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Métodos e Técnicas de ere Psicologia Sumario Apresentagio ° Preticio a Introdusio Por que clncia? Por que pscologa entifca?Informases tls ‘os estudantes de picologia 0 Psicologia como cic, 8 ‘Capitulo I Formas de coneconento: empiric, rligiso, ‘losioe cientiten 27 CConhesimento empiric 2 Conecimeno religoso 30 Conhecimento filoefion 35 CConbesimentocentiico 35 Impliaptes para picoogia. a Capitulo TL. Método em ciacia€em pscologia 4s Caraceriicas do métodocentificn 45 Princpas ips de pesquisa a Estudos longi tansversis 51 atatigas de pesquisa Capitulo I. A escotha do método de pesquisa 0 problema da pesquisa Tipos de queszes de pesquisa Hipsteser de pesquisa O método eo pesquisa tao. Nes de memes swe tare ‘Variiveis analiticas em ciéncias “ Various crt Conte mail ern Niet nena Coptl V. Principal dtineamento amen de pesquisa Conceito de detineamento. na Delineamenios de pesquisa descr Detineamento de levantamento 58 9 @ 65 6 n a 4 18 6 80 Delincamento corelacional Delinementos de pesquisa experimental. Delineamento quase-esperimental Delineameno experimental Capito VI. Etapas do trabathocientitieo Escothendo o trae o problema Recuperando a infomnsso Definindo problema efrmulando hints Determinando os objetivos da pesquisa Determinando o método da peaquisn Escolhendo os sjeitos: a amosra Escolhendo 0 materia! Determinando 0 procedimento ‘Transcrevendo os dads obo. ‘Tratando os dads obtidos. iscutindo os resultados conchind, a 8 ® 95 1 14 tot 107 tos 108 tos 13 us 116 17 19 Capitulo VIL. Projetoerelatrie de pesquisa stoos preiminares © anteproet (0 pene de poguisa suns partes ‘Componentes do projeto de pesquisa ‘Componentes do relatro de pesquisa Referincis biblogrticas Anadis Apinlc 1. Tela dos digo aeatroe Avindice 2 Folia de ani discuss de esas once Avindice 3. Moels de panes do projet de pesgisn Indice de grits Indice de esquemss Indie de quaron Indice de iguras 1 1 Ls ns 126 130 13 a9. 19 ut ua 1st 153 15 1 Mitodos «ses pees em pcg ° Apresentagao (Quando Laiz Femando de Lara Campos, autor da obs que ‘gor apreseao, convidowsme par eta taf, fquci muito felis ram muitas as rates para estar feliz. Sem ordem de relevdncn, todas convergam par este ead, Ele estva nos como vs do ‘metodologia pronto, mas também com mnie um patcamente pnts Sobre psicterapiabehaviorsacogntva. so me aleprava muito, le gostria deter feito mai, mas acabou schando que eumprir est ‘mela era muito para quem estavafazendo tats outas cles Bt ¢siava feliz por ele er me esolhido para apresentar um lv que ‘sabia seria til para quants desejasem se iniciar bem no fizer na, Tambem estava feizpor ter poo conversa trangilamente om clsobrea Univesiade ea Pés-praduagio,Pudemos conversa sobre nosasIeituras,pojetos necesidaes de inovayis para garantie medanasde qualidade paracainhara pasos langos parvo aro, Em seid, vemosuma reuniodogropo de rabalho organi ‘dor da XXIX Reunito Anial de Psiclosis da SBP, apes ual ainda coments alguma cois sobre as relages ent universida- esc eventos os emp que esto por hepa, face as nossa ltrs ‘Sconversas.Novament os projetosenvolveniowma ps gaduoyto ferent aflraram. Nos despedimos ao pé da esc que leva 20 andar superior do prio onde est instaladoo Programa de Pos gre dhuagoem Pricologia da PUC-Campinas,Lembro-mebem deter-he agradesido 0 empenho em sjadar no evento que, como sempre, tstava trangia por esarcoaiando ele, em sua eapachade de trabalho, El sora trocamos um abrag be nas faces. Figuei por tum momento prada a0 pé da escada, quando chegou & porta ee voltous sotado, acenou um adeus foi mbora. oii vez que ime exalino,exorentndo mas sempre amigo e colaborador. "Noda reguint, suaamads ceposa Keli, procuroumenocuso ds ps-raduapd para entregar-me um envelope om pia do lio ‘queudevaapresentr, Umanovaondade prazerenvolveu-me neste alo. Aba qoe ee planer par ajudar os queseiiciam em cgncin ali estava. Resultado de muitaspreocupagbes, do deseo de ajuda fe ser itil 0 liveo estava sendo entegue. Keli ainda comentoa ‘apidamente a longas hors eo empeno do esposo em produit ea dar tana tanas pessoas. Feliz, quel com os originals nas ‘ios, feliz rguthos do espso ela foi par sus sesso de oien- {apo de disserapto com Dr ifomm Net, ‘Comecei ents alr lvoe a planer como fara Apresen tapto do mesmo, Usuaimente, ete tipo de discurs inci uma breve ‘ota sobre o ator, ofera traindo no vr e sua oganizagSo. nlf de repent um gio aiden do carro encera uma trian epromizsra carer, Muito do que hava serio jé mo cab mas, $6 estava na dor ragaraqulas palaras que ele jamais leva, Prcebi eno, que nfo estavafazendo um texto 56 para os cutos, para apresento ao seu tabao aos sous nts. Estva txplictando com iso também minha confang eexpeanga male- ‘mitea de que cle ind rariainimeras efundamentis contrbuiges part Psicologia. Muitas de suas dine proposgdes sabre as quais freqdentement disutames eam grandes inovaydesestavam ama drecendorapidamente, Ficava contete em ver esse desenvoli- ‘mento. Ele estva prescpado em ver como suas