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10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. INDICE Resumo da matéria Nogdes de Resisténcia Calculo das ligagdes por parafusos Plataformas Coeficientes de forma Selegao de pardmetros para 0 célculo Determinacdo da pressa0- dinadmica devida ao vento Determinacao dos perfis e dreas de epesieaes ae vento Selegdio de cargas atuantes em. torres auto-portantes Processos de cdlculo da‘estrutuira’ © Calculo das rotagdes~ Cargas nas fundagdes Célculo dos chumbadores Placa de base Calculo da ligacdo montante-placa de base Locag&o dos chumbadores Bibliografia ROTEIRO DE CALCULO DE TORRES METALICAS AUTO-PORTANTES Autor: Eng.° Iideu Taranto Machado da Divisio de Obras Civis da EMBRATEL 1. RESUMO Com o presente trabalho propomos mostrar, fase por fase, 0 calculo estrutu- | ral de torres metdlicas auto-portantes destinadas a suportar um determinado numero de an- | tenas que possuem refletor parabélico, sendo respeitado um valor determinado para a defle- | xJ0 maxima no topo das mesmas. 2. NOGOES DE RESISTENCIA DOS MATERIAIS 2.1 — Conceitos sobre tensGes As pecas componentes da estrutura de uma torre auto-suportada, estado su- jeitas a esforcos axiais (tracdo ou compressdo). As vigas de plataforras estao sujeitas a flexdo. As forcas axiais e os esforcos externos, como por exemplo, as reacdes de apoio, produzem nas pegas, internamente, esforgos resistivos. As parcelas dos esforgos que atuam na unidade de superficie, de uma secdo Go denominadas TENSOES. 2.1.1. — Tipos de tensdes 2.1.1.1 — Tensdes normais So perpendiculares 4 seco considerada e de acordo com 0 sentido do esforco axial, poderdo ser ditas tensdes de tra¢do ou de compressdo, conforme figura (1). Na figura ( 1 ) temos ainda que: a I = area da seco da peca; Te Cy = tensdo de tracdo. tensdo de compressao; £8 SS ost ae tse a. f= @) COMPEESSZO FIGURA-/ 2.1.2. — Valores das tensdes Para 0 ago estrutural os valores das tensdes, sdo os mostrados abaixo, de acordo com a NB-14: - 2.1.2.1 — Trag&o axial quando a flambagem lateral é impedida . . . ee eee 1400 Kg/cm? 2.1.2.2 — Compressao axial para X < 105.. Vee 1200-0,0023 2? (kg/cm?) 2 para k> 105....... Gy _ 10.363.000 (kg/em?) ru Nas compressdes acima, \ € 0 indice de esbeltez maximo. da peca. 2.1.3. — Tensées de cizalhamento Estas tensdes atuam no plano da secdo considerada, conforme se pode observar na figura 2(a) e 2(b). Fig. 2 2.2 — Deformagées Para que possamos prosseguir e chegar ao diagrama tensdo deformacao, ne- cessdrio se torna que falemos alguma coisa sobre ELASTICIDADE e PLASTICI DADE. E sabido que todo corpo sujeito a esforgos externos, sofre deformacées. 2.1.2 — Elasticidade Todo corpo que apés cessados os efeitos de esforc¢os sobre 0 mesmo, retoma a forma primitiva é tido como sendo constitufdo de material eldstico e apre- senta, portanto, a propriedade de elasticidade. 2.2.2 — Plasticidade Os corpos em que as deformacées persistem, mesmo apos cessa- dos os efeitos das forgas externas, sdo reconhecidos como sendo constituidos de materiais plasticos, ou seja, possuem a propriedade denominada plasticidade. 2.3 — Esforgos Os esforcos nas pecas da estrutura poderdo ser de tracdo, compressao e ciza- hamento. 2.3.1 -— Tragéo Um corpo quando submetido a um esfor¢o de TRACAO terd 0 seu comprimento acrescido, devido ao alongamento de suas fibras. Conforme se pode observar na figura 3(a) e 3(b), a seguir, as se- Ges transversais se afastam e a peca ficardé mais delgada (ensaio de trag3o). Pode-se ainda ob- servar que, na figura 3, apds a aplicacado da carga de tracdo, ob! > bg , a1 bo dy< A, FIGURA-3 2.3.2 — Compressdo Quando se submete um corpo a um esforco de COMPRESSAO, ocorre um encurtamento na direcdo de compressdo e em conseqliéncia as secdes transversais, vide figura 4, se aproximam. E importante ainda observar que, aps a aplicago de forca de compressao, 0 a, > ag, b, < bg, houve encurtamento ( A 2) ea peca se torna mais grossa. (Vide figura na pagina seguinte) ti (Fig. 4) 2.3.3. -- Cizalhamento Quando um corpo é submetido a forcas de sentidos contrario conforme figura 5, diz-se que ocorreu um cizalhamento, ou seja, ocorreu o deslizamento de uma secao sobre a outra. (ig. 5) 2.4 — Comportamento do ago no ensaio de trag¢déo As propriedades de deformacdo elastica e plastica, descritas em 2.2.1: e 2.2.2, ficam evidenciadas quando do ensaio de trag¢éo de um corpo de prova de ago. A deformacao observada nos ensaios de tragdo e compressao é funcdo da ten- sdo que se manifesta na secdo transversal e da natureza do material ensaiado. Para melhor entender o diagrama tensdo-deformacio 6 necessdrio saber 0 que é deformagao linear. 2.4.1. — Deformagao linear Consideremos a figura 6, na qual esté representada uma barra de seco transversal constante. Vamos admitir que num ensaio de trag3o se determine, para cada valor do esforco ( P ), o valor correspondente do alongamento ( AZ). Como é conhecida a area (S) da secdo transversal da barra : : 8 Be os diversos valores das tensdes serdo iguais a os ou seja F = s AL A deformacao da unidade de comprimento da barra, é dada pela expressio € = em que { A2) € 0 acréscimo de comprimento é £— comprimento inicial. FIGURA-6 Conhecidos os valores o e €, temos determinada a funcdo ¢ = #(T) cuja representacao aparece na figura 7. No grafico da figura 7 podemos fazer as seguintes observagées: — as deformacdes crescem proporcionalmente as car- gas, até atingir um determinado ponto — ( A ), que caracteriza o limite de proporcionalidade; — a partir do ponto ( A ) as deformacées crescem mais rapidamente, até atingir o ponto (B), préximo a (A) e no qual se verifica, sem aumento mui- to grande de carga, um acréscimo acentuado de deformacdo até atingir o ponto (C); — 0 ponto (B) caracteriza o limite de escoamento do ma- terial; — com o aumento das cargas, as deformacées crescem rapidamente e ao atingir 0 ponto maximo ( D ), que é 0 limite de resisténcia, as tensdes comecam a decrescer, mas as deformagées crescem até atingir 0 ponto de ruptura ( E ) do material. Figura -7 2.4.2. — Médulo de elasticidade — Lei de Hook Do diagrama tensdo-deformacao tiramos o trecho que vai de zero até o limite de proporcionalidade (A) e formamos a figura 8. Figura -8 1 logo «= m|- Da semelhanca dos tridngulos da fig. 8 podemos tirar a seguinte Propor¢do: cle er oi 1 02 €2 02 Da proporedo assinalada acima conclui-se que E = «a , sendo («) 0 coeficiente de elasticidade. Levando-se em conta que © valor do coeficiente de elasticidade (=) 6 muito pequeno, utiliza-se o inver- so do seu valor, que 6 denominado mé- dulo de elasticidade (E). Com o valor de («), acima, teremos a seguinte expresso para a lei de Hook: a e= 2 E Para o aco temos que E = 2,1 x 10° kg/cm? . Como e= a 4 ee ze E expressdo que serd utilizada para o cdlculo da rotacdo no topo da torre. 2.5 — Coeficiente de seguranca e tensdo admissivel E importante observar que no cdlculo de estruturas sé podemos contar com uma fracdo das tensdes (tracdo, compressdo e corte), prevendo-se a seguranga da estrutura. As tensdes admissiveis ( o adm), sdo obtidas dividindo-se as resisténcias estaticas pelo coefici- ente de seguranga ( ¥ ). adm. _ Rest. Deve-se ressaltar que em estruturas metélicas nao podem ocorrer deforma- des permanentes e por este motivo se fixam os valores do coeficiente de segurang¢a e da ten- sGo admissivel, em fungo do limite de escoamente e ndo em fungao da tensao de ruptura do ago. Para o cdlculo de torres metdlicas auto-portantes utiliza-se, normalmente y = 1,65 (NB—14). 2.6 — Determinagao de centro de gravidade de figuras planas Considerando-se a figura 9, podemos determinar os momentos estaticos, dos elementos de drea, em relacdo aos eixos (x) e (y): (Fig. 9) 2.6.1. — Exemplo numérico Em relaco ao eixo (y): i=n = ASi-xi Determinar 0 centro de gravidade da figura abaixo: Peca—(1) 12" X 30,7 Kg/m S$ = 39,1 cm? e, = 1,77 cm Peca — (2) 6” X 12,2 kg/m S= 15,5 cm? e, = 1,30cm Para o célculo de X tomaremos um eixo que passa pelo flange direito da pe- ¢a - (2), logo, x = 15.5% 7/6" 39,1 x 16,97 _ 117.8 + 663,53 . 14,31 om 39,1 + 15,5 54,6 Para a determinacgao de Y tomaremos o eixo que passa pelo flange superior da pega — { 1), logo, 39,1 x 15,2 + 15,5 x = 8144 = 11,28em Y= 54,6 54,6 2.7, — Momento axial de inércia 2.7.1. — Momento de inércia em relacdo a dois eixos quaisquer (x e y) Considerando-se a figura 11, podemos dizer que momento de inércia de uma figura plana, em relacdo aos eixos x e y, em seu plano, é o produto da drea pela distancia ao quadrado, ao eixo considerado, x ou y. Podemos entio escrever que J, = y?dse Jy x? ds. O conceito de momento de inércia esta sendo introduzido, pois, os perfis normalmente utilizados em torres, nem sempre sdo suficientes, obrigando a ado¢do de perfis compostos, o que nos obri- ga a calcular os momentos estatico e de inétcia. (Fig. 11) (Fig. 12) 2.7.2. — Momento de inércia de figura plana em relagdo a eixos paralelos ao eixo baricéntrico Pela observacao da figura 12, podemos escrever que, J, = dA (e + y)? Jy = (e? £ 2ey+ y2) dA Jy =e? dA + 2eydA+ y? dA Sendo y? dA= Jge levando-se em conta que 0 momento estatico em relac’io aos eixos baricéntricos é igual a zero, podemos escrever que: y. dA = 0, logo, oJ eS 2.7.3. — Exemplo numérico Calcular o momento de inércia da figura 10, considerando os seguin- tes dados, tirados de catdlogo de perfis: Peca — (2) 6" x 12,2 Jy = 54,6 cm* Jy = 28,8 cm* S = 15,5 cm? Peca— (1) 12" x 30,7 Jy, = 5370 cm* = 4 Jy = 161,1 cm’ S = 39,1 cm? . (Fig. 13) Calculo de J, : Jy = 5370+ 39,1 x 3,96? = 5983,2 cm* = 28,8+15,5x 1,3? = 55,0 cm* = Jy +d. = 5983,2 cm*+ 55,0 cm* = 6041,2 cm* 2 Calculo de Jy : dy = 161,1 + 39,1 x 2,66? = 438 cm* 1 4y, = 54,6 + 15,5 x 6,7? = 750 cm* 2 dy = 438 + 750 = 1188 cm* 2.8 — Raio de giragdo Se considerarmos, a figura 11, verificaremos que os momentos de inércia da mesma, em relacdo aos eixos (x) e (y), so calculados pelas relaces J, = Y? ds e Jy = x? ds. As expressdes acima podem ser escritas da seguinte forma: \/ Ss , tem-se que i, 6 0 raio de giracdo de toda a superficie em Wy a em relacdo ao eixo ( y ). o " s? - relacdo ao eixo ( x ) e identicamente iy 2.8.1 -- Exemplo numérico Sabendo-se que J, = 6041,2 cm* e Jy = 1188 cm*, os raios de gira- \ {1188 4,66 cm ix=\ /6041,2 = 10,5cm 54 54, ¢do serdo dados por, 2.9 — - Indice de esbeltez As torres metalicas sio constituidas por trelicas e sabemos que neste tipo de estrutura as cargas determinantes no calculo so as de compressdo, tendo em vista as possi- bilidades de flambagem da peca, uma vez que as cargas sdo consideradas, todas, como axi - ais. A carga axial de compressdo, para a qual o equilibrio da barra deixa de ser estavel, 6 denominada carga de flambagem. A carga de flambagem para a barra articulada, figura 12, é dada pela formula A tensdo normal na barra acima mencionada é dada pela expressdo: a Ph EJ, temosainda que J = Si? , logo s es of WES dee meein | COMO Nt NG ie ge e i 2 Po _ 1, logo, of, - _7 & _ , que 6a formula de Euler. G ns PG E importante observar que o raio de giracdo (i), da expressdo da pagina ante- rior, 6 0 ijn, fornecido nas tabelas de perfis. A mesma NB-14, adota, para o cdlculo do Xj, , 0 valor de 1900kg/cm? para o limite de proporcionalidade. Levando-se em conta que, na formula On = WE_ ,E£ 60 médulo de elas- xe ticidade do material, of, 6 a tensdo de flamblagem ap o limite de proporcionalidade e que 0%] = Op, podemos calcular o valor de Nim Para y= 1900 kg/cm?. = 3,14 x 10? \/ 24 19 A = 104,4, adota-se Mim = 105 2 Aexpressio of, = — E , fepresentada graficamente, tem o x seguinte aspecto: Verifica-se na figura 13-A, ao lado, que para X < Ajim. 0S valores das tensdes ul- trapassam o limite de proporcionalida- de. ANB-14, na pag. 23 apresenta uma ta- bela calculada com as formulas: § ¢ = 1200 — 0,023? para X < 105 uM ee _ 10363000 para > 105 Oy f 2 xe Figura — 13-A Adota-se normalmente, no célculo de torres auto-suportadas, os seguintes va- lores para ) : X = 150 para montantes principais X = 200 para diagonais principais X = 250 para as pecas secundérias 3. CALCULO DAS LIGACOES POR PARAFUSOS Em estruturas metdlicas, principalmente naquelas destinadas as torres, as Tiga- Ses entre os diversos membros €, freqiientemente, realizada com parafusos normais ou de alta resisténcia. Nas torres destinadas 4 sustentacdo de antenas de microondas, que normal- mente possuem refletor (parabélico) tém uso comum os parafusos normais, sendo de uso muito restrito, os de alta-resisténcia. Os parafusos em uma estrutura poderdo estar sujeitos ao efeito de cizalha- mento simples,é 0 que aparece com mais freqiiéncia. 