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2a Médulo 1 Sintese (Acutura é[aprendida e nao herdada geneticamente, Ao contré- rio dos outros animais que procuram no seu cédigo genético todas as informacdes de que necessitam, o Homem tem de aprender a viver em sociedade, apreendendo valores e regras, habitos e formas de estar. A cultura representa esses modos de pensar ¢ agir que sio apreendidos e partilhados por grupos de pessoas. A cultura é um conceito que se aplica sociedade, como também a grupos mais pequenos e nos quais o Homem, desde que nasce, vai vivendo e mol- dando o seu caracter. A cultura vai enfor- mando o individuo e organizande a interac- do entre os individuos e entre estes e 0 meio que os rodeia. Por isso, pode dizer-se que a cultura se revela como um modo de indo-o Homem na mesma Se contexto das sociedades e grupos huma- nos, constata-se umajampla diversidadedey (culturas.[entre elas nao é possivel estabe- lecer uma hierarquia. Donde resulta offela-/ [fivismo-culturalje a tolerancia perante os outros ea diferenca que protagonizam; contra offacismo e a Xenofobialque afir- mam precisamente a superioridade de determinadas culturas sobre outras. A cul- tura é um elemento fundamental do pro- cesso de Socializagaojdg,Homem, como também de afirmacao da sualbociabill- [dadelesta é jel Esta é inseparavel duma perspectiva de olidariedadePntre os homens. i No final deste tema deveras ser capaz dk + compreender a estruturacao biocultural da pessoa e da personalidade; + reconhecer os varios modos de articulagao entre o Indiividuo, o meio e a sociedade na produgio da cul- ture; + identificar padrées de cultura e problematizar o fené- meno da aculturagao; * compreender que o Homem é produto e produtor de cultura; + compreender o processo de socializagao; ‘+ compreender o papel conformador da opiniao piiblica; + relacionar diversidade cultural e relativismo cultural; * discutir 0s fenémenos do etnacentrismo, racismo e xenofobia no contexto da diversidade das culturas. elie ee Com o tratamento deste tema-problema pretende-se que 0 aluno venha a alar- een ee ee ee eee e compreender as diferencas entre elas no espaco nacional. Pe ecu ae Cen eee rd Che ae ae ar Cee Ree oe ee Re uo ee Dec ee eu eee eee eas Dee ee ka CE ene ecu eee eee ern Eros CNet ee ee eee re See ee eed eee oe ae Indice As paisagens 1. Conceitos e elementos As caracteristicas fisicas do territéric nacional 2. Orelevo ea natureza geologica 3, Rede hidrogréfica e o regime dos ros 4, Aflora ea fauna ‘As caracteristicas humanas do territério nacional 5. O patriménio histérico 6. Opatriménio cultural 7. Populacio; distribuicso geografica As actividades econémicas 8. Agricultura e pesca 9. Indlistria extractiva 10. Indistria transformadora MU. Servigos 12.4 regiso: iarcas do tempo e da modermidade 34 Moédulo 1 1. Conceitos e elementos WD varias conmas vever a praca DO COMERCIO, LISBOA: Hanan Fotografia da actualidade intra de Anti Neves, Pintura de Artur Bual FormagSes vegetais naturais: Associagao espontinea de plantas herbaceas, arbustivas ou arbéreas, por exemplo, florestas e bosques. si } As paisagens 0 estudo da paisagem difere da sua simples observagao. Cada pessoa vé na mesma paisagem coisas diferentes. O entendimento do espaco geografico é influenciado, por exemplo, pelos seguintes factores: psicolégico; + grau de instrugio; nivel etario; + formagao pessoal i i i ‘A maioria das paisagens & compostas por caracteristicas fisicas e também huma- ras. Um deserto nao é menos complexo do que uma floresta densa ou uma cidade e todos eles tem uma historia associada. Exemplos de elementos naturals sdo as formas de relevo, as formacées vege- tals e os rios. Exemplos de elementos humanos sao: +s estruturas construidas (pontes, auto-estradas, edificios urbanos e industrials, vias de comunicacao}; + as alteragdes produzidas (nos campos, nas margens dos rios, nas praias) {As paisagens falam por si, Observando-as, podemos descobrrir pistas que identifi cam: + aque regido do Mundo pertence; +occlima respectivo; + a constituigdo e origer das rochas e do relevo; + tipos de espécies vegetais. 4.1, Identidade regional ==. 1, Observa as fotos do documento [§ ¢ estabelece a correspondéncia correcta entre as caracteristi- cas das duas colunas. Caracteristicas das paisagens Rios que quase secam e telhados pianos, vegetagao muito escassa, casas pobres. a Pinheiros, muitos deles mansos, fries no Verso (estagao quente). Telhados muito inclinados, érvores de folha caduca, moradia com terreno. fre abundante com palmeiras e coqueiros, telhados de calm. (eee eno CC Verao quente e seco, Inverno fri echuvoso. | Inverno frio e chuvoso com neve e Vero. “Tempo seco quase todo 0 ano. “Temperatura elevada todo 0 ano | | euma estacéo himida. 