensoto no e pelo exporte, na mesma razto do tca- perepectiva que caminha pare o fim da dicotomia entre tabalno ¢ Tazer, trabalho ludicidade, Tor outro Indo, mama outra imensto, penso no desenvlv- mento dem projet que burgue, jutament,gerare experimentar tum exporte diferente. Um projeto a sr desentlvido com criangas, ‘envoNvendo a genlaldade Ingenua ou & ingenldade genial derees teres, Um trabalho para reletiro eeprte © modificdle come ute ‘dena rflesdo, experimentando-o, deamanchendo-o, remontando- 9 lapdando-o partir de outros principe e valores, Um proeto fapas de rergatar a prtica socal como medladora no proceso de fonhecimenta, capaz de restabelecer um vinculo entre concepgao ‘necupto, entre ensino e produgto, Uma frien de expores! ANEXO JOGOS INTERNOS* [Uma oihadela para a flhinha pendurada na parede foto te para que aguea situagdo de “owinho" na barign se ma: Dreparstivos pars a competiko que agora se avisinhav ‘Como que num piscar other, vieram & cabeca de Marcos cena daquelen dns. Logo ceda, 0 correrna busca de um bom conde: remento Ssico, Depols, ¢ isso we Fepetia por interminaveis dias horas a Ho, o trabalho com boa, na busca do aprimeramento tk lo, Interestante,refletia ele, como o“ogar Bol’, de que ele tanto tava, eviaee tornado, 26 longo daguces das, algo magante, ‘hato mesmo. O prazer de brincar com a Bola, acacia com os és, cabepa, pete, haviacedideeaparo 4 repetgdo exaustiva, me- ‘hnies, de “ehuter a gol” na Baten de um renaimento export, de toma melhor “performance’, que fara sentir como ume maqu- ‘he stm emordes, robetsando seve movimento, eetereoipando-s, vinculando-os aos pedrdes “normale, cerceando sus eapacidade de ‘Algo, portm, oincomodava, Nao saba bem o qué. Apenas seria ser alguma coisa relacionada com a triatena presente no oihar de Carlos, ansioso por jogar ma que, por nko saber, havi encon- tendo ugar na equlpe,stsim como a mara, buscava conforma se fm ser mero erpestadr, Mar ainda nao era tudo, Incomodava-e também 4 sensasio de participa de uma competigée promovida nae elas escola, sm onhecer tequer oe provedimentor adotados em sua orgalangao. Era como te vissem incapas de organiza slguma cols ver, em nenbium momento, em seus preparative, apenas cabendo ime papel de. treinar,eeinar,tvina, como que ve todo resto ‘nto me dissestereepito? AB! Que bom sera se assim pensand, edermece..esonhov,. Sonhou que todos a escola estavam ngo ss prepaando para os ogne, as tember — ‘com que alegria~preparande ov jogos. Para comerar,na primeira ‘eunitoconvocada por ele mesmo para debaterem assunt, inka Aeciido que negueies jogo, todos os alunos Jogarat, Tataram, fepois, de encontrar una maneira de concretiar tal intengi, de forma a preservaro penser de jopar tanto para aquele que o sabia fazer ber, quanto para aquele otro que o fazia ne tao bem en ‘Ore, mas eu 25 aou bom em futebol, No ae jogar vel rmulto bem e no Besquete entdo, mal consgo “aminiar® na gu “ra falou Pedro, o “Pedrinho", quertonando a