3.1 — Cizalhamento simples Neste tipo de cizalhamento, conforme se pode observar na figura 14(b), 0 pa- rafuso poderd ser cizalhado ao longo de uma Unica secdo (AA). Rw _— Figura — 14 3.2 — Cizalhamento duplo Neste tipo de cizalhamento, conforme figura 15(b), o parafuso poderd ser ci- zalhado ao longo de duas secdes (B-B e C-C). Estas ligacdes 4 secdo dupla sdo apropriadas quando estao em jogo forcas de grande intensidade. YN ZH RQ (a) (b) Figura — 15 No calculo dos parafusos para ligagdes, além das solicitac6es de cizalhamento, temos que considerar que 0 corpo do mesmo é também solicitado por compressdo, que atua igualmente na parede do furo. Esta compressdo é também conhecida como PRESSAO NO FURO. E importante observar que tanto a tensdo de cizalhamento como a Pressao na parede do furo nao tem distribui¢aéo uniforme na secdo transversal. Para simplificar os cdlculos, admite-se distribuicéo uniforme, da tensdo de cizalhamento (fa) sobre a drea da secdo transversal do parafuso (_mD?_) eda pressdo no 4 furo (ot) sobre a projecdo do didmetro do parafuso. Do acima exposto conclui-se que, as ligagdes por parafusos comuns sao di- mensionadas em fungdo do cizalhamento e da pressdo no furo. 3.3 — ExpressGes para cdlculo do cizalhamento A resisténcia ao cizalhamento, de um parafuso, é dada pelas expressdes abai- xo, conforme se tenha ligacdes a secdo simples ou dupla. 3.3.1. — Expressdo para cizalhamento simples Quando se tem o parafuso trabalhando 4 secdo simples, podendo ocorrer, portanto, cizalhamento simples, a expressdo para 0 cdlculo da resisténcia sera: a aenDe No = Sp Sp adm. = A Sp adm. 3.3.2. — Expressao para cizalhamento duplo Quando se tem parafuso trabalhando a secdo dupla, poderd ocorrer cizalhamento duplo e a expressdo da resisténcia sera: = _ 2nD? No? = 28, x Sp adm. = Nas duas expressdes acima, (D) é 0 diémetro do parafuso e {Sp.adm) € a tensdo do mesmo, admissivel ao cizalhamento. 3.4 — Resisténcia de um parafuso quanto 4 pressdo no furo A resisténcia N, yf de um parafuso, quanto 4 pressao no furo, depende da ex- Pessura (emim) ou seja, da menor espessura em jogo, e é dada pela expressao: Not =DxenimnX %p¢sendoD = odidmetro do Parafuso; emim = espessura da peca mais fina; opt = pressao no furo. = FE @0nQ de parafusos em funcdo de pressdo é dado Sp x Sadm. F pela expressdo N [- ie exdx Ladm. Nas expressdes acima temos que: F = forga atuante nas pecas; O nO de parafusos necessdrios a uma liga- gao, seré funcdo do menor dos dois valo- res Np ou Npf. Se chamarmos de (F) a forca externa que atua na ligacdo das pecas, o n9 de para- fusos necessdrios, serd dada pela expres- sio.n= F N, team mim Os parafusos utilizados em torres sdo os do tipo ASTM-A-394. Os valores de tensdes, normalmente utilizados nas ligagdes das Pecas, sdo as seguintes: PRESSAO NO FURO OU ESMAGAMENTO PELO PARAFUSO T esm.lim = 3360 kg/cm? TENSAO DE CIZALHAMENTO $ esm.lim = 1120 kg/cm? Com os valores acima podemos determinar a resisténcia ao cizalhamento, de um parafuso. Se considerarmos parafusos de @ = 5gv-, teremos, os seguintes valores de resis- téncias: Nor = fi a foaam | = 2217 kg, se trabalhando a seco simples. : 4 Np = 2Np == 4435 kg, se o trabalho do parafuso for a secdo dupla. 2 1 3.5 — Condigédes para dimensionamento de parafusos quanto ao cizalhamente ou Ppressdo no furo Vimos que a expressao para o cdlculo do nGmero de parafusos, levando em conta o cizalhamento é: oe eee — drea da secdo transversal do parafuso; e@ = espessura do material; ¢ = didmetro do parafuso; adm = tensdo admissivel ao cizalhamento; °1adm = tensdo admissivel quanto a pressdo no furo. adm Levando-se em conta que fagm = ze considerando-se No N@tadm + ven que 1 F -— too, 75 x fagm = ¢ «8x Cadm 1e ex¢x ¢, a7 % Sadm ~~ ae logo, z x Gedm_ =ex GC logo, e= a = 0,26¢ 4 3 A expresso e = 0,264 nos Ngsam = Nggam , donde se conclue que as ligagdes serdo calculadas quanto ao cizalhamento simples quando e > 0,26¢ e quanto a pressao no furo, quando e < 0,26¢. Temos que e éa espessura minima. 3.5.1. — Exemplo numérico Se considerarmos uma ligagdo, cuja espessura minima de material & 3/6" = 0,48cm, e serd ligada com parafusos de 5g'= 1,59cm. aie" Temos que 0,26 x 1,59 = 0,413, logo, (e > 0,26 § ) 0,48> 0,413 Os parafusos serao, pois, dimensionados em funcao do cizalhamento, logo, NSadm = 1,979 x 0,8 x 1120 = 1782 kg Ngadm = 0,48 x 1,59 x 0,8 x 3360 = 2051 kg A inequacdo Ne adm < Neadm confirma a condicéo e > 0,26 Em resumo temos que: — quando e < 0,26 46, Ne> NG, — quandoe > 0,26 ¢ , Ne< NGp 3.5.2 — Calculo das ligagdes entre montantes Seja a figura 16, situada abaixo, em que representamos um no. Pelo calculo da estrutura, as forcas axiais nos membros, atuam no ponto de encontro entre montantes e diagonais. Na prdtica a emenda ndo ocorre naquele ponto por dificuldades construtivas e desta forma, a forga axial para para o cdlculo da junc&o entre montantes é a relativa ao montante. Figura ~ 16 Como exemplo consideraremos um né em que concorrem duas for¢as axiais (de montante), cujos valores sio 34t e 38t. Conforme ja vimos anteriormente, estas ligagdes serdo calculadas quanto ao ciza- Ihamento e usando a expresséo para a determinagao do n.° de parafusos, que é » = fe , "= Team % Sadm oe g As tensdes de trabalhos seréo determina- das pelas expressdes: t= F (cizalhamento) Figura — 17 ~ igura oo 2D co E (esmagamento) Nx ¢ xe EXEMPLO NUMERICO Para a ligacdo entre montantes, figura — 17, em que a forca predominante para cdlculo 6 igual a 34t, e a espessura minima, em jogo é e = 0,48 cm (34), determinaremos 0. n9 de parafusos considerando-se os diémetros de 5g. e 34 para os mesmos. Conforme vimos anteriormente, a ligagdo seré dimensionada em funcao do ciza- Ihamento, pois, e > $,26 Calculo de N tS Para = Sgx temos Nz= 1,98 x 0,8 x 1120 = 1774 kg. Para @ = 34 temos N-= 2,85 x 0,8 x 1120 = 2554 kg. Calculo do n9 de parafusos 34.000 1774 6 (5gr) — n= =19, devemos usar 20 parafusos. — 34.000 ~ i 9 (3g") — 0 2554 13, devemos, neste caso, usar 14 pa. rafusos. Calculo das tensées de trabalho 34.000 20 x 1,98 34.000 0,48 x 1,59 x 20 Para $ = Sgr So =859 kg/cm? < G adm. =2227 kg/em? < [Jtadm. = Para g=3q» -g = 34000 = 952 kg/em? < & adm. 14 x 2,85 34.000 - = 2649 kg/em? < J adm. 0,48 x 1,91 x 14 4. PLATAFORMAS 4.1 — CaAlculo de viga simples sobre dois apoios As vigas simples (isostaticas) aparecem’ nas torres como suportes de platafor- mas e patamares. Em continuagdo daremos a solucdo analitica de uma viga simples com cargas uniformemente distribu fdas. — Célculo das reagdes de apoio: A carga total atuante na viga é q.t, desta forma as reacdes nos apoios serdo: Ra = Rg = —94- (1) ou (kg) 2 — Anilise do esforgo cortante: No apoio(A)-Qya = +*Ry oe 2 Noapoio(B)-Qg = -Rg = — ak 2 Os esforgos cortantes serao representados na fig. 79, abaixo. Numa secao qualquer (s), distante (x) do apoio (A) 0 esforgo cortante serd dado pela expressao a seguir: A- a= at - a = —x). Podemos observar, na expressdo acima, que Q,, se anula para x = L/2 € neste ponto o momento fletor é maximo, ou seja, a secdo distante 2/2 do apoio ( A) é critica. A equaco do momento fletor numa segdo (s), distante (x) do apoio (A), sera: x My = Ax-ax =Q£/2x — qx?/2 = qx/2 (£-x), verifica-se que para x=Lex=0, My = 0, ou seja, nos apoios o momento é nulo. 4.1.1. — Seqiiéncia para o célculo de viga isostética, com um carregamento qualquer — determinacao da carga atuante; — determinagao das reacdes de apoios; — determinagées dos esforcos cortantes; — determinac&o da secdo critica; — cdlculo do momento resistente; — tirar de tabela o perfil adequado, em fungdo do médulo resis- tente; — calculo das flexas. 4.2 — Vigas com carregamento misto As vigas isostéticas com carregamento misto terdo sua solugdo de forma mais compreensivel com o exemplo numérico seguinte: QE. OME 1 — Calculo das reagdes de apoio: =Mg = 0 65 Ra — 100x 4,5 — 70x 3,3— 60x 15—50x65°/2 = 0 2883,5 Ra = “Se = 281 kg Rg = 274 kg 2 — Anilise dos esforcos cortantes: Qa = 281 kg Q,d = 281 — 100 = 181 kg Q,e = 181 — 100 = 81 kg Q,d= 81- 60 = 21 kg Q,e= 21 70 = —49 kg O momento maximo ocorre no ponto (2) 3 — Calculo do momento maximo: M, = 281x3,2 — 100x 1,2— 50x 3,27/2 = = 899,2 — 120 — 256 = 523,2 kgm 4 —CaAlculo do momento resistente: 23,2 We anes ee = 0,374 cm? 1400 5 — Perfil a ser adotado: 4" x 6,11 kg/m—W, = 31,4 cm? Tenséo de trabalho = 523,2 =~ 16,7 kg/cm? < J adm. 314 6 — Graficamente 0 momento maximo sera: Mmax = nH = 523mkg 4.3 — Exemplo numérico Calcularemos a plataforma da fig. 81, abaixo, levando em conta que a mesma estar sujeita a uma carga de 150 kg/m?. As setas indicam a distribuigdo das cargas. 2500 1800. Figura — 18 Calculo da viga (1): Célculo de(q): q(1) = 150x0,4 = 60 kg/m Reagdes de apoio: Ra = Rg = ql/2 = 60x 1,4/2 = 42 kg Momento maximo: Mmax= QU2/8 = 60 x 1,47/8 = 14,7 kgm = 1470 kg cm Momento resistente: W = M/ © adm = 1470/1400 = 1052 cme, entrando com este valor de ( W ) em catdlogo de perfis, tira-se [3° x 6,11 kg/m com Wx = 18,1 cm?. J" U A tensao de trabalho sera: eerie = yl kg/cm? re! me w16amt = Me 2245 mt=mg 2935 mb = Mio ESCALA - fom= 1/00 mt Teremos, portanto, No | oat 8 - 104 = 130t 8 N, = 233° ~ 2901 8 n,= 414 = 521 8 No Oe oo 8 No ee iia 8 N Os montantes numerados de 8 a 14 figura 24, sero calculados pela expressio N = pat coer sendo que no presente exemplo, cos x = 0,9959 e o comprimen- to (a) corresponde, para cada modulo, ao segmento AB da figura 25. Na prdtica, por facilidade de trabalho, tira-se o comprimento ( a ), cita- do acima, graficamente, da silhueta da torre. Os valores de (a ), tirados graficamente da figura 29, sdo: a = 44m a, = 49m a, =5,7m a, = 67m a, = 7.5m a, = 85m a, =98m Calculo dos montantes inclinados: 2a 203,6 289 2 x 5,7 x 0,9959 383 2 x 6,7 x 0,9959 486 597 2 x 85x 0,9959 800 2 x 4,9x 0,9959 2 x 75x 0,9959 2 x 98x 0,9959 203,6 9,76 21,0t 32,0t ( Vide figure na pagina seguinte } 4000 or" A3x4Q [2hxl2s> ELA BTS = 4 fy, He 8 a ee : ns ELAB5O el4250 £L420,0 * | bv 257 & GSx 9 LUIS.O EL4/0,0 LAOS 4 OSL = COGE*L oosz O00SZ =0005 *F COO GS OOO 10.800 Figura — 29 sera: 10.1,5.2 — Célculo da parcela de esforco devida ao peso de estrutura mais antenas As parcelas do peso total da torre, sdo: — peso de 6 antenas .. O5tx6 = 3,0t — quadros suportes de antenas.... 