You are on page 1of 461
Algebra AA) Produtos especiais (ou notives) C) Expoentes fraciondrios (radials) 1 (a+b)? = at + 2ab+ 1 Va. Vh=Vab degeaneete “ % {2 ono 3 areye—p) ° 3 Vem 4 (a+b) (at —ab +b 5 (a=h) (a? + ab+ be) =a — 6 D) Logaritmos 6 (a+b)? = ai + 30th + 3ubt + 1 log, (MN) = logy M + log, N 1 le b= 0308 3? —P if 2 oe (34) ~ les At =o, 1) Eres acre Late 3 log, M” = P log, M eo ) Formula quadratica (equacao do 2. ot 1 Sear? +br+0=0.a #0, entiw wo eas a ae a e0) Trigonometria (ja tanvem pigs. 35,36 ¢37 ) Adentidades fundamentais G) Formulas para 0 dobro do dngulo 1 sen2r=2senrcos 1 1 sent s+ cost + 2 Lt tant r= sects 2 cos 27 = 2 cost 1— 1 I~ 2sen? 31 toot? s= eset 4 tan = SOL 3. cost r= 4(1 + 608 21) 4 sents =4(1~cos 21) 1H) Formulas envolvendo o produto 1 sens cos r= Sfsen (s+ 1) tye 2 cos s.cos =i [cos (9 +1) +e 3 senssen [eos (4) = ‘(veja pag. 181) biisicas de diferenciagso oi = mie Da Dylute)=Du+Dze D,lur) = wDzr+eD.u ID, see w= seo u tan u Dy Byescu=~cscucotuD.u Daw Dysertw fecc ae temtn sc Fae arte Se ec Bore esc In feos ul +C ep 2 Dza* =a" ina Dau Das a 2D, log, w= Fe 13. Dz tanta = Pet, wing ie ; 22 D,senhu=cosh w Daw 14D, cot 'u= 7725 23D, cosh u=senhu Dew Daw 24D, tanh w= sech* «Du 15. Dy sec-tu= Pst ulm 28 D,-coth u=—eseh! u Du 16 D_ cse-tw= Pst 26 Dz sech w= —sech « tanh u Dut ile 27 Dz, esch w=—csch u coth w Du 17 Df fa) a=SW)Dou 18 Dz Inu = Pet 9 Dee =eDiu 10 { cotwda=In benal +€ 1 [cosh u dusenhu+ 11 [secu du=in sec utan uj +c 20 f sech* wdu= tanh u + C 12 [escudu=in osc u—cotul+C 21 f eset wdu= cornu +c ssech uC 1 [sent wdu=tu—4sen2u+C 22 f sech w tanh wd 23. fembs coh ude eek w foa a feunerc 14 {cost w du =tu-bt sen2u+-C fa 6 forum Zc fewrdmmaetc CALCULO Mustafa A. Munem Macomb County Community College David J. Foulis University of Massachusetts ‘Traduzido por André Lima Cordeiro André Vidal Pessoa Evandro Henrique Magalhaes de Almeida Filho José Miranda Formigli Filho Sob a supervisio de Mario Ferreira Sobrinho Todos do Instituio Militar de Engenharia Volume 2 cuanasara 00's Volume 1 Revisio, 1 Niimeros Reais, 1 Soluedo de Inequacdes, Intervalos e Valor Absoluto, 4 Sistema de Coordenadas Cartesianas, 10 Retas ¢ Coeficiente Angular, 13 Fungdes e seus Grificos, 20 Tipos de Fungées, 28 Eungées Trigonométricas, 34 Allgcbra de Fungdes e Composicdes de FungSes, 39 Fungoes Inversas, 43 Limites e Continuidades de Fungées, $1 Limite ¢ Continuidade, 51 Propriedacles dos Limites de Fungées, $7 Continuidade — Limites Laterais, 61 Propriedades de Fungées Continuas, 67 Limites Envolvendo infinito, 71 Ass{ntotas Horizontais ¢ Verticais, 78 Demonstragio das Propriedades Bisicas de Limites © de FungOes ‘ontinuas, 82 A Derivada, 90 1 Taxa de Variagio ¢ Coeficientes Angularesdas Retas Tangentes, 90 2 Derivada de uma Funcao. 97 3 Regras Basicas para a Diferenciagdo, 104 4 A’Regra da Cadeia, 115 5A Regra da Fungo Tnversa e Regra da Poténcia Racional, 120 6 As Equagdes de Retas e Tangentes Normais, 127 7 0 Uso de Derivadas para Valores Aproximados de Fungées, 130 3 Aplicagdes da Derivada, 143 1 OTeoremado Valor Intermedidtioe o Teoremado Valor Médio, 143 2 Derivadas de Ordem Superior, 151 3 Propriedades Geométricas dos Grificos e Pungées — Fungées Crescentes ¢ Decrescentes e Coneavidade dos Graficos, 137 4 Valores de Maximo e Minimo Relatives de Fungoes, 167 5 Extremos Absolutos, 175 © Maximos e Minimos — Aplicagées a Geometria, 181 7 Maximos © Minimos — Aplicacdes & Fisica, Engenharia, Coméreio © Economia, 186 8 Fungoes Implicitas e Diferenciagio Implicita, 194 9 Taxas Relacionadas, 200, 4 Geometria Analitica ¢ as Cénicas, 212 1 0 Circulo ¢ a Translagiio de Eixos, 212 2 Elipse, 218 3 Pardbola, 226 4 Hipérbole, 234 5 As Secdes Conicas, 241 Antidiferenciagao, Equagées Diferenciais ¢ Area, 251 1 Diferenciais, 251 2 Antiderivadas, 256 3 Equagdes Diferenciais Simples e suas Solugdes, 265 4 Aplicagses das Equagses Diferenciais, 273 3 Areas de Regides do Plano pelo Método de Fracionamento, 282 6 Area sob o Grifico de uma Fungo — A Integral Definida, 286 6 A Integral Definida ou de Riemann, 297 1 Notagdo Sigma para Somas, 297 2 A Integral Definida (de Riemann) — Definigio Analitica, 303 3 Propriedades Basicas da Integral Definida, 311 4 0 Teorema Fundamental do Cileulo, 322 5 Aproximagio de Integrais Definidas — Regras de Simpson e Trape |. zoidal, 331 6 Areas de Regides Planas, 338 7 Aplicagies da Integral Definida, 349 1 Volumes de Sélidos de Revolugao, 349 2 O Método das Camadas Cilindricas, 358 3 Volumes pelo Método de Divisio em Fatias, 361 4 Comprimento do Arco e Area de Superficie, 369 5 Aplicagoes is Ciéncias Econdmicas e Biologicas, 378 6 Forga, Trabalho ¢ Energia, 381 8 Fungées Trigonométricas e suas Inversas, 392 1 Limites e Continuidade das Fung6es Trigonométricas, 392 2 Derivadas das Funcdes Trigonométricas, 397 3 Aplicagdes de Derivadas das Fung6es Trigonométricas, 402 4 Tategragdo de Funcses Trigonometrieas, 406 5 Fungoes Trigonomstricas Inversas, 410 6 Diferenciagao de Fungdes Trigonométricas Inversas, 416 7 Integrais que Produzem Fungdes Trigonométricas Tnversas, 421 u 2 Volume 2 3 Fungées Logaritmicas, Exponencials e Hiperbélias, 427 ‘A Fungo Logaritmica Natural, 427 Propriedases da Fungao Logaritmica Natural, 433, ‘A Fungao Exponencial, 438) Fungses Exponenciais e Logaritmicas com Bases Diferentes de e, 444 Func6es Hiperbolicas. 452 [As Fungdes Hiperbalicas Inversas, 458 Crescimento Exponencial, 464 Outras Aplicagdes dos Logaritmos e das Exponenciais, 469 “Téeniens de Integragdo, 479 1 Imtegrais que Envolvem Produtos de Poténcias de Senos ¢ Co- senos, 479 Integrais que Envolvem Produtos de Poténcias de Fungdes Trigo- Tnométricas Diferentes de Seno e Co-seno, 485 3 Integracao por Substituigao Trigonométrica, 491 4 Integragao por Partes, 496 5 Integragio de Fungdes Racionais por Fragdes Parciais — Caso 6 7 Linear, S04 Integragio ‘de Fungées Racionais por Fragies Parciais — Caso ‘Quadratico, $13 Integragio por Substituigdes Especiais, 520 Coordenadas Polares e Rotagio de Kixos, 529 1 Coordenadas Polares, $29 2 Esboco de Graficos Polares, 536 3 Cénicas na Forma Polar e Intersecio de Curvas Polares, 544 4 Area e Comprimento de Arcos em Coordenadas Polares, 550 5 Rotacao de Hixos, 556 6 A Equacio Geral do Segundo Grau e Invariantes por Rotagao, $61 ‘Formas Indeterminadas, Integrais Impréprias e Férmolas de Taylor, 570 1 A Forma Indeterminada 0/0, 570 2 Outras Formas Indeterminadas, 577 3 Integrais Improprias com Limites Infinitos, 582 4 Integrais Improprias com Integrandos Tlimitados, 588 5S Férmulas de Taylor, 594 Apéndice — Tabelas, Ata As Respostas dos Problemas Selecionados, P ta P 4 Indice Atfabético, 1 Séries Infinitas, 606 Scqiigncias, 606 Séries Infinitas, 616 Propriedacles de Séries Infinitas, 625 Séries de Termos Nao-negativos, 633 Series Cujos Termos Mudam de Sinal, 643 Séries de Poténcias, 653 Continudade, Tnteragio © Diferenciagio de Séries de Potén- 8 Séries de Taylor e Maclaurin, 668 9 A Série Binomial, 676 Cdlewlo 3 1“ 5 16 7 Yetores no Plano, 686 1 Vetores @ Adiedo de Vetores, 686 2 Multiplicagao de Vetores por Escalares, 689 3 Produto Escalar, Comprimento © Angulos. 697 4 Bquagaes aa Forma Vetorial, 705 5 Equagoes Parametricas, 711 & Fungoes de Valor Vetorial de um Escalar, 718 5 Velocidade, Accleragio ¢ Compamento de Arco. 726 & Vetores Normais e Curvatura, 731 Sistemas de Coordenadas e Vetores no Espago Tridimensional, 748 | Sistema de Coordenadas Cartesiamas no Espaco Tridimensional, 748 2 Vetores no Espaco Tridimensional, 756 Feat Vetortale Produto Misto de Vetores no Espaco. 763 Sertaitiiges Alggbricas e Aplicagoes Geométricas para Produto ‘Vetofial € Misto, 770 5 Equagdes de Retas e Planos no Espago, 775 & Geometria de Retas e Planos no Espago, 784 5 Fungoes Vetoriais e Curvas no Espago, 795 § Esferas, Cilindros e Superficies de Revolugao, 806 9 Superticies Quadricas, 812 10 Coordenadas Cilindricas e Esféricus, 822 gies de Viirias Varkiveis e Derivadas Parciais, 837 1 Fangdes de Varias Variiveis. 837 2 Limnites e Continuidade, 844 3 Derivadas Parciais, 853 4 Aplicagaes Elementares das Derivadas Parciais, 859 § Abroximagdo Linear e Fungbes Diferenctiveis, 863 6 As Regras da Cadeia, 872 7 Derivadas Direcionais, igentes, 883 8 Derivadas Parcisis de Ordem Superior, 896 § Baremo para Fungdes de Mais de Uma Varidvel, 905 10 Multiplicadores de Lagrange. 914 radientes, Retas Normais © Planos Tan Integragio Maltipla, 927 1 Integrais Repetidas, 927 2A Integral Dupla. 932 3 Caleuto de Integrals Duplas por Iteragio. 942 4 Aplicagdes Elementares das Integrais, Duplas, 952 § Integrats Duplas em Coordenadas Potares, 964 6 Integrais Triplas. 972 Fa Tategral Tripla em Coordenadas Cilindricas e Esfericas: 981 B Aplicacdes Elementares de Integrais Triplas, 990) 9 Integrais de Linhas ¢ Teorema de Green, 997 10 Area de Superficie c Integrais de Superficie, 11 © Teorema da Divergéncia ¢ © Teorema de Apéndice — Tabelas, Ata As Respostas dos Problemas Selecionados, P 1 228 indice Alfabético, 11a 1 6 SERIES INFINITAS Na Segao 5 do Cap. 12 nds discutimos 0 uso dos polinémios de Tay para npresanes Valor de vrs fungoes e Ubserv amos 6 HITS VEZ Aproximacio fica tio mais precisa quanto maior é o grat) do polinémie dé Taylor. Por exemplo, a aproximaciio se torna cada ver melhor & medlida que © miimero de termos vai aumentando. Isso sugere que- dentro de um sentido apropriado, e* seria dado exatamente pela "soma infinita”” de todos os termos da forma xiikt iste é, tater yard ory = Tais “somas infinitus", que so chamadas séries infinitas, 80 estudac neste capitulo, A maioria das fungdes importantes traiadas no ealeulo podem Serrepresentadas como tim "soma" de uma série infinita. na qual os fermos envolvem poténeias de variiveis independentes; tais series 40 chat sérieg de poténcias. Nest Capitulo nds consideraremos as seguintes perguntass Primeira, como definiremos 0 significado da "*soma”” de uma série infinita? Sezundo, Como podemos dizer se uma dada série tem tal “soma” (isto . se cla € convengente)? Tereeiro, quando € como podemos representar uma funeao por uma série de poiencias? Quarto, quando e como podemos diferenciar € Integra furgies topresenadas por series de poténcias? Pure apd eee peruse esenvolver uma teoria de séries infinitas, comecaremos esiudando um assunto bastante relacionado com este, qual sea 6 de seqiiéncias infinitas. Seqiiéncias 4 pala seca ¢ usa em inguagen creme parse sucessao de coisas dispostas numa ordem definida, | Fessados em seqiéncias de niimeros como 1, 3, 5, 7, 9 oucoma 0, 1, 4 9, 16, 25, 36, 4S Smamm Cada niimero em separado que aparece na Seqiiéncia, Uma seaiiéneia tendo apenas um como a sequncia I. 3. 5.7.9) € chamada de: SERIES INFINITAS oor termose € portanto umasewiiei infinite. E-laro, nie podemas istarrodos {05 fermos de uma seqliéneia infinita: por isso, nds lancamos mao da conven- blo de escrever uns poucos primeiros termos € entao calocamos os trés Pontos para signifiear “e assim por diante” Aqui, nosso interesse é com seqiiércias infinitas somente, Tais seqiién- cias postem ser indivadas por yy A554 onde; € 0 primeira termo. as € o Segundo termo. ay € 0 terceiro termo, € assim por diante, Otermo geral", ou on-esimo termo, € aq designado dy. A fim de especificar a seqiéncia, é suficiente fornecer uma regra ou formula pata 0 n-csine (erino ay. Por exemple, & seqlgncia, cujo n-esimo termo € 3n= 1, tem primeiro termoa, ~ 3(1) ~ 1 = 2: segundo, 5: eassim sucessivamente. A seqigneia resultante & 25,8, 11, 14,17, 20, ...,30— E importante perceber que uma seqiléncta € mats que uma mera cole de mimeros; de fata, niiniere nine seule aparecem dentro de uma orden definida e também repericiies desses mimeros sao permitidas. Por _exemplo, as seguintes seqiiéncias sao perfeitamente legtimas: a, L—Li-i1. 0,0,0,0,0,0,0,...,0. As vezes uma listagem de uns poucos termos de uma seqtiéneia indies sem deixar qualquer duvida a regra ou formula que determina 0 termo geral. bre oe 1,2,3.4, 546, Entretanto, muitas vezes pode tornar-se muito dificil — se nao impossivel — TeETare afeard oral cee inane mercies eer ee formado por alguns termos. Quando existe uma leve duvida, a solugio € especiffcar explicitamente 0 termo getal. (Em relagio com iss0, veja o pro- blema 40.) Dentro de um tratamento matematico rigoroso, lima seyiiéncia € defie hida como uma Nlaneao / cujo dominio € o conjunto dos inveiros positives, Entao/() € chamado deprimeire rermo..2) osegundo terme, eem geraljim) € chamado dermesimo terme da seqligncias. Desse pontode vista, a seqén- 324,47 98 4° 3°16 scria identificada através dafungaof cujos nis ositives ee definida por fla) = 6 — 3/n°). A definicao de uma seqiiGncia come uma func nig tem apenas a vantagem da precisi técnica misty aber perme aaplicacao de mutasdas ideias previamente desenvolvidas par, funcOes diretamente nas sequiéneias. ‘Oletar que assim desejeestt encorgjeda a tbr agjeenciescono rondo fungoes; entretanto, neste livro nos trutamos com seqiencias mais informal- DERINICAOL EXEMPLOS, cALCULO mente. 'Nos usamos a notaciio (a) como simbologia para seatiéncia cujo n-est- Por exemplo, i | representa a seqiéncia 13 123 4 n ATOR eT 1 enquantom vai aumentando I/s vai diminuindo, no + (lino isa a fica claro que, quanto mais longe forms na seqiéncia, os termos ficario mais finals porto do valor Ho Assim, escrevemos a 1 aie woe Lah limite + € daemon que a seiénia |5-""5] converge para o int Mais geralmente. nds dizemos que a seqiiéncia {ay} converge para 0 limite T no caso lima, = L no sentido de que adiferenga entre ay eZ pode ser feita tao pequena quanto nos agrade em valor absoluto. desde que seja feito suficiemtemente grande. A definicao seguinte expressa aidgia de convergen cia de uma sequencia mais formalmente Convergéncia e divergencia de uma seqiéncia Nas escrevemos lim d, — Le dizemos que a seqiénei ara o limite 1. desde que, para cada niimero positiva «, existe um inteiro pasitivo N (possivelmente dependendo de e) tal que {an} converge |a,—L| 1. entdo (a diverge: EXEMPLOS Use o Teorema | eas propricdades 17 paradeterminar olimite da seqiiéncia dada (desde que ela seja convergent. (an? + 7a-+ 11) Ven? — Sn +3 | So.ucho ‘Dividindo o numeradore o denominador da frasao dad por n® eaplicando as Propriedades | a 6, obtemos fim MAMAN in sans BSE eats 48 tty (s- lim 3-4 im 24 lin Ae SoLugao, Jim Usamos « Bropriedade 7 para cone que tim (=) =0. 3 {rsen Souucho, - i tin nso Tet Gossage senln/2x) 2x xarah2) M/2X ajax ear in S30) onde colocamos = 2/20 observamos que t+ O* quando x->+, Portanto, pelo Teorema 1 n_k imnseng = 3° DERINICAO 2 EXEMPLOS ‘SERIES INFINITAS ou in? + Sn \7a? +1 SoLucio Adu i , 5 Fin 2ers nil Tet s(n? +1) rag Quando vai se tornando maior, ¢ numerador n + (5/2) também vai aumen- tando, enquanto denominador 7 + (1/n") se aproxima de 7. Portanto, a fracdo vai aumentando em limite quandon— + =; dai, seqiéncia diverge. 1.2 Sequiéncias monétonas ¢ limitadas n | observe que seus termos 7a a t 10 2n esto se tornando maiores uniformemente, Issp pode ser visto algebrica- nen 2 mente escrevendo-se % observando que quando n : ese sre Sand + GM)” servando aue a eresce, 3fn devresce. Sendo assim, a ffacio aumenta, De um modo geral, nés apresentamos a sequinte definigio: ‘Seqiiéncias erescentes ¢ decrescentes Umma seqiéneia {a,}€ dita crescente (respectivamente. decrescente) se 44 aya (fespectivamente, a, 2 aq, )se verifica para todo inteiro positivorn. (Uma sequgncia que sejacrescente ou decrescente &dita nyon.jona:€880 contratio, € dita ji-mondvona ia dada & crescente, decrescente ou ndo-mon6tona Determine se a sequé (an + 1 \3n—2] SoLugAo An+1+1_Int3 Meet SG Fea ae Tet aualauer queseja, 2mt3_Int1_ Gn —2)Qn+3)— n+ 1)Gn+ 1) Fett Geet on Ga + 1)Gn— 2) (6n? +5n—6)— (60? +5n+1)_-7 (31 + 1)Gn — 2) © Ga + 1)Gn = 2) Sen é uminteiro positivo, entdo3n + 1 > Oe 3n— 2>0, assim temos quedyss = ay <0; ou seja, ay > ay « 1. Portanto, a seqiéncia dada é decrescente nl 2 en's} a DEFINICAO 3 EXEMFLOS cALCULO SoLucdo A scatiéncia é 1,0, -1,0,1,0, -1,0,...,sen: 2 ¢ repete sempre 0 cielo 1,0 ~ 1,0, day € ni-monétona, nts | b+ on 4] SoLucao x45 +654 gyn Ete +26 ee std aaa Se)=—Grperap” pee errae ME TEH “Tome a funcio f(x) e observe que dai,/éuma fungi decrescente no intervalo [1,=). Em particular ftw) > fin + 4 3 eniie para tod ite posi , sea © seq daa € lecrescente. Considere a seaiiéncia Loam i 2 net ce observe que todo termo é menor ou igual a 1. Sendo assim, dizemos que 1 uma cota superior para.a seqiéncia | _|Do mesmo modo, todo termo da i n+ 1 | € moron igual er, assim dzenos que 0 & uma core seqiiéneia |” eee Inferior para a seqiéncia, De um modo geral, apresentamos a seguinte detinigao: Seqiiéncias limitadas ‘Um numero C (respectivamente, um niimero D) € chamado de cota inferior (respectivamente, de cota superior) de uma seqiéneit {aa} ¥€ C= ie (resngctivamente, a, = D) se verifica para todo inteiro positive m, ‘2 seqiiéncia a,) tom uma cota inferior (respectivamente, uma cota superior), diz-se que ¢ limjiada injeriormene (tespectivamente, (mirada Superioviieute). Umia seqineia é dita jmjtada se € tanto imitada inferior ‘mentg quanto superiormente. E facil mostrar aue uiia seaiiéncia {a,) € limitada se e somente se existe uma constante positiva M tal que lal < M se veritica para todo inteiro positive n (Problema 48). Se uma sequéncia converge, ela ¢ limitada (pro- bblema 46);entretanto, via seqiiéncia limituda nao converge necessariamente (problema 47). Determine se a seqiiéneia dada é limitada superiormente ou inferiormente ay | MOV Seal Sowucao, 2n Bitty 2 an 2 siqueo <2" =? __c? entto — 3 < (IP <5 aS TEL IOS ae) ier ae seqiéncia mada tanto Superiormente quant inferiormente I 2 i arf SERIES INFINITAS, «3 SoLucao : Sa que todos os termos da sega 12 6 24 120 Bae Ie 3 4 sdo positivos, 0.é uma cota inferior para {n!/2#). Devemos entio determinar Sea seqiiéncia tem uma cota superior. Usando a tabela de fatoriais e calcu Tando alguns termos da seqiiéneia dada, conclulmos que o» termos parecem, antes de tudo, estar aumentando, mesmo para valores razoavelmente peque- hos den: por exemplo, 0 10.” termo & 3543.75, enquanto 0 15.° vale aprox tmadamente 40.000.000, Isso nos leva a supor que @ seqiiéncia pode ser ilimitada superiormente. Para confirmar que a seqiéncia {n!/2"} nao tem cota superior, nos deve- mos mostrar que dado qualquer alimero positive X — nao interessa o quanto grande seja — existe um termo n!/2” grande 0 suficiente para podermos escrever !/2" > K; isto € No produto da esquerda da desigualdade desejada, todos os fatores depois dos trés primeiros sio maiores ou iguais a 2, ¢ temos n — 3 fatores dessa forma; dai, Porno, > K geramente se veriin se ($)(2°")> Ki isto 6.36 y or $E ota bn) Ain een oineopestvn In (4K/3) tal quen> 3+ Ind podemos estar certos que 5; >K. Daf, a smi a ne pe Imagine uma seqiiéncia ay, dy... . dw Cujos termos estio constante- mente crescendo, mas que tem uma cota stiperior D. Assim, ay Sa 2, ther SSD. Se nds pensarmos nos termos desta seqiléneia como sendo pontos daretareal (Fig. 1}, entao nos veremos um inevitavel “empilhar’? desses pontos & Fig. 1 esquerda do ponto vorvespondente & D, e, assim. facilmete perstadimos & rnds mesmos de que 4 sequencia deve estar convergindo para um limite em ‘algum lugar dentro do intervalo [4,,D]. Nesse exemplo nossa intuigio geomé- trica é justficada pelo teorema que se segue, cuja prova, infelizmente, esti Fora do escopo desse live. Convergéncia de seqiéneias monétonas ¢ limitadas Toda seqiiéncia crescente limitada superiormente ¢ convergente. Ana- logamente, toda "seqiéncia decrescente limitada inferiormente € conver gente, 6d EXEMPLOS cALCULO Use o teorema 2 para mostrar que a seqiiéneia dada é convergente. ue le") SoLucdo, Considere a fungao fie <0 2 cobserve esis) a e paras > 1: dif é dcrecente em [1.0), Sepuege que) f(r 1 para tod inteiro positiva n: isto 6, a sequéncia {n/e"} é decrescente. J que todos (s termos da seqiiéncia so positivos. seaue-se que ela é limitada inferior- ‘mente pelo admero 0. Dai, pelo Teorema 2, a seqliéncia converge. {| (al) Sonucao (Os primis quatro termos desta seqiéncia (Com aproximagio de trés casas decimais) so 1.667. 1.389, 0.772, 0.322, ...Assim, a seqiéncia deve ser decrescente, Para provar que ela € deerescente, devemos mostrar que ou sein, (m+ OE ONG") at &e""") 5 n+1>2 +125 A tiltima desigualdade é obviamente verdadeira para qualquer inteiro p tivo; assim, a sequéncia &de fato decrescente. Todos os termos da sequncia ‘io positivos; dai, 06 uma cota inferior. Ji que a sequéncia € decrescente ¢ Timitada inferiormente, ela converge. pelo Teorema 2, Encerraremos essa sec3o mostrando como a Definigao 1 € usada para fizer pravas formais de teoremas sobre limites de sequencias. Para esse “objetivo, teorema seguinte (que éintuitivo) serve como um exemplo tipico. ‘Seqiigncias monétonas convergentes © limite de uma seydéncia cresceme (respectivamente, decresceute) convergente é uma cota superior (respectivamente, uma cota inferior) para a seguéncia, Prova Provemos somente a parte do teorema relativo a sequéncias crescentes, ji que prova para seqiiéncias decrescentes é completamente andloga e requer Somente a inversi0 de algumas desigualdades (problema 52). Assim, supo- ‘nhamos que {a,} € montona crescente e que lima, = L. Devemos provar que todos os termos da seaiéncia io menores ou igusis aL, Seno fsse assim, hhaveria pelo menos um termo, digamos a, com L < ay. Assim, seja = ay — {tal quee> 0, Pela Definigao Ivexiste um nteiro positive N tal qoe lay ~ Z| < ese verifica sempre que n = N. ‘Agora, escolhamos 0 inteiro 1 maior queq e N. Ja que q 0. Conseqiientemente, 4,-L= |a,—L| <6~a,—L, do que segue-se que ay < ay, contrariando o fato que dy = dy. Portanto, a suposigio de que existe um'iermo @, com L < aj, leva a uma contradigao. Segue-se que nenhum termo como a, pode exist, logo € uma cota superior para a sequéncia ¢ 0 teorema esta provado. SERIES INFINITAS os Conjunto de Problemas 1 Nos problemas 1 4, calcule os primeiros seis termos de cada seqUéricia. Caleule samicine 10 meen ater 3 fas} pet sei hggDer Sa creantea cared temogel (sino) deci m3, 6 1,0,1.0,10 8 1,9,25,49,81, 124, os problomas 9226, determine secad sega converge diverge. Se comers 100) ry) [n= sn ofr 10 lie eal lta} fn? +1) | Se | (my 1 ones) 8 Breil “eh Pn? +n) fete) fle fm + 1) ws PTs 6 eae seer w+ ay- ay) vw eee 20 (In +2)—In(er+ 1) 1 7 bral 22 (in +2)—m) B (os 4 fn) 25 [b+] 26 {03} Nos problemas 27 a 38, diga st cada seaincia & crescete,decrxcente ou ‘omondtonas também 0 lnfiada soperirmente ou ifenirmente. Indias 2 fenienia€convergete oo ivergent, fn + a 28 Gena} 29 (3—n} at (-17) a PS 34 (ned — Vane as 1-2, ar pest oe fete bal 2 pe mexempl rare mostrar qua soma +b de dvassealncasio-intads 40 (@) Galette os prmros se ermos da seqiéncia (r+ (n= 1)fm— 2) — 3)(n— 4Y(n— Sn — 6), () Qual 0 sétimo termo da seqdéncia na parte (a)? (@) O que vos pode conclu sobre a determinagao do termo geral da seqiéncia através de um exame de Uns primelros pauses termos? 441 Conelua sobre a convergéncia ot! divergéncia da seqiéncia {a'} aos seguintes 616 ‘cALCULO (a) a<— (o) a=-1 @ -1t 4 Prove Teorema 1 da $240 1.1 43 Suponha quew ed sioconstames com a> 1¢ > 0. Mosire ques seqiéncia Pa" onverne ara o finite 0. 4 Stponte qe (ae (, sioduas seincas cujostermoscorrespondentes concor- dama partir de um certo pono, ou sj supona qu existe um into postvok ta suuea,™byseventicaparatodon=E.8e lim ay ~ prove que lim, by = Ly também. 45 Suponha que aseqdéncia a teahaapropredade de quedgy; = IX + ay para ee Deqiea, = Lenguanto a, 3 (@) Calole of 8 primeiros termos ds seqiéncs (o,b cy Err 1 (©) Use induc para provar que dy = 2+ 46 Suponha quo a Soqineis (a é convengente, Mostre que (4x) &limitada, 47 Atravésdeum exemploapropriada, mostre que uma sequéncalimitada ni precisa ser convergente 448 Mostre que uma sequéncta {a} & limitada se e somente se existe uma constante positiva M tal que la,| = M 8¢ verfca para ado intero positive a 49 Suponha que w seqiencia {a,}seja convergentee satisfac condicao deayy, = A+ Bay para todo inteiro positivo n, onde A © 8 sao constantes B #1. Encon- tre" im ay (Sugestdo: Tome 0 limite quando n-» + em ambos 0s lados da eat ($40 dys = A Ba 50 No célculo avancado, prova-se a relasio de Stirling @ 199999908, Ditg liga pig te ge Aqui nao ¢ dificil verificar que a seqiiéncia das somas parciais realmente ‘converge para olimite 2(veja Sega 2.1); dai, parece naturaldefinir 4""soma"™ dda série como sendo 2 escrever fade Arete te ae De um modo geral, utilizamos a seguinte definigio: Convergéncia de uma série infinita ‘Sea seqléneia {55} das somas parciais dasérieinfinita Ya, converge paraum limite $= lim sy soma € 8 Sea série infinita S) converge e sua soma € S, escrevemos SERIES INFINITAS 69 Portanto, temos 5 tansmecnene Lae 2 EAR) Souucko ‘au fringe dt ewer AAs primeiras cineo somas parciais sio portanto dadas por sa =0 =8 +a,=0 +2 Ss=52taj=2 +6 =8 = ta=8 +12=20 5g = 54 + ds = 20 + 20= 40, Utilizando as formulas para soma de inteiros sucessivos © para quadra- dos perfeitos sucessivos da Secao | do Cap. 6, encontramos que n= Shh )= FW FHT k r+ 1)Qn-+ 1) _ mut) _ nl — Hee ne Portanto, temos lim s, = Assim, aseqligncia de somas parciais— dai tambéma série dada—diverge. A série Y do Exemplo 1, quando reeserita na forma a) [1 eam dre ae parc at mento que ocorre no célculo de suas somas parciais. De um modo sera se {60} 6 uma seqiéncia, entio uma série da forma) (/ —y..) & chamada de série de encaixe. A n-ésima soma parcial é dada por & (Ou — bess)= (br — Ba) + (ba — ba) 42° (ba Bae) Hb — dat baby tt be Dat = by — bye Portanto, se lim byes existe, digamos im bysx = Ly entio temos Lhe oe) = by — érie © 3 REEMELO Most que a ste Sap Sonvere enone sua som, SoLucio Por fragdes parciais, No estudo de séties infinits,slgumas vezes é vantajoso constrir uma série ay através de uma seqiéncia pré-designada (,} de somas parcais. Em relagio a isso, a equagio que deve ser verificada para todo Valor inteiro den maior que 1. junto como. Fato que @, = 5. nos leva & desejada série. mine se esta série converge e, se convergir, encontre sua soma. Sowucdo ‘Aqui temos “ned ist €, 3n__3n=3 _2n—1)Gn)—Gn—3)2n+1)_ 3 n+l Jat Qn+12n—1) que se verifica para n> 1. Aqui, qual é mesmo valor de quando n= ae 1" Assim, a série desejada dada por SERIES INFINITAS. oa 3(L) wen OE =i J que a nésima soma parcial da série s,, segue-se que 2. 3 Mn 3 dara Mass Bear oe) 8 2.1 Séries geométricas Por detinigio, uma série geometricw € uma série da forma, ¥ at =a tartar tar te tarts ‘onde cada termo apis primeira ¢ obtido pela multplicacao de yeu predeces- sor imediato por uma Constante mullipleativar. hd que r€ a razho entre ‘ualquer termio (depois do primeiro) e seu predecessor imediato, nos refer Femos série como série geometrica de v0 7. Observe que tim serie gevimetrica fica completamente especificada straves de seu primeiro termova e ta razao r. Por exemplo, a série geomé- trica de termo Inicial a = 1 e razio r = feel Dig ge Uma razdo negativa r produz uma alternincia de sinais algébricos: por exemplo, a série peometrica £15 9. 372*s 32% ne 5127 tem primeiro termo a = Ms e razio r = Me [Arves drm hablar, € postive bter una formula simples para amésimasoma parcial s,deuma série geomética 3 ar. De fato, come- cando com wa Sys ab ar eat pe part, « maltiplicande por r, obtemos (ii) Sy ar + ar? ba oe ar Subtraindo a equagio (i) da equacdo (i), temos sr=a—ar" ou s,(1—r)= alt —r") Portanto, i= sal =") sere Pt Popa eH < emi tine ce deur Fan tee) we este Al Por outro lado, se |r| > 1. entio a sealigncia {r"} diverge, e segue-se quea sequéncia {s,} também diverge. No caso restante em que [|= 1,0useja.7= 1 selrl I, a série é divergente. 2.2 Aplicagdes das séries geométricas Séries geométricas aparecem naturalmente em muitos ramos da mates smitica, como os exemplosilustram: A probabilidade de fazer 0 ponto "8" no jogo de dados — ou sejay a probabilidade de conseguir um 8 duas jogadas antes de conseguir um 7—€ dada por Sot (SNE) + SIGE + Ge)GEY + Encontre essa probabilidade, SERIES INFINITAS. oe SoLucao A série exposta é geométrica com termo iniciala soma é conseqilentemente dada por Portanto, a probabilidade de fazer o ponto “*8"" € Mx. 2 Uma bomba de ar comum esta evacuando um recipiente de volume V. O cilindro da bomba, com o pistio em cima tem volume pea massa total de ar no recipiente no principio é M. Na n-ésima bombeada, a massa de ar remo- vida do recipiente & Mc ( ¥ V+ul\V +o Supondo que a bomba opere “para sempre”, qual é a massa total de ar removida do recipiente? SoLugao ‘A massa total é dada pela soma da série infinita Mv { V v y Mo ( v ieee 740 Wee) Vee Wee) t+ 040 ee Mv ‘com termo inicial € razio ua soma & ; Vite trea ‘Assim, todo ar € removido se a bomba operar “para sempre”. (I! claro, rnenhuma bomiba éperfeita —furosna valvula, eseapamentodear em volta do pistio, e assim por diante — assim sua resposta & de apenas interesse teériee.) 3 Expresse a dizima perisuica 1,2676767 ... como razao de nimeros inteiros. Soucao 1,267676767.. ,2 + 0,067 + 0,00067 + 0,0000067 + -- ar ee or or +} 10 * \1000 7 100.000 "10,000,000 A série geométrica entre parénteses tem termo inicial a = *s,000e razio soo: dat converge, ¢ sua soma é dada por T= 175 990 Portanto 1267616767... = 48 + ih = #88 a ‘cALCULO Conjunto de Problemas 2 Nos problemas 1 a 6, caleule 08 primeros cinco termos de cada série, © enti calcule os cinco primeirostermos da seqiéncia 4} de suas somas parcial. Bncontee Utma Formula "simples" para nia soma parcial s,m fungao dem determine Se 8 série converge ou diverge e, se convergin, encontre sia soma S~ lin Sy Hs & Dk + 1) _ EM aaa 44 @ yet 2Pee ‘he [Nos problemas 7 12, encontrea sri infinita com seqiéncia de somas pais ‘ada, determine sea série converge ov diverge e, se convergir, contre sua soma { Ti Bia nt 10 {s, in 1 fs)=01-(1y) 2 Nos prablemas 13 2 21, encontre o termo inicial a e a razio r de cada série ‘Beométrica, determine se a série converge e, 2 convergt, enconire ss som. Meee a, Maat tag Ef) 19 20 0,9 + 0,09 + 0,009 + 0,0009 + -- n cerrado nesse eleulo? Nos problemas 23 226, expresse cada dizima perdien como razio de mimeros inteinos pelo uso Ue séries geometricas apropriadas, 23033333... 4 11111 25 4717171 26 15712712712. 27 8 verdade que tim Sa = Say? Explique seme ti (1+ 29 No jogo de dados. a probabilidade de que o langador venga (iso €, cons fa primeira jozads ou consiga um nimero diferente de 2, 3.00 12, entao, ima jogadasucessiva, consiga esse nimero antes conseguindo um 7} € dada pela dima Deridice 0 4929292828. Expresc casa probabidade como s azao de dois 30 Unrecipiente comtém originalmente 10 gramas de sl disslvidos em 1000centime- twos ebicos de dgua. O seguinte procedimento ¢ feito repetidamente: 250 enti ttos eibicos de agua salgada sao derramados, subsituidos por 250 cent cubicos de agua pura, ea solugao ¢inteiramente agitada, (a) Depois de se repetir esse procedimenton vezes, quantos gramas de sal foram removides da recipient? SERIES INFINITAS. os BP Se esse proseimentoforrepetda “items”, quantode sl permanecers Bo recipiente? \mtytyma bola de borracha atinge 60 por cento dasturaa quefollargada, aps quicar no ‘chao, Se ela for larga de uma altura de 2 metros, que distincia percorrer ela te § rr redede jelosd metros'fi ia Comegaa caminhar em direyao a uma parede de ilofosd metros% frente com cers ts ete eects he eecen rece ‘mosca sai da testa de. Maria voando em direyio A parede de tjolos com dm ‘Nelocidade consiante de V metios por segundo. onde U >, Assim que chega & ‘parede de ujolos. a moscaimediatamente faz 4 volta ¢ voa de volta par testa de ‘Maria © até a parede, desse modo até Maria finalmentedleangar 3 pared, 4) Mostre que, nan-ésima viagem da cesta de Maria para a parede, ida e volta, a smosca percorre a distancia de 2¥4 “ * metros. Vealvee oie VeelWer ) Mostre que a mosca pasta \ *sepidos para an-éima vie em, ©) Através da parte (a), a disidincia tonal youda pela mosea & dada por = Wd (Vv Beaver lve ste. (@ Usandos parte (). monte some uma série para otempo total gnsto por Maria para alcangar a parede. (©) Determine distancia total voads pela mosea sem usar soma de séres infin, aed aac em [BB Seia_ Sag uma série infnita dada e sea {s) sua seqléncia de somes parca Define'e a seaiéncia {0,} por mE vst es lS erm n hemy eater ‘mesma que a série de encaixe 5) by ~ yy: ASSim conetuimas que uma sene ——— a eee iene oe Le ese: by — ag ~ (bn ~ bn) + {501 ~ Ware resins cree Fe a oe actn coaverzentecom tinby bea) = (hi + bs) — er toad Sn Yt seen 0, ne) by + by — 2. 3 Propriedades de Séries Infinitas Na Seco 2 nds nos capacitamos a encontrar a soma de certas sévies infinitas através de formulas “‘agradveis”” para suas somas parciais. Por exemplo, a-ésima soma parcial da série de encaixe Y (bg — bess) & simples- mented, ~ be, enquanto an-ésima soma parcial da série geométrica Yar! +=), Inetizmente no & sempre ill encontrar formulas esto 6 cALCULO stimpas” para n-ésima soma parcial: dai, € importante deseavalver métodos alternatives para determinar se uma dada seqiéncia converge ou diverge € ara analisar se sua soma realmente converge. Alguns desses métodos so Ponseqigneias das propriedades gerais das sérics infinitas que desenvolve- ‘mos nessa segio. (0 teorema seguinte da uma importante propriedade de uma série con- vergente. TPOREMA1 — Condigio necesséria de convergéncia Se uma série infinita 5; ay converge, entio lim ay = Prova Saja {sq} seqiéneia das somas parciais da série 3) ay. Se ax converse, enti por defn, a sealéaca fh comergee tim 2. 5 — Son Quandon-> +, entéotambémn— 1+ +2, assim lim, 35-4 = S. Observe que ay = Sn ~ Fe Jim ap= lim (s,—S,-1)= lim s,— lim 5,-1=5—S=0. ax Es rxeweio — Sabendo-se que 5, F converge, enconte lim 75. souucho 2 ” Polo Teorema 1, como J) 7 converse, lim 7 (© Teorema 1 poxle ser usado para mostrar que certas séries divergem De fato, uma conseqiéneia imediata do Teorema 1 € que, se rio ocor rer Jim a, = 0,entio 5 ax ndo pode conversir. NOs regsraremes ese fato para uso futuro. qworEMA2 — Condigio suflciente para divergéncia Selim as ndo existe, use lim, a, existe mas é diferente de zero, en- tio a série ax € divergente, EXEMPLos Use o Teorema 2 para mostrar que a série dada diverge: = k+l Lack SoLucao 34 mnt He 1 : aque tim “+> = im (143) 140, segue-se que SoLucaAo. a ‘Aqui, im_(-1)* nfo existe. Peto Teorema 2, 3 (1) diverse EXEMPLO ‘TROREMA 3 SERIES INFINITAS. or (Cuidado: Nao interprete erradamente o Teorema 1, Ble diz. que o termo feral de uma sétie convergente tem limite zero, mas isso nao implica a situa inversa. Existem muitas séries divergentes cujo termo geral tem Considere a séie In rs corer aie eee i lim In a (im sh)-# 1-0 +1 wa) ag A converge? mi kel ee Entiio, podemos coneluir que a série), In Sotucao Niio! Somente porque o termo geral em limite zero no ha garantias de que a ee ‘s onversir. De fato, Yin — pode serreeserito como, [ln sétie iri eo Defato. ¥ ing pod r >o k—In (& + 1)}, ea titima série de encaixe diverge, id que lim In (n+ 1)= +o. Muitas propriedad correspondentes de seq de séries infinitas sio analogas as propriedades, ncias. Por exemplo, temos o Seguinte teorema: Propriedades lineares das séries Gh tie Sey Sb oh bes somecrsen eins $e + 48S te Benne Za- Es connate nt i eee Seas tb ie Paovn ep a varie 9s demmaes pare sionals ep eaD) (a,¢ fe = Sb 2s mésimas somas parciais das duas sé- Assim, sejam sy = ries dadas. Entao, a8 Sat Sn= Sins) anda Sed Gh lim (5+ t,)= lim s,+ lim f, Eat Eo, 8 xeMPLO TEOREMA 4 EXEMPLOS cALCULO len +b) converge ew som 6 data por (b+ bo) = San + 5 by. or um argument smi roblems 38), (oy ~ bi) = $a ~ $b Sonugho Observe que 5. 7 € uma série geométriea com termo inicial a = $0 razio r= a; dai converge e Da mesma forma, — © proximo teorema é uma conseaincia imediata da parte () do Teo- Divergéncla de uma série de somas Se a série 5 ae converge ea série 5 by diverge, entioa série (ay + by diverse. rs os PRovA Sn es teas ucn 5 a-csanaitelE que 3 ax converse, 3 ((ar + by) ~ x)= 3) by também converge, pela peti other: cooked whiney: by divest, Dal « suposisio de que 5 (ay + be) converse € falsa; ouseja, 5) (ax + by) diver- Be. a k Determine se a série (In — i ket -* ) converge ow diverse Souucao, sate Sng @-1 7 slverge. (Por qué?) Contudo, a série Sy! é uma ‘TEOREMA 5 [SERIES INFINITAS 0 bdse omen coro temo inkl =~" raako » = da converge, Portus, pelo Tearenm fn vane Seer ree 5 (im; (+™e53) 2 esi #2 ee tae verge. Observe que mesmo sendo ambas as séries tay € 5 by divergentes, a shea 5 ds » based commmntinsesicaigts lanai para todo inteira positive 7. Calculos envolvendo sities ifinitassiofreqientemente simpifeados através de vrs maripulagdes envolvendo 0 indice do_somatori, Por exemplo, ndo € necessirio comegar uma sere com k = I. Assim podemos assim por diante. Também, ndo existe uma raziio particular de usar 0 simbolo k para.o indice do somatério. De fato, € possivel, ¢fregiientemente deseivel mudar indice do somaorio numa sé iit da mesqy ora com que mudamos variveis numa integral Porexemplo,nasérie Y) 53 js sejaj 1, observando que j = 0 quando k = I, Entdo obtemos Como 0 teorema seguinte mostra, os primeiros termos de uma série infinita nao tem efeito na convergéncia ou diverzéncia da série — e somente final da cauda’” da série que comanda a convergéncia ou divergéncia. Remogio dos primeiros Mf termos de uma série ‘Se Mum nteiro positive fixado, entio asérie 5) ay converge se & S0- mente sea série Y' ap converge. Além disso, se estas séries convergem, Prova Para n> M, temos Am Bete Be eS leet eee Sara eee ‘axconverge see somente se 5) a com ‘TOREMA 6 EXEMPLO ‘cALCULO verge. Supondo que esses limites realmente existam, e tomando o limite em ‘ambos os lados da equagio acima quando n—> + >, obtemos Somos tatene Tel tia nose thin cM es, ae {também uma série geometrica com termo iniial ar, razao r, © soma igual |, ar’ * ea Meesin Tanbe ounpae ea peer Assim, a equaco do Teorema 5 fica uma identidade algébrica ébvia. Pelo Teorema 2 da Secao 1.2, sea sequéncia {s,} das somas parciais da = dat também a série J} a, € mondtona ¢ limitada, entdo a seqdéncia{s, séric J ay — € convergente. Em particular, temos o seguinte teorema: Convergéncia de uma série de termos néo-negativos eujas somas parciais sao limitadas Sia a uma série infnita cujostermos sio todos nd-negativos(s- to é, a = O para todo &). Se a seqiéncia {54} das nésimas somas parcinis de 5 Sie raion dl pola io constante),entioa série Yay & convergente Prova JaqUe Sses = 54+ dns (DOE QUE?) € dyes = O,emtlO sys 5 36 Verifica para todo intsivo n= L.Assim, y & ua Seqéncia crescente que € limitada superiormente. Segue-se que s, € convergent te, ja série Say € conversen- thet erent en germans Sd converge, SoLugao Claramente, cada termo da série dada € no-negativo, Pelo Teorema 6, 2 SERIES INFINITAS. or ek-1 série converge se a seqincia (das somes parcins x= 5) yr for 1 F< bassin rane 7 converge. limitada, Observe que Portanto, 1- Gr A oie 5 (Conjunto de Problemas 3 [Nos problemas 1a 8, mostre que cada série diverge mostrando que term geral \msotem limite zero, = _* e Sk & _ 3k + 5k ‘ise 2 Ela) > arena eo € zk = ee my oot mE a7 ber bax Ae mye; 8 hx ~ElG)+@] SING] Shera GI] w ERY AY] eet) oS fbt enc) 1 wooniod tin 10 game scomecincntastie F 2 amma Scns ot ers risus in pees Lf de be tea nen ie H24 1344-94 1-9+ rasan seine 5 hy mused cn com ergemte, Entio Ee bed= En- Fhe a (by + bat by to (Or ts toy? oo cALCULO Pa 1 Mociemeatsin $ [a * | : lien est Nos problemas 20.223, reescreva cada série mudando a indice do somatério de para, como indieado. diverge ile : mH ZR 22S aii=k—M +1 3 Saiink+M—1 24 Suponha aue S by ~ba.)éuma sre de encaixe convergente, Peo Teorema Een me Ze -met EO bak Isto é y= lim b= By — Daren +E be eshow FE (Bs Veritigue a iltima equaio diretamente sem usar 0 Teorems 5. 4 wg i 25 Use ofa de Beye ots d ee aay 1 cnconinrasomade Fy 26 (a) Use 0 Teorema S para mostrar que se das séres concord, termo aterm. {exceto possvelmente pelos primedros M terms, entao ou ambas converpem ou fammbas divergem, (©) Mostre que mudar,atrasar ou somarum dnico termo no afeta a comvergéncia ou divergéncia de uma sere a Fe Tae cet eo SO, que 5 ap = 5 ayse verfica para todo inteiro positive M(Sugestdo: Use 0 teo- ema 3 da seeao 1) [Nos problemas 293 3, tadas as séries tm termos ndo-negativos, Em cada caso, ‘stabelesa a convergéacia da serie provand dretamente que a seauéacia das somas parciis €limitada soperiormente zk » Ley * ih 2% 2 ad aad Brg pan er E 4 3 Eb [sues ket prmte2] mw 5h 138 Complete a prova do Tearema3 mostrandoquese Sa € 5) by so convergen- tes, enti também & (ae = SERIES INFINITAS. 33 Eada 'S6-Prove que, se uma série de termos nio-negativos converge, enti sua sequéncta de ‘somas parcais deve ser lmitada Prove a parte (i) do Teorema 3 4 "psy ae sthr+f0y4 J) Séries de Termos Nao-Negativos __ No Teorema 6 da Sedo 3 nés mostramos que uma série de termos Iiio-negativos converge se sua sequéncia das somas parciais € limitada. Nessa Se¢ao apresentamos. fesre da integral 05 testes de comparacao para convergéncia ou diveraéncia de séries cujos termos do ndo-negativos. Co- megamos com o teste da integral, que usa a convergéneia ou divergéncia de uma integral imprépria como um critério de convergéncia ou divergéncia da 4.1 O teste da integral teste da integral 6 baseado na comparagio das soma parciais de uma série da forma 51k) ecertes reas embaixodo grifico da funsiof. Geometr- camente, aida hisiea € muito simples e¢ilustrada na Fig. 1. Na Fig. 18, a freasob o grafico de uma funeio continua, decrescente,na0-negativaentre x Tex=n-+ 1 majorada ela somaftl) +12) +/(3) + ...-fim) das areas dos retingulos sombreadas, isto é, I, S(x)dx s $1) + FQ) + FB) ++ + Fla). De forma andlogs. na Fig. Tb, ates sob 0 gritica da mesma fungiof ene's=Tes= ne minora pelasomafQ) +3) P4id) hin) dos Fetangulos sombreadon so € £0)+ £Q)+ FA) +--+ £00) < J" Fs)ar. EXEMPLOS cALCULO Somando 1) a ambos os lados da dkima desigualdad, obtemos fUU)+ $Q)+.F0)+-~+ fla) < F(0) + [Fedde Resumindo, temos 0 seguinte resultado: Sef é ums fungio continua, decrescente, nao-negativa definida pelo menos no intervalo fechado [In + 1] ‘onde 1 € um inteiro positive, entan [7 reyas < £0) + £2)+ £0) +--+ Flys £0) + | dae (Veja os Problemas 41 ¢ 42 para uma deducdo analitica das desigualdades cima.) Essas desigualdades sfo usadas para provar o seguinte teorema: 0 teste da integral ‘Suponha que a funcio f & continua, decrescente, ¢ ndo-negativa no imervalo [1,29. ©) Se lng iettn|” fi de come, ei» Fare (ae kal tapes sf be top, wnt ao 5. av dvene PRova (@ Nésvimos quean-ésima soma parcial s, =f) +,f12) + +n) da série infinta $ sQh) satisfac [""" fay ae = 54 =A) + "fx) dx. Se J) fardrconversesentioss sft) + [Ande =A + J) de, € assim (5) temumacota superior =) + [ ” fay de ©, conseaitente- Goes Saat poten i gh 6) Sf faba tere |" fa) dr cress sem ite gum nv daijdque [""" fx) de = 5 entio sy também cresce sem limite Alas Seema acnierimenoRy Tel aiwrgs, amin a fix) diverge. No teste da integral, ndo ha necessidade de iniciar a série infnita em kc = \ Ror exemplo, para testar a convergeneia ou Givergéncia da se- te 3) eran nage [ fs Use o teste da integral para determinar se a série dada converge ou diverge SERIES INFINITAS. as SoLucAo ‘Aungiof definida por J(x) = +6 continua, decrescente e ndo-negatl- aed va no intervalo (1). Também, tim | eects lim [tun | = tim (tan™! 6 -tan“* 1) sin. nega mpi i aig dr converse, conseaentemente, astie F gL comer 2 Lin ae soucao A fungtiof definida por f(x) = Ea ‘continua, decrescente e ndo-ne- sativa no intervalo[2:=. Pela mudanga de vaiével u = In, temos 1 a 18 du= ges + C= Hin x4 +C; leo fet + C= Hina) te lim qdx = tim [in bP — $(ln 2°] = +00. 2s amos I i" 1 a Assim, ital impripia |” =p dxevera,« eno sre ive Lager 1 teste da integral torna bem mais simples o estudo da convergéncis ot divernciade unas pags por dig ume sie orm bi é onde p 6 uma constanie. Quando p = 1, a séie de p tornase 5 2 = ae wi Ft Ey oa, e 6 chamada de série harménica. legtgtgtst THORENA 2 — Convergéncia diverging da série p haben, © B converge se p> Le diverge se p = 1. Em particular serie harmonica 2 qdiverse Prova Sep<0,entio lim 21 -+octpor qué, sendoassim > 7 verge, pelo EXEMPLO ‘cALCULO ‘Teorcma2da Sesi03. Assim, pademos supor que p= 0. A fungio, definida porflx) = W/x"€ continua, decrescente e no-negativa em [1,) € sepa sep=1, Assim, para p<, lim [ -5dx= +00, senda assim a integral impréprial ” 2, ax aivergee assim tambéma sie, 3 Entretanto, para pol a oi tim |S ée= tim ve ee pte IF sentoasin [* ban aatanben $7 —¢ omer Teste omvertnela. dere ase Sa souveao co Bh € uma sc 9 com p= 3> Id comer ee oF oe 2 ptine sien come ts <1: dai, diverge. A série harménica | + ¥2 +s +a + ... €uma série particularmente intrigante. é que marea o limite entre as sériesp convergentes e divergentes. Embora suas somas parciais s.= 1+ He + a + ... + I/n cresgam sem finite, quando "=> +, elas 0 fazem de mode leutu. Para obscrvar iso0, considere a funcaof continua, decrescente, nao-negativa definida por tx) = Ix para.r = 1, Para essa funcio a desigualdade j "pods f)+ fQ)+—-+ fs sf) + [Fee (Fig. 1) torna.se In(n+1)<5,<1+ Inn. Se colocarmos n = 1,000,000, obtemos 1381 <;,000,000 < 14,82, sendo assim, 2 soma do primeiro milhao de termos da série harménica menor que 15, a1 Nao hi nenhuma formula “agradivel” para a soma da série» Yi com p > 1. A fungio & defini em (1.2) por 6) = ¥. ;2échamada de DEFINIGAO 1 ‘TROREMA 3 SERIES INFINITAS on funcao 21a de Riemann edesempenha um importante papel na teoria anali- tica dos nimeros. 4.2 Testes de comparagio Oreste mats prtico para conyergéncia ou divergéncia de srisnfintas ébaseada nasi de compararuma serie daa com umascre que sesahe qe converge ou diverge. Series gcomctics e series sao especialmente ies tim tas festes de compara. ‘Comegaremos com a seguinte definigio: Dominacao de séries Sejam Sas € 5! he duas séries cujos termos sio nio-negativos. Dize- mos que a séric by domina a série $e Se ay = by se verifica para todos valores interos positives de k, De um modo xeral Se existir um intoiro positivo N tal que ay = be Se ‘erfca para odo intero k= N,dizemosque série be domina eventu- almente a série ay Teste da comparacio direta ponha que Ss by domina 5 ay (ou que 2 >, domina eventualmente 3 a) (i) Se 5 dy converge, entio 5 ay converge Gi) Se J ap diverge, entio S by diverge Prova enon tore cvs ice Hey sla ede ae convergéncia ou divergéncia de uma série infinita é controtada pelo seu “fi Pada ox ween se 5 by. ge nal da eauda” as eonclusdes eventualmenteS ae (problema 46). ( Suponha que S be converge para a soma B. Entio, para todo inteiro positvo 1. 3 by = 5 bu = # veo problema 28 do Conjunto de Pro- blemas 3). Jd que ay = by se verifica para todo valor inteiro positive Dav = 3 be =D by = B. dat, a seqiéncia das somas parciais sy 5 5 Rihanna pt Bees Ter lo 3 que 5 ay & convergente. Fi Boone Shelve ean ec $e Ser Fe EXEMPLOS. cALCULO itequandon-+-+2(veaproblema )-3iaue 3 & = 3 by, sexve- se queasoma parcial > by cresce sem limite quando m—> +; dat, a sé- iol Segre pareo ou diver- Use o teste da comparacio direta para determinar a converge! sgéncia da série dada. 1 Ee SoLUucAo ‘Comparando 0 &-€simo termo da séri dlada com @ &-ésimo termo da série p| I 1 IL Yi cptemos 9 < jd que 7k? + * = para todo inteiro temos psy S paid que Th + = THE = = i positive A. Portanto, a série» convergente S-,, domina a série forgando esta titima série a eonvergir. piers 2isenk ss! Souucao L Vamos mostrarqueasérie SY ‘édominada pela série geométrica se verifiea para eel convergente J," , mostrando que i ee W° senk FO keL A desigualdade desejada é equivalente aS!" = sen k + Sisto € sen < st — sh 15 — I astt eg, A tltima desigualdade é verdadeira ja que —senk <1 <4 58d, Dai, a série dada converge. SoLugAo, a1 Vamos mostrar que série dada domina a séie 3. 