2. Preenche a tabela identificando os elementos naturais e os humanos que fazem parte das pai- sagens. Elementos naturais Pater p ire ttd 3, Identifica os elementos mais marcantes da paisagem envolvente da tua escola, Elementos naturais Elementos humanos -=— ggocececcoccd As caracteristicas fisicas do territério nacional 2. O relevo e a natureza geologica O territério nacional é constituido por varios conjuntos paisagisticos de origem caracteristicas fisicas diferentes. | Oteritétio continental foi-se formando gradualmente pela sequinte ordem crc nolégica ‘+ Maci¢o Antigo, onde existem conjuntos montanhosos como a Peneda-Gerés a a Cordilheira Central, com as serras de Estrela, Acor e Gardunha e os planaltc compressio das argilas ou de Trds-os-Montes, cortados por profundos vales encaixados, dos quais 0 d do seu aquecimento a tem- Douro é um exemplo. Predominam, no Norte e Centro, o granito, e no Sul pl ‘peraturas muito elevadas. nicies onduladas, onde o xisto é abundante. A maior serra nao ultrapassa ¢ 1052 m (serra de S, Mamede). Excepcionalmente, encontramos na regiao ¢ Estremoz os marmores, tao importantes para a induistria e para exportagao. + Orlas Sedimentares Ocidental e Meridional, abrange boa parte do litoral ent Aveiro € Lisboa € todo 0 litoral algarvio, Nelas predominam rochas como argila, 0 calcatio e o arenito. O relevo que se destaca ¢ 0 conjunto montanhos das serras de Montejunto-Candeeiros. ‘= Bacias Sedimentares do Tejo e do Sado, de relevo muito plano e de baixa al tude. Aqui é comum encontrar areias e argilas. Nesta drea existe os melhor Granito: solos agricolas do pais. Rocha dura com origem no 0s arquipélagos dos Acores e da Madeira, ambos de origem vulcénica, tém ui magma. Constituide por relevo muito acentuado e de elevada altitude. 0 contacto das ilhas com o mar ‘uma mistura de minerais (quarsto, feldspatoe mica). _feito, principalmente, por escarpas de grande desnivel. Xisto: von soca = O ternitério portugués, situado no oxtremo ociden- tal da Peninsula Ibérica, entxe 42° @ 38° de latitude norte, é constituide por um rectangulo de 160 km de largura média por 560 km de comprimento. aco Fn Bt, eta =] i na a un nene [ Une fant Gi rostesnecsremicanint — ED vstapertioscenininse 4.1. Identidade regional 37 t aaa | anes arco ‘Mapa hipsomético de So Miguel (Acres) BD hiepstipsometico da Madea. x=: ‘ividades 1, Compara os mapas Ee Ee preenche os espacos com as rochas predominantes. Macigo Antigo: __ es Orlas Sedimentares: e ";Baclas do Tejo e Sado: 2. Algumas das principais montanhas do Norte ¢ Centro do pais so: - 3. No Sul podemos identificar pelo menos duas serras: _ Le 4, As rochas dos arquipélagos da Madeira e dos Acores sao de origem _ 5. Analisa 0 relevo da regiao da tua escolae responde. a. Orelevo mais frequente na regido da tua escola é constituido por b. Com base no mapa [§§} indica quais as rochas mais comuns: L L alola| mv ° o| >| | Nia >lolmiz [FI z|z|>/al| mz\—/ a] 0/4 wim 0 >| 38 Médulo 1 3. Rede hidrografica e o regime dos rios Conjunto de cursos de agua que drenam as aguas de uma bacia hidrografica Quando organizada, ‘compde-se de rio principal, afluentes e subafluentes. jacia hidrografica: Avea drenada pelo conjunto, de cursos de agua de uma rede hidrogrsfica Miranda do Douro ~ vale encixado, Tavira —valeaberto Caudal: (Quantidade de agua que passa numa determinada secgiio do curso de agua rum certo periodo de tempo. Arede hidrografica nacional é composta por grande numero de cursos de agu nacionais e internacionais. Destes, destacam-se alguns como 0 Tejo, 0 Douro e+ Guadiana. ‘As bacias hidrograficas podem ser nacionais ou intenacionais. A partilha da ‘&guas dos rios intemacionais obriga ao diélogo com a Espanha quanto a partilh. das Sguas dos rios internacionais através de normas e acordos. ‘A maior parte do escoamento no continente esté orientada de este para oeste: de nordeste para sudoeste, Qs rios mais importantes que nascem no Norte e Centro do pafs s40 0 Mondege ‘0 Vouga e 0 Zézere; no Sul, temas 0 Sado e 0 Sorraia, afluente do Tejo. No Norte existem mais vales encaixados e a quantidade de precipitagao é maio por isso, ha mais quantidade de barragens para a produgdo de energia hidroelé ‘rica e atmazenamento de dgua. No Sul o relevo é menos inclinado e 0 escoamento faz-se com maior dificuldace verificando-se chelas em alguns anos. Os caudais dos cursos de 4gua da Peninsula Ibérica sdo afectados pelo climé que se caracteriza por grandes contrastes na quantidade de precipitacao de an para ano e na diferenga entre o Inverno e 0 Vero. Isto explica a existéncia de cheia no Inverno e de secas no Verao. Quando se constroem barragens, a agua armazenada durante a estacéo humid é libertada durante a estacdo seca para manter um caudal que preserve a flora e fauna fluviais, Com as barragens, deixam de ser tio frequentes as pequenas cheia do passado, mas quando é necessario abrir as comportas por motivo de segurangi as cheias séo maiores. Nos Acores e tia Madeira, as ribeiras encarregam-se de fazer escoar a grand quantidade de precipitagéo em vales profundos directamente para © mar abrind profundos vales, depois de percorrerem curtas distancias e atravessarem grande desniveis. 