12x02 = 2,4t — escadas e esteiras ............ 0,06x55 = 3,3t — peso prdprio da estrutura = 240t 32,71 =33,0t A taxa de distribuicdéo do peso da torre ao longo da altura da mesma 33,0 v= a 0,6 t/m 55 A carga ay estd distribuida conforme diagrama abaixo: ZN ZN No nivel de cada montante teremos os seguintes esforcos: v, = 05 225 2 038 + 4 v, =98 x59 ~ o75 + 4 v, = 28 x18 = 113 t = 08 X128. 190 + : 4 y 08 kt oo . 6 a ee 4 v, -08 x20 ~ 39; Ny 06 2e a 76 4 Vip = 08 X30 = aso ¢ v,=28 *35 ~ 525 ¢ ye 08.0 40. 4 Ve OS ee Gis: v,, = 28 x = 825 t A componente do esforco vertical, atuante no montante, sera calculada como a seguir: Temos que =cose.. Vy = wi a cos « como cos « = 0,9959, vern que V, -—v ee Como cos « = 1,0 consideram-se os valores de ( v ) calculados acima. 10.1.5.3 — Calculo do esforco final nos montantes (Ny) No Ve = 043 «Oca = O71t Ny + Vs = 19 + 3 = 220t N, + V, = 13 + 0,75 = 20t No + Vo = 21 + 3,75= 250t wo +t Vig = 25 +45 = 30,0t N, + Va*= 52 + 150 = 67 ¢ Ni + Vy = 29 +5,25= 340t No V2 605 io 2100 : Ny + Vj = 32 +60 = 380t No + Ve =11,7 + 23 =140t Ni + Vi; = 35 +675= 420t Nj + Vv, =160 + 26 -186t Ni +t Via = 40 + 8,25= 48,0t 10.1.6 — Calculo do esforgo axial nas diagonais Nos itens 10.1.2.1 e 10.1.2.2, deduzimos as formulas para cdlculo dos montantes e diagonais. Iremos agora, com os valores dos esforcos nos montantes, calculados acima, calcular as diagonais da torre. 10.1.6.1 — Diagonais na parte reta da torre Sera utilizada a expresso D = — ,sendo Q o esforco cortante em cada médulo considerado. 4cosa O valor de cos £ , no trecho reto da torre, ser calculado da seguinte forma: P= 257 + 20? = 32m cos Bh = 35° = 0,63 Esfor¢o nas diagonais do trecho reto: 1,04 Sarre 4,x 0,63 2,07 DD. =—_—_ S 2,52 : 4,14 : 2,52 6,21 Dy = 2,52 = 041t W 0,82 t = 1,64 t =246t 8,28 Dy = a 2,52 2,52 10.1.6.2 — Diagonais da parte inclinada da torre Q- 4sena xN os tante. O cos 8 varia em cada médulo. Determinagdo do cos #6 2,52 10,35 12,42 I WR IR 3,29t 41t 49 t A expressdo para o cdlculo,deduzida no item 10.1.2.2 é , sendo Q o esforco cortante e N o esforco axial no mon- cos B = a/b, sendo {a) e (b) tirados graficamente da silhueta da torre figura 29. Usaremos a seguinte notacao: (cos B) n, em que B é 0 Angulo formado entre a diagonal e a horizontal e (n) on9 da diagonal. i {cos 8) 22 (cos 8) 23 (cos B) 24 {cos 8) 25 (cos 6) 26 (cos B ) 27 (cos 6) 28 = 2,7 : 3,3 0,82 28:38 = 0,74 3,2:4,2 = 0,76 3,6: 4,5 = 0,80 41:48 = 0,85 46 :5,2 = 0,88 5,40 :7,70 = 0,70 10.1.6.3 — Tabela para cdlculo das diagonais Para maior facilidade de célculo utilizaremos a tabela abaixo, Temos que sen « = 0,0906 4sen« N | Q— 4Nsenc DIAGONAIS (t) (t) (t) 22 145 8,0 65 23 16,0 9,0 7,0 24 17,77 11,0 6,77 25 19,49 12,0 7,49 26 21,22 14,0 7,22 27 22,94 15,0 7,94 28 26,00 17,0 9,00 Na torre os angulos « e 8 aparecem conforme croquis a seguir: 10.1.7 — Quadro de célculo n° da | CARGA CARGA | ESFORGOS AREA DO ° adm BARRA | VERTICAL VENTO | MAXIMOS | PERFIL ADOTADO| PERFIL d (wy (ty) i) (cm?) vom? t/em? 1_| ~ os = 038 | — o71 | 12" x S16" 58 104 0,122 4141 2 | - 075 * 1,30 | - 200 | 14” x P16” 155 63 0,129 0,796 3 | —113 + 290 | - 4,00 | La” x S16” 155 63 0,258 1,330 4 | - 19 + 520 | — 670 | La” 185 63 0,432 1,330 5 | - 1,90 + 800 | - 1000 | Ls” 30,6 50 0,327 1372 e | - 230 + 11,70 | — 1400 | 15” 30,6 50 0,458 1,372 7_| - 260 + 1600 | - 1860 | ts” 30,6 50 0,608 1,372 8 | - 3.00 + 19,00 .} - 2200 | 15” 378 50 0,574 1,372 9 — 3,75 + 21,00 — 25,00 Ls” 37,8 100 0,661 1,164 10 — 4,50 + 25,00 — 30,00 L6" x 5g 45,9 83 0,653 1,250 | - 525 + 2900 | ~ 3400 | 16” x 53" 459 83 0,741 1,250 12_ | - 6,00 + 3200 | - 3800 | 16” x 58” 45,0 83 0,828 1,250 13 — 6,75 + 35,00 — 42,00 Le" x Bar 45,9 83 0,915 1,250, 4 — 825 + 40,00 — 48,00 ee 95,8 125 0,501 0,796 15 = 2 0Ale | te OAl E2uanxnci6! 46 200 0,090 0.311 16 = + og2 | + 082 58 160 0,141 0,486 7 . + 164 | + 164 58 160 0,283 0,486 18 = 2266 |e 246 15 139 0,214 0,643 19 - + 3,30 £ 3,30 11,5 139 0,287 0,643 20 Ss + 410 | # 410 | 13" 15 139 0,387 0,643 2 S #.4g90 | + 490 | 13" 115 139 0,435 0,643 2 = + 200 | + 200 | 13" 115 148 0,174 0,568 23 . + zao | + 240 | 13” 93 158 0,258 0,498 24 . 4220 | £2200 | oe nae 93 175 0,237 0,406 25 . 27230) 22905) Lae 93 188 0,247 0,352 26 = + 210 + 210 Lax Tan 10,9 175 0,193 0,406 ae ia £ 2,30 + 2,30 Lar x Tq” 15,5 166 0,148 0,451 28 = + 320 | + 320 Ls” 23,3 197 0,137 0,320 ws 2S LE oe 10.2 — Desenvoivimento do segundo processo de calculo No primeiro processo de calculo consideramos as cargas horizontais distribuidas ao longo de toda torre, conforme figura 31, e neste segundo processo as cargas horizontais serao consideradas como concentradas em cada n6, conforme figura 32. FOREAS HORIZON TA/S. DQEVIOKS AO VENTO Figura ~ 31 Figura — 32 10.2.1 — Dedugéo da formula para calculo das diagonais Para o cdiculo das diagonais, considerando o carregamento previsto na figura 31, deduzimos as formulas com base na figura 33, abaixo. Figura ~ 33 Na figura 33, os elementos tem o seguinte significado: Rj — resultante de todas as forcas horizontais, atuantes acima do segmento BC. aj — largura do trecho de torre no ponto em que’R; atua. H — resultante horizontal dos esforcos nas ( 2 ) diagonais de uma face. S — forga atuante na diagonal. O momento da forca H em relacdo ao ponto (0), sera: Mo Mo = Hxd H= _ d O momento da resultante Rj, em relagado ao ponto (0), sera: Mo = Rj. xX aj aj temos ainda que, = tga. x] = , @ substituindo na expressio de Mg 2xi 2tga teremos, Mg = Rj x 5 e substituindo este valor de Mg na expresséo de H, gee teremos, Ape H = ——— 2 d tga Ainda pela observacéo da figura 33, conclui-se c/d = tgx -.c = d tga, a; H ={— 2c Dos triangulos A BCE een a m a+b p-mtm . a+b op f a a m a m atb c b c m Dos tridngulos A CEK e A CAD tira-se que —— =—— .. ——=——~ m p b Pp Da comparagao das duas expressdes assinaladas na pagina anterior tira-se a = c iE Eee) que a+b b 7 c= a+b Substituindo-se 0 valor c = f(a,b) na expressio H = f(Rj a; ,¢) a+b x Roe a He a+b 2ab 2 ab Decomposicao da forca ( H ) segundo as diagonais. Vamos considerar o trecho de torre mostrado na fig. 34. Temos que 1 = 28, --H = 48, 2 te he Sh Temos ainda que = cosp .. Sp = S.cos B Sendo Cos = | —2+b 22 S (a+b) So] Soha h 2k Substituindo a expressdo de Sy, em H, te- 4S (arb) _ _28 lasb). 2e £ remos, H = (a+b) Fi, 4) 2 ab Ly farb) Fi 2 (a+b) 2 ab Temos ainda que H = , logo, S= A determinagdo da formula para célculo das treligas no trecho reto da torre tem por base a fig. 35,em quea = b= aj. Com a condi¢&o acima a expressdo de ( $ ) sera, of No Figura ~ 35 10.2.2 — Dedugao da férmula para cdlculo dos montantes Até o presente deduzimos férmulas para o calculo das trelicas, iremos a seguir deduzir a formula para o cdlculo dos montantes. Seja a fig. ao lado em que R/2 6 a soma- tdoria de todas as forcas situadas acima do Ponto (P). F,, — fora vertical resultante de todas si- tuadas acima do ponto (P). Fin — € a componente de Fv que atua axialmente no montante. M ~— momento de todas as forgas situa- das acima do ponto (P), em relacgdo a este ponto. N — somatéria das cargas verticais atuan- tes acima do ponto (P). A forga atuante axialmente no montante u é constitufda por duas parcelas: uma de- vida as forgas horizontais e outra devida as cargas verticais. Em relacdo ao ponto (P), o momento — (M) de todas as forcas acima de AD é = Rh/2 x e. A reagdo da estrutura a este momento pode ser considerada co- mo sendo um bindrio Fu b = e x Rh/2, para uma face de torre: e. Rh 2Fv b = e. Rh -. Fu " 2b cos « Como desejamos 0 esforgo axial no montante: Rh : a e x Rh a2. Foo 2b 2b cosx F py: cos & = £ importante observar que na pratica considera-se que as forcas devidas ao vento atuam perpendicularmente a face da torre. Desta forma, pela observacdo da fig. 37, teremos, R x cos « Rh Substituindo Rh = R x cos « na expressdo de F,,,, acima, teremos F, Ee Ahexies A xicosie xcs = 2b cose 2b cos « Rexien = = Fm 2b Além da componente (Fin ) devida ao momento fletor, hd que acrescen- tar a soma dos pesos da torre, antenas, escadas, suportes de antenas e suportes de guias de ondas, distribuida entre os quatro montantes. ‘Na carga vertical ndo se leva em conta a inclina¢do dos montantes, ten- do em vista que normalmente o dngulo de inclinago 6 muito pequeno. A expressdo final para o célculo dos montantes, sera, ] A expressao acima nao leva em conta o valor dos momentos produzidos pelos pesos das antenas, pois, normalmente sdo compensados, tendo em vista que as mesmas, via de regra, sio colocadas em posigées opostas, conforme se pode ver nos croquis abaixo. Quando se consideram todas as antenas colocadas ao longo de uma sé face, deve-se levar em conta o momento produzido pelos pesos préprios dessas antenas. Vide figuras 38 39. NG. D DENY, p D D Figura — 38 Figura — 39 10.2.3 — Condigées de maximos esforgos Consideraremos as condigdes ( |) e ( II). Na condi¢&o |, o vento é per- pendicular a face da torre e na ( II ) 0 vento tem a direcdo da diagonal a base. Tensdo nos montantes — condi¢ao |—o, = M 2bs condigao Il — a4) = ao y2s Dividindo-se as duas expressdes acima, teremos, donde se con- at M 2 0 ~ aps * M y2 clue que a condico |! produz maior esfor¢o nos montantes. As torres quando calculadas para a condic¢ao I, as tensdes 9, encontra- das, quando multiplicadas por 2° resultarem valores inferiores a Pade: ficard atendi- da a condi¢do II, pois, conforme deduzido anteriormente, o Tih y2 + Oy 10.2.4 — Determinagao das cargas Para o calculo das cargas a serem utilizadas no 29 processo usaremos a expressdo Fy, = AxC, xp, sendo A a area do painel considerado, C, 0 coeficiente de forma e pa pressdo dinamica devida ao vento. Em cada painel teremos, portanto, Fw, usando a expresséo acima e substituindo na mesma os seguintes valores: Cc, = 28 p = 0,11 t/m? = 110 kg/m? Para a torre que estamos desenvolvendo, entre as elevacdes 37,5 me 55,0 m, somente consideraremos a face exposta indiretamente a acdo dos ventos e desta for- ma, neste trecho, a for¢a de vento na estrutura, serd: Fy = 12x110xA = 132A (kg) Para os outros trechos a forca de vento na estrutura seré dada por Fy = 28x110xA = 308 A (kg). Para o trecho de torre entre as elevagdes 37,5 e 55,0, consideraremos 0 efeito de sombra das antenas sobre as escadas e guias de onda. Forga devida ao vento sobre as antenas: S, = 12,57 m? Fwan = 1257 x (1,6+ 1,1) x 110 = 3733 (kg) Forga devida ao vento nas escadas: Segoe = 0,19 m?