idias podiam ‘Menara rine eas da Psicologia, También estava cient de que precisava dar tempo para que evelussem. Assim, dvesfcoy seu fsciencin wividades profisionais. Para pao avangar pessoa ‘estar presentem ies distintas, Como‘siontoetavaexpict, para todo eens de pecusa em stg . ‘muitos cava incomprensivelavariedade deseustemas de trabalho, Feliemente,ouvos, possvelmente atevendooséculo futuro, como cle, com império da transteora eda transciéeis, 0 compeendeam {por exemple, quem de parecer em um de ous ins pojto) ‘Agora eabe apenas dizer que Luiz Fernando mesmo tendo ‘morrido mito over om poucs anos cnstiuiy uma carera muito ‘rodutva. Em menos de dois anos fez seu mestrado em Psicologia ‘Clinica na PUC-Campinas (199) em cerca de dois ans, doatorou-se pelo IPUSP (1994), Nos seus anos desu prfisional econo na duagio ena ps graduaio; formou mestes niciou mutes no amiaho da igi; partcipou intesamente de congresos, tendo também abuhadonarganizagto de viris eventos pblicu muito (ivo, artigos, capituls de lives, resenhas, resumos €trabahos lintios em anit) sempre promt a motva ea ajar quantes © procuravam, Sussmareas esto ale nla forte aprecupasiocoma formagio do fut picagico. Pode parecer edundante contr no mercado com mais um lira sobremeodologacientifca, Plo menos estecaso, no écerta sta consderago,O lo surgiu da pritica de ensinar ciénca aos joven extadants de Psicologia, danccessidade do autor responder a ‘vids ansiodade de seus anos quanto a qu fz da Psicologia ‘uma ciénia © uma poise. Ao mesmo tempo, € um eafmar do tutor desu conviepo da importincia do alno, dese a raduago ‘dena na pritica do fizer eiaciae, mbm, aprender a ser um onsumidorextico do saber cientfio, esando patculamente stent os limits impostos pla forma usad pra geé-os um vo introdutrio, dda, bem organizadoecapaz de smotva para a pesquisa, Certament, cada rea do conhecimentoe, ‘mada uma dela, eda astortem concepts diferentes deméiod, pesquisa, material, delineamento etc. Mash denominaderscomuns {les esto presents neste iv E pessvel qe alguém pref, por texemplo,chamar de Conhecimento Instintvo ov Vivencial © que parece como Conheciment Empitio,denominao que era para Agus equivalent o Cento. Oletrperebe que é preciso ser fenivele estar sempre evolsindo metadologicamente para poder fico. © primeira capitulo enfoa juntamento substrate do coahecimento cents. No capitulo segine, oleitor tem a presenta ds caract. ristioas do métod cientfico os tips de pesquisa estatigias diversas « formas de ands, Em seguida, aparece um capitalo mostando como, a parido problema a ser etudao, se estrturaa escotha do método, do materiale outros aspecos da pesquisa, nda esquecendoo Prépri psquiador Sendo a mensuragoesencal inci, é ddicado um capi- (lo este tema, especificandotpos de varives controle e nivel de mensurao. Como o delneamento & um forma bisice pee a lassi do emesmo defnigdo do nivel de desenvolvimento dew fea do conhecimento,ndo podria falar um capitulo sobre o ema, O Capitol Sapresenta, de forma muito diac, com bons ewer itseativos esta matéra, del para muitos, mas posta de mancia lara no liv, O pent capitulo expe asctapas dotrbalho cienico da «scofha do problema at a discuss dos dados eno iltimo, o etor ‘encontraaestruturahisic para elaborarpojtoeveltr pesquisa, Para uma prixima obra, cetamenteo discus cientfic como tum todo ria mercer a tengo do Autor Osapéndices so muito ites especialmente para os iaciantes ‘parses que nconiam difculdades para edagio ov estrtuay 3040 texto cient, ‘amuito que aprender e muitos perio se benicar, nto 58 a grade, com letra do presen lo, Fes au aesperanys «= que le possa ajar as pessous interesndas em fazer peu, como er dest de seu Autor. Obrigads, Lui Ferando, por mais ‘sta eoaborat, Goraldina Porto Witer Novembre de 199 ation «ren pea em pilose 8 Prefacio Nopreficio deste ivr gostra de retomaros acontecimentos ues seguiram ao meu primero conta com a divides de alnos Sobre acieniicidade da Psicologia sabre a ciécie de modo gral relates no seu primeio momento ‘A formarso do esi cientifco algo dificil de ser onquis- {ada cm uma nag onde pripria sociedad se esquiva de formar ingividaosrtcosecenes dese pdprio destino, Fomar esprit entific mais do que uma tarts para uma dezena divs, end ‘sim a misso de plo menos uma gra. Ctcdae,independncn,aionomia prsevern,teimesia © aixto sf0 apenas algumas dat caractersias que fazer um Yerdadcro centista,nlo sendo algo que pode str atingido no ecomer de um ano letivo. Os paises mais desenvolvios, por exemple, vém afabetzando cienticamente suas eiangas desde pré-scola(Marchior, 1996), ou Sea, a aprendizagem da cigaca ‘seus concetos core em exo osistemaeducacional. «que apenas fumentar a distincia do mundo desenvolvido e cienicn pora © ‘mundo subdesensolvio, [NoBiasilaPscologia parce caminhara pasos eto s eres qusevoltano, rineiplmente plo predmini de abordagens mais Fistrcas do que ceniieas (CEP, 1988)e pelo excesso de clinica “ ute Farande de Lara Campos (CRP, 1994) demodo que psiblogo acaba sendoum profesional