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ECONOMIA A Maria Joao Pais Maria da Luz Oliveira AO Maria Manuela Gois Belmiro Gil Cabrito Documentos __Planificagaes Recursos Teste de de referéncia extra diagnéstico Testes Testes Teste-modelo Solugdes globais de exame LL ANO HA ae uy Tan A a Texto Introdugao Colegas, Para os alunos de Economia A organizémos o seguinte conjunto de instrumentos de apren- dizagem: o Manual do Aluno, o livro Preparagao para os Testes e um vasto leque de atividades didaticas. Para nés, docentes, e atendendo ao numero crescente de solicitagées profissionais a que nos encontramos sujeitos, ber como a dificuldade por vezes sentida em Ihes responder, elaborémos um conjunto de materiais de apoio & nossa atividade, nomeadamente o Manual do Professor e o Caderno de Apoio ao Professor, para além de outros elementos didaticos es- pecificos, incluidos em 20 Aula Digital. (© Manual do Professor disponibiliza, em exclusivo para o docente, as respostas 4s «Ques- tes» do Manual e as remissdes para os recursos multimédia, que foram desenvolvidos espe- cialmente para este projeto. 0 Caderno de Apoio ao Professor, que agora vos apresentamos, contém: + uma planificagdo, que inclui um mapa de recursos, para uma melhor gesto das unidades do Programa oficial; ‘+ um teste de diagnéstico e um teste de avaliagio por unidade letiva; ‘+ um teste global para cada final de periodo e um teste-modelo de exame; + cotagdes e solucdes dos testes de avaliaco, dos testes globais e do teste-modelo; += soluges das rubricas «Avaliagio» e «Economia Aplicada» do Manu; ‘= uma proposta de visita de estudo; + recursos didaticos, como, por exemplo, uma webquestion. Considerando a investigacao/pesquisa uma das grandes finalidades do ensino, prevista no Programa e nos objetivos do sistema educativo, propomos, também no Caderno de Apoio ao Professor, alguns trabalhos nesse sentido, designados por «Economia e Sociedade». No intuito de contribuir para uma melhor realizagao desses trabalhos, introduzimos, nessa seco, algu- mas notas, nomeadamente: a redefinicdo de uma proposta de investigacao; a redefinicao de como fazer um relatério; a exemplificago de como elaborar uma bibliografia, usando as nor- mas da American Psychological Association (APA); a exemplificagio de uma mobilizag3o e de uma citagdo de autor no interior de um texto cientifico; e, por fim, a caracteriza¢ao de um por- tefélio / portefélio digital 0.20 Aula Digital possibilita a facil exploracao do projeto, através das novas tecnologias em sala de aula. Trata-se de uma ferramenta inovadora que permitira ao professor tirar melhor partido deste projeto, destacando-se: + a projecdo e exploragao das paginas do Manual em sala de aula; ‘+ 0 acesso a um vasto conjunto de recursos multimédia articulados com os contetidos, que, por sua vez, se encontram assinalados no Manual Multimédia através de pontos interativos, tornando as aulas mais dindmicas; + a planificagdo das aulas de forma cémoda, organizando os recursos disponibilizados, ou outros, em sequéncias de aulas interativas para posterior projecdo em sala de aula; ‘+ a introdugao de mais momentos de avaliaco em aula potenciada por testes interativos, construidos a partir de bancos de questées disponibilizados, ou outras. Por fim, salientamos o Simulador de Exames, disponivel em www.economiai1.te.pt, que permitiré aos alunos responderem a perguntas de exame, criarem exames-modelo e persona- lizarem o estudo, filtrando os contetidos e tipologia de questdes que pretendam praticar. Uma vez mais, todas as questdes apresentam solugées de resposta Desejamos, assim, corresponder as expectativas dos colegas e contribuir para a nobre tarefa de ensinar. Os Autores indice 1. Programa de Economia A (excerto adaptado do Programa oficial homologado) 1.1 Objetivos da disciplina 1.2 Esquema conceptual dos contetidos ...... 1.3 Sugestées metodolégicas 1.4 Avaliagio 2. Planificacao por unidade letiva * Unidade 8 + Unidade 9 + Unidade 10 + Unidade 11 + Unidade 12 3. Economia e Sociedade 3.1 Introdugo 3.2 Competéncias ..... 3.3 Sugestdes de temas para investigacao .. 3.4 Guido para investigacio... 3.5 O relatério— sugestdo de uma estrutura 3.6 Regras gerais para a formatacao dos trabalhos 3.7 O portefolio de aprendizagem 4. Atividades 4.1 Visita de estudo a uma empresa — Sugestio: Renova ... 4,2 Webquestion a B 15 19 ag 20 2a 22 23 25 28 5. (Re)pensar a Economia A invisibilidade das mulheres no discurso econémico 6. Avaliacao do processo de ensino-aprendizagem 6.1 Notas sobre o processo de ensino- -aprendizagem e a necessidade da sua avaliagtio 6.2 Teste de Diagnéstico 6.3 Testes das unidades letivas + Teste de Avaliagéo da Unidade 8 + Teste de Avaliagéo da Unidade 9 + Teste de Avaliagio da Unidade 10 + Teste de Avaliagio da Unidade 11 + Teste de Avaliagio da Unidade 12 6.4 Testes globais de final de periodo * Teste Global 1 * Teste Global 2 * Teste Global 3 6.5 Teste-modelo de Exame, 7. Solugées + Teste de Diagnéstico # Testes de Avaliagao + Testes Globais + Teste-modelo de Exame + Manual (Avaliaggo e Economia Aplicada) 33 39 45 48 52 56 58 62 67 70 73 82 83 87 89 90 1 Programa de Economia A (excerto adaptado do Programa oficial homologado) (© Programa de Economia de 11.” ano pretende dar continuidade ao Programa do ano ante- rior, mantendo a op¢io por um ensino da Economia no Ensino Secundério orientado mais no sentido de levar os alunos ao desenvolvimento das suas capacidades e 8 aquisicao de compe- téncias que Ihes permitam o entendimento da realidade econémica do que no de uma mera aprendizagem de conceitos abstratos. Mantém-se também os objetivos de levar os alunos & aquisi¢go basica de um adequado aparelho conceptual, motivando-os para o estudo da realidade social, especificamente da sua dimensao econémica, 1,1 Objetivos da disciplina Do exposto, resultam os seguintes objetivos para os alunos de Economia A: I. No dominio dos conhecimentos = Compreender a perspetiva da Ciéncia Econémica na andlise dos fenémenos socials. + Integrar 0s fenémenos econémicos no contexto dos fenémenos sociais. ‘+ Compreender conceitos econémicos fundamentais, ‘= Utilizar corretamente a terminologia econémica + Compreender normas basicas da contabilizacao da atividade econdmica das sociedades. ‘+ Compreender aspetos relevantes da organiza¢ao econémica das sociedades. = Conhecer aspetos relevantes das economias portuguesa e da Unido Europeia. Il, No dominio das competéncias e das atitudes + Desenvolver habitos e métodos de estudo. + Desenvolver competéncias no dominio do «aprender a aprender». + Desenvolver o gosto pela pesquisa + Desenvolver capacidades de compreensio e de expresso orale escrita, + Pesquisar informacao em diferentes fontes, nomeadamente com a utilizagdo das novas tec- nologias da informacao. + Analisar documentos de diversos tipos — textos de autor, noticias da imprensa, dados esta~ tisticos, documentos audiovisuais. + Interpretar quadros e graficos + Elaborar sinteses de conteuido de documentacao analisada. * Utilizar técnicas de representacao da realidade, como esquemas-sintese, quadros de dados e gréficos. ‘+ Fazer comunicagées orais com apoio de suportes diversificados de apresentacéo de infor- magao. + Estruturar respostas escritas com corrego formal e de contetido, * Elaborar projetos de trabalho, realizé-los e avalié-los. + Desenvolver o espirito critico * Desenvolver a capacidade de discutir ideias, de as fundamentar corretamente e de atender as ideias dos outros. * Desenvolver o espirito de tolerancia, de respeito pela diferenga e de cooperacao. + Desenvolver o espirito criativo e de abertura a inovacio. + Desenvolver a capacidade de intervir de forma construtiva. II. Competéncia final A finalizar 0 Programa de 11.° ano, pretende-se que sejam mobilizados os conhecimentos tedricos adquiridos ao longo dos dois anos de estudo desta disciplina, bem como os resultan- tes da sua aplicacao as realidades portuguesa e europeia, que foi sendo feita em cada unidade letiva, para, num esforco de sintese, de relacionacdo e de globalizacao de conhecimentos, os alunos refletirem criticamente sobre 2 realidade portuguesa atual no contexto da Unio Euro- peia. E esse 0 objetivo didético fundamental do ponto 12.4 da dltima unidade letiva do Pro- grama deste ano. 1.2 Esquema conceptual dos contetidos Os agentes econémicos e 0 circuito econémico A.CONTABILIZACAO DA ATIVIDADE ECONOMICA (11.° ANO) AContabilidade Nacional ASPETOS FUNDAMENTAIS Pea eaN Relagbes econémicas '10.° ANO) com 0 Resto do forme) Mundo AORGANIZACAO ECONOMICA DAS A intervengao do Es- SOCIEDADES (11.° ANO) tado na economia Aeconomia portuguesa no contexto da Unido Europeia 1.3 Sugestées metodoldgicas De facto, no é demais salientar a importancia da permanente articula¢ao dos contetidos teéricos com a realidade, em particular das economias portuguesa e da Unido Europeia, atra- vés da sua utilizac3o na ilustragdo e na aplicago dos contetidos das varias unidades letivas. Sempre que seja considerado oportuno, esta articulago com a realidade poderd alargar-se a0 nivel mundial através do recurso a exemplificaco dos fenémenos. Refere-se igualmente a importancia da utilizacdo de metodologias que desenvolvam as ca- pacidades e as atitudes referidas nos objetivos da disciplina, nomeadamente a capacidade de pesquisa, selecdo e tratamento de informacao oportuna e relevante, bem como da sua comu- nicagdo/apresentagdo a outros, quer de forma oral, quer escrita. No dominio do «aprender a aprender» salienta-se a importancia do desenvolvimento de competéncias, como as de revisio do préprio raciocinio, de critica da informagao selecionada e da sua sistematiza¢ao, bem como de memorizacgo de contetidos essenciais devidamente compreendidos. Pretende-se, assim, que 0 aluno construa/reconstrua os seus saberes com rigor e, simulta- neamente, se familiarize com métodos de trabalho intelectual, que Ihe serdo indispensaveis a0 longo de seu percurso académico. Em termos metodolégicos, recorda-se a importancia da utilizacao de estratégias diversifi- cadas, na medida do possivel adequadas 4 diversidade das necessidades e das especificidades dos alunos, sempre com recurso a metodologias ativas. Ressalta ainda das finalidades e dos objetivos definidos a importancia a dar ao desenvolvi- mento de técnicas de pesquisa, de tratamento e de apresentacao da informacao, com recurso indispensavel as designadas novas tecnologias da informacdo. Este trabalho devera desenvol- ver-se individualmente ou em trabalho de grupo e, quando for considerado oportuno, poderé assumir a forma de trabalho de projeto. 1.4 Avaliagao A avaliagdo deverd ser uma pratica pedagégica sistematizada e continua, integrada no pro- cesso de ensino-aprendizagem, e que deverd incidir ndo s6 sobre os produtos mas igualmente sobre os processos, com intencSo profundamente formativa. De facto, o professor deverd ter ‘em conta os diversos fatores condicionantes das aprendizagens dos alunos, nomeadamente a sua diversidade sociocultural e a sua diversidade de estilos pessoais de aprendizagem, inte- grando-os nas suas preocupacdes e permitindo uma selecio mais adequada de estratégias de ensino-aprendizagem e de estratégias de superacao de dificuldades detetadas. Do referido de- corre, igualmente, a necessidade de recorrer a estratégias, técnicas e instrumentos diversifica- dos de avaliacéo Por outro lado, a avaliagdo deverd ser sempre uma pratica contextualizada, decorrendo das atividades praticadas pelos alunos na sala de aula e, quando necessério, fora dela. ‘Assim, devem ser considerados os seguintes objetos de avaliagao: + As atitudes e os comportamentos na aula, nomeadamente a assiduidade, a pontualidade € a patticipacao nos trabalhos do dia a dia (nivel de empenhamento e qualidade dessa participagao) + 0s conhecimentos e as competéncias. + A progressio no nivel de consecugdo dos objetivos. Considera-se, ainda, fundamental que a avaliagao formativa promova o desenvolvimento de habitos e de métodos de estudo, bem como o desenvolvimento de técnicas de trabalho in- telectual, nomeadamente no dominio da pesquisa, selecao, tratamento e apresentagio da in: formacio, procurada em fontes diversificadas, salientando-se o recurso as novas tecnologias da informacao e da comunicacio, Por outro lado, os instrumentos de avaliagdo deverdo ser diversificados e adequados aos objetos da avaliacdo. Entre outros, a selecionar em funcao das circunstncias concretas, suge- rem-se: * Grethas de registo de atitudes e de comportamentos. * Grelhas de observago do trabalho, individual e em grupo, dos alunos. + Entrevistas e questionérios. + Relatérios de atividades, nomeadamente de visitas de estudo e de participagdo em debates. * Apresentagdes escritas e orals de trabalhos (fichas de trabalho, trabalhos de investigacao, trabalhos de projeto, etc.) ‘Testes escritos que contemplem tipos diversificados de questées (questées objetivas de di- versos tipos, questées de composic3o curta e questées de composico longa). * Testes orais, 2 Planificagao por unidade letiva ‘ounye 0 eed anuodsip wequue) « 3ss@19]U] ap syur7 :oquawnoog ~ ‘oyna1}9 0 8 saiuaBe so» :oonepip ein ~ «soBasdua a sosinoai a1iua ouqiinbs Q» :2ujoqianog ~ ‘oninoura 0 a saiuafe so» :,oRSeulUy — esoBasduia a sosuna -01 asquo oliqijinda Q» :,onnesaqUl 21504 — ‘ejwouose ewiny sosinoas 50 a sofaidwia so a1nua o21w9uoDa ‘ouquinba ap apepissavau e sesijeuy « os!uiouore oyna4> Q» :_OAResaqUl 31591 ~ reusia einy oz « "saquade saquasayip so annua seoj.wouosa sagSeja. sep asiieue eu soupiauow soxny ‘oupsso}9 — oe osunaau op eIougdixa e JapuaaldWo) « ty euioue3 — (ote © 80€ sed) onjssyusoy a21puy — (cos &00€ 8 (62.2 82 s8e9) epe: “sootupuoza saquade (122 92 "s8¢0) opSeyeny — So annua warajaqerse as anb segsesaiut (62 890) opumunsay — Se s021Wu9UO39 Soxny SoU "s@994U0D94 + (v2 8¢¢) opuezewanbs3 — soa1upuera sa3uo8e (622.02 5890) opuemayuis—_ S0l8d Sepeansaxe sagSesado se sapuaeidwoy « Le, ¥S903s9n ~ sonjuipuora saiuade sojad (ye) (£2201 sed) onneaycxe/onnysodxs ona — sepeyuadwasap sagSuny se 1990409 « sonna| soduiaa 9 « yenuew + so2|Wouone sequa8e So 199940) « Eo en “o2qwpu0re ojsqujinba o exed soBaidusa so a sosinoas so astus apeplens} ap apepissazau y “soa1miquosa soquage so a11ua sooSe19qu! sep a1uey1nsa1 owio9 eDlLH9UOD9 apepiARE Y 021WQUOd~ OJNDUID 0 @ SoI]WQ)UOd~ sajUASe SC — g apepIUn VOIQNODS JGVGIALLY VG OYSVZITIEVLNOD ¥ —- Ill OINGOW Eeditivel efotocopiivel © Texto + Economia A~ 11 ano «apeparos 3 ewou0d3» ewa3 oe sepeulpioqns ogSedsanu! ap 2 oujegen ap seysodoug — sagsnjos 2 8 apepiun ep oeSeieny ap aisa, — epeaiidy eqiouorg ep 2 oeSeljeny ep sagsnjos — sosin2ai ap ogSeoyUe|d — 4ossajoid 08 ojody ap ousape9 + (ez 9 ze sie sg ogSeyeny ap aso, ‘op ag enlIewuo4 eya1s ep sagsnjos ~ (or €8 Bed) g oxdeyeny ap asa) - (c-8e0) g ennewoy euais ~ (9& € Sed) ownsay — soys01 so exed opsesedaid « sopeziquodsipscongpyp sosiney sonneta0 ee e (yoe) sonita] soduray oz + ‘enouay e opmisa ap ensIA ~ ‘assas01u! ap syu so1uaun20q — «ieuoen, ‘pepiiqe uo ep sagseyury» :uogiamog — «oinposd op 40]@A op o1n9 199 ap seang» :2UIOgZamog — aieuo}2eN apepiiqeiuo ¢ soupssa2au sovjaouo> a opSoN» :1ujogsamod — «sesaninyiod SIeUOIDeN SeIUO sy» :,onTeIaIUI 2159] — «jeuo12en apepr ep sagSeyuirp» :,onneiazu) aysay — -2N Op o1n2199 ap SeDIQ» +404 -9u 501199409 9 o85ON» ;,onnteiaiU! aIsa) — reufia einy 07 « (ote © 80¢ Bed) onsstuioy soppy — (20€ © 00€ "ed) oupssoy9 - (58 2 v8 s8ed) epeondy enmouong ~ (€8 © 08 ‘s8ed) ogSeyeny — (6z ea) opuwinsoy ~ (g¢ Bed) opuezyewanbs3 — (cc.224'59 vo ‘€€ ‘sfed) opueznarus — 6E eT, saqisanD — (22 © Ze ‘s8ed) oned!