/m torre wese = 0.19 x 1,6 x 110 = 33,44 kg/m torre Forga devida ao vento nos guias de onda: S.. = 1,2m?/m torre F, = 1,2 x 0,7 x 110 = 92,4 (kg) /m torre 10.2.5 — Distribuigao das cargas de nos Para maior facilidade de cdlculo, distribuiremos através do quadro da pagina seguinte, as cargas devidas 4 acdo do vento sobre a estrutura, escadas e guias de ondas. A carga devida as antenas seré distribu(da conforme a figura 41 (a) e (b). Os valores do quadro a seguir aparecem na fig. 40. Leez Lee? (pL) vsor v6 vee g6ee oL SzO'LL Lez eves | 9% | | S| eu 0z6 Ovst zap 29a ara o's ee6'e 9L8L - (ZL) 968 26LL zor Zo EOL os vlc oegt ve6 (tb) ve6 898 z9b 291 6EZL o's 220'v [ 19Zt £28 (or) £28 vsal vor Z9L gzOL os 6ze'e lect v9L €9L Lesh zor z9L 868 0's L167 (6) GLtL Zly Zly 78 lez 8 60S sz zg9'L (8) v9 zez gzs't soy = - Sov 6E8'L (2) lez os £89'L (9) sel'v (g) Le gle 6E8'L zeg - = zeg gL 6e'L (>) gle 6pS'L (e) gge'Z (@) bly 8st v6L'L si SL gle = = gle 0's t6L'L (1) (64) (54) (54) (6) (64) (54) (w) (4) SON SON SO Vvd} TVLOL |V¥ONO 3d vind vavosa VWHNLINYLSA | T3NIVd OG svauy SOINGOW SON ‘Oingiwisia} vouvo | ONV9Y¥VD | wN WOUWO | WN WOHVS | WiddWOO} VENLneisa ELF 55.0 I = 20000 Gx 2500 £L437,5 Diagrama de targas verticale $x $000 * 25000 10.2.5.1 — Cargas das antenas distribuida nos nés: Area das antenas Fwa = 12,57 x (1,6+1,1) x 110 = 3733 kg. Lom Fuwa 40. Figura - 41 (a) Distribuigao nos nés Figura -41(b) Temos que Faz = 2739 %% _ _3733 x 1,0 1498 (kg) e+e, 25 3 Fal S733 xe, _ 33x18 2240 (kg) e+e 25 1 2 10.2.6 — Calculo dos montantes (carregamento previsto na fig. 40) Consideremos a torre da fig. 40, e calculemos a barra (1). Observa-se que no topo desta barra atua apenas a carga de 157 kg. A barra deve ser calculada levando , deduzida anteriormente. em contaa formula F = 2a 4 R157 kg Os dados para o célculo desta barra, tirados da — ¥ fig. 40, so os seguintes: R = 157 kg e = 25m | = 40m P = 600 kg/m Figura — 42 O momento seré M = Rxe = 157x2,5 = 393 (mgk). Conforme se pode observar na expressdo acima, o momento é€ dividido pelo dobro da largura da secdo da torre, no nivel considerado, conforme deducao anterior, logo, = = S83 = 49 tka) 2x4 YP A parcela de esforco no montante, devida ao carregamento vertical, sera, PL = px25x + =600x25x + = 375 (kg) 4 4 4 A forca axial atuante no momento serd F = 49+375 = 424 (kg). + eee a oy A barra (2) terd 0 seu cdlculo andlogo ao anterior, conforme se pode ver a seguir: As forcas atuantes e colocadas acima da barra (2), so: 157 kg e 149 kg. A altura do médulo correspondente a barra (2) 62,5m. A largura da seco da torre éa = 4,0. O esforgo no montante ( 2 ), resultante da agdo do carregamento vertical seré P/4 = 600 x5x1/4= 750 (kg) O momento seré, M = (157 + 1493) x 2,5 = 4125 (mkg)* 393 = = 4518 (mkg), 0 esforco axial na barra ( 2 ) sera, | a : + 750 = 1315 (kg) 2x4 A verificacdo dos perfis, pré-dimensionados, se dard da seguinte forma: Montante ( 1) Perfil adotado — L2' 2” x °16” Secéo = 5,8cm? imin = 1.2m Comprimento de flambagem — t = 20 125 cm Coeficiente de flambagem: n= 125 = 104 1,2 Entra-se com o valor de A = 104 na tabela da pagina 23 da NB-14 e tira-se o valor 0 = 951 kg/cm?, que dard, com 20% a mais, conforme prevé o item 7.1 da pagina 23 da NB-14, para a tensdo admissivel 4 compresso, 0 valor de o@ = 1141 kg/cm?. A tensio de trabalho da peca é dada por o = ee = 73 kg/em?. O perfil escolhido é suficiente, pois,o << a. Verifica-se, neste caso, que a taxa de seguranca é muito alta, pois, 1141 = 16 (com relacdo d flambagem). 73 Montante (2) Perfil adotado — L Perfil adotado — L4” x 516” imin = 2.0 Secdo = 15,5.cm? : ro Comprimento de flambagem = -220_ = 125 Coeficiente da flambagem 0 = a = 63 = 1109kg/cm? x 1,2 = 1330 kg/cm? Tenso de trabalho, da peca — 0 = 1288 ~ 82 kg/cm? 15,5 Verifica-se que a pega 6 mais do que suficiente, pois, o tb) SIVNODVIG SVG SIS 4d SOD OVOVOISINAA Os comprimentos de flambagem, mostrados na 3@ coluna do quadro acima, para as diagonais localizadas no trecho reto da torre, sio os comprimentos reais daquelas pecas, Para as diagonais da parte piramidal, o comprimento de flambagem sera uma parte do comprimento real da diagonal, conforme demonstra a fig. 45, abaixo. \ ub Figura - 45 Raio de giracao Os valores apresentados na 42 coluna, do quadro acima, representam os raios de giracdo e foram tirados de tabela de perfis. ae Coeficiente de flambagem Os valores apresentados na coluna (5), do quadro anterior, representam o coeficientes de flambagem das pecas e foram calculados pela expressdo: If vi : \ =-—— =__, jd demonstrada anteriormente. Tensao admissival Na coluna (6) do quadro acima, aparecem os valores das tensdes admissi- veis, que foram determinadas da seguinte forma Entra-se com os valores dos coeficientes de flambagem na tabela da pag. 22 da NB—14 e tira-se o valor da tensdo, que dard, 20% a mais, conforme prevé o i- tem 7.1.6.2., da paégina 24 da mesma NB. Exemplo numérico: Seja a barra (28), do quadro acima, que tem \ = 197. Entrando-se com o valor \ = 197, na tabela (A--IV) da NB- 14, tira-se Gf; = 267kg/em’ que, com 20’ a mais, dard G4) = 320 kg/cm’. Esforcos axiais Na coluna (7) aparecem os valores dos esforcos axiais, que foram tira dos do quadro para cdlculo das diagonais. Areas dos perfis Na coluna (8) aparecem as dreas dos perfis, que foram tirados dos catdlo- gos dos perfis. Tensées de trabalhos das diagonais Na coluna (9) aparecem os valores das tensdes de trabalho, que foram cal- culadas conforme a seguir: Para uma determinada barra, tira-se, na coluna (7), do quadro acima,o va- lor do esforco axial que, dividido pelo valor da drea da do perfil, nos daré a tenso de trabalho. Exemplo numérico Consideremos a barra (28), cujos dados séo: — esforgo axiat 4165 kg ~ segdo do perfil 23,3 cm’ — tensdo de trabalho a= or = 179 kg/em? Em todas as pecas calculadas, deve ser verificada a relagdo 0 < Gt 11, CALCULO DAS ROTACGES As antenas, normalmente utilizadas nas transmissSes em micro-ondas, no admitem que as torres, de susten¢do das mesmas, sofram rotagdes, horizontais ou ver- ticais, cujos valores estejam acima do especificado pelo fabricante das antenas. A rotacao em relagdo a um eixo horizontal 6 constitufda de duas parcelas, uma devida a estrutura e outra devida 4 folga nos furos. Para a determinacao dos valores das rotagdes, em relacdo a um eixo hori- zontal e relativas 4 estrutura, usaremos um dos Processos abaixo: 1 — Processo dos trabalhos virtuais. 2 — Processo da deformagao eldstica. 11.1 — Processo dos trabalhos virtuais 11.1.1 — Rotagao em térno de eixo horizontal Consideramos a torre da figura 46, abaixo, no t6po da qual apli- caremos as forcas F = 1 ton. e de sentido contrario. Se considerarmos uma determinada barra, verificaremos que o aumento real no seu comprimento é dado pela seguinte expressdo: Air = Fl ES Na expressdo anterior as letras teem o seguinte significado: xe Fr = esforgo axial calculado . F | =comprimento da barra S = drea da seco da barra my E = médulo de elasticidade do material MH) Para o aco E = 2,1 x 10° kg/cem?. A equacao dos trabalhos virtuais para torre anterior sera: M x@ = F, Alr, sendo M o momento devido as forgas unitdrias aplicadas no topo da térre, @ a rotagdo da mesma em térno de um eixo horizontal e F,, as forcas devi- das as forcas unitdrias ¢ Alr 0 acréscimo real das barras. Podemos ainda escrever que M x @ = . Fr. Fv. fr F vl substituindo M pelo seu valor, M = Fa, vem que 9.Fa. ze como : . Fr. Fv.l oe F = 1 (unidade de forca), vem que a x 0 = © ——~~~, sendo 6 a rotago no tdpo da torre. Dedugao das formulas para calculo das fércas axiais nos montantes e dia- gonais, devidas as forcas unitdrias aplicadas no tépo da térre. Iremos considerar, nos racio- cinios abaixo, uma tinica face, porém, no desenvolvimento do exemplo numérico conside- raremos os dois montantes, que sdo representados pelo fator dois (2). No trecho reto teremos: F = 1 (unidade de forga) M = 18 (unidade momento) M la dlcul fe =m =e ida- Célculo da forea no montante, Fy) = —- = = = 1 (unida de de forca) Na parte piramidal teremos: 0 momento devido as forcas unitarias, aplicadas no topo da tor- re, dé origem 4 componente -Fy que seré absorvida pelos montantes e a componente H, que sera absorvida pelas diagonais. M =1a : 7 (M) bm F F iM) i Ym) =cos x. Fry = Fu cos & a Fu = bm x cos x H : 5 = tga. H = Fo x tga Pm) H = cos B . H = Fpx cos 6 Fo Igualando as duas expressdes de (H) teremos, Fo x tga F, tg = Fp x cosB-. Fp = ————, substituindo nesta expressdo 0 vm) * == Fo x e0sB FD cos p valor de Fyj4,), teremos Na parte reta da torre temos « = 0, logo, sen« = Oe Fp = 0. No trechd reto da torre temos, em resumo, para os montantes Fay = 1 e para as diago- nais Fp = 0. Para simplificar os cdlculos, chamaremos as forcas devidas ao momento aplicado no topo da torre, seja no montante ou diagonal, de N e as forcas axiais, devidas a acdo do vento, chama- remos de N. Mostraremos como o quadro foi preenchido resolvendo, por exemplo, a diagonal — 26. Tem os seguintes dados: Forca no montante — Fu oe senx = 0,0906 cos8 = 0,85 Fry x senc 0,53 x 0,0906 Temos Fy = ————__—- = —_——_—_ = 0,06 cos 6 0,85 Vimos que a expressdo geral para cdlculo da rotac&o é Fr Fol : = ax@=Y —————.,, em que @ = Angulo de rotacdo eS) = largura do trecho da torre a E = médulo de elasticidade do material, que para o aco é 2,1 x 10° kg/cm”. S = area da segdo da barra (cm?) || = comprimento da barra. F,, representam as forcas reais, ou seja, as forgas devidas a acdo do vento e F, as forcas devi- das ao momento unitério aplicado no topo da torre. Conforme o que foi dito acima, F; = Ne Fy = N e substituindo na expressdo acima, te- remos, Nx Nx! 1 N.N.I 1 N.N.I ax9 == O22 > = > x 2, E.Ss a ES aE Ss b para duas faces. A equacdo dimencional para a rotacao, com utilizacdo da formula acima, (ole eect Lf [4 ae " 11.1.1.1 — EXEMPLO NUMERICO Determinaremos a seguir o Angulo de rotacéo da torre de de 55m de altura, que estamos desenvolvendo. Rotacdo em torno de um eixo horizontal. O momento resultante de forcas unitdrias aplicadas no topo da torre seré M= (1x4) = 4 [mkg] Substituindo o valor acima na expressao do Angulo de rotagdo, teremos, levando-se em conta que sdo duas faces em jogo, = +4 +4 = 2 NN.I 2x10 9 2 x10 N.N.I @= — 2 =-4 = z . 