5 zee diverge a4 porque a sie» 3. a divert. Assim desejams privasqéy 2 k+2<4kpamk= 1 ‘TEOREMA 4 SERIES INFINITAS. oo Tea 1 Jiquek+2-< 4ké equivalente ats = k, segue-se ques * eS a> 2 Jk Jer? que se verifica para k = 1, €a série dada diverge. Na SoLucho 21 Porque 0-< In k < k para k = 2, temos 1/k-< 1/in , assim a série) a “tf ae dominaasérie $+. saqueasérie harmonica 5) 7 diverge, também ofaz sévic $1, polo Teorema 5 da Sega 3, Sepue-se que n série dda diverse [A nseotka de wma série apropriada para comparar com uma série dada nem pnmnag Sbviae pode exigiralgimastenlatvas eerros;entretanto, ut Mee Prestnca ow uma mutipla constante de uma série p cua forma € ‘etelfeme a seve dada freqientemente funciona ‘teste seguinte ¢ essencialmente outra versio do teste da comparacdo direta, mas ¢ algumas Vezes mais simples de Se usar. ‘Teste de comparacio no limite a $aeon se orm scone ena gm byw A 6, série de termos positives tal que lim tas séries convergem ou ambas divergem. ¢, onde ¢ > 0, Entdo, ou ambas PROvA sige lim 2#= 6 sequeseque, dado gualqer ime positive s.exsts lum inteira positive 1 tal que Jo — | <& se verifiea sempre que m= 3 somae 6 <2 i Nie dat, a série Say domina eventalmente a série, 5 bi, enquantoa sie , 7 paraoteste adapta da comparasiono limite. Se ay € 0 1-ésimo termo da série dada e by é omn-ésimo termo da série . entio conde usamos o Teorema I da Segio 1.1 ¢ aregra de L' Hopital para calcular 0 limite. Pela parte (i) do Teorema 5. a série dada converge. SoLugao Usemos a série harmonica divergente ). [ para o teste auaptado da razdo nolimite. Sea, 6 o7-ésimo termo da série dadaed, eon-ésimo termoda série a 1 deme = 4, eu 0 tim & = lim int ete YR ssnegfned = im i am ela parte (ji) do Teorema 5, a série dada diverge. = lim Ju Conjunto de Problemas 4 [Nos problemas 1 16, use o teste da integral para determinar se cada série ‘converge ou diverse. 3 oF Ony™ got : ‘limi Pies 3 Lire “al. ) ose jes 10S cothn 1 5 2 matin oa cAucuLo = tan“? m gr = i eet ears iF — Bee uly 8D mere 2 mai Nox problemas 1730, veo test da compara dire ou com uma sep ou com enone guometica pars deerhnay se eadn see Converge Ou GHEE <4 ats e4 FREE ude to wn 58 Pye! 27et jars Saft give! ” haea ele Nos problemas 31 240, use o teste da comparasio no limite com wma série p ou com uima série geométrica para determinar se cada série converge ov diverge. «“ 52 ay 41 Suponha que é uma fungio continua ¢ deerescente no intervalo [& = 1.A] (a) Use teorema do valor médio paraintegrais(Teorema 9 da Sezio3 do Cap. 6) para mostrar que existe um numero e com k— I= c = ktal que [ feyac= fle. (6 Baan por ave Fk) = 0) FR 0b fh soyas< sh—1) 42 Suponha que feng éumafungio continue deresent nofatealo {lar mtrdim nas itive (©) Conclua que fh (0) Use pat (edo problema st pare mosrar ae Sh) = PAs) as (0) Use a pane (e do problema 41 pura mostrar ave [ S(s) x= YK — 1h (0 conta ne [sled = $0) = f+ | fdas 46 Suponha que fngSo 6 conn, derescnts «nloeptia no intrve- Fleece eee ies caret you eeeces [/ rosias< 3 ay = y+ [leas 2 2 Te SERIES INFINITAS. 63 (sRSe 0 resultado do problema 43 para provar que sSwDEumexemplo para mostrar quea série) 4x com termos positives pode ser convergente ea série 3) Va ser divergent laseostre aue as conclusies do teste da comparagio direta (Tearema 3 da Sec 4.2) Nanaimo. Hialaeriiie a smisuponha que a série 5 og siverze © que seus termes sio nio-negatvos. Prove ‘que soma parcial Say cresce sem limite quando n+ +=, (gS Prove o teste adaptado da comparapio no limite (Teorema 5) |® Suponha que j € uma funcio cont a, decrescente, alo-negativa no itervalo [im] onde 71 e Af sig interos positives e m a>... segue-se que cada quantidade dentro dos parénteses & ndo-negativa. © proximo inteiro par depois den én +2, ¢ eM0s Syig = Se + (Ges ~ Ara) ® Syp Segue-se que 055; $8.5 56S55S (ii) Analogamente se m ¢ inteiro positive fmpar, podemos escrever s fy — y+ Oy — thy + — ns Fe 1 = (da = 3) — (ay = ts) = °° = (G1 = Se onde, novamente, cada quantidade entre parénteses € néo-negativa. O ‘prOximo inteiro impar depois de m € m + 2, € temos, = (Gms — Gue2) S Sui 1 tO: Sua = Sn 5, B5y B83 B57 2 S— 2° (ii) Sem & par, entio m+ 1 € impar & yy, = 54 + aes Portanto, = Ost Gv) Novamente, sem & par, entao por ii), Sxe1 ~ 5y= ans = 05 ai Sn Sep Por (i), 0 = 8». € POr Gi) Says Si assim. 05554155) No Teorem I, se (a,}é uma seqiéncia estritamente decrescente, temos 4; >a; > ag >..., entio todas as desigualdades aparecendo na prova € nas conclusces podem ser estritas. ‘O Teorema seguinte, descoberto por Leibniz, nos fornece um teste itil para convergéncia de séries alternacdas. ‘Teste de Leibniz para séries alternadas ‘Se fa.) €uma sequencia decrescente de termos positivos com lim ay ~ 0, entio a série alternada ay — a; + ay — ag + + (= 1P a, + éconvergente, Alémdisso, se €sua soma e ses, € sua-ésima soma parcial, entio 0s (—19(S ~ 99) S der Prova Colocando n = 2/na parte (iv) do Teorema 1, vemos que 0 si Su91 <5 88 exEMPLO SERIES INFINITAS. os verifica para todo inteiro positivo,. Através das partes) (ii) do Teorema |, {a} €uma seqlénciacreseente imitada superiormente por s,cnquanto yj] J Negteneia decrescentelimitada inferiormente por. Pelo Teorema da Mo 1. segue-se que ambas as seqiiéncias {cy} e {S+4} converzem. Pela fo Teorema 1, Sais — 825 = day a OH fim days = lim (je —$2,)= Him s3y01— fim Sap, ee be jot - pe e seque'se que lim, lim, sy Jaque os termos ne seaiénsin {tg} cus indices so pares e também os termos da seqiiéncia cujos indices so impares Convergem para o mesmo limite, digamos $, ¢ facil ver (problema 43) que a seqiiéncia toda {s4} converge para S. Portanto, 3, (~ If" dy converge, esta soma.é S, Para provar a segunda parte do teorema, observe que.a seqléncias» sesy, - eerescente e converge para; daisy = $e verifica para todojateiro Positive parm pelo Teorema 3 da Seyao 1.2. Da mesma forma, JA que a Se. Qugncia £, sy se. fr... € decrescente e converge para S, entio $= su s© qorifica para todo inteiro positive impar m. Sen é par, entao n + 1€ impar e Mile f= Sys, Subtraindo sy e observando quesas, — $n= dress t€MOS0 See gars quando € par. Sen impar, entao m+ 1€ par €Smex= $= Ju, Subiraindd sy @ observando que Sqot ~ Sie = Tdrss feMOS Anes 5 $= sm O quando m & impar. Segue-se que 0 = (—D"(S'~ 55) = dara se verifica Tiara todo inteiro positivo n, impar ou par, € a prova esta completa. No Teorema 2 se (a, estrtamente Gectescente, ou seid > ax > dy emt a conclusio 0’ (—1S ~ 54) 5 dro Se torna mais forte, 0 < CIS = 50) < aya ‘Observe que 'S' — 54 € 0 erro envolvido quando se estima a soma 5 = 30a, petanésimasoma parcial = 5 (IM! aye Sen € par entio” are 0<(-I"(S—5,) =~ 5» “Assims paproxima S por baivo, Sen ¢impar,enti00<(~1)"S ~ 54) = ~(S~ sree apmonina & por cima, Em aualquee C330, [S Sy) = dna al 0 {lor absoluto do erro de aproximacio ndo excede 0 valor absoluto do primeiro term abandonado, Por exemplo, embora a série harmOnica 1 + Ya + Ye + Na+... seia divermente, conclui-se do teorema de Leibniz que a série harménica alter~ ees Ws tat -. converge. De fato, pode ser mostrada que } Het ily Me 4. = In. Se desejarmos estimar in 2 poruma soma parcial da TE barmonica alfernada, entéo 0 erro no excede em valor nbsoluto, 0 Primeiro termo abandonado. Por exemplo,In2~ 1 — la Va— Va tls te Pee tye He comum erro néo maior que */i0. Além disso, jé que temos um ‘humero impar de termos na aproximagio. aproximamos, In 2 por cima, assim Tg é menor que 1 — ia + Me — a + Ye — Me + Ya — Ma + Mo = 057456, (Realmente, In 2 = 0.6931 {@) Mostre que a série dada é convergente, (b) encontre a soma parcial s«de sus primeiros quatro termos e(c) encontre um limite para. valor absolute do terre envolvido na aproximagao da soma por ss : +1 kK +3) BOP Te) sunia (2 Soa tigi vei por (x)= 43 en, cALcuLo rts) Sato parax > 1; dai, a fungof € decrescente em [1,=). Segue-se que a sequéncia {fn)}— ncial "3 |g decrescente. aque fim +3 cu sina segnei 7-y|-€ dees Jue tim TT = (Por qué?) © "+3 = 0, « série alternante dad converge, pelo Te- nat 2)> —n orema 2, 6 79 (b) s. g-ace (©) 0 valor absoluto do erro da aproximacso 9s ke? I fal no excede 0 quinto termo, =~ — Fa ray Aguis, envolve um nimero ao we par de termos, assim go 2erexina 5 (—1} ery baie eI 28 SoLucao (a) Essa série comega com um termo negativo, ~Ya!, enquanto 0 teorema de Leibniz, como foi mostrado acima, trata de séries alteriadas que come- ‘sam com um termo positive. De qualquer maneira, podemos eserever pete are ye i 1 seqiléncia decrescente de termos néo-negativos elim converge. 3 pete eae ‘com um ero cujo valor absolute nao excede “a0. 5.1 Convergéncia absoluta e condicional Considere a série geométrica alternada 1 — "fa + Ya — Yat Yse— Moa DeFINICéO 1 SERIES INFINITAS, oar +...com raziior = — '/a, No somente essa série converge, como a série correspondente |1| + |—Ms] + [Mal + |—Mal + [Mia] + |—Maa| +. de valores absolutos; ou seja.a série geométrica 1 + Ya ta + Ya + thie} Yaa + «6 também convergente. Essas séries sio chamadasabsolamente convergen- Terai lad, eater Seis area Nl I-d4d-d4d-de, que converge pelo teorema de Leibniz, A série correspondente de valores absolutos éa strie harmonica | + Yat ifs + a+ Ys e+ ...que diverge, ‘Assim, a convergéncia de uma série harmonica alternada realmente depende do fato de seus termos trocarem de sinal. Series desse tipo so chamadas condicionalmente convergentes, De uma mancira geral, temos a seguinte definigao: Convergéncia absoluta ¢ condicional ff tenebieg jajeneres dinmmeguias rie Say € absolutamente Hl treat mrcape SG ful lors ance ikea emehen coer Determine ea série da €vengete,conconalent ou abslstamente 13 Aoi Sowucao. Ja que a série (iF) $4 ed | eed i 4 converge pela comparasio com ase convergente 3 75, sequeseaue 15 6 absolutamente convergente, 2S (pet Sowucio man ee 4 coger Ja que tim (— rio existe (por qué?),w série dada & diver- ae tim (=a #255 io existe (por a dada € diver gente (Seqio 3, Teorema 2) 2 (1) = & Ink Souucio A Série dada converge, pelo teorema de Leibniz. Entretanto DeFINICéO 1 SERIES INFINITAS, oar +...com raziior = — '/a, No somente essa série converge, como a série correspondente |1| + |—Ms] + [Mal + |—Mal + [Mia] + |—Maa| +. de valores absolutos; ou seja.a série geométrica 1 + Ya ta + Ya + thie} Yaa + «6 também convergente. Essas séries sio chamadasabsolamente convergen- Terai lad, eater Seis area Nl I-d4d-d4d-de, que converge pelo teorema de Leibniz, A série correspondente de valores absolutos éa strie harmonica | + Yat ifs + a+ Ys e+ ...que diverge, ‘Assim, a convergéncia de uma série harmonica alternada realmente depende do fato de seus termos trocarem de sinal. Series desse tipo so chamadas condicionalmente convergentes, De uma mancira geral, temos a seguinte definigao: Convergéncia absoluta ¢ condicional ff tenebieg jajeneres dinmmeguias rie Say € absolutamente Hl treat mrcape SG ful lors ance ikea emehen coer Determine ea série da €vengete,conconalent ou abslstamente 13 Aoi Sowucao. Ja que a série (iF) $4 ed | eed i 4 converge pela comparasio com ase convergente 3 75, sequeseaue 15 6 absolutamente convergente, 2S (pet Sowucio man ee 4 coger Ja que tim (— rio existe (por qué?),w série dada & diver- ae tim (=a #255 io existe (por a dada € diver gente (Seqio 3, Teorema 2) 2 (1) = & Ink Souucio A Série dada converge, pelo teorema de Leibniz. Entretanto ‘TEOREMA 3 EXEMPLO Sas io verge para que > + se verifca para k= 2e aE ee ee = § Gy Ink € condicionalmente convergente. Convergéncia absoluta implica convergéncia ‘Se uma série Sa € absolutamente convergente, entdo é convergente. Prova Suponha que 5; jas € convergente. As desigualdades las) = ax = las! podem ser reeseritas como 0 < ay + lal = 2a. Agora 5, 2as| converge, 4a queS Jas converge (parte i) do Teorema3 da Segao 3); da, pelo teste da comparagio, 3 (ay + jad) converge. Portanto, [(ax + |aa)—laal] ye converge [parte (i) do Teorema 3 da Seco 3] merit aes eed converge ou diverge: SoLugao Embora a série dada contenha termos positivos ¢ negativos,nido é uma série alternada (por qué?). De qualquer maneira, temos senk | _senk] - 1 Bra" esate para todo inteiro positive k, assim, 3 | °° | ¢ dominada pea série p [E44 convergente $1, Portanto. a sti dala éabsolutaments convergente¢ dat convergente pelo Teorema 3 1 tearera segunte proporeiona um dos mais priticos testes para con- vergtncia absolute O teste da razio Seja 3) a.uma série dada de termos nivo-nulos. Gi) Se tim | 21] <1, entio a sere converge sbsolutamente. (ii) Se tim | 4+ |= +00, emo a série diverge. (ii) se tim | 24] = 1, enti o teste nada cont SERIES INFINITAS. os Prova L< 1, Escolhamos ¢ fixemos um ni- (@- Suponha que tim 7] existe um inteiro positive mero r com L 0. 4 que lim Jaye Neal que mah L 1. Escolhamos e fixemos um ai meror com 1 1.00 lim Vlas] = +, entao série diverse Gi) se 1 entio 0 teste nada conclu Prova : A-prova é muito semelhante & prova do teste da razio, assim nds apenas a ‘eshogaremos aqui ¢ deixaremos os detalhes como um exercicio (problema 46). Se im, Vad = L-< 1. escolhemos recom L << 1. Entio, para valores sulflcientemente grandes de n, [a] 1 se verifica para valores suficientemente grandes den, assim tim, = Onao pode se verificar. Para (il), os mesmos exemplos usados na provade teste darazio server, : Gane Use o teste da raiz para decidir se a série [ees yp oreree iverge. Souucao pi ay = pontanto, avi a= Te eye Prams =0<1, awe assim a série dada converge absolutamemte pelo teste da raz e, dai, con- verge. Conjunto de Problemas 5 Nos problemas 1a 4, determine sea série dada converge ou diverge. Use o teste de Leibni para sériesalteadas para estabeleccr a convergéncia sempre que este s€ aplicar. cps oe = ile — i » Ean > io ie svt on mate § i) ugestdo: Primeiro considere $= UF" 15 [een ra see di $ IVE TE | sueestne mami considere (UNE 8S Inkoos kx ° oy (em tt i iene. S _apenlntk +t) ts * ae 2 Sp a Buen 4 cet Nos problemas 152.20, proximea soma de cada série encontrando a soma parcel sdosseus primeirosn termos para ovalor indieade den. Também, d€ um limite valor shnolutopara oer envlvGo nessa aproximacaoe detrminese a aproniasto€ por ima ou por baixe, 6 SP em on Fy Nos problemas? 22, encontrea soma de cada série com umerrondomaior queS x 10-em valor absoluto © esereva sua resposta com tres casas decimais 2 or Nos problemas 23 a 28, aplique o teste da razdo para determinar se cada série ‘converge absolutamente ou diverge afta eames a. ant 8 BO Ga eats Eitey a horse SERIES INFINITAS «ss [Nos problemas 29 a 32, aplique o teste da raiz para determinar se cada série smonverge ou diverge. wo the 7 = Beers } oS a MZ OR re Daria [Nos problemas 33 a 42, determine se cada sétie € divergente, condicionalmente ispavergente ou absolutamente convergente. Use qualquer teste ou teoremaqueparega [sss apropriado para jusitiear sua resposta. = ay = ie eae » 340) Sere YE See (ay 8 2 Co goT * Ere eye ° So Ma) Suponhaque a seaiénciasy 55 se Sx... converse para olimite Se quea seqiéncia “Se fady Se_- converge ara mesina limites PIOVE: A SeqUENGIAS). S55 Su Sa 4e.- converge para o limite S. (9H GD Se fag] < [a 7 se verifica para tod n= N; onde é uma constante Begg rove ge ed fis venti pa todo ero postive (Use NBISe [ag r= Jones| so veriica para todo inteiro n= N, onder & uma constante Wa, prOve que lal? = lane] 88 Verifcn para td inte postive (as Eeetade ae sea sre Sox converge absolutamene,enioa se ambem converge? Por qué? 146 Refacaem detalhes a prova do teste da raz (Teorema 9) |a7 Se asec oy converge sbsootamente, menre ae af < 5 tal 6 Séries de Poténcias plo? Una sina sore ig a Gea? Deals — aft = co + e(x ~ a) + c2(x — af + €3(x — @P +> ray E chamada uma série de poténcias em x ou simplesmente série de poréncias. AS constantes Cy, ¢, Ca, Cay.» So chamadas de Cneficientes da série de Poténcias e a constante a & chamada de seu ceniro, Uma série de poténcias em-x com centro a= 0 toma.a forma Fgh = ay beax ter? tex? to ¢ assim generaliza a idéia de um fotinémio em) Na série de poténcias 5) e,(x — a) nds usualmente vemos xcomo uma quantidade que pode ser variada & vontaie. A. série pode converge alguns valores dex mas divergin ‘Yemos que a série converge © sta cALCULO mostram que o teste da razio (Teorema 4 da Seco 5) pode ser muito itl para se determinat os valores de.x para os quais a série de poténeias converge. EXEMPLO—_Encontre os valores de x para 0s quus a série de poténcias dada converge. oy 1 Y-eye Sorvcio Cc Eccaro, a séric converge parax = 0. Prax # O,usemos deste darazadpom _ nytt ett yee we |g ELLY re (-1F nx’ pa assim a série converge para [|/3-< 1, ou seja, para —3. 3, entao |x|//3 > 1 e a série diverge. Quando |x| = 3, temos ‘n, assim como, lim a, # 0, ea ¥ série diverge, Portanto, a série converge para valores dex no intervalo aberto (3,23) ¢ somente para tais valores de x. steko sy bates Souucho ‘Asere Converge para x= 5, ara. # 5, usemos ofesie da ado pom a (en spe wei ae ate] @ +I para todos 0s valores dex dai, a série converge para todos os valores de. 3S (Ie +2 1+ (+2)4 Ae +2 + Ole +P +2 + IPE Souucao Temos a, razio di (nis +2)" eaays = [ln + Ge + 2), Para.x # 2, oteste da IMI + apt lim (n+ 1)|x +2] = +00; ‘TEOREMA 1 SERIES INFINITAS 655 ai, a série diverge. E claro, a série converge para x = —2, e assim sé converge quando x = ~2, ‘O Conjunto/ de todos os niimeros.x para os quais uma série de poténcias Soir =e tene Sharan erlllncommestenciiviast 1, 1=(—3,3); no Exemplo 2, J = (~,#); € no Exemplo 3,1 € 0 “intervalo™ ‘contend Unicamente 0 numero ~2. Para qualquer série de poténeias * e4tx ~ a), 0 intervalo de conver gees ere tec uma de squad foes "aso 1 1 éumintervalo fimitado comcentroa e pontos extremosa ~ Rea + Ronde R é um niimero real positive, Caso 2 I= (2,2), Caso 3 consiste em um nico mimero a. No Caso 1, nés chamamos o niimero real R de raio de convergénciada série de poténcia e, no Caso 2, ¢infinitoe esereve-se R= +2. Naturalmente, tno Caso 3, dizemos que a série de poténcia tem raio de convergéncia zero & eserevemds 4°70" Sh exempion as teima usta est es posible No Caso 1, os pontos extremos a — Re a + R doiatervalo de conver géncia { podem ou nao pertencer a 1. No Exemplo 1, nenhum dos pontos extremes pertence a f, assim & um intervalo aberto, Em geral, qualquer coisa pode acontecer—a série pode divergir, convergir condicionalmente ou ste vere pra = al > Fig. 1 punk eR cconvergit absolutamente num ponto extremo de J. Assim, no Caso 1. 0 intervalo de convergéncia pode ser um dos quatro conjuntos 7 = [a ~ Rua + RL =[a— Rua +R), = (a~ Rya + R}ou l= (a ~ Rua * R)(Fig. 2). A série de potencias Sempre converge absaluramente no intervalo (a — Rua + R). ‘Oteorema abaixo oferece um eficiente meio para achar-o raiode conver= séncia de uma série de potencias. Raio de convergéncia de uma série de poténeias Seja Lexx ~ a)* uma série de poténcias com raio de convergéncia R. Suponhaque tim ou L = 4, (Se L é um miimero real positive, entio R = 1/L (i) Se L = 0, entio R = +=, Se L = +=, entio R +1 | = L, ondeL. é ou um nimero real ndo-negativo Prova Cuidaremos agui da parte (). Partes (i) € (il), que sio tatadas de modo andlogo, sio deixadas come exercicio (problema 30), Assim, suponha que lim | 4 |=, onded um nimero real posit da razio para a série infnta “eix— a), Aquid, = culx~ a) eames = a), assim ia 656 EXEMPLOS: cALCULO. Pelo teste da razio. a série converge absolutamente para Lix ~ al < Le dlverge para Lx ~ al > i: sein, converge para jt ~ a] = 1/1 e diverge para jr a] > 1/L. Assim, 1/L. = R, sera o raio de convergencta da serie de poténcia, ‘Algins comentérios importantes precisam ser feitos em acréscimo 20 Teorema | 1 Observe quearazao ¢../c,€ arazao entre os coeficientes — nao entre cos termos—da serie de poténctas, Nao confnda o Teorema | com 0 Teste a rar orginal (Teorema 4 da Segdo 5) qe envolve ostermos dle uma sere. 20 Teorema 1 é ficl de ser lembrado se, para fins deste teorema somente, concordarmos que I/i = += quando L = Oe que I/L~0 quando E. = +=. Entio,o teorema Simplesmente diz.que R= 1/Lem qualquer easo. OG Teorema I pode no se aplicar em certos casos pela possibilidade de aseqiiéncia |c,+;/c,] ndo ter um ntimero real como limite e nao tender a “tequando n> +, Nesse caso, a serie de poténciaainda tem urnraio de convergéncia R, mas métodos fora do escopo desse livro 530 ‘scessarion pam oneontra 4 O Teorema | ndo se aplica a série de poténcia da forma Fale ap” 9 tele — ay + ea6e— a? + eslx — a)? Ro onde p & uma constante inteira maior que I, jf que ¢y nao € o coeti- ciente dak-ésima poténcia de x ~ a, Neste caso, 0 raid de convergén- cia pode freauentemente ser achado aplicando-se o teste da razao ‘original (Teorema4 da Secao 5) diretamente aos ermos da série como no Exemplo 2 Secio 6. 5 0 Teorema | nada diz, de uma maneira ou de outra, sobre sea série de poténcias converge nos pontas exiremos de seu intervalo de conver~ éncia. Isso tem que ser verificade pela substituigao dex =a— Re. 4 + Rina série de potencias e usando os testes Hormais para conver- Béncia de series, 6 0 Teorema | éaindavilido parauma série de poténciascom Sey(e — a, onde M 6 um iniciro positivo e a soma comegaem k= Mem vez de em k = 0. (Por qué?) Encontre ocentro a, oraio de convergéncia R e ointervalo de convergéncial dda série de poténcias dada. Confira também a divergéncia, convergéncia é da série Ue putéuian iw» poultus ex SoLugao Aqui ocentroé a= Oe, 1/k, No Teorema 1, coloquemoscy = 1/n eens In + 1), assim yn+1) Tin lim = ie ie tea Bhd dai, R= I/L= 1. Portanto, a série converge absolutamente para valores dex no intervalo aberto (a ~ Ra + R) = (0 ~ 1,0 + 1) = (~1,1) e diverge para valores de x fora do intervalo fechado (11), Substituindo x = 1 na série, gs & cobtemos aséricharménica 5° 1, que diverse. Parax =, sie torna-se a shaman aterm $1 ay, Chane comers ote SERIES INFINITAS. or ja no ponto extremo 1€ convergéncia con- -1.0), de Leibniz. Dat temos divergé dicional no ponto extremo —1. O intervalo de convergéncia & tee) mo F SoLugAo AA série de poténcias é centrada em a 3, Temos.ey = 1/3" ene = 1/3" ea) In (es aie |= dal, R= 1/L ~ 3 pelo Teorema 1, Portanto, série converge absolutamente no teryalo aberto (a Rua + 8) = (33,3 43) = =6, a série torna-se 0). Quando x= Se at oh ht em, cue diverge porque o termo geral no tende a zero. Quando x = 0, série torna-se St oe fied tim B03 que também diverge. Portanto I = (6,0) EST eo soueao TS pateclad cpl ears S17. Tee cr ye a (ner oust cy Bust Arellii ne carl aes i 0,2), dai, R = + pela parte (i) do Teorema 1. Portanto, yee SoLucAo, ‘Assérie de poténcias é centrada em a= 0. Temos cy = n"eCya: = (n+ 1)", assim eee: lim (Ye +0 (3) Limes lanier se 658 cALCULO Assim, R = Opelaparte (il) do Teorema I, eassim/ consiste no Unico numero 0. 5s Mea SoLucao, A série de poténcia é centrada em a = 4. Nao podemos usar 0 Teorema 1, ja ‘que 3¥/k ndo ¢ o coeficiente dak-ésima poténcia de x ~ 4. Assim, recorremos ao teste da razio original (Teorema 4, da Sez40 5). On-sima fermo (n0 0 Coeficiente) da serie € rb AP es eme tase ote ee 7 (nt (tir Portanto, a tal (FIP Fea = tim 3{—2) "|x 4p? = 3]x— 4p. fase is i) b-4P = ale af Segue-se que a série converge absolutamente quando 3]x ~ 4° < 1 ou seja, quando |r ~ 4|<1/\/3. Diverge quando 3|x ~4°> 1, ou Seja quando jx — 41> V/V Portanto R= 1/V5. Quando x= 4~ 1/VSraséretomase ¥ Z, ‘que converge absolutamente. (Por qué?) Da mesina forma, quando. =a série toma-se J: Pa que converge absolutamente. Seguesse que a Conjunto de Problemas 6 Nos problemas 1425, encontre ocentroa, oraio de convergéneiaR ¢ ointervalo de convergencia da série de poténeias dada. Contra também a divergencia, conve snc absolut ou converatnela cndicional die de poten nos porto ext 1 Eas 2 Ea gcse sCamapens oa | OS oo a 8 Sar 43, siaae “ieae 7S 19 he - ‘SERIES INFINITAS MBF aye 2 Stan Aye BBS fx — 8) + (87 + 21( — 8 431 (e— 8) aN fe — 8} 4 we 0e ceavervics ta stsedepotncin $ abe at sca +t “Rai [As provas das propriedades I a V so um tanto téenicas, assim preferi- ‘mos retardi-las até a Seco 7.1. Por ora ilustraremos essas propriedades nos exemplos seguintes. EXEMPLOS 1 Encontre D,(I + 2x + 3x? + 4x? +-~>} SoLucio. Pelo Teorema I da Segao 6, o raio de convergéncia da série de potén- cios $e + Wi & R= I; dt, eles propiedad 11 UI, Dl + 2x 43x? +4x9 $0424 Oe + IDs Hoos »,| K(k + Ip! paralx| <1 2Encontre| (1+ 2x + 3x? + 4x9 4 ---)dxpara jx <1. SoLucAo Pela propriedade 1V, [Qt aed 38 +4? + de ete ate ac, isto & dv= S440 paralx|<1. f |Zu- 1s 3Useatérmula v= 71 queda somadasére geometrical +48 + x4. para |x| < 1, para eserever'a expresso dada como a soma de uma série ininita 1 L 1 Tos Os Oly Oy : (@) tant x (a) () Substituindo x por —x em 5x4 = para [-x] < 1, isto é, para J <1 (©) Usando 0 resultado de (b) ¢ a propriedade V. temos eee para|x| <1. (© Substituindo x por —s¢em YX - obtemos mx xtanS te paralx| 0, existe um inteiro positive N tal que|E4(s)| < edesde que n= Nef =r. PROVA Hique 0 0, devemos provar que | fix) = ff)| < ay se verifica desde que x esteja suficientemente perto de b. Observando que |b] < R,escolhemos efixemos um-nimeror com D= [bl Odo. Devos acharumintroN grande 0 5¢.b= 0, podemos super que b # 0. Cologuemes ¢= edb er = b no Teorema Teatah pla Vals ay ede ites LO | ae Segue-se que, para n = Ny | | estsyax . S| JE(x)| dx s | ads = ab = ty. TROREMA.4 — Integragdo termo a termo de uma série de poténcias Se R> 0¢ oraio de convergéncia dasérie de| potecias Sex! ese |b) < R, entio I (Zo) a= foes Prova Sein f(x) = ox! B(x) = fe) - Seat xin St fier te. Devens provar que Ss [rect tum [, { F(x) d.Temos tim § feyetde= tim |” (5 ax! tim J [f(x) — B,(3)] dx lim [[Preras—Pecoas| (rixdae— tim ("Blx)ax ['rt)ax—0= |" steyae (Teorema 3). ‘TEOREMAS —Antidiferenciago de uma série de poténcias Se R>0¢ o rai de convergéncia da série de poténcia Sex, entio a série de poténcias ae +t converge pelo menos para Ix] <.R. Além disso, para | < R, ‘THOREMA 6 cALcuLO Prova, Pelo Teorema 4, [. (Sex) a= to \i=o Reescrevendo a variivel de integragao como 1 em vez de x, temos: (Zee) a Epo paral] < ott) dt = Ce kt para |x| < R. E(Zee)an Ete mam el< Sepuese que a sie de pottncias A" converte neo menos para | < R, Também pelo teorema fundamental do eéleulo, Peet |. (Sse) a= a(S, a") para |x| 10) = SM ~ 12) — Hale — aF% f% EK = 1) = 2)(k = 3M k = Age — a5, € assim por diante, para a ~ R neroacios — ste de Tate Sind ngao finiotamete dierensivel em um intervale aber © sth ant wire om. ates ucort tage poraf earn Gt ee oe porencen Late saF onde (a) para k = 0, 1,2,3, ¥ Asie de Taylorparafem « = chamaade scree Nocayrnpl: Observe gue no hs pcagao fa Dingo 2 de ae Ge'eyior se realmente convirja paraf. Também observe que a distingx entre 0 n-ésimo __polinémio de Taylor paraf em a, rasy= EO eat, ea série de Taylor para fem a, FLO ap i> KE © primeiro ¢ um polindmmio de grau no maximo n, enquanto o tiltimo & umasérieinfinita. De ato, P(r) éan-€sima soma parcial da serie de Taylor. kxemto 1 Encontre a série de Taylor paraftx) = senx em a = #/4 SoLucao. ‘Tomaremos a seguinte tabela: fixy= senx, rj) seng=S smi) 2/72, Vf aK Ee onde 0s sinais mais e menos alternam em pares. A série de Taylor a ‘SERIES INFINITAS. on = (e2)— 2 fe 4) 722 (8a) “237 2 Encontre a série de Mactaurin para fix) = e# Souueko ‘Aerie de Maclaurinparae*€ apenas a série de Taylor parae ema = 0. A Guest fi colocada na forma Sixj=e, £)=< fw", fO)=e=1, Pee f=" Pee, £7(0)= 0" assim por diante. Evidentemente, f*(0) = ¢” = 1 se verifica para todo k= 0,1,2,3,.... Portanto, 0s coeficientes da série de Maclaurin sao dados por £0) a Dit SiS He Macteaes, Yeigfe— Of 2: ope para ee tidata wis ee ‘oe a * az leseheted Free SE ‘Como nds vimos, se uma funcdo puder ser desenvolvida numa série de ppoténcia, entio a fungi deverd ser infinitamente diferenciavel ea série de éncia sera a sua série de Taylor. Entretanto, mesmo se a funcao for Infinitamente diferenciavel, nao hf sbsolutamente garantis automatica de ‘que ela possa ser deseavolvida em uma série de potencias! Em outras pala- ‘vras, embora uma fungi infinitamente diferenciivel tenha uma série de Taylor, essa série de Taylor nio precisa convergir para a funcio. (Veja 0 problema 34 por exemplo). O Teorema seguinte, que € consequéncia da ‘érmula de Taylor (Teorema2, Secdo 5, Cap. 12), dd uma condizao sob a qual série de Taylor de uma fungao reaimente converge para a funcio. Expansio de uma fungio na sua série de Taylor Seja a funcao f infinitamente diferenckivel em algum intervalo aberto contendo © numero a. Suponha que existe um niimero positive r © uma cconstante positiva M tal que [fe] para obter fo ssokt Be 2a Ph = abt Get ® cALcULO 3 Estime Ie com um erro menor de 5/10*. SoLucao. Aproximando fe usando somente os primeiros sete termos, segue-se do ‘Teorema de Leibniz que temos um erro nao maior que © valor absolute do mero terme omitido, d=

a que Ente a= Soleo se vrifea para todos valores de x com [x ~ al < «, prove que by = cx para todo Inteiro nicrnegativo k 'Nos problemas 23 a 28, encontre a expansio em série de Maclaurin para cada funglo e indique o incervalo de valores de * para os quals a expansdo & correla 23 f(x)=e* 24 f(x) = In (1432) 28 f= 26 f(x) =senhx? 27 f= 28 f(x) = xsenx Nos problemas2433, ute expano em sie de Macturin fs) 3 ey" © 0 fato ques =/*%O)/k! para encontrar o valor de derivada de orden superior indicada 29 F190), onde f(x)=xsenx. 30 f'9(0), onde f(x) = cos.x% 31 f0}, onde f(x)= fe" ae 32 f4%0), onde flx)=xe™*, 33. (0), onde f(x) = In (1 +3") é 34 Seiaf a fungio definida por Se) te? para x £0 para x0, (2) Esboce 0 grifieo de f (b) Encontre fx). P13) ef"(2) para x # 0. (6) Prove por indugdo que, para todo iteio positivom, existe uma func polino- imal P (dependendo de m) tal que fx) = PCIe). fe) se verifiea para x # 0. (d) Usando (©). prove que lim = 0 para todo inteiro posiivo n. fx) (©) Mostre que f¢ infinitamente diferenciavel em (z=) e que f™(0) = 0 para {ago inteiro positivo (0 Mosire que / no pode ser expandida como uma série de poténcias numa viainhanga de 0. Fed ple clan etn en tervalo (a ~ra ++), onder > 0. Defin Ss shofrecte) = Bea re 4 ~r 0, Ja que/(3) = pil +x" temos (1+ )F')= of) ‘Suponha que f pode ser desenvolvida numa série de Maclaurin Sl) =e +X Hea? Hoye? + Entao, P(e) =e, + eax + esx? + (EMP WO=SF@+xP) = (ey + eae + Begn? +) + (eye + Dear? + Bey? + -~) = cy + (2ey + ey)x + (Bey + 2eg)x? + (dey + Seg) + A condigao (1 +s)/() = pfts) portanto se tora 1+ Rez + ex)s + Bey + Deas? + (deg + Seas + = pe + peyss + pear? + peyx? + Igualando os coeficientes de poténcias iguais dex nessa equacio (veja 0 problema 22 na Seco 8), temos C= Poor Des +e4= Mee Icy +2es= Plea, Ae + 3ea = Pea assim por diamte. Evidentemente (1 + Ices; + Mee = peas isto & G1 =" Gy se Verifica para todo n = 0. Dai, n+l = Pe, co ‘SERIES INFINITAS on (= 2Mp = Ip a ae ce assim por diante. J4 que /(0) = (1 + OY = 1" = 1, sepue-se que cy = 1. ( caleulo acima sugere a formula geral. rn fatores ner _oo— p23) nT para 2 1, eisto éfacilmente confirmado por inducdo matematica (problema 11). Assim, colocando cy = 1, obtemos a série de poténcias Seatars § ee anya de is ‘que é conhecida como uma série hinornial nO leitur deveria observar que nés realmente nio provamos que a equa- io (t+ xyr= YD oget € verdadeira. O que n6s mostramos & que, se a funedo f pode ser expandida numa série de potencias, aequagio acima Se veritica pelo menos para valores dex num intervalo aberto em torna de0. Contudo, nds podemos agora provar © seguinte teorema: [Expansio de uma série binomial ’P uina constante qualquer positiva que nao positivo. Define-se Pp - 1)ip @el © ge para cada inteiro positive n. Entao, (cer =P SF e paran = 0. iA série binomial S)cyx# tem raio de convergéncia R = 1 (i) Para fs] <1 p= 1) 2 , plp— MP —2) 5 poet eet (1+xyP Leta tt exe h % Prova @Nenhum des coeficientescy cy ca, igualazero jé que, seey~0,um dos fatores p, p — 1,p —2, ...,p ~n + 1 no numerador da fracio que define cy teria que ser zero, assim p seria um inteivo nao-negativo — ccontradizendo a hipStese. A relacdo c,, ey certamente se verifica, que foi usada originalmente para gerar 0s mimeros.ew C1, Cx, (Veja o problema 18 para uma verificacao direta,) pon nt (ii) tim = lim [2 1 a1; dai, oraiode sete (Um) ‘convergncia da sétie de poténcias & dado por R = Ms = 1 (Teorema Ida Segao 6) (id) Define-seafundo y por g(x) = 3 cat. A sétie de poténcias 3 exe for ‘montada em primeiro lugar como sendo a+ eZ Pest para | < R: daf, (I+ e'(x) ~petx) se verifica para < 1. (Para entrar em detalhes, veja o problema 8.) Usando 0 fato de que (i + x's) = a(x) para |x| <1, calculemos como se segue p, 2), 8 aya tel ate all a 1+ x) (t+ xy? Go abay [+ (9) ~ pats =0 past b| <1. Seguese que G21; ¢ uma constant, digamos i My K, para [a] < 1. Colocando x = 0, encontramos que 0 x= 1 (0) 4), Portantoy al) = K+ xP = 114 xP= (14x para |x] <3 isto 6, (1457 = als)= ¥ 6 se veriticn para el < 1 YxEMPLOS 1 Encontre uma expansio em série de poténcias para V+ x, xe] <1, SoLvcao Cologue p = ¥s no Teorema 1, Assim, cy = tes =a. e4= Mo, 6 em geval, o = BENG = 2) Gm + 1) _ 13). a nt = 1yt?2-5+8 Fn © portanto JIS = lade hp malty © MED 5-8- 11 Gk —4) atte: | SERIES INPINITAS. co 2 Use op prmeiros ts termos da expansi obtida no exemmplo 1 para aprox: mar @38. Dé um limite para 0 erro envolvico. SoLugao, Naturalmente, desejamos usar o fato de que YT = 3. Assim, escrevemos $B = 92741 = JF H)= SMITH = BVI Colocando x = ar no Exemplo 1, obtemos WL + sh = 1+ Hh) - Ma? ‘com um erro nto maior que %as('sn),j que a série (fora o primeiro termo) & alternada e © teorema de Leibniz se apliea. Portanto, VRB = 391 + shy © 3ERREE) = 3,036579.... Essa é uma aproximagio inferior a Y2 com um erro no maior que 3 (3) << 0,0000095, (0 valor real de WF € 3,03658897.....) Z 81 1 3 Encontre a expansio em série de Maclaurin part Junto com uma Vite cota superior para o valor absoluto do erro envolvide na aproximago de 1 pelos primeiros n termos da série Vit SoLugao. 1 1 +x)", assim p = —¥z no Teorema 1, € Te (yr mA =H = (3-2) (“$= 1-3-5: Qn— 1). A expansio desejada é abode gets +5 (pt para [x| <1.Se 0.x < 1,a série €alternadae seus termosdecrescem em valor absoluto, dai, pelo teorema de Leibniz, 1g ttn pelea St T= k=) yee Be a L:3-5-7--Qu- 1) g valor absoluto do primeiro termo omitido. Se ~1 —leprove que ostermasnasérie SS cat* sto deeresceis valor bl (ssi o tora de Lis wa. 23 O que acontece ns expancio em sere binomial quando o cxpoentep € um iteiro posttvor A expansdo ainda est correla? Para qe valores dex ela ¢ core? Por ue? ae L 24 Da expansio em sie binomial de 5 ¢dofato de sen" x vi-* encontre uma expansio em série de poténcias para sen. Conjunto de Problemas de Revisao [Nos problemas ! a 12, determine se cada seqiéncia converge ou diverge, se a seqincia convergir, encontre seu limite. nln + 1) fsenn| Vint Tal | [TP + an? — (4 1+ (—1) Paar 5 cos (n2 1 8 + (0D v | 1 1,2 ” asa youl Nos problemas 13. 16, indique se cada seqincia &crescente, decrescente ou no rmondiona. von “ly of P 1 Amite |s—2 enn 18 Para cada inteiro postivo n, seit dy wea a a(t Van 6 |(o+t) (4 9 fr + (—1)28) {zm 2 leo 16 {(-1)) ‘SERIES INFINITAS. os (a) Mosre que (x) & ua seqaénis monstons. & crescents ou decrescente? {8 fon converge bu diverge? Por qué? BBiEatgue oe a soqhtcin {i — 24 tn LSU" | sadn ou ita \ 4" 16 er! . crescent, deerescente ou ndo-menston; convergente ou dvergente 1b0 Se (ag) () sto seqiencas convergentes oy = by se verica para todo intero Dotivom prove aie, li ay limb 21 Explique cuidadosamcte a distingdo entre uma seqdénetac uma sé ‘Nos roslomas 2 435, encontre soma de ca sei organdoos terms através de sma paris formar vi sie deena. k e+1- 2 a = Soe ery 4 1 4 Samay Zea) 26 Seb éuma seqincia dadacp éumintcireposivofinado, a -@-¥)= 19 Mose por um israms,ou dem abtr ode quslauer qe da transposgso funeiont par vetoret iso €,% 1 8 =A valde ec womente se 2k 26 Ucar percore 0 quldmetrosem dresiono est, abquiometrosem direstono tore © 30 auldmettos em dreyao ao ete nove. Beseme um dara em seal e represent sravs de vetres ox sucesnvesdesocamentos de carro em suestio, Some enter vetres sano repr x extronidae a oem determing fat aeskcameno rena et ao — 21 Suponha que os quato ponos dstnios?, 0, ReSextsmsodos sobre uma meame Tels Sec vetor FQ'tem # mesa lejto-Gueo vetor ES, qual so as possves Orders par estes ponios de mado gue perangam a eta? (Po exemplo, 0, Ry P Siziicando pimetament 5, depos ©. fe finaimenteP € uma posintago) 232 Em todos os nstosexericis feos Gesenhao vetoes isto seta como petencencs amano do, Havriasiguma:mcaiicaoseasselaspasassema fevdeslocar no eapago? 28 O auc nde erat Com as seginesoabagdes? Rig. 1s (@) a-Bas (0) 443-8 (0 A+B=0 124 Far sentido dizer que A > 0? 2 Multiplicagao de Vetores por Escalares Se A € um vetor, parece razodivel nos campos slgébricos se definir 24 pela equacio 24 = A+ A. Usando a regra da extremidade a origem para se Somar A consigo mesmo, achamos 2A, que tema mesma diregao que A, mas «ge dias vezes maior (Fig 1). Gencralzando,usamos as seguines TS para multiplicarum vetor A por im escalar 5 1. Ses >0, entiosd é ovetor de mesma direc aueA. s6aue''s" vezes ‘maior. 2. Ses <0, entio sd € 0 vetor de direcéo oposta que A. s6 que “|s\" vezes maior. Naturalmente entendemos que sA = 0 ses = OouA = A’Fig. 2 nos mostra um velor A e alguns de seus mil Observe que (=DA = — A. Generalizando, (-)¥=5(-4) (ou ambos). los escalares, Fig. 2 vale para todo escalar se todo o vetor A. (Por que?) A muliplicagao de um vetor por um escalars > 1 ~amplia 9 vetor de um ators, enquanto que a mlipleagia dem escalarO << 1“redur"0 mesmo de im faor s. Se todos 0s vetores ue aparecem em um dingrama (Fig. 3a) so multiplcndos pelo mesmo eschlar positive s, § 41s endo 0 cingrama resuttante é um diagram amphado (Fig, 38) ou reduzido (Fig. 30) em relagao ao diagrama original, de acordo coms > Lou's = 1 respectiva- monte, Na Fig. 3, observe que + B= Cpelaregradaextremidade torigem fouda mesma forma, sA + $B ~sC., Substitinde da prime equagao para a Seuunda,obtemosa importante proprictade dstributivasd +B sia B), “0, Agorsuponha que s > ide modo que —s 0. Usando a proprodade ‘isrbutiva nema. obtemos (994 + (-)B = s(—A) +3(—B) = f(—4) + (—BY= sf (4+ BY) Fig. 3 dal, a propriedade distributiva funciona para escalares negativos do mesmo modo, Como obviamente funciona quando s = 0, temos A+B) para escalares se para todos os vetores A e B. Existe uma segunda propriedade distributive utilizando-se dois escala- Fes eum vetor sd 4td=(s+04 Esta € uma conseqiéncia dbvia das regras para multiplicagiio por eseala- res quandos er sic ambos nao-negativos. Se o leitor verificar ds outros casos possiveis, ficara claro que a equagdo vale para todo escalar s ef. EXEMPLO ‘VETORES NO PLANO or ‘Alem das duas propriedades distributivas. temosumtipe de propriedade cassociativa paraa multiplicagao por um escaar (st) = (0, ‘que pode ser confirmada geometricamente por simples consideragio dos Varios casos possivels paras e serem negatives, positivos ou nulos. ‘As propricdades bisieas para multiplicagio de um vetor por um escalar podem agora ser resumidas. 1 i) = s(t) (Propriedade associativa) 2 s( + B)=sA+sB (Primeira propriedade da distributividade) 3 (s+0A=s4+14 (Segunda propriedade da distributividade) 414-4 (Propriedade da identidade multiplicativa) Estas quatro propriedades, juntamente com as quatro propriedales bi- sivas para adigio de vetores (Seeao 1), podem ser consideradas como postu- Jados e usadas para dar um desenvolvimento puramente dedutivo da algebra ddos vetores, Se bem que niio efetuamos tal desenvolvimento, nos agora ‘comunicamos que nio haverd realmente surpresas, ea utilizagao das regras dda algebra dos vetores vem a ser to grande como a dlgebra comum para os escalares. Algumas das regras importantes esto relacionadas abaixo: 3 (—A)=(-s) = ~(64) 6 -Am(-1)4 a 704 o=d 9 Ses =Dentios = 0ou 4 = 0 (ou ambos). 10 (4 —B)=sA~ SB Ui (sd =sd 14 Ses é um escalar nfo-nulo eA é um vetor, aexpressio (I/s)4 & freqiien- temente escrita como /s. Desse modo, quando falarmosemdividir ovetorA pelo escalar nao-nulo s, queremos dizer multiplicar A por Ifs Sciam P,Q ef tts pont emum plang seja¥ oponto médo do segmento de reta PO. Mostre que RM = 1/2 (RP"+ RO) (Fig. 4). ° a « 2 Fie. SoLvcio Ee Evidentemente, PM = 1/2 PO'pois M é médio de PQ. Por conseguinte, Ril = RP 4 Px (regra da extremidade & origem) RP + 3PO- (substituigiio de igualdades) RP+ARO—RP) — (regra do trifingulo para subtracao) perNi¢do1 ‘TeOREMAL EXEMPLO ‘cALCULO RP+4RG—3RP — (regra 10) (1=9)RP +5RO— (regra 11) = 1RP + IRD (aritmética escalar) AURP + RG) (primeira propriedade distributiva). Para mostrarmos que os dois vetores eB sio paralelos, devemos mostrar que um deles (qualquer um) é um miltiplo escalar do outro. Real- ‘mente tomaremos isto como nossa definiclo oficial Paralelismo de vetores Diz-se que os vetores 4 e sio peralelos se existe um escalars tal queA mall se chi um esalar lied = 1A. DoisvetoresA ef ie nie sto allog so, ditos inearmente independentes PSC a a8, coms 0, dizemongieA eB nio sie somenteparaelos, mas gue tém 0 mesmo sentido: mas seA = sB coms <0, dizemos que eB sio Paralelos mas tom seniidos contrdris. Observemos tres conseqgncias simples da Defingio 1. Primeiramente, ‘qualquer Vetor ¢ paralelo a si mesmo.(Por qué?) Segundo, 0 vetor nulo é jeloa todos os vetoresporque, Se A é um vetor qualquer, entio 0 = OA sto € razaive, visto que'0 velor nilo tem uma diregio indeterminada.) Terceiro, se dois vetores siolinearmente independentes,entio nenhum dos devs peter nul,sitogue o¥etormulog parce atodosos ouirosvetore ‘eorema seguinte mostra uma importante propriedade de dois vetores linearmente independentes (sto &, néo-paralelo). car de dois vetores Sed eB sio vetores linearmente independentes, ent os Gnicos escala- res wis quesd +18 =0sios = O01 =0. PROvA Suponha ques + rf = 0, mas que pelo menos um destes escalares nio seja a he t rule. Eniéo ses #0, temos | (sa)+! (B)=!0=0, vA +8 =0; isto, 4=(~<)a Analogamente se #0, temos B = (s/t\A. Em qualquer dos casos, os yetores Ae Bio paralelos — dai, por definicao, nio si linearmente independentes. Portanto, se eB sio inearmente independentes, a equasio °. 3A + B = 086 vale se. Suponha que A e B sejam linearmente independentes e que (x—y)4 + (1-3) = 74 + 9B. Calculex ey: SoLucho Da equagao dada teros (xy) -74 + (1 x)B- yB=0 ou (Gx—y-7A + (1- Como A e sio linearmente independentes, o Teorema 1 implica que (3x-y-7=0 \i-x-y=0 VETORES No PLANO Resolvendo este sistema de equagées escalares.a duasinedgnitas, acha- mosz=2ey=—1 (Uma expressio da formasA + (B & denominadarymbinacie linear dos vetores Ae B com coeficientes s et. Dizer que A eB sao linearmente independentes€ equivalentea dizer que o nico modode se obter0 como uma ‘combinago linear de A e é fazendo ambos os coeficientes iguais a zero (problema 28) 2.1 Vetores da base candnica LLidando com vetores em um plano, é freqiientemente itil escolher-se dois vetores perpendiculares de comprimento unitino e representar todos os outros vetores do plano pela combinasao linear destes dois vetores. Os dois vyetores escolhidos, denominados verores de buse (ou basicas), so comu- ‘mente denotados por) e, (Fig, 5). Em nossos diagramas, usualmente toma ‘mosi como um vetor horizontal apontando para a diteita ej um vetor vertical ‘apontando para cima. Apesar disso,/e/ podem ser deslocados no plano como todos os vetores, assim sendo, podemos representiclos comumente com & ‘mesma origem 0. ‘Naturalmente, se tivermos um sistema de eoordenadas cartesianas ou solarespreviamente estabeleciddono plano, tomamos O para sera origem ou o Bolo, A basi € denominada base canna, Observe que ej so linear ‘mente independentes Para ver que qualquer vetor R do plano poxe ser representado por uma ‘combinacao linear de/ e), argumentamos da seguinte forma: Faga com que/ Fecaia sobre 0 eixo positivo x e/ recaia sobre 0 cixo postivo y. Desloque o vetorR dado de modo que sua origem coincids com a origem@ € que sua extremidade seja 0 ponto P = (x 9. "Trace perpendiculares do pontoP aos eixos.x ey, encontrando os eixos, respectivamente, nos pontos S (x; )e 7 = (0;y) (Fig. 6) Sex > O,entios! & lum vetor de mesma direcao quei, 86 que.x vezes maior: dat si, ~ OS sex <0 também teremos.xi = OS. (Por qué?) Analogamente yj ~ OT: Pela regra do paralelogramo, Pacey) Fg. 6 dai, R é expresso como uma combinagio linear dei ej, Os nimeross ey sio dlenominados 0s companentes (escalates) do vetor A em relagio a base ‘andnisat, (Cheese aie cctas congpnnatne che imtjecmente conte tuadas da extremidade de R quando sua origem se encontra na origem dos x08 coordenados “Agora suponha que A =F(PZ. onde P, = (e:y;)e Pa = (xaty2) FB.) Entio OF; = £1 + ye OP; ~ £3 + yg dat, pela regra do trngulo para subtragio, a=PP,=0F,-0F, foi + vad) bed + yl) ai trai ei yal simi t yim yd =(2— mit Gam EXEMPLOS 1 cALCULO. Re tyn) Fig. 7 Em palavras. as componentes escalares do vetor P,P? sio as diferengas centre as coordenadas de P, € as correspondentes de P,. Sel 5) eQ =(7:3).represente os velores OPe PG em relagio base eansnics, Sonvcio OP = -21+ 57 © PO=[7—(-2)]i+ [3 - 5]/=9i— 2h. Use vetores para determinar as coordenadas de um ponto a 3/4 da distancia entre (“31 9) € (7,7) Souueao Seem RANR BEE HP Ih OR =xi+ yi, OP = -si-9, PQ =[7—(—S)]i + [7 ~ (- i= 124 + 167, Fie 8 a equagio OR = OF + 3/4 PU pode ser colocada na forma xitaj= 519+ 3 (21+ 16) = 51-9 + 91+ 12) =4143). EXEMPLO. \VETORES NO PLANO os Entio (x —4)i4+ (y 3) Visto que e7 sio linearmente independentes, altima equa implica quex —4=0ey — 3 =0. Portanto (x; ») = (4:3). Mostre que, sc dois vetores so iguais, entio situs componentes também o Sotugao. Seat + yf = al + bj, entio (¢ ~a)i + ( ~ 6)J = 0. Visto que fej sa0 Tinearmente independentes, altima equacao implica quex —a = ey b= Or isto é.x =a ey Caleilos com vetores dados através das componentes so realmente ‘muito simples, pois os vetores podem ser somados, subtraidos ou multiplica- dos por escalares apenas somando, subtraindo ou multiplicando por um escalar os componentes respectivos. De fato, se A= ai +bjeB = el + temos 1A = (ta)i + (eb). Estes fatos sto facilmente verificdveis usando as identidades de soma e ‘multiplicagi de vetores por escalares: por exemplo, para confirmar a se- gunda equacdo, calculamos como se segue: —B=A+(—B)= ait bj—ci-dj=ai—ci'+ Bj - = (a= oi + b= dj. Sed =2 + 1jeB = 18 —3j, ache (a) +B, (b) 74, ¢ (e) — 7A ~ Bem fungao de suas Componentes. SoLucdo (@) a (24 1B)+ (17-3) = 157 + 14). (>) Qi + IT) = - 144 ~ 119) (e) -74 — B= (—14i— 119) - (131-3) 14 13)i+ (—119 + 3)j = 271 — 116). Se fixarmos uma base padrio i,j, entio um vetor A = xi + yj ambas determinam e sao determinadas por sua componientes escalaresx ey: Poresta Tazo, o vetor A = xi + yf algumas vezes denotado pelo par ordenado (x, ») de suas componentes © escrito A = (x. y). Assim, no exemplo anterior tinhamos A = (2, 17) € B = (13, ~3). dai A+ B= (24 13,17-3) = (15.14) = (= 14-119, —14 — B=(-14— 13, -119 +3) = (27, -116) O leitor poders utilizar a notagdo de par ordenado para vetores sempre que the parecer conveniente, Conjunto de Problemas 2 [Nos problemas 1a 5, uilizando os vetores apropriados da Fig. 9, determine cada vetor através de uma cons so aeométrica convenient. re. 9 1 2a+y a ahd 5 37 -B)- 6 Nai, BORE fom tse Epona mde SR Epes em is 7 Seam —PO:S,— PRC — PS: onde 8 perten osegmento deta QReestia Sf ta diciocta do aR (rie. 1. Dateien © pao Oe 8 Generalize 0 problema 7, rocando 3/8 por uma fagao qualquer 1, 0-1 < 1 Nos problemas 9¢ 10, sejad = +3, B= —¥44,e€=-9 +7) A Li 9 Ache (a) A +B: (b) AB. 10 Ache (a) 24 + 38, 0b) 74 — SC. Nox problemas 11 1, sind = (4.3.8 = (3.4.00 11 Ache (a) SB + 2¢; th) a8 — 12 Ache (a) M1 +4C: (6) 54 — Nos problemas de 13 a 19, sein 13 Ache - 5+ 19 (a) A+B @a-8 4 (@) s+ 1B +e 14 Mosire que A € B so linearmente independentes. 1S Ache esealares se tais que s+ 1 = C. 16 Mostre que todos 0s vetores do plano podem ser obtidos como uma combinas:0 linear ded eh 7 Resolva a equacdo vetorial (3x + 4y ~ 12)4 + Gx —8y)B=0 parax ey. 18 Ache o escalars tal que sd + B sein paralelo a ¢. 19 Resolva a equagio vetorial (x ~ y)A = (3 + 2y)B— 4 parax ey 20 Na Fig. 1 = PREPS" Si PY’= 38, Detrmige cada ym do Bete ped Te ifn oie sre Oi Fig. 11 21 Sham 0°00), P™ G6), 0 = (13), R= (7, ~ D,e5 = (dy ~ 6) pontos do planosy. Determine as componentes [escalares) de cadatum dos vtores abaixoem Felacio a base. OF 08 PS WO te) PR (RS) PO+RS (hy 308 ~s57 22 Seja ABCD um quadsiliteroe sejam P,Q. R eos pontos médios de AB: BC: respectivamente. Prove. veloriaimente, que PORS & um paralelogramo. VETORES NO PLANO on ado métodos vets, prove que as diagonals de um paallograme se Seq temos ualade com vetoresdoplano, Qualsasconsideragdes, se Ue ye penn Sao eect i: ef) dls ponfos nos dstntes no plano cartesian Se0 €a arigemeruma “Yativel escalar. sia Ro pomta tal que OR = OP's 1PO! Descreva 9 higat sEopsrge dort & tan vara Esos um dogarn. ’A eB aio dois vetoes Tinos inearmenteindepenvemtes do plano, #¢ uma ‘onstruefogeomeitca para mostrar comoseachuestalaress ev als qUesA = (B= onde € fu vetor arise do plano. Ss ondew éum escalar, mosire que existem escalaress etambas nde autos Independentes se, esomente se. 0 linico modo de se obter 0 como combinayao linear de Ae B ¢ fazer ambos os Coeficiente iguais a zero. 3 Produto Escalar, : Comprimentos e Angulos [Nas Secdes 1 e 2 vimos que os vetores podem ser somados, subtraidas © ‘multiplicados por escalares. Os vetores também podem multiplicar vetores: de fato, existem varios produtos diferentes definides para vetores, cada um ddeles com sua notazao particular. Um dos mais iteis € 0 produto escal dedois vetores ef, que é assim denominado tendoem vista que 0 resultado dda operagio é um escalar (e no um vetor) ¢ sua notacdo 64 B. Nesta seco definiremos e estudaremos o produto escalar (também denominade produto interno} e calcularemos o comprimento de vetores, dngulos entre vetores € projeges de votores sobre oulrs vetores, usu @ produto esealr ‘omegaremos com uma definicao geométrica de produto escalar Produto escalar de yetores ‘Sciam A eB dois vetores com comprimentos (amplitudes) € b, respec- livamente, © seja 80 ingulo entre e 8 (Fi. 1) Entiooproduro excalar doa eB édefinido por A- B= ab cos (SeA ou8 for ovetor nulo,o angulo a6 indeterminado; mas neste caso ou b = 0 de modo que AB = 0.) Observe que-o produto escalar de dois vetores ¢ um escalar e nio um vetor. Para medir odngulo @entre os vetores A eB. podemos sempre deslocar eB de modo que estestenham uma origem comm (comona Fig. 1) eentao lusamos um transferidor como de habito, Expressamos angulos em graus ou radianos. BREMPLO Se o comprimento de A é de $ unidades de comprimento € 0 de B & de 4, calcule A-B dado que o Angulo @ entre eles é (a) @=0.