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BOSCH ETT: Tecnologia Automotiva _ Tradugao da O edigao alema DITORA EDGARD BLUCHER BOSCH Manual de Tecnologia Automotiva Tradutores: Euryale de Jesus Zerbini Gunter W. Prokesch Helga Madjderey Suely Pfeferman EDITORA EDGARD BLUCHER www.blucher.com.br titulo original kraftfahrtechnisches Taschenbuch Aedigéoem lingua alerna foi publicada por Robert Bosch GmbH Copyright © 2004, Robert Bosch GmbH Dirsitos reservados para a lingua portu- guesa pela Editora Edgard uc. Ltda. 2005 E proibida a reproducdo total ou parcial por quaisquer meios sem autorizacao es- crita da editora EDITORA EDGARD BLUCHER LTDA. Rua Pedroso Alvarenga, 1245 - cj. 22 04531-012 - Sao Paulo, SP - Brasil Fax: (11) 3079-2707 e-mail: editora@blucher.com.br site: www.blucher.com.br ISBN 85-212-0378-0 A reprodugao, duplicagao ou tradu mesmo que parciais, s6 sero ae, mediante nosso consentimento prévio por escrito e com licagao da fonte. llus- tragdes, descrig6es, diagramas esque- méaticos e outros dados Servem apenas Para explanacdo e apresentagao do texto endo devem ser usados como base para projeto, instalagao ou material fornecido. Nao assumimos nenhuma responsabili- dade sobre a conformidade do conteddo com a legislagao nacional ou local. Reservamo-nos 0 direito de alteragées, As marcas citadas no contetido servem apenas de exemplo e nao representam nenhuma avaliacao ou preferéncia por um. determinado fabricante. As marcas. tradas nao foram identificadas como tais. Material ilustrativo e informativo foi ce- dido gentilmente pelas empresas: ‘AUDI AG, Neckarsulm; Automotive ‘Light- ing Reutlingen GmbH; BASF Coatings ag Minster; Behr GmbH & Co. KG. ‘Stuttgart; BorgWarner Turbo Systems, Kirchheimbolanden; Brose Fahrzeugteile GmbH & Co. KG, Coburg; Continental AG, Hannover; DaimlerChrysler AG, Stutt- gart; DaimlerChrysler AG, Sindetfingen; Draximaier_Systemtechnik GmbH, Vils- biburg; J. Eberspacher GmbH & Co. KG, Esslingen; ETAS GmbH, Stuttgart; Filter- werk Mann + Hummel, Ludwigsburg; FHT Esslingen; Freudenberg Viiesstotfe KG, Weinheit Bauforschung der FAL, Braunschwei Knorr-Bremse SfN GmbH, Schwieberdin- gen; MAN Nutzfahr-zeuge AG, Miinchen; Mannesmann Kienzle GmbH, Villingen- Schwenningen; NBT GmbH, Hannover; Pierburg GmbH, Neuss; Eng. Dr, hc. F Porsche AG. Weissach; Aachen; SAINTGOBAIN ‘SEKURIT, Aachen; Sie- mens VDO Automotive AG, Villingen- Schwenningen; TNO Road-Vehicles Re- search Institute, Delft, Netherlands; VB Auto-batterie GmbH, Hannover; Volkswa- gen AG, Wolfsburg; Zahnradfabrik Fried- richshafen AG, Friedrichshafen. FICHA CATALOGRAFICA Bosch, Robert ISBN 85-212-0378-0 1. Automéveis - Projetos Manual de tecnologia automotiva/Robert Bosch; tradugdo Helga Madjderey, Gunter W. Prokesch, Euryale de Jesus Zerbini, ‘Suely Pfeferman - Sao Paulo: Edgard Bliicher, 2005. Titulo original: Kraftfahrtechnisches Taschenbuch “Tradugdo da 258 edig&o alema” € construggo - Manuais, guias, etc. 2. Engenharia automotiva |. Titulo. CDD-629.2 indices para catélogo sistematico: 1. Engenharia automotiva 629.2 Prefacio da 252 edi¢ao Ahistoria do desenvolvimento do autom6- vel também & um documentario impres- sionante sobre as inovagées tecnolégicas. Novos sistemas e o aperfeigoamento dos detalhes fizeram com que 0 ato de dirigir se tornasse mais seguro e confortavel e que a poluigao ambiental, causada pelos gases de escape e pelos processos de fabrica- ¢40, fosse substancialmente _reduzida. A 258 ediggo do “Manual de Tecnologia Automotiva” leva em considerag&o estas circunstancias com. intimeros novos te- mas e artigos fundamentais revisados. Em comparagao com a edig&o precedente, o volume cresceu em aproximadamente 200 paginas. Com seus artigos atuais, compilados de forma concisa, o “Manual de Tecno- logia Automotlva" 6 uma importante obra de consulta, com circulagdo mundial. Ele deve oferecer aos técnicos e engenheiros que atuam na area automobilistica, como também a todos os demais interessados em tecnologia, uma idéia da situacdo em que se encontra a tecnologia automotiva. Os autores da 25? edig&o sao especialis- tas da firma Bosch, das universidades e da industria automobilistica. Eles revisaram a fundo 0 contetido deste manual, elevaram- No ao nivel atual e o ampliaram com novos temas. Aproveitamos esta oportunidade para agradecer a todos os envolvidos pela ‘sua colaboracao, Em mais de sete décadas, o “Manual de Tecnologia Automotiva” evoluiu de um apéndice de calendario, com 96 paginas, para uma obra inte, agora com mais de 1.200 paginas. Neste meio tempo sua tiragem total em varios idiomas atingiu mais de um milhao de exemplares. ‘Anova edigdo com uma paginaggo alte- rada facilita a orientacao do leitor. O cabe- galho esquerdo indica agora a area temati- Ca a qual os capitulos estao subordinados, © cabegalho direito leva o titulo do capitulo. No sumario, reformulado e ampliado, so discriminados todos os capitulos com as subsegées, 0 que facilita a busca objetiva do leitor por temas. Robert Bosch GmbH. Para orientagao Em relagéio a 24% edigdo foram incluidos ‘os seguintes: Hidrostatica @ Mecanica dos fiuidos @ Me- catrénica ® Sistemas estratificados @ Jun- tas de atrito @ Juntas positivas @ Lubrifica- de emissdes @ Diagndstico © de freios de utilitérios com plataforma para sistema de auxilio ao motorista @ Trans- missio analégica e digital @ Servico de in- formagées via celular @ Gerenciamento de frota @ Sistemas multimidia ® Métodos de desenvolvimento e ferramentas aplicativas para sistemas eletrénicos @ Projeto sonoro ® Tunel de vento automobilistico ® Gestao ambiental @ Tecnologia de oficina. Temas revisados substancialmente e rees- truturados: Equagées basicas da mecanica @ Uni- Ses parafusadas @ Molas @ Filtragem de are Tecnovogia de medicéo de gases de escape @ Comando do motor Otto (p.ex. gerenciamento do motor Motronic) # Co- mando do motor Diesel # Auto-radio com equipamentos su res @ Antenas automotivas @ Telefone celular e dados @ Sistemas de assisténcia ao motorista de automével, ‘Temas atualizados ou ampliados e parcial mente reestruturados: Actistica @ Calor @ Eletrénica Materiais © Matéria-prima @ Corrosao © Tribologia © Lubrificantes ¢ Combustiveis « Sues. tancias quimicas @ Tratamento térmico @ Dinamica veicutar # Requisitos do veiculo ‘ Motores de combustao @ Resfriamento do motor @ Sobrealimentadores © Equipa- mento de escapamento ® Combustiveis al- temativos para motores Otto @ Propulsao hibrida ¢ Transmissao @ Mola e amortece- dor # Rodas @ Pneus @ Sistemas de freio © Equipamentos de freio para automéveis utilitarios @ Si a {culo @ lluminagao (com farol de curva) © Instrumentagao 20 motorists @ Taco ahs 8 ates tacionamento @ Sistemas de navegacdo @ Telematica de trafego © Compatibilidade eletromagnética @ Sistemas de dos ocupantes ® Sistemas ds ccrvaniec cia © Bateria de partida ® Alternador @ Equi- Pamento de partida. Luz e fisiologia da visio Tecnologia laser Fibras Opti Hologratia Elementos de mostradores Grandezas e unidades Terminologia geral Grandezas utilizadas na medicao da emissao de ruidos Medic&o de ruidos em veiculos e limites. Grandezas utilizadas na Niveis sonoros percebidos. engenharia actistica LLVVBRRRVLSS BS YQ SHSRLSSRLSES SSSRERSSASSS SSBRB BBB a7 Maquinas de corrente continua 149 Maquinas de corrente trifésica 150 at E 88 zg 1 Graus de prote¢ao das m&quinas elétricas 153 Matematica e métodos 154 ee rpaios matemicon 154 Numeros muito usados 154 ‘Sistemas numéricos 154 \Nimeros preferidos 155 Fungées tri g 156 EquagGes para os triangulos planos e esféricos 157 Equagées freqiientemente Areas de superficies pianas 158 274 BB8888 BR 888 SSSEESSEE EEREE £ 8 Be Forgas dos parafusos e torque dos Design das juntas parafusadas g 3 SSEE8888 BEER B Engrenagens e dentes 372 Grandezas @ unidades 372 Definigdes Qualidade de engrenagens DIN 375 Coeficiente de deslocamento do perfil 376 Engrenagem do motor de partida 376 americana 377 Célculo da capacidade de carga 378 Célculo dos dentes quanto & curvatura ou quebra de dente 380. Parametros de material 381 ‘Transmissao por correia Transmissao por atrito ‘Transmissao positiva Processos de fabricagao Tratamento térmico de materiais metalicos BRR 386 Endurecimento 386 Austémpera 388 Revenimento 388 Cementacdo e revenimento 389 ‘Tratamento termoquimico 389 391 392 392 392 397 397 Desvios de formato 398 Parametros de superficies 398 Processamento de chapas 400 Técnica de repuxo 400 Técnica de laser 402 ‘Técnicas de jungo e uniéo 403 ‘Técnica de solda por resisténcia 403 Técnica de solda 405 Técnica de ligagéio 406 Técnica de rebite 407 Rebite por pungao 407 Rebitamento pressurizado 409 Conexdes em pecas de plastico 410 Influéncias em veiculos automotores Exigéncias para veiculos vidrios 414 Consumo de combustivel 416 Determinagio do consumo de combustivel 416 Efeito do design do veiculo sobre © consumo de combustivel 47 Dindmica do veiculo automotor 418 Dinamica longitudinal do veiculo 418 Adesao ao solo 423 Acelerago e frenagem 424 Ages: reac, frenagem e paralisagao 426 Ul 428 ltrapassage Dinamica do movimento lateral 430 Comportamento em curvas. 435 Andlise do comportamento dinamico do veiculo conforme ISO. 436 Dinamica especial para utilitarios “ar Requisitos para tratores SolicitagSes ciimaticas sobre 0 equipamento do veiculo 446 Influéncias ambientais e climaticas 446 Motores de combustao interna Motores de combustao 448 Funcionamento e classificagdo 448 Processos ciclicos 449 Motor de combustao interna com pistdo alternativo 451 Funcionamento 451 Tipos de motor 454 Definigdes 455 Operagaio do conjunto de arvore de manir 456 Balanceamento das massas no motor de pistao alternativo 459 ‘Componentes principais do motor de pistéo altemativo 464 8888 8888888 | 4 | Motores hibridos Alimentago estratificada Motores multicombustivels Valores empiricos e bases para calculo &@ 888 Comparagao Poténcia do motor, condigdes doar 496 Definigdo de poténcia 497 Calculo Motor de pisto alternative com combustdo externa (motor Stiriing) Processo de trabalho e eficiéncia 508 Design e comportamento em operagao 507 Motor de pistéo rotativo Wankel 508. Turbina a gas 510 Processo de trabalho, processo comparativo e eficiéncia 510 Sistemas auxiliares do motor Arrefecimento do motor 512 Arrefecimento a ar 512 Arrefecimento a agua 512 Arrefecimento do ar de injegao 516 Arrefecimento do dleo e combustivel 517 Técnica de arrefecimento modular 518 Técnica de sistemas de simento: 519 ‘Termogestao inteligente do motor 519 Arrefecimento dos gases de escape 521 Lubrificagéo do motor 522 Circuito de lubrificagao sob —————— ee 10 contetido pressaio 522 Ciclo japonés para automoveis e Componentes: 522 uD 569 Filtragem de ar 525 Ciclos de teste para utilitérios 570 Poluigao do ar 525 Tecnologia de medigdo de emissdes 572 Filtro de ar 525 Teste de emissoes em Turboalimentadores e sobrealimen- dinamémetro de rolos. 572 tadores para motores de Aparelhos de medigaio de combustéo 528 emissées 575 ‘Sobrealimentador mecanico 528 Controle de fumaga do Diesel ‘Sobrealimentador por ondas (medigéio de opacidade) 579 de 530 Teste de evaporagao 580 Turboalimentador 532 Diagnéstico 582 Sobrealimentacao em milttiplos Introdugao 582 estagios 537 Autodiagnéstico 582 Auxiliares para aceleragao 538 Diagnéstico a bordo (OBD) 584 Sistemas de redugao de emiss6es 540 Sistema de recirculacdo de gases Gerenciamento do motor Otto de escape 540 Fungo do gerenciamento de motor 592 Insuflacéo secundaria de ar 540 — Enchimento dos cilindros 593 Sistema de retengdo de com- Componentes 593 bustivel evaporado 541 Comando do enchimento de ar 594 Exaustéo do carter 542 Componentes do sistema de ar 595 ‘Sistema de escapamento 544 Alimentagaio de combustivel 596 Estrutura e fungoes 544 ‘Alimentagéo de combustivel com Coletor 545 injegdo no coletor de admisséo 596 Catalisador 545 Alimentagao de combustivel com Filtro de particulas 546 injegdo direta de gasolina 597 Silencioso 547 Componentes da alimentagao Elementos de ligagéio 548 de combustivel 599 Elementos de harmonizagaio Formagdo da mistura 605 actstica 549 Principios basicos 605 ‘Sistemas de formagao de mistura 606 Carburadores 607 Legislagao de controle de emissées e Injegao no coletor de admissao de diagnéstico (formagao externa de mistura) 610 Emissao de poluentes 550 Injegao direta de gasolina Produtos da combustéo 550 (formagao interma de mistura) 612 Propriedades dos componentes Componentes da formagaio dos gases de escape 550 da mistura 614 Legislagao de controle de emissées 552 —_Ignicdo 618 Vis&o geral 552 Principios basicos 618 Legislagao CARB (automéveis/ Ponto de ignigao 619 Lo Sistemas de igni¢éo 623 Legislagao APA (automéveis/ Componentes da ignigéio 625 LD 557 _Gerenciamento de motor Motronic 634 Legislag&io UE (automéveis/LDT) 559 Fungo, 634 Legislacao Japao (automéveis/ Resumo do sistema 634 LDT) 562 \Versdes da Motronic 635 Legislagao EUA (utilitarios) 563 Sistemas de injegao histéricos 642 Legislagao UE (utilitarios) 564 Resumo 642 Legislag&o Japao (utilitarios) 565 Mono-Jetronic 642 Ciclos de teste dos EUA para automé. K-Jetronic 644 veis e LTD KE-Jetronic 646 Ciclo europeu para automéveis e L-Jetronic 648 LoT LH-Jetronic 650 eis Conteido 11 Sistemas histéricos de ignigao Propulsées alternativas por bobina 652 Propulsao elétrica 722 Ignicdo convencional por ‘Abastecimento de energia 722 bobina (SZ) 652 Baterias 723 Ignigdo transistorizada (TZ) 654 Propulsao 725 Ignicdo eletrénica (EZ, VZ) 656 Propulsao hibrida 728 Ignicao por descarga Configuragées de propulsses 728 capacitiva (HKZ) 657 Conceitos de propulsées Minimizagao de poluentes no hibridas 729 motor Otto 658 — Células de combustivel 732 Medidas na concep¢ao do motor Variagdes conceituais 732 Reducao de interferéncias Acondicionamento do externas ao motor 661 combustivel 732 Tratamento posterior catalitico Termodinamica e cinematica 733, do gas de escape 662 ‘Células de combustivel em automéveis 735 Combustiveis alternativos para motores Otto Transmissao Motores alimentados por GLP 668 = Transmissdo. 736 ‘Aplicagaio 668 Grandezas e unidades 736 Sistemas GLP 669 Fungao 736 Motores alimentados por gas natural 671 Concepgao 736 ‘Aplicagao 671 Concepgies de transmissées 737 ‘Sistema de gas natural 671 Elementos da transmissao 737 Motores alimentados por alcool 673 Elementos de arranque 738 ‘Aplicagdo 673 Caixa de mudangas com miittiplas Sistema 673 velocidades 740 Motores alimentados por hidrogénio 674 TransmissGes com mudanga Aplicagao 674 manual 741 ‘Sistema de hidrogénio 675 Transmissao automatica 743 Controle eletrénico da Gerenciamento de motores Diesel transmissao 747 Alimentagao de combustivel Transmissao continuamente (estdgio de baixa pressdo) 676 variével CVT 749 Sistema de injegdo Diese! 676 Acionamento do eixo 750 Componentes da alimentagdo Diferencial 752 de combustivel Diesel 678 ‘Tragao total e diferencial central 753 Sistemas de injego Diesel 682 Visao geral 682 Sistemas do chassi Bomba injetora em linha 685 Molas e amortecedores 754 Bomba injetora em linha com Tipos de oscilagdes 754 bucha deslizante 693 Elementos elasticos 756/762 Bomba distribuidora. 694 Sistema de molas regulaveis 756 Sistemas de bombas individuais Controle ativo da mola 758 controladas por tempo 700 Amortecedores 760 Sistema Common Rail 704 Assimilador de oscilagdes 761 ‘Componentes do sistema de ‘Suspensao 764 injegao. 707 Cinematica 764 Sistemas auxiliares de partida 713 Tipos bésicos 765/766 Minimizagao de poluentes Elasto-cinematica 765 no motor Diesel 716 = Rodas 768 Medidas no projeto do motor 716 Visdo geral 768 Pés-tratamento do g4s de Rodas para automéveis escape 716 de passageiros 768 Rodas para utilitarios 770 12 comeddo Pneus 772 ‘Sistema antibloqueio (ABS) 858 Categorias de pneus 772 Controle de tragao (ASR) 862 Tipos de pneus 772 Programa eletronico de estabilidade Identificagao dos pneus 774 (ESP) para veiculos utilitarios 864 Uso dos pneus 777 Sistema de frenagem controlado Caracteristica de trago do pneu 778 _eletronicamente (EBS) para utilitarios 869 786 Fungao 869 Requisitos do sistema de diego 786 Concepgao do sistema 869 Comportamento direcional 786 Componentes EBS 870 Tipos de caixas de diregao 787 Frenagem eletropneumatica Cinematica da diregao 787 (principio 872 Classificagio dos sistemas Fungées de regulagéio e de diregao 788 gerenciamento 873 Servodiregao hidraulica 788 Funges de monitoramento Servodiregao elétrica 789 e diagndstico 874 Servodiregao para utilitarios 790 —_Gerenciamento eletrdnico de freios para utilitarios como plataforma para Sistemas de seguranga do veiculo ‘sistemas de assisténcia ao motorista 876 Sistemas de freios 792 Sistema eletrénico de freios Termos, fundamentos 792 basico 876 Regulamentagées legais 797 Subsistemas 877 Estrutura e distribuigao de um equipamento de freios. 800 Carroceria Concepgao do sistema de freios 803 —_Sistematica dos veiculos rodoviérios 884 Configuragdes de equipamentos Classificagao 885 de freios 804 — Carroceria do veiculo (automéveis) 886 Equipamentos de freios para Dimensées principais 886 automéveis e utilitarios leves 805 Concepgao da forma 888 Componentes 805 Aerodinamica 888 Sistema de estabilizagao para Acistica aerodinamica 890 veiculos de passeio 809 Estrutura da carroceria 891 ‘Sistema antibloqueio (ABS) 809 Material da carroceria 893 Controle de tragao (ASR) 817 Superficie da carroceria 804 Programa eletronico de estabi- Acabamentos da carroceria 894 lidade (ESP) para.veiculos de Seguranca 896 passeio 820 901 Fung6es adicionais (fungdes Carorace (titre) 904 automéaticas de frenagem) 830 Veiculos utilitarios 904 Freio eletro-hidraulico SBC 834 Utilitarios leves 904 Finalidade e fun¢ao 834 Caminhées e carretas 905 Concepeao 836 Onibus 907 Principio de funcionamento «836 Seguranga passiva em utilitérios 909 Sistemas de freios para veiculos lluminagao 910 Utilitarios com peso total > 7,5t 838 Fungdes 910 Sistematica e configuragao 838 des © equipamento 910 Distribuigo de forga de frena- Terminologia 912 gem dependente da carga 839 Farol principal, sistema europau 913 Freios de rodas- 842 Farol Principal, reguiamentagao Sistema de freio de Europa 924 estacionamento 846 Farol principal, EUA 926 Sistema de freio Retarder 846 Farol principal, regulamentagao Componentes para freios a ar nos EUA 927 comprimido 852 Regulagem do alcance do feixe Sistemas de estabilizagao para de luz do farol, Europa 928 veiculos comerciais 858 Limpadores de farol 929 Saban atts IRR Conterdo 13 Fardis de neblina 930 Diagramas de circuito 995, Fardis auxiliares de luz alta 931 Esquemas elétricos 995 Lanternas 931 Designagiio das segdes e Indicadores de diregao 934 identifica¢ao dos equipamentos 1005 Luzes intermitentes 935, Esquema elétrico em Lanternas para delimitag3o representagdio separada 1007 do veiculo 936 Designagao dos bornes 1008 Lanterna de estacionamento. 937 Esquema de circuitos efetivo 1010 lluminagdo da placa de licenca 937 Dimensionamento de Luz de freio 937 cabos elétricos 1014 Lanterna de neblina traseira 937 Conectores 1018 Lanterna de marcha-a-ré 938 Fungées ¢ exigéncias 1018 Farol diurno 938 Concepeao e ti 1018 Outros equipamentos de Compatibilidade eletromagnética 1020 ituminagéio 839 Exigéncias 1020 Lampadas automotivas 939 Fontes de interferéncia 1020 Janeles e para-brisas 942 Dispositivos susceptiveis a O material vidro 942 interferéncias 1023 Vidragaria automotiva 943, Acoplamento de interferéncias 1024 Fungo do envidragamento «944. Descargas eletrostaticas 1026 ‘Sistemas para limpeza dos vidros 946 Técnicas de medigéo 1026 Sistemas para limpeza do Prescrig6es e normas: 1027 -brisa 946 Sistema de limpadores traseiros 949 — Sistemas de travas do veiculo Sistemas de limpeza dos faréis 950 Sistema de travas 1028 Motores de acionamento 950 Fungo, estrutura e ‘Sistemas de lavagem 951 funcionamento, 1028 Calefagao e climatizagao 952 Sistema de trava mecAnico 1029 Fungao 952 Open-by-wire (abertura ‘Sistemas dependentes do calor automatica) 1030 dissipado pelo motor Sistema de trava elétrico 1031 Ci 952 Sistema de trava central 1032 Arcondicionado 953 _ Dispositivos de sinalizagao actistica 1033 Calefago independente do ‘Aplicagao 1033 motor 956 Buzina de impacto 1033 Fitro para cabine de automéveis 959 Buzina eietro-pneumatica 1033 Auto-elétrica Seguranga e conforto Redes de bordo- 960 Sistemas de protegdo dos ocu- Alimentag&o de energia na rede de Pantes 1034 bordo convencional do veiculo 960 Seguranga ativa e passiva nos Redes de bordo futuras 963 veiculos automotivos 1034 Influéncia sobre o consumo de Cintos de seguranga e combustivel 966 pré-tensores 1034 Baterias de partida ‘967 Airbag frontal 1036 Alternador 974 Airbag lateral 1039 Sistemas de partida 984 Componentes 1039 Exigéncias 984 Sistema de protegao contra Grandezas influentes 984 capotagem 1043 Estrutura e funcionamento do Panorama 1044 motor de partida 984 — Servocomando dos vidros 1046 Controle do motor de partida 988 Motores do servocomando 1046 ‘Simbolos usados em sistemas Controle do servocomando 1046 elétricos de veiculos 990 Servocomando do teto solar 1047 ‘Simbolos gerais 990 Regulagem do banco e da diregio 1048 14 conteddo Sistemas biométricos 1050 Auto-radio 1096 Sistemas de auxilio ao motorista 1052 Receptor de radio 1096 Piloto automatico adaptavel (ACC) Receptores convencionais 1096 para automoveis de passageiros 1058 Receptores digitais 1097 Piloto automatico adaptavel (ACC) Qualidade de recep¢ao 1098 para veiculos utilitarios 1060 Melhorias na recepeao 1098 Estrutura e fungao 1060 Equipamentos suplementares 1100 Aplicagées 1060 Antenas automotivas 1101 Algoritmos de controle 1062 Telefone celular e dados 1102 Panorama 1062 Redes de telecomunicagdes = 1102 Componentes e estrutura 1102 Informagao e comunicacao Redes de telefonia celular 1103 Processamento de dados e redes de Rede de dados via radio 1105. comunicagao em veiculos Servigos de informagées via celular 1106 automotivos 1064 Sistemas de transmissao para Requisitos 1064 servigos de telefonia celular 1106 Unidade de controle eletrénico Componentes 1107 ECU 1065 Desafios 1108 Arquitetura 1065 Classes de servigo 1109 CARTRONIC 1066 Servigos alternativos de Rede de comunicagées 1070 informagées via celular 1110 Controller Area Network (CAN) 1072 — Sistemas de navegagao 1112 Instrumentagao 1076 Posicionamento 1112 de informacao e Selegao do destino 1112 comunicagao 1076 Céiculo da rota 113 ‘Sistemas de informagées ao ‘Supervisao da rota 4113 motorista 1076 Apresentagao de mapas 4113 Painel de instrumentos 1078 Armazenamento de mapas Tipos de display 1080 viarios 1113. Sistema automotivo de informagdes 1082 —Telematica de trafego 4114 Tacografos 1083 Meios de transmissa0 1114 Aplicagao 1083 Padronizagéio 1114 Funcionamento. 1083 Referéncias 1114 Sistemas de estacionamento 1086 Selegao 1114 Auxiliar de-estacionamento Decedificagaio de mensagens de com sensores ultra-sénicos 1086 tafego 1114 Futuros desenvolvimentos 1089 Servigos de telematica 1114 Transmissao analagica de sina! 1090 Supervisdo dinamicadarota 1115 Transmissao de sinais sem fio, Navegagao externa 1115, radiodifusao 1090 Captagao das informagdes 1115. Transmissao de noticias com Gerenciamento de frota 1116 ondas de alta freqiiéncia 1091 Definigao 1116 Propagagéio das ondas de alta i 1116 freqiéncia 1091 1117 Interferéncias de radio 1093 Padronizac 1117 Relagao sinal-ruido 1094 Sistemas multimidia 1118 Transmissao digital de sinal 1094 Radiodifus&o de multimidia 1118 Aplicagées 1094 Internet mével 1118 Sistema de radiodifusao digital DAB 1094 + Métodos de desenvolvimento e Medidas para transmissao se- Processos gura em canais méveis 1095 — Métodos e ferramentas 1120 O sistema digital de radiodifuséo Fungao e requisitos 1120 (ORM) para ondas longas, médias e curtas 1095 Desenvolvimento das fungdes do veiculo baseado em modelo 1120 Conterdo 15 Arquitetura de software Teste na bancada 1188 componentes padronizados Teste no veiculo 1161 1122 Teste de freios 1162 Modelagem e simulagdo das Frenémetro 1162 fungGes de software 1122 _ Inspegéio de emissdes 1164 Criagaio rapida de prototipo de Regulamentagdes 1164 fungGes de software 1123 Procedimento de teste 1164 Design e implementacao de Aparelhos de teste 1165 fungdes de software 4126 Integragdio e teste de Motoesportes software e ECUs 1126 Motronic em corridas 1166 Calibragdo das ‘Super Trucks 1169 fungdes de software 1128 Projeto sonoro 1130 Hidrdulica e pneumitica veicular Definigao 1130 Hidrdulica 1170 Implement 1130 Grandezas e unidades 1170 Tinel de vento automobilistico 1134 Termos e formulas 1170 Aplicagaio 1134 Bombas de engrenagens 4171 Parametros aerodinamicos 1134 Motores de engrenagens 172 Modelos de tuineis de vento 1135 Bombas e motores de pistées 1172 Bombas eletro-hidraulicas e Gestao ambiental pequenas unidades. 1173 Gest&o ambiental 1140 Valvulas 1174 Viso geral 1140 Cilindro, 1176 Politica ambiental 1141 Hidraulica no trator 1177 Principios legais 1141 Acumuladores hidraulicos 1180 Fungoes organizacionais e Acionamentos auxiliares 1181 gerenciais 1141 Ventoinha hidraulica 1181 Fornecedores e Propulsao hidrostatica 1184 prestadores de servigo 1141 Pneumatica veicular 1186 Desenvolvimento técnico 1141 Acionamento de portas em Aquisigéo de materiais 6nibus 1186 amigaveis ao meio ambiente 1142 Produgao 1142, Anexo Monitoramento do sistema 1143 Sigias de naclonalidades 1188 Medidas corretivas 1143 Alfabetos e algarismos 1190 Auditoria do sistema de Indice remissivo 1192 gerenciamento ambiental 1145 Abreviagdes 1222 Educacao e treinamento 1145 Tecnologia de oficina Teste dos sistemas do veiculo 1146 Equipamento para oficina 1146 Teste de sistemas com KTS 1147 Tecnologia de teste do motor 1149 Testes elétricos 1150 Teste e carga de baterias de partida 1150 Tecnologia de teste para alernadores 1152 Tecnologia de teste para motores de partida 1153 Regulagem de fardis, Europa 1154 Regulagem de fardis, EUA 1157 Teste de bombas injetoras 1158 16 Autores Autores da 25? edigao Nao havendo outra indicagao, os autores so funcionarios da Robert Bosch GmbH Equagdes bdsicas da mecanica Prof. Eng. Dr. H. Haberhauer; FHT Esslingen Vibragdes e oscilagdes Eng. Grad. J. Bohrer Tecnologia dptica Eng. Dr. F. Prinzhausen; Dr. rer. nat. H. Sautter Acustica Eng. Grad. H. M. Gerhard; Eng. Dr. h.c. F. Porsche AG, Weissach Hidrostética, mecdnica dos fluidos Prof. Eng. Dr. H. Haberhauer; FHT Esslingen Calor Eng. Grad. W. Volz Engenharia elétrica Dr, rer, nat. W, Draxler; Eng. Grad. B. Worner Eletrénica Or. rer. nat. U. Schaefer; Dr. rer. nat. P. Egelhaaf; Dr. rer. nat. U. Goebel; Dr. rer. nat. M. Illing; Dr. rer. nat, A. Zeppenfeld; Eng. Grad. F. Raiche Mecatronica Eng. Dr. KG. Birger Sensores Eng. Dr. E. Zabler Atuadores Eng. Dr. R. Heinz Maquinas elétricas Eng. Dr. R. Schenk Matematica e métodos Matematica Eng, Grad. G, Bruggen Resisténcia dos materiais Prof. Eng. Dr. L. Issler, FHT Esslingen ‘Método dos elementos finitos (FEM) Prof. Eng. Grad. P. Groth, FHT Esslingen Qualidade Eng. Grad. M. Graf; Dr. rer. nat. H. Kuhn Confiabilidade Dr. rer. nat. E. Dilger; Dr. rer. nat. H. Weiler Estatistica técnica, metrologia Dipl-Math. H.-P. Bartenschlager Engenharia de controles Dr. Técn. R. Karrelmeyer Ciéncia dos materiais Elementos quimicos, substancias, materiais Dr. rer. nat. J. Ullmann; Dr. rer. nat. W. Draxler; Diretor de estudos. K.-M. Erhardt; Robert Bosch-Schule, Stuttgart, Eng. Dr. D. Wicke; Eng. Grad. F. Miihieder, Eng. Grad. D. Scheunert; DaimlerChrysler AG, Sindelfingen; Dr. rer. nat. |. Brauer; F. Wetz!; Dr. rer. nat. H.-J. Spranger; Dr. rer. nat. H. P. Koch; Eng. Grad. R. Mayer; Eng. Grad. G. Linderman; Eng. Grad. (FH) W. Hasert; R. Schaftl- meier, Eng. Grad. H.Schneider, Dr. rer. pol. T. Lueb, BASF Coatings AG, Minster Corrosao ¢ protegao anticorroséo Quim. Grad. B. Moro Sistemas de revestimentos Dr. rer. nat. U. Kraatz; Dr. rer. nat. M. Réssler; Dr. rer. nat. C. Treutler Autores 17 Tribologia, desgaste Eng. Grad. H. Schorr Lubrificantes Dr. rer. nat. G. Dornhéfer Combustiveis Dr. rer. nat. J. Ulimann Materiais de consumo Dr rer. nat. D. Wetting Elementos de maquinas Conex6es parafusadas, positivas e por friceao, roscas Prof. Eng. Dr. H. Haberhauer, FHT Esslingen; Eng. Grad. M. Nécker Céiculo de molas Prof. Eng. Dr. H. Haberhauer, FHT Esslingen Mancais @ rolamentos Eng. Dr. R. Heinz Engrenagens e sistemas de dentes Eng, Grad. U. v. Ehrenwall Transmiss6es por correias C. Hansen Processos de fabricagao Tratamento térmico, témpera Eng. Dr. N. Lippmann Tolerancias Ing. (grad) J. Pfander Processamento de chapas de metal U, Schréder, Volkswagen AG, Wolfsburg: Eng. Grad. M. Witt, Volkswagen AG, Wolfsburg Técnicas de unio e ligagao Eng. Dr. M. Witt, Volkswagen AG, Wolfsburg; Eng’. Grad. R. Bald Influéncias em veiculos automotores Exigéncias para veiculos na estrada Prof. Eng. Dr. K. Binder: DaimlerChrysler AG, Stuttgart Dinamica de veiculos automotores Eng. Grad. G. Moresche, DaimlerChrysler AG, Stuttgart; Dr. rer, nat, L. Dragon, DaimlerChrysler AG, Stuttga Prof. Eng. Dr. habil. E.-C. v. Biasner, DaimlerChrysler AG, Stuttgart; Dipl.-Math. J. Pressel, DaimlerChrysler AG, Stuttgart; Eng. Dr. J. Brunotte, institut fiir Betriebs- technik und Bauforschung der FAL, Braunschweig Solicitagées ambientais Eng. Grad. W. Golderer Motores de combustao intema Prof. Eng. Grad. K. Binder, DaimlerChrysler AG, Stuttgart; Prof. Eng. Grad. H. Hiereth, DaimlerChrysler AG, Stuttgart Sistemas auxiliares do motor Arrefecimento do motor Eng, Grad. S. Rogg, Behr GmbH & Co, KG, Stuttgart Lubrificago do motor, filtragem de dleo Eng. Grad. M. Kolczyk, Filterwerk Mann + Hummel, Ludwigsburg Filtragem de ar Eng. Dr. M. Durst, Fitterwerk Mann + Hummel, Ludwigsburg Sobrealimentadores Eng. Grad. A. Férster, BorgWarner ‘Turbo Systems, Kirchheimbolanden Sistemas para redugao de emissées fg: ¢ Grad. C. Kéhler; Dr. rer. nat. M. reib Ventilagdo do carter Eng. Dr. P. Trautmann, Filterwerk Mann + Hummel, Ludwigsburg Sistemas de gas de escapamento Dr. ret. nat. R. Jebasinski, J. Ebersp&cher GmbH & Co. KG, Esslingen adr, injego de admissao, injegao direta de gasolina Eng. Grad. A. Binder; Eng. Dr. T. Landenfeld; Dr. rer. nat. A. Schenck zu Schweirtsberg; Eng. Dr. J. Thurso; Eng. Grad. (FH) T. Aligeier; Eng. Dr. D. GroBmann, Neuss Mann + Hummel, Ludwigsburg Eng. Grad. W. Gollin; Eng. Grad. W. Haming; Eng. Grad. (FH) U. Bentel; Eng. Grad. (FH) M. Weimert; Eng. Grad. E. Breuser Gerenciamento de motor Motronic Eng. Grad. B. Mencher pesenvolvimento de sistemas de injegao istoricos Eng. Grad. G. Felger; Eng. Grad. M. Lem- bke; Eng, (grad) L. Seebald ‘Sistemas histdricas de igni¢éo por bobina Eng. Grad. W. Gollin Eng. Grad. cee) T. Allgeier, Eng. Dr. T. Landenfeld injegao Eng. Grad. K. Krieger, Eng. Dr. W. Polach; Eng. Dr. G.-M. Klein, Filterwerk Mann + Hummel, Ludwigsburg; Dr. rer. nat. W. DreBler Eng. Dr. R. Schenk; Eng. Grad. D. Ubermeier, VB Autobatterie GmbH, Hannover; Dr. rer. nat. U. Kahler, NBT GmbH, Hannover Propulsao hibrida Prof. Eng. Dr. C. Bader, DaimlerChrysler AG, Stuttgart Células de combustivel Dr. rer. nat. U. Alkemade; Dr. rer. nat. A. Habich ‘Transmiss4o Eng. Grad. P. Kopf, Zahnradtabrik Friedrichshafen AG; Dr. rer. nat. M. Schwab, Zahnradfabrik Friedrichshafen AG ‘Sistemas do chassi Molas e amortecedores, suspenséo Prof. Eng. Dr. H. Wallentowitz, RWTH Aachen Institut fiir Kraftfahrzeugwesen Eng. Grad. B. MeiB, Continental AG, Hannover; Prof. Eng. Dr. habil. E.-C. v, Glasner, DaimlerChrysler AG, Stuttgart Diregao Eng. (grad.) D. Elser, Zahnradfabrik Friedri- chshafen AG; Schwabisch Gméind ‘Sistemas de seguranga veicular Sistemas de freios Dr. rer. nat. J. Brduninger; Prof. Eng. Dr. habil, E.-C. v. Glasner, DaimlerChrysler AG, Stuttgart Equipamentos de freios para automéveis @ utilitérios eves SBC, EBS Eng. Grad. (FH) K.-H. R6B, DaimlerChrysier AG, Stuttgart Prof. Eng. Dr. habil. E.-C. v. Glasner, BaimlerChrysler AG, Stuttgart Eng. Grad. B. Kant; Eng. Grad. Gi Klein, Knon-Bremse SfN, ‘Schwiberdingen Eng. Grad. (FH) R. Klement, Knorr- Bremse SIN, Schwiberdingen Sistemas de estabilizagao veicular Eng. Grad. (FH) H.-P. Stumpp; Eng. Dr. A. van Zanten; Eng. Grad. G. Pratt; Eng. Dr. R. Erhardt; Eng. Grad. F. Schwab, Knor-Bremse SfN, Schwiberdingen Eng. Dr. F. Hecker, Knor-Bremse SIN, ‘Schwiberdingen Prof. Eng. Dr. habil. E.-C. v. Glasner, DaimlerChrysler AG, Stuttgart Eng. Grad. D. Scheunert, DaimlerChryster AG, Sindetfingen Eng, Grad. H. Winter, DaimlerChrysler AG, Stuttgart lluminagao Eng. Dr. M. Hamm, Automotive Lighting Reutlingen GmbH; Eng. Grad. D. Boebel, Automotive Lighting Reutlingen GmbH; Eng. Grad. T. Spingler, Automotive Lighting Reutingen GmbH Janelas e para-brisas automotivos Dr. rer. nat. D. Linnhéfer, SAINT-GOBAIN SEKURIT, Aachen ‘Sistemas para limpeza dos vidros Eng. Grad. (FH) A. Geis. Calefagao e climatizacéo Eng, Grad. G. Schweizer, Behr GmbH & Co, Stuttgart; J. Fath, Freudenberg Viiesstoffe KG, ‘Weinheim; Eng. Grad. P. Reiser, J. Eberspiicher GmbH & Co. KG, Essiingen Auto-elétrica Redes de bordo, motores de partida, alternadores Eng. (grad.) R. Leunig; Eng. Dr. G. Richter, VB Autobatterie GmbH, Hannover; Eng. Grad. R. Meyer Sistemas de partida Eng. Grad. C. Krondorfer; Eng. Dr. . Richter Simbolos e diagramas de circuitos Equipe editorial 20 autores Dimensées de condutores Informagao e Eng. Grad. A. Kerber, DST Dréximaier Processamento de dados e redes de ‘Systemtechnik GmbH, Vilsbiburg; comunicacao em veiculos automotivos Eng. Grad. M. Gentzsch, DST Draximaier DN V. Denner, ‘Systemtechnik GmbH, Vilsbiburg DN J. Maier, Dr. phil. nat. D. Kraft Conectores Eng. Grad. G. Spreitz Eng. Grad. W. Gansert Instrumentacao Compatibilidade eletromagnética (EMC) Prof. Eng. Dr. P. Knoll; Eng. Dr. W. Pfaff Eng. Dr. B. Herzog Sistemas de travas do veiculo ‘Sistema automotive de informagées Dispositivos de sinalizacao actistica Eng. Grad. H. Kauff Eng. Grad. (FH) MBA J. Bowe Tacégrafos Sistema de trava central Dipl.-Wirtschaftsingenieur T. Férster, A. Walther Siemens VDO Automotive AG, Vilingen-Schwenningen Sistema de travas Eng, Grad. B. Kordowski Sistemas de ic Prof. Eng. Dr. P: Knoll ‘Seguranga e conforto Sistemas de protegao dos ocupantes Transmissao de sinal Eng. Grad. B. Mattes Eng. Dr. J. Passoke Servocomando dos vidros e teto solar Transmissdo digital de sinal Eng. Grad. R. Kurzmann Eng. Grad. G. Spreitz Regulagem do banco e da diregao Auto-radio com equipamentos suplemen- Eng. Dr. G. Hartz tares, antenas Eng. Dr. J. Passoke; B. Kner, Sistemas biométricos E. Neumann, Eng. Dr. J. Lichtermann Teletone celular e dados ‘Sistemas de auxilio ao motorista Eng. Dr. J. Wazeck Prof. Eng. Dr. P. Knoll ‘Servigos de informagées via Piloto automético adaptavel (ACC) Eng. Grad. (FH) M. HeBling Dr. rer. nat. H. Winner, Dr. rer. nat. H. Olbrich; ‘Sistemas de navegacao, Eng. Dr. H. Schramm, Knorr-Bremse SIN, telematica de ‘Schwiberdingen Eng. Grad. E. P. Neukirchner Gerenciamento de frota R. Hoechter Si 7 Eng, Grad. G. Spreitz Autores 21 Metoces de desenvolvimento e Métodos de desenvolvimento e feramen- tas apicativas para sistemas eletrénicos Eng. Grad. J. Schauffele, ETAS Projeto sonoro Eng. Grad. R. von Sivers, Eng. Dr. h.c. F Porsche AG, Weissach Tinel de vento automobilistico Eng. Grad. M, Preid, Eng. Dr. h.c. F. Porsche AG, Weissach Gestéo ambiental Eng. Grad. B. Martin, AUDI AG Neckarsulm Tecnologia de oficina R. Henzmann; Eng. Grad. (FH) F. Zauner; Dipl.-Wirtsch.-Ing. S. Sohnle; Eng. Grad., MBE, R. Nossek: H. Weinmann; Eng. Grad. T. Spingler, Automotive Lighting Reutlingen GmbH; Dipl.-Betriebsw. (BA) U. Peckott, Automo- tive Testing Tecnologies GmbH, Kehl; G. Mauderer; G. Lemke Eng. Grad. C. Probst; Eng. Grad. (FH) H.-G. WeiBhaar Esportes a motor pe -Red. U. ; Michett Hidréulica veicular Eng. Grad. H,L8cige; Eng. Grad. K Eng. (grad) D. Bertsch; Eng. Grad. W. Kotter, Eng. Grad. M. Bing; Eng. Grad. (FH) W. Steudel Eng. Grad. G. Bredenfeld Pneuméatica veicular Eng. (grad) P. Berg, Knorr-Bremse SfN, ‘Schwiberdingen ‘Siglas de nacic Equipe editorial Affabetos e algarismos Equipe editorial 22 _Principios basicos de fisica Grandezas e unidades Unidades do SI SI 6 0 acrénimo de “Systéme Internatio nal_d'Unités” (Sistema Intemacional de Unidades). Este sistema de unidades foi estabelecido pelas normas_ intemacio- nais ISO 31 e ISO 1000 (ISO: Organiza- 40 Internacional para a Normalizacéo) @, na Alemanha, esta descrito na norma DIN 1301 (DIN: Deutsches Institut fiir Nor- mung — Instituto Alemao para Normaliza- go). © SI 6 baseado em sete unidades pri- mérias e todas as unidades secundarias sdo obtidas a partir das primérias. O fator ‘numérico utilizado no estabelecimento das unidades secundérias 6 sempre igual a 1. Unidades basicas do SI Quantidade basicae |Nomeda | Simbolo simbolo Unidade Comprimento: t | metro m Massa ‘m | quilograma | kg Tempo 1 | segundo |s Corrente elétrica 1 | ampere =| A Temperatura termodinamica T | keWvin K Quantidade de substancia n | mot mol Intensidade luminosa 1 | candela jd Todas as outras quantidades e unidades so derivadas das quantidades e unidades basicas. A unidade de forga no SI é obtida a partir da segunda lei de Newton: forga = massa x aceleracdo. F=m-a onde m = 1 kg ea = 1 m/s’. Assim, F = 1 kg - 1 m/s? = 1 kg - m/s? = 1 N (newton). Definigdes das unidades basicas do SI O metro é definido como a distancia que a luz percorre no vacuo em 1/299.792.458 segundos (17* CGPM, 1983)'. O metro & entao definido em fungao da velocidade da luz no vacuo, c = 299.792.458 mvs, e nao € mais definido a partir do comprimento de onda da radiag&o emitida pelo isétopo ®°kr do cripténio. O metro foi originalmente definido como sendo igual a 1/14.000.000 do meridiano terrestre (metro padrao, Pa- tis, 1875). O quilograma é a massa do prototipo do. quilograma internacional (1* CGPM, 1889, 3° CGPM, 1901)’. © segundo é definido como a duragao de 9.192.631.770 periodos da radiacao correspondente a transic¢ao entre dois ni- veis hiperfinos do estado nao excitado dos atomos do isétopo 'Cs do césio (13* CGPM, 1967)’. O ampére é definido como a corrente elétrica constante que mantida em dois condutores paralelos, que apresentam comprimentos infinitos e segdes transver- ‘sais Circulares com areas despreziveis, si- tuados no vacuo e afastados 1 metro um do outro, produziré uma forga entre os condutores igual a2 x 10~” N por unidade de comprimento de condutor (9? CGPM, 1948)'. O kelvin € definido como 1/273,16 da temperatura termodinamica do ponto tri- plo da agua’ (13° CGPM, 1967)". O mol € definido como a quantidade de substancia que contém um nimero de entidades elementares igual aquele de tomos que existem em 0,012 quilograma do isétopo "°C do carbono (14* CGPM, 1971)". Quando o mol é utilizado, as enti- dades elementares devern ser especifica- das (podem ser dtomos, moléculas, ions, elétrons, outras particulas ou grupos espe- cificos de tais particulas). A candela 6 a intensidade luminosa, nu- ma dada diregdio, de uma fonte que emite radiago monocromatica, com frequéncia de 540 x 10°? Hz, e com intensidade de 1/683 watt por esferorradiano na diregao considerada (16* CGPM, 1979)'. * CGPM: Conférence Générale des Poids et Me- sures (Conferéncia Geral de Pesos e Medidas). ? Ponto fix na escala de temperatura intemacio- nal. O ponto triplo é 0 Unico estado termodinamico onde as trés fases de uma substincia (sélido, + quido @ vapor) esto em equilbrio. A pressao e aa temperatura do ponto triplo da gua so iguais, 40,6113 kPa e 273,16 K. Observe que a tempe- ratura do ponto triplo da gua 6 0,01 K superior A temperatura de solidificagao da agua quando a ressio absoluta 6 igual a 1,01325 x 10° Pa. Grandezas e unidades 23 Multiplos 6 submultiplos decimais das unidades do SI Os miitiplos e submuttiplos decimais das unidades do SI sao indicados por prefixos adicionados ao nome da unidade ou ao ‘simbolo da unidade. Os prefixos sdo co- locades na frente do simbolo da unidade para formar uma unidade coerente, tal como a miligrama (mg). Os prefixos mil- tiplos, tal como microquilograma (ukg), nao devem ser utilizados. Os prefixos nao devem ser utilizados antes das unidades de Angulos (grau, minuto e segundo), de tempo (minuto, hora, dia ¢ ano) e da tem- peratura (grau Celsius). Prefixo | simbolo | Poténcia [Nome ato fa 1078 i femto | f 10° milésimo: bilionésimo pico |p to"? —_| bilionésimo nano | 10° milésimo milionésimo micro |p 10°6 milionésimo nil m 10° milésimo centi [oc 107 centésimo deci__|d 10"" décimo deca | da 10° dezena ecto |h 102 centena quilo | k 10° milhar mega |M 10° milhao. giga G 10°, bilhao! tera |T 10"? trilhaot peta |P io" quatrihao ea | E 408 quintihdo Unidades Legais Alei sobre Metrologia e Unidades aprovada em 2 de julho de 1969 e a implementagao legal realizada em 26 de junho de 1970 es- pecificam as “unidades legais”. Este con- junto de unidades deve ser utilizado em todas as transagdes comerciais realizadas na Alemanha’. As unidades legais sao: ~ As unidades do SI - Mattiplos e submiitiplos decimais das unidades do SI - Outras unidades permitidas; veja as ta- belas das préximas paginas As unidades utilizadas neste Manual so as legais. Entretanto, em muitas segées, as unidades do sistema técnico também sao utilizadas (entre parénteses) para facilitar a apresentacao do material exposto. Sistemas de unidades que nao devem ser utilizados © sistema fisico de unidades sistema fisico de unidades é baseado utilizadas para estas quantidades séo o centimetro (cm), a grama (g) e o segundo (Sistema CGS). Sistema técnico de unidades O sistema técnico de unidades utiliza as seguintes quantidades e unidades basicas na sua formulagao: Quantidade basica |Unidade basica [Simbolo ‘Comprimento metro im Forga quilograma-forga) kgf Tempo [segundo Is A segunda lei de Newton Fema estabelece a relagdo entre o sistema in- ternacional € 0 sistema técnico de unida- des, Observe que a forga que representa o peso G pode substituir F e a aceleragdo do campo gravitacional ¢ pode substituir a, Em contraste 4 massa, a aceleragdo do campo gravitacional varia com a posigao @, assim, 0 peso depende da posicao no campo gravitacional. O valor padréo da aceleracdo da gravidade é g, = 9,80665 m/ $* (DIN 1305). O valor aproximado g=9,81 mvs? 6 normalmente aceito nas avaliagdes téc- nicas. O kgf (quilograma-forga) 6 0 peso asso- ciado & massa de um quilograma posicio- nada num local onde a aceleragdo da gra- vidade 6 a padréio. Assim, G=m-g 1 kof = 1 kg - 9,81 mvs? = 9,81 N 'Nos EUA, 1 billion = 10° e 1 trilion = 10°? *Também so validos 0s documentos: “Gesetz zur Anderung des Gesetzes Ober Einheiten in MeBwesen” de 6 de julho de 1973; “Verordnung zur Anderung der Ausfilhrungsverordnung” de 27 de novembro de 1973 “Zweite Verorinung zur Anderung der Austihrungsverordnung” de 12 de dezembro de 1977, 24 _ Principios bésicos de fisica Grandezas e unidades Material extraido da norma DIN 1301 A proxima tabela apresenta um conjunto das quantidades fisicas mais importan- coluna “Outros” apenas indica os multiplos submiitiplos decimais das unidades do ‘SI que tem nome préprio. As unidades que nado devem ser utilizadas, e suas formulas de conversdo, esto indicadas na ultima coluna da tabela. Os numeros de pagina apresentados na tabela indicam os locais onde as tabelas de converséo adequadas madas com a adi¢do de prefixes (p. 23).A podem ser encontradas. Grandeza e Unidades legais Relagao ‘Comentérios, unidades que n&o simbolo a nN devem ser utilzadas e equa- Outros} Nome (962s de conversdo 1. Comprimento, drea e volume (p. 29 a 31) Compri- 1 [m metro Ay, (micron) = 1 um mento — 1A (Angstrom) =10"'° m_ am mre Inm= 1. 1X.U, (unidade X) = os m " 1 p (panto tipogratico) = interna. ogfemm cional Area A mi? metro quadrado a_[ar ha__| hectare Volume ov |m® metro cibido: LL | hitro: 1=1L=1dm3 2. Angulo (p. 31) Angulo a, | rad’) radiano acoc/im plano etc. trad = Sesrer ‘Biode tm ° gau Lad = 180%n = 1 L (angulo reto) = 90° = (x/2) 7 . 57,296 = 57,3° rad = 100 gon j’__jminuto | 7° 0,017453 rad _| 12 (centésimo de grau) = 1.gon [segundo | 1°=60'= 3600 16 (Gentésimo de minuto) = 4 gon = (x/200) rad ‘gon gon | gon tec (centésimo de segundo) =0.1 mgon Angulo = 2 sr esferorra- superticie sélido diano slreae? 4g = le deeee Be dacston oft? de dre, 3. Massa (p. 32 a 33) Massa, om = [kg quilograma| 1 y (gama) = 1 yg (Peso) *) 1 quintal = 100 kg a leare 1 quilate = 0.29 t_ | tonelada | 1 t= 1Mg= 10° kg 2) A unidade rad (p. 31) pode ser substituida pelo numeral 1 nos célculos. O termo “weight” é ambiguo em qualquer caso; ele é usado para denotar tanto massa como Peso (DIN 1305) Grandeza e Unidades legais Relagao ‘Comentrios, unidades que no simbolo a devem ser utilizadas e equa- Outs | Nome es de converséo orca Pre toi unende Sevier ya) je de volume y . kale? do: O valor numérico kg/t ¥ Peso especifico em kgt/dm? i a0 kofom® valor numérico da massa espe- cffica em kg/dm?. Momento de J | kg: m? Efeito de rotor G - D?. Conver- Inéreia 880: 0 valor numérico de GD? (momento de em kgf - m? = 4 x valor numé- massa de se- rico de J em kg - m? gunda ordem) 4. Grandezas temporais (p.38) Tempo, rls segundo! O.ane utizado em algumas dur a 7 industrias do ramo energético intervalo min | minuto! _|1min=60s | considerado igual a 8.760 horas h hora" 1h= 60min d dia 1d=24h a ano Freqdéncia_f [Hz hertz 1Hz= 1s Frequéncia x | st tst= Vs Ainda 6 emia a utlizagao de rotagao de r/min (revolugées por mi- ‘pm {rpms Ymin = | nuto), mas ¢ aconsethavel 0 ‘min (1/60) s emprego de mpm (fin = 1 rpm) Freqdéncia wv | s* angular w= inf Velocidade [m/s | km/h 1 kmh = (1/3,6) ms kn |n6 1n6= 1 nmi = 1,852 knvh Aceleragéo a | m/s? aceleragao da gravidade, g (p. 23) Velocidade | rad/s angular 4 Aceleragéo a | rad/s angular 4 5, Forga, energia e poténcia (p.34 a 35) Forga FIN newton | 1N=1kg- | 1 kgf=9,80665 N Peso (forga GN ms? ddina=10°°N peso) 0 horario indicado pelos relégios deve ser expresso com sobrescritos, Exemplo: 3" 25" 6° unidade rad pode ser substituido pelo numeral 1 nos calculos Relagio st Outs | Nome xyes Go convert,” Presto p_— [Pa pascal [1 Pa=1 Nim? 1 enforce) sou 7 tm arms flog atm Pa = 1,01825 bar ” Pressio {mm 140 (couna agua) atmosférica = 1 kgt/m? = 0,0980665 hPa rashes Presso 1 tor <1 mm tig (cola do Relativa mereu hPa Pe= Pate ~ Pat dina/emi = Tiber 2,94 bar = 3 bar 10 ata Pag= 9,81 bar ~ 10bar 0,4 atu pp =-0,39 bar ~ -0,4 bar Tenstiome-o,¢_| Nimm? AN? =1 Pa | 1 kgfmm? = 9,81 N/mm? cénica = = = 10 N/mm? Nim? Nm? = 1 MPa Katiem? = 0,4 Nim? Purses fs durzas Brine @ Vickers no 38 mas in . icadas em kgf/mm. Agora, uma abreviagdio da escala de dureza relevante 6 escrita como uma unidade apés o valor numérico utiizado anteriormente (incluindo a indicago da forga utllizada no testo, atc. Energia ’ joule 1J=1N-m=1 | 1 kg-m (kilopondmeter) = trabaino EW “= 981 J~ 10d kg - m/s? 1 HP - h(HP hora) = Calor, quanti- wo KW-h dade de calor Q abe =0,74KW-h ean 129 (erg) = 1071 J KW-h | Kllowatt- | 1 kWh = 3,6 kcal ( = segundo | MJ tases 42k tcal v [fo eM 180218 | 4 Sees ye 42 Torque M [Nem newton 1 kg m(kil = metro 9.81 N-m=10N.m Poténcia, PW watt {Waoius=1 [1 kgf ms =9.81 W=10W ,, os HP (horsepower) = transferéncia de calor 6.27) 6. Viscosidades (p. 37) Wscosidade 7 [Pas Pascal. | 1Pa-s=1N- st? 1P (poise = 0,1 Pas segundo = 1 kg/(s - m) | 1 cP (centipoise) =1 mPa -s fee vy [mss 1m/s=1Pa- (stoke) = 10-4 m/s = cinemética skg/m?) tone 1 €St (Centistoke) = 1 mm?