4x2,1x 10 10 S 108 4x2,1x 107 s . N.NAI 2381 x10 = -4 N.N.I @ = 238 x10 2——— Para maior facilidade, na determinacéo do Angulo de rotacao, utilizaremos o quadro de calculo, a seguir. so | es LL 80'0 eo - : zz | ao | ee o% ou'o ee - : vz £z soo | ott ve vo ee0 - : oz zz “th e's6 o’or ov'o | oor ; o'or tL os't 6'Sp os Lv'0 g8 . o'se €L sel esp os eso | 92 “ Ooze zt oe | esr og 09'0 | | es : o'6z tL sel | 6'sp o's 69'0 [| 9s M o'sz ol wz gle o> oso t os ” Ole 6 92" gle sz L t : 7 O6t le le’ g'oe sz t T i : o'aL i 96'0 9'0e gz L : : oz’ LL 9 990 9'0e sz t : 00's g v8'0 gu sz L T 7 ‘i 02's ’ +— tv'0 gsr gz L t : : os'z £ 120 gst gz L Lr] " ” oe" z vo a's sz L or ov £e'0 L Gu) z a : 7 sso ug ~ a vouva ouNaa vaya = vauvavad | el q en oe ad vouvo “aNOO OLNaWOW “W.LNOZINOH OXI3 3d ONYOL W3 OYSV.LOY Vd O1NDTYD 3g ONAaVNO “soynulw g’0Z = pb’e X OL'L + GL’PlL = Ag e101 ogdej01 y “4inBas e epejnojeo esas souny sou eBjoy e epiAap ORdeIOI “eanynijsa e ayUapUodsasiOd 9 JOJeA Isa ‘;G/’pl = EOD'BL X OO X Te oe OL X ge'%7 =O “souiai9} ‘etuIDe Opejnajeo * Aa ZX ap JOJeA O OpuesN a OpuanjoAuasap SOWe}sa ANb A110} e Bed s x , a ea A oe ee ee 9081 enb epure soway pi ae Z OL x ge’Z = © — anb ajuawoliaque sow! A, 60'0 = guas £0'8L ovo eet vz'% O'vL so'o — {oto = O'v Ooze 87 L0'0 soo | ast | st o'oL g0'0 ~ |8e0 a 7 oe’ lz LV’ €1'0 60 Que 76 90'0 - s8'0 ie ” Vz 92 sv'o avo | es se’ v8 L010 - — jos’ / : ez 4 = Quy [w] Le C Q) qu] soo a el =W (N) aw] aNN ee aaron val, OLN24) vaniva ——— = 9 x s a a eT a OdoL on) 24 VOUVO OLNINOW, foesenunuog) WLNOZIYOH OX13 30 ONHOL W3 OYSVLOY Vd 01ND1V9 30 OULVNO 11.2 — PROCESSO DA DEFORMAGAO ELASTICA A rotacdo da torre em torno de um eixo horizontal, também poderd ser obtida pela aplicacdo da formula deduzida conforme a seguir: Figura - 46 A deflexdo angular em cada tronco da torre ser: 5 = [ra] (a/2) Sendo que na formula acima Ac = deformagao e a = largura superior do tronco. Na expresso 5 = | : A éa deformacao eldstica, lei de Hook, ou seja, a 2. eo S.E E A rotacdo devida a deformacao elastica, sera: 201 oo 7 , sendo o a tensdo devida ao vento e Lm a altura do tronco ou com- a primento do montante, pois, « & muito pequeno. 11.3 — Rotagao devida a folga nos furos Temos que 0 = folga no furo. {a/2) a DE Fue Agio 11.4 — Exemplo numérico de preenchimento de quadro de calculo. O calculo da deflexdo maxima em funcdo da deformacdo eldstica é realizada de maneira pratica, pela utilizagdo do ‘’quadro para calculo da deflexao’’, mostrado a seguir. O quadro acima mencionado foi preenchido da seguinte maneira: coluna — { 1) — preenchida com os comprimentos ( |), dos montantes; coluna — ( 2) — preenchida com as larguras médias (a) da torre. No trecho reto da torre a largura considerada é a largura do referido trecho. No trecho inclinado, a largura (a) é a mostrada no croquis abaixo. A | coluna — { 3) — preenchida com os valores das tensdes devidas ao vento. Exemplo numérico — célculo para o montante — (6) Tensdio no montante — 6 devida ao vento — = —2457k9_ jogo, 30,6 cm? 6 = 309kg/cem? = 3,09 kg/ 42 coluna — ( 4) —preenchida com os valores dos acréscimos de comprimento dos montantes (Al), que sao calculados pela equacdo ,) — _2! , sendo E E = 21 x 10°ko/mm? 3,09 x 2500 ] 21 x 10° Al = 0,37 mm coluna — (5)— preenchida com os valores dos angulos de rotagao de cada trecho de torre. Os dngulos so calculados pela expressio 5 = 2 a Para montante— (6) , teremos, 6 = 2% 037 2919 x 107 4 x 10° Calculo da rotagao devida a folga nos furos. Na coluna — (7) do quadro de cdlculo, temos anotados as valores das folgas (4), existentes en- tre o corpo do parafuso e o furo para‘o mesmo, cujo valor 0,5 mm, admitido pela norma da EMBRATEL. Observa-se o valor 3 = 1,0, no médulo — 14, pois, no mesmo ocorreu duas emendas. Ovalor de 6, devida a folga nos furos, para o montante — © fe 2x 05 = by = 0,25 x 10 4x 10° As colunas -- (6) e (9) apresentam os valores acumulados das rotacées, devidas a estrutura e aos parafusos. Calculo final do angulo de rotacdo. 3 3 bp = 26 + YS = (4,18 + 1,76) x 10 rd = 5,94 x 10 rd. Temos que rd ————~——— 10.800 (minutos) i | ima 3 bp = —10:800__ x 5, = 10.800 _ x 5,04 x 10° [rd] = 20,42 (minutos) (min) 7 rT 9L'T zz*0 00°T ety wo [att 87 | 0006 | 00007] oT "ST z10 0s0 19°€ S90 eer oz*< | ooze | o0os tr wrt 10 osto | 2e"e 870 TT “te | o0zz | 000s a eet STO oso | vz 870 est 179 | 00r9 | o00s I wT tO oso | 92°@ 0s0 oC T €z*s | ors | 000s or 96°0 120 050 oT 0 ter 70°9 | 009% | 000s 6 SLO $20 oso | ett 8z°0 ss*0 o9*7 | ooo | oosz 8 = = =. 8° 920 750 se*7 | 000% | oosz t Sz*o se*o os‘o 6s°O 61°0 r Le°0 60°E 000" 00sz 9 : = - v0 eto $20 go%z | 000 | oosz ¢ szo zo oso | iz‘0 st‘o 670 €*z | ooo | oosz + 7 - [ ase 80‘0 ST‘O ant 000% 00sz € - - roo zo‘o 70°0 g9e*0 | ooo | oosz z - - zo‘o zo‘o 10‘0 goto | 000% | oosz i (0D (01) (a) (wm) (oD (oD (umn) (yas/84) | (om) | (om) WO | 4p-' oO] © ce ee @ | @ | @_ |sauvanox ave eo 9 = a sosnavava VaNLNLSa OexalJep ep Ojnd|po esed OApENH — Lp LL "$q)-74™1 AVG WO = OW spurediuy,A¥D = VL 3 NY ONY 2 sa3ub3a 319Nv GNM ene 06 408 or ° + | | | I | | | wo NOILN3ANOD NSIS BAILISOd MSTA OL SYNN3LNY GUVANULS aur NOS3HOd GNIM 11.1.2— CALCULO DA TORCAO DA TORRE EM TORNO DE UM EIXO VERTICAL Para o cdlculo da rotagdo da torre em torno de um eixo vertical, deter- minaremos 0 momento de torgao, considerando duas condicées: 11.1.2.1 — CONDICAO I Nesta condicao consideraremos o vento atuando segundo uma direcdo que faz determinado dngulo com a linha de centro da antena, conforme figura 48, abaixo. Da observacéo da figura 48 concluise que o momento transmitido pela antena a estrutura pode ser calculado pela seguinte expressdo: My = Ma + Fa.d.send + F..d. cosé Angueo DE INEIDENEIA DO venro Figura - 48 Analisando-se a expressio de My, acima, verifica-se que oO momento é diretamente proporcional a ( 6 ) e assim sendo, podemos considerar que o valor da referida expressdo, seré maximo para 6 = 450. Podemos escrever, entéo, que © momento maximo serd cal- culado pela expresso seguinte: = Ma + (Fa + Fs) 22 2 MT imax.) Calculando-se os momentos para diversos dngulos de_ inci- déncia do vento, com base nas curvas apresentadas pelo BULLETIN 1015C, da ANDREW, conclui-se que 0 momento maximo ocorre com um Angulo de incidéncia do vento igual a 700. 11.1.2.1.1— EXEMPLO NUMERICO Para o dngulo de 700, acima mencionado, c valor de Ca, Cs e Cm, tirados das curvas, sdo os seguintes: Ca = 0,00350 Cs = 0,00118 Cm= —0,0003 Realizaremos os calculos para uma velocidade de 150 km/h, que corresponde a 93 mph. Calculo de Fa Fa = Ca. V*.A, sendo V a velocidade do vento em mphe (A) a area frontal da antena e Ca o coeficiente determinado palas curvas. Consideraremos uma antena de 12’, cuja drea é igual a 113 square ft. Substituindo os valores determinados para Ca, Ve A, na expressdo. acima, teremos. 7 —s Fa = 350.10 x93? x 113 = 350x i0x 8,65 x 10° x 1,13 x 10? = 3421 Ib = 1550 kg. Calculo de Fs Fs= Cs. V?7.A —s Fs= 118 x 10x 8,65 x 10° x 1,13x 10? = 1153 lb = 522 kg. Caiculo de Ma Ma = Cm. D. A. V? —4 Ma = —3x 10 x 113 x 8,65 x 10° x 1,2 x 10 = —3519 Ib,ft = —493 kgm. Com os valores de Fa, Fs e Ma, calculados acima, determinaremos o valor do momento total, conforme a seguir. My — 493 + (1550 + 522) x2,5x 7 = 3169 kgm (momento maximo). E importante obsevar que para valor de 5> 45° é preterivel colocar a antena em outra face, caindo-se, portanto, na condicdo — II . 11.1.2.2 — CONDIGAO — II Nesta condicdo consideraremos a antena colocada no mon- tante da torre, porém, com toda a drea exposta a acdo do vento, conforme figura 49, abaixo. Nesta condicao a 4rea exposta, de antena, 4 acdo do vento sera: 2 Sa = *s [ unidade de drea ] : ne Forca na antena devida a acdo do vento: Fy, = S, x P = x P, sendo 4 P = pressdo dindmica de vento. O momento que promove torgao é: Mz ng Pa 8 11.1.2.2.1 — EXEMPLO NUMERICO: Considerando os dados da condi¢go — 1 teremos, mx (16) x4x0,11 My = -————____—- = 8x 7 0,11 =2,76 | mt | (8) A seguir desenvolveremos 0 cdlculo do angulo de torcao da torre da figura 40, com base na condicao — , acima. Calcularen. Angulo de torcao, considerando duas hipdteses. Hipétese — 1 — consideraremos a somatéria dos momentos em cada nivel. Hipétese — 11 — consideram-se todas as antenas concentradas no topo da torre. 11.1.2.3 — CALCULO DA TORCAO NA HIPOTESE — 1 dD ie Momento de tor¢ao ) ck Hh Considerando-se que em cada nivel hd duas antenas e tam- bém a condic¢éo — (1 ), 0 momento que promovera a ) ¢ torgao sera: 44-4 Figura - 60 MS [ Me + (Fy + F,) Be 2 Fs e como sao duas antenas em cada nivel, teremos, My = 2x3,17 =6,34 [ mt] Figura - 51 Cilculo da forca — (H) : Com base na figura 51, acima, teremos, Mt =(H x —2) x4 = 2Ha, logo, temos My : que H = ( ) , fazendo-se a = bm. 2bm Conforme deduzimos anteriormente, o esforco nas diagonais é dado pela expressdo Hex s = ——_. {a + b) Substituindo na expressdo de (S), 0 valor de ( H ), teremos, MT ay s = 2m LMT x (a +b) 2b,(2 + b) No trecho reto da torre temos, + e a =b= by 4+} Com base na figura 40, iniciaremos os cdlculos pela barra — (17), pois, as de numeros 15 ¢ 16 nao sofrem a ac4o do momento de torgao. Barra — 17 Momento de torcdo atuante — My = 6,34 [ mt ] Como 6 trecho reto da torre, temos que a = b = bm = 40m el = 3.2m M. 7. Forca (H) — H = Een a0 79 2b, 8 HI 0,79 x 3,2 Esforco na diagonal devido a forca(H) — S = — = —-—= 0,32 (a +b) 4+4 Barra -- 18 O raciocinio é o mesmo, pois, acima dessa barra s6 atua 0 Momento My = 6,34 [mt]. Barra - 19 My = 2x 634 = 12,7 mt b= a = bm = 40m 1 = 32m ee) 2x4 9 x 32 6, eee es ie eceaeceeaee Bara — 20 Raciocinio idéntico ao da barra (19, logo, S = Barra — 21 My = 3x 634 = 19,0 [ mt] a=b=bm = 40m 1 = 32m Barra 22 My = 19,0 [ mt] a= 40m b= 45m 19,0- Oo 224250 7,62 = ———= 0,90 4+ 45 Barra — 23 M, = 19,0 [mt] a= 45m b = 5,3m 19,0 H =———____ = 1,98 2x 48 13,87 S = = 142t “45 + 53 0,64 ee oe bm = 4,25 m bm = 4,8m 2,38 x 3,2 2,38 0,95 |= 34m 1 = 7,01m Barra — 24 My = 19,0 [ mt } a=53m b = 62m 19,0 H= ————= 167t 2x57 12,87 Ss =— = 1,12t 5,3 + 6,2 Barra — 25 My = 19,0 [mt] a=62m b= 7,0m 19,0 = ——— = 14st 2x 66 Barra -— 26 My = 19,0 [ mt] a=7,0m = 80m 19,0 H = tart 2x75 *bm = 5,7m | = 768m bm = 66m |= 84m 12,09 =—_———_ = 0,92t 6,2 + 7,0 bm = 7,5m |= 914m 11,58 s = 0,77 etd Barra — 27 My = 190 [mt] a= 80m b = 9,0m bm = 84m 1= 9,91m 19,0 11,21 fe it Sx, = —— = 0,6t 2x 84 8 +9 Barra — 28 My = 19,0 [mt] a= 90m b=108m bm =97m 1 = 140m er pea: sleet ea. 2x 97 30 + 108 Os calculos acima tornam-se mais facilitados com a utilizagao do quadro a seguir. *2440} ep Odo} Ou OlJp}1UN OJUBWOW WN ap ORdeNje e WapuodsalOo S seBseo se 8 seuajue se aiqos 0}UaA Op oRdenje e Wapuodsa.iod ‘eLaJIp @ EUN|OD ewII/N ep ‘(S) seBseo sy v0'0 69'0 zeL ov s'6L g'oL 0'6 86'0 ov'6L 026 O'6L 8z £0'0 99'0 oz'tL e'6 OL 06 0's ele os'91 ov’ o'eL “2 v0'0 9z'0 ee'Ll v6 ost os ora zt oo'st os'z o6L 9z g0'0 z6'0 80'ZL c's ver o% z9 vel oz’eL 09'9 o'eL gz 90'0 ab eg’ZL 89'L git 29 e's 29'L Op'LL ozs o'6L vz L0'0 aa aB'eL 1o'e 86 e's sp 86'L 09'6 o8'y o'eL £% so'o 06'0 29h ve s'8 Sy Ov vz os’ Se'y o'eL 2 g0'o s6'0 29'L ze os ov ov sez os Ov o'eL lz so'o v9'0 60'S ve 08 ov o'r 6s'L os Ov Le 0z g0'o v9'0 60'S ve og ov ov 6a'L os ov Le 6L so'o ze’o eg'z ve o's Ov Ov 6L'0 os Ov ve'9 gL g0'o ze’o eg'z ze os ov Ov 6L'0 os ov ve'9 at fw a ee ey pa | eave s 2 z= TX‘H z (q4+e) q e ae wig Zz q OLNAWOW S$ 3S 30 OVSVNINHSLIG — O1NDTYD 3d ONAWND ~ VEZ TLL 11.1.2.3.2— Determinagdo das forcas H eS. A seguir determinaremos as forcas H, devida a aplica- ¢Go de momento unitdrio no topo da torre. Consideremos a figura 51A., abaixo em que aparece o momento unitério. Figura - 51-a Temos que M= 2H xa,como M=1{ mt ], vem que,f’=2Ha .H = (—L-) Determinaremos a seguir a expressdo de Sem fungdo de (Mr). HxLl Temos queS = Temos ainda que, H = My — xi s = (a + b) 1 See Gal S= 2a (apt bi) e (atb) 2a 7 Vimos anteriormente que H = rae logo, ‘a My 7 H See My, logo, : 1 1 7 a n-_H 7 H1 (a+b) eH= —! 