(b) =". & (0 Souucao A B= (5)(4) cos 0 = (5)(4)(1) = 20. (b) 4: B= (5)(4) cos (7:2) (c) 4- B= (5)(4) cos (5n/6) V32)= - 10/3. Agora suponha que d seja um vetor nlo-nulo de comprimentog. Comoo Angulo entre e simesmo zero,d A =aa cos =a": EXEMPLO, cALCULO jotro lado, | entio AA = 0¢ VA~A ainda da o comprimento de A. Usazososibolo para 0 comprimento eu norma do vtor A, dai termos ad=|ap ec (dj=/0a Usando a notagio [A] e [8] para os comprimentos dos vetores Ae B, podemos agora estabelecer a férmula do produto esealar como, A-B=|4\|B\ cos, — onde 0€ 0 angulo entre A eB. Sciam e/ os vetores de base candnica do plano xy. Ache i,j eT J. Sorugio Como f= 1, segue-se que fingulo entree} € 7/2 radianos: dat 1, De modo anitogo. 7 FF cos (2) = (DOO) 3.1 Propriedades do produto escalar Schum cD vetores ndo-eulos que dotorminam um Angulo agudo 9 como ta Fig, 2. Endo, ragando perpendivulares das extremidades de A sobre a linha Feia que passa por B, corte um segmento ST de comprimento |ST| = |Po| |PR| cos ) = || eos © miimero [Al eos 96 chamado acomponente escalar de A sobre D ous projegdo escalarde A sobre D. Se e fazem um Angulo obtuso 0, entio 2 “<< mos 9 <0. aia componente escalar de A sobre Dé negativa. Como A-D = |A| [D| cos @ = (A| cos 6)[D], segue-se que o produto escalar de dois: Yetores € a componente escalar do primeiro vetor sobre o segundo vezes 0 Comprimento da segundo. ae ‘Note também que a componente escalar de A sobre D € dada por aD 1p (Por qué?) Um olhar na Fig. 3 mostra que a soma das componentes escalares ded eB na direcio de D € igual A componente escalar de A +B sobre D, de moda que AD BD 1] Fig. 3 eco x ‘VETORES NO PLANO cd isto . componentes escalares sio aditivas (0 leitor poderia verificar diagra- ‘nus apropriados para ver que componentes escalares sip aditivas em todos ‘os casos, mesmo quando alguns dos &ngulos forem obtusos). Multiplicando ‘ambos os membros da iltima equagio por |D|, obtemos.aimportante proprie- dade distributiva para o produto escalar. (A+B) D=4-0+B-B. Da regra para o produto de um vetor por um escalar,temos [| =|s| A] para todos escalaress c todos vetores. Se B¢ odnguloentred eB eses éum {scalar ponitivo, enti seré ainda o ingulo entre se B, dat (sA)- B= |s4]|B eos = |s| |] |B] cos 0 = |s|(4B) = 9(4-B) Por outro lado, ses é negativo, entio s4 determina um Angulo — @com B (Fig. 4) ¢ temos (64) B= |sA] |B] cos (x — 0) |5||4] [B|(—cos 0) 8)]4||B|(—eos 0) | A] [B| cos 0 Consegiientemente (ed)-B =s(4 -B) vale paras +0. Como esta equagio tami vale quando. = 0, temosn propiedad homoa®ne para o produto (A): B=s(d-B) __Como conseaiiéncia desta propriedtisle podemos Simplesnente eserever AB, sem parénteses. odemos agora apresentaras quatro propriedades bisicas que governam ‘© comportamento do produto esedlar (propriedade comutativa) (propriedade distributiva) (propriedade homogénea) (propriedade do definido positivo). A propriedade comutativa ¢ uma conseqiéneia de |f||B|cos @ = BA] 08 9, ea propriedade do definido positive € uma consequéncia do fato de que AA =e, ‘Todas as propriedades do produto escalar e da norma de vetores podem ser deduzidas das quatro propriedades basicas juntamente com as identida- des desenvolvidas nas Secdes Ie 2. Algumas dessus propricdades sao como se segue 8 6 7 8 (6a): ((B)= (AB) 9 (—A)- B= ~(A-B)=4-(-B) 10 |4-B| <|A)|B| (Desigualdade de Schwartz) 11 |4+B] <|4] + |B] (Desigualdade do Tridngulo) 12 |A|=|-4| 13 |s4| = |s]|4] 700 cALCULO XEMPLOS 1 Verifique a identidade D-(4 ~ B) = D-A — B-B usando somente as quatro propriedades basicas pars © produto escalat e algebra vetorial. Sotugao Dat (-B) Dd (propriedade comutativa) (7+ (-By-D (definigdo de subtraco) 4-D+(-B)-D —(propriedade distributivay A-D+((-1)B]:D(élgebravetorial) T-D+(-1(B:D) — (propriedade homogénea) =D-T+(-1\B-B) — (propriedade comutativa) =D-4-D-B (aritmética esealar) gms recat apace mfp Al Souucao Usando a negra da extremidade & orjgem para adigdo da vetores, vemos que As vA A.B cA ~ B formam trés lados de um triangulo (Fig. 5), Portanta, aregra do. \widngulo diz que o comprimento 4 + | de um lado de um triangulo nao pode Fig. § exceder a soma dos comprimentos [A| + [B| dos outros dois lados. 3.2 Produto escalar de vetores do plano cartesiano (© teorema seguinte estabelece uma formula conveniente ao céleulo do produto escular entre dois vetores dados através das suas Componentes. TEOREMAI Produtos esealares de vetores dados pelas componentes em relagio & base ‘anénica do plano Sed=uistje B ci + djentiod - B= ae + bd. Prova Usando as propriedades distributiva e homogénea, temos: AB = (ai + bi) B= (ai) B+ (bj) B=ali- B) + bi - Bh. Para caleulariB, observe que 77 = 1 eff = 0 (Por qué?); dat I) 4d] TBat- (e+ d= i (a) 47-6) ‘Analogamente P+ (ei) +7 di eli) + ald, 1 (Por qué?) Sexue-se que ali B) + Wj B) = ae + ba Em palavras, 0 Teorema 1 estabelece que o produto escalar entre dois vetores a soma dos proutos de suas componentes escalarescorresponden- tes. Usando a notagdo de pares ordenados temos (qb) (ed) = ae-+ bd. PxEMPLO — Sejad = Y + eB = 43 — ¥. Calcule (a) AB e(b)A CA - 3. a Souucdo Usando © Teorema 1 termes: (2)(4) + 8X5) = =7. ~ 38) = (2i + 3A) (-81+ 21/) = 2)(-8) + G21) = EXEMPLOS} EXEMPLOS: ‘VETORES NO PLANO m1 Uma conseqiéncia do Teorema 1 é a formula [i+ sil = VE «que diz que norma de um vetor€araiz quadeuda da soma dos quadrados de Suas componentes escalares. Sem diivida,seA =i + yj, entéo pelo Teorema y eentio [A= VA-A = Va? + 9%, Observe que, sed #0, & 14] dat, q . 1 Em seo compre nitro de mesma drsio ave: Un ‘tor de norma unitria é denominad um vetorunitirio e oprovedimento de Uividir um vetor ndosnolo pela sua prope norma a fm de obter um Werer ‘iitario na mesma giregao'€ denominalo normals. Sed =3 + 47, ache (a) [A) ¢ (by um vetor unitério de mesma direcdo que A. Souuco a) [4] E i (b) Normatizando A, temos >> T /33 = 5 unidades. +4_3 eee 2 Sed =3- Ge D =i + ¥, ache a componente escalar de A sobre D. SoLucdo 3.3 Aplicagdes do produto esealar i Sed eB sio vetores nio-nulos, entao a formula A A = [4 [8] cos @pode ser representada na forma -usada para achar oco-seno do angulo 6entred ef Observe que 6 =e. Esomente se, AB = Ocisto &, 4 € 8 sio perpendiculares se. e somente 36, ‘B= 0. (Aiguns autores usam a palavra “ “ao invés da palavra “peipencicular”») Como o vetor nulo tem direpi indeterminada, ¢ conve aft ler por defn, ae e perpen qualquer stor. mesmo x 1 Se B| = V7, eA-B = 1, determine o angulo entre A e B. SoLucao cos @ =: logo, @ = cos~ vayial 33° 2 Ache o angulo @ entre A =(2.3) ¢ B = (3, — 1). Fig. 6 Fig. 8 3 EXEMPLOS 1 * 2 3 cALCULO SoLucao AB 8) + @X—1) 3 3 ~|4| +3/F+Cip i/o ./130° togo, 0 = cos"! (34/190) = 74,74 ‘Ache um valor do escalar f para que A + Yok = 4 + seam perpendiculares SoLucko ~ 64) + 31 = 31 — 24 Como e sao perpendiculares se, e somente se,d -B = 0, é nevessirio que = 24 = Osistog r= 8 “Todas as proposicdes da geometria euclidiana podem ser provadas alge- bricamente usando vetores. Os exemplos seguintes ilustram esse fato, Usando métodos vetoriais demonstre o teorema de Pitdgoras. SoLugao Considere o tridngulo retingulo formado pelos vetores perpendiculares A eB com hipotenusa A + B (Fig. 6). Temos: |4+ Bl? = (4 +B) (4 +B) A+A-B+B |aP 424+ B+ [BD A-(A+B)+B-(4+B) a4 aA Como eB sio perpendiculares,A B = 0;dai|A +8}? = Al? + [B, que &. teorema de Pitégoras. Utilizando métodos vetoriais demonstre a lei dos co-senos. SoLucao Considere o tridngulo da Fig. 7. Temos que é lei dos co-senos. ‘Mostre que os pontos P = (4,3), Q = (1,2), €8 = (4, 7) so 0s vertices de ‘um tridngulo retingulo, Souveio A Fig. 8 nos leva a suspeitar que o Angulo POR é reto. Nos propomos @ confimar isto mostrando que (DP}-(OR) = 0. Nesse caso, = (1+ -2j=3i +), OR = (4 -1)i-+ (-7 - 2) = 34-9); logo, (FP): GR) = Gi+))-Gi-9) (3)(3) + (1X—9) = 0. 0s produtosescalares so tes na mecnica para océleul do trabalho realizado por uma forca atuando sobre uma particula em uma diregao no coincidente com a do deslocamento, Realmente suponha que uma forea VETORES NO PLANO 703 Fig. 9 Constante, representada pelo vetor F, atue sobre uma particula, partindo do onto P, ¢ deslocando a mesma segundo uma linha reta até 0 ponto. Entao 6 traballio W realizado pela forga F que produz o deslocamento a ‘definido através do produto da Componente escalar de F sobre D e a ampli- tude [D] do desiocamento (Fig. 9). Desse modo) Observe que, quando F ¢ D tém a mesma diregio, W = FD =|F) D| como € usual (Por qué?) {Uma pessoa empurra o cabo de um aparador de grama com uma forga de 35 newtons e desloca @ mesmo percorrendo uma distancia de 100 m. Qual 0 trabalho realizado se o cabo faz um Angulo de 30° com o chio (Fig. 10)? Souucdo Para 0 vetor forea F temos ff) Ueslocamento D temos 1D| ~ 100 m. Como o dngulo entre ‘) Ache o trabalho realizado aoe forga F no plano xy, cuja norma é 10 nba ele aon Liga es cat ie galore x. SeF desloca um objeto segundo uma reta da origem Q para 0 ponto Q = 6:4) (Fig. 1D. = 35 newtons,enguanto que pars 0 veior oD so = 30, w FD = |F||D| cos = (35)100)[,°) = 1750, pés-libras. SoLucio Da Fig. {1 x= |F| eos 60° = (10)8) = [F|sen 60 = (10)(% 2) aif dai 708 ‘cALCULO 0 vetor deslocamento 6 D = 6 + 4); dai o trabalho Wé WeF D=(51+5/3))- 61 +4)) (5)(6) + (5/3)4) 30 + 20,/3 unidades de trabalho Conjunto de Problemas 3 [Nos problemas 1 10, ©. sto as normas (amplitudes) dos yetores A ©. 1 sea=15, 2Sea=7,b=4, © 0=Sui6ached-B 3Sea=1,b 4 Sea=1,b=2, © A-B=/S,achel. SSeax0,b#0, e 4-B=O,aches. 6 Sea=2,h=3, e 4-B= —6,ached. 7SeX-A=25,achea, 8 Sea= 10,6 ei e A+ B=30,acheb, 9Sea-3b=4, @ 0~nached-B. 10 Seam? © b=3,explique por que| 4-8] <6 [Nos problemas de 11 16, use asinformagées para achat a componente escalar \(projecao escalar) de A sobre D, Denote o angulo entre A e D por 8. 11 [d)=10.0=45. 12 1-D=5, [0] =2 13 |A|=3.0=58. MW 4-D=-1,|D|=% 15 || = 60-72. 16 |A|=},0=0 [Nos problemas de 172,,e/ repeseniamabase candnica do planosy. Ack (a) AB. OUALO BLO ~B] c(e) os 6, onde @ okngulo entre A eB. () Acheum ‘rcenialis tendo smresmadreszoaued. aueBe quel ~B. i) Aches componente ‘ealar (rosy evealar) eA sobre B 8 A=3i43) © Bosi-5) u A=214+ 4,8. 3j ‘Nos problemas de 23 a 28, seja A =(— 1,3}, B=(3,3),e€ = (— 2, 3). Acheo eee 23 A-(B+C) 24 (24); (3B) 28 (—A)- (4B - 20) 6 2 E-OB-G-BE 8 (1+) (EB +20) 29 Send wil — He «1+ 1) onder éumescalar. Acker demoto ued eB sam pependicalaee 30 Soja D um vetor aio-nulo. D pee i (@) Ovetor projecio de A sabre B € deinide pelo vetor Ache : r-to, fe descrevau diego de Pem fungi da tiresa0B. (b) Seiad =¥ + JeD=—d + ¥. Acheovetorprojecio? eA sobreD eache'F 831 Expligue o significado geomeétrico des seguintes condigdes: (a) 1 B>0 () 4-B-0 (©) A B<0 YETORES NO PLANO BISA é um vetor no plano xy e sei ej representam a base candnica, prove que (A+ AD [381s as propriedados do produto escalar para confirmar as seguintesidentidades. (@) (4+ 8) (4 B)= lal? — |B)? (0) |a+3)? (ce) |sA+ 0B]? = 7/4]? 4 2004 -B) + |B? @ | () 4 Ba4(|4+ Bl — [4]? — |B) +B) +|4 134 Prove areciproca do teorema de Ptigorasistog, prove queseacauecio H+ EUG Evdidy suas Ae se penenseilnce tee ah |35 Suponha que A eB sejam vetores perpendiculares, Represente cada uma das Seguines expresses em fungao de Ae By (@) |A+3] (b) [24-38] (e) 14-3 26 Ache umescalarr de formaque os vetoresd =i +FeB Ge md radanos. 37 Useo produto excalar para mostrar que o triingulo de vertices = (2.1.8 eC =U) e retina 238 Use proutoexcalar para provar que as diagonals de um losango sto perpendicule {39 Use produto escalar para provar que os quatro pontos P (1 e 5 = (03) sig verices de um quadrado, 48 Movie moon earn ae ean deum gglose encom ‘em um ponto a dls tergos da distancia de qualquer vertice do mesmo, ao ponte tnedio do lado opoito a1 Umbc posand 13 guitogramas escorrga 6 metros sobre uma inclinasdo de 60° com a honvontal. Aske o trabalho realizado pea orca da gravidade 442 Qui 0 trabalho realizado pela forca da gravidade ao se destocar uma particula através Jeurn caminho aoredor de um iridngulo de vertices? Q eR, camegando € {erminando em? Considere que a massa da partcula seam de modo que 0 peso Sestntg sco a scserago a gaa 49 Qualottabaho reaizade perm votorforea para deslocaruma particu primeiro Bee egncntode ret do ponta ste pono. e4o longo de outrosegmeno de reta de Q ate R? Qual o trabalho realizado por F pars mover @ partiula tiretamentede P “oR? 446 Sciam Ae B vctorcsunitrios que tm pontosinciais na origem € que frmam Angulos ae 6, respectivamente, com 0 eixo postivo dos x (a) Determine A c B em fungao de suas componentes i —Jformem um ingulo 3), =23.R Jal? + 24-B+ |B] 108. ‘ © Fig. 1 Caleule AB para deduzis a fSrmule para cos (a ~ 8) a 4 Equacées na Forma Vetorial Nesta secdo usamos a dlgebra vetorial desenvotvida nas Segdes de 13 para obter as equagoes de curvas na forma velorial. Isto é realizado pelo uso da idéia de 'vetor-posigao"” de um ponto. ‘Comegaremos escolhendo ¢ fixando um ponto 0 no plano chamado a origem. Se ja tivermos um sistema de coordenadas cartesianas ou polares. ‘nés naturalmente tomamos O pata sera origem ou p6lo do sistema coorde- hiado. Se P'é um ponto qualquer, 0 vetor ~ OP’ € denominado 0 vetor posigdo deP (Fig, 1) Observe quejR = |OP/nos daa distancia entre 0 ponto Peaorigem 0. Evidentemente, 0 ponto P determina 0 vetor posigio R ~ OP unica mente (ja que O ¢ fixada de antemio), Por outto lado, 0, vetor-posigio R determina o ponto P unieamente: de faio, se a origem de R for colocada na origem, entio o vetor apontara para P. Por esta razio ns ordinariamente Colocamos todos os vetores posigao com suas origens na origem do sistema. ‘Suponha que Ry = OP; ¢ Rs = OP; sio vetores posicio dos pontos P,& Pz, respectivamente. Entéo Ry — Ry ¢ 0 vetor PyPs de P) para P: (Fig. 2). Usualmente, vemos a diferenca R, — R, de dois vetores posigao como representande um deslocamento de Py para Py. Observe que [Rs ~ Ri), & 706 Pein Baxi 0 « ig. 3 EXEMPLOS 1 Fa Ss cALCULO amplitude deste deslocamento é simplesmente a distncia entre os pontos Py ePs ‘Se tivéssemos estabelecido um sistema de coordenadas cartesianas ov polares no plano, entdo o poate P com coordenadas cartesianas P = (x;y) feria vetor posigao R-OP=xi+sj (Fig. 3, enquanto que se? — (r; #) em coordenadas polares teria R= OP =(rcosO)i+ (rsend); (Fig. 36). Pao) tr cond + (rsen0 7 ®) “Ache vetores posigio R, eR; dos pontos cartesianos P= (7,13) eP2= (3; ) respectivamente. Ache também o vetor deslocamento Ry ~ Ry ea distin cia entre Py © Pa, SoLugAo e (Os vetores posicio Ry ¢ Ry so Rx Dai o vetor deslocamento Ry ~ Ry ser dado por Wats) © R=OPi=-3i+i Ra — Ry = (-3i +f) — (Fi + 13) = — 107 - 13 ea distancia entre Py € Ps por [Re -Ril=V(- ‘Ache 0s vetores posigio Rye R, dos pontos em coordenadas polares Py = (2, ai3)eP, = (— 3, 2/4), respectivamente: (0)? + (— 12)° = \/244 = 15,62 unidades. Sotucho - (Os vetores posi¢do Ry eR, sio dados por Ry = OP; = (2.055 }i+ (2500 5})= 1+ V3) e OF, = (-senn")i+ (004) 4.1 Grificos de equacées vetoria . UmpontoP com movimento continuo descreveuma curva C(Fig.4). A proporgio ue P vai se deslocando seu vetor posigio R = OP varia, gerak frente em comprimentoe direcdo. Se aextremidade (ponto terminal) P de um Netor posigao varkivel R descreve uma curva C, entio, por comodidade, dizemos que “R traca a curva C "Adela de um vetor posigio & variando e assim determinandouma curva leva naturalmente @noyz0 de -quayao vetorialdacurva, Por exemplo, seR Lim'vetor pouigao varvel do plano, entao, como R varia de acordo coms Condigao IR] = 2, este determinara um circulo de raio de 2 unidades de ‘Comprimento com centro na origem (Fig. 5), Desse modo, dizemos que Rl = perINIgAo1 EXEMPLOS1 ‘VETORES NO PLANO 0 2€acquacde vetorial deste circulo. Observe que ocrculo consiste em todos os pontos Pe somente aaeles pontes P eo velor posicao R satsfaz & equagao | = 2 Generalizando, estabelecemos a seguinte definigt: Grafica de uma equagéo vetorial © grafico de uma equagdo em que figure 0 vetor posigie & seri 0 conjunto de todos os pontos P, e somente aqueles pontos P cujos vetores posicio R satistiverent 4 equ: Esboce um grifica da equagio vetorial R= Rol ‘onde todos os pontos pertencem ao mesmo plano,a é uma constante positiva © Rp um vetor posiczo constante. SoLucao. Sela = OF'e R, = OP;, de modo que & ~ fy = PiP pela regra do trifngulo para subtragio de vetores (Fig. 6a). A condigao [R'— Ro) = a significa que a distincia entre os pontos Pe P a unidade de comprimento. Desse modo, ‘como & varia de acordo coma condigao (R — Ry| =a, 0 pontoP determinaum circulo de raio a com centro no ponto P, (Fig. 6b) Ache a equacio vetorial para a elipse cujos focos so os pontos F eF se cujo semi-eixo maior € a > 0 (Fig. 7). Sonucao Lembre da Seea0 2 do Cap. 4 que um ponto P pertence i elipse dada se. & somente se, [FiP| +|F2P| ‘08 ‘cALCULO Desse modo, seja R, = OF}, R, = OF’, ¢ R = OP? tal que FP =0F OF; =R-R, ob -01 Entdo a equapdo da elipse pode ser colocada na forma vetorial como |R- Ry] +|R- R,| = 2a SeN Gum vetor fixado, niio-nulo, ¢ Ry = OP), entio acondigao N(R — Ry) =O significa que os vetores N'e R ~ Ry sio perpendiculares (Fig. 8) Como R = OP'varia deacordo com a condigio que ~ Ry 6 perpendiculara ‘N, Ggeralmente claro que P determina uma linhareta por, perpendicular a N. Dizemos que 0 vetor N'€ normal a esta rela. Portanto, peot ait —R)=0 ZN (R— Ro) éRee é nequagao vetoraldalinha reta que contém o pontocujo vetor poss ‘que tem N coma vetor normal «. jAcquasaoN(R ~ Ry = 0 pode ser estabelecda também como NR — N-Ry=0, ou como N-R'= N-Ro. Visto que NR, € uma constante K, a equapio pode também ser escrita como NR = K° Podemos converter a tim equaedo para forma escalar cartesiana simplesmente escrevendo R = xi + yjeN = Ai + Bj, de modo que N-R = Ax + By ea equagio assume a forma Ax + By ~ K. Esta equagio pode também ser representada por dx + By +C=0, onde temosC = ~ K. Em particular, observe que V =Ai + Bj corresponde a lum vetor normal a reta Ax + By + C=O. Ache um vetor normal & retay forma vetorial 2x — 3 eescreva a equagio desta reta na Souucko ‘Accquagio dada pode ser reeseritanaforma2x + (— Dy —3 2 (“fcorrespontderd a um vetor normal rela dada, Seja 0 vetor posigao R dado por R = x1-+9j, EntioN R= (i —J) (xi +H) = 2x ~y, © acquagio dla pode ser reeserita na forma vetorial como NR = 3. Converta a equagtio vetorial N(R — Ro) = 0 para aforma escalarcartesiana seN = -i+ eR, = 7 — Sovugao Com R = xi + yi, temos (si +) — (7-2) = (&— NF 4 Di ai, N(R Ry) = (743) [le — i+ V+ 2D= —(w— 1) + 3V+ 2 ‘TeoneMA1 YETORES NO PLANO 708 A condigao N(R — Ra) = 0 € portanto equivalente a == 7)4+3 +2) ou 3y—x413=0. 4.2 Distancia de um ponto a uma reta Usaremos agora a equacdo vetorial da reta para deduzir a formula da distancia de um ponto a uma reta Distincia de um ponto a uma reta Scjam P, um popto do plane Z uma reta do mesmo, sendo a equagiio PRR vetorial do plano NR = A. Seja R, 0 vetor posigao deP,.. Assim a distancia (perpendicular) d de P, a L € dada pela equagio Prova Se)aP 0 ponto do pf da perpendicular deP, af (Fig. 9) Note que. distncia deseiadaad = PP} =|, | ComoR, —RéparalcloaN, existe um escalar ral que R, — R= 1. Portaato d= |R,— R|=|tN|=|t| |], Feo _,_Efetando produto escalar com N em ambos os ladosdla equagio Ry ~ R= iN, notando que N-R = K, obtemos W-R,-K=N-(N) NN = |B. Resolvendo & sltime equagéo para , achamos que (-NeRioKk INP Portanto, wre. | al f 118 | \WNI=|—Rp— || __ Agora adaptemos o Teorema 1 a0 caso cartesiano fazendo Py ~ (9). N-AL+ Bi R= 31+ Wey ~¥41 + yu,eK ~~ C-Enio N-Ry — K= Axy + By. CeIN = VAT BY de modo que adistincia perpendicular d do ponto (iy. ¥)) Atel Ar + By + C= 06 galt Bn +c] VaTe Ache a distincia perpendicular do ponto P, = @: 7) a retay = 2x m0 cALCULO SoLucao, Dac y = 2 -$obtemos2— — 5 = Osnafoma x + By + Co com A = 2,8 = —1eC = ~5. AguiP, = ru.) = @:7). Assim adist desejadad'é By _1v8) + (1007) + (5) VE+CRP © 2,68 unidades, Conjunto de Problemas 4 [Nos problemas de 1a 6, ache a vetor posiglo @ de cada ponto P. Expresse R em termos de! ef ‘ -3) 2 Paar 3P=0 4 3) (eoordenada polar) 5 P= (~2.3n/4) (coordenada polar) 6 P= (a,a") [Nos problemas de 7 810, ache o vetor quando R, —R, se R, €R, sio os vetores oso de P, « P, respectivamente, 77, 1), P= (7.2) 8 Py = (aa) Py = (6.6) 9 Py = (1.n/4), Py = (5.52/3) (Coordenada polar) 10 P= (0. fh Ps = £10) Nos problemas de 1122, esboce um grfco de cauaequagio vetoral doplanoxy, 1 1R| 2 R= 16 14 [R +i 15 |R-i| +|R+i| =6 16 ||R-i] — |R +i] | 7 Rj=0 18 (+) R=0 19 G+ 3) (R-=0 20 4) 2 GE+3)- R= C1431 Ra 24 jk [Nos problemas de 23 a 28, ache » equagio vetrial da curva desert, 23 Cieulo de raio 9 centro em (~ 3: 2 Elie desemicito maior Sefoessem(Ne(@— | 25 Reta que passa por ~ Iz ~ 8) e€ perpendicular ao vetor N= 2 — J 26 Hipesbi’de ike uanovereo be foots em C1 ee BD). ff 27 Reta cuja equayio escalarcartesana @ 12e ~ 6 25 Paraboln cua diretrs tem equagio - = ~ 7 €cujo aco esté na origem Nos problemas de29 232, ache e vetor normal N da retacuja equacdocartesianaé dada por 29 2x —ITp+2=0 30 y mv +5 3 ‘Nos problemas de 33 137.aches distincia perpendicular doponto inicado Pt: 1) ret euja equagao € dada 3 Py = (Lay ax— yaa MPpa(-Takpedees 35 y= (LOK +AU 36 P= (0h Av+By+C=0 37 y= (4.0 y=20-5 24 238 Ache a formula para a distancia perpendicular da origem a seta W-R = K. '39 Ache formuta da distancia de um ponto com vetor posiga0 Ry auma retaB( — 1) = 0, cnde-D € um vetor constante nao-nulo, 40 Ache a equagio vetorial da parabola cuofocoesténaorigeme cu diretiiz€arets (it D) =. onde € um vetor ni nule Rxado 41 Sehim'¢ G:K # Oe suponha que se areta cua equacto vetonal NR = K. Fact D = (KINF). Moste que Z tambem tem equagio vetoral B-(R ~ D)~ 0 EXEMPLO \VETORES NO PLANO. ™ Equacées Paramétricas Na Secfio 4, estudamos equacées na forma vetorial, Fregiientemente 0 vetor posigao variavel que descreve a curva € controlado por um escalar variével chamado pardmeiro. As equacOes nas quaisfiguram parametros de forma explicita sio denominadas egisdgdes paramerricas ‘Como ilustragao do modo pelo qual os parametros sio usados, comega- ‘mos deduzindo uma equacao vetorial paraareta nao em termos deum velor normal. como na Segio4, mas em termos deumerordirecional Mf paralelo Areta. A Fig, | mostra uma reta L paralela 20 vetor nao-nulo Mf € contendo 0 ponto Py. Aqui Ry & 0 vetor posigao de Py, Fig. 1 Evidentementeo pants cio yor possio GR, perpcs reas somente se, Poe paralelo a. isto é, se e somente sR —Ry éparalelo a Pela definigao 1 da Segao 2,R — Ry paralelo aif se e somente se existir um scalar‘, tal que R ~ Ry ~¢M, isto €R = Ry + eM. Como 0 escalar varia sobre 0s niimeros reaiso vetor posigio =Ry +1M descrevearetaL. Aquit € um pardmesro cujo valor determina o vetor posicao R. A equagdo € R=Rotit portanto denominada equacdo verorial paramétrica para L. ‘ScjaL areta do planoxy que contém dois pontos P, 2) (@) Ache um vetor Jf que seja paralelo a L. (b) Ache a equagao vetorial paramétrica para L. 6; 2)eP: =G:5) (Fig. R= ani+o+30H Fig. 2 m ARow Fig. 4 cAtcuLo SoLucao Fazendo R=OP=xi+ yi. Ry = OP, = 61+ 2), R, = OP) =3i+ 5. (a) M=PyP} =R, — Ry = -31+ 3). (b) R= Ro + 1M = (Gi + 2)) + (31+ 3) (6 — 3) + (2 +30); Portanto R para L, Para obteruma equacio vetorial paramétrica para uma curva, énece rio selecionar uma variivel r apropriada para ser usada como parimetro. vel elecibenti dove datertunar a porgao del ponte P aa Cava quando? varia, P deve descrever a curva inteira. Aloumas vezes um pat ‘to convenienie sugere a si mesmo nos campos algébricos, enquanto q utras vezes quantidades geométricas ou fisicas, assim como distinc Angulos ou tempo, podem ser usadas, Quando os dingulas sio utlizados come parimetros-do_ plano ay, importante manter o seguinte fato em mente, Se A € um vetor do plano. fazendo um angulo r com o eixo positive dos x, e sea = [Al enti (6 ~ 31 + (2 + 37 é uma equacdo vetorial paramétries A = (a cos t)i+ (asent) (Fig. 3). (acos t) Mi Fig. 3 EXEMPLO Ache a equapdo vetorial paramétrica do circulo do plano xy de raioa’e centro Py, Para parimetro, use ongulos na Fig, 4 entre o raio vetor A a reta horizontal que passa por Py, Souvcao : ; F perce ants Tal de medderqued = (ened) T+ (a sens) }. Colocamos® = OPM ‘OF como na Fg 4 Entio R= R, + A. de modo que R + (aeos fi + (asent). ‘Come o parimetro? variade 01 2,0 vetorposigio R descreve o circula uma vez. Como caso particular desta equagio, observe que ~equagdo veto rial paramétrica do eireulo de raio a com centro em O € R= (a cos i + (asent) Se tivermos uma equagao vetoral paraméttica originando 0 vetor iio variivel R = xi-+ 91 = OPrem fungao de um parimetto, podere Sempre achar duas equagdes que fornecem coordenadas cartesianas-x ey \VETORES NO PLANO ns lum ponto P = (x; ») em funco do parémetro. Estas duas equagdes so denominadas as equagoes paramétricas escalares (cartesianas) da.curva em {questio. Ilustramos este procedimento nos exemplos seguintes. EXEMPLOS1 Ache a equapio paramétrica escalar para o circulo de raio a = 3 unidades imétricas com centro em Py = (=2; 4) (Fig. 5). SoLucao Pelo exemplo anterior, a equacdo vetorial paramétrica do efrculo R= Ry + (a cos) + (asent)j xit yj=—21 +4) + @ cos s)i+ Gsent)j cos r= 2)i+ Gsenr + 4); Fig. 5 Como vetores iguais tm componentes iguais, segue-se que x= 3cos— ly =Ssenr +4 [As tiltimas equacdes so as equagées paramétricas esealares para o cireulo. Como o parimetro f varia de O'a 2x, 0 ponto P = (x; y) descreve 0 circulo, 2 Ache as equagies paramétricas escalares para as retas. (a) Contendo 0s pontos distintos Py = (xo. vo) © Ps = (1.39 (@) Contendo as pontos Pe = (~ 1.7) ¢P; = (53) SoLucio Scja R ~ OP'o vetor posicdo de um pontg da retae seia Ry = OP%. Gy Arewré paralelago vetor M = Pd = (2, i+ (ss ~ Yell enta0 a equagito vetorial paramétrica € R= Ry + 1M, ov col + Yad + Hl — Xo} + (Vs — vod) Exo + tC, — ol] + Die + thr — voll xityl [As equagdes paramétricas escalares resultantes si0 x= Xo + 16s — x0) \y= yo +101 — yo} () Fazendo xp = ~ 1,90 = 7,41 = 5, €y1 = 3 no item (@), obtemos fra 141541) |x=or-1 7410-7); 88 \ye7—ae na Fig. 6 EXEMPLO Fig. cALCLLO [As equagdes parumétricas podem simplesmente descrever as cus sgeradas por movimentos fisicos nos casos em que se torna dificil achar equacdes cartesianas. Uma curva denominada ciclpide & tragada por ponta P da periferia de uma roda de raio a quando esta gira, sem escor sobre uma linha reta — por exemplo 0 eixo x. A efeldide consiste em sequéneia de arcos pare cada revolgao da rode Fig, 6) ‘Ache a equado vetorial paramétrica para a cielside da Fig, 6, Sorucao Usiizamos odngulor da Fig. 7 como parimetro. Observe quer juste Snguto segunda o qual a roda-¢ grads, comesando com P na origem Nesinos em radanos de modo gue o compen do aco a pore Cireuloentre eS € 1a unidades. Como esta org do creulo rol Segmenta de Oa, segue-se que OS) R=OS+B+4 Devemos escrever os vetoresB eA em fungio do parimetro‘. C temamesma regio queje[B =a, segue-se que = ai. Seia Bo angulo Ae ocixa positive dosx. Pela Fig.8 O+1-+™=2n, de modoga 0 nt) F. Seguerse que sen(2x—1)= ~sent, sen. = —cos (2 — t) = COSI = (a c0s Oi + (asen0)}j ~asent}i + (—acos1)j Uma vez que temos OS= tai, B=aj, e d= (-asent}i + (—a cose podemos reescrever R = OS + B+ 7 como = tai + aj — (asent)i— (a cos 1) ou R= a(t ~senryi + a(t — cos 2). 5.1 Equagées de curvas no plano veendh tasio demi cura Pode ser express sob quiauer dS S655 corms. 1 Forma escalar ndo-paraméirica, Nowve cao eesoa sa do onde figurem as coordenatas catesianas x ¢ ¥ (08 Evordenadas polars re 8) mas nio explietamente, 0s Exemplo: 2x 3a= Fig. 9 ‘VETORES NO PLANO ns 2. Forma veworial ndo-paramétrica. Nesse caso, uma tiniea equacio segundo a qual a nica varidvel ¢ 0 vetor posigao R do ponto P que desereve a curva. Exemplo: N-R=8, onde N= 2/— 3 3. Forma verorial paramétrica. Nesse caso, temos uma tinica equagao segundo a qual 0 vetor posigio R é expresso em fungio de uma varidvel escalar 2, denominada parimetra. Quando £ varia, 0 vetor posigio R descreve a curva, Exemplo: R= (3t + I)i + (r — 2) 4. Forma escalar paramétrica. Nesse caso temos duas equagdes que Fornecem as coordenadas cartesianasx ey (owas coordenadas polaes re 6) de um ponto P em fungao de uma terceira varidvel escalar,t, denominada parimetro, Quando varia, o pontoP descreve a curva 341 m2: Et f (Os exemplos que se seguem ilustram como podemos passar de uma das formas acima'a oulra. Ache a forma vetorial paramétrica da reta = 3rd yor 2. SoLugao, R= (Be4 1+ Qe ‘Ache aforma vetorial paramétrica da equacdo da paribolay =x*usandot = ‘como pardmetro. SoLugao Na forma escalar paramétrica temas por dai a equacdo vetorial paramétrica seré R= 1) + 2) Ache a forma escalar nio-paramétrica da curva R = 311 + 19 ¢ esboce 0 titice. SoLucao Com R=xi+ yj, temos xi +p Para eliminar 0 parimetro + da equagdo paramétrica escalar, resolvemos 1 primeira equaedo para, obtendor =x/3 ¢ substituimos na segunda equa fo, de modo que r=) ow y= Figura 9, 16 5 Ache a forma escalar paramétrica para R cALCULO 4 Ache a forma escalar nio-paramét x= 1s [pases © esboce 0 grifico. SoLugao Da primeira equacao temos t — segunda equagao nos da tix, out =1 + tie. A substitute a(i+3) +1 442 cami ig. 10 (cosh 1) + (enh). Sougdo Na forma paramétrica escalar temos |x-=cosh ¢ ly = senhe. Nesse caso, o parimetro é mais ficil de ser eliminado usando aidea dade cosh® t — senh*t = para obterx? — y? = 1, x > 0. Dada a equago de uma curva na forma esealar paramétrica, 4 sempre achar a detivada dy/dx por eliminagao do parametro e proce Como normalmente: apesar disso, é possivel achar dy/dx ditetamente equacdes paramétricas escalares. Realmente, considerando a existéncia: derivadas em questio, temos, dy dx _ dy ae dat pela regra da cadeia, Dai se dxldr + 0, emtao dy _ dyldt dx” dxjdt VETORES NO PLANO a ‘Analogamente, se fizermos y’ = dys, poderemos obter a segunda. serivada dy/ds utilizando a regra da cadeia novamente, dai dy _ dy _ dyjdt dx?” dx” dxidt EXEMPLO Dado Ache dyldx © dyidx* SoLugao dy_dyldt_32@_ 3 Pas we npc Fee Py _dy _dyfdt_3 de dx dxjdt 2 3 qe parar 40. Conjunto de Problemas 5 Geral pation cout (Ocoee foe arte eae se Pig Br rctnee eps elites: ste fGANpal aggre ce ae 1 Py=th2} 0, 0.4) 3 Po=(-29, Pi = G2) 5 Po (ne) Py =(-V/3,/3) Nos problemas de7a 12, ache ume equagio vetorial paramétrica para cada curva. 17 Retaquepassa pelo pontocujovetor posigao A, Ma i434). ~3Jequeé paralelaao vetor 8 Reta quepassa pelo pontocujo vetor posi¢an é Ry = -//7 +j/3e que temN = ¥ — 7 sear bij aats Peskin Bt feemicnes ican wr yee Se 10 A paribola. y= (xv — 1) 11 Accicléide gerada por um ponto P aa circunferéncia de um ci ulo que gira © cujo raio €S unidades métricas 12 A clipse cuja equagao polar é 8 Nos problemas de 13 a 20, (a) transforme a equagéo vetorial paramétrica em ‘quapdo escalar paramétrica:(b)elimine o parimetro e, desse modo, obtenha uma ‘quapdo escalar ndo-parametrica:¢ (c) esboce um grifieo, BR (2 cos 1+ (2sens)j parad Oxuma distnciab eyo centro. Dedua a3 equayées Vetorial e escalar paramétricas da curva Ae 1 ap, [Ak ~iani-[24} EXEMPLOS 1 \VETORES NO PLANO ™ dai, considerando 0 limite quando Ar — 0°, temos 771 ds_|aR Fi="-9-|9e Portanto dA ldt possi o mesmo comprimento que o vetor velocidade V. Para coneluir a explicacao, precisamos apenas mostrar que dR jdt possut ‘a mesma diregio que o velor velocidade V. Se o intervalo de tempo Sr € pegieno, entao 1/A¢ € grande, dai o quociente diferenga AR _ F(t, +40) —Flts) _ 1 a at =k no somente fer a mesma dirego que © vetor deslocamento AR, mas ser tuber consideravelmente maior do que AR (Fig 3). “k medida que A’ —> 0°. o velor deslocamento AR se torna cada vez, anenor;apesar disso. 0 guocient ference [ay se aproxima de dd, que mic enavessariamente 6, Aomesmo tempo, AR/Ar grsem torn da ponte Ps S'Se aproxima da dregdo dn tangente a curva C em Py (Fig, 6). Como dRidt = lim ARVAt, — segue-sequedRfdtéparaleloa tngente,entiodRldt tem a mesma diregdo que © vetor velocidade V. Como dfdr tem 0 mesmo ccomprimento e direcao que V, concluimos que aR dt ae sk Fig. 6 Quando. ponto? se move sobre a virvac, seu \etorvelocidade P pode variar em médulo, diregio ou emambos, A taxa instantinea de variagio de P “Emrelagao aotempo Gum valor dV /dr denominado veror aceleracaodo ponto movel P e denotado por A. Assim _aR at al 7_4V_@R FO © 4-97] Fo ‘Um ponta esti se deslocando segundo uma trajetsriaelitica de acordo com a cequagao R = (S cos 2th + (3 sen 21), As distancias sio medidas em centime- tros e 0 tempo em segundos. Ache (a) o vetor velocidade V; (b) 0 vetor aceleragdo 4 e (¢) a velocidade v no instante r seccea0 ae dt @) v 10sen2}i + (6.608 21). ms cALCULO. 20 eos 24)/ + (—12 sen2t)j /100 sen#2r + 36 cos? 2¢ cm/sec. 2. Uma particula P tem por vetor posigio R=‘, i — 1°) notempot. Ache a) © vetor velocidade P, (b) 0 vetor aceleracio A, ¢ (@) & velocidade v da particula no instante f= 10s, SoLucao (a) PF =si— 3°); daf quando + 10; — 3004, {b) A=i-6yj: dat quando ¢ = 10, 1 =i — 60j. (@) 0=|Pl= 2+ 97%: dat quando = 10,» \/TO0(1 + 500) = 10/901. Se 0 vetor velocidade V nfo for o vetor nulo, podemos normalizar V ividindo-o por seu comprimento |V|, © vetor resultante T tem a mesma dhregd, que 0 vetorvelocdade, mas tem comprimento anitére (Fig. ‘Como V’¢ paralelo a tangente aC emP. entdo €F 0 veror tangente wnitario & ‘eurva C no ponto P. Evidentemente Hy. 7 al de EXEMPLO Ache o vetortangente unitério 7A curva C cuja equasio paramétrica vetorial 6 R= (P40) + Gr SoLucdo ‘Aqui temos de modo que dR a a de Como dsidt = v = |ditide|, temos a equacdo vetorial para o comprimento do arco s da curva cuja equacio paramétrica € = F(t) Tntegrando. achamos que 9 comprimento de arco y entre os pontos corres- pondendoar=aer=bé VETORES NO PLANO 9 dR = Ela (Figura SeR = F(t) = gle) + hlc)i, entéo Fig. 8 a FXEMPLOS Ache o comprimento de arco s da curva dada entre os valores indicados do ardmetro. 1R=GP)\i+(—31 entre r=0 © Souvcao Aqui, dR jt = (61)i+ (317 —3)je V(6Y + BF -3F =y V9 + 18 +9 = GSP = 37 +3 Portanto, x dt=[ GP +3)dt=(? +31] = 4 unidades, 2 Pree nite 1=0 € tam \y=ertsent SoLveao Fea ea ie aeleesptee ged cad ae rial paramétricaR = g(t) + h(j, onde g(t) =e‘ cost eh(t) = e~ sens. Desse malo gt) =n Aeied s eadedh) = event ~ can e |, GOP WOR a eccwl yeu Havsacgene pays, wll Seneca ee ve *eos? t+ 2 eos sent + sent) +e *sen®t — Dsent cost + cost) dt [e“\/ feos? t+ sent) dt ete te" 21 — e7*) unidades, 3 y= f(x) entre x=4 © SoLugao Com.x como parimetgo, a equagiio escalar y = ffx) € equivalente a equagao, aramétrica vetorial R™ xi +/ixlj. Nesse caso, =i+ si +UWFR ¢ = (Vi + FOF ax, ‘que coincide coma férmula para ocomprimento de arcado Cap. 7, Sec04.1 10 cALCULO Conjunto de Problemas 7 [Nos problemas 1a 10, a.equasio vetorial do movimento de um pontoP do planoxy dada, Encontre (a) 0 vetorvelocidade V, (6) oveloracelerasaoAe(¢) velovidade e do porto mavel no instante ¢ 1 R=Ge- Hit r+ 9) 2 R= (2e0s i (Tsen0)/ i+ Cin 4 Ras nie 5 R= 2¢—sennyi +241 — eos2)) 6 R= (40s! i+ (asentnj 1 R= (cost + seni) + (cos ¢~ sent) 8 R= (Loots\i+ Psentyj 9 R= (2 cost} + (esenn)j 10 R= oly+ HOW) [Nos problemas Ia 163 equago vetoral do movimento de um pontoP de planoxy dada. Ache (a) 0 vetorvelocidade V,(b) 0 vetor aceleragioA e(c)avelocidade vo ‘Ponta mével em um instante t= fy 1 Re (+ (Dien, =2 12 R= (esentyi + (cos Dist 13 R= 31+ cos my + Hi senais =. M Ratitehy = 0. 15 R= (Inseniyi+ (In cos Ni: t, = 76 16 R= (Beos H+ (sene?)js 4 = 52. Nos problemas de 17 224. ache (a) ¢-vetor velocidade V, (b) a velocidade v no instante 2 (6) velar unitano tangente P 17 R= (121 —3)i— (T+ i 18 R= (ai + hi + (ct +d)j, endea, b, © ed séo constantes ea wR 2r— 1+ Be + 2 B= Ry + 1th, onde Ry eM sio veoresconsantes ei + 0. HR =(-7 cos 3 +6 + end. BE R= (55+ 0.c0s0) + Go +b sent, onderra Ym a eb sio Constante, @ > 08 > 0. ee! ee Rate+ lee Nos problemas de 2536, ache o comprimento de arco s de cada curva entee 08 valores indicados do parimetro, a: 2S R= (1-9 (51+ Hir=0a 2 Rae 4 be — Hh: 6 (at + BYE + (et +a) A+ te0a mom =Oarai. 3eos1— cost gg 29 R= (Bos 2+ Gsen2rjjir=0 at jensgapeonn y= |x=erteose t \ [sme —senr [y= ertsent? \ a ‘ ata. 2 =O ara2r, 33 (cost + 1seni)i-+ (sen! — 1 eos fj:1=0 a t= nis +Phr=0 ata B86 Kalin JISC V 4 (ian js =0 a= BR (=0area 37 A curva C cuja equagao em coordenadas polares 6 = /() pode ser expressa em ‘forma cartesiana paramétrica como: (cos 0 (0)sen 0. \VETORES NO PLANO 71 lsando 6 como parimetro. Usando os métodos desta soso, ache uma fSrmula para ‘@comprimento de arco da porgaode C entre os pontos onde = & 8 = By 38 Ache a formula para o vetortangente unitinio T a curva C no problema 37. 39 A curva C euja equacao cartesian €y = fs) pode ser expressa ma forma veioral Daramétrica como R = xi + fix, usando como o parametro. Ache ume férmula ego ytor tangent unitino Fac. Ys), onde opardmetros€ ocomprimento Ge arc, ache una formula para. 0 ‘Vetor tangente unitario 7 i 0 8 Vetores Normais e Curvatura Nesta segao continuamos o estudo iniciado na Seco 7, da curva C descrita por um ponto P do plano de acordo com a equagio paramétri- ca vetorial & = OP =F) (Fig, 1). Como na Segio 7, 0 parimetror pode ser considerado como o tempo, de modo que asderivadas vetoriais V —F'(t) eA F'"(), que consideraremos que existam., representem os vetores veloci- dade e aceleragio de P, respectivamente no instante r. Ainda denotaremos Por s o comprimento de arco descrito por P sobre a curva C desde algum arbitrario (mas fixado) instante inicial r,, de moda que ds -G- Pl Fie. 1 6a Velocidade instantineu do ponto P, Para o restante desta seei0 consideraremos que a velocidade instant nea do ponto P nunca serd nla, isto €v + 0. de mode a podermas obter Yetor tangente unitar Acurva C no ponto P (Fig. 2) Usando a regra da cadei AR _AR de _ dRide is dt ds dsiat ~ temos Fig. 2 m2, Fig. 4 ‘cALcULO isto 6, 0 vetor tangente unitirio 7 relacio a0 comprimento de arco. ‘A medida que P vai descrevendo a curva C, 0 vetor tangente unit em P pode mudar sua directo, mas ao o seu modulo (que € sempre lunidade). Para estudar a mudanca de diregio de7, denotamos por a: fem radianos do eixo positive dos x com 7, quando o ponto inicial de Geslocado para a origem (Fig. 3). Desse modo, como|7{ = 1,temos 1 derivada dR /dt do vetor posigaieaa] T =(cosali + (sen a) (vide Fig. 3, Segio 5.) Qualquer vetor perpendicular ao vetor unitério tangente T no pontoP) curva C édenominado um veror normal a C em P. E claro que um formal cujo comprimento ¢ uma unidade € denominado um vetor lnitario. Um observador situado no ponto mével P, olhando para © Unitario tangente 7, quando P descreve a curva C, observaria que um etores unitarios normals, "Vesta sempre A sua esquerda ¢ 0 outro lunitario normal ‘V, esta sempre a sua direita (Fig. 4). Evidentemente N,=—N, Como Xi, ¢ abtido grando 7 no sentido antihordriy de 02 rasianos, segue-se que WV faz um Angulo de « + #/2 radianos com cixo positive dos. Portanto como [Nil = 1, temos = 00s (x4 5} + sen{a.+ 3\i —sena}i + (¢0s 2)j N, = —N, = (sena)i — (cos 2). Seg eh sioas fungdes componentes deF, de modo que & = F(t) = a(t] 4 h(n entéo, como vimos na Seca0 7, ajdt _ ‘Também T = (cos aji + (sen aif: dai segue-se que cosa = a) Vir + HOF Portanto, como N; = (— sen a + (Cos aij, temos =k wi __; Visor + OOP © VWF + ter ti + 197 no ponto P cujo veto Ache o vetor normal unio 8 da curva posigao € Sougso Nese caso as fungdes componentes siog ef eso dadas por gs) =" eh P. Portanto, a(t) A+4e, w@Q=2, Vis OP + HO ‘VETORES NO PLANO 733 i Jisae Jive uando a curva C “enverga” mais, sensivelmente, 0 vetor tangente unis Priuda sin deegis Com une mpldce nelsacestntar aioe dde mudangad aids do anguloa (Fig. 3) em relagio ao comprimento dearcos € maior em médulo, Consequentemente, a taxa instantanea dalds com: qual 0 vetor tangente estd girando, em radianos por unidade de comprimento de arco, € denominada cunvatiea de C no pono P ¢ € tragicionalmente x (kappa. Portanto, por definigso dx ds Observe que x > 0 se a esti crescendo A medida que P se move deserevendo a curva, isto é « > Ose 0 vetor tangente unitario gira no sentido, antichordrie, quando 5 aumenta (Fig. Sa). Analogamente, « <0 se 0 vetor tangente unitarie gira no sentido hordrio quando s aumenta (Fig, 5b). 7s "pan 90 —— sentir «<0 c » (Cos a}f + (Sen aif em ambos os lados Se diferenciarmos a equagio T sateen cmon ees aan AE [roth oor nna oe ah 4 aT wi a A cquacio dds = a, éextremamente importante na teoria das curves de plan Como Nj & oom Acurva Cem um esclar. to mplica que o \etordf ds @ sempre um vetor normals curva'C no ponte P- Alem disso, como [Nj = 1. segie-se que \aT| ds AN, | L1¥:|= In Portanto, o vetor dTids & comprido onde C é mais acentuadamente curva, € ni tio comprido onde C enverga vagarosamente. Finalmente, pode ser mostrado que dTids sempre aponta na diregio da concavidade da curva (Fig. 6) (veja problema 30), ‘Ovetord? fds € denominado veror curvatura da curva C no pontoP. Seo vetor curvatura & nio-nulo, isto é, se |x| = }iTlds| #0, entao o vetor definido por aT a ar Ix] as 74 cALCULO Fg. 6 €denominalo de etor normal prinipade emp (Fi 7) Observe que Mf uum vetor normal unitirie a curva C eaponta na diregao da concavidade de (Por qué?) Segue-se que Ny sex <0. N=, sex > Oenquanto que Evidentemente a equagio Fig. 7 P sempre é valida, desde que « # 0. Se x = 0,0 vetor normal principal ni definido, ‘0 teorema seguinte relaciona o vetor aceleragao A, 0 vetor tat unitirio, a velocidade v, o vetor curvaturadTjds, 0 vetor normal princi ea curvatura x. Decompesisio do vetor accleragiio em componentes tangencial e normal i) 1-2 T+ e[nIW see 20 Prova, i Como. = Viv, emos que P ~ of, Derivando ambos 0s membros d equapdo em relagéo a, obtemos a doy, aT ae dt ae aT _dsdT_ aT. aay = dai, Pela regra da cadeia dt dtds ds a c item () esti provado. Para obter o item (i item (). 0 Teorema I expressa o vetor acelerasio A como soma de suas.coma substiqimos aT /ds =a) \VETORES NO PLANO ns renter tangencal(deldtste normal ® Tou 2? WN se « # 0 & pow sul aplicagbes ute! A mecdnica (veja Secio 9). Ele possui também o seguinte importante eorolério, ‘Teorema 2 Férmula para a curvatura PRova Temos dTids = KN: dat, hy pois |Ni| = 1, Portanto, efetuando o produto escalar por em ambos 0s membros da equagao no item (D) do Teorema 1, obtemos im oy el R+eo at ds dr O* pois os vetores Fe Nsio perpendiculares. Resolvendoaiiltima equagio para x, obtemos a formula x = (AN)/e*, como desejada. ‘ formula part curvatur do Teorema > pode ser representada em fungio das componentes eft de (problema 23) Portanto,seR =U) +h (oy entio (et) = a") (wor +h Ore EXEMPLO 1 Ache a curvatura «de R = d+ ¢]. SoLucao Nesse caso as funcdes componentes g elt so dacs por g(t) = 1 € h(t) Usando a formula acima e observando que gi=1 g'i)=0, Wye © Ht) cobtemos (2) — (0)21) 2 [E+ QPP? eae? 2 Ache a curvatura x e o vetor normal principal N’ para a elipse SoLucho Nesse caso as fungdes componentes so dadas porg(t) = 2coss ei(t) =3 sen #, Comog’{t) = ~2sens, g'() = ~ 2cost,h'(t) =3cost, eh!) = ~3sent, tems. gh" — 9" 'O) 6 sen*r + 6 cos*t 6 = Tw OP =U WIP? ~ Gsente + 9eos? 2)? ~ sents + 9 cos? Hf Como «> 0, 136 "= Tg OF+ (OE /4sents +9 cos?t 4 -Adbe a férmala para a curvatura i do gréfico y = fix) usando x:comm 1 parametro. SoLucao, ; Escrevendo a equagaio na forma vetorial paramétrica, temos R = xi +. Dal as fungdes componentes g ek sd0 dadas por six) = x e hx Portanto, substituindo-set porx na érmula para, temos (2) = 1.8% NYG) = FG), ©) = Fs) da, £') 1+U'@)PP? g(x)h"(x) ~ 9" GO? + WOOF? 4 Ache a curvatura « da sendide y = sen.x no ponto (x2, 1). SoLueio. ‘Usandoa férmuta no Exemplo 3 comf{x) = senx,/(x) =cosx, efx) = =sem x, temos —senx ss x Assim, quando x= 7, quando x = 5 Por conveniéncia, gruparemos as formulas da curva C no planoll eserita pelo vetor posigao variavel = g(/)) + hit). 308. OP + OF, 4 revi + HOI Visor + OF Wa + gO Visor OOF _ Ki = 90) Vis OF + for Dw LOH 9") Or + WORE? wa [S sex>0 BN=\n, sen <0 9 s= | MOORS WOE ae \VETORES NO PLANO om aR as Todas as férmulas acima foram obtidas ou deduzidas facilmente do que foi estabelecido, com possivel excegao da formula 12 parte da formula 20. As provas ds formula 12 ¢ 20 si deinadas como exerefcio problemas 32¢ Conjunto de Problemas 8 Nospstiena de 1216 ache (oo yelor agente nti o ear ermal unitito © mcurvaturaxe(@ over normal pineal unto N parncada cur, 1 R= (11-4) + (9-30) 2 R= (at + by + (er +a)j pases! \y=deeae 4 R = (a cost) + (@ sen ty, onde a é uma constante positiva. SR ML + cos mili + S(t + sexs) 738 cALCULO 7 Rated 10 R= i+ (lnsce ni > ; 13. R= (cos 26)i + (send) com x como parame. 16» = 4%, com. como panimetro Nos problemas de 1721, ache (a 0 vetortangente unitiro 7, (b) 0 vetor normal nitro N,(e) 3 eurvatura xe (d) vetor normal principal unitrio N para cada curva no pponto onde © pardmetro tem o valor indicado. 17 R=3(1 — cos si + 3(1 —senn)j quando s = ni/6 wR [xem teen 9) ta quando, (e-3 (senr}i + (tan j quandot = Sai6. ie" Quando ~ 0. 22 Usandoo Teorema2, deduzaa formula paraacurvature edacurvak = g(i+ h(i 23 Considere acurva C cuja equacdo em coordenadas polaresér = f@), Com como pariimetro, a equagio paremétrica vetoral correspondente € R = (0) cos 8) + Fiostad)/eastinsadscemponeniesg ek si alan pora’@ =f 25809 = JB) Sen 8. Ache as formulas para (a), (b) Ny, (6) my € (@) N. [Nos problemas de 24 a 28, use os resultados do problema 23 para achar (a) 7, (6) Rue) «© 18) N para a curva C cuja equacio € dada em coordenadas polars. WW r=1—coxd 28 r= 1+2e0s0 ad 26 += Seen >? 7 28 Mostre que ovetor norma principal para. um cleuloapontaem regio ac entro do 29 Mostre que o valor absolute dacurvatura de um eieulo é constant igual aoinverso do rao. 30 Explique por que_o vetor curvanura dds e portanto também o vetor normal principal unitério.W sempre aponta na diresdo da concavidade dacurva. (Sugesio: eras pequeno, d7/ds ¢ aproximado para AT/As.) 31 Seusarmoss como pardmetro,expique o significado geométrico do sinalalgébrico dda curvatura « do grafico y ~ fz). Ix). Sugestdo:comace notando que N —senayi + (208 2) 38 Prove que |x| = 7° Nie’ ‘3H Considere que & = F(t) equacio vetorial peramétrica de uma curva com arate congiams fon. Prove ae wut um teal (Ov um wc de lo) considerando os sequins pastos (@) Monte que «iia €umvetor constant provando que mua dervada ra (use problema 3) (©) Faga Ry ~ R + (l/|x JN. (©) Mostre que & satsfaz ums equagio da forma i ~ R, 38 Considere que R = Fit) € a equagio vetorat paramétrica de uma curva cuja oro de rela) Sugeno: use primero a ela | a ~ ‘Uma constante, Entioselecioneum vetorfixo.N + Otal que Nf 0, Escolhae fixe 8 > (cosy + (S32 MR=+ C+D) 4 R= (au rey \VETORES NO PLANO 70 um valor de A, como por exemple &e. Mose que [V+ (R—Ry)] =D conchiaque N(R — Ry) € uma constante,e entio mostre que N(R ~ Ry) = 0) 9 Aplicacoes a Mecanica Nesta seeio utilizamos os coneeitos téenicas desenvolvidos nas Se- goes 7 e & para estudar o movimento de uma particula do plano xy. Resu- ‘mindo, a idéia aqui € considerar uma curva descrita por uma particula de ‘massa m, e no por um ente geométrico. Assim, suponha que a particula P de massa m se mova no plano xy escreva a curva C (Fig. 1). A curva C é denominada 0 percurs9, ou a trajetoria ou a orbita da particula P. Como antes, pademos localizar a ppartfeula em qualquer instanter pelo vetor posicdoR = OF'e temos R= Fo, onde consideramos que F € duas vezes diferencidvel. A equagio R denominada equagdo do movimentoda particula P. Pelas formulas I ¢ 13 da Segdo 8, a velocidade da particulaem qualquer instante € 0 vetor 1 é onde v &2 velocidade instamnea daparticulae Fé 0 vetor tangente unitirio do percurso da particula. EXEMPLO —_Umaparticula se move sobre uma paribolay* = 2r da esquerda para.adireita seafastandodo vértige com uma velocidade de unidades por segundo, Ache fo vetor velocidade V quando a particula se desloca para o ponto (2.2). Sotucao Usanda y (ne 1) como parimetro, podemos estabelecer a equi trica vetorial da parabola como :20 paramé- pois.x = y4/2. Aqui, temos aR dy ae ai, aR dy a di € ovetor tangente unitétio i parabola no ponto(y*/2,y). Quandoy = 2, temos r W4j 140 cALCULO No exemplo acima, nlo estivamos fornecendo a equagio de! da particula— estavamos apenas estabelecendo a equacao de seu, ‘avelocidade da particula em um certo instante. Assim no esti tados a caleular V diretamente como dRijdt, e a0 invés disso formula V = of. "A segunda lei de Newton pode agora ser expressa na forma Jama, onde o vetor/ representa a forga agindo na particula © yaoi _#R ade é a. aceleragio da particula (aqui estamos considerando que a aS ‘constante e desprezamos os efeitos relativisticos). Suponha quc um projétl sejalangado com um Angulo de 60° com at fevelocidadeinivial de 800 metros/s, Considerando que aia ‘no projétilé a gravidade —mgi. ‘e que € lancado da origem O no instante = 0, ache (a) 0 vetor vel () 0 vetor posigao X no instante t (Fig. 2). Souucao A Sela.a equasiio de movimentos do projétil R do tempo t- Entio J+ yf, ondex SS @R_@x, ey wea tae! ea equagiof = md se tora ax; @y, mae tae aoe se Bhminnd compen les nen aS &x_y de dy isto é, -% 5 pean moa mM Integrando duas vezes, achamos que a solugao de 2d = x=CttCy onde C, © C, sio as constantes de integracdo, Analogai=S= =a diferencial dvidr? = ~ g tem a solusio —fgt + Ct C8 Portanto, « eauacio de movimento tem a forma \VETORES NO PLANO m1 Reaxityi=(Cut Cayi+ cute) ondeasconstantes C,, Cs,Cs.