10 Plo Fy 20 2 Fy I ——}ra 1 — - um “+ 100 * ». @ » a cy 2 OTEMAMI TAS OND * Siren n=aeism CMR eo M=Hn _alinmi7ig9 Rin BD cesta cna essai, © sie tomo soci covo Tom eae cena 4.1. Identidade regional Fonte: Alas de Portugal WD traps dasbacas drags. GD hecetidograia, C=, 1. Preenche os espacos das frases seguintes. a. Os rios internacionais que entram em Portugal so 0 b. Alguns dos principais rios que nascem em Portugal sio: 0 _ 10 eo 2. Observa o grafico lI. A precipitacao mais elevada ocorre no més de 3. A partir do grafico [EM indica, nos espacos apresentados, os meses em que ocorrem as situagées seguintes. a. Caudal maximo: __;eaudal minimo: 4, Observa o mapa lJ ¢ localiza a bacia hidrogréfica que abrange a regido onde se localiza a tua escola. 5. Observa o mapa El e sublinha, das opcées apresentadas, a que completa de forma correcta a principal direcgao em que correm os rios em Portugal. ‘Oeste para Este; Norte para Sul; Sul para Norte; Este para Oeste 6. As barragens servem principalmente para 7 e para 40 ‘Moaulo 1 8 4. A flora e a fauna Xeréfilas (ou xerStitas): Plantas que desenvolveram caracteristicas de adaptagio acondigées de secura socnnalrunermanente., ‘come as folhas pequenas, dobradas, envernizadas ou espessas, raizes longas, otc. Clima mediterraneo: Clima cia zona temperada que se encontra em latitudes aproximadas entre os 35° 2.08 40° do lado oeste dos continentes. Tem uma temperatura média anual entre 08 14° 6 08 17°C, com duas estagdes muito diferentes; uma quente seca e outra de Inverno hhimido € pouco frio. s @ Seo clima tem consequéncias no caudal dos rios, também influencia as espécies § vegetais. As temperaturas amenas de Portugal permitem uma flora rica e variada— em espécies. é ‘As espécies adaptadas ao nosso clima mediterréneo, quente e seco no Verso, = designam-se por plantas xeréfilas. As espécies mais representadas So: oliveira, azi- nheira, sobreiro, pinhéiro manso, carvalho portugues. Aigumas'nefdaceas ealoust- vas CoMUNS s0 6 tojo, o tomilho @ o rosmaninho, o carrasco e a alfazema. Muitas das espécies arbéreas de outros climas, comuns em Portugal, foram introduzidas. $40 exempto o pinheiro bravo, o castanheiro e 0 eucalipto, Algumas delas constituem, actualmente, um problema por competirem com as espécies ocais. € 0 caso da acdcia que nao tem inimigos naturais e por isso se expande com maior facilidade. ‘A ocupacao do territério nacional é antiga e as actividades humanas conquista~ ram terreno as formagées vegetais originais, Por isso, encontrar formacdes vegetais em estado natural é muito dificil. As areas onde existe espécies raras geralmente sao protegidas por lei, a cargo do ICNB (Instituto da Conserva¢ao da Natureza ¢ da Biodiversidade), com diversos niveis de proteccao (Parques Nacionais, Parques Naturais, Reservas Nacionais ¢ Pai- sagens Protegidas). A fauna selvagem também esta principalmente confinada a estes locais que se encontram por vezes ameagados pela presenca humana e flagelo dos incéndios. Algumas espécies de aves de rapina (coma a dguia de Bonelli), o morcego € os genetas so exemplos do patriménio da fauna nacional. = Ee Nea | ’ See tas one re rote a ae a anaes fae Wises eatcmemactatene| | tikes, eeesscanese | oe, ce = " ae ae a4 ¥ ! epolidas. Prefereclimas com amplitudes térmicas suaves, hhumidade stmosfricaeinsolagao elevada. A ronal ilzaio ea prosugo de corte, Elms suaves equentes As sues foes os sca Portugal elder neni Supores bern’ ios serwem dealers pra gad, em Er todos os pos de solos. Os seus futos serve ora allmento de porcos. BD sobre. | | Tal como o seu primo carvalho-anto, 0 || cerquinho perdeu muito do seu teritério, | Imantendo-se em areas reduandas do Centro £0 Sul de Portugal. Tem preteréncia por Disb pela costa alta e pela Cento hte de fortugalEacontas helnoves ‘oncigoes em sanas com precpitagao media ‘Shualaperor 800 mm, onde se propage felmente. Sempre ‘or mare popes a8 Poni bence dendo 505 producto de le para aconstrugdo, resin, Prose B conattoportagus BD rine av. | altura de matorcarencia dos partos.e 9 | madera € de 0a qual 4,1, |dentidade regional =, 4 ire eat ste] ete et Nn Contre ia castanheo me = acon oe WBteniera —(Bloursohaas ill Peromanse | ica BD disriigo