|dxa/onlqIS0dxa 0yxa1 — renuew + Eee ena a “DEN ape esanBnyod ejwiouo2a ep ie BU [eUOIZEN aPEpIIGe UCD e s5900U $01}22U09 50 Je31|dy « ‘sewiaiqoud ap ogSnjosau eu jeuo!2en apepiygeruo Upssa99U 5012909 0 seDI|dy « yeuoreNn ‘pepiiiqeuop ep sagseyiuy se seIjeny « ‘oinposd op sojen op ojnoje> ap seano ‘5911 $@ osinoau ou seSuasayip se zesiieuy « euOPEN apepiliqeivo9 & souigssaoau soqa2U00 So 12994U0) « evo. \qewop ep errugyodus e seyeny « yeuoio PN apepiliqewuod ep opsuny e sapuaasdwo3 « Eo) ‘ounye o eed januodsip wequuey « sesanfinuiog sieuo}pen seiuo9 sy $°6 yeu “PN apenIIqe UOD ep saQseIWT HE ‘eanpous op 40 8h op ojnoje> ap seong €'6 levopen apepiigeuoy, gsoupssasau sovyaouo) 2°6 Jeuo!2en apepiiqeiuoa ap of5oN T'6 Core) “syed win ap eaiSavenso of3598 9 oquaweaueld ap janesuadsipul oquownsasuy win owio9 as-euasaide se2jugUODzO!2EU! 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Nesse sentido, parece-nos fundamental que os alunos, para alm da compreensao indis- pensdvel dos contetidos programaticos, possam ser confrontados com a realidade social global de que fazem parte, que os condiciona, se interroguem e procurem, de forma orientada e arti- culada com outras dimensdes socials, 0 conhecimento, Nesse percurso para o saber, os alunos devero ser sensibilizados para a dimensao ética que a problematica econémica implica, quando as questées de escolha se impoem. E esse questionamento e reflexio que poderd transportar os alunos para outra realidade menos técnica e mais humana ~ afinal, 0 objetivo de uma formacao para a cidadania. As éreas suscetiveis de abordagem sao muitas, tudo dependendo do interesse dos alunos por algum tema de investigacdo, em particular. Sugerimos, contudo, que nos temas que os alunos possam selecionar se procure a comparacdo e avaliacao de situagdes, recorrendo a da- dos estatisticos atualizados, permitindo, assim, obter um quadro evolutivo caracterizador de realidades sociais. ‘A metodologia a seguir dependeré do tema-problema e das possibilidades do investigador. Sugere-se, contudo, a metodologia do trabalho de projeto por respeitar a curiosidade, a moti- vago ou os interesses do investigador e pelas potencialidades formativas que desenvolve. No entanto, qualquer método é de respeitar. Pelas possibilidades formativas que estes trabalhos de investigagao proporcionam, decidi- mos intitular as atividades propostas de «Economia e Sociedade». 3.2 Competéncias Consideramos ser possivel desenvolver as seguintes competéncias: + selecionar uma area de estudo, identificando o problema a pesquisar; + recolher informacdo bibliogréfica, teérica e estatistica relativa ao tema selecionado; + selecionar a informacdo, recolhendo os contetidos e os indicadores préprios para a investiga- 80 do tema-problema e aplicando os conceitos e os conhecimentos tedricos estudados nas unidades letivas anteriores; + analisar a informagao e estabelecer relagdes entre as varidvels; + retirar conclusdes; + expor, sob a forma de relatorio escrito ou apresentacdo em PowerPoint, o tema estudado; * apresentar e discutir 0 trabalho na turma. 19 3.3 Sugestdes de temas para investigagao * 0 equilibrio empregos/recursos do agente econémico Familias Conhecer a situacdo de equilibrio ou desequilbrio na conta das Familias (in- dividualmente, através de um estudo de caso ou, mais alargadamente, atra- vvés de inquéritos). Procurar encontrar as principals fontes de receita e seus ‘empregos. Avaliar as causas e consequéncias dos eventuais desequilibrios ‘encontrados, como 0 do endividamento. Fontes a consultar: INE, Banco de Portugal, Pordata. * 0 equilibrio empregos/recursos do agente econémico Administragdes Pt blicas Conhecer as principais fontes de recursos das Administragbes Piblicas e seus ‘empregos, Poders ser feito um trabalho @ nivel nacional, recorrendo 20 Orca~ mento do Estado, ou a nivel local, com base noutros documentos. Questdes re- lacionadas com o Estado Social poderdo ser incluidas nesta pescuisa Fontes a consultar: INE, Banco de Portugal, Pordata. * O rendimento disponivel dos particulares e sua aplicago Conhecer, em termos gerais (recorrendo a fontes estatisticas fidedignas) ou particulares (através de estudos de caso), os diferentes tipos de recursos das Familias (remuneragées do trabalho, rendimentos da empresa e propriedade @ transferéncias internas e externas). Calcular 0 peso dos impostos diretos e das contribuiges sociais no rendimento e conhecer o destino do rendimen- to disponivel em consumo e poupanga Fontes a consultar: INE, Banco de Portugal, Pordata. * Evolugdo do peso da carga fiscal no rendimento disponivel das Familias ou Empresas Avaliar © peso dos diferentes tipos de impostos sobre o rendimento dos agentes econdmicos, recorrendo a entrevistas ou inquérites, por question’- rio, Avaliar, numa perspetiva de custos de oportunidade, os sacrificios que a carga fiscal representa, Fontes a consultar: INE, Banco de Portugal, Pordata. * Evolucdo do nivel tecnolégico das exportagdes portuguesas Conhecer a evolucdo da componente tecnolégica das exportacdes e relacio- nar com 0 grau académico dos trabalhadores. Relacionar a importancia do 1&D com o aumento de competitividade das exportades portuguesas. * Novos destinos das exportagdes portuguesas Estudar a evolugao do destino das exportagdes portuguesas, nas décadas pos- teriores a integrago europeia e, em especial, apés 2007-2008, na sequéncia da crise financeira e econémica verificada. Fontes a consultar: INE, Banco de Portugal, Pordata. * A importancia do turismo na Balanca Corrente portuguesa Avaliar 0 papel estratégico do turismo nas relagBes comerciais com o Resto do Mundo. Conhecer a geografia do turismo e fazer uma pesquisa sobre os fatores de satisfacdo dos turistas estrangeiros. Fontes a consultar: INE, Banco de Portugal, Pordata, Turismo de Portugal. * Fungdes econémico-sociais do Estado 0 desenvolvimento das fungdes econémicas e sociais do Estado no ambito 4a investigagio cientifica, educagdo e formagao profissional. Fontes a consultar: INE, Fundo Social Europeu, Ministério da Educagio, Mi- nistério da Solidariedade, Emprego e Seguranca Social, Organizacdo Interna- ional do Trabalho, Dires0-Geral do Orcamento, Dire¢ao-Geral do Tesouro e Finangas, Pordata, Eurostat, Objetivos sociais das politicas do Estado ‘A importancia do fornecimento de bens piblicos e das politicas econémicas e sociais na redugdo das assimetrias sociais e na promocdo da coesio social Fontes a consultar: INE, Observatério das Desigualdades, Pordata, Direcao- “Geral do Orgamento, Direcdo-Geral do Tesouro e Finangas.. ‘A divida pablica e a economia portuguesa O que é a divida publica? Como se financiam os Estados na Zona Euro? Quais as causas do aumento da divida publica portuguesa? Qual o custo da divida piiblica? Qual o peso da divida publica na economia do pais? Qual o peso da divida pablica na economia por comparacio com o peso da divida privada € da divida externa total do pais? Fontes a consultar: Banco de Portugal, Orgamento de Estado, Eurostat, IGCP, auditoriacidada info. (0 desemprego na Unido Europeia Criagdo e destruigao de emprego. Taxa de desemprego. Desemprego de lon- ‘ga duracio, Desemprego jover. A precariedade no emprego. {As desigualdades esto a crescer na Unio Europeia? Fontes a consultar: Banco de Portugal, Pordata, European Restructuring Monitor (ERM Report 2012), AMECO, Eurostat, INE, Observatério das Desigualdades. 3.4 Guido para investigacao Apresenta-se, em seguida, um método de abordagem para um tema de pesquisa. |. Identificagao da problemética em estudo + Formulacao/identificacao do tema/temética em estudo: «Qual a drea de estudo? Qual o dominio cientifico do meu problema?» |. Identificagao do problema/objeto de estudo * FormulagSo da pergunta de partida: «OQ que vai ser investigado/pesquisado? Qual a questo a que quero responder?» IL, Procura de informagao para exploragao do problema: Onde procurar os elementos necessarios para o estudo? + Estatisticas do Banco de Portugal, do INE, do Ministério da Economia, do Ministério do Trabalho, da UE, do Eurostat, da OCDE, do FMI, da OMC. Fotocopiivel © Texto « Economia A~ 11. ano 2 += Noticias especificas sobre o tema, retiradas de jornais e revistas cientificas da especiali- dade. + Inquéritos por questionario e por entrevista junto de consumidores e suas associagées, empresdrios, ou seus representantes, e representantes dos trabalhadores. + Recolha bibliogrética (obras cientificas, entre outras). + Estudos cientificos. IV. Selegdo e andlise da informago recolhida + Deverd ser feita uma selegao da/dos informaco/dados, que permita estabelecer a rela- io entre as varidveis que foram consideradas corretas para o estudo em causa, isto é, deverd ser selecionada a informacéo que permita testar o quadro tebrico estabelecido. Nesta fase sera testada a relacao que se definiu entre as variéveis. + Os dados estatisticos deverio ser objeto de andlise estatistica; os documentos serao trabalhados através da anélise documental; os resultados das entrevistas serao objeto de andlise de conteudo, V. Conclusdes As conclusdes resultam da andlise dos dados recolhidos e deverdo: + dar resposta & questo de partida; + incluir pistas para solucionar o problema; + sugerir caminhos para aprofundar o estudo iniciado. 3.5 O relato: 0 relatério do/da trabalho/estudo/pesquisa efetuado(a) deverd seguir uma estrutura se- quencial, articulada e coerente. Independentemente das particularidades de cada relatério, decorrentes do tema em estudo, da questo de partida e das caracteristicas do investigador, nele deverao constar: — sugestao de uma estrutura « Identificagao da escola, * Identificagao da disciplina + Identificagao do trabalho realizado, + Identiticacao dots) autor(es) do relatério. « Identficago da data da realizacio do relatério. De siglas, de tabelas, de quadros, de gréficos, de esquemas, de mapas (um in- dice particular para cada situago). + De contetido, isto &, identificago das partes e dos capitulos em que o relat6- Flo se encontra organizado, bem como o nlimero da pagina em que cada ca- pitulo se inicia. 0 indice dé, assim, a conhecer a estrutura do relatério. Composto por introducéo, desenvolvimento e concluséo: * Introduedo, que inclul a — identificacéo do problema em estudo; — justificago da pertinéncia do estudo a realizar; ~ definigdo dos objetivos do estuco; apresentacao da estrutura do relatério. 2 * Desenvolvimento é a parte principal do relatério, que permite: ~identificar os dados utilizados e a sua natureza; ~ seguir as diferentes etapas da pesquisa; —compreender a metodologia subjacente ao trabalho realizado, * Conclusdo, onde se apresentam os resultados do estudo realizado, podendo incluir soludes para o problema em analise e/ou apresentar novas pistas pa: ra aprofundamento do tema. * Listagem de livros, capitulos de livros, revistas, artigos e enderecos da inter- ret, que foram utilizados em conformidade com as regras de referenciacio, 3.6 Regras gerais para a formatacao dos trabalhos 41. O texto deve ser processado em Word; fonte Times New Roman; tamanho 12 (salvo as ex- cegbes a seguir indicadas); margens superior e inferior com 2,5 cm; margens esquerda e di- reita com 3 cm; header e footer com 1,25 cm; espacamento a 1,5 linhas e justificado, 2. As paginas que antecedem o trabalho propriamente dito dever ser numeradas da seguinte forma + Capa: corresponde & pagina i (ndo devendo ser inscrita); ‘+ Resumo: corresponde a pagina ii (em trabalhos mais complexos, o resumo deverd ser feito igualmente em lingua inglesa, correspondendo, assim, & pagina iii); + indice: corresponde & pagina ii; + Indice de quadros, etc.: corresponde & pagina iv; * Lista de abreviaturas: corresponde & pigina v. 3. A numeracao das paginas do trabalho serd feita em numeragio drabe, que é inscrita, normalmente, no canto inferior direito, iniciando-se, assim, na Introdugao, com on.” 1 4, Todos os capitulos deverso comecar numa nova pagina e o seu titulo deverd estar em letra maitiscula, a bold e com tamanho 14; os subcapitulos em letra miniscula, tamanho 12 bold. 5. Quando hé referéncia a obras consultadas, deve indicar-se, entre paréntesis, 0 autor e 0 ano da obra considerada. 