repattivo, sem erative, sem fangdo socal (Botomé, 1979) e, talvez, sem acompetincia necesira (Campos, 1989; 194; 1998).0 esaio que se coloca atanés das novas dirétrzes caiculres & ‘etrara Psicologia doatraso qu chegs,provavelmente, 450 anosem algumas éras. Psizologindo espore, dolnzer, do marketing, militar, ores, cite muitas outa Sto apenas alguns campos que precisa urge temente serem investiados, jf ques asim os faturs proissionais terto conhecimentoteérco nico para atuarem nests eas. Sem pesquisa, sem desenvolvimento cinco, a Picologia care oie de morerno primo seu, dentro deste quadro que os futures psicSlogs devem planer suas carters, adotando o modelo do ciemisa epic, ot Scja, do profissional que alua em conhecimento cientifcamente sustentado e que de sua pritica profissional rea informagSes reciosas para a cincia, a diviindoo que ¢ nico (leitor deste lvo,provavelmente aluno de Psicologia, deve lar seu futuro e sua formagto, pois o benficio da cfnca eda formaeSocientifia 6 incontestvel, Avs meus coegas,docenes na ‘ea, dena desafo de muda a formas do psiedlogo brio, uilizando acineiacomo insrumento de formayao eformand pela epara.aciénca 1 alo deve product cicin ao longo de sun formas, aprendendo a avaliar a qualidade do conhecimento que ests ‘studando e assim adgurrauionomia,eiticidade e pando pela Psicologia. Deve ser estmulado air a conresos,divulgar suas pesquiss conhecer 0 wabio de outros colegas, abrindo-se & Critica pblica ed avaliagio de seus pares, fgindo do silencio dos consutvosegabinets que impedem uma melhor avaliag. Estas experigncia io fundamentais ma reparagso do futro _sicélogo,afinal como consumer, quem sabe, um fturo produtor 4e conheciment, amplitude do pensamento deve ser garatida, sim coma liberdade de escaltaepatcpagso, Desse modo, gostaria mais una ver do lembrar 0 principal objetivo deste lio: servi de texto intradutrio ma fragt cient- Mundo «eres 6 peegies em pig s feados fatorox pesquisndoresem Prcologi, tendo algumas carte ristiasespecifias de um texto com maior reccupago diditica do qe tenia, Po exe motivo ope por uma linguagem mais simples, ‘adequada pra os bancos acadmicos.O texto mlo€ permeado por ciages ou dezemas de autores. Ao contri, tna garanir & informseio ess oxigen de forma simples ceonimica atentatva 4etorar texto mais compreensivel para um estudante nf fani- Taino com ies ‘Aolongo do ivr, muitos aspects seo mencionado apenas ‘no nivel itodutro, sem a preacupasso (ou ambigso) de formar completamente um pesqusador. A questo do conclto de cai or exemplo, por st s6 mereceria um io préprio, bem como & ‘maiovia dos tpicos ag ets Paro leit interesado em aprofindarse no tema, indicada letra da referencias ads em cada um dos captor, a= quae ormecem ur material completo para melhor treinamento ‘Durante as pximas pias, tentarelinroduir semen do pensamenocietfic, da pando pla cnc que assum hi mito tempo, quando tives hon de er rentanda de ums pessoa mai do aque expec Poristoletrtalver poss enenderadedcairia deste live, qual est drigida pela pessoa que meintroduziu no eonhecimento ‘enti durantemeu mestado A PoP. Dr. Geraldina Porta Witer ‘um esteio no camino dos que decidem pea via ientific, € um ‘exemplo que deveria ser sequido por todos, princpalmente pelos furosprofissonas, sempre disposta a dvi seuconhecimentoe anlar os que pedem aud. Pordetrs de seusolhos aise cabelos banc reside amo ‘rodutoracienfica na histra da Picologiano Basile no mundo, ‘ujorcrienados de mestrado ¢ doutorado jé passam de dus ‘ezntenas sper que est iv sivapara passes ensinamentose ‘exemple 208 fares picSogos (Gosia de agradecer a mina esposa, compantirae aig Keli Cristina de Lara Campos, picdlogne pesquisadora competes, ‘que vem sendo meu exci nets limos ito aos. Sua revisko © « ute Frande de Lar Camp opiniso ao longo da labora dest iv oi fundamental pra sis realizagio. Finalmente, gostaria de agradecer sos pscSlogos, pes ores e professors que revisaram e ajadaram na elaborago final ‘ese vo: Walmor de Almeida Nogueira Largura, Elaine Cristina (Catto Ana Lica Jankovi Bardch CGostaria também de agradecer a todos gue foram ou so meus alunos, pois fia parti de sua divides esas ericas que pad ‘ompreender melhor com tentrensina a pesquisa cea, ‘Sem o apoio © a presenga de todos voets nada disso seria posse Lis Fernando de Lara Campos ‘Setembro de 1999 Mitodo eens ee pene em pct ° Introdugao Por que ciéncia? Por que psicologia cientifica InformacSes utels aos estudantes de psicologia FED cca 0s, rem ye salsa ios vei, dns com un as mal at Siuates qu um pesto © pes em Polo pode ce oc oie de Meo Trade esas ocologscm una nis pram Gnd Sto alo © Taare al yen ns a poor as sperms Popa costes dint um pe de dort Signs. como oso pte, pps tn cpa emia poets ipo cel ards ao pepe Sinema xls dnc Muni de ao meu cnn ssn or use uma beater onc objtvon un din, cepa ot tapes weve aan tte trian em en se Sop meseengoerioremnpostar od at pee ponoton Deere morn pecerceacio amos ser aproner a fa, foduty Pacsiog tomer etude como ze Naquele insane, o seco se