/s ‘) 1.01325 bar = 1013,25 hPa = 760 mm de coluna de mercirio 6 0 valor da presséo atmostérica padrao. Grandaza (Unidiades legal Rel idades que simbolo scot acto indo devern ser utilizadas e St | Outos | Nome equagies de conversio 7. Temperatura @ calor (p. 36) Temperatura T [Kk Kelvin t °C graus 1=(T-273,15K)Z Celsius Diferenca de AT | K Kein [1K=1°C temperatura At 7 graus Colsius Expresse as di de tamperatura em K nes unidades is, por exemple fen“). As indicadas para as incertazas dan be trnporsran abe = Wos2 FC, ton d apasria a avariaies ere oo vanetoGa do Sa Calor espe- 1 kcal{kg °C) = “Tide 4.487 Kattg -) = 4.2 kl{kg- K) Condutibil- a 1 calm - h -°0) = 1,163, dade w Wim -K) = 1.2 Wim) térmica a 1 caviom-s-8C) = 4,187 Wacm > K) Wim -K) =3,6 kim -h- K) 8. Grandezas elétricas (p. 70) Corrente 7 [A Ampere elétrica Potenciad U |v Volt 1V=1WiA alétrico Condutancia G |S Siemens [1S=1AV=1/2 elétrica Resistencia R | Q Ohm! 1Q2=VS=1VA elétrica Carga @ [c Coulomb [1C=1A-s elétrica A-h | Ampere | 1A-h=3.600C hora Capacitan- C | F Farad [1F=10N ia elétrica Densidade Crm? do fluxo eé- trlco, des- locamento etétrico intensidade E | Vim do campo 28 _Principios bésicos de fisica Grandeza e Unidades legais ‘Comentérios, unidades que simbolo 3 Nome no deve ser utilizadas e Outros ‘equagées de converséo 9, Grandezas magnéticas (p. 70) Fluxo. ® |Wb Weber Wb=1V-s 1M (Maxwell) = 10-° Wo magnéstico Densidade 8 |T Tesla [T= 1 Whim? 1G (Gauss) = 104 T do fiuxo magnético, indugao Indutancia LH Henry [1 H= 1 Wb/A Intensidade | A/m [) Am = 1 NAW 1 Qe (Oarsted) = do campo 10°/(4x) Aim = magnético 79,58 Am 10. Grandezas fotométricas (p. 49) Intensidade 7 | ed candela luminosa_ Luminancia L | ed/m? 1 sb (Stilb) = 104 cd/m? 1 asb (apostill) = 1a cd/m? Fluxo ® [Im men Im=1cd-sr luminoso (sr = esterorradiano) luminamento E | tx lux [1 bx = 4 Im/m? 11. Grandezas utilizadas na fisica moderna e em outros campos. elétron Energia w ev volt eV = 1,60219- 10°" J MeV = 10° ev Atividade A | 6q de subs- tancia radioativa Bequeret Bq=1s" 1 Ci (Curie) = 3,7 x 10" Bq Dose D |Gy Gray absorvida (radiagao) Gy = 1 Uikg 11d (rad) = 10° Gy Dose equi- Dg | Sv Sievert valente (radiagao) Sv= 1 uhkg 1 rem (rem) = 10°? Sv Taxade BD faciagao) lt Gy/s = 1 Wig Dosede J | Cig fons (radiagao) TR (RO = 258" 10 kg Taxade jj | A/kg absoreai de fons (radiagao) Quantida- » | mol mot de de ‘substancia Grandezas ¢ unidades 29 Converséo de Unidades Unidades de comprimento Unidade XU. pm A nm opm mm _—oom Ss mom km. 1XU. wot 108 104 1071087 tot tO 1pm 1 107 10% 10% = 10 10107? aA 1 4 10" 10% 107) 10% «10% 109 inm 10° 10 1 10 108 «107 «10% «10% = 10°? 1pm we 108108 10% 104 «105 10% = 10% 1mm 10° 1071084084 1’ 102 «10% 10% tom to 108 10 10% 10 1 107 10? = 10% 1dm yo! 499108105 10810 1 10" 104 1m jo"? 10% 10 tt? 10? 10 1 10° km - - jo? 101010 10* tt Nao utilizar X.U. (unidade X) e A (Angstrém) como unidades de comprimento. Unidade —pol.(“) pé(') —_jarda miha—milhan mm om km Ipol.("}= 4 0,083330,02778 ~ = 25,4 0,024 — 1pé(*) = 12 1 0,33333 0 — - 304,8 0,3048 tjarda = 36 3 1 - - 914.4 09144 — Ymilha = 63.960 5.280 1.760 1 Ossess — 1.609,34 1,609 imilhan' = 72.913 6.0761 2.0254 1,1508 1 - 1.852" 1,852 4mm — = 0,03937 3,281-10° 1,09¢-10° — - 4 0,001 10% im = 39,9701 3.28081, ~ - 1.900 1 0,001 ikm = 39.370 3.2808 1.003,6—0,62137 0.53096 10° 1.0001 1 pin (micropolegada) = 0,0254 ym 1 mil (milipolegada) = 0,0254 mm 1 link = 201,17 mm 1 rod = 1 pole = 1 perch = 5,5 jardas 5,0292 m 1 chain = 22 jardas = 20,1168 m i 5 1 ano-luz = 9,46053 x 10'm (distancia per- corrida por uma onda eletromagnética, no vacuo, durante um ano) 1UA (unidade astronémica) = 1,496 - 10" m (distancia média do Sol & Terra) = in = inch; pé = foot = ft; jarda = yard; milha = mitha legal; milha n = milha 1 pe (parsec) = 206,265 UA = 3,0857 - 10° m {equivale a uma paralaxe anual estelar de um segundo) ‘Nao utilizar 1 linha (fabricagao de relégios) = 2,256 mm 4 p (ponto tipografico) = 0,376 mm 1 milha alema = 7.500 m 1 milha geogréfica = 7.420,4 m (~comprimento do arco de 4 minutos no equador terrestre) *)1 mitha ndutica = 1 milha n= 1 mn =1 milha nautica intemacional = 1.852 m =1 miha néu- tica (n= 1 mnvh = 1,852 km/h 30 Principios basicos de fisica Unidades de drea Unidade pol? _pé?—jarda®—acre—mitha?. cm? sm? are ha km? pol? = > SB ltt pet = - 0.0929 — - = jarda® - = a 361 0.8361 — ~ - acre 1 016 - 4047 4047 040 — mila? 640 1 = - = 259 2,59 om? 1 O01 — - - mm 10,000 1 001 — - are - 100 1 0,01 - ha - 10.000 100 1 0,01 km? = — = = 247 _0,3861 — = 10.000 100 1 poi” ‘square inch (sq. in) Dimensées das folhas de papel pe? square foot (sq ft) padronizadas (DIN 476) Jarda? = square yard (sq yd) milha? = square mile (sq mile) Dimensdes em mm AO 8411189 A 6 105% 148 A1 594x841 A 7 74x 105 A2 420 x 594 AB 52x74 A3 297 x 420 AQ 37x52 A4 210x297) A10 26x37 AS 148 x 210 Unidades de volume Unidade pol? pe? jarda? ~—_galo (UK) alto cm? dm) m? pol? =1 - = = > 16,3871 0.01639 — =1728 1 0,03704 6,229 7,481 — 28,3168 0,02832 jarda® =46.656 27 1 168,18 201,97 — 764,555 0,76456 galéo(UK) =277,42 0,16054 — 1 1,20095 4.546,09 4,54609 — galdo (EVA) =231 0.13368 — 0832671 3.785,41 3.78541 ~ om? =0,06102 — = ~ - 1 0.001 — dm*(1) -=61,0236 0,03531 0,00131 0.21997 0,26417 1.000 1 0,001 m =61.023,6 35,315 1,30795 219,969 264,172 10° 1.0001 *) 0 formato usual nos EUA 6 216 mm x 279 mm Outras unidades de volume Inglaterra (UK) 1 floz (onga de fluido) = 0,028413 / 1 pt (pint) = 0,56826 1 4 bail (oarrol, bb)) = 36 gal = 16,6 / 1bu gal = 36,369 (utiizado para quantificar 0 volume de secos) Grandezas e unidades 31 Estadas Unidos da América (EUA) 1 floz (onga de fluido) = 0,029574 | 1 Hap iid pint 0,47318 | 94635 | 1 iq ‘64 ay) ‘igat pol? = 3,7854 / 1 ky ba Giguere, bari) = 119,247 tae le petreo! (barel petoteu) = 42 1 a (bushel) = 35,239 1 (utilizado para quantificar o volume de Produtos secos) Unidades de Angulo Volume de navios 1 RT (tonelada registrada) = 100 ft? = 2,832 m®; GRT (RT bruto}= volume total do na- vio; tonelada registrada liquida = volume de carga do navio GTI (indice de tonelagem bruta) = volume total do casco em m? 1 ton oceanica = 40 ft? = 1,1327 m? 7 7 rad 6667 1 = 0,0002778 0,016667 1 = gon egon ™mgon 3.600 0.017453 4.4911 104,17 199,11 60 = 0,018518 1,85185 18,5185 0,0003064 0,030864 0.30864 3.437,75 206.265 1 63,662 6.3663 63.662 54 3.240 0.015708 1 100 4.000 0,54 32,4 - 0,01 1 10 0,054 3,24 - 0,001 0,1 1 0,27778 m/s 1 ms =3,6 krv/h 1,60934 km/h 1 kth = 0,62137 milhas/n knvh 1 pé/min = 4 ft/min = 0,3048 m/min 60 3.600 xkm/h&—| = min /km a —s/km, amitha /h 4 xs /hm 22 n/p x 1 krvh = 0,53996 no 1 mvmin = 3,28084 pé/min 37, SEE min /krn 2298-2 7km niimero de Mach, Ma, indica a razo entre uma velocidade e a velocidade do som no meio (a velocidade do som no ar a 25°C e 760 mm Hg aproximadamente igual a 346 Ws), Ma = 1,3 indica que a velocidade considerada é igual a 1,3 vez a velocidade local do som. Consumo ¢ de Combustivel 1 x miha / gaiu.s,) 4 22°: 235.21, s¢ghm + milha/ gat .ky 4 282A, 48 /100km, 2 Para deo cru. a Taf «n= 0.7955 ofS -h 1 g/kW -h = 0,001644 Ib/hp «hh 1 cmP/KW - h = 0,001576 liq pthhp -h 1 om/ KW h = 0,001312 pt (UKYhp -h 1/400 km 4 239 228-2 nina /galUS) 282. BE ha / gal kK) x1/100km 4 recomendavel indicar os ngulos com apenas um tipo de e unidad. Por exemplo, & melhor es- crever a = 33,281" ou a = 1.997,46' do que a = 33° 1727.8", 33 Grandezas e unidades 32 _ Principios bésicos de fisica 1/0 288'0 = 1/04 (82+ S‘LEL/S' LVL = Id. 82 1/84 B0€'L = 1/04 (ve ~ e'vb Lie" = 9a. Per 784 £26'0 = 1/54 1 + e'bpL/e'bPl = 2a. cL— sojduaxg ‘onow -Jsusp winu sopipaw jdy smes6 u 9 1/64 we eoyoedse essew O (44 S'LeLys'LpL = 9 *809/9 © SI@ANJSNQUIOD ep EpEpIsUEp BJO ~Ipul exed Ng Sou OpEZiINN (eINSU} WUNGjaNeg LOVELY) [Vo O “onSUYS -uep wnu sopipew euineg snes6 w 9 7/84 We eoyoadse essew 3 (4 e'ppbye'ryL =o “9a. Opepiun e JezIINN OBN “OAneBEU 8 9g. O 'D.G1 B BpINbI| EnBe ep vjenbe enb op 4ou@LW 40} opinby op Bayjsadss EsseU e OPUEND '.$] epinby enBe ep ejenbe enb op Jolew 9 opinby op Bayoedse esse B ‘OnRIsod @ 9€. 9S ‘O.G1 e epinby enBe ep eoyjsedse esseUU B [eIoUa!aJa1 OLD ‘opuezi|an Sopinby| ap epepisuep ep epipew BUN 9 (elUNeg Newb) eg, 1/8 €86LL'0 = (Ma) re6/al | ‘1/84 911660'0 = (an) 16/4) 4 1/84 810910'0 = ,4/O4 90°91 = VI | t/B41 000} = tu0/6 1 = 1/4 | = cup» | - - eeee'o eee8'O 4 02 = des} 662790'0 vee'o - - 299100 z91%0'0 so'o typos 384 de qi de zo 6 » =) =170 deup wp des 46 epepun (sooyngoeuuey soynpoid ep esseU e JeO|pu! Bred yin - opiun oUIEY @ wna sou 279°) COWMFOEULET ELUBTETS 9 (sores sjjouu @ sesojoeid sesped op wsseUle JeoIPUl Bzed yin — OpIUN OUIEY @ Ying SoU Opera) ROI, CURIS b} ooo sok] ezol's| zpes'o| aro'ze| peo'et | o'roz'z = - - = a4 L00'o L 000" - =| 902200} e9610'0/ gp0z'z| pzz'se = - = By L = 400'0 L - - = - —| 4ese0'0| presto] zer'sh = 61 evn) UO} | \ . ebIN) vO} | 81206°0 |. s@1'z06 - t| ezes'o oz| sss'zt| 00% - - - = fwna) SO9LO'L | SO'9LO"L > ab b vee oz oree 7 - 7 = Mo =| eese'sr - $0'0| vervo'o +) ez6s'o oot - = - = in) —| £20e'os - = s0'0 zh t zh - - - = Moy —| 6sesr'o| zés‘esy ‘$000°0 _ 400) e6800'0 L OL 9sz 000'2 = ak = =| s6ve's2 - - = =| seoo'o L ot] Stuer = z01 > =| Petes - > - =| '6e00'0| sz90'0 Lb} peste = wep | - — | 66zr90'0 - - - —| 00'z/1} 6zz00'0 | zsae0'0 L = 384 on) (wna) Gin) ’ 4 5 | (yna) uo} uo} wo wo a zo wresp 36 @pepiun GIN - opIuN oujey © yng sou sepezign sepepiun) SPOANPIOAY BUSTS esseui ep sepepjun 34 Principios basicos de fisica 063497 Wott? tontin® 0.0145 |2,0886 10,2048 }0,00132 |0,01934 /2:7845 144 1 14,5037 |2.088,6 médulo da forga le 1 Ib impée uma 145,037 |20.886 |0,06475 1.422,33|— 14,695 |2.116,1 loffin? atm 152,42 |2,240 tonelada forga (UK) por polegada qua- 0,138255 N |9,8692 }0,06805 |1 0,35913 |— 1 750,06 |0,9869 73,556 [96,784 0,7501 51,715 aceleragdo igual a 1 ft/s. que aplicada a uma massa d 11sn (sthéne)* = 10° N 10.000 |735,56 |0,96784 |14,2233 |2.048,16 | — 10,10197 {0,0075 10,0102 10,197 1,01979 |10.197 1 pd! (poundal) 101,972 |7.501 kgtin?’ ton 14,8824 154,443 |15,4443 |1,57488 |157,488 |— Ibf/in? (psi) = libra forga por polegada quadrada, Ibf/f? drada 108 4 1.03323 | 10.332,3|760 100 1 10+ 0,00136 |13,5951 |1 }0,07031 |703,07 }0,10197 [10,197 10,0102 10,01 1 kgtmm?_at 0,224809 bf 2,204616 106 107 }o,00001 | — 1 ? Nimm? (psf) = libra forga por pé quadrado, tonf/in? 10% 10% 2,001 10 bar 198.066,5 |98,0665 |9,80665 |1 }980,665 |0,98066 /0,0981 18.066, }9,80665 |98,0665 |0,0981 * Unidades francesas. 0,101972 0,453594 0.4788 hPa 1,48816 Pa bar 894,76 |68.948 [68,948 |0,0689 |0,00689 |— 7,8803 |478,8 Pa 6. 4 onversdes entre kgf e newton), DIN 66037 (conversées entre kgf/cm? e bar) e DIN 66038 (conversdes entre torr e mi- 9,80665 44,4822 cate? Vat=1k¢ 1 barye* = 1 bar; 1 pz (piéce)* = 1 sn/m? (sthéne/m?)* = 10° Pa 1 pdt? (poundal por pé quadrado) ‘Veja os nomes das unidades nas p. 25 @ 26. Unidades de pressio e tensdo Unidades de forca Unidades Inglesas e Americanas Unidade 1N Nao utlizar 1 kof Nao utilizar 1 kgf/mm? 1 kgt/m? = 1mm H,0. Normas: DIN 66034 (c libar) Unidade Grandezas e unidades 35 Unidades de Energia (unidades de trabalho) Unidade’ —[u kw-h |kof-m — [PS-h [kcal Ce iJ =|1 277,8- 10° |0,10197 | 377,67- 10°) 238,85-10 |0,73756 _|aa7,8- 10° TRW-h =|36-10° ft 367.098 |1,35962 859,85 [1.6552 - 10°|3.412,13 Nao utilizar Tkgt-m = |9,80665 —_[2,7243- 10/1 3,704 10° |2,342 - 10° 17,2330 19,295 - 10° 1PS-n — =|2,6478- 10°|0,735499 [270.000 |} 632,269 |1,9529 - 10°) 2.50.6 Tkcar = [4.1868 —[1,163- 10° |426.935 —_|1,581- 107 }1 3.088 3,9683 Unidades inglesas e americanas 1.35582 /376.6- 10° /0,13826 — |512,1 - 10° |323,8- 10° |1 1,285- 10° 1.055,06 [29,1 - 10°* |1907,59 398,5 - 10° |0,2520 78,17 1 + ft = libra forga ~ pé , Btu (British thermal unit) = unidade térmica britanica 1 in ozf (inch ounce-force) = 0,007062 J; 1 in Ibf (inch pound-force) = 0,112985 J 1 ft pal (foot poundal) = 0,04214 J 1 hph (horsepower-hour) = 1 cavalo-hora 1 thermie (Franca) = 1.000 frigories (Franga) 1868 MJ 1kg C.E, (quilograma de carvao equivalente)* = 29,3076 MJ = 8,141 kW-h 1tC.E, (tonelada de carvao equivalente}* = 1000 kg C.E. = 29,3076 GJ = 8,141 MW-h Unidades de poténcia 685 x10° J = 0,7457 kWh .000 kcal Unidade? kw kgf-mvs_[PS kas [hp Btu/s 0.10197 | 1,3596- 10°)238,8- 10° |1,341 - 10°]947,8- 10° 101,97 |1,35962 2388-109 |1,34102 _ |947/8- 10° 4 13,33 - 10°12,343 - 10° 13,15 - 10°9/9,295 - 10° 75 1 0.17567 0,98632 |o,69712 426,935 |5,0925 1 5.6146 [3,9683 76,0402 31,0139 [o,17e11_t 0.70678 107,586 |1,4345 }o,2520 |14149—|1 hp = horsepower = cavalo 1 Ibf - ft/s = 1,35582 W 1 ch (cheval vapeur ~ cavalo vapor) (Franca) = 1 PS = 0,7355 kW 1 poncelet (Franga) = 100 kgf: m/s = 0,981 kW Geragao continua de poténcia humana = 0,1 kW. Normas: DIN 66035 (Convers6es entre joule e caloria) DIN 66036 (Conversdes entre hp métrico e kilowatt) DIN 66039 (Conversdes entre watt-hora e quilocaloria) 3) Os nomes das unidades podem ser encontrados na p. 26. mn kcal * guantided fe de calor necesséria para aumentar em 1 °C a temperatura de 1 kg de 4gua liquida a 15 °C. 4 Btu = Guantidade de calor necesséria Para aumentar em 1 °F a temperatura de 1 Ib de agua ‘As unidades quilograma e tonelada de carvéo equivalente so baseadas num carvéo que apre- senta poder calorifico, Hy, igual a 7.000 kcal/kg. 36 Principios basicos de fisica Unidades de temperatura w= grau Celsius, K = Kelvin grau Fahrenheit a rau Rankine Gonversbes de temmeraturas Ty = @73,18°C+ Ig) 2s sf Ty = (459,67°C + we =1,8% 5 °C °C too gle 82 Flag = Uy 279, 15K) fe 1.8% +92 =(Iy- 459,67°0)-5 onde fc, tg Ty @ Ta indicam as temperaturas em °C, °F Ke °R. Diferenga de temperaturas 1K =1°C =1,8°F = 1,8°R Zeros das escalas O°C = 32°F; O°F = -17,78°C Zero absol OK = -273,15°C = 0°R = -459,67°F as da ona de Temperatura: Ponto de ebuligdo do oxi- genio a presséo de 1,01325 bar (-182,97°0), Ponto triplo') da agua (0,01°C'), ponto de ebuligdo da aqua a pressdo de 1,01825 bar (100,0°C), ponto de ebulicao do enxofre a pressdo de 1,01325 bar (444,6°C), ponto de fusdo da prata a presso de 1,01325 bar (960,8°C) e ponto de fustio do ouro a pres- 8&0 de 1,01325 bar (1063°C). ') Este 6 0 Unico estado termodinamico onde as trés fases da substancia (sélido, liquido vapor) coexistem em equiliorio. Veja a nota de rodapé da p. 22, Unidades de viscosidade Unigade legal de viscosidade cinemética v 1 ras, Pa - si{kg/m*) = 104 cm/s = ‘Unigacdes Inglesas © Americanas 1 f?/s = 0,092903 m*/s Segundos RI = tempo necessario para que uma certa quantidade de fluido escoe do copo de um viscosimetro do tipo Redwood-I (UK) segundos SU = tempo necessario para que uma certa quantidade de fiuido escoe do copo de um viscosimetro do tipo Say- bolt Universal (EUA) Nao utilizar St (stokes) = cm/s, cSt = mm/s Grandezas e unidades 37 Unidades convencionais E (grau Engler) = tempo relativo de esco- amento num viscosimetro do tipo Engler {DIN 51560). Para v > 60 SEO mms, 1 mm/s = 0,132 E Quando 0 grau Engler 6 menor do que 3, a diminuigo do grau no fomece uma indicagao verdadeira da variacao de vis- cosidade. Por exemplo, a viscosidade de um fluido que apresenta 2 E ndo é 0 dobro daquela de um fiuido que apresenta 1 E (a viscosidade do primeiro fluido 6 cerca de 12 vezes maior do que aquela do segundo fluido). ‘Segundos A = tempo necessario para qi uma certa quantidade de fluido escoe ‘co copo do viscosimetro descrito na norma DIN 53211. ®~ Dod 38 Principios bésicos de fisica Unidades de tempo Unidade’ Ss h dq 1s (segundo) 0,01667 0,2778 - 10% 11,574 - 10% 1 min (minuto) 1 0,01667 0,6944 - 10° dh .€ 60 1 0,041667 1d (dia) 86.400 1.440 24 1 1 ano civil = 365 (ou 366) dias = 8760 (8784) horas (1 ano = 360 dias na avaliag&o de in- vestimentos em bancos) 1 ano solar’ = 365,242 dias solares médios = 365 d 5 h 48 min 46s 1 ano sideral‘ = 365,2564 dias solares médios Fusos hordrios O referencia! para os fusos apresentados nas tabelas 6 12.00 CET (Tempo da Europa Central)* Hord- | Meri- | Paicos (exemplos) Hord- | Meri- | Pafses (exempios) rio | diano tio | iano de de refe- refe- réncia réncia Lon- Lon: gitude situde Oeste Leste 1.00 | 150° 12.00 | 15° | Tempo da Europa Central (CET): 300 | 120° | Casta este dos UA edo ‘Alemanha , Austria, Bélgica, Canada. Dinamarca, Espanha, Franga, Holanda, Hungria, ttl, 4.00 | 105 | Centro-oeste dos EUA e do Canada. 5.00 | 90° | Zonas centrais dos EUA e do Ca- nada, México e América Central, 6.00 | 75° | Canadé (entre 68° e 90°), Este dos EUA, Equador, Colémbia, Panama ¢ Peru, 60° | Canada (Este do meridiano 68°), Bolivia, Chile @ Venezuela. 8.00 | 45° | Argentina, Brasil, Paraguai e Gruguai. 11.00 [0° | Tempo médio de Greenwich thas Canérias, Reino Unido, teand, Portugal e Africa Oci- 7.00 ‘Veja também a p. 25. fUnidade basea do SI, veja a definigao na Siempo decorrido entre duas passagens con- excutives pelo equindcio da primavera. ‘Petiodo do movimento da Terra em torno do Sol. 50s relbgios séo adiantados em 1 hora durante 08 meses de verdo (entre abil @ outubro a0 Rorte do Equador e entre outubro e margo ao sul do Equador) nos paises onde é possivel ob- ter alguma economia de energia com a adacao Vero, ‘Luxern- bburgo, Noruega, Polonia, Sué- cia, Suica, Argéli, israel, Libia, NNigéria, Tunisia e Zaire; 13:00 | 30° | Tempo da Europa do Leste (EET): Bulg Fra, Gra, Ro. ‘ménia, Egito, Libano, Jordénia, Africa do Sul, Sodio 8 Sia 14.00 | 45° | Leste da Africa, aque, Arabia Saudita, Turquia @ Oeste da 1430 | 52,5° | Rissia 16:30 | 82,5° | 1rd, 18.00 | 105° | india e Sr Lanka, ‘Camboja, Indonésia, Laos, Tailan- 19.00 | 120° | dia Vietna, China, Fipinas e Oeste da 20.00 | 195° | “Australia. 20.30 | 142,5° | Japao e Coréia. 21.00 | 150° | Nortee Sul da Australia, Leste da Australia. ®= UT (Tempo Universal), tempo médio solar ~ no meridiano 0° (Greenwich), ou UTC (Tempo jo Universal), definido pelo segundo invarlante do SI (vel ap. 22). Come o periodo de rotago da Terra am torno do Sol esta au- mentando gradualmente, o UTC é ajustado, de ‘tempos em tempos, pela adigao de uma fragao de segundo para que esta medida se torne igual ao UT. Equagées basicas utilizadas na mecénica OO Equagées basicas utilizadas na mecanica Simbologia e unidades Grandeza Unidade Grandeza Unidade A tArea om a | Diametro Ex | Energia cinética JeNem € | Base dos logaritmos na- E, | Energia potencial J=Nem turais (@ ~ 2,781) - Ee | Energia de rotagao | J=N-m 2 | Aceleragao da gravidade F | Forga N (g=9,81) mvs? Fa | Peso N | altura m Fm | Forga média durante 0 i | Raio de giragao m periodo de impulso | N t Comprimento m F, | Forga centrifuga N m | Massa kg ff |impuiso rotaconal | Nem: n | Freqiéncia de rotagao | 1/5 1 | Imputso N-s | Quantidade de movi- J | Momento de inércia | kg « m mento linear Nes L_ |Momento angular | N-m-s r | Raio m M, | Torque Nem + | Comprimento da trajetéria | m Mum | Torque médio du- «| Temy s rante 0 periodo de v Velocidade o/s impulso_ a pesleragao angular rad/s? P| Poténcia B | Angulo rad v | Volume | Coeficiente de atrto - W | Trabalho, energia @ | Massa especifica kg/m? a__| Aceleragao @ | Angulo de rotagao rad 4, _| Aceleragao centrifuga @ _ | Velocidade angular Vs Movimento retilineo e de rotagao O movimento é uniforme quando a velo- cided» ou a frequéncia de rotagdo n 6 constante. Neste caso, a aceleragao (a a) 6 mula Go a aceleragae ¢ content g Movimento retilineo (translagao) Massa m=V-9 Trajetéria s=/oQ-dr suet fy = const) sekear? fa =const] \Velocidade v= dif/ar vat [v= const] veatsVEas [a=const} movimento € dito uniformemente acele- rado, No caso em que a aceleragao é ne- gativa, 0 movimento é dito desacelerado ou . Movimento de rotagao Momento de inéreia (p. 41) In= const] [a= const] n= const] [a= const] a= du(i/dr a= (u.— ve [e= const] [a = const] 40 Principios basicos de fisica Movimento retilineo (transiacao) Movimento de rotacao Forga ‘Torque Fom-a Mak rad Foam erat Trabalho Trabalho de rotagao W=F-s W=M-@ Energia cinética Energia de a Eel Fg aida Ep=Fo+h Poténcia Poténcia P=F-y P=M-o@ =M,-270-n Impuiso Impuiso rotacional I= Fmt (o-t) H=Miym- (e-h) Quantidade de movimento linear Momento p=m-v L=J-w=J- Movimentos de projéteis Se os efeitos do arrasto aerodindmico fo- came vertal pra cna cm a v= locidade vp positiva apresentara um mo- vimento uniformemente desacelerado. A velocidade do corpo sera nula no ponto de reversao do movimento. Quando o corpo é langado para cima, com um Angulo de langamento a e com veloci- dade inicial positiva v9, o movimento pode ser descrito como a superposigao dos mo- vimentos retilineo e livre. Langamento na vertical € para cima | Langamento obliquo’ orang Davy-g:t=v)-\2g-r = Y(Up Cosa)? + (Uy ‘sence ye Altura maxima | yy ty 2 2 = tsov'a ‘i ha dpi age “By he oe Alcancedo |. _g = seme langamento ~ g Duragao do movimento Queda livre ‘A queda livre & um movimento uniforme- acelerado, se os efeitos cos sao is. Se 08 efeitos aerodi- namicos sao No movimento, a sera ano unformemente A toraig 250 co al, Fm: eA Tae ata 2-m-g "a i] ‘onde é a massa do fiuido que en- volve 0 corpo e cy 6 0 Coeficiente de arrasto. Tempo de queda, Equagées bésicas utilizadas na mecanica 41 Queda livre sem resisténcia aerodi- | Queda livre com resisténcia serodi- namica namica Welocidade da| 91. /2-gh v= 0, V1= 1? onde x=e8*"" queda uw wv Attura da hast ne queda Be a Tempo de ob n(ea de queda “Fy of) Momentos de inércia Formato do corpo Momento de inércia Jem torno do eixo x', Jy em torno do eixo y" Paralelepipedo y 2 retangular Jamie ff 12 Cubo (compr. do lado = a) b at’ Gllindro circular ys Ey —}. Cilindro regular oco de la—p. - Cone circular ‘ 372 J, =m Envelope do cone : x 10 (@xctuinde a base) 7, =m Tronco de cone circular 5 $ Ie sa) Envelope do cone (s6 consi- ea 4 derando a superficie lateral) Piramide D , _ pete 20 Esfera e hemistério ar J, =m" Casca esférica com gh. % espessura desprezivel J, = m2 Esfera oca "alo da etera » Rada da esfera Tordide y x *Q momento de inércia para um eixe paralelo ao eixo x, ou paralelo ao eixo y, que dlsta a em rela- ¢40 20 eixo original 6 Jy = J, + m- a? OU Ja = Jy + ma. 42 Principios bésicos de fisica Transmissao de forcas Os elementos de méquinas que transmi- tem forgas podem ser analisados com os principios associados & operacao das ala- vancas e das cunhas, Lei das alavancas Um sistema est4 em equilibrio quando @ soma dos momentos em relagao a um POlo 6 nula. Desprezando-se os efeitos do atrito, as seguintes relagdes so validas: My =Mya Fy 114 = Fo Forgas numa cunha Forgas que apresentam médulo pequeno zando-se os efeitos do atrito, a seguinte relagdo é valida: Rye 2-sen& send \ y Atrito Quando corpos em contato apresentam movimento retativo um com 0 outro, 0 atvito extema 6 menor do que o médulo da forca de atrito e o ‘corpo permanece em repouso. Quando o médulo da forga extema se tora maior do que aquele da forca de atrito, o corpo entra em movimento. O médulo da forga de atrito durante o escorregamento pode ser avaliado com a lei de Coulomb: Fa=y Fn Atrito na cunha As forgas normais na cunha, levando em consideragao 0 efeito do atrito, apresen- tam médulos iguais a a 2-sen 5 + Hoos 5 F Fra Fr Fy, Fu Atrito em cabos e correias CO atrito de escorregamento ocorre quando existe movimento relativo entre a polia e Gcabe ou comeia (reio de cinta ~ frejo de Prony — e amarrago com cabo vel). © atrito estatico ¢ detectado quando n&o existe movimento do cabo ou correia em relagdo a polia (transmissao por cor- reia Operando convenientemente) e numa xa com 0 cabo imével. O co- Gficiente de atrito de escorregamento © coeficiente de atrito estatice zu, normale mente so diferentes. Assim, é necessario utilizé-los corretamente. Equagées basicas utilizadas na mecénica 43. A equagao de Euler para o atrito em ca- bos é Fo=Fy et? Pmt core esto g Fao Fo~Fy Conse pica palo ato 6 =Facr Coeficiente de atrito to) racteristica do sistema e ndo uma pro- priedade do material. valor do coeficiente tato (por exempio, lubrificantes). Assim, os valores dos coeficientes de atrito flutuam © coeficiente de atrito estatico é maior do que aquele de escorregamento. Em casos especiais, 0 coeficiente de atrito pode ser maior do que 1 (por exemplo, nas superfi- cies muito lisas onde as forgas de coesio ‘$0 predominantes, nos pneus de compe- Sao ane apresentam efeitos de acesdo ou mento Par de materiais Coeficiente de atrito esté- —_| Coeficiente de atrito de es- tico sey corregamento y. Seco Lubrificado | Seco Lubrificado 10 0,45...0,80 | 0,10 0,10 0,18...0,24 | 0,10 | 0,02,..0,21 0,20...0,50 0,60 0,20 0,12 0,10 0,027 44 Principios basicos de fisica Vibragées e oscilagdes Simbologia e Unidades Grandeza Unidade @ Coeficiente de armazena- ‘mento Coeficiente de amortecimento Coeficiente de armazena- ‘mento Constante de mola Nim Rigidez relativa a toro N- mrad Capacidade Frequéncia Hz FreqUéncia de ressonancia | Hz Banda de freqiéncia para ronatimento He Fungo excitagao Corrente Momento de inércia to-indugdo Massa Torque Rotagao Carga Intensidade da ressonancia Fator de amortecimento. Fator de amortecimento rotacional Resisténcia elétrica Tempo Periodo Tensfo elétrica Velocidade da particula Trajetéria / deslocamento Valor instantaneo ‘Amplitude i(5) Primeira (segunda) derivada ‘em relago ao tempo Yee Valor retificado yen Valor efetivo a Angulo rad Coeficiente de decaimento | 1/s A Decremento logaritmico @ — Velocidade angular rad/s @ — Frequéncia anguiar Vs 2 Freqiléncia de excitagao 1s 9 — Razdo de amortecimento ‘Bop, Razdo de amortecimento Stima_ oe StE> 2 MOOR ESOS SP sa 23 Zeap Sz OSE 3 zz 052 $3 Terminologia (veja também a Norma DIN 1311) alteracGes regulares, ou apro» regulares, de uma quantidade fisica. O sentido da variagao também 6 alterado com uma regularidade similar aquela da quantidade analisada. Periodo O periodo é 0 tempo necessdrio para que ocorra um ciclo completo de uma oscila- Amplitude A amplitude 6 0 maximo valor instanténeo (valor de pico) de uma quantidade fisica que oscila. Freqiiéncia A freqliéncia é 0 némero de oscilagdes que ‘ocorrem num segundo (6 igual a0 reci co do valor do periodo de oscilacao, Freqiéncia angular uencia angular 6 igual ac produto da freqiiéncia por 27. Velocidade da particula A velocidade da particula 6 o valor instan- taneo da velocidade, na diregao do mo- vimento, de uma particula que vibra. Nao confundir esta velocidade com aquela de propagagdo de uma onda (por exemplo, a velocidade do som). Série de Fourier Qualquer fungao ia pv €monoté- nica por partes e lisa, pode ser expressa como uma somatéria dos componentes: harménicos. Batimento O batimento ocorre quando duas oscila- g6es com freqiiéncias pouco distintas sao ieapeses batimento é ea cia de base é igual a diferenca en- rea as freqiiéncias das oscilagées super postas. Oscilagées naturais A frequencia val oscil sas des (fre- cia natural) depen apenas das ca- a racteristicas do sistema oscilatorio. Amortecimento O amortecimento é uma medida Ga diss pagdo de energia mecanica nos sistemas oscilatorios. Decremento logaritmico E 0 logartmo natural da razo entre dois valores extremos de uma oscilagao natural que estao separados por um periodo. Bazdo de amortecimento E uma medida do grau de amortecimento. Oscilagao forgada As oscilagdes forgadas surgem quando uma forga externa atua no oscilador. A forga externa (excitagaio) nao altera as pro- Priedades do oscilador. A freqiéncia das Ssolagces forgadas é determinada pela freqiiéncia da excitagao. Fungao de transferéncia A fungao de transferéncia é a descrigao do quociente da amplitude da variavel obser- vada pela amplitude da excitagao em fun- do da freqiiéncia da excitagao. Ressonancia A ressonancia ocore quando a fungao de transferéncia produz grandes valores quando a freqiiéncia de excitagéio se apro- xima da freqtiéncia natural. Freqiiéncia de ressonancia Freqincia de ressonancia é a freqiiéncia de excitagao, na qual a varidvel do oscila- dor apresenta valor maximo. Banda de freqiiéncia para abatimento A banda de freqiiéncia para abatimento 6 definida como a diferenga entre as freqi S necessarias para que 0 nivel da vari- vel de interesse caia a 1/2 ~ 0,707 do valor maximo. Intensidade da ressonancia A intensidade de ressonancia, ou fator de qualidade (fator Q} 6 0 maximo valor da fungdo de transferéncia, Acoplamento Dois sisternas oscilatérios esto acopla- dos - mecdnica ou eletricamente - se existe uma troca periédica de energia en- tre os sistemas. Onda Variacao espacial e temporal do estado de um meio continuo que pode ser expressa ‘como uma transferéncia unidimensional da posigdo de um certo estado num periodo de tempo, Existem ondas transversais (por exemplo, ondas numa corda e na superfi- ie livre da Agua) e ondas longitudinais (por exemplo, ondas sonoras no ar). Vibragées e oscilagses 45 Interteréncia, principio da sy nao pertur bad das ondas pose Ser Spree por oh cada ponto do instantaneo ia onda resattante ¢ gual & soma dos valo- Tes instantaneos das ondas individuais. Ondas estacionarias As ondas estacionarias sao produzidas por interferéncia e sao produzidas quando duas ondas de mesma freqiiéncia, compri- mento de onda e amplitude se em sentidos opostos. De modo diferente de uma onda que se propaga, a amplitude da onda estacionaria em qualquer ponto é constante. Os nés (amplitude zero) e an- tinés (amplitude maxima) sempre estao Presentes nas ondas estaciondrias. As ondas estaciondrias ocorrem pela reflexdo de uma onda sobre si mesma quando as impedancias especificas do meio e do re- fletor sao muito diferentes. Valor retificado Eo valor aritmético médio, linear no tempo, do médulo do valor de um sinal periédico. 1 Yue = (7) ype 3 Para a curva do seno Voge = 21 = 0,637 §. Valor efetivo ‘Também conhecido como valor RMS (root mean - square). O valor efetivo é definido por z Je = CIT) ye 3 Para a curva do seno Ya = SIN2 ~ 0,707 §. Oscilagao senoidal Valor instantaneo y —= Tempor ——= 46 _ principios bésicos de fisica Fator de forma = yen/Yrec Para a curva senoidal Yetlrec = 1,111 Para a curva senoidal yen = V2 = 1,414. Equagées oe As equagdes apresentadas so aplicaveis 0s osciladores simples indicados se as va- ridveis gerais das: auagies fo forem substitui- das pelas quantidades fisicas relevantes. Sistemas oscilatérios simples Mecanico Elétrico Translagao | Rotago no Equagées diferenciais a+ by + cy = Fol) = Fg sen Qt Periodo T= 1/f Freqdéncia angular w = 22° Oscilagao senoidal (por exemplo, desloca- mento da vibragao) y = $'sen wt A= In) yns1) = 2b/Vea — 774 Coeficiente de decaimento 6 = b/(2a) Razdo de amortecimento 8 = Sly = b(V2ca) B= VAT + A A/2n) (baixo nivel de amortecimento) Freqléncia angular de oscilagao nao amor- tecida (8 = 0) w= Vela Freqiiénoia angular de oscilagdo amorte- cida (0< 9 < 1) wy= a V1-22 Se 9 = 1 0 movimento nao apresenta osci- lag6es e 6 severamente amortecido. Oscilagées forgadas FungGes de transferéncia $/Fy =Vy(c-an?? +(0Q)* =e) (1- (Qa)? + (20Q/a)” Freqiéncia de ressonancia So=foV1 20 nz), a x&o total pode ocorrer se o Angulo de inci- déncia, ¢1, 6 igual ou maior do que o Angulo para refiexdo total, ema... De acordo com a lei de refragdo: SON £1 max = Malm Refragao e refiexéo 2. Melo 1, indice de refracao ny, b Melo 2, in- dice de refraggo nz. 1 Raio incidente, 2. Raio refratado, 3 Raio refietido indices de refrag&o np (para luz ama- tela de sédio, 4 = 589,3 nm). Melo vacuo, ar Geto (0°C) Agua (+20°C) Cloreto polivintico Poticarbonato Poliestireno Resina epoxi Arsenieto de Galio (depende do nivel de teor) As lentes cilindricas sao utilizadas para a wergéncia dos raios paralelos inciden- tes numa linha focal. Prismas Qs elementos prismaticos so utilizados para defletir um raio de luz num certo an- gulo. Os raios paralelos permanecem para- lelos apés a deflexdo num prisma. As lentes cilindricas e os elementos pris- maticos so utilizados nos fardis (conjun- tos dpticos) para direcionar corretamente a luz que 6 refietida pelo refietor do con- junto éptico. 8 Refletores A fungao dos refietores utilizados nos con- juntos épticos dos velculos automotores Os refletores mais utilizados no passado apresentavam forma paraboldide. Entre- tanto, os requisites mencionados ante- Normaimente, quanto maior a area de abertura da lente, maior é 0 alcance da ilu- minagao produzida pelo conjunto éptico. De outro lado, quanto maior o Angulo séli- do produzido pelo refietor, maior 6 a efici- éncia de iluminagao. Filtros de cor As sinalizagGes luminosas utilizadas nos automotores devem veiculos satisfazer especificagdes precisas. As coordenadas crométicas da luz emitida pela sinalizagdo sao especificadas e dependem de sua fun- ‘$40 (lantema de indicagéio de mudanga de diregdo, lanterna de freio). Estas especifi- cagées podem utilizagao de fitros de cor que enfraque- cem a luz emitida em certas partes do es- pectro visivel. Fontes de Luz Os elétrons das camadas exteriores dos &tomos de certos materiais podem ser ex- citados (alimentag&o de energia). A transi- 40 de um nivel mais alto para um mais baixo de energia pode produzir a emiss30 de radiagao el ‘tica, Os varios tipos de fontes de luz podem ser classificados de acordo com a forma utilizada para excitar os elétrons (alimenta- 40 de energia), Lente cilindrica num conjunto éptico enegrecimento do bulbo da lampada, li- mita a vida util deste tipo de ampada. evaporagao do tungsténio. Uma das desvantagens deste tipo de lampada é ‘sua baixa eficiéncia de iluminagao. 52 _ Principios basicos de fisica Os dtomos excitados no processo liberam energia na forma luminosa. ‘As lampadas de sédio {iluminagéio de vias publicas), as lampadas fluorescentes (luminagao de interiores) e as lampadas automotivas “Litronic” (ver o material apre- sentado na p. 917) sdo exemplos de lam- padas do tipo analisado neste item. Luz e a fisiologia da visdo A faixa de sensibilidade a radiagao visivel varia de pessoa para pessoa. Assim, foi definida uma fungao de resposta espec- tral geral do olho e esta fungao 6 utilizada nas avaliagdes e medigdes fotométricas. A Parte 3 da Norma DIN 5031 apresenta a fungdio de resposta, V{’), na forma de uma tabela. Os valores contidos na tabela foram determinados a partir de testes com pes- s0as expostas A luz do dia (olhos adapta- dos a luz solar) e podem ser utilizados nas avallagdes fotometricas. As definigdes das quantidades fotomé- tricas e suas unidades sao: Fluxo luminoso & O fluxo luminoso é poténcia radiante emi- tida por uma fonte de luz corrigida com a insergo da fungao de resposta espectral do olho humano, ou seja, = Kin > | Pi Wa ‘onde K,, €.0 maximo valor do fator de lumi- nosidade para visao colorida, Kj, = 683 Im/ W, Vid) 6a fungao de resposta espectral do olho para um campo visual de 2° de acordo com a Parte 3 da Norma DIN 5031 ¢ P,éa poténcia radiante espectral. Resposta espectral relativa do oho para viséo adaptada & luz solar, V(i) ‘555 = 10 i EB z Os 3 Va 3 E Bo ° 2 400 500 600 700° Comprimento de onda em nm Energia luminosa Q E a energia radiante espectral calculada a partir de Vi). A equacao Q=0+1 € aplicavel se o fluxo luminoso é cons- tante. Intensidade luminosa / definido como 0 fiuxo luminoso por uni- dade de angulo sdiido. 1=0/Q lluminancia E E a razo entre 0 fluxo luminoso incidente area da superficie iluminada. E=/Ay Luminancia L E a razo entre a intensidade luminosa e a rea projetada da superficie iluminada na diregao normal aquela da luz emitida, L= INA; - cos a) onde a 6 0 Angulo entre a normal da super- ficie e a diregdo da luz emitida, Excitancia luminosa a razao entre o fluxo luminoso emitido por uma superficie e a drea desta super- ficie. M=®/A, Eficiéncia luminosa 7, E a razao entre o fluxo luminoso emitido e @ poténcia absorvida, = OP A eficiéncia luminosa néo pode ser maior do que 0 fator de luminosidade maximo, ‘m = 683 ImYW no comprimento de onda A= 555 nm. Angulo sélido Q E a razo entre a drea da porgao iluminada da superficie de uma esfera concéntrica com a fonte de radiagao e 0 quadrado do raio desta esfera. O angulo sdlido total é, em esferorradianos, Q=4z- st ~ 12,56 - sr Contraste E a razo entre os valores das luminancias de duas superficies adjacentes. Tecnologia éptica 5S Tecnologia Laser O laser, quando comparado com as outras fontes de luz, apresenta as seguintes ca- racteristicas: ~ Alta lumindncia, concentragap de radia- 40 num feixe com diémetro que apre- senta poucos comprimentos de onda ~ Baixa expansao do feixe de luz ~ Radiago monocromatica - Pode ser utilizado na tecnologia de medi- G0 coerente (comprimento medide com Tadiagao coerente) - Alta poténcia (nas maquinas de usina- gem} A luz é gerada no laser pela emissdo indu- zida num material especifico, que é levado um estado excitado através de uma adi- Gao de energia (a luz é muito utilizada para este fim). Se necessario, um ressoador é utilizado para interferir na geometria do feixe. A radiago laser emerge no fim do ressoador através de um espelho parcial- mente transparent. Exemplos de laser usualmente utilizados: Tipo de laser | Comprimento | Exemplos de de onda __| aplicagao Hélio-nednio ] 633nm | Tecnologia de mediges CO, 10,64m | Processamento de materiais YAG 1.064 nm | Processamento de materiais Semicondutor |670nm | Tecnologia de medigdes 1.300 nm | Telecomunica- bes terial ativo (que produz 0 laser), 4 Espelho parcialmente transparente, 5 Feixe de laser A tecnologia de medigéio com laser permite a medigo sem contato e ndo participativa das tolerancias de produgao de superficies ‘superacabadas (por exemplo, injetores de combustve. A fesoluedo na faixa dos nm ser alcangada utilizando os métodos interferométricos, Outras aplicagdes do la- ser So: ‘a holografia (informagao obtida a cédigo de barras), cravagan de ifommagbos (utilizada nos CDs), processamento e usina- gem de materiais, microcirurgias e trans- Tniss4o de informagées em fibras opticas. A operagao de equipamentos que ope- ram com raios laser 6 regulamentada e os Produtos s&o clasificados de acordo com 08 possiveis acidentes que podem aconte- cer. Mais detalhes podem ser encontrados na Norma DIN 0837, “Seguranga dos equi- - pamentos que utilizam dispositives Laser”. Fibras é6pticas Projeto As fibras épticas transmitem ondas eie- tromagnéticas nas faixas uttravioleta (UV), visivel e infravermelho (IV) do espectro. AS fibras 6pticas so construidas com quartzo, vidro ou polimeros e, normalmente, sdo compostas por filamentos ou por canais criados num material transparente. Neste Ultimo caso, o nucleo é construido com um material cujo indice de refragao é maior do que aquele do revestimento. Assim, a luz langada no nucleo é retida nesta regidio por ou reflexdo total. As fibras podem ser classificadas em trés tipos em fungao do perfil do indice de refragdo (veja a figura): - Fibra optica com variagdo bruta do in- de refragao (step — index), onde a frontcra do nucleo € o revestimento é claramente definida Ido - Fibra éptica com variagéio gradual do in- dice de refracao (graded - index), onde o perfil do indice de refrago no nucleo é parabdlico ~ Fibra’ Fibra optca unica (monomode), onde o nucleo apresenta diametro muito pequeno As fibras “step ~ index” e “graded — index" gio. se tipo multimodo, Araertrersnraied luz Propagadas ao J0 de trajetorias Que variam (geralmente num angulo ebquo a0 eixo da fi). Na fibra “monomode”, Propagacéo € possivel apenas no modo principal. As fibras construidas com polime- tos sao sempre do tipo “step - index". 54 Principios bisicos de fisica Propagagdo da luz om fibras 2 Ekatorta a fore, b Port ce flee de ratagéo. | Fibra “step — Index’ 2 Fira “gre = index’, 3 Fibra “ manomode”. ey ) oe 7 ES } Propriedades As fibras épticas de vidro apresentam um alto grau de transparéncia na regio que varia do UV ao IV. A atenuagdo 6 particu- larmente baixa nos comprimentos de onda iguais a 850, 1.300 e 1550 nm. As fibras sintéticas absorvem radiagéo que apre- senta comprimento de onda acima de 850 nm e abaixo de 450 nm. As fibras apenas podem absorver luz numa faixa angular restrita ©. A abertura numérica, NA = sen (@/2), serve para ava- liar esta faixa (veja a tabela). As diferengas na dispersdo e tempo de dos varios modos provocam um aumento dos pulsos de luz quando o comprimento da fibra é longo e isto restrin- ge a largura de banda. As fibras dpticas usuais podem ser utili- zadas na faixa de temperatura limitada por 40°C e 135 °C 6 as verses especiais po- dem operar até 800°C. Area de aplicagao A transmisséo de 6 principal drea de “iss Novas gota. he fovea sintéticas séo as das na constru- ientes potenci expl dene nos trens de alta velocidad | (ICE). Imente, transporte < energia por fibras, © processamento de materiais, os equipamentos dedicados a microcirurgia a iluminagao com feixes laser tém sido muito estudados. Holografia imagem tdimensional 6 reduzida a uma cis obsorvadas na figura so baseades o Goma holon | holografia, a informagdo tridit a ai imen- ‘sional pode ser armazenada e reproduzida. Um trem de luz coerente é necessario para a gravacdo da imagem. Na cragao da ima- gem hol um separador divide o fei- xe de laser em um feixe do objeto e um feixe nada na forma de uma grade de difragao. Caracteristicas das fibras épticas Tipo defitra — [Diametro Compri- JAberturanu- |Atenuacéo |Largura da - ]mento de |méricaNa | dBvkm anda {do nicleo pm|dorevesti- [OW Mee ken mento jm 70...1.000 |250...1.550 |0,2...0.87 10 000 850 [0.2.06 <10 100...500 _|460...1.850 [02.03 200...1.000 ‘109...500 | 850...1.550 |0,12..021 [03.1 2:500...15.000 Tecnologia éptica 55 ‘Reproducéo do holograma 1 Onda de reconstrucao, 2 Hologramna $3 Qndia deformada, 4 Observed, & imagem 2 3 Ly * Um feixe expandido de um laser ilumina a placa do holograma e reconstréi o holo- grama. A grade de difragao no holograma deforma a onda do laser de tal modo que © chservador tem a impressao de que © hol ~ Medigdes de deformagées e amplitudes de vibragdo bem abaixo do comprimento de onda da luz por meio da interferome- tria por holografia + Medigao holografica e testes em proce- dimentos de manufatura de precisao (por exemplo, componentes de sistemas de injegzio de combustivel) - Produgao de documentos & prova de fraude - Utilizagao de elementos holograficos pa- ra efeitos ilustrativos Elementos de mostradores (display) Os mostradores 6pticos mais importantes ‘S40 os de cristal liquido e os diodos emis- sores de luz. Mostrador de cristal liquido O mostrador de cristal liquide (LCD - Li- quid Crystal Display) 6 um elemento pas- sivo. As diferengas de contraste criadas ‘so tornadas visiveis através de uma ilu- minagdo adicional. O tipo mais utilizado de LCD 6 a célula torcida ou célula TN. © cristal liquido 6 mantido entre duas placas de vidro. Na drea dos segmentos do mostrador, as placas so cobertas com uma camada transparente e condutora de eletricidade. Assim, um campo etétrico Pode ser criado entre as camadas. Uma parente. Na drea dos dois eletrodos opos- tos, as moléculas do cristal liquido ficam alinhadas com as linhas do campo elétrico. Assim, a rotagao do plano de polarizagao 6 ‘suprimida nestas regiées e a area do mos- trador se toma opaca. Os niimeros, letras e simbolos s&o indi- cados em segmentos ativados separada- mente. As figuras no LCD s4o montadas por elementos de uma matriz que sao ati- vados individualmente por transistores de filme fino (TFT). Estes dois componentes ‘'séo fundamentais na operagao dos mos- tradores (e monitores) de tela plana. Diodos emissores de luz (LEDs) O mostrador que utiliza diodo emissor de luz (LED) 6 do tipo ativo (produz a propria luz). O LED 6 um dispositive semicondu- ‘tor com jungaio PN. Os transportadores de carga (elétrons livres e vacdncias) se recombinam durante a operaco num mo- vimento para a frente. Em certos materiais ‘semicondutores, 2 erergia que é disponi- bilizada neste processo é convertida numa. energia Zados so 0 arsenieto de gallo (infraverme- tho), arsenieto de galio fosforoso (vermelho @ amarelo) @ fosfito de galio (verde). 56 Principios basicos de fisica Acustica Grandezas e unidades (veja também a Norma DIN 1332) Ganda SS=«d Unig SI ¢ | Velosigade do som ms j intensidade ‘sonora Wim? 4 Nivel de intensidade sonora | dB Lneq_ | Nivel sonoro continuo equi- valerie, rnécta Ponderada 0 tipo A dB (A) Lyn _| Nivel de pressdo sonora, média ponderada do. tipo A GB (A) L Nivel sonore nominal, média Nhl | de poténci cia sone BA B ia sonora, tn média ponderada do tipo A OB (A) p | Prosebe senor 4 4 5 sea a superficie im T fempo de reverberacdo s v Velocidade da particula ms z Impedancia acustica es- pecifica Pa-s/m a Coeficiente de absorea6 a comprnact de onda m @ Massa especifica kom? @ __| Freqdéncia angular (= 27f) | 1/8 Terminologia geral (veja também a Norma DIN 1320) Som Vibragdes mecanicas e ondas num meio elastico com freqliéncias na faixa audivel (16 a 20,000 Hz). Ultra-som Vibragdes mecanicas com freqliéncias acima da faixa de audigéo humana. Propaga¢ao do som Geralmente, 0 som se propaga esferica- mente a partir da fonte. Num campo sem obstaculos, a presséo sonora diminui 6 dB cada vez que a distancia entre o ponto considerado e a fonte de som é dobrada. A Presenga de objetos no campo (refletores) influencia a propagac&o do som e a taxa com que o nivel de som 6 reduzido em fun- G40 da distancia do ponto considerado & fonte de som é menor. Velocidade do som A velocidade do som é a velocidade de Propagagao de uma onda sonora. Velocidades do som e comprimentos de onda em vérios materiais Materiavmeio | Velocidade [Compri- Ido some | mento de ms londa ia 1,000 Hz [Ara 20°C @ 1,014 bar 343, 0.343 |Agua liquida a 10°C |1.440 1,44 |Borracha (varia de acordo coma Pa) De acordo com a lei de coi enorgia, a soma da pressio sethea cont a pressdo hidrostatica e a energia cinética do escoamento 6 constante num esco- 1 1 aibeotipek=netpote pak valida para escoamentos em tubos nao horizontais. Descarga de um vaso de pressao Admita que a érea da segao transversal da descarga de um tanque é muito menor do (que est na parte inferior da proxima pagina). De acordo com a equagao da continuidade, avelocidade da superficie livre no tanque, »;, 6 muito pequena (lesprezive) A velocidade na seo de descarga no tanque pode ser calculada com a equacao de Bemouli v2 = 9° ee no)+2-8 h O coeficiente de velocidade ¢ foi introdu- zido na equagao para que as perdas no escoamento sejam levadas em considera- (40. A restri¢ao do jato descarregado tam- bém precisa ser considerada na avaliagao da vazao em volume descarregada do tan- que. Combinando-se a equagdo anterior com a definigéo de vazdo em volume eo coeficiente de contragao, Q=a-9- Ay 2 (Py Pp) +2. P O coeficiente de descarga é definide como © produto do coeficiente de velocidade pelo coeficiente de contragdo, 4 = a - g. Tabela 1 Forma do |Coefi- | Coeficiente de |Coefi- orificio senta ‘de |contragéo ——_|ciente de. dade m = og? 108..084 ,89..0.62 0.87..0.99 |1,0 0.97..099 aay? | 04 fo6 [oa |1.0 0.96..0,97 |0,87/0.9010,94) 1,0 082...087 Mecénica dos tluidos 65 Arrasto em corpos imersos em escoamentos Uma forga resistente, produzida por efei- tos viscosos e de presso, atua nos corpos quando estes so imersos em escoamentos. ‘A forga de arrasto exercida num corpo que estd imerso num escoamento é dada por Aspe? onde A é a area da seco transversal do corpo, cuja normal esta alinhada com 0 vetor velocidade ao longo do corpo € cy & © Coeficiente de arrasto. Este coeficiente depend da forma do corpo imerso e do nlimero de Reynolds do escoamento. E muito dificil caicular com precisao a forca de arrasto, mesmo que a forma do corpo € 0 escoamento sejam simples. Assim, a forga de arrasto é usualmente determinada experimentalmente. Se as dimensdes do corpo séo grandes, a forga de arrasto normalimente é determinada em modelos. construidos com escala reduzida. Além da semelhanga geométrica, 6 também ne- cessario operar 0 modelo numa condigao ‘operacional semelhante aquela encontrada na situago original (por exemplo, a energia cinética do escoamento e a distribuigao da tensdo de cisalhamento na superficie do modelo devem ser proporcionais aquelas encontradas na situagéo original). O nd- mero de Reynolds indica se o escoamento No corpo original é proporcional aquele no modeio (semelhanga dindmica). Regra basica: dois escoamentos sdo dina- micamente similares, se seus nimeros de Reynolds so iguais. Descarga de um vaso de pressio Coeficiente de atrito cs Forma do corpo ‘a Placa circular at Disco aberto 1,33 Esfera Re <-200.000 | 0,47 —. © Re >250.000 | 0,20 Corpo do revolugo fino 0,05 Li= Cilindro longo 7, Re<200.000 | 1,0 Re> 450,000 | 0.35 Placalonga Re =$00.000 | 0,78 Las Re= 200.000 | 0,66 Perfil de asa tengo Lhzi8 02 LA= 8} Re=10* O1 Lhe 5 0,08 La= 2 Re=2-10% 02 “fy 66 _ Principios bésicos de fisica Calor Simbolos e unidades ‘Os nomes das unidades podem ser encon- trados nas p. 22 a 28, os fatores de con- verso de unidades na p. 36 e as proprie- dades fisicas dos materiais (coeficiente de expansao térmico, entalpia de fusdo e de vaporizagao) no texto apresentado a partir dap, 232, Grandeza_SS™S=«wdii ST A Area da segio transversal | m? © Calor especifico {kg - K)