€C, devem ainda ser determinadas. Derivando ‘a equaeo de movimento em relagio a, abtemos Ci + (-at + Ca Quando 1 = 0, temos PaR=Cit+ Gah ‘Agora, a velocidade inicial V, tem comprimento 800 metros/s e faz um Angulo de 60° com o eixo positive dos x. Dai Ty = (800 cos 60°}i + (800 sen60")j = 400i +-400,/3 j. Portanto, Ci + Caj = 4008 + 40/3 j, de modo que C, = 400 € C; = 400 V3. Dai (a) P= a001 + (gr + 400/3)) ‘A equacio de movimento se torna 14001 + Ca) + (ye? + 400/30 + Ca Fazendo t = 0¢ lembrando que o projétil parte da origem, temos Cd + C§i dai, C, = 0.6 Cy = 0. Portanto R (b) R= (4001)F + (—$qr? + 400,/3 t)j. Ts |W, sexe, Geometricamente, esta equagéo estabelece que o vetor accleragio A le ser decomposto ne soma de dois vetoresperpendicuages (dvi) T eno? © primeiro do qual ¢ tangente a trajetoria ¢ 0 segundo é normal a mesma Fig.) (Sea curvatura x = 0, entioa componente normal daaceleracao €0e a temos A =", T neste caso.) O vetor componente normal [el o*N da acele- ago é chamado também de aceleracdo ceniripera Elapode ser vista comoa parte di aceleragio 4 causada pela mudanca na direcao do vetor velocidade. Fig. 3 ma sie Fig. 4 EXEMPLO EXEMPLO Se P se move sobre uma reta, entio « = 0, de modo que Centripeta €0. Partanto outro lado, sea velocidade v da particu entio dojdr = 0, a componente tangeacial da aceleragao é Dy € fnteiramente centripeta. Uma particula P se move com velocidade constante de 10 u segundo no sentido anti-horirio em torno da elipse x*/4 + y#/9 Yetor aceleragao A no momento em que a particula passa pelo SoLucAo deo AT + |s|e2N,. Como 2 € constant Achamos A usando a formula. temosduldr = 0604 {v!N. Para achar x, comeramos derivan 2x | Iydy mente a equagfo da elipse para obter = 0, de modo axe ay = 36y + 36r dy oe dy OI ay we 16 ‘Assim, quando x = Oey = 3,.femos ay @y _ —(6)3)+0 Ber? © aE BY Usando a férmula obtida no Exemplo 3, Secio 8, temos @yfdx? [r+ Wy Quando (x9) =(0;)-0vetor tangent horizontal dé modo ave oa normal principal unitario aponta para baixo (na diregao da concavi tlipse neste ponto). Portanto, no ponto (0:3), N = ~j ¢ femos —3{(10'(-j) = — 75h xl one \ 9.2 Forca centripeta Se combinarmos a lei de Newton j = m4 com a equagag dee Hi {°F 4. \x|e2N, oblemosaequacdo ST + |x|e2X, obtemosa caus de , mT + |xlmetNs isto , a forgaatuante na particula pode sempre ser decomposta na dduas componentes vetoriis perpendiculares: uma componente t ‘midvidt) f de modulo m dejar cura componente normal |x|moN de ‘rl mo", O vetor componente normal |x| mo NV é denominado ¥<"0r, Contipeta e seu comprimento [xj me € denominado intensidade da. Centripeta 0U as vezes simplesmente de Jorca centripeta Uma particula P se desloca sobre um circulo de raio r com cer ponto Ps. Ache as componentes vetoriais tangencial ¢ normal da Atwante ‘a particula em funeao da velocidade instanténea v€ de sua, duldt. Discuta o caso em que a velocidade v da particula é uma (Fig. 4) EXENDLOS 1 ‘VETORES NO PLANO m3 Sotugao Pelo problema 29 do conjunto de problemas 8. 0 valor absoluto da curvatura, do cireulo € dado por |x| = Ur. Desse modo ‘onde @ vetor normal principal unitirio N aponta em direciio ao centro do cireulo ¢ 6 vetor tangente unitirio 7 aponta na diregio do movimento instan- ‘neo da particula, Se a particula se move com velocidade constante v,entio dvidt = Oe 0 vetor forga coincide com o vetor forga centripeta (muéIr) N ‘Neste caso a forga centripeta € 0 simétrico do vetor Forga centripeta no exemplo acima, isto é. 0 vetor — (moi), aponta no sentido contrario ao do centro do circulo e € denomi: nado veror forca centrifuga, Se uma pedra for rodopiada amarrada num bastante, ainercia da pedra faz com que ela seja puxada para fora do centro de rotagio, e este puro € representado pelo vetor forea centrifuge — {ono!ir) NA amplitude do vetor forga centrifuga mor & frealentemente denominado forca centrifuga © se manifesta como uma tensio no barbante. Note que a forca centrifuga e a forga centripeta sio numericamente iguais. mas os vetores forga correspondentes tém sentidos opostos, AA formula mer para as forgas centripeta ou centrifuga dia forea em dinas quando m esti em gramas, v esta em centimetros por segundo er esta fem centimetras, Para converter dina em quilograma-forga, divida por ‘980,000, Se m € expresso em libras, v em pés por segundo ¢r em pés, mo‘lr ‘ers expresso em unidades de orga, Para converter uma unidade de forgaem libra-forga, divida por 32. Uma massa de 100 g percorre uma trajetoria circular efetando trés voltas cada segundo, presa & extremidade uma corda.de 70 em de comprimento. ‘Ache a tensio ha corda em quilograms-forga. SoLucaa ‘A tensio na corda ¢ igual & intensidade da forea centrifuga me'/r. Como a ‘massa percorre trés vezes o circulo a cada segundo, sua velocidade vé dada por 2n0)(3) = 6m 20 ems (6-70) Portanto, a tensio é dada por mu? _(100)(4202)? Hepa tea ee et 252.000x? dyn =2.487.140 dyn = 2,54 ke. ‘Um caminhio de 9 t faz uma curva de 100 metros de raio com uma velocidade de'I5 quilometros por hora. Determine a orca centripeta. Sotucao Aqui ‘A forca centripeta direcionada para ocentrode curvaturae temit (2000) = 18.000 ibras,r = 100 pés, e » = 15(5280)/3600 = 22 pés!s ensidade me? __(18,000)(22)? , 100 2722.5 libras 87.120 unidades de forga m4 cALCULO Conjunto de Problemas 9 1 Uma partcula sé move sobre ramo superior da hipébole 33H — 419 = 1 da {Esquerda para dita, com velocidade constante de undades de distncia por Segundo. Acho(a)oveler velocidad e(b)oveioraceleraao no fstante em quea arcu passa pelo vere (02) 2 Uinapartcua se move sobre a prdbolay = x*dacsquerda para direc. Quando lapasea pelo pont it), «tem valor de} unidades por segundo edold tem valor ‘de Puniotes por seguro. Ache a) ovetor velocidad &() 0 vetr acelerario neste ponto 43 Uma particula se move sobre uma elipse de acordo com as equagdes jx = cos 2nt \y=3sen2z 4 Umma particule se move ao longo de uma curva no plano xy de acordo com 3s dics = 910) exnagies paramos |") CCalcule ve & taxa de variagso duldt da particula no instante Deduza as seguintes férmulas: ds, 6 eae) dy (avats _dee’y i [de Nae de? ~ de eoaie + ‘5 Umjogadorde futebol chuta uma bola sob um Angulo de30° com oniveldo soloe a lima velocidade de 48 metros/segundo, Considerandocuea orizem dosistema de ‘Soordenadas x 6 colocada sobre o pontode onde bola foi chutada,e desprezando A resistencia do a, ache: (@) A equagio 40 movimento da bola {@) 0 vetor velocidade V'no tempo r. {@) 0 tempo total de v6o 7 da bola, (@) 0 velar velocidade no panto de impact. (6) A distancia horizontal entre a origem e o ponto de impacto. 6 Um projet langado do ponto arb) no plano xy emumadiregao que faz 30° como eixo posiivo dos a uma velocidade intial % Unidades de distancia por segundo. Despreze a resistencia do a. (9) Deduza a equagio vetonal de movimento do prot (6). Mostre que trajetora do projeul ¢ uma parabola 17 Umapartieais de massa de? qulos gira num ciculo horizontal deraio2 metros. A partcula faz 4 revolugaes por segunda. Ache a forca cenripeta da partial § Umcentrifugadr hor zontal gira 4300 revolucoes por minuto «tem centimetros tima combinagio linear dei-/ ef. De fate, dado um vetorR no espago 232, podemos mover a extromidide de A ate origem 0, desta forma ~ OB 60 Fetor posigao do ponto P ~(c, y 2) (Fig. 4. ree ea ~ (x 0} ponto do pé da perpendicularde P a0 plano sy. C BO éo vetor psigac deQ no planoxy. temos queOO~ 31 +h. paralelo ak, €evidente que OP ~ zk. Portanto, R= 00+ OP vit vith Come anteriormente.., em relagdo 2 base candnica cee A soma 4 + B, a diferenga A ~ B e 0 produto s sido calculados “componente por componente para vetores A e B no espaga xyz, assim ‘como para vetares no plano. Assim, se 9 humados de componente (ecaares de aitaj+ak e B= bi+h,j+bsk entiio LAL B= (a, +4 (ay + Da)i + (ty + NIE 2 A- B= (ay ~ by + (ay — by}i + (as — By SA = (oa, + (tg) + (sa) Seja F=2i-3j+k e Ache (a) 4+ B, (b) 4 ais +k () 74, ¢ (a)74 Souugdo (a) 44 B= (+04 (-3+2)+ (1+ 5)R=3i-j + 6k () J- B= (2-14 (-3-2)j+(1-5k=i-Sj-4k (c) 74 = (192) + (7)(—3)) + (ON UE= 141 ~ 21) + TK id (a) 14 - B= (14-1 + (21 — 2)) + (7 — 5k = 137 — 23) + 2k (Os tes componentes escalares de um vetor no espago x2 so unica ‘mente determinados pelo vetor. Para ver isto, admita que nity itek= it yi+ Entio, (xy — a + 04 ~ Ya) + (24 — a= 0; desde que?, jek sejam linearmente independentes, temos que; ~ x20, =.= 00% ~ 22 = 0, Desta forma, £1 = 2.94 = Ys Ce ‘Hi que um vetor R = xi + xj + 2k ao mesmo tempo determina © € determinado pelos seus tr8s componentes escakires x, ye z, & costume representar R pelo termo ordenado(x, y, 2) eeserever R= (r, y. 2). Usando cesta notagiio, podemos escrever a solugio do siltimo exempio como (a) <2,—3,1) + (1,25) = (3, -1,6). (b) (2,-3.1) — (1,25) = (1-5, -4). (ce) 142, —3,1) = <14,—21,7). (4) 7(2,-3,1) = (1.2.5) 13, -23,2). O leitor pode usar a notacio do termo ordenado para vetores do espaco xyz quando the parecer conveniente. ‘© Angulo @ entre dois vetores A e no espuco tridimensional é medido Jjuntando-se as extremidades dos dois vetores, de modo que eles estejam sobreomesmo plano (Fig. 1), edepois medindo ongulo comode costume. O produto escalar de A eB & definido, assim como para vetores no plano. por A-B ~ A\\B) cos6, onde |Al e |B| significam os comprimentos (magnitudes) de 8 ‘TeoREMA2 ExEMPLO cALCULO Aes, reset ‘a i ; ‘i ‘As propriedades basics do produto escalar no espaco tridimel 2 Si Baga ten ree ee ce no plano Propriedades bisicas do produto esealar no espaco Set, B e C si vetores no espaso tridimensional e 6 um escalar, ena] 14-B-B-A. 2(U+B)-C=4-C+B-C. 3 (04): B= (4 B)= A> (sB) 44:4=|a}? =o. 58e4-A=0,entio 7=0, 6 4° B=0 sce somente se Ae B forem perpendiculares. Alem disso, no espagoaye, temos Tici=jj=k kat gicjni-k=j-R=0 As propriedades 7 ¢ 8 decorrem do fato de/,Jek serem vetores until © mutuamente perpendiculares ‘0 teorema seguinte & importante © € 0 anilogo para 0 espago xvas ‘Teorema I da Segdo 3.2 do Cap. I4 Produto escalar de vetores mo espago x32 Seiad =ai+bj+ck ¢ B=xityj+2k Entio T-Baaxtbyter A prova do Teorema 2 & feta simplesmente expandingo-st 0 scalar al + Bj +k) (i + yj + oh) ¢ usando-se as proprid ‘ iprblema 0), Umgconseatencinimediatada, sorema guess “tok entioB-B=x2 + y* + :*como Bl ~ VB-B, pela Propriedade 4, sequinte Formula para o comprimeato de um vetor no espago xy Se B= xi + yj + 2kentio|B| = (P49 +2 Seia 7 =3i- i + 5) — 2K Ache (a) A» B, (b) [lf e (c) |A- Bi SoLugio Suponha auc #€0dngulo entre dois vetoes no espagowidimensil Biraordckdc aus 8 = laf cos oc tcmos SISTEMAS COORDENADOS E VETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL 19 EXEMPLO EXEMPLO Esta formula nos capacita 1 achar o co-seno de @ e, em seguida 0 ingulo 6. em termos do produto escala. , Ache o ingulo @ entre A = 2 — 4+ Re b=T+ H+ sk Souveao __ 21) + (30) + (6) 1 cos logo, 0 cos | s cos-! oases > 872 2/105 2.1 Distiincia entre pontos no Podemos usar agora os vetores para deduzir 2 férmula da distancia entre dois pontos P = (x, y. 2) €Q = (u, b, ¢) no espago.xyz (Fig. 5). No caso, OP = xi+ yi+ 2k, OO = ai # bi + ck a PE=06 OF - (xh + hss le artne es Aa om ecempeminten sistency eter PD on ego tye diese diferengas das coordenadas de Q e as coordenadas correspondentes de P. Conseqilentemente, a distancia Entre vs pontos P € @ ¢ |PO| = |PO| = (a= xP +3 + SeP = (2.3. ~2)¢0 = (~1, 1, Sache (a) os componentes esealares de Pe (b) a distincin entre Pe @. SoLUcAo (a) PO = [(-1)- 2H + [1 - 3]j+ [5 — (-2)h = 38 - 274 7k (b) Usando a férmuta da distincia acima, temos (FO) = V(-1)- 27 +01 =3p +5 P/E usidaes. 160 ‘cALCULO 2.2 Co-senos diretores de um vetor a Considere um vetor A, niio-nulo no espago.xys. Movad,, se necessarios de moda que sua extremidade coincida com a origem 0. ¢ scjama. B ey 08 Angulos entre A e os elxos positivos x, y ez, respectivamente (Fig. 6). Os. Jngulos o ¢ y que io os mesmos entre Ae os vetores unitirios ff ef, respeetivamente, sto chamados inulos divetores da vetor A. Os co-senos dos trés fingulos diretores sfio chamados ¢o-senes.diretores do vetorA e S30 ‘dados pelas formulas Figs 6 (problema 30) eee “Agora, suponha que A = ai + bj + cf, entio a a e a= Verh ee. Entao, a b cos 3 , asp= <= +R +e Vetere £08 j Observe que (cos a}i + (cos f)j + (cos y)k = eaP logo, cosenondiretores de um vetor A nio-mulo si os componente escalarsde vetorunitiio 7 mamesma drei de A-Desde que cose i (cos fyi + (eos 7)K seja um yetor unitirio, segue-se que cos? a + cos? B+ cos? 7 = 1; isto, a soma dos quidrados dos co-senos dietres de um vetor oH Sempre ual prom 39). SISTEMA COORDENADOS E VETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL 701 txemLo1 Ache os fingulos diretores de A= 21 - + 3h SoLugao cos = logo, 2 = 5769 Ji4 e 3 3 = cos"! = 36,70 V4 2 Sejam P = (1.2.3) e0 = (~3, 3.5). Ache oxco-senos diretores do vetord sa soma dos quadrados dos seus co-senos diretores ¢ igual a PO e veritigue a souvcho PO =(—34 i+ — 2) +. ~ 3h = —21 +} + 2K logo, a|= JCP TP = o= — Bs Ligt [a= V(-2F + v Gin goa Logo, 0s cosends diretores S80 cosa =~ 3, cos B= 4h Ccosy = cos? a +6087 B + cos? y= (—3) + OP + GP = 5 +h4+5=1. Conjunto de Problemas 2 Nos problemas 1425. saponha que d = 3+) d+ j-E,C=%- G+ at, Dav) + Tk eB= a+) ~ ksi vetores na espaco, Calele cid uma das expresses. 3.3 6 444+8-7+5-2) 2 3a 9 [24 +5C| 10 2)4] +5/¢| nas 2B A(-O+0E 13 4-(B+C-D+E) 14 BC (4 OB 18 Q4+E)-(7-C) +C)-(E-40) 17 (C-BE-(C- AB 18 (7 B)-(4+B) 19 0 fingulo 4 entre Ae B 20 0 angulo 6: ene 4 ¢ 12 O ingulo9, entre A ~ Re A +B 22 Os co-senos iretores det 3 Os co-senos diretores deB 24 0s fingulos diretores ded + B 25 Os inaulos diretores ded B 0. cALCULO 26 Ache um ponto D ~ (x, vz) tal que AB = CB se: (a) 4 = (1.2.3), B= (1.6.5), C= (4.5.6) (b) 4= (0,-1.7), B= (16, ~3,5,. C= (-8, 2) [Nos problemas 27 29, whe a distancia entre os pares de pontos Py © Ps 27 P= (1A P= (B16) WB PL (LAS) Ps <3): P= 130, Veritique as férmules dadas na Segiio 2.2 para os co-senos dretores de um vetor no-no A [Nos problemas 31 a 33, ache es eo-senos diretores do vetor A = OF MP (-1.-2) © Q=(49.9) 32 P (3.8.1) € Q=(1210) 33 P=(21,—7) © Om (1.0 34 Nos problemas 31, 32 € 33, exereva o vetor QP ma notasio de termo ontenado (33) [Nos problemas 35 38. determine quando a, # @ y poderiam possivelmente ser os Aingules dircteres do voter 382 0.8 4s 36 = 2813.8 ae af 38 = 120 39 Prove que. soma des quadrados dos co-senosdlvetores de um veto lio-nulog 1 H0 Sea ~ ni eB = sl3 sio dots angulos diretores de um tor A, acho os possvels Valores para © tenes angulo diretr {41 Mastre que um yetornao-nulo 4, nvespago, é completamente dterminado porseu Somprimenta e seus tes co-senos drelores: cosa. cos 8 e cus y. (Stgesta: Mostre que o vetor A= (1e05 2)i + (10s Bj + (1 e0s 23k) 42 Mostre que d = 77+ 3)— 10k, B= 4) — G+ Sk, eC = 8 — F ~ 3K sho vetores ponigio dos vértices de um (iingulo isGsceles 45 Use produto escalar para determinar quando o triingulo eujos vértices slo os pontos I, 7.2.10, 7.~ 2). 0(~ 1, 6, 1) seri um triangulo retingulo. 444 De uma inigepretagio goometrica da “mecia” (A + B)r2 de dois vetores A e B. 4S Sejn= PO onde }eQ = (11 H8). Ache um pontoS = (x. ¥.2) tal que PS = 24 46 (a) Sciam A e B vetores no espagattidimensional, Mostre ue a projegdo esealar de B sobre A & dada por iv () Seamd = @- 3+ heb = F—J+ 1. Acheaproiegioescatarde B sobreA 47 Sea eum vetor qualquer no espage, mosire que (A+ (A Di + (T-DE \Sngestios comece escrevendo A como A = si-+ yf + af. Raga entio.o produto ‘scar em ambos lados da equagzo com i com J ecom £.) 48 Mostre gue D = (BB) A~ (ABB perpendicular a B. 4 Osvetoresd = (1, 1,0), B= (2, ~ 1, @ee — U1, | sto copanares? Explique. 50 Mostre que trés vetotes io copianares see somenie Sem deles px sr EXDress0 como uma combinagio linear dos outros dis. 1 Osveores A= + Be M4] eee independenies? Explique 2 Prove o Teorema |, 53 Suporina que, fie €sejam vetoreslinarmenteindependentese quesd + 7-4 2¢ SUA bB + eC. Provequer=a.¥— Be? — 44 Prove o TeoremaZ = 88 Sed = (sj. 29 €H = (a vo, 29. ache ws formulas para (a) AB. (b) co-senos dirtores de A 16 Em que condigies A + Bl = [Al + |B € verdadero? = 1]+ 12K so inearmente eles SISTEMAS COORDENADOS F VETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL 763 3 DEFINIGAOL Produto Vetorial e Produto Misto de Vetores no Espaco Nesta seco estudiamos e deffnimos um produto que & itl para vetores ‘no espago tridimensional mas nio 0 € para vetores no plano. Este produto € chamado de produto vetorial (produto externo ou. produto transversal). Combinando 0 produto escalar com o produto vetorial, obtemos 0 produto ‘misio (ou determinante) de trés vetores no espago. ( produto vetorial de dois vetores ne espaco é definide por um verorcom lum certo comprimento e direeao. Para especificar direcda do produto Yetorial de dois vetores, precisamos do seguinte conceito: trés vetores li- nearmente independentes A, Be € formam uma (rine destrégirana ordem A,B. € se os dedos polegar. indicador e medio da mao direita (mantidos na osigao “natural” puderem ser alinhados simultaneamente com A. B eC. respectivamente (Fig. 1). Porexemplo, os vetores da base candnica na ordem #,je formam uma trinca destrégira, mas na ordem j,i, Frito. fazem. (Por ue?) Podemos agora dura definigia de produto vetarial edo indice Fig Szjama ef dois verores no-paraelos no espago tridimensional. Entio, « prodito vetoral de 4 e B.representado por A B, 60 vetor cso compr- ‘mento é numericamente igual reno parletogramo gerado porA eB ecuia diregioe perpendicularsimullaneamente a4 eB detal forma quc A, Bea xB Seja'uma tinca destroira Fix Naturalmente. se e B sio vetores paralelos, definimos Ax B = 0. Pr exemplo. os dais vetares unitarios pespendictares fe geram im syadrado Ge tea imitans logo, 7% ¢ umm vetor unitario perpendicelae Simultaneamente ae a: de modo que ,j.7) seja uma tinea destin (Fig. 3) Assim, == Damesmaformague)» k= ie |=] Comoie Palle asi meimo,cemosque! 10. Damestaformague)~—Oek>k Para char] % 7. procedemos exatamente come asima, porém devemos colocar © polegar gireto na diregio de ¢ 0 indicador na diregi de i ‘aio. de modo gue) =) ~~ io mee ts Da. mesma forma que! x k= Je kx j= Calculando os produtos vetoriais dos vetores i,j,k, utilizamos um Fig. 4 cALCULO processo iitt que facilita 2 memorizagao. ‘Considere a Fig. 4, onde temosi, 7 e como pontos num areo de uma roda. Se, ao escolher dois desses pontas sucessivamente, girarmos no sen ido dos ponteiros do reldgio, 0 produto vetorial dos dois pontos escolhidos é ‘oponto restante; se girarmos no sentido inverso dos ponteiros do reldgio, 60 valor negativo do ponto restante. Por exemplo, av movermos de K para j, giramos no sentido inverso dos ponteiros do reidgio: logo. k x j = ~i ‘Acondigio que A, B, A x B é uma trinca destrégira, pode ser reformu- Jada de varias maneires cquivalentes, Por exemplo. um parafuso de rosea pura dreita, que gira no menor ngulo de A para B, avanca na diregioA x B. ‘De mesma forma, se o paralelogramo gerado pord eB & visto de cima de A x B, temos que 0 ingulo 0, de.A para B, ¢ obtide por uma rotagao no sentido inverso dos ponteiros do rel6gio (Fig. 5). (Via também o problema 35.) ‘Observe que 0 sentido do produto vetorial é invertido quando os dois fatores sio permutados: isto é, Bx A=~(A~ Bh. Logo. o produto vetorial ndo é uma operacao comutativa. Conseqien- temente, ao-calcular 0s produtos vetoriais, devemosestaratentosa orde™'em que 0s vetores so multiplicados. i Ses forum esedlar positivo, entiosd tema mesmadiregzo deA, porémé s vezes maior, Com iss0, 0 paralelogramo gerado por sA e B tem uma seas ‘vezes maior que a area gerada por A e By isto €, Is) x B| sx Bl paras>0. ‘Obviamente, a diregao de (6A) x B é.a mesma que a direcio de A x B (por que?) portanto, (vA) x B= sl x By Deixamos que 0 letor dé um argumento geométrico simples mostrando {que a ultima equagio ainda ¢ valida quando s ndo for positive (problema 37) Consideragées semelhantes mostram que Ax ((B) = (4 * BY Colocando s out igual a —1 resulta ({—A) x B= —(A x B)= A= (-B). SISTEMAS COORDENADOS E VETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL 168 3.1 O produto misto et © produto vetorial A x B de vetores A eB & um vetor e, portanto.€ possivel se formar o seu produto escalar(A x B) -C com um terceiro vetor€. Oeescalar (4 ®)BYOC € chamado de produto misto (triplo produto esealar ou determinante) dos vetores A, B eC. Suponha que A, B, C seja uma trinea destrogira. Observe que A. Be C formam tres arestas adjacentes de uma ‘aixa’, cujas sels faces si0 um paralelogramo € cujos pares opostos de faces so paralelos e congruentes (Fig. 6), Esta caixa € chamada de paratele- pppedo.e seu volume Ve dado pelairea|A x B} de sua base vezes « suaaltura Sco & o angulo entre € eA x B, enti h = |C} cos 8. pela definicio de produto escalar |A x B||C| cos 0 = (A = B)C. \axB Fig. 6 Logo, produto misto (A x B) « € representa o volume da caixa (Fig. 6) serada por. B eC. ‘Sed, # eC sio vetores linearmente independentes que no formam uma tinea destrogira A, B e C dizemos gue eles formam uma. (rine lev’ (destro: direita, levo: esquerda). Se A, B ¢ C € uma trinca levésira. & observar que B, A, Cé uma trinen destrogira (problema 7) logo, se V'€0 volume da caixa gerada por B, Ae C., temos qite (Ax B)-C=[-@x A] C= -[(B x 4)-2] Portanto, coneluimos pelas consideragdes feitas acima que _o volume V da caixa (paralelepipedo) gerada pelos trés vetores linearmente independen- tes A, Be C € dado por V=+4(4 x B)-C, onde os sina positive enegatvo sio usados de tal forma que a tinea, B,C Sela destrogig ou levogias respectivamente BEd Hh (cred bce des ftar a lotmnea(Ele, cele comnapeuie servistofacimente ~B, C4 étanigem una rica st ira, Assi come ‘volume V dg exiagersca pelos wee yeturen eo otha O wefan 8 due for escolhida como base: devemos ir V= (Bx C)-F= (4% B)-C. Igualmente, se A, 8, € & uma trinca levéigira. temos. v (Bx) A= (@xB)-C. E em qualquer caso, (Bx 0): 4=(4xB)-C. 16 céucuLo +B x ©), altima equagio por ser eserita 4-(BxC)= (4x B) C: isto €, no produto misto 0 produto escalar e o produto vetorial ‘rocads, mantendo-se os trés vetores na mesma ordem. como (Bx C)-A 3.2 A lel distributiva e a formula do produto vetorial Embora a discussio anterior descreva 0 produto vetorial A x B ‘ricamente 20 relacione com o volume de um paralelepipedo, isso ni como x B pode ser achado diretamente por eB quandoA eB sae ppor seus componentes. Uma “formula do produto vetorial”’ que dé ponentes de x B em termos dos componentes de A ¢ 8 pode ser ‘com base no seguinte teorema: TROREMA) Le disteibutiva para o produto vetorial Para quaisquer tres velores, A, B ¢ C no espago tridimens Ts (B+ C)=(A x D)+ (Ax Ch Bee . SciaD =A xB + 0) — A x B)~ (x ©), eobserve ques sufi ‘que D = 0. Fazemos isto mostrando que D « B = |Dj* = 0. Assim D-D=D-[A x (B+C)- (4x B)- (4x C)] =D-[Ax (B+ C)]— B+ (Ax B)—D-(Ax ‘Trocando o produto escalar com o produto vetorial nos trés produ obtemos, DD a prova esti terminada. Naturalmente, a lei distributiva para o produto vetorial se t's ou mais parcelas; por exemplo Ax (B+ C+ D)=[A x (B+ O)] + (A x D) = (Ax B)+ (Ax 0) A ei distributiva também € valida “para a direita”s por & (A+ B) x C= [Cx (4 + Bil = -(1C x A) + (Cx : ee eiH arose TeoREMA2 A formula do produto vetorial 29 © Se T=aji+ayj+ask € B=bji +b:) +bsk, entio iy # Ax B= (ayby — ash) (aby — ayb,)j + a, fs br ba Wp Prova Usando a lei distibutiva para 0 produto vetorial, temos x (byi + Bai + bak) = [A x (byi)) + [4 & (2D + (4 x i) + b,(A x j) + bs(A & h). Ax B=A4 by (ayi + a,j + ask) x i= [(ayi) = i] + [lag i) x + agli xi) + a( Xi) + ag(k xi) = a0 + a3(—R) + aaj — ak, ‘SISTEMAS COORDENADOS E VETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL 168 Ceulos andlogos nos dardo Axjeak—ai ¢ Axk=ai— aij Portanto, substituindo na equacio original, temos Fx B= blag) — axh) + bela, — asi) + basi ~ a4) = diay) — byagk + beak — byasi + byaai — bya} = (6,bs ~ asa) = (ayby ~ asby)) + (asba ~ ab JE ‘A formula do Teorema 2 escrita dessa maneira ni é de fécil memoriza- 0; porem, usando determinantes, ela pode ser reescrita numa forma muito mais simples. Um dererminante de ordem 2 ¢ definido por ab og sad = be, © um deserminanre de ordem 3 & definido por |°9 Fl -dy oleh sles « No que se segue achamos conveniente usar uma notagio simbslica determinante onde a primeira linha contény vetores em vez de escalates, significando que oa: uew i? = (yw = ze) — (ow — zu) + (xe Usando a notago de determinantes. podemos agora reescrever a for- mula do produto vetorial na seguinte forma, faclmente memorizavel: SeA=ayi+aj+ ugk © B= bi + by] + byhientao )0® AxB=la ty as). hy be bs repos 1 Calcule (a) Ax Be (b) Bx AseA=243)—4K & B=si-2j-E. SoLucAo = fi & aa 2 2 wv axsele $4] 3 eft tae = (GX) ~ (4-3 - (@X-)- -ays = + [2\-2)— GSK = = 111 = 187-198. (b) Como Bx A= — Bx T= —(—Ui = 18) = 19K) = 11 + 18) + 19K. 168 ‘cALCULO 2 Caleule Bx Ase A= (0.0.1) € B=<1,1,0). SoLucao na ety Bxad=|1 1 | la oo1 + (OF = (1, —1,0). Combinando a férmula do produto vetorial com a formula para caleular produtos escalares, obtemos, no seguinte teorema, a formula do produto mnisto. A prova é deixada camo exercicio (problema 42). ‘TROREMAS A formula do produto misto Se A= ai + a2i + ask, B= bi + bai + byk, € entiio Seo (4% B)-C=lb, by by exempios —Calcule (4 x B):C. 1 A=i+jB=2-3+k © CHj-4k sous T ) 0 ud axm-c-|? 3 1]-9)-3 3 0, 1-4 es =11-(-8)+0=19. 1,0,-1), B= <2,1,3>, ¢ €= 5,-1.0). seated 2 3] 2 (7x B)-C a aleen| Conjunto de Problemas 3 as ea cy mat ani dik 3 iki pmb spied, Cssnumaicli, Degen 7 BAC 8 -4.B,-C 9 CAB 10 CBA ci teal + ook, i —f SSISTEMAS COORDENADOS E VETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL 760 [Nok problemas 11a 16, enconte cada produto vetorial desenhando uma figura apro- pads usando somente fatos geomeiricus (nso use © "processo de memorizagao" da FFig 4 e nem a formula do produto vetora). Mixk 12 (-)xj BExi 4 (i+) G-) 15 (=) (-7) 16 (i+ pk 17 Usando “processo de memorizacio" da Fig. 4, complete seguinte tabela de ‘multipicagdo de produto vetoral para 0s vetores unitarios fj, 18 Usando.a tabela do problema 17, calcule (a) @ x) x Fei x GHD. Aled sssociativa vale para 0 produto vatoral? [Nos problemas 19 30, calcule cada produto vetorial 9 Ax Ba 6) 2 Bx A:A=i3 © B=9k BAB A-i+k e B= 2 2 PXEE=3 © Fas) 2 BKC Bai+j+k © C=3i-24K 29 4% B:A=(2,-30) © Bad, aE e =5i+3k 27) 30 Bx A:A=(1,~1,-2) ¢ B=G,-41) [Nos problemas 31 434, caleule © produto misto (dx B) - ¢: Mi +3)- 3k, B= 514-1) + 4k, C= 2-3) ~ 6 3 A=7-5) 4h B i — 4) + 08, C= i+ k 3 L1D,B «13,29, C= 7,-9.4) A, =1,0), B= 0,-1.1), C= <= 1.0.1) 35 Sesegurarmos ovetord x B vom amo dista de modo que os dedos se fechem no Sentidodoangulode 4 para eo edo polar sitarse ac longo dadiregaodovetor AB anor pralirade rom pik opolertapotarmamesma desta fo vetor A % B on na drei oposta? 36 SeX€ perpendicular a B. explgue por que x Bl ~(Al 37 Mostre que sd) x B = 5(A x B) mesmo que o escaar na sea positiv (use diretamente a defniséo de produto Veta). fa Prove que A x (tH) = 1d x B). Prove que (A — B) x C= (A x €)— (BC), [ sugest: A+(-0)B] Prove que (4 — B) x (C — D) = (A x C) — (A x D) — (B x C) + (B x D). Venbadero oufiso: (4+ B) x (4 ~ B) (Ax ay-(Bx Prove 0 Teorema 3 cALCULO 4 Identidades Algébricas e Aplicagées Geométricas para os Produtos Vetorial e Misto Nesta segiio, obtemos algumas jdentidades aleébricas que podem sé uusadas com vantagem ao calcular prodtutos vetoriais e apresentamos algumas, aplicagdes geométricas simples para os produtos vetorial e misto. 4.1 Identidades envolvendo o produto vetorial Usando 0 Teorema > da Seeao 3 podemos estabcleceridentidades ute envolvendo © produto vetorial. Por exemplo, as identidades no seguinie {eorema podem ser verificadas expandindo-se ambos os lados em termos dos componentes escalares dos trés Vetores (problema 51) TWOREMA1 —Identidades do duplo produto vetorial Pura cada 3 vetores A, B ¢ € no espaco tridimensional: @ 4x (Bx C)=(4-O)B- (4 BC. (i) (Ax B)x C=(4- OB - (BO. ‘Uma imediata—e importante —consegiiéncia das identidades do dup produto vetorial & que a propriedade associativa nao vale para produto, vetoriais; isto &, em geral, (Ax Bx C4 Ax (Bx). remo Se A= 7i-j+2K, -3i+2/-K, © C=5)-3h ache (4x B)xC © AA=(,-1,-2> SoLucao (4 B)x C= (A-C)B- (B- C)A~ (—11)B - 134 = — 581-9) 15K A (BX C) = (4 CB — (A BYC = (—11)B + 25C = 334 + 103) — HR Usando as identidades do duplo produto vetorial ¢ 0 fato de queos produtos vetoral eescalar podem ser trocados no produto misto, podemos, Provar o seguinte teorema ‘TOREMA? — Identidade de Lagrange s Para quaisguer vetores A, B, C-¢ D no espaso tridimensional. 1-€ 4-D| BC BD (1x B) (Cx D)= Prova SISTEMAS COORDENADOS E VETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL ™ EXEMPLO Use a identidade de Lagrange para encontrar a formula para [A x Bit. SoLucao, ray [4 B)? - (4 Bp. TxBl=y para o comprimento do produto vetorial deA eB. Se9 éofinguloentred eB, entio ~ VAP BI? — [AP [BF cost 0 A| A |B) sen, = |A||B| Vt — costo = 4.2 Aplicagdes geométricas dos produtos vetorial e misto Muitas das aplicagses geométrieas do produto vetorial seguem direta mente de sua definicao. EXEMPLO, ‘area do paralelogramo gerado pelos vetores A=] ~ 3+ 3ke B= -i +75 Sorvcko aoe ‘A rea desejada 6 numericamente igual ao comprimento [A x B| do produto Vetorial AB. Usando a formula obtida na Seqzo 4.1, temos |4x Bi = JAP Pa (146) — ¥ = 5/3 unidades quadradas. Naturalmente, o produto misto & Gril para encontrar 0 volume V do paralelepipedo gerado pelos vetores V=|(4xB)-C| FXEMPLO Ache o volume V do paralelepipedo gerado pelos vetoresA = 37+ j,B + heC wit H+ 3k. Souvcdo Nesse caso 310 02 21 |t 0 10 2/=3 —il +0| eae aaa 3| 3] 1 2 3(-4)— 1) +0= -13 ~13| = [unidades cibicas. O sinal algébrico do produto misto pode ser usado para determinar quando a trinca de vetores & destr6gira ou levogira. Na verdade. uma trinea destrdgira ou levégira de acordo com (A x B) + C ser pos negativo, respectivamente (problema 60). Tambem (A x B) + C = 0 see Somente se os vetores A, B e C forem coplanares — isto é, linearmente deperidentes (problema 59). EXEMPLOS1 Determine quando A, B, © & uma trinca destrSgira ou levégira se d= 1+ 7 +2k, B= +3 +h © Cm 1457428 m cauecuo Souucko logo, A. B, © € uma trinea leven 2 Mostre que ostrés vetores A =(1,~ 1, Ih, 2, 1,— De! (0,-1.0 sto coplanares(iearmente dependent. sovucso eta S -1\ jz -11,/ (@xB)-C-(2 1 -1 (1) + lls ait 1 i Af io a logo, A, Be sio coplanares. Mates objeto eeemetticos podem ser contruidos a partir de triingulos no-suporpostos: logo, 6 teorema seguinte, que dia formula para a érea de cre eibieulo em terms das coordenadas de seus vertices, pode Ser muito wt ‘TeoreMA 3 Area de um tridingulo no espago Sela POR um wringulo no espagoxyz, onde P=(4i,¥1.21,0 (6238) eee a into a area de POR é dada pela formula fetta a=1 (PO x PR ice aelll eal J PG xPR=|x.-x, 2—m Is—a —H 8 z peo to triingnlo POR & meta da dren do paralelogramo prado pelos ia Setores PO c PR (Fig: 1) ms Encontre a drea.a de um trifingulo cujos vértices si 0.-1} p=(215, 0-402 © SOLUCAO Nessecaso y PO= (4-2 + 0- i+ 2— Sk e PR Di +O N+ (1-5 = 31 —]~ 6K logo. a j & i PO x PR -1 —3|=3i+21— 5k -1 -6 Portanto, 475 _5 3° + GIP + (5) 3 > 19 unidades quadradas, 1 [PO x Fe SISTEMAS COORDENADOS E VETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL ms TEOREMAS EXEMPLO Usanda 9 Teorema,podenns fur une mule teresa por foe etl neo. fen eu ego no plano S428 senting mo pansy com? =n. 0 Weare =f va, Ballo steno POR Gd bor unt 4= valorabsolutode | % yy 1 PRovA Considere o plano xy como sendo 0 plano coordenado xy no espago.xys, de modo que = (1410) O= (x2 iH © ae v5.0). Entio, Wfxhis lan gon ‘ bla Hi-Fi MoM Yah ee AE demodo que mmm n=H| 51PG x Pal = =valor absoluto de | Ce pelo Teorema 3, 0 letor pode veriiear ue 4% om 1 som monly | som wont [2 Ea simplesmente expandindo ambos os determinantes (problema 53) Encontre a drea do tridngulo no plano xy cujos vertices si0 SoLugao Nestecaso, i 2 4-3 s o demodoque a = 4(14) = 7 unidades quadradas, Conjunto de Problemas 4 Nos problemas 1130.sejad = 21~ 35+ Sk ~ J. Calcule cada desenvolviment® usando as identidades para os proditos ae]. + eB ‘etoril € misto. quando possivel, para failitar seus caleulos 1 (Ax B)x 2 Dx(CxB) 3 [Ex AP (a-EP mm cALCULO 4 |B x DP ~ |BP|DP (A- BIC 6 2B x [(-6D) x D} 7 (3A) x 4B 30) 8 Ax(B-A)-(B-A)xA 9 Ax(4+E-B) Wo Ax (C38) 1 [Ax 0) xB) 12 Bx (8-70) 1B (Ax Be 14 BC xB) 15 4-(BxA) 16 Cx A) 17 (Axe. B 18 (4+ D)x(A-D) 19 (24 + 7D) x (44 + 140) 2 ((Ax B)—(D x A) 4 [ax e|=|Cx al 22 044 B) x (4-28) 2 (AxO)-(x 24 (C xB): (BX) 28 (Ex B)- (4x0) 26 (Ax B): (Ax B) 27 Ax(Bx A) 28 (Ax B) «(Bx A) 29 [Bx (Ax C)]—(BxA)xC) 30 (Ax B)x (xD) ‘Nos problems 134, achessdreadoparalelogramo gerade pelos vetoes dadosd eB M asiti+kB R A=S+7,B=3—E BB U=%+5-EB jit ‘MA=-i+j B=; Nos problemas 35438, ache o volume da caixa (paralelepipedo) gerada pels vetores ARSC. 36 =i B=),C +i 3 A=d1-21. B28, 1), B= @,1,-1, C= Go [Nos problemas 39242, (a) determine quando osirés yetores A.B eC so coplenares ou lincarmenteindependentes armente independentes,deter- mine quando a tinea A, B,C € destrgira ou levogira. 39 4-123 8 = 0. 1), Ce <-2,-19 41 —]4+ 7h -j+h, = +E [Nos problemas 43 a 44 ache a dea do triingulo POR no espa aye 43 P=(1,7.2,0=(.7.-2. © R 6.1) (0.1.0), © = (110) Nos problemas 45 © 46, ache a irea do tiingilo POR no plano xy 45 P=(,-9.0=(-2-4) © R= (6.2) 6, © R= (2.1) 4 Ache atrmula para rede um tings noespaco, no qual disladoraacetes Sho formados polos vtores A eB (Pa. 3) ve temman 48 More que 0 inglo no plano, mo al dois ads adjacentes so frm Fa cate Lee py ehe ile pd eaten teeta a valoraeAD 5 r j Us on als: ». 7 Be cerebro pce scores a $0 Sejam P = (x19). Q = (te.yah R = (sy 39 eS = (Xu Yo quatro vértices de wm ‘quadrlatera ns planoxy. Suponha que a Grigem O estefanoiterior de PORS e que Ddsvertices P,Q, Re esthadispastos ag longo da diagonal. no sentido inversodos ponteros de um relogio. Mostre que a aren do quadrilaiero ¢ dada por Moe 1 snl! as al x [72 Xe a XM SISTEMAS COORDENADOS E VETORES NO ESPAGO TRIDIMENSIONAL ns S51 Prove o Teorema |. (Parafacilgr, escolha oeixox nadiregioda vetar Ce escolha ‘© cixo,y de modo que v vetor B esteia contigo mo plana 9). ‘3 Do tem () do Teorema 1, temos on ts vetoresB, C 2d % (8 C) que sio sempre ‘pares, Expiqu eeometicamente coma x0 poeta acomtecer ‘53 Complete « prova do Teorema 4. : ey 4 Usando 0 Teorema4, explique por que seauagio |x, 1) = 0 representa mh Seja reta, no plano xy, que cantém os dois pontos (x. 91) € ts.) A= OP, B= 00.6 OF. Prove que a area do trdingulo POR & dada por $ \Ax B+ Bx 2) 4 (Cx A) £6 Use o produto vetoral para prov le dos seno; sto , para qualquer tringulo send _sen B_ sen wr eo oe ABC coma = |BC|, AC. ec = |ABI, 87 Proveque (4 B) x (7 +B) xB) Prove ue 7x (Bx C)+ Bx (Cx A+ Cx (A xB $9 Mostre que A, Be 2 sio coplanares (inearmente dependentes) se, © somente se, (4x m)-c-0. 60 ScA, B eC sao linearmente independentes, mostre que (A X B) - C & positvo ou negative deacondo coma, B,C, forme uma trinca destgira ou levigira respect Yamente, 5 Equacoes de Retas e Planos no Espaco Nesta sep fazemos uso da algebra vetorial, desenvolvida nas Segdes 2, Ze 4, para deduzir as equacdes Vetoriais das retas e planos no espago Considerando os componentes escalares dos vetores nestas equagses, po demos obter também as equagdes cartesianas (escalares) para retas€planos no espaco, Como anteriormente, & = OP significa 0 vetor de posigio variével do pponto P, e um grafico de uma fungi tragada pelo vetor R eo coniunto de todos 0s pontos P (as vezes, no espaco tridimensional) em que 0 Vetor osieao satistxz sua equagio correspondente. 3.1 Plamos no espaco ‘Um dos métodios mais simples de se especificar um plano particular no espage ¢ darum ponto P, contido no plano dar um vetor nae-nulo 8 que € Perpendicular ao plano, & Fig. Imostraumaparte deum tal plano. O vetor E chamado de vetorn nal ae plano. Dols planos com omesmo vetor nova 'W si paralelos entre si: logo, todos os planos que témo mesmo vetor normal 'N formam uma "pilha de planos motuamente paralclos (Fig. 2) Especti- sando.@ ponto Ps, ilentiieamos nesta “pill ¢ nico plano que contém o ponte Py 76 Fg cALCULO ¥ Fig. 2 Fig. 3 geometricamentedbvio que um pontoP pertence ao plano 00 Pye vetor normal se esomente se 0 vetor xP for perpendiclar BSW O(rig Seco ver poupiodep of eo vt pos entioP P= R escrita logoa condigaa de que Py? é perpendicular aN | N-(R~ Ro)=0. Esta é a equagio vetorial do plano com vetor normal {V e contend onto cujo vetor posi ¢ Re. AcquagioN - (R— R, eserevendo é facilmente convertida na forma cartesiaa ee Ro= soi + oR aithitck Raxityi+ Entio, R— Ry = (w— Noli + — yo + E— F0)h N(R - Ro) = a(x — Xo) + by — Yo) + (2 ~ 20), ceaequagioreduz-sea aly — 9) + Hy — po) + ef — 20 SISTEMAS COORDENADOS VETORES NO ESPAGO TRIDIMENSIONAL ™m EXEMPLO Encontre « equagio cartesiana do plano contendo 0 ponto Py = (~3, 1, The tendo N = 2 + 3 ~ como vetor normal SoLugaAo Neste caso temos Xe = ~3, yo = Le ze = 7. Também, a ee = 1. Portanto aequagio a(x —%)) + Bly yo) +e ttansforma-se em 2x +3) +30 1) + (- 1-7) aula a equagtio cartesiana de um plano no espago x98, ax — Xo) + ( ou ve t3y—2410 y~ Yo) + els — podemos sempre efetuar as multiplicagSes indicadas e reescrever a equacio za forma ax + by + 2 (ax + bye + co) 0 ou ax + by+ez=D, onde Dé uma constante igual a axy + byy + € escalar Na equagao cartesian: ax thy ter=D para um plano no espago 472. 08 Coeficientes a, b ee — que no podem ser todos nulos — formam os componentes escalares do vetor normal N=ai+bj+ek Como a constante D assume valores diferentes, abtemos diferentes plans no espago, todos possuindo © mesmo vetor normal, € portanto so ‘mutuamente paralelos. O valor que D assume determina cxatamente 0 plano de “pitha” de planos mutuamente paralelos. Ache a equagilo cartesian es pparalelo ao plano 3x — y ~ 22 1 do plano que contém o ponto (1, 2,3)€€ 14. Sovugio © plano desejado tem uma equagiio da forma 3x — cconstante D tem que ser determinada. Como o ponte (1, 2, 3) perience 20 plano, temos 3 (1) 2 ~ 2G) = D, logo D = ~ 5. Portanto a equacao € a ax— —$ ou 3x—y— CALCUL Um planoas + by + c2 = D, que nfo paralelo a nenhum dos trés ‘coordenados, obviamente tem que interceptar cada um destes trés eixos| 4). As coordenadas x, y e 2 dos trés pontos de intersecao si0 lngersecoes x,y €2 do plano, respectivamente. Por exemplo, 0 ponto (x, 0, ‘onde o plano intercepta o eixo x satisfaz ax + b (0) + ¢ (0)= Dowax = Logo, # intersegiox e dada por ‘ ~ Dic. (Observe quea ¥ 0; se no, o pl paralelo ao eixo x.) Analogamente as intersegdesy ez sio dadas por) ENS jc. respectivamente. Como existe somente um plano contendo pontos nao-colineares, as tres intersegoes determinam o plano de Unica. wirios _Considere o plano —x +29 + 3 = 6, Enconte a) um vetor normal uni aoplanoe (b)as intersegdes do plano. Depois(c) desenhe parte desseplano, Souucao ie {@) Podemos ter como normal N =~ 7+ 3 + 3, desse modo VCD + 2+ ¥ = VT. Portanto, um vetor normal unitirio ao dado por Yoo tl 1 7 ta () Asintersegdes.x, y ez siodadas porx = 6/(— = 2, respectivamente. (©) 0 tridngulo sombreado na Fig. 5 € uma parte do plano. 6,9 = Me Noid Em geral. para achar a equa de plano contendotrés pontos nio-colineares A = (Xo. Yo. 20) Yu) C= Cs, Yo Ze), Simplesmen observe gue os vetores AB e AC sio paralelos ao pli forme o veigr noma ao plano (Fig), Como 7 <9) pertence go amy ppodemas também encontrar a equagiio vetorial ati a equacdo cartes plano, como foi feito anteriormente. EXEMPLO —_Encontre equago, na forma cartestana, do plano satisfazendo as condigoes| dadas. 1 Contendo 0s trés pontos A=(1,1,-1) B= (3,3,2} ¢ C= G8, hy Sonucao Nesse caso, AB= (3-1) +Q-U/4+ 240k AC = (31+ (- i + 2 + 3K = jt (-2 + k= 21-F= SISTEMAS COORDENADOS F VETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL ™ logo i 2 5 8 en ot AB x ae um vetor normal ao plano. Como o ponto (1, 1, ~1) pertence ao plano, a equacdo cartesiana (escalar) € 4(e = 1) + 8-1) - 8 +1) Esta equago também pode ser escrita na forma a5 4x + 8y—82=20 on x+2y— 2. Contendo os pontos (3,2, 1) ¢ (~ 1,2), mas niio intereeptando 0 eix0 y SoLugao Pelo fato de o plano ser paralelo ao eixoy, sua equacio tem a formaax + ¢ D. (Por qué?) Portanto, como o ponto (3.2, 1) satisfaz 2 equacio, 0 ponto 3, 0.) tambem ofars. Sendo = (3.2, 1),B =~ $.1.2).eC = 3.0. 1, temos ~ 8—j + FeAC = — 7), de modo que um veior normal WV no plano € dado por 4 |e é = N AC =|-8 1) = 21+ 16k 0 ol Portanto, a equago do plano v= 3) + 0(p 2) + 16 = 1 Fig. 7 A cquagio do plano pode ser posta também na forma paramétrica vetorial ou escalar; como 0 plano é bidimensional, dois parimetros indepen- dentes so necessarios. Nao abordaremos esse assunto aqui. 5.2 Retas no espaco A equagio de uma reta no espaso pode ser determinada dando-se um tor ni nulo MY paleo a eta um pono Ps = (ee 2a a cla petencente (Fig. 7) 0 vetor 8 éebumado de verordirecio de eta: Duss teas com mesmo velor dlregao sio parallas entre sf; logo, todas as retas que tom © mesmo veto diregio A formam um “conjunio” de retas mutuamente parle. las. Especiicando 0 ponto Ps, desigamos a nica rela do comune aie eal ‘2 ponto P, (Fig. 8). P geometcamente dbvio que um ponto P pertenca &reta contend © onto Pp © tendo o vetor diregao M xe.e somente se PP for paralclo-ao vetor ditegao M (Fig. 9); isto é,M x PF = 0, (Lembre-se que dois vetores sio paraiclos se somente se 0 seu produto veoril or umn vetornulo) Se R€ 0 80 cALCULO vetor posicio de P e Re 0 vetor pasigao de P, entio PoP = R ~ Ry; logo. condigao de que Jf é paralelo a PyP pode ser escrita Mx (R-R,)=0. Estué w equagio verorial (ndo-paramétrica) da reta com vetor diregi@ME ce cumtendosy ponte de vetor pose &, NS Fig. 8 Fig. 9 Para converter a equacdo verorial Af x (R — R) = 0 para a format cartesiana, sejam Maaitbj+ck, Raxityi+ch © Roast yoi tee Entio, Mf x (R — Ry) = 0 pode ser reescrito como i ; k . a b € = 0i + Oj + Ok; X=%~ Y-Yo # istoé, [ble — =o) — ety — yo)lf = fale — 20) — eb8 — x0) + [aly — yo) — bbe = Np) = OF + Of + OF Igualando os trés componentes escalares. obtemos simultaneaments trés equagdes escalaras, ble~ 20) — lo ale ~ 24) eo) = aly — 9) = Bs = 80) ely—yoh af (x — x) aly = yo) = bly — Estas trés equagdes simultneas fornecem uma forma cartesian (e568 lac) nio-parameltica para a reta, Se os coclicientes.a, be nas equacées acima nfo sio nulos, Pode reescrever as equagoes fa forma. SISTEMAS COORDENADOS E YETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL 7a Exeupto 1 Estas equagdes simultineas escalares nio-paramétricus so conhecidas como eguiacies simétrivus da rota. Nesse caso, (ry, za) € um ponto sobre a retacos denominadoresa, b ec so 0s componentes excalaresde um vetor Ad paralelo a reta. Se alguns dos denominadores nas equagdes simeétricas da reta € zero, entende-se entdo que 0 correspondente numerador ¢ também zero {problema 36). Por exemplo, se «i ~ 0. mas b * Oe c = 0 as equacoes simétricas seriam eseritas na forma Ache as equagdes simétricas da reta contenda 0 ponto Py = tse. Yo 20) ~ Os 1, =I), paralelo a0 vetor M = Sf 77 + 9 Sovucio ‘As equacdes simétricas da reta slo dadas por #D 9 Escreva a equago da retado Exemplo 1, na forma vetorial nio-paramétrica. SoLugao A equiagao da reta na forma vetorial nio-paramétrica é dada por Mx R Re = 0, onde M = Si-F+ Ke Re= + j—h Portanto, a equagio da reta é (51-7) + 9) x [(e- 34 (V— N+ + =O. Se A = (tin Ye) © B = Gi, yi, 21) SH0 dois pontos distintos no espago tridimensional, existe uma nica reta contendo esses pontos. Obviamente M = AB = (x1 — xo + (01 — vo) + (21 — 20k paralelo & reta: logo, w equagio da reta na forma vetorial & AB x (R ~ Ry) onde Ry = xol + yo + 29k, Desse modo, as equagdes da reta na forma Simetrica passando por =(KoYote) © B Vimos que a equagio it x (R— R,) = 6 mostra acondigi de que R~ Ry € paralelo a M. Esta condicio pode ser expressa pela equagio R-Ry onde 1 € uma varidvel escalar. Resolvendo a ditima equagio para 0 vetor Posigio R. obtemos a equacide vetorial parametric R=R, +h da reta paralela ao vetor direcdo niio-nulo MY e contendo 0 ponto cujo vetor posicio € Ry. Como o pardmetro 1 varia, o velor posigio R percorre toda a ret, cALCULO Sendo R = xi + yj +2, B ol + vaj + zok, eM equacdo vetorial paramétrica Rot eM, temos xi + yj + 28 = (ol + vo) + 20k) + al + bj + ek) ou xi + i+ k= (xo + ath + (yo + bi + Go + et)k Igualando-se 08 componentes escalares, obtemosast85 equagdes lanes parametricas da rela = Xo tat yo + bt 39 + et. Como 0 parametro 1 varia, o ponto (x, y, 2) dado por essas equa percorre todi i reta, Observe que o ponto (xy,¥9. 40 Sa— 3b +7 At b=0 © 6 Geometria das Retas e Planos no Espaco Na Seedo 5, desenvolvemos equagées para as retas no espaco tr sional em ambasas formas: vetorial ¢escalar. Nesta segao obtemos for para a distincia de ulm ponto um plano. distancia entre dus retas.& entre dois planos, dngulo entre duas retas e assim por diante, 6.1 Distneia de um ponto a um plano Comegamos provando o seguinte teorema: ‘TeoReMA1 — Distincia de um ponto a um plano A distancia d do ponto P, no espago cujo vetor post plano cuiia equacio vetorial € N(R ~ Ro 4 7 N N= (Ry — Ro) SISTEMAS COORDENADOS E VETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL 788 SBA Pah eh Sparco soncornri Neticumesar alee OP, = wW. Saja R = OG 0 vetor posigio de Q, observando que N-(R-R,)=0 00+ 0P,=OP,; isoé, R+uN=R,. Portanto, subtraindo-se Ry de ambos os lados, temos RR, +uN =R,— Ry. Fazendo agora o produto escalar em ambos os ladas com Ne usando 0 fao de que N(R — Ry) = 0, obtemos N-(wW)=N-(R,— Ro) ou u(N isto, u|NP=N-R, Ro) Considerando os valores absolutos em ambos os lados, temos N(R — Ro) 8-(R—R)\_ ov [a= Ao | [7], seauese que Fig. 2 2 prova est terminada, Geometricamente, 0 Teorema | diz que. distinciad de P, a0 plano éo valor absolute da projegio escalar e Ry — R= PoP, na direcio Uo velor normal i’ (Fig. 2). 'A formula da distneia no Teorem | € fil de converter para a forma cALCULO scalar (cartesiana). Suponhaentio que a equagao cartesiana do plano sejaaz + by + cz =D. ASS, Reaxity+c oe WR de modoque R, = x,i + vii + 2k, entao N-R,— N+ Ry=ax, + by, +02, —D e [N= aFe Portanto,substituindo na formula do Teorema 1, vemos que ae eee Jesh ee fornece a distancia do pono P, = Ur. 320 20 plano ax + by + EXEMPLO 1 Ache a distincia d do ponto P, = (1,3, ~4) a0 plano 2x + 2y— SoLucao Neste casoa = dada por 2Ache a distancia (perpendicular) entre os planos paralelos 2x — y +22 =Ie ke y+2r+2=0. A distincia pedida é a distancia de qualquer ponto do plano 2x ~ y + 22 = = i1ao plano 2x ~ +2 +20, Por exemplo,o ponto(—6, 1,0) pertence soplano2e~)+2 = ~ 11 esuadiatincinaoplano de 92+ ocd )+CXO)+2) _ 1-9) _ 5 watanaes, 6.2 Angulo entre dois plano Sejam No - (R — Ry) = Oe N, - (R — Ry) = O.as equagoes de dois planos, com vetores hormais Nye N, respectvamente, Defnimos« dngilo wentre ‘Dt planes como o menor dos dofsdngulos @e x ~ onde @¢ oanguo entre ReelN, ig. 3). Como No’ Ni C08 = RTT Fig. 3 SISTEMAS COORDENADOS F VETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL m= € fiiil perceber que © menor dos dngulos @ ¢ — 6 € dado por 1 [No Ns| o ost . 5 Vj, xercicios. EXEMPLO 1 Naturalmente. os dois planos sio ditos perpendiculares se a = xI2e paralelos'se a Ache 0 fingulo entre 0s pi SoLucan, : Os,yetores normais i, ¢ N, aos dois planos sio N, = 37-35 + ke N, ~ & Portanto, -1 |No- Mal tt =o {Nol |Nil a] vy 2 Ache equacdo do plano que contém os pontis Py = (1.0.3)eP) =(0. 