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IMPORTANTE Data limite para aplicacao desta prova: 08/06/2019 UNIP EAD Codigo da Prova: 19814568083 Curso: HISTORIA (LICENCIATURA) Série: 4 Tipo: Bimestral - AP Aluno: 1904640 - IGOR FELIPE SCORSATO 1- Questées objetivas - valendo 5 pontos Il - Quest6es discursivas — valendo 5 pontos Gerada em: 04/06/2019 as 18h09 Instrug6es para a realizacao da prova: Leia as questdes com atencéo. Confira seu nome e RA verifique se o cademo de questdo e folha de respostas correspondem a sua disciplina Faca as marcagBes primeiro no cademo de questdes e depois repasse para a folha de respostas. Serdo consideradas somente as marcagbes feitas na folha de respostas. Nao se esqueca de assinar a folha de respostas. Utlize caneta preta para preencher a folha de respostas, Preencha tode 0 espaco da bolha referente a alternativa escolhida, a caneta, conforme instrugées: nao rasure, no preencha X, nao ultrapasse os limites para preenchimento, 8. Preste atengdo para nao deixar nenhuma questao sem assinalar. 9, So assinale uma alternativa por questéo. 10. Nao se esqueca de responder as questdes discursivas, quando houver, ¢ de entregar a folha de respostas para o tutor do polo presencial, devidamente assinade. 41. Nao é permitido consulta a nenhum material durante a prova, exceto quando indicado 0 uso do material de apoio. 42. Lembre-se de confirmar sua presenca através da assinatura digital (login e senha). Boa prova! Questées de multipla escolha Discipina: 651180 - TEORIA DA HISTORIA Questao 1: Em O Capital, Marx definiu 0 eixo fundamental que caracterizaria seu pensamento: a base do capitalismo era a exploracao da forca de trabalho e a obtencao de mai ‘Ao considerar 0 determinismo histérico e as condigdes de desenvolvimento do capital, Marx declarou: 0 capitalismo se destruiria por si mesmo, Con: jere as seguintes afirmativas: = | Marx considera que @ Unica forma de o capitalista sobreviver é acumulando cada vez mais capital 1 - Marx expressa que, como a taxa de lucro tende @ diminuig&o em funcao da concorréncia capitalista, a Gnica forma de compensar essa queda é por meio do aumento da exploracao do trabalhador, mantendo os salérios a0 nivel de subsisténcia + Il - 0 ponto de partida de Marx fol 0 sistema filosofico de Hegel e, por meio dele foi possivel construir a dialética filosofica como forma de critica interventora Esta correto apenas o que se afirma em: Ajlell B) lle ll oO item Ey Questdo 2: As bases epistemolégicas do cientificismo e do historicismo repousavam na observagao dos fatos, tais como eles haviam ocorrido. Por isso, o cientificismo e 0 historicismo sao tidos como (...) Complete a sentenca acima com a frase que melhor define o assunto exposto: 'A) Métodos “etnograficos” de constatago da semelhanga entre diversos povos de uma mesma regio. ©) Metodos ‘positives’, apoiados na indugao e nas evidencias empiricas C) Métodos ‘teol6gicos’, cuja explicagao decorre da aco da vontade divina. D) Métodos “especulatives’, com o desenvolvimento de teorias abstratas que explicam a religiao, a arte e as ciencias. E) Métodos “hipotéticos”, fundamentados na concluséo légica a partir da auséncia de evidencias empinicas Questao 3: Para Marx: 1A) O método dialético € totalmente objetivo, j8 que @ ideologia do autor néo interfere na andlise dos acontecimentos 8) Aandlise social dos confltos oriundos da desigualdade na posse dos meios de produgao deve contribuir para harmonia das relagbes sociais de produgdo. ©) A analise das formas de produgao Social devem alimentar as estratégias com vistas a reforma da sociedade burguesa @ 0 metodo deve contribuir para a interpretacao da realidade, mas, principalmente, para a transformacao social E) O metodo, para ser cientifico, deve ser a-histérico, essa condicao é necessaria para se atingir a objetvidade na analise das formas de produgo social Questao 4: Em uma de suas passagens mais famosas, ¢ portanto, repetidas por diversos pensadores sociais, Marx escreveu: “Os homens fazem a sua propria histeria, mas nao a fazem como querem: nao a fazem sob circunstancias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, ligadas e transmitidas pelo passado. A tradigao de todas as geragdes mortas oprime como um pesadelo o cérebro dos vivas. E justamente quando parecem ‘empenhados em revolucionar-se a sie as coisas, em criar algo que jamais existiu, precisamente nesses periodos de rise revolucionaria, os homens conjuram ansiosamente em seu auxilio os espiritos do passado, tomando-Ihes ‘emprestados os nomes, os gritos de guerra e as roupagens, a fim de apresentar a nova cena da historia do mundo nesse disfarce tradicional e nessa linguagem emprestada. in MARX, Karl, © Dezoito Brumério de Luis Bonaparte Rio de Janeiro: Vitoria, 1961, p. 199. Assinale abaixo a frase que melhor explica 0 sentido proposto. ‘A) Cada individuo pertencia a determinadas classes sociais mas os historiadores conseguem ficar alheios as tensdes, confltos e lutas entre classes sendo assim, neutros em suas analises. B) A visao manxista € pautada pela referencia aos grandes feitos da humanidade, preocupado sempre com a construgdo de herbis do passado e do presente @ Ateoria historica marxista assume que a estrutura econdmico-social € o eixo explicativo fundamental, 1D) Aeconomia ndo determina as relagdes socizis. E) A cultura é capaz de superar os determinismos econdmicos, sendo a Economia uma ciéncia auxiliar para a compreenséo da sociedade Questao 5: A Escola Marxista defende que: 'A) Os confitos socials so frutos das diferencas culturais, construidas durante o proceso pré-capitalista @ 0s conftos nascem das diferentes formas de acesso aos meios de producao. C) 0 historiador, enquanto sujeito do conhecimento, pode obter um conhecimento de forma imparcial, sem se envolver ideologicamente com seu objeto de estudo. 