yea ROR 3S. aNges Re Emissividade — Condutibiidade térmica W/ (m+ K) Massa especifica kg/m’ Conversio de unidades (veja as p. 18 e 19) 1 kcal (quilocaloria) = 4,186,8 J ~ 4,200 ~ 4.2 kd Tkcalim-h°C) = 1,163 Wim - K) onde a temperatura é igual a 0°C, & Q=cyimt=cy-Vep-t Esta equagao é valida para os processos onde no se detecta mudanea de fase. Transferéncia de calor Os trés modos de transferéncia de calor sao: Conduedo: O calor é transferido no inte- rior do material (sdlido, liquido ou gasoso) através das interagées das particulas que compdem o material. Conveccao: Condugdo térmica Considere um corpo que apresenta segao transversal constante. A taxa de transfe- téneia de calor entre duas soydes trans- versais paralelas, separadas por uma dis- tancia se que apresentam uma diferenga de temperatura AT = T, - T,é O=44-ar 5 Radiagao térmica O vacuo eo ar atmosférico sao transparen- tes a radiagdo térmica. Os corpos sélidos € grande parte dos lquicos nao transferem calor por radiagao porque se comportam como corpos opacos. Alguns gases sao O fiuxo radiagao térmica emitido por uma superficie A que apresenta tempera- tura absoluta T é @=e-0-A-Tt onde o = 5,67 - 10-° Wim? - K4) é a cons- tante de radiag&o de corpo negro! e « 6a emissividade da superficie. calor 67 Emissividade ¢ Coeficiente de transferéncia de calor a até 300°C (673 K) Negro’ 1,00 Tipo de material, superficie, Aluminio, bruto 007 ate, S| Wame Kg ‘Aluminio, polida 0.04 CireulagSo natural de ar | Tinta ematac, banca og: pum ambiente fec! Fore fund, brto oxidado 0,94 janelas interiores Ferro fundido, usinado 0,44 janelas extertores " Madeira, alisada to bea 9.90 Po nse para cima 8 Gara oad, rento Brito @ Branco oi do teto para baixo 6 Cobre, polido .05 —_Conveceao forgada de ar Lato, polido Os Ruma placa plana Niquel, polido 0.07 elocigade média do ar 48 Papel 682 w> Sms 6,4 - 078 Porcelana, vitrificada 0.92 Agua numa placa plana Fuligem 0193 estagnado Prata, polida .02 (velocidade nula) oxidado 0,96 Escoamento ‘AGO, polido ¢ livre de dleo 0,06 Ebuligao ‘AGO, polido @ recoberto com éleo 0,40 Agua 0,92 Tijolo 0,93 Resisténcia térmica de camadas de Finca, polido oes area ean 0.08 —_-(Condugo + convecgéio + radiagio) Transferéncia de calor numa parede Posigao da Ee da | Resistén AA taxa de transferéncia de calor numa pa- camada de ar | camada dear | temmica si rede plana que apresenta drea da segdo mm m?- KW transversal A, espessura s e submetida a 10 014 uma diferenga de temperaturas AT 6 Canada 20 O16 O=k-A-AT 50 0,18 © coeficiente de transferéncia de ae oy calor x calculado do seguinte modo: ~ k= a; + 9/A + Vag famed transferénci Resisténcia térmica docalorde | 10 0.14 A resisténcia térmica de uma parede com- baixo para 20 0,15 posta por varias camadas pode ser calcu- cima 50 0,16 lada a partir dos valores das resisténcias © Camada das camadas, ou Sela, horizontal og Sy + Spfhy* wanserincia | : Os valores das condutibiidades térmicas d2.c8 2 a8 dos materiais podem ser encontrados na Para 30 O21 p. 234, +Um corpo negro absorve totalmente a radiagao incidente , para que a condigao de equilidrio soja satisteita, também 6 o melhor emissor de nado num tubo fechado de aco enegrecido. 68 _Principios bésicos de fisica Técnicas para a medigao de temperaturas {segundo 0 documento 3511 da VDE/VDI) Faiva Método de funcionamento ‘Exemplo de aplicagao ‘operacional 200 ag | ExOansdoteica dolqudo rum | Madigdo de temperatura em Kquidos, 1.000°C | capilar construido gases; monitoragao da Jui: Pentano ratura em sisterias de de vapor, aquecinento Tolueno ‘emonitoragso da Mercurio tempat de fldos eseoando em Galo tubuiagbes. 50... ‘A variago da pressao do fluido Monitoragao e registro da tempera- ‘500°C | (mercirio, tolueno, éter), contido_ tura (incluindo aplicagdes remotas um certo volume, com a atraggo | com distancia até 35 m) em centres da temperatura provoca uma defor- | de poténcia, fébricas, sistemas de ‘ago do volume tubo de Bourdo). | aquecimento e seas rer ‘A deformago pode ser registrada ou indicada num mostrador. Expansées térmicas diferentes de _| Reguladores de temperatura 1,000°C | dois metals (eixo num tubo). 50... Curvatura de uma lémina construida | Reguladores de temperatura 400°C | com dois materiais diferentes. 220. | trast daresistnciaalética Maxigo de tomperaturas om mix ‘850°C | provocada pela mudanca de tem- | quinas, enrolamentos, equipamentos. eratura de refrigeragdo. A operacao remota Fio de platina 0. 85050, ode ser realizada, Flo de qual ~£0.. Fio de 50. Tae, Semicondutores __~40...180°C, 0...500°C_ | Queda brusca da resisténcia elétrica | Medi¢ao de pequenas variapoes (2.200°C) | com 0 aumento da temperatura, de temperatura devi & aa son. 200... | Forga termoeletromotriz de dois | Medigo de Jemperaturas em méqui 1,800°C Imetais caja lunges eetéo a tempe- | nas, motores etc. A operagéo remota ras diferentes. ode ser realizada, ~100... | Aradiagao eral por um corpo 6 ‘Cémaras de combustdo de fornos 3.500°C | um indicador de sua ter Ge uso etamento gic, Tem- superficial. A radiagao que incide no | peraturas de ot els, ter medidor 6 comparada com uma iu- | mografia, tempo de resposta muito minancia conhecida ou & convertida | rapido nas medidas de temperaturas num sinal elétrico através de termo- | superfciais. pares ou fotocéiulas, A emissividade do corpo deve ser considerada. ‘Alteragdes de cor quando uma Mediogo da temperatura em partes temperatura 6 ul méveis ((otaeao), em locals néio sada. As tintas e os lépis podem —_| acessiveis, nos processos de usina- apresentar até 4 ‘de cor | gem, como sinal de aviso para supe- (quatro nivels de temperatura). A cor | raquecimento de pegas @ no teste de alterada permanece apis oresftia- | materiais (tincas térmicas). mento do objeto. O és 6 extraido da chama. Medida da temperatura de chamas. (aes ra To ‘de temperaturas: espectroscopla, Interferometva, termomebia a tomonraros ramnciaos ¢ xisicas anuido, calor 69 Termodinamica Primeira lei da Termodinamica Energia néo pode ser criada ou destru- ida. Somente é possivel alterar a forma da energia existente. Por exemplo, calor pode ser transformado em energia mecAnica e vice-versa. Segunda lei da Termodinamica Calor nao pode ser completamente trans- formado em outra forma de energia (por exemplo, em trabalho mecanico). Todos irreversiveis e ocorrem numa diregao pre- ferencial (em diregao ao estado mais pro- vavel). O processo espontaneo de transfe- A entropia S é um indicativo da quanti- dade de energia de um sistema que nao é capaz de realizar trabalho. A parte da ener- gia que é disponivel para a realizago de trabalho é denominada exergia. A variagao total da entropia é nuta nos ao reversiveis, A maior eficiéncia na conversaio de ca- lor em trabalho mecnico 6 alcancada nos Processos reversiveis. A eficiéncia de um Ciclo reversivel que opera entre dois reser- vatérios térmicos é dada por: in = (Qi - QQ, = (Ty - TAT; (Ciclo de Camot) O maximo trabalho que pode ser realizado neste ciclo é: réncia de calor é: calor é transferido deum = W= (Tr, ~ TRV; corpo com temperatura mais alta para ou- tro corpo que apresenta temperatura mais baixa, O inverso s6 ocorrera se a energia for fornecida ao processo de transferéncia de calor. Variagaio de estado para gases perfeitos (equagao de estado, p- v = R,- 7) Mudanga | Caracteris- | Calor Equagses | Exemplos de estado | ticas especifico’ | (k, K sf. tes.) Isobérico | Pressio & pak Combustéo a pressdo constante constante v=K-T | nos motores Diesel, aquecimento ou restriamento de gases perfeitos em circuitos, onde a queda de pressdo é esprezivel. Isocérico | volume ey vek Combustao a volume constante nos constante P=K-T | motores com igni¢do por faisca, aquecimento ou resfriamento de gases Perfeitos em vasos fechados. Isoter- | Temperatura | - Tok Processos muito lerdos (interagao com mico constante p-v=K __|avizinhanga). Adiabé- | Transferéncia | - p-v¥=k | Compressdo ou expansdo num con- tico de calor nula junto cilindro-pistéo sem transferéncia de calor (condigdo ideal que é prati- camente encontrada nos motores de T-u' =k | alta rotagao). Inoentré- Adiabatico e | - Processo ideal e utilizado como refe- 0 sem atrito phx. 4 — | fencial para os outros processos. (reversive) Trp ak Pat Pro Politré- | Mudanga =x |p-0"=K | Processos de compressao e expanséio pico geral de 8) T-v™1=K | em motores de combustéo interna e estado n : as maquinas a vapor (n= 1,2 ... 1,4). ye nandeens, ap. ~ lary ony w "= igp,=igv, "Yeo ey and = egley Ver Ba. 240, "=o Tov, 70 _Principios basicos de fisica Engenharia elétrica Grandezas e unidades Grandezas Unidades do St A Area m a Distancia m B__Densidade do fuxo mag- nético, indugao T=Wb/m?=V - s/m? C Capacitincia F=CN D__Densidade do fluxo eltrico, destocamento elétrico Crm? E-_Intensidade do campo 74) (capacitor eilindrico) Condutor e 1 Gomprimento do condutor em m Plano aterrado. @ —_Dist&ncia entre o condutor e o terra em m Rai do condutor em m Esfera em relago r —— Raio do esfera em m ‘a.um plano distante 72. _ Principios basicos de tisica Corrente continua trica 6 0 Ampare. Piregao de corrente e medigdes Accorrente elétrica no circuito (fora da fonte de corrente) que corre do pélo positivo Para 0 negativo é considerada positiva (na verdade, os elétrons se deslocam do pélo negativo para o positive). A intensidade da corrente elétrica 6 me- dida com amperimetros instalados em li- nha e a tensdo é medida com voltimetros instalados em paralelo. Lei de Ohm A lei de Ohm descreve a relagdo entre a tensdo aplicada e a corrente que percorre condutores sélidos e liquidos. U=R1 A.constante de proporcionalidade R 6 a re- ica e 6 medida em ohms (Q). O reciproco da resisténcia 6 denominado G=UR Medicéo da corrente @ da tenséo R carga, A amperimetro em linha, V voltime- ‘ro em paralelo com a carga. Resisténcia Ghmica‘ A resisténcia Ghmica é fungdo das dimen- ‘s6es e do material utilizado na construgao do resistor. Fio R=@-Wq=1g- a) Condutor 00 R= In (a/ryVi2x- 1.0) @ resistividade elétrica em © mm2/m @ = 1/e condutibilidade elétrica 1 comprimento do condutor em m q &rea da segdo transversal do condutor em mm? 12 @ 7; fais do condutor (r2 > r;) A resisténcia elétrica dos metais cresce Com o aumento da temperatura: Ro= Rag [t + a (8 - 20°C) Ry resisténcia a $°C Mofetonen a 20°C osficionte trmien? em 4/K (= 17°C) . temperatura em °C A resisténcia elétrica de muitos metais se torna muito pequena quando a tempera- [ua ¢ Préxima do zero absoluto (~ (-273°C). Este fenomeno 6 conhecide como super- condutividade. Trabalho e poténcia uma resisténcia sane submetida a uma corrente elétrica com intensidade / 6 WeU-l-tsR- Pot Neste caso, o calor dissipado da resistén- cia 6 igual a trabalho realizado sobre a re- sisténcia. Apoténcia dssinada na resistencia é: P=U+I=R- Leis de Kirchhoff Primeira lei A soma algébrica de todas as correntes que fluem para um né, ou jungdo, de um Circuito 6 nula. Segunda lei A soma algébrica das quedas de tenséo ‘em tomno de qualquer malha fechada deve ser igual & soma algébrica das forgas ele- tromotrizes presentes neste circuito. Engenharia elétrica 73 Circuitos com corrente continua Circuito com carga (Rat R}T Resisténcias em série Rictas = Ry + Ro + U=Uy + Up +... A corrente 6 a mesma em todas as resis- téncias. Circuito para carga de bateria U-Up=(Ry+R)-1 U tensdo no circuito, Up tenséo da bateria com circuito aberto', R, resisténcia em sé- ie, Ri resisténcia interna da bateria. Condigao para carga: tens%o aplicada no circuilo > tenséo da bateria com circuito aberto. nt) Carga de descarga de capacitores A constante de tempo t = R- C é muito importante nos processos de carga e des- carga dos capacitores. Carga T= UIR: exp (tt) Ul) —exp CH] “ U, u c= | Resisténcias em paralelo URictgs = VR; + Rp OU G=G,+G =h+y Il = RR, Aqueda de tensdo 6 a mesma em todas as resisténcias (segunda lei de Kirchhoff). L R hy Ry U- + ~ Medico da resisténcia elétrica A resisténcia elétrica pode ser determi- nada, a partir das medidas de tensao e Corrente, com os ohmimetros que apre- sentam leitura direta ou com circuitos do tipo ponte (por exemplo, a ponte de Whe- atstone). Neste caso, contato deslizante D @ ajustado para que o galvanémetro A da ponte indique tensdo nula. As préximas equacdes sao aplicaveis: he sect NS U tenséo de carga, / corrente de carga, Ug tenso no capacitor, ip corrente inicial e Up tensao no inicio do processo de descarga. 1.2 oma frga eleromotiz FEM) 6 equiva lente e esta sendo menos utilizado. transversal constante q @ construido com um material que apresenta resistividade @ unitorme, A Galvanémetro, D Contato desiizante. 74 _ Principios bésicos de fisica Condugdo em eletrélitos As solugées e substancias puras fundi- das (sais, acidos e bases) que conduzem cidade so lugaio apresenta sigéo Gimica nos clotodes, Esta decom- posigao é denominada eletrélise e os ele- trodes so conhecidos como anodo (pélo Positive) e catodo (pélo negativo). Oeletrdlito, quando dissolvido, dissocia- se em varios fons que podem se desiocar livremente. Quando uma tensdo 6 aplica- da, Os ions positives (cations) migram para 0 catodo e os ions negativos (anions) mi- gram para © anodo. Todos os ions meta- licos, os de aménia (NH;) e os dtomos de hifdrogénio (H*) sao cations. Os ions dos materiais nao metalicos, os de oxigénio, de ‘os ions com radical acido e o fon OH s&o anions {veja o material sobre baterias apresentado a partir da p. 968). Os fons s&o neutralizados nos eletrodos e precipitam. As leis de Faraday descre- vem a relacdo entre a quantidade de mate- tial precipitado e a carga elétrica envolvida No processo: 1. A quantidade de precipitado 6 propor- cional a corrente elétrica e o tempo mak-l-t onde m 6 a massa em g, / é a intensidade de corrente em A, 16 0 tempo emsekéo equivalente eletroquimico em g/C. O equi- valente eletroquimico & indica quantas g de ions sdo precipitados por 1 C: k= AAF + w) = 1,036 - 10 Atv onde A 6 0 peso atémico (veja a p. 212), w 6a valéncia (veja a tabela), F 6. a constante de Faraday (F = 96.485 C/g equivalente). A massa equivalente em g é igual a A/w ex- Presso em gramas. 2. Quando a mesma quantidade de eletrici- dade ¢ aplicada a eletrdlitos diferentes, as massas dos precipitados so proporcio- nais as massas equivalentes. Polarizagdo dos eletrélitos Alei de Ohm também é aplicavel a eletré- lise. Entretanto, o material precipitado fora dos eletrodos (no interior do eletrélito) cria uma tensao U, com polaridade oposta a tenso aplicada. A proxima equagdo é valida para determinar a corrente elétrica numa célula que apresenta resisténcia R: T=(U-UYR Equivalente eletroquimico k Substancia Valéncia | Equivalente w ek simico kV Cations ‘Aluminio Al 3 0,092 ‘Chumbo Pb 2 1,0735 Gromo Cr 3 0,1796 Cédmio Ca 2 05824 Cobre Cu 1 0.6588 2 0,3204 Sédio Na 1 0.2394 Niquel Ni 2 03041 3 0.2027 Prata Ag 1 1.1180 Hidrogénio H 1 O101044 Zineo Zn 2 0,3387 Anions Cloro Cl 1 Oxigénio © 2 Hidroxita OH 1 Clorato C105 1 Cromato Cro, 2 Carbonato CO 2 Manganato MnO, 2 Permanganato MnO, | + Nitrato NO 1 Fosfato PO, 3 Sulfato SO, 2 Aalteragdo detectada nos eletrodos 6 deno- minada polarizago eletrolitica ou galvanica. Este processo pode ser evitado com a utili- ago PiGe oxidantes quimicos denominados despolarizadores (por exemplo, o didxido de manganés evita a formagao de H,). Célula galvanica As células galvanicas convertem energia quimica em elétrica. As células so com- postas por dois materiais diferentes envol- tos em uma ou duas solugdes eletroliticas. A tensdo de circuito aberto da célula de- pende dos materiais dos eletrodos ¢ da ‘substancia utilizada como eletrdlito. Exemplos: Eletrodos: Cd + Ho ) € Hg2SO, + Hg(+) Eletrolito: Tens&o: 1,0187 v a 20°C Célula Lectanché (céula seca) Eletrodos: Zn (-) @ C (+) larizador: MnO Despol Eletrdlito: NH,CI Tensio: 1,5 V Bateria ou bateria de acumulacao (veja a p.971). Engenharia elétrica 75 Corrente alternada Acorrente altemada 6 aquela onde 0 valor da intensidade e a diregdo da corrente variam pe- tiodicamente (quase sempre de forma senoi- dal). A utilizagao da corrente alternada é inte- ressante porque é mais econémico transpor- tar energia elétrica em niveis altos de tensdo e ‘transformadores. As freqiiéncias padrao das linhas de trans- miss&o séo: Africa:50 Hz; a maior parte da Asia: 50 Hz; Australia: 50 Hz; Europa: 50 Hz; América do Norte: 60 Hz; América do Sul: 50/60 Hz. Linhas de poténcia de ferrovias: Austria, Alemanha, Suécia, Suiga: 162/3 Hz ; Estados Unidos da América: 20 Hz. a iti de uma cor- rente alternada senoidal. Os valores so obtidos a partir de médias aritméticas, ou seja, estes valores apresentam 0 mesmo efeito eletrolitico de uma corrente alternada com valores de pico iguais. Diagrama da corrente aitemada ilagéto completa (per odo) em s, f Freqiéncia em Hz (f= ie 2 Valor de pico (amplitude) da corrente, 2 Valor de pico (amplitude) da tenséo, w Fre- une angular em 1's (0 2, anguio de diferenca de fase - entre a corrente ea tensdo. (O significado da diferenga de fase é: méximos ou cruzam 0 eixo do tempo em instantes diferentes). ai Estas equagées indicam que os valores de fator de poténcia, cosq, indica a percen- tagem da poténcia aparente que é dispo- nivel como poténcia real. A parte restante, denominada poténcia reativa, nao é util e oscila entre a fonte e a carga (mas carega as linhas de transmisso). Para reduzir 0 porte das linhas de trans- missao, 0 &ngulo de diferenca de fase deve ‘ser minimizado, Usuaimente, isto é realiza- do com a instalagdo de controladores do fa- tor de poténcia (por exemplo, capacitores). Circuitos com corrente alternada Circuitos com indutores Um indutor com indutancia Z (veja a p. 83) atua como uma resisténcia com R, = w+ L (resisténcia indutiva). Como o componente dissipa energia elétrica, esta resisténcia também é conhecida como reatancia. A contratensdo induzida U, (veja a lei de in- dugo na p. 82) atrasa a corrente em 90° que por sua vez atrasa a tenso aplicada em 90°. US SQ bt o—1 o— Usa Ll Indutancia de indutores conectados em série e em paralelo: Indutores conecta- ty 76 _ Principios basicos de fisica Circuitos com corrente alternada e capacitores Um capacitor com capacitancia C também atua como uma resisténcia com valor Rc = 1w « © (resisténcia capacitiva). A con tratenso Ug no capacitor provoca um avango na corrente de 90° que, por sua vez, adianta a tens&o U em 90°. UsUG= Ia: C) Ug= MC) ia de capacitores conectados em série e em paralelo: Capacitores conec- Capacitores conec- tadosemsérie ——_tados em paralelo WC = VCy + W C2 Cota = C1 + Cp = Hy - Lei de Ohm para circuitos com cor- rente alternada As leis aplicaveis aos circuitos que operam com corrente continua também sao ade- quadas para descrever os comportamen- tos da resisténcia, tensdo e corrente num Circuito de corrente alternada com resis- t€ncia Shmica (kX), indutor (indutancia ZL) e capacitor (capacitancia Entretanto, nos casos onde a corrente € altermada, é necessario levar em consi- derac3o o Angulo de fase na avaliagdo da resisténcia total. Deste modo, o valor de in- teresse deve ser calculado através de uma soma vetorial. Os diagramas vetoriais sao muito utilizados nestes casos. Conexdi ar cy L ~ & ea ° Diagramas vetoriais para a determinagao de UZeg Alei de Ohm estabelece que U = Z- onde Z 6 a impedancia e é igual 4 soma vetorial das resisténcias individuais, =VR4X R € a resisténcia 6hmica e X é a reaténcia definida por X=o-L-Ww-C) onde w + Le 1a - C) so os componentes indutivo e capacitivo da reatancia. A préxima equagdo define 0 angulo de diferenca de fase p entre a corrente e a tenséo tang = fo -L-1w - CYR Acorrente maxima (I = U/R) ocorre quando O circuito opera em ressonancia. O circuito opera deste modo se @?-L-C=19.6,X=0) Engenharia elétrica 77 AA intensidade da corrente elétrica € deter- minada com a equagao (Lei de Ohm): 1=U+Y onde Y 6 a admitdncia complexa definida através da ee com G (= VR) 6 a condutancia B[=a-C— Ww - 1] éa susceptancia A préxima equagao define o Angulo de di- ferenca de fase ¢ entre a corrente e a ten- ‘$0 tanp = R + [w-C~ 1 +B) Como no caso do circuito em série, 0 cir- cuito em paralelo também pode operar em ressonancia (corrente minima no condutor principal) se @?-L-C=1(6,B=0) Corrente trifasica A corrente alternada trifasica ¢ aquela em que as fases diferem em 120°. Acorrente trifasica é gerada em altemadores trifasi- cos. Os trés enrolamentos deste equipa- mento so independentes e so montados a 120° um do outro (passo de pélo igual a dois tergos). O ntimero de condutores energizados 6 reduzido de seis para trés ou quatro co- nectando-se convenientemente os condu- tores. As configuragdes de conexdo mais utilizadas so a estrela (Y) € a triangulo. 1=V3°Ip U=U, J corrente da linha, /, corrente da fase, U tensdo da linha, U, tensao da fase. A poténcia transmitida é independente do tipo de conexéo e 6 determinada pelas equagées: Poténcia aparente: =V3-U-1=3Up+Ip Poténcia ativa: P=P,- cosy = V3-U-I-cosp Campo magnético Os campos magnéticos sdo produzidos Por cargas elétricas méveis, condutores que transportam energia elétrica, corpos magnetizados ou por campos elétricos com intensidade variavel. Os campos podem ser detectados atra- vés de seu efeito em cargas elétricas mo- veis (forca de Lorentz) ou em dipolos mag- néticos (os pélos semelhantes se repelem @ os diferentes se atraem). vetor densidade de fiuxo magnético B (indugao) caracteriza o campo magnéti- co. Este vetor pode ser determinado me- dindo-se a forga que atua numa carga ou a tensdo induzida numa espira imersa no campo magnético varidvel (veja a lei de in- dugo na p. 82): U=AB-ght 78 Principios basicos de fisica onde 6 0 tempo (om s) 2 AB @)éava- Tiagdo do produto da (ern 7) pola rea da espira (em tm). As proximas equagdes mostram as relagdes entre a indugdo B e os outros parametros do campo magnético: @=B-q q= érea da seco transversal em m? = 4 eet 10°* H/m, permeabilidade do ‘dow © campo magnético e a matéria A teoria indica que a indugaio B num mate- rial 6 composta por dois componentes. Um_ deles 6 0 criado pelo campo aplicado (tig H) e 0 outro 6 produzido pela propria ma- téria (/) (veja também a relagao que existe entre a corrente de deslocamento elétrico e a intensidade do campo elétrico). B=yo*H+J J 6 a polarizacéo magnética e descreve a contribuigéo da matéria para a densidade de fluxo magnético. Em termos fisicos, J & momento de dipolo magnético por uni- dade de volume. Em muitos materiais J é fungdo da intensidade do campo H - J < jug: He é proporcional a H. Deste modo Bap, fy H onde u, 6 a permeabilidade relativa, No va- cuo a permeabilidade relativa é igual a 1. Os materiais s4o divididos em 3 grupos de acordo com seus valores de permeabili- dade relativa: Materiais diamagnéticos (4, < 1) (exemplos: Ag, Au, Cd, Cu, Hg, Pb, Zn, Agua, materiais organicos e gases) by 6 independente da intensidade do campe magnético @ menor do que 1. Os valores tipicos ficam na faixa (1-10) >4,>(1- 10°) Materials paramagnéticos (4, > 1) (exemplos: O2, Al, Pte Ti) } 6 independente da intensidade do ‘campo magnético e maior do que 1. Os valores tipicos ficam na faixa (144-10}>y,> (14109 Os parémetros mais importantes da curva de histerese so: Polarizacdo de saturacdo J. ~ Bemenencineas 8, (rcugso residual ~ ntensidade do campo Py ‘que B ‘eo tore nulo), ou — intensidade de campo coerciva Hoy (intensidade do campo para que J se tore nulo — 0 conceito 6 aplicdvel apenas aos magnetos permanentes) ~ Intensidade de campo limite Ha (um magneto permanente permanece es- tavel até esta intensidade de campo) = Unax (maxima inclinaggo da trajetéria de subida, 6 importante apenas ‘os materiais magnéticos moles)” — Perda de histerese (perda de energia no material durante um ciclo de re- magnetizagao, corresponde & area da figura limitada pela curva de histerese no plano B-H. Sé é importante na ané- lise dos materiais magnéticos moles) Materiais feromagnéticos (u, > 1) {exomplos: Fe, Co, Ni, ferritas) larizagao destes materiais 6 nuto aftze varie modo nao linear oom a intensidade do campo H, Além disso, 0 material apresenta histerese. Entretanto, é usual, na engenharia elétrica, utilizar a rela- (G80 B = 4, ug - H com jy, varidvel (uma fun- do de He exibindo histerese). A faixa dos valores tipicos de 1, 6 5 « 10° > uz, >10°. Engenharia elétrica 79 A curva de histerese, que ilustra a relagao entre B e H, € entre J e H, pode ser anali- sada do seguinte modo: ‘Se o material esta no estado nado mag- netizado (8 = J = H = 0) quando um campo magnético H 6 aplicado, a magnetizagao do material segue a curva de subida (1). Numa certa intensidade de campo, cujo valor depende do material, todos os dipo- los ficam alinhados e J atinge o valor da polarizago de satura¢Zo (que depende do material). Observe que este valor é 0 maximo atingivel. Se H 6 ent&o reduzido, J percorre o caminho (2) da curva e em H = 0 intercepta 0 eixo B, ou 0 J, no ponto de remanescéncia B, ou J, (onde B, = J). A densidade do fluxo e a polarizacao ca- em a zero apenas sob a aplica¢&io de um campo oposto com intensidades Hig ou Hg; (esta intensidade de campo é deno- minada intensidade coerciva). Se a inten- sidade do campo aumentar ainda mais, a polarizagao de saturagdo é alcangada na dirego oposta. Se o campo for reduzido novamente, a curva (3), que 6 simétrica & curva (2), 6 percorrida. Materiais ferromagnéticos Os materiais ferromagnéticos podem ser clasficaios core moles ou core m Materiais magnéticos permanentes Estes materiais apresentam intensidade de campo coercivo alta. Os valores ficam na faixa definida por tica, © ponto de operagio de uma mag- neto permanente nunca coincide com © ponto de remanescéncia porque um a remanescéncia e a intensidade do campo coercive, so importantes para caracterizar 0s materiais permanentes. Atualmente, as ligas AINICo, FeNdB (REFe), SeCo ¢ as ferritas so os materiais magnéticos permanentes mais utilizados nas aplicagdes industriais. As curvas de desmagnetizagao destes materiais exibem as caracteristicas tipicas semelhantes Aquelas mostradas na p. 266. Materiais magnéticos moles A intensidade do campo coercivo dos materiais magnéticos moles 6 baixa (Hg < 1,000 A/m), ou seja, a curva de histerese € estreita. A densidade do fiuxo alcanca valores altos (os valores de i, 840 altos), Tapeldede Roe ante. apresente balxa in- tensidade. Nas aplicagdes usuais, J > tp + He néo 6 feita nenhuma distingdo entre as curvas B(H) e JH) (veja as propriedades magnéticas dos materiais moles na p. 260). Devido a sua alta indugao em campos com intensidade baixa, os materiais moles sdo utilizados como condutores de fluxo mag- nético. Estes materiais também apresen- tam perdas de remagnetizagao (perda de histerese) baixas e por isso S40 utilizados nas aplicagdes, onde o campo magnético éalternado. As caracteristicas dos materiais moles dependem muito do seu pré-tratamento. A usinagem aumenta a intensidade do duzida ao valor inicial através de tratamen- tos térmicos realizados em temperatura alta (recozimento magnético final). O gré- fico da proxima pagina mostra o compor- tamento da curva B - H para alguns mate- riais moles utilizados na engenharia. 80 _Principios basicos de fisica Perdas de remagnetizagao Os termos P1 e P1.5 da tabela apresentada abaixo representam, respectivamente, a Perda de remagnetizacdo para indugdes de 1 e 1,5 tesla. Estes valores sao validos quando a freqiiéncia do campo e a tem- peratura so iguais a 50 Hz e 20°C. Estas perdas sao compostas pelas perdas de histerese e de corrente parasita. As perdas. provocadas pelas correntes parasitas sao Govidas ds dferengas de tensdo induzidas (lei da indugdo) nos componentes do cir- cuito construides com material magnético mole (um resultado das alteragdes no fluxo que ocorrem durante a magnetizagao com © campo alternado). O valor das perdas devidas as correntes parasitas pode ser mantido baixo aplicando-se as seguintes medidas que reduzem a condutibilidade elftrica de material linag4o do niicleo - teach de ligas {por exemplo, adi¢o de silicio ao ferro) = Utilizagdo de pé com particulas encap- ‘suladas (nucleo composto por pd) quan- do a freqiéncia é alta - utilizagao de materiais ceramicos (ferri- tas) O circuito magnético Adicionalmente as equagSes que descre- vem © comportamento dos materiais, as proximas equagdes também s4o utilizadas para determinar os circuitos magnéticos: Lei de Ampére (equagao da tensdo mag- nética) Se 0 circuito magnético é fechado, CH, h=Vy+Vo+...+Vj=7- woud, Observe que 0 lado direito da equacao nao € nulo se existe uma fonte de corrente no circuito. 1- w= ampere-volta V,diferenca de potencial magnético (Hj i, deve ser calculado nos componentes do circuito, onde Hj é constante), Tipo de chapa de ago Espessura Perda total especifica B nominal Wig (para H = 10 kA/m) mm Pt PLS, t M270 - 35 A 0,35 1 27 1,70 M330 - 35 A 0.35 13 33 1,70 M400 - 50 A 05 17 40 471 (M530 -50.A 05 23 53 4,74 M00 - 50. A O58. 36 at 177 Curves de magnetiza¢éo para materiais magnéticos moles 1 Ferro puro 4 Femte Ni-Zn 7 Ago estrutural 278 NiFe (Permatioy) 550 CoFe 8 Ferro fundido 3.36 NiFe 6 V360-50A (chapa de aco elétrico) 9 Niicleo de ferro em po T 1 1 == QAO tr Te z= g co }— 2 7 8 of 3 2 7 4 slel{7 /al/o i | / 2 5 oot / 8 0,005 }-4 f 0,002 c 9,001 2 L 010205 1 10 10 109 104 105 108 Alm Intesidade do campo H Engenharia elétrica 81 Curves de desmagnetizacao para varios materiais magnéticos permanentes 4 AINICo 52/6 mr 2 REFe 220/140 100 ‘3 AINICo 60/11 a 4 SECo 112/100 377 1000 g 5 AINICo 30/10 200 = 8 SECo 70/70p 3 7 PiGo 60/40 600 3 BMnAl 3 9 Hartterrt 25/25, 440 3 Joo 8 0 kAlm -800 Intensidade do campo B 2. Lei da continuidade (equagao do fluxo magnético) O mesmo fluxo magnético fui nos compo- nentes individuais do circuito: PEB-AY ® =constante ou @, = &, A qualidade de um circuito 6 dslerminada pela quantidade de fluxo disponivel em entreferro. Este fluxo é denominado util; a razdo entre 0 fluxo Util e 0 total (fluxo do ima permanente ou eletromagneto) é de- nominado coeficiente de vazamento o (os valores tipicos de o se encontram na faixa limitada por 0,2 e 0,9). O fluxo de vaza- mento — a diferenga entre o fluxo total e 0 fluxo Util - no passa através da camada de ar e nao adiciona poténcia ao circuito magnético. "F 6a forga emN, /y € ip Sd0 as intensidades das correntes elétricas, ! ¢ a S40 comprimentos em m @ B 6a indugdo em T. Campo magnético e corrente elétrica Cargas méveis geram um campo magné- tico, i. é, os condutores onde flui uma cor- rente esto envoltos por um campo mag- nético. A diregao e o sentido da corrente (® corrente fiui para a pagina, © corrente flui para fora da pagina) e a diego eo sentido do campo intensidade magnética formam a regra da mao direita. O campo magné- tico H gerado em varias configuragdes de condutores elétricos pode ser encontrado na tabela da p. 82. Dois condutores paralelos que apresen- tam correntes no mesmo sentido se atra- em. Se as correntes so opostas, eles se tepelem. A forga que atua entre os dois condutores de comprimento /, separados por uma distancia a e que transportam correntes 4 ef, pode ser calculada com a equacao": pate teh bly Qn-a No ar, a fora é aproximadamente igual a: Fm 02-10%: 1+ Ip- Ua) Considere um condutor com comprimento 1, que transporta uma corrente com inten- sidade / e que esta submetido a um campo magnético B. Neste caso, detecta-se uma for¢a no condutor, se o Angulo formado en- tre 0 condutor e 0 campo «a nao for nulo. Essa forga pode ser calculada com F=B-I-l-sena') 82 __ Principios basicos de fisica O sentido ¢ a dirego desta forca podem ser determinados com a regra da mo di- reita (quando o polegar esta apontado no sentido da corrente e 0 dedo indicador no Indugéio: B campo magnético, C diregao e sentido do movimento do condutor, U tenséo induziaa, uy B ou varlagao da intensidade Go cao inur ure toto Uno area feqaee Ima tenséo U;, entrando no campo magnético, é induzida no condutor que move na configuragaéo mostrada na Fgura Bel-v onde Ui esta em V, B em T. 1 9 compe dade do condutor em Numa i OU, PI Uj=2,22f-2-D UemV, @ 60 fluxo r poem i, atico gerade £6 a freqdéncia da corrente altemada os? “7160p 6 0 nme de pars de n a rotagao em tb. 2 ondmero de fios na da armadura. U=4,44f-w-D Uem\, 2 60 fluxo INético em Wh, fé afreagtincia em Hz @ w ‘ontimero de espi- do enrolamento que envove o fluxo ©. paonagarne terminal U é menor (alternador} OU maior (motor) que U;, devi 6hmica no enrolamento ( jeorea de § caso de corrente alternada, ‘isovaorete, tivo (rms). condutor e age contra (contratensdo) a corrente que 0 produz: di U, a Engenharia elétrica OS Intensidade de campo H para varias configuragées de condutores Condutor circular H=1a)nocentrodo | H _Intensidade do campo em A/m cfrculo 1 Intensidade da corrente em A @__Raiodo circulo em m Condutor retoelongo | H'= 12a) foradocon- [a Distancia em relago ao eixo do con dutor dutor em m H=I-all@a7) dentro do |r — Raio do condutor em m. condutor Enrolamento cilindrico | H = 1- wil w Numero de voltas do enrolamento {solendide) 1 Comprimento do enrolamento em m Indutancia L para varias configuragées de condutores Enrolamento cilindrico L_— Indutancia em H pa 2 weg de Permeabilidade relativa 10° a w umero de voRas q ego transversal do ‘enrolamento em m? 1__Comprimento do enrolamento em m Par de condutores al 1 Comprimento do condutor em m iguais L=Zs-inair) a Distancia entre condutores em m. (em ar, 4, =1) 10° 7 Raio do condutor em m_ Condutor para o terra 2r 1 Gomprimento do condutor em m (em ar, 4, =1) L==5-In(2air) 2 Distancia do condutor & terra em m 10” Ratio do condutor em m A indutancia L depende da permeabilidade Valores dos potenciais de contato relativa 1, do material, Esta propriedade 6 5 ; ate ee igual para Par de materials Potencial de contato maioria dos materiais (os i Zulee gaey magnéticos sdo uma excegao a esta regra, . Veja ap. 79). No caso de bobinas comni- SUES Oa0v cleo de ferro, L depende muito das condi- CWAg 0,08 V Ges operacionais. Ag/Pt O12V Puc 013 Energia do campo magnético Zr/Pb/Sn/Fe O75V W=L- PR HEM Zr/Pb/SIVFe/Cu/Ag og7V ‘Ag O97 Efeitos elétricos nos condu- SivCu 0,44 v Fe/ag 0.30V tores metélicos Ag/Au -0,07V Potencial de contato entre condu- tores. O potencial de contato ocorre em condu- tores @ o fendmeno 6 andlogo a triboele- tricidade ou tensdes (FEM) em isolantes {por exemplo, vidro, borracha rigida). Se dois materiais diferentes (na mesma tem- so ligados para fazer um con- ‘ga0 do elemento na série de potencial ele- trolitica. Se mais de dois condutores so ligados, 0 potencial do contato resuttante 6 a.soma dos valores dos potenciais de con- tato individuais. 84 Principios basicos de fisica Termoeletricidade Uma diferenga de potencial, a tensio gal- vanica, se forma na jungdo entre dois con- dutores, devido a suas fungdes de traba- lho diferentes. A soma de todas as tensdes galvanicas 6 nula num circuito fechado, onde a temperatura é uniforme. A deter- minagdo destes potencials, em fungdo da temperatura, somente 6 possivel através de meios indiretos (efeito termoelétrico, rezas presentes no material e do pré-trata- mento. A proxima equacao fornece o valor aproximadio do potencial termoelétrico nos casos onde a diferenga de temperatura é pequena Uy = AT + a+ AT? - b/2 + AT? - of, onde Uy, 6 a tensao termoelétrica. Série termoeiétrica (material de referéncia: platina) Material Tensao termoelétrica 10° VPC Bisrmuto (eixo 1) 52) Bismuto (eixo ||) a AT=T, ~ Th Diferenga de temperatura a, b, c Constantes do material A série termoeiétrica especifica as diferen- gas entre as forcas eletromotrizes dos mate- fais e aquela do material de referéncia (nor- malmente a platina, o cobre ou 0 chumbo do utilizados como material de Na jungao quente, a corrente flui do condu- tor com 0 potencial mais baixo para aquele que apresenta ciais dos materiais que formam o par. O reciproco do efeito Seebeck 6 0 efeito Peltier onde uma diferenga de temperatura 6 criada a partir de energia elétrica (bomba de calor). ‘Termopares mais utilizados') Par de materiais ‘Temperatura Cobre/constantan até 600°C Ferro/constantan até 900°C Niquel-cromo/constantan até 900°C Niquel-cromo/niquet até 1.200°C Platina-rédio/platina até 1.600°C Platina-rédio/platina-rédio até 1.800°C Iridioviridio-rédio até 2.300°C Tungsténioftungsténio - até 2.600°C molibdéni Tungsténionantalo? até 3.000°C B Campo magnético, hy Corrente fornecida, U,, Tensdo Hall e d Es- pessura do condutor. Engenharia elétrica 85 Se uma corrente fiui através de um con- junto de condutores em série A-B-A, uma. ‘termojungdo absorve calor enquanto as outras transferem mais calor do que pode ser produzido por efeito Joule. A quanti- dade de calor produzida é descrita pela equagao: | corrente, At intervalo de tempo A relagdo entre 0 coeficiente de Peltier e a forga termoeletromotriz 17 6 dada por aayeT onde 7 6 a temperatura. Uma parcela da corrente que flui num con- dutor homogéneo também sera transfor- mada em calor, se o gradiente de tempe- ratura AT/I for mantido no condutor (efeito Thomson). Enquanto a poténcia desenvol- vida pelo efeito Joule 6 proporcional a ?, a poténcia desenvolvida pelo efeito Thom- son é dada por P=-o-l-AT ‘onde « 6 0 coeficiente de Thomson, 76 a intensidade da corrente elétrica e AT 6 a diferenca de temperatura Oreciproco do efeito Thomson 6 o efelto Be- Efeitos galvanomagnéticos e termo- magnéticos Tais efeitos sao provocados pelos campos magnéticos no transporte de corrente ou na transferéncia de calor nos condutores. Existemn 12 tipos diferentes destes efeitos @ os mais bem conhecidos so os efeitos Hall, Ettingshausen, Righi-Leduc e Nernst. Oefeito Hall 6 particularmente importan- te nas aplicagdes industriais (veja 0 mate- rial apresentado na p. 114 sobre o sensor Hall). Se uma tens&o 6 aplicada num con- dutor localizado num campo magnético perpendicular &dreqdo do campo elético campo elétrico, perpendicu- lata a rogdo dacomets quar do campo magnético, é produzido. Esta ten- Sao ern tonsto Hall Ui =R-l,- Bld onde R é a Constante de Hall, Ay @ a inten- sidade de corrente fomecida, B é 0 campo magnético e d é a espessura do condutor, Descarga em gases e plasmas Adescarga em gases descreve 0 processo que ocorre quando uma corrente elétrica percore um espago que contém gas ou “Os portadores de carga live presentes no meio s&o acelerados pelo campo npo ge rado pelos dois eletrodos carregados Pproduzem uma cascata de portadores de carga e um arco devido A ionizacéo por impacto. Eso rogesso, Por sud ver, gera uma corrente A igni¢zo Cate Ga eats 100 mihaes de volts (luminagdo atmosférica) e este valor depende do tipo de gas utilizado, da pres- sao e da distancia entre os eletrodos.. A autodescarga ocorre quando a energia de excitagdo dos elétrons livres esta disponi- vel no ‘catodo. Nesta condi¢ao, a corrente 6 mantida no gas com uma diferenga de potencial elétrico reduzida. Normalmen- te, a descarga continua e brilhante ocore quando a pressdo no gas é baixa. Quando a densidade de corrente é baixa, as caracteristicas da luz emitida so deter- minadas pelo modo de transporte dos ions, das formas das zonas de reagao produzidas. pelas forgas de campo e da difuso idnica. Em correntes mais altas, a ionizagéo tér- mica no Plasma concenifao transporte de coment, ig, 2 cescarga contra provera ee adescargaem arco e a Corrente aumenta (imitada pelo Circuito externo). Nesta condigao, a tempe- raturas atinge até 10° K, uma luz intensa é emitida em tomo dos eletrodos e da coluna de plasma localizada entre os eletrodos e a tensdo do arco cai a apenas alguns volts. A descarga é finalizada quando a tensdo cai abaixo do potencial de extingao, que é fungdo da concizao operacional nal especifica do momento. men crlcagées industrials destes fend- sdo: elemento de chaveamento (Seite, sokda a area, j ignig¢ao de com- iveis gasosos através de faisca, lam- pec her ence lampadas de arco a alta pressao. 86 Principios basicos de fisica Eletrénica Principios basicos da tecno- logia de semicondutores Condutividade elétrica em corpos ‘sélidos A capacidade de um determinado mate- tial de conduzir eletricidade é determinada pelo numero e mobilidade dos portadores de carga livres que o material contém. AS disparidades nas condutividades elétricas entre varios corpos sdlides em tempera- tura ambiente estendem-se por uma mar- gem definida entre a 10* e a 24* poténcia. Desta forma, os materiais estado divididos em trés grupos elétricos (exemplos): Condutores, | Semicondu- | N&o- metais tores Condutores, Isolantes Prata Germanio _| Teflon Cobre Silicio Vidro de Atuminio | Arsenito de. | quartzo galio ido de aluminio Metais, isolantes e semicondutores ‘Todos os corpos sélidos contém, c madamente, 10% atomos por cm’; forgas elétricas mantém os dtomos juntos. Nos metais, o ntimero de portadores de carga livres 6 extremamente alto (um a dois. elétrons livres por atomo). Os portadores livres so caracterizados por mobilidade moderada e por alta condutividade, Con- dutividade de bons condutores: 10° Sie- mens/om, Nos jsolantes, 0 numero de portadores de carga livres é praticamente nulo, resul+ tando em condutividade elétrica desprezi- vel. Condutividade de bons isolantes: 10° Siemens/cm. A condutividade elétrica dos semicondu- tores fica entre a dos metais e a dos isolan- tes. A condutividade dos semicondutores varia entre a dos metais ¢ dos isolantes por tam a mobilidade dos portadores de carga), flutuagdes na temperatura (niimero e mobi- lidade dos portadores de carga), variagSes na intensidade de iluminagao (numero de Portadores de carga), e a presenga de adi- tivos (numero ¢ tipo de portadores de carga). Conforme reagem &s mudangas em pres- 840, temperatura e intensidade de luz, os semicondutores so adequados para apli- cagdes em sensores. se) viabiliza a definigao e a localizago da condutividade elétrica de um semnicondutor. Este procedimento forma a base dos com- ponentes atuais de um semicondutor. A dopagem pode ser usala para a producto tecnicamente semicondutores garantida de base de silicio, com capacidades de con- dugdo variando de 10a 10 Siemens/em, Condutividade elétrica de semicon- dutores A discusséo a seguir concentra-se em Semicondutores a base de silicio. Em seu estado séfido, o silicio assume a forma de uma configuragdo de cristal com quatro atomos us eqi stantes. Cada &tomo de silicio possui 4 elétrons peri- féricos, com 2 elétrons compartilhados formando a unidio de dtomos contiguos. Neste estado ideal, o silicio nao tera por- tadores de carga livres; assim, nao é con- dutor. A situagaéo muda desmedidamente com 0 acréscimo de aditivos adequados de aplicago de energia. Dopagem-N Como apenas elétrons séio exigidos para a amarragéio em configuragéio de cristal de silicio, a introdugao de atomos estranhos com 5 elétrons Beritéicos (p.ex., {6sfore) resulta na presenga de elétrons livres. Assim, cada tomo de fésforo extra pro- videnciaré um. melon livre, caregado ne- gativamente. O silicio é transformado num condutor N: silicio tipo N. Dopagem-P A introdugdo de atomos estranhos com 3 elétrons externos (p.ex., boro) produz va- zios em elétrons, resultantes do fato de o tomo de boro ter um elétron amenos para a lis completa na configuragaéo de eae silicio, Este intervalo no padr&o de ligagdo 6 também chamado de lacuna. ‘Como indica a titima designago, estas lacunas permanecem em movimento den- tro do silicio; num campo elétrico, migram gm dlregdo oposta & ds eitrons. As lacu- nas exibem as propriedades de um porta- dor de carga posttiva livre. Portanto, cada tomo adicional de boro prové uma lacuna de elétron livre, carregada positivamente. O silicio 6 transformado num condutor-P: silicio tipo-P. Eletrénica 87 ‘Conducao intrinseca Calor e luz também geram portadores de carga méveis em silicio sem dopagem; os pares de elétrons-lacunas resultantes pro- duzem condutividade intrinseca no mate- rial semicondutor. Em comparagéio 4 con- dutividade atingida por dopagem, esta é geralmente modesta. Aumentos de tempe- ratura estimulam um aumento exponencial no numero dos pares de elétrons-lacunas, finalmente prevenindo as diferencas elétri- cas entre as regides Pe N, produzidas pela dopagem. Este fenémeno define as tem- peraturas maximas de operagao, as quais podem ‘0s componentes do semicondutor estar sujeitos: Germanio 90...100°C Silicio 150,..200°C Arsenieto de galio 300...350°C ‘Um pequeno numero de portadores de carga de polaridade oposta esté sempre presente tanto nos semicondutores do tipo 'N quanto nos do tipo P. Estas cargas mi- noritarias influenciam consideravelmente as caracteristicas operacionais de, pratt camente, todos os dispositivos semicon: dutores. AjungSo PN no semicondutor Dentro de um mesmo cristal semicondu- tor, a area de transigéo entre a zona tipo P ea tipo N 6 conhecida por jun¢ao PN. As propriedades desta area exercem con- sideravel influéncia nas propriedades ope- racionais da maioria dos componentes se- micondutores. Juncao PN sem tensfo externa A zona tipo P apresenta indmeras lacunas (O), a0 passo que a zona tipo N apresenta apenas algumas. Por outro lado, hé ape- nas um numero extremamente limitado de elétrons na zona tipo P, enquanto na zona tipo N, ha um numero extremamente alto (@). Cada tipo de portador de carga mével tende a mover-se pelo gradiente de con- centragdo, difundindo-se na outra zona (correntes de difusao). A perda de lacunas na zona tipo P resul- ta numa carga negativa nesta area, ao pas- So que 0 esvaziamento de elétrons na zo- na tipo N produz uma carga positiva nesta regido, O resultado 6 um potencial elétrico (potencial de difusao) entre as zonas Pe N. Tal potencial se contrapée as correspon- A jungao PN com tensao extema 1- Polarizagdo reversa, 2-Polarizagao direta dentes tendéncias de migrag&o dos porta- dores de carga, finalmente detendo a troca entre lacunas e elétrons. Resultado: a area deficiente em portadores de carga méveis 6 produzida na jungao PN. Conhecida como regio de carga espacial ou camada de deplegdo, esta area é carac- terizada tanto pela condutividade elétrica rigorosamente atenuada, quanto pela pre- ‘senga de um forte campo elétrico. Jung&o PN com tensdo externa Estado reverso: O pélo negativo nazona tipo Pe 0 polo positivo na zona tipo N ampliam a regido de carga espacial. Conseqtiente- mente, 0 fiuxo da corrente é bloqueado, a excegdéo de uma corrente residual minima (corrente reversa), que se origina a partir dos portadores de carga minoritaria, Estado direto: Com 0 polo positive na zona tipo P e © pélo negativo na zona tipo N, a camada de deplegao se reduz e os por- tadores de carga permeiam a jungado PN, resultando em consideravel fluxo de cor- rente, na dirego direta. ‘Tenso de ruptura: E este o nivel da ten- 80 de diregdo reversa, além da qual, um aumento minimo na tensdo bastaré para produzir um subito aumento na corrente reversa. Causa: Separagio dos elétrons ligados na configurago do cristal na regio de car- 88 _Principios bésicos de fisica ga espacial, Cu pela alta forca de campo (Ruptura Zener) ou pelos elétrons Geccoidingo som deters tyadoseenee parando de suas bandas de valéncia, de- Dispositivos semicondutores discretos As propriedades da jungdo PN e a combi- nagao de diversas jungdes PN num unico chip de cristal semicondutor provéem a base para um conjunto permanentemente crescente de dispositivos semiconduto- res econémicos, confidveis, resistentes e compactos. Uma Unica jung¢ao PN forma um diodo; duas jungdes PN sao usadas para transis- tores; trés ou mais jungdes PN compéem ‘um tiristor. A técnica planar viabiliza a com- binagao de varios elementos operacionais ‘num Unico chip para formar um grupo de componentes extremamente importantes, conhecidos como circuitos semiconduto- res integrados. Estes combinam o disposi- tivo e os circuitos numa s6 unidade. Chips semicondutores medem nao mais do que alguns milimetros quadrados e so geral- mente instalados em estruturas padroniza- das (metal, ceramica, plastico). Diodos O diodo 6 um dispositive semicondutor que incorpora uma jungao N apenas, Suas propriedades especificas séo deter- minadas pelo padrao de distribuicao do dopante no cristal. Diodos que conduzem correntes superiores a 1A na diregao direta so denominados diodes de poténcia. Diodo retificador © dodo retificador age como uma valvula corrente na diregaio reversa (co! re- versa) pode ser aproximadamente 10° ve- es mais baixa do que a corrente direta. Ela aumenta rapidamente, em resposta aos aumentos em temperatura. ‘Ao menos uma zona com baixa condutivi- dade 6 exigida para altas tensdes reversas (atta resistencia em diregso direta resutta em produgdo de calor excessivo). A in- sergdo de uma zona levemente dopada (I) entre as as Zonas tipo P e N altamente do- padas produz um retificador PIN. Este tipo caracterizado alta } resistencia de fluxo direto (modulagao de condutividade). Diodo comutador Estes dispositivos so geralmente empre- gados para uma rapida comutagao entre impedancias altas e baixas. Uma resposta de com ainda mais répida pode ser atingida, di indindo Ouro ne material (pro- rmeye a recom binacao de elétrons e lacu- ni Uma vez que um nivel inicial especifico de tensdo reversa 6 alcangado, este é um diodo semicondutor, que responde a au- mentos posteriores de tens4o reversa com um aumento sUbito no fluxo de corrente. Este fendmeno é um resultado de uma rup- tura em cascata e/ou Zener. Os diodos Ze- ner so projetados para operacao continua nesta faixa de atuagao. Diodo de Hencia vari A regido de carga espacial, na jungao PN, funciona como um capacitor. Seems dielétrico é representado pelo material se- micondutor, no qual nenhum portador de carga esta presente. O aumento da tensdo aplicada estende a camada de deplegao e reduz a capacitancia, ao passo que a redu- ao da tensdo aumenta a capacitancia. Pm dieds Somiconc ter aoe So cane. za pela jungdo do semicondutor ao me- tal. me os elétrons se movem mais livremente do silicio tipo N para a camada de metal do que na diregdo oposta, uma camada esvaziada de elétrons é criada no material do semiconctcr~ est 6 a 6a. mada de barreira /. As cargas Pportadas exclusivamente pelos elétrons, fator este que resulta em comuutag5es x: amente répidas, ja que os portadores mrinortarios nao desempenham nenhuma fungao de armazenamento de carga. Eotodiodo Este 6 um diodo de semicondutor Proje. fotovottaico. Eletrénica 89 adicionais. Estes aumentam a corrente re- versa (corrente fotovoltaica) na proporgdo direta & intensidade da luz. Célula fotovottaica (vide célula solar, na p.91) ED (Diodo Emi Vide “Tecnologia optica”, na p. 49. Transistores Duas jungdes PN contiguas produzem o efeito transistor, uma caracteristica apli- cada ao projeto de componentes usados para ampliar sinais elétricos e para assumir tarefas de comutagao. ‘Transistores bipolares Os transistores bipolares consistem de trés Zonas de condutividade variavel, sendo a configuragaéo PNP ou NPN. As zonas (¢ ‘seus terminais) sao chamados emissor E, base B e coletor C. Ha diversas classificagdes de transisto- res, dependendo dos campos de aplica- G40: transistores de sinais baixos (poténcia dissipada de até 1 Watt), transistores de poténcia, transistores de comutag&o, tran- sistores de audiofreqiéncia, transistores de alta frequéncia, transistores de micro- fototransistores, entre outros. SA0 (lacunas) corrente de base controtam o fluxo de 100 vezes seu niimero em portadores de carga Negativos (elétrons), do emissor ao coletor. e um transisto! licagéo baseada no transistor NPN) A jungao emissor-base (EB) apresenta po- larizagao direta. Isto faz com que os elé- trons sejam injetados na regido da base. Ajungéo coletor-base (CB) apresenta pola- rizagao reversa. Isto induz & formagéo de uma regio de carga espacial com forte campo elétrico. Um acoplamento significative (efeito transis- tor) ocorre se as duas. PN estiverem proximas uma da outra (em silicio ~ 10m). Os elétrons injetados na EB difundem-se, entdo, pela base ao coletor. Ao © campo elétrico da CB, sao acelerados & zona coletora, onde continuam a fiuir na Transistor bipolar NPN esquemético) Emissor E® Base ®C Coletor Transistor de efeito de campo de porta- Jungao (esquematico) ido de carga oeeat (jungao, aed corte) forma de corrente coletora. Desta forma, 0 padro- rizados, 99% ou mais de todos os elétrons emanando do emissor atingem a regiao de carga espacial e nismos, os elétrons produziriam uma carga negativa na base; quase que imediatamente (60 ns), forcas de repulsao interromperiam fluxo de outros elétrons. Uma baixa cor- rente de base formada por portadores de carga incluindo portadores de carga posi- tivos (lacunas) prové compensagao com- pleta ou parcial para esta carga negativano transistor. Pequenas variagdes na corrente de base produzem mudangas substanciais na corrente emissor-coletor. O transistor NPN 6 um amplificador semicondutor bi- Polar de corrente controlada. Transistor de efeito de campo (FED. Nestes disposttivos, 0 controle do fiuxo de corrente numa determinada trajetéria 6 essencialmente exercido pelo campo elé- trico. Por sua vez, 0 campo é gerado pela tensdo aplicada ao eletrodo de controle ou Porta. Os transistores de efeito de campo 90 Principios basicos de fisica diferem dos bipolares, por utiizarem um tipo apenas de portador de carga (elétrons ou lacunas), viabilizando a denominagao alternativa de transistor unipolar. Subdivi- dem-se nas soguintes classificagées: de campo MOS (MOSFET; em suma, transistores MOS (Semicondutor de Oxi- do Metdlico). Transistores MOS sao bem ajustados & aplicagao em circuitos de alta integragao. Os FETs de poténcia representam uma al- ternativa legitima aos transistores de po- téncia bipolar, em muitas aplicagdes. Ter- minais: porta (P), fonte (F), dreno (D). Operacao de uma jungao FET {aplica-se ao FET de canal N) A tens&o CC encontra-se nos terminais de um cristal tipo N. Os elétrons fluem da fonte ao dreno. A targura do canal 6 definida pe- las duas zonas tipo P difusas lateralmente @ pela tensdio negativa existente entre es- tas zonas. A elevagao da tens4o negativa da porta provoca a extensdo das de carga espacial pelo canal, estreitando, assim, a trajetéria da corrente. Por conse- guinte, a corrente entre a fonte F eo dreno monitorar a corrente é nula. esta forma, a jungéo FET 6 um componente unipolar, controlado por tensdo. Qperacso de um transistor MOS (@plica-se ao dispositivo de intensificagao de canal Transistor PMOS (esquemético) os ‘Oxido da porta Entrada Saida Transistor PMOS Transistor NMOS Zonas tipo P (fonte e dreno). Esta corrente consiste, exclusivamente, de lacunas. En- quanto a tensao de porta age pela camada de éxido isolado, nenhuma corrente flui no Circuito de controle: nenhuma poténcia 6 demandada para a fung&o de controle. Re- ‘sumindo, o transistor MOS 6 um compo- nente unipolar, controlado por tensdo. ‘Transistores PMOS, NMOS, CMOS Caso um transistor MOS de canal P (tran- ‘sistor PMOS) seja dopado com uma impu- reza doadora, ao invés da impureza de um aceitador, torna-se um transistor NMOS. J& que os elétrons no transistor NMOS so mais méveis, ele funciona mais rapi- damente do que 0 dispositive PMOS, em- bora este ultimo tenha sido o primeiro a estar disponivel, por ser, fisicamente, mais facil fabricé-lo, Ainda, 6 possivel aplicar tecnologia MOS suplementar para emparelhar transistores: PMS e NMOS num Unico chip de silo 0s dispositivos resultantes so denomina- dos MOS Complementares ou transistores Eletrénica 91 ‘Tecnologia hiorida BCD Estruturas intogradas de poténcia vm tor tagens de ambas tecnologias. Atecnologia hibrida BCD (Bipolar/CMOS/DMOS) cons- acionados por um sinal elétrico. Tstor 60 termo geral para todos os di comutados mutagao. Em uso especializado, “tiistor” € entendido como um tiristor de triodo de bloqueio reverso. c representando configuragdes de transistor T; e T>. Um aumento da tenso entre A e K induz a0 aumento das correntes reversas de ambos transistores. Num valor especifico de ten- ‘840 Up (tenséio chaveada), a corrente re- versa de um transistor aumenta a tal grau, que comega a exercer um leve efeito de polarizagao no transistor, ‘comega a agir como condutor: é este 0 efeito tirstor. Tri Definigdo DIN: E um tiristor de triodo (tam- bom SR, Retificador de Silicio Contro- taco), um dispositive Controlavel, com caracteristicas de chaveamento. Consiste de quatro zonas do tipo de condutividade alternada, (alta resisténcia e ot resisténcia). As Operagdes de chaveamento entre os res- pectivos estados so administradas pelo terminal de controle (porta) G. Tiristor GTO Definigao DIN: Chave de desiigamento de porta (acréstico do inglés, GTO) ativada Por pulso de disparo positivo, com desa- tivagdo pelo pulso de disparo negativo, na mesma porta. Tiac Definigao DIN: Tiristor de triodo bidirecio- na do ines, TRIAG - chave alternada de triodo) - um ti- fst controlavel, com trés terminais. Es- sencialmente, mantém propriedades de controle idénticas em ambas diregdes de chaveamento. Pilhas solares fotovoltaicas 0 efeito fotovoitaico € aplicado para con- verter diretamente energia da luz em ener- gia elétrica. 1. Luz; 2. Campo elétrico; 3. Contato com metal 92. Principios basicos de fisica Consistindo-se, amplamente, de materiais células: Micon ooo ‘ta ange BN, os. Portadores de carga separar-se-Go em seu campo elétrico, antes mesmo de proceder do material semicondutor usado, uma tensdo CC (fo- totensao) variando de 0,5 a 1,2V é gerada entre os contatos. Quando um resistor de carga é ligado, a corrente comega a fluir (Corrente fotovoltaica); p. ex., 2,8A a 0,58V para uma célula solar Si, com uma area de superficie de 100 cm?. O nivel de eficiéncia com que a energia da luz irradiada se converte em energia elé- trica (indicado em porcentagem) depende tanto de quéo bem o material semicondu- tor esta adequado a distribuigao espectral da luz, como da eficiéncia com que os portadores de carga lives gerados podem ser Ser lsolados e Sondhides aoe contatos de As oe tones aan dentro do semicondutor deveriam ser curtas (finas camadas de va- ios um a 300 pm) a fim de evitar que os Portadores de carga livres se recombinem. Aestrutura das configt do cristal no material deve ser tao quanto de impurezas. Os processos de fabricagéo incluem procedimentos do tipo do para os componentes da Microeletréni- ca. O silicio é o material mais comumente usado para células solares. S40 usados cristais do tipo monocristalino, policristali- No e amorfo. Os niveis de eficiéncia tipicos alcangados, em condi¢ées laboratoriais, incluem: Silico - monocristalino 24,7% - policristalino 19,8% -amorfo 14,6% Shey ia ul 5 Gas!) 27,6% GalnP/GaAs/Ge-Tandem') 34,0% *) Luz do Sol concentrada Os niveis médios de eficiéncia obtids a Bat das oélulas solares produzias em série_sdo, aproximadamente, um tergo mais baixos. As “células tanclern™ atngem sua alta eficiéncia, incorporando duas lulas solares — feitas de materiais diferen- tes - em camadas consecutivas. Assim, a unidade 6 capaz de converter luz de varias. faixas espectrais em portadores de carga. As células solares wraviduals esto interli- gadas dentro de um circuito, para formar mOdulos solares. A saida é sempre uma tenséo CC: um inversor pode ser usado para conversao a CA (p. ex., para cone- Xa0 rede de suprimenito de energa). Os dados caracteristicos de um médulo séo sua tenséio de saida e poténcia de saida em Wp referidos @ exposicao solar total (1.000 W/m?). O objetivo final 6 desenvolver processos. econémicos, que viabilizem a fabricagao de células solares para grandes dreas. Procedimentos consolidados incluem ex- ta cnstais dam fundida ou cortar cristais moldados em blocos e laminas individuais. A pesquisa se estende, agora, para novas dreas, tais como puxamento de tiras, molde em membranas finas ¢ de- pésito de finas camadas semicondutoras. Embora a energia gerada por processos fotovoltaicos ainda seja mais cara do que a fornecida por subestagées de poténcia convencionais, melhorias nas técnicas de fabricagao de células, aumento de eficién- cia e produgao em larga escala combinar- ‘se-Go para viabilizar futuras redugdes de custo. Para as aplicagdes que envolvem sistemas isolados = coneumidres seco nexdes externas de pot ee) minimas de poténcia (relégios, calculado- ras de bolso), as fotovoltaicas jd represen- tam a melhor solugao. Com uma poténcia de saida de 1.400 Wp instalada no mun- do em 2002, cerca de 60% so conecta- das @ rede de suprimento de energia. O mercado fotovottaico é crescente, a uma taxa anual de 300 a 400 MWp de poténcia adicional instalada. Circuitos integrados mono- liticos Integragao monolitica A tecnologia planar baseia-se na oxidagao das pastilhas de silicio, processo este re- lativamente simples, e na velocidade em que os dopantes penetram no silicio, que 6 exponencialmente maior do que a velo- cidade na qual penetram no éxido. A do- Pagem ocorre apenas em locais onde ha aberturas na camada de éxido. As exigén- cias especificas do projeto de um circuito Eletrénica 9B integrado determinam a precisa configura- ck ‘geométrica, que é aplicada a pastilha fotolitografico. Todos os passoe do procedimento (oxidagao, ata- que quimico, dopagem e depésito) progr. dem, consecutivamente, a partir do plano da superficie (planar). ‘A tecnologia planar viabiliza a fabricagao de todos os componentes do circuito (re- sistores, capacitores, diodos, transistores, tiristores) e as tiras condutoras associadas. er apenas um chip de iio, num proces- 0 de fabricagdo unificado. Os dispositivos semicondutores combinam-se para pro- duzir circuits integrados monoliticos Cl: Circuito Integrado. Tal integracao geralmente abrange um subsistsma dentro do circuito eletrénico @ abrange, gradualmente, o sistema todo: Nivel de integracao E 0 ndimero de elementos funcionais, de transistores ou de portas num s6 chip. As. classificagdes seguintes relacionam o nivel de integragao (e a superficie do chip): + SSI (Integragdo em Baixa Escala) Até aproximadamente 100 elementos funcionais por chip, a érea média da su- perficie do chip é de 3 mm?; pode, po- rém, ser muito maior em circuitos com saidas de alta poténcia (p. ex., transisto- res inteligentes de poténcia); - MSI (Integragao em Alta Escala) Aproximadamente de 100 a 1.000 ele- mentos funcionais por chip, a area média da superficie do chip 6 de 8 mm*; ~ LSI (Integragao em Larga Escala) Até 100.000 elementos funcionais por chip, a area média da superficie do chip de 20 mm?; ~ VLSI (Integrag&o em Escala Muito Alta) Até 1 milhao de elementos funcionais por chip, a drea média da superficie do chip 6 de 30 mm’, ~ ULSI (Integragao em Escala Ultra Alta) Mais do que 1 milhdo de elementos fun- cionais por chip (DRAM: mais do que 600 milhGes de transistores por chip), a drea da superficie é até 300 mm?; tamanho muito pequeno da estrutura de 80 nm. Simulagdio e métodos de projeto assistidos Por computador (CAE/CAD) sao elementos essenciais na fabricagéio de circuitos inte- grados. Médulos funcionais inteiros séo usados em VLSI e ULSI; do contratio, o tempo despendido e o risco de falha tor- nariam o desenvolvimento impossivel. Além disso, programas de simulagéo séo usados para detectar quaisquer defeitos ocorridos. Classificagdes de circuitos i - De acordo com a engenharia de transis- tores: bipolares, MOS, mistos (bipolares/ MOS, BiCMOS, BCD); ~ De acordo com a engenharia de circui- tos: analdgicos, digitais, mistos (sinal misto); ~ De acordo com familias de componen- tes: analégicos, microcomponentes {CI com microcomputador), memérias, cir- cuitos ldgicos; - De acordo com a aplicagao: Cl padréo, Cl especifico para aplicagao (ASIC, ASSP), Circuito integrado monolitico basico Circuito e configuragao: de 1 a 15 terminals 94 Principios basicos de fisica Circuitos analégicos integrados Estruturas basicas: com es- tabiizagao de tensao, nséo, suprimento com 2 elieados direc diferencias, elemen- je comutarao, deslocamento de tencial, estagios de Po - Gosses oretnies Se cago: ampli Wes operacionais ), reguiadores de tensdo, com , timers, con- versores, circuitos de ir - Cls analégicos especiais: refer€ncias de tensdo, amplificadores de banda larga, multiplicadores analdgicos, ge- radores de fungées, circuitos trava- de-fase (phase-lock), filtros analégi- cos, chaves analégicas. Circutos digas integrados ‘chins a espectro (ci le tp simples) até os de ULSI (meméra, combinados num Unico sistema: mento de poténcia, nivel lgico, velocisa- de do circuito e tempo de transito do sinal devem ser todos idénticos. Este requisito é satisfelto nas respectivas familias de circui- tos. Os mais importantes sao: ~ Varios tipos de bipolares (p. ex., TTL: L6- ica-Transistor- Transistor) - Een 0s, em patular a Légica Chips MOS e CMOS sao responsaveis por mats de 99% da produgdo de circuitos. ae gitais integrados. Circuitos Légicos Bipola- Tes so usados apenas em casos excep- cionais. Aqui, amber, c CMOS vom ocupando seu lugar cada vez mals, O armazenamento de dados engloba as seguintes operagdes: ravage (escrita, armazenamento —(armazena- mento de dados, no sentido estrito), busca e leitura. A meméria ‘explorando opera, propriedades fisicas, que facilitam a pro- fvoca @ reconhecimento de estado fia-se em Bare eae rn eareces 10 chip ” pprazo) podem Tse osobresctlas aus, nimor de vais 80) por jas formacao 6 perdido, quando o suprimen- fede snorge a dosionan Chips de memérias ndo-volteis (mem6- rias de longo prazo) guardam seus dados, mesmo quando o suprimento de energia 6 desigatio; sao tambemn referdas Como ROMs de Apenas Leitura). ‘O diagrama a seguir mostra as relagdes de classi dos tipos mais comuns de chip de meméria. Microprocessadores e microcompu- O mers representa a integra microprocessador ail go de uma unidace de_processamento do computador microcomputador consiste de: - microprocessador como Got (Unidade de Processamento Central). O micropro- cessador controlador a uni- contém 0. dade ldgica aritmética. A unidade légica dace tga rica, nas a indicadas ‘por seu nome, enquanto o controlador assegura a imy armazenados na memé- dos comandos ria do programa; : de entrada sada (E'S, ve Controlam a comunicagao de dados 08 periféricos; Eletrénica 95 Esquema de chips de memérias semicondutoras i Memérias dinamicas Tipos Modo Mode Modo pagina seqiiencial coluna Memérias estéticas Tipos Tipos padronizades |] especiais |] especiais |! pad Programadas pelo usuério RAM. meméria da Programadas na fabricagaio = ‘eitura 96 Principios basicos de fisica ~ meméria do programa, que fornece ar mazenamento permanente ao programa operagao do usuario), sen- do ROM, IM ou EPROM; - meméria de dados para dados sendo executados num instante qualquer. Tais dados mudam continuamente; assim, a midia de armazenamento para esta apli- cago é a RAM. Parte da RAM (cache) é integrada no microcomputador, pois, de outra forma, a velocidade da Cpu seria drasticamente redurida, devido as altas taxas de dados. Nao haveria sen- tido em utilizar um processador de alta velocidade, caso os dados requeridos fossem sempre enviados para as barras externas. SRAMs sao sempre utilizadas nestes casos, caves aos baixos tempos de acesso req = gerador do Jeo (clock) e sistema do fornecimento de energia; ~ sistema de barra conecta os elementos individuais num microcomputado: - getacior do relogia garante que todas as ‘no microcomputador sej fealzadas num dado intervalo de ‘one - Creuitos iSgicos sao chips que realizam tarefas espéciais, como interrupagdes de programas, inseroao de programas inter- mediarios, entre outros; - periféricos incluem dispositivos de en- trada/saida e memodrias externas, p. ex. a memoria principal (ORAM) ou 0 disco (hard disk). Geralmente, os principais componentes de um microcomputador so combinados como componentes separados em placas de circuitos impressos. Computadores de um Unico chip estao tornando-se mais e mais usados para tarefas mais simples, p. ex, acesso a em comunicagdes sem fio, que é uma tendéncia crescente, ou fung6es integradas num Unico chip de siioo (oc: Sstoma num GND) O aeven penho destes sistemas de alta integracao oir limitado pela relativa baixa quantidade de RAM que pode ser acomodada no chip a custo razoavel. Um microcontrolador inclui, pelo menos, a funcee, de CPU, Memdria de Apenas Lei- |, EPROM ou EEPROM), capa- Gaede de ‘entrada/saida (E/S) @ memoria de acesso aleatério (RAM) num tinico chip. Em alguns casos, fungées analégicas sao apenas integradas no chip. Em contraste a um microcomputador, 0 cor reage ‘com um programa especifico, que fornece valores de saida partculares, dependendo da informagao de entrada. E usado para controlar sistemas Sttogoverndues, p. ex. gerenciamento de maquina. Um transputer é um tipo especial de mi- croprocessador, especialmente util para formar redes de computadores em para- lelo. Além dos componentes de micropro- cessadores padronizados, o chip é tam- bem equipado com hardware de comuni- cagoes € p € processamento. fem, a0 menos, quatro canais seriais de transmissao bidirecional (links), permitindo bor a) de cera alta (> 1Gbit/s por ‘comunicagéo com diversos outros transputers. Como a comul & completamente assincrona, redes distri- buidas nao requerem um circuito comum de clock. Cada fink tem Seu Proprio con trole DMA; uma vez iniciali pela CPU, ele proprio pode realizar transmissao de dados. Desta forma, processamento e co- municagao so operagées basicamente paralelas. De interesse Singular, s4o tem- pos extremamente baixos de resposta (<< Ti para inicio e interrupgdo de processa- transputer nao necesita para tal Geum sisters operecional sateen a0 invés disso, apresenta comandos de pro necessarios iretamente em seu conjunto de comandos. opera como um né de co- manage ones dentro de uma rede paralela ‘© que significa que serve como interface empregado para evitar um dos mais Graves problemae de muitos sistemas lelos, que 6 a neces- sidade inerente de compartilhar uma barra comum. Computadores de maximo de- ssempenho sao, entao, construidos usando transputers. Cls de apli especifica Cls de aplic Sr espnetcn IC: Circui- tos Integrados de api licagaio ffica ou, tb., ASSP: Produto Padronizado de Aplica go Especffica) sao projetados para uma Unica aplicagéo apenas, ao contrario de Cls padronizados. ASICs so produzidos e sip Gls de apleato pacha, Gus po° Is especifica, que po- ser vendidos para diversos clientes fon ima mesma aplicago. Ambos s&0 resultado de colaboracdo de sucesso en- tre usuarios que compartilham experién- cia de sistemas especiais e produtores que possuem tecnologias agequadas. As vantagens essenciais dos ASICs nos componentes, custos mais aixos do eee Eletronica OF sistema, confiabilidade aumentada, maior dificuldade para cépia. A familia asic é ite classifica- da, seguindo o método de desenvolvi- mento selecionado: circuito montado em chips, construido por elementos funcio- nais individuais (Cls totalmente persona- lizados), oferece os melhores resultados, em relago a densidade de empacota- mento € funcionamento. Logo, 6 mais adequada para aplicagées de alte volume (tempo e custo). regio 0 do processo de desenvolvimento, Os Greutos sao mncorporados om esis de diversos tamanhos 128 FO RAM, nicleo do computador, ou ividualizados de circuitos de ‘aplcag o especifica). Depen- dendo do numero de células de aplicagao especifica disponiveis, este método pode ser emy edo para reduzit os tempos de (940 eficiente d ipertic de capaernire fe fa superficie do ‘© proximo estagio 6 0 uso de fungdes basicas relativamente complexas, pa- dronizadas, que sao pré-desenvolvidas: ‘em células padronizadas de mesma altu- rae largura variavel. Elas so disponiveis Giceae seinem las-s automat te postas em série e, entao, automaticamente ‘conectadas com condutores de polissilicio mina. Uma cobertura metalica de dupla ou tripla camada pode ser aplicada para alcanger até mesmo melhor utilizacao da a superficie, Gate tie arrays ‘so pré-desenvolvidos até a nexdo porta/transistor e sdo pré-fabri- apenas as operagées de mascaramento final par para posterior con- clusdo. A conexdo com o circuito de © api cago especifica 6, entdo, automatica. racionalizagao € alcangada, omeoncde circuit para freqlientes funcdes basicas de computador (similar a uma bi- blioteca de células). Gate arrays especiais, projetados para aplicagdes especificas, tém vantagens ns particulares (p. ex,, circui- tos digitais Pures, orientados por compu- tador, sob condi n figdes Usuais gerais para is (PLD) - arranjos de transstor completamente pré- montados - S40 usua- apicagao especial. Assim, PLDs oferevem, aos desenvolvedores de sistemas, a op¢40 oprodurom coos de aici em tab em curto espago de tempo. do de sistemas. nas complexos om slicio est fornando-se cada vez mais nportante, proporcionando a produgao de praticos modelos operantes na fase de desenvol- vimento. Cls de poténcia inteligente ‘Sistemas automotivos industriais apdiam- se em Eletrénica para governar varios ele- mentos de controle final e outras cargas. Disjuntores devem ser capazes de assu- mir fungoes auxiliares, que se estendem para além do controle de poténcia do cir cuito: circuitos de acionamento para ativar transistores de chaveamento, circuitos de MCM - circuitos hibridos e de filme Circuitos de filme O circuito integrado de filme exibe elemen- tos de circuito passivos, que incluem capa- citores e indutores, assim como caminho de condutores, isoladores e resistores. O Circuito de filme integrado 6 produzido pela aplicagdéo de camadas que contém estes elementos para portadores de substrato. Os termos circuito de “filme fino” ou de “filme espesso” devem-se ao fato de a es- pessura do filme ser um fator originalmente determinante para a adaptagao de carac- teristicas de desempenho especificas. A tecnologia atual emprega uma variedade de técnicas de fabricacao para atingir o mesmo propésito. Circuitos de filme fino ‘S40 circuitos integrados de filme, nos quais camadas individuais s4o aplicadas a subs- tratos de vidro ou cerdmica, geralmente num processo de cobertura a vacuo. Van- tagens: estruturas finas (de aprox. 10 um) fomecem alta densidade de elementos de Circuito, caracteristicas HF muito boas e elementos resistores de ruido baixo. Os custos relativamente altos de fabricagao esto entre as desvantagens. 98 _ Principios basicos de fisica Tecnologia de placa de circuite, opebes a) Montagem por insergao (convencional), b) moat Mantagem SMD em substrato cortico (tec- hibrida), c) Montagem mista 1. Componentes conectados, 2. Placa de Circuito impresso, 3. Chips, 4. Substrato ce- ramico, 5. Material de ligaco a 1 b 2 4 © 4 3 5 2 Gireuitos de filme espesso ‘So circuitos integrados de filme, nos quais as camadas sdo geraimente aplicadas a portadores ceramicos, num processo de screen printing, antes de serem fundidos. Vantagens: a construgao em camadas pro- Porciona alta densidade de elementos de circuito e boas caracteristicas HF. Um alto grau de automagao de fabricagao é possi- vel para a produgao em larga escala. Omaterial basico para o substrato ceramico multicamadas 6 a lamina ceramica nao-in- flamavel, a qual so aplicados caminhos de condutor, num processo de silk screening. No préximo passo, algumas destas cama- das so laminadas juntas, para formar um Materiais especiais sao empregados para integrar resistores e capacitores no dspost tivo. Este processo viabiliza niveis substan- cialmente mais altos de densidade de cir- cuite do que dispositivos de filme espesso. Se tenis Se ados de filmes, circuitos fe , com componentes discretos adicionais, tais como capacitores e circuitos semicondu- tores integrados (Cis), aplicados por solda ‘ou ligagao adesiva. Uma alta densidade de componentes é alcancada pelo uso de chips semicondutores desempacota- na Superficie). Um substrato ceramico multicamadas pode ser usado para atingir dispositivos extremamente pequenos de controle hibrido (micro-hibridos). Vanta- gens; uma boa dissipacdo térmica viabiliza altas temperaturas de instalacdo, ao Passo que a construgao compacta prové boas caracteristicas de resisténcia de vibragao e de respostas HF. Circuitos hibridos $40 especialmente adequados para aplicagoes: automotivas e telecomunicagées. MCM OMCM (Médulo Mutti-Chip) 6 usado para identificar um componente eletrénico, consistindo em numerosos semiconduto- res integrados “desempacotados” (Cis). O elemento bésico 6 0 substrato porta- dor com seus circuitos internos. Os Cis 40 desempacotados e conectados por ligagdo, TAB ou solda flip-chip. Um MCM pode, também, conter resistores e capaci- tores, conforme exigido. Aclassificagao segue o material selecio- nado do substrato: ~ MCM-C: substrato ceramico multicama- das. - MCM-D: projeto em filme fino, geralmen- te em silicio. - MCM-L: laminado organico multicama- das. O MCM 6 geralmente selecionado para respeitar exigéncias especificas de funcio- namento. Combina a rapida resposta de comutagao nos nticleos do processador com caracteristicas EMC favoraveis e pa- Stealertomante onprogers para ssi \Wentemente em para caracteristicas de desempenho elétrico, que seriam proibitivamente caros ou total- mente impossiveis de se obter a partir da atual tecnologia de Cl. Eletronica 99 SMT - Tecnologia de Placa de Circuitos Os circuitos num sistema eletrénico po- dem, basicamente, ser implementados de acordo com tecnologias hibridas de semi- condutores e placas de circuitos. A sele- ga0 depende de fatores como economia (custo, volumes de producao), tempo (de desenvolvimento, vida Util do servigo) e condigdes ambientais (elétricas, térmicas, fisicas). A Tecnologia de Placa de Circuitos re- presenta 0 classico processo de produgao de um circuito elétrico. No tipo mais basi- co de placa de circuitos, os componentes eletrénicos sao montados num painel de fibras ou num portador de resina sintética teforgada por fibra-de-vidro. Um processo de impressao é empregado para aplicar os caminhes de condutor (lamina de cobre) placa (dai, 0 termo “circuito impresso”). Uma alternativa é gravar o circuito de uma placa chapeada a Cobre. Os pinos de con- tato dos componentes sao inseridos em buracos na placa e soldados em posigaio nos caminhos do condutor. Enquanto is- ‘so, a montagem na superficie torna-se 0 Processo-padrdéo na moderna produgao em massa, O rapido aumento no niimero de termi- nais (pinos) foi acionado pelo crescente ni- vel de integragdo de Cl. Isto iniciou a tran- sigdo & parte da tecnologia convencional da montagem por insergao, em diregdio & Tecnologia de Montagem em Superficie (SMT). Entrementes, hd uma vasta quanti- dade de Dispositivos Montados em Super- ficie (SMD), soldados uniformemente na placa de citcuitos impressos. Estes SMDs e suas configuragdes (SOT, PQFP. PLCC, Flat Pack, CSP, entre outros) sao altamen- te adequados para processamento em maquinas de insergdo automatica. Muitos dispositivos podem ser sujeitos a um pro- cesso automatico apenas. A geometria de pinos tornou-se téo minUscula que a mon- tagem manual é praticamente impossivel. Inserir componentes semicondutores de- sempacotados tomou-se norma em tec- nologia de montagem em superficie. Ha duas opgdes aqui, isto 6, COB (Chip Sobre Placa) ou Flip Chip. Na montagem COB, 0 IC 6 colocado com seu lado para cima no substrato e é conectado a ele Por finos fios de ouro ou aluminio (igagdo Por fios). Em montagem Flip Chip, peque- nas quantidades de solda s4o aplicadas as ‘superficies de contato do IC. OIC é, entao, disposto com seu lado processado vol- tado para baixo sobre uma grade de solda e soldado. A vantagem deste método de montagem é minimizar as exigéncias de espaco para o IC e nao exigir empacota- mento. As vantagens mais importantes de aplica- ‘40 oferecidas pela SMT incluem: - Producao racionalizada de montagem (alta velocidade de montagem e confia- bilidade); ~ Exigéncias baixas de espago com mes- ma fungdo, também atingidas por mon- tagens em ambos os lados; - Uso de placas de circuitos impressos- Padrao (p. ex., FR4, superficie de fibra- de-vidro com resina epdxi); - Nenhum ou menos buracos em cada placa de circuitos; - SMT combinavel com componentes - condutores; + Confiabilidade aumentada, devido & re- dugao de pontos de conexao; - Projeto, acoplamento e reprodutibilidade de circuitos aprimorados; ~ Caracteristicas HF melhoradas. SMT 6 muito mais sensivel 4 combinagao de técnicas de processamento do que @ montagem convencional por insergao. As vantagens de SMT sdo diretamente Proporcionais ao cuidado com o qual os Componentes, disposi¢ao na placa de cir- cuitos, montagem automatica, técnicas de jungo, testes, consertos, entre outros, so todos mutuamente adaptados para um de- ‘sempenho timo, 100 Principios basicos de tisica Micromecanica termo “micromecanica” é empregado para denotar a produgao de componen- tes mecanicos, usando semicondutores (geralmente silicio) e tecnologia semicon- dutora. Este tipo de aplicagao explora tanto as propriedades mecanicas quanto as semicondutoras do silicio. Os primeiros ‘sensores micromecanicos de pressdo de silicio foram instalados em veiculos motori- zados no comego dos anos 80. Dimensées mecdnicas tipicas podem estender-se ao alcance micrométrico. As caracteristicas mecanicas do silicio {p. ex. resisténcia, dureza, médulo de elastici- dade; vide Tabela) podem ser comparadas Aquelas do aco. Entretanto, o silicio 6 mais leve € apresenta maior condutividade tér- mica. Pastilhas de silicio monocristal séio usadas com caracteristicas de resposta fisica quase perfeitas. Histerese e perdas dielétricas so insignificantes. Devido a fra- gilidade do material monocristal, a curva de tensdo de resisténcia nao se encon- tra na faixa plastica; o material se rompe, quando a faixa eladstica 6 excedida. Dois métodos de fabricagao de estruturas micromecanicas em silicio estabelecem- se, a saber micromecdnica de corpo e mi- cromecanica de superficie. ‘Ambos os métodos valem-se de procedi- mentos-padréio de microeletrénica (p. ex. crescimento epitaxial, oxidagao, difusdo e fotolitografia), aliados a alguns procedi- mentos especiais. Para remover material, ‘@ micromecdnica de corpo exige etching com ou sem parada etch ele- troquimica, ao passo que a micromec4nica de superficie exige etching de fase-vapor e fosso profundo. As ligacoes anédica e de vidro-solda sao usadas para juntar duas pastilhas hermeticamente (remate, inclu- Micromecanica de Corpo (BMM) Este método envolve o etching de uma pastilha inteira, a partir do lado inverso, a fim de produzir a estrutura desejada. 0 processo de etching se dé em meio alca- lino (solugao de potassa caustica), no qual © comportamento do etching de silicio de- monstra anisotropia pronunciada, isto 6, a taxa de etching é altamente dependente da diregao do cristal. E, portanto, possivel representar a estrutura bem precisamente em termos de profundidade. Quando as pastilhas de silicio com orientagéio (100) so usadas, as superficies (111), p. ex., permanecem praticamente nao afetadas. No caso do etching anisotropico, as su- perficies (111) deservolvern e foram um Angulo caracteristico de 54,74° com a su- perficie (100). ing eletroquimico oe Isotrdpico (em meio de etching Acido), b) Anisotrépico (em meio de etching alcalino) de etching (p. ex., dxido ou nitreto), 2. (100) sificio Parametro Unidade Silicio Ago (max) —_| Ago inoxidavel Carga ténsi! 10° Nic? 7.0 42 24 Dureza Knoop kg/mm? 850 4.500 660 Médulo de elasticidade 10” N/em? 19 24 20 Densidade ger 2, 79 7 ‘Condlutividade térmica Wem 187 097 0133 Expanséo térmica 10K 23 12,0 17,3 Eletrénica 101 1, Diefragmas, 2. Aberturas, 3. Raio, webs Estruturas produzidas com Micromectnica de Corpo (BMM) No caso mais simples, 0 processo de etching € interompido apés certo peri- odo de tempo, enquanto a espessura da pastilha e a taxa de etching sao levadas em consideracdo (etching de tempo). Na maior parte do tempo, todavia, uma pa- rada de etching eletroquimica é usada, na qual o etching é interrompido no limite de uma jungdo PN. BMM pode ser usado para produzir diafragmas com a espessura tipica de 5 a 50 um, para aplicagées tais ‘como sensores de pressao e medidores de massa de ar. Micromecanica de Superficie (SMM) Em contraste & Micromecénica de Corpo, ‘SMM utiliza simplesmente uma pastilha de silicio como substrato. Estruturas méveis integrados, sao ‘sobre a super- ficie de silicio, Bo crescimento epitaxial, Quando um componente SMM € feito, uma “camada sacrificial” de éxido de si- licio 6 aplicada e, ent&o, estruturada por processos padronizados de semicondu- tores. Uma camada de silicio de aproxi- la alternancia de ciclos de etching e pas- sividade. Seguindo um ciclo de etching, a segao lateral de etching é fomecida com polimero durante a passividade enquanto protegdo, de forma que nao seja atacada durante © etching subseqdente. Com alta exatiddo de representacao, paredes verti- cais lateralis sao assim criadas. No Ultimo estégio do processo, a camada de éxido sacrificial sob a camada de polissilicio 6 Temovida com fluoreto de hidrogénio ga- 8080, a fim de expor as estruturas. Estégios do proceso em micromecanice de superficie 1, 1 Degostar@ estrturar @ camade sacri itar polissilicio, 3. Estruturar 0 palisliog 4. Remover a camada sacrificial, produzindo, assim, estruturas méveis livres sobre a superficie peo) 102 _Principios basicos de fisica Entre outros fins, SMM 6 usado na fabrica- Ligagdo de pastilhas Aiém de estruturar o silicio, juntar duas pastilhas representa outra tarefa essencial Para a engenharia de produgao microme- Gana. A teenologia de Jung @ exigida para selar cavidades hermeticamente (p. ex. inclusao de vacuo de referéncia em sersores_ de pressio), a fim de proteger ), Ou para juntar a pastitha de silicio com camadas interme- diarias, que minimizam as tensdes meca- nicas e térmicas (p. ex. base vitrea sobre sensores de pressio). Com ligagSo anddica, a pastiha vitrea- Pyrex 6 amarrada & pastilha de silicio, sob tensdo de cerca de 100V e temperatura de mética permanente entre 0 vidro 0 silicio. Com a ligagdo em vidro, duas pastilhas de silicio sao conectadas por meio de uma camada de solda de vidro, "aplicada no pro. presséio. Asolda vitrea derrete sob tal temperatura e produz uma ligago selada hermeticamen- te com sliicio, Conversao analdgica/digital Tecnologia anal cos, num dado espago de tempo (tempo continuo). A tecnologia analégica fomece meios para processar estes sinais. Consis- tindo em filtragae e amplificagao, o proces- samento inicial pode ser complementado portante na tecnologia analégica. Sob con- digdes ideais, um circuito extemo relativa- mente simples 6 suficiente para determi- nar suas caracteristicas de funcionamento {amplificagao infinita, nenhuma corrente de entrada). Tecnologia digital A conversao ico-digital_ acarreta uma transigéo a monitoramento discreto tanto de tempo quanto de intensidade, isto 6, sinal analégico 6 amostrado em perio- dicidade especifica (instantes de amostra- gem). Designa-se um valor numérico aos valores amostrados, no qual o niimero de valores possiveis e a resolugo, por conse- guinte, so limitadas (quantizago). Jungéo de pastiihas anédicas 1. pyrex, 2. silicio, 3. placa de aquecimento Vert Ber Ua= Wey-Uoa) Ra/Ry digital de. no ersiogo F filtro, S/H circuito an mos AID conversor, ‘er pars X x 7 Ore Of sm POF ano PS 4 4 = 92 gol fo 2-4 6 8 iOms Tempot —> YqTay 4 Ty = 1ms % 4 v4 024 6 8 0K (aapectl ag oconatars atec- nological usa o sistema binrio, 0 que facilita a0 computador. Ex 101 fpnéro) = +0-2'4+1-2°=5 (decimal © bit iposiede) Com e rnaio’ waibee deno- minado MSB (Bit Mais Significante), e o com o menor, LSB (Bit Menos Signif Quando para o mero decimal (1 Anegativo, 0 4 Positive). Valores que variam entre -4 @ +3 podem ser representados por uma palavra. de 3 bits. Exemplo: 101 = 12740-2141. 22-3, Uma palavra de n-bits em tamanho pode representar 2” valores diferentes. Isto sig- nifica 256 valores por 8 bits, e 65.536 valo- res para 16 bits. Uma tenso anatégica de Choi) presenta, er, una ecahcdo apresenta, ), UM Walor LSB) de 39 mV a 8 bits © 0,15 mv a A largura de faixa do sinal de tempo amostrado aliasing). A mais alta freqiéncia de sinal £, deve ser mais baixa do que metade da freqliéncia de varredura. (f4 > 2+ fy). ee um circuito amostrador-retentor empregado, verano ménina adrassi el na tensdo de entrada, durante o perfodo de conversao (tempo de abertura) do conver- sor A/D, sera um LSB. A fungao de transferéncia itustra como um. nico valor digital é atribuido a varias ten- sdes de entrada. A amplitude maxima do erro de quantizacao 6 0/2 {erro de arredon- damento) a Q = FSR(2") 2 LSB. sinal real desejado. Se um sinal de onda senoidal for empregado para modulagZo completa no conversor A/D, 0 resultado ‘sera uma relagdo sinai-ruido, que aumenta em 6 GB para cada bit adicional de reso- lugao. Conversores reais A/D abertura e tempos finitos de ajuste (erros dinamicos). 104 Principios bésicos de fisica Cédigo de saida —> Tens&o de entrada —= Principios basicos de conversores A arquitetura de conversores é determi- nada basicamente por caracteristicas dis- poniveis de desempenho, tais como “reso- lugao”, “taxa maxima de amostragem” e “capacidade multiplex” Um conversor flash indica a rota do si- nal analégico de entrada para uma cadeia de comparadores € o compara a todas as. tensdes de referéncia em um ciclo. Um conversor de 10 bits exige 1.023 compara- dores com um numero idéntico de tensdes de referéncia concatenadas (divisores de tens&o). Diversos conversores flash (m-bits), ca- da qual complementado por um circuito amostrador-retentor e chaveado em série ‘com um conversor digital/analégico m-bit, conversores flash de ‘so referidos como pipeline. Esta arquitetura alcanga resolu- gdes mais attas com um numero menor de Comparadores. © processamento paralelo em estagios Unicos nao causa perdas em intercambio de dados, mas exige um inter- valo constante de tempo. Como resultado, de amostragem, em menor medida (amos- tragem sincrona do angulo de crani). (Os conversores baseados ne prcpia da aproximacao sucessiva. Conversor apenas exigem 10 ciclos para tamanho de palavra de 10 bits, até que o evento seja definido. Um sinal analégico 6 comparado com os pesos binarios % FSR: por meio de (14)" FSR, de forma semelhan- te ao proceso de um equiliorio de feixe. _A estrutura basica de um comparador consiste num integrador, num comparador e num conversor digitaV/ana- (Gaico de} bit Ele fornece uma alta taxa de amostragem com um fluxo de dados de 1 bit (oversampling). O ruido da quantiza- Gao 6 deslocado em faixas de freqiiéncia, fora da faixa desejada, devido a estrutura de realimentagao do conversor (formata- go de ruido). Um sinal digital com gran- de tamanho de palavra 6, entao, obtenivel, apés a filtragem digital final e uma redugao na taxa de amostragem. Um conversor ‘sigma-delta nao exige filtro analégico anti- aliasing extra, devido a forte oversampling. Ha desvantagens no longo tempo de pro- pagacao do filtro e nas restritas capacida- des multiplex. Formatagao de ruido 1. Faixa desejada, 2. Ruido de quantizagao Mecatrénica Sistemas e componentes da Mecatr6nica Definigao O termo “mecatrénica” 6 um composto derivado da palavra mecanismo e eletr6- nica, onde eletrénica significa “hardware” e “software”, e mecanismo é o termo ge- nérico para as disciplinas de “engenharia mecnica” e “hidrdulica". Nao 6 questéo de trocar engenharia mecAnica por “ele- tronificagao", mas de desenvolver uma abordagem sinergistica e metodologia de projeto. O objetivo é atingir uma otimiza- do sinergistica da engenharia mecanica, hardware e software eletronicos, a fim de projetar mais fungdes a baixo custo, me- ‘os peso, espago de instalacdo e melhor qualidade. Um fator crucial regendo o sucesso de uma abordagem mecatrénica para resol- ver problemas 6 considerar as duas disci- plinas previamente separadas como enti- dade Unica. nica sao hoje usados em, praticamente, todos os aspectos do automdvel, come- gando com o gerenciamento do motor e injegao de combustivel em motores a ga- solina e a Diesel, controle de transmissao @ gerenciamento de energia térmica e elé- trica, até uma ampla variedade de sistemas dinamicos de veiculos e de freio. Inclui, até mesmo, sistemas de comunicagao e infor- magao, com diferentes exigéncias no que concerne a operacionalidade, Além de sis- temas e componentes, a mecatrénica tem um papel crescentemente vital no campo da micromecanica. Exemplos no nivel de sistemas Uma tendéncia geral surge no desenvolvi- mento avangado de sistemas para diregao e manipulagdo de veiculos totalmente au- ‘omatizados: no futuro, sistemas mec&ni- ‘sero substituidos, em crescente me- Gida, por sistemas eletronicos x-by-wire. Um sistema existente hd muito tempo 6 0 drive-by-wire, isto 6, controle eletrénico de acelerador. ‘ ule mecanica entre o pedal do freio e 0 freio da roda, ° 86es de freagem exigidas para cada roda. Ja que a unidade calcula as pressGes de freagem exigidas para cada roda separa- damente, de freagem para cada roda, pelos modula- dores de pressao de rodas. Cada um dos quatro moduladores de pressao consiste de valvulas de tomadas de entrada e saida, controladas por estagios de saida eletroni- cos, que, juntos, viabilizam uma regulacao de pressao com ajuste fino de i No sistema common-rail, geragao de pres- 840 € injegao de combustivel separam- se uma da outra. Um acumulador de alta operagao do motor. Um injetor controlado por valvula solendide com bico integrado assume a fungao de injetar combustivel diretamente na camera de combustdo de cada cilindro. A eletrénica do motor soli- cita constantemente dados sobre posic¢ao do pedal-acelerador, velocidade rotativa, temperatura de funcionamento, fiuxo da Exemplos no nivel de componentes Os injetores de combustivel séo compo- nentes cruciais para determinar o poten- cial futuro da Tecnologia de motor a Diesel. Injetores common-rail sAo um exemplo ex- celente do fato de um grau extremamente alto de funcionalidade e, finalmente, a utili- dade de um cliente poderem ser atingidos 106 Principios basicos de fisica ver suportar vibragdes extremas que tem um impacto critico em tais sistemas plane- Jados para a precisao. Geralmente, os drives so equipados com um sistema amortecedor de molas, para isolara uridade de repetigéa de dco (oly- das vibragdes que ocorrem, quando: © veiculo esta em movimento. Quaisquer consideragdes que reduzam peso e es- pago de instalagao de drives de CD ime- diatamente levantam questées, que dizem respeito a estes sistemas amortecedores de molas. Se o sistema de amortecimento for eliminado do drive de CD, o foco prin- cipal sera no projeto de um sistema meca- nico com nenhum véo e na produgdo de reforgo extra para os controladores de foco ¢ trilhamento, em altas freqéncias. considerando ambas as medi- das do ponto de vista mecatrénico, sera possivel alcangar uma soluc&o otimizada & prova de vibracdo, para um ambiente au- tomotivo, Alem da economia de cerca de 15% do peso, a altura de instalagdo tam- bém foi reduzida em cerca de 20%. equipados com escovas. Entretanto, a abor- dagem de otimizagao gl apresenta um compromisso positive: BLDC po- Projeto bem mais simples. Isto reduz o nu- mero de partes em, aproximadamente, 60%. Exem| plos no campo da micromeca- nica Outra area para aplicagées da mecatrénica 0 campo dos sensores micromecanicos, com exemplos dignos de nota, tais como medidores de massa de ar de filme quente € sensores de taxa de desvio. Oprojeto de microssistemas também exige uma abordagem muttidisciplinar, devido & proxima interagado entre os subsistemas, envolvendo disciplinas como engenharia mecAnica, eletrostatica, dinamica dos flui- dos (quando necessario) e eletrénica. Metodologia de desenvolvi- mento Simulagao Os desafios especiais que os projetistas encaram, ao desenvolver sistemas meca- trénicos, sao os tempos de desenvolvi- mento cada vez mais curtos e a crescente complexidade dos sistemas. Ao mesmo tempo, é vital garantir que os deserwol- mentos resuttem em produtos titel: Os complexes sistemas mecatrénicos consistem em alto numero de componen- tes, de um vasto Ambito de dominios fisi- cos: hidraulica, engenharia mecanica e ele- ‘trénica. A interagao entre estes dominios € um fator decisivo que rege a funcdo eo desempenho do sistema global. Modelos de simulagao so exigidos para rever de- cisées-chave de projetos, principalmente nos primeiros estdgios ‘de desenvolvi- mento, quando n&o ha nenhum protétipo disponivel. Questées basicas podem ser esclarecidas pela produgao de modelos de componen- tes relativamente simples. Caso mais de- talhes sejam exigides, modelos de com- ponentes mais refinados sao necessérios. Modelos detalhados concentram-se, cipalmente, num dominio fisico - Como resultado, ha modelos Piru cos detalhados de injetores de sistemas common-rail. Séo_simulades, usando Programas specials, cujos algoritmos lente comparados aos sis- tora horauleos Por erp, aqui, as exigéncias seriam levar em considerago fenomenos de cavitagao, - Modelos detalhacos também s&o ne- para projetar a eletrénica de parca bara ativar os injetores. Isto novamente envolve uso de ferramentas de simulagao, que devem ser especifi- camente desenvolvidas para projetar cir- Cuitos eletrénicos. - Ferramentas especialmente projetadas global so, também, exigidas para de- senvolver e simular o software de unida- de de controle, que controla a bomba de alta pressio a eletronica de poténcia, usando sinals dos sensores. Conforme os componentes do sistema global interagem entre si, nao basta con- siderar modelos detalhados especificos de componentes isolados. A solugo étima & também levar em consideragdio os mode- los de componentes de outros sistemas. Na maior parte dos casos, estes compo- nentes podem ser retratados por modelos bem mais simples. Por exemplo, uma si- mulacao de sistema concentrada em hi- draulica apenas exige um modelo simples de eletrénica de poténcia. Aaplicagao de vérias ferramentas de simu- lago em dominios especificos, durante 0 projeto dos sistemas mecatrénicos, sera apenas eficiente se houver algum ime intercdmbio direto de modelos é alta- mente problematico, devido as linguagens especificas usadas para descrever 0s mo- Mecatrénica 107 Todavia, uma analise dos componentes exempio; - em hidraulica: restritor, valvula ou tubo; - em eletrdnica: resistor, capacitador ou transistor; ~ em engenharia mecdnica: massa em atri- to, transmissao ou embreagem (para mi- cromecénica). A solugdo preferivel seria estes elementos serem armazenados numa biblioteca cen- tral de modelos-padrao, descentralizada e acesstvel ao desenvolvimento do produto. isto inclui: - Uma descrigéo textual do comporta- mento fisico; - Equagies fisicas e pardmetros (p. ex. condutividade ou permeabilidade) ¢ vari- Aveis de estado (p. ex., corrente, tensdo, fluxo magnético, presse): - Uma descric&o das interfaces associa- das. delos de cada uma das ferramentas. Biblioteca de modelos para um sensor micromecénico de taxa de desvio Microssistema_ aaa mecanicos eletromecanicos Comos Corpos Estruturas: Eletrodos De De Blemento Segmento —-Perte. Penta De De segmenios segmenios defeixe == icar_ «extn ecctor.