1. 2) © perpendicular ao plano 2e + 3y +2 +4=0 cos! 1277, i SoLUCAO, i © ponto Py = (1, 0, 3) pertence ao plano em questio. entio a equacio ddosejadla tem a forma N-(R-Ry)=0, onde Ry = OP, = 7 + 3ke o vetor normal N ainda precisa ser determinado. Couns? (i — Ri 3 EXEMPLOS 1 Ache a distincia entre a reta X+2 24 Vea rota 3 _ 3 = 7 SoLucko Aqui Sly = 34+ j—2K Ry = © Ry=3+j+0k; logo, k -2|=91-j+13h, R,-Ry=Si+ +h ec 1 (Hy x M,)- (Ry — Ry) = Gi —j + 13K) - (Si + 07 +.B) = 58. Logo, (Mo x Mx): (Ry — Ro) 5 “ @ x-2eteS et se encontram no espaco. (b) Ache as coordenadas do ponto de intersecio, SoLugao (@) 05 vetores direcio My ¢ Mf, € os vetores posigio Rye Ri de pontos nas duas retas, respectivamente, sio dados por Mo=Si+7—& Ro My =i+ 243k, 91-1), +5 4K 1% CALCUL ‘Temosentiio Mx M, 31 — 16) + 3K, demodo gue (Mig x My): (Ry — Ro) = (231 — 16) + 3K) (LIE + 16) +R) 256+3=0: Jogo .s duas retas encontram-se a0 eypaco. (6) Seja bry. Yn 29) 0 ponto de intersecio. E fazendo o valor comum de Xo+9 yor a zo igual a 7, lemos xot9_ yo tll 3 % ® Resolvendo estas equagdes para xy, Yu ® Ze. obtemos xo= 945, Yor M+ € to =o Igualmente, fazendo 0 valor comum de Xp ~ 2, igual ao, temos de modo que Xo=2+ uo yo=St2u, © — aL + Sieh Dasequagdes Xp = —9 + So © Xy=2+ ug, temos —9 + 5tp = 2+ toe Dasequagdes y= —11 + Tl © Yom 5+ 2up, temos HU Tig = 5+ 2g. Dasequacdes =-t e 1 + Bug, temos t= 1+ 3up. ‘Assim, temos trés equagées © duas incdgnitas, fy € Wo! 2+ Uy + 2p Resolvendo, digamos as duas Gitimas equagses, obtemos: w=-l © —=2 que também satisfaz & primeira equagio. Portanto xp = 2+ =2+(-1) 4 2luy = 5-2 143 =1-3= © ponto (1, 3, ~ 2) € 0 ponto de interseedo desejado. SISTEMAS COORDENADOS E VETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL. m1 EXEMELO 6.5 Angulo entre duas retas Fi Considere ay duas retas My x UR ~ Ry) = Oe At, xR — R) vetwres direeio Mf, e M,. respeciivamente. Se 4 é 0 Angulo entre . definimos « angulosa entire dias retas come o menor dos fngulos @ er ~ 6. Exatamente como na Segio 6.2, temos Mi) ol Mi | Observe que. pela definigdo, falamos do dngulo a entre duas retas mesmo que essa retas nao se encontrem no espace. Em particular. as duay retas sio ditas perpendiculares se a = m/2.¢ sho parulelas se a= 0. Ache 0 Angulo entre as duas retas: z-4 Souucio Aqui My=-Ti+j+0k e M,=5i+3j— 2%; entao, ~1_|=32) V8 6.6 Intersego de planos Dols planos nao-puralelosage + buy + ec =Deeayx + hy +e interceptam-se em uma retal (Fig. 6). Os vetores normaisdos dois plattos dados por Nye api t boi took © N=aitbhjtok respectivamente, Como/ esti contidaem ambos oy planos. ela é perpendic ara ambos os vetores normais Np Ny: logo, / « paralcla ao vetor MI Ny = ‘VA equagao de /, na forma vetoril, &, portanto, MT x (R= Ro) =O. inde Ryé 0 vetor posigao de qualquer ponto particular Pyem/. Parachar tl paraasduas equagdes aleebri- Ponto Py, achemos qualquer solucao (ty. laox + boy + gz = Dy lax thy +e =D, ™m cALCULO Isto pode ser resolvido com facilidade, igualando a zero uma das tS varidveis x, y ou z € resolvendo o par de equagoes para duas variaveis. EXEMPLO Ache as equagdes na forma simétrica da reta intersegao dos planos 3x 2yte By +5257. SoLucio Sees. (Os vetoes normais aos dois planos so dados por & = 31+ 3) + ke N 3 + 5k; logo, um vetor direcio M para a reta de intersegio € dado por k : 1) = 131 14)—- 11k 5 1 Para achar um ponto p, 3,29) Comum a ambos os planos, fazemos y yo = Dem ambas equagdes, e resolvemos as equagdes [e+ [x+52=7 para obter “ia O ponto (eo.yo.zd) ~ (a4 0, pertencea ambos os planos:1ogo. ele pertence aretaem que eles seintercep fam. As equagdes para a reta na forma simetrica so x8 y-0 # B " =14 Conjunto de Problemas 6 Nos problemes I a6, ache a distinsia do ponte dado ao plano indicado, 1 G.2-1); Te - 6y + 62=8 2 (0.0.0); 2x4 y—22+7=0 3 (-2,8,-3);9x—y-42=0 4 (-12,-Ix+y 5 (0,-3.0); 2e-1y+2-1=0 6 4D dete [Nos problemas 7 8, ache a dstncia (perpendicular) entre os dois planos paralelos dadot T 8x +p 42h O= 05 Bx ty — 42 82x 2: Be + dy — 4 [Nos problemas 9 a 12, ache o dngulo entre os dois planos dados 9 x—2p432—4; —2 +2y ahead M1 4x —4y 4 72231; 3x —2y—62= 12 2+ 3y4$ Ihe—4 13 Ache tum niimeso ¢ de modo que o plano (¢ + Dx = y+ (2 - ez perpendicular ao plano 2x + 6) — 5 sia 43-0. ‘SISTEMAS COORDENADOS F VETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL 8 44 Ache wequasio do plano paralelo sos dois planos ie — y+ 35 17 = 0, eque esteja & mesma distincia dos dois planes. Wekr—y +32 ~ [Nos problemas 15 a 17, ache a equacio na forma cartesiana (escalar) da plano que satisaz as condigdes dadas 45 Contendo os pontos (~1. 3,2) €(-2, 0, 1) e perpendicular 20 plano 3x — 2y + 15. 16 Contendos origem, perpendicular do plano I4x-+ 2)-+ 11 = 0, com vetor normal fazendo 45° com 0 vetor ke 17 Contendo 0 ponto (2, 0,1) perpendicular aos dois planos 2x — 4y — x-yte 418 Mosire ques distinciad entre os dois planos paalelosax+ by + ez = Dyeax+ by + ez= Dy 6 dada por 419 Ache a formula para a distancia entre a origem e plano ax + by + 2 = D. 20 Mosire ue, se © pontoP,, com vetor posiao R,esté do mesmo lado do plano N= (= -R)= 0 como ovetor normal N (quando #extremidade de N estiver sabre 0 N-(®- 8) plano) entio ) € positive. Nos problemas 21 a 24, ache a distincia d do ponto& reta indicada 2 (12,3, at wes) 22 0,0,0);x=254 e Ix eoccixo dex e ocix0 dey e a t Nos problemas 29 ¢30, determine quando as duas retas encontram-se ou no no espago. Se elas se encontrar, ache 0 porto de intersesa0. R=5_y-3_ict xoMl_y_ 248 xo3 a 29 e 2 7 z eae nea Nos problemas 31 ¢ 32, ache o ingulo a entre as duas retas dadas ‘38 Considere as duas retas ; ee (Ast onal ls Most que cls se Inerceptam no espaso. (©) Ache'o pont de iersesao dus ds Fees joase tar Morr nally tbr je = 20 4 et mm cALCULO. £36 Umcerto plane contém os deis pontos (1,0, 1) eI 1,0) mas nfo contém nenhum 251 Ache a equacio cartesiana deste plano. T Ponto da reta Nos problemas 36a 38, determine quando.os des panos dados $0 pa cles nao forem paralelos, ache as equagoes da reta de interse Simetnca pv—3p+4ens Jor 9p + 8= 1 39 Ache a equaeio do plano que contém os pontosP, =(1,0,—l)e Ps =(~1 Paralelo i reta de intersegao dos planos x+y ~ 2 Ged —y + Xe «40 Mostre que as duas retas (estar (ea-T4a pelte e ly=-3421 ~1=% se encontram no espaga e ache a equagio na forma eartesiana da plano que as contem 41 Ache a equacio do plana que contém a reta Imercepta a rota (ea4r- 1 (ea bs +3y—8 23a rnin ln geri pe let y—de Intersesio dos dois planos (a) Mostre que I ¢ : so retas paralelas (@) Ache a equagio cartesiana do plano eontendo | el 43 Acheumpontonaretas =» =2que 6 equidistantedos pontos(3.0,5)e 4 (a), Deum definigaorazoavel dpsngulo entreareta iy xR ~ Rr (R-R)=0. -1,4) }eopiano Py tragieDagln fs fl sent |So-¥il [Mol [Ni] 23g pla 2x27 () Ache o (Ache o dingulo entre a rea 2-0, eoplano x +2y=7. 45.80. € 0 Angulo entre os vetoes nbu-milos My © Ay moste que ox [No Fl 46 Prone o Teorema 3. Sr Cert € um psd com quatro vnices Py, Pr Pac Pac qato faces Tengularcs Tg. Se vous ¥ Um ergo de tga de Py base Py Vtetrudicada Be Abc uremilpars ovohme em eos as coor Se veces A sempre fornece 6 menor dos dois dngulos #e x ~ @ 4 1 . Po = (ordorto) Pa = Wut Pa = (atnesh € Ps = ba¥a) ‘SISTEMAS COORDENADOS E VETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL ns 7 EXEMPLO Funcoes Vetoriais e Curvas no Espaco 0 conceito de wma fangio vetorial e 0s resuliados obtidos nas Segties de a9do Cap. 4 podem ser estendilos para vtores no espago tridimensional, Na erdade. todas as delinigoes nestas segbes foram formuladas de modo a S nao somente a velores no plano.ty. mas também a vetores ‘Alemdisso, todos os resultados sobre continuidadce diferenciabi- lidade de fungies vetoriais eontinuam validos para o espago x¥s, contanta {qe 0s velores estejam eseritos em termos de seus trés componentes escal res. Por exemplo, se F é uma fungdo vetorial do escalar r, entio Flo) = leh + (ty + wink componentes escalares. fungbes de F ademas. & diferenciavel se e somente sen, we w forem diferencisveis. Seu, ew Si0 diferenckaveis, entio ondew, re w Sho 0s P(g) = loi + c(i + we assim por dante ‘Os resuliados referentes.ao produto vetoral de duas ungGes vetorinisé exatamente como se podria supor. Realmente, se F eG sio duas fungoes Yetoriais. entio: Se Kim FU) e fim Gi) existem, temos que lay (FU) * Gi] existe € lim [F(e) x Gte)] lim Gie) 2 Se F eG sio continuas, também seré a fungio AI definida por H(t) = Fie) « G(r). 3 SeF eG siodiferenctiveis eA ¢ definida por An) = Fis) x Git). entao HO) = Ft) * Gr) + Fly) x 6) Estes fatos sto faceis de verificar se considerarmos os componentes es, lunges de F eG (exercivios 34, 35 ¢ 36). Usande a notagao de Leibniz, podemos reescrever a equacio da derivada do produto vetorial is capt ae ket FO Oe E Considerando que F, Ge Fi sio fungdes vetoria para a derivads do produto misto (F x G)- det, encontre uma formula SoLucao 41e*o) ae noua Pa econ] nr0 196 cALCULO 7.1 Curvas e movimento no espace Se Fe wa fungao vetoral dimensional, eno uma equacdo vtoral dia forma R= Fld) pode ser vista como especificando um vetor posicao Varkivel com respelto ao parimetrof. A medida que ¢ varia, R pereorrea ‘eurva no espago (Fig. 1], Por exemplo, se 7 & um vetor constante no-no, enti 0 vetar posigao R dado por R=Ro+ tM percorre uma feta no espago, como foi visto na Segdo 5. Fig. 1 Podemos sempre considerar R = Fit) fornecendo o vetor posigiia de uma particula P em movimento em relacio ao tempo. Pelas mesmas considera- Paes ieitas na Seedo 7 do Cap. 14, uma particula P movimentando-se no espace de acordo com a equacdo de movimento R=Fi sityit onde x, y € sdo fungdes do tempo, tem um veror velocidade V dado por tht tej Poe a ae Po) eum vetor aceleragdo A dado por Raciocinanlo exatamente como em duas dimensGes. concluimos que @ vetor velocidade V ¢ sempre tangente ao percutso feito por P. Também, © Comprimento [0 do vetor velocidade fornece sempre a velocidade instant eel JG) +2) + ‘onde s € 0 comprimento do arco medida ao longo do trajeto de P (Fig, 2) Uma particula P estd se movendo no espago de acordo com a equacio de movimento R= (4 cos 1H -+ (4.sen nj + Fk. No instante em que t = a/2 tncontre (a) 0 vetor velocidade V, (b) a velocidade de pe (6) 0 vetor aecler sao A, ds_op v= Gall SISTEMAS COORDENADOS E VETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL mm EXEMPLO SoLucio : Hy eee Em qualquer tempor temos ¥ = ditldt = (~ 4sen i+ (4cos if + 2ek,e. Vide = — (4 cos eli = (4 sen ay + 2k. Portanto, no instante ¢ = ®) 3 4 + ak. 2); ite asen3)i + (40s Ji +258 7.2. Vetor tangente e comprimento de arco Scia R = Fit) a equacdo vetorial paramétrica de uma curva no espa¢o. Enifo,contanio que ila 0, tim vetortangente unitario curva é dado por dRidt aRidt v |dR jai] ~ aside ~ Observeque - ST =0T, a? de modo que 0 veior velocidad € ebtido multiplicando © vetor unitirio ‘tangente pela velocidade. Daqui por diante, consideremos |dRldt| + 0, de modo que 7 é definido como acima. | ST YE smn ‘arco da parte da curva & = Fu) entre os pontos correspondentes af =a ef = >, respectivamente, & dado por aR 4 (ey a=), GG) +) dey? a +(3) @ SejaC a curva cuja equaso vetorial paramétrica éR ~ VBEi + 39 + 4/s%h ‘Ache (a) 0 vetor tangente unitirio TaC quando’ = le (b) © comprimento do arco s dec entre os pontos onde ¢ = Oe onde = I SoLucio eS i (611 +3) + 4P°K demodoque +3, e VE So+ 16 = (GP aa 2Vori+ 34 4rE |aRiar) 4a 2/Gi4 35448 © paraqualquer valor de t. @ Parat = 1,temos T (ae +3)de= SF unidades © sa fF a cALCULO 7.3 Yetor normal e curvatura Chamaremos a seguir de s_o comprimento do arco medido a0, curvaCentre o ponto fixo inicial Pye @ ponto P cujo vetor posigto € (Fig. 3). Entao, pela regra da cade dR _dR dt _ ARidt as dt 0 vetor ids € ainda chamado de veror curatura, assim como era em ‘duas dimensdes. No espago tridimensional, nao nos preocupamos em dar um aT | sinalalgbrico & cnsan k € simplesmente definimos “7 | de modo ave « = 0 he Como T é um vetor unitério T+ T= 1. Diferenciando em relagio as, obtemos i ee i eee gee : = or- =o; a (T-T) on T+F a 2 isto €. a Tao Portanto, o vetor de curvatura d7 {ds ¢ sempre perpendicular a0 vetor tan gente 7. Se « # 0, entio o vetor N’ definido aTids _ aT ids [aT ids| ~~ x SISTEMAS COORDENADOS E VETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL ™ € consegilentemente um vetor unitario perpendicular ao vetor tangente 7. Assim como em duas dimensies, referimo-nosao vetorN como vror normal iunitario principal & curva C (Fig. 4), Observe que aT > “ia Se diferenciarmos ambos os lados da equacio Y= oT em relagio a, obieremos, Jogo, mesmo no espaco tridimensional, o vetoraceleracioA decompae-se em dv uma componente vetorial tangencial © T euma componente vetorial nor 7 a imal ote Fazendo 0 produto vetorial com 7 em ambos os lados da equagiio dev = 4, T + v26N.c usando 0 fato de que V = 27, obtemos sg 9 8 es a Fy siete Dela ti TT ate OE Ve Ta EP xT) +0 x N)= Zell 7) + veo(7 x 8) =O + 8K(T x N)= eT x N) Faremos a seguir um uso extenso da equacio V x dae'e(T x N) Como ? eff sio vetores unitirios perpendiculares, emos que |? x = 171 |S] = 15 logo, pela equagio acima [Px A = [ex(T N)| = ee|T x 8 Resolvendo para x, obtemos _lPxa | Comoof = ¥, aequagio V x A = v'«(P x 5) pode ser reescrita como 7 x A= vi) x i). Fazendo 0 produto vetorial com ¥, obtemos (Ux A)x Vaux x N) x 0 =e VIN -(N-7)P), ‘onde fizemos uso da identidade do produto yetorial triplo (Teorema ) para expandir (V x N) x V. Como VV =|Vf =0*eN~ ‘v(0) ~ 0, a equacio acima pode ser reescrita como 4 Se (7 ax 2«(0°N — OV) Assim, _ WA) N ‘cALcuLo bs congican = Xl ¢ ya? Xx? 7 27" nos capasitamll chara curvatura eo vetor normal unitirio principal em termos do parémetig original uxemrto Ache T, Ne «se R= (2 + 1)i-+( — 2) + (P - 1) Souugho Nesse caso, V Ati + (21 — 2)j + 21K, demodoque I Jie? + 2p +a = 2/0 oO cere eta Kat Has Assim, i+ (I+ eh Ver Us+T oa _ VxAa|at 2-2 2|=—4i + 0/4 8k = 4-2 4 2 @ ri (Vx AxV=|-4 0 8 |= (—16 + 16) + 401) + (8 4: 4-2 \PxA|___4|i—2k| Vs 8672+ IP? WEF — 2+ IP (Fx a)xV_ 2-2 +si+ (1k Pee on VJ5.fo7 241 7.4 Vetor binormal ¢ torgio O vetor TN que aparece na equagao xa ox(T x N) ‘SISTEMAS COORDENADOS E VETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL sor € chamado veror binormal unitario a curva considerada na Segio 7.3 ¢ € simbolizado por 2. Portanto, por definigio B=TKN isto, Observe que H éum vetorunit uma tinea destrogira.assim como i,j, £0 $i0. No entanto 7, Ne B sio \etores variiveis, movendo-se com o velor P a medida que este percorre a cuna (Fig. 3). ee ‘Assim como i,j, & forma uma base, qualquer trinca particular 7, N, Bo fari; logo, qualquer vetor X pode ser expresso como uma combinagio linear de T.N eB como vemos a seguir N=(X-T)T+(X-N\N+(X: BB (er problema 47 na Segio 2). Em particular, (¢ 1\T+ a x)w+ (2 -a)a Diferenciando em ambos os lados daequacio N- T= Oemrelugao as, temos (dNids) »T + N > (dTids) = 0, de modo que aN Sa ee) Igualmente, diferenciando em ambos os lados da equacio N+ N = | temos aN GeN=0. de modo que N= 0. Portanto, substituindo na an equagio acima para“, obtemos dN 7, (a8 q+ (F escalar (dNijds) Bra sltima equacao & chamado We toredoda curvae tradicionalmente representado pela letra grega 7 (Je-se “tau"). Assim, por definigio xT + (dNlds + B)B pode ser escrita a equaclod Nids aN os ae TNT +B A torso é uma medida datrapidez coma qual acurvaesti se “torcendo” no ‘espago, As tres equagaes an 4B aT Gi GaoT+h e Faw 802 ‘cALCULO do chamadas jirmalas de Frenet (para a prova da terceira equagio, veja problema 40) ‘Se diferenciarmos em ambos os lados da identidade Fa T+ eX emrelazioancomprinestodearcos eusaras ident dades dTids = «Ne dNjds = — xT + 7B, obtemos dd _d(dejdt). dedT d(e*x) 5 | AN as-is ads * ds NT Ay, 2s ae PH 4 otal aT) + oe Fazendo o produto esealar com # em ambos os lados da ttima equagaoe usando os fatas de que = B= 068-8 1,obtemos Jaquen 44 _ a44 _ dA podemos multiplicar a equagio acima por » ds a” para obter Fe Ba vet. como = 2X4. optemos!4 oo = rer, 00 ae ae le (aAjae)- (0 x A) ae Esta férmula di a torgioy em termos de quantidades que podem ser encon- tradas em termos do pardmetro 1 ‘© exemplo seguinte envolve uma curva da forma ®t = 14)+ btk, ondea eb sao constantes ea > 0. Na forma escalar param Fig. 6 SISTEMAS COORDENADOS E VETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL 03 a sent, ez = bt. Como o parimetrot eresce, 0 ponto x,y, 0) = (@ (60S sen , 0) no plano xy percorre um circulo de raioa. Entrementes, ‘coordenada z, z = Bf, varia uniformemente, de modo que 0 ponto (x, y, 2) ppercorre uma espiral circular ou hélice (Fig, 6). Quando aumentade 2r,x ey etornam ao seu valor inicial enquanto z aumenta de 2b. Dizemos que a spiral tem raioa ¢ passo 26) (2c08 1) + 2sens}j + 31k, ache Tio dT Vx Aw, NB, dade et SoLucao yak i V == (~28enti + (2c0s:)) +38 v= |P|=./Fsen Ts 4008 149 = TR, dv #¢ 2eoty-@eemih 1 ((-asentji+ (2 c0s 4) + 3%), 7 VB i i E VxA=|-2senr 2eost —3|= (6sens)i— (6 cos thi + 4k. —2eost —2sent 0 Assim, [Px A] JB6sen*1+36costi +16 522 (BP? BYB 13° i J Gsent —6cost 4 S|—2sent 2cosr 3 cos t)i = (bent) j, 5 Vx A _ (6sens)i—(6cos i+ 4k JV x Al /S6sent r+ 36 cos? 1+ 16 senz)i— (3 cos t)i + 2k amb, 17» sensi — 2e0s i. de modo que z us xa ‘cALCULO 7.5 Sumério de férmulas Apresentamos agora um sumério de formulas basicas relacionadas a uma particula P movendo-se de acordo com a lei de movimento, R=Fi) ‘no espaco tridimensional. Nesse caso R = OP, os denominadores so supos- tos diferentes de zero, e as fungGes possuem tantos derivados sucessivos quantos forem necessirios 1 (dR PR) AR 6 r= 4, (%« alee) ‘Todas essas formulas foram provadas, com excecZo da 16 e 19, que S80 deixadas como exercicio (problemas 39 e 40). ‘SISTEMAS COORDENADOS E VETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL 0s Conjunto de Problemas 7 Nos problemas 1 6, (a) ache Jig FC, (6) determine onde Fé continua ¢ (6) ache Flic) © (d) the F'Uip) 1 FQ =5Pi+ (G14 1-40 — 2 Fi)= Vile" 4 Riya a WE to 3 Fl) = (14% + (cos i +I (1K to 0 4 FU)= (2 +8en0i+ (608 NF + HE te 5 Fu) = (eos 21+ fsen20f + Pht 6 FU MP4 MY + tht Nos problemas 7 a 14, sela ee aes Gi) =i + (UNF + PR, € N= 7 adele OPO. deat ashe “Mare 8 Ache Stn] vs ea “wore Mrmr A wort = Fg + ey SO) 9 Cabal Fu) GC). © depois ache 4 [F()- Ge) we Ate (8) wn mde Slee [ZF] a+ Fe) [F-e00} mama = Bis Sp ache 1 F() x Gt) 1 ache ZUFie) x die)) an ec Aire «ae [Fro] xl) + Fe) x se] ‘ B Aches 7 FC 1 Ache Fie), Nos problemas 15 2 20, ache (a) 0 vetor velocidade V(b) a velocidade » e(@) 0 vetor aceleragio A no tempo ¢ da particula cu equagao de movimento é dads. 15 R= (2cos21)'+ (Ssen2/ +k 16 R=Q+Hi+3/+ (5-398 17 Rae oF 48 (i eos th + (Gene) + (cos NE 19 R= (sen + (reos nj + ek 0 R= (0 cos q+ (e'sent)j + eR [Nos problemas 21 2 26, ache @ comprimento do arco de parte da curva dada entre © ponte onder= a er ~ 6. = (B.e0s Ai + (4.005 4) + (Sent) a ba2 22 R= (cos 34)i + (sende]j + Stk; a=0, 24 R= (cos t+ (In cos rj + (sent); a= 0, b= 2/4 23 R= (e' cos Hi + (esene)j +e; a= 0, 25 R= (03 — sels 3-79) + 2k a bad 26 RaQ? +3" + G-2 + 4k a= 0,b=2 806 cALCULO [Nos problemas 27 1 32,ache(a) (6) 2, (A, @T, (6) 7x A, Ce. NB, © Aide, () = para cada Curva no espaco. 27 R= (2 cosh + (Bsent)j +k = 3+ 4+ +08 HEMP (oN SE 30 Ravi + 2] +3ek Incost sent E ger arte i att eps je 3 ¥ Rady Fa 2 x= acost 33 Ache 7, 8, B, « €7 para a espiral circular |y = a sent 34 Prove que se lim Fit) elim Gt) ambos existem, enti lim P() x Git] existe &€ im Fee) ‘gual « fim 9] 38 SeF eG sio fungges vetorais continuas, mostre que # x G também & continua [36 Suponha que F eG sejam funedes vetoralsconiinuas e que H € definida por in = Fu) x Gia). Prove que Hé diferenciavel e que aH _ [aF(e) bee) He -[a | x Gf) + Fle) f 37 Cateule SEXO) 2 38 Suponha que curva A= Fi) no espaco tenba curvatura x = Oem todos 0s ponte. (Gi Mostre que 7 € um vetor constan () Mosire que 7 > ¢ um vetor consiante {6} Mostre que a curva ¢ uma parte de uma ret. 39 Prove a formula 16 da Segao 1.5. Sugestdo: Use s formula 10 ¢ Fagat = 5) 40 Prove a formula 19 da Secs 7-5 ayr+ Gra)e+ (C23) 441 Suponha ques curva f= F() no espao pertencaao plano Wy (R= Prove ‘ques torsaa T da curva éxtenticamente nila. (Cudado" Nese caso. Ns €0 veto" formal constante no plana —nio confunda com N, Veter normal principal variavel acura) i. 42 Suponha que a curva & = Fit) no espaso tena rorsio ~ 0 em todos os pontos. Prove que a curva pertence a um plano. 4B a 1B 48 Prove que 8 Esferas, Cilindros e Superficies de Revolucao Na Segao $ vimos que um plano no espago xyz possui a equacio carte> sinna ge byez =D Em goal unmequestocmavvendox, ye: emda ‘Superticie bidimensfonal do espago xyz como grafico (os planos considerados SISTEMAS COORDENADOS E VETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL, sor 1a Seeio § so superficies especiais). Nesta sego & na proxima cor mos alguns qutros tipos de superficies e suas equagses. 8.1 Esferas Se P= (x,y, 2) € Po = ip. Yo 29) €ntdo, como vimos na SegHo 2.1, a distancia entre P'e Py ¢ dada por [PPo| = V/s — xo}? + (= Yo)? + (2 — 2a}? Portanto, a equacio (x= xo) +0 = Yo onde r € uma constante positiva, mostra que a distincia P e P, &r unidades: Jogo, esta equasiio representa 2 superficie de uma esfera de raior com centro ‘nO ponto P= (xy Yo. 9) (FIR, 1). Em particular, se Py = (0, 0, 0), entio 2 fequaio da esfera resume-se a Fig. 1 EXEMPLOS 1 Ache a equagio da esfera com raio de S unidades e centro em (—1, 2, 4). SoLucao ‘A equagdo da esfera é (x +1? +27 + 4)? = 25, 2 Ache o raio e 0 centro da esfera cuja equagao & v4 P49 6x42y4dz—1 SouvcAo Reagrupando os termos e completando os quadrados obtemos (x= 6x4+ 9467 +2y 41) 4 (2 +444) 9F1444 ou (= 3) + (y+ 1P + (2427 = 25, {que representa uma esfera de raio S com centro (3, ~1, 2). -EXEMPLOS: cALCULO 8.2 Cilindros Uma reta L no espaco. movendo-se de modo a permanecer paralela uma reta fixa L, interceptando uma curva fixa C gera uma superficie cine ddriea ou somente um cilirdro (Fig. 2). Qualquer posiedo particular daretaL é chamada de gerairi= do eilindro @ a curva C & chamada de diretr:. Soa direttiz C é um circule ¢ todas as geratrizes sio perpendiculares ao plano do circulo, a superficie € enti chamada de cilindro circular reto. Un cilindro. cuja diretriz & uma elipse. parabola ou hipérbole € chamado de cilindso. cliptico, parabolica «x hiperbolico, respectivamente ig. 2 Consideraremos somente cilindros cujas geratrizes so paratctas a um dos cixos courdenados ¢ cuja diretriz pertenca ao plano coordenade perpen- dicular aguele cixo. Por exemplo, o cilindro da Fig. 3 possui geratrizes paralclasao cixoz; logo, se 0 pomtoQ = (xy. 4.) esta nadiretriz, ent&o todos (08 pontos da forma P = (xy, ¥,z) também pertencem ao cilindro. Conclu mos, enti, que a equacao do cilindro nao pode ter nenhuma restrigéo para qualquer que sejaz — isto e. ou nao esti presente na equacao ou esta, parém pode ser removido da equagiie por uma manipulagie algsbrica, Para desenhr 0 grffco de uma superficie cilindrica euja equagio possui uma das variaveis.c. v ou z. simplesmente deseahamos © grafico. cequaigo no plane coardenado envolvendo as variiveis presentes, assim a diretriz C_ A superficie ¢ enti varrida por uma eta perpendi este plano coordenado e interceptando a direttiz. O gifico da equago dada ¢ um cilindro, (a) Identifique 0 eixo coordenaiio que & paralelo as geratrizes, (b) Especifique o plano coordenada que contém a diretriz, (c) Desereva a diretriz, (@) Desenhe o cilindro, ‘SISTEMAS COORDENADOS E VETORES NO ESPAGO TRIDIMENSIONAL 809 SoLugao (a) A Varkivel x esta faltando; logo as geratrizes so paralelas ao eixo x. (b) A diretriz esta contida no plano y (@) A diretriz é uma curva exponencia (d) O grafico aparece na Fig. 4 SoLucao, (@) A variivel y esti faltando: logo as gerattizes so paralelas a0 eixo y. (b) A diretriz esta condita no plano xz e) A diretti2.€ uma sendide. (@) O grifieo aparece na Fig. 5 FT curvegirerne Hig. 5 8.3 Superficies de revolucio Ima superficie de revolucdo € definida como uma superficie obtida pela rolagio de uma curva planaC em torno de umaretaL que pertence ao mesmo plano da curva. A eta Z ¢ chamada de eiso de revilucdo, Por exemplo, uma esfera € a superficie de revolucio gerada pela rotagao de um eireula C em forno de um eixo. passando pelo seu ceniro, Observe que uma superficie de revolugio carta um plano perpendicular ao eixo ve revolucdo segundo um circulo ou um ponte, contanto que ela seja secante a0 plain. ‘A Fig, 6 mostra uma parte de uma superficie de revolucio obtida pela rotaciodacurvaC doplanoys.em torno do vixoz. Partachara equagio desta ek Fig. 6 s10 EXEMPLO EXEMPLO Fig. superficie, considere um ponto genérico P = (, y, :) na superficie obser- vando que P & obtido pela rotagio de algum ponto Q da curva original C em tomo do eixoz, como na Fig. 6. Perpendiculares tracados de P ¢ Q ao cixoz. ‘encontiram o eixo no mesmo ponto R = (0.0.2). Observe queP, QeR tema ‘mesma coordenada z. Seja r = |PR| = |QR|, Como Q esti no plano ye, sua coordenada x € zero. Seja Q = (0, ¥,,2), observando que |y] = r. Entio, [PRP = (© OF + (0-0) + 2 aye ogo, v; = 2: VATFF™. Cone JP = (x. 7.2) pertence&supertiie derevolucao, entio ouQ sou Q = (0, — VF Fy", z) perience 4 geratriz, Reciprocamente, se @ = (0, y,, 2) € um ponto dado na curva eratraC. entae qalguer pono = (pr). de made que YETFF"= Mil perience. um crcl norizomtal de rior = py com centro em R = (0, 0,2) logo este pontoP perience a superficie de revolugao. Concluinos que =, sue) perience’ superice derevalugio see somenteseQ = (= Vx" -Fha) pertenceiscurvagerati. Em outa palavras aca da superhsiegerada Pelarotasio dacurvaC ro nano emtornody ees €btidesubstiuros Yariavel ma equagn de € pela expressao Veer A pardbola z = y* no plano yz & girada em torno do eixo z para formar uma superficie de revolugio, Ache a equaco desta superficie (Fig. 7). SoLucao Substituindo y na equagio z = y* por = Va" + 9%, obtemos (t/e+y¥) ow A superficie da Fig. 7échamadadeparaboloide de revolugao. Damesma ‘forma uma superticie de revolugii obtida pela rotagao de uma hipérbole ou ‘uma elipse em torno de um de seus eixos de simetria 6 chamada de hiperbo- ldide de revolucao ou clipsoide de revolucio, respectivamente. As consideragoes anteriores aplicam-se a curvas em quaisquer dos pla- rdenadlos. e temosa seguinte regra geral para achar a equagio de uma, superficie de revoluezo: 1 Ondene as trés varisveis em tal ordem que a primeira varivel repre senta 0 eixo em torno do qual a curva geratriz C roda e as outras duas Variaveis representam o plana em que C esti. 2 Na equacdo de C, substitua a segunda variavel ordenada por mais ou nos wraiz quaurada da soma dos quadrados da segunda ¢ date ariavel ordenada, ety Ache a equacéo da superficie de revolucdo gerada pela rotacao da curva y* 4F no plano coordenade xy em torno do eixo x. Desenhe um grafico da superficie, Sonucac Seguindo o passo | daregraacima, ondenamos os 3s variéveisna ordems, No segundo passo substituimos y na equagao y* = 3x por'= VS" para ber (= Vr rey = aes ou hat = te (Fp 8) ‘Observe que uma eqiay’o represenia una superficie de revolu3o em torno de um eixo coordenado se cla conten as varie correspondentes os. ‘outros eixos coordenados combinadas somente em termos da soma de seus ‘ghadrados. Porexemplo, aequagioy*— 4(z* + x2)contemas duas varsveis ‘ez somente combinadas como: +-:° de modo que representa una superficie dle revolugio obtida pela rotagao da curva em toro do eixo y. ‘Se sabemon que uma superficic € uma superficie de revolucao em torn deumdoselxos coordenados-uma curva geratniz C pode ser achada increep- tando-seu curva com os plans coordenados que contem eixo coordenado, claro, para achar 4 quagio da intersegio Ue uma superficie com os panos SISTEMAS COORDENADOS E VETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL su coordenadosay, xc ous, simplesmente fazemosz, y ou igual a0 na equa dda superficie, respectivamente EXEMPLOS —Para.a superfitie de revolugio x? — y? +2? =1 Ga) Ache © eixo de revolugao (b) Ache a curva geratriz nos planos coordenados que contém o eixo de revolugio. (©) Desenhe 6 grifico, Sovucio (a) A equagio pode ser reescrita como (x*+2*)— y2 = 1.de modoaconteras Variaveis.x ez somente na combinagaox* + z*. E portanto uma superficie de revolusiio em torno do (b) Podemos achar uma geratriz interceptandoa curva ou com o planoxy ou com o plano yz. A intersegao com o plano yz é encontrada fazendo.x = ‘na equagao x? — y* + 2*= | obtendo assim:# — y#= 1, a equagao de uma hipérbote, (©) A superficie que esti desenhada na Fig. 9, € gerada pela rotagio da hipérbole <* — y* = 1 em toro do eixo y, logo & um hiperbooide de revolugio. Fig. 9 Conjunto de Problemas 8 NNos problemas 1a 4, ache uma equagio da esfera saisfazendo as condiges dads 5,9. TGimrege Dea Sets Seu dameto segment dere ip oxpontos (8, ~ 1,7) (-2, 3 Cenoem (1,3) econtendoo ponte @, 1.8). 4 Contendo os pontos (3.0.4). (3.4.0) (,0.V/7h € | 0.4), [Nos problemas $9 ache 0 centro ¢ o rai de esfera. Stitt aWetae—4 7 84252 4222 4 dx — 4p 1 otayte — 6x + 2y— 10. Ache oconjunto de pontos questo eqildstantesdos pontos(1,3.— eC, ‘Nos robenas 11.2) Leng a sno oodenado as geraizes do cine parlela,( Especiique opin coordenado que sontem adicie() desctevaa Airetia (@ desenhe o lindre i se M4 y+ 512 cALCULO We tr aae " 2 =sen2s a 18 3x42y 22 |yl+lel=t [Nos problemas 23.230, ache a equagio da superficie gerada quando o plano do wrifico dn equasio dads ¢ girado em forma dos efxas indieados, Desenhe a superficie, no plano ay em torno do exo iv +2 no plano em torno do cixoy- 25 y= In no plano xy em tome do eixo x. 26 42 —922 = 5 no plano xz em torno do eixo 37 2 = 4" no plano xt em tornado eixo | na plano xy em torne do eixo 29 6! + fe! = 7 na plano yz om torno do eixoy 30 32 ac! — 4'mo plana s2 em tormo do eixo "Nos problemas] 3. cua equag representauma superficie de revolugio em tormo deumdoselxos coordenadas, ldenifiqueesseseixos, ache aequagio da curvagerati2, ‘plano coordenada indicado ¢ desenbe o gralico Bt 4 tee 3: plano.xe 29: + plano.x2 Bt -9y= 8: plano ay M4 —y = Als? +24): planoyz 35 xt 4s? = sent zy plano xz 36 9x? + 9) + 4? = 36; plano yz 31 Sed? + B+ C*> 4D, mostre que aequagiox® + yf +2 +Art By + Ce+D=0 pode ser reeserita na forma t= ta} +O — 3 + ~ cal = Supesti: ‘Complete os quadraos) 9 Superficies Quadricas No Cap. 11 mostramos que, exceto em certos casos particulares, o smifico n0 plano sy de uma equagio do segundo grau Ax? 4 Bey + Cy? + Dx + Ey + P= 0 um circulo, uma elipse, uma pardbola ou uma hipérbole; em qualquer casos {uma segaio cOniea, Uma equagio do segundo grau a trés vanidveiss, y. €2 tema forma, en ae 0 grifico de tal equagio no espaco xyz € chamado de superficie quddrica, Pele rotagio etranslagao do sistema coordenaJo no espago tridimensional € possivel ansformara equagao do segundo grauem certas formas padronizac Ease enido classificar as superfcies quidricas ‘Nevis segio nie nos preocupamos em estudar detalhadamente e classi. ficar as superfcies quédrieas. Ao contrrio, nossa. intengio € simplesmente fuiisrizar 0 Teitor com os modelos gerais e com as equagées padrio de Superficies qusdricas eomuns. 9.1 Técnicas para o estudo das superficies Comegamos mencionando, muito. sucintamente_,algumas téenicas ba sicas para visualizar e tragar os grificos de superficies no espaco, Eles Shvolvem (I) segacs transversais.4(2) fracas e intersecoes (3) simetrias Segdes transversais ‘A mais simples (porém em muitos casos a mais efetiva) para visualizay Teconhecer ou trayar arifieos do superficies no espaco & achar as %¢6068 SISTEMAS COORDENADOS E VETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL a3 sesa0 perpendicular Fy 1 ‘ransversais das superficies, formadas pela intersegio da superiicie com planos — especialmente por planos perpendiculares aos eixos coordenados ‘ou perpendiculares aos eixos de simetria da superficie. Por exemplo. a Fig, 1 ‘mostra o corte de uma seciie transversal em uma superficie por um plano. 4, perpendicular ao cixoy. A cquacio da seco transversal no plano cortante nde ser achada simplesmente substituindo y = a na equaci dia superficie, A equasdo resultante. que itd envolver somentex ez, €1 equayio daseodo transversal relativa as reprodugdes dos eixas x eno planocortante, ‘como na Fig. 1. Exatamente a mesma idéia aplica-se aos cortes das Segoe transversais por planos perpendiculares aos outros eixos. ‘Tragos ¢ intersegoes (Os cortes das segdes transversais de superficies por planos coordenados so ‘chamados de iracosda superficie. Por exemplo, 0 aco Jada superficie (isto corte da seca transversal da superficie pelo plano y=) € obtid lazendo.x nia equutgio da superficie, O vac we rraco x=stio detinidos de maneira semelhante. [As iniersecdesx, ez Uasuperticie Sto definidas como ox pontos em que os elxos x, y ez, respeetivamente, interceptam a superficie, Por exemplo, para achar a intersegao.x, fazemos y = 02 = Ona equagao da superficie geralmente apresentam simetrias em relaciio a pontos, retas ou planos. Naturalmente. a superficie & dita sicirica em relagio a um ponto, ‘eta ou plano, contanto que, sempre que um ponto P pertence a superficie, 0 ‘mesmo acontece para um ponto Q. que esti localizado simetricamente &m relaciio ae ponto, Feta ou plano. Por exemplo. se uma equacdo equivalente & equa original da superficie € obtida quando y é substituido por ~y, entioa Superticie ¢ simétrica em relagio.20 plano.xz. A simetria em relacao0 eixoz pode ser testada substituindo.x e y por x e ~y, respectivamente, e verili- cando se a equagdo resultante é equivalente & equacio original, Testes Semelhantes sao feitos para simetrias em relaeao aos outros planos coorde- nnados ou eixos coordenados, assim como para simetria em relago & origem {problemas 25 a 27) 9.2 Superticies quidricas centrais O pifico no espago ayz de uma equi dda forma ‘ondea, b ec sito constantes positivas com sinais algébricos simultaneamente niio-negativos. ¢ chamado de superficie quaidrica central. Ja que Soaparecem (08 quadrados das varidveis, uma superficie quadrica central & simelrica em sua cALCULO relagio aos trés eixos coordenados. aos trés planos coordenados e & origem. A superficie quaidrica central ¢ classificada da seguinte maneira: T Se todos os trés sinais sto positives, a superficie é chamada de um lipsside 2 Se dois sinais algébricos sio positives e um & negative, a superficie & chamada de hiperboloide de wma folha 3 Se um sinal algebrico ¢ positive e os outros dois so negativos, superficie € chamada de hhiperboloide de duas follas NM © wlipsside ae Asinlersegdess, yee doclipsside “4+ 1 + = 0), © 0.0 = ¢), respectivamente. e os tracos nos planos coardenados sio.as clipses (ou circulos) x#la® + yb? = 1, x%/a2 + 24ict = 1, eth + 2tlct= 1, ‘De fato, todos os cortes das secdes transversais por planos perpendiculares 0s eixos coordenados si elipses (ou circulos) (problema 29). O grafico esta desenhado na Fig. 7. = 1 sfo(=a,0,0),0.25, Hiperbotdide de uma folha Suponha que precisamente o termo envalvendo:* possus 0 sinal negat modoqueaequacdotemaforma “+f Os ede 1 Asintersegdesx ey sio (£ 4,0,0)e(0, = b, 0), mas no existe intersecd072, pois a equagiio ~z'/e? = ro pode ser satisfelia para nenhum nlimero real z. Os tragos nos planos, coortlenados sito os seguintes: TO trago.xy € a elipse (ou he + 97) 2 O trago x: € a hipérbole stat — 2)ct = 1 3 0 trago yz é a hipérbole De fato. todos vs eortes de segdes trans\ersais por planos perpendiculae res a0s eiXos x ou y slo hipérboles ou pares de retas, enquanto todos os cortes ide segoes transversais por planos horizontaissi0 lipses (problema 30). Parte dda superficie esté desenhada na Fig. 3. Hiperboldide de duas fothas Suiponba que precisamente os termos envolvendo y* € <* possum sinais| aah AS ; #7 regaivos, de modo que a equacdo tem a forma ~; Os SISTEMAS COORDENADOS E VETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL wis Fig. 3 intersegdes x S30 (= a, 0. 0). porém ndo existem as intersegées y ez. (Por qué?) Qs tracos nos planos coordenados sao: 1 O trago.xy é a hiperbole x2/a2 — y2/bi 2 O trago.xs € a hipérbole x7/a? — z4/e? = 1 3 Nao existe trago, Embora o hiperboldide de duas folhas nd tena trago no plano yz, ele possui cortes de seedes transversais feitos por planios x = k, paralelos a0 plano y=, Dessa maneira, 0 corte da sesao transversal pelo plano =k tema equa RB ES 22 Q aopratl ww Btaa ak contanto que |k| > a. A Ultima equasio pode ser recscrita como ¥ e Peat ae a6 cALCULO portanto, os cortes das segdes transverssis por planos perpendiculares! Eixox ¢ due distam, no minimo, de a unidades da origem sio elipses. Us parte da superficie, que eonsiste em duas "partes" ou "folhas” separadas, mostrada na Fig. 4 9.3 Cones elipticos gnilico no espaco xyz de uma equacio da forma nica, bee sioconstantes positives c nem dos os ts sais algbrcos Stein, chad ron ec Mutupicando por =I senecenil prndemon fazer com que dos sis seam pontivese um negative Suponha por det so queaequacto tenhaa forma *, +, — = = Novamente, mesmo como s6 aparecem os quasdrados das varidveis, © cliptico € simetrico em relacao a fodos os planos coordenados , a todos tinos coordenaddos ¢ a origem. Se duas das varidveis sio igualadas a 2er0 equacao, entdo a terceira variével tem que ser zero: logo, a nica intersesaK X,Y oz do cone eliptico € a origem. (Os tragos nos planos coordenades sie: | Otragoxy extla? + y"Jo* = 0.00 Ot. rigem, 2 O trago xz e xifa® — cconcorrentes 3. trago yz & y'fot — zie concorrentes. Cortes dle secoes transversais por planos perpendiculares 20 eixo x ol aque iio. passam pela origem sio hipérboles, enquanto cortes de seed ffansversais por planos horizontais que nao passam pela origem sao elip (oweirculos) (problema 31). Uma parte do cone eliptico é mostrada na Fig. Observe que, sea ~, ocone eliptico transforma-se num cone circularreto. (0,0), somente um ponto'nal = (lads, um par de retws + (elbyx, um par de ews Fig. § 9.4 Paraboléides elipticos e hiperbolicos Gonsideremos agora o grafico de uma equasio na espaso.ye posing ‘SISTEMAS COORDENADOS E VETORES NO ESPAGO TRIDIMENSIONAL a7 onde a, 6 € © sio constantes positivas. Se ambos os termos a esquerda possuem mesmo sinalalgébrico, o grafico de qualquer uma dessas equagoes E chamado paraboloide eliprico. Por outgo lado, se os termos & esquerda ppossuem sinais opostos. 0 grifico de qualquer uma dessas equacdes € cha- mado de paraboloide hiperholice.. Discutimos esses dois casos resumida- mente, consideranda somente a primeira equacio = xja* = y'lb* =z, AS futras equagées sao tratadas de modo semelhante Paraboloide eliptico ‘Suponhamos por definicio que os coeficientes de.x*e y* sejam positives. de ‘modo que a equagiio para ser escrita na forma Fig. 6 ‘onde a, b > 0. Evidentemente, esta superficie intercepta o plano.xy somente na origem e se encontraacima do plano xy. E simétriea em relacdo ao plano x, a0 plano ye, 40 eixo z, pois Somente os quadrados dex ey aparecem. Os tragos nos planosxz ee Slo paribolas Ib respectivamente Oscortes das secdes transversais por planos horizontais acima da origem S30, elipses (ou circuios) (problema 32). Um desenho de uma parte do paraboloid eliptico aparece na Fig. 6. Observe que, no caso especial em que a = b, 0 farabolaie eipco transforms em im parabolode de revolugio (em torno do eixo 2) Paraboldide hiperbélico Supanhamos que exatamente 0 coeficiente de y* seja positive enquanto 0 Coeficiente der” seja negative, de modo que a equagio possa ser eserita na forma Oe condea, b > 0. Os eixos coordenados interceptam esta superficie somente na forigem e a superticie & simetrica em relagio a0 plano.x, ao plano yz €40.eix0, =. Os tragos si: 10 trago y4b® — a’ concorrentes. 2 Otragoxz — sla =z, éuma parabola com concavidade para baixo. 3 0 trago yz vib? =z, € uma parabola com concavidade para cima. ‘Alem disso, cortes de secies transversais por planos horizontals acima {da origem sio hipérboles com eixos transversais paralelos ao cixo y, en ‘quanto que cortes de secoes transversais por planos horizontals abaixo da Drigem 20 hipérholes com eixos transversais paralelos 20 eixo x (problema = 0, ou y = + Wblaxx, € um par de retas a8 EXEMPLOS: ‘cALCULO Mig. 7 33). Todos os cortes de segdes transversais por planos perpendiculares a0 fixo x ou a0 eixo y So pardbolas com abertura para cima ou pata baixo, respectivamente (problema 34). Um esbogo de uma parte do paraboloide hiperbolico aparece na Fig. 7. Nas proximidades da origem, o paraboldide hiperbotico tem o formato de uma sel, 9.5 Exemplos de superficies quiidricas As superficies discutidas nas Segoes 9.2 a 9.4, juntamente com os cilindros cujasdiretrizes sio segdes cOnicas, esgotam todas as possibilidades para superfivies quiddrieas com excecdo de certoscasos degenerados que nao onsideraremos aqui. Nos exemplos seguintes ilustramos a técnica de identi- fiearetragar graficos de quiricas cues equagdes eto ma forma convencio- Para as superficies quidricas dadas (a) ache as interseedes, (b) diseuta a simetria. (c) ache as secoes perpendiculares aos eixos coordenados, (d) ache (8 tacos (¢) identifique a superficie e (F) esboce 0 grafico, — Sy? +2? BL SoLugao, Dividindo por 81, vemos que a equagiio tem a forma.xtia® — ondea = 9,6 =3ee (a) As intersecdes com + so (+ 9, 0, 0). Nao hi intersegio com y. AS intersecdes com z sio (0,0, = 9), b) Todas as varidveis estio elevadas ao quadrado: logo, a superficie € imétrica em relagio a todos os trés planos coordenados, todos 0s €ixos ‘coardenados © & origem. (©) A intersegao com o plano x =k €a curvaz” — 9y* = 81 ~ &*, que € uma hipérbole exceto quando k = = 9. Quando k = = 9.a intersecao com o planar = & € 0 par de retas concorrentes z = + 3p. A intersegio com o Fig. 8 SISTEMAS COORDENADOS E VETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL a9 3 plano y =ké ocirculox® +24 = 81 + 9k*de rai VST + 92, A intersegio como plano = kéacurvax? ~ 9y* = 81 —A2, que éuma hipérbole exceto ‘quando k = = 9, que € 0 caso de duas retas cancorrentes x = = 39. (@) Ostragos s40 achados fazendo & = 0 em (c). O trago yz €a hipérbolez’ — Sy" = 1. tago.z €o teu +2 = 81 Otago xy da hperble (©) A superficie & um hiperbolside de uma folha — na verdade um hiperbo- lide de revolugao em torno do eixo y. (9 O grafico esta representado na Fig, & 9x? = 16)? +27 = 144 SoLucdo A ssuasio tem a forma —xa — yh + Je? = cam a=4, b= 3, (0) Néo simersegdesx, Nao himersegdesy. As ntersegbess $80 (0,0 (©) Todasas varidveis esti elevadas ao quadrado, de modo gue a superficie é simiria emrelagao 0s tre lanos coor dead, ostréscixos coords, nados ea origem (©) A intersegio com 0 plano x = k € a hipérbole z* — 16)" = 144 + 9K2. A imtersegio com oplanoy ~k éahipérbole:* — 9s* = 144 + 164%, Bara dl > 12, a intersegaio com o plano z = k €a elipse 9x? + Loy" =k — 144 (@) Fazendok = Oem) descobrimos que os tragos yz €xz sto as hipérboles 2 ~ I6y? = Idd-ez! — Se? 144, respectivamente, enquanto nlo existe ttenhum tracoxy (e) A superficie & uma hiperbolbide de duas fothas © O grafico esté representado na Fie. 8. Ps <- Fig. 9 Soucdo. {@) A Unica interseco ao longo dos eixos coordenados ¢ a origem (0,0, 0) (0) A superficie & simetrica em relacio a todos os trés planos coordenados, ‘20s trés eixos coordenados e a origem. (©) Para k + 0. a intersecio com o plano x ~ k é a hipérbole y#/9 — <#/4 = 4/16, Parak + 0, intersegio com o planoy = k é aclipse x!/16 + 2/4 = 42/9. Para & #0, a interseedo com 0 plano z = k é a hipérbole ¥2)9 — 25/16 = b/d. (@) O tragoyz consiste em duas retas concorrentes,y = + "zz. Otragoazéa ‘rigem (0, 0,0). 0 trago xy fornece dua retas concorrentes y (2) A superficie & um cone elfptica, (FO grafico esta representado na Fig. 10. 4 9y? — 252? = x 820 ‘cALcuLO Fig. 10 Soucdo ‘A equaicio tem a forma y‘Jb* — x, onde b = thee = 4. {@) A tinica intersecio a0 longo dos cinos coordenados ¢ a origem (0, 0.0) (0) As variiveis elevadas ao quadrado sioy ez, de modo que a superficie € Simetriea em relagio 20 plano.xy, ao plano xz © a0 eixo x. (e) Parak <0. a intersegio como plano.x =k € a hipérbole 25! — 9y* = —& uj eixo transversal & paralelo ao eixoz. Parak > 0. aintergecio com o plano =k ea hiperbole 9y! ~ 25: =& eujoeixo transversal & paralelo ao Gino yA infersecao com o plano y = A € a parabola.x = 92 — 2Sz*, com ‘concavidade no sentido do eixo negative dex. A intersecio com 0 planoz =k ea paribolas = rem coneavidade no sentido do cixo positivo dex (a) 0 teaco yz e 0 par de relas concorrentes y = = az, O tragoxz €@ parabola x — 25 2%, O trago xy € a paribola x = 9y% (c) A superficie & um paraboloide hiperdstico. ( O grafico aparece na Fig. 11 Conjunto de Problemas 9 [Nos problemas | a8, identifiquea intersego de cad superficie audeica como plano indicado 2 1 2ts3y 4-6 25- 4 at bay = SISTEMAS COORDENADOS E VETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL 21 HERES 100" - 0; - = -1 6 3x8 = 42? + Sy 2 i= --} ore eg tae eres Orr=4 a7 98 Bee: (©) ace as sesdes Perpendiclars aon exes coordcnados, (0) ache os rajes,(e) entfique Guitrica e () desenhe 0 grifico. rae ae MES + 2-7 = 6 10 144x? + 9)? = 167? = 148 11 4x? — 9y? 4 922 EE =1 1B xt ndy! 4 reer t BES 92-9 16 24 y2427—2y-425 17 x? 4 5y!—&:* =0 MB = 25y? - 2527 9 ar= 4s? 20 4y BPSy+2 ae 69 que o grifico de uma equagio é siméirico em relago ao plano ay s€ 40 ituitmos = por ~ na equazio, uma equacio equvalente € obtida. ‘As condigdes para simetra de um grafico em relago (a) 20 plano y=, (b) a0 x ¢ (0) a0 exo. "Ache a condigio para a simetria de um grfico em relagio 8 origem. scuta a simetri 6o grafico de equacdo 2xy + 3y2 — ays = 24, “Ache todos os cores de segdes transversis perpendiculares do elipside sta? + + sHfe!= 1) palosplanos =b,(b)pelos planosy =Ke(c) pelos panos = “Ach todos os cortes de sogdes iransversais perpendiculares do hiperbolcie de ‘ena lhasa* yb" 272 Uplos panos perpenciculres os eos coord ‘Ache todos os cortes de se58es transversas perpendiculares do cone cliptco.x‘Ja* “© 7'Ib* — lc# ~ 0 pelos planos perpendiculares aos eixos coordenados, Ache todos of cortes de saedes transverstis perpendiculaes do parabolsie eip- ‘ico ra" + yb" = x pelos planos perpendisulares a0s eixos coordenadas. “Ache tos os cortes de segses transversais polos planox 2 = do parabcléide hiperbolico yo" — x4ia* =z. Discuta os casos em que k'<0,k = Oek > 0, Separadamente, Ache todos os cortes de sede transversal por planos perpendiculares 40s exost €¢ do paraboldide hiperbélicoy2/b? — x"/q? = Eserevaequagio deta supertitie de pontosP =, y,2) de modo queadistincia 440 ponto P 30 ponto (0, 0, =I) seja a mesma dstincia de ponto P ao planoz = I Ientiique esta superticie. 36 Prove que se (rs, Yo, 20 € um ponto qualquer de um hiperboldide de uma folha, xlstem uas retas Uo es sando DOr (re, Ys. Ze. ambes pertencendo ao nas ago passandO POT (te Yo, 70) pe 17 Athea equacio de uma superficie de pontos P = (x, 2) eu dis Hs da distancia de P ao plano xz. 1B Prove que se (ra, yn, 29) € um ponto qualquer de uma parsbolside hiperbslica, fetistem duss retas do espago, passando por (x, Jo, eb ambas pertencendo ao arabolcide hiperbslico, 2 Uma superficie quécrica central Ax? + By! + Cz + K =0contém os pontos 3, ~2, =1,(, 1,~3) €G,0.2). Achea equac2o da superficie eidentifique a superficie, 4 Umma superficie quddtica Ax* + By" + Ce = O contémes pontos(, 0, 1)€ (0,2, Ache a eouscto da superficie e hdentfique a superficie. mm 10 cALCULO Coordenadas Cilindricas e Esféricas No Cap. 11, vimos que alguns exercicios no plano eram mais ftceis de ‘ormuilar e de se resolver quando usivamos coordenadas polares em vez ‘coordenadas cartesianas. De forma semelhante, e 3 Problemas no espaco tridimensional tornam-se mais acessiveis se int Zirmos sistemas coordenados nio-cartesianos. Dois dos mais import sistemas coordenados nio-carteanos no espago, ovilindrico eaesferico. discutidos nesta Secio. 10.1 Coordenadas cilindricas Na Segio 1 obtivemos as coordenadas cartesianas de um ponto Py cespago tridimensional tragando uma perpendicular PQ ao plano hori ‘que passa pela origem O e usando as coordenadas cartesianas de Q plano juntamente com adistincia orientadaz = = PQ|. Osistema cil ‘muito semelhante, exceto que usamos coordenadas polares para op. plano horizontal (Fig. 1). Assim, as coordenadas cilindricas do por Fig 1 so (6,3). 1ostra o pontoP em relagio ao sistema cartesian ¢ emt indrico. Se as coordenadas polares de Q (com o cixo polar) s40(r, @).entdo as coordenadas cartesianas de Q sao. sen 6: logo, as coordenadas cartesianas de P Sio dads pelas x0 polar —— o-{ Gag area SISTEMAS COORDENADOS K VETORES NO ESPAGO TRIDIMENSIONAL 23 EXEMPLOS Comoo ponto Q, no pé da perpendicular do pontoP ao plano.xy, temum. ‘nimero ilimitado de diferentes representagoes no sistema polar, temos queP tem um numero ilimitado de diferentes representagdes no sistema cilindrico. Porexemplo, seP = (7,8, 2),P também seriP = (~r, +, 2). Paraqualquer caso, se P = (x, y, z) em coordenadas cartesianas, entio as coordenadas cilindricas de P (r,'@, z) devem satisfazer e, contanto que x # 0, tan 6 = Sex = 0, entio @ = m/2 quando y > 0, € 6 = 3/2 quandoy <0. 