6. Quando se fazem citagdes, se estas forem, no maximo, de trés linhas, podem vir na se- quéncia do texto; caso sejam superiores, devem ser destacadas no texto com margens di- ferentes (indentation: before text a 0,63 cm e after text a 0,4 cm) e espacamento simples. 7. Os termos em lingua estrangeira devem estar em itélico, 8. As siglas das abreviaturas devem ser utilizadas entre par€ntesis depois da expressfio com- pleta, numa primeira referéncia. Em referéncias posteriores, basta usar a sigla Fotocopitvel © Texte «Economia A~ 11." ano 23 24 9. AS siglas no devem ter pontos a separar as letras maitisculas que a formam. Por exemplo: OMC e nao O.M.C. 10. Na construgdo da Bibliografia hd diversos sistemas de referenciagdo. O mais aceite in- ternacionalmente ¢ o sistema da American Psychological Association (APA), ‘+ Os documentos bibliograficos podem ser utilizados de diversas maneiras no corpo do relatério: = como mobiliza¢ao de um autor que se referiu ao tema e que nos ajuda e/ou corro- bora as nossas afirmacdes/conclusées, suportando assim 0 nosso texto; neste caso podemos colocar 0 apelido do autor seguido da data da obra consultada entre pa- réntesis ou podemos iniciar a frase com uma expresso como «Segundo (..)», a que se segue o apelido do autor e depois, entre parentesis, a data da obra consul- tada; — como citago, que corresponda a transcrigdo das palavras do autor que estamos a utilizar; no caso de uma citago pequena, inclui-se no corpo do nosso texto, entre aspas e referenciado como no exemplo acima, mas com indicagao da pagina con sultada; no caso de uma citacdo mais extensa, esta dever surgir autonomamente, fora do nosso texto, paragrafada e alinhada a direita, seguindo a referenciacao do autor a regra acima indicada (autor, data, pagina). + Apresentam-se, em seguida, exemplos possiveis de referenciac3o de uma obra/capi- tulo/artigo: — um livro com um autor: Cabrito, B. (2002). Financiamento do Ensino Superior. Lis- boa: EDUCA; =m livro com mais de um autor: Pais, MJ., Oliveira, ML, Géis, M.M. e Cabrito, B.G. (2014). Economia A 11.° Ano. Caderno de Apoio ao Professor. Alfragide: Texto Editores, Lda; = um livro organizado (ou editado, ou coordenado) por varios autores: Cerdeira, L, Cabrito, 8., Patrocinio, T., Machado, L. e Brites. R. (orgs.). (2012). CESTES — Custos dos Estudantes do Ensino Superior em Portugal. Lisboa: EDUCA; um capitulo de um livro: Cabrito, B. (2011). Financiamento e Privatiza¢ao do Ensino Superior em Portugal: entre a Revolugao de Abril e a Declaragao de Bolonha. In B. Cabrito e V. Chaves (orgs.). Politicas de Financiamento e Acesso da Educacto Supe- rior no Brasil e em Portugal ~ Tendéncias Atuais. Lisboa: EDUCA, pags. 45 a 60; —um artigo de uma revista: Cerdeira, L., Cabrito, 8., Patrocinio, T., Machado, L. e Bri- tes, R. (2012). Portuguese Higher Education Student's Costs: Two Last Decades View. Problems of Education in the 21st Century, Education in a Changing Society, 4707): pags. 16 a 2 — uma referéncia da internet: Seabra, S. (2010). Ensino Basico: Repercussées da Or- gonizagéo Curricular por Competéncias na Estruturagdo das Aprendizagens Esco- lores e nas Politicas Curriculares de Avaliagéio, Tese de Doutoramento em Educacao pelo Instituto de Educagao e Psicologia da Universidade do Minho, acedido em htto://repositorium sdum.uminho.pt/bitstream/1822/10877/1/tese.pdf, em 15/03/2013; —as varias referéncias da internet devem ser apresentadas na Netografia 3.7 O portefélio de aprendizagem Introdugao As orientagdes pedagdgicas subjacentes ao Sistema Educativo Portugués indicam, clara mente, a estratégia que professores e alunos deverdo seguir no sentido de se alcancarem os objetivos definidos para cada nivel de ensino. Os alunos, que iro concluir os dois anos em que a disciplina de Economia A é lecionada, deverdo, entdo, ter adquirido conhecimentos ¢ ter desenvolvido capacidades e competéncias, desejadas neste periodo de aprendizagem e devidamente explicitadas no Programa homolo- gado. Embora a realizagao do Exame Nacional, no final do ano, possa constituir um forte cons trangimento a pratica letiva, dado que o professor tera de preparar os seus alunos para um de- terminado modelo de avaliacdo formatado, outros objetivos de formacao no deverdo ser abandonados. incluam-se neste desiderato uma formacao mais abrangente, interdisciplinar, social, reflexiva e critica. Questdes relacionadas com a reflexao filoséfica, morale ética podem e dever constituir parte integrante do percurso de formagio dos jovens, sobretudo, tratando- se de uma disciplina de natureza social. A Ciéncia Econdmica pode ser o pretexto para uma formago mais abrangente e civica Tais objetivos de formaco implicam que a construcdo do conhecimento ultrapasse, desde logo, a mera transmisso/rececao acritica de conhecimentos. Ao aluno deveré, entao, ser pro- porcionado, nao s6 as teorias e os conceitos, mas igualmente os instrumentos para 0 confronto com a realidade. Assim, em autonomia e de acordo com os seus valores e preocupacdes, 0 aluno ird construindo 0 seu saber, de uma forma mais critica, Os exames, como sabemos, tém finalidades administrativas e seletivas, dado que incitam o aluno a dar a resposta esperada. O problema que se pde é: «Como pode o professor contribuir para uma aprendizagem mais complexa e profunda e, sobretudo, como pode ser monitorizada?» © que propomos é uma aprendizagem baseada na construcao de um portefélio, a par de uma orientacao pedagdgica focada na preparacao para o Exame Nacional. © que é um portefélio 0 portefélio uma compilagao de documentos (referéncias a obras, excertos de textos, es- tatisticas, listagens de enderegos da internet, inquéritos realizados, entrevistas, apontamentos diversos, etc.) que o autor considera relevantes para os seus objetivos. Pode assumir a forma documental, como também informatica. Essa compila¢do deverd ter uma estrutura que servird de orientagio a dar & pesquisa e re- flexdo a realizar. € a reflexdo que alunos e professores iro fazer sobre a compilagio apresen- tada que podera constituir o rumo a dar 20 prosseguimento da aprendizagem, identificando, por exemplo, preocupacées, necessidades, melhorias ou ajustamentos a fazer. 0 portefélio é, neste sentido, um instrumento que revela o que o aluno aprendeu, como aprendeu e como deve ser apoiado no seu percurso de aprendizagem. O que conta é o caminho escolhido, 6 a montagem dos elementos e & a procura de interacdes entre as partes para encon- traro todo, Entdo, o portefélio nao deverd ser uma simples compilagao de documentos, mas sim obe- decer a uma certa estrutura, em que o professor poderd encontrar 0s eixos que sustentam a aprendizagem e 0 trabalho do seu aluno. 25 26 Objetivos de um portefélio. © principal objetivo de um portefélio & © envolvimento ativo do aluno na sua aprendiza- gem, através da reflexdo (partilhada com outros intervenientes) sobre 0 percurso seguido ea definicdo de estratégias para 0 aperfeicoar. Como consequéncia, 0 aluno poderd, com mais responsabilidade, melhorar a sua aprendizagem. Do mesmo modo, e dada a participacao do professor nesse processo, este poderd, com mais conhecimento, proceder aos ajustamentos necessdrios para um ensino mais eficaz. Como construir um portefél Considerando que o aluno poders ir pesquisando e acumulando os elementos necessérios 8 realizagio de um trabalho de pesquisa, que seja de facto um produto final de dois anos de aprendizagem, sugere-se que a construcao do portefélio siga 0 seguinte percurso, em que 0 protagonista é 0 aluno e nao o professor. + definigo pelo aluno das/dos finalidades/objetivos do trabalho a realizar; + definigo de uma estratégia para a consecugao dos objetivos que definiu; + procura da informagao necessdria & sua aprendizagem (fichas de leitura de obras selecio- rnadas, recortes de artigos da imprensa, conclusdes de inquéritos realizados, gravagdes de entrevistas a entidades responsaveis pela conducdo das politicas nacionais, estatisticas Oficiais, etc); + selecdo e estruturacao da informagao recolhida; + reflexao sobre o percurso seguido (pontos fortes e pontos fracos, dificuldades encontra- das, esforgos feitos para a resolugao dos problemas encontrados, etc.) e registo datado; + identificago das marcas que pautaram o trabalho desenvolvido; + reflexo conjunta com o professor e colegas sobre o trabalho realizado, procurando sempre alcancar um patamar superior (o proceso deverd seguir uma espiral ascendente); + realizago do trabalho. Em sintese Pi cnn | um instrumento de controlo da aprendizagem, que o aluno vai construindo sobre Portefétio-nogio 0 processo de aquisicdo do conhecimento e das competéncias. um instrumento de avaliagSo formadora,formativa e sumativa. is E constituido por documentos diversos, com significado pare 0 aluno, por refle- Contetido < xBes, que acompanham o trabalho desenvolvido. Intervenientes _Aluno / Professor / Turma / Outros + contribuir para o conhecimento do processo de aprendizagem do aluno; + descrever o processo de progressio da qualidade da aprendizagem; Objetivos ‘+ contribuir para a auto-responsabilizacdo do aluno; + auxiiar 0 professor num modelo de ensino individualizado. Permitir que o aluno: Permitir que o professor: + conhega 0 seu processo de + possa conhecer melhor as dificuldades aprendizagem; particulares dos seus alunos; + possa definir melhor o seu percurso_ * oiente melhor cada um dos seus alunos; Utilidades de aprendizagem; + (reldefina as estratégias de ensino; + possa definir mais claramente + possa tirar partido das potencialidades abjetivos pessoais; dos seus alunos; + seja corresponsavel pela sua + avalie mais objetivamente os seus aprendizagem. alunos. 4.1 Visita de estudo a uma empresa — Sugestdo: Renova Com esta sugesto procurou-se evidenciar a importancia da producdo industrial e das ex- portagées no crescimento da economia portuguesa. A escolha da Renova baseou-se nas se- guintes razdes: empresa industrial de capital portugués, notoriedade da marca, implantacdo no mercado interno, estratégia de intemnacionalizagao, inovacdo e componente de sustentabi lidade ambiental. Esta proposta de trabalho permite desenvolver os objetivos de aprendizagem a nivel dos contetidos do programa de Economia A, em particular das Unidades 10 e 12, do 11.” ano, e Unidades 4 e 5, do 10.° ano (como estratégia de revisio), podendo ser programada em fungéo das planificagées a realizar pelos professores nas suas escolas. 0 trabalho a realizar pelos alunos nesta atividade, nas suas varias fases, poderd constituir um elemento para avaliagao. Para o efeito, sugere-se a utilizacdo do trabalho de grupo. |. Fases do trabalho a realizar pelos alunos (organizados em grupos) + Organizagdo da visita (contactos com a empresa, trajeto, transporte, orcamento, etc.) + Elaboragio do guido da visita. ‘+ Preenchimento da ficha de observagdo (durante e apés a visita). + Trabalho de pesquisa complementar. + Elabora¢ao do Relatério (em suporte a combinar entre professor e alunos) Il, Sugest3o dos itens a observar na visita e a complementar em trabalho de pesquisa + Historial da empresa. * Localizago geografica ‘ Setor e ramo de atividade. ‘* Produtos e segmentos de produtos. ‘* Trabalhadores (numero, categorias e funcdes, grau de formacao académica, qualificagées complementares, formacao continua disponibilizada pela empresa, etc.). ‘+ Matérias-primas e subsidiarias (componente nacional e importada). * Capital fixo e nivel tecnolégico. + Despesa em I&D. * Inovacio, criatividade, marketing, notoriedade e lideranga da marca, = Peso do mercado interno e do mercado externo. + Estratégia de internacionalizagao. ‘+ Mercados externos preferenciais. * Concorréncia. * Contribuigdo para o PIB e para as exportacdes. + Componente ambiental. + Certificagio de qualidade. Enderecos para consulta = www.renova.ot ittp://cases.insead.edu/renova/documents/5685-Renova-CS-Portuguese.pdf ‘+ www.portugalglobal.pt Fotocopitvel © Texto «Economia A~ 11" ane 27 28 421 Webquestion Uma webquestion é um recurso didético que se poderd utilizar com diversas finalidades: ‘+ descoberta de conhecimento; + consolidagao e aprofundamento de contetidos programéticos jé lecionados; + sintese de contetidos lecionados. Independentemente da finalidade escolhida, a utilizagdo da web, como fonte de informa- ‘¢do, constitui um recurso didatico transversal s aprendizagens. Considerando como competéncia estruturante o aluno ser capaz de selecionar a informa- ‘sd0 indicada, reconhecendo 0 essencial e identificando os elementos necessdrios para a pro- duco do seu conhecimento, a procura na internet constitui uma atividade de pesquisa por exceléncia. Assim sendo, os recursos fornecidos para a realizado do trabalho so abrangentes, sendo até alguns deles dispensdveis, obrigando 0 aluno ao exercicio da sua sele¢o. TEMA: 0 envelhecimento da populacao portuguesa no contexto da Unido Europeia |. Introdugo «Nas préximas décadas, todos os paises da Unido Europela registardo um aumento da per- centagem de pessoas idosas e uma redugio significativa das pessoas jovens e das pessoas em idade de trabalhar. Se bem que o aumento da esperanga de vida seja uma importante conquis- ta das sociedades europeias, 0 envelhecimento das populacées coloca desafios significativos & economia e aos sistemas de Seguranca Social. A transigo demografica é considerada um dos mais importantes desafios para a Unido Europeia.» Politica