2a So acco s 2a(a+b) I . ‘ls 2s aa De acordo com o teorema dos trabalhos virtuais a equacdo para a determinacdo do angulo de tor¢ao sera: Sendo que as letras teem o seguinte significado: comprimento da barra drea do perfil da barra = médulo de elasticidade do aco — 2.100.000t/cm? m > numero de diagonais por tronco, (normalmente n = 8) 3 tf) Adotaremos a seguinte equacdo dimensional: [im] [t]é= ETE een Tice E = 2100t/cm? lom?} jt} — M-=100[ cmt] lem? | s 1 Joo ee 2100 x 100 A Temosainds que {rd} — 180° ®= 82 x 5 (ra) Sd) oe 1% = 6O[min. | oe = 8 [min | = ¥ x 60{ min. |, logo, {min} = 180% 6s ed] 7 11.1.2.3.3 — QUADRO DE CALCULO DA ROTAGAO 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,07 0,06 0,05 0,04 0,03 0,04 Temos que, |. oe —180_x 60, 28.43 21 x 10% T 6 = 3,72 min. O resultado acima correspondente a existéncia de duas antenas em cada nivel. : . y SxS = _8 _ x 2484-94610 rd 21 x 10% A 21 x 104 180 x 60 SS a 6=946x 10 x ———— = 3,25 [mim] 7 A seguir faremos a verificagéo da rotacéo em torno de um eixo vertical, considerando-se 0 efeito das seis (6) antenas, concentradas no topo da torre. Fy =6x 12,57x0,11 = 8,30t. w a iw eo a i_|s My = 8,30 = 16,60 [mt $ agai IT x [mt ] H ar Tem-se que H = 2a Aplicando-se no-topo da torre um momento unitario, conforme figura abaixo, temos: M=2Hxa=2aH ~ 1 = 2aH : He 1 2a << My | i Temos ainda que H = ——-——— v! ~{ a4 2a 44 — logo, Mr H 2a Poe “odo} OU sepedojod seualue sias sep 031342 O eJUasesdal eULIOe OpediNsas O [uw ] 76’e = = ganb sowala] soto = 3 yt €*€z| 9" ve 70°0 19*0 v0°21]00"7t get] stot] 06 98°0 vet} 046 | o9'st [ WT S‘st) 92° £0°0 eso 1e*6 |16°6 | Of ct] 0°6 o's 66°0 B*9T] Ove] o9'oT ez'z 6°01] 98°92 "0*0 890 ST‘Ot}yT*6 | OST] Of8 of IVT ofst 09° 9T 19 £6 | 9st so‘o os‘o es‘otjee‘s | z‘et] of% zo 9t°T ZfeL uy £6 | ectey 90°0 s6°0 g6‘orja9'e | s*tt| z°9 ets et yt s8*09 zo‘o yet €t‘ztto%e | 8*6 | fs Ca EET 9°6 9° el so*o sL‘o e9fo| fe | sts | Sty Oty s6°T s‘8 SUT S*II] 8z*eT so‘o €8°0 99°9 ofs | of 0%” 80°% 08 ofy | 09*9T Tz Sut Clit) Senet so‘o €8‘0 99°9 o's | ofy o'r 8otz og oty | o9tor 0z ST*T s‘tt| ez‘et so‘o €8‘0 99°9 ofs | of oy 80'Z os Oty | 09*9r 6r Ghat Gelt| | Gener so‘o €8*0 99°9 ofg'| of% o'r 80°% og ory | ostot | et 677 es | ez‘et sofo €8°o 99°9 o's | ofv Oty 80'z og Of” | 09*9T iu 625% ets | ez‘er so‘o €8°o 99°9 ze fore ote o's of | 09°9T or a eae ta Q] (™] v aa dy q+e (20) | (a) | f=) | fa a Ts s vy [ee seo wm "Saxe 7 |e] 9 "az OLNAKOH TVOILU3A OXI 3d ONYOL WA OYSVLOY 3d O1NDIYI 3d ONAWND — Ee ZT LL 12 —CARGAS NAS FUNDAGOES: Apés a determinacdo de todos os esforcos, atuantes na torre, podemos de- terminar as reagGes em seus pés. As reagdes nos pés das torres poderao ou nao, levar em conta a inclinacdo dos montantes. A seguir mostraremos duas formas de calculo de reacdo nas bases, uma das quais levard em conta a inclinacdo dos montantes. 12.1 — PRIMEIRO PROCESSO 12.1.1 — Vento atuando segundo a direcdo da diagonal a base. Neste processo levaremos em conta a inclinagdo dos montantes. Faremos as seguintes consideracGes: Vento atuando segundo a direcdo da diagonal a base; O carregamento total ( H ), que origina os esforcos verticais, serd o resultado da superposi¢do dos carregamentos (1) e (II); O sinal negativo ( — ) corresponderé a esforcos de tragdo e o positivo (+) a esforcos de compressao; Vento atuando perpendicularmente ao lado da base. Esquemas de cargas: Ly as Hh @—e é VY CARREGAMENTO @ - CARREGAMENTO. ® Os esforcos nas bases, horizontais, sdo resultantes do seguinte: 1. — Decomposi¢ao do esforco axial no montante; 2 — Decomposi¢ao do esfor¢o horizontal global; . Na figura 52, abaixo, mostraremos, a obtencdo da projecdo horizontal, do esfor¢o axial no montante da torre. Figura - 52 Conforme a figura ao lado, tem-se, Nh : ov. WF 9 = Nh a ) tg 3 : : (b—a) lego, de 9 m9 ie eee 2 2h Estudaremos a seguir as reagdes na base da torre, conforme o carregamento — | CARREGAMENTO ~ @) Segundo o esquema ao lado, o vento esté atuando na direcao de ( y ) e desta forma My = 0. A componente horizontal do esforco axial no montante, quando se considera a condigéo acima, é nula, pois, My 2b Vea =0. Quando se considera o vento agindo se- gundo a direcéo de um dos eixos (x ou y ), naquela direcdo s6 existe for- ¢a horizontal resultante da decomposi- cdo do carregamento parcial HV 2 4 Hy2 ——— , conforme esquema acima. 8 ( ) em cada pé de torre, ou seja, Determinaco das reagGes nas bases segundo o carregamento — II. 4 23K A exemplo do que foi dito para o car- regamento — I, teremos, My = 0 € em consequéncia, para a direcdo ( x ), s6 existirao forcas horizontais, resultantes do carregamento ( H ), pois Mx 2b V= = 0. CARREGAMENTO — II Fazendo-se a soma dos carregamentos | e II, obteremos o carregamento final, conforme 0 esquema de forcas, abaixo. e349) Figura - 53 12.1.2 — Vento atuando perpendicularmente 4 face da torre. Verificaremos, em prosseguimento, os valores de reacdo nas bases de torres, para vento atuando perpendicularmentes as faces. Devemos levar em conta, ainda, o seguinte: — CARGAS HORIZONTAIS: positiva, de acordo com a orientagdo do eixo corresponden- te. Quando hé duplo sinal, o colocado em posicdo superior refe- re-se as cargas atuantes no sentido positivo. — CARGAS VERTICAIS: Positivas, para baixo. REAGOES PARA VENTO SEGUNDO DIREGAO (Y) O vento atuando na direcdo (Y) dard My = 0, logo, nesta diregdo nao ha pro- jecdo horizontal do esforgo axial do mon- tante, cujo valor 6: v__ ¢_b=a_y 2 2h A forca vertical é dada por v= —4* REAGOES PARA VENTO NA DIRECAO (X) Com o vento atuando na direcdo (X), teremos Mx = 0. Na direcao (Y) as reagGes serao iguais a v — | 4 oar) A componente vertical sera ve MW oye Mv 2b 2b CARGAS VERTICAIS: A carga vertical (V), que é constituida pelo peso de toda a parte estrutural mais 0 peso das antenas. Em cada pé de torre teremos (V/4). Acomponente (—Y——— } da origem a componente Vj}, ¢ conforme o croquis abaixo, teremos: va y (#) temos que bh = tox VA = (ae tgx) Vv 2 (—) 2 Vimos anteriormente que tg = (= 8 ), logo, Vy= (P= 2) Ye 2h 2h 2 12.1.3-— EXEMPLO NUMERICO . Calcularemos as reagGes nas bases da torre que estamos desenvolvendo e cujos dados sao os seguintes: Carga vertical (V) 31,0 t Momento total (M) - 919 mt Carga horizontal total (H) 28,6 t Abertura dos pés da torre ---- 10,8 m = & b 10,8 — 4,0 S te = Poa = 184th ~ oo9 a 2h 2x 375 _b=1/08m Calcularemos as reagdes em um dos pés e as dos restantes serdo calculadas através do quadro de cargas. Consideraremos 0 vento atuando na diregdo do eixo (X). Calcularemos as reagGes no pé — 1 M1 4 ao carregamento vertical). Carga vertical ---------- = 7,75t (devida Componente horizontal devida a carga vertical-n----- —V— ( B= 4 ) = 7,75 x0,09 = 4 2h VENTO = 0,70t Componente vertical devida ao i: = My = carregamento horizontal --- = os = oe 25108. logo, V, = 42,55t = 43t Componente horizontal devida 4 agao do vento na direcdo do eixo (X) : 28,6 4 lot = ret Na diregao de (y) a componente horizontal sera igual 4 projecao, no plano horizontal, do es- forgo axial no montante, logo O esquema abaixo nos dard os sinais das reacgdes. V=47 756 ~ He- 0,7 VENTO, CARGAS DEVIDAS CARGAS DEV/DAS Ao VENTO AQ PROPRIO PESO Para facilidade de cdlculo das cargas nos pés das torres, adotaremos o quadro seguinte: 12.1.4 — QUADRO DE CARGAS NAS FUNDAGOES PESO DE | CARGAS CARGAS CARGAS DEVIDAS ESTRUTURA DEVIDAS AO DEVIDAS AO AO VENTO NA & MAIS VENTO VENTO DIREGAO ag S ANTENAS DIRECAO (xX) | DIREGAO (¥) DIAGONAL we a t t t v + 7,8 + 43,0 = 43,0 + 60,0 : Hx - 0,7 2? ed S78 = + + Hy a0 + 4,0 = 7,2 = 8 v + 7,8 43,0 43,0 = 60,0 = 2 Hx +0,7 7 7,2 = 4,0 = 16 Hy + 0,7 + 4,0 = 72 a + = + v + 7,8 43,0 F 43,0 = 60,0 : Hx + 0,7 272 4.0 = 76 - tT Hy - 0,7 = 20 = + a8 oo _ = 7 Vv + 7,8 + 43,0 + 43,0 - 60,0 ; Hx O07 = 72 = 4,0 = 73 Hy S07 = 7-0 + oa,2 = 7 As reacdes horizontais, para ventos na direcdo diagonal, devem seguir as formulas e sinais da figura 53. va” = 5,06¢ = 20 — x 0,18 = 2,72 5,06 + 2,72=7,78t=78t A seguir mostraremos o quadro com o resumo das reacdes maximas nas bases da torre. 12.1.5 -- QUADRO DE ESFORCOS MAXIMOS DIRECAO DO x DIAGONAL. VENTO ESFORCOS COMPRESSAO TRACAO HORIZONTAL 12.2 — SEGUNDO PROCESSO A segunda maneira para o calculo das reagdes nos pés das torres, mostraremos a seguir. Consideraremos os mesmos dados anteriores, ou seja, P = carga vertical --- 31,0 t M = Momento na base 828 mt H = Carga horizontal -. 28,6 t b = Abertura dos pés --- 10,8 m Nesse segundo processo nao se levard em conta o efeito devido a incli- nacdo dos montantes. O cdlculo das reacdes seré realizado em duas condicbes. 12,.2.1— CALCULO NA CONDICAO — | Nesta condic3o consideraremos o vento atuando perpendicularmente a face da torre, conforme figura abaixo. ga VENT. 4 ® — ®@ © Figura - 54 Calculo da carga vertical devida ao peso préprio: Sendo (P) 0 peso proprio da torre, a carga vertical em cada pé de torre sera , logo, considerando-se o valor de P, acima, teremos, —E— = Sh =78t 12.2.1.1 — CAlculo da carga vertical devida ao momento fletor total atuante Temos que, quando se considera 0 vento atuando em uma direcéo, o momento fletor relativo 4 aquela direcao sera nulo. Considerando-se as figuras abaixo poderemos tirar conclu- sdes mais facilmente. VENTO Para o vento na direcdo (x) teremos: M, carga vertical = y = ee 38,3 t 2b 2 x 108 Para 0 vento na direcdo (y) teremos: carga vertical = — ge = 38,3t 2b 2x 108 | Conforme as figuras da pag. anterior, se considerarmos uma das diregdes de vento, a carga vertical na direcdo perpendicular aquela, seré nula. Con- siderando-se vento atuando na direcdo (x), as cargas verticais, para a direcdo (y) serdo nulas, pois, Mx = 0. Consideraremos a seguinte convencao de sinais: (+) compressao. (—) tragao. Considerando-se 0 esquema abaixo, teremos os seguin- tes sinais, em cada pé de torre: As cargas verticais devidas ao peso préprio da torre seréo sempre positivas (+ ), por serem de compressdo. VENTO. Teremos, entéo, + (2. 4 As cargas verticais devidas aos momentos fletores terao seus sinais determinados conforme a seguir: Nopé — 1 — teremostragio (+ ) No pé — 2 —_ teremos compressdo { + ) No pé — 3 — _ teremos compressdo ({ + } Nopé — 4 — teremostracéo (—) 12.2.1.2. -CALCULO DAS CARGAS HORIZONTAIS EM CADA PE Sendo (H) a forca horizontal total, em cada pé teremos e 0 sinal seré ( + ) por atuar no sentido positivo do eixo, logo, a reacdo sera + No quadro a seguir mostraremos as cargas finais em cada pé de torre. 12.2.1.3 — QUADRO DE REACOES — CONDICAO —1 ———— CARGAS NAS FUNDACOES [t ] 1 2 3 4 P/4 + 7,8 My/y, -38,3 a ge (By 0 = % % | COMPRESSAO - [ (ee : g TRACAO -30,5 Z a Bl | By/4 0 a oO oO N 2S) ass +742 47,2 + 7,2 + 7,2 ote Colocaremos os resultados do quadro acima, em perspectiva, conforme figura 55 abaixo. 12.2.2 — CONDIGAO — I Nesta condicao consideraremos diagonal 4 base, conforme esquema abaixo. 