instalou masala. Ninguém se rmanifestoa sobre minhas asserivas. Ape alguns (vez muitos) . (ute Farnane de Lara Campo sequndosdesilncio, uma luna demodosmpesedirto,me disse: “Tudo tm, Professor Mas ou wm apa esiae stig «nae cis, Eu Quo eta 9 St Haar, ‘ietocervrda seu copes mston Eleneneo0 do nda rSo toned aver ao consign precisa com extn minha respostac argumen ‘apo, mas agradero a cada aula que ministo a sinceridsde des sna, hoje meste em Pcologia,e que tlvez no sata como fo ‘importante a sua afemativa pois ientifeow de imedisto una ‘questo funtamental para a formagBo eo exereico proisonal do clog: oconcsit de Pszologineo tan cientfizo ace socio, Embora esta discussosja por demas extensa,¢necessirio soda anda que brevemeate ext quest, mesmo gue se rept igumas iformagies geo leon conhey, Psicologia como ciéncia AA Prcologia & um campo do conhecimento relativamente novo, sendo que sua hisia independente da Filosofia tem pouco mais de 120 anos. O nascimento oficial como cignin core em 1875 com a undo dolboratirio de Psicologia Experimental por Wilhelm Wundt (Werteimer, 1991) em Leipzig. na Alemasha. Desde nto, a Priclopia vm sendosperfegoads, sempre compa ‘handoo desenvolvimento histrco da ciéncin como tm td, 80 ‘mesmo tempo que tem recebido inimerasinfluncias das demais Sens do conhecimento eda pripia Filosofia, ‘As discusses sobre a cietifcdade da Psicologia so tio antigas quanto sun origem, ¢ remetem As estes prinentes a0 Surgiment de um novo carp de saber cient, Fst queso fo ‘mato determina plo moment istic caractersico do final do século XIX. Nessa aportuniade, a rise da Foot (Chat, 1995) parece note permtidoabertura ficient pora Pricologiaassumie ‘seu carter ciefco desde seu surgimento, pos muita das disci ‘te iniinis ma dea eram dirtamenteinusnadss¢ contol acted encase pesgues om paletog » por models flosficos, desconsiderando-se as carctristicas ‘especies do fenimeno psicoligica, Com o pasar dos anos, desenvolvimento ds demas insins ‘olocaram a Psicologia em uma aova staple, detrminando que seus postulads teriosfosem revista luz dos novos padres do ‘encode cic. Muitas zs. ete proces de revs se conta ‘0 conhecimento flosiic, notadamente quando as rica eam {ita por cients de orentagso positivist (Catho, 1982). [Na origem da discussio sobre a cientifcade da Psicologia ‘encontravan-seprincialmene ts fares, coe relacionamenos foram suficientes para err as questes que, anda hoje sh signi ‘eativas para alguns prcslogosepesqusadores nasa. © primero era a tadigao humanistae juduico-rist que vigoavano pesamento socal flosico do inal do século XIX © Seyembate com opositvismo, uma crrent iewtfica considered radical. No seo deste 1 discusso de até que Ponto 0 Ser Humanopodia ser “reduzda” ou extudad por moos entfios, princpalmente os dominates ma epoca que eam de ‘ler posivista. Esta discussio tornou-se pertinent princi iment pelo conto ideoligion e filowiico que o positvismo Drovocava, uma ver que conffoniavaa tadio do sntopocentrism a eligi qu vgorava na pct. “Meso no sendoo cento do Universo hi mais de 400 anos desde os eventos de Copemicoe Gable, por acai do surgimento 4a Psicologia como dscipina atGnoma radio de pensaments ndaico- ‘ert sejam separadas © nomeadas(Meluof, 1997) A pergont tipca dst tipo de questio€"Quais os elementos (compenentes) da ansedade™ 'A questo de relecioncmento & 4 quarts postbildede de problemas de pesquisa (Meltzof, 1997) ¢ envolvem a sequin Pergunta “Existeassocigloelagio entre Xe 27. Por exemple, Exist rlagio ene apoio familie e depreselo?. Neste tipo de questo hi clramente uma tetatva dono apenas ientiiat 08 ‘omponentes, mas sin, deteminararelao entre els. importante Salle que o que €buscad nese tipo de questo € apenas arelar3o fms endo arelao causal, [As questbesdescrivarcomparativar sho aqulas qv envol- vema seguint pergunia “EX diferete de 27, ou sea, existe dite renga sigiicatva entre dois elementos ou partes de uma mesmo fendmeno (Melzoft, 19973? Um exemple clr dist € a seguite ‘questo: “Exist diferena ene a condo psiolipien dealt ‘aio atletas”.Nesttpo de questi se ebjetiva descever ecomparar ‘lementos fm de detenninar se hi ou io dferenga sigifcativa es lute Femande de ar Campos ent cles, rayando um perfil de cada propo ou condo estudada "A questi canslidede mplr&aguela qu pergunt dirt mente Pade Xcasar ou imped 17. Ass ua perguna do tipo "fiat decuidado matermonainfcia causa inadaptagao social na Adolesséncin?” étpieada questo que alm darelagSoem sicbctva ‘erifiar se hé uma regio especiin de causaidade (Meluoff, 1997), Ao objetivar a relato de causalidade a questo s insere no rivelexplicativo dat conde que stonecessras para ocoréncia o fentmeno ‘as questes de cawalidade-comporatva sho aquelas alm as relages ates conmparam efeitos, no seguiasesquema ‘causa maior alteropo em Z ou 177 (Melzff, 1997). Deste modo, tum exemplo deste tipo de questo €o que se segue: "A violencia sexual a infin afeta mais meninos ou meninas”. Este po de ‘questo alim de testaruma lag caus anda usa umarespost Ae qual gener, por