sobre o Envehecimento e o Estado-Providéncio, Comissio Europeia Na WEB poderd ser encontrada informacao suficiente para a tarefa a executar. Il, Processo ‘+ Formar grupos de trabalho com trés ou quatro elementos. + Cada grupo trabalharé num dos itens indicados no quadro da pagina seguinte. + Cada grupo definiré o percurso de trabalho e dlstribuird tarefas entre os seus elementos. + Cada grupo apresentara o trabalho realizado em PowerPoint ou num outro suporte, procurando a participagao de toda a turma na reflexo sobre os problemas identifica- dos e sobre as medidas possiveis para a sua resolucao. * 0 grupo turma identificara os principais problemas econémicos e sociais decorrentes do envelhecimento da populagao e possiveis solugdes. + Sintese final (conclusdes). * Divulgagao das conclusdes 8 comunidade educativa. IIL Itens a trabalhar pela turma Pewee Evolugio e projecdes a nivel dos indicadores demogréticos em Portugal e na UE (crescimento da populacdo, estrutura etéria, taxa de natelidade, esperanga média de vida, indice de fe- cundidade, etc) Evolugdo e projecdes a nivel dos indicadores demogréficos em Portugal e na UE (imigra¢ao, ‘emigragao, saldo migratério, estrutura etéria dos imigrantes/emigrantes, palses de origem dos imigrantes, paises de destino dos emigrantes, etc), Evolugéo e projecées a nivel da populacéo ativa, do emprego e do desemprego em Portugal ‘ena UE (taxa de atividade, taxa de participacao da populacdo ativa, taxa de emprego e taxa de desemprego total, por género e por grupos etarios, etc). Evolugdo e previsies a nivel da protec social e dos cuidados de satide, em Portugal e na UE (nimero de reformados e pensionistas, isolamento das pessoas idosas, idosos em insti- tuigdes e lares, culdados continuados, etc.) Evolugdo e previsies a nivel do crescimento da economia e das despesas pilblicas com @ protecdo social e os cuidados de saide, em Portugal e na UE (PIB, gastos orcamentais, recel- tas e despesas da Seguranca Social, etc.) + Identificar os principais problemas que se colocam a Portugal e & UE, decorrentes do en- velhecimento da populacso. * Refletircriticamente sobre os problemas identificados. + Equacionar solugdes possiveis para os problemas. + Sintese final (conclusées) * Divulgar comunidade educativa, sob a forma mais conveniente, as conclusdes tiradas, incentivando a participagao da comunidade educativa na reflexao sobre a problematica estudada. IV. Recursos e tarefas Ez BOC COC ea Uae uC te) Populacao total, crescimento natural, taxa de mortalidade, taxa de natalidade e esperanca média de vida, etc.: + https /epp.curostat.ec.europa eu/portal/oage/portal/population/data/main tables + hitpd//epo.eurostat ec europa eulstatisies explsined/indexpho/Population statistics at regional level + ttp/ www. fms pt/upload /docs/7aabf84-d765-4240-be6f-4035iclbc16b pdt + tou/www.pordata.pt/Portugal + tou /wmw.pordata.pt/Europa Fotocoplivel © Texto «Economia A~ 1." ane 29 30 Ea Tarefas (pesquisar, organizar e apresentar a informacao) Indice de fecundidade, indice de dependéncia de idosos, imigraco, emigracio e saldo mi- Bgratério, etc. + ttpy//epp eurostat ec. europa eu/portal/pane/portal/population/data/main tables + hntp//epp eurostatec europa eu/statisties explained/inde ulation statistics at regional level + httos/ www fms pt/ upload /does/87 aabf84. 4265-4240 be6f.40351e1be16b.odf + httou/ www pordata.ot/Portugal + https www oordata.ot/Europa. ‘Taxa de atividade, taxa de participacio na atividade econémica, taxa de emprego, taxa de ‘desemprego total, por género e por grupos etarios, etc. + ttpu/ www fms pt/upload /docs/7aabf84-d265-4240-be6f-40351cIbc16b.adf + tto//epp eurostat.ec.europa.eufcache/ITV_OFFPUB/KS-02-13.237/EN/KS 02-13-237-EN POE (Demographic Changes) + ttps/ www gpeari min-financas pt/investigacao/artigos-do-bmep/2012/Artige-01-2012-0-efeito- ‘rcamental-do.pdf + nttos/ /www.pordata.pt/Portugal + ntto//www.nordata.ot/Europa, Namero de reformados e pensionistas, isolamento das pessoas idosas, institucionalizagao dos idosos, cuidados continuados, etc. + ttp/ www fms pt/upload /does/B7aabf84-d265-4240-bebf-40351clbc16b.adt + ttp//epp.curostatec.europa.cu/eache/ITY_ OFFPUB/KS-02-13-237/EN/KS-02-13-237-EN,PDF (Demographic Changes) + httou/mnw cs nt/download/1335/FINAL Parecer20Envelhecimento aprovado%20emX20Plenario.pdf + httou/www.nordata.ot/Portugal + httpy/www.nordata.pt/Europa PIB, PIB potencial, produtividade e despesa piiblica com satide e protegao social (excluindo desemprego), ete + bute was p/ load /docs/8sabt64-d265-4a40-be6t-40351¢1be16b odf + tto://www.goearismin-financas.pt/investigacao/artigos-do-bmep/2012/Artigo-01-2012.0 efeito- ‘orcamentaldo.odf + tou www.pordata.pt/Portugal + rep /www.nordata.pt/Europa, * Identificar os problemas econdmicos e sociais decorrentes do envelhecimento da populago e possiveis solugdes. * Elaborar a sintese final * Divulgar as conclusées & comunidade educativa. * Consultar waren pt/npé/ng Jdo13348 fleName-envelhecimento gopulacs0, V. Avaliagdo Aavaliagao incidiré sobre dois aspetos do trabalho: produto final e trabalho de grupo. Pee Comunicagao do trabalho & assisténcia Interagao com a assisténcia PowerPoint ou outro suporte utilizado Linguagem Organizagio da i formacao 10 pontos Apresentacio mal estruturada. Nao interage. Nao responde as questdes colocadas. ‘Com pouca criatividade e falhas técnicas ou cientificas. Pouco clara e rigorosa, Informago desorganizada e mal estruturada. 20 pontos Apresentacdo estruturada mas com falhas. Interage mas nao consegue responder as questées, colocadas, Com criatividade mas com falhas técnicas ou cientificas. Clara e rigorosa. Informago organizada eestruturada, 30 pontos: Apresentacdo bem estruturada, Interage. Dinamiza. Responde com correcdo as questdes colocadas. Com criatividade e sem fa- thas técnicas ou cientificas. ‘Muito clara e rigorosa, Informago muito bem or- Banizada e estruturada, BOYD tcl Use) Desempenho do grupo Desempenho individual no trabalho de grupo 10 pontos Pouco organizado. Pouco auténamo, Pouco interveniente, Produto final = 150 pontos (30 x 5) ‘Trabalho de grup 50 pontos 25 x2) 15 pontos Organizado com integragio de todos os elementos. ‘Quase auténomo, Interveniente e cumpridor das tarefas, Fotocopiivel © Texto Economia A~ 11." ane 25 pontos Muito organizado, permitindo uma participagao ativa de todos os elementos. ‘Auténomo. Ativamente interveniente, respeitando os outros e procurando solugées para 08 problemas, 31 32 VI. Conclusées Com a realizacdo desta webquestion, 0 aluno poderd desenvolver as seguintes capacidades e competéncias: + procurar e selecionar informagao; + distinguir 0 essencial do acessério; + analisar gréficos e quadros; + elaborar gréficos, quadros e esquemas; + tratar quantitativamente e qualitativamente a informacao recolhida nos inquéritos; + elaborar sinteses de conclusdes; * utilizar software informético; + fazer comunicagées; + trabalhar individualmente e em grupo; + refletir sobre questdes atuais da sociedade portuguesa e europeia. No entanto, o interesse maior deste trabalho sera ‘* identificar os principais problemas/desafios colocados pelas mudancas demograficas em Portugal, no contexto da UE; + refletir sobre os problemas identificados; + equacionar solucées possiveis para os problemas; + envolver a comunidade escolar na reflex3o de problemas das sociedades portuguesa e europeia, 5 (Re)pensar a Economia Enquanto cidadios e enquanto professores & nosso dever no aceitar como verdade abso- luta aquilo que nos é sugerido, ensinado, imposto por cientistas, politicos, governantes, cons- trutores da opinio publica. De facto, em cada momento histérico, cada sociedade constréi os seus valores, modelos e paradigmas, que, de alguma forma, refletem o pensamento dos seus grupos sociais mais fortes, produzindo uma cultura dominante. Deste modo, cada sociedade determina-se em funcao de um pensamento que se impée, como se fosse uma evidéncia, a todos os cidadaos. £ 0 pensamento «ortodoxo», 0 pensamento dominante, aquele que n3o admite 0 questionamento nem aceita ser contraditado. Nos nossos dias, esta domindncia intelectual concretiza-se numa «ditadura do pensamento Unicon, que, no quadro econémico, defende e justifica os caminhos que as economias esto a passar, no sentido da inevitabilidade da crise e da regulagdo pelo mercado, contrariando as mais diversas medidas de politica econémica com um sentido social. Todavia, uma das «verda- des» cientificas é a de que a «ciéncia» nao é neutra. Nascida no campo da ortodoxia, a ciéncia cria ferramentas, tecnologias, modos de estar, de ser e de pensar que servem os grupos domi- nantes. Em consequéncia, faz sentido e torna-se urgente um pensamento fora dos limites impostos pelo poder ortodoxo que questione «verdades», discuta possibilidades e proponha alternati- vas. E isto torna-se fundamental em qualquer dominio do conhecimento, nomeadamente no econémico. € 0 pensamento «heterodoxo» que percebe a realidade como uma construcao so- cial, registada no tempo e no espaso, e que compreende a necessidade de debate alargado em torno dos problemas que afetam uma sociedade, sejam socials, culturais, educativos e econé- micos. Debater saidas para a crise e nao aceitar a inevitabilidade de solugées deterministas dever de todos os cidadaos. Nestas circunstncias, 0 professor, tendo em atengo 0 seu papel na construgio de cida- aos criticos, livres, responsdvels ¢ reflexivos, independentemente das suas opcdes intelectu- ais, deve proporcionar aos seus alunos 0 maior nimero de experiéncias e de aprendizagens, ue, provenientes das diversas perspetivas de andlise de um fendmeno social, contribuam pa- ra uma formacdo aberta e para uma cidadania ativa. Assim, cabe a nés, docentes, refletir sobre as intersegdes que acontecem entre as diversas correntes cientificas, no nosso caso especifico, as correntes do pensamento econémico, ques- tionar as interagdes entre a Economia e a Etica e proporcionar aos nossos alunos diferentes vi- ses do mundo e a perspetiva de que o conhecimento se encontra sempre incompleto e a ser (re}construido. (Re)pensar a Economia é, pois, uma urgéncia e um instrumento de construggo da liberdade, da autonomia e da cidadania, A invisibilidade das mulheres no discurso econémico 0 texto que se segue aborda sinteticamente alguns aspetos do artigo de Lina Coelho, intitu: lado «A invisibilidade das mulheres no discurso econémico. Reflexio critica sobre os conceitos de trabalho, familia, bem-estar e poder»’. As notas foram elaboradas pelas autoras e autor. * coetho, Lina (2012), «A invsiilidade das mulheres no discurso econémico. Reflexdo critica sobre os concetos de tra batho, familia, bem-estar¢ poder», -cadernos CES, 14. Acedido, em 02/01/2014, em: itp: /vw.ces.uept/myces/Usertles/encontros/868 inisblidd20das%420mulheres economia po 33 34 Reflexao critica sobre os conceitos de trabalho, familia, bem-estar e poder ‘A Ciéncia Econémica instituiu-se em conformidade com as concegdes dominantes acerca da familia e das relagdes de género". Nasceu com Adam Smith, baseada nas virtualidades do mer- cado, onde os individuos trocam livremente mercadorias tendo em conta o seu interesse pré- prio e onde, por ado de uma «mio invisivel», os interesses individuals divergentes sio compatibilizados na prossecucao do interesse coletivo. As mercadorias transacionadas no mercado tém um valor monetério ~ 0 seu prego. Uma dessas mercadorias é 0 trabalho, cujo valor se expressa pelo salério, ocultando todas as producSes fundamentais para a subsisténcia bem-estar das pessoas que nao sdo tidas em conta pelo mercado. Foi Gary Becker (1965) quem recuperou a importancia da produgo doméstica para a economia, considerando que a familia, além de ser uma unidade de consumo, é também uma unidade de producgo de mercadorias domésticas (household commodities), mesmo que no passem pelo mercado. Segundo este economista, que estabelece uma analogia entre a familia e a empresa, as mercadorias domésticas resultam de uma funcdo de producdo famili- ar, cujos inputs sao bens adquiridos no mercado, mas que incorporam tempo de trabalho familiar. A diferenca entre a empresa e a familia é que a primeira opera num mercado expli- cito, enquanto a segunda opera num mercado implicito. As escolhas da familia (no que res- peita & produco familiar ou 8 aquisic3o dos bens no mercado) fazem-se a partir das produtividades dos seus elementos em cada um destes trabalhos, ou seja, dos precos (impli citos no que respeita & producao familiar e explicitos na compra no mercado). Porém, a exis- t€ncia de producdes domésticas que ndo se encontram no mercado, como, por exemplo, «criangas, prestigio, estima, satide, altruismon, segundo 0 préprio Becker, constitui um pro- blema intransponivel. Este modelo incorre num enviesamento androcéntrico’, uma vez que considera que as mulheres t&m uma vantagem comparativa na produco doméstica (particularmente no tra- balho reprodutivo), assegurando maior produtividade em casa do que na esfera mercantil. A conclusdo é que elas se devem especializar nas atividades domésticas, para que a familia al- cance 0 maior bem-estar material possivel. A esta teoria subjaz um modelo de sociedade que a realidade jé ultrapassou, embora ainda se considere que as mulheres é que competem maioritariamente as tarefas domésticas e do cuidar. Esta situago origina um aumento assi- métrico de trabalho doméstico para as mulheres, especialmente quando surgem criancas, além de uma elevada penalizacao em termos salariais e de carreira profissional para as maes trabalhadoras e, portanto, um aumento das desigualdades entre mulheres e homens. Hé es- tudos que referem que os casais sem criancas so mais paritdrios, ocorrendo uma alteracdo