geogrtia ds prncpas especies arbres. FomeSite tas dePorucel ME) Maqui sera Ania —candidata a Patiménio Mundial da UNESCO ~ for imag vegetal tia do cma medter- 10 we rien) aro ae om) v0 7 * 0 » a ar 2 ° bs ® » a eS are eain ON ie ie a 2 « B éectiotermopuomérico tpi docima m » mediterinico - Bea Oy PM AMID TAS OND S Noses DD ceareseo arusto tipi doctina BD isco termopivomético tipi do cimarediter- mmedterneo reo mertio — Viana do Castelo petseG Ct CTy 1. Preenche o quadro seguinte com as espécies vegetais que se encontram em Portugal. eee Cerca ony Poo cee eer Ut sC et 2. Apartirdo grafico Ei completa o quadro com as espécies mais comuns das seguintes regides. erty Peete Alentejo [Algarve Aregido da tua escola 3. Compara os graficos [Ee [Ee refere em qual deles se re Precipitagao mais elevada: Temperatura mais elevada: = 42 Médulo 1 As caracteristicas humanas do territorio nacional §. O patrimoénio histérico IGESPAR; Entidade que veio integrar num s6 organismo o IPPAR, oIPAe aDGEMN. Portugal possui uma rica heranca de patriménio acurnulado desde o temp anterior & Nacionalidade. Parte significativa do patriménio tem-se perdido pela accdo do tempo e tan bém devido a descuidos, fogos, sismos e guerras, patriménio pode ser classificado de histérico, arquitecténico e cultural. P isso, tanto uma tradigao como uma ruina, um objecto, um manuscrito ou um vistos palacio podem estar incluidos neste conceito. Um dos organismos importantes na defesa e preservacao do patriménio & IGESPAR. Ainda assim, a preservagio do patriménio cabe a todos como cidadéo Os estabelecimentos de ensino também séo importantes na defesa do patriméni pelo estudo e divulgacao que fazem dele. Preservar o patriménio pode ser uma oportunidade de criar emprego e de neg ios, por exemplo, na actividade turistica, Em Portugal encontram-se marcas das diferentes épocas e de acontecimente histéricos que fazem parte da nossa meméria colectiva. Podemos encontrar marcé de Fenicios, Romanos, Visigodos, Muculmanos que, em conjunto com os pove peninsulares, construftam parte do pais que somos hoje. £ frequente encontrar construgdes de estilo romanico, gético ou barroco, alét de vestigios de actividades industriais. 4.1. Identidade regional 43 BD Petouinno de rankados EB ania do choo, Montemor-e-ovo BD huinasde uma asaromans,conintige. KE Porta manna Poa (dade Média}, BD ceria vive Lameso tisboa(ndisia do EB Pore - centrist DD sesquia rae septa aig, Métl stalo ptt dad. 1, Constitui patriménio, por exemplo, 2. Defender o patriménio é importante porque a 3. Em Portugal podem encontrar-se marcas de varios povos, tais como , , e 4, De entre as fotos [Ea 9 selecciona a que mais aprecias como patrimé: 5. Aprimeira lei de defesa do patriménio de que hd noticia em Portugal é de 6, Faz. uma pesquisa e elabora uma lista do patrimdnio existente na regido da tua escola, 44 Médulo1 6. O patrimonio cultural Artefactos: ‘Objectos materiais ou imateriais produzidos por uma cultura. Etnografia: Ciencia que estuda as culturas, registando as observacdes dos artefactos produzidos pelo Homer no seu ambiente, Xenofobia: Receio infundado de outras culturas diferentes e dos respectivos cidadaos. Rancho folic ‘Tradigao oral de um Povo que muitas vezes & transmitida através das letras das misicas tradicionais. 4. Assembleia da Reptiblica estabeleceu em 2001 a Lei de Bases da politica e do 8 regime de proteccao ¢ valorizacao do patriménio cultural (conceito definido na 3 Convengao de Haia, 1954). Nao & facil classificar, catalogar e regular o uso e a transferéncia da propriedade de bens e valores culturais. Considera-se como patriménio cultural nao apenas os objectos ou artefactos materiais, mas também os aspectos no materiais da cultura como a lingua portu- guesa, fundamental para a soberania nacional, aspectos sociais, etnograficos & Cientificos relevantes ou que representem os valores da exclusividade, da memoria colectiva e da identidade do pals. Uma paisagem como as vinhas do Alto Douro um exemplo de patriménio cultural. Na Unido Europeia e face & globalizagio que favorece a mobilidade das pessoas € da informagéo, colocam-se alguns desafios a identidade das culturas, nas quais se fundamenta, em parte, a soberania dos povos. Defender o patriménio cultural nao significa fechar-se sobre si proprio em att tude xenéfoba. Todas as sociedades ganham quando entram em contacto com outras culturas e realidades diferentes que se desconhecia. Douro é Patrimonio ‘Mundial da Humanidade © Ako Douro Vinhateito foi clas- sificado pela UNESCO como Patri- iénio Mundial da Hurianidade. A ‘rea a.classificar, considerada Paisa- gem Cultural, representa cerca de dez por cento dos 280 mil hectares PaisagemorioDowo,prdximodeForCoa, da Regitio Demarcada do Douro. As encostas foram adaptadas @ cultura da vinha, construindo assim uma das mais antigas regides viticolas do mundo, demarcada ¢ regula mentada em 1765 pelo Marqués de Pombal, para a produgio do cha- mado vinho do Porto. Difrio de Tras-os-Montes, 2001-12-19 (adaptado) Pains eS. Vicente de Fora 4,1. identidade regional 1, Observa os elementos do doc. fe refere 0 tipo de patriménio cultural a que reportam. A le D. EB 2. Preenche 0 quadro com outros exemplos de patriménio cultural que conhecas. Pa ToC Cece Ch tG nat totc yy 3. Com base no texto iJ, explica porque declarou a UNESCO 0 Alto Douro como Patriménio Mun- dial da Humanidade. 