viaildade de con tretizapio da decisto, Pols entio disse Robert, o “Betinho”— ocd ensin ftebol para quem tverdficuldades em praticé-lo« por sua vee outros © {sinarto a ogar vies e basque! Afinal = conc ele de inte Tease daturna que todos a eam bem, pola sed eforgo de todos ‘qvegarantih osucenao de nossa turma, do, pensoal> assim fcou combina, © pos essa definiao, faria-se neces trio encontrar um sistema de competi que melnor a= ajurtasse ‘situapao exiatente:inrtalagdes © materials exportiver, dias su ‘lentes pare a competicde, nimero de equpes participants, ~ Pura - Bxclamou Marcos ~ Quanta coisa para resolver! Mas 0 engracado era que, apecar de saber tet pla frente muito trabalho, senta-ce bem dispose. Aqueles eram realmente ob seus Jogos! Os Jogos de todos da evcoa! Sim, porque ea eridente que & presenga dos profestore também era necessara, poi hava mutor onfecimentos de orem tenlea que ees desconheiam. Sistemas de ‘competi, por exemplo. Mas ae era vrdade que née oe conheciam, também 9 cra serem capazee de passatem a conhet-os E tinhe mals. De repenteerathe clara a porsibildade dere Gefinirem as regres do jogo. Elas no eram pera sempre", él Bles Doderiamelaboraroutras que mais oe ajustaesem Aqusla compet Finda mais... Tinham que se decidir pela sstemtcn dea ‘itzagem dos jogos e. ora, mas quem dira que isso pudesse ser powsvel? At checarem hipétee de no trem juizes! “quem estesse pando asbumirao compromise derespitar ss regra do jogo ae, por sna, ajdaram a labora flo Carlos, ‘Squele mesme que no ico, cate triste porter que te contentar fm easier aos Jogo, “Pua vida ~ gitou Pedro, nao conseguindo conteraeu enti ~ Mas inde vamos fzt-o, nto ¢, pecsol? ~Perguntou atime ‘Ueamente Marcos. "foi asim, maravithado com aque cnstataga, que despertou de eeu nono e de seu sono. ‘Os Jogos daquele ano correram conforme 0 tredielonalmente revista Pr isso, ninguem conseguia entender aquelesorriso que Marcos trazia em seus labior, dando a seu roato ume figdo de {licidade pare todos injusticdvel © que somente ele sabia que squelee Unham sido os limos Jogos de sua escola realizados REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ‘Aus, Roseane Soares (1997) A pratica pedagégica da educardo fisieana constrcdo do poet pote pedagépee da scot @ ‘olemica do dscurso superador Diszereagao (Mestrad em Ed agio)~ Centro de Edeagao, UFPE, Rect. ‘Avoensx, Perry (1992). Of da historia: de Hege «Fukuyama, Rlo ae Jeneieo: Jorge Zaher vont, Mark Elza Dalmazo Monao de (1995) Benografa da prion ‘escolar, Campinas: Papiras Aromas, Rlardo (1997). Adeus ao trabatho?: ensalas sobre as me Tamorfses ea centraidade do mundo do trabalho. ed. S80 Paulo/Campinas:Corte/Uncaut ‘Armee, Michael W. (1980). Bducagao © poder. Porto Alegre: Artes (1995). -Repensande idevlogi ecru”. tn: Mors, “Anno Fvio Barbora & Ss, Tomas Tadeu da forge.) Cur ‘lo, cultura e soiedade. S40 Paulo: Cortex, pp. 39°57 ‘Aso o6 Otwns, Svio (1998). As dimensées da reflexdo pedagésica ‘ne obra do profesor doutor Jorge Olimplo Bento, Monografia, (Wopecaleagao em Pedagosia do Esporte) ~ Departamento de aucapto Fisica, UFPE, Rese ‘Aso 06 Ouivns, So (1996). “Marx contra vlléncia ot violén ‘ia contra Mare. Diario de Pernambuco, Rei, 26. Opinio, ‘Caderno Ap 2 ‘zsven0, Irae Belo de (1997). 