dramética da paridade aquando do nascimento da primeira crianca. Outros estudos tém vin- do a confirmar que as remuneracdes das mulheres so penalizadas com o nascimento de cri- angas. So elas quem assume totalmente ou quase a licenga de parentalidade e, muitas vezes, quando regressam ao emprego, fazem-no a tempo parcial. Deste modo, o estudo da vida familiar tem de ter em conta também as relacdes de poder, nao sé de natureza econd- * Género & um conceitorelaclonal, que surgiu em 2972, com Ann Oakey, e que tem vindo a servir de referéncia para as cléncias sociais. Diz respeito 3s diferengas socials entre homers e mulheres, que sio interiorizadas pela socilzacio. Estas diferencas so construgBes socials originadas a partir do facto de se ter nascido do sexo feminino ou masculina Por isso, variam a0 longo do tempo e no espaco, apresentando grande dversidade entre e intra culturas * Enviesamento androcéntrico: viés(distor¢fo ou perspetiva parcial) que considera que os homens s80 0 centro, 3 parti dos quais se fazem as valoragSes. So 0s homens (brancos, ocidentais, de classe média, heterosexuals) que constituem 0 referente universal excluindo, as mulheres ¢ todos os homens que nio se encaixam naque'a catego- ria de homens. mica, como também de natureza normativa (resultante de valores culturais, em particular as representacdes sociais da maternidade e da paternidade). ‘A omissio do papel produtivo das familias verifica-se tanto nas andlises microeconémicas ‘como macroeconémicas. Estas surgiram no segundo quartel do século XX com John Maynard Keynes, mas os conceitos, classificagdes e categorias também incorrem no viés androcéntrico. Por exemplo, o PIB e o PNB apenas contabilizam bens e servigos com valor monetério. € céle- bre a expressdo de Arthur Pigou acerca das limitacdes destes métodos ao referir: «Assim, se um homem se casa com a sua empregada ou com a sua cozinheira, o dividendo nacional é di- minuido.» No entanto, considerava que nao havia outra forma de se medir a produso. E necessaria uma perspetiva critica sobre o discurso dominante e, em particular, sobre as finalidades da Cigncia Econémica. Segundo Joseph Stiglitz, é fundamental conhecer e levar em conta as limitagées das categorias analiticas, de forma a prevenir abusos e desvirtuamentos que levam a falsas interpretagdes do real social A teoria neocidssica (hegeménica no discurso econémico a seguir & II Guerra Mundial) const- dera a familia como uma unidade de consumo (em contraposi¢éo com a empresa — unidade de produc), ignorando 0 trabalho (de producio) desempenhado na esfera doméstica e conside- rando a Familia como uma entidade una (onde no se verificam divergéncias de interesses}. Por outro lado, no que respeita & teoria do consumidor, que se baseia num consumidor indi- vidual e racional (homo economicus) e ndo na unidade de consumo (Familia), Paul Samuelson aponta criticas, interrogando quem é afinal o consumidor — solteira, solteiro, ou «unidade de despesa». € sublinha que, na maior parte dos estudos, a entidade fundamental do lado da pro- cura é a Familia (que sé minoritariamente & constituida por um sé individuo}. Gary Becker, em conformidade com o discurso neocléssico, escolhe como objeto de estudo 2 familia nuclear da classe média dos EUA, de meados do século XX, em que a mde desempe- nhava as tarefas domésticas e do cuidar das criancas (housekeeper) ¢ 0 pai era o que assegura~ vva a aquisico dos bens ao receber um rendimento monetério em troca do trabalho prestado (breadwinner ~ ganha-pao da familia). Deste modo, o pai detinha um poder e impunha as suas decisées aos outros membros da familia (mulher e criangas), garantindo a unicidade da deciséo familiar (maximizac3o da utilidade do pai). Pai e mae so complementares, especializando-se cada um em tarefas diferentes (homer — ganha-po através do trabalho remunerado fora de casa; e me — produtora na esfera doméstica), permitindo deste modo assegurar a eficiéncia Esta concecdo de familia foi alvo de criticas, quer da ortodoxia dominante, quer da heterodo- xia feminista’. No 4mbito do quadro metodolégico hegeménico desenvolvem-se criticas a este modelo uti- litdrio de familia (de Becker), considerando que nao existe conformidade com o individualismo (em que cada individuo é caracterizado pelas suas preferéncias) e também pela omissio da problemética da afetacao intrafamiliar do consumo. Estas criticas vém justificar a necessidade de novas concegSes teéricas baseadas na familia enquanto unidade coletiva de escolhas. Do ponto de vista conceptual verificou-se uma renovacao do instrumental de andlise através da teoria dos jogos, que velo permitir entender que o acesso a um rendimento préprio determina a capacidade negocial de cada cénjuge no contexto do casamento (considerado como um «jo- go»). A Familia passa a ser encarada como uma entidade coletiva com miiltiplas fungées eco: némicas (producdo, consumo, reproducéo da forca de trabalho, formagao do capital humano e cobertura de riscos sociais), onde se manifestam interesses diversos nem sempre em consonan- Feminism: & simultaneamente teoria critica, ativismo social e posiedo politica. Procura a igualdade de oportun dades entre mulheres e homens e combater todas as opressbes de género, defendendo os direitos humanos para todas as pessoas. Nesse sentido sugerimos 2 seguinte defingio: aFeminisma é a ideia radical que considera que as mulheres so pessoas.» 35 36 cia. Constitui um espaco de conflitos e de cooperacées, ou seja, um espago de negociacao cuja andlise se deve fazer com o recurso & teoria negocial A perspetiva feminista defende que o alcance desta reformulagio teérica é limitado, uma vez que prevalecem os modelos de familia baseados em pressupostos tradicionais acerca dos ‘comportamentos dos homens e das mulheres, em que individualismo e racionalidade so con- duzidos pela eficiéncia, no cabendo a Ciéncia Econémica explicar como se formam as prefe- réncias. A Economia, ciéncia pretensamente positivista, nao se preocupa com as normas e os valores que determinam um contrato social entre mulheres e homens em cada sociedade, im- plicando desiguais formas de acesso aos recursos. A Economia feminista denuncia esta postura epistemoldgica e reconhece que a Familia ¢ uma instituicao histérica e socialmente determi- nada, cujas decisdes econémicas esto associadas a valores e normas sociais e nao apenas su bordinadas ao principio de maximizaco dos recursos. Abrem-se assim perspetivas mais alargadas, que Amartya Sen apelidou de questdes «éticas» em Economia, por contraponto as questdes de «engenharian, A leitura feminista da Familia pressupde o reconhecimento de que a condicao dos ho- mens e das mulheres tem de se levar em linha de conta, para analisar 0 modo como as deci- s6es sio tomadas e 0s recursos sao hierarquizados, contabilizados e utilizados. Esta teoria defende que, tendo em conta as determinantes socials da capacidade de negociacao de cada elemento da familia, pode entender-se claramente o cardcter enviesado da negociago no que respeita aos sexos. E acrescenta que a superaco do determinismo biolégico e o aban- dono da eficiéncia como unico referente de racionalidade individual permitem abrir perspe- tivas alternativas @ teoria tradicional, no que se refere as vantagens econémicas do casamento. 0 aumento da escolaridade das mulheres e 0 seu acesso ao trabalho remunera- do limitam a especializacao das mulheres nas tarefas domésticas e do cuidar e, assim, as vantagens comparativas de género no casamento. 0 aumento dos rendimentos das mulhe- res permite-thes, ndo s6, maior autonomia, como também um incremento dos rendimentos da familia, fazendo com que os homens também fiquem dependentes dos rendimentos das mulheres ¢ libertos da sua obrigagio de ganha-po exclusivo da familia. Deste modo, a au- tonomizacéo de rendimento das mulheres é libertadora e emancipatéria para mulheres homens. Amartya Sen provou que liberalismo e eficiéncia de Vilfredo Pareto ndo podem ser assegu- rados muitas vezes ao mesmo tempo, havendo situagées em que a maximizacio da eficiéncia implica abdicar da liberdade e da escolha individual, ficando-se perante duas preferéncias em conflito, Esta situagao implica a necessidade de um critério de desejabilidade, o que requer va- loracao, ou seja, a necessidade de se recorrer a referenciais éticos para legitimar 2 melhor es- colha, Este economista indiano também chama a aten¢So para o facto de os individuos constitu rem 0 resultado de identidades mltiplas associadas a0 sexo, posi¢ao na familia, classe social, {grupo ocupacional, entre outras, e que todas elas influenciam o modo como cada um apercebe ‘5 seus interesses, bem-estar, obrigagdes, objetivos e legitimidade dos comportamentos. Des- te modo, rejeita as teses utilitaristas ao defender que a andlise da familia deve ir para além dos interesses individual e socialmente apercebidos. Embora John Rawls tenha avancado em relagio & medida utilitarista de bem-estar (que consiste no grau de utilidade/satisfacdo autoavaliada), porque veio acentuar 0 acesso a recur- sos, Amartya Sen atribui total prioridade a liberdade de escolha sobre o modo como se quer viver, dadas as oportunidades de acesso. Por sua vez, Martha Nussbaum sublinha o facto de o bem-estar social requerer a elaboracdo de conceitos e indicadores operacionalizéveis para fins de politica, o que a levou a elaborar uma lista de oportunidades de acesso fundamentais. © pensamento feminista em Economia é plural e integra perspetivas de diversas «escolas» de pensamento, sendo a sua principal caracteristica a de contribuir para melhorar a situacdo econémica das mulheres. Coloca em énfase vérias dimensGes da vida, geralmente omitidas pe- la andlise econémica dominante, como, por exemplo, as questdes ligadas & reprodugdo e 8 prestacdo de cuidados. Ao enfatizar estas atividades no ambito da esfera doméstica, a econo- mia feminista fundamenta a necessidade de valorizar estas atividades e de investigar, compre. ender e agir sobre normas e valores que se encontram na origem das desigualdades de escolha e comando dos recursos. Pretende contribuir para transformar a Economia numa ciéncia que estude, de uma forma mais realista, as condigdes de vida das pessoas, bem como a sua melho- 37 6 Avaliagao do processo de ensino-aprendizagem 6.1 Notas sobre o processo de ensino-aprendizagem ea necessidade da sua avaliagdo Em cada momento, professores e alunos precisam de perceber a situacdo de cada um face 20 processo de ensino-aprendizagem. Para os professores torna-se indispensavel conhecer os resultados do seu trabalho. O professor precisa de respostas a questdes to diversas como: «Seré que as metodologias de trabalho que utilizo estdo ajustadas aos meus alunos? E as estratégias de ensino que utilizo motivam 0s alunos? Os recursos a que lanco mo so pertinentes?» Estas sdo questdes a que o professor tem de responder em cada momento, como forma de proceder aos ajustamentos sempre necessérios da sua prética letiva as necessidades diversificadas dos seus alunos, que se caracterizam, sempre, por necessidades diferenciadas. Por seu lado, os alunos precisam de saber se estdo a saber estudar, Ensinar e aprender 80, pois, duas atividades intelectuais complementares que se alimen: tam de respostas a um niimero infindavel de interrogagées e que concretizam processos con- tinuados de avaliacdo. De facto, responder a estas questdes é de avaliacdo que se trata. E, 20 longo de todo o ano letivo, o professor vai avaliando os resultados da sua atividade a partir dos progressos dos seus alunos, langando mao de intimeros instrumentos e informagoes, de entre 05 quais se destaca 0 tradicional, mas sempre inovador, teste escrito, De igual forma, 0 aluno vai-se avaliando e autoavaliando a partir dos seus raciocinios, dos seus ensaios, das suas res postas e, em ultima analise, dos testes escritos. O teste escrito 6, assim, um dos denominadores comuns ao trabalho de professores e de alunos, facto que justifica a atengo particular que é dada, neste Caderno de Apoio ao Profes- sor, a esse instrumento de avaliagdo. Assim, e decorrente dessa necessidade de avaliagao, propomos a realiza¢ao de cinco Testes de Avaliagao, um por cada unidade programitica, de diferente natureza e objetivos préprios, a realizar ao longo do ano letivo. Nesse sentido, inici: ‘amos 0 processo de avaliagio com um Teste de Diagnéstico, a aplicar no inicio do ano e que permite situar cada aluno no quadro dos contetidos curriculares que se irdo iniciar. € um teste muito completo e detalhado, que poderd ser realizado em duas aulas, com a respetiva andlise. Professores e alunos podem, desta maneira, ter um panorama geral de cada um e de todos re- lativamente a uma problemética Para além destes testes, sugerimos trés Testes Globais, um por perfodo, que permitem tes tar o trabalho dos diferentes atores: «0 trabalho do docente foi eficiente? A aprendizagem dos ‘alunos foi eficaz?» Em cada um destes testes propée-se fazer um balanco dos contetidos que foram trabalhados nas aulas até 20 momento da realizagao de cada um destes testes, incluin- do os conteiidos do 10.° ano, de tal forma que no terceiro teste global se questionem conted- dos lecionados em todo o curriculo da disciplina, ou seja, dos 10.” e 11.° anos. Cada teste de avaliagio ou cada teste global encontra-se programado para ser realizado numa tinica aula de 90 minutos. Finalmente, propomos um Teste-modelo de Exame, para uma duragdo de 120 minutos, que permitird perceber as aprendizagens e as dificuldades, isto é, ajudaré 0 docente a colma- tar possiveis falhas ou lacunas e os alunos a perceber quais as dificuldades ainda remanescen- tes e a refletir e a encontrar 0s modos de as ultrapassar. Aterminar esta nossa nota, desejamos a professores e alunos sucesso na avaliagio das res- petivas atuagdes ao longo do ano e das acdes a realizar no sentido de melhorar os respetivos desempenhos. Este ¢ 0 objetivo final desta nossa estratégia «avaliativan. 