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São Paulo:
Editora Loyola, 2007.
Bagno, aborda através de uma análise politizada estudo da língua nos seus
diferentes aspectos demonstrando as diferenças entre a Língua e as normas
gramaticais e como refletem no processo de preconceito linguístico. As variações
linguísticas é um fenômeno existente em todas as línguas humanas de modo que não
é vinculada as normas gramaticais. Assim, a Língua portuguesa sofre variações
regionais, sendo a gramática normativa o primeiro mito do preconceito, uma espécie
de veículo do preconceito tendo como causa aspectos políticos, econômicos entre
outros.
Os diversos mitos que são demonstrado pelo autor na obra, são fonte de
discriminação da linguagem existente no país em decorrência da imposição das
normas cultas como forma correta de linguagem como meio de dominação e
ascensão social. Assim o autor, explana a necessidade de compreender a linguagem
informal, de modo que existe uma necessidade de reestruturar o ensino da língua no
Brasil, pautando no ensino no reconhecimento da variedade linguística. De modo
que o ensino textual deve ser priorizado em relação a gramática, sendo que essa deve
incorporar a análise linguística brasileira e sua multiplicidade.