exemple seriaomais afta. Assim determina- se aexistécia da relaggo causal ese a mesma é constant para das condigeslgropos diferentes. Por fim, as quests cawsair-comparatvasineracionsar (Metizoff, 1997) buscam responder, tlvez a pergunta mais ‘complex “Em que condiges 1 eausa mor leragdoem Zou We fem que condigbes nio causa”. Para exemplifiar este tipo de ‘questo, pode wtlizar a pergnta “pode a tenica de relaxamento Dreveir a ansiedae em alts mascalnos mais do que em alts feminings apenas em exports eoltvos?”, Busse verificar se hi rela decausalidae entre ds varies além disso etabelecer seconds qu imitem ou favoream esta relat. ’AS quesides de pesquisa elo importants elementos na compreenso, planjamenneexesutode qualquer atvidadecenti- Fie, uma vez que sfoo clement central em odo o sta desenvov mento. E de extrema importincia gue tanto 0 produtor de céncin {pestuisaor) como os que cansomem ese tipo de saber ~ outros pesguisadores, dacents, lus, poissions, entre outs, enkam ‘conecimenoe habiidade na classifcagto desas quests, jf que ‘stem muit ulin anise evtica do modo escolhio, determi Mdtofor «encase pees em pigs = ‘nando asin, acoernci entre problema eométodo aspect funda ‘mental para coaibilidade em inci. ‘As qustes de pesquisa nto so supose de resportas ans problemas estudadscenicamente An contri ko lasifiagSes os prprios problemas de pesquisa eet detamente na escola ‘do método pelo pesquisador. As passives respostas is quests so ashipdtses de pesquisa, as quais sd enfocadas a segue Hipéteses de pesquisa Para Rio (195), bos parte das ativdadescenifias tom como objetivo propo e testa hipstses, ou sea, cae a0 cinta, propor idialoluges aos problemas de pesquisa existent e ver fears esas so verdaders ou no. ‘A hipstese € uma suposiso ques fz para cxplicaro que se {Sham bom comumcados mua formal {simples fomalapo a deve cater ox ems abl famente necenrie Pessn evar fomulages dese tosis © confi, nem deve ewolver 0 ge no for htamente cesar € «explana» deve servi como explicgto ao problema da esis, Peis postu poder de expliar © fede Edom psa, ‘Um euidado especial deve ser tomado pelo pesguisadr, uma vezque deve-ssempredifeencarhipsteses erica ou de pesquisa, as hipsteses estatistias. Hipsteses de pesquisa so respostas provisrias para oe problemas estuadose que esto sedo estado, Hipéteses esatisias sempre possuem amesmalogie, onde existe suas hipéteses H, ¢H,.A1H, 6a hipétese de nuldade,ousejando hi ‘Herenga estan signticanes ene dos ou mais salad que e ut eranae de Lara Campos sti send comparados. 4H, € hpétese que pressupe diferenea fee os dadostatados, Ao sfzer esata sempre setesta Hyd Sejase estas igualdade estate, sendo que os resultados indcam a ‘scitagto ou a reg da H, (sempre em favor da Hi) "Mas por que isso €importane? O pesqusador deve tomar cidado com a interpretagio dos dois tipos de hipteses, pois & ‘emu ao profissonal pouo experente&confsso enue amas Em ua situa priteaoperqusadrettstandos hipstese «40 tanto homens como mulheres sation io prefer 0 mesmo tipo de programagao televisiva, Ao conpararestatisiamente 0s resultados dor dois grupos, © pesquisador enconira resltados Semelhantes, ou seja, no reetou-se a hipstese aula. Como intepetar este resultado? Prmeirameate, a hipétese que esava ‘ode testada na pesquisa & uma a peferéncia difere em 50 JO sexo a hipstee etatisica outa ~ nlo hi diferenga, O que se bservou fa no diferengaente os gropos, ose 0 contetdo preferido fo, extaisticamente, 0 mesmo. Como (eoricamente se tpernva difrenassignifcatvas se enconrouo contro, devese Fepila a hipstse teria ou sj,» solao provisraformulada peo peszuiador ea fla no conteto da pesquisa. © método € o pesquisador [Ao fnalizar este capitulo necesiio que se abode a pessoa do pesquisadore a excolha do método. Todo pesqusador poss ‘valores reas, afte queso extremament tisno seu da--dia, ‘mas que deve ser eviados durante sua prtica cenit, io se trata de resist 0 “centista neu" preconizado pelo postvimo (Chau, 1995), mas sim, de minimizar a infvéncia ‘a pessoa do pesquisndor sore sua pesquisa. Esteaspecto ¢ funda- ‘mentale importants, que poe itrerrnaescolha doméiodo, ‘momento ercil do planejamento cents, “Ao planjar uma pesquisa, o cients deve considrar qual a melhor entatgi paras testar una a, una hipées!.O interes: oi ie mite a ee Metodo eens de pene om pact s sae notar quent se dove provar alg, mas sim esta. diforenga ‘qe pode parecor insignificant, a contri, eri 'A ciénia necesita de evidéncias, ov ej, informagdes ‘mbasadss em dadosconfdveis que sustentem um conheciment. ‘Assim, o cientista€ responsive legal eeicament pla confi ‘ade do conhesimeno por ele dvulgado, exgind que sua atude Sejacuidadosaparcimoniosa Seaideiadocientstaéprovaralgo,0 metodo escolhid talvernlo sejasufeenemente adequado para ‘rovar 0 contri, ou sea, © pesquisador pode escolher uma ‘stratégia que apenas considere os ddosfavoriveis is susie ou hipotses, de modo que estas seam sempre confrmadas stip de escolha nlo € adequado, devendo ser sempre recusado (Popper, 