39 Teste de Diagnostico Nome Ano Turma Ne Data GRUPOT ‘As questdes que se seguem sao de escolha miltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma estd correta. Assinala-a com X. 1. A empresa X, ao decidir empregar recursos no valor de 1000 u.m. no projeto Projeto B = 900 u.m., optou pelo projeto B. Entdo, 0 custo de oportunidade da opcéo tomada foi de: 700 u.m. ou n0. (a) 700 um (8) 900 u.m, (0) 100 um. (0) 200 u.m. 2. Quando um individuo fica satisfeito com a leitura de um jornal e a assisténcia 2 um debate televisivo sobre um assunto do seu interesse, estamos perante a seguinte caracteristica das necessidades: (A) multiplicidade. (B) relatividade. (0) saciedade. (D) substituibilidade 3. A sociedade de consumo rege-se por princfpios de natureza (A) consumerista (8) consumista (©) racional (D) ambiental. 4. De acordo com o INE, a evolugdo da percentagem das despesas das Familias em alimentacdo e bebi- das nao alcodlicas, relativamente ao total das despesas de consumo, foi a seguinte: 2000 186 2008 155 2010 133 Entio, (A) o rendimento disponivel das Familias aumentou em 2005 e 2010, em relaglo a 2000. (B) 0s coeficientes orgamentais relativos & alimentagao e bebidas nao alcodlicas aumentaram. (C) as Familias consumiram menos, em termos quantitativos. (0) nenhuma das afirmagées anteriores é verdadeira, 5. Observa o grafico ao lado, De acordo como grafico, {A) entre 1999 2000, a taxa de desemprego Taxa de desemprego e de longa duragao baixou. Setorsecundirio 1120 setor primirio representa 2.3% do VAB ria; 0 setor secundéirio re presenta 23,65 (51% + 185) 0 Seto tereito representa 74.1% ‘Trata-se, portant, de uma economia terianzada, 11.3 PB = VAB + Impostosliqidos de sbsiios sobre os prodtos 7149 268 + 21 626 = 170894 mies de euros 114 Produta interno iquido = PIB Consumo de capital xo ©1265 176-31 283 = 133691 mines de euros 15 Taxa de cresciment 111 Procuta interna = Consumo privado + Consume pblco+Iovestinento 112 Despesa interna = Procura interna + Praca externa lauds 13 A procuraintema, entre 1996 2000, oi posiiva, mas decrescente a paride 1998, pos 008, o seu comportamento fi oscatrio, sen {o postive em 2008 e 2010 negative em 2009 e201. coracoes om Ca ' 1210 Spontos aca 0 32 20 13 20 30 uw aa 10 1a 10 as 10 35 w aa 10 ‘Total 200 ‘TESTE GLOBAL 2 pags. 67269 ccruPo! 2.(C) 2.18) 3.(C) 4.04) 5.) 6.(0) 7.18) B.(c) 9.(8) 20.(a), ‘eruPon 4.1 A roparo dos renimentesimpléta€ 2 repartrzo funcional, ist é, 2 repartgio dos rendimentos pels fatoes de produso: capt e a batho. Como refere o texto, «Os pals em cris, com excio da Ie lan, sofreram acentuadasdeseldas dos ecustos do trabalho, por um Indo, , por aur ado, o lucas aumentaram o eu peso m0 Pi) Em Portugal, entre 2008 € 2011, 05 custosunitéros nominas de mse de obra registrar um ligcro increment, pots os valores ecorios fm 2009, 2010 e 2011 foram superiares a 100 (2008 ~ano base). Po rém, a partir de meados de 2011, os valores dos cstos untirios rominals comegaram a descer para valores infeores a 100. esta desea evidencia que, em relagdo @ 2008 fano base, os custos pas stam ar inferores aos desse ano. 413 Os custos untrios nominaisde m0 de obre de Portugal soferam uma reducto a partir de 2021, tal como nos outros pases em crise (€spanka, Grécia eIrlanda) Os paises da Zona Euro tém registado, fem méaia, aumentos valores supeiores aos de 2008 (ano base. Porém, os paises com maioresacéscimos fram o Reino Unido (que rf pertence& Zona Euro, seguio da Alemanha, lia Franga. Po- demos questonar em que medida os trabalhadores dos palses em {rise estejam a soerreducSes dos seus rendimentos(% de sléios no Pa), de acordo com o referido no texto, uma vez que os lueros fet aumentaro seu peso no PIB Editvel efotocopidvel © Texto» Economia A211." ano 87 2.4. A Galange de Pagamentos & constitlda elas seguintes componen- tes lange Corrente (Mercadorias,Servigos,Rendimentos e Trans feréncias), Salang2 de Capital e Balanga Financeira (Investimente Direto,nvestimento de Carter, Derivads Fnanesros, Outro inves timento e Aves de Reserva) Podemes constatar que os pases em crise (Grea, Ioncs, Porte, tla, Cipre eEslovéni)tém vindo a registar ume subia do seu sald, a partir de 2008, tormando-se post tiv a partir de 2012, Esta evolugdo deve-se & enorme desciéa das ImpartagBes em consequéncia das med das resritvas impostas 2 es tes pases pelo credores intemacionals, © que condusu a redugdes importantes ge procure @ 20 aumento das exportages, A Zona Euro, desde 2008, tem registado um superavt, mpulsionado pelo slo postive da Alemanhs, pals xportader de bens de clevada tecnologia Ireorporada coragoes Quesites | cotares 1 Ta10 | Spontorcade 80 we 2 a B 30 2a 2 ro Teta 90 TESTE GLOBAL 3 pégs.70a72 crurot 2.0) 20) 28) 4) 5) 610) 7.10) 818) 9.16) 30.0) cruPont 111 A reducio prevista de populaio portuguesa (-,3% entre o nico da terse fnanceira eo ano de 2035) esta assocada 3 crise e 20 dese prego fatores responsive ple aumento da emigr2G20, pela diminu IeBo dos Muxos imigratérios e acentuacio da baxa da nataldade, dada fracas expetativas das famflas portuguesssrelatvamente 20 futuro. Os efits da redugdo da populagSo na economia srao posit vos, em terms conjunturas, dada a diminugdo do desemprego e da desgesa do Estado com os subsicios de desemprego eo aumento d35 remessas dos emgrantes, mas, 2 longo arazo e perda de capital hu ‘mano repereutise-4 negativamente na capacidade produtiva © de Inovag [atendendo 2 saida de pessoas qualiicadas), comprome- tendo o erescimento da produtividadee da compettvdade ‘A evalugS0 do crescimento potencial da economia portuguesa, com- parativamente 3 mea da UE, apresentou um diferencia posit pa- Fa Portugal até 2000, vericando-se pasteriormente um diferencia negativa, que se acentuou com oiniio da crise econdmie finance £3 [2007-2008}, em que a assa economia apresentautaxasnegatvas de ereseimento pateneal do PB, estande prewso, pata 2015, um pa- ‘ercial de crestimenta do PIB de ~02% comparasvamente & media da UE-1S (08%), &prewsio negatva para © eescimento do P18 por ‘ugués est, assim, associada a pera demegafic 1.2 As remessas dos émigrantes, 20 representarem a entrada de fhuxos ‘monetris no pals, contbuem para a melhoria das contas externas, Felletidapositvamente na Balonga de Pagamentos 2.1 Portugal apresenta valores superiors médiaeuropela em termos de utileagdo dos recursos humanos e do nimero meio de horas de trabalho mas, 0 valor do PIB per capita representa apenas 64% da récia europea. Tal stuagzo 6 reveladora da bata procutvidade do trabalho em Portugal: a produtvdade por hora trabahada represen- ta cerca de metade da méciaeuropeia (52%) ea produtvidade por teabalnadorstua-se nos 61% 22 Maior quaificacdo dos trabalhadores, melhores equipamentos, boa sto das empresas, inovacio dos process de producio, entre ou- coracoes oo oo Total 1 1410 Spontoscaca, 80 0 aa 5 12 20 2a 35 22 20 120 200) Solugées do Teste-modelo de Exame pags. 73 a 81 A.(A)_2.(0) 3.1) (8) 5.(C)_6.(0) 7.(8) 8.(A) 9.(0) 10.(8) ALIA) 12.(6) 43.(0) 14.(C) 15.(0) 16.(0) 37.18) 18.(0) 114 As projegbes para 2014-2015 revelam ua methoris no comportamento os agregades econdmicns,rlatvarente a 2023: um erescimenta mo derado do PIB (de um valor negative em 2013 para 0.8% em 2014. 1.3% em 2035) assocado a uma lige melhoriaa nivel éaprocura interna (se “Zr%em 2013 para OK em 2014 08% eM 2015). Oercnento evita rian edad cp: fem 2035) e 3 ligera melnaria 3 nivel do consumo privac (ge -2% em 2013 para 0.3% em 2024 e 0,7 en 2015) {Em contracorenteprevé-se a manutengio de um crescimento neat: ‘0 nivel do consumo pablic, Reletwamente 20 contrbuto para o cestimento prvisto para o PIB, hé 2 regstar uma ateragio relatwamente a 2013: 0 contibuto das expor- tagdes liquid ir diminuir (de 1 para 0,7 pp. em 2014 e 04 pp. em 2015, enquanto se prevé um aumento de contributo da procua inter- na de-2,7 pp. em 2013 para, pp. em 2014 €0,9 pp. em 2015} (Quanto 5 capaidade de fnancomento da economia, previsio € de uma melhoriasgnfcata, em resuttdo des previses Ge aumento doe fencedentes da Balanga Corrente ede Capita (de 25% do PB em 2013 pa 123.8% do PIB em 2014 @4,7% do PIB om 2015), para cual a evaluciopo- Siva dos saldos da Balanca de Bens © da Balanga de Serica seré determinant, Relatwamente a0 mercado de trabalho, as preisbessS0 desarimado- "as: para 2014, o emprego manterd um valor nega (-0,6%), estando prevsto uma recuperagio muito frca para 2035 (04%), valor que no permed reduoir a elevada tara de desemprego, que, segund as pre- \isbesrealzadas, se manterd na ordem dos 18% 412 Aligeira melhora prevsta pare a procura interna {eestimento inferior 281%) &devida a0 taco crescimento prevista para o consume privado e 20 crescimento negative do consumo publica. A evolusso revista para © consumo privado esti assoclada a0 processo de desalavancager ((- ucdo do endivdamento dos agentes econémicos)e 2 contro da atvidade econdmica, que se tm tradundo na cantengSo das despesas de consumo das arias (decorrente das restgdes & concessio de ‘crédito, da apleagio das medidas de austerdade, que se tm refletido 1a qued dos endimentos e na eleva taxa de desemprego) evo ‘lo prevista para © consuma publica decorre da processo de consal- acdo orsamental, que tem conduzido 3 diminuiggo das despesas do Estado, cada a necessdade de reduair 0 dlficeorgamental «2 dida piblica Procura global = Consume pevado + Consumo pblico+ Formago brute de capital fx + Varaco de existéncias + ExportagBes Proeura global = Procura interna + Exportaes 2 CO crescent das esportases poruguesas nos times anos (44% em 2012 © 5,9% em 2013) est relacianado com o aumento do nimera de empresas exportadors (de 39 B65 em 2007 para 45 882 em 2012) ¢ ‘como cresement da propor de empresas cla produ se destina 8 exporagdo [de 14,5% er 2007 para 17,9% em 2012). 2.2 No periado considerado, 2 Intensidade exportadora no conjunto das empresas portuguesas (media pela % das exporarées no total das vendas) & baba (46% em 2007 e 6% em 2012, valoes més), mas Slgnfeatva relatvamente és empresas exportadoras no periada em ands (31,7% em 2007 @33,7% em 2012, em termas médis). A eve lugio destes valores revelao ereseimento do peso do mercado expor ‘aor nas vends das empresas, em detimento do mercado interno. | era = Sos! sles, ES 2 son ° a 0 | came © wes a | ome rene 2 | eam |S a = Verner 0 | ream) % cone | oan ome 3 | ree reson 2] meet . =e 2 lame 2 St 3|emmee, 2 Cee xportagies Fixe de compensacso a2 7 Faupan enduro cos = 20 Tsonarto =O 1.3 Verifcaseequitso nas contas de todos os agentes econémizns(emre sre recurcs) 2a oy Recursos oo roy fom onto) Exportagies 164.000 | imporagées Impostos (9) 60 Orderados(t) 300 | | Fexodecompensagbo _ 1000 ‘compras(@) 450 Vereimentos (AP) 100 5.000 Poupanga (i ures 20 ersen) 3" EE 220 cat & verieado pra cade agente econsmico too valor os ‘empregos se igual 30 dos recurso, e, gualmente, pra‘ conjnto da leaden vendo '3.3a) Remuneragbes do trabao das Famflas = 80000 mies de euros Peta) ao | vou) 400 1b Total dos encimentos ds amas = 130 000 mies de euros Imporos ne 2) ee Jo) lmpostos e continues para a Seguranca Socal pages plas Farias Poupanca i) 20 Empréstmes Ff) 20 =31000 ihe de eros = 2 ay hence ceponive as Familias «120000 ~ 31000» 9 000 ke 50 80 Indes de euros (Taxa de poupanga das Fama, om percentagem do rendimentods- Empréstimos (6) 60 Poupangs ) 20 Ponte = 9000 / 39000» 200 +9 sures) 10 Poupanca 0 Impostos (AP) 40° Poupanga (AP) 10 fluxode aneeoeen 1p UNIDADE 9~ A CONTABILIDADE NACIONAL 30 AVALIAGAO pags. 80 83 ompras(@) Imposto() 30 ccnvro Venimentoe( Impost() 30 yeements reese fe HE) 200) 3.8) 4) 5.00) GRUPO 1 xportases 4. Contablidade Nacional & uma tenca de descricfo da ahidade econé Fuze de compensacso 10 ‘mia que recarre a um count de operagaes, apresentacas em gua ros relatos 20s principals agregados macroecondmics. 