- = seggrenios sagmenios Grodares quadrados «= de desvio nao-diviido — dividico orculares: quadrados: 108 Principios basicos de tisica Além disso, uma parte principal do am- biente 6 um modelo de referéncia, escrito em linguagem de modelagem, indepen- dentemente da ferramenta. Finalmente, a biblioteca contém modelos de referéncia Modelo V © “modelo V" mantém relagdes entre os varios estigios de desenvolvimento de produto, desde a definigao e desenvolvi- mento das exigéncias, implementacao e teste, até o uso do sistema. Um projeto passa por trés niveis “top-down”, durante ‘0 estdgio de desenvolvimento: - fung6es especificas para clientes; - sistema; ~ componentes. Primeiramente, uma especificagao de exi- géncias (0 qué) deve ser produzida para cada nivel, na forma de especificagées. Esta 6, ento, usada para prover as espe- cificagdes de projeto, baseadas nas deci- s6es de projeto (0 resultado real de enge- nharia criativa). As especificagées de de- sempenho descrevem como uma exigén- cia pode ser cumprida. As especificacdes de desempenho formam a base para uma descrigao de modelo que permite a revisao_ (isto 6, validago) da precisdo de cada es- tagio do projeto, junto a casos-teste prede- finidos. Tal procedimento passa pelos trés. estagios e, dependendo das tecnologias aplicadas, por todes os dominios asso- ciados (engenharia mecdnica, hidrdulica, dinamica dos fluidos, elétrica, eletrénica e software). Recursividade em cada nivel do projeto abrevia significativamente os estagios do desenvolvimento. Simulagdes, um rapido protétipo € engenharia simultanea sao ferramentas que viabilizam verificagao ex- pedita e criam as condi¢ées para abreviar ciclos de produtos. Perspectiva ‘A forga motriz por tras da mecatrénica é © continuo progresso em microeletrénica. A mecatrénica se beneficla com a tecno- logia da informatica, na forma de compu- tadores integrados cada vez mais pode- rosos em aplicagdes-padréo. Da mesma forma, ha um enorme potencial para mais Mecatrénica 109 aumentos em seguranga e conforto em veiculos motorizados, acompanhados de mais redugdes em emissées de poluentes consumo de combustivel. De outro lado, engenheiros enfrentam novos desafios no dominio das novas tecnologias para estes sistemas. Mesmo no caso de uma falha, os futuros sisterras eletrénicos “X-by-wire” devem continuar a ser capazes de preencher uma funcionalidade recomendada, sem recuar ao nivel hidraulico ou mec&nico. A condi- go para sua implementagéo é uma arqui- tetura mecatronica de alta confiabilidade e alta disponibilidade, que exige uma “sim- ples” prova de seguranga. Isto afeta tanto ‘0s componentes individuals, quanto trans- missées de sinais e energia. Além dos sistemas “X-by-wire”, sistemas de apoio ao motorista e suas interfaces homem-maquina associadas sao um outro campo, no qual um progresso significative pode ser alcangado, para usuarios e fabri- cantes automotivos, pela impiementagao sistematica de sistemas mecatrénicos. As abordagens de projetos de sistemas mecatrénicos deveriam empenhar-se pela continuidade em diversos aspectos: - Vertical: Projeto “top-down” a partir da simulagdo de sistemas, com 0 objeti- vo de otimizagao global, até simulacao. de elementos finitos, para atingir uma compreensao pormenorizada, e enge- nharia de projeto “bottom-up” a partir do teste de componentes até o teste de sistemas; - Horizontal: Perpassando diversas disci- plinas, “engenharia simultanea’, a fim de lidar com todes os aspectos relaciona- dos ao produto, a um s6 tempo; ~ Compreendendo limites corporativos: O conceito de uma “amostra virtual” serd abordado gradualmente, passo-a-passo. Outro desafio é treinar, para aprofundar uma perspectiva interdisciplinar e desen- volver processos DE adaptados e formas de organizagao e comunicagao. Visdo geral do modelo V 110 Principios bésicos de fisica Sensores Principios basicos Fungdo Os sensores convertem uma quantidade fisica ou quimica (geralmente, nao-elétrica) em uma quantidade elétrica (estdgios in- termediarios ndo-elétricos podem ser em- pregados). Glassificagbes 1. Fungo e aplicacGes - Operagao (circuitos de controle em ma- _fa aberta e fechada); 2. Tipos de curva caracteristica - Linear-continua: aplicag6es de controle ao longo de um alto aleance de medigéio; - N&o-linear-continua: controle em malha fechada de uma varidvel medida, num restrito alcance de medigao; - Descontinua por multiestagio: monitora- 40 em aplicagdes, onde um sinal seré exigido urgentemente, quando um valor- limite for aleangado; - Descontinua por estagio duplo (com his- terese, em alguns casos): monitoramen- to de ‘limites de corregdio para ajustes imediatos ou subsequentes. Sint de saida proporcional a: - corrente/tensdo, amplitude - freqiiéncia/periodo - durago do pulso/fator de taxa de pulso Sinal de saida discreto: ~ estagio duplo (binario) ~ muttiestagio (graduacao irregt ~ muttiestagio (Caticistante) ou ou cal Aplicagées automotivas Em sua fungéo como elementos perifé- ricos, sensores e atuadores compéem a interface entre o veiculo com suas com- nica (ECU), como a unidade de processa- mento. Geralmente, um circt 6 usado para converter os sinais do sensor na forma padronizada (cadeia de medicao, sistemas de registro de dados medidos) exigides pela ECU. Tipos de = Sinal de saida, X ~ Vanivel Medida ®) Linear-continua, b) Nao-linear-continue, ©) Descontinua po muttiestagio, c) Descont- ‘nua por estagio duplo a b st vA = - x x c d Lat st te x x Formas de sinal ( ) U~ Sinal de saida; a) Frequencia f, b) Duragao do pulso T, ts y v f | — owe —1 Além disso, 0 funcionamento do siste- ma pode ser influenciado pela informagao do sensor, a partir de outros elementos de processamento e/ou por chaves operadas por driver. ‘Os elementos do painel indicador fome- cem ao driver informagao sobre os estados estatico @ dinamico da operagao do veicu- lo. como um proceso sinergistico tinico. Feineipals exigéncias e tendéncias Goran de constricSo, a0 qual o sensor 6 submetido, é determinado pelas condigdes de. operacao (mecanica, climatica, quimica, influéncias sensores 111 atribuidos a uma das trés classes de con- fiabilidade: Classe 1: diregdo, freios, protegao de pas- sageiro Classe 2: Motor, dfivetrain, suspensao, pneus Classe 3: Conforto e conveniéncia, informa- fico, protegao anti- foubo Conceitos de miniaturizagao séo emprega- dos para alcangar simensbes ‘de unidade , CoM technol cidade rotacional; p. ex. com sensores de efeito Hall) - micromecanica (Sensores de presso e acel = de microssistemas (combinagao de mi- cromecanica, microeletrénica e, possi- velmente, microdtica). Os sistemas variam de sensores inte- - da carga no = Interface uniforme, fexivel'e compativel - Folieagao tipla dos sensores: = Projetos de muttissensores; = Pequenas quantidades e sinais HF po- ® Quantidade fisica, E Quantidade elétrica, * panto ‘de medigo e calibragern comum icompensagao \sago de sensor e circuito sao simpli icadas e melhoradas pela armaze- nagem da informagdo da corregao indivi- dual no PROM. ‘Sensores de fibra Optica Varios fatores fisicos podem ser emprega- dos para modificar intensidade, fase (uz a laser coerente) e polarzagdo da luz condu- zida em fibras dpticas. Sensores de fibras épticas sd0 imunos interferéncia eletro- magnética. So, entretanto, sensivels & pressdo fisica (sensores de modulagao de Niveis de integragdo dos. ‘SG Unidade de controle digital (ECU), MC. Nivel de integrago 1 Nivel de integragao 2 Nivel de integragio 3 ‘sensores ‘SE Sansor(es) SA Condicionamento de sinal {enatogico) A/C AID Conversor analégico/digital, Rota de transmisséo ence decree 112. Principios basicos de fisica intensidade) e, até certo ponto, 4 contami- nag&o e envelhecimento. Fibras plésticas baratas esto agora disponiveis para api cacao, ‘om algunas faivas de temperatura associadas a aplicacdes automotivas. Es- tes sensores exigem acopladores e cone- especiais. ‘Sensores extrinsecos: Geralmente, 0 guia de onda éptico conduz luz a um terminal, que deve emergir apart do condutor, para Serco Trineacos: O efeito de medicao Ocorre internamente nas fibras, Tipos de sensores Sensores de posigdo (deslocamento/ Sobers de tanto res de posigio empregam tanto pro- jetos de contato (tipo limpador) quanto os sem contato (proxinidedo. afim de detec- tar deslocamento e angulo. Quantidades variaveis diretamente moni- toradas: ~ Posigo de valvula de afogador ~ Posigao do pedal do acelerador = Posigdo de espelho e assento - Posigéo e desiocamento do rack de controle ~ Nivel de combustivel - Deslocamento da unidade de embreagem ~ Distancia: veiculo - veiculo ou veiculo 2 kHz). Cada uma. delas ver com um sensor extremamente pequeno de aceleragao capacitiva e su- perficie micromecanica, que mede a ace- leragdo de Coriolis no plano da pastilha, Perpendicular & diregao da oscilacdo, quando o chip do sensor gira ao redor de seu eixo vertical & taxa de guinada Q. S40 proporcionais ao produto da taxa de Quinada e velocidade de oscilagao, que 6 eletronicamente regulada num valor cons- tante. Para fins de acionamento, ha um condutor simples estampado na corres- pondente placa de oscilagdo, submetido uma forga Lorentz num campo magnético ‘Sensor mi de retengao, 5. Diregao 2, com acionamento tecnologia (micromecdnica SMM e de substrato) 1 Digi da oscil, 2. Corpo da osciiagto, 2. Sensor de acelragéo de Coriolis, 4. Mola guia da aceleragao de Coriolis, Q taxa de guinada, v Velocidade de oscilacao ito eletrodinamico, na forma de Sensores 123 Permanente, perpendicular & superficie do chip. Um condutor similarmente simples, indesejadas entre dduas partes. Am de supra aoeleragao externa (inal de modo comum), os dois si- nais opostos do sensor s40 subtraidos um do outro (a soma, no entanto, também pode ‘ser usada para medir a aceleracdo externa). A estrutura_micromecanica de precisao ajuda a suprimir a influéncia da alta acele- ragdo de oscilago, referente & aceleragao de Coriolis, que 6 mais baixa por varias po- téncias de dez (sensibilidade cruzada bem abaixo de 40dB). Os sistemas de aciona- mento e medigaio so aqui isolados, meca- nica ¢ eletricamente, em termas rigorosos. Seo sensor do taxa-de-gunada de si cio for completamente fabricado de acordo ‘com a micromec4nica de superficie (SMM) (p. 101), e, ao mesmo tempo, o sistema Magnético de altas na eletronica. A influéncia das acele- ragées extemas aqui j4 6 mecanicamente suprimida. ‘Sensores-radar A pesquisa 6 concentra em sistemas sim- ples (le bao cute) de radar Doppler para mediedo da velocidade tnoar de velculo, ‘Sensores de vibragdo e aceleracao- Esses sensores so adequados para dis- parar sistemas de protegdio ao passageiro (airbags, cintos de seguranga, barras roll- over), para controle de batida em motores de combustao intema, e para detectar ta- xas de aceleragao lateral e mudangas de velocidade em veiculos 4X4 equipados com ABS. ‘Sensor de aceleracao Hall Em veiculos 4X4 equipados com ABS e em carros com programa de estabilidade eletrénica, os sensores de velocidade de roda séo complementados por um sensor de aceleragao Hall, a fim de Taxas tipicas de aceleragao em aplicagdes automotivas: Controle de batida Protegao do passageiro Airbag, cinto de seguranca Barra rollover Carretel de inércia do cinte de ur 0, ABS, ESP tome Chassi e controle de suspensao Projeto 0g Eixo 10g (massa sismica), tector (oa Tansee Hal Up Tenséo de ‘suprimento, g Fluxo magnético 124 Principio basicos de fisica de mola/massa aplicagao: ‘so gravados usando-se um ima e um sen- sor de efeito Hall (faixa de medigao: 1g). 2 para acionar cintos de seguranga, airbags e barras rollover. Sua massa intrinseca pro- voca-lhes um desvio sob aceleragao, para fornecer um sinal dindmico (ndo um pa- drao de resposta CC), com excelentes caracteristicas de processamento (fre- qUéncia de corte tipica: 10 Hz). O elemento sensor fica num alojamento selado, compartihado com o estagio ini- cial de amplificago de sinal. As vezes, 6 envolto em gel para protegdo fisica. principio de atuagao do sensor tam- bém pode (diagnéstico a bordo). ‘Sensores longitudinais (sensores de batida) Elementos longitucinals so empregados que Controle de batida (da p. 621 em diante). Eles medem (com baixa seleti- ‘Em descanso, aceleracac aj Em ‘b} Durante i0.a, 1. Bomonto piosotortmice de de mola bimorfa, Us Tenséo de medicgo vidade direciona)) a estrutura de ruido inato no bloco do motor (faixa de medigao de, aproximadamente, 10 g, numa frequén- Faas yopracte Mica de 5-20 kez). Um um elemento de anel piezoceramico anular ndo-encapsulado mede as forcas inertes exercidas numa massa sismica do mesmo formato. Carlee Coen corn ene eS seletivas e anisotrépicas, para fabricar o Sistema exigido de mola/mnassa, a partir da pastilha completa (micromecanica de silfcio de substrato) e produzir o perfil de mola. Derivagdes capacitivas provaram ser especialmente efetivas para a medicao de alta precisdo deste desvio de massa sis- mica. Este projeto leva ao uso de pastilhas de silicio ou vidro complementares com contra-eletrodos acima e abaixo da massa ‘sismica sustentada por molas. Isto conduz auma estrutura de 3 camadas, pelas quais pastilhas e seus contra-eletrodos também dida no sistema oscilatério hermeticamen- te selado fornece uma unidade de amorte- cimento extremamente compacta, e ainda eficiente e de baixo custo, com boas ca- racteristicas de respostas 4 temperatura. Projetos atuais quase sempre empregam Im processo de fusdo para unir as trés pastlhas de sifelo dretamente, Devido a variagdes nas taxas de expan- so térmica dos diferentes componentes, 6 necessario monté-los na placa de base do alojamento. Isso tem um efeito decisivo na preciso de medio desejada. Usa-se, praticamente, montagem em linha reta, com apoio livre na faixa sensivel. Esse tipo de sensor 6, geralmente, em- pregado em aceleracdes de baixo nivel (< 2 9) Apolando-se no conceito de trés chips: (chip sensor + chip de processamento GMOS + IC de protecgo bipolan. A con- versdo para avaliag&o de sinal estendido dispara um reset automatico, devolvendo a massa sismica a sua posig¢ao basica e fomecendo o sinal de posicionamento co- mo valor inicial. Sensores 125 s6es substancialmente mais compactas (comprimentos de extremos tipicos de, aprox., 100 jum) j4 esto em uso. Um pro- cesso aditivo 6 empregado para construiro sistema mola/massa na superficie da pas- tilha de silicio, Sensor de acelerago micromecdnica de 1. Célula elementar, 2. 3. Pastilhas fixas, 4. Pastilhas méveis, 5. Massa sismica, 6 Sustontacdo de mola, 7. Ancora, a Acele- ragao, C Capacitores de meaigzo il uit nn Condy Ca-4 ‘Sensor de aceleracdo de substrato de silicio 1. Pastifha si ‘de Si, 2. Pastiha central de Si (massa sisi), 3. Oxido de Si, 4. Pas- tia inferior de Si, 5. Substrato de vidro, a Aceleragao, C Capacitores de medicao Em contraste com os sensores de substrato de silicio com niveis de capacitancia de 10- 20 pF, estes sensores apresentam uma ti- pica capacitancia de 1 pF apenas. Portanto, 2 eletonica de avalacdo 6 istalada em um 6 chip ao longo do sensor (geralmente, sis- temas de posicao controlada). Sensores de presséo ‘A medicgo de press4o 6 direta por meio do desvio do diafragma ou do sensor de forga. Aplicagées tipicas: - pressdo na admissao do cano de distri- buigao (1-5 ban) - press4o de frenagem (10 bar); freios ele- tropneumaticos - prassio de mola de ar (16 bar, para vel- culos com suspensao a ~ pressdo nos pneus (5 bar, absolut, para monitoramento e/ou ajuste da pressdio dos pneus - pressdo do reservatério hidraulico (aprox. 200 bar), ABS, forga na diregao - press8o de absorcao de choque (+200 bar), sistemas de controle de suspensao _ 8 chassi Pressdo de refrigeramento (35 ban), siste- ” fnas de ar condicionado - pressdo de modulagao (35 bar), trans- missdes automaticas ~ presso de frenagem em cilindros de tra- va master e de volante (200 bar), com- pensagao de momento de guinada auto- mane freio controlado eletronicamente - pressao positiva/de vacuo no tanque de ‘combustivel (0,5 bar), para diagnéstico a bordo (OBD) ‘Medigao de presséo 4) Resistor sensivel & presséo, direto (9), b) com sensor de for¢a (1), c) via madidor de 1¢do/deformagao de dlatragma (2), 126 _Principios basicos de fisica = pressdo na camera de combustao (100 bar, dindmica), para detecgo de falha ou + presséo da bomba da injegao de Diesel (1.000 ‘bar, dinamica), injegdo eletronica = proses common-rail_(1.500-1.800 bar, dinamico), motores a Diesel ‘Sensores de pressao de filme denso O diafragma de medigao e seus resistores sensiveis & deformacao (strain-gage) usam a tecnologia de filme ‘denso pare para_medir pressdes absolutas de até aprox. 20 bar, ‘com um fator K (variag&o relativa da resis téncia/expansao) de 12 a 15. Quando os respectives coeficientes de Srpansdo para o Substrato ceramico @ 0 filme de cobertura ceramica esto tos, o diafragma formara uma bola em em forma de domo no resfriamento pés-jun- 40, durante a fabricacdo. O resultado 6 Uma camera oca (“bolha") de aprox. 100 ym de altura e diémetro de 3-5 mm. Apés @ aplicagao de novos resistores sensiveis. a deformagao em filme denso, a unidade 6 hermeticamente selada com nova cama- compensagao ateragbes de temperatura no sensor. Os componentes de corregée ¢ e ampli cago do sinal sao separados do medig&io, mas sdo diretamente ia dos adjacentes ao sensor sobre o mesmo ‘substrato. Oprincipio do “sensor-bolha” nao é ade- quado para pressdes extremamente ates est ; Tneorpors ciafragras estas aplicagées incorporam ceramicos planos. dos resistores, difuso no silicio monocrista- lino, 6 especialmente alto, geralmente K = 100. Até © momento, o sensor e 0 circuito hibrido para condicionamento de sinal en- contram-se juntos num s6 alojamento. A compensagéo e a calibragem dos senso- res podem ser continuas ou em estagios, @ so desempenhadas num chip hibrido ancilar (um segundo chip de silicia, forne- cendo amplificagao e correcao de sinal) ou no mesmo chip sensor. Desenvolvimentos Zero e corregao de diregao, armazenados na forma digital num PROM. ‘Sensores integrados num s6 chip, com calibragem totalmente eletrénica, sao ade- quados ao uso como sensores de carga para sistemas de injegao de combustivel @ ignigdo eletrénica. Devido as suas di- mensées extremamente compactas, so Aaequados @ instalac&o mais favoravel de funcionamento, direto no tubo de admis- ‘8&0 (projetos mais antigos eram montados no relevante ECU ou num local convenien- te do compartimento do motor). Técnicas de montagem reversa, nas quais a pres- ‘s&o medida é conduzida a uma cavidade eletronicamente passiva introduzida no lado do chip sensor, so freqiientemente aplicadas. Para protegdo maxima, o lado — bem mais sensivel— do chip, com conta- tos € circuitos impressos, 6 incluso numa camera a vacuo de referéncia, localizada entre a base do carter 6 a tampa metdlica solidada. ‘Sensor de presséo de filme denso 1. Ponte de piezo-resistiva, 2. Diatragma de filme denso, 3. Camera de (‘botha’), 4. Substrato cerdmnico, p Pressdo ‘Sensor semicondutor de presséo 1, Sli, 2. Vdeuo, 2. Vero fyres p Pros ‘medicéo. Resistores para so, Us Tenséo de medidor storage expences) k (dobrados) no circuito em pon Ry Bs 1 2 4 tt te tl ~A-* Re R [a ea be Sensores 127 ‘Sensor de presséo de tubo de admisséo de silicio Int 1. Conex6es ligadas, 2. Vacuo de referéncia, elétrica Sensor de combustéo-pressao de siticio integrado 1. Bastao de transferéncia de forca, 2. Pe- ago, 7. Pinos de conexéo, F Forca de pres- sao da cémera de combustiio an ona metdlico de isolagdo e um bastao soldado de transferéncia, de comprimento ade- quado (alguns mm), oferecem a prote¢ao Necessaria. Técnicas micromecdnicas so empregadas para aplicar um minipedes- teiro, por meio do pedestal e para dentro do chip sensor, com minima distorgo, Essa re- Mota posigao de instalagao demonstra que submete-se de funcionamento abaixo de 150°C. do escapamento {respectivamente, principio e fim da distri- buigéo}, em bombas de injegdo de Diesel controladas eletronicamente, apenas alte- rages na pressdo da bomba so detecta- das pelo sensor, Um diafragma delgado in- termediario 6 empregado para transmissao de pressao, direta ou indireta, a um tablete piezo-ceramico cilindrico ou retangular. J4 que alta precisdo ndo é exigida nesta apli- cago, os desvios resultantes de histerese, temperatura ou envelhecimento no mere- cem maior considerago. Um amplificador contendo um circuito de entrada de alta resisténcia 6 freqdentemente instalado no invélucro selado. Essa unidacle desacopla o sinal localmente, para evitar derivagdes que Produzam erros de medigao. Sensor piezoeiétrico de presséo 1. Camada metélica, 2. Disco piezoelétrico, 3, Isolagao, 4. Alojamento, p Presséo, Ug Tensao de mediggzo 128 _ Principios basicos de fisica Sensores séo também exigidos para mo- nitorar press6es extremamente altas, p. ex., em sistemas common-rail de injegdo a Diesel, para suprir dados ao controle em malha fechada. Aqui, diafragmas, fei- tos de molas de ago de alta qualidade e apresentando derivagdo para medidor de deformagao, oferecem desempenho muito melhor do que sistemas projetados para monitorar pressdo em tubos. Essas unidades: = usam projetos simples e de baixo custo, para isolar 0 meio medido; ~ diferem do silicio, ja que retém uma faixa de rendimento para resisténcia a ruptura acentuada; - so fdceis de instalar em alojamentos metalicos. Unidades de medidor de deformagao me- télico de filme fino salpicado e borrifado (com dépésito de vapor) e de medidor de deformagao de polissilicio (K = 40) ofe- recem preciséo de sensor permanente- mente alta. Elementos de amplificagao, calibragem e compensagao podem ser combinados num Unico ASIC, que é, en- to, integrado junto com a protegzo EMC exigida num pequeno portador no aloja- mento do sensor. Sensores de forga/torque Aplicagées: Sensores de pino de mancal em tratores agricolas em sistemas de con- trole de forga de cultivo. proporcional forga permeia do sensor, onde induz uma tensao elétrica. ‘As eletronicas de amplificagdo e supr- mento, integradas num chip, localizam-se iqualmente no interior do pino. aspobiea ecg: ernie Oe Se olor pio de sensor magao): sensores prensados © soldacios, _ Samentos pronsamos, en oe a ae ores aoanc logia de fiime denso: mediga0 de forga com resistores sensiveis a pressdo, car- usando tecno- p Pressdo regados ortogonalmente. ‘Sensor de alta pressdo com diafragma ‘Sensores magneto-eldsticos de pino de motile (elemento de meciedo, 1 1-4 mancal dimensées ex: 1. Enrolamento primério (alimentagao), Sire evaet Sie 2, Contato de ou, 2. Enrolamento secundénio (sinal de medi- 3. Medicior de deformagao de polissilicio, G40), 3. Superticie do polo primério, 4. Isolagao de SiO2, . Diatragma de aco, 4. Superficie do polo secundério ~ Medigao de hidrostatica em cilin- Gros hcrostdices caregads do Sooo, geralmente carregados com borracha ou ma elastica (sem risco de vazamento); Efeito microcurvatura: Sensor de fibra 6p- tica por compressdo. Aplicagdes recentes - Medicao de forgas de acoplaments veiculos comerciais, desde tratores Tratores. ate trailers/serni-trailers, para frenagem con- - Mediggo de carga de eixo, para distribui- & de forga de eletronicamen- te controlada em veiculos comerciais pe- Wet a forga de de e pedal on - ie em sistemas - Mecliggo de de em siste- mas de ‘renageen Gisnioatonts aot jac ~ Medio de ndo-contato de torque dee nagem e acionamento; ~ Medi de no-contato de torque de vo- - Brotecae do dodo pera unidade de vidro elétrico e de teto solar de correr, No caso do princi ide duto cruzado pri plo resdeforea compressiva,n 6 induzida na bobina secundaria do trans- formador, por conta do desvio de angulo Sensors 129 tele do estado de repouso fF =). ten material tic (aco especial) usado torna-se anisotrépica. Este principio do sensor também pode ser aplicado para luras mais altas de funcionamento (at 300°C) (p, ex., para ins- proxima aos freios). ; parasita) exigem Um compitnonto eepocial de ovo de tore, sobre 0 qualo angulo de tore (0,4-4°) pode ser derivado. O esforgo mecanico Proporcio- nal ao torque a é dirigido a um Angulo de 45° em relagao ao eixo. Principios bésicos do de Principios, 8 2 dia medlicao forque 9 Estorgo torcional, M Torque, r Raio, 1 Comprimento do bastéo 130 _ Principios basicos ae fisica conversdo do sinal de medicao em forma de onda de corrente altenada (p. ex., andloga A freqiiéncia) em entreferro invariavel, que 6 igualmente desacoplada por um transforma- dor. Para maiores quantidades, a eletrénica exigida pode ser integrada ao eixo num so chip. Os resistores sensiveis a deforma- a0 podem ser adaptados a baixo custo numa placa de ago redonda pré-fabricada_ (p. ex., com tecnologia de filme fino, p. 97) e, entao, soldados com a placa redonda ao eixo, Niveis de alta precisao podem ser atingidos com tal configuragdo, apesar dos custos consideraveis de fabricagao. ‘Sensor de torque de medicao de Angulo Mangas com fendas concentricamente en- grenadas (encaixadas) sao colocadas em cada flange num comprimento suficiente do eixo de medig&o. As mangas apresen- tam duas fileiras de fendas, dispostas de tal forma que, ao ser submetido a torgao, uma visdo do eixo 6 cada vez mais exposta em uma fileira e ocutta em outra. Desta forma, duas bobinas fixas de alta freqlién- cia (aprox. 1 MHz) dispostas em cada fileira ‘S40 cada vez mais ou menos amortecidas ou variadas em termos do valor de indu- tancia.Para alcancar preciso suficiente, é fundamental que as mangas com fendas sejam fabricadas e montadas em padrées exatos. A eletrénica associada é devida- mente disposta préxima as bobinas. ‘Sensor de torque de medidor de deforma- g40 com derivagdo de transformador de néo-contato 1. Indicador de torque, 0 Esforgo torcional, Up Tensdo de suprimento, R;-Ry Resistores sensiveis 4 deformacao ‘Sensor de torque de corrente parasita 2. Entreferro, 3. Bo- 1. Mangas com fendas, binas de alta freqiéncia A taxa de fluxo de combustivel, isto 6, a quantidade de combustivel de fato consu- mida pelo motor, 6 baseada na diferenca entre as taxas de fluxo de suprimento e de retorno. Nos motores de ignic&o elétrica contendo sistemas de medigdo de com- bustivel eletronicamente controlados, que usam admisséo de ar como parametro primario de controle, essa caracteristica j@ esta disponivel na forma de valor calcu- Jado de medigdo. Assim, a medig4o para o controle do processo de combusto é re- dundante. Entretanto, a medicdo da taxa de fluxo de combustivel é exigida para de- terminar e apresentar 0 consumo de com- bustivel em motores nao equipados com sistemas de controle eletrénico. Eluxo de ar no tubo de admissao do mo- tor: as razGes de massa séo os fatores prin- cipais no processo quimico de combustao. Dessa forma, 0 objetivo real é medir o flu- xo de massa da admissdo ou de carga de ar, embora procedimentos usando volume @ presséo dinémicos sejam também apli- cados. O fluxo maximo de massa de ar a ‘ser monitorado fica na faixa de 400-1.000 kg/h, dependendo da poténcia do motor. Como resultado das modestas exigéncias dos motores modemos, a razdo entre o flu- xo de ar minimo e maximo 6 1:90-1:100. Medigao de fluxo Um meio de densidade uniforme @ em to- dos os pontos flui por um tubo com uma se¢ao transversal constante A, numa ve- locidade praticamente uniforme na segao transversal do tubo (fluxo “turbulento”): ~ Taxa de fluxo de volume Qy=0- 4 ~ Taxa de fluxo de massa Qy=0-v-A Caso uma placa com orificios seja insta- Jada no duto, formando uma restrigo, isso resultaré num diferencial Ap de pressdo, de acordo com a Lei de Bernoulli. Esse dife- rencial 6 a quantidade intermediaria entre as taxas de fluxo de volume e massa: Ap = const. @ - v? = const. Oy Ow Placas com orificios de posiggo fixa ape- nas podem cobrir varidveis de medicéio numa faixa de 1:10, Abas variaveis podem monitorar variagdes em uma faixa de razo ‘substancialmente maior. Karmann, turbilhdes e eons di- vergem da corrente de ar, numa distancia constante, por detrés de uma obstrugao. Conforme medida (p. ex., monitoramento de pressdo ou ondas actsticas) em sua Periferia (parede do duto), sua periodici- dade fornece a freqiiéncia de turbuléncia, na forma de uma razao de sinal: a de fluxo por _ultra-som pode ser empregado para Monitorar o tempo t de propagacaio de um pulso actstico, conforme se desloca num meio medido (p. ex., ar), num Angulo a (vi- de figura). Uma medigao 6 tomada a mon- tante e uma, a jusante, usando a mesma rota de medigao 1 O diferencial de tempo de transito resultante 6 proporcional a taxa de fluxo volumétrico. Medi¢ao do fluxo ultra-sénico 4-2. ‘Tansmissor/raceptor 1 @ 2,1 Rota de me- dicéo, S Comando de transmissdo, 1 Perfodo 6 trénsito, Oy Fluxo do volume, « Angulo Sensores de fluxo de ar no tubo-piloto Flacas de sensor pivotantes, de posicao variével, deixam uma sego variével da segdo transversal de fiuxo desobstruida, com o tamanho do diametro livre depen- dente da taxa de fluxo. O potenciémetro monitora as caracteristicas posigdes de abas, para as respectivas taxas de fluxo. O projeto elétrico e fisico do sensor de fluxo de ar, p. ex. para o L-Jetronic (p. 648), ga- rante a relagao logaritmica entre a taxa de fluxo @ 0 sinal de saida (sob taxas de fluxo bem baixas, as variagdes de tensdo incre- mentais, referentes & variacao de taxa de fluxo, s&o substanciaimente maiores do que sob taxas de fiuxo altas). Outros ti- pos de sensores automotivos de fluxo de ar So projetados para uma caracteristica linear (KE-vetronicr p. . 646). Eros de me- 132 _ Principios basicos de fisica digo podem ocorrer em casos em que a inércia mecnica da placa do sensor evita jue Mantenha um ritmo com uma corrente Medidores de massa de ar Medidores de massa de ar funcionam de acordo com © principio de filme ou fio aquecidos; a unidade no contém partes mecnicas méveis. O circuito de controle em malha fechada no alojamento do me- didor mantém um diferencial constante de temperatura entre um fino fio de pla- tina ou resistor de filme fino ¢ a corrente de ar que passa, A corrente exigida para © aquecimento fornece um indice extre- mamente preciso, embora nao linear, de ‘taxa de fluxo de massa de ar. Geralmente, 0 sistema ECU converte os sinais na forma linear e assume outras tarefas de avaliacZo de sinal. Devido ao seu projeto em malha fechada, esse tipo de medidor de massa de ar pode monitorar variagdes de taxa de fiuxo na faixa de milissegundos. Contudo, a incapacidade de o sensor reconhecer a diregao do fluxo pode acarretar erros subs- tanciais de medigao, quando uma forte pul ‘ocorrer no garantir durante vida util prolongada, o sistema de- ve queimar: todos os depésitos. arenes da superficie aquecidos (a, aprox. 1.000°C), apés cada fase de funcionamento ativo (quando a ignigdo € desligada). ° filme aquecido combina todos os elemen- tos de medigao e a eletrénica de controle num sé substrato. Nas verses atuais, o resistor de aquecimento fica na traseira da pastilha-base, com 0 correspondente sen- sor de temperatura na frente. Isso resutta num atraso de resposta algo maior do que aquele associado ao medidor de fio aque- cido. O sensor de compensagao de tem- peratura (Rj) e 0 elemento aquecedor so termicamente desacoplados por meio de um corte a /aser no substrato ceramico. Caracteristicas de fluxo de ar mais favora- veis viabilizam prescindir do processo de descontaminagao por queima do medidor de fio aquecido. Medidores micromecanicos de flux de massa de ar de filme aquecido extre- mMamente compactos também funcionam de acordo com principios térmicos. Aqui, resistores de medigao e aquecimento figu- ram na forma de finas camadas de platina borrifadas (com depésito de vapor) sobre 0 chip de silicio, atuando como substrato. O desacoplamento térmico da € obtido pela instalagao do chip de silicio Na rea do resistor de aquecimento H, na ‘segéo do substrato micromecanicamente afinada (semelhante ao diafragma do sen- sor de press4o). © sensor adjacente 5}, de temperatura de aquecedor e o sensor 5, de temperatura do ar (no extremo denso do chip de silicio) mantém o resistor de aquecimento H a uma sobretemperatura constante. Esse método difere de técnicas anteriores na prescindibilidade da corrente Sensor de fluxo de ar em tubo-piloto 1. Placa de sensor, 2. Aba de compensacéo, 3. Volume de compressao, Q Fluxo Medidor de fluxo de massa de ar no fio Qu Fluxo de massa, Up, Tensdo de medigao, x Resistor de fo aquécid, Ry Resistor de , Ry Resistor de medicao, Ry, Re Pesistores de guste Sensors 133 Sy, Sz Sensores de temperatura (a montante, a jusante), O.4, Fluxo de massa de ar, s Ponto de medigéo, 1 Temperatura de aquecimento como sinal de saida. Ao contrério, 0 sinal deriva da diferenga de temperatura no meio (ar) detectado pelos dois sensores de temperatura S; € 52. Os sensores de temperatura ficam na rota do fluxo a montante e a jusante do resistor de aquecimento H. Embora (assim como no. perrnaneca néorinear 6 ato ae 0 val ndo-linear, o © valor inicial também indicar a diregao do flux representa uma melhora em a0 método anterior que usa a corrente de aquecimento. ‘Sensores de concentragao Praticamente todos os sensores de con- centragdo quimica correm o risco de enve- nenar-se durante o contato direto neces- sario com o meio medida, isto 6, irreversi- velmente danificado por substancias estra- nhas e prejudiciais. Sensores eletroliticos de concentragao de oxigénio (sensores lambda de oxigénio), por exemplo, podem tornar-se indteis, devido ao chumbo que Pode estar presente no combustivel ou no. ‘escapamento de gés. Curva de resposta do sensor lambda de 2. Fator de ar em excesso, Us Tensdo do sensor sor lambda de oxigénio) O sistema medidor de combustivel em- prega 0 contetido residual de oxigénio no escapamento, conforme medido pelo sen- ‘sor lambda de oxigénio para regular bem Precisamente a mistura ar/combustivel para combust&o, ao valor ) (lambda) = 1 (combustdo estequiométrica, p. 605). O sensor 6 um eletrélito em estado sé- lido, feito de material cerémico ZrO. Sob altas temperaturas, esse eletrélito torna-se condutor e gera uma carga galvanica ca- racteristica nas conexdes do sensor. Essa tensdo 6 um indice do contetido de oxigé- nio no gas. A variagdo maxima ocorre em Ast Sensores eletricamente aquecidos sao especialmente adequados para medicées em faixa pobre, e j4 comecam a funcionar na fase de aquecimento. ‘Sensor lambda de oxigénio no cano de escapamento 1. Sensor cerdmico, 2. Eletrodos, 3. Contato, 134 Principios basicos de fisica Para a larga faixa pobre, “sensores de pas- tilha” planos e menores de projeto cera- mico mutticamadas (sensores lambda de oxigénio de banda larga) sao usados, Es- Ses sensores também podem ser usados ‘em motores a Diesel. Um sensor desse gé- nero 6 basicamente a combinagao de um ‘sensor convencional de concentracao, que atua como uma célula galvanica (sensor Nemst) e célula “bomba” ou de corrente- limite. Uma tensao 6 aplicada a partir de uma fonte externa na célula-bomba, a qual compartitha o projeto com o da célula con- vencional de concentragdo. Se a tensao for suficientemente alta, uma “corrente- limite” se estabelece, sendo proporcional @ diferenga na concentragao de oxigénio em ambos extremos do sensor. Os ato- mos de oxigénio sao transportados com a Corrente, dependendo da polaridade. Uma. malha de controle eletrénica faz com que a célula-bomba supra permanentemente ‘© sensor de concentragéio, por meio de um estreito vao de difusdo, precisamente com 0 oxigénio suficiente do escapamento de gas, para manter o valor de 4 = 1 no ‘sensor. Em outras palavras, 0 oxigénio é bombeado para fora, no caso de ar exces- sivo no escapamento de gas (faixa pobre). No caso de um contetido residual baixo de oxigénio no escapamento de gasolina (faixa rica), 0 oxigénio 6 bombeado para dentro, revertendo a tenséo da bomba. A corrente relevante da bomba forma o sinal de saida. ‘Sensores de umiciade de aplicagao: - Monitoramento de secadora de ar para freios de ar comprimido; - Monitoramento de umidade extema do ar para avisos de gelo ~ CAlculo do ponto de orvalho no interior do veiculo (percepcao da qualidade do at, ar condicionado, nebulizagao sobre veiculo). janelas do Geraimente, os sensores capacitivos sao utilizados para determinar a umidade rela- tiva, Um sensor desse tipo é composto de Polimero de filme fino, com uma camada do ar, um diafragma de Teflon protege o sensor contra substancias prejudiciais. Comumente falando, a ECU de qualidade de ar, contém, acima de tudo, sensores de CO e No,, em sua maior parte na forma de resistores de filme denso (Sno,), que mo- dificam sua resisténcia elétrica numa faixa ampla (p. ex., 1-100 kQ), pela adsoreao dos meios medidos. ‘Sinal de sensor de sensor lambda de oxi- génio de banda larga (corrente medida) mA & eS o ° Corrente da bomba ip 3 7 a 3 2,0 o7 40 13°16 «19 22 25 Fator A de ar em excesso ‘Sensores de temperatura Medigdes de temperatura em veiculos a servagao do para alvend co ibag) © paso conterto ao (@r condi , vidvel pela introdugo da tecnologia de microssistemas. As temperaturas a seguir ‘ocorrem em veiculos a motor: Local Fai ‘Admisso/Carga de ar 40... ‘Atmosfera externa 40... Cabine do passageiro 2 Ventitagao & ar aquecido Evaporador (AC) Resfriador de motor Oleo do motor Bateria Combustivel Arno pneu. Escapamento de gas Calibradores do freio adisco ~ 40. 40. 40. 40. 40. 100. Em muitos locais, a temperatura também 6 medida para ser compensada nos ca- Sos em que as variagdes de temperatura disparam falhas ou agem como uma vari- vel influente indesejavel. Pato a nar do busts Se meta pesado cristais oxidados misturades Sensores de temperatura (exemplo) 1. Termistor NTC, 2. Termistor PTC, 1 Tempe- ratura, R Resisténcia :— 1@ metalico 1. Contatos auxiliares, 2. Ponte, Rwy Resistor revestido de niquel, Ry Resisténcia relativa & temperatura |, Ry, Ro Resistores de ajuste ir ites de temperatura 1m Ni (e. imogrades juntos numa tnica he de substrato com dois resistores comple- mentares de ajuste neutros a temperatura, resistores metalicos de filme fino so ca- racterizados por preciso extrema, ja que podem ser fabricados e, depois, alaser, para manter tolerancias de curva de resposta, por longos periodos de tempo. O uso da tecnologia por camadas viabiliza a adaptacao do substrato (lamina ceramica, vitrea ou plastica) e as camadas superio- res (revestimentos vitreos ou ceramicos, lamina selada, pintura ou moide plastico) aplicagao correspondente, oferecendo, sensiveis a variagdes térmicas do que sen- sores semicondutores de dxido ceramico, tanto a linearidade quando a reprodutibili- dade so melhores, 136 _ Principios basicos de fisica Material Coeficientede —Faixa de sensor temperatura medigao Ni 510K Cu 44-109K Pt 3.5-10°°K Onde: TK = [R(100 °C) — R(O °C)V[R(O °C) - 100 K] Aesistores de filme denso (PTC/NTC) Massas de filme denso, com alta resistiv- ‘como sensores de temperatura para fins de Sompensagac Apresentam caracteristicas ngo-linear (sem, no entanto, as ovtorias variagGes do sélido resistor NTC) e podem ser ajustadas a laser. O efeito de ode ser aumentado pelo uso de materiais NTC e PTC, para formar circuitos divisores de tenso. . . icondutor de sick Besistores de semicondutor de silicio mo- Pr Quando materiais semicondutores mono- cristalines, fais como 0 silcio, sao usados para a fabricacdo do sensor de tempera- tura, é possivel integrar um circuito extra ativo e passivo ao chip do sensor (permi- tindo 0 condicionamento de um sinal inicial dtretamente no ponto de medigso). acordo com 9 principio de resisténcia es- ia. ‘A corrente fiui pelo resistor de medigao @ pelo contato de ponto de superficie, an- tes de chegar ao material do substrato de silicio. Largamente distribuida, procede, entdo, a um contra-eletrodo que cobre a base do chip do sensor. Assim como as constantes do material altamente reprodi zivels, a alta densidade da corrente apés 0 onto de conta (alta preisdo alcangaca pela fabricacao fotolitografica) determina, quase que exclusivamente, o valor de re- sisténcia do sensor. ‘A sensibilidade de medic&o é pratica- mente o dobro daquela do resistor Pt (TC =7,73- 10°/K, No entanto, a curva de res- ‘Sensores termopilhas Para medigao de ndo-contato da tempe- ratura de um corpo, a radiago emitida por esse corpo 6 medida: essa radiagdo fica, preferivelmente, na faixa infravermelho (IR) (comprimento de onda: 5-20 um). Rigoro- ‘samente falando, o produto da poténcia ra- diada e © coeficiente de emissao do corpo ‘Ao medidos. Esse titimo 6 do material, mas geralmente proximo a 1, para materiais de interesse técnico (tam- bém para vidro). Contudo, para materiais efletores ou permeaveis a IR (p. ex., ar, silicio), é << 1. O ponto de medigao é re- num elemento sensivel & radia- ¢a0, que aquece levemente em relagao ao Sco'ambiente tip (tipicamente 0,01-0,001° C), Essa pequena diferenca na temperatura Gontatos, 2 2, Passivacao (nitrato, dxido}, 1. itrato, dxido}, 3. Substrata Si, 4. Contra-eletrodo des- conectado, Re Resistor dependente de temperatura Ri) ‘Sensor infravermetho micromecanico de termopitha 2G $1 2 Te = conectados em je, 3. Diafragma SiN, 4. Conexdes das 1as, 5. Camada absorvedora Sensores 137 pode ser medida efetivamente com termo- pares, muitos dos quais séo conectados ‘sucessivamente, para aumentar 0 efeito de medicao (termopilha). E possivel fabricar um sensor de termo- pilha, a baixo custo, usando processos mi- cromecanicos. Todos os pontos “quentes” ficam num diafragma fino, termicamente bem isolado, ao passo que todos os pon- tos “fios” ficam no extremo denso do chip (dreno de temperatura). O tempo de aco- modagéo do sensor 6 tipicamente, cerca de 20 ms. Um “sensor de um s6 pixel” desse tipo é ideal, p. ex., para determinar a temperatura de superficie do para-brisa, de forma a evitar a nebulizagdo, no caso de queda de temperatura, abaixo do ponto et say th vari mM dispostos num chip de maneira a formar uma matriz (p. ex., 4 x 4), uma imagem grosseira ja se torna possivel. », No deve haver muita area ce superficie insensivel etre os pikes, que devem ser termicamente bem um do outro. Sia que todos os pals poder ‘opcionalmente responder cletricamonte, 0 ° chip apresenta uma alta quantidade de minais. Para um alojamento TOS, OASIC.p P. ex., deve ser localizado proximo ao sensor, para pré-amplificar e serializar o sinal. Para temperatura de referéncia, com o qual temperaturas do objeto podem ser determinadas a uma pre- cisdo de aprox. + 0,5 K. A fim de reproduzir a cena termicamente na matriz de sensores, o sensor exige uma penetraveis a luz IR e lentes plasticas sao apenas adequadas para temperaturas de funcionamento de até, aprox., 85° C. Con- tudo, lentes de silicio 0 muito bem ade- quadas a radiag3o de calor e podem ser fabricadas micromecanicamente, a baixo custo, como lentes de defracdo (Fresnel) 0u refragdio, com diametros de até, aprox., 4 mm. Ao serem inseridas na cobertura do alojamento TOS, servem, ao mesmo tempo, para proteger o sensor contra da- nos diretos. Embora 0 preenchimento do alojamento com blindagem a gas aumente, de alguma forma, a interferéncia entre os pixels, por outro, também reduz seu tempo de resposta. ‘Sensores para outras aplicagées O sensor mede 0 nivel de contaminagao nas lentes do farol frontal para fornecer os dados exigidos para os sistemas de iim- peza automatica das lentes. A barreira de reflexao de luz fotoelétrica do sensor consiste em uma fonte de luz (LED) e um receptor de luz (fototransistor). A fonte locaiiza-se no interior da lente, na rea limpa, mas nao diretamente no cami- ‘nho do raio de luz do farol frontal. Matriz termopitha micromecénica 1. Chip Si, 2. Pixel, 3. Conexées de pixels ‘Sensor de imagem IR 1. Lentes IF de Si, 2. Alojamento TOS, 3. Pinos de conexéo, 4. Avaliagéo ASIC, a. Angulo de visio 138 _ Principios basicos de fisica Quando a lente esté limpa ou coberta por gotas de chuva, 0 raio infravermelho de medigao emitido pela unidade passa pela lente, sem ser obstruido. Apenas uma parte miniscula é refietida no receptor de luz. To- davia, caso encontre particulas de sujeira na superficie externa da lente, reflete-se no receptor, numa intensidade proporcional a0 grau de contaminagao, e ativa a unidade la- vadora da lantema automaticamente, uma vez que 0 nivel definido seja atingido. ‘Sensores de chuva O sensor de chuva reconhece gotas de chuva no para-brisa, de maneira que os limpadores possam ser disparados auto- maticamente. Assim, a unidade libera o motorista para que se concentre em ou- tras tarefas, jA que torna redundantes as varias operagdes de controle usadas para ativar sistemas convencionais de limpeza. Por enquanto, o motorista ainda pode usar 9s controles manuais: se assim o desejar, deverd acionar 0 sistema automatico ma- nualmente, ao dar partida no veiculo. Osensor consiste numa via de transmis- ‘80 @ recepcao dpticas (semelhantes & do sensor de sujeira}. Nessa aplicagao, a luz se dirige em dire¢éio ao para-brisa num &n- guio. Uma superficie externa seca reflete-a {reflexao total) de volta ao receptor, tam- bém montado num Angulo. Quando’ gotas d’égua aparecem na superficie externa, uma quantidade substancial de luz refrata- se para fora, enfraquecendo, assim, o sinal de retorno. O limpador de péra-brisa tam- bém responde a poeira, desde que o limite de ativacdo seja excedido. Sensores de imagem Tentativas vém sendo feitas com senso- res de imagem, a fim de reproduzir a ca- pacidade superior do olho humano e as- sociadas faculdades de reconhecimento mental (se bem que, no momento, apenas até de forma bem modesta). E certo que, num futuro previsivel, o custo dos sensores de imagem e os processadores potentes, necessarios & motivas. Em contraste ao olho humano, sensores de imagem comercialmente dis- poniveis também sdo sensiveis na faixa préxima ao infra-vermelho — IR (compri- Mento de onda de aprox. 