1 Ache as coordenadas cartesianas do ponto P cujas coordenaidas cilindricas ‘si0(5, ~7/3,3)e marque o pontoP, mostrando osdois sistemas coordenados, SoLugaO Nesse caso, Fig. 3 Logo, 0 ponto P tem coordenaudas cartesianas @.-5/37,3) Fie. 2. Ache as coordenadas cilindricas do ponto P cujas coordenadas cartesanas s0(—2,2 V3.4) e marque o ponto mostrando os dois sistemas coordenados. Soucio Nesse caso, x=-2 Portanto, as coordenadas estéricas de P sio (./8, 117/6,/4) (Fig. 13). 3 Converta a equaciio 6 = a4 de coordenadas esféricas para (a) coordenadas cartesianas e (b) coordenadas ci Sorucdo. - A (@) x= pseng cos (cen4]p cose Fp cos 0, y= psengsend [en$}pseno « MF psent, e SISTEMAS COORDENADOS E VETORES NO ESPACO TRIDIMENSIONAL ast Como z = (VZI2)p, pademos reeserever as duas primeiras equacdes como.x =2 cos Bey =z sen 0. Das duas siltimas equagoes temos ? cos? @ + ?sent x+y (cos? 0 +sen*0) Assim, a equagdo em coordenadas cartesianas é x* + entao que 0 grafico da equagio é um cone circular reto. : (b) Emcoordenadas cilindricasr? = x* + y%.assim, a equagio obtida no item (@) pode ser escrita como r? = 24 4 Reesereva a equagiin do parabolbide.x* + y* =z em coordenadas esféricas, SoLugAo Nesse caso temos x? + y= (psend cos @)? + (psendsend}* prsen® d(cos? 0 +sen* 0) Assim, como z = p cos @, a equagio.x* + y* = z transforma-se em pisen? 9 = pcos [Nao perdemos nenhum ponto do grfico cancelando p, obtendop sen 10s, pois. ultima equaciv € satisfeita parap = 0e6 = 7/2. Portanto,em coordenadas esféricas, 0 parabolbide tem a equacio psen? cos Conjunto de Problemas 10 Benen ptt te asim pn one weer.) 2 xe) 3 (y/6.-2) irobones 08 ate os odes cies #2) com 060% 9<.2e 54.0.1) 6 (-23,-60) 7 (-3V53.6) 8 (LL -1) INos problemas 9.a 12, ache as coordenaas cartesianas do ponto cujas coordenaas lsfencas sio dadas e marque esse pont 9 Q.x6.0/3) 10 (xin) 11 (12,5%/6,2713) 12 (nnn) Nos problemas de 13. 16, ache as coordenad: 20 = 6 r>0) no planosy é gitadoem torno ino y- Deseohe a superficie. curva geralsiz no plano. e oeixo de rotacdo da superficie de revolugioy® + #2. Desenhe a supeiicie ‘Ashe accuaio da sipestice de evolucioperadaplartagioda aii = 1 - 05 8 no plano sy em torno do eixo x. fos problemas73.78, idenfique. desenhe um gréfico para cada superficie quédrica 2 aye Det st 6 4 thay eat y mse x8 xP. 49x71 7) —F 498 jma superficie qudrica tem uma equagdo da forma As* + By? ~ Cz = 0. Mente ‘que a curva se ela contém os pontos (3, 5,8) e (4, -2, ~6) 36 cALCULO 80 Uma superficie quadrica tem uma equagio da forma As* + By* + Ce = Lecontém ‘os pomtes @. =I, I)e(-3.0,0)€ (I, 1, —2), Kentiique « superficie. HI Desereva e desenhe a superficie cuja equacio em coordenadas cilindricas € (3) r= 2: (h) @ = m6: (c) r =sen 8. 12 Desereva e desenhe & superficie cuja equasao em coordenadas esferieas € f= Sos @: {83 Ache & equugdo em coordemascilinticas da superficie abtids pela rotagio da ga canes fel raBama teem temo JOGO a \che o comprimenta de arco da cirva cus equagoes parameiricas em voordena- fdas esterieat Sho p= ,0= 76,6 = FA mestida quer Vata no intervalo (0, V5), {85 Converta a equagio p* sen 26 = 4, em coordenadas esféricas, em coordenadas cartesianas « desenhe o grafico da superficie ‘86 ‘Ache a distancia medida na superficie da terra entre Honolulu, com latitude 2 SION, longitude 157.87°W e Chicago, com latitude 41,83° N, longitude 87,62°W. Suponha que o rao da Terra seja 3.059 quilometros. P¥ “RT Power WP CPy+ } Meh | fa | | { ar ee Catevle 3 FUNCOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS Nos capitulos anteriores trabalhamos exclusivamente com fungses de uma tiniea varive real: contado, ha sitiagdes prticas nas quais + RGR jepende de diversas variveis. Por exemplo, a freqincia de um circuito sintonizador depende da sua capacitincia, da sua indutancia e da sua resis- tencia; a pressao de um gis depende de stia temperatura e de seu volume: a ‘demanda de uma mercadoria pode depender nao apenas de seu prego, mas também dos pregos dos artigos similares, da renda média e do momento; 0 oder aquisitive de uma pessoa depende niio de seu salirio mas também de —Biversas dedugtes especiicadas do numero de dependents: e assim por siante. Neste capitulo estudaremos fungdes de mais de uma varidvel, veremos ‘ue os concertos se inte « comida so apis para tas fungoes Tfvestigaremos suas Gervadas parc duane seo unben desenvelvdas para fungoes a vras variévers. Neste capitulo também est includ um estudo das desi tangentese rela nor- ‘mais a supertgies, © mh imos de funcbes & varias vanlvel Fungoes a Varias Variaveis ‘Umecilindro circular reto, fechada nas extremidades, com base de rsior e altura h, tem a frea da superficie total S dada por os ht ne. Dizemos entiio que a varidvel (dependente) 5 & uma fungio a duas variéveis (independentes) r¢ he escrevemos Flesh Por exemplo, se r= tl emeh = Sem, entio . S$ = f(11,5) = 2n(11)(5) + 2n(11 = 3520 om’. Provedendo com um certo formalismo, temos a seguinte definigio. Fungio a duas variaveis "Uma fungao real fa duas varidvels reais 6 uma relaglo que transforma ‘em um Gnico mimero real z cada par ordenado (x,y) de nimeros reais de um certo conjunto D, chamado de dominio da fungi. Se a relagio f transforma ‘no niimero real z 0 par ordenado (x,y) em D, entio escrevemos z = fix.) Na equagao z = fix.y), chamamos z'de varidvel dependente e nos referimos ax € 4 y como Vatidveis independentes. © conjunto de todos os cALCULO met valores possiveis de 2, que pode ser obtido aplicando a relagio f aos pares, ‘ondenaidos (x,y) em D, é denominado imagem da fungao f. Definimos o grdfico de uma fun¢io f a duas variéveis como sendo 0 ‘conjunto de todos 0$ pontos (x.¥.2) no espuco cartesiano tridimensional, tal ‘que (x39) pertence ao dominio De de fez — jtx.y). O dominio D pode ser Fepresentado atraves de um conjunto de pontos no plano.xy e o grafico de ‘como uma superficie cuja projecdo perpendicular ao plano xy € D(Fig. 1). Na Fig. 1, 0 ponto indicada como (x,9) & ha verdade (x,.0); contudo, aterceina coordenada foi propositaimente Omitida. Observe que quando 0 ponto (x.y) varia em D, o ponto correspondente (x,y,z) = (&,y, flx.y)) varia sobre a superficie Esboce o grifico das funcies a duas varidveis dadas abaixo. A fungaof enjo dominio D ¢ o disco circular consistindo em todos os pontos (ey) tas que x? + 9? 1 e que esti definida pela equagaio Sosy SoLucao ‘Um ponto (x.y.2) pertence ao grifico de fse,e somente se.z = flx.y):isto&,z = VI=3=¥7, Acondigios = V/T— x —y*6 equivalente as duas condigées ‘= 0ext+ y#-42*= 1. Deste modo, o grifico consistena posigio da esferax® + p84 2 = 1 sobre o plano ay (Fig. 2) A ungdo feujo dominio Dé o plano xy e que esti definida pela equacao x.y) =1-x- 07, Fig. 2 FUNGOES A VARIAS VARIAVEIS B DERIVADAS PARCIAIS 0 DEFINIGAO2 EXEMPLOS SoLugao. O pono (x.v.2) pertence ao grifico dese, e somente se,z = 1 ~ x ~ (9/2); isto 6, 2x + y + 22 = 2. Portanto o grafico de f'consiste num plano que intereepta os eixos nos pontos (1.0.0), (0,2,0) ¢ (00,1). Uma porgio deste plano, mostrando as intersegdes com os pianos xy, x2 ¢ yz, esta apresentada, na Fig. 3. Embora 0 esboco de grificos de fungdes a duas variéveis exijam maior ‘cuidado do que o esboco de grificos de funcoes auuma varavel, a idéia bisica éa mesma e a técnica estudada na Seco 9 do Cap. 15 — secdes de corte, intersecdes, tragos. simetrias e assim por diante — pode ser muito dil. As Tungdes.a trés ou mais variiveis so definidas por uma extensio 0b dda Definigdo 1 como se segue. Fig. 3 Mbgos Fangio a varias variavels ; ‘Uma fngao real fan variveis reais € uma relagao que transforma em um tnieo nimero real cada m-upla ordenada (te! -- ty) de nimeros reais de um certo conjunto D. chamado de dominio da fungio/: Se arelagiof transforma no mlimero w a r-upla ordenada (ry.tfy---e%) entio esereve- MOS W =f toons Nacquagio w = fixystactie-»- at) chamamos w de varivel dependentee ios referimos ax), Xa, «a COMO Variéveis independentes. O conjunto Setodas on valorerpossivciatw.tuunporie sxrabca splicantio nrelapan As muplasordenadas ott...) em, € denominado imagen da fungao {Ff Nocason = 2,w = jfeyar) é gealmenté representada na forma = ffx)) Saran Dein. No asoden = Sn = tas) representa pore = = fees 1 Sefestidefinida por fx.y (a) f11,2) e (b) fisen i,cos 1). ix + 2y para todos os valores de xe y, encontre SoLucao (a) f(1,2) = (3)(1) + 2)Q)=7- (b) fGent,cos 1) = 3 sent + 2 cost. le een w+yme que anulam denominador, encontre (a) ¢(2,3,7) ¢ (b) a(sen £,c08 #0). 2 Seg(x,y.2) para todos os valoresde-r, vez exceto aqueles Souucho (8) 023. )= pO, oe | aloen 008 40) = Sep cere ay HE OS EXEMPLOS cALcuLO 3 Se Sexe Xaerk) =P + ad + xd +o xd para todo valor in! teiro de x), x2, x3. «--. tx, encontre f{1,2,3,.. ..1). SoLucao Usando a formula para a soma dos quadrados sucessivas (Cap. 6, Secii 1), n(n + 1)(Qn + 1) S(L23 050) = 124224 Fo bP < ‘Se uma fungio fa varias varidveis est definida por uma equagiio ou um ‘formula, entao (a nao ser que esteja estipulado o contrério) entende-se por dominio de.fo conjunto de todas a5 n-uplas de varidveis independentes para a8 quais a equacao ou férmula admitem resposta, 1 Encontre e esboce 0 dominio de (x,y) Sotugio ‘O dominio de f consiste em todos os pares ordenados (x.y) para os quais y#s 4ey # 0. Este € 0 conjunto de todos os pontos que esto no interior regido limitada pelo cireulo + y= 4, exceto aqueles que estao sobre dos x (Fig, 4). fine dow fod excl 2 Determine o dominio de f(x, ¥,2) xty Souucio Visto que sen 2 esté definido somente quando |2| = 1, 0 dor ‘consiste em todos os ternos ordenados (x,y,2) tais quex +'y + 0e[s) 1A Campos escalares imos que uma funsio fa duas vaviéveisindependentes pode era através do seu prific que € uma sporti no 24 segunda maneira de representar tal fungao, que; par alguns stgestiva que usar seu grafico; a saber, afungao} ¢ considerada ‘scalar num dominio bidimensional D como se segue: O dominioD € zado como um conjunto de pontos(r.) em uma eerlaregido do cada ponto (x). nesta regido, esta associado um escalar ci is.) pelafiuncio (Fig. 5). O valor do escalarftx.y) correspondente 'G,3) do dominio D esta apresentado pela Fig. 5 como uma “ fncada no ponto, Como o ponto (xy) move-se no interior da “bandeira” desloca-se com ele e 0 numero ffxy) nelaindicado (O escalar x,y) associado ao ponto (x) pode representa, por 4 temperature em (x3), ou a presséo atmosterica em (x9), @ Yentoem Gy) aintensidads do campo magnétieoem (x) ¢ assim PUNGOES A VARIAS VARLAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS aa ad 6, suponha que fix.y) dé a temperatura em graus F no ponto com ‘coordenadas curtesianas 7), onde.xe y estéo medidos em milhas. Sejaftx.y) = 80 ~ (1/20) ~ (v/25). (a) Encontre a temperatura no ponto (60,75). (b) Encontreaequaeao da curva.ac longo da qual a temperatura temum valor cconstante e igual a 70°F. () Esboce a eurva do item (b)- aol WFP comsantes longs desire on ‘a 2a Teo a0 oa Ts cunen De Winey 1000. (© A curva Sx + 4y = 1000 € uma linha reta (Fig. 6) ‘Uma curva ao longo da qual o ca salar tera ste (tal ‘como a curva ao longo da qual a temperatura do exemploanterior manteve-se ‘com o valor constante de 70°F) € denominadacurva de mive! do campo ou da fungdo f que define o campo. A equacao da curva de nivel ao longo da qual a fungio f assume valor consiante k é Flay)— ken cure oe wie! As curvas de nivel para vérios campos escalares recebem geralmente deno- ‘minago especial dependenda da natureza do campo — Isofermas para as EXEMPLO cALCULO ceurvas de nivel de um campo de temperatura, Jinhas egiipotenciais paral curvas de nivel de campo de potencial elétrico, ¢ assim por dante. Suponha que por uma fungao f se estabelega a altura z = fix,y) de uma eta superficie § do plano x no ponto x.) ($€ enti grifico da ung) A itersepio da sapericieS com o plang horizontal z= & produ cin Cee eee ee ea ane do plano xy (Fig. 7). A projecio perpendicular da curva C sobre o plano ay rea ng cuva de nivel da ng. Tal curva de nivel, cue eapasto mo, plano xy é F(x) = 6 denominada linha de conrorno da superficie S, Desenhando um iimera de diferentes linhas de contorno, cada qual identficada pelo ae valor de & a ela associado, obtemos um mapa de contorno da superficie (Fig. 8). Tal mapa de contorno faciita-nos a visualizacao da superficie 6 Fig. 8 se estivéssemos sobre ela, observando suas intersegdes com pl tais de alturas variadas. Se essas alturas so consideradas de por iguais quantidades, entio uma grande quantidade de linha sucessivas indica uma parte relativamente ingreme da superficie. Seja a superficie $ dada porz = x*— y*+ 20 parax= 0. Desenhe: ccontorno para esta superficie correspondentes a2 102 z= 40, SoLucAo Para: ‘0, obtemos 0 = x!~ y#+ 20, ou y* ~ x = 20, que ea hipérbole com eixo transverso vertical, Desde quex = 0, as partes desta hipérbole situadas no primeiro e quarto FUNGOES A VARIAS VARIKVEIS E DERIVADAS PARCIAIS a linhas de contorna paraz = 0. Paraz ~ 10, obtemos 10 = 4? ~ y* + 20, ou y*— 0, outra hipérbole. Para z = 20, a equacao é 20 = x* — y* + 20, our sduas retas passando pela origem. Prosseguindo deste modo, encont ‘mo 0 mapa de contorno desejado (Fig. 9). curva de nivel Pee ooh Opie 0 Conjunto de Problemas 1 Fig. 9 Nos problemas de 1a 6, determine o dominio de cada fungio a dus vaidveis € exboce 6 grafico da fungi. pe Tf(uyloxty roane 2 fluy)=2x-3yp +6 Maer 3 fay) =V4— 4 flxy)=x8 +3? emegoinioe 5 fluy=3+ = 6 f(xv= JTF Now problemas de 7 até 20 calcul cade expresso, usando as ungbes fg © leas Akins por sete tax ie Jie «hi 8 £(2,0\9(2.0) 10 ofa?,b*) fis.2.9) 13 f(Jab) 14 4(s0n6,2.c08 6) 17 Sly) + absy) pp Herth) = als) k a ‘cALCULO [Nos problemas de 21 24, (a) especitique o dominio da unio eb) ealeule x.y) para os valores dads de © 21 foy)= Ver aay Ry =H x= 4 y= 16 2 flxy)-x/T= 2B slay) = fen 24 flxy) =sen"! Ox + yh 25 Se Slr t2%5-%s stat ay toe tne caeuleesimplifaue £(1,2,3..-) 246 Enconire 2 funeo/tal que,» representa rea ca superficie deum conecirlar Te com base fecha ues 2 lod base ea ita do coe 'Nos problemas 27 até 32, desenhe 0 mapa de contorna do grafico de 2 ‘mostrando as iahas de contorne correspondents os Valores de = dios, 2 fley= (=F =H 2 =0,2= 30 fey) =x; =O, 27 ssp) 3x t2y—1 29 flay) =A V7): xay 3H Sly 2 2 feast 38 0 que significa quando as isotermas de um campo de temperatura tenderer a se aproximar umas das outras na vizinhanca de um certo ponto P= (al? ‘34 Umapessoa esta dirigindo a 50 quilmetros por hora da esquerda para direita ao Jonge deretay = 78,1a Fig 6. Qual veloctdade de varingse de temperstora, em {rats F, sentidapela pessoa sea temperatura no ponto(s.y) dada porfix.y) 80 (20) ~ G25 38 Dado um mapa mostrando as isotermas de wm campo de temperatura, explique {como podemos obter o caminho, comecando num ponto Ps, a0 longa do qual a Temperatura aumenta mais rapidemente 36 Procure as seguintespalavras no dicionirio eexplique como cada.um ds termosse Tefere a curvas de nivel de certs tipos de campos escalares: (a) linha isobariea (®) liaha isoquimera (6) lina isoclina (@) linha isodinamica 2 Limites e Continuidade ‘© conceito de limite estende-se facilmente para fungdes de duas ou mais varidveis. Por exemplo, afirmar que fis.) tende ao limite L quando (x3) Tene &Gigpg sgnite ue onune'o {25} pode ear io perto do numer ‘quanto se'deseja pela escolha do ponto (t,3) suficientemente préximo do Ponto (rn), Contanto que (x,y) + (y¥e)- A notagio é lim f(xy)=L ov tim f(xy) Como um exemplo especifico, observe que 1 Tut lim ——-4=3. amon /4—-e—P Ve 2) Visto que 1A/4— = s®aproxima-se de ls quando o ponto (x.y) apronimarse de (0.0). Na Segio 2 | upresentaremos ums defini formal para. limite de ‘ua fuga de dss vaslaves-eontudo, por enquanto, preferimos proceder informamente ‘Atraves de argumentossemelhantes aos utlizados na Segao do Cap. 1, ppodemos mostrar que todas as propriedades de limites de funcdes de uma FUNCOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS| us variével estendem-se ds fungdes a varias varidveis; por exemplo, o limite da soma, diferenca, produto ou quociente € a soma, diferenga, produto ou quociente dos limites, respectivamente, contanto que esses limites existam & que os denominadores nao se anuulem. Temos, alem disso, lim f(x) = lim f(x) lim gly) = lim aly), contanto que fis, fs) © im g(y) existam, EXEMPLOS —Calcule os limites. 1 tim, (5:¢94 207 - Aplicando as propriedades dos limites para a soma e para o produto, temos ; in (sts 42-2 1 x+y 12) + 2(—1)2) 2 tim [em t9i*10.9 ” + ¢08 Gxy)] SoLucao Tim [e%®*9 4 cos (xy)] = emt" *91 4 c0s [3(0)0)] lau) =10.0) P+ cos 0 = No Cap. 1 observamos que o lim ix) existe se, ¢ somente se, os limites laterais. lim ffx) elim f(x), existem e sio iguais. Tratando com limite de ‘uma ungéofaduas varidveis,istoé lim . fix.) devemos porque opon- t0(x,y) se aproxime do ponto (a,b) nao apenas pela direita ou pela esquerda, ‘mas também por qualquer outra diregao (Fig. 1a). Podemos ainda supor que (xy) se aproxime de (a,b) ao longo de uma curva (Fig. 1b). Dizer que ‘edit, 053) =L significa que quando(x.y) tendea(a,b) por qualquer diregio, fix.») tende 40 mesmo limite L. Portanto, um meio conveniente de mostrar queum particularlimite lim ” flx,y)ndo existe € mostrar quefix,y) tendea dois limites diferentes quando(x,y) tende a(a,b) por duas diregdes diferentes, 6 cALCULO [" F aK Fig. 1 @ HREMPLOS 1. Sein fa fngio dfinida por f(%9) = 33 33° {a) Calcule o limite deffx.y) quando (x.y) tende a (0,0) ao longo de cada um dosveguintes camahos (exe dos, Gi) eodos., iarelay= 1.0) ‘tpardbola y =" (t) OTlmite lim,” sy) existe? Em caso afrmativo qual o seu valor? souucko 20 (@) (i) Sobreoeixodosx,y = ests) = ftz0)= 250), ~ oparax# 0 Portanto, lim f(%,0)= lim 0 =0. = =o ; 2(0)'y i) Sobre ocixodosy.x=0e Aixy) = !09)= 2), = 0 paray #0: (i) So y#= De fixy) = f109)= DOR Portanto, lim f(0,y) = lim 0 = 0. (ii) Sobre a reta #0. Portanto, lim f(s.) = lim 5 =0 F ay 2a ee G) Sobre. paribolay = 2, fisy) =S02)= 3.5 38 94 a8 para x # 0. Porano, lim f(s,2) = lim 5 7* ee 03 + 3e (b) Ao longo de todos os caminhos do item (a), 0 limite & 0 mesmo, zero: Embora para algum outro caminko 0 limite possa nao ser 2ero, a evidén- cia leva-nos a suspeitar de que o limite é zero. Nossa suspeita ¢ conlir mada a seguir: Para x! + 9? # 0, 2 2 24 y2) _ le Saxtey animal c(t yy: dat, FPL Odado, Precisamos encontrar 6 > 0 tal que 3+ 2y~ 7] 0, ou seja, apenas quando o ponto (x,y) esté acima da reta cuja equayao éx + ¥ = 0. O dominio de u é portanto a regio sombreada na Fig. 4, dentro ou sobre o circulo.x? + »* = 1, mas acima darela, £90. Os pono nterores deste dominio stoagueles que nao esto sobre © cireulo (nem aqueles sobre a reta x + y = 0). Visto que a funcio ralz quadrada é continua, a fungi fdefinida por fix,y) = V1—x* = y¥ 6 continua no interior do eirculo x* + y* = 1, pela Propriedade S. Analogamente, a fungao g definida por g(x,y) = In (x+y) & continua acima da retax + y = 0. Fig 4 Pela Propriedade 3, a fungdo u(x.») = ffx,y) ety) € continua para todos os ppontos interiores a seu dominio. O dado, existe um 6 > 0, de modo que as condigées de definicao se mantenham. 18 lim (5e43y)=23 x+23) FUNGOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS 853 17 8 24, verifique se a fungio é continua no ponto indicado. a, 18. f(sy) = e°* In (x2 ~2y + 7)em(0,0). 29 Foose) sepa qe em(OOD, 2 My) = em00.0)- 389 sel) 0) flxy=ie ty eee em(0,0). 0 ‘se (x,y) = (0,0) 4025 035, (aexboce um diagram repretentando 0 dominio ae ano, ()expeciqi ue pontor da domino st pontosinerierese em avs onto nteores so domino a ungio ¢ desconttus m= 26 gly) =sew* (x +9) ae - meen= 28 Fy) =m @y—3) Bena 20 H(sy) =n (+ 94) Bie.) - — 32 Gly) = ser @ (xy) # (0.0) 4x2 4998 sed? 4 Oy 1 1 srtge wt toy? > 1 aero wae Hey Bow» Beran [0 ers xy 0 se(xy)= (0.0) 4 (ey) (536 Prove que olimice da somaéa soma dos limites para fungdesa duas vardveis. Usea Uefinigao formal de limite em Tungio de # e 8 estabelegaclaramente que suposi- bes sto nccessirias. Defra formalmente uma defiaigio em fungio de « ¢ 8, para a expressio lim fsa [838 Prove queum conjunto de pontos D no plano-zyé um conjunto aberto see somente S€ todo ponto em D & um ponto interior de D. 3 Derivadas Parciais As téenicas, regras ¢ formulas desenvolvidas no Cap. 2 para diferenciar fungdes a uma varldvel podem ser generalizadas para funedes varidveis, considerando-se occ aga cages saan eas outras diferenciadas em relagao a variavel remanescente Por exemplo, considere a funcao fa duas varidveis dada por S59) = 8 + Bey = 492. 34 cALCULO Consideremos, temporariamente,a segunda varidvely como constante€ diferenciemos em relay a primeira varisvelx. Por conseguinte, visto que yé constant ayy ye Eby ai, a 4 an @y ae FIO) =F) + BMF GAs 2x +3y 40 = 2x +3 A fim de enfatizar que apenas x pode variar, ou seja, que y deve sex mantido constante quando a derivada € calculada, ¢ usual substituirse @ simbolo dix por ajax. (O simbolo € chamada de "d round") Portanto, da equacdo acima, teremos Bria} Ele + ay 4) =20 430 A derivada calculada em relagio a.x enquanto y € mantido tempofari mente constante € denominada devivada parcial em relacdo a x, © afa chamado de operador derivada parcial em relagao a x.-Analozamente, desejarmos manter a varisvels fixae diferenciarmos em relagaoa yu simbolo a/éy. Desse modo, para a fungio f definida por fix.y) = x! + 3x +e ay 0) +2 (48) =04 3x —8y=3x—8y. Formalmente, teremos a seguinte definiglo. DEFINIGAO 1 _Derivadas parciais de fungies a duas variéveis, Se f € uma fungio a duas varidveis e (x um ponto no dominio da envio a derivadas parcias TS) ¢ 05) deem oy) em FL may prise sagenda vrvel sho defines por FH) pp FO8+ Av) F9) i Ax LEI) — jy L059+ AN) ~ S09) @ a ar - contanto que os limites existam. O procedimento para encontrar 3s 6&7 parciais € denominado diferenciagdo parcial. E convenienie se ter uma notacko para derivadas parciais| aniloga a notacao f(x) para funcoes de uma varivel. Assim, se 2 = freqientemente se escreve /4*.¥) ou J.) ao invés de a2/ax ou 4/3 para. deriva pri deem ras ax, Onde | enpect ice) denotaa diferencias parcial em relagio primeira vari relagio ax). A notagio do operador Df para derivadas Ordinarias aadaptada para derivadas parciais, ¢ teremos [FUNGOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS. ass ‘Analogamente, para a derivada parcial em relagio a y teremos Qs0) = DY») =Byts») EXEMPLO Use Definigdo I paraencontrardz/axeaz/3y'se2 = Jlx.y) = Sx*— Tay + 2s Notacds => SoLucho fim Let Any) flay) a ano ax tin [Sle Any? = Tle + Any + 2p] — (Sx? — Tey +297) a) ax thm SLX? #2 A + (A) = Dap = 2y de 29? — Set + Toy 29? a) Bx = im EAE ESO TVS im (10x 19 +5 Ax) = 10x — Ty. tim £584 Av) = Flay) wo ay tim [S82 = Toby As) + 2p Ay?) = (5s? — Tan + 204) = im HEE apr Bie QT so ay my S82 Tay = Toe Ay + Oy? + 2y Ay + (Ay)] — Sx? + Tay = 29? “sp0 ay = lim Ee i ee fim (7x Ape ay] = Tx + 4y Derivadas parciais de ur iis de duas varidiveis sao definidas pela ‘generalizagao imediata da Delinicao 1. DEFINIGAO 2 —_Derivadas parciais de funcies a n variaveis Sejaf uma Tungao 4 varveis © siponha que (xyokye- othe: +23) pertenga a0 dominio de f. Se | = k =n. entdo a derivada parcial de fem relagio @ k-ésima varidvel xg € denotada por fy ¢ definida por SUR Rare Kage Sa a cas i LU Xap eee Khpeee contanto que o limite exist. Sew = fltitis. «ath... fy). entdo usamos também as seguintes nota- ‘96es para derivada parcial de f'em relagio & -ésima variavel xe: Xa) = Sel 81o¥2eeeoo Ke ) Daf ay Xap. oppo Bae iL ‘cALcULO Utilizamos o termo “‘derivada parcial” quando nos referimos i fungi0 fe ‘©a0 Valor fils1n%2,.--otey-+-ofy) desta funao — o que pode sempre ser feito esse contexto. ‘No caso onde n = 3, as varidveis xy, xy €45 da Definigao 2 sio substitute das por x, ¥ eZ, respectivamente, e temos Jalssya) = flay) = tim LE* Oe) = Sey 2), a+0 Ax Kes) Bowel tn see rene sro y files.) = fib, Jim Sho y2 + ny Tha) 3.1 Técnicas para o céleulo de derivadas parciais |As derivadas parciais podem ser calculadas pelo uso das mesmas t€cni- ‘cas que eram validas para fungdes ordindrias, exceto que todas as yaridveis independentes, que no aquela em relagao a qual efetuamos a derivacdo ‘parcial, sao tomadas temporariamente como constantes. EXEMPLOS I Se w = x9%*, encontre 3 /dy. Sovucio CConsiderando x e z constantes € diferenciando em relagio a y obtemos Bio ad ay yet) co é (92) = x292y) = 2x92". 2 Sefeus)= eT te he filmy) © fore Souucao Usando a regra do quociente, considerando y constante e diferenciando em relagio a x, temos fer=2 (344) & let (32 + 7) + 0)— (x + yx +0) (+P Similarmente, Gera-wrnge se be2+ 9 flow = 2 (344) alee erry a + y+ 1) — G+ yO + 29) _ 2? — Dey — yt (+ (+9 3 Se flmyrz) = e729, ache F595 FUNGOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS 37 SoLucao Considerando x e y constantes e diferenciando em relagéo a 2, temos me Seay Hi muitas verses da reer da cadvia aplicadas is derivadas pacisis, a mais simples delas ¢ virtualmente uma transcrigo direta da regra da cadeia Para fungdes a uma varidvel. Por conseguinte, seja g uma fungao a mais de uma varidvel— a duas variaveis, por facilidade de compreensao. Se w = f(v) & {4X9}, 08 set = f acs.) }entio mantendo y constante€ Utlizando & Tegra da cadeia conhecida, temos = labs Mab = Persea isto 6, contanto que as derivadas d/dv e dv/ax existam. Analogamente, manter- do-se x constante e utilizando a regra da cadeia conhecida, temos Om. og nO By fe Maloy) = LOZ oy isto &, ow _dwee Gy” de ay contanto que as derivadas dw/do e av/ay existam. Sew = T= =F, encontre dw/ax e dw/ay. SoLucao Faga = I — x* — 94, ou selaw = Vo. Pela regra da cadeia, aw a Usando a versdo acima da regra da cadeia, procede-se do mesmo modo que na Sexi 4 do Cap. 2, exceto que multiplicase a derivada ordindria da “fungi externa” pela derivada parcial apropriada da “fungSo interna’. Por exemplo, se ffx,y) = tan (2 ~ y9), entao a “funcao externa" é a funcao tangente, enquanto que a ““funedo interna” € a funedo g de duas variaveis dada por g(x,y) = + — ¥*. Portanto, Seo Jee y= ee 108) ec? (x? — = 2x sec? (x72) losy) = 80 (=) ot — 8) = fs (0 — I-29) = —2y sec? (x? — 9), 356 ‘cALCULO EXEMPLOS — Encontre dw /ax e aw/ay. twee SoLucAo SoLucao dt, Pelo teorema fundamental JO Fazendo u = 3x? ~ 533, ou seja cileulo, div/aiu = e'; dai, pela-regra da cadeia oe mE fet — 559) = (6x) = 6d, dae Bat oe Ow _ dwdu 2 (a2 — Sy8) = o8(—15y2) = — 15H oy Conjunto de Problemas 3 Nos problemas de 126, encontre cada derivada parcial pela aplicagio deta da efiigao formal 1 felssy) onde f(x,y) = 8x —2y +1 Flor) onde flay) = 3x? + Sxy + 79%, 3 A(A1.2), onde f\x,y) = — Ix? + Bey 4 Sle. onde fls.y2 Day? = Tes 4 5 fill —U), onde ffs.s) = Ser? + 6x2 4 IL 6 = no pomo (3,—5) onde 2 va] [Nos problemas 7 20, encontre cada derivada parcial tratando, com excegio de uma, as varidveisindependentes como constantese aplicanlo as regias de diferencix ao oda 1A ftah wale Masha te sth steam Se el eee Weyl mm TST cm i emp faa 13 fey onde f(r) = Peon 14 ex(.0) onde (0.6) = sen 27H 15 fiGsy) onde seon=[e at 16 sles) onde ofssy)= fet de FUNGOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS 9 WF fisy2), onde f(x,y.2) = Oxys + 3x7y + Te. 1B iy glx.y,2), onde g(x, y. Sxtytzt — duye’. 9 onde wary? tatty 20 onde w = x 008 s+ ysenx+ xe Do problema? até 034, encontre cada devivada paral usando a regra da cadela {a Sesfo 3.1. 22 £ gfxy), onde g(x,y) sen (st 24 Fine) 26 Di fly) onde f(s.y) =e WW flmszh onde f(s 2 filsy) onde f(xy) =| BH gslx,y.2). onde glx, 2) = xz%e eos sen (xz) 08 (xy). Be ia mls AY Fs ml ee eee 36 Dado que w = (ar + by + cz), onde a, be ¢ sio constantes, verfique que x" + y ow 37 Dado que w = # + tan 29, verque que s* OO ‘38 Seja f uma funsso diferenciavel e seja w = fIas* ~ THa). Verifique que 7 i 2 mete B dado ue was? sn!4 2 n+ evra gue 4 5 Bermes wae tote vee? BY Dato que w= In + Se2y-+ 672+ 7°) verge gue + y M3, 4 Aplicagdes Elementares das Derivadas Parciais Se bem que a maforia das ‘es das derivadas parciais dependa das propriedades ainda nao desenvolvidas (ais como as regras da cadeia da ‘Sega 6), algumas delas sao adaptacdes das téenicas ja familiares para deri- cALCULO frias, Vamos considerar algumas dessas aplicagdes elementares 4.1 Interpretagao geométrica das derivadas parciais ‘Suponha que /seja uma fungio a duas varidveis e que f tenha derivadas parciais fe fe. O grafico de f'é uma superficie com equa z = ftx.y) (Fig. 1). Selitzo = fxn). tal que P = (xen) seja um ponto desta superficie. O weep Fig 1 | oes plano y = yointerceptaa superficie na seco APB, enquantoque a planox = intercepta a mesma superficie na seeao CPD. Quando um ponto se move a0 Tongo da curva APB, sas coordenadas. ey variam de acordo com a equagao fcx.yo), enquanto sua coordenmda y permanece constante com y= yo. A inetinagao da reta tangente 4 ABP em um ponto qualquer € a taxa de vanagiio da coordenada : em rela A coordenada x: dat ainelinagao € dada por z/@x = ficxsya). Em particular, f(xq%0 representa © coeficiente angular da rete tangente APB no ponto P. Analogamente, fxs) tepresenta o cocficiente dda reta langente a CPD no ponto P. Portanto, pela Fig. 1, temos tan a = fi(Xo, Jo) fsa jo) = © ealelado em (38) tan f= flso)e) = filter) = fy aula em (5.90) Encontre o coeficiente angular da reta tangente curva de intersecio da superficie : = 4x"y ~ ay° com o plano y = 2 no ponto P = (3,2,48). Souveao Basia manter y constante € encontrar @2/@x. Temos, aa 8 ey SoS uty 269) Bxy-y*, ‘ow seja, quando x= 3 ey = 2, Be x = 8(3)(2)- 2° = 40. 4.2 Taxa de variagéo Suponha que uma varidvel, representada por w, dependa de certo) is, XX) Ex Se, & eXCORAO de UA, 88 FUNGOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS 861 varidveis sio mantidas constantes, entao w depende apenas desta e a taxa Instantanea de variagao de w em relaplo a essa variavel & dada, como de costume, por uma derivada — no caso, @ derivada parcial de w em relagio & varidvel em questo. EXEMPLO 0 volume V de um cone circular € dado por Se eae Val vier ats ‘onde s € 0 comprimento da geratriz e y o diimetro da base. (a) Encontre a taxa instantinea de variagao do volume em relagiio a geratriz se 0 didmetro € mantido constante com 0 valor dey = 16 centimetros, en- ‘quantoageratriz s varia. Calcule essa taxade variagdo no instante em que = 19 centimetros, (b) Suponha que o comprimento da geralriz. permaneca constante com 0 valor des = 10 centimetros. Considerando que 0 valor do diametro varia, encom axa de varias do volume em relagio ao ditmetro guando y = 16 centimetros. SoLucAo, Quando s= 1e y= 16, av __n(16)*(10) 6,/4{10)? = 16 ccentimett. we R 24/4 — Quando s = 10ey = 16, BV _ x16) / A107 = 16 (16 a 2 2a AID) — 16 “p= $59 centimetrs cibicos por centimetro. cALCULO Conjunto de Problemas 4 [Nos problemas de 148, encontreo coeficiente angular darts tangente i curva de intersegio entre a superficie e 0 plano nos pontos dads. 1 Asuperfcie >=3x—Sy+7 eoplino y=2 no ponte (1,20) 1 noponto (1, 1,4/3) noponto (3.2.1). ). A superficie 2 eo plano 3 A superficie 4 JM -3F cophno y A superficie x? + 3* 14 eoplno x=1 noponto (1.3, 5 A superficie cP sen3y eophne x=1 noponto (1,00). 6 A-superfcie 6x! +9)? + 42? 61 eo plano ro ponto (1. ~ 1,2) 7 Asuperticie ==" eoplano y=4 nopomo (343%) 2 coplano 8 Asupedicie = no ponte (2.2.0), 9. Area Ada supertici lateral de um cone crcularretodeaberuraheraiodabaseré dada por = net {3° SFP'Civantad fixo em 3 centimetros, enquanto varia, encontre a taxa de Yaragdo de A em relagio a hno instante em que k — 7 comtimetos. (© Seh€ mantido fixo em 7 centinetros, engusmto r vara, encontre& taxa de varia de A em elagdo a1 no instante em aie r ~ 3 contimetros. 10 Sedeislndos ey dem trkngsio so mantidosixosenquantoo angulo Ventre ees ‘ara, encontra taxa de varlagao do trcero lado em lagao a6. (Use a let dos ‘o-senos) 11 Atérmula de Clara para peso W em dns de grama-massa em umalatitude de {gras e sum altura de h cemimetros acima do nivel do mar € a) W = 980.6056 — 2,028 00s 5 — se5 005 (@) Se é mando constante em 402N enquanto h strevaracio,encontre a taxa Gevaragao de Wemrelagao ah nofnstante om quea mass estaa quilometos facia do nivel do mae (Seman permanece ama ala constune de 6 ait aig del ‘ar, enquanto sia latitude L varia. encontre a taxa de varagdo de W ‘But ce lattude no instante em que £~40°N oe 12 Uma colina circular tem suo soso transversal contra na forma da curva cu ‘equagia és = 10 (160), onde as unidadesestao em metros, O topo esti sendo ‘ortae em camsdas horzontisa uma veloidade constant de 10 metros cbicos pordia, Qual a veloidade de aumento areadaseczo de corte quandoo topotver So cortado em uma distancia vertical de 4 metros? 13 Aresstenea Rohs deum cireuitoclerico édadapela formula R~ F/I, onde ea Corrente em ampéres ¢ Ea forea cletromotriz em volts. Caleule Rj! ¢ 3R/E Guando I= 15 amperes e E = Il0 volts e dé uma interpretagdo para essa cuss Serivadas paris vtlizando 0 concait de taxa de varasto 14 Ua companhis hipotecriacaleulao valor maximo a er dado para a hipoteca de na cash pelo so a formula M = 3x + 0025) ‘onde. 0 pagamento minima em délares ey €0 sslirio mensal arbém em délares. ‘ncontre aM/ax eJM/ay e interprete orewultado utilizando o eonceito de taxa de varingo. FUNGOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS 5 EXEMPLO Aproximagao Linear e Fungoes Diferenciaveis Naieriod vino genus divans pra eta sere ‘nam apenas com as secdes btidas numa superficie 2=flx,s) por dais planos pempendiculares, ‘dai, em geral, essas duas derivadas parciais pouco dizem quanto ao aspecto da superficie além dessas duas segoes. Ror esta razaio, nao éapropriado chamar uma fun¢o.aduas (ou mais) variaveis de nas pela existéncia de suas derivadas parciais. A chave igo propria de "‘diferenciabilidade™ para funedes a mais de uma variivel esta ne importante coneeito de aproximagdo linear 5.1 Aproximagiio linear Comesartiosfrmulandooprocedimento para aaproximagiolinar de ‘uma fungae fa duas variaveis, Suponha que (sp. seja um ponto interior do dominio de fe que as duas derivadas parciais Lt) © facto) eXIStam. Entao, por analogia com 0 procedimento feito na Seqio 7 do Cap. 2 para funcdes de uma varidvel, temos 0 seguinte, Procedimento para 2 aproximacio linear ‘Seo ponto (x,3) esta proximo do ponto (vue entio flx.y) = F(xo.¥0) + filXonYoMx — Xo) + Fal. YoY ~ Yo) Naturalmente. o erry resultante dessa aproximacao linear € dado por Elx.y) = S49) — £10.90) — Silko vox ~ Xo) ~ fala. Yo)y — vo). Para a maioria das fungdes encontradas nas aplicagdes priticas do céleulo,a ‘aproximacio linear oferece tima boa preciso — isto &, 0 valor absoluto do erro, /Elx.y)). € pequeno — quando 6 ponto (x,y) esta praximo de (typ) Definindo-se Ar =x ~.x,€ Ay = y ~ yy, aproximagao linear pode ser representada atraves da relagio SF (Xo + Ax.yo + Ay) * f(%o¥0) + filoryo) Ax + fulxo, yo) Ay. A condigio de que o ponto (x,y) esteja proximo a0 ponto (xa3o) & cevidentemente, equivalente & condigio de que |x} ¢ [Ay] sejam pequenos. Se fix») = VF IHD, use 0 procedimento da aproximagio linear para cestimar 3.01 4,96). Souvcao Da aproximagio linear Flo + Ax, yo + Ay) = f (Xo. Yo) + fulton yo) Ax + flo.) AY. Ax = 0,01, © Ay = ~0,04, obtemos = J 457424 AGBSMOPL) + £3,504), 3.0 Ainda, Deracio 2 ‘cALcULO ou seia 5 ye 6 Assim, f G3,01,4,96)=V36 + *i2(0,01) + "al—0,04); isto &f G01 4/96}~5,97 i66 [0 valor de f (3.01,4,96), com precisao de cinco casas decimais, é de 5.97174) £:B,5)= xz & Al35) J 2 5.2 Fungoes diferencidveis a duas variaveis Grosseiramente falando, uma fungao a duas variaveis € diferencicvel 9¢ © erro resultante da aproximacao linear é pequeno em valor absoluto. For- ‘malmente, suponha que (r,s) sejaum ponto interior ao dominio de fe que as duas derivadas parciais f(s) ¢ felted) existam. Entéo podemos dar a seguinte definicdo. Fungéo diferenciavel a duas varidveis Dizemos que f € diferencidvel no ponto (xy,¥,) Se o erro resultante da ‘aproximacao linear tem a forma Blx.y) = (x — xo)eal%y) + (v= vo) aabayh onde lim est.) = eso) =O © lim es(x,x) = e:(xor¥0) = 0. Se o dominio de f é um conjunto aberto, entéo f€ denominada fungi iferenciavel, ressaltando-se que é diferencidvel em todo ponto de seu domi- * Bazendo Ax =.x— xoe Ay = y — ypna Definigfo 1, e abreviando F(x,y), ex(x.3), 04,9) por Ey ey, € ez, Fespectivamente, temos. E= Axe + Aye, — onde lime,=0 © time eee so Portanto, para uma funedo diferenciavel, o erro E resuttante de uma aproximacio linear tende a zero rapidamente quando Are Ay tendema zero. Isto é andlogo a condiciio de erro da aproximacao linear de uma fun¢aoauma linica varidvel vista no Teorema 1, Secio 7 do Cap. 2. Infelizmente, a mera existéncia das derivadas parciais f(ro.ve) ¢ falter) rio garante que f seja diferencidvel em (xy) (vide problema 34). Uma ‘condicéo que assegura adiferenciabilidade def € dada pela seguinte definigao. Diferenciabilidade continua ‘Seja fuina fungio a duas varidv ise seja U um conjunto aberto de pontos contido no dominio def. Dizemos que /é continuamente diferenciavel em U se asderivadas parciais/;(x,y) ¢f4x,y) existem para todo ponto(x,y) de U eas ungies f, ¢ f; sio continuas em U. ‘Se 0 dominio de f¢ um conjunto aberto e se f'é continuamente diferen- cidvel em D, entao dizemos simplesmente que F€ continuamente diferencia vel Na Segio $.5 provaremos as seguintes propriedades: ivel em (xyxJn) enti f'6 continua em (x59) iwamente diferenciavel emum conjunto aberto U,entiofé dliferenciavel em cada ponto (to,y3) em U Por enquanto, accitaremos esses dois fatos. EXEMPLOS 1 A funcdo fix.y) = e** € diferenciével? PUNGOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS 6s SoLu¢ao ‘Odominio de f¢ 0 plano xy, ou seja, é um conjunto aberto. (Por qué?) Nesse caso, a a yy = & (eax tyy = orxrarO (35 4 gy) = 3024, fibeg) = EFM) eh Ox tay) sex, Aiba) 5 (sti) m8 & (xy Portanto f; e f, s2o continuas em todo plano xy isto é,f é continuamente diferenciavel: Segue-se que /€ diferenciavel em cada ponte de seu dominio; dai, f€ diferenciivel. 2A fungaio.fix.y) = lay] € diferenciavel: (a) em (1.1), () em 0,1)? SoLucao {@) Dentro deum disco circular de rao, digamos, Ys com centro em (1,1), ¢ 1 sto positives, ou seja/lx.y) = [xy| = ay. Bortanto, nessa vizinhanca, Fics) ~ ala as) = y € Jalan) ~ dldy (xy) = x: dal, 6 continuamente diferenciavel. Segue Que /édiferenciavel em cada ponto da vizinbanea, Em particular ¢ diferenciivel no centro (1,1) do disco circular (6) Visto ques, 1) = |e quea fungo valor absoluto (ama varidvel néo 6 diferenciavel em 0, segue-se que a derivada parcial f,0,1) néo existe Cont. por defiigs, uma fincdo diferenelavel precisa ter sas duas erivadas parciais. Consequentemente, / nao € diferenciivel em (0,1). Pode ser provado que # soma, a iferencs, 0 produto © 0 quociente de fungoescontimuamente diferenciaveis sio continuamentediferenciaveis: dal, si diferenciveis em cada pontode seu deminio.Em particular, toda fungi polinomial a duas variaveis € continuamente diferenciavel, tambem o sera {oda fungéo racional a duas varivels, [As idéias © 0 fatos_apresentadas acima podem ser resumidos sem Jormalisimos como: Uma fungao com derivadas parcais continuas € cont- ‘nuamente diferenciavel. Uma funedo continuamente diferenciavel é diferen- ciavel. Uma funedo diferenciavel é continua. Finalmente, a aproximagao linear aplicada & uma fungao diferenciavel da margem a ure pequeno ero. 5.3 Diferencial total Suponha que seja uma funglo a duas varidveis e seja Fy) Sexe, sofrem pequenas varingoes Axe Ay, respectivamente, entaoz varia de uma quantidade de Az, dada por Ae (x + Any + Ay) — fly) Considerando que f seja diferenciivel em (x,y), conhecemos que 0 erro resultante da aproximagao linear T(x + Ax.y + Ay) = (Gy) + fils y) Ax + fal5y) Ay seri pequeno, e segue-se que podemos aproximar Az como Ar ® filsy) Ax + falsvy) Ay: Usandoa notagio alternativa dz/0x €32/ay paraas derivadas parcials (xy) e -Afe,y) podemos escrever a aproximagao como cALCULO Por analogia com # notacio usada para funcoes a uma varidvel na Sego 1o Cap. 5, a variagao Axe Ay das duas variaveis.xe y sio as vezes chamadas, de diferenciais destas variaveis e escritas como dre dy,respectivamente, Desse modo, se dx e dy so pequenos, entio a variagao Az do valor de z ccausada pela mudanga dex parax + dx edey paray + dy é aproximada por aed, Aegtay Fazendo aanalogia com funeesauma variavel, definimos a diferencial oral de da varidvel dependente 2 por Portanto, se dx e dy slo pequenos, entio Az ~ de. Visto que = = fim ‘escrevemios também ds como df, ou seja of = filsyde + folssy) dn Se flsy) = 3siy* — 25)° + xy — 1, encontre a diferencial total df Sovucao Aaui. Ale) =9x27? Dy yp € fabuy) = 6xty — Oxy? +x: ai, of = 0x2? —2y9 + y) dx + (Gy — 6xy* +x) dv. . encontre a diferencial total dz y SoLucao Usando a regra do quociente, temos wey yy WFP" 2ydx | -2xdy 2y dx — 2x dp +o BO" et we (e+ oP dx+ (© volume V de um cone circular reto de altura te raio da base r é dado por 8 = SJonrth. Se a aluira & aumentada de 5 em para 5,01 em, enquanto 0 raio da base € dimimuido de 4 em para 3,98 cm, encontre usta aproximagao da variagio AV no volume. SoLugio Usamos @ diferencial total dV para aproximar AV. Portanto, aH A(t) an et Il 2 ayn dh +5 arh dr qardh+3arhd FUNGOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS 867 Quando ft 5 dh=O,01,r=4, e dh —0,02, temos av sav =La(a}0p1) + F x4)(5X 092): isto €, AV = —0,6702 cm’. (© valor correto de AV com cinco casas decimais€ de ~0,66978,) 5.4 Fungées a trés ou mais variiveis As nogoes de diferenciabilidade, diferenciabilidade continua e diferen- cial total generalizou-se de uina maneira Govia para as fungdes a trés ou mais Variévcis. Por exemplo se /'é uma funcdo a trés variaveis, entao 0 ponto (xe9io9) & denominado ponto interior a0 dominio D de f se hi um numero ppositivor tal que todos os pontos x,y, 2) dentro da esfera de raior com centro £m (to.binzg) Pertencam ao dominio D: isto €, se(x— xy)?+ (y — yale ea <4, entao (x,y,2) pertence a D. Analogamente, um ponto (a,b,c) é denomi- nado de ponto:fronteira de D se toda esfera com raio positivo r ¢ centro (a,b,c) contém um ponto que pertence a D e outro que ndo perience. Dizemos {que D éaberto, se ele nao contém nenhum ponto de sua propria fronteira: isto é, consiste exclusivamente em pontos interiores. Analogamente, D é deno- miinado fechado se ele contém todos seus pontos fronteira, ‘Considere agora que (,34 2) Seja um ponto interior do dominio Ddefe que as trés derivadas parciais A=filoso2+ B= fil¥oYo20h C= filo. Yorz0) existam. Seja E(x,y,2) 0 erro resultante da aproximagdo linear Slx.y.2) ¥ £60. Vo.20) + Ale — x) + Bly = Yo) + C( Entio dizemos que, ep 8 ey tals que —*o) € diferenciavel em (xosyq2q) 8€ existem tes fungdes 61, #380: Yo 0) = 0, } lim a3(s, tim ey(x,3.2) = lim egley.2 E(u Se dominio D de fé aberto, dizemos que fécontinuamente diferencti- vel se as derivadas parciais /, © f, 840 definidas e continuas em D. Por ‘argumentos similares aqueles que serdo dados na Seco 5.5 para funcoes 2 dduas varidyeis, pode ser mostrado que uma fungao continuamente diferen- cidvel a trés variaveis € diferencisvel em cada ponto de seu dominio e que uma fungio diferencidvel a trés variavels é automaticamente continua. No- vamente, somas, produtos, diferengas e quocientes de fungdes continua. mente diferencidveis a trés variaveis ¢ continuamente diferencidvel. Qual- ‘quer fungao polinomial a trés varidveis é continuamente diferenciavel bem ‘coma qualquer funcdo racional a trés varia Sew = flayy,z), onde fédiferenciavel em um ponte interior (x,y,2) de seu dominio, definimos a diferencial total dw, ou df, em (x,y,2) por + (y= vocals y + (= pester Mat = dy + de = filean2)axt filsine)dy + flere) de, onde dx, dy © dz. 28 diferenciais de suas variévels independentes, podem ter valores arbittatios. A diferencial total dw fomece uma aproximagao da ‘ariagio Aw da variagio dependente w causada pelo ineremento dex, y ©2 das quantidades de, dy e dz, respectivamente, cALCULO EXEMPLOS 1 Se w = x‘y%zt, encontre a diferencial total div. SoLucao ow 8 dem ds + Fe dy + Sede = Daye dx + Baty dy + eye de 2 Tris resisténcias, de x ohms, » chms € z ohms, sio conectadas em paralelo ae xytxe tye para dar uma resisténcia equivalente w dada por Ww ‘Cada resistencia é de 300 ohms, mas esta sujeitaa I por cento de erro. Qual é ‘erro maximo aproximado e a porcentagem maxima de erro aproximada no Naor dew? SoLucho ‘Temoe aw ow aw dies ™ op + Mas, dom bet ay * ae onde dr, dy e dz representam os crros nos valores dastrés resisténcias, Nesse ‘e330 di), dsl e [da no excedem 3 ohms (1 por cento de 300 ohms). Temos 8 & (xy tart (xy + xz + 92) ew ox yet 300, aw/ax = Ms. Cileulos , quando ou seja, quando.x = ¥ aw/dy = Mo e aw 2 dw te ew gat yt se fa Plax + dy + de] 35 (las + [do] + |ae), Visto que |d,|dy| |de| no excedem a 3 ohms, segue-se que Jax| + |dy| + |dz]<34343 ai, lav <5 0) = 1 obm © maior erro possivel aproximado é de 1 ohm. Visto que w = 100 ohms quando x= (00 ohms, a porcentagem de erro maximo aproximada € de soo X 100 por cento = 1 por cent. 5.$ Teoremas sobre fungbes diferenciaveis a duas variavels “Aqui, ome prometido, provaremos os dois fatos sobre fungées diferen- clveis ciiadas na Sepao 5.2. FUNGOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS. co Continuidade de uma fungéo difereneivel Seja fuma fungio a duas varkéveis e seja (x,s4) um ponto de dominio de f. Entao, se f€diferenciavel em (royal. Segue-Se que//é continua €m (xo, ‘THOREMA2 PRova Temos L£(%Y) = Fo. ¥0) + atx — xq) + b(y — Yo) + EOS) onde a= filxo,roh b= falxayoh © Elxy) = (x ~ Xo)ei (x.y) + (y — vo)ertx,9) im E(x,y) = lim ( = (0)(0) + (00) = 0; a) Him & (5,9) + lim (y — yo) lim en(x,) ai, lim f(y) = f (oxo) + a lim (x — Xo) + b tim (y — yo) + lim Elx,y) = Fo Yo) + a{0) + b(D) + 0 = F (Xo, yo). Portanto, /'é continua em (xo) ‘Uma fungéo continuamente diferenciavel é diferenciavel Seja U um conjunto aberto contido no dominio da funeao fa duas varidvels, Se /'€ continuamente diferenciavel em U, entao fé diferenciavel cem cada pono (xy,¥9) de U Prova Seja(p) um ponto de U. Visto que U é aberto, héum disco circular de raio Positivor com centro em (x,y) tl que todos 0s pontos zy) dessa vizinhanca ‘estdo contidos em U. A partir de agora trataremos apenas com esses pontos (ey). Definimos: 1 ela) = |e ol fsa) lo sex = Xp. sex # Xo Getta ce = (fou = fal ovo) lo sey = Yor S(¥0,¥o) sey # Yo Ss Desde que lim = filo: Yo) segue que 3 lim ay(x,y) = 0. Escolhamos e, temporariamente, fixemos um ponto (x,y) com y * yu 0€ Ay» 0, ot seja, 6 > 0 € e;—» O quando Ar» 0, obtemos de ds , dedy Ox dt * éy dt como_era esperado. ‘Com um maior formalismo, temos o seguinte teorema. Primeira regra da cadeia ‘Seja f uma fungao a duas varidveis ¢ sejam g eh fungoes a uma tinica varidvel. Considere ue (xo.¥a) Sea um ponto interior 20 dominio de fe ques seja diferenciavel em (xy.%e). Suponha que xp ~ (fo) € que Yo = hi) € que ‘ambas, ¢ ¢ h. sejam diferenciiveis em fo, Defina a fungiio Fit) = flg(#)A(0), Entao F € diferencidvel em tee F (to) = Salo. 06 o) + Salon Yo) (to) Sez = VET FAYE 21+ ley = Pusea primeira regrada cadela para obter aide. Sovucho dz_tcdxtedy_ x ie Be pe Wo tear oye ap de + 3Pp_ 20r+ 1) 4300), “Very Sasir+ ey ary ast coy FXEMELO cALCULO 2 Se Fit) = flgtn).Ate), onde fis.y) =e, gle} = 0s 4, € hit) ~ sens, encontre Fitb. Sovugao Pelo Teorema | F()= Fla. ste)) fe) + Folge). le) H) Ainda, fy) ~ ye", fda) ~ xe", g'(f) = ~sent.e"() = cost. Portant, Fl) = seme e*?! (~sen 1) + 008 re!" (cos) (cost 1 — sent Neo "= eos 2r mt 3. Arresisténcia R, em ohms, de um circuito € dada por R = E/I, onde Téa Corrente emamperes e Fé forga eletromotriz em volts. Num certo instante. quando £ = 120 volts e/ = 1S ampéres, E aumenta auma velocidade de 0,1 Volt por segundo ¢ / diminui a velocidade de 0,05 ampere por segundo, Encontre a taxa instantinea de variagio de R. Sotucao Denotando 0 tempo, em segundos. pela varidvel f temos AR _ORAE , OR dl a eda Tae om cree da, li et, CE CE\T 7 eee a Td Pa Quando E = 120, 1 = 15, dE jdt = yoy € ld = J tomos Portanto, F(a) li) ~ (3) (—a = spoon ern ‘A primeira regra da cadeia (Teorema 1) pode ser generalizada de uma ‘maneira Sbvia, para fungdes a mais de duas varidveis. De fato, se w é uma fungao de-n variaveis.x,, x2, ---,%, € cada uma dessas m varidveis 6, por sua vvez, fungio de uma variavel #, entio dw _ dw dxy , dw dx, ow dy pet di ~ ax, dt” dx, dr ax, de ressaltando-se que a funglo w dada em termos de.x,y tay «94 sejadferen: ay, dy cexistam, cifvel e que as derivadas 1, Usea primeira regra da 7 aw cadeia para encontrar 4, 7 a SoLUCAO Aqui, w= 2m. + 2Iny ~3Inz ~ In, ou seja aw 2 ox FUNGOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS as Portanto, dw dt ‘esc? t) = 2+ 2 tant +3 sect ese t. anc Sonim ge aie deena se fo de z= f(xyh gate € ysis decdies vaibveicwe @,.00 ein ue Enio = tomate uma funglo de.