2. Fazem parte do terntria econémico portgus: (C} (0). aa = = 13.1 Otca da produ, tice da despes e tia do rendimento a 13.2 ves da produgs0~— permite conhecer ocontributo (VA) de cada ramo/ Pt) Setor de atividade econdmica para oF, Impostos (AP) 25.000 alii) £0000 tia da despesa— permite saber o destin do produto, consumo) 20000 Salis (iF) 4000 Gtica dorendimento= permite saber 3 epariio funcional dorendimento Cont s-Socal(AF} 6000 Vencimentos AP) 16000 4.16 problema da mala contagem conte em contabilza, por mals de oupancai) 3.000 Rendimentos(e) 3100 7 2 obama ss mole conager conte comalizar por mals —_ olas Socials (AP) _19.000 4.2.6 método dos valores acrescentados permite ultrapassar o problema da 330000 130000” util contagem 44.3 Método do valores arescentados: Saltios (A) {60000 Consumo) ‘90000 Ramos ee 31000 000 Rendimentos F) Exportaes Inposts (A?) ‘#000 Consumo AP) 27000 Sivas 1500 Cont.5.S0cil(AP) 15000, Industriel 2500 Poupanga tf) 2000 Comeriat 1500 Importapées 55.000 Produto = EVA 3500 a1 000 iei000 ‘Método dos predutos final: Produto final = Mobilrio = $500 um. ‘5. Valores relatos a 2012: pee 8 | Fama 3.000 Seto | 265 000 x 0,02 = 3200 mihdes de euros el 3 | 2000 seta I: 168 000 0,24 = 39 600 miles de euros Cont s.Soal(AP) 3500. Fluxode ompensagSo 1000 Seto 165 000 0,74 122 100 mihes de euros 32 00 72000 5.2 valores relatives 2000, Ceo) ‘Setor: 127000» 0,08 = 5080 mises de euros ‘Vencimentos (F) Impostos (F) Setar: 127 000 0,35 = 44450 mises de euros -apo.s(F) ont. 5. Socal (F) Setr il: 127 000 *0,61= 77 470 minBes de euros ‘consumo (2) Impostos (2), Cs valores apurads permitemn concluir que © pal, entre 2000 e 2022, Cont 5 Socal (€) seguu ums trajetia de terciarizagio da sue economia, visto que & Iimposto () sto ll sumentou o seu contrbuto para PIG, de 63% pare 74%, 0 Cont. Soa iF) «que, em valores absolut, representou um aumento de 77470 mies de euros para 122 200 mihdes de euros. ios setares |e diminulram 10 seu contributo tanto em termos relatvos como absolutes. Fotocopitvel © Texto + Economia A~ 13." ano 91 sa 6a 92 A tea da produc perme vefiarocontbuto de cada amo ou stor de stivaade pra o prod do pas Esta infrmagio permite, por save, ver fear a natureza do produto ec nv! de desenvahimento da economia. Peace ac) Salrios 20. Vendas Fam.) 5 lueros 410 Vendas (| 25 30 30 Energia 15 Vendas(0} 20 Salros 50. Verdas 100 lueros rs ho io ‘Compras (a) 25 Vendas(F) % Salirios, 2 Lueros 15 Rendos 10 Eneraia 5 75 % Sa ‘Compras (8) 430 Vendas (fam, 5 Saltos 40. Verdas F) 95 lucros 35 Rendos 5 Fneraia 10 700 100 ee) Rendos 5 Vendas(s) 35 lucros 30 Verdas (C) 5 Salsrios 65 Vendas {0} 20 Verdas Fam) “0 Vendas(F 30 a > = Empresa de construgio cv ‘compras (8) 100. Vendas Fam.) 600 Compras(c) 7S ‘Compras (0) 98 Salsios 180 tueros 120 Energia 30 ‘Compras (a) Compras (0} Compras) Compras Salcos (a) Salros 2) Salros(C) Salros (0) Slates () Salros() Lucas Leos (8) Lures (c} ues (0) Lures) Lucos fendes(C) fends (0) fences (€) {6.2VA= Vedas (recursos) ~Consumos intermééios VA(A]=30-0= 304m, VA(8}= 110~15=95 um. VA(G}=75~30= 45 um, \VA(0)= 100-20: \VA(e)= 100 \VA(F) = 600-300 = 300 um. \VA(totan = 650um, 16.3 Produto = 5VA= 650 um, 114 Preduta = Rendimento = (Rendimentordotrabala + Rendimentas do ‘apital) = Salros + Rendas 1 Jurs + Lucros = 870 + 550 3420, 7.2 Repartcio funcional do rendimento Fator vabalho =870 / 1420 100 ~ 61% Fator capital = $50 / 1820 x 100 = 39% 8.1 Agricultura, siviulturae pesea = Setorprimério Industri, eleticidade, gs e gua econstucio = Seto secundirio Servigas = Setorterciéro 18.26 uma economia terciarzada, i que os Servigosrepresentam 52% do PIB. 183 01 =PIB=4265,1 mihdes de vm {8A Piiquido = PI Consumo de capital xo = 4240 mises de um. 19.1 Despesas de consumo final} = 50000 mises de um, FBC (¢) = 20.000 mihdes de um. Fick (¢+2)= 22300 miles de wim Irnportagies(¢+ 3) = 40 000 mies de vim. 9.2.61 da despesa. 19.30 destino do produto ciao. ‘9. Salaros = 73000 x0,70=51 100 miles de um. Rendimenta = 73000 = $1 100+ ERE + Impostos liquidos de subsidios Producto e mportagso Fat=11 900um, {9.5 Recursos = Produto + Importagbes 73000 + 0 000 = 113 000 mihdes deuum Empreges = Consumo final + F&C (Investment + Exportagbes = 113 000 mihbes de euros ECONOMIA APLICADA pags. 8485 1.1 6tea da producdo 112 Permite iensficar a natureze da produce 2 estrutura por rames / Stora dessa produto. 1.3 Servigos = 107 00 mihdes de euros PIB=7 VAB + Impostos iquidos de subsisios sobre os produtos 14 419+ 20800 = 165 210 mihes de euros Peso de cada ramo de ativdade no totl dos VA Agreultura Instr Servgos = 742% 1.4 Reatvamente as valores de 2012, a estutura do produto apresentoda permite cassifiar a economia portuguesa coma uma economia tec Fada (ser Il: 74.2% do total do VAB), Relativamente ao stor Il ver ‘ease paso da insta, que corribl com 2443 para oVAB. Quanto 8 varagio do contibuto de cada Um dos ramas de atvidade, verfiea-se 0 decrescinento consante, desde 2010, em todos exes ra ‘mos (-2.4%),sendo particularmente elevada a queda da construcio (= 15.8%), seguida da queda da industri 2.5%). 15 PNS pm. = 18 pm. + Salde dos rendimentos com a Resto do Mundo ia pm. = VAB +Impostos lgucos de subsicios sobre os produtos =365 210 mihi de euros 165 210-4200 = 161 010 mihdes de euros PNB pm. 21 De acordo com o Document 1,2 varvels que mals contrbulram posti- vameate para‘ rendimenta dos partclaes em 2012 foram 0s rend rmentos de empresa © propiedade as wansferéncias externas. Jb 2 ‘iminugio dos rencimentos do wabalho eas transerEnlas lntemmas con tebuirem negativamente para 0 valor dorendimento cispenive 22 Poupanga = Renaimentodspanivel~ Consumo = 13030 milhBes de euros ‘Tera de poupanca, em %, do endimento disponvel = £0,6% 23.1.2) Procura Interna = Consumo das Farias + Consumo das AP + nestimento = 166 500 mies de euros ) Procura extems liquide = ExportagBes ~ Importagees 1000 mihses de euros 1) lB er 2032 Procura interna # Procura extern Vaud 165 500 miles de euros 3:2. 0cca da dessesa 3.30 destino dado d produ. 3.4 PIB eal= P18 nominal / deflator x 200 = 160 60 mies de euros 4.3) Franga, Reino Unido, Alemanha ePortuga) D) Espana, Pases Banos ein {4.2 No conteto des pases da Zora Euro, considerados no gro, Portugal 6 aquele que apresentou maior taxa de vata positva no 2 times tee de 2013, ce 301” trmeste de 2013 (2%) 4.3 De acordo com o texto do Bolen Esttstic do Banco de Portal de Setembro de 2013, 0s fatores que mais contriburam para 2 stuacio re feria ards (iminuigio menos intensa do PIB) fram 9 reeugio menos acentuade do investment, com destague para aFECF na consrufz0,& ‘© contrbuto multo posto (acelrado) das exportagbes de bens ser vgs UNIDADE 10 ~ RELAGOES ECONOMICAS COM O RESTO DO MUNDO AVALIAGAO pgs. 148 9151 crurot 10) 20 3) 40) 50) cnuro 111 Blanca de Pagamentos. 12 02s das ranbes que justeam os restos na alanca de Pagamentos So anecessidade de conhecer 0 valor «0 tipo de recs efetuadas ese opal dor ou devedor em aco a0 exer 113 As princpasrubrices que canstituem a Balanga de Pagamentos 08 Balanca Corrente, aBalanca de Capital ea Balanga Fnancelra 114 Como exerpos, na Balanga Corrente regita seas mportagdes © a8 ex portagbes de bens serigos, na Balanga de Capital regitaseas trans feréncias 6a UE © os contratos de transferénia de ogadores de ftebol na Balanga Financeirareysta-s oinvestimento dito estrangeto e 0 investimento de carte, RUA (BE KF (OV (EF 2. Sb coreta as afrmagdes (A) (0) @F OF MV OV wv 44. Proteconieme, 12 0 texto refere a exténca de direitos aduanciros sobre as importagies ara protecdo da economia nacional, 14.30 lve cambismo, a0 eng a concorrénca entre as economia, poderd ser, dentra de certs limites, um estmulo as indistriasnacionals este {0 principal argumento a favor desta poitica do comérco externo. De facto se, numa primelra Tas, & passive ver os efetos do proteconsmo sobre 2 Indstria nacional, benefiiondo a produgio © © emprege,/é numa fase posterior os efeitos poderdo ser nefestos no sé para 2 in- ‘stria nacional, que na terd os extimulos pare o seu desenvalvinen- te, como para as economias vtinhas, que poserio retaliar com 0 mesma tgo de potiea,feando todos os paleesprludicados com 9s twagie resultant eRuPom 11 Sald da Galaga de Bans = Valor das exportagéies Valor das importagbes 2000 = 2000 Vair das importages Valor das importagdes = 4.000 mies de ui. 1.2 Tara de cobertura = Valor. as exportages x 100 = 2000 100 = SO% Valor dasimporagoes. 4000 1.3 Saido da Banga de dense Sersgos=-2000 +2500 = +500 mies de wm, Salo da Banga de Bens Servias/ PIB 100 = 500/27 000% 200 2.3% “Balanga Coveente | 600m. | Balanga de Bens =2000 um. Balenga de Servgos Balanca de Rencimentos Balanca de Transfaréacias Balanga de Capital [Balan Fnenera | -anepum. 2.1 Capacidae de financlamento = 2000 um. ‘Simatrco do sala da alangaFinancelra Salo da Balanga Ftanceira=~2000 um. Salo da Balanga Corrente =-2000 + 7000~ 1900 + 2000 = 6000 1m Salo da Balanga Fianceira =—(Salo da Balanga Corrente + Sedo da Balanea de Capital) ‘ald da Balanga de Captal 4000 um, 31032 ipotese Horas de trabalho por unidade produzida Bens Bemx Bem¥ Palen 7 wo Paiee a 5 Neste caso, opal A tem vantagem absolut na produgio do bem X eo pais B na producto co bem. Hipstese SS Bene Bemx BemY Paes Pais 0 2 Pao 8 5 Neste caso, & partida,o pals 8 produz mais barat cada um dos bens. No entant, recorrendo 20s eustos comparatvosreatives (custo de lum bem relstamente 20 outro bem), eremos ed Bens Bem x BemY ales 102-088 upo=12 aise 9) 1225 39-089 * custo de uma uridae eu ds bens em lo oes oto Bem. Na stuagSo I, 0 pals A deverdproduairo bem Xe pals Bo bem ¥. Fotocopitvel © Texto Economia A~ 12." ano 93 3.3 A teora das vantagens comparatvas defende a especiaizacio dos at- Ss nos bons gue produzem com vantagens comparativas, isto 6, com custo comparatives mas balos. Oeste modo, haveré toda a vantagem na produse dos bens para os quais os pases Sie mais dotados, expr: tande o excedentee importando os bens que nia conseguem produar internamente a prego compettvos com pase na tora das vantages comparathas que se usta 0 mérca extern. 3.40 coméraio externa tem por base centica 3 teria das vantagens com- partivas, permitindo que os paises, 20 se especalzarem na produgdo os bens para os quaistém vantagens comparativas,consigam produzr ‘mas (visto que podem orienta tds os seus recursos para a produ fo bem que menes custa,produzindo, natualmente, mais) @, assim, fumentarem a sua produgio, © seu rndimento e 0 Bemestar 818 opuagto. Ente, 0 eamérco externa pode ser perspetado como lima estraégia de ereseimento econdmies 0 objetivo principal da OMC & regular o comérco internacional através de prinipios eresolugdes que satsfaam as partes envolicas. 4.20 principio da previsibiidade defence o conhecimento das aregras do Jogo or parte de todos os intervnientes eInteresados em pertencer 8 orgarizacdo. Esta stuagdo 6 indispensével para que todos possam, com rationaldade, orentar 3 Sua partcipagdo no comérclo interns ‘ional tra dele todas as vantagens ECONOMIA APLICADA pags. 152 e 153 Foe nein tate troup mice 2038 1.1 No periodo em andlise, quer as exportages quer as importagbes au rmentaram, entre 2010 « 2011, mas as importagBes regstaram uma ‘queda em 2012, 41.20 saido da alanca de Bens, em 2012, fl dein 113 As txas de cobertura foram gradualmente aumentarde, visto o valor as exporages ter aumentado sempre e 0 valor das imporagées ter aumentado pouco em 2011 e diminudo em 2012 114 No perada em andlze 0 sado da Salnga de Sens fl apresentando valo- esmenos negatives, o que se traduru ne aumento da tara de cobertura 2.10 saldo da Balanga de Sons, em relagio ao Pi, tem apresentado ss- tematicamente um salde negative, atingindo valores multo elevacos a partic do ano 2000, devido, certamente,adifculdedes de adaptario as fxigéncias da moeda Gnica, No entanto, a partie de 2010, esse saldo ‘em vindo 2 diminur, Inversamente,o saldo da Balanca de Serigos, Semore superavitila tem acentuado ess tendéncla nos timos anos. 2.2 A diminugSo do sado defietrio da Blanca de Ben tem sido, no it ‘mos anos do grea, compensado com o aumenta do aldo superavits rie da Balanca de Servigos. 3.1 Para que a economia portuguesa pudesse ser mals compettva no con- texto internacional a par de outas slugs, devera ter melhorado o seu peri de expeiaizaao em bens com male valor acescentaco, para mer fades. mais dndmicos apostar em modelos de nego empre- Sara, que, por sua ver, apastassem na Inovarioe dferencacio em ca eas de valor interaconas. 94 5.2 As despesas em IBD om Portugal e 92 UE foram-se aproximando, so- bretudo a partir de 2005, tendo afastasa de nova. part de 2009, 3.3 0s dole documentos ustram a necessdade de Portugal contin 3 2apostar em IBD porque os bens de que poderd benefiiar, no sentido de tra mats vantagens ¢2 sa insergio no mercado global, deverdo ter mais valor arescentado que aIKD poder suportar. Come 0 texto refers, para Portugal ser mas competitva, everdaposar por exemple, ma qua lease, na inowardo de bens, na diferenciago e numa mhor gstio empresa UNIDADE 11 ~ A INTERVENGAO DO ESTADO NA ECONOMIA AVALIAGAO pigs. 228 0231 cnuros 20) 20) 26) 40) 5.) cnvro 4.1 buas reeitaspubleas para slém da refridapoderto ser, entre outas, os impostos as taas 412 De corso com o texto, as recetas das privatzagbescontriburio para a redo da divi pabliea eatravds do consignago das suas reeitass, 2.1, fatha do mercado implleita no texto €a concorrénda impereta (con centragio do capital~o que vai contra ire concorrénc). 2.2Para superar a falha de meteado (concorrénca imperfeita, 0 Estado levers regular of mercados través de seis atimoroplios, 123 05 ebjetnes de imervengso do Estado sto: promover a equlade, eta. biidadee efi, corrig as fahas do mercado fornecer bens piblos 3. Exterralidades nogavas so efeitos nocvos de atvidedes econémicas ‘ue no tinham sido prevstos pelo mercado, como, por exempo, a et vidades que pouam o ambiente. 13.20 Estado nterwim para corrig a poulo provocada pela atidade eco némica através da pola ambiental, estabelecendo taxas que ret ‘2s custo amblentas provacados por essa ativdade, 4.1 Bens piblicos so bens e servigoscoletivosindvisies que satisfazem necessdades coletivas. Dever ser produzidos peo Estado porque, co mo relereo texto, x0 funclonamento do mercado pode Ser, por Vere, menos do que efiez, esecisimente quando se trata dos chamados bens pblios» ‘4.2 Trés exerplos de bens piblcos poderdo ser, entre outres, a luminaszo ble, os transporte pablics ea educasto {4.305 bes pias tém de ser preduzdos pelo Fado, ume ver que #0 fun tionamento do mercado pode se, por exes, menos do que efcaze, por ‘ue sfo indiselse satifsem nacesidades cola, nfo pocendo clr do seu consume falas de baxosrerdimentas que no os pos sam agar, cenriopossiveleacete caro fossem produsidos por errs £25 prvadss S50 asim bens no ral eno excuve' 15.1 Algunsfatores que explicam as desigualdades tim a ver com a repart #0 primiris cos rendimentos e extio asociacos 4 propiacade dos reios de produc, nivel de escoardade, grau de formagso profilo. nal, entre outros. 15.20 Estado pode diminui as assimetrias na repartgio dos rendimentos através dos impostos pala fiscal, nomeadamerte através de impostes cet progressives, que impleam que os indvius de elevades ren ddments paguer uma taxa maior do que os indiviguos de baixos rend 5.3 0s alunasdeverdoaplicar uma taxa major a ume matéiecletvel maior ume taxa mener 0 uma materia coletével menor. 