0 prazer da produgdo letfio: ds Teviaes para aelaberagdo de rabathos académics,Prelico de Hugo Assmenn. 5. ed. Praccabs: Uni Bearo, Jorge Oimpo (1991). Desporto, sade, oda: em defera do deaport, Lisboa: Livros Horizonte ‘Bem, Mauro (1991). Bducapdo icine sociedade, Sto Paulo: Mov Borrowost, Tom (ed) (1988). Diciondrio do pensamento marisa 12. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zaher Bours, Pere (1983). "Como &possivel er espotivo?” tn: Bown, , QueatSea de socologia. Rio de Janeiro: Marco Zero, pp. 136 (1990). “Programa pare uma soctlogi do eeporte: Tm: Bovromy, P. Cosas dita Sto Pru: Brasliens, pp. 207- oun, Jean-Francois (1995), “Recordes a qualquer prego". Aten, Bescr, Valter (1986). "A erianga que pratics eaportesreepeits at ‘egras do jogo. capitalieta”. Revista Brasileira de Cancias do ‘Exports, Sho Paulo, vo. 7, 1.2, pp. 62-68, jen (1988), “A educacae fsicn eacotar come campo de ‘ivkncia social". Revista Brasilia de Cindi do Esporte, $80 Paulo, vol. 8, 2.3, pp. 28:38, mai, (1989), “Esporteertado-ociedade, Revista Brasil. re de Ciencias do Beporte, Campinas, vo 10, 2, pp. 69-73, Jen. (19800), “Eaucagio sie: a busca da autonomia peda igla’. Revista da Fundapdo de Esporte © Turem, vol ty n-2, pp. 12409, Beso, Valter (1985). Esporte poder. Tabalho apresentado 20 1 Congresco Brasieir de Ciencias do Esporte, rast, Sa (099. Jogos escolar: flees entioase perspectvas. (5:1) Daimeoertado (1992). Baveaeao fcea e aprendizagem seal. Porto ‘Alege! Magiter. (1990). “Educaptofsea/ctncies do exporte: que ca ia evan?" Revista Brasra de Cindlas do Bsparte, Marine "83, pp. 111-118, maio, 19972), “Baucagt Sain: conhecimentoeeapecifcdar ets Sours, Bustequia Salvadora de & Vaco, Tarciio Mauro (orgs). Tata e parsthas:eduoagi fisioa na cultura escolar © as prtias soli. Belo Horionte: Cultura, pp. 12-23, (19970), Sociologia critica do export; uma inteducde. “iti: Ure/ Cara, ‘Bras. Ministrio Bxtraordinrio doe Esporte. Instituto Nacional de Desentalvimento do Desporto (1995) Programa esporte eda clonal principe objetivo. Bra ‘Broce, Bertolt 1982}. Antoapia potia. Rlo de Janeiro: El [Browo, Fabio Otust (1995). Jogos cooperatives seo importante & compar ndamental &csoperar. Sao Pal: Cem ‘Bro, Heloiea Turin (1991). “0 Sogo oeaporte. Revista da Fun: dia de Esporte Turismo, vo. 3, n- 1 pp. 9-1 ‘Cunmacr, Brancieco Eduardo (1997) Ente a eduoagéo ica na es ola ea educagdo fice da coca. Vitoria: Unes/CERD (Centro {de Eaucagio Fisica e Desporto. ‘cron M9, Line (1986). Eaucag oes no Bras historia que no se conta, Campinas: Papi. (1909), “Pele meandos da educagio fice, Revista ‘Brasileira de Cine do Esporte, Maringd vol 18,9, pp. 119° 128, mai. CCarruan Fuso, Lin (1998). Pottica edueatona «educate fsa “Campines: Autores Associados. 