4, Refere uma vantagem da deciso mencionada no texto Mi. 48 46 Médulo 1 BD status deo. sons eniques no Castelo de Sg, em soa. 7. Populagao; dist obs Depois da fundacdo de Portugal em 1147, uma das primeiras contagens da $ populagdo foi mandada fazer por D. Manuel, em 1527, que refere a existéncia de cerca de 1 200 000 habitantes. Desde os descobrimentos do século XVI, a populagao tem vindo a concentrar-s ‘0 litora, principalmente entre Porto e Lisboa. A atraccao pelo litoral aumentou no século XIX, quando a industria cresceu, atraindo populagao rural em busca de trabalho. No século XX, nas cidades do litoral desenvolveu-se o sector dos servicos (edu- cagéo, satide, transportes, etc), que atraem ainda mais populacao. Os arredores das cidades de Lisboa e Porto crescem e transformam-se em metrépoles, juntando-se com outras cidades periféricas, numa grande mancha urbana onde os problemas de transito so constantes Apar do aumento populacional do litoral, os anos 60 do século XX foram marca- dos por uma grande emigragao que ultrapassou um milhdo de portugueses. Estes foram atraidos pelas ofertas de trabalho dos paises que tinham sido destruidos durante a 2.° Guerra Mundial, como a Franga e a Alemanha, Isto contribulu para 0 ainda maior despovoamento do interior do pais. Entretanto, 2 natalidade foi diminuindo e a esperanca média de vida prolongou- -se. Como consequéncia, a populacéo portuguesa esta envelhecida i Gnas ‘oor owes canbe, BD dea metropottana do Ports BD dees Metropottana e isboa Critérios para atribuigao do estatuto de cidade (Art. 13.° da Lei n.° 11/82, de 2 de Junho) Mais de 8000 eleitores, om aglomerado populacional continuo, Pelo menos metade dos seguintes equipamentos colectivos: instalagdes hospitalares, farmécias, bom- belros, casa de especticulos e centro cultural, museu e biblioteca, instalagées de hotelaria, estabeleci- mento de ensino preparatério e secundario, estabelecimento de ensino pré-primario e infantarios, trans- Portes piblicos, urbanos e suburbanos, parques ou jardins piblicos. (Razdes de natureza histérica, cultural ¢ arquitectonica podem justificar uma ponderacéo diferente dos requisitos enumerados nos artigos 12.° ¢ 18.°.) 4.1, identidade regional 6 oe a 6 6 7 & 8 im ‘ows BD trina portvguesa, cade de do sao. % B 0 oa WD set ta eon ta tara de ataade tx de moralitace sa segande meade srl BD vensiadepopiacona- 2001 BT CoCr) 1. Procura no texto da pagina anterior as informacdes para completar correctamente o seguinte texto. Anacionatidade portuguesa foi estabelecida no ano de... Em 1527, deveriam exis- tircercade _... habitantes. No século XIX 0 aumento da ale dou as cidades de Lisboa e Porto a crescerem, Depois, no século XX estas cidades desenvolveram- -se @ 0 sector dos ____...... melhorou o nivel de vida da populacao, atraindo ainda mais populaco, 2. A partir da leitura do texto J, selecciona os cinco equipamentos colectivos e estruturas que devem existir num centro urbano para ser elevado a cidade que consideras mais importantes. 3. Completa as frases com base na anilise do grafico 9. . Conctui-se que os anos de ar Os foram os de maior emigracao da populagio portuguesa, 'b. Os emigrantes portugueses dirigiram-se sobretudo para e . 4, Analisa o grafico {9 e completa. a. O valor da taxa de natalidade em 1950 era de... e da taxa de mortalidade de _-.. Depois, em 2002, eram, respectivamente,.._____e 5. Localiza o concelho da tua escola no mapa fie indica a sua densidade populacional: 41 48 Moédulo1 As actividades econémicas 8. Agricultura e pesca ‘Miifinio, paisagem pica no Noroeste itoral Centro, ‘Miniffindio: Propriedade de pequena dimensio. (Considera-se ‘um valor inferior a5 hecta- res.). A grande propriedade designa-se por "latifindio", ‘comum no Alentejo. ese - Ge ATEE portuguesa. ZEE (Zona Econémica Exclusiva): Area maritimaem que 08 paises respectivos tém a prioridade na exploragéo, dos recursos, desde que assegurem uma boa gestio | dos mesmos e exercar vigilancia e controlo da sua utllizagao. Defeso: Periodo de interdicao de pesca para assegurar a