5.4 Apaltesorgamental através dos imposts detes progressives (sabre os rendimentos ma elevadosincldetaxas maioes)e das twansferénes sii, promove 2 reistruigdo dos rendimentos 16.1 Enquanto 0 saldo global i espeto 3 cferenca entre o valor total das reccites publias (com excecdo da emissio de cvida pica eo valor, total dae cespesas publias (com excege do valor das amortizagBes da vide publica, o saldo primar refere-se 20 sldo orgamental global apés adeducBo dos juros da dvda ubieae outros encargos 6.2 Em Portugal, sléo primar eo saldo global so semore negatives, ou Sei, encontramo-nos perante defies permanentes. Na Zona Euro, of saldos riméroe global apresentam sempre saldos menos negatives do {que 0: de Portugal , entre 2006 «2008, apresentaram saldos price positives (superavitiris), £8. Divida pica consist no endvidamento do Estado, que teve de reco: ‘era emoréstimos para ferer face ao déficeorgamental. © Estado terd Ge pagar os juros desses empréstmos (ures da dvda publica) eos e embosos das empréstimos. 2.0 peso no PB (% no Pa) da diva pica em Portugal rm 2013 « de acordo com o INE, supera as previsBes do Governo, da Comissto Euro- pea edo FMI, atingindo 127.8% (a divide public utrapassso valor do Pi em 2013, atingindo 127,88 do valor deste), 3.0 peso no PIS ( no PIB} da divda publica em Portugal, em 2012, 6 su petior aos da Alemanha, Espanha e INanda, e inferior aos da tila € Grécia, Porém, mantém-se muito elevado, © que evidencia um acentu ado endvidamentoe dependéncia externa As consequéncas para Portugal sero a perda de soberania devido 8 necessdade de recurso a empréstimos externas. Porém, sera de Seco locar @ eventuaidade de uma renegociagdo de mesma e aterar as re rs do BCE, no que respelia a empréstimos aos Estados-Membros, no {imbito da Unigo Europea. Relembrar que muitos paises tveram a8 8 2 aivdas perdaadae, como foi o caso da Alemanha Federal, em 1953, ‘que teve 2 sua divda perdoada em 70% « indenada as exportagbes (além de intada a 5% do valor desta. 9.1 A figura evidencia a existéncia de desigualdades soli, a necessidade ‘de uma potica de redistriougdo ds rencimentes, 2 fim de se ciminuir, ‘corrigir os desaquilviosresultantes da repartigi prima, promaver a satisfardo das nocessidades bsicas a toda 3 populacioe promover a ‘equidade. $6 assim poderd haver justia social ecoesto soll. Por ou 110 lado, mostra, com sentido de humor, que a pessea favorecié est desfasada do reaidade socal, consderando que apenas os mercados Sinanceros sero cradores de endimentos ECONOMIA APLICADA pags. 232 ¢ 233 111 Portugal fo! dos paises da UE que rewstou um maloraerésclmo das ener- as renovéves no consumo energéico,serdo superedo apenas por ses pases 1.2 Portugal & des pases da UE que apresenta um devia menos significative fem eagio ao obetho europeu pra 2020.0 desvie de Portugal é inferior 20 da média da UE. Tendo em conte que as enerias renvavels 0 fun ‘amnenais para a sustentablidade do ambiente e consttuem uma prio dade da politica ambiental, podemos concur que Portgal tem vindo a _aproximar-se dos bjetivos da politica ambiental no que respeta s ener fas renovdvels, a fs de que as goragSes atuas vinous tenham qua lade de vida uma vex que pessoas e ambiente si interdependentes 2.4 As conseauéncias de uma menor interveneio do Estado ne economia Implcaram, nas EUA, uma reducdo da produtvdade, um aumento das desiqualcades socials e uma maior concentragto do capital 2.2 As prvatizag Ses deram lugar 2 maior concentracio do captal (cedendo ‘0 lugar 308 olgopslos ou monopélios prvadoss), sto &, 8 eoncorrén Ccaimperteta,agrevando as falhas do mercao. 23 0s ahnos, apds a sitese do texto, deverBo refer osefetos de uma ‘menor intrvensBo do Estado a economia 22:1 Portugal, 2 cegui 8 Gri, Irland, Etna @ ands, 0 pals que apre- Senta uma maior redusio da pereentagem de saltos 0 PIB aria negatva de core de-2.3). 3.20 texto refere-se ao aumento da precariedode leubiidade e desvalo riage do trabalho par da desrogulamentacSo ds les labors, © que tem, come efeitos, a redug3o da part dos Slrios no PIB, como lustra ogres. 33 Apoliica de redsibicd dos rend menos, aavés das polcas case Soci, eas polticas de emregoe de combate 20 desomprego, valor 2ando © trabalho e regulamentando 0 mercado de trabalho. Os objet vos do politica do reestrouigio dos rendimentos si a promorio da tuldade, da justiga soll de uma repartico dos rendimentos mals cequlbracs, coriindo 0 mercado. UNIDADE 12 ~ A ECONOMIA PORTUGUESA NO CONTEXTO DA UNIAO EUROPEIA AVALIAGKO: pags. 294 3297 216) 216) 300) 410) 5.10) cnvrow 1:1. Aconstrugo do paz © progreso econdmico «socal da Europa 412 Unido adanera, mercado comum e un econdrica e monetiri, 41.3 1957-Franga,Alemanha,8éigica, Holanda, Luxemburgoe Ila, 1973—Os seis anteriores mas o Reino Una, Irland eDinamarea: 3981 —Os nove antenores mai a Grécl 188608 10 anteriores mas Porsuale Espanhs; 3995 — Os 12 anteriores mals 2 Suécia, Austra eFinlinda 2004-05 15 anteriores mais Malta, Cipre,Esovénia, Republica Checs, ‘ovsquia, Hungra, Plena, Extn, Letoniae Ltuinia 2007-05 25 anteriores mais 2 Roménia ea Bulgari 2013-08 27 anteriores ma 2 Croscla, 2.1 Mercado nica um mercado sem fronteras onde mercadoras,captas, pessoas servic crculam ivremente 2.205 consumidores podem ter acesso a uma malorvaredade de ens, 2 proces acesiveise com maior gararta quanto & sua segurencae quali fade, 23 No mercado Gio, stages que limiter a concorrncia entre empresas ‘constituam posiges de dominio de um mereada (casa dos manopdias), prejudicande os consumidores,sio contrvas a0 principio da livre con eoréncis em que assenta 0 mercado Unico. Presta azo, qualquer Bro cesso de concentrardo de empresas num determinado mercado ter de ‘ser obrigatoramente comunieade & Comise¥o Europes, que apreciard 3 situagdo e decir em conformdade. 3.4 Possilidade de aumentar as exportatbes dado o malor nimero de onsumidoves; mals oportunidades a nve! do mercado de trabalho em resultado de le crculard0 de pessoas; malor concorénca, benef and osconsumiores 3.2 As policas de soidariedadee de coesdo tm come fnaidades ciminuir 2 desigualdades de desenvolvimento entre patses © resis da Unit, apoiar os setores com maior difculdades,promover a integra pro Tsslonal dos desempregadase pevenira incusto socal. 3.3 A Comissio Europeia tem o poder de iniciatva, elaborando 2s propos tas relatias i poticas europelas, cabendo ao Conseho de Minstros da Unio, juntamente com o Parlamento Europeu, aprovéles. A execu {oe condugbo das poltieas europeas 6 assegurada pela Comssdo Eu roveta 4. A ciculao de uma moeda Gniceconstitl um simbola do elevado grou de incegracto, na medida em que os Estados aderentes cedem, volun tariamente, parte da sua soberania 2 uma instiugao comum (BCE), ‘a quem compete a gestéo da moeda © a defiigho de uma poles mo- netéria comum Fotocopitvel © Texto Economia A~ 12." ano 95 {4.20 Estados-Membos da UE que pretendam aderir 8 moeda dca tm de cumprir os ertérios de convergncia, apresentando uma economia ‘com bana inflagioefnangas pba sdae. ‘eRuPom 114 Aumento dos soiree os imposts, entre outras 412 As medidas de incentive & procuraoriginaram um aumento do séfice orgamental eda divda poli na generaldade dos paises da Zona Eu ro, dado © aumento da despesa publica e a ciminuigéo da rect fiscal {no eas0 da reducto de impostos). Os valves apresentades meostam a Aficuldade de cumprimento dos limites do PEC: 2 maiora dos plses da Zona Euro ultapassou, em 2008, o limite dos 3% da PB para défice ‘orgamentaledos 60% do PIB para avi publi pense, desde das taxas de juro, eduso 2.0 consumo privado de 2011 para 2012 eaiu de ~3,8% para ~5,6% em todas 2 suas componentes, om malar dastaque para‘ consumo de bens duradouros, ejo deeréscimo em 2012 (-23%) superou a queda ragistada em 2011 (-18,5%).O consumo de veiculos automdvels fol = parcela que maior descida rogistou (de ~24,5% para —35,2%). A contra G0 regstada esté associada & ciminulggo do rendimento dsponivel Feal 4.9% em 2011 e-2,9% em 2012), em resultado da queda dos sa laries, de maior desemprego e das estrigdes 20 crélto bancaro. Are ‘wagio do consumo privado fol acompanhada do aumento ea taxa de poupanga (de 9.2% para 11.6%], dadas as baiasexpetatvas das fam- las relatvamente a futuro prdximo, nomeadamente 0 reeeio do de semorete 3. A evlucio do PIB edo PIB per capita, no contesto da UE, refete post vamente 6 apoio dos fundos europeus e negativamente os efeitos das 0 valores do IB per copta ao longo dos anos revelam a difculdade de aproximaréo da economia portuguesa 20 padrio médio europeu. Nos anos de 1999, 2009 2010, 0 P18 per coptastuou-se nos 8% da méaia europe, verticando-se maior convergincia # média europe, para a ual es recebimentos dos fundos europeus foram essenciis. Os anas de maior divergéncs, ov sea, de maior afastamento face & més europeia (2996, 2008 e 2012) refetem os efltos das erses,em partcula, 9 ano de 2012 ECONOMIA APLICADA pags. 298 e 299 A Dimensto econdmica Nivel de vida: 0 PIS per copta portugués, em paridades de poder de compra, representava, na altura da adesio 3 UF, apenas 65% da média europsia, aumentando para 81% em 1989 e mantendo-se neste valor, fm 2010. Pode-se concur que onvel devia dos portugueses melhorou ra primeira década da adeséo, mas estagncu no periodo seguint, ind £ador do taco nivel de convergéncia 8 mésla europea Produtividade: a melhora regstada (de 31% da mécia, em 2986, para 8%, em 1999, e 55%, em 2010) no fo, todevi, suet para aprox mar desempenho de nossa economia da még da UE. Procura interna: 0 pe50 da procura Interna no PIS apresenta valores cima da media 68 UE em todos os anos de reerncia (5% aca 2 mé- dia da UE, em 2986, 10%, em 1999, e 9% em 2010), 0 que revela a In portancia que 0 consumo prvado,o consume publica e 0 investment tem no PIB. A producto do pats tem o mercado interna como principal destino. 96 Consume privade: 9 pet0 do consumo privado a9 rendimento dspenivel presenta valores acima da media curopeia nos anes assinalados (5% elma da méda erm 2986, 5%, em 3999, @ 16%, ery 2010), damonstrando 2 chogada tarcia das falas portuguesas& sociedade de consumo, face suns congéneres na UE. Of valores evidenciam a utilzagdo da maior parte do rondimente éisponive! na satsario de necessidadesimeciatas [consumo de bens correntes eduredouros) Exportagdes:o paso das exportagbes no PI apresentava, em 1586, um ‘alr muito préxime da média europea (99%), mas, os per‘odos Seguin tes, a convergéncia fi nterrompida fom 19890 valor balxou para 84% e, em 2010, recuou para 75% ca méela 62 UE) Investimentodiretoestrangero 0 valores para a economia portuguesa tneantram, em toGos 02 an0s, alma d2 meds europea lem 1986, © stock de investimente diretoestrangeiro superava em a8 3 média da LU, wahando pare 6% acima da més, em 1999, votande a recuperar em 2030, suse 9% selma da més} Dimenséo socal Protecdo social 0 peso das despesas com prestagdes Solas no PIB ve presenta, em 1986, 59% da mécia europe, crescendo em 1989 (68% da mécla)« aleangando, em 20%0, a média europea. A convergéncia mostra aimportinea do Estado social na sociedade portuguesa, Nivel de educapdo: os valores revelam 2 ineufientequalicagto 62 co ciedade portuguesa face ao nivel europeu (or 1986, a populaggo portu fuese encre os 15 © 0s 64 anos, que tinha completado 0 ensino Secundério ou 0 ensino superior, representava 52% da média europe, fem 1999, 58% da média europea e, em 2010, 63% da méaia da UE). Conforte da habitagSo: 0 peso da populagdo com acesso a instalagbes Saniténas na habita¢a0 -epresentava, em 1986, 92% da médla europea, aproximendo:se em 1999 (98% de médha}ealeangando a convergéncia, fm 2010. Este indeador revela 2 melhoria das condigbes de habit dade dos porugueses, ater que ifluenca posiivamente as condigées de said Laer e cultura: 0 peso das despesas com 0 lazer culture no consumo das fami, apesar da mabheria verificada (em 1999 representava 628 dda mésia europein « em 2010 stingy 82% da més, ainda se encontra afastado des padrees europeus, revelando 0 menor rendimento das a rls portuguesas comparativamente & media da UE “Mobildade: 3 denedade da rade de autoestredat em Portugal no anode 1986 representava 29% da mela curopel, mas, em 1989 0 valor assava em 23% 2 mécla da UE, stuando-se, em 2010, em 85% cima do valor da méia da UE. A evolugo dos valores revela 0 peso do invest: mento pica nest tip de infraesruturas eo acréstime de mobiidade ata pessoas « mereadorias Sociedade da informagdo: 0 nimero de ulizdoras de internet por 100 habitontes apenas representava 59% da média europea, em 1986, me Ihorande © desempento em 1999, aingindo, assim, 72% da média cure pie superando em 2% a méda europeia em 2010 (0s valores apresentados revelam fraglldades da nossa economia que ‘omorometem a sua corvergéncia aos padr6eseuropeus:fraconive de brodutvidade, isuficiente qualfiagioe fraco peso das exportagtes no 1B, comparativamente a0 paso da procura interna. O resutado destas insufllencias tradua-e no menor nivel de vgs dos portuguese, avaado pel PIB per copta,comparatvamente 8 média do UE, ‘Aandlse dos Indcadores mostra que a adesio 3 UE, frato o apolo dos fundos europeus, cortrbulu para a moderizacto e desenvolvimento da sociedad portuguesa em importantes reas ecanémico sodas, como as ifraestutura (or exemplo, ax autoesradae), a protesdo sci, 0 aces 50.8 bens de consumo (que melhoram a qualicade de vid}, a8 navas tecrologias de nformasio, aproximando a socedace portuguesa dos padrBes de vida europecs, Subsite, no entant, Seas ée fraco de Ssempene (dentifcadas na questo antarior), onde a divergéncia com 3 média europeia&assialivel, exigindo a apicago de pitas econémi

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