1999), 4 educapto fea no sistema educaciona bra “sve percurs, paradosos eperspectoas. Tes (Doutorado em Educag} - Faculdade de Edacage, Ucar, Campinas ‘cocoa, Katia Brando (1984), Esporte para todas: um diseurso deol, Sto Paulo: eetn ‘Chern, Alexandre (1982) A diaitioa moteratet: cteporias es da dileio, Sho Pale Afe-Omega Coo Scns & Nato Zan 1994), Da lama ao cave. Rio de Janeiro ‘Chaoe/Sony Music, Ccousmo we Aurone (1992) Metodoogia do ensino de educa fia. ‘Sto Paulo: Corer. ‘Const, Mario Sergi (2998). A esoala eo conkectento: fundamen tos apletemoligico «polices, Sao Paulo: Cortex. con, Carlo R. Jamil (1996). Eduoagda « contradido, 6, 4, S80 Suely Ferreira (1995). ‘A conetrugi do projeto de pes- ins Mao, Mara Cecil de Souza (rg). Pesgusa social ona, metodo crtivade. 4 e, Petropolis Voss Bunsne, Exe (19928) “Preficio" ns Bua, Norbert & Dawa, ee. (A busea da exctagdo. Lisbos: Dir, pp. 11-27 —.. 19928), “8 dintimica do desporte moderne: note so ‘ea aia peloe seeultados eo significado social do desporte™ In Bane, Norbert fe Doman, Brie. &Busas da exeitagdo, Lisboa Donoea, Gerard & Rove, Ande, (1993), Diciondio de fosfa (Campinas: Papiris ‘uns, Norbert. (19924), Intraduse™. th: Bus, Novert & Domo, Erie. A busea da extagdo Lisboa: Dt, pp. 39-99 (09920) *A genese do desporto: um probleme socio (Ges Ta: Euno, Norbert & Dusnno, Evie, A busca da exttagde, como Exist de Promsonss de Eovcach Fisch da Esta Pon 11(1995) Anais... Reale, DES-SEE/PE (1996) Poses, 2/3. (1996/1997). Anais. Recife/Olinds, DES-SEE/ PE (meio. /1998), hosts, Feedeih (1976), A dialdtien de natureza. Rio de Janeiro as e Tera, ous, Mariano F. (1989). A face oculta da escola, Porto Alegre scone, Micheli Ortega (cord) (1989). Conribuiao ao debate do ‘uriulo em educa fia: uma propenta para a cela pubtica, Recite: Secretaria de Educapto de Peramiucs, Pessina Nero, Amarillo (1994). °O estado da arte da peaquiss ne histiria da educapto flsicano Brasil n: ouato, Eline; Fo Jose Christer orgs.) Bneaioe: educagdo fisca ¢ sport ‘Vitéria, vo, CEFD/Uree, pp. 59-79. {1986).°0 contento de produ de Bauengo Fisica no (ore, Pesquisa histérica na eduoagdo fisica brasileira, Vitéia: (CEED/Ures, pp. 189-229, Fesmnns,Aurélo Buarque de Holanda (1995) ove dicionario ico de tngua przguenaFolha/ Aur, Sao Pavlos Fh de SPoulo) Frarso,Bérbara (1964). Escola estado esociedade. 8.64. Sto Paso Fouts, Lue Carlos de (1995). Crtion da organizagdo do trabalho (pedagégice eda diatica. Campines;Papras. ‘Groorn, Moscir (1983) Concopde datica da edueaedo, Campinas: Papi. ‘oneauo, Jose Angelo (1998)-"A ldledade no ogo’ de rlagses tax ‘batho/eecola”. Movimento, Porto Alegre, UFROS, ano 2, n. 3, pp.27-33 (6, Antonio Carts (1991), Come elaborar projets de pesquisa 3. ‘moun, Henry (1992). Bscola erica © pottica cultural, 3. ed. Sto ‘Plo: Cortes/ Autores Arcocados. Goesnan, Silvana (1996). “0 método fences e miltarieagto