reprodugio das espécies no seu ambiente. A agricultura, a pesca e a industria extractiva sao actividades econémicas que estdo inseridas no sector primario. Aagricultura A populagao activa da agricultura diminuiu bastante desde os anos 50 do século XX, sobretudo na agricultura tradicional, devido a emigracao e mecanizacao. Com a abertura do pais aos mercados europeu e mundial, o sector agricola tem softido alteracdes profundas provocadas pela concorréncia externa que obtigou & modernizagao e & mudanca para culturas mais rentaveis que consigam competir com as estrangeiras. As culturas tradicionais no nosso territério estdo distribuidas da seguinte forma: no Noroeste, é comum encontrar as culturas de milho, a vinha para produgao do vinho verde e os horticolas; no Nordeste transmontano, 0 centeio, cevada, batata, castanha e a oliveira; no Cento, particularmente na regiao do Oeste, a fruticultura, os horticolas e a vinha; no Alentejo, 0 trigo, a oliveira, 0 sobreiro e mals recentemente a expansio da vinha e no Algarve os citrinos, a amendoeira e os horti- Colas $80 05 produtos mais tradicionais. Na ctiagao de animais, destaca-se a criacdo de ovinos no Centro e Sul, os bovinos no Alentejo @ Noroeste ¢ 05 caprinos nas terras altas e pobres do interior. Os suinos, e avinos predominam nas periferias dos grandes centros urbanos. Nos tiltimos anos, a ctlagio de suinos da raca ibérica tem-se expandido no Alentejo gragas a sua quali- dade e procura pelo consumidor. Apesca A pesca é uma das actividades tradicionais em Portugal. No entanto, 0 sector lo grandes transformagies em virtude na nossa presenca na UE, por um, lado, ¢ a diminuigao do ntimero de pescadores e a modernizacao, por outro. 0 numero de embarcagées reduziu-se e muitas foram substituidas por outvas de maior dimensdo, mais bem apetrechadas e de acordo com as exigéncias moder- nas de conservacao de preservacao dos recursos. Também as zonas de pesca, fora da nossa ZEE, sofreram reduces. 0s principais portos de pesca nacionais so Peniche, Viana do Castelo, Faroe Setubal. Mais de metade das espécies que chegam aos portos do continente so a sar- dinha, 0 carapau e 0 polvo. Na Madeira sao 0 peixe-espada preto e o atum, que também ¢ a variedade mais comum nos Acores e apresenta notéria redugao dos stocks. A nossa ZEE, a maior da Europa, nao é proporcionalmente rica em peixe por ter pouca extensao de plataforma continental. O pais nao é auto-suficiente em pescado e tem de recorrer a importagao. tem sot 4.1. Identidade regional 49 or ee peered ae "Regio Auténoma dos Acores Regio Auténoma da Madeira Portugal, Fontes Atos de Portugal BD ‘esos rnp routs de quatddecerticados, CeCe 1, Completa 0 quadro seguinte indicando as principais culturas tradicionais das regides indicadas. poetrrtene trey Noroeste Nordeste Centro Alentejo Algarve 2. Os principais factores responsaveis pelas alteracdes verificadas na agricultura nacional so: 3. Observa o mapa file tenta identificar quais os produtos certificados produzidos na tua regio. ceanmos 80 Médulo1 9. Industria extrac Aindastria extractiva dedica-se & extraccao de recursos naturais (matérias-pri- 3 mas e recursos energéticos. ‘Alguns dos recursos explorados so a floresta, os minerais metélicos e nao 4 metélicos, os energéticos e as aguas subterraneas. r O pais tem alguns recursos em abundancia mas tem de recorrer a importagao de muitos outros pela sua caréncia, sobretudo os energéticos (carvao, petréleo e DD cotrerativocoecgodoinsttutoeo- 945 Natural. Ilo Nine Exceptuando a mina de cobre de Neves-Corvo (Sul alentejano), considerada uma das maiores jazidas de cobre da Europa, a exploragao de minérios érelativa- Van mente pouco importante. Alguns factores explicam a fraca exploragao de minérios metélicos: a relativa pobreza das jazidas, as imitagdes ambientais, a preservagao do patriménio cons- truido, os elevados investimentos financeiros. Alguns minerais so abundantes, como os granitos, calcérios, marmores @ areias fluviais. O valor da exportacao das rochas industriais ¢ decorativas jé trans- a formadas é muito significativo na economia nacional. Outro recurso mineral abundante 6 a gua mineral e de mesa com um valor importante no conjunto das exportagdes nacionais, os produtos derivados da floresta que poderia ser maior se a gestéo da sua exploragio fosse melhor. Dentre os produtos mais importantes, destacam-se a produgio de cortica, aglomerados (derivados da — madeira) e producao da pasta de papel, a partir do eucalipto. BD ovradeare-minmoededoiha (Cen dealt da Peta) ede mesa: ‘As Aguas minerais s%0 bacteriologicamente puras, mas tém elementos quimi- cos naturais que thes acrescentam propriedades ccurativas. So mais raras evaliosas que as de mesa que também séo puras, mas livzes daqueles elementos. ousoes etree mareaenoe son Fonte: Atos de Portugal BD sobre com conta emai. DD recuses do subs BD tspcestorestaisnaconis 4.1. |dentidade regional 81 Evolucdo do voor da exportacdo volucdo de valor da importecio io i a si: in i. a ef ‘ : ce a owe ee ras mets imets Hi fons gas a ee BD ivoiudo cosas deinpotaia expat dnd entactia, pC ise C Gry 1. Indica alguns dos recursos abundantes no territério nacional. 