0 vento atuando em direc3o paralela 4 A carga vertical devida ao peso préprio da torre é a mesma que a da condi¢do a one = yee 4 Nesta condi¢éo o momento fletor e o esfor¢o horizontal, sio decom- postos segundo as faces, conforme a seguir. = Decomposigéo do momento: Mx = 5) My = q Decomposi¢ao do esforco horizontal: Hx = Hy = H/\V 2. 12.2.2.1 — REAGOES VERTICAIS Tanto na direc&o (x) como na direcao (y), a forca vertical seré dada por wiV2_ _ 828/V2 : = = 27,0t 2b 2 x 10,8 12.2.2.2— REACOES HORIZONTAIS A reacao horizontal, em cada pé da torre, sera HAN 2h 28 6/21 4 4 = 5,0 t (nas duas direcdes) No quadro a seguir mostraremos as cargas finais, em cada pé de torre, para a condigao — II. 12.2.2.3 — QUADRO DE REAGOES — CONDIGOES — II CARGAS NAS FUNDACOES [t ] 4 a ' 3 a = | 28 | compnrssio g og 8 | 38 se a! dpe |e EEE: Hx/4 2” 5,0 5,0 5,0 5,0 As reacdes do quadro acima, colocadas em perspectiva nos dardo o esquema abaixo. (fig. — 56). 13 REFORGO_0O MONTANTE MONTANTE — 24 TORRE PLACA DE BASE seccio- @ Figura - 57 LIL Y — CALCULO DOS CHUMBADORES Uma disposicao tipica de chumbadores, num caso simples, é 0 da figura 57, em que se vé trecho do montante e seu refor- ¢0, OS quais se apoiam na placa de base. Fixando a placa de base no bloco de concreto, hd quatro chumbadores do tipo gancho, dispostos, em planta, conforme se pode ver ao lado. A seguir iremos calcular um dos chum- badores, pois, os trés restantes teem cal- culo andlogo. 13.1 — LOCAGAO DO CHUMBADOR EM RE- LAGAO AO MONTANTE DA TORRE Seja a figura 58, abaixo em que mostra- mos, em planta, chumbador e montante. Laforgo oo morntante Da figura 58, acima, tira-se-que o chumbador fica posicionado com a determinacdo da distan- cia h =e, +e, + e, + @&. Na expressdo anterior, as parcelas (e) teem os seguintes significados: e, = raio externo da arruela; é igual a duas vezes o raio do chumbador. e, = folga que na pratica vai de 15 a 20 mm. e, = largura do filete de solda. @, = espessura da cantoneira do montante. A distancia (b), também mostrada na figura acima, é dada pela expressio b = h V2. 13.2 -- DETERMINACGAO DO ARRANCAMENTO MAXIMO, ATUANTE EM CADA CHUMBADOR Seja figura 59, abaixo, em que temos montante, chumbador e centro de gravidade do montante. Do quadro de cargas nos pés da torre tira-se 0 arrancamento maximo (R). Para um chumbador tomaremos a quarta parte de (R), ou seja, 7 _ __R : 4 Temos ainda que levar em conta, 0 efeito de excentricidade de (R) em relacéo ao chumbador. Figura - 59 O momento de excentricidade é dado por AV? ! R.x. 2, que deve ser combatido por um momento resistente Z,.1, donde Z; = O esforco total de arrancamento é dado pela expressio Z = Z, + Z> Temos ainda que, Z= Na expressdo de (Z), acima, tem-se que X é a distancia do centro de gravidade do perfil do montante, que normalmente é dada em tabela de perfis. A distancia (I), conforme se viu no item anterior, é dada por | = 2b = 2h Vv 2= =2le, +e, +e, +e, WE 13.3 — PREDIMENSIONAMENTO DO CHUMBADOR Do cdlculo das reagGes nas bases da torre tira-se 0 arrancamento maximo, com o qual se predimensiona os chumbadores. Para um chumbador considera-se um quarto do arrancamento maximo, 13.4 — EXEMPLO NUMERICO Para a torre que estamos desenvolvendo, sendo o montante inicial um L8”.. x 1"., eo arrancamento maximo igual a 52t, calcularemos o seguinte: 13.4.1 — Predimensionamento do chumbador Sendo R = 52t, t indo femos que SS 2 = 13,0 Para resistir 13,0t com a taxa de trabalho igual a 1400 kg/cm’, serd ne- cessdria uma drea igual a 13000 = 9,29 cm? . = 9,3 cm? A area acima calculado deve ser considerada como sendo a drea do nucleo do parafuso. a 4x9 Temosque S = bd = 9,3, logo, 6 * 4 = 3,4 cm, queéo diaémetro do nucleo. Entrando-se com o valor de ¢ , calculado acima, em uma tabela de parafusos, conclui-se que o didmetro mais adequado é 0 de 2”, logo, tem-se que e, 5,08 cm, pois, e, = 2 x (raio do chumbador). 13.4.2 — Posicionamento do chumbador em relacgdo ao montante. e, = 5,08 cm ®& = 2,0 cm (folga normalmente ado- . tada). e, = 1,59 cm (adotado filete de solda de 53"). Espessura do montante: e, = 1” = 2,54 cm La e, te, +e,+ e, = 508+ 2,0 + 159 + 2,54 = 11,21 cm .. 11,21. cm QhV/2 = 2x11,21 x V2 = 31,7 =32cem 13.4.3 — Determinagao do arrancamento maximo em cada chumbador. 13.4.4 — ae = R R xV2 Com a utilizagao da expressio Z = —- + ———__,, teremos, 4 ec 46 46 x V2,X Z = + ————— = 11,50 + 2,03X, para o 4 32 L8”" x1" 0 X = 60cm, o X = coordenada do centro de gravidade. logo, Z = 11,50 + 2,88 x 6 = 28,75 = 29,0t Determinagao do didmetro do chumbador. A tensdo de trabalho, pela Norma Brasileira é o = 1,4t/cm?, sendo que pela mesma Norma poderd aquele valor ser acrescido de 20% e desta forma teremos, 0 = 1,4 x 1,2 = 1,68t/cm?. Com o valor de a e Z, determinaremos a secéo do nucleo do chum- bador, que sera: 2 29 S= a ee a 73 ome 14x12 1,68 O diametro do nucleo seré calculado da seguinte forma: I = 4,69 cm = 47mm. Entrando-se com o valor D = 47mm, nacoluna “DIAMETRO DO NUCLEO” da tabela de parafusos, tira-se para o didmetro nominal, o valor 2! 2’. A area til do chumbador cujo didmetro é 2'2”, 6 55,37 cm?. A tens&o de trabalho sera 0, = 29,0 = 0,52t/cem? < (1,4 x 1,2) t/cm?. 55,37 1,68 A taxa de seguran¢a sera, portanto, T.S. = ————— = 3,23 0,52 Vimos anteriormente que a taxa de seguranca nado deve ser menor que 1,65, porém, em se tratando de chumbador nao hd motivo para economia, sendo, portanto, melhor uma segu- ranc¢a maior. 13.4.5 — CAlculo do comprimento dos chumbadores. De acordo com as Normas Brasileiras, a tensdo de aderéncia entre a armadura e o concreto é a dada pela expressao. TR =n (0,750-7), onde n = coeficiente de aderéncia das barras de aco de armaduras — ITEM-10 da EB3 (1967). 07 = tensdo minima de ruptura do con- creto 4 tracdo simples. o Adota-se, normalmente, o— = 10 e op = 135 kg/cm? De acordo ainda com a NB, a expressdo de OF, acima, pode ser usada para oR < 180 kg/cm?. Temos que oR é a tensdo de ruptura do concreto a compressao. Para barras redondas lisas adota-se, normalmente, o coeficiente de aderéncia 1 = 1,0. Considerando-se, portanto, no concreto, um oR > 135 kg/em?, temos que, Va = 7% 0,75 x of = 1,0 x 0,75 x = = 10 kg/em?, = 100t/m? A forca de rurptura é dada por Ne = VR x (2p) x fa, sendo 2p o perimetro do chum- bador e ( £a) 0 comprimento do mesmo. 13.4.5.1 — EXEMPLO NUMERICO Considerando-se 0 didmetro do chumbador calculado no item anterior, cujo valor 6 ¢ = 2'2", calcularemos para o mesmo, o comprimento. O perimetro do chumbador g = 2'2" 6 2p = 27R = 1, logo 2p = m x 2,5, x 2,54cm = 1995 cm = =0,199m =0,20 m. Temos que N,, é 0 arrancamento méximo em um chumbador, logo, conforme calculado em item anterior, Nj = 29t. Sendo Ne = VR x 2p x £a, substituindo os valores acima, vem que 4 = 100x0,2x 2 2 la’ la = Se . 0,2 x 100 20 O valor de (Za) deverd ser multiplicado pelo coeficiente de seguranga, ou seja, fa = 1,65 x 13 =2,15m. = 1,3m Se utilizarmos o chumbador com uma extremidade em forma de gancho, este reduzira 0 comprimento daquele em 20 diametros, logo, a = 2,15 — 20x 0,064= =2,15 — 1,27 = 0,87m, deve-se usar La =1,0m O comprimento (£a) corresponde a parte envolvida pelo concreto. 13.4.6 — Determinacgéo do comprimento de chumbador, externo ao concreto. O comprimento de chumbador, externo ao concreto, é constitu/do pelas seguintes parcelas, conforme figura 60, a seguir: fy "PLACA DE BASE ‘CONCRETO MAGRO FILETES Normalmente considera-se um comprimento parcial, relativo a 4 (quatro) filetes. Considerando-se nos chumbadores, rosca do tipo WITHWORTH, teremos o seguinte es- quema: Das tabelas de roscas tira-se 25.40095 = mm Zz Paraodidmetro 2'2” o Z = 4mm, logo, 25,40095 h= — = 625mm 4h = 4x 6,25 = 25mm. ARRUELA 1 A espessura das arruelas é tomada como sendo e = ( $u 5) d, em que (d } €0 diéme- tro do chumbador. 63,5 Para o chumbador de ¢= 2'2”, corresponde e = ——— = 9,0mm 7 e= 9,0mm PORCAS As porcas sdo consideradas com altura igual a 80% do diametro do chumbador. Além dos elementos acima mencionados, so também consideradas as parcelas de comprimento rela- tivos a placa de base e ao concreto magro, que é colocado sob a mesma. A camada de con- creto magro, mencionado acima, tem, normalmente, uma espessura de 25 mm e serve para o nivelamento da placa de base. O comprimento (£a,) do chumbador, externo ao concreto, ser determinado conforme a seguir: Filetes — ( x4 )------ 4h = 4 x 6,25 = 250mm Duas porcas ---------- 2x45,0 = 90,.0mm =90mm Arruela -838_ = 9,0mm Placa de base (estimado) = (2'2') = 64mm Argamassa de cimento = 25mm Tem-se que fa, = 25 + 90 + 9,0 + 64 + 25= 313mm, devemos usar fa, = 220mm = 22cm, = 22,0cm. 400 mn 1002 rm. | GALVAN/ BAR Figura - 61 13.5 CALCULO DOS CHUMBADORES QUE TEEM CHAPA DE ENGASTE Vamos agora considerar os chumbadores que teem em sua extremidade, uma chapa de engaste, conforme figura abaixo. z= a + She a de ya de engaste 7 sy “fl O pré-dimencionamento da chapa de engaste se dard da seguinte forma: — O lado da chapa de engaste ( a ) corresponde a 21% do lado da chapa de base. Sendo L o lado da placa de base, teremos, a ~0,21 L. A espessura da placa de engaste serd dada pela expresso e = 0,339, sendo 0 a espessura da placa de base. Determinacdo da forca atuante na chapa de engaste. Area util da chapa de engaste: Su = [* - +7] 4 Forcga atuante na placa de engaste: €sta forga atua na drea Util da chapa e 6 devida ao concreto. Figura - 63 Desta forma teremos F = fx Su, sendo ( f ) a tensdo de compressdo devida ao concreto, % que é igual a % é a tensdo de compressao no concreto, logo teremos, ic % (# - ae ) feb Na figura 64, ao lado, consideraremos o segmento BC, da placa de engaste, co- ® mo uma viga em balango, engastada em 4 B e submetida a uma carga. % q= : x a t/em ou kg/cm PZT wa Temos que og = 135 kg/cm? corte AA * 6 fn © Figura - 64 O momento no engastamento B serd dado por M = O comprimento da viga BC é € = Substituindo os valores de q e £, na expressdo do momento, ( M ), teremos: oe [ssa Ogxala—o)? ae 4 2 16 Momento resistente da chapa de engaste: axe : W= ———— [cm] 6 Tensdo de trabalho da chapa de engaste: oO, xX ax (a — 6)? 16 Og x ala — 9)? 6 axe? 16 axe? 6 6ocx (a — 9)? 16e? 3% x (a — 9)? A tensdao de trabalho da chapa de engaste deve satisfazer 4 seguinte condicdo: Gop, 1200 kg/cm? A Norma Brasileira prevé para a tensdo da aderéncia (maxima) o valor Gsaer, = 10 kg/cm?. Vimos anteriormente que 0 comprimento de um chumbador, envolvido pelo concreto é (£a)esendo ¢ o didmentro do mesmo, teremos para drea de aderéncia a expresso Sa = (17x gx fa). Tendo em vista que o arrancamento maximo é ( T ), F a forca atuante na drea util da chapa de engaste e ( n) o numero de chumbadores, vem que a tensdo devida a aderéncia sera: T — nF 6, ‘ader. <_ 5,0 kg/cm?. n x Sa Se fixarmos a tensdo de aderéncia em 4,0 kg/cm? e substituirmos na expresséo acima, teremos, 40 = ~2= 2 gg = Ton n x Sa 4n Se na expressdo acima, substituirmos a expressdo de ( Sa ), teremos, T —nF T- oF noha = La = —— : 4n 4nag que é a expressdo para 0 cdlculo do comprimento dos chumbadores. 