da ed lore). Pesquisa Mstca na educopdo fcia Brasileira, Vitra (CEPD/Ures, pp. 125-143, Germany, A. (1979). Vor ritual sum rekord. Schorndort Karl osama, Johan (1996). Home dens, 4. ed. So Paulo: Perepectiva ‘hte, Ot (1996). "O mundo do trabalbo™. In: Frans Marcos Cezar ‘de (org). A reinvenedo de futuro: tabetho, edueapto, poten tn plobatieagao do eaptaizmo. Sto Paulo Braganea Passa Corer USF, pp. 15-54. ve, Elenor (1988). “A educagio flea: mudangas ¢ concep ‘Revista Brasicira de Ciencias da Esporte, S80 Paulo, val. 10, [1989) “0 esporte enquanto fator determinante da educagéa fein". Revista Conterto & Fueaeao, Ia a0 TV, 1.15, pp 63-73, jul /set (1994), ransformasdodidatice pedagéstea do esporte Lamy, H, (1972), Lestungesportidealoge oder mythos? Staten, Laure, Robeon (1996). Pedaggia histrcwertic # educa fia 1 Yelagao tora «price. Disertag Mestad em EdUCRG 30) — Lowy, Michael (1991) “Crise do marslmo ou mersomo critic?" ‘Cadernos de Teoria « Debate, PT ~ Diretério Regional de S80 Loox, Menga& Aro, Mall B.D. A. (1986), Pesqulsa em educapdo abordagens qualtatias. Si Paulo: EPU. ‘isco, Maio Alghero (1991), Mare e@ pedagosia madera, Si Paulo: Corte/Autores Associador, avo, Victor Andrade de (1995). “latia da histéria da edueecso sie no Bri: perapectvns¢propostas para a decade de 99” Revista Brasteva de Cancias do Bsporte, Santa Maria, vl. 16, 1.2, pp. 134136, jon (2998). ate popular «nova posibildades de estado “da historia da educagdo fica edo eeporte™. Revista Brains ide Ciencias do Boport,Fieranépatis, vl. 19, n.2, pp. 20-24, Mow, Maria Cetin de Souss org. (1999). Pesquisa soi teria, ‘métodoe craividade, 4.28, PerSpolie Vos, (1996). 0 deseo do conhecmento: pesquisa quatitativa ‘em sale, 4, ed S80 Paulo Rio de Jancza Hosmec/ Risso Movnemo (1994), Porto Alegre, Eecala de Educagdo Pisa da Uni- ‘ersidade Federal do Rio Grande do Su (ro, Uirajara (1985). “Conceppes plitic-flossfeas da motti- ‘idede humana no erporte comvencional” Revista Brasileira {e Ciencias do Boporte, Compinae, vol 10, 5.3, pp. 22-26, Poses Gents, (1998). As fungbes socal de esol: da reproduc Gano Sass, J Prats Gouss, A. Compreender e transfr- smar oensna. 4. ed, Porto Alegre: ArtMed, pp. 13-26, Prannavco (1997). Lei n# 11.460, de 22 de julho de 1997. Redefine providencas, Didio Ofetat do Bstado, Rec, n. 132, 23 jl ‘Ques, Maria tsaura Pereira de (1991). VariagSes sobre a técnica de gravador no registro da informacdo viva. Sto Paulo: 7. uetoe Reronoas,Jeferson José Mocbus (1996) "Movimento tadio" Revista ‘raiera de Cuncias do Esporte, Flriandpols, vol. 18) n-1 co, Lake Carlos (1995). A educacto fisica fora de forme. Revista ‘Bras de Clinciae do Esporte, Santa Mari, vol 16, 2-2 pp. 82:93, jon ‘Sonus, Dermeval (1999). Educapto: do senso comum & conscincla "flosfca. 