2. Devido a pobreza em certos recursos energéticos, Portugal tem de recorrer & importacdo de ede. 3. A partir da anilise dos graficos do doc. (GJ, pode-se concluir que o maior valor de exportagao da industria extractiva é de _, enquanto maior valor da importagées ¢ de 5, O mapa EB mostra a distribuicao das espécies florestais mais comuns em Portugal. Indica as espé- ies predominantes na tua regi 7. Amina de No Alentejo, contém uma das maiores jazidas de da Europa 82 Médulo 1 Industria transformadora Mao-de-obra intensiva: Produtos cuja produgao envolve uma élevada percentagem de incorperagao. de mao-de-obra, Europa de Leste: Conjunto de paises do Leste europea anteriormente integrados no bloco sovistico, liderado pela URSS, BD intisuie do cacao. Adiversidade da indéstria transformadora- exemplos de produt Indiistria de bens de produgo ou de base: Siderurgia, metalixgica, petroquimica. Indistria de equipamentos: ‘Maquinas, locomotivas, Darcos, camides, Indistria de bens de consumo: Objectos para venda directa no mercado aos consumidores. Indistria artesanal: Bens de consumo produzidos por processos artesanais (louga decorativa, alta costura, joalharia, perfurnaria, enchidos). sector secundirio inclui a industria transformadora. A populagao activa § nesse sector da indistria transformadora representa pouco mais de 30% da 2 populacao activa nacional e esté mais concentrada nos distritos do litoral entre 2 Lisboa e 0 Porto, com valores maiores na Regiao Norte. f Desde a adesao de Portugal, em 1986, a CEE, a indiistria nacional tem-se adaptado as exigéncias do mercado e & livre concorréncia. Numa primeira fase, depois da adesdo, 0 pais recebeu muito investimento estrangeiro em induistrias de mao-de-obra intensiva - nao necessariamente qualficada e de baixo custo, por exemplo, calcado, confeccdes e mobilldrio, pre dominante no Norte. A sul, a regiao de Lisboa foi procurada sobretudo pela industria de montagem de automéveis, A mao-de-obra é aqui mais qualificada, Entretanto, com o fim dos regimes comunistas no final dos anos 80 do século XX, 0s paises da Europa de Leste abriram as fronteiras ao investimento estran- geiro. Os salarios mais baixos desses paises atrafram induistrias que se tinham localizado em Portugal e muitas delas deslocalizaram-se, resultando no aumento do desemprego nacional. Por outro lado, a entrada da China na OMC, com a con- sequente liberalizagao das trocas comerciais, tem vindo a dificultar a exportagao dos nossos produtos. A induistria nacional foi obrigada a evoluir tecnicamente e a especializar-se para fazer face & concorréncia, A industria nacional é constituida sobretudo por unidades de pequena e média dimensdo, mas existem grandes unidades, principalmente as de origem estrangeira tura, produ- Po 11610535 48354551 5424777 255 18323 260 BB coraes naconais acumuladas de Janeiro argo de 2010, em € NE. DD insists de consumo, BD idisva pevoginia ==» jades 1. Completa os textos com as palavras adequadas. a. As industrias do territério nacional concentram-se sobretudo no No Norte predominam induistrias como, por exemplo, 7 _ . re No Sul é mais frequente encontrar as induistrias de b, A maior concorréncia aos produtos nacionais ¢ feita por paises como . eo - Em geral, 0s salirios nestes pafses so . do que em Portugal. Esta concorréncia tem aumentado o fenmeno da - , tendo, por isso, ja sido fechadas muitas unidades industriais na Europa. 3. Escreve dois exemplos de produtos das sequintes induistrias nos espacos. 1, Indiistria de bens de produgdooude base, b. Indiistria de equipamentos: «, Industria de bens de consumo: - di. Industria artesana; 4, Faz uma pesquisa e descreve os tipos de indiistrias que existem na regio da tua escola. 