197). Mas como excaler um método? (© pezauzador deve entender nicilmene que aii othe pertencee que sun comprovao (ou nfo) no pode ser fergads ou Imesmo forads, Assim, oqueseesperné qu, nacsoThadoméiodose ‘opte poe aquele que for mais eric, mais foe, que tna maior ‘probabildae de provar qu iia que sar estada poss ser verds- ‘eirioufaha, Cabe ao pesgusadorescolherum méiodo que logue | Hia/questo da pesquisa em cheque e nfo aqule metodo que ‘Simplesmente a confine ‘Oméodomascriicn6aquele qu permite provarquesidtind faa. Mas por qu tena provar que aida da pesquisa no é verda ei A respostaé muito simples: so pesqusndor realizar sistema ticamente tees 0s esfrgos possves para provar que algo mo & ‘erdadeioe seus das apontarem er ou sentido (de que €vrdae VD) existe a chamada VarivelInterenient ou Vin (Rui, 1985). Este tipo de varivel também pode ser denominada de “ssranba” © que € aque que, pes de nio Ser manipulads ou delibeadamene inclids pelo _esquiador,ocorreu (ou pode vraocorereinfluencou na variabi- Tidade ds dads assumios pla VD. A varivel inerveninte tm ‘ste nome uma vez que quando ocore ela inervém na elagoente Vea VD,alterando esta lag, A Vin aco ou po conta do 22s ou pot er do pesqusaor. Enum expeidcia, suponha-se qu um pesquisador et ve- rifeandoo feito de um aparelio que aumena as onda cerebrais do tipo alfa (V1) sobre o sono de um grupo de syjeitos com forte insia (VD) Oapareho enviaondas elevomagnticas (VP) que provavel- ‘mente aumeniam a ons lf urate 0 sono (VD), Depo de 19, Sujets, o pesquisadorjé tem dadosindicando a valdade de sua expeitcia, ou sj cm todos os sjeios tesados a enti, a feiéncia de onda als fof umentada através doapareho, deter ‘nando uma melhor. na qualidade eduagto do sono dos sjiton. Na testagem do vigésimosujeito a utlizaedo do aparlho nfo apenas provaca uma diminuico das ondas alfa como provoca uma cise onvulsiva Ao verifiearo ocoerido opesqusadrdescobre que ete sujet epileptic, condigdo mio observad no restate do grupo. Neste caso, a‘experincia no apenas falhou, mas revlou que a epilepsia, ness caso ftcio, uma varvelinfervenente (VI) -Apercepgodasfongdes da vardveisé fundamental na dete ming sega das relays caus, sendo importante queopesqi- ‘dorgorant gue os resultados nos expicados pla ocorrcia de tm varie interveniete, Todos os esorgos ncessros deverio Ser filos para garam que no hajsneahurainterferénia externa ‘ue pose nfs a lag que se desea tsar. Varidvel continua € descontinua ‘Uma ura questo que deve seranaisadapelopesquisadoréa ondigio desu varivel na lag com ofator tempo jaque existe ‘arves que se modifica com opassar do tempo eoutras no. Esta [uesio & fundamentalment importante a pesquisa experimen poise vrivel dependent eaters com o tempo, 0 pesquisador flver execute vias operates para garatirque oefei observado ‘realmente rato da oorrnci da varivel independent, endo bra do tempo (Rudi, 1985). ‘Assim, uma varivel pode ter dss condigSes: continua € escontinua(Revehlin, 1986) A primeira & 2 aguela na qual» ropriedade do objeto de esto Se mantém inaltrads durant 0 petododetempoem que dorara pesquisa Ja segunda Eaquela que Se alter significativamente durante 0 periodo de tempo em que dora pesquisa ‘Uma vavel ode ser sempre continua como, por exemplo, 0 sexo da pessoa, ot depender do tempo da pesquisa. A iade medida tm meses por exempl,¢ uma varive continua sea pesquisa dura pena 5 dias masé desconinus em um eta longitudinal de dos thos. mporante que o lite percha que existe algunas ‘adveis que sempre serio continias, mas que a grande maior Alepende da lag entre o tempo de dora da pesquisa eo tempo ‘de lteraeo natural da varivel, ‘A compreensi da relagfovaridveLtempo ¢ fundamental em estos expermetas ques assim ise gaan que a eas 0 tnttea Vea VD existe realmente que as masifcarbesobservadas rose devem a0 terpe, ods eas de pesuse om paesiga * Controle € manipulac3o de variaveis Noesquema de prepario da pesquisa, existe dua operates om as variveis que S40 de fundamenal imporinci part as Pesquss experiments, pr serem aspects qu io determiar 0 nivel de precisio e confibilidade em seus resaltados (Anderson, 1977. Tatas do controle e manipula ds variivels ‘Oconroe de variveisé esr intencional do pesquisador ‘a miniizagio do ero por elminagdo da vardvel interveniente (in) Revehlin, 1986), Controle varivee ¢ organiza as expe rigncias de mode apo iterpretar corretamente os das do expe Fimeto, através da elimingsao ou diminuigao da probabiidade de ftos que postr eventualment srg Suporha queopesqusadr et testandoo feito de uma droga (WP sobre odesempento inetectal de um grupo de universitros tsvesades (VD) stand eid que a droga aia ecuperagso ‘da memiria de pessoas com ato gau de estese, Contoar vai ‘eis, por exemple arantir que enum ds sujetos este tomando aig io de medicapo ou dogs, de modo que um posivel feta Seja explicado pela assocagtoacidental enue as droga (Vin), 08 ‘eno garantr quea quantiadeda droga ej propocional a peso de ada sujlto, ow mesmo que substnca fetid tena mesma ony qui cso de existe le de