# ¢», a saber Flaw) hue) ‘Suponha que temporariamente se mantenha a variével v constante, A deri ‘vada (parcial) de 2 em relagdo au €, pelo Teorema 1, x= glu a2 _t20x 2 Gu ~ &x Gu * ey Bu’ bservando que /é diferencivel e que as derivadas parciaisfix/u edy/u texistem. Analogamente, se f¢ diferenciivel e as derivadas parciais ax/0 € y/ae existem, entao as _dzax , dedy & RR HR 0 teorema.a seguir expressa os fatos precedentes com maior preciso usando nota subscrita para as derivadas parciais. ‘TWOREMA2 — Segunda regra da cadeia Sejam fg #/h funcdes a duas varidveis, seja(xy,%9) um ponto interior a0 dominio de fe suponha f diferenciavel em (1, Bliteta), Yo = hugo), € Suponha que as derivadas parciais ah fg) © du.) existam. Define-se a fungio F por Flue) = flour) h(uc). Entao F tem derivadas parciais Fy(uy.ry) € Flot) € F (oro) = fal%or Yo}6 (tor Yo) + F2(¥0» Yo) (Host). F (uo; 00) = filo: Yolaltos %o) + f2(Xor Yo)ta(tosto) Se (usta) & um ponto do dominio de g e jt e se ambas. g e it, sio dliferencidveis em (wo.ty), entdo pode ser mostrado que a fungio F do Teo- rema 2 ¢ diferencidvel em (us. EXEMPLOS Use 0 Teorema 2 para resolver os seguintes problemas. ES UeOS Tey sen, encontre az/au € 02/2. oz Ox a, a a a, Sms : Banca Been. Aplicando a segunda regra da cadeia obtemos Gr bebe Eby Gu ax du * dy Gu = 2(u cos 2) cos » — 2(0 sen ue cos u = 2u cos? v — 2? sen 244 2x 008 v — 2yv cos u (—usenv) = 2y sen = 2{u cos o)(—wsen v) — 2(e senu) senu = —u? sen2v— 2nsen? 2. Seja Fiferencidvel em (3.1) esuponha que (3,1) =2efe(3,1) = ~5. Se V = ‘fix + 3y,e%), encontre aV/ax e aV/ay quandox = Oey = 1. SoLucao Scia y= 2c + 3y et =e", ou seia V = fis.t)e aviat_av at dx as 4. em rhian) + eloo Quando x= Oey = 1, temoss=3,4= Le ev 20) =6 is 2) A segunda rear da cadsa apesentala ao Teorema admit uma seneralzngao nut para funges as de uae varies, Dea, see tina fungao am varies os 30 9 cada Una dessa Vana € por dw aw dyn, Ow ade, Si Ae as)" ayy dx, * vn @ay *”* Aya Oxy 6 vido para cada j= 1,2, .. ,alertando que as dervadas paciais ays dv: oxy" Cm existam, A equagdo acima pode ser escrita mais com= PUNGOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS a ppacta, ou seja, na forma a et, weinp= by 2a Por exemplo, se w= flr Aiferenciivel, entao J = elsstanhsy = Ms.tul pisstu).ese fe aw _dwax | away | dwar as ~ ax és * ay os * oe os aw ay | Ow dz ay ot * ae ae aw _dwax | away | dwar au ax Gu + oy du a Bu" desde que, todasas derivadas parcinis dex, yez emrelagoas, tew existam, EXEMPLOS 1 Sejam w= xy + ya? + 2x4, Encontre aw/ar, 3y/ = reos 8 sendy bw /36. senésend,ez=rcosd. Soucao Usando a regra da cadeia, temos aw _@wex | Qwey Owes or Ox Or * éy ér = [y? + 2xz) cos sen @ + (2xy + 2) send sen gi + (2yz + x2) cos way, dw es * ay a0 + 2xz}(—r send) sen p) + (2xy + 27\(r cos O send) + (2yz + x70) —[y? + 2xz)r sené'sen G+ Oxy -+ 2) cos send, aw _dwax | awéy | owas 86 ~ ox ap * ay 06* = = (7 + 2xz\ 6080 005 $+ (xy +22) sen cos $+ Qye-+ x7(—rseng), 2 Suponiha que f seja uma funcdo diferenciavel em (0,0,0) ¢ que fi(0,0,0) Fx0.0.0) = 7 efy(0,0,0) = ~2. Se afuncao g esté definida pelaequasao e(%.y) fot ye —4y,Sx — 5), encontre gi(1,1) € gall). SoLucao, Seiau =. y,0=4r—4y,ew= Sx — 5, efagaz = luo, Emtioz =/fx!— yide~ 4y.Sx — 9) = gfey), assim G2 _ dz du, rv 6x” Gu dx * Ge dx = fal rsw)(22) + feltuse, WIA) + fale, w)5). a: ow ay) = Quando x= 1e y= 1, temos w= 0,0 =0,w=06 a(t 2,f,(0,0,0) + 44(0,0,0) + 50,00) = 2(3) + 4(7) + 5(—2) = 24. ‘cALCULO Do mesmo modo, duey * oe dy = fale o,w 2p) + fale, w)(—4) + folie. w2}(0) 2yflua es) — 4faluse.w, e assim g3(1.1) = ~2/4(0.0.0) ~ 4 f5(0.0,0) = =2(3) - 47) 6.1 Diferenciagio implicita procedimento da diferenciagao implicita, inicialmente discutida na ‘Segio 8 do Cap. 3, pode ser formulado com maior rigor e pode ser generali- zado pelo uso das derivadas parciais. Por exemplo, dada uma equagdo na qual figurem as variéveis x ey, podemos transpor os termos para a esquerda do sinal de igualdade e a ‘equagao toma a forma flxy)= 0. onde Fé uma fungao a duas vari come uma fungdo g de x se Esta equacio define y implicitamente Stx.a(x)) =0 < yalida para todo valor de.x no dominio de g. Considerando que fe g sejam \iferenciaveis, entio pelo Teorema 1 podemos diferenciar ambos 0s lados da equasao ffs,e(s)) = Oem relacio a.x ¢ obter dx Ailsa E+ Llosa) als) =0 dy AGN+ Alea ‘onde y = g(x). Se f(x,y) # 0, podemos resolver a iiltima equagao em dy/dr, ‘obtendo portanto dr files) ax flsy) Suponha que, sejauuma fungi implicita de dada pela equagao xy! + 3xy?+t Sx ='2y 4 7, Encontre 0 valor de dy/dx quando.x = le y= I. SoLugao ‘Transpondo os termos da esquerda e colocando a equagiio na forma ftx,y) = 0, onde fiz.y) = x'y" + Sxy? + Set = 2y ~ 7. Aagui, Ailx.y) = 3xty? + 3y? +2007 e lx,y) = 2x3 y + Oxy — 25 aa, Filey) __ 3xtyt + 3y? +2088 de fussy) y+ 2 Portanto, quando x = 1ey= I, 343420 13 246-2 3 FUNGOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS a9 Em geral, dada uma equaco na forma Flx%.y,2)=0 conde figurem trés varidveis, cla pode ser resolvida para uma das variaveis, dligamos y, em termos das outras duas vardveisx€ y. Esta solu tem & y= glx2z) Pxals. valida para todos os pontos (x.2) do dominio da fungdo g. Além disso, dizemos que & equagio fisy.c) ~ 0 deline y implicitamente como uma fungiio g de x e z. Assumindo que as funcoes fe ¢ sejam diferencidveis, podemos tomar as derivadas parciais.em relagao axe também em relagio a2 fem ambos os lados da equacao fix,y,2) = 0 para ober Asn + flan L+ flan2Z=0 0. ox ey é Fibs E+ floss.) 2+ fils ne) S ‘Visto que x ez sio varidveis independentes, temos az/ax = 0, ax/az = 0, areca ese/ae= Porat, podenos representa ean precedent 4 a Slsn2l=—filen2) © hlsy2)/2=—Alsn2) Dal, se(s9.2) #0, podemos resolver 2y/a e 8/4, obtendo _ fulssys2) Filx.ys2) ox Sal. y.2) EREMPLOS —Suponha que y seja uma fungao de x ez dada implicitamente pela equaciio Tety = ry3 + xiy'st —2— 14'= 0. Encontre ay/axe dy/az quandox ey =2. Soucho ‘A equagao tem a forma fix.y,2) | onde f(s. y.2) = Tx8y — aye? + xty 8s? — ‘Ainda file iu2)= DL2y— ays? edge Salssy.2) = T28 — Axe? + 3223, fal. 92) = — T2xyz? + 2x?y72 - 1, Assim, i ee ay _ = Ways? 4242-1 ax Tema paey © a7 ae feat cALCULO Fazendo x = = 0, ey = 2, obtemos As consideragdes acima podem ser generalizadas de uma maneira Sbvia para equacoes com mais de trés varidveis (problema 36). Poxiem mesmo ser Eeneralizadas para sistemas simultineos de tais equagoes (problema 42), Conjunto de Problemas 6 [Nos problemas 1a 10usea versio da regra da cadeia dada plo Teorema 1 (ou generalizagoes da mesma) para encontrar cada denivada, onde w= et xasent, © y= c0st 2 onde w =usene +e0s(u—chw= xe 4. onde Aymsend, © v=cosd. 5 F(thonde F(t)= flatehhle). £5) =sen(x + 9) +5en (x ~ yale 6 Ge) onde Gle) = gl Fe Ale)h sue) = In fw? +} FC) 7 Flth onde F(t) = F(gle) Ate), Flasr) = Hee" 8 Hu) onde Hu)= aLsunaluh Maloy Pe a Hel=cobn ) alu onde wal, x= 7, pa sect, © Emcor de 10 Fh onde Fl) = FlaCAAhpLDK Flos 42) = tan? (ose . ptt) = 9 Do problema 1 80 24 use a versio da regra da cadeia dada pela Teorema 2 (ou sgenerlizagées da mesma) para cada derivada parcial Bg Hondo rade ay xm um ¢ yeconu ten 12 eM onde wa dit + Sry 2) ved +Ss © y= TA 8 eae Fadel Bey moose y= esenn +, onde we + 50, e sen 2y, 15 1, onde w= init thu © c= 2st 4 gy FUNGOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS a1 ze = me. BBE Fyos) © Fs}, onde Fs) = flesh Mes) Ste) ed hi(r.s) = rs. WP Filuc) © Paluch onde Flee) = Flalued luo fle Iu.0) = 0? onde w= 2x? 43 cose, y=usena, € BE Firs) © Flr onde F(r.s)= gl (r.shale-shhlrs)) alssne) = ay? + ye, Ses) = reosh s, gir.s)=rsenhs, © hrs) = ret Mit yt—H, w= psend cos, y=psenpsend, 25 Daiaumafungio fats vaivesiferenclivelial ve/(.0.0) 00.0) 53s gis) “flr = 5p? 1s ~ 3), ensontre a(t) e ali 26 Sejm g k unghorhieencibvels a dans vanivas ¢ defseve sine fra) ~ Lees Assummquegth 3 =2-AC.3) =~ 2g d)= haga = htt = eta Ao eae (@) £(1.2) (&) (1,2) (©) A(1,2) ‘Nos problemas de 27 a 30, considere que y sea dada implicitamente como uma funcdo diferenciavel g dex pela equacio dada xy) = 0. dy _ file) (tee orestado = Ll encontrar dy. ae" ie) (©) Determine o coeticieme aguas da ea tangene ogc de y= gs) no ponto a) dao BT 6x? — 124y 4+4y2 42=0; (41). 28 (2 —P—ayh— 55-0; 0,1) BD sen(x 3) + c05 (e+ 1) =0: (4,8) 30 tan (yf) 4 36227 — 3 = ws (1,1) Nos problemas 31 ¢ 32, considere que y seja dada implicitamente como uma Muncto diferencidvel das demais variévels das equagdes. Enconte o valor das derivay ‘das parciais indicadas quando as variiveis tém 08 Valores dados. eM aunts 2 uandox=4, y a2 ‘cALCULO 33 Se f& uma Fungo dferencidvel a duas vardveis ew = flay — 24x — ay), ondeaé ‘uma constant, preve que 34 Se f uma functo diferenciével aduas varivelse a eb sio.constantes, mostre que w= fc + azy + bz) € uma solugso da equacdo diferencal parcial 135 Scia w = fix), onde f6 uma fungo diferenciével. Sex = rcos 8 sense 2 few? (aw\? 1 [ew\? a) + (5) Gy +a) Ber a ere cease at Nancie Femme rye er rena nent ier | Ox FAR Xap Sie eXe), Selsey.) das demas variéveis. rove que para sis fhe filtiteoae 37 Scia f uma fungi diferencivel ats variives e seja w ~ fe ~ yy ~ 22 ~ 2). ow , dw Mosire que w sitistaz a equaso diferencial parcial 5 +5" ‘38 Ovvolume V de um cone citcularrete€ dado por V = (wr#/3)VSF=F% ander éoraio dabaseee ocomprimentodagoratriz. Num dadoinstaate quando? = 4 centimetros te = 10 cealimetros, rdiminui com a velocidade de 2 centimetros por minuto es Suumenta em 3 centimetroe por minuto, Encontre a taxa de variapao de V neste instante, 39 Emm certo instante, os catetos de um tidngulo reténgulo medem 2e4 metros ‘aumentam numa velocidade de 1 a2 metros por minuto, respectivamente. (a) Com gis vloidae vara ead trigulo () Com que vloidae vr perime- 40 Ummotociclsta parte de um ponto A em diresoa B25 qulémetros por hora. O ‘motocilista prcorre em lin reta os 56 quilémetros que separam 0s Goi pontos. "No mesmo instante um segundo motocilista parte de B seguindo uma diregio que forma 60? com AB ¢ com velocidade de 30 quildmetros por hora, Qual a taxa de ‘arlagdo da distincia entre os dois motovilisias no fim de uma hora? ‘41 Aoquagio dem gis perfeitoé PV ~ IT, onde Tea temperatura, Pea pressio, VE ‘volume ¢ Fuma consiante. (A temperatura é dada em graus Kelvin, onde O°K & fequvalenie a 273°C). Num certo instante, uma amostra do gas ext sob uma presndode? 10°kglem?, seu volume é de $000 cme suatemperaturade 300°K. Se {pressdo € aumentada em 1,5 x 10° kg/cm por minuto o volume € diminuido em 55cm? por minuto, enconire a velocidade de Varlagdo da temperatura 42 Suponha g ef hingbesiferenciaveisatrésvarliveise queas equagéessimultineas Opossum ser resolvidas para x e yem termos de. Considerando fe as cis des que odeterminante 5) ue a nulo, mostre que hh |f Al de __los os _ laa! fh] hh a as! has FUNGOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS * 3 7 Derivadas Direcionais, Gradientes, Retas Normais e Planos Tangentes Nesta secio estudaremos aderivada direcional ea conceito de gradiente ‘de um campo escalar. Nesta seedo também esta incluidauma discussao sobre eta normal ¢ plano tangente a uma superficie no espago. 7.1 Derivada direclonal e gradieate wo plano (2) Considere ur campo escalar no plano xy descrto por uma fungi Aiterencvel a duas variavis, Desge modo, 2 ~ fly). ent4oz 6 ovalordo ‘ampoescalar no pontoP = f.): Sejal-umna rea w plano zy. Quando Pee mote a fogs dE poe var fr vendo perm a a ssiaebo s/dy doz emoslacto 8 medida longo de (4 SO cee ae a arated ea eee ion aE paralelo aL e na diregao do movimento de P ao longo de L (Fig. 2). Sc P = Gees uncles dom pou Fo Fy ls) Bh PoP = 0 (¢— xo) + (y — yo) = asi + By). Igualando os componentes temos « ~ xy— ase y ~ yo bszisto x= + asey = yo bs. Portanto, dx dy oe mug sepue-se da regra da cadeia ae), e:(ay)_ ee = Deak y, yaton vik acento Fig. 2 __ Aderivadadz/ds, queéa taxa de variag A distancia medida na diregao do velor unitirio.@, € denominada derivada direcional de (ou derivada directonal dafungao na direcio de ue é escrita como 2,= (ou Dif). Assim, temos cALCULO onde a-@ +6) Em particular, se @ & 0 vetor unitério que faz um Angulo 6 com 0 eixo positive de x, entdoit ~ (cos Oi +((sen OY © a b jz = Gos)» Zhen) 4 Daf») ~ fiss) e080 + fils) sent EXEMPLO Um campo temperatura no plano xy € dado por se} (¥ 0+ (3) +(2). onde: € a temperatura em grus F no pono (x.3)e onde as distinc so tmedidas em qulometrs. Cam que veloidade vari tempera em sau5 F por quildmetro quanda nos movemos da esquerda pars direita pelo ponto (60.75) ao longo da reta L que faz um ingulo de 30° com oeixo positiva dos.x? SoLucao Um vetor unitirio 7 paralelo a Z.¢ na direcdo do movimento ao longo de L.é aaa ory = 92+ I. Da 1) (4a) 2) + Bg) 2 oof) EC) PAO , 78s 5. xtreme. por quiron: exo % 0 vetor faz um Angulo @ = 0 com o eixo positive dos x; dat 4 2 Diz 2 eos (4 Fay 2 ¥o)) = Galo Yas fsl%0,¥orI(%o-¥o)) = — 1 (8) A equacao do plano tangente em (x»:%m(*03%e) € ilo Ho) — Xo) + GalXor¥o)( — Yo) + (= 1lE — (Xo, ¥o)) = 0 == alNoo¥o) + alo-Fo ~ Xo) + dalton ¥o)l — Yo) FUNGOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS 893 (b) A equacdo da reta normal em (xp.¥u.8(¥03%0) lNou¥o) aloe) 3-0 grafico de gix,y) = 3xty — Ixty — a8 + y + 1 n0 ponto (1 SoLucao Usamos 0 resultado do Exemplo 2. Aqui temos ails.y) = 2x8y—2Ix?y— 2 galt.y)=3xt— Ix 41; dai all {a) © plano tangente tem eau = (1.2) + as(L.2)0 — 1) + ga(1.2\v = 2) = —6 — 20{x — 1) — 3ly © m(l.2)= 3. Conjunto de Problemas 7 Nos problemas de 14.4, enconte (a) o gradiente = de eada campo escalar,(b) 0 ‘de Vz no ponto (x3), €(e) a derivada direcional Dz em (ayy na direya0 JO DHEE= 7-3) +4, (%o.90)= (10, [Re= 2 rod [B= 20 + 397-1 bxe.30) — (0.0) w= (608 OY + (seni 0 = 3 =e, (xaeto) = (1h w= (cos i + fen Bj ond [Nos problemas de 5a 8, encontre (a) Vx) @ (0) 0 valor da derivada ditesional ‘de fem (xy) na cree indicada, 5 fess) = 379 + 20%, (som) = 6 F(s,9)= tan (y/x), (80,39) = 1 9 eye Moto) = B.2), ma egso do vetoruntatio In JF +I, (voto) = tencdo: 6 no é vetorunitivio). 1), na diregio do vetor 0 = 4i 4 3). 08 ‘CALCULO Nos problemas ¢ 10, umeampo escalarz = fs,y)&dada no plano.xy. Encontrea taxade variagdo desse campo escalar quando nes mevemos de dieita pars esquerdaa partir do ponto (to) Gad ao longo di reta que Faz 0 Angulo #indicado como exo positive dos x 9 10 = = xy + 3y, [Noto = 1), = a4 F605 8, (Su) = (1h O = n/6 Nos problemas de 11.814, determine (a) 0 valor miximo da derivada diresional (6) um vetorunittios na diregao da derivada direcional maxims para cada fungi0.n0 Ponto indicada, Ixy + 4y%em (1,—1), 2P + Bx — y~ 6)%em( 1,1) ~ sen yem(I./2) 14 FUx.y) =o * sen Sy em (0.320) 15 A temperatura no ponto (x. de uma placa de metal circular aquecida com centro ne rigemé daa por T= =“? one 7 meido em ras Cexeyem centontrs. (4) Quedirestoe deve omar partirde (afin deque Taumenteo Salsapespousve’ unl slated ment de quando pasa por Ge deo xeon no fom 16 See foma Regan aerencavl# Se vais tle f-1.2) = 26-12) = 3. Bocontre dvivad dieconal De=1,2) «ea = 2; V2 [Nos problemas 17e 18, ache (a)um vetor normal e(b) aequacdo dareta angentea ‘cada curva no ponto indicado. 17 4)? =2em(1,1) (bem (2,1) [Nos problemas de 19 a 22, encontre (a) Vftyica) © (b) a derivada drecional Daflxy.vece para a fungio f dada, para 0 ponio (xypca) € para o vetor unirio i 19 flrs By + INE, (Nooo) = (Le Te) 20 flxay,z)— In x? +? +27) xosyonte) = (15d, 1) tm — 2 Slay Eten. (sFoc0)= (I83,5F, 3), 2 flee) a 1 nay 2 Maen + 5 Maen 38 +2, (sod x(t) est (alt Daren 926 ene ove mba eatin t)om sen ger eg a ee corn cee Hehe ar 33 f(x.yz) = (x? + 97 + AY em(1,2, 3), 2 Meyad= (er + O44 tae, 25 als, 26 F(ey2)= FUNGOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS. ‘Nos problemas de27 a36encontreas equasées (a) do plano tangentee(b) da reta (Perma para eads superficie no panto dado. Gem(t, 1,1) oem. mibox (iy) + sn ae f+ i+ fF= bem09.4.1) 3e tan! fy) —tn fg ‘Nos problemas de7<40,enconire(a) a equaeio do plano tangente (b)acquago (Gaeta normal para o grafic de cada fungi g de dass variveis, no ponta indicado BF gsr) = (>= Fem (1.2.2) 38 ls.) = x sen(ay/2) em(0,0,0} fey) = em 1) 40 ghey) =n 008 JF emm(0,0,0) I Considerando que fe ¢ sciam funcdes diferencidveisutrés varidveis © que ae 6 (Oem 1,A/6, ~2) 4 em, 1,1), sejam constantes, mostre que Vuh +h) = 0 VY +b Va. §@ Considerando que fsejaums fungao diterenciavelateés vanves, prove queataxa de variagdo do campo excalar w = fzy,=) em relagio disténcia medida na diregao overrun € dae pr 7 48 Suponta quefseia uma functo diérenciavel de una varlivele quer = VE FFE ‘Veritique a feemula wiy= roy F Prove que o gradiente de um campo escalar no espaco x) indica a direeHo para a qual a deriva direcional ange teu maxima que seu modulo ¢ mimericamente ‘gual a essa derivada direcional maxima 8 Considere que Fsejauinafuncios duas varies diferenckivel em y.y). Daruma intepretasao geometrica para a diferencial df em termos de de, dy © do plano fangente ao grafico de fem (rah xral- Suponha que um ponte P estsja se movend ao longo da curva C em um campo scalar. Assumindo quea ungio que gera ocampoescalarsejadiferenciavel, que Teejao velortangente aC eque Pestejase movendo com velocidade ds/d, prove {qe a aks insantanea de vartagio de w em rlagie so tempo guanda medio ram onto Pe dads por br yy att Sry Daw Nos problemas do 47 a 50, use o resultado do problema 46, 7 A temperatura Tem qualquer ponto x,y) de uma placa retangulr ao plano xyéT -xsen2y- O panto P = (s,5) move-se, nosentidehorario ao longo dacireunferéncia “deraio I unidade com ccotro na origem, a uma velocidade constante de ?unidades Me comprimento do arco por segundo. Qual velocidade de varagao a tempera: bs ura no ponto P no instante (x. 8 Suponhaquea supertcie 2 represente um terreno irregular e que um 380 ‘grupo de turistas esta situado i origem. Acuix,y e= sio medidos em quiléme- ros. Um rurista muculmane parte para Meca, indo diretamente para o Teste, ‘aolongo ds direcao posiiva doeixe x. Se ele Viaiaauina Velocidad constante de 3 sgldmetrospor hora, qual sua velocidad Se dessa cm metros por minuto, ain A pressio P, em quilos por centimetro quadrado, de um certo gis no posto (.3,2) fnoespaga € dado por P= 10,0002", onde. ye a0 medidas em centimne: ‘gos. Um porto variavel Q = (x.y.2) move-se ao longo de uma ceria curva C no sespaso. No instante em que Q ~ (1.—2,1), sua velocidad & dada por ds/di = 50 996 cALCULO ral Kcnisohtlaepenitintloir-tipCleapertn (au + (008 §) + (cos) encore a taxa nstantnea de varagio da pressioem @ quando 0 ponto passa por (1,~2,). ‘50 0 potencialeltrico Vem volts num ponto 3,2) do espaco.causado pela presenga dde uma carga g na origem € dado por V = qi, onder = vat-+ y*+ 2 (Considere ‘que as medidas estejam em centimetros.) Seba C uma curva mo espace tendo Un Velorunitiro Tne panto P. SeP caminha ao longo de C na diregio de T com uma Velocidade constante dev emis, eserevauma expressio pata & taxa instantanea de vvariagao do potencialeletrico cm P. ‘1 Suponha que duas supertcies no espaco xyz, par exemplofix..2) = k= (9.2) 4, imerceptem-se numa curva C (Fig. 9). Considerando que g sejam diferenc ‘seja um ponto de C. mostre que veise aue ( Ufa: YouZ0) * Walon Yo.F0) 6 tangente 3 curva C no ponto ( Nos problemas 52 até SS use o resultado do problema SI para encontrar o vetor tungente no ponto dado da curva C que & intersegio das duas superticies 2 2 Rtty’ ,2,-3) SB xe + De HAT =S © dey $3 +62 = SGem(2.5,4), © 442 = Mem(-1,23) © byt —6em(1, ~2,0) 8 Derivadas Parciais de Ordem Superior Estudando fungdes de uma varidvel, vimos que era itl considerar néo apenas a primeira derivada, mas também as derivadas de ordem superior. ‘Analogamente, no estudo de fungoes a varias variaveis € util considerar as derivadas parciais de ordem superior. FUNGOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS wn Assim, considerea fungo fde duas variiveis tendo derivadas parciais/, e fa, ou sia AY) = Aly) Flea) © Hb6)= Ho9)=Z peor) As fungdes f;¢ fa so fungSes a duas varidveise podem entio ter deriva- das parciais. Por exemplo, se fix.y) = 3x" + Gry, ento Ailey) = ley GBx2y5 + 6xy?) = Gey? + 6)", Aly) = fel y) = 5 Bx2y? + 6xy?) = Oxy? + 1p. Portanto, (6x5 + 637) = 60, (6xy? + 6y?) 18xy? + 12y, (ox2y? + 12xy) = 18xy? + 12y, £ peen=t is fess) & (oxy? + dy) = 182y + 2s, ‘As quatro derivadas parciais das derivadas parcias encontradas acima sdochamas de fis ac ruining Naturalmente, podemos expressar as derivadas patciais da fungio f, em relacao a primera e segunta vaciavel como fy ° (fJscespectivamente, Contudo, por simplicidade, omitimos os parénteses e represenlamos e558 dlerivad parcial de segunda ordem por Jy. / x respectivamente. Da mesma forma, denotamos /-»/...a0 inves de Y,), © Jon Tespectivamente. Por exemplo, \yieteeet seep oe gen an - moto ase 2 wuts como wn svn prn a desvds seu "para a derivada parcial de se- ordindria, Analogamente, escrevemos af preeee| 2), casi por dane cALCULO Resumindo, as quatro derivadas parciais de segunda ordem de pode ser representadas como se segue é (@ fa = fe "4 nh - pH} Na notagio subscrita, fie = fay indica uma diferenciagio parcial em primeira variavel sequida por uma diferenciagao parcial em A segunda varidvel y. Por conseguinte, 0 simbolismo a (@ ey seguida de uma diferenciacao parcial em relagio a x. Na notaeio indicia a ‘ordem dos indices diesquerda para a dicta indica ordem da diferencinga0 ) sion uma iter parcial, enquanto que na notagio ss ordem esti indicada da direita para a esquerda. EXEMPLOS 1 Se ffs,y) = 7x — I3xy + I8y# encontre ffs, fas fias far © fs Souucao Neste caso, x.y) =E (Tx? — 13xy + 18)2) = Lay — 13 y, Asya cy + 18y") = 14x — 13y, (1x? = Lay + 18y?) = 138 + 369, Dai, 2 Se fizy) = 2e% cos y, encontte fon Loe fame ve © fa FUNGOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS. 399 Sovucao Nesse caso, (He cos x) = Be** cos v, 1e cos y) = —4e™ sen y, Fy (20 sony) = de sony, (~2€2* sen y) = —2e cos y. xo a a, SoLugao Nesse caso, J toryn)=trty oy, éydx éxdy nadasdervadas parciis vistas de segunda ordem de f Nos trés exemplos dima Serve ques drivadaspecitsnibaw sao as esas. Do Bxcaplo 3, as derivadas parciais mistas de qualquer termo numa fungio polinomial a duns varies so as mesmas, dat, 1 = 1 ida pare uauer fa polmominl a das varies. Revaln date fato osegaiisfeori As derivadas parciais de segunda ordem so denomi- ‘THOREMA 1 ‘cAtcuLo Igualdade das derivadas parciais mistas de segunda ordem Scja fuma fungio a duas varidveis e suponha U um conjunto aberto d& ;pontos contido no dominiode. Enti, se ambasas derivadas parciais mistas Fra fy existem e so continuas em U, segue que /.4x.9) = fay) para todos ‘98 pontos (z,y) em U. 5 ‘A prova deste teorema, que depende do teorema do valor médio pars funsoes a uma variivel, esté Fora do proposito deste livro e sera, por conse~ guinte, omitida. ‘A nolagio usada para derivadas parciais de ordem superior a2 quase auto-suficiente. Desse modo. ate Gp a (eh oy? Nex ay? = Soe ay Prai2a = Soveres fe assim por diante. 0 Teorema 1, sobre a rmistas, generaliza-se para os casos de or jualdade das derivadas pau sm superior. Por exemplo, £ valida para um conjunto como o U do teorema, ressaltando-se que as ts ‘derivadas pareiais mistas existam e sejam continuasem U, Emtermos pera. ‘a ordem na qual sucessivas derivadas parciais sio tomadas quando formam ‘derivadas parciais de ordem superior ¢ irrelevante, observando que todas as erivadas parciais em questao existem e sio continuas. ‘Seja fiz.y) = e% + sen (x + y). Encontre (8) ferw (0) fase: © (©) Ferees SoLUCAo (a) Sebs.y) = ye + c05 (x+y), € foxby) = 5 [ve + cos (x + yl] = Pe — sen (x+y) s ou seja Feagh®9) = 3, LP? — sons + y)] = Dye + xy%e¥— cos (e+ 9) (b) Slsy xe" + cos (vty) © a [xe + 00s (x + y) Soy) = Pe? —sen(x + yh dle modo que 2xe + ye? — c03 (x+y) Inaltsd) = 2 be ~ sent ty) (©) Desde ae fra we + xy2e — cos (x + py), temos Susur) = 2 Dae + x92 — 008 (+9) = 2y7e7 4 Fe 4+ aye + seme + y) =avFe" + ye + sen (x ty) FUNGOES A VARIAS VARIAVEIS F DERIVADAS PARCIAIS son de modo que fexyeal®) = J pvt sper rene + 9) aytetF +87 + ye + 008 (8 + 9) = sters gies 08 (e4 9h Naturalmenteo conceito de derivadus parciais de ordem superior gene- raliza-se imediatamente paraasfuncOesa mais deduas varidveis. A notagaoé novamente auto-suficiente. Por exemplo, s¢ w= fix,y.2), entao slat favs = Sa2us eee oy e assim por diante. As condigdes para a jgualdade de derivadas parciais rmistas permanecem inalteradas, EXEMPLO — Seja w = x'y% + sen xy. Verifique por calcul direto que aw aw dx dpa: zap ox Soucio Nesse caso, aw a a axty, de modo que ex ay de yt t yeosxy e xyz + c0s xy — xy sen.) tyax de modo que ee Sx4y, Portanto, aw aw Riya Rae As derivadas parciais de ordem superior sto geralmente calculadas por Uiferenciagoes sucessivas, como no exemplo acima. Em cada estagio de tal cilculo, as regras de diferenciaedo, incluindo as regras dacadeta, sio vélidas. uso daregradacadeia nesta conexio estailustrado nos exemplos abaixo. ew EXEMPLOS 1 Seja w= Wo!, onde w = x¢ + 3) ev = 2x? y#, Encontre fey Sorucko Pela regra da cadeia aw _ awau dwar Bae apt de ay 7 CMG) + CPe?N—25 (12ue? ~ 6u2e?)y, ‘cALCULO Portanto, ow Beni = tube ma — bevy = [12(2xv + 12u0?x) — 6(4uxe? + 8iex)\y = 24(e? + Suc? — 27). 2. Suponha uma fungiodex ey, que ambas.as varies, vey, seam fungoes der. Considerando a existéncia © 4 continuidade das devivades, enconire Pe de SoLucao Pela regra da cadeia te) ea bea) el ~ GaSe RG) ot. a & As parcelas entre colchetes podem ser encontradas pelas aplicagdes adicionais da regra da cadeia. Assim dy a @y oy ae FUNGOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCTAIS, oo Conjunto de Problemas 8 Probl de 141 a exete cade cae -(d) caleule if » €(e) verifique que a af Fs.y) = 6x? + Pay +59? 2 sey) =4xy! - ty ex 3 Sher) =x cos y— 7? fies) =tan-* (2) 5 flat ep? 6 F6sy) 5 Fs) = y00s x — x8 Fey) =e — 2)" 9 f(e.y)= sen(x + 2y) 2 12 flxy)=Insen JF F (b) als rzb 14 g(x. yet) = 08 (p27); (0) deals ys 2h (b) dyes 2) a) yl ch () ha sloae) xe sen z3(a) fuis(l, — 1/4), (b) farsill, - 1.2/4) (8) Feel o2.3) (0) 2.3), in (Sr + 85 ~ 62} (a) fortrsseh (b) Jaraltsst) yet ee tee Fe, sen.x?y = 27: (al = yl (96 (a) a Oe LB Sew = (Ast + 8) onde Ae sda constantes, vertique que por eieulo dire wpe fare [Nos problenasde 23.226, most que cada fun salsfaza equa diferent mie satanic Rs BB flsy) = etseny + even 24. 1(s,3) = e008? p— sent) BS fy) =i (x2 + y4) 26 f(syy)= tan + (2) [Nos problemas 27 ¢28, mostre que cada fungio fsatistaz a eyuagdo diferencial oy OF oF [Parcial de Laplace em trés dimensies, a saber, 94,4 °F 4 OF act tay * ae 0. 27 fix, = Ax = 29? + Sey + Bee 129 Mosire que w = €-* cos. satstaz a equagio diferencia parcial 130 Considerando que as funcdes fe selam its vezesdiferenciaveis, mostre que se tw 2 F (e+ s)+abe— 3) emtéo 5 904 cALCULO 31 Sew=Ax'+ Bay + G+ De + By+ F, determineascondicies para as constantes ALB, CD, Ee Fiais que w satisfaga a equagio dferencial paretal de Laplace em \duas dimensoes, a saber, 32 Uma fungio fa duas variveisé dita homogénea de grow wse,fitety) = fey) valdo para todos os valores de 2,9 ¢ (@) Dar um exemplo de una Tuned homogénea de grau 1 (@) Dar Um exemplo de uma Tunso homogenea de grau 2 (6) Suponha que fsejadiferenciavel e homogsnea de grain. Prove que shila) + yfaly) = nF (er) 33 Seiaw= us). ondew= x4 y+zev=2x+y~z. Considerandaa existénciaea contiuidade das deriva parclais def, encontre uma formula para "5 + ‘4M Se /éuma funcio rs vezesdiferencivel ee uma constant, mastre que w= fix maar 3 ~et)€umasolugie da eguaciio da onda Mostre também que w= ffs + eH) €uma suse desta equasio. 35 Sea, b, ce k sio constantes, maste que w= (a cos ex + b sen exe € uma satus da equagio de calor mk 36 Suponha que w = fixy.2)e sia r= p send cosé, Desse modo, se (2.8.8) = (.r/3.r/6), entaoley. ‘enh derivadas parcais continuas © gue PSTD =S3 iVR2VI=2 ALV/F23)= Foal ys/3.2,/3) Feyllea/3,24/3) = 1, VJE2S3)\= 2, fylleJ32/3)=4, — Srlte/B.293) (1.2/9) Ache psend sea, c2 = pcosd. TN 32V3). Supanha que > ) em a fb) em(4,2/3.7/6), (a) SE em (4.n3.116) to sagem 37 Sejaw = fl) onde u = a(x). Considerando que as derivadas exist e sejam continuasexpresse CT + emtermosdey- feds derivates parciaisdes. 38 Suponha ques seja uma fancio den exe que ambas, wee, seam fungdesdexey: Considerando a exiséncia ea continuidade das dervadas parcials, encontre uma formula para oS ®) a 38 Soja w = fi), onder = VIFF. Mose que ew Ow dw Ld oe oF a rae 40 Suponha que fix) = 0 defina.y impliitamente como uma fungdo de f° Conside- rande a existencia a continuidade das derivadas e que 2) "F 0, mosire que FUNCOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS 90s ax oy Gh) Sewer sionngoesder ey. esew ev satisfazem as cusps de Cawehy-Riemonn a saber, fhe ft say ae 9 DEFINIGAO t Bu Oy mostre que a+ SF=0 ewe Considere a existéncia ea continuidade das derivadas parcial, Extremos Para Fungoes de Mais de Uma Variavel No, Cap. 3, vimos qu a drvada€ ma framenta indiapensivel Tesolucdo de problemas onde figurem extremos de fungoes de ur ivel. Nesta sega esudarmos oproblenn &¢Getenarto ue alres mics mninimos de fungGes x mais de uma variavel e veremos que as derivaas patie so especialmente tis para este fim ‘Os conceit tsicos, tis como extremo relativo, extremo absolut, pontos eis, e assim por diane, para fungoes de diversas varavels tem hatural correspondencia com os cancetos analogos para fungSes de ume ‘rivet. Por simplicidade, formularemos estes concelto para Tongbe dluas variveiss€ dbvia a extenso parafingoes de mais de diss vari Extremo relativo {@. Uma Tungio fa duns varidveis tem um valor maximo relativo fa.b) ino pont a,b) se hd um disco circular de rio positiva com centro ‘em fab) tal que se [4,y) € um ponto no interior dessa vizinhanga, fend (x.y) ext no dominio de efx.) = flab) (i) Ursa tungao 7 «dias variaveis tem um valor minime relative tab) ‘io ponto a,b) se hum disco cireular de rio positiva com ceniro, em arb) tal que se (2.9) € um ponto no interior dessa vizinhanga, tentao (x9) esta no dominio de fe fix.) = fab) (iy ‘Um valor maximo ou minimo relativo de uma Tungao & chamado de talor extremo relativo ou extremo relatco da. Tungio. Considere, por exemplo, a superficie da Fig. como. grificodeuma fungiof 4 duas variéveis. O ponto P no eume da colina’ representa um valor Fig. 1 EXEMPLO, CALCULO anximo relativo de fj que fay dy) — alta de P acim do plano xy— fialorque todos os Valorésprosimos defers) Analogamente, o ponte Q0 fundo Ga "depressio” corteyponde aim mimo relative, fly Ps © ponte no desildelo™ no € nem Um maximo ralaivo, nem um inno relative, qe aumentamos a altura sobre @ plano x3 quando 903 movers de Sen diecio 1 Pz cont englanto que diinuimos est aitura quando nos movemos de 5 para a pontoR, na “Borda” da perfec Csunlnente, A nao represcntsurhextremo relative de pois ao umd So cireular com rte postive e com centro em (a,b) que xi condo m0, Slominio Bae/- Note qve-pordsngso, um extemo eave deumauneaoy pode ocorer apenas om pontos iterores do domino D de— nna em ut Bot ont de D. ‘Algumas vores pssiveloclizar extremo relative deumafunsiofde ings de uma vartavelatraves de ples consideragdcssabricas Ou pel Shovo do prfico de Toto lst pclo segue exempl. Seja a funcio fdefinida por fy relativos def. x#—y4, Encontre todos os extremos SoLugao Aqui ffi.y) = 1 ~ [x2 + y*) ex? + 9 = 0, ou seja,flx.y) = 1 para todos os valores dee y. Desde que (0.0) = i, fatinge um extremo relativo 1 em (0,0). gnifica de f, um parabolbide de revolugao em torno do cixo dos z, mostra claramente que f mio tem extremo relative (Fig. 2), Fig. 2 Suponha que / seja uma fungio a duas variveis tendo um miiximo telativo ¢ = flab) no ponto (a,b) Fig. 3). Seja Ca sega transversal de corte do grifico de 'pelo plano y = b,c observe que a curva C atinge um maximo relativo no ponto (a,b). Portanto se C é uma curva suave, ela ter’ uma tangente horizontal no ponta (a,b,c), pelo Teorema 1 da Seeao 4 do Cap. 3 Desde que o coeficiente angular da feta tangente a C em (a,b,c) € dado pela derivada parcial ffa,b). entao f(a.b) = 0, FUNGOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS 907 ‘TOREMA 1 periNigio 2 ‘THOREMA 2 EXEMPLOS Seccionando a superficie da Fig. 3 com um plano.x = a e com raciocinio andlogo, coneluimos que, se fi(a,b) existe, entdo ffa,b) = 0. Do mesmo ‘modo, se flemum miaimorelativo efi(a,b) e/:{a,b) existem,entio (a,b) = 0 e fda,b) = 0. Assim, temos o seguinte teorema. ‘Condigio necessarta para extremo relative ‘Sein(a-b) um ponto interior do dominio deuma fungio fe suponhaguess ‘duas derivadas parcias fb) e f4a.b) existam. Entio, se f tem extreme relativo em (a,b) € necessario que fa,b) = Oe fda,b) =O. Observe gue condigio a,b) = fab) = 0 no Teorema | pode tm. bem ser expressa como Vfa.b) = 0, jd que Vila.b) = fla.b)i + f4a,by Portanto, no pont onde tima fangao possui uit extremo relative Seu gra signe unio existe ov ¢ 0 vetornulo, Assim, temos a seguinte defiigao. Ponto critico ‘Seja sums fungao a duas variéveis. Um ponto (a,b) no dominio de f tal {que ou ¥fla,b) nao exista, ou V flab) = 0, € deaominado ponte critica de f. Um ponto critico de f que esti no interior do dominio defédenominado ponio critica interior do dominio de f- Agora, 0 Teorema 1 pode ser reapresentado assim: Se uma fungio /tem umextremo relative em (a,b), entéo(a,b) precisa ser um ponte critico interior do dominio de f. Portanto. para localizar todos os extremos relativos de f. comegamos por encontrar todos os pontos eriticas interiores a seu dominio. Alguns esses pontos eriticos padem corresponder a extremos relatives: contudo, alguns deles podem ocorrer em "?pontos de sela”. isto é, pontos criticos onde ‘2 fungtio no tem nem maximo nem minimo relativo. O ponto S, na superficie da Fig. 1, corresponde a um ponto de sela, assim © ponto etitico interior bs), na Fig. 1, nio é um exiremo relativo para a fungi, (Note que 0 srifico da fungo tem a forma de uma sela prOximo ao ponto S. na Fig. 1). ‘A fim de encontrar os pontos crticos interiores da funeao e determinar 4quais deles correspondem a maximos relatives, minimos relativos ou pontos de sola, 0 seguinte teorema (cuja prova é deixada para um curso de caleulo avangado) pode ser muito itil ‘Teste da segunda derivada Seia (a.b) um ponto interior ao dominio da funcéo f-e suponha que as primeiras eas segundas derivadas parciais de fexistam e sejam continuas em algum disco circular com centro em (a,b) comtido no dominio de f. Assuma ue (a,b) seja um pont eritico de f, ou seja f(a,b) = fa,b) = 0. Seja ainda | flab) frslab) J fralacb) —fogla.b| 7 £180 P)faalenb) — Liatenb Ente: W Sed > Oe fula.b) + faa.b) <0, entio ftem maximo relative em (ad) Gi) Se A> Oe fyla.b) + fafa,b) > 0, entio f tem minimo relative em (ab). (ii) Se 4 < 0, entao / tem um ponto sela em (a,b). Gv) Se = 0,entaoo teste inconclusive e outros métodes precisam ser Encontre todos os pontos eriticos do dominio das flincdes dadas, entio aplique o teste da segunda derivada para decidir (se possivel) quais desses pponios de maximos relatives, minimos relativos ou pontos de sela ocorrem., 1 fess SoLucao Aqui, xt 4 y? = 2v+4y +2 2e-2, fale) =2y +4, Fralsy)= faily)= 0 faalssy) cALCULO ara encontrar todos os pontos eriticos, precisamos resolver 0 sis de equagoes [filey) \fals.r) = 0 Neste caso, ania sohugio€ (1-2) €o nico ponte critica def. Calculanda o valor de 4 do Teorema 2 no ponto eriico (1,~2). obtemos fir =2) fall -2)| _ |? a= \'p3(1,—2) fall Também, fy(1,—2) + fall 2, fem um minimo relative em (1.—2) 450. Portanto, pelo Teorema f(e.y) = Lexy —4xty— 3xy? Sotucao Nesse e230, fuls.y) = 12y — Sxy = 3y? = (12 — 8x — By), Altay) = 12x — 4x? — Gry = (12 — dx — by), fabs) ‘ fisls.y) = farle.y)= 12- 8x67, € faalv.y) = — 6x Para encontrarmos todos os pontos eriticos (x,3), precisamos resolver 0 sistema de equagdes {(12 — 8x — 39) \(2— 4x — 6y}r = 0. Obviamente, x = ey = 0¢umasolugio, ou seja(0.0) éum ponto critico, Sex # ey = 0, as equacdes tornam-se [o=0 [12 - 4x =0, u seja,x = 3 y= 0 €uma solugdo ¢ (3,0) é um pontocritico. Sex =Oey# 0, as equagdes tornam-se (i2=3y=0 lo=o, dando o ponto critica (0.4). Finalmente, sex # Oe y + 0, 0 sistema de ‘equagdes torna-se [i2—8x—3y |12-4x-6y=0, Resolvendo as tiltimas equagSes como de costume (digamos, por elimis nagao de varidveis) obiemos 1 = I, y = Mo: dai, (143) € também um ponto, critica ‘OS pontos critieas de f'sio portanto (0,0), (3,0). (0.4) e (1.4). Caleue FUNGOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS 09 DEFINIGAO 3 TEOREMA Iando 0 valor de A para cada um destes pontos criticos, temos: 2 Em(3,0), A= f,(3.0)f23(3.0) — [i230 3 Em (0.4), B= fii (04)f22(0.4) — [fi2(4)P 4 Em(L 3), A= fis (1.3)foot13) — [fall s)P Desde que A <0 para os trés primeitos pontes criticos (0,0), (3,0) (0,4), estessdo pontos de sela. Em (1.4), temos A> Oefy(1.*a) + fai Ma) = — la ~ 6 <0: dal, a fungio tem maximo relative em (1, Fesy)= xt yt Souucho Nesse caso. fs 4 Ales) =4y', Faas fil%y)= farly) A tinica solugdo para o sistema de equagées 10 ponte critica de f. Assim, (0,0) fa2(0.0) — [fi2(0.0)P = 0, € portanto o teste da derivada segunda nao permite conclusio alguma em (0.0), Contudo, ja que j(0.0) = Oe ftx,y) = x*+ y*> 0 quando (x,y) + 0.0), estd claro que tem um minimo relative em (0.0). 9.1. Extremos absolutos Contrapondo-se com a nogio de extremo relative, dada na Definigio 1, introduziremos agora a idéia de extremo absolut. Extremo sbsotuto Uima fungi fa duns varivels tem um valor maximo absolut fta,b) 10 ponto (a,b) de se dominio D se tx.) = flab) para todo ponto (x;y) em D. AAnalogamente, f tem valor minima absoluto fled) no ponto (exd) de seu domino D sess) = fe pare todo pomtors.3) em. Um valor maximo ou minim absolute de P¢ denominad extremo ubsoluto def ‘Na Fig. 2, fngio dada por tx) ~ I~ x?~ na verdade nfo tem apenas um maximo relativo, mas um maximo absoluto em (0,0). Contudo, na Fig. Lo ponto P ni representa um maximo ubsoluto, ja gue a superficie atinge alturas superioresa de? quaniomos movems paraa dui patirdo pontg de sela inultivamente claro que uma superficie continua elimitada precisa ter uum ponto mais aito etre mals alto (ressltando-se que a "easca’® da superficie € considerada parte da superticte). Por exemplo, 0 ponto R Na Superficie da Fig. I parece sero ponto mals baixo, enquanto o ponto mais alto encontrar-se-ia ao longo da parte que se eleva ao redor de 0. O seguinte {eorema confirma nossa intuigo a respeito desses fatosi contudo sta prova seri deixada para cursos de escule avangade de anslise Bxisténcia do extremo absoluto ‘Sela uma fungio a duas varidveis cujo dominio D néo apenas seja limitado, mas também contenha todos os pontos de stn prépria fronteira Entéo f tem um valor maximo absoluto e Um valor minimo absoluto, Note que um extremo absoluto que ocorra em um ponto interior do dominio D de uma func f€ automaticamente um extremo relativo de f. (Por qué?) Conseaiientemente, um exiremo absolute de f que nao € um extrema. 10 EXEMPLO cALCULO relativo precisa ocorrer em um ponto da fronteira de D (sto é, em um ponto de D que nio é ponte interior). Dai, a fim de localizarmos 0 extremo absoluto def, primeiro enconiramos todos os extremos relativos e entao comparamos ‘o maior e o menor desses valores com os valores dle fao longo da fronteira de D. A técnica & analogs aquela usada no Cap, 3 para encontrar extremos, absolutos de funges deuma variévele esta ilustrada pelo seguinte exemplo, Uma placa metilica circular com 1 metro de raio est colocada com seul centro na origem de um plano.ay ¢ € aquecida de modo que a temperatura ro ponta (x,y) &dada por T = 64 (3x 2ry + 3y'+ 2y-+3)graus C, ondexey estio em metros, Encontre a maior ea menor temperatura na placa. Sowugao. Desde que 6-29) « Daeeaes 642) ‘8 pontos criticos dentro do disco circular so encontrados resolvendo 0 sistema de equagoes| {64(6x —2y) |64(—2x + 6y + A Gia solugio x = —¥Js,y =~ forneve exatamente um ponto critic sobre a placa, a saber (—"Jx,~M/s). Para o teste da denivada segunda em (His, 1%9), precisamos dos valores er ST = (6H) esse modo, no pont eri @rer ee 84 + 384 = 768 > 0; dai, hit uma temperatura mi: ima relativa de 64[3(—§)? — 2(—4)(—8) + 3( 8° + 2(—¥) + 5] = 296 graus C ‘no ponto (—"s, 1), Nese caso, precisamos examinar os valores de Tao longo da fronteira.x* da placa circular. Se fizermos [x=cos 0 ly =send, centio, como # varia de 0a 2, © ponto (x,y) percorre a fronteira da placa. A temperatura no ponto correspondente a é dada por T = 64(3 cos? 0 — 2 c0s (Sen ) + 3sen* (1 +2 sené+ 5) 64(3 — 2.008 tIsen +2 sent + 5) H4(8 — 2 cos U send + 2 sen 0) 28(4 — cos 0 sent + send). Fe. 4 FUNGOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS| on EXEMPLO 7 = 18(b— coe Tm 128(4 ~ 00s sen + sen Desse modo, sobre a fronteira da placa, aT ao 128(6en 0 — cos? + cos 0) = 128(1 — 2 cos? 0 + cos 6). Os valores criticos de @ sobre a fronteira sio as solugées de =2e0s? 0-4 cos 0=0 ou 2eos? J cos 1-1 = 0; isto €, cos 6 + 1){eos 8 1)=0. Assim cos 6 = ~¥a ou cos 0 = 1, logo.os valores erticos de 8 sio 2n dn onF 0-5, Ono Quando 6 = 27/3. temos 2m 2h, an 2m 32(16 + 3/3) = 67828 rus C Quando @ = 4/3, temos 4x Ri a oe 3 ) = 3216 — 3/3) = 345,72 graus c Quando # = 0, temos tr 28(4 — cos 0 sen 0 + sen 0) 512 graus C. Sobre a frontin da paca, a maxima temperatura & portent 326 + dy3}=.o1 d8grauy Cea lemperatra ning 526. SV) 8 7ograus ©” Atcmpeiatiranisina elatvade296 pra Cn lnicror place Srtenor doquea minima dafronttra:daf ela tempera minima absolute sobre 8 blocs, Porno, aternperdura misinaasseutz sobre placa de 26 grat Clea temperatira minima absoluta € Je 3206 + 3/3) ~ 678,28 gras C ‘Em problemas apicados¢ comm os extremos absoitos precurados ‘equrarem um taturiento igoroso cum ands enausive, come exe pis anterior. Contudo,em mitts casos, rodemoconfar en ponents fica cu peométca desea" olvenda ve srdlac\nformal eevolveade apes Um exaie das portos ericasIntors. Tal procouneaus ioral ead Tino no seems exenale ‘De uma fotha de flandres com 12 centimetros de largura deseja-se obter uma calha dobrando-se as bordas da folha de iguais quantidades de modo que as bas fagamo mesmo dngulo com ahorizontal. Qual largura das abas e qual 0 Jingulo que devem fazer a tim de ter ima capacidade maxima? Sonveao A Fig, 4 mostra uma secdo transversal da calha. Aqui x representa a largura ddas abas ¢ 6 0 dngulo que as mesmas fazem com a horizontal. Precisamos manimizara rcaz da secdo transversal. Dest que os tngulos ABF e ECD. tem Ma(x 60s 0)(x sen @) centimetros quadrados de irea cada um eo retangulo BCEF tem area de x sen @(12 ~ 2x) centimetros quadrados, segue que 108 B sen) + sen 0)(12 ~ 2x) centimetros quadrados. cALCULO Aqui, = = en 0 [x(2 cos 0 ~ 4) + 12} = NLA cos" 0 — 2 cas 0 — 1) + 12 ¢0s 0} ___Dai, 0s pontos criticos corresponderiio as solugoes do sistema de equa- des [x(2 cos 0-4) + 12=0 \x(2 cos? # — 2 cos @ — 1) + 12 cos 0 = 0. Resolvende a primeira equaciio para cos 0, obtemos sls] —(-8)-1 Dai,x = 4e.cos@ = 2— %2= “a. O ponte critico,e portanto assumimos) fa solugao desejada, € dado por +u- ou 3x-12=0. x=4 polegadas e = 60) A solugio x = 4 polegadas, 8 = 60°, no problema acima parece tio razodvel, geometricamente falando, que nem utilizamos o teste da derivada segunda para um méximo relaiivo. (O leitor eético é convidado a fazé-1o.) ‘Naturalmente, se grande importancia fosse associada.a esse problema— por exemplo, no caso de comercializacao da calha — nao testariamos apenas 0 miximorelatvo, mas ifamos conferirse nossa solugdo coresponde a um maximo absolute. ‘Com relagio as funges de trés ou mais varidiveis, as consideragdes sa0 aandlogas as feitas para fungdes de duas varidveis, exceto que o teste da ‘segunda derivada torna-se mais complicado quando o mimero de varidveis independentes aumenta, Novamente, estes problemas sero deixados para 0 ciileuto avangado, Conjunto de Problemas 9 'Nos problemas de 1a 18, contre todos os pontosriicos de cada funedo,eenio teste cada ponto erftico para veriiear se ele correspond a urn miximo relaivo, oer pee eile “1 Shaya 1 3 flay=-y +P asead 5 flan tet *7 glx,y)=xy—x—y #2 S(yy)=x8 + axy— yp — Be — 6 4 gpa yt te 6 fls.y)=xseny 8 iinyaere er FUNGORS A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS qplaxttytede=dy “10 fOyey?+eeey ea) sty +34 y 12 Glx.y)=senx +300 y + 605 («+ y) sy) =x? + y= 3 14 f(y) = xy(12 — 4x — 3y) ap) = at ty 4 Bx + dy — 26)? 16 f(myt)n eres fey) = xt +9" +32 —4y + 52 18 fe yz)=ay tar Nos problemas de 19422, caconie omximo eominimo bsaluto decadafungSo iD. para? by? <1 xP + Day + dy? + 2e—3y + para sx ste OSyst y+ 12e+y)-(+yPpamd sxsi2 e Osysit. i — 2+ Tara. ») sobre ou no interior da eipse jx =3cos0 |= 4 sen, 00m a exixaretangula em um volume de 20 metros cbicos, O material usado nos Jndos custa I eruzeiro por metro quadrado, 0 material usado no fundo custa 2 Eruzeiros por metro qusdrado eo tsado na parte superior casa eruzeios por Metro quadrada. Quats as dimensdes da caina mais Gara ‘Um fabricante proukiz dais sipos de liga nas quanidades de x e y toncladas, pectivamente” Se custo tea) dx productos expresso pelafungio Clay) =a" dole + y"—"1y earena oul € das pels huneSo fis.) = 100¢ e+ 208) =, ‘enconire 0 nivel de produgao que maximiza 0 lero ‘custo de inspesde de wm inks de operago depe nde do simer0 de inspeges¢ ‘Fee alaladodalinha,e€ dado de acordocom forgo Clay) =a" rey 2be © 2sy- ISG), Quanta nspepbes even ser fetus decadalsdoa fim de mistmizar © exsio? 10 ‘elhado de uma casa consste em paingissolares na forma de un retingulo ‘encimado por um ranula issceleetemum perimstro de Pmetros, onde Pena ‘onstante daa. Se cas ests para ser constuida de modo acoletar Uma quant ‘dade maxims de encrgt solar, most ue ncinagdo do telhado deve see 1 ‘A temperatca Tem graus cengrados cm Cada pont da regao #2)" = 1 € dada er = fees» dy Enconte temperatura ns pontos mais uentese mals ios da regi Stponha ie ima fungiofseja continua e que seu dominio D sea initado ¢ ontena tos os ponios de sa propria frontsira, Suponha ambsm que / nunca tome valores negatvase que 3) = sempre cue x3) seja ponto da tronteta de D.Sef tem exatamente um pont eco no Intenor de Ds most que tem sea frp aretin occ Encontr ids mimeros mio-negatvos x,y ¢2 tas que.x+ y +: = 2001 ¢0 produto {2 0 hay pose Mose qu sua espsta sarespondea um mini ab Opotencaleétrico V mum ponto(x.y)naregiiol =n = 1e0=y=1€dado por 48ty ~ 32e*~ 2492, Encontre on potoncias maximo e minino nesta tego. Expliqepor auc mextremo adsolate que ozore mum pont interior do dominio D de uma ungio f um extemo relaive Ge Ucerto estado planejasuplementar seu ano vendendo semanaimente tales de Ioteria. Umea pesguts de opinito mostra Gue um potent de 1000 000 de tales seria adquirdes por semana ervasio cad mas que 130,00) talbes sera ‘Alguirdos por retana com 2S centavos ucreseenlados'no prego de cada bo. Fixados os cuss tars coma impressio edistibuigao dos taloes: pagamenro dos {uneioraose pubicdade,¢ esperado um total por volta de CS 140,000,00 por semana. Sem referencia ao prece por tldo, «esti que cada cruzeio adiicnal (Gotre dstbuigao bsienconsiderando se os estos ixos) gasto em publicidad Festa na venda de um alo adictonal por semana, O estado, pot precisa separa femanalmente um terco de seu ganho destinando-o como premio as apostadores. Quanto deve esta cobra portals lotancoafim de maxinear seus lucros¢ ‘al 0 hiro maximo esoerado semanalmente? oe ou 10 EXEMPLO cALcULO Multiplicadores de Lagrange [Na Seco 9 apresentamos um métode para localizagio de extremos de fundes com mais de uma Vatidvel, Nesta seco estudaremos 0 método dos ‘matiplicadoes de Lagrange para resolver problemas degrees sits (Um tipica problema de exiremos vincwlados requer que encontremos os extremos de uma fungio fde diversas varidveis quando estas no sao inde> Pendentes mas, sim, satisfazem uma ou mais condigdes dadas, chamadas ulus. Os vinculos sio especificados normalmente por equ¢des. chama- das de equargves de vineulo, envolvendo as variiveis em questio. Por exem- plo, considere o seguinte exemplo. Maximize o valor da fungi f dada por Flx.p.)=x sujeita a condi¢ao Jain a. ¥2) = 42, onde g é a funciio definida por g(x.y.2) = 8+ 9+. Sotucao ‘Aa, a equagio de vinculogtx.y.2) = 42ous+ y para £ em fungao der e y. obtendo 42 pode serresolvida aQ—x— Portanto a quantidade a ser maximizada torna-se Fles.2)= fls.n42 — x — y) = sy 42 Se fizermos F uma funedo de x € y definida por F(x,3) =(O(42— 8) centio nosso problema é simplesmente maximizar F(x.y), ¢ procedemos como nna Seqio 9. Nesse caso, SF ayaa — xy) +5u(-1) 7 182-285) = yx(42.