1D) O capitalismo é um sistema econémico baseado na centralizacao da propriedade nas mos do Estado. E) Nao faz sentido em estudar as relagdes sociais ocorridas antes da Revolucao Industrial, j@ que naquele tempo o capitalismo ainda nao havia surgido. Questao 6: Fernand Braudel em sua obra O Mediterraneo e o Mundo Mediterraneo na Epoca de Filipe I coloca em cena a questéo da temporalidade histérica e do ritmo diferenciado das transformagdes. Sobre esse assunto podemos afirmar que em sua analise pode-se reconhecer |. Transformagées lentas e outras muito lentas, que variam de dez anos a um século. E outras rapidas, “quase sem tempo" II Uma historia muito lenta, “quase sem tempo’, inscrita na longa durago e uma média duracao das estruturas econdmicas € sociais, Ill -A curta duragao da hist6ria tradicional, © tempo dos acontecimentos, Esta correto apenas o que se afirma na(s) frase(s): ayl 8)lelll C)I, Well Ore Elell Questao 7: Comte considera que em sua historia a sociedade passa por trés momentos: fase teoldgica, fase metafisica e cientifica. Assinale a alternativa que apresenta a correta explicagdo de cada uma das trés fases, na ordem em que sio apresentadas. A) Fase na qual o homem utiliza conceitos abstratos; fase relativa a descoberta de leis objetivas que determinam os. fenomenos a sociedade industrial, fase com explcagées relatvas a vontade de Deus quanto aos fenémenos naturals B) Fase de predominio do mercado de trabalho; fase de predominio da economia planificada; fase de predominio do poder religioso, C) Fase na qual os homens recorriam a vontade de Deus para explicar os fendmenos da natureza; fase na qual 0 homem j4 seria capaz de utilizar conceitos abstratos; fase que relative @ descoberta de leis objetivas que determinam os fenmenos na sociedade industria D) Fase de incapacidade ce abstragao, fase de capacidade de abstragao e fase de anomia social 1B Fase com expicapbes relatvas 6 vontade de Deus quanto aos fendmenos naturals; fase na qual o homem utiliza conceitos abstratos; fase relativa @ descoberta de leis objetivas que determinam os fenémenos na sociedade industial Questdo 8: “A transic&o da ‘histéria global” ou total “historia em migalhas”, tema recorrente ¢ incontornavel em toda discusséo tedrico-metodologica atual sobre a histéria, nao € de abordagem facil e politicamente serena. Como aprender essa mudanga e como avalié-la? Como definir 0 que era e em que se tomou a historia, se os proprios onceitos de historia global e historia em migalhas sao imprecisos? _Histeria global - REIS, José Carios - Historia ¢ Teoria. Historicismo, modernidade, temporalidade e verdade, Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005, p.67 Podemos considerar “histéria global” e “historia em migalhas”, respectivamente: ‘A) Historia herdeira do historicismo e historia pés-moderna ©) Proposta de Lucien Febre ¢ Marc Bloch e fragmentagao do conhecimento histérico na atualidade. C) Historia do conjunto social e abordagem historiografica plural D) Proposta de abordagem da primeira geragao da Escola dos Annales e condigdo da historiografia pos-moderna E) Historia geral das cwlizagbes e pluralidade da historiografia atual Questées discursivas Questao 1: Veja a figura ¢ leia 0 texto a seguir: (i FILSOFOS ATE 7; mirage) HOTE wan) A INTERPRETAR © ” Munpo. A QUESTAO, * Coot, E TRANSFORM AL Rene? a ed Fig. Filosofia ou transformacao? Disponivel em. , acesso em: 09 nov, 2014. “Para Marx, 0 sujeito do conhecimento deve assumir integralmente sua subjetividade e admitir que sempre sustenta um ponto de vista parcial, e que no pode produzir um discurso universal. O universal puro é impensavel, pois nao ha sujeito que possa ter uma visao universal, global, da realidade social" (REIS, 2000, p. 334), Considerando o texto da figura e da citagao de Reis (2000), podemos afirmar que ha contradicao entre ambos 0s textos? Questao 2: “Milhares de eventos jamais se tornam historia, eles repousam, embora talvez einda possam ser conhecidos, num vago esquecimento sob as profundezas do historco. A historia s6 existe a medida em que um ser humano ou uma sociedade passa a observar determinados eventos. Tudo 0 que aconteceu ja é passado no instante fem que pode ser observado. Se a “distancia” ja se constituiu, depende do observador. Eu posso perceber minha véspera como histéria e minha infancia como presente. A fronteira entre historia € presente radica no olher do momento, ou, melhor dizendo, no ha fronteira alguma. Nao existe 0 agora, 6 passado e futuro, e a esséncia do que supomos ser 0 hoje assenta em sua historicidade. ° HUIZINGA, Johan. Wie wird Gegenwart Vergangenheit? In Geschichte und Kultur Gesammelte Aufsatze. Stuttgart: Alfred Kroner, 1954, p. 119-125, Traducao: Michel Kors Sérgio da Mata. In Revista de historia da historiografia. Ouro Preto, n. 18, agosto 2015. p. 308 Ohistoriador e professor holandés Johan Huizinga escreveu o trecho acima em 1936 ao discutir a questo de como presente se toma passado. Conforme vooé Ié no texto, como a Histéria ea memoria relacionam- se para ele?

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