84 Médulo 1 11. Servigos Espago suburbano: Espago para onde se expande a cidade para além dos seus limites administratives, a medida que asua economia se desenvolve, sobretudo 20 longo das novas vias de comunicagio. Fungo central: Actividade econdmica ousocial que presta servico ao piblico ou onde se adquirem bens. BD sicwevias pitas O sector terciério, que inclui os servicos como a satide, a educacao, os transpor- ¢ tes e comércio, esté relacionado com 0 aumento do nivel de vida e do desenvolvi mento dos tiltimos anos. A percentagem de populacao activa neste sector ultrapas- sava 05 57% em 2005. sector tem beneficiado das inovagdes tecnolégicas que obrigam a qualifica- ‘ges mais exigentes por parte dos trabalhadores. a Ena Area Metropolitana de Lisboa e no Algarve que se concentra a maior quan- tidade de mao-de-obra, por se localizar nessas regiées a maior parte das empresas de servigos, como a banca e seguros, comércio e a administrasao puiblicae, no caso do Algarve, o turismo. Em consequéncia do predominio dos servicos e da industria nas zonas urbanas € suburbanas, aquelas regides séo os motores da economia O desenvolvimento dos meios de transporte e das vias de comunicagao facilita as trocas comerciais e de bens e servicos. O crescimento da economia, quer da indiistria quer dos servicos, exige cada vez mais espaco de construgao que é conquistado nas reas rurais periféricas das grandes cidades, surgindo os novos centros urbanos. Com 0 decorrer do tempo esses centros urbanos crescem e, além das fungées centrais mais vulgares, aparecem ouitras fungGes como os bancos, 0s seguros, cen- tros comerciais. Varios desses centros urbanos podem vir a adquirir 0 estatuto de cidade. Servigos pblicas estatais—hosptal, SERVIGOS PRIVADOS Sevgspvados ~sequraton, 4.1. Identidade regional 88 pC Ce a Cred eee motrerty een) Se eon ieee Pee 19986771 “1999 7160 “2000 7429 2001 715 2002 7743, 2003-7747 2004 7820 2 20058 70 Actividades 1. Com base no texto da pagina anterior, completa 0 texto seguinte. sector tercidrio inclui servigos, tais como _ _.... Este sector predomina sobretudo nas seguintes regides: e.. 4, Observa as fotos dos docs. [Ee IE ¢ indica quais delas tém o objectivo social e quais as que tem © objectivo econémico. Foto EBA.. jfoto ED 5. Indica outros tipos de servigos que também se podem encontrar principalmente nas cidades: __.__;Fotol __sfoto EBs. 6, Faz uma pesquisa e enumera os tipos de servicos mais comuns na area da tua escola. 86 Médulo1 12 12. Aregido; marcas do tempo e de modernidade = z 2 Uma regido deve conter um conjunto de tracos homogéneos que es a distingam das outras que Ihe so vizinhas. | No Portugal do inicio do século XX, ainda era facil individualizar § regiSes que mantinham caracteristicas préprias e por vezes tinicas. 7 Hoje, devido a globalizagio e as tecnologias de informacdo, até as mais remotas povoacées sdo influenciadas pela economia mundial e pelas culturas de povos longinquos. As ricas descricdes de lugares dei: xadas por brilhantes gedgrafos de um passado nao muito distante sao, hoje, historia, As profundas alteracdes dos padrdes de vida das pes- soas, resultantes da difusdo da informacao, dos servigos e dos movi- BD prone Vasco da cama, mentos migratérios, alteram cada vez mais as caracteristicas das regides. As regides deixam de corresponder & imagem a que as populagées as associa- vam e dao lugar a outras reafidades. Nelas é possivel encontrar caracteristicas de Indicadores: . ohne Dados estatisticos que aju outras culturas ou de outras fungdes que até ali nao existiam. Para isso contribuem, dam a quantiicar um facto por exemplo, grandes obras de engenharia, ‘oufendmeno. Mas se cada regiao pode ser influenciada pelo exterior, também ela propria pode contribuir para mudar outros territérios a distancia, Uma das formas de enten- der a evolugao das regides é observar as marcas que a sociedade praduz no espago geografico. Para medir as mudangas que resultam do desenvolvimento e das actividades humanas utilizam-se,regra geral, indicadores. Os indicadores sso dados estatisticos recolhidos regularmente por entidades oficiais sobre a demografia, a economia, a sociedade e o ambiente, Uma forma de os obter é, por exemplo, através dos censos 8 populacao. Em Portugal, é0 Instituto Nacional de Estatistica que lidera a recolha e o tratamento da informacao. 4.1. Identidade regional 8I BD casscaminsrigiescrinesasnosvidosna Moura Lisboa, O fim da ruralidade Quando, aqui ha mais de quarenta anos [...], 2 Malveira da Serra era [.. embora ja tivesse boas moradias de verancio... [Hoje] os restos da ruralidade que sobrarem sio mais-valias para o turismo rural, com sauda- des ou sem elas. ‘uma aldeia rural, ‘Terese Maria Martins de Carvalho ‘em hitp://www.angelfire.com (adaptacio) 1, Completa as frases. 2a. Os principais factores que tém contribuido para alterar as caracteristicas das regides so: 'b. Algumas das obras que mais contribuem para as alteragdes da palsagem so, por exemplo: 3. Observa as fotos ffl) a 3) ¢ refere quais as que contém elementos: do passado: i de modernidade: 5 de multiculturalidade; ____; novos habi- tos: _ivelhas costumes: . A foto E contém elementos de duas realidades muito diferentes. Indica-as.

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