mediameros ‘AS princpusexatégia de controle de variéveis fo apadro- rizagfo ds condigSes do experimetto,utlizagzo de uma amosta quiprobabilisio’ condigdes de mensuragdo climinagso ou edu dn probabiiade de uma varivelintervenient oeorer. Semocontoledevarives a confabildad mela cael ‘restingida, posto que poderdo exis alguns aspectos obscuos ‘quepadem straschamadashipsessrivaisou sj reposts paras ‘questes de pesquisa qu tim origem em fraqueras metodoigias ou em alu de contol de vrives ‘Uma outa operas importante para a pesquisa experimental a manipula de varidvei, ou sen) porsibiiade des aero ‘valores, constincaintnsidade deumavaivel, qu se espera sa rt em leit * ut rand de Lara campo Independent, a fim de mensura as aerags produsida a vaivel dependent Avaridvel ase manipulada¢ sempre a independent, ‘ma vez que se desea verifcar relies causa ene a Vie a VD, rcisa se alterar a caus para verifiaro que ocorte com 0 efito. ‘Assim, 20 se manipula a variivel, pesqulsado ara a VI em slgunade suas dimensSs find verificarsehialtengiona VD. 'No exemplo anterior, 0 pesguisador pode super que mo apenas a droga auxiiana meméra de estesades, mas pode esperar ‘que quanto maiora quantidade da drogarmaorafcilidade de recupe ‘agio ds informagtes. Assim, 0 pesqusador divide ses sites, tires desotio em quatro grapos, onde © primeiro nao recebe renhuma quantidade da droga, o segundo rzshe 1,0 go ecco recebe 200g 0 quart recebe 00g Apds meiahora deapliagsoda ‘droga, 0 pesquisador pode media meméria ds membros de cada ‘rope, explicando at possives diferengas entre os grupos pela ‘qantdade de droga injtada nos sujeitos Nese caso, maniolou-= 2 vardvl quntidae da droga ‘A tanipulgso dn varivelé um ero de confide oa pesquisa experimental, posto que quanto masa vardel for mani puliel melhor sera possibiliade dese estar de forma completa Felt cause (Anderson, 197; Jones, 195). Nivel de mensuragao Por nivel de mensuraio entende-se © grav de precsto © ‘onfianga na observato/mensuraro que esth se realizando na pesquisa O nivel de mencuragto india » qualidade da modida€ ‘etemina aconfanga gue se pode er nas informageslevantdas (ones, 1995; Fife Sehaw, 195). ‘baa medirem cdi, & importante ques tenkaconhecineto ove de mensuraco do insrumenio low nia iad uma ez ‘ue ete aspect se fundamental na escola, por exempl, dott tren exatticn dos dade. Exist quatonlveis de mens todo tenes ae pees empleo 7 1 Nominakéaquele que enfin as vari rimeres), mas no estabelece qualquer elo ene elas. Mensura ar clases de objets components, distnguindo uma da our, Por exemple, a clssiicayao psiglatica€ ‘um exzmplo de mensurayso nominal (PrieStco,esulzo= Frenico ete), pois inci os sujet em eatooras exc. ‘ents, mas nfo extabelece uma hierrqua defini 2 Ondine: €0 nivel de mensuarso que consege extabelecer lua relapge de ordem ene as diversas classes de objets Breo gue Emin doqucoqe, co qe vem ames del lo depots de alg, Por exerpo, im prop Se pests pode te ua ssertvidad (apuchade dese stoafirmar moles pessoas ~ Marien, 1996 avalindn 6 cant ‘eadacmternor de rs eaepeicshierdrqucas sem ser. Uividade assertvo e muito assevo. Embora estabelegs “uma ordenags dosdversosnivels dos conceit, do menor Darao main, as difeengas entre as wes categoria no 30 recat 3 Intervlar:& squele nivel de mensuragto que lm da trdom, mede a distinca sire una cane e otra, sempre tmalvelsequivalentes.O indiviuo gue tern 110 pons do Gitex ctor 10 ponos do individu com 108 po Aoindividwocom 120 pores cusejhu lem éardenaeao ‘ama oquivalenea ent ar dina, que € sempre medida fm terms de um interval x0. Esempreo nivel mais a0 Ae medida epouc frequents em Psicologia, «Proponent gal 0 teva and de um ponn nog otracxrmanents Taro em Pacologi faq pentcament nan stem 3 pos Uiadeeseatitarnstroneascampadosaber A ten Datura, por exemplo, pode ser consdcrada una medida este nivel uma vezque possvelatibuirum pono zero Parasepoderdefi ois conceit: nivel de mensuragdodeveseconsderar Pooled: instramentéeniea vido quando realmente smede oquepretende edie A fidedinidnde: quando sa pica uma amostaoferece resultados consents com a realidad, [Na Psicologia, 0 desenvolvimento cientfico ainda & muito Inia, princjalment ela inna da desu terio-conceitua (Staats, 19831987), mas jd sinais de solidez em centros mais, svangados, onde além do reconheciment da profsio, hk sida Produgto tientfia que suena seu contin desenvolvimento, Paises como o Estados Unidos da Amica, Reino Unido, Alemanha Canad lo exemplos notivels de desenvolvimento da ciéaca scolgica, de modo que o nivel de mensurado nesses paises sea ‘mais econfivel. Hi predominio das pesquisas expeimenas, ‘0 be garante maior confibilidade nas mesmas (Domingos, 1999), ‘dem paises cua produ clenifiea€diminuaefu insui- lente pars sustentar 0 desenvolvimento da drea, boa pane das pesquisa carece no apenas de rigor atualizagio metodolgiea, ‘nas também as tSnics nstumentos demensuragio so precirion, ouco testadose originrios de outas realiddes sociaturs, © ‘oe limita muito conibildade em eros do nivel e