1 ym). Isso sig- nifica que, para todas as aplicagdes con- cebiveis num automdvel, o funcionamento naturno torna-se possivel, com o uso de iluminagéo invisivel IR. Futuramente, senso- res de imagem poderdo encontrar uma va- riedade de usos em veiculos a motor, para Mmonitorar 0 compartimento de passageiro (posigao de assento, deslocamento dian- teiro no caso de acidente, entre outros) e 0 ambiente do veiculo (guia lateral, prevencaio contra colisdo, assisténcia em estaciona- mento e em ré, reconhecimento de sinaliza- do de estrada, entre outros exemplos). Sensores de imagem so um exemplo especial de “estruturas multisensoras”, compostas por elementos sensiveis a luz (pixels), dispostos em forma de linha ou matriz, e recebem sua luz de uma unidade convencional de imagem éptica. Com os sensores de imagem de silicio hoje dispo- niveis (CCD - Dispositivo de Carga Acopla- da), a luz incidente que atravessa um ele- trodo transparente gera portadores de car- ga, em proporgao a intensidade e tempo de exposicao. Essas sdo, entao, coletadas num “pote potencial” (camada-de-fronteira ‘Si-SiO,}. Usando-se mais eletrodos, essas cargas so transferidas a uma zona opaca e, depois, transportadas em registradores de deslocamento “analdgicos” (principio de bucket-brigade) em linhas para um re- gistrador de saida, lidas em série, numa faixa de pulsagdo de relégio mais alta. Enquanto sensores CCD s&o apenas de uso restrito em veiculos a motor, por conta de sua resposta dinamica claro/escuro limi- tada (60 dB), seu tempo de leitura e sua faixa de temperatura (<5? C), aparecem senso- res (“inteligentes”) de imagem mais recentes, Sensors 139 basen em teonoiogia CMOS, que sao to- talmerte adequados a aplicagies autornoti- vas. A curva caracteristica logaritmica de bri- tho/ sinal aqui possivel corresponde ao olho mais alta). Mesmo os primeiros pré-proces- adores de sinais jA so possiveis no chip de ‘sensor de imagens. Futuras aplicacdes de medic&o = Sensoriamento de torque de volante (dirego de forga eletromotiva, sistema “steer-by-wire”); - Sensoriamento de torque de transmis- so (deteco4o de falha na igni¢o, sinal de carga); ~ Seguranga do passageiro: AOS (Sensor da Ocupagdo Automotiva; sensor de fo- ta-de-posi¢aoy; - Forgas de roda de medicao e potencial de coeficiente de fricgao; ~ Sensores de fiuido; - Sensores para monitorar 0 ambiente do veiculo (sensores de imagem, entre ou- tros) para pilotagem auténoma e detec- ‘go de um impacto iminente. Principio CCD (Dispositive de Carga Acopiada) 1, Fotodiodo, 2, Luz 3, Eletrodo de arma. zenagem, 4. Porta de desiocamento, 5. Ele- Tod de Yanstorencia 8 Copa spice Estrutura de sensor de di said, 6. Saka do video imagem 1. Ciclo de coluna Ay/Ag, 2. Fotossensores, 3. Matriz COD, 4. Ciclo de linha B,/Bp, 5. Registrador 140 Principios basicos de tisica Atuadores Grandezas e unidades Grandeza Unig. A Face do pélo; area de superfi- cie do pistio mm? B Indugaio magnética ou densi- Satie de fluxo magnético F Forga 1 Intersidede de corrente elétca A ! ‘Comprimento do condutor no campo mm M Torque Nem Pp Pressao Pa Q Taxa de fluxo volumétrico Vein Qcacr Fluxo de calor w s Distancia, curso do pistio = mm v Volume: mms Ven ‘Volume deslocado por rotago mm? a Angulo entre a direcao do fiuxo de corrente e linhas magnéti- cas de forga . é Comprimento do entreferro. mm Ho Constante de permeabilidade g___Angulode rotagao Atuadores (elementos finais de controle) formam uma interface entre o processa- dor de sinal eletrénico (processamento de dados) e 0 processo real (movimento mecinico). Convertem sinais de baixa po- téncia que transmitem informagdo sobre posicionamento em sinais operacionais de um nivel de energia adequado ao controle do processo. Os conversores de sinais si0 combinados com elementos amplificado- res para explorar os principios de transfor- magao fisica que reguiam as inter-relagdes entre as varias formas de energia (elétrica -mec&nica — fluida - térmica). Atuador transistor: Elemento com circuito eletronico para processar sinais de con- trole. Inclui entrada de energia auxiliar e estagios de saida de energia. Conversor: de controle sem Processamento de sinal de controle; re- cebe e transfere energia. Atuador: Cadeia de controle abrange con- versor @ servocomponente. O termo “atu- ador” também 6 empregado com uma de- signagao de uso geral para servocompo- nentes, sem conversores proprios. Atuadores eletromecanicos Esse tipo de conversdo de energia repre- ‘senta uma ope¢do para classificar atuado- tes eletromecdnicos. A energia que emana da fonte transforma-se em energia de campo elétrico ou magnético ou, ainda, converte-se em energia térmica. O prin- cipio de geragdo de forga é determinado por essas formas de energia @ baseia-se em forgas do campo ou em certas caracte- risticas de materiais especificos. Materiais magnetostritivos possibilitam projetar atu- adores para aplicagdes na faixa do micro- posicionamento. Essa categoria também inclui atuadores piezoelétricos, que sao construidos de acordo com um projeto de multicamadas, semelhante a capacitores cerAmicos, ¢ sdo atuadores para injetores de combustivel de alta velocidade. Atu- adores térmicos dependem, exclusiva- mente, da exploragdo de caracteristicas de materiais de amplificagado de forga a jusante (p. ex., mecAnico-hidréulico). Cacia do atuedor | [atormacdo, 2. Atuador 8. Conversor, 4. de controle, 5. Perdas, 6. Energia elec externa, 7. Energia hidréulica extema Atuadores 141 Atuadores eletromecdnicos (Panorama do sistema) ‘Tensio elética Corrente elétrica Energia magnética Energia elétrica Energia do calor ‘Campo magnético ‘Campo elétrico Campo de terperatura| -— Magnetos- | |Fogescocanon] { Eteto | | Forgas do | { Expansdo | |Tansomagio * trigdo | | magnético | |piezoelétrico| |campo elética) | térmica defase | | Combustio Micro- | | tomecdnico | | Micro- Micro- atuador ‘Atuador atuador atuador | | bimetdlico | | memoria Elemento | | Metais de Airbag Gerag&o de forga no campo magnético A disting&o entre os principios do atuador eletromagnético e eletrodinamico deriva da maneira na qual as forcas so geradas no campo magnético. O circuito magnético com material ferromagnético e a bobina para excitacdo do campo magnético séo comuns a ambos os principios. A grande diferenga apdia-se na forga que pode ser extraida da unidade sob condigdes tec- nicamente viaveis. Sob condigdes idén- ticas, a forga produzida por aplicaggo do principio eletromagnético é maior num fa- tor de 40. A constante de tempo elétrica para este tipo de atuador 6 comparavel 2s constantes de tempo mecdnicas. Ambos 0s principios de geragéo de forga sdo apli- cados em mecanismos de acionamento lineares e rotativos. Prinefpio eletrodinamico Projetos eletrodinamicos sao baseados na forga exercida nas cargas méveis ou con- dutores carregados num campo magnético (forca de Lorentz). Uma bobina de campo ‘ou Um ima permanente geram um campo magnético constante. A energia elétrica destinada a converséo é aplicada ao en- rolamento mével da armadura (bobina de €mbolo ou de imersao). Um alto grau de precisiio de atuador é atingido pelo projeto da bobina da armadura com baixa massa e baixa indutancia. As duas unidades de armazenamento de energia (uma no com- Ponente fixo e outra no mével) produzem duas diregdes de forga ativas via inverso da diregdo da corrente nas bobinas da ar- madura e de campo. 142. Principios basicos de fisica O campo secundario produzido pela cor rente da armadura flui num circuito magné- tico aberto, diminuindo, assim, os efeitos de saturagao. A forga (torque) exercida por um atuador eletrodinamico sobre sua faixa de ajuste 6, aproximadamente, proporcional a corrente, independentemente do desloca- mento. Principio eletromagnético O principio eletromagnético explora a atra- do mitua apresentada por materiais ferro- 0s macios num campo magnético. © atu- ador eletromagnético é equipado com uma bobina apenas, que gera tanto a energia de campo, quanto a energia a ser transfor mada. De acordo com os principios de fun- cionamento, a bobina de campo 6 equipada ‘com um nticleo de ferro, para oferecer indu- tancia mais alta, No entanto, ja que a forca é proporcional ao quadrado da densidade do fluxo magnético, a unidade sera operativa apenas numa s6 direcdo de transferéncia de forga. O atuador eletromagnético exige, entéo, >, un elemento de resposta tal como mola mec4nica ou um mecanismo de resposta magnético). Resposta dinamica ‘A resposta mecanica de um atuador ele- tromecanico, isto é, operagdes de ativagao e desativago, 6 definida pela equacdo de movimento mec&nico, a equacao diferen- cial de circuitos elétricos e equagées de Maxwell de dinamica. A forca de corrente e dependente da posicdo segue as equacées de Maxwell, O circuito elétrico mais basico consiste de uma indutancia com um resistor 6hmico. ‘Um meio de ressaltar a resposta dinamica é por meio da sobreexcitagdo no instante da ativagdo, ao passo que a desativagao po- de ser acelerada por um diodo Zener. Em cada caso, aumentar a resposta dindmica do circuito elétrico envolve gastos extras e perdas aumentadas na eletrénica de dispa- ro do atuador. A difusdo do campo é um efeito de atra- ‘0, que dificilmente influencia os atuadores com alta resposta dinamica. Operagdes de rapida comutagéio s40 acompanhadas por flutuagdes de campo de alta ireqiéncia no matenal ferromagnético do circuito. mag- Nético do atuador, Por sua vez, essas flu- induzem correntes parasitas, que neutralizam sua causa (formagao e deterio- ragao do campo magnético). O atraso resul- Solendide de comutagio 1. Armadura, 2. Bobina, 3. Culatra magnética Solencide de comutagao (curvas carac- tarfsticas) 1. Embolo solendide, 2. Armadura cénica 3. Anmadura cilindrica . i mn Deslocamento s ——» Atuador rotativo de um sé enrolamento eletromagnético 1, Bobina, 2. Estator, 3, Armadura Motor de torque 1. més, 2. Armadura, 3. Enrolamentos de Atuadores 143 tante na formacao ou redugdo de forgas sé Pode ser reduzido pela selegdo de materiais ceeectreteeny wetromaanétia (curves @propriados com permneabiidade e condu- | (scr rotato de um sé enrolament tividade baixas. 2 gnats rotatvo de um fo Projeto Aselecao de projeto é basicamente determi- nada pelas condigdes de (p.ex., espago de instalacao, cavalo camento exigida € resposta dinamica). Atuadores eletromagnéticos Uma forma tipica para atuadores eletro- magnéticos translacionais 6 0 solendide de comutagéo com curva de forca/desloca- mento, que cai Como uma fungdo do qua- drado do curso de posicionamento. A forma exata da curva 6 determinada pelo tipo de entreferro empregado (p. ex. cénico ou ém- ). ‘sao “caractenzados. por uma ‘disposiggo definida dos pdlos no estator e no rotor. Quando a corrente 6 aplicada a uma das bobinas, os pélos do rotor e do estator res- pondem com atracaio muitua e, assim fa- Zendo, geram um torque. Oatuador rotativo de um s6 enrolamento in- corpora um par de péios em cada uma das segées principais, bem como uma bobina no estator. Sua faixa maxima de ajuste é de, aproximadamente, 45°. © motor de torque 6 um atuador rotativo eletromagneético bidrecional, que apresenta um ponto de operagao Permanente no estator.O campo magnético gerado por um ou dois enrolamentos de es- tator produz torque e fomece compensacao unilateral para o campo de excitagao. Esse tipo de arranjo 6 adequado a aplicagdes, nas quais forcas substanciais sao exi para de controle. A rela- em at Atuadores eletrodinamicos Num ima pot (atuador de bobina de imer- $40), uma bobina de imersao cilindrica (enrolamento da armadura) 6 colocada em movimento num entreferro operante. Torque M —» 2 Angulo de controle @ —> ‘Atuacior efetrocindmico de bobine de 1 Bobi de imerszo, 2. Ima permanente 3. Culatra magnética Motor linear eletrodinémico de percurso ‘Atuador rotativo eletrodinamico 8) Atuador rotativo de um sé enrolamento ) Atuador rotativo de dois enrolamentos 1. Bobina 1, 2, Bobina 2, 3. Estator 4, Ima permanente, 5. Eixo a b 144 Principios bésicos de fisica A eine de sjuste & liitada pelo compr- mento axial do enrolamento da armadura ou peo entero. © motor linear de percurso curto & stuador com ua bob Se deo rao mente redonda. Uma distingao é feita entre os atuadores ro- tativos de um s6 e de dois enrolamentos. ‘Ambos 0s tipos inciuem um ima perma- nente dentro do rotor e um ou dois enrola- mentos de estator. O ima de rotor é mag- netizado em ambos os extremos, a fim de produzir um fluxo magnético no entreferro operante do ima rotativo, que se combina com a corrente de armadura para produzir um torque. Partindo da ilustrada, a feixa do austo @ menor do que + 45". A faixa de posici do atuador rotati- acordo coma de anguo, na qual a denatiade necessara do flux pode ser fornacida atuador rotativo de dois enrolamentos pode ser descrito como a combinagao de dois atuadores rotativos de um s6 enrola- mento com um desvio periférico de 90° projetado para produzir fluxos opostos de torque. Um ponto de funcionamento es- tdvel é atingido no ponto de transigo por zeto, na curva de torque resuttante, sem forgas opostas suplementares. Aplicagdes Atuadores eletromecanicos so elementos de controle de ago direta. Sem um meca- nismo de conversdo de razao intermedia- rio, eles convertem a energia do sinal de controle elétrico num trabalho/fator de po- sicionamento mecanico. “Aplicagdes pioas incluem posicionamento de flaps, buchas e valvulas. Os atuadores descritos sao ele- mentos de controle final, sem mecanismos de retomo interno, isto 6, sem um ponto de partir de can posicao inicial estavel (ponto: )), quando uma forca oposta for apie . x. Mola de resposta e controle: © ponto de operago. O posicionamento simples 6 atingido pelo controle da corren- ‘Atuador rotativo eletrodinamico (curvas. €) Atuador rotativo de um s6 enrolamento D) Atuador rotativo de dois enrolamentos 1. Bobina 1, 2. Bobina 2, 3. Bobinas 1 ¢ 2 Torque M > Torque —» 2 45" o 46° 90° Angulo de controle Pontos de operagao (A) de um solendide linear 1, 2, 3. Curvas para correntes diferentes 4, Curva para mola de resposta t A K 1 . 2 E 3 4 ‘Cursos — te. q especial atengéio aqui A ndo-linearidade da caracte- i noia (p. ex. atr 0, forgas pneuméticas hidréulicas). A sensibilidade de alta preciséio com boa resposta dinami- ca deve incorporar um sensor de posic¢ao e um controlador. Atuadores 145 ‘Atuadores hidréulicos Atuadores pneuméticos Meio - Fluido, principaimente éleo ~ Gas, principalmente ar = Suprimento de tanque, reservatério | - Suprimento de ar circundante de dleo - Compressivel ~Praticamente incompressivel ~ Lubrificagdo independente exigida ~ Autolubrificante - Flutuagbes de viscosidade pratica- - Viscosidade altamente dependente de | mente irrelevantes temperatura Faixade | - Até, aprox., 30 MPa (200 MPa para _| - Até, aprox., 1 MPa ou maior (aprox. pressfo injetores de Diesel) 0,05 MPa para atuadores a vacuo) Conexées ~ Conexao de suprimento @ retorno: ~ Conexde de press4o apenas; resposta de linha (possivel conexéo de vazamento} direta ao ambiente nizagdo e preciso de posicionam em sistema de controle em malha fechada ‘Aplicagoes | - Aplicagées de posicionamento com ata rigidez de carga, exigindo sincro- | pot8ncia; posicionamento por paradas ~ Atuadores com baixa exigéncia de nto | Rrecanicas, em controle em maha aberta Atuadores fluido-mecanicos Atuadores pneumaticos e hidraulicos utili- zam principios semelhantes para a conver- so € regulagaio de enorgia (vde” “Hidréulica automotiva”, p. 1170 e “Pneumatica auto- motiva”, p. 1186): A tabela mostra as dife- Principio de deslocamento, convertendo a energia de pressdo do meio fluido em tra- balho mecénico e vice-versa. Em contraste, transformadores_hidro- dinamicos funcionam pela converséo de ‘energia de fluxo (energia cinética do fluido mével) em trabalho mecnico (p. ex., em- breagem hidrodinamica, p. 739). Durante a converséo ce eneraia, as per das ofiginam-se de vazamento e Parise fui tomicas ato causadas pete resisténcia ao fiuxo, em que a acdo do afo- gador transforma a energia hidraulica em calor. Uma porgao desse calor dissipa-so no ambiente, e outra parte é absorvida e le- vada pelo meio fluido. Qoator = Q1 * P1 — Qo * Po Com fiuidos incompressiveis: Qeaien = Qs (D1 — Pa) O fiuxo se desenvolve em turbuléncia com Entdo, a taxa de fluxo do fiuido é amplamente independente de viscosidade. Por outro lado, a viscosidade tern, de fato, ‘um papel no caso do fluxo laminar em ca- os estreitos ¢ orificios (vide “Hidraulica au- tomotiva’ ). ‘Amplficadores_fluido-mecanicos con- trolam a conversio de energia do estado fluido ao mecdnico. O mecanismo regula dor deve ser projetado para controlar, com apenas uma muito pequena proporeéio de energia, exigida para operagao final de po- Atuadores fluido-mecénicos oA “S) ‘Atuador linear Bo pee F=pa:A M=(pa- s= OWA os Bund bn 2x Rogulagao de energia com vélvulas de comutagéo bidirecional 2/2 Fearga _— Pa Qn tora, tp 146 Principios basicos de fisica Valvulas de comutagao abrem e fecham o oificio que regula o fluxo para e a partir do conversor de energia fiuido-mecanica. Caso 0 elemento de controle abra o bas- tante, as perdas no afogador permanecem insignificantes. Abertura e fechamento modulados por largura de pulso podem ser aplicados para atingir controle quase- continuo do processo de conversdo de energjia fuidalmecdnica, quase sem por das. Entretanto, na pratica, flutuagdes na pressGo e contato mec&nico entre os ele- mentos da valvula resultam em vibragdo e tuido indesejaveis. Dados de desempenho do atuador A tabela abaixo compara dados de de- ‘sempenho para nove tipos diferentes de atuadores. Esta contém dados baseados em com- ponentes de 50 a 100 mm de comprimento_ e de diametros variando de 20 a 50 mm. ‘As comparages entre motores rotativos e atuadores lineares so baseadas em um mecanismo de converséo, que consiste numa haste mecanica com porca (passo de 1 mm). Os comprimentos da haste e do idénticos. Expansao Expansdo 6 o percurso relativo a0 compri- mento do atuador interno, onde a energia égerada; p. ex., comprimento da pilha pie- zoelétrica, comprimento da bobina, com- primento interno do cilindro hidréulico. O terminal), superficie intema de cilindro hidraulico. A forga periférica no rotor e a superficie lateral do rotor so usadas para calcular o esforgo de cisalhamento em motores elétricos. Velocidade ‘A velocidade 6 definida como o destoca- mento no parcurso de controle dividido pelo tempo de controle. Em motores rota- tivos, 6 a velocidade periférica do rotor. Adensidadier la de forca ‘controle éa forca de controle termicamente permissivel motor sao relativa ao volume da unidade. Dados de desempenho Ns ]Tipode atuador — [Expansio [Esforgo |Velocidade [Densidade [Oensidade |Efciéncia % mecdnico |mis de forga de |média de Nim? [controle por | forga de ren’ |mwen? 1. [Cinco hidrautico [30 21 025 9 3020 |92 2 |Ciindro pneumatico [76 1 1 35 1.180 [es 3 |Motor CC 70 0007) | 64 08 791 50 4 [Motor uitra-sénico [70 00s [0359 | 013 1336 5 jAtuador de piezo- | 0,095) 30 efeito 24 15,6 61 7 6 _|Fio de memdria 4 50. 0,002 0,32 53 0,3 7 |Solendide de valvula | 0,8 22 05 8 44 linear ') [8 |Atwadormagnetos- | 0,09 jaa trtivo 15 1.6 5,4 5 19 |Solendide linear 21 O1 0,16 0,12 4 5 15% ON /Conbustive retard, Esforgo de csahamento no enretero de aito dota, 9 Velocidad perttiica do rotor, *) Limite tedrico, *} Ceramitas novos de até 0,18%. Caracteristicas Nivels de desempenho extremamente altos Densidade média de forea de controle do 1. Cilindiro hidréutico 2, atuadores selecionados ‘2. Cilindro pneumético, 3. Motor CC, 4. Motor ultra-sénico, 5. Atuador de plezosfeito, 6. Flo de meméria, 7, Atuiador solendide de valvula, 8. Atuador magnetostitivo, 9. tempo Solendide linear 5% a mien | ~ so90 g 10° L ape, fe L 1 linear de valvula, 8. Atuador magnetostritivo, 9. Sole- 9,08 7.96 18 0,791 0318 8 3 6 ‘Tipo de atuatlor 0,133 0,12 4 9 148 _ Principios basicos de fisica Maquinas elétricas 149 Maquinas elétricas Conceito de funcionamento Maquinas elétricas so usadas para con- verter energia elétrica e mecdnica. Um motor elétrico converte energia elétrica em mecanica, e um alternador converte energia na diregao oposta. Maquinas elé- tricas consistem de um componente es- taciondrio (estator) e um rotativo (rotor). Ha projetos especiais que partem dessa configuragao, tais como maquinas linea- res que produzem movimento linear. Imas permanentes ou varias bobinas (enrola- mentos) so usados para produzir cam- pos magnéticos no estator e no rotor. Isso causa torque a se desenvolver entre os dois componentes da maquina. Maqui- nas elétricas apresentam estatores e roto- res de ferro, a fim de controlar os campos magnéticos. Devido & variag&o dos fluxes magnéticos ao longo do tempo, estatores e rotores devem consistir-se em pilhas de laminagées individuais, isoladas umas das outras. A disposi¢éo espacial das bobinas € 0 tipo de corrente usada (corrente conti- nua, corrente alternada ou correntes trifési- cas) viabilizam alguns projetos diversos de maquinas elétricas. Distinguem-se um do outro em seu funcionamento e favorecem, portanto, aplicacées diferentes. Maquinas de corrente continua O estator de uma maquina de corrente continua contém polos salientes, magne- tizados por enrolamentos de excitagao de corrente continua. No rotor (aqui, também chamado de armadura), as bobinas se dis- tribuem entre as ranhuras no material lami- nado e so conectadas ao comutador. As escovas de carvao na carcaga do estator esftegam-se contra o comutador conforme esse gira, transferindo, assim, corrente continua as bobinas da armadura. A rota- G40 do comutador causa uma inversao na diregdo do fluxo de corrente nas bobinas, As diferentes caracteristicas de velocidade de rotagao versus torque resultam do mé- todo selecionado para conectar o enrola- mento de excitago e a armadura: ‘Maquina de enrotamento em série ee Torque ‘Maquina de enrolamento em derivagao (shunt) @) Velocidade de rotacao Velocidade de rotagao Torque ‘Motor com excitagao de ima permanente (aan Conexao em série (caracteristica série) - Velocidade de rotagao altamente depen- dente da carga; ~ Alto torque de partida; ~ “Disparo” da maquina, caso a carga seja repentinamente removida, exigindo, por- tanto. que a Carga seja rigidamente aco- plada; ~ Diregao de rotagao alterada pela inver- so da diregdo de corrente na armadura ou No enrolamento de excitacdo; - Entre outras aplicagdes, usada como motor de acionamento de veiculos e mo- tores de partida para maquinas de com- bustéo interna. 150 _ Principios bésicos de fisica Conexéo paralela (caracteristica em G40) téncia para varios acionamentos. ‘Se 0 motor incorporar ambos os enrola- mentos de excitagao em série e em deriva- G40 (motor de enrolamento compound (no port., composto)), niveis intermediarios de “velocic de de partida. ‘Todas as maquinas de corrente continua ‘S40 faciimente capazes de controle de velo- Gidade numa feb amp. Caso a maquina incorpore um conversor estético, que per- mita ajuste da tenso de armadura, 0 tor que e, portanto, a velocidade de rotaco ‘serao infinitamente varidveis. A velocidade de rotagao pode, ainda, ser aumentada pe- la redugao da corrente de excitacdio (entra- quecimento de campo), quando a tonséio nominal de armadura for alcancada. A vantagem Ee ae ents nua é 0 desgaste da escova de carvao e do comutador, 0 que toma necesséra ura manutengéio regular. Maquinas trifasicas Um enrolamento trifasico é distribuido en- tre as ranhuras do estator numa maquina trifasica. As trés correntes de fase produ- zem um campo magnético girante. A velo- cidade ng (em rpm) desse campo girante 6 calculada como segue: no = 60 +f lp f= freqiéncia (em H2), p = numero de pares de pélos. Maquinas trifésicas so sincro- nas ou assincronas, dependendo do pro- jeto do rotor. esquifo Enrolamento do estator, a conectado em estrela, b conectado em triénguio LAA Maquinas assincronas O rotor laminado contém um enrolamento trifasico, como no estator, ou um enrola- mento em barras. O enrolamento trifasico 6 conectado a anéis deslizantes, que sao curto-circuitados diretamente ou via resis- tores-série. No caso do enrolamento em barras, as barras sdo conectadas umas as outras, por dois enrolamentos curto-circui- tados (rotor de gaiola de esquilo). Desde que a velocidade do rotor difira de np, 0 campo girante do estator induz corrente nos enrolamentos do rotor, portanto, ge- rando torque. A diferenga entre a veloci- dade de rotagdio do rotor n de ny denomi- nada escorregamento s. 3= (tg —n/ng ‘A operagaio continua 6 apenas econdmica na vizinhanga de no, porque as perdas au- mentam com o aumento do escorrega- mento (escorregamento nominal = 5%). Nesta faixa, a maquina assincrona apre- senta uma caracteristica em derivacao. A maquina funciona como um motor, quando 1 < tg, @ COMO uM gerador, quando n > no. A diregao de rotacao é aiterada invertendo duas das fases. Exemplos de velocidades do campo gi- rante Namero Frequéncia Ope [sore [ison [20H \Velocidace do campo girante ern rpm 2 3.000 [9.000 | 12.000 4 1500 | 4.500 6.000 6 1000 | 3.000 4.000 8 750 | 2.250 3.000 10 600 =| 1-800 2.400 12 500 | 1.500 2.000 Maquinas elétricas 151 A maquina assincrona é o motor elétrico mais frequentemente usado, na rea de engenharia de acionamento, Com 0 rotor de gaiola de esquilo, é tae operar 6 exige pouca manutengao. Madquinas sincronas: No rotor (aqui, tb. chamado de roda polar), 08 pélos sao magnetizados por bobinas de anéis desiizantes, para o rotor. A roda polar pode ser feita de ago sélido, porque o fluxo magnético permanece constante ao longo do tempo. Um torque constante é gerado, desde que o rotor gire numa velocidade no. Em outras velocidades, o torque flutua, pe- produzida. esta razo, a maquina sincrona ndo apresenta partida automdtica. A maquina sincrona também difere da assincrona, pelo fato de a absorgao e geracao de poténcia reativa serem controlaveis. A maquina sin- ‘crona 6 mais freqiientemente usada como um gerador em usinas de energia elétrica. Motores sincronos sao usados em casos, em que se deseja velocidade do motor constante, baseada na freqiiéncia da linha constante, ou em que exista uma demanda de poténcia reativa. O altermador trifasico automotive 6 um tipo especial de maquina sincrona. ‘A velocidade de rotagdo de todas as maquinas trifésicas é determinada pela freqiiéncia do estator. Tais maquinas po- dem funcionar numa ampla faixa de ve- locidades, se utilizadas com conversores estéticos que variam a freqiiéncia. Motores EC O motor “de corrente continua comutado 2” ou “EC” esta cada vez mais popular, E eesenclalmente uma mec quina sincrona de ima permanente sem es- covas. O motor EC é equipado com sensor de posigao do rotor, e € conectado a uma fonte de energia CC, por meio de seu con- fale altronioa de potincia.O coun ale- trénico de transferéncia chaveia a corrente mente associado com uma maquina CC Gerador sincrono trifésico, ligado em estrela Rotor de ane! desiizante, com enrolamento de excitagao Motor EC 1. Maquina elétrica, com sensor de posiggo do rotor; 2. Controle ¢ eletrénica de potén- cia; 3. Entrada. 2 ose excitada separadamente. As respectivas fungdes magnéticas do estator e do rotor ‘s40 0 oposto do que seriam numa maquina de corrente continua classica. As aplicagdes potenciais do motor EC ‘séo um resultado das vantagens que este principio de acionamento fornece: comuta- dor € escovas de carvao sao substituides EC lives de manutengao (alta vida uti) e sao construidos para atender altos graus de protecao (vide abaixo). A caracteristica de controle eletrénico facilita as unidades de acionamento com motores EC incorpora- tem fungdes auxiliares, como regulacao de velocidade infinitamente variavel, inverséo de drevéo, paride sof! © protegdo at As principals dreas de apicagdes auto- 840 nos setores de HVAC (ar con- micas favordveis e Saida de torque consis- tente com flutuagao minima. 152 _ Principios bésicos de fisica Maquinas de corrente alternada monofasicas Motores universais O motor de corrente continua de enrola- mento em série pode ser operado em cor- rente alternada, caso seja utilizado um es- tator de ferro laminado, ao invés de sélido. E, ent&o, denominado motor universal. Quando operado em corrente altema- da, uma componente de torque, no dobro da freqiiéncia da corrente, 6 superposta a componente de torque constante. Motores assincronos monofasicos, com rotor de gaiola de esquilo O projeto mais simples de um motor assin- crono monofasico é uma maquina assin- crona trifasica, na qual uma corrente alter- pada 6 aplicacia a apenas duas fases do es- teto Apsser de ‘seu funcionamento manter- corrente do enrolamento auxiliar, pode ser alcangado por meio de uma resisténcia de enrolamento aumentada (baixo torque de partida} ou por meio de um capacitor co- nectado em série com 0 enrolamento auxi- llar (torque de partida algo maior). O enrolamento auxiliar é desconectado depois que o motor parte. A dirego de ro- tagdo do motor é alterada, pela inversdo das duas conexdes de enrolamento auxiliar ou Principal. O motor que apresenta um capa- citor em série, com enrolamento auxiiar, 6 ‘Motor-capacitor de dois valores Classificagdes de tipos de ciclos de funcionamento para méaquinas elétricas {VDE 0530) $1 - Ciclo de funcionamento continuo Operacao sob carga constante (saida no- mina) de duragao suficiente para alcan- gar a temperatura de funcionamento de regime. ‘S2- Ciclo de curta-duragao ‘Operago sob carga constante é tio breve que a temperatura de funcionamento de regime ndo é alcancada. O periodo res- tante 6 to longo que a maquina pode es- friar para a temperatura do refrigerante. Perlodos de servigos de curta duragéio recomendados: 10, 30, 60 e 90 minutos. ‘S3-S5 - Ciclo intermitente ‘Seqiiéncia altemada-continua de periodos de funcionamento em carga e em vazio. A temperatura de funcionamento de regime nao 6 atingida durante o periodo de carga ‘ou durante 0 periodo de resfriamento de um ciclo de $3 - Ciclo intermitente sem influéncia da partida na temperatura $4 — Ciclo intermitente com influéncia da partida na temperatura ‘$5 — Ciclo intermitente com influéncia da Partida e da freagem na temperatura ‘$6 - Operagao continua com carrega- mento intermitente Maquinas eétricas 153, $7 - Operagao ininterrupta Operagao com partida e freagem. s8- Operagéo ininterrupta ‘com mudanga de pélo, Para S3 e S8, 0 tempo de ciclo de servi- go 6 de 10 min, a menos que seja acorda- do de outra forma. Valores recomendados para fatores de duracao ciclica so 15, 25, 40 e 60%. Para S2, S3 @ S6, o tempo de operacao ou 0 tempo de ciclo de servigo @ 0 fator de duragao ciclica devem ser es- Pecificados apés a classificagao. O tempo de ciclo de servigo deve ser especificado, se diferir de 10 min. Exemplo: S2- 60 min; $3-25%. Fator de duragdo ciclica O fator de duragao ciclica é a relacdo entre © periodo de carregamento, ‘incluindo par- tida e freagem, e o tempo do ciclo. Temperatura de enrolamento A temperatura média fp dos enrolamentos de uma maquina elétrica pode ser determi- nada pela medigao da resisténcia (R,), re- ferindo-a a uma resisténcia inicial R,, numa ‘temperatura f;: -R eR cents R wth Graus de protegdo para it tri auinas el icas Exemplos: Grau de protegao IP 00 Nenhuma proteco contra contato aciden- tal, nenhuma protegdo contra corpos séii- dos, nenhuma protegdo contra 4gua. Grau de protecdo IP 11 Protec¢do contra contato manual em areas amplas, protegao contra grandes corpos oe Protegéo contra gotejamento ua. Grau de protegao IP 23 Prategao contra contato pelos dedos, pro- tegao contra corpos sdlidos de tamanho médio, protepdo contra agua borifada vertical ou obliquamente, num Angulo de ‘até 60° com a vertical. Grau de protecao IP 44 contra contato por ferramen- tas ou similares, protegao contra peque- Nos corpes sélidos, protegao contra jatos d'agua de todas as diregdes. Grau de protegdo IP 67 Protegao total contra contato, & prova de Proteciio contra explosdo Ex (VDE 0170/0171) ‘Simbolo d: Carcaga de contengao de ex- ploséo ‘Simbolo f: Ventilagdo auxiiiar Simbolo e: Seguranga aumentada Simbolo s: Protegao 154 Matematica e métodos Matematica Simbolos e sinais + < = > = Maior ou igual a + Mais - Menos souk Muttiplicado por oux -ou/ Dividido por Numeros muito utilizados = 2,718282' e = 7,389056 2=1,41421 wWy- ror 73205 Sistemas numéricos Os sistemas numéricos sao utilizados para formar numerais nos casos onde o numero de digits 6 menor do que a quantidade de unidades individuais que est&o sendo des- critas. A representagdo coletiva de mais de no numeral corresponde Gaunidade (lor Sour} Ontimero onde @ primeira nova unidade é formada é igual a0 niimero da base do niimero que deno- mina o sistema e também é igual ao nu- mero de digitos individuais disponivel para Tent Hils 172+ 13+... {base dos logaritmos naturais) Somatoria Produto Proporcional a Raiz quadrada de (‘/~ raiz ené- sima de) navi exemnpo: 3! = 1-2 -3= 6) peach ge (Es <) ame ft i : pt Sears 10. if aL pu descrever os numerais. O sistema mais utilizado € o decimal (base 10). O sistema bindrio (base 2), que utiliza os digitos 0 e 1, @ 0 sistema hexadecimal (base 16), que utiliza os digitos 0 a 9 e as letras Aa F, sio muito utilizados na informatica e na ciéncia da computacao. Um nimero real a é repre- sentado no sistema de nuimeros denomi- nacional por: a=tt ZB | Posigéo, B base, Z, numero natural (0 = Z; = B) na posigao i. Uma virgula é inserida entre as posigées i <0 ei =0. Sistoma Nymérioo Sistema Sistema Decimal Binario tsa tras (base 10) (base 2) t 1 1 x 10 1010 c 100 M 1000 1111100110 2 10 v 5 101 L 50 110010 D 500 111110010 MIM ou 1999 11111001111 MDCCCCLIOOKIX (No sistema Romano, um numeral menor posi- cionado na frente de um numeral maior indica que é necessério subtrair o numeral menor do maior subsequente). Matematica 155 Nameros preferidos \ameros preferidos so aproximagdes Goa terms das Sauce geareetions eave truidas com as seguintes razdes (quo- ciente entre um termo e seu predecessor a série): ‘Séries R&S R10 R20 R40 Incremento 370 1910 7A0 “0 Os numeros preferidos sao utilizados para indicar os tamanhos prediletos e os incre- Mentos dimensionais. A norma DIN 323, além de reportar as $6- ries principais, também apresenta a série adicional R 80 e os valores aproximados dos elementos da série. Os componentes elétricos, tais como re- Séies E6 E12 E24 Incremento °/10 10 2410 Numeros preferidos (DIN-323) ‘Séries E (DIN-41-426) ‘Séries principais Valor exato RS R-10 R-20 0 R-40 Ig E6 | E12] £24 1,00 1,00 | 1,00 | 4,00 | 1,0000 | 00 10 140 | 10 1,06 | 1,0593 | 0,025 41 442 | 4,12 | 1,1220 | 0,05 12 | 4,2 418 | 1,1885 | 0,075 13 1,25 | 1.25 | 1,25 | 1:2589 | 0,1 15 145 | 4,5 1,82 | 1,3335 | 0,125 16 140 | 1,40 | 1.4125 | 0.15 18 | 18 1,50 | 1,4962 | 0,175 2.0 1,60 1,60 | 1,60 | 1,60 | 1,5849 | 0,2 22 22 | 22 1,70 | 1,6788 | 0,225 24 1,80 | 1,80 | 1,7783 | 0,25 27 | 27 1,90 | 1,8836 | 0275 3,0 2,00 | 2,00 | 200 | 119953 | 03 33 | 33 | 33 212 | 2.1135 | 0,325 36 224 | 224 | 2.2987 | 095 39 | 39 2,36 | 2.3714 | 0,375 43 2,50 250 | 250 | 2:50 | 25119 | 04 47 | 47 | 47 2,65 | 2,8607 | 0,425 5,1 280 | 2,80 | 2,8184 | 0,45 56 | 56 3,00 | 2.9854 | 0,475 6,2 345 | 315 | 3.15 | 3.1623 | 05 68 | 68 | 68 3.35 | 3,3497 | 0,525 75 385 | 3,55 | 3.5481 | 055 82 | 82 3,75 | 3,7584 | 0.575 9,1 4,00 400 | 400 | 4, 3.9811 | 06 425 | 4.2170 | 0,625 100 100 100 450 | 450 | 4,4668 | 0,65 4,75 | 4,7315 | 0,675 5,00 | 5,00 | 5,00 | 5.0119 | 0,7 5,30 | §,3088 | 0,725 560 | 560 | 5,6234 | 0.75 6,00 | 5,9566 | 0,775 6,30 630 | 630 | 630 | 63096 | 08 8,70 | 6.6834 | 0,825 7,10 7,10 } 7,0795 | 0,86 7,50 | 7,4989 | 0.875 8,00 | 800 | 8,00 | 7,9433 | 0.9 8,50 | 8.4140 | 0,925 9,00 | 9,00 | 8.9125 | 0,95 9,50 | 9.4409 | 0.975 10,0 10,0 | 10,0 | 10,0 | 10,0000; 1,0 156 Matematica e métodos Fungées trigonométricas cot cot 30°_= tan 60” 180° 57,3° fesactt=2 = 1°=are1 780 0,017453. arc57,3°=1 inva=tana-arca | demcan 2 2nd= a2 cos*a + sen?a=1 Ero < 1% para a < 58° sena=@ Eno <1%paraa< 14° cosa 1% Ero <1% para < 37° cosa =1 Ero <1% para a < 8° g__=|ta__|90+a |180+0|270ta #sena| cosa |rsen a |-cos a cos g = |+ cosa |+sena |-cos a | +sena tang = |stan a |scot a|stan a |*cot a cot p =|xcot a |stan a jecot a|stana Senoa lado oposto/hipotenusa Co-senoa _ lado adjacente/hipotenusa adjacente Tangente a —_ lado oposto/lado Co-tangente « lado adjacente/lado oposto Arcoa=@ medida de a, em radianos, numa circunferéncia com raio unitario inva fungéo evolvente =2sena-cosa cos? a - sen? a Formula de Euler (essencial nos calculos simbdlicos) e* =cosxtisenx Matematica 157 Equagées para os triangulos planos e esféricos TriSngulo plano a+ B+ y= 180° Lei dos senos a:b:¢=sena:senB:seny Teorema de Pita: | dos co-senos) eee o meen ee Seo trai fol ar, allie Equagées bastante utilizadas Solugao da equacao do segundo grau ax? +bx+c0=0 pe vba Vb? =e 2a Regra dourada da divisdo (diviséo con- tin 1ix=x: (1-2), observe que x = 0,618 1 IJ. x 1-x Conversao de logaritmos Ig N = 0,434294 - InN InN = 2,302585 - Ig N Lei dos senos. ena : senb : sence = senat: senB : seny Lei dos co-senos para os lados ‘COSa = COSh COSc + SeNb Senc Cosa Lei dos co-senos para os 4ngulos cosa = -Ccosf cosy + seng seny cosa Séries geométricas a+aq+ ag + ag? +... enésimo termo = aq”! para q>1:L=a (q" -t(q-1 para q<1:D=a 1-4" (1-4) para ne q"=0 & =al(i-q) ‘Séries aritméticas a+(a+d)+(a+2d)+(a+3d)=... enésimo termo=a+(n—1) d Za F12a=(n- 0d) 158 Matematica e métodos Areas de superficies planas Tipo de superficie Area A = 3,1416 ‘Trianguio Az! A , ZN ™ LX “™ 2 Paralelogramo LY Azah=a-b-seny b Gireulo ankf corasd? | Perimetto Ua xd ‘Ane\orma anvian) A=4(0? -d?)=500+d)d 4 2 Setor anh .373 10°F. r Comprimento de arco 1 = FP =1,75 107 rg em graus ‘Segmento nye < £(ZE-sne}- h ossr+o9(*)' } “oOo, Mf Comprimento da conda 3 =2r-8en & vem Altura do arco f= (- cst) ein’ =2rsent 2 Hexégono ‘oy aeBe 02684 2s istdnci = 2521185 Distancia entre cantos ¢ B s Ellpse “Than Dd =07e5D-a =a: i derotagio i Ig Rardo do scpoct ite Raz de Poisson = 2 Raio doentalhe mm Tensdo normal MPa _ Amplitude da tenséo normal MPa % Aeltce da ero noma fai) MPa On Tenso normal adi MPa 3 plage reference MPa rau Limitagao estatica na curva de Wohler MPa 0% Tenséo na flexo MPa Ow Limite de fadiga sb tnsbes de flexdo alter: op Torso Tete de py -proporcionalidade MPa auc Tonto gna fiz do entahe) | MPa om Tenso média MPa oy Tenso nominal MPa Gy Tensdo nominal na ruptura (ensaio de trago com entaha) MPa rq Teno nominal na segdo transver- ‘com entalhe MPa equ Tens80 nominal al6m do lite eléstico MPa Resisténcia dos materiais 161 Unid. MPa MPa MPa MPa MPa MPa 19 Amplitude da tensdo para que a Semen MPa 0% Amplitude da tensdo para que a robabilidade de falha seja 90% | MPa 1 Tenséo de cisalhamento MPa 4 Ape datensio de casas | a mento Tm Tenso de cisalhamento média. | MPa. Tr _Tensdo de cisalhamento nominal | MPa 7% Tensdo devida a torgao MPa Tre Resisténcia ao cisalhamento (torgao) tw Limite de fadiga sob tensdes cicti- cas @ devidas & torgao MPa MPa 1908. Holzmann, . Meyer @ Schumpich, Gi Tech- rica teria) Tel 3: Fes. Resisténcia mecdnica) 7, ist Fa re P: mocinia Pent 2. Ao, gp Fen tonsa Principios basicos da resisténcia dos materiais Fungao e princfpios basicos da resis- téncia dos materiais A resisténcia dos materiais é o campo da ciéncia e da técnica onde se estuda o di- da engenharia mecanica ao longo de suas vidas uteis. A resisténcia dos materiais também é fundamental na escolha dos materiais e dos processos de fabricacao dos compo- nentes. Além disso, ela nos fornece infor- magées para a elaboragdo dos procedi- mentos utilizados para garantir a qualida- de dos sistemas e de seus componentes. O principio basico que orienta estas tare- fas consiste em limitar o valor das tenses que atuam em certas regiées do compo- nente naquele valor que resulta na falha operacional do componente. Também 6 necessério limitar as deformagées integral @ local para garantir o bom funcionamento do componente. Tipos de fatha O projeto adequado deve prevenir que o componente nao falhe com uma margem de seguranca apropriada. O significado da falha é a perda, ou pera iminente, da fun- Cionalidade do componente. Os tipos prin- Cipais de falha so: ~ Deformacao elastica ou plastica (escoa- mento) inaceitavel ~ Instabilidade (por exemplo, flambagem) - Formagao de trincas incipientes e fratura (por exemplo, fratura por fadiga) Os efeitos da histéria das tensdes aplica- das no componente (cargas estaticas, ci- clicas e choques) e das condigées ambien- tais - como a temperatura (por exemplo: fluéncia), corroséo (por exemplo: trincas formadas por tensdes induzidas pela cor- tosdo) e radiagao (fragilizago provocada por neutrons) - so muito importantes nos processos que os levam a falha. 