13.5.1 — EXEMPLO NUMERICO Consideremos os seguintes dados: Lado da chapa de engaste —a = 0,21 x 45 = 9,45 cm Arrancamento maximo — R = 46,0t Didmetro do chumbador — ¢ = 212" Numero de chumbador —n = 4 Cdlculo da forca ( F ), devida ao concreto, e atuante na chapa de en- gaste. 2 se = (9.5? — nm x64 ) = 3920,4 kg Calculo da drea de aderéncia ( Sa ): Sa = ax @ x la Temos que ¢ = 2'2” e a= 100cm Sa = mx 64 x 100 = 2010,6cm? Cdlculo da tensdo de aderéncia: R — nF Sader. = n.Sa Sader, =" 46000 — 4 x 3920,4 ~ 38 kg/em? < 5,0 kg/cm? 4x 20106 13.5.2 — EXEMPLO NUMERICO Calcularemos o comprimento dos chumbadores com base nos seguintes dados: Tracdo maxima no pé da torre, tirada do quadro de reacdes, CONDI- CAO — II, Pagina 96 ------T = 46,01. Forca atuante na chapa de engaste --~ F = 3920,4 kg Diadmetro ( ¢) dos chumbadores ------ gd 2!'2” = 6,35cm O numero de chumbadores, no caso,é n = 4 O comprimento dos chumbadores sera, o 46000 ~ 4 x 39204 ~ 9¢ cm, deve-se usar 4x 4x7 x 635 va = 100cm 14 — PLACA DE BASE 14.1 ~- Definigao: Conforme se observa na figura abaixo, placa de base é o elemento fi- xado no montante, normalmente por solda, que permite a ligacdo torre-fundagao, através dos chumbadores. Quando os esforcos so muito grandes, pode se tornar necessdrio fixar a torre 4 fundacdo com maior numero de chumbadores; nesse caso coloca-se sempre um numero miultiplo de ( 4) para manter a simetria na distribuicao dos esforcos. As disposigées dos chumbadores podem ser vistas na figura 66 ( a ), (b) e (¢), abaixo. REFORCO 7 20. MONTANTE MONTANTE | ' ° ° ooo oO °o ° A o“ayfo of oo ow o (a) (b) Ccuman cose) Figura - 66 14.2— — Pré-dimencionamento da placa O pré-dimencionamento da placa de base normalmente é realizado em fungdo dos seguintes fatores: 2.1 — da dimensao da aba do perfil do montante; 2.2 — da posi¢do e nimero de chumbadores. 14.2.1 — Pré-dimencionamento em fungao da aba do perfil Na figura 67 ao lado, temos que ( 2) €0 comprimento da aba do perfil do mon- tante e 5 6a folga normalmente adotada e cujo valor 6 aproximadamente 15 mm. Como exemplo temos o constituido por um montante cujo perfil é L8” x 34” a = 203mm = 20,3cm 6 = 15mm Temos qu a= 2(a+ 5) =2 (203 + 15) = 2 x 218 = 436mm. Figura - 67 A placa de base sera, portanto, um qua- dro de lado igual a 436 mm. Adotare- mos para este caso = 450 mm. Este critério 6 muito cémodo, mas nao se aplica ao caso de haver mais de um chumbador em cada quadrante de chapa, pois neste caso serd necessdrio maior espaco ma mesma. Se considerarmos, da torre que estamos calculando, a compresséo maxima no valor de 68.000 kg e a taxa de trabalho do concreto igual a > 2 2 o= 138 _ 67,5 kg/cm’, 68.000 serda? = =1007cm? .. a = 32cm Conclui-se que o pré-dimensionamento acima passa. 14.2.2 — Pré-dimensionamento em funcdo do n9 e posic¢ao dos chumbadores Conforme se pode observar das figuras 66 e 67, a placa de base é dividi- da em quatro quadrantes e em cada um deles sao colocados os chumbadores. Faremos o pré-dimensionamento da placa neste caso considerando que a mesma tenha dois furos posicionados conforme a figura abaixo. Na pratica temos normalmente os seguintes valores para as distancias( 6 ): 3, =2,25¢ = 6, = 26 5, = 6,V2 = 2 6V2 Sendo ¢ o diametro do chumbador. Como exemplo, se considerarmos que 0 chumbador.a ser utilizado tem diametro ( $) igual a 2’, 0 pré-dimensionamento da placa sera: 6, = 2,25 x 50,8.= 114,3mm 6, = 2¢= 2 x 50,8 = 102mm 3, = 8, V2 = 102 V2 = 144mm a= 2(5,+25,, a = 2(6,+26,) = 2 (1143 + 2 x 102) = 636,6 = 637mm, deve-se, portanto, utili- zar uma placa de base com a= 650mm. Quando ha 2 ou mais chumbadores em cada quadrante, surge a necessi- dade de se adicionar ao perfil do montante, uma chapa, de mesma espessura, destinada a dis- tribuir melhor os esforcos na placa. chapa a ser Soldada 14.3— CAlculo da tensdo maxima de compressdo no concreto Seja Re a reacdo de compressdo no pé da torree G =135 kg/cm? a tensdo admissivel no concreto. A compressdo do concreto pela placa é dada pela relacdo ence , que deverd satisfazer a seguinte condigio: og < = 2 2 o= a Faremos agora um exemplo com os seguintes dados: Re = 68.000 kg ( quadro de reagdes — pag. 92). Dimensao da placa—a = 45cm Tenso admissivel no concreto — @ = 135 kg/cm? 68.000 Compressiio' da placa no concreto — 9 = ———— = 34 kg/cm? < 45 x 45 Nis 14.4— CAlculo da espessura da placa de base Mostraremos a seguir, duas maneiras de calcular a espessura da placa de Na primeira maneira analisaremos os efeitos do arrancamento e da compressao maxima. No segundo processo analisaremos a placa de base a partir de uma seco. considerada critica, do ponto de vista de ruptura. 14.4.1 — Primeiro processo 14.4.1.1— Anilise a partir do arrancamento maximo. PLACA DE BASE Figura - 68 Neste primeiro processo, a andlise pelo arrancamento maximo serd realizada a partir da figura 68 ( a ) e ( b ), da fig. anterior, em que ( 2 ) éa lar- gura da aba do perfil do montante. Na figura 68 ( b ), admite-se que a parte achuriada seja uma viga bi-apoiada e submetida a uma carga uniformemente distribuida, dada pela 5 Rt (t] Ukg] relasdo go = ———————,, [a ]= ou[o] = —— (0,254) x £ [ cm?] [cm?] em que Rté a resultante das forcas de arrancamento, atuantes nos chumbadores situados na regido A — C. Quando tivermos um Unico chumbador, é evidente que o arrancamento maximo serd Rt. Determinacdo do momento atuante na viga (A — C). Temos que 0 momento fletor maximo, atuante na viga A — C da figu- Te 8 ra 68 (b) é dado pela relasdo = M = Substituindo na expressio do momento, acima, a expressdo de a, tere- _ rR 2k R ee a [eg ce a ; [ser] fany/™ [kom] / [om] [w= col 5 lord - [ro] / Con] Calculo de (Rt) No capitulo relativo ao cdlculo dos chumbadores vimos que a forca de arrancamento em um chumbador é dada pela expressio Z= + 2BX_ em que R 4 iE é a tracaéo maxima, X a coordenada do centro de gravidade do perfil do montante e L a dis- tancia mostrada ha figura 69. v CHUMBADOR MONTANTE Figura - 69 Célculo do momento resistente (W) Para o cdlculo do momento resistente consideraremos uma placa cuja seco é um retangulo de base unitdria, conforme figura abaixo. O momento resistente para a placa da figura ao : = Axe 5 lado é dado pela expressio W= ——-~—— [cm t Lan a a [om] cm tom O momento resistente 6 também dado pela expres- = M cao = ann sio W= —— ,ondeo € a tensdo admissivel do Figura - 70: Tv aco, 4 compresséo. Adota-se, normaimente 1,2 x 1,75 t/cm? O momento resistente sera, portanto, W= —=- = Lt. em] __ tem] le arte le! [or] Rt M 2. Rt v = Temos que W = ——Rt_ = —Rt__ = 0,24Rt, podemos ainda escrever que 2x 12x 1,75 42 2 7 = 024Rt .e? =6 x O24Rt. e=\/144Rt © e= 1,2 VV Rt, queéaex- presso que nos dé a espessura da placa de base em funcdo do arrancamento maximo. 14.4.1.2 — Anilise da placa de base a partir da compresséo maxima. Neste primeiro proceso, a andlise da placa de base a partir da reacio de compressio maxima no pé da torre, serd realizada em funcdo da figura 71, na pagina seguinte. Le As medidas devem ser tomadas em cm. Na figura 71, £6 0 comprimento da aba do perfil. Calculo da area de distribuicgéo de ten- sOes: Temos que, s S$, - (Sq + Sq) my ® z L e Se) (ee) ee o = (h-8) (he5-15 ) 2 : Seq t Sy = 215 - a+ = = (22 — 60) Sey = py + Spy = 2,260? + 152+ 25- 2? + 50 = (1,257 + 152+ 75) Calculo da tensdo de compressdo no concreto: o = ——— ,, onde Rc éa reacdo maxima de compressdo no pé da torre. Calcularemos a seguir os momentos resistentes da placa de base em duas regides diferentes da mesma. Consideremos a figura 72, abaixo, e as regides 1 2 . Da regido 1 da figura 72, tiraremos uma viga em balango cujo engastamento se si- Montante : tua no montante, conforme figura 73 (b). 5) @ Figura - 72 ox 2,7 ie: © momento maximo, no engastamento, é dado pela relagéo, M, = 73(b)). [ figura Na regitoO consideraremos uma viga bi-apoiada, conforme figura 74, cujo momento maxi- mo serd calculado pela expressdo M, = -2% In? Eo 8 wontente 7 \ : VA / is Figura - 74 Das figuras anteriores tira-se que 2, > £,, logo, M, > M,,portanto, o cdlculo da placa 0, & de base deveré ser conduzido com base em M,, logo, M, = SS sendo o a tensdo de trabalho do concreto. 2 M A tensdo na placa de base serd dada pela relagao G6 =—sendoW = t , 0 momento w 6 : - = M M 6M resistente da citada placa e ( t ) a espessura da mesma, logo, G = —- =——- = ——- v v 6 Adotaremos G = 1,2 x 1,75 t/cm?. Substituindo-se na expresso de &, o valor do momento por M2, teremos, 60, 2,7 ee Me 8 60 x £)? t= -&\/ 39, a a 8a 2 @ 14.4.1.2.1 — Exemplo numérico do primeiro processo: Para a torre que estamos desenvolvendo calcularemos a espessura da placa de base, considerando os seguintes dados: Trac&o maxima — 46t Compressdo maxima — 68 t Arrancamento maximo em um chumbador ( Rt ) — 29t Perfil do montante —L8”. £= 20,3cm. Calculo da espessura, pelo arrancamento maximo: 2'2" Conforme ja deduzido, t = 1,2 Rt = 1,2\/ 29 6,46 cm .. Calculo da espessura da placa levando em conta a compressdo maxima. — Calculo da area de distribuicao de tensdes: S = 12522 4 152 4 75) S = 1,25 x 20,3? + 15 x 20,3 + 75 = 894,6cm? ~895 cm? — Tensao no concreto: 68000 o= = 76,0 kg/cm? 895 — Momento M,:~ ok, 76,0 x 5? a | ; = ——<—._ = = cm t a 2 2 —MomentoM,: 2, = 20,3 V2" mM, = 2422 _ 76,0 x (20,3V2)? 76,0 x 2 x 20,3? _7830[cmt]} . 8 8 = 8 ] — Espessura da placa: qe 2 20,3V2 3 x 76,0 2 203 V2. pe SVE fl La 73em 2 2100 a = 76,0 kg/cm? ‘ee 1,2 x 1750 kg/cm? = 2100 kg/cm? te ee Por este primeiro processo de cdlculo conclui-se que a andlise a partir do valor de tragéo maxima no pé da torre exige uma espessura muito maior que aquele a partir da compressdo maxima. 14.4.2 — Segundo processo A placa de base representada pela figura 75, ao lado, quando submetida 4 reacdo de compressao produz no concreto a ten- sdo dada pela relagdo o = (Be), onde a Rc é a reacdo de compressdo maxima no pé da torre e ( a) € 0 lado da placa de base. Figura - 75 Consideremos em cada quadrante, dois ( 2 ) furos relativos aos chumbadores. Para a dedugdo da expressdo que permite o cdlculo da espessura da placa de base, utilizare- mos o quadrante D E F G, figura 75 da pagina anterior, e no mesmo consideraremos que a ruptura da placa ocorra segundo 0 eixo y — y, isto é consideraremos como sendo o caso mais critico. Isolando da figura anterior, o quadrante D E F G, teremos a figura 76, abaixo: Temos que aK = ep = s x 3 3 av2 lee av2. x Ao: e JK = ¢ 2. a2 Figura - 76 Determinagdo da forca (F) , atuante no ponto (J) Oponto GQ) é0 centro de gravidade do tridngulo A DEG. Vimos anteriormente que a tenséo devida 4 compressdo no concreto e atuante em toda a Re placa de base, é dada pela relagdo 0 = ( a ) A area do triangulo D E G sera: 2 sy vec =(X7_) (2), > = ; Sabe-se que F = o x SA DEG, logo, temos que, r= GE) «(24 A forca F produziré momento em relacdo ao eixo y — y dado pela relacdo, v2) cy cava” v2 wr IG) GD [37] Na figura 76 a secdo correspondente ao eixo yy 6 a apresentada pela figura 77, abaixo. O momento resistente correspondente a figura ao lado serd: Wyy t, tem-se que t, = t, SOlda 3mm

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