— x — 3) + x91) = (42 ‘ou seja, os pontos criticos de F sio dados pelas solugdes do sistema de equagdes Jy(42 - 2x -y)=0 lx(42 — x — 2y) = 0. Resolvendo essas equagdes abtemos os pontos eftcos (0.0). (0.42) (42,0 € (04-14), O teste da segunda derivada mostra i miximo relativo apenas em (14,14). Na verdade, 4, 14 da um valor maximo absoluto de (14,14) = (14)(14)(42 — 14 ~ 14) = (14) A técnica usada para resolver problemas de extremos vinculados pode ser generalizada como se segue: Suponha que desejemos os extremos de (xn) FUNGOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS| as sujeita a condiglo ay ‘onde & € uma constante e as fungdes fe g séo diferencidveis, Assuma que a ‘equacdo de vinculo g(x,y,z) = k possa ser resolvida para (digamos) z como uma fungio de xe y, OU Seja (x.y onde g(x. ys (x,y]) = ke A fungdo fix,y.2) cujos extremos so procurados pode agora ser escrita Fley2)= Leayhx,y Proset? Gia cates eoeatt eons Flx.y) = Sx yAley)). gt ears poitdeim fadiamctic eociadrartm exireaowtfae proce! cerca ‘Consierando ques fungo fr tenha derivadas parciais, pode-se aplicar a regra da cadeia & equacao Fi.y) = flxy,Mx.y)) para obter of oh Desse modo, os pontos erticos de F so solugdes do sistema de equagses [Leo Diferenciando ambos os lados da equagio g(x.y,A(x,y)) = kemrelagioarea ‘yetisando a regra da cadeia, obtemos um segundo sistema de equagdes Me. 2.3.0 al aaax agar, a A ox eh Vax ax * ay ax * ae z= ox da oY, wa oe me Ox dy de % 0s pontos criticos de F sio portanto as solugSes do sistema de quatro = equases 16 cALCULO gor, conser que Bete #0 detinaS)come a acho ln oy als ( Yiez > fee > (4 6a letra grega lambda”), Resolvendo a terceira equagiio em fungio de ahjax, obtemos oh __ agjox ax ~ Galas? ‘dat, substituindo este valor de dh /3x na primeira equago do sistema, temos FF | _eaidx Stee (Fae) TO uaa ver awe a af * (ea) Yo © ax * ox] Do mesmo modo, resolvendo a quarta equacio em fungio de dh/ay, € substituindo na segunda equagio, temos Desses ealeulos, concluimos que os pontos criticos de F'sio solugies do sistema de equagées (A terceira equagdo vem divetaments da definigio de.) Note que essas ts tequagdes podem ser esertas na forma da equacio vetorial Wo. CO argumento acima mostra que no ponto onde flxy.z)atinge um ext _relativo, sujito a restrigdo ex.y,z) = K, o gradiente def precisa ser paral ilo. ‘ao gradiente de g. ‘Podemos formular agora o principal teorema desta secio, ets wW+ag=0 o VS ‘ToREMA 1 Método dos multiplicadores de Lagrange ‘Suponha que fe g sejam fungbes definidas ¢ tenham derivadas parciais ccontinitxs num subconjunto D do espago xyz, onde D consiste inteiramente ‘em pantos interiores. Suponta gue, em cada ponto (x,y,z) em D. pelo menos tuma das trés derivadas parciaisg(x,y,2). 44.9.2) €4at,y.2) soja diferente de zero, Entio 0 pontos (x,y.2) em'D nos quais f tem extremos relativos, sujeitos a restrigao alsin2)= onde k é uma constante, podem ser encontrados como se segue: ‘Da fungao w definida por is, u(x, y.2] + dalx.n.2) FUNCOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS on EXEMPLOS. para (x,y.2) em D, onde A (que & chamado de multiplicador de Lagrange) representa uma constante a ser determinada. Entio resolvend o sistema de cequagoes 9x, ys2) =k para.x, y. 2 €A. Diversas solugdes podem ser obtidas, mas os pontos (x.y Sessa. ondef tem seus exteros setos 30 vinci, tao enzeesvas solugoes. IyDIcACAo DE PROVA (Uma prova rigorosa requer técnicas além do alcance deste livre; contudo, podemos dar uma indicagao da validade desse teorema. Seu(x,,2) =/(X.).2) entdo Wu= Vf +i¥e: Oe au/az = Osta equivalentes a Vu =O, Va. Contudo, a ditima equaedo significa que V/é paralelo a Vg. uma condi- io que precisa ser satisfeita no ponto (x,y,z) onde fix.y.z) tem um extremo Felativo sujelto & restrigdo gtx,y.2) = k Use o método dos muttipticadores de Lagrange nos problemas de extremos oan ont area Encontre os extremos da fungdo f dada por fix.y.2) = x°+ »2 + 24 sujeita condigao xf + 2y4 = SoLucao. Seja g a flngao definida por g(x,y.2) = x* + 2y* ~ zt e seja ainda w= f(xy.2) + dale n2) isto é, wax? ty? +224 At +2)? - 2) como no ‘Teorema 1. Aqui, au Gere + Bae 2 + abs au grt a= 242, Me= 2 one & obtemos as solucies (OV 2 ‘cALCULO Depois de dividir por2, podemos escrever as equacdes du/itx = 0, u/0 = 0, eam/az = Oquando (1 ~ A1e=0,(1 + 2ajy =0,e(1~ Az = 0. Anexando ‘2 equacao da constante, temos das variiveis precisa Ser no-nula,e segue que 1+ A=0,0u 1+ 24 =Oou 1 — A=0,istog,A=—I, ouA ~~ tla, cud ~ 1. Parad = —I, aequagao torna-se ou scjay = 0,2 = De x= 1, Desse modo, quando A = —1, obtemos as solugoes (1.0.0) e (—1.0.0) “Analogamente, quando Me, obtgmos = 0, 0,60 22.0 sbemose= 0,900 “y= 1 Visinque nto T. nl hd spldgdes correspondendo'ah (ENG OFEOsEN HAO). Em 21.00, temos F(41,0,0)= (+17 +0? +0? = 1, 4 miimero real para.o qual ~2 ‘Assim os pontos eriticos sio eem (0,2V2/2.0) temos £0. +./2/2,0) = 0 + (4/2/27 +0? 44 que ndo foi apresentado um “teste da derivada segunda’ para pro- bblemas de extremos vinculados, precisamos usar meios algébricos au geomé- tricos para decidir se os pontos eriticos obtidos acima correspondem a ims relatives. minimos relativos ou pontos de sel. "Na verdade, x + 2y!— 2" = 1 €a equacdo de um hiperboldide de uma folha (Fig, 1), ef{x.y.2) = x°+ y* + 2*€0 quadrado da distancia da origem ao pponta(x,y,2): dal, é geometricamente claro que (0,=\’2/2,0) so pontos onde {fosg,2) assume Valor minimo absoluto, a saber 0,=V/2)2,0) = Ma, Eviden= ‘temente, f nao possui maximo absoluto e (+1,0.0) séo pontos de sel. PUNGOES A VARIAS VARLAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS 319 2. Encontre as dimensdes de uma caixa retangular de maior volume possivel ue possa ser inscrita no elipscide (x"/9) + (9/4) +2? = 1, considerando que as arestas da caixa sejam paralelas aos eixos coordlenados, SoLu¢Ao, Seja (x,.2) 0 canto da caiva no primeiro octante, ou seja, as dimensées da caixa s0 2x, 2y'€ 2: ¢ seu volime ¢ dado por V = 2xjey)22) Sxya. Assim precisamos maximizar V, sujeito & condigio Formamos a quantidade wma abe + notando que Fazendo as derivadas parciais iguais a zero e anexando a equagiio de vinculo, temos Muhtiplicando as trés primefras equagbes por x/2, y/2 ¢2/2, respectiva- ‘mente, temos. anys +h dupe + xyz +427 =0. Adicionando essas trésequagdes e usando o fato de que (x*/9) + (34/4) + =I, obtemos Wxys +i=0; isto 6, xyz, ‘cALCULO Substituindo este valor de A na primeira equagdo do sistema original & simplificando, ye -x4)=0 4 x2(4 — By? {y(t = 32 Para um volume méximo é claro que x, y €z precisam ser positivos; dai, eancelando 0s fatores yz, x2 € xy nas equagdes acima, obtemos Portanto, = ere v3 v3 8 da fungaio,f dada por fix,y) = 3x" — 2xy + Encontre todos os pontos criti Sy sujelta a restrigio x? + 23 SoLucAo ‘Aqui, f é uma funcio de apenas duas varidveis, mas o método ainda é 0 ‘mesmo (problema 18). Formamos a quantidade w= 3x? — Ixy + Sy? + A(x? + 27), ouseja @ eee Deedee” 2x + Wy + day = 2[—x + (5 4+ 2a} Desse modo 0s pontos crticos desejados so encontrados resolvendo 0 sistema (G+ax-y-0 {+64 427 =6 Mulkiplicando a segunda equacdo por 3 +A ¢ adicionando-# A primeira, cancelamos 0 termo em xe obtemos (7 +117 + 14), Analogamente, multiplicando a primeira equacao por 5 + 24 e adicio- rnando-a & segunda e cancelando o termo em y, obtemos (7+ UA + aye =0. Jai quea equacio de vinculo x? + 2y* = 6 é valida, nio podemos terxey iguais a zero; portanto, o coeficiente A‘ + 11h + 14) nas equagdes precisa anular-se © temos. MP4 AG 14=0; isos, QA+T(A+2)= FUNGOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS oa Segue que Fazendo d= encontramos que “la na primeira equagio do sistema, (+ Als ~ y=} quando d= —5. Substituindo y = ~x/2 na equago de vinculo.x* + 2y* = 6, obtemos t475=6, ou sein x= 42 Quando x = 2.9 1, quando x = -2,y = -(-%) =1. ‘Analogamente.fazendo k = ~2, na equagao 3 + hx ~ y= 0, encontra- mos que y=x quando = -2 Substituindo y = x na equagio de vinculo x? + 2s = 6, obtemos a. 22+ 2x7 Quando x = V3, y = VF quando x = —V3,y = —VZ. Portanto os icos procurados sio (2,~1), (~2,1). (V2.2), € (-V2,-W2). (0 métode dos multiplicadores de Lagrange ¢ til quando hi mais deuma restrigdo; contudo, mais de um multiplicador pode ser usudo entdo. Embora demos uma indicagao desta tenica no problema 20, os detalhes serao deixa- ddos para um curso avangado. Conjunto de Problemas 10 Nos problemas de | a 9 use o métado dos multipicadores de Lagrange para ‘sscontrar teios 0s pontos-entcns de cada Tungio Fajita a0 vinculo indie, (y)=xt—y?—y comarestriio P+ y? Piny)= 22 +237 44y2 comarenticfo 2+ Fosy)= x2 +9? com arestrgio 5x7 + Gxy + Sy Sey)= x+y? comarestigio 2st +y?= 1 Sle.y)=x+y? comarestigio 2x? +) Jes Aa tag 12 @aytts comarestrigio t+ y it ; xyz comarestiggo 7 $3545 2 a A(%y.2) (3,912) Sbsy.2) 442 comaresirigio x +3y— 3242)? +42? comarenrigho 2v-+4y— 6: Use ométodo dos multiplicatores de Lagrange para encontrar pontode plano 3x = 4y-r2 = 2a proximo da crizem 9a ‘cALCULO 11 Ocastodoexamedetaxesdewma cert organize depeade donimerodeexames {Psy em cada uma da cenrais de acordo coma formula Cley) ~ 20+ -y tye 100, Quantorexames deve serfeiloxem cada centafim de miimizarosc4sts, seo mero fotal de exames precisa ser 16? 12. Deum limina metalca dese seu cindro circular retotendo na exiremidades dois cones circulars ret. Most que, para um Volume fixe, 2 area toll da Supetiie a menor possvel quando w comprimento do clindro € © mesmo que a flora de cada cone eo dlimeira do clindro € 5 vezes seu comprimento 13 0 Seruige Postal espeviicn que a soma dos comprimanios co perimetro de uma Seto ds corte devin cats Fetangilar scat para encomenda penal nao poem Srapassr a 100 cenimetros. Quis a8 simensbes de fal calxa. de modo Set ssvelemvat-@ maximo por mela post? 14 Unefubricame quer farer sina esis Telargular para conter um volume fixo de V Unidadescubicas deum produto. O material wsade nos lados cst crzeiros por Unidade quadrada, 0 wsado no funda cuss bonizeras por unidade quadrada, © ‘sao na parte superior suste«crvsciros por unidade quadrada, Quis as dimen ‘soos da cana mals bara? 15 A base de ima euxa retina, aera na pate superior. tem o metro quadrade ‘ustando metade do gle css pe quadrato des laos, Encore as dimensoes da ‘ala de maior volume para um custofio se altura dacalsa deve ser? uniades. 16 Mestre que os valores maximo © minimo de Lx" 2ifzy + Nv! sujeltgrestgto Ee Bbiy + Gy'= Ironde LM, N-E,Fe Oi constanene BG F808 raizes da equagto quadrtia (EG — F?)e — (LG MF + NE} + (LN - M2) =0. 17 Supouha que se deseje encontrar os valores criticas Ua fungi fde duas variévels Ssujeitas a0 vincula a/x3) = k. Considerande que fe gtenham derivadas perciais ccontinuas, que a(x.) # 0, que equasios.y)= kpossa ser resolvida para yem fungio de x, mostre que Ve Vg seo paralelos no ponto eriice. 18 Usando o resultado do problema 17, estabelegacriteriossmente um “teorema para ‘todo dos multiplicadores de Lagrange” para funcoes de duas varive's. 19 NaFig.2 consider ues curva) = kperten aur capo esalr day por fig). So ponto (a,b) sobre 4 curva o Yetor normal ¢ Veva.b). Suponha que ‘Wfab)_ ado seaparaleloa Vg(a.b). Em qualdiregdodeve-se mover através de (a,b) a0 fongo da curva a fim de a) aumentaro valor ve m,() diminuit o valor dew?) Expligue geometricamente por que, num cxlreme de/sujeitouo vinculog(x.y)~ Tye parlclo « Ce, Tala.) esa.) Fig. 2 20 Suponha que desejemos encontrar © extrem de x.y.) suleito dots vinewlos, a saber gly) = &e Gfg.:) = K. Mostre que. ein tal extremo, existem das Constante A'e 4 (os multipicadores de Lagrange) tals que Vf +AVg + wVG= Considere que fe ¢ tenham derivadas parciais continias © que o sistema de feqvabes de vinculo possa ser resolvido para duas das variavcis.y €= em termos ‘Se uma terecira FUNGOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS om Eonjunto de Problemas de Revisao problemas de | 4, eneontre o dominio de eada fungi, esboce 0 dominio € 1 pontos incerores da dominio, iy) = 64 , sia f uma fungao de quatro varidveis definida por fix.y.2.w) = 3xyzw*. Encontre ) (= 1.2.1) (b) 713,2,-1.2) a) flab* cd?) (d) 0 dominio def | Nos problemas de 6.8, calcule o limite, se ex ™ - oxy (+ y")senx es t nee fe ee Broke sone ae nada no 6 esc = 24y WI mums _ pate! +9) parufes)# (20) (my) =F 1 ftsr= Bien Fer= lo para(s.y) = (00) 0 paras = y Nos problemas de 11 1 24, encontre as primeiras derivadas parciais de cada 3 2 ass)=— 13 f(xy)= rer + xter y-* M(x. y) = xy ~ senkxy*) 15. glx.y)= In (e* — y} 16 hx,y) = de 18 flus)= sent JTF 19 g(x) =e tan (x+y) yh tet = Berytet 24 gfs,y.2)= (In yf + cos = [BriSuponhaquew = cos(se—By+ T)eSaja A = perpendicular wo vetor B= 1 +7 6h (BeiEncontre (2xi + yi + 2ak)- Wyse Fv. =? tan = fy) = tan ye). Vertique que ef + Yee 8 ~ 0 onto (2/3. sobre senor sc 3#— 25 ina ea tasgente é paralla ", Eneonireo angio entrees eta tangent © pla 3 rea equacdo a) deta normale) Go plano angenteasperfice x32 =8 no 2.2.) ios de um tiinguo € o ing entre cles sio x. €0stespestivamene, 9m ‘cALCULO Encontre a taxa de variego da rea com respite acada una dessa quanidades rang as ouuas duas sao mangas constacs. 33 Seja fiz.y) = xy. (a) Encontre df. (b) Use o resultado do item (a) para encontrar ‘uma aproximagao para (5,04)*(2,96). wl 4 Encontreumaaproximagfoinearparaafunsio etniapor f(s,y) = 7 prximo a0 pont 7) = (4.9. 35 Dimslindr moulon com rio #02 cenpetrose alta 8.08 centinetros é trans Himcnte ie com rao cemimetroe® cenimetros de altura por Lornewmento ‘Sprotimademente quanto material éremovido? a6 Dinmuredet metres dealturacoreparilo perce de um eifcio ea 3 metros dene Ui peson na fenela do cdf ol dietarente sobre o miro para um onto Pnochao. Os olhos dessa pessoa esto a8 metros aca dochao, Seo uo Fosse cenimetgs ai alto 4 centimeros mals ditate do eiicio,aproxima ae cere dsaneesana anovo onto (a daedifieive (©) Josolbos da ai} + 2k moste que a) RV =reRV(H) = 2. 134 Sigonta que raead Sevaloreserrados sd usados parar ed, explique porque o Sry apni narrate dey ape oe [e ‘fis, src Ree ol os crus de # cr respectivament, seado estes pecuenos 439 Catule dp sep ~ co sen (0 ~ 6), 9~ 0,6 ~-9/2 a0 = 02, edo = —0.2, ‘Nou oblcmes de Sate, usea era da cadeisparacnconttaraderivadaindiada ee * 0 wad tS Pee tg yar a1 w= det — ety? + yt os 1 Stye)m ome uo) saan +7 Mo) Fly) = Slates hors Fe Bune dysntbnyera3s a.m un sept eZ 45, Flue) = c08 (ur), gs) = Ble) = IS, Fld = SOMA: F 46 wo tan! hum eye rs (4 Seia fuma fungi defiida por fy) = €°*, esejam g eh fungbes ais que a3) = 5, FG) = 2, AG) = 4, eG) ~ 3 Se Kio = fig(.n), encontre XQ). tase ontio dees = f (0S, =) ene oe a total de, 149 Suponha que w = fiz) 608 8, ey = rsen 6. $e (01) = Ze S01) = ~3, ow @) wands (7,0) = (1.3 (b) quando (6,0) = (1.3 2 20 2 50 Se/fé uma fungho diferenctivel a duas varidveis tas que ft) = 1. fll Flin!) = be se 13) = fis, fs, fs.s)), encontre (a) g() & (8) 8°() ‘51 Sef-é uma fungho definida porfix.») = x sen y, encontre (a) fle) © () fas) 52 Sew = 42+ 34°) ~ 3:9", encontre a derivada drecional de w na diregio do vetor E no ponto (1.1.3. 153 (@) Encootre a derivada direcional de x = xy no ponto (1.~3) nadiregio do vetor Seog wunitério @ = cos j +sen == Dar Fi teen j FUNGOES A VARIAS VARIAVEIS E DERIVADAS PARCIAIS () Qual o valor sdregdo ¢ obuida? ‘S Encontro Anglo # tal que a derivada direcional w = x2 + *4y* no ponto (1,2) & ‘maxima na dire¢lo do vetord = (cos) + (Sen 0\je encontre esse valor maxinio. '§5 Encontre dy/ds se_y sen ~ xcos y = 0. ‘56 Se f uma fungio diferenciivel efix,») ~ 0, encontreo valor de dy/dx quandox =3 ey = 7 se fiby-7) = 2ef-T ~ 5. ST Afeia é derramada num mone cGnico na velocidade de 4 metros cibicos por ‘minuto. Num dado instante, omonte temé metros de dlametroe S de altura. Qual taxa de aumento da altura nesse insta seo didmetro aumenta na velocidade de ceniimetros por minuto? ' Um pedaco de cobre na forma reiangular tem dimensdes de 2,4 ¢8 centimetre. Devido a aquecimento, as arestas aumentam em 0,001 centimetros por minuto, Qual a vaxa de variagso do volume? "Nos problemas de $9 62, encontrea equacio do plano tangente ea reta normal a ‘enda superficie no ponto indicado, imo da derivaca direcional de w = sty em (1,3) © em qual 2y = 0; (17,2), (5x? + dy? + 22? = 17; (~ 11.2). ew ew at Ge © tenham segundas 68 Seis w eRxe st Qs, © y= Det+ tt Ache (a) 64 Scia w= stir). u = gina), € 9 = hie). Assuma que Fg HO Mostre que eu derivadas parcisis e que “" ="% @ SH x ay ° ay a) (GN tae +a [Nos problemas de 65 a 68, encontre 08 miximos ¢ minimos relativos de cada aw | ew ae FF 6 sy) 6 (x,y) = x9 — ay? Als y) = x93 ~~ y) Flx,y) = 3x? + 2y? + xy — 66x ~ Sy + 1600 ay t2x—ay 43 Nos problemas de 69 2 71, use 6 método dos multiplicadores de Lagrange para ‘0s pontoseriticos de cada ungo sueita ao vinculo indicado. Emeada easo se 0 ponto critco corresponde ao maximo ou miimo relative (ou absoluto) ou iim pomta de sala 0 Shey2)ax2 +)? +2 comarestigto ax+ by bez +d=0. {(s.y)=27 +)? comarestigio x+y — A(sy)= x+y comaresirigia x? + y= ‘Um tanque retangular de metal €aberto na parte superior ¢ enchido com 9 metros ‘ibicos de um liguido. Encontre as dimensoes do tanaue tal que a superfice do ‘mel em conte con o lige sea mii fostre que uma caixa relangular (sem a parte superior feite com S unidades radas de um material tem volume miximo quando ¢ um cubo. N talaes de lotena para serem vendidosa p crizeiros portalao, endo que A tbs sero gastos em publicidad. Cada x crureiro acrescentado no prego do resulta em Bx aides vendidos. Fora os custos de publisidade, urn investi. 95 cALCULO mento fix de K erzsros & aces pare pers era. © prtmio ttl em TERRE eiSiabuid ee ox vencedore see Ue Wk por conc So pan com 8 venda dos taldes. E estimado que cada cruzeiro adicional gasto em publicidade Teal er € fais adlonds venthio, sem referéacla aa repo do meh. Enconte io pezodo alsoe(o) otnvestncniocmpublidade qu maximizarso tro om lfea, Tame ancotre (0) omer de alice vedidos quae o Uo mai €btide(@ hicr maximo, Sua eopostasicaruo em cmos consuntesp, 4B, Es eC Um sbicante prot avalias cHiminas de naval um custo de CYS 060 por teva’: €x5 6.50 por ade limnas, Se ele cobra Gots por tavtbne 7 <10" pavathas e “3% 10° xy 7 ‘dizigs de iminas por dia. Qual o prego a cobrar pelasnavalhas epelasFaminas de Imodo a raximizar seu lucre? centavos por dizia de Limings, ele vender INTEGRACAO MULTIPLA No Cap. 6, introduzimose estudamos integral definida (Riemann) para ‘uma fangiio de uma $6 variivel. Neste capitulo, estendemos.a nogao de uma integral definida para fungoes de duas ou mais variaveis de um modo naturale ‘usual para obter jnfegrais multiplas. Sabemos que muttas dasintegrais mili- pls encontradas em aplicagbs elementares da geometria¢ das cncias isicas podem ser calculadas em termos de integrais repetidas — isto €, integrais repetidas definidas— no sistema de coordenadas cartesiana, polar. cilindrica ou esférica. O capitulo também inclu integrais de linha, integrais de superficie, tgorema de Green. teorema de Stokes ¢ 0 teorema da divers én Gia de Gauss Integrais Repetidas Na Segio 3 do Cap. 16 calculamos derivadas parciais de funcdes de virias variivels, considerando uma das variaveis independentes como sendo constante e diferenciando em relagéo as variiveis restantes. Do mesmo ‘modo, € possivel considerar uma integral indefinida como uma funcao em relagio a uma dessas Variiveis, enquanto consideramos temporariamente as variaveis restantes como sendo constantes. Por exemplo, per a fer d (Observe que a varkivel de integracio é claramente indicada pela diferen- cial dx ou dy Sob 0 trago da integral. Mo lace [| er fmm etc te contudo, valores fixos diferentes dey poderiam requerer diferentes calo- res da constante da integracio(C. A possivel dependencia deC pory pode ser indicada escrevendo-se C[p) ao invés de C; ito €, podemos considerar a Constante de integragio como uma fungao de y e escrever ey Jey axe =*F + 00) Igualmente, integrando em relaglo a y, escreveriamos ays xy dy 928 ‘cALCULO As integrais acima séo justamente os andlogos para a integragio indefi= sciais por diferenciagdo,e elas poderiam ser chamadas ‘Coniudo preferimos chamé-las ntegrais cm reludo at xeMeto Sef (x.y = xee0s y,ache | f(x,y) de e j Feey)ay. Souucho [ G9) dx = | x 008 y die = 0s y | x dx =" cos p + CW { Slx.y) dy = [x cos pdy =x [cos y dy = x seny + K(R)L Agora suponha que fé uma fungio de duas variéveis tais que, valor fixo dey, fix,y) € uma fungao integrivvel dex. Logo, para cada’ de y, podemos formar a integral definida [ fesyde Além disso, para diferentes valores fixos de-y, podemos usar’ ssde integracao.a eb; istoé, a eb podem dependerdey. Tal pode ser indicada pela notacao usual de funeao, e a integral t [ fesyde. w sia takala|” yee Soucdo ‘Tomando,y temporariamente constante eintegrando em relaca0a.x, cote 2 CU)= 27 + Cb) [ye ae = Porta, yor de= e+ Ctrl = fe" + CU) — [ee HE 8" + Cl) — Cy) =e — y No exemplo precedente, note que a “*constante” de ancela-se normalmente durante a integragio definida. Portanto” Tidamos com integrats definidas. nao ha necessidade de escrever ante" de integragio. ‘Observe também que a integracio no exemplo anterior Seda 1 Jogo, 0s limites de integragao devem ser substituides por «| realizada a integral indefinida. Para enfatizar isto, pode-se 0) =o [Prema [jf roureef a0 - © res nar= [f sen he Note que a quantidade | f(x,y) dy depende: somennensrn yon) EXEMPLOS, INTEGRACAO MULTIPLA 929 enquanto a qumtidade J” f(x,y) be depende somente dey. Conse: tatientemente, podemos definir fungdes F e G das tinicas varidveis x e y, Fespectivamente pelas equagdes. Sixyydy ¢ Gly)=[ ag ngcEm muitos casos, as fungdes Fe G so por si propria inteprives, podemos escrever flss)ay| a © i sess) de ty. As integrais acima so chamadas integrais eperidas,e so comumente escritas sem os colchetes e com a mais simples notagio para os limites de integragao, logo: { Pros sddr as i reson ay] ax 8 : Le susedaiece ee [[ rena] ay Note que, afim de ealeular [P resyaras Integragio g(x) e h(x) dependem deste valor fixo de x, ¢ assim resulta a ‘quantidade, J fuay nti integramos 4 quantidade posterior em relagiioa.x (agora, considerando x como uma varivel) entre os limites constantes de integragao ¢ e d. Por outro lado, at integral repetida Fy) day envolve uma primeira integracdo de fix.y) em relagio a.x, mantendo y fixo, ‘entre os limites de integragio a(y) © bty) seguido por uma integragio da ‘quantidade resultante em relagaoay entre os limites constantes de integragio ed. As duas sucessivas integracdes requeridas para calcular uma integral repetida sao executadas na ordem em que as diferenciais (dr edy nas integrais, ‘acima) uparecem, lendo da esquerda para a direita. Contudo, 0$ correspon dentes limites de integragao séo associados com os tragos deintegrais lendo 0 “avesso”, isto é, da direita para a esquerda: Caleule as integrais repetidas dadas, 930 ‘cALCULO 1 iL [er dy dx Souvcio x2y8 dy dh 2 (, fie /16=¥ dy dx SoLucao, i ie=F ie ‘a A integra posterior pode sercalculada usando a substivigiow = 16— =, seguindo-se quedu = ~2edx, xdx = —"adu eGr/2)dx = ~ ‘Jadu. Visto quen "16 quando x= 0eu = 0 quando.x = 4, temos | | =2 5 and aa Souucao [f [e0%acay=° [fen 20s] ar=° [-ye00% fay = [i (-ye0s | dy= [ilv=y00s nay y ya 5 — (sen + 00s x) + (0'en0 + 0s 0) yoos y dy f-bveny + e059 (A integral | y cos y dy foi calculada usando integragdes por partes.) INTEGRACAO MULTIPLA 931 a4, execute cada inteurasio, considerando-se todas as varivels, ao 4c integracao, temporariamente constant. Escreva corretamente a integragdo como Uma funeio das Variaversqueforamfixadasdurantes, sen x dx 7a 28, calule cada integral repetida, xty? dy dx sf [rae ae dy t 10 fea ay [p27 cos fx) ay de 12 [7 [sens cos y ded fire? uJ imran Ps cay 16 [fen dy a [tare w ('[ fou =o » fc [isn fasde [rersae du 2 fe [arte ax dy 1, bemoan 24 [cost pate =. fferarae 26 Jf oumpaeas Per cos x aya a (BWISciam a,b, ce constantes e sem Fe funes de duas vaivels als que é a Teds Sa) © Foley) = Flsy) Mose que [) [Fossa dy = o(@.b)— 9(d.0)~ of6.8) + Hea) 932 ‘cALCULO 130 Com a rotagio do problema 29, ¢ fazendo as nocessirias suposigdes sobre a ‘nistenea © continulgade das requeridas derivadas purcias, mostre wue | Fsayaras 2 A Integral Dupla Na Segio 2 do Cap. 6 definimos a integral definida (Riemann) de fungio J sobre tum intervalo fechado [a,b] como um limite da soma Riemann. Essa definigao fi sugerida pelo problema do calcula da a arifico de fentre x= ae x= h. Agora, se fe uma funciio de duas Variaveise Suma regiao no plano xy. que esti contida nodominio def, podemos fo tum problema inaloge noespago tridimensional, pela consideragiio do volu V mostrado na Fig. 1 Fig Assim, sefts.) 2 O para (x.y) em R, perguntamos pelo volume do sé ue é limitado acima pelo grifico de f, abaixo pela regido R. ¢ lateral pelo cilindro sobre o limite de R cujas geratrizes sio paraielas ao eixo Falamos deste solide como “o silide abaixo do griffco de fe acima da te a Nesta segio consideramos os problemas de eileulo do volume Vi mesma forma que os dois problemas bidimensionais, anilogos, no Cap. dobtendy cada vez melhores © melhores aproximagoes para ¥ (cham: Somas de Riemann). eobtende ¥ como um limite de tais aproximagoes. Es limite € ehamado de integral dupla de f sobre a regido R e é escrito e [[ penn dx dy 0 problema da definigo da integral dupla. em sua generalidade. é apropriado para cursos mais avancadgs. Para nossos propdsitos co mos R como uma regia admmissivel bidimensional (Cap. 6, Sei 6.1) onde Contém todos os seus pantos limites. e que /'é uma fungao continua em ‘Separamos R em pequenos retinguios da mesma forma que separam intervalo de integragio em pequeno Subintervalo no Cap. 6; contudo, deramos somente parligoes "regulares””. nas quais todos os pequenos ret zaulos so congruentes. Visto que R é uma regido admissivel, ¢ limitada incluida em um retdngulo a =x = b,c = y = no pl © pode. portantonss 0 -xy (Fig. 2). INTEGRACAO MULTIPLA 933 jew ot Fig. 2 Dado um inteiro n, repartimos este retingulo em 1? sub-retingulos jcongruentes, como se segue 1 Divida ointervato[a,b]em n subintervalos de igual comprimento Ax = pela consideragio dos pontos OX Ng AK, Mp ay HAG oo Gy +A =. 2. Divida ointervalo (e.d| em n subintervalos de igual comprimento Ay = d-e pela consideracdo dos pontos Yo = G91 = Yo + AY. Pa = Ya + AY, --s In = Ina + AY =a. 3.0 interior do rotingulo @ = = b, © © y = d, forma uma rede ‘consistindo de segmentos de retas verticals. = Xayx™ Nie = X85 «soo x9. segmentos de retas, Ym Vy Ym Yim Yas coon Ye (Fig. 3), Esta rede divide oretingulo em 1 sub-relangulos convergen™ tes, cada qual tendo area Ax - Ay. Um destes sub-retingulos € mos- trado na regi hachurada da Fig. 3 Fig. 3 Chamamos a esta decomposigio do retingulo a=x=b,¢-=y = demnt subsretangulos congruentes de partied regular e nos referimos a cada um ddos n sub-retangulos como uma clulada partigio, Algumas destas celulas podem estar contidas na regio R, algumas delas podem estar situadas fora, e algumas delas podem interceptara fronteirade R. Agora, desprezamos todas CALCULO as eélulas que nio tocam a regio R e numeramos as células restantes (que Tocam R) de uma mancira conveniente. chamando-as de AR). AR. ARsy «<0 AR. Com certeza cada uma destas eélulas tem uma area Ax Ay e, juntas. elas contm a regio R ¢ aproximamese de sua forma ¢ sua area (Fig. 4). Fig. 4 Quando m eresee, a rede tornse mais fina ea aproximagio € methoradi Por analogis com nogio de uma partigao estendida. considerada na Cap. 6 escathemos um panto dentro de cada uma das.élulay AR AR, AR, fendo a certeza de que cada ponto escolhido pertence A regio R cexalidao, referirese eo ponto escolhendo a K-ésima eélula AR por (i, para = 1,2. Agora considere 0 sélido abaixo do grifiea de fe acima de edtula (Fig. 5} Note que este sslido € aprenimadamentc um paralelepipedo tanguio. com base ARy, de dtea Ardy, © com altura fx. yi).Seu me é aproximadamente Slstvt) Ax Ap. ‘Somando 08 volumes aproximados correspondentes a cada célula SR AR, cy ARs NOS Obtemos a aproximagao VSS floyd av dy para o volume total abaixo do grifico de fe acima da regio R, Por anal ‘com a terminologia introduzida no Cap. 6, a soma E sotat)aray btogseropy Eafe Fie x ExEMTLO INTEGRAGAO MULTIPLA 938 € chamada uma soma de Riemann, correspondendo a dada partigio esten- dda. O limite de tais somas de Riemann, quando a particio torna-se mais € ‘mais fina (no presente caso, quando m tende a +), € chamada de integral dupla de Fsobre Re escrita como | f(x.») dv dy. Logo, pela definigio, V=|[ fleyidedy= tim ¥ p(xtyt)Av ay, desde que o limite exista Aproxime a integral dupla {J x?) dx dy, onde € a regio interior a0 cireulos# +y*= 1. Use partigio reaulardoretingulo~1=x=1,—-1 re Ta FT Ore LARTER HOR PC J ‘Flx,y) dx dy pode serinterpretada como o volume V do sélidoabaixo do arifico de /'¢ acima da regio R. Freaiientemente V pode ser encontrado. pelos méiodos upresentados no Cap. 7 (fatias. discos cireulares. Figuras. [ P(x) dx dy pode ser cilindricas e assim por diante), & desta forma calculado, INTEGRACAO MOLTIPLA 97 EXEMPLOS 1 Soja R a regio interior ao cfrcula x* + y# = 4 e seja fdefinida flry) = VA=H=F cabo [f f053) ded. So.ugao O grafico de /é um hemisfério de raior = 2unidadese a regio R forma abase este hemisfério. O solido acima de R #abaixo do grafico de f@, portanto, um Silido hemisférico de raia r= 2 unidades (Fig. 8): logo, seu volume vale 1/4 3 a\3 Fix 8 Portanto, ve Pax dy = 1S 2 SejaR aregito retangular consttuida por tados os pontos x.y) tas que 0= x = 1eD=y=2, Defina afungiof porffr.y) = 2+ y~ x. Caleule {| f(y) dx dy. i Souucao Osiiondeféum panos =2+y—xe [f ftes)dedy Eovolumede sido ahaio deste plano e acima do cetigslo (Fg), Determinames ete Cohn plo tod do cae usin oer Ghma evo de reterenl € tomatoes yrpendicirersn co deferens emo ta Fig 9A ‘Shunde. orgem cm tapes com ery 0.0), (£2. Gee eye gh = pear dow te ple dene apenies {em cine x nid et = sundaes eats ene bases ale uid: hgo area do wapeside€ Q=x)+(4-%)_ 2 Al) 6— 2x0 © volume V do sétido é, portanto, dado por | ‘(6—2e)ds=(6x—x)] = 5 uw. cALCULO aoe Fig. 9 “ Conseqiientemente, {i (Qty —x)dxdy =5. 2.1 Propriedades bisicas da integral dupla [Nadiscussia acima,conskderamos somente imeprasduplas.{{ ry) dtedy nas quigf;y) = 0 vale paratodos pontas (ea) em R, Sea condo TEasOr-gRD epefece, podem alia llpmar soles de Riceana corte: [oatcniad parfisoreplarestaisis podemos ana per estar pea era stale somat de Riemann quawdo as partes tomanr-se mals eal fines Spt, Gefiac &inearal dup, [[ Fema) dx dy tim F ftatiyt) Ax Ay, ‘como anteriormente, para qualquer funeo f continua definida sobre uma regido admissivel R, sabendo-se que o limite existe. Se acondiginftx,x) = Onio ésatisfeita para alguns pontos x3) naregiio R- entio parte do grifico de f fica abaixo do plano xy. Neste caso, a regia R pode ser decomposta em duas sub-regides X, e R,, de modo que x.y) = 0 para (x.y) em R, efix.y) = Opara (xs)em Re, Aintegraldupla [| flx.x)dedy pode entio ser interpretada como a diferenga V, ~ V: entre a volume Vs de s6lido abaixo do grafico de fe acima R, e 0 volume V. do solide acima do agnifico de fe abaixo de R, (isto €.o anilogo para interpretagao da integral de Riemann | f(x) dx como uma diferenga de duas sreas). Emeiileulo avancado, uma definigio geal & dada da integral dupla | {fiss) di dy, semelhunte « nossa definigio. mas permitindo parties nas ‘guais as células nio sdo todas congruentes (isto €, células irregulares) Embora deseje-se que arevido R tenha usualmente uma forma razoavelmente INTEGRACAO MULTIPLA 939 boa (por exemplo, para ser admissivel em nosso sentido), a fungio f nio & necessariamente continua. A questao para as quais as somas de Riemann t&m, lum limite quando as partigoes tornam-se mais © mais finas tem que ser esolvida com bastante sulileza. Se tl limite existe, entio diz-se que/é uma Suncdo inegravel (Riemann) de duas variavets sobre a regio R. As seguin- tes propriedades basicas da integral dupla sio estabelecidas em calcula avangado, Propriedades basicas da integral dupla | (ESisténcia), Se.F€ continua sobre a regio admissivel R, entdo fe Riemann-integravel sobre R, isto &. {| f(x.) dv dy existe 2 Unterpretaedo como uma érea). Se ¢& uma constante © R é uma regio admissivel desirea A, entao || edx dy = eA. Em particular, [Jax ay 3 (Propriedade homogénea). Sef & uma funcdo Riemann-integravel sobre a regio admissivel R eK'é uma constante, entio K; € também Riemann-integrivel sobreRe [| K/tewidr dy = K (| Axo dedy. 4 (Propriedade aditiva). Sef ¢ g sio funcses Riemann-integriveis Sobre aregioauimissive entaof + também Riemann invepivel Sobre Re [[Lea2) + abs iddedy = [f feryde dy + [[ g(xy) de dy 5 (Propriedade linear). Se fe ¢ sio fungdes Riemann-integraveis sobre 4 regido admissivel Re Se A eB sio constantes, entao Af + Bg € também Riemann-integrivel sobre Re [J Lafless) + Botx.yi] dx dy =A {] fly) dx dy B ff gly) dx dy 6 (Positividade). Se f& Riemann-integrivel sobre a regio admissivel R eseffe.9) = 0 paratodos pontos (x.yiemRyentéo || Ax.x)dedy = 0. 7 (Comparagio). Sef e g sio funcdes Riemann-integriveis sobre a regido udmissivel Re se fix.») ~ 4 x.y] valem para todos os pontos ty) em R, entio {| fs pas dy = [J at) aed 8 (Aditividade em relacdo & regido de integragio). Seia R wma regiéo fadmissivel e suponha que R possa ser decomposta em dues regioes ‘admissiveis nao-superpostas Ry eR. (Nora: As regldes podem dividir Pontos comuns de limites.) Se fé Riemann-integrivel sobre as regioes Rye Rs, entao f é Riemano-integrivel sobre Re [[ Pes sydedy= [f feasddedy + [] fos) day EXEMPLO — SejaR oretingulo0= x= 1,02y = I, seja Ryu partede R acima. isto, sobre diagonal y= x, eseja Rea parte de f abaino. sob a diagonal y = x. Suponha 90 CALCUL {[ fess) deep J alsa) dx dy = {] Plas) dx dy [loess dx a ache (a) [f Sls. y) dx dy, (6) {J abx.s) de dy, © (0) {| [4F.9) — Sales] do a Souci (a) Pela propriedade 8, {f Flay)axdy=[f foavaxdy+ [| sO2)dedy =3 +5=8 (b) Pela propriedade 8, Keer {fobs} axdy + [f ats) dxdy= 241 (c) Usundo partes (a) e (b) © Propriedade 5. temos (ft ptny) — Sole yi)dxadr=4 ff sy) dx dy —3 [f bss) day = (48) — G)=1) = 35. Conjunto de Problemas 2 [Nos problemas 1 a4, apraxime cada integral dupla sobre a regio indicada retangular Re Use a partigdo regular de R em n cella para o Ua Yalor de m © use os pontos ‘mos dus cllulas para ampliar a partigio. 1 [javdedy RiOees2 © Osyshinn? 2 f[(ix| + [yp ava Ri -60 lv; R: interior do wringulo com vertices (x1) ae Gd St yA)ddys Riv? + 9 [J - JP FP idedy: tye ct SF + PY ds dy: Rex? 4 <1 mas 21 28, yelaR odisco circular + y*= 1. seja R,a metade superior de i , ; WEWa ametadeinterorden. suponaque [f s(ss)dedy=7 I] Foss) WEB —5, [[axsydvdy=—2 [fulas)dedy—4. Calculeaintegral usando as propriedudes | 48a. Seyio 21 Flor) dey 22 {[Lals.»)— Fes sI] de dy [fesse 24 [jet 009) + aareceds Bi ffiste)-erecmtcay 26 [| Bly) — Sols9) +9] de dy oa cALCULO 27 [[8dxdy 28 [| UG) VI yay 29 DE uma explicagdo geométrica da propridade 6 da Segio 2.1. 430 Prove a propriedade ? da Sopdo 2.1 usando ns propriedades 5 ¢ 6. 31 De umulexplicagio geomemca da propriedade 8 da Segio 2.1, supondo que © integrando nao ¢ nepativo. 32 Suponha que Mf o valor mximo da fungdo continua fe quem 60 valor minimo def Sobre remo admissivelR Usundo as propeiedades dasintegraisduplas dadas ma ‘Segto 2.1, prove: ta) |{f roaneedy| =f [ston dey \] fosy) dx dy () me = 2Mse |[dxdr #0 [fds aty ® 432 Supona que fé ums fungio continua sobre a regio admissivel RX e que («.b)é um Pobte ton Seja uma sub-regiao admisivel de R. al que oponto (a,b) pertenga Fovinteror de K,- Chame de A, a area de R, © de 8, o diametro de R, (sto &, a ioutncia maxima entre quaisqucr dois pontos em R,)- DE argumentosinformais pra mostrar que (a) [f Asuraear s suayrsed; € pequen. {[ fo. y)dedy (b) im —= flab 3 Calculo de Integrais Duplas por Iteragao Nasegio 1 consideramosaintegeaiterada | [J dx dy de ume fuga fde duas varidveis, enquanto na Se¢ [J axon ae dy def sobre ums integrais so defi {0 2introduzimos a integral dup R no plano ay. Estes dois tipos da losem caminhos completamente diferentes e¢ import thao confundi-los. Entretanto, como Vimo nesta sega0, algumas v possivel converter uma integral dupla em uma integral iterada equivalent ‘Considere, por exemplo, a integral dupla {j Flood ards, onde R é a regio assinaladaé continua em R, effx.y) = 0 para x,y) et Note queR é limitada abaixo pela retay’ pelo grifico da equacao. = g(y) ei dieit -acima pelaretay ‘pelo grafico da equagaox = iy Supomos que g et sio fungoes continuas definidas sobre (a,b) e que RI) ny) paraa = y= b. INTEGRACAO MULTIPLA 983 s=Ms) Fig. 1 Comoftx,s) = Opara(x.y)em R. integral dupa {| ffxyhaledy podeser interpretata como volume Vdo slide sob grifico de Fe asim da resiio R (Hig’2) Iremos determinar 9 volume V pelo método de divisio em fatias Usando-elxo 9 como nosso eixo de referéncia. A Fig. 2 mostra a seed0 Fig, 2 ABCD cortada do sélido, pelo plano perpendicular ao eixo yea y unidades da brigem. Se denotamos @ area de ABCD pela Fy) entao, pelo método da Alivisio em fatias )dxdy=V=[ Fld: {[ 7. ‘Vamos agora achar uma formula para adrea seccionada F(y). Para este fim, fixamas temporariamente um valor de y entre a e b e esiabelecemos ‘Capias” paralelas dos eixo8 « € no mesmo plano de segao cortuda ABCD (Fig. 3). A equagio da curva DC é== x,y). Na Fig. 2.08 pontos A eB estao nas curvas x= g)) ex = ii) respectivamente;logo, na Fig. 3,08pontos © em abscissas g() © f(y). respectivamente. ‘A Fig, 4¢ obtida da Fig, 3 pela rotagao do plano.xz em torno do eixo =, de modo que o eixo x estende-se nossa direita, como usualmente. Da Fig. 4.6 claro que adrea desejada Fiy) sjustamente adreasoba curva: =fx.y) entrex ‘2(9) €.X = My) (estando y fixado). Logo, FO)=| fay) ds. an Fig. 3 toa FY) permanece constant) cALCULO Feeney res Sigg wos {[ fessyavay =f Foy dy [Af " ressdas] ra + Pao ita 6, {| fey) de dy ff fiestas de 0 exemplo seguinte ilusira o uso da iltima equago para 0 cileulo dé integrais duplas. Seja R a regio interior do trapezdide cujos vértices sio (2.2), (4.2). 6.4) € (1.4) (Fig, 5). Caleule [f &xy dx dy pela conversio para integral. Fig. 5 (BvtEcracao MoLTIPLA os ‘SotucAo (Rlequacio da rete pelos pontos (2,2) e (1.4) é y = 6 — 2x, ou x EE Fee arlererrne }o8489=24 = " Bxy dx dy fatwa estre maf Em nossa obtengo da equagdo para converter uma integral dupla em ‘uma integral iterada. usamos o metodo da divisao em fatias considerando as ‘segdes perpendiculares wo eix0 y. Podemos também usar ométodo de divisio fem fatias com segues perpendiculares 20 eixo x, contanto que a reaiao R tenha a seguinte forma: 2 é limitada & esquerda pela linha ve a Gireita pela linha vertical x = b; acima pelo grifico de uma equacaoy e abaixo pelo grifico de uma equagio y = fix), onde € sA0 continuas em Tab] e glx) = his) paraa =x = h (Fig, 6), yeate) Fig. 6 Uma regio R, limitada abaixo e acima pelas curvas continuas y = 20x) y = fx), respectivamente, e limitada 4 esquerda e a direita pelas retas, verticals = ae x = b, respectivamente, & chamada de resi do ipo (Fig. 6). Por outro lado, uma regio R, limitada & esquerda e & direita pelas curvas continuas x = g()) ¢ x = h(a), Fespectivamente, ¢ limitada abaixo e acima elas linhas horizontais y = a ey = b, respectivamente, é chamada de rewiao Fipo 11 (Fig. 1). Estas consideragdes indicam que wna integral dupla de wma funcio f eontinua sobre uma regido R do tipo Vou do tipo Ulpode ser conver vida em wna integral ferada, Em cursos mais avangados, isto é provado r- orosamente, mesmo para o caso n0 qual a fungaof toma valores negativos. Logo. femos o seguinte método. chamado de méiodo da ireracdo, parao cileulo das integrais duplas sobre regives especiais. © mada da tera Suopocha que Ré ua deeds da ipo Ton dopo Tao plot oe a fungi fécontoua sobre. Afi de exeular enteral dup |[ Rey) dey pelo método da iteragdo procede-se da seguinte forma: ‘cALCULO aso | Sea regi R & do tipo I. ache as equagdes das curvas continuas y = 202) cy ~ hia) limitando R abaixo c acima, respectivamente. Calcule fambémas constantes eb paras quais as linhas verticais x = aex = D limitam R & esquerda e a direta, respectivamente (Fig. 7). Eniio If recsnaray= (|p nena] as =f Pfoesavae ‘Caso2 Se aregide R édo tipo LI. ache as equagSes das curvas continuas x = 2(v) ex = AG) limitando R a esquerda e 4 direita, respectivamente Caleule tambem constantes ae 6 para us quaisus inhas horizontals y = ae y= blimitam R ubaixoe acima, respectivamente (Fig.8). Entao {[ recede = [| pear | Fly) ded. dy= Fig. 8 ExEMPLOS — Calcule integral dupla dada pelo método da iteraco. SoLucao, ‘A regio € evidentemente do tipo I (Fig. 9); logo, “IT (mol) i (s«n20—sen§.3} ds “(mt 2 2k INTEGRAGAO MULTIPLA 7 Fig. 2 [ce+ »»dedy, onde Ru regio no primciro quadrant acima da curva y= a? ¢ abaixo da curva y = Vx. SoLucao Neste caso, a regido R é simultaneamente do tipo 1 ¢ do tipo II (Fig, 10). Considerando 2& como uma regiao tipo II €limitada 2 esquerda pela curva.x -¥s8 direita pela curva ‘abaixo pela linha,y = 0;eacima pela linha y 1. Portanto, [[ 0+ dey Fg.10 cALCULO O segundo exemplo acima ilustra dois fatos importantes sobre o método da iteragao, Primeiro, as links retas horizontais que limitam uma regio do tipo I abaixo c acima (e, da mesma forma. as retas verticais limitam uma revi tipo Tai esqueeda e ti direita) tocam a regio R em pontos isolados. 00 inves de segmentos de reta. Em segundo, exisiem regides que sie ambas do tipo Le tipo TL Visto que a regido K na Fig. 10 6 do tipo I, podemos também iterar a integral do Exemplo 2 como se segue: 3 | dx | 0 Exemplos acinus das rexides que so ambas do tipo 1 tipo II aparecerm na Fig. Una integral pla sobre guar Feaio pode sr iGrada de doi odo: diferentes real em sas tgrasteradns com Srdons de inteeragdes opostar mis com valores pias, Estas dss ntegras Reredassioditinobidsumadacurapelareversa da ordem de intenragan (Una reversao da ordem de integragao frequentemente converte uma integral iterada complicacla em urna mais simples. sol fev “Get a) ds [[ b+ y)dedy { “XEMPLOS —_Reverta a ordem de integracdo e calcule @ integral resultante. xseny? dy dy SoLugao, ‘A integral iterada dada € equivalente & integral dupla FJarmey ete sobre a regido R tipo I determinada pelas inequagées 0 = x= lex sys T(Fig. 12). Como R ¢ também do tipo II, temos {| xseny* dy dx = [| sen y* dx dy Etosws - 1) 0077 ExEMPLO INTEGRACAO MULTIPLA 79 Fig. 12 2 (. Pove* avay SoLugao A integracao iterada fornecida é equivalente a integral dupla | | ye™** dx dy sobre a regiao R do tipo Il, determinada pelas inequacdes,0=y=3ey*=x= 9 (Fig. 13). Visto que R é também do tipo 1, temos | ye dee dy = [] yer* dx dy . (fo 4) te ae Cal Fig. 13 Embora existam regides que no sdo nem do tipo I nem do possivel cortar tal regido em sub-regides nao-superpostas, cada uma do tipo I ‘Ou do tipo II, A integral dupla de uma fungao sobre uma regido grande pode ‘entao ser calculada pela integragao da fungao sobre cada sub-regiao soman- do-se 0s valores resultantes, Cateute [| (2x —y) dx dy sobre a reviio R da Fig. 14, SoLugao Embora & nao seja do tipo I nem do tipo 11, podemos decompé-la em duas regides distintas Ri:2 = x=4,|=y=2eR:l=2x=4,2=y=3 (Fig. 15). 90 ‘cALCULO Fig. 14 [[iex-acdr=[ ['@e—sayar=[ =[, (eZ) a -( [[ex—nacar=[" [ex nays Portanto, [[(@x-y)dxay ij (2x —y)dxdy+ [[ Qx—y)dxdy 15_33 ate Conjunto de Problemas 3 Nos problemas | 1, (a) desenbe a reido R; (b) decida se R € do tipo Iu do tipo IT (ou de ambos 0 tipos)¢(e) elcule ca integral dupla usando o metodo de iteragao, 1 [Jxsen(ay) dedv; ROsxsK0sy st 2 [Puan Rosesttsys? af[swsermnmosssxtapse 4 ff ryt dea 05x02, -VEe eI 5 [fex—sndeanre ests 6 ffeveays Rs bx] + 131 7 [lyaedy: Osx emOsyssenx 8 [J ysont xdxdy; R:Oa. Ache o volume V do sélido da forma de um tore SoLucao, Por simetria, ocentréide de esti no seu centro. Visto que adrea de R édada por A = a¥, 0 teorema de Pappus di V = 2n7A = 2a*ra*. 4.6 Momentos de inéreia Considere uma forca F atuando num ponto P em um corpo rigido e seja Bum cixo néo-paralelo aF e nao passando pelo ponto de aplicacio P, Scia 0 to stuado no pé da perpendicular tracada de P20 eino AB (Pig. 11). A Forea F tende a causar uma rotacao do corpo em torno do eixo AB: de favo, isto produzuma aceleracao angular a radianos por segundos ao quadrado, em torno desse eixo. Se denotamos por Fo valor absoluto da componente (scalar) de F na direcio perpendicular ao plano contendo AB ¢ OP, enti a ‘quantidade L definida por L.~ FOP? € chamada de médulo do ‘0rde em torno do eixo AB, causado pela aplicagso da forga F no ponto P. Fig. 1 E mostrado em mecéinica elementar que 0 médulo do torque € propor= cional a aceleragao angular a: isto L~ /32-onde a constante de proporcio- nialidade 172. que € chamada de momento de inercia do corpo em Felacao ao. co AB depende somente do eixo AB e da distribuicdo de massa no corpo. Na Fig, 12, uma particula P de massi.m € ligada a origem O por uma barra de pouca’ massa rieida, de comprimento r = JOP) e colocada em ‘movimento em um eirculo no plano yz por uma forea F situada no plano yz © perpendicular a OP. Se # denota o angulo em radianos entre 0 cixo y © OP, entio, pordefinigio, a= a9/dt* da aaceleragao angular de P ao redor do eixo eu -« Bficil mostrar que | F| = mrt (problema 48):1og0, multipticando por r cALCULO Fig. 12 e notando que L = FOP = \Fire a= de/de obtemos L= mx Logo, o momento de inéreia de uma particula P em relagio a um ix (neste caso. 0 eix0 2) € dado por conde m & 4 massa da particula e r & a sua distinc do eivo Usando o resultado aeima podemos agora enfrentar o problema céteulo do momento de inereia de uma lamina ocupando uma regido R plano em relagio a um eixo situado neste plano — dito. eixo.x por defini Suponha que a lamin tena densidade o(xy) no ponto (x) © considers retinguto infinitesimal de dimensties de dy com centro em (ry) (Fig. 3). Fig. 13 A massa neste retingulo “infinitesimal” € dm = o(x,y)dx dy fe sua distineia ao eixo.x vale [y| unidades; logo, seu momento de inéreise Felago a0 eix0 x € al, = ||? dm = ofs, yy? aed. © moment otal deinrcia da lamina, em rlagio 20 exo x8 pela soma, isto é, pela integracao de todas as quantidades “infinite aixaly? de dy. Logo. [os yh? a dy INTEGRACAO MULTIPLA 961 Raciocinando de um modo semelhante, achamos que 0 momento de inéreia J, da lamina em relagio ao eixo y € dado por {| olx.y)e? dx dy. 4 Em termos mais gerais, o momento de inércia /,em relagao a reta euja equagdo € 1: ax + by + ¢ = 06 dado por Tote. la by + elt t= [feta eee (problema 46) Podemos também perguntar pelo momento de inéreia da lamina em relagao a um eixo perpendicular ao plano da limina. Se este eixo passa pela origem, o resultado, chamado de momento de inercia polar [y.é dado por 1.= [[ ole? +3?) de dy = e+, (problema $0) EXEMPLOS 1 Calcule os momentos de inércias I,, Jy, € Jy de uma limina quadrada cujos lados medem 2 centimetros de comprimento, sio paralelos aos cixos x € ¥ © ‘Cujo centro esti na origem. Suponha que a lamina € homogénea (sto &, Sua ‘massa € distribuida uniformemente) e que sua massa total é de 8 gramas. SoLucAo, ‘Area de limina vale 4 centimetros quadrados. Visto que ela é homogénea, Sua densidade de massa ¢ uma constante, "+ gramas por centimetro qua” = 4—"~ y*,acima do plano = ~ 0, limitado lateralmente pelos planos x ~ 0, y= 0.e= Tey | 14 O solide imitado acima pelo plano : + y~2,abaixo plo plano: = 0.elateralmente pelo cilindro circular reto x +3? = 4 15 0 sélido no primeizo ostante sob o plano x + y + 2 = 6 interior 30 clindro licoy = 4 2 16 O solo no primeira actante imitado pelos grificosdes = ¢* er=0 17 O sdlido no primeiro octante, limitado pelo cilindro x? +2 ~ LLoplanex+y= Le os planos courdenados saat 18 © sélidg Timitado acima pelo plano 2 = x + 2y + 2, abaixo pela superficie Pen eee aorta blemas 19 422, a massa est distibuida sobre a rapido R' dada na mancica fa Ache a massa total m na resiio R. 19 R:O" quilogramas por metro quadrado 22 Rea regi limitada pelas curvas y =x ~ ley = 1 ~ x4, com uma fungio de ddensidade dada por o¢rg) = 2* +)* quilogramas por metro quadrado, 23 ‘A carga eletica est distibuida sobre aregao limitadapelasparabolas "= xex* = y com uma carga de densidade o dade por o(x.y) = 3? + 4)* coulombs por entimetro quadrado. Ache a carga eltrca total na regido R 24 Um coulomb de carga eltrica ests distibuido uniformemente sobre a regido R limitada pela parsbola y= 1 ea rete y = x + 2, Ache 0 valor (constante) da donsidade de carga, se as dstincias sad medidas em centimetta, Nos problemas 25.50. supanha que uma limina com Tungao de densdade de massa ‘cups aregiio R no plano. Ache amassa total m eas coordenadas(,7) do ceatrode massa da distribuigao, Suponha que a massa ¢ medida em gramas cus distancias em ‘entimetras. Inne 2y=0 WB ROK eK O0cys3—maleyylar ty 6 RDN 53,259 5S o(uy 27 R: o teingulo de vérties (0.0) (3.0), € B.S): ety) = 2 Ri 32053, -3 definida por R0<2S1, Osys2 INTEGRAGAO MULTIPLA m9 € 0 sélido 5 definido por S:(y2)mR © O

You might also like