162 Matematica © métodos A importéncia da dureza do material nos processos de falha ndo pode ser superes- timada. Normatmente, os valores que indi- cam a dureza nao sao utilizados nas anali- ses de resisténcia dos materiais. As carac- teristicas mais importantes para a Geter: minagao da condicao operacional segu de um componente sdo a insensibiloade do material ao entalhe (que est associada com a dureza e provoca as falhas com cargas altas), a capacidade de deforma- 9&0 sem ocorréncia de fratura (elongacao forgada), a resiliéncia (nos casos onde as 's6es B, que ocorrem nas condigdes de ser- vigo normal, de teste ou de falha, com a re- sisténcia R do material ou do componente. A.utilizago de uma margem de seguranga é necesséria porque sempre existem varia- Ses em torno do valor médio (por exem- Plo, as flutuagées das tensdes), os méto- dos usualmente utilizados para avaliar as tens6es s40 aproximados e também para Tratamento estatistico da seguranga de um componente Distribuigao pp, — levar em consideragao os erros humanos. Normalimente, tanto R quanto B envolvem pardmetros que variam consideraveimente e torna-se necessaria uma es- tatistica da resisténcia (veja a figura). Os cddigos de projeto recentes forne- (por exemplo, a norma DIN 18800 e o Eu- rocode 3 sao aplicaveis ao projeto de es- truturas de aco). © documento FKM (veja a bibliografia) apresenta os fatores de se- guranga necessérios, as regras para ava- liagdo de cargas de projeto e os fatores de ‘seguranga para que a probabilidade de so- brevivéncia do atinja 97,5%. Este documento ainda indica que o valor do fator de seguranca depende do tipo de material, de sua dureza, das medidas utili- zadas para garantir a qualidade do compo- nente, dos procedimentos de inspegdo uti- lizados ao longo da vida do componente e das possiveis conseqiiéncias de uma falha (veja a tabela indicada na pag. 188). Gonceites de projeto Os préximos conceitos, que so derivados dos tipos de falha e de sua progresso na - Conceito da fragmentagdo mec4nica No conceito_da_tensfo_nominal usual- mente utilizado, a tens&o nominal maxima que atua numa se¢ao transversal do com- ponente 6 comparada com a tensao nomi- nal que o leva a falha. A tensdo para falha, cue 6 oblida através de avaliagtes tecr- cas, precisa levar em consideragao todos 08 pardmetros que determina fala 6 mui- to “ae na das elastopléstico do material presente na re- gio submetida as tensdes mais altas do componente com aquete descrito na curva: de fadiga baixo ciclo (curva LCF). Esta curva 6 determinada em experimentos Onde a elongagdo ¢ monitorada em testes mecénica é a hipdtese da existéncia de efeitos (trincas) reais ou ficticios no com- ponente sendo incorporados na andlise de resisténcia mec4nica do componente. A anélise linear eldstica da mecanica da fratura 6 adequada nos casos, onde a fa- tha ocorre com deformag&o baixa (material fragil). A mecanica da fratura com escoa- mento (conceito COD, conceito da integral J) precisa ser aplicada nos casos, onde a fratura ocorre com deformagées plasticas maiores (fratura ddctil). E importante lem- brar que a andlise da mecanica da fratura utiliza a hipétese de que a falha ocorre pe- lo desenvolvimento das trincas. A ameaga de outros tipos de falha (como o colapso) também precisa ser verificada (método dos dois critérios). ‘As tensées num componente com a forma de uma barra podem ser compos- tas por trés componentes retilineos e trés de rotagao (veja o diagrama esquerdo da figura desta pagina). Assim, a tensdo ge- ral 6 composta por forgas longitudinais e transversais, por momentos de torgéio e fletor (0s casos basicos de “tragao/com- pressao”, cisalhamento, torg4o e flexdo). A figura também mostra uma tensdo adicio- nal que atua na dirego y e que é criada pe- la pressao interna. Tensées laterais desta natureza também podem ser provocadas através de imposicao de restrigdes as de- formagées transversais. Tensdes nominais E necessério conhecer as propriedades da seco transversal para que seja possivel calcular as tensGes nominais provocadas pelo carregamento na segéo. As proprie- dades importantes da secao séo 0 mo- mento de inércia da area com ordem zero A (rea), 0 momento de inércia da area H {estatico e de 1° ordem) e os momentos de inércia axial e polar de drea (2° ordem Podem ser encontradas na secdo dedicada & Matematica (pag. 158). Os momentos de inércia axial da 4rea J, @ I, S80 necessérios para o calculo das tensdes nominais de flexdo em qualquer valores de / para algumas segdes transver- sais utilizadas na engenharia. A deformagao maxima, localizada no Ponto mais afastado da linha neutra, pode ser determinada com o médulo da segdo. Woy OU Was, Que S40 definidos por: L 8 =_ o 17-8 uy 1) p Le 2) 2 | wy we : - we NP 7%) TB g ¥v % ‘ 4 : phe e 7 beeen ww pot baer woo pire 0.8 8 X40 pet) aoe ee (e+ 70-1) ap eB | S| OE |g ves we 8 TOOT, a OD. pow y ° w Lae a ba 8 _u, pL 8. z@ z — Spaeth atb | Tap at (e+ 292-s>—5 v3) pe) pe ¥ ¥ Fl ne rag 1 qeo 2) 8h) om ~ - (ee GE8 206 iG} [12 | (eee 2-30): 8)00-0) yp 5 Ths I~ 15x50 ‘ a we pe} of 1 — @o-e- pe 5a ery Lease y i a Ww x aM r Lag a 2 (ae- pe hes. v5 trae Po LaPIP ow on a eens Oty S350 q ba a - 8 — ay ey 4g, ¥, & opdeutjouy ogxeyeg (x =e) eopspe eyuT | owpepUL 4 ‘4 ojwewoU Op SBnind @ = ojWewioW | sojode sou sagdeoy soorspq somuewebeLie 166 Matematica e métodos ‘Médulo da se¢do @ momento de inércia da Srea de segunda ordem NA = eixo neutro (linha onde a tensdo é nula) Segdo transversal ‘Médulo da eegdo ‘Momento de inéroia da érea de We Sob flexBo 1, axial, referido a0 eixo neutro sob toreao [h polar, referido ao centréide Wy = 0,098 a 1, = 0,049 d* oH W, = 0,196 & J, = 0,098 d* We = 0,098 (i - d3Vd Jag = 0,049 (a4 - df 1G Wi, = 0,196 (d* — dgd Jp = 0,098 (d! ~ ad) Wp = 0,098 a? - b Jy = 0,049 Pb W, = 0,196 0-2? oe ni NL ‘ 1p=0:1985 ® Wo = 0,098 (a* - b- ad bya Wy = 0,196 (a - b= ay: bBVb 4,= 0,049 (9 b= a8-b) $F ; 343 _ pt £1 ym 1,=0,1962 2 —) & ‘gS wet W = 0,118 a = 00834 Q" Wi = 0,208 a? y= 0,144 at feb Sala Wy = 0,167 «6-H? Te = 0083-5 - A a ozs 2.198 a Wax Poh =n Poh 246 10.220) FI (As seges da barra com segdo transversal no perma- 3 |0,267|0,263 ran necem planas durante a torgao.) ‘quadrada no perm 4 jo28210281 | FF 10 Joarz|os12 « |o.333|0,333 We = 0,104 a f= 0,060 d* wy = 0,188 Ip =0,115 d* W, = 0,120 J, = 0,060 W, = 0,188 2 Wp= 0115 A (a? +4a-b+6") a? +4a-b+b") * 12@a+8) + 360+) wet abate jbBabott 6h 1 wie tbat bist 6h 8 Resisténcia dos materiais +167 calculos das tensdes devidas 4 torgao em componentes com parede fina. A’utiliza- ao de componentes com segao transver- Sal aberta e compostos por paredes finas deve ser evitada nos casos onde existem esforcos de torgao. A tenso normal total num elemento de roa que cista y © 2 do contnéide 6 deter minada pela adig&o algébrica da tenso membrana comas Wace de fexao em ‘tomo dos eixos y ez: tot = Om + Ory 2) + Ore WY) ps wale Inga Por aeenplon eat de cisalhamento total pode ser calculada do seguinte modo: Fat =afEye ta Opera¢ées com os momentos de inércia da érea + Transformagao paralela do sistema de coorde- nades. (Principio de Steiner) * Rotagao do sistema de coordenadas Kaltes Eslpty8-A Tyg = hyp + Yo" 25° A “4 -2h, M75 orton (ie } para Ty 2, (de outro modo g,,,) Determinagao das tensées nominais ‘Tense nominal Distribuigao da tensao Geral Valor maximo F, Tragao/com- E Pressao Ou Ona Eixo do centréide F, Cisalha- E Si AQ) Ay H,(0) ‘Mento, diregao = AO | 5 ya BO Yl Toy | YO" Toy & Cisalha- Hy) a) mento, diregao z | 13(0)2 2. to 2) 1 WO) My Torco Circular: Superficia externa: M, Mt n= wR)= lp A Parede fina —_| Meio do lado mais ex- = aberto tens0 Pray): n(s)= Me. h slp 2 ha PZ (9?) Parede fina —_| Parede mais fina = fechado Prin) = i Sew werd car eran M, Flexao, Maxima distancia do eixoy exo y Ory Snax) = iy M, Flexdo, Maxima distancia do exo z eixoz M, oe(9)= Hey Sor Yan) = > Ya 2 2 cna a, Ly 7 Ly Cay ieee £| A] 41 Resisténcia dos materiais 169 Deformagées ; Um componente submetido a tensdes apresenta deformacao eléstica ou pléstica. A forca axial provoca uma deformagao Al §,28 forvas transversais e os momentos fletores provocam deflexdes w, e w, em relago & configuracao original. A torczio por determinada utilizando as equagées dife- grago dupla da curva do momento fletor). As constantes de integragdo sdo sempre determinadas a partir das condigées de salhamento so nulas na superficie (acoor- denada z 6 normal & superficie), apenas as tenses normais, 0, € oy, e as tensdes de cisalhamento, ty =—t), N&O so nulas (veja a figura da pg. 163). IAs reiagbe inclosdas na pag. 170 for- necem as tens6es normal o(7) e de cisa- Ihamento of) em qualquer direg3o g em relagao ao exo x. A relagdo entre oper) renciais que descrevem o comportamento. ‘ser representada graficamente na dos eixos estaticos (que requer uma inte- forma de um circulo (reno de Mohr’). Céiculo da deformagao eléstica Componente do —_—| Tipo de carga | Relagdo de deformagao | Configuragao Garregamento Fy Tragao/ compresséo F Gisalhamento | gy, (x) 1 fl +a : eh Fy wOD= as JFot-ae és ws ee | les Ls at [42 My Torgao M, 7) x)= oa 4 My © | Flexéo —M ya) = : wore — ) M, . FoF Mal) wey (oa) 170 Matematica e métodos Circuto de Mohr (estado biaxial de tensées ou plano de deformagées) ‘+ Tensdes na segdo - diregao @: O40, 5-9, Og EEA, cos 2p ~ ty: Sen 29 o fey S029 Fay COS29 * Centro do circulo de Mohr: Ma tO ‘+ Raio do circulo de Mohr: * Tensées principais: ote 9, 8 O,-0y tty =M4R 2 J oa =3 a= 2t%, oboe oM-r quando ©, > 0, (deoutro mado 9, ,) Tensées principais Qualquer componente submetido a ten- ‘s6es apresenta planos onde as tensdes de cisalhamento sao nulas e as tenses nor mais apresentam valores maximos (veja os. pontos P,, Pp e P; da figura acima). Estas tensdes normais maximas $40 conhecidas ‘como tenses principais @ as diregdes des- tas tensdes s40 denominadas principais. No caso mais geral, trés tensées princi- Pals, 011, O12 @ oig, atuam num plano de um dado componente. O numero de ten- ‘des principais ndo nulo determina o esta- do de tensGes. O estado pode ser uniaxial (duas tensées principais iguais a zero), bia- xial (uma tenso principal 6 nula) ou triaxial (nenhuma tensdo principal é nula). mragboe 6 ora eer aan magées, é 0 mais encontrado nas aplica- des usuais. Neste caso, a superficie livre de tensées e o plano das tensdes principals nao tenses 02, Tay © Try OS prineipios utilizados na determinagao das tensdes principais para o caso de defor- pode ser descrito do seguinte modo: 1 = MAX (Ons, OH2, 0} 03 = MIN {04445 O42, Opa} Tensio efetiva A resi ia de um componente 6 ava- liada comy as tensdes Oy A tenso efetiva 6 um escalar e isto é uma deficiéncia do modelo. Observe que um parametro nao direcional e sem sinal 6 formado a partir de tensdes individuais que apresentam sinais. A formulagdo da tensdo efetiva envolve uma perda inacel- tavel de informagées que tem um impacto Particular nas tensdes muttiaxiais que apa- recem nas vibragdes. A razo para isto 6 a Resisténcia dos materiais 171 A escolha da hipdtese de resisténcia de- a ca ‘do do componente e ¢ importante distinguir 0 comportamento ductil do fragil. A hipétese da tensdo normal (HTN) & hnormatmente utiizada nos casos onde o ‘ial fragil. A falha devida a ruptura forcada fragil ocorre quando o valor da maior ten- ~ Tela da trio do cishamento (TC) Teoria da energia de von Foot citon deformagao A experiéncia mostra que a TTC é ade- quada para descrever a fratura ductil, enquanto a de von Mises (TED) é mais adequada para as fraturas com deforma- produz uma tensdo efetiva maior do que a Ocorréncia de uma rotagao dos elxos das _aqueta calculada pela TED (max. 15%). As~ tens6es principals nos componentes ao sim, a TTC sempre fornece um valor con- longo do tempo (veja a diregao e 0 sentido _servativo. A tensdo efetiva calculada com das tensGes principais mostradas na figura a TTC corresponde ao diémetro do maior da pag. 170). Nestas condigées, as hipote- cirulo que pode ser encontrado no circulo ‘ses classicas de resisténciando podem ser de Mohr. aplicadas na sua forma pura. Tenséo efetiva Comportamento | Frégil Disctil do componente | | Hipétese de resis- | Hipétese da tensdo | Teoria da tenso de _| Teoria da energia de defor- téncia normal (HTN) Cisalhamento (TTC) _| mago de von Mises (TED) i ~ a) Felage triaxial de | 0, 1-45) dMemaFete-a Fra -oF Fy 2505 ') Fstado biaxial de . fes=2,F a4 for on0,sajstne {estado plano de ‘quando R}2M4) 0 (de outro medo, verticar com a teoria do cisalhamento), 172 Matematica e métodos A tabela mostrada na pag. 171 apresenta um resumo das tenses efetivas relativas a alguns i Mises (TED). Isto é realizado utilizando a razdo r entre 0 fatores de tensdo de cisa- lhamento K, e de tensao normal K,,. O guia da FKM (vejaa bibliografia) sugere um pro- cedimento para o calculo da tensdo efetiva que utiliza as relagdes mostradas no grafi- co mostrado a seguir. Para o material ductil ideal, r = 1/V3 fo 0 eprodu a feori de energia de deformagao -e r= 1 (g= 1 para o material fragil - reproduz a hipotese da tensao normal. near. De acordo'com a lei de Hooke, para 0 estado de tensdo uniaxial, a relagao entre a expansao linear ¢, € a tensdo 0, 6 descrita pela relagao: & SE A deformagao transversal pode ser ava- liada com a equagao: BEM Estas relagdes contém o médulo de elas- ticidade E e a razo de Poisson yp que so propriedades adequadas para descrever o comportamento do material na faixa elas- tica. O valor do médulo de elasticidade de varios materiais pode ser encontrado no capitulo “Materiais” (pag. 250). O estado plano de deformagoes (esta- do biaxial de tensdes) (7, = 0) é descrito elas relagdes apresentadas na tabela da pag. 173, 0 TO/Ks Tensio efetiva: Ov = 4" Oy + (1-4) + OvTeD Parametro de ductilidade: Mate- | Ago NCI CP [CGI] Liga de Al ia |os (aco Fund] rok }0.58 | 0.85 | 0,75 | 0,85 | 0,58 | 0,75 Wvaliagge com “strain gage” do tipo roseta 20°, 48° 90° estado aval a6 torstores. tado plano de deformagao) * Deformagdes nas diregbes do “strain gage” E E — eta tH ee)s om plete es) == 20+ 4H) * Tensées principais o (6a +66 ~2-6) Tee + On4+05 Onna = O19 =0 * Dirego de oy €m relagdo a diregao a 1 2 song san (Se quando 0, = a¢ (de outro modo, ga, 41) Resisténcia dos materiais 173 Lei de Hooke para estado biaxial de ten- ‘86es (estado plano de deformacao) Deformagées Tenses. E -H-0,) = aaletHs) sails) sato-0%) |, = Bo,+0y) o.=0 5 By-= y= Oty by = Me Ge E c= e 2(1+u) do fator de Definigso concentragao de Considere um “strain gage”, que fornece informagdes nas diregdes 0°, 45° e 90° (a, b ec - rotacionadas positivamente), apli- cado a um componente submetido a uma carregamento qualquer. O diagrama direito da pag. 172 apresenta as relagdes que de- vem ser utilizadas para calcular as tensdes apartir das deformagoes e as tensdes prin- cipais. Observe que os resultados sao apl- caveis ao biaxial de tensdes. aos entalhes. Observe que é usual a ocor- éncia de pontos de trincas e de fratura (fragil, por faciga) na raiz do entalhe, O aumento azo entre a tensfio maxima na raiz do enta- Ihe Oma OU Trae @ a tensSo nominal na se- (eo transversal do ertalhe Gy, OU Tx. (VOja a figura}. concentragao de tensdes em varios tipos de com Em alguns casos simples, 6 possivel getemninar anaiticament ite © valor do fator concentracao de tensdes. Entretanto, 6 necessdrio recorrer a uma andlise com elementos finitos nos casos mais comple- xos (ver o material apresentado a partir da pag. 190). A tenso local também pode ser ec experimentalmente com a utilizago de pequenos “strain gages” ins- talados na raiz do entalhe. A presenca do entalhe restringe as de- formag6es laterais do material presente na ‘segdo transversal do entalhe e isto provo- ca 0 aparecimento de estados de tensao triaxiais. O estado fica mais pronunciado quanto mais agudo for o entalhe e quanto mais grossa fora parede do componente. A tensdo de ruptura, avaliada na segao trans- versal do entalhe e com o estado triaxial de tensdes, dos componentes fabricados ‘com materiais muitos duros 6 maior do que aquelas avaliadas com os estados uniaxial e biaxial de tensdes. Entretanto, este fato no altera a estabilidade do componente carregado. De outro lado, a diminuigao da capacidade de deformar associada com © efeito de restrigao aumenta 0 risco de ovorréncia de fratura fragil. 174 Matematica e métodos At] 28 26 24 22) 20 0 02 04 06 08 27H Kt rt ry F| 0,06 an 0,1 4 Se 0,2. 2 1.0 40 1 0, 4 05 06 07 08 094D 04 05 06 07 08 094D 1 04 05 06 07 08 094D 3 04 05 06 07 08 4 05 06 07 08 Bexawo a ak (ER yt e+ nm wee + 4 05 06 07 08 —— CHEE me oo noo a & 1 04 05 06 07 08 09 dD Diagramas dos fatores de concentragéo de tenséo (barras planes, tubo com furo transversal barras redondas) 65 10.5 1,0 2,0 Determinagao do fator de seguranga estatico de componentes Fratura fragil A fratura de um material fragil perfeito, de acordo com a hipétese da tenso normal (HTN), ocorre a tensdo efetiva ma- Xia oncontrada no componetoa: ee, ‘se torna igual a tensao de ruptura do mate- ‘ial R,,. Nestas condig6es, o fator de segu- ranga para a fratura fragil é: Ren Sg Prax DSH ‘A tenso nominal de ruptura para uma barra com entalhe e submetida a tragGo o,p (“re- ‘sisténcia da barra com entalhe” R,,,) 6 obtida Com 0 fator de concentragaio de tens&o K;: Rn = Og = Rook = Fon, K, Observe que, no caso de material fragil, a tensdo efetiva utilizada para a avaliagao do Coeficiente de seguranca deve ser avaliada com todas as tensdes presentes no com- ponente (tensdes secundarias devidas a flexo, tenses adicionais induzidas pelos 6 sempre menor do que a tensdo de rup- tura determinada no teste de tragao. Este é um dos motivos para a ocorréncia da “fra- tura sob tensao nominal baixa”. Resisténcia dos materiais 175 O fator de seguran ‘© escoamento 6 defiido por 5 - Ox max - Para uma barra com entalhe, a tensdo nominal para que ocorra o escoamento é dada por. Estagios do processo de talha em componentes dictels oh Rn Escoamento do material (lesto de tra¢do) lone = Rn| 176 Matematica e métodos ia séria e a de- 6 limitada, na maioria casos, as regides proximas as segdes que Observe: utiizagdo da reserva dictil do material. Deformacao pléstica limitada Considere um componente construido ‘com um material ductil e submetido a car- ‘©. componente com uma deforma- plastica initia concentrada na re- giao proxima ao entalhe. A relagao entre Sree nom inal na raiz do entalhe 7, , @ elongagéo maxima na raiz do entalhe @ a tensdo Maxima Omg,” pode ser CBs conve hana te Ne suber: Ong Aco entre a tensdo e a deformacao faraed stahe pode ser encontrada nur iagrama tensao ~ deformagao levantado no engaio de tragao (veja a figura da pag. 17: E usual, pdcinel ining le tA nentes, admit” que @ elongagao total na raiz do entalhe Emax € igual a'0,5% (se 0 material for bastante diictil - como os agos austeniticos - este valor chega a 1%). Fatores de seguranga contra escoamento @ {ratura para materiais ferrosos discteis (valo- rap Pv veja a bibliografia) Water ese [Probe Far cesru- | bildede ts Escala tio deo |detalha. |merto | di nade de sequ- tenses raga ate [Ata 15/20 Bia [1.3 (175 Baia tata «(0.35/18 Baia [12 (16 Me [am 2,1 [28 Baia (1,8 42.45 Bara [Ae 1,9 (255 Bara_|1,65__|22 le ate [49 (25 Bara (165 [22 Basa [Ata Bara 15 fported fade coun re {rata dit fabvicadios com tnatorlle Ducted axe scunoteee oe cargas significativas, a falha ocorre por co- lapso e posteriormente por fratura ductil, Observe que, nestas condigées, o material n@o pode mais manter o equilibrio interno na seco transversal de falha (a que esta sujelta & maxima tensdo efetiva) quer por tedistribui¢go de qualquer tensdo adicio- na} ou pelo endurecimento do material que cocorre durante o aumento de deformagao. O colapso é expresso pela tangente hori- zontal no ponto de carga maxima no dia- grama tensdio - deformagao. A carga de colapso pode ser calculada admitindo-se que os estados de tensdo in No caso mais simples, aquele que nao {eva em consideragao qualquer restigao 2 deformacao transversal, a tensdo nominal que leva ao colapso de um componente com entalhe submetido a tensdo de tragao 6 dada pela relagdo: nk = Ren Observe que 0 aumento das tenses efe- tivas, induzidas pelo oop ata oo bre a redugao carga 8 vel. mais, as tensdes de flexdo induzidas e as tensdes intemas secundarias provocadas pelo escoamento do material so reduzi- das de modo progressivo e isto evidencia a relevancia do fator de seguranga baseado na ductilidade. Os fatores de seguranga adequados pa- raa fratura diictil apontados no documen- to FKM estao indicados na tabela desta pagina, Flambagem de barras. Um critério de falha adicional, que também. Precisa ser observado, é a falha provocada pos instablidade(lambagem de barras os beltas, formacZo de ondulagdes em pai- néis construidos com chapas finas). Uma barra esbelta submetida & com- PpressGo apresentara uma deformacao la- teral sibita quando a carga atingir um valor critico. Este fendmeno ocorrera ao longo que apresenta o menor momento axial de inércia de segunda orem, Trnin = Toy ‘se a barra nao for guiada. Resisténcia dos materiais 177 A figura abaixo mostra um diagrama de flam- bagem onde a tenso de compressao para a ocorréncia da érelacionada com a razio de esbeltez da barra. A tensdo de flambagem 6 calculada nas zonas elastica e pléstica de modo diferente. O limite entre a flambagem na regido eldstica e na plastica é definido pela razao de esbeltez. A raziio de esbeltez A 6 calculada com 0 it de flambagem i, 0 momento axial de inér- Gia de segunda ordem Ini @ a érea da se9d0 transversal a bara: ase nin A Olimite entre a flambagem eldstica e a plds- tica 6 descrito pelo limite da razo de esbel- tez Ag que 6 funcdo dos parametros do ma- terial E © agp (imite de proporcionalidade na compress). O ago estrutral $235 (St 37), por exemplo, apresenta razdo de esbeltez préxima de 100. A flambagem elastica pre- Valece £0 a razio de esbeltez 6 superior & razAo de esbeltez-limite. De outro modo, a flambagem piéstica prevalece. ‘A condi¢go para a flambagem depende muito do modo de fixagdo da barra, A in- fluéncia do modo de fixago é levada em consideracao no modelo através do com- primento de flambagem fx. Os compri- mentos de flambagem que devem ser uti- lizados nas montagens fixas e articuladas esto indicados no diagrama mostrado a seguir (casos de flambagem de Euler). Observe que os apoios fixos ideals ndo existem e, assim, o métode de calculo de Euler pode ser ndo conservativo. O mesmo argumento se aplica & hipdtese de que as cargas so aplicadas no eixo da barra. Na zona elastica, a carga-limite F, que pro- voca a flambagem pode ser calculada com as equagdes de Euler. A proxima equacao é adequada para determinar as tenses de flambagem de Euler: 2 rin le © comprimento de flambagem pode ser encontrado na diagrama mostrado a se- guir. Em muitos casos, a condigéo de con- Setnida, Usualmente, este tipo de falha ‘ocorre subitamente e sem aviso e suas conseqiiéncias podem ser desastrosas. Por estes motivos, 6 normal admitir fatores de seguranca altos para este tipo de falha (0s valores usuais se encontram na faixa limitada por 3 ¢ 6). ‘Tensdo para flambagem ox = FK/A 178 Matematica e métodos Avaliagdo da seguranga de componentes submetidos a vibragoes quando estdio em servigo. as variagdes da tensdo ao longo do tempo so iregulares. No caso mais geral, é ne- cessério utilizar os métodos de integridade operacional (veja a proxima segéio) no pro- Jeto destes componentes. Os esforgos transitérios podem causar, nos pontos onde as tensdes sdo mais al- tas, a formac&o de trincas, a propagagao cictica das trincas e, finalmente, a ruptura do componente. Descrigdo da carga de vibracaéo Um ciclo de carga de vibragao (veja a fi- gura) 6 definido pelos parametros usuais da fisica das vibragdes. A tenséio média cp, @ a amplitude da tensdo a, so obtidas a partir dos valores-limites das tenses (ten- sdes maxima o, € minima o,). A razéo entre as tensdes minima e ma- xima R 6 um parametro que indica a inten- sidade da vibragéio. Os valores de R para algurs tpos importantes de vibragio So: - R=—: compressao pulsante pura - R= +1 tenso estatica pura A relacéo entre os parametros mais im- portantes da vibragdo pode ser obtida por transformacao: A+R, rR ‘A forma da vibragao e a freqiiéncia de uma vibragao néo s0 significativas em metais Om = a de recristalizagdo e o meio nao interage com o metal (corrosao). Curva de Wohler A curva de Wohler, ou de vida, 6 muito matematicamente {a partir de um modelo fisico) ou a partir de resultados ex; tais obtidos em testes de resisténcia a fa- diga sob tensdes que variam ao longo do tempo. Os testes podem ser realizados com corpos-de-prova ou com componentes. ‘curva de Wohler apresenta a relagao en- eden a fadiga de baixo ciclo”, “resisténcia a fadiga ara vida finita” “limite de fadiga”. Parémetros da vibragao da carga 4 | 0 Sat = n= 24 ye SHS RazAo entre tensdes R= Se % Curva de Wohier Amplitude da tensio nominal on (1g) Fator do clicio de vibragao N (1g) Resisténcia dos materiais 179 Aamplitude da tens&o estatica op.cta € de- finida pela relagao: tensao maxima = resisténcia maxima (no ‘entalhe) 1-R Frat => Roc A transigao entre a resisténcia a fadiga de baixo ciclo e a resisténcia & fadiga para vida finita é difusa, Entretanto, para componen- tes sujeitos a tensées ciclicas puras, a tran- sigo ocorre na faixa limitada por 10° e 10° ciclos. A fadiga de baixo ciclo (LCF) provoca deformagdes ciclicas. Este as- ‘sunto 6 discutido na teoria do equilforio local endo sera. neste texto. ‘O nimero de ciclos de vibragZo limite Np, que indica a entre resisténcia a fa- diga para vida finita e o limite de fadiga no pode ser definido claramente porque Np & fungao de virios fatores, como o material, os efeitos dos entalhes e da razo R. Por exem- plo, o valor de Np cai bastante se o entalhe agudo e aumenta se 0 entalhe for pouco pro- fundo. Usuaimente, 0 numero de ciclos de vibragdo-limite onentes, que serao fabricados com mate- fal eros se encontrana faa S 10°...5 que: fabricados com metais ndo ferrosos, aproxi- mar 0 limite de fadiga por uma resisténcia @ fadiga para vida finita obtida numa curva que reduzido. presenta gradiente . A vida titil dos componentes que estéo sujeitos a tensdes ciclicas e que operam em ambientes corrosivos (fadiga sob cor- ros&o) é menor do que a prevista no projeto baseado numa vida util finita. Observa-se também uma queda continua da resistén- cia do componente ao decorrer do tempo ‘em servigo. Assim, nao é possivel definir um limite de fadiga especifico para estes casos, mas apenas apresentar um valor aproximado para a resisténcia a fadiga para vida frit Um comportamento similar é encontrado no caso de tensdes geradas por vibragdes em componentes que ope- ram2alta temperatura (fadiga com fluéncia). Normaimente, a curva que relaciona a re- sisténcia a fadiga e o numero de ciclos num grafico ig-Ig 6 uma reta. Assim, esta relagao pode ser escrita do seguinte modo: o, \* N=Na| 2A . (ss) onde Np @ Opp So referentes a ponto de referéncia Pa nas linhas de resis- téncia a fadiga para vida finita e & repre- ‘senta a inclinagéo da curva de resisténcia a fadiga para vida finita. Observe que k pode ser avaliado com a relagao: Ovalor de k pode ser utilizado como um indi- cativo da qualidade de um componente su- jeito a tensdes ciclicas. Para componentes de ago submetidos a tensGes ciclicas puras: Um componente projetado de forma étima @ COM 1aZ40 Opp/Rm = 0,5 apresenta k = 13, enquanto que um componente projetado de forma nao otimizada ¢ com raz40 dpp/ Rm = 0,05 apresenta k = 3. Determinagao experimental da curva de Wohler As curvas de Wélher experimentais so levantadas a partir dos resultados obtides em testes com Brova ou com ponentes onde a carga e a vil do S30 monitoradas {teste de Wohler). Normal- mente, o teste termina quando ocorre a fratura do corpo-de-prova ou do compo- nente. As tensées ciclicas utilizadas nos corpos-de-prova vantadas no teste de Wohiler variam bas- pag. 178 e também o capitulo “Estatistica que inicia na pag. 214). As $s |, logaritmica, arcsen 180 Matematica e métodos ociem ser utlizadas para a andlise dos fe- Entretanto, elas ‘apresentar as curvas com probabi- lidade de falha iguais a 10, 50 e 90%. Estas curvas podem ser utilizadas para determinar o espalhamento do ntimero de ciclos: Neo No 0 espalhamento das tensées: The Ts = 22 oo Os valores tipicos de Ty variam de 2 (com- ponentes fabricados com cuidado e com processos de usinagem) a 10 (componen- tes soldados). O valor de Ty usualmente adotado nos projetos basicos é préximo de 5. Em casos excepcionais (materiais no homogéneos € componentes com de- feitos), 0 espalhamento pode atingir valo- res superiores a 10°. Célculo do limite de fadiga _ E essencial incluir todos os que nominal 8 2 tonedo do taptara cote no teste de tragao (em alguns casos estatenséo pela tensdo de escoamento). ‘aos processos mais Heston gue leva levam a ruptura do compo- nente por fadiga ~ material iresetancia, ductilidade) Cy - Spo de tenséo (tensdio/compressao, fle- «Boks etae K, ~ superficie (altura das rugosidades) Co : ‘tamanho ‘b ‘components Ce ‘ad Ca - ambiente (temperatura, conto) GQ - tensdo média Cy ‘A proxima equagao, que combina as va- riaveis descritas, 6 utilizada para avaliar a amplitude da tensao nominal associada ao limite de fadiga: 1 Gna = Cw C.-Co CeCe CoC Rn Esta relagéo mostra porque a resisténcia de um componente projetado e constru- ido de forma no otimizada, e submetido a vibragées, pode apresentar resistencia préxima a 10% daquela calculada com a tensao de ruptura na trag&o e que 0 limite de fadiga de um componente dtimo pode atingir até 50% da tensdo de ruptura na tra- ao. Esta equagao também indica quais os procedimentos que podem ser utilizados Para aumentar a resisténcia & fadiga dos componentes (polimento, endurecimento superficial, otimizagao da geometria dos entalhes e proteco contra a corrosao). E importante lembrar que um aumento na resisténcia do material Ry, néio aumenta necessariamente a resisténcia a vibragao porque existe um efeito cruzado entre as variaveis C e a resisténcia a trag&o R,, (ve- ja 3 exemplo mostrado na figura da pag. 182). Influ&ncia do material A. composigao quimica do material, o pro- cesso de fabricaco e os tratamentos tér- micos so importantes na resisténcia a fa- diga. O comportamento do material 6 mo- delado através da resisténcia a trago Ri, e da varidvel Cy, que é fungéo do material analisado. A proxima tabela mostra os va- lores usuais de Cy para alguns materiais. Fatores para o material e carga (documento FKM, veja a bibliografia) varie” [ago | Agpoemen- | agownaico | rerocon | Faro [Faro | Lgasaeal ad gale | fino | fnideabatado | Fund cw [os [oao [os jose [oze [030 [030 [ogo CP ER Rs cu _ jose [oss [oss [oes o75 [oes [ose | 0,75 Resisténcia dos materiais 181 sempre possivel converter 0 limite de ‘sob tensdes de torgao ciclicas Ty a partir do limite de fadiga Sob tensdes tra- Ciclicas O,gy utilizando as hipéteses de resisténcia. A teoria da tensao normal indica que Cy, = tw/ozqw = 1,0 pa- eae aera ice cea a da le 1aG40 indica que tw/o, oie = 0.58 para os mates dito ie. ‘dos materiais semidiicteis se fig | esquerdo 56). Os valores utilizados para Ci, ‘ser encontrados na tabela mostrada na pag. 180. Consideracao do efeito do entalhe Os, efetos dos entalhes no proceso de so levados em consideragao atra- Ves db fator redutor da reastencie’a fadiga K,(formalmente B,). Este fator é definido como © quocinte do inte de faciga para Im componente plano (sem: ena) CAD at pelo limte de fatiga do componente entalhe Onn notched K, = Absa. Frotched O formato do entalhe infiui muito sobre o va- lor de K; (fator de concentragao de tensées (aun Entrstento, 28 oo ge (a ductilidade é muito importants @0 gra fiente de deformagao da raiz do ental também infuem ro‘alor de Ky. Gsvaores. limites para © fator de redugdo de resistén- cia a fadiga sao: = Ky efeito total do entalhe 1 sem efeito de entalhe erie K,© K; pode ser explceda pao eto do inamico (Siebel e O fator de redugao de resisténcia a fadiga, de acordo com Siebel e Stiehler, pode ser calculado com 0 fator dinamico de suporte n, definido pela relagao: Kk, = Oe O fator dinamico de suporte é determinado: a partir de um gradiente de deformagdes especifico y*. Este gradiente pode ser ava- liado com 0 raio do entalhe p do seguinte modo: +2 x “5 para tracao/compressao e flexaio para torgao Os diagramas mostrados na figura mos- tram como determinar o fator dinamico de suporte n, em fungao do gradiente de de- formagao especffico y* e do material. Fator dinémico de suporte a fadiga, se- gundo Siebel 24 182 matemética « métodos Aexperiéncia mostra que os digramas em- piricos de Siebel, baseados em resultados de testes realizados ha 50 anos, subesti- mam a capacidade de suporte dinamico dos materiais modernos (por exempio, os agos com alta tensao de ruptura e as ligas de aluminio). ‘Superficie A superficie rugosa ‘um componente (Gack ta manciura Sune Spare Go da superficie R, é uma medida utilizada para identificar a altura das protuberancias da superficie (distancia média entre os picos e os fundos dos va- les). O fator de superficie Co é igual a 1 nas ‘superficies polidas. Os valores usuais de Co esto apresentados a seguir em fungao. da tensdo de ruptura no ensaio de tragao e da rugosidade da superficie. GRRE, tratura por faciga ocore na su- regio préxima a incipal para Peete a racine oe ern ears Ue ser menor do que aquela de uma pega pe- guena 6 que a probabilidade de disparo defeitos 6 maior numa drea grande e Fator de superficie Co (Documento FKM, veja a bibliografia) Fator de superticie Cp (Documnento FKM, ver a bibliogratia) C= ta tan o( Se |, onde, em jm uno Taw JOS |G oT oar TAL atl tabahado [ax ___[oza [ozo [are Jo. [ope [incur Jawa Jamo [200 [175 [Carper son the [Conporene con etahe 88..15mm_[03), mm [885mm [030. alam 6.125] 00.195 [tan |. 2a ‘Agolaminado —k, Ferro fundido 10) & YY 06 Fetor de supertcie Co Be ee par 05 | 0500 700 1000 1500 30) 5a 700 1.000 ‘Tensdo de ruptura Ry (MPa) hai [01s [is 20 [ww Fxdvecneia| ita) [rats [iei.2m0 |im.2m reesaneas|ii5 ud __—[i a ome |12 it is tg [indo —12 ia 15 3 iste rt ha it Resisténcia dos materiais 183 submetida a tensées altas do que num las encontradas nos pelos de redugaio de resisténcia a fadiga Kf (que 6 influenciado pelo fator Kt). O restante da influéncia do tamanho é levado em conside- ragdo pelo fator de tamanho CG. A préxima figura mostra alguns valores deste fator. fuénci . O efeito térmico e a corrosividade do meio influem muito na resisténcia a fadiga. A queda da resisténcia a fadiga com o aumento de temperatura pode ser explica- da pela queda da tensao de ruptura sob trag&o e do ponto de escoamento. A que- da depende do material e néo pode ser formulada em termos gerais. O documen- to FIM (veja a bibliografia), por exemplo, apresenta a seguinte relagao para o fator de correo da resisténcia a fadiga de agos em fungao da temperatura: at 10,0014 (7 [°C] - 100) 6 valida para gue vera double ae S00, importante notar que a importancia da fluéncia aumenta quando a temperatura se torna superior aquela de regeneracao dos cristais. A fiuéncia combinada com tensées ciclicas resulta num complexo Mecanismo de dano denominado “fadiga ‘com fluéncia”. A combinagao do ataque corrosivo com tensées ciclicas também resulta num me- canismo de dano complexo que é nor malmente denominado “fadiga com oe roséo”. O ataque corrosivo provoca diminuigao da vida itil dos componentes na faixa de resisténcia a fadiga para vida finita. Observe que, nestas condi¢des, os trechos horizontais das curvas de Wohler (referentes a zona de limite de fadiga para vidas finitas) devem ser omitidos. Tanto 0 numero de ciclos quanto a du- ragdo dos testes s4o importantes na de- terminagdo da vida itil de componentes sujeitos & fadiga com fluéncia ou corroséio. Nestes casos, a probabilidade de falha precisa ser determinada em testes espe- cificos (observe que estes nao podem ser conduzidos de modo acelerado). Influéncia do tamanho (Documento FKM, veja a bibliografia) 12 Go = pare day (ACIS, ParaSolid, etc.) Processador FEM Matha FE, material, propriedades, carga, apoio tena Beto "oe Resultados: forgas, deformacées, ‘Mecénica da fratura, tenses, processo de deformacao vida citi Pés-processador FEM Representacao gréfica € animago de resultados + Voltar para, 192 Matemética e métodos Estatica linear e nao-linear A mecdnica, sendo a ciéncia de forgas e movimentos em gases, liquidos e sdlidos ‘se reflete em estatica linear no linear. A quais as tens6es nos componentes caicu- lados ocorrem no campo elastico, i.6, no campo linear da lei dos materiais e onde al- teragdes so relativamente pequenas, as- sociadas com minimas torgdes dos nds, A segunda limitagao esta baseada no fato de que Nos pontos de aplicagao de carga no elemento sao ignorados quando da das con- digdes de equilibrio dos nés. Se essas pré-condigdes nao forem satisfeitas por- que os elementos sao muito grandes ou as deformagées so excessivas em arranjos de apoios elasticos nes movimentos dos corpos rigidos em questi, os resultados serdo somente utilizaveis parcialmente. O principio basico da estatica nao-linear envolve resolugo em estagios lineares pe~ fa solugdo do sistema linear de equacées. Esse sistema consiste numa matriz Kx de Tigidez eldstica linear da estrutura, que descreve 0 comportamento elastico do riores, em cada caso. Isso é seguido pela adigao de deformagies apés cada passo e (se desejado) mudando o material de acor- do com a curva do material especificado. Isso significa a solugao passo a passo: f= [K+ KI para i= 1...n, onde _fivetor das forgas do né (max. trés forgas. Fy Fy F, @ trés momentos My, My M,) @ 1 velor de deformagdes do'né (max trés diregdes v,. ty v, © trés torgGes d,, d, d.) ne passo i m referido em cada caso para o sistema global de coordenadas x, y, z. O primeiro passo onde Ki = 0 corresponde @ estatica linear; para cada passo se- guinte, as condigées predefinidas na esta- tica linear so aplicaveis, Tanto os materiais nao lineares como as Néo-linearidades geométricas podem ser por carga. A soma de todos os incrementos de carga é igual 4 tensdo total. Os incre- mentos nao precisam ser de mesma mag- nitude. Na maioria dos programas, existe uma quebra nos incrementos de carga juntamente com uma adaptagao de incre- mento. Programas especiais sdo utiliza- dos para calculo de choques. Dinamica linear e nao-tinear Vibrag&o e oscilacdo, sendo uma ciéncia dependente do tempo, movimento em forma de onda de corpos gasosos, liqui- dos € sdlidos como massas inertes, e 0 caso especial do som, sdo refietidos em dinamica linear @ ndo-linear e actistica. Problemas de dinamica ndo-linear, como amortecimento dependente do tempo, material ndo-linear ou problemas de cho- que (batida), geralmente necessitam de um programa especial, Para problemas lineares, as freqléncias naturais e as formas de oscilacao naturais da estrutura, em conjunto com uma matriz de massa feita de pesos e possiveis mas- sas adicionais para um sistema eldstico nao amortecido séo determinadas utilizan- do-se a seguinte equacao: M-b+[K+Kl-v=0 ‘onde M matriz de massa de toda a estrutura bvetor de aceleragao em todos os nés Kx matriz de rigidez elastica linear da es- trutura K, matriz de rigidez geométrica ou de pré- tensdo da estrutura (apenas com pré-ten- sao) z vetor dos movimentos de todos os nés A porgdo da matriz de rigidez geométrica contém o estado inicial de tensdo da estru- tura e 6 somente levada em conta no caso de pré-tensao. Método dos elementos finitos 193 Ao se solucionar a equagao geral de movi- mento, 6 possivel casos incluem forga harmonica, excitagao do ponto basico e andlise do espectro de respostas para testes sismicos. M-b+[Kk+K)-v+Cw=f onde C= matriz de amortecimento de toda a es- trutura na forma diagonal w= vetor velocidade em todos os nés f= vetor de excitagao (vetor forga) Problemas estaticos e ndo-estaticos potenciais Com respeito a problemas potenciais, 6 feita uma diferenga entre problemas es- taticos e ndo-estaticos. No caso de pro- blemas estaticos, tudo esta em equilibrio, @ 0 tempo nao importa (p.ex. fluxo de calor Nn&o- estéticos, tudo 6 dependente do tempo (p. ex. aquecimento de um corpo), Analogia de problemas potenciais Os problemas potenciais mais comuns so {Veja tabela): (@) distribui¢éo da temperatura T do fluxo de calor (0) fiuxo s estével de liquido ou gés (©) distribuig&o de presso p (p.ex. pressao sonora em aciistica) cial nao-estatico, 6 necessério resolver a Seguinte equacdo dependente do tempo: P:T+C:6f/6r+F=0 ‘onde, em relagao ao problema de condu- go de calor: BP matriz do potencial Tvvetor dos potenciais dos nés (p.ex. tem- Peraturas) ‘Cmatriz de capacidade 1po Evvetor fuxo (p.ex. fluxo de calor, fontes de calor, dissipadores) Um procedimento totalmente implicito de acréscimo de tempo serve para resolver a equagdo. Se a matriz C de capacidade e o vetor de mudangas de potencial por unidade de tempo 67/6: forem omitidos, o problema sera estatico. A equagao pode ser compa- rada a estatica linear. Nesse caso, a matriz P.de potencial corresponde a matriz K de rigidez, o vetor T de potenciais, a deforma- a0 v do 6, eo vetor F de quantidades de fluxo, &s forgas no nd. Uma das aplicagdes de mais alta prio tidade dessa parte do programa reside em resolver problemas de fiuxo de calor. Quando 0 problema for reconhecido, sera Possivel resolver todos os problemas po- tenciais comuns na base da analogia aci- ma mencionada. (d) campo magnético & (©) campo elétrico U Anatogia de problemas potenciais @ (by © () ) Tt rf s u Potencial gradT grads - H E Gradiente a a=1 a=1 a € ‘Material a @ @ B BD (Quantidade de fluxo 2 2 @=0 divB=0 Q Nivel da fonte 194 Matematica e métodos Elementos do FEM As propriedades dos elementos disponi- wees defnem 8 dados de desempenho Aqui, a distingao é feita entre elementos com uma formula linear ou quadratica 20 longo da aresta do elemento. © ultimo pode ser identificado nos nés intermedid- fos. A qualidade de um modelo de com- Putagdo 6 dependente nao apenas do ta- manho da malha utilizada, mas da formula. gura, tem sido possivel prevenir extensi- vamente (por um max. de 30%) o efeito ennjecedor causado pelo cisalhamento (travamento de cisalhamento) de tal forma que bons resultados podem ser obtidos mesmo com elementos retangulares (veja exemplos de aplicagées). Elementos re- tangulares em casca podem freqtiente- mente estar levernente torcidos (max. 10° muito rigido). Para elementos triangutares, 0 Angulo incluso nao devera ser menor que 12° ou maior que 156°, para elementos re- tangulares, néo devera ser menor que 24° Elementos unitérios a, b Elementos tiangulares. c, d Elementos retangulares e d z z vy, v ¥ Ys u an a x x b Pentaedro, c Elementos de volume: Linha superior: fungao de férmula linear. Linha inferior: fungéo de formula quadrética. a Tetreedro, Hexaedro Método dos elementos finitos 195 ‘ou maior que 156°. No entanto, esses limi- go por cisalhamento ofiginada de uma forga transversal perpendicularmente. ~ Forgas e momentos seccionais tridimen- sionais (casca) com ou sem deformacao cisalhamento. segfo = Omomento de inércia do setor para forca de torgao - a posi dos eos principals de india (a = @08 quatro pontos de tensado maxima (5, S)) para célculo de tensao 196 Matemética e métodos Modelamento e avaliagao dos resultados A fungdo mais importante em utilizar o Programa FEM 6 criar os dados de en- ‘trada com o pré-processador. O usuario normaimente tomando a geometria CAD como base (a unidade de comprimento ja esta definida aqui), transfere o componente real para um modelo de computagao inde- Pendente da area de aplicacdo, de modo que se atinja a correspondéncia necessaria com a realidade e com a exatidao dos re- sultados (veja exemplos de aplicagdes). usudrio tentara alcangar esse objeti- vo com 0 menor numero de elementos e nés possivel (uma carroceria de um veiculo. possui de 300.000 a 400.000 nés) e leva em conta que um método de aproximagaio esta sendo utilizado. Para isso, o usuario necessita de um certo nivel de experién- cia e deve ter um exato conhecimento da qualidade dos elementos utilizados (veja exempios 1 € 2 de aplicagGes). Isso é dife- rente em cada programa FEM. O primeiro passo no modelamento en- volve a escoiha do tipo de elemento, de- terminando o tamanho da malha, p.ex. dosamente qual parte da estrutura total examinar. Se existir simetria, s6 a pega necesséria precisar ser quebrada em ele- mentos para economizar tempo e custos, No entanto, 6 habito criar um modelo com- Pleto se existir simetria no modelo, desde que consideragdes fathas sejam um fator maior no aumento de custos. O préximo passo envolve a determina- g40 de condigées de apoio e tensdes (a unidade de forga e energia é definida nos dados do material). O fator crucial so os pontos onde o modelo ¢ fixado, e esta su- jeito a tensdes. Em relagdo a tensdo, tam- bém 6 Util conduzir uma quebra nos carre- . Isso 6 devido ao fato de o pro- grama FEM no ter dificuldade em calcular ‘Todos os resultados do FEM esto dispo- hiveis num formulério e/ou num formato do pés-processador e podem ser mostrados numa forma grafica (como as figuras que acompanham os exemplos de. . Para essa finalidade o oferece todos os formutérios de apresen- tag&o concebidos, p.ex.: ~ Estrutura deformada e nao-deformada com efeitos de sombra e isocores ou iso- linhas, também em forma de animagdo ou video clip (p.ex. caracteristica de de- ‘prmagdo total para caloulo ndo-tineat) ~ Apresentagao de tensées, forgas e com flechas coloridas. ~ Diagramas XY. As imagens podem ser exportadas em to- dos os formatos padrées para preparar um relatério de andlise ou uma apresentagao. Exemplos de aplicagdes do FEM Para todos os exemplos, 0 modelamento 6 feito baseado na geometria CAD que utiliza © programa WTP2000, disponivel num CD-ROM com um texto do FEM (para informago e as entradas do modelo real com resultados em cores, conecte-se a: www.IGFgrothTP2000.de). ‘Na realidade, todos os corpos so tri- dimensionais. No entanto, 0 objetivo da simulagao é alcangar um maximo em ter- mos de qualidade de resultados com um minimo de esforcos e gastos. Uma solu- go simples € geralmente escolhida para economizar tempo e dinheiro. E muito mais facil fazer automaticamen- te arede de uma superficie plana com ele- mentos unitarios do que um corpo com seus elementos de volume. A rede de tetraedros freqiientemente utilizada, ‘sou quase todos os pré- criam para qualquer geometria volumat ca, nem sempre atingem as expectativas. O primeiro exemplo, portanto, mostra um modelo de membrana plana, seguido pelo Modelo de elemento volumétrico, e o mo- delo em casca mais utilizado no segundo exemplo, sso também inclui a barra co- mumente utilizada na manufatura de auto- méveis no terceiro exemplo. Exemplo 1: Disco perfurado com membranas O objetivo é utilizar membrana para proble- mas planos ou bidimensionais (também se aplica a problemas rotacionais sit © para comparar qualidades diferentes de modelos para quatro diferentes modelos de FEM (A....D). Isso faz uso de dreas de aplicagao de estatica linear, dinamica linear @ campo de temperatura com uma ligagao. @ estitica linear. A geometria CAD 6 um disco perfurado com dimensdes de 200 x 200 mm e um fu- to central de 100 mm. Para reduzir custos @ tempo, é utilizado somente um quarto da simetria existente. O modelo de computa- 40, portanto, é somente o quarto superior esquerdo da figura, As propriedades do material sao as seguintes: Método dos elementos finitos 197 Médulo de elasticidade = 210.000 N/mm? Coeficiente de Poisson = 0,3 Densidade = 0,00000785 kg/mm? Condutividade térmica = 167 J/mms -° Coeficiente de expansao térmica linear = 0,00001 mnv°C. As propriedades do elemento so defini- das em fropriedades com com 0 tipo de ele- mento “Membrana” ¢ + dois graus de Terdade v Ug t, (@, omitido no caso do programa FEM ullizado aqui) nos nés espessura constante d= 5 mm 1 férmula de deslocemonto linear (sem nés intermediarios) A rede mostra os dois métodos mais im- portantes — "” (mais utilizado) e (Ge possivel) “mapmesh” (preferido) Modeio A Disco perfurado com membrana 1 Freemesh fino (modelo A), 2 mapmesh fino (modelo B), 3 Resuttado para 1, 1, Resultado pore 2 , freemesh grosseiro (modelo C), 6 Resultado, freemesh grosseiro (modelo 0). Gs resuttados sao deformagbes e tonsdes Com 0 maximo na borda wien de ease 198 Matematica e métodos Modelo A: Freemesh com numero especifi- mentos no quarto de circulo (90). Modelo B: Como as bordas opostas sao divididas da mesma maneira (B, + Bo = Bs; B, = By, 6 utilizado o mapmesh, que pos- ‘sui a melhor qualidade procurada de ele- mento na borda do furo (elementos qua- draticos iguais, se possivel). A divisio das bordas é idéntica ao A. Modelo C: Igual ao A, pprém com 5 ele- mentos em vez de 20 na borda do furo para 4 elementos em By € Bs. Modelo D: Igual ao C, com 3 elementos na borda do furo e s6 2 elementos em B, & Bs. Disco perfurado com membrana a), b), ©), d) Resultados dinamicos, 1*-4* forma propria com dis de te Deformagées e tensdes por temperatura, em cada caso para o b sé ens 10240 Hz Estélica linear rE i“ oem. ‘Méx. deform. | Max. tensdo} tin. quad [lin quad, Temperatura Dindica Freiénciaratwal | Mx. tem-] Wx, de- | Max. lin 1-4EWH peratura | formagto | tensdo tin, quads, | in. quads, |!in, quad. 200/842 26310,0185 0.0189 /63,6 64,0 273/785 240/0,0190 0,0191 638 63.9 86) 70) 0.0179 55,8 cawP 22157 14/0.0154 00178 |520 575 como B 4806 10240 12597 18058 [115 115 |-0,1 -0,1/40,0 40.2 5142 10375 12207 18431 [114 114 |~0.1 -0,1]362 40.0 Todos os modelos sao calculados na esta- tica linear com e sem nés intermediarios. Isso 6 feito pelo programa simplesmente Por meio de configuragées opcionais. Condics jo: ‘Somente condigées de simetria: no plano xz v, = 0 no plano yz v, = 0 Tensées: Estatica linear sob forga de tracao cons- tante como carga linear, onde F = 5.000 N, distribuida nos nés 11/9/5. Aos dois nés do canto chega apenas um elemento, re- cebendo, cada nd, metade da carga. ica: massas do peso intrin- ‘seco (0,315 kg). Cam 6 Campo de temperatura da transferéncia de calor (convec¢ao) na borda do furo Bs (T = 250°C, convec¢ao constante = 0,8 J/ ‘mm? - sec - °C), na borda esquerda B, (em- baixo T = 150°C, em cima T = 20°C. Con- vecgdo constante = 2,0 J/mm? - sec - °C) © na borda superior By (T = 20°C, convec- g&0 constante = 4,0 J/mm?9 - sec - °C). O fluxo de calor 6 zero em ambos os planos de simetria (nenhuma entrada adicional 6 requerida em todos os programas). Conelusao: Se o erro maximo do modelo estiver abaixo de 15%, a rede est boa. O tipo de rede (mapmesh ou freemesh) néo tem mais sig- nificado nessa situagao. Nada mais pode ser alcangado com nés_intermediarios além de tempos maiores de calculo (veja tabela, modelos A ¢ B com formulas linea- res e quadréticas). Para uma rede muito grosseira (D). Existe aqui uma clara melho- ria nos resultados. Uma rede relativamente grosseira (C) com apenas 6 elementos a ‘90°, a borda do furo fornece, sem nés in- termediarios: ~ amaxima tensdo com um erro de aproxi= madamente 13% ~ as primeiras 4 freqtiéncias naturals com ero de 7/1/-3/2% ~ campo de temperatura eas Com nés intermediarios, os resultados s&o Método dos elementos finitos 199 semelhantes aos do modelo B. Exemplo 2: Suporte em ago fundido como casca e modelo com elementos volumétricos (estatica fi Oobjetivoé comparar: e volumétricos na estatica linear num su- Parte em ago fundido com paredes rela- tivamente espessas. Nos elementos volu- métricos, quatro modelos A, B, Ce C’ sfo ‘comparados com qualidade de resultados bastante diferentes (C’ corresponde a C, mas com nés intermediérios). A geometria Sélida do CAD é adotada diretamente pelo pré-processador e, além disso, o modelo ‘superficial resultante é gerado automatica- mente (essa 6 uma fungdo rara). As propriedades do material sao: Médulo de elasticidade = 210.000 Nmm? Coeficiente de Poisson = 0,3 Densidade = 0,00000785 kg/mm® As propriedades séio definidas em pro- priedades com o tipo de elemento “Sé- lido”, cada um com uma férmula de des- focamento linear (sem nés intermediarios), Com trés graus de liberdade nos nés v,, Uy @ U2, Para Modelos A-C’ e Plano (como. © elemento em casca 6 chamado no pré- Processador); com 6 graus de liberdade NOS NOS Uy, Vp Vz, © dy, dy dz, @ ESpessura Constante de 3,75 mm. No modelo A, a rede sdlida mostra a divisdo preferida em hexaedros (nao totalmente possivel auto- maticamente para todas as geometrias), 6, Nos modelos B e C, a rede automatica de tetraedros. O numero de elementos em re- lag&o a espessura esta especificado, Condigdes de apoio: No plano cartesiano xy, v, = 0 se aplica para todos os nés. Todos os nés da borda a direita, as arestas longas so comanda- das por v, = 0, eas curtas por v, = 0. Tenses XF, = 1.285 N Fy = 2.006 N SF, =-550N ‘Todas as cargas so definidas como car- gas de superficie (presso) no furo menor com F, = 2.006 N, @ no furo maior com F, = 985 N, ou como carga distribuida manu: almente nos nés com abertura F, = 300 N, 200 Matemética e métodos ‘Suporte em aco fundiclo em casca @ elemento de volume conforme modelo A (rede hexaécrica) 1.Ge ‘Geometra solda em CAD. 2. Com rede hexaédca fina com conaligdes do apo. 3. Resul taco: deformagées @ tens5es, Omar = 175 N/mm? na borda do furo menor. nk 1 2 1. Rede tetragarice fina com trés elementos na eepessura. 2. Deformagies © tens0es Pare ¥, Ona: = 119 N/mm? na borda do furo pequeno. Modelo 8 ~L, yw 1 Suporte am ago funckéo am casce elemento de volume conferme mode C foc trae ssa) ‘ede tetraédrica grosseira com somente dois elementos na espessura. 