preciso da smensuraéo,Infelizmente, & neste nivel que 0 Brasil se eneonta (Domingos, 199) Estudos como ode Domingos (1999) foecem fortes indcos de que amor parte da produ centifiea nacional é de pesuisas ‘deserves, ou 5, os esti limitam-sea descrever os fendmenos fem tems de sus varies, sem verifier porque or fendmenos ‘corer st stu lmita c muito o desenvolvimento daPsicolo- fi, endo findamenal ao letorinteresisdo ness temic anise dos uabalhos de Witter (1997; 1999) e Domingos (1999) para se poder ter melhor compreensio da questo, posto que a avalagfo da Drodugtocientfea vem se tomando um element cada vez mais ‘importante no processo de planejamentoccompreensiodo desenvol- vimento cient, lode «enc de pees em pilot » Vv Principais delineamentos de pesquisa A soci dtnameto em ican dos poss diecsdesrtmemprundsde ose or eeu ie ates Sven rts en ata Conceito de delineamento [Aquesttodo méodoem cgaca algo quecomees como tipo de pesquisa e termina no seu delineameni. Embora ete ponto presse ter sid aboradon capitulo referenteuastpas de pesquisa, sun compreensio fica mais clara ap a apresentagio dos tpoo= shordados no eaptulor anteriores ~ escolha de mst, nivel de rmensuralo,vrves,coatolee manipula. (O detineamento de pesquisa éo plan, oesbogo geal no qual so indieados os principios metodolgicos a sere seguido a partie. dos objetvos da pesquisa, demonstra 0 tpo de investigas30 que ser relia es elagio com a varsves (Rui, 1995) O del neamento &0esquema prio de pesquisa aserealizado, endo que cxistom dois principals delineaments pra ead tipo de pesquisa, Els revelam as operates prtcas que seo realzads para se pro- uzir evidncias necestris&resoluo do problema de pesquisa De modo gel, ads tipo de pesquisa (descritva ou exper mental possi dois grandes pes de delineamentos (Jones, 1995) Aesuisa desrtvs possiosdlieamentos de lvantamento «corel, enguant «pesquisa experimental posui os delnes- Imentos quase-expeimentais e experimentas (Jones, 1995). A omenclturs doe deineamentos 6a pesquisa experimental pode iniilmente casa alguma confusto, mas basta lembrarse que 0 tio de pesquisa uma clsificago do tipo de atividae ealizada€ ‘uedlineamento 60 planejamento, 6a parte pritea dst atividae, Deste modo, anes de pasar 40s quato tposbisios de deine ments, ser interessante uma retomads de alguns dos principals ‘Sonoets estado. ‘Quadro 2 Site doe rnin conc Today] is [Ora] Oeaenns [ae [Wesco iin [Gti | ama [uot via! copied 1 ‘eta [pt] on, [xen] ee a be tn gi Delineamentos de pesquisa descritiva Detineamento de levantamento (0 delinamento de levaniamento& 0 tipo mais simples de pesquis,j que visa apenas identifiar quai vardveisconsituem ta determinadaealidde, Por ser uma pesquisa deseriiva est tipo fe dlineamento no visa estabelecer rages cans restringindo-se * busar descrever ov components dos fendmenos (Rudi, 1985; Melt, 1998). ‘Um bom exempla de uma pesuisadescriivade delineamento de levantamento€ pesquisa de opindo, ou de ietenlo de voto, ‘omuns no cenito brasileiro, Quando aparece um estado izendo ‘eo preeito da cidade "X" tem um indice de poplaridae “bom” par 35% significa que de cada 100 pessoas enrevisadas, 35 Mito «esc peesn ops a isaram gue tal petit & bom 65% deram ourasresposts (excelete, rim, péssime, nto responderam, ease outs). "Neste tio de pesquisa nio se pode precisa a eas do indice de popularidade do prefeito, uma vex que no hi informagies a respeta diso, O pesquisadorinisiante pode cometer um ero de nie ao julgar qe “sabe porque apenas 35% acham o prefito ‘bom’, 2 afimar, por exempo, que oprefita deal eidade no est Tazendo uma bos adminstagso (VD) 0 que determina sun bas popularidae (VD). Embor exsta uma posibiliade do pesqusador estar certo em suaafimativa, a mesma ndo possi oreeonhecimento cieatifco, {que no hn psguisaevidncin que sustentm tl in, endo ‘rato da percep ou do exercicio de pura liga do pesquisador, 0 que no € selene (Slt, Weightsman, e Cook, 1987), Existem coutras expicgbes tho plausiveis como a do pesquisador para cexpicar a popularidade do prefeito, como por exemplo, 0 fat da clade ser muito dviidapoliticamente © nenhum dos petits anteriores da cidade te aleagado indice superior a 30%, de modo «queaaixa popularidae do ata prefeto na realiade,omelboe Indice ques ebieven cidade, Net caso, houve um juz de vale por pate do pesuisador, uma vez que nio existe um eritro para Mimar que, ness caso, 38% de “bom alto ou baixa. No diagrams tino est uma epresentago do delineameato de lvantament quem Delnement de erantamet —___ ia “Fata | War apa ee o a agi a ia a Sea Oe 9. am aa ona de ican srt loca o plan tics um exemplo prs un car acompes . delineamenta de levaniaento pou altsima vaidade ‘exten, refletindo coretament a realidde, 20 mesmo tempo que Praticamente no posvi validade interna, nfo favorecendo 0 ‘escobrmento de relagies de caus-feit (Selhiz, Weghtsman, e Cook, 1987) ‘No.xemplo acm um pesqulsador est itresado em vet ficarquaisascaraceristica de adoleceneserivias do meio urbano

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