1. ed. Campinas: Autores Aevclados (19930). Mery, 110 ano: ellasene. drameticamente “asa, Prncpig, io Paulo, vol 29, pp. 4-46, mato/ jal (1908), Bscola e democracia, 29. ef. Campinas: Autores (1986) "Fitosoia da edueago- crise da moderna © ‘ataro a Meta da praxis In: Fama, Marcos Cezar de (re) ‘A reinvengdo do futur: trabalho, educagd, potion na gabal ‘2acae do capiaieme. Sto Paule/Breganga Paulista: Corte) USF, pp. 167-185, ‘win, Tomas Tadeu da (org) (1991) Trabath, edueagdoe prtica ‘Sui, Valéia Seles dos Santo «(1996 A consrugde da patica pe ‘dagogio na edueaedofoea na perspec da eultura corporal Dissertagto (Mestredo em Educate) ~ Centro de Educagao, Siroene, Georges (1977), Bscola, lass o uta de classes. Lisbow Sosnse, Cermem LUcia (1994). Educagto fica alas europeas ¢ ‘Bras. Campinas: Autores Asrociados. ‘Soares, Carmen Lacs; Tara, Ce Neos Zuke & Bacon, Michel ‘Ortegs (1982). "A edvcagto fsa eocolar na perspeciva do stealo XX. I: Moneaa, Wagner Wey larg). Educuste fica ‘ceportes: perspectives para 9 seculo XXI Campinas: Paps pp.ati-2a4. Sovth Joto Franciseo de (1997). “Pesquisa agdo participante” ‘Topicos Bducactonas, Rese, vol. 15,2. 1/2, pp. 65-108 ‘Trrae, Ce Neen Zulke (1994. Rumo a présime melo, Reulsta de Rducacdo Pica, Marings, vl. 8, 1, p. 3, Out ‘Turaee, Cell Nel Zulke (1997), “Perspectivas pedagogies dengan fsin” In: Getors, Onacir Carneiro org) Aldade {elas uma abordagem multidimensional. Jose Pessoa! Ide, “Taras, Cok Neen Ze; acon, Michell Ortega & Fane, Teresa Taiza de (1995). "A historia da educagto fst & esporte em ‘constragdo no Nordeste do Ballo caso do LOEDEFE-UFPE" In: Excoytme Baconst a8 Huron oo Espone, Lizex = Eoucicio Finca 8, Curitiba, 10 18 nev. Coleténen Curb, DEF/UFPR, DEF/UEPG: FEF/Uncu, pp. 475-487 ‘sewer, Michel (1994), Metodlopia da pesgulsaagao. 6.64. Sto ‘sos, Augusto Nibaldo Silve (1987), Inroduoao a pesquisa em ‘Tun, Manoel Jost Gomes (1992). Dinensbes sociae do esport. ‘Sto Paulo: Cortes/ Autores Associadon ‘vag, Taio Mauro (1996).°0 ‘esporte na eocae’ eo “aporte da ecole de nega redial para uma ela de tensdo perma: ‘ente- Um dilogo com Valter Bracht" Mouimento, Port Alegre, fino Il, m8, pp. 4-17. 2 de set Vesssno, Luis Fernando (1997), “Putebol de rus, tn: Novis, Ca Toe Bdvardo etal. Para goctar de lr 19. 08. Sto Paulo: Aiea, Wrcvomir, Lian Anna (1995). O metodo diliic nedidetia. 3. ed ae tudes dens Srea de conhecimento com tum wal vigoroso. Rsato que neato ‘momento de publica dst lio 0 autor sume mals um dese janto 8 Secretaria de Educa de Rect (PE, xinese de quem fentende ato pedagogico em toda 2 sua expresso politica eo ato poco em toda sua magne peg, raise de 2001 wo Cast Fano ‘Savio Assis ates em Ree (PE) em 1967. Cons 0 como de gaduncio em Gwe Fea em 190, na Univeride Fda de Peau, Na means tienda tmouze eects fe Pedagoa do Espa 199) mee er ago 1959, mento do Cai aso de Clncas do ‘epedeade 1981, te enero oro do sti esadilem Pomantc 19972990) dor de diva da Ovegio Nacional (9935-2000, aem de raga 0 Cont Cion- ‘co do Gap de Trib Tenses “Plies, bis (2005-2007, Na admins ples, execu 0 caro de secretin adunto Edveagso ds ede do ee on 2001 -f.2000,

You might also like