2. Deformacées e tonooes para més = 110 Nimmr? na borda do furo pequeno. ‘Modelo C 1 wl, Srax pO ‘Supete em ago funcido em cogea a slamerito de volure conforme modelo B face tavabctice fra) Nota: cargas individuais isoladas s&o per- mitidas apenas para barras. (Os resultados so apresentados na ta- bela e nas figuras nos estados deformado no deformado com tensdes represen- ‘tadas por cores iguais (no original) ou tons de cinza. Conclusao: Os elementos de volume so muito sensi- veis as distribuigGes de carga com apro- ximagées incorretas (veja modelo C’, nés intermediarios introduzidos via opgao). As cargas distribuidas manualmente aos nés F, @ F; agora esto incorretas, enquanto 08 nés intermediarios importantes perma- necem descarregados. Isso resulta em de- formagGes corretas, porém com concen- tragdes de tensdo sem significado algum. Portanto, elementos de volume deveriam ser sempre correspondentes a cargas de superficie. A diferenca entre tensdes nodais média e maxima deveria ser pequena. O Modelo A formece bons resultados, com diferenga de 14%. No entanto, cinco elementos na espessura 6 um exagero. Um resultado Método dos elementos finitos 201 ainda melhor pode ser obtide com ape- nas 2 ou 3, desde que a relagdo entre as dimensdes seja proxima de um elemento ideal (um cubo). Todos os erros de modela- gem esto na area inicial de carregamento. O Modelo B, com trés tetraedros na espes- sura, 6 34% mais rigido e as tensdes séo 30% menores. O Modelo C 6 58% mais rigido e possui tensdes 37% menores. isso dificimente pode ser totalmente utilizado. O Modelo C se apresenta com um gran- de nimero de nds e longos tempos de calculo, deformagées idénticas, mas com concentragées de tensdo sem significado (veja acima), E necessario cautela com re- des tetraédricas, O Modelo D, sendo um. modelo em cas- ca, é muito mais maleavel (45%, com uma deformagao ao cisalhamento de 58%). Os elementos em casca (em sua maioria de- finidos como elementos de paredes finas) com espessuras relativamente grandes fornecem resultados que sé podem ser utilizados parcialmente, porque mesmo as tensdes so 33% menores, particularmen- te no caso de corpos muito compactos, ‘como aqui. 1. Modelo com ‘Suporte em ago fundido em casca ¢ elemento de volume conforme modelo D ‘Superficie gerada automaticamente a partir de sdlido (planos CAD). 2, Modelo em casca com condicées de apoio ¢ tensées. 8, Resultado: doformagdes @ fors0es par 2, Un “123 Nim? na borda do furo grande, Modelo D GG Snax x 1 Nx 2 ¥ es Mod. ~ Tipo Resultados estticos lineares. N6~ | Elementos | Equil. | Peso Deformagao | Tensio méx. | Erro do | Tempo de mix__| médiajmax._it.|_modelo_| caloulo A |Hexaedro | 6.228] 4.735 | 18000] O.119 IB |Tevaedro | 5.407] 18385 | 15500] O19 IG \Tevaedro ) | 2.178) 6.735 | 6256} 0.119 IG” |como inte.) 12500} 6.735 | 37.267] 0.119 D__|Quadrado 2ra|__240 | 1.350] O19 0,029 173720830] 34% [140s 0019-34% |119/195 76) 24% =| 110s oat 110/124 14) 19% 20s 0,029 674/795 121} 500s joo |rnen23_ 7] 21% 4s 202 Matematica e métodos Exemplo 3: Estrutura tubular O objetivo é realizar uma anélise FEM num corpo_na forma de uma estrutura tubular (estrutura espacial) sem painéis, incluindo peso e rigidez otimizados no exemplo de uma mini-; i pickup (ndo real). As proprieda- des dos materiais sao: Médulo de elasticidade = 200.000 N/mm? Coeficiente de Poisson = 0,3 Densidade = 0,00000785 kg/mm? Dois formatos sao utilizados como de se- go. Um perfil retangular com 90x120x1,5 mm e um perfit tubular com 70x2 mm que 8&0 definidos nas propriedades, no pré- processador, com seus formatos direta- Mente com o tipo de elemento “barra” (se- ferentes seria “Viga”). Isso resulta em valo- res necessarios de sogdo transversal como segue femme oumm smmmy perfis da estrutura tubular 3) dost co Spo tae 1b) segao do tubo Fa seco transversal A =621 Seedes transversais ao cisalhamento re- Anas fa =e do cshanerto = 925 Wao nip de nr: 1.384.306 869.596 Momento de inércia torcional = 1,606,083 Médulo da segao torcional W, = 7.334 Posic&o do eixo principal de inércia a = 0° Quatro maiores pontos de tenso: S,=-45/A5/45/~45 S, = -60/-60/60/60 oem segdio transversal A = 427 ‘Segées transversais ao cisalhamento re- duzidas Areg) = area de cisalhamento = Aragy) = 227 Momentos principais de inércia: = [y= 247.168 rontente de inércia torcional /, = 494.261 Médulo da segao torcional W; = 2.177 Posigao do eixo principal de inércia Quatro maiores pontos de tensao: 5x = 0/35/0/-35 Sy = -35/0/35/0 As principais dimensées, de acordo com as vistas lateral e de topo, so: 1, =4.114 mm (max) 650 mm -517 mm (max) 147 mm Gianteira) (374 mm (traseira) /, = 1.402 mm (max.) Hp = 1.315 mm fs = 469 (caixa) Método dos elementos finitos 203 =0,d,=0. livres: Nenhuma restigo, © corpo vibra fe- mente nas molas. Projeto do conjunto: A estrutura tubular é formada por 18 com- onentes, que S80 definidos como cama- das 2... 2. Barra lateral 3. Barra transversal do pedal 4. Barra transversal do piloto 8, Barra lateral dianteira 9. Barra transversal do para-lama diant. 10. Barra transversal auxiliar diant. 11. Coluna A 12. Coluna B 13. Coluna C 14, Estrutura da borda do teto 15. Estrutura lateral do teto 16. Subestrutura traseira 17. Barra da borda da cagamba 18, Barra transversal da cagamba 19. Barra transv. do para-lama tras. ‘Tensées: Estatica linear: to ~ flexi: Por barra lateral 4 x 375 N (4 ocupantes, cada um pesando 75 kg), por canto da ca- gamba 300 N a partir de 120 kg de carga Ul peso proprio da estrutura de 170 kg. Estatica linear: Momento de torgao 3.000.000 N - mm como ‘carga unitaria normal nos rolamentos do eixo dianteiro: B=-3.593,7 N, C =3.593,7N Dindmica com extremidades livres: Somente massas do peso préprio, ne- uplementar. nhuma massa si de deformacéio por elemento e por compo- nente (camadas 2...19 em %), forgas inter- nas e momentos sob solicitagao. Dindmica com extremidades livres: O conjunto pode vibrar livemente em suas molas, 0s Menores harmGnicos e formas do sistema elastico ndo amortecido em ordem ascendente: para iniciar com extremidades livres com varias formas de vibrago de um. corpo rigido faqu, 1 2 6) com feqiéncia Carregamento - flexdo: ocupentes Deformagao Tensdo maxima: 24 Nim pares Tha. 120 ka de carga dt + 170 kg de paso préprio fram), drogdo x: 0,487350; direcdo y: 0,094682; d 204 Matematica e métodos 1° harménico = 38 Hz como vibrago torcio- nal, 3° harménico = 48 Hz como vibrago fiexional; também, em cada caso, as de- formagées normalizadas x, y, z em todos os 16s (aqui normalizadas para um maximo de 0,1 mm), as tenses normalizadas (cisalha- mento e tragdo/compresso, tensées redu- zidas de acordo com von Mises) em todos 9s elementos, processos de deformagao por elemento e por componente (camadas 2...19 em % como grafico de barras = forca caracteristica no componente, forcas inter nas e momentos sob solicitagao. A distri- buigao das deformacées, tensées, forcas, etc. sao normalizadas para uma deforma- 40 de né maxima selecionavel. Valores absolutos s4o obtides apenas no caso de um célculo de excitagao, Deformacao méx: [mm]; direcdo x: Tenso max; 64 Nimm? Carregamento ~ Toreao: 3.000.000 N - mm nos pontos A e B do eixo dianteiro 868459; direcdo y: 3,071005; direcao 2: 3,688961 Peca Aree on ctrmionn Wma 8026 AC y= HAS Anilise de vibragao com dx: em 0,1 mm; Pega Proceso de deformagao em % ‘extremidades livres: 1* forma e freqiiéncia natural, 38 Hz na torgéo Deformagao max: normatizada Tensdo max: nenhum valor real, apenas distribuigéo de tenses [Nimm?] ‘A formula para célculo de otimizagao peso/ rigidez é conhecida desde os anos 60 (erro max. de 10% para rigidez em dobro). Ela pode ser utilizada especificamente para Propésitos de otimizagao para carega- mentos criticos de torgéo com conside- ragdo de outros tipos de caregamento {intormagao também disponivel na relagao da area de apoio composta por forga linear, torgao e flexdo em torno de eixos, e peso). Desse modo, a estrutura pode ser refor- ada utilizando-se componentes de apoio que absorvam a maior parte da carga e re- duzam o peso através de componentes de apoio que absorvam menos carga. O seguinte se aplica a: Modificagao geral da rigidez da estrutura (%) = (modificagao da rigidez do compo- nente x relagéio da rocesso do componentey/100 Aplicacao da formula: 1° componente (veja figura do carrega- mento - tor¢o). Carregamento - torgo, componente da camada 15 (estrutura lateral do teto, G = 11,85 kg) com da area de apoio de 14,57%: (14,57 x 116)/100 = 16,9% de mo- dificagao (i.6, redugdo) da toreao entre os ei- xos quando a rigidez (o momento de inércia plano) desse lente for aumentada Por um fator de 2,16 (116%). O aumento de Método dos elementos finitos 205 Peso sera de 3,55 kg. O didmetro do tubo ‘sera aumentado de 70 para 90 mm. 2° componente (veja figura do carrega- mento - toredo). ito - torgdo, componente da camada 6 (reforgo linear, G= 11,14 kg) com relagao da area de apoio de 2,64%: (2,64 x 250/100 = 6,6% de modificagao (6, aumento) da toreao entre os eixos quando a rigidez (momento de inércia) do componente for reduzida por um fator de 3,5 (250%). A redugdo de peso sera de 3,34 kg. O didmetro do tubo sera reduzido de 70 para 50 mm. Resultado: Um aumento minimo no peso, de 3,55 - 3,34 = 0,21 kg aumenta a rigidez torcio- nal em 16,9 - 6,6 = 10,3% (confrontado com a segao alterada do perfil forneceu 9%, um ero pequeno aceitavel na férmula de calculo). Olhando a tabela de apoios de outros carregamentos vemos que isso também se aplica a vibragao torcional e no tem importancia na flexdo. Entdo, 6 possivel, com um minimo de gasto de tempo, aumentar significativamente tanto a rigidez torcional como a flexional desse / Conjunto ainda mais e reduzir 0 peso total com seguranca pela redugio das transversais dos componentes superdi- mensionados. Deformagao max: normalizada em 0,1 mm Pega Proceso de deformagaio em % Andlise de vibrago com extremidades livres: 3° frequéncia natural e forma, 49 Hz na flexéo Tensao max: nenhum valor real, apenas distribuic¢ao de tensdes [N/mm?] 206 Matematica e métodos Qualidade Qualidade 6 definida como sendo os va- vas, se dlominac ave quads —tanto cond a maiores 96es para se atingir alta qualidade sao: = Politica da qualidade: A empresa se ‘compromete com a qualidade como um objetivo principal da corporagao. - Lideranga: Medidas de motivagado dos empregados ~ Garantia da qualidade. Gerenciamento da qualidade exigéncis de defeitos (objetivo zero defeitos) e consi- deragdes econdémicas (prevencdo de defei- tos em vez de selecionar e retrabalhar, ou refugar) tornam imperative que as medidas. de garantia da qualidade sejam aplicadas. Elas server aos seguintes objetivos: - Desenvolver produtos que sejam refrata- ios as flutuagdes de produgao ~ Estabelecer processos de produgao para garantir que os niveis de qualidade ecjam ™mantidos com seguranga dentro dos li- mites especificados. ~ Aplicar métodos que identifiquem as fon- tes de defeitos com antecedéncia, e que possam ser aplicades para conrigir os Processos de produgéo a tempo. ‘Trés tipos de auditoria s4o empregados no monitoramento regular de todos os ele- Mentos num sistema de qualidade: - Auditoria de sistema: Avaliagao da efica- cia do sistema de qualidade observando sua compreens4o e aplicacéio priti dos elementos individualmente. - Auditoria de proceso: Avaliagao da ef- de confirma- - Auditoria de produto: Avaliagdo da efi- cacia dos elementos de QM executados. pela inspegao final dos produtos ou de seus componentes. Gerenciamento da qualidade no de- senvolvimento No inicio, todo novo produto que deve sa- tisfazer as demandas de qualidade e de contiabilidade do cliente 6 alocado a um manual de especificagées do projeto. Logo apés a fase de definiges, seu con- tetido servira como base para o planeja- mento de todos os protétipos e testes de durabilidade necessarios para verificar a uti- lidade e a confiabilidade do novo produto. Avallacdo da qualidade Na conclusao de estagios especificos de desenvolvimento, todos os dados disponi- veis em relacao & qualidade e & confiabili- dade estarao sujeitos a procedimentos de avaliacao da qualidade, levando ao inicio de medidas de corregdo necessarias. Respon- sdveis pela avaliagao da qualidade sao os desenvolvimento, Modo de Falha e Andlise de Efeitos (FMEA) Esse procedimento de redugdo de custos @ prevencao de riscos 6 adequado a inves- tigagdo de tipos de defeitos que podem ocorrer nos componentes do sistema e ‘seus efeitos sobre esse sistema (para de- talhes, veja “Confiabilidade”, pag. 212) Gerenciamento da qualidade durante a aquisiggo Esse aspecto deve ser estendido além da inspegao de recebimento; ele deve englo- bar todo o sistema. Esse sistema deve ga- rantir que 0s Componentes adquiridos de fomecedores contribuam para o preenchi- Exemplo de Modo de Falha e Andlise de Efeitos (FMEA) 5g 33 HH Beedthe aaesose acta ee 2 40 1 | 20) 6 [2 2 ies le ee lee 2 92,8 z #8 g a |aSbaede? | 98 uu abe , (HET EE [EE i Ige i $8 las a ee #H a _ iit qs leu oF li i ia = i a ey 828s zg [Su |peeqges? ede 2 luelg 2 & jo¥le ag 58g i Be i Hoi 5888. ef ae PROCESSO_ @ BOSCH GARANTIA DE QUALIDADE Ne COMPONE! 1110 [Moniar 0 da ‘bucha_ 1180 |Soldar o suporte da bucha E = Probabilidade de detecgaio Probabilidade de ocorréncia Prazo final para introdugao A T Departamento responsavel S = Severidade do defeito v 208 Matematica e métodos mento confiavel das Especificagées Técni- duto for recebido (com particular énfase nos inter-ralacionamentos envolvendo os pro- cessos de producao e 0 produto acabado), e confirmado por meio da inspegdo de re- cebimento. Ainspegao final ou de envio do fomecedor pode ocorrer nas dependéncias de inspecao de recebimento do comprador nos casos em que 0 fabricante possua conhecimento especial e/ou 0 equipamento técnico ne- cessario para executar formas de teste de material de acorde com a DIN 50049. Os resultados dos testes obtidos de- ‘vern ser enviados ao comprador. Gerenciamento da qualidade na pré- A conformidade com as seguintes condi- 6 necesséria: = Plangjamento do processo de produgao € fluxo de materiais - Planejamento das necessidades dos re- cursos ~ Selegdo e aquisigao de métodos ade- quados de manufatura e equipamentos: de produgdo, bem como a necessidade de bancadas de teste (p. ex. para CEP). - Exame dos métodos de produgao, equi- pamentos de produgao e maquinas para determinar a capacidade de maquina e do. processo. - Documentagao do procedimento de pro- dugo no plano de seqiléncia de produ- ao. = Determinagao do nivel necessario de qualificagao do funciondrio. - Preparagao dos desenhos técnicos e das listas de pecas. © FMEA fornece um meio de antecipar metodicamente falhas potenciais no pro- cesso de produgéio e de controlar seus efeitos na qualidade do atributo ou do pro- duto. O FMEA é empregado para descobrir as fontes de defeitos e para evité-los ou minimizar seus efeitos. Isso torna possivel iniciar os procedimentos da produgao ne- cesséria e dos testes de engenharia para prevenir os defeitos, Qualidade 209 Selegdo procedi adequados. de teste e equipamentos de medicao e inspegao. - Determinagao da extensdo e freqiiéncia da inspegao. ~ Documentago do procedimento de tes- te num plano de ir - Planejamento do registro ‘e documenta- ‘gdo dos dados da qualidade (p. ex. car- - Planejamento para o controle da inspe- go, medic&o Sequpsmenta de teste. - Possivel planejamento da documenta- ao dos dados da qualidade. Os critérios especificos de inspegdo de- vern sempre incluir todas as caracteristicas -essenciais dos produtos acabados. Meios adequados para compilacao e avaliagéio dos resultados da inspegao de- vem ser especificados para estimar a qua- lidade dos produtos e seus componentes e para o controle dos processos de pro- ducéo. Os resultados dos testes devem ‘ser processados, de tal modo que sejam Contle de procecco oma lasos aberio oie. je processo em efe- chado, anétise e retificacao de falhas. Capacidade de maquina e de pro- cesso A avaliagéo da capacidade de maquina setve para confirmar o potencial de de- semperina nas duas dreas seguintes: = Am&quina sob observa¢do deve operar com consisténcia verificavel. Se neces- ‘sario, a consisténcia deve ser formulada com © auxilio de quantidades estatisti- cas, p. @x, distribuigao normal com valor médio ¥ e desvio padrao s. - A maquina deve ser capaz de manter a rodugo dentro das tolerancias espe- fas. Isso s6 pode ser confirmado utilizando-se a quantificagéio de consis- téncia indicada acima, ~ resultados de processos ndo usuais 30 reconhecidos; ~ valores médios e alcance da dispersao estavels dentro da série de usual estiver presente, e a médiaea disper- ‘so estiverem estaveis, entdo o processo 6 considerado totalmente sob controle; a adequagao do equipamento é entao des- crito utilizando-se a estatistica conhecida Cm @ Cm. O valor para cm S6 reflete a disper- ‘sd para a mAquina; ele é calculado coma seguinte equagao: m= (OGW- UGWY/6 - 3) Por outro lado, 0 valor para cm, reflete nao somente a dispersao da lina como a posigdo da média dentro do campo de to- lerancia. E essencial que ele seja calculado Para o equipamento de produgao, no qual 0s ajustes so tanto imprecisos como im- possiveis. Ele é calculado come segue: nk = & - UGW) / B- 3) ou nk = (OGW—¥)/ 3-3), onde é valido o menor valor. As definigées sho: & Valor médio total UGW Limite inferior do campo de toleraincia QGW Limite superior do campo de tolerancia Estimativa para o controle do processo A Bosch s6 designa um equipamento de producado como capaz de garantir que a pro- duo resultara nos atributos requeridos produto se crx, for de pelo menos 1,67. Resultados nao usuais do processo ou uma média ou dispersdo instaveis indicam que © processo no esta totalmente sob controle. Nesse caso, influéncias nao ale- dos ou compensados. O exame da capaci- dade da maquina é entdo repetido. ‘Se 0 resultado do teste de capacidade de maquina for positivo, ele sera seguido por um exame de capacidadie do proceso. Isso rT 210 Matematica e métodos ‘so levadas em conta, quando o objetivo @ intervalos de testes aleatérios de amos- tras 840 determinados e, entdo, incluidos NO procedimento de exame. sujeitos a uma andlise estatistica compa- ravel 2quela empregada na determinagao da capacidade da maquina. E dada uma aten¢o particular para certificar se a mé- dia do processo @ 0 controle do processo esto estaveis, i. 6, se 0 processo estd to- talmente sob controle. Se o processo esti- ver totalmente sob controle, a capacidade do processo serd confirmada utilizando-se s&0 calculadas do mesmo modo que cm & mk; Onde Os valores ¥ @ & sao utilizados no exame do processo. Se 0 processo no estiver totalmente sob controle, 0 célculo de cp © cy NAO & Permitido. Nesse caso, as causas de ins- tabilidade no processo devem ser elimina- das ou com; O exame da capa- cidade da maquina deverd ser repetido. A Bosch designa um processo como capaz de garantir os atributos requeridos elo produto somente nos casos em que Cox for de pelo menos 1,33. As andlises da capacidade da maquinae do proceso sao necessariamente verifica- g6es preliminares antes de se introduzir o CEP. No entanto, ambas as investigagdes também sao importantes para processos Que néio sejam controlados pelo CEP, pois © potencial deve ser confirma- do para cada tipo de processo. (ean Estatisticn do Processo ‘seus custos associados. O CEP 6 empre- Seninwenmas “Estatistica técnica”, pag, 214), Equipamento de teste deve ser considerada da utilizagao de equipamento de teste. Ela deve ser mi- nima relativamente a0 campo de tolerncia parao critério de teste. Com o equipamento de teste devemos ter atencdo: ~ Definir as medigdes que devem ser feitas, @ preciso necessdria e 0 equipamento adequado para medi¢do e inspecdo. - Garantir que © equipamento de teste atenda aos requisitos de precisio, i. 6, a incerteza da medig&o, geralmente, nao deve ultrapassar 10% do campo de tole- ~ Todos os equipamentos de teste e siste- mas de medigao utilizados para a garan- tia da qualidade do produto devem ser especificades num plano de inspegao; eles devern ser rotulados e devem ser Calbrados @ ajustados a intorvales pres- ‘Sistema de controle do proceso — Fira do um sletome—_4_ Dados do stado_4__ Corregio dos _ Iniciar procedimentos de Moritaramento continuo Coletar e testar amosiras = Methoria goral Manter © avalar carta de controle de qualidade + Os procedimentos de calibragao devem ser especificados. Eles devem compre- ender os dados individuals do tipo da unidade, sua identificacao, drea de apli- cago @ intervalos de calibragao e tam- bém devem incluir os passos a serem ‘seguidos em caso de resultados insatis- fatOrios, - Os equipamentos de medi¢ao e inspe- G40 de calibragdo. - Os registros (histéricos) de calibracéo devem ser arquivados. - Devem ser mantidas as condi¢des am- teste e medigao. - - Os equipamentos de medigdio e inspec devem ser guardados cuidadosamente e Protegidos contra contarninagées, a fim de manter niveis consistentes de preci- ‘so e adequago para utilizaco. - Os equipamentos de medigao e inspe- 40 @ seus programas devem ser prote- Gidos contra quaisquer influéncias que possam invalidar sua calibragao. Equipamento de inspegao, medigéo e teste: tipo e alcance Arranjos satisfatérios para equipamentos Para monitoramento de teste e inspegao abrangem todos os sistemas de medicaio utilizados no desenvolvimento, produgao, montagem e no servigo do cliente. Essa categoria inclui calibradores, padrées de Qualidade 211 ‘suportes, empre- gados no controle do processo também devem ser monitorados. Procedimentos que se ampliam para in- Cluir 0 equipamento e a habilidade do ope- rador so empregados na avaliagdo, se um Processo de teste for controlado. Erros de medigao sao comparados com as especi- ficagdes da qualidade. Uma aco correti- va apropriada deve ser tornada quando as solicitagdes para preciso e funcionalidade do equipamento nao mais sao satisfeitas. Instrumentos de medi¢ao sujeltos & calibragdo As condigdes legais alemas sobre pesos medidas estipulam que a callbrago de instrumentos de medi¢éo utilizados em transagdes comerciais seja certificada ofi- cialmente, nos casos em que os resultados de mercadorias ou energia. Essa categoria inclui instrumentos para medigao de com- primento, 4rea, volume e massa, além de energia térmica e elétrica. Se essas con- digdes forem apticaveis, a calibraco dos instrumentos envolvidos deverd ser oficial- mente certificada e monitorada continua- mente por uma agéncia oficial ou oficial- mente aprovada. Relagéo entre resuttados das medicées, andlise estatistica e capacidade do processo 1.6, fora de T por 2,3% 212 Matematica e métodos Confiabilidade De acordo com a DIN 40041, confiabili- dade é a soma total das caracteristicas na unidade sob investigagao que exerce um efeito na habilidade da unidade para atender requisitos especificos sob dadas condigdes durante um periodo especifico. Confiabilidade é um elemento constituinte da qualidade (“confiabilidade 6 qualidade baseada no tempo"). O conceito essencial aqui 6 a palavra confiabilidade. Confiabilidade compreen- de os termos disponibilidade, seguranga conservacéo. Confiabilidade, portanto, significa a confianga depositada em um servigo que deve ser fornecido por um sis- tema. Um sistema é seguro quando 0 risco. de perigo ao se entrar em contato com 0 sistema € aceito pela sociedade e pelos érgaos legislativos. A disponibilidade quantifica a confiabi- lidade; 6 a probabilidade de, num deter- minado instante, um sistema provar ser totalmente operacional. A taxa de falha éa densidade probabilistica condicional de um componente falhar antes do tempo 1+ dt, desde que tenha ultrapassado 0 tempo 1. A taxa de falha possui a forma geral da curva como uma banheira, que pode ser descrita como a superposigao de trés distribuigdes de Weibull com com- ponentes de graus de falha variaveis (veja. © capitulo “Estatistica técnica”). A falha em componentes eletrénicos é ge- ralmente espontanea, sem aviso de defeito iminente. Essa condigao ¢ descrita por uma taxa de falna constante (segao média da. curva). Nem o controle da qualidade nem @ manutengao preventiva podem prever Fases da faiha a. Fathas iniciais. b. Falhas aleatérias c. Falhas devidas ao envethecimento Taxa de talha > a b c ‘Tempo de operagao —» tais falhas. As falhas causadas por escolha incorreta do componente, sobrecarga ou defeitos de manufatura mostram um com- portamento de verificagao inicial descrito por uma taxa de falha que decresce com © tempo, enquanto o envelhecimento de um componente 6 representado por uma taxa de falha crescente (parte esquerda ou direita da curva). Anilise e previsao da confiabilidade Métodos de andlise suplementar mutua sdo aplicados para determinar 9 risco de falha potencial associado com um pro- duto, i. 6, para descobrir todos os efeitos possiveis da falha operacional e interna, bem como fatores de interferéncia externa (erro do operador); esses métodos so uti- lizados em diferentes fases durante a vida do produto. Principalmente a FMEA ¢ a 4r- vore de andlise de falhas sao utilizadas no desenvolvimento de motores de veiculos. FMEA {DIN 25448, IEC812) A FMEA (Failure Mode and Effects Analy- sis) 6 uma andlise “de baixo para cima”. Ela inicia a partir de falhas no nivel mais baixo da hierarquia do sistema (geralmente componentes em projeto, blocos de fun- gao num sistema, passos de execug’o Tum processo) e examina o modo como sé propagam para niveis mais altos. Desse modo, todos os estados criticos do sis- tema causados por falhas individuais s40 detectados e também avaliados entre si. A FMEA pode ser utilizada em varios esta- gies ‘do desenvotvmento ‘e da produgao. Sob a condig&o inicial Ce A ee rete tabaiacles He acordo com seus desenhos, os produtos ou com- ponentes s40 examinados quanto a con- formidade entre projeto e especificagdes para evitar erros de projeto/sistema e para facilitar a detecgdio de riscos em campo. EMEA de processo: Sob a condigao inicial de que as especificagdes so corretas, 0 processo de fabricagao do produto é exa- minado quanto a conformidade com os de- senhos para evitar defeitos na manufatura. EMEA de sistema: Os componentes do sistema sao examinados para sua intera- ¢4o funcional para evitar erros de sistema/ projeto e para facilitar a detecco de riscos em campo. Confiabilidade 213 Analise da 4rvore de falhas (DIN 25424) A analise da arvore de falhas (FTA) 6 um procedimento de andlise “de cima para baixo”, que permite uma estimativa quan- titativa de probabilidades. Comecando por um evento indesejavel (evento maior), to- das as causas concebiveis sao enumera- das, mesmo as combinagées individuais de falhas. Quando as probabilidades de ocorréncia de defeitos isolados séo conhe- cidas, é possivel calcular a probabilidade de cconéncia de eventos indesejaveis. Para esse propésito, e acima de tudo para te determi- nadas, tais como o Mil Hdbk 217F (que ainda no foi atualizado). Aprimoramento da confiabilidade A confiabilidade de um sistema pode ser sempre melhorada por se evitar as falhas ou suas tolerancias. As medigdes preven- tivas incluem, por exemplo, a selegao de componentes mais confiaveis que permi- tem tensdes mais elevadas ou (para siste- mas eletrénicos) reduzindo o numero de componentes e suas conexées, através de maior integragéio. Como regra geral, com- ponentes puramente eletronicos, como transistores ou circuitos integrados, sao responsaveis por 10% das falhas; senso- res e elementos de controle final, 30% e conexées entre componentes e com ele- mentos externos, 60%. Se medi¢des pre- ventivas ndo se mostrarem suficientes, entao a tolerancia das falhas de medigao (Pex. circuitos de multicanais, automoni- toramento} deve ser implementada para encobnir os efeitos de um defeito. Planejamento da confiabilidade No caso de novos produtos a serem de- senvolvidos, 0 procedimento do cresci- mento da confiabilidade (RGM, Mil Hdbk 189) fornece um planejamento basico para todo o trabalho necessario para teste para ‘se atender a um objetivo de confiabilidade, dependendio da confiabilidade inicialmente Noone curso do desenvolvimento do produto, ‘sua confiabilidade melhora devido a ana- lise e eliminago, tanto quanto possivel, das causas das falhas observadas. Uma avaliagdo estatistica da confiabilidade do produto sem sua verso final s6 pode ser iniciada no fim de seu desenvolvimento. No entanto, no caso de demanda de vida Util peta industria automotiva, qualquer avaliagdo nesse sentido precisaria de tanto tempo que atrasaria o langamento da série. Sob certas condiges prévias, o método RGM permite aos engenheiros avaliar a confiabilidade de um produto em qualquer estagio de desenvolvimento. A avaliagao 6 baseada na eficdcia dos dados de versées mais antigas do produto e as medidas de coregao da falha sao introduzidas. Desse modo, esse procedimento primeiro reduz 0 tempo de langamento da série e, em se- gundo lugar, aumenta o volume de dados disponiveis e, portanto, a confiabilidade. Se o tempo util médio corrente, Tempo Médio para Falha (MTTF) for plotado numa escala log-log contra 0 tempo de servico acumulado {tempo de teste total de todos os exemplares), a experiéncia nos mostra que, na média, esse valor MTTF cresce se- gundo uma reta. Dependendo do produto e do esforgo despendido, o gradiente des- sareta estara entre 0,35 e 0,5. Essa relagao empirica entre dispéndio de teste e confia- bilidade alcangada pode ser utilizada para © planejamento. A comparagao entre planejamento e si- tuacao atual pode ser feita a qualquer tem- po. Enquanto o programa RGM progride, objetivos intermediarios de confiabilidade em marcos especificos também devem ser atingidos. Quando se planeja um programa de teste, é essencial atingir um equilibrio aceitavel entre o tempo de teste, o esforgo de teste e recursos disponiveis, e também fazer uma estimativa realistica dos ganhos possiveis de contiabilidade. CSCC #4 214 Matemética e métodos Estatistica técnica Propésitos da estatistica 95% no campo da engenharia. Exemplos de populagées: + Todos os produtes do mesmo tipo pro- duzides sob condigées constantes de manufatura. - Conjunto de todos os resultados pos- sivels de uma medigao sob condigdes imutaveis.. Existem dois tipos diferentes de caracte- risticas: ~ Caracteristicas por atributos, p. ex. “pas- sa” ou “nao passa” (referidas como “re- ‘sultados de testes”). sem eles. Apresentagao de valores medidos N Tamanho da populagdo: o numero de todos os itens que formam a base da andlise estatistica n_ Ndmero de valores medidos na amos- tra Py, Nivel de x Valor individual medido R_ Amplitude: 8 = mix —Xmin k Numero de classes no qual R é divici- . Recomendagao: k = Vn (25) i Namero, como sobrescrito, de clas- ses Ponto médio da classe n° j Freqiiéncia absoluta da classe n° j; ndimero de valores medidos na classe ny A, ~—Freqléncia relativa na classe n°j, y=nfn w ¢ de 3, Freqliéncia absoluta acumulada: fre- qléncia absoluta de uma classe em Particular o-¥n a 1H, Freqiiéncia relativa acumulada = G/n Fh) Funpao de distrbuigdor probabiitecie para valores = x fle) Fungo de densidade de freqléncia d Fuxy/dx 4 Média aritmética da populaggo ¥ Média aritmética de uma amostra n F=Yixin it Desvio padrao da populagéo Desvio padrao da amostra 7 s -[Ea-Xm- a sae CT V_ Coeficiente de variagdo: V = s/x u Fator de dispersio XYZ Variaveis aleatorias Histograma de freqiéncias e curva de Distribuigdo emplrica Distribuk;So de Gauss % % 17 Curva de Curva de wenci: freqdéncia acumulada acumulada: 80 80 —$99,7%- @ 60 S 60 2 2 3 3 195,491 +1 & 40 F 40 * * Histograma 20 20 oO & T —~|68,27% fe 310 320 330 340 “80-20 -o pp +0420 +30 Dureza Quantidade medida No caso de atributos variaveis com uma amplitude continua de valores, a amplitude 6 dividida em & classes e as barras marca- critas como de interesse da populacdo, se- "4 essencial definir as classes de tal modo que existam pelo menos cinco valores em cada classe. Uma outra maneira de se apresentar a distribuicdo dos atributos 6 a curva de freqiéncia acurnulada. A vantagem dessa curva para atributos varidveis 6 que para cada valor ou cada intervalo, a porcenta- pulagdo, isso representa a integral para a fungao de densidade. Distribuigées e parametros estatis- ti cos Uma varidvel X, aleatéria, é caracterizada por sua distribuiggo. A fun¢do de distribui- go Fy) descreve a relacdo entre o valor da variavel x e a freqiiéncia acumulada ou pro- babilidade para valores < x. Em distribui- g6es empiricas, ela corresponde a curva de freqiiéncia acumulada. O his da freqiiéncia corresponde a fungdo de densidade f(). Os parametros mais importantes de uma distribuig&io s&o a média aritmetica ue 0 desvio padrao a, Distribuiggio de Gauss A distribuic¢ao normal ou de Gauss é 0 caso-limite idealizado matematicamente que sempre acontece quando muitos efei- tos aleatrios mutuamente independentes ‘so adicionados. A fungdo probabilidade- densidade da distribuigao de Gauss clara- mente definida por j e o define uma curva simétrica em forma de sino, A érea total sob essa curva corresponde a 1= 100%. O desvio padrao oe seus mul- tiplos permitem a delimitagao de dreas es- Pecfficas com as fronteiras u + uo, na quab P% dos valores esto situados (veja Tabela 1). As porcentagens a = (100-P/2 caem fo- ta dessas areas em ambos os lados, Freqiiéncia acumulada 25-0 pL +0 426 Distribuigdo empirica e de Gauss na grade de probabilidade Numa grade de probabilidade, a ordenada € destorcida de tal modo que a curva de freqléncia acumulada 6 transformada numa reta. A determinagao de u e «a partir da gra- de de probabilidade: 1. Leitura de uz na freqléncia acumulada de 50%. 2. Leitura dos valores das abscissas em 16% @ 84%, Adiferenca corresponde a 20. Somas de varidveis aleatérias Para a média e desvio padrao de variavel A Z=a-X+b- ¥, criada pela combinacdo linear de duas varidveis X e Y, independen- ‘tes, com distribuigao aleatéria, aplica-se 0 seguinte: Hz =O" Hy + b> My Ohad of + of Aplicagées tipicas: 1. Ajustes 2. Dimensao combinada Se as dimensées individuais sao estatis- tica e independentemente distribuidas em torno de suas tolerancias médias, a tole- rancia para dimensao combinada ser calculada pela adig&o quadratica (cf. DIN 7186). Avaliagado de séries de medigoes Intervalo aleatério para xe s (conclusao direta) Se varias amostras, cada uma contendo n valores, forem tomadas a partir de uma unica populago com média u, e 0 desvio padrao o, os valores médios ¥;, Fo... das amostras estéo dispersos com o desvio padrao: = Fe em torno do valor. De uma maneira andloga, intervalos alea- tories podem ser definidos para s e R. Tabela 1. Valor da freqiéncia P dentro e 1: fora + uo “ 100 [128 11,64 |1,96 [200/233 (258 |300 |3,29 P% 68,27 | 80 90 95 95,4 | 98 99 99,7 | 99,9 a% 15,86 | 10 5 15 23 1 05: 0,15 | 0,05 Estatistica técnica 217 Quantidade | Intervalo aleatério Intervalos de confianga para » eo (Conclusdo) Limite inferior_| Limite superior_ Se somente amostras com x ¢ s forem co- F o nhecidas, e uma declaragdo deve ser feita wae para o valor real da média u resultante de ” um némero infinito de medigées, um inter- Ss Deo valo de confianga pode ser especificado sod, Da que descreva js com uma probabilidade de R y+ 0 dn |Po'O'do __—_p,%. O mesmo se apiica para a. Dy @ D, como fungoes de n @ P das Tabelas 162. Quantidade | intervalo de confianga Tabela 2. Constantes auxiliares para Limite inferior | Limite superior avaliagao de séries de medi¢des a ; nm |é valores:paraP= [Dy |p, e+ 190% 95% 99% |para P=95% 2/499 [631 12,7 63,7 |0,03 Jacq 7 s 3 |1,69 2,92 4,30 9,92 |0,16 |1'92 D 5 |2\93 2,13 2:78 4,60 [0.95 |1/67 . 10 /8(08 /1'83 2.26 3.25 [0.55 |1'45 20 [3,74 |1,73 2,09 2,86 0,68 |1’32 t Dy@ Dy da Tabela 2. 50 |" 1,68 2,01 2,68 [0,80 |1'20 wo |- (1165 1,96 2.58 |1,00 |1'00 ‘Limites de confianga para frac6es néo-conformes oe aX : Limite superior 2° K (Probabildade de serem excadidos 5%) 8 2 a0 3 IN I g E 19 I hot 8 34 ese 5 8 3 4 33 i Ne 3 2 TNS 8 [ite interior de % 2, [eters % 0,8) (Probabllidade de ‘1 g| S270 excedidos 5%) N\ o5| eo 1 2 3 4 5 Distancia entre Ze 0 limite de tolerdincia em unidades » L¢==! 218 Matematica métodos Comparagao de valores médios Duas amostras com valores n; @ np tem o mesmo desvio padrao s; = sz mas diferen- tes valores médios ¥; # Xp. O intervalo de confianga para a diferenga jy — op =O: ~ 41+ 5,°-V ny + Vag. com (or) ~1) 54 + (ng — 1) sBV(n' - 1) n! = ny +np~ 1 determina t na Tabela 2. ‘Se a diferenga x, — 2 estiver fora do in- tervalo de confianca, as duas amostras vi- ro com nivel de confianga P de diferentes Populagées (p. ex. diferentes 3 produgao). Estimativa de fragées néo-conformes A porcentagem de pecas que caem fora dos limites de toler&ncia a deve ser esti- mada baseada em ¥ e s de uma série de amostras. Procedimento de calculo: Se, ec forem conhecidos, a porcentagem fora de a na Tabela 1, ou na figura “Limites de confianga para fragSes ndo-conformes” (curva “valor mais provavel”) sera determi- nada por: u=|a-p\/o Um valor de u = 1,65 corresponderia a uma Porcentagem de 5%. No entanto, somente ¥ @ sda mesma amostra sdo conhecidos, no os valores de 4 e o da populacao. Como esses valores so aleat6rios, a fra- 40 néo-conforme pode ser especificada apenas em termos de intervalo de con- babilidade particular. Na figura, os limites de confianca podem ser lidos como uma fungdio de ja — V/s que ‘sao excedidos somente com uma proba- bilidade de 5%. Andlises separadas sao Necessdrias para cada um dos dois limites de tolerncia. Exemplo: Tolerancia prescrita de roletes retificados: 143838 mm Foram testadas 14 pegas variando entre 13,961 e 13,983 mm. ¥ = 13,972 mm; R = 0,022 mm Valor estimado para s a partir de R com dy, da Tabela 2: 5 = 0,022/3,5 = 0,0063 Limite superior da tolerancia ultrapassado | 13,984~13,972 0,012 0,0063 0,063" *® Referéncias a figura: Limite superior de confianga ~ 15% Valor mais provavel ~3,1% Limite inferior de confianga ~0,5% Limite inferior da tolerancia la—¥! _ 13,957 -13,972 _ 0,015 =2,38 s 0,0063 0,0063 Limite superior de confianga ~ 9% Valor mais provavel ~ 1% Umite inferior de confianga << 0,5% Controle Estatistico do Processo (CEP) As cartas de controle da qualidade so em- Pregadas para garantir a qualidade consis- produgao. feitos so langados para teste de atributos. Tio» Typ limites de tolerancia, inf./sup., T Diferenga entre os limites de tolerancia ‘superior e inferior (amplitude da tolerancia) T= Tig~ Tap: Tm = (To + Tg, x, R Valores de = 20 amostras o=R/, = Desvio padrio p= TAG X 0) = Capacidade do processo Um processo 6 considerado “sob con- trole” se: 1) ¢p> 1 (ou melhor, cp = 1,33); 2) a curva apresentada néo mostra varia- Ges anormais (tendéncias, etc.) 3) ¥ e R situam-se dentro dos “limites de ago” dos intervalos aleatérios correspon- dentes. A Tabela 3 mostra os valores aproximados. para os limites de aco como porcentagem de T. O célculo é baseado assumindo-se que os valores sejam; $9,7% de intervalos aleatérios @ cy = 1. Tabela 3. Limites de ago como % de T In 3.4 5 6 7 8101215 /T<% — |72 78 82 84 86 8B 91 93 95 [GE ~ Tn) < % |29 25 22 20 19 18 16 14 13, Estatistica técnica 219 Distribuigao de Weibull para ciclos de vida A distribuigéo de Weibull tem ganhado dade para ciclos de vida = 1) é: F=1-e#? P de . fi RO=1-FO Taxa de falha (falhas por unidade de tempo com referéncia aos produtos remanescen- tes) AQ) = F(R) onde: TCiclos de vida caracteristicos, cores- pondentes & soma das falhas de 63,2% 6 Inclinagdo das falhas (Inclinagdo de Wei- bull) <1: diminuindo (falhas antigas) b= 1: constante (falhas b> 1: aumentando (desgaste) Na grade Weibull, com abscigsa In re orde- nada In Hn Rid), RG) 6 uma reta. Avaliag&o de um teste de durabilidade en- wolvendo n amostras de teste: teste A figura mostra a avaliagao de um de dhetbiidace amoverdone ohne das quais r = 12 falharam. Contra os ci- clos de vida 1 ordenados de acordo com o comprimento em ciclos, a soma das falhas 6 plotada como H=(i-0,5yn O resuitado sera: T= 83- 10° ciclos b= 3,2 (desgaste) T @ b so valores aleatérios oe ee Intervalos de confianga aproximades {n = 50) para os “valores reais” s3o fomecidos pelas formulas T+ (W/Vn)- (Tt) b-05-WVn'): u da Tabela 1. e cgens #88 EEEBESEBE y o - a 0 20 30 4050 70 li00 T Vida util t (10? ciclos) Avaliagio de um teste de durabilidade envolvendo n = 19 chaves numa grade de Weibull ‘Chave Ne ie 1 32 2 ry 3 3 4 50. 5 54 8 a7 7 a 8 6 9 2 10 5 " 80 2 85 385 ry I 200 300 500 ee RF a 220 matemética e métodos Para observagées incompletas (r< n): nmr (1+ (ny T, b S20 portanto menos precisamente de- finidos por falhas r com r 10 - n) s8o caracterizados pela distri- buig&o binomial, com valor esperado. E=n-p! Desvio padréo one -P) Intervalos aleatérios para p (conhecido p’) @ intervalos de confianga para p’ (conhe- cido p) dependentes de n séo mostrados na figura na pag. 220 com uma probabi- lidade de ndo-conformidade de a = 10% para cada limite. Para a amplitude p’ < 5%, freqlente- mente encontrada na pratica, a distribui- Gao binomial é substituida pela lei de Pois- son para eventos néo-freqientes, que é exclusivamente de n - p' com Erase verti” Exemplos: . 1, Distribuicdo binomial (veja figura na pag. 220) Num teste de durabilidade com n = 20 uni- dades, i = 2 unidades falhou apés utiliza- 0 profongada. Que porcentagem p' da série néo atingirao correspondent ciclo de vida 7? Porcentagem numa amostra aleatéria p= a= 10% Com p = 10%, n = 20, a figura fomece os seguintes numeros: Pi =2,8%, ps = 24%. Com qualidade constante, a porcenta- gem com um ciclo de vida < T cairé dentro dessa amplitude. 2. Distribuigo de Poisson (Tabela 4) Durante uma inspegao de recebimento, uma amostra aleatoria de n = 500 pegas encontrou i = 1 pega que excedeu a tole- rancia. Qual a maxima porcentagem de pecas com defeito no lote expressa com uma probabilidade de 90%? Com 35 7 10%, @ Tabela 4 inde: » = 3,89 Po = 9 Po’ = 3,89/500 = 7,78% Férmula de aproximagao para a dis- tribuigdo de Poisson O valor aproximado para i > 10 pode ser derivado utilizando: nep'=iturVitk (veja Tabela 4 para w, i), Exemplo para a aproximagao de Poisson Numa série de pré-produgao, consistindo de 1 = 10.000 unidades, existiram i = 17 re- clamages de garantia, Com probabilidade de 97,5%, qual serd o limite para reclama- g6es de garantia que ndo sera excedida numa série normal de produgdo, se condi- g6es idénticas forem mantidas? Inserindo-se os valores da Tabela 4 na formula de aproximagao dada acima, tere- Mos 0 seguinte: 7+ 1,96 -V17 +2 =27,08 7 ,08/10.000 = 2,7%o Tabela 4. Limites de confianga para eventos nao freqiientes Obs. |Limite inferior np [Limite superior np | Probabilidade de ser excedido 25% |10% 10% 2.5% 2,30 | 3,69 o.o2s Joos | gaa | 5:57 0,242 fo,saz_—| 5,32 | 7,22 0,619 14,10 668 | 8,77 109 |t74 8,00 10.24 162 (2.43 927 [11.67 2,20 315 10,53 /13,06 2.81 3,69 (11,77 14,42 3,45 /466 [12,99 [15,76 412 5,43 [1421 |17,08 420 (6.22 |1541—_|18,39 =196 [1.28 [41,28 |+1.96 +10 [02 fanz 420 ZOl/erNO/aawlwio 3s 222 Matematica e métodos Medigées: termos basicos As medigdes sé podem ser utilizadas para decis6es responsaveis se seus limites de erro forem conhecides. Aqui, s4o utilizados termos estatisticos. Definigao de termos (segundo DIN 1319) Variavel medida Variavel fisica que é medida (comprimento, densidade, etc.) Valor medido Valor particular da varidvel medida (3 m) Resultado da medic¢ao Valor calculado de um ou mais valores me- didos (média 2) 1, valor medido indicate x, valor medido “corret Causas: objeto medido, instrumentos de medi¢ao, procedimentos de medi¢ao, am- biente, observador. Normalmente: F/x, Para a designago de dispositivos de igo Fre, ONdE t= desvio integral do ing trumento de medigao. Eros de mediogo aleatérios Erros de medig&o cujas magnitudes e si- nais sejam aleatoriamente dispersos. Uti- lizago estimada de desvio padréo s de errs aleatérios. Resultado de ums ‘Se n valores medidos x; forem medidos sob @s mesmas condi¢Ges, o que se segue de- vera ser especificade como resultado da medicao: y= + y Limites de confianga para valores corretamente medidos, onde: Célculo de s (p4g.196), para 1, veja Tabela 2, pag.199 ‘= Erros sistemati nufatura Em cada um dos n produtos, um atributo 4 6 medido duas vezes com um erro de medig&o fi: Jae = + fic F= 1)... 0) k= 1,2) As diferengas entre os dois valores medi- dos no mesmo produto contém dois erros de medigao: a= Yn Ye ati Sa dadad= As duas ultimas relagées podem ser utili- Zadas para determinar o desvio padrao 0; dos erros de medic&o © 0 correto desvio padro o, da caracteristica x do produto. Normas DIN 55303 Avaliagao estatistica dos dados ‘DIN 53804 Avaliagdes estatisticas DIN 55350 Garantia da qualidade e termos estatisticos DIN 40080 Ajustes e tabelas para amostra- atributos DGQ-11-04 Termos e formulas da garantia da qualidade Beuth) Referéncias ‘Graf, Henning, Stange: Formeln und Tabel- len der Statistik (Formulas e tabelas para estatistica) Springer-Verlag, Bertin, “1056; Rauhut: Berechnung der Lebensdauerver- tellung (Céicuto da distribuicao do ciclo de vida) GlUkauf-Verlag, Essen, 1982. Engenharia de controle 223 Engenharia de controle Termos e definigdes (de acordo com DIN 19226 Controle de lago fechado Controle de lago aberto Controle de lago fechado © controle de lago fechado & um processo pelo ‘qual uma variével, a variével a ser controlada (varidvel controlada 3), 6 continuamente regis- trada, comparada com outra variével, a variével de referéncia w,, @ influenciada de acordo com ‘resultado dessa comparagéio no mesmo modo de uma adaptagdo a uma variével de referéncia. A aco resultanta acontece num lago de con- trole fechado. ‘A fung&o do controle de lago fechado & adaptar o valor da variavel de controle ao valor ‘especificado pela varidvel de referéncia, a des- peito de interferéncias, mesmo se as condigdes dadas_ndo permitirem uma correspondéncia perfaita. Controle de lago aberto controle de lago aberto 6 0 proceso num sistema onde uma ou mais varidveis como va- riveis de entrada influenciam outras variaveis ‘como variaveis de saida por conta das regras caracteristicas daquele sistema, Esse tipo de controle & caracterizado pela ago aberta através de elemento de transferén- ‘ia individual ou o lago de controle aberto. O termo controle 6 freqentemente utiizado no apenas para denotar o proceso de con- trole por si mesmo, mas o sistema inteiro, no qual a fungo de controle tem lugar. Lago de controle fechado O lago de controle fechado 6 formado por todos 0s elementos que tomam parte na agao da ope- do . © Iago do controle é um caminho fechado de ago que age em uma diregdo. A varidvel x de controle age numa estrutura circular na forma de realmentagdo negativa em si mesma. Em contraste a0 controle de lago aberto, o, controle de ago fechado leva em conaise- ragdo a influéncia de todas as interferéncias oa rel ne lago do controle. ‘de controle fechado 6 subdividido em sistema sontotado @ sistema de contole, Lago de controle aberto Um lago de controle aberto 6 um arranjo de elementos (sistemas) que agem entre si numa estrutura em cadeia. Um lago de controle aberto como um todo pode ser parte de um sistema de nivel mais alto e interage em qualquer estilo com outros sistemas. Um lago de controle aberto s6 pode reagir ao efelto da interferancia que 6 media pela un ‘dade de controle (p.ex. z1); outras interferéncias thax, 2) no sto afetacas, O lago de controle aberto 6 subdividide em sistema de Iago controlado @ sistema de con- Sistema de controle (lagos abertos e fechados) O sistema de controle de lago aberto ou de lago fochado # a parte do Iago de contole que age no sistema de controle através do elemento de controle final como determinado pelos parametros de controle. Fronteiras do sistema Os sistemias de controle de Iago aberto e de lago fechado incluem todos os dispositives e elemen- tos que agem diretamente para produzir a condi¢o desejada dentro do circuito de controle. reteréncia w, ‘ol do aida 20 sistoma de controle &a, a(s) interferéncia(s) 2). A varié- variavel interterancia(s) z.. de controle 6 a varidvel manipulada y. manipulada y.

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