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Capitulo 2 Processos psicoldgicos basicos do comportamento no transito Para que se produzam comportamentos adequados no transito, so cae pelo menos trés condigdes: a presenga de estimulos ou de vadas ¢ percebidas; quanto mais clara € menos ambjgua a situagdo ou o estimulo, melhor poderé: ser a adaptagio com- _/ portamental em relagéo a ela; iuagdes que possam ser obser — um organismo em condigées de perceber e de reagir adequa- damente aos estimulos petcebidos; postanto, um organistno sem deficiéncias sensoriais mentais ou motoras que prejudica- iam sua reagio; — uma aprendizagem prévia dos sinais e das normas que devem ser seguidas para que este organismo saiba se comportar ade- quadamente no sistema complicado do transite Dadas essas condigées, 0 homem pode construit sobre elas um comportamento adequado a situagéo do trénsito. Este compor mento 0 resultado de diversos fatores e, conforme a escola psico- ligica, levamse em conta mais fatores. Consideramos aqui as ané- lises do Behaviorismo restrito, do Behaviorismo mitigado ¢ do Cognitivismo. 7 2A. Anilise dos fatores dentro de um paradigma behaviorista restrito ges 2 as sa 8.8 £ 2 slic sua. 2a iad 2 © paradigma apresentado na figura 2.1 considera o estimulo (S) heed [ied ieiegid iggy] | ou a sitwagdo como o falor determinante que provoca © compor- SEfes |iefegaeesd a ieahe | tamento, que & visto como uma resposta (R) aos vérios estimulos do BESS [FeSs 27 8*6 ba) 888" s | é s ge SSeS" S ambiente, Este & esquema mais simples. Coloca a resposta em total dependéncia do estimulo. Quando a resposta for adequada aos est mulos apresentados da situagio, 0 sujeito sente uma satisfagio que funciona como um reforgo desta resposta adequada. E, em fungdo desta satisfagio, a resposta se tornaré mais freqtiente 21.1. O estimulo ou a situagio: S a) Em primeiro lugar, temos os estimulos do ambiente geral que alcangam nossos érgios dos sentidos e so percebidos, mas no tém influéncia direta sobre nosso comportamento (0 céu, as casas, as drvores ) em segundo lugar, hé os estimulos do ambiente do transito. Dentre estes, temos que escolher aqueles que sio pertinentes ’ nossa tarefa de dirigir. Por exemplo, de modo geral, 0 tran- sito que esté & nossa frente € mais importante do que aquele que vem atrés, pois 0 carro & frente pode parar ou fazer manobras as quais: tenhamos que responder; ©) em terceiro lugar, 0s estimulos do proprio carro: o zumbido do motor, a posigao dos indicadores de gasolina, de velocidade, do pisca-pisca e as imagens nos retrovisores; 4) por tiltimo, 0s estimulos que provém do nosso proprio orga- nismo: fadiga, informagées cinestésicas ¢ estatocinestésicas que denotam modificagdes no movimento geral do corpo © que influenciam nosso estado de equilibrio fisico, Podemos sentir fome ou sede, dor de cabeca ou outto matestar. Tudo isto pode influenciar nosso desempenho como motoristas. Estes estimulos todos passam pelos diversos canais que so nossos “rgios dos sentidos. B através da ago destes que os estimulos fisicos so transformados em impulsos nervosos que, por sua vez, agem sobre as diversas partes do nosso efrebro provocando a pervepsi fou ativam os centros cerebrais motores provocando nossas respostas: © comportamento. “Ambiente geral Euificios, Arvores Figura 2.1. 0 paradigma do Behaviorismo restrto Ambiente do carro Volante Ambiente corporal Ambiente dot Rua- pista Passeio Sinalizagso Carros Mostradores Retrovisores Passageiros Banco Preocupae: Pedais Comandos Luzes ec Bicicletas Motos Pedestres essoas And Onibus 19 18 2.1.2. A resposia, @ reacio: R — 0 comportamento Nos diversos comportamentos assim provocados podemos dis. tinguie: 1) comportamentos gerais que nada tém a ver diretamente com © transito, como olhar o ambiente geral ou ligat uma misica; ) mais importantes so os comportamentos que englobam as agées, diretas ou indiretas, ligadas & nossa atuacéo dentro do trinsito e que devem corresponder as modificagdes no am- biente de transito; ©) por fim, certos comportamentos individu finalidade, mas no ligada ao trinsito. que tem alguma AYIA +a 2.2, © paradigma do behaviorismo mitigado Ve ae Woodworth era de opinigo que nfo é some provoca e determina a resposta, mas que esta também é influenciada pelo organismo com toda sua experiéncia e aprendizagem anterior. Num experimento, 0 comportamento (R) & chamado “variével de- pendente” pois depende de alguma forma do estimulo S, que se chama “varidvel independente”. Entre os dois esté 0 organismo, contendo diversas varidveis intervenientes, como 0 hébito, os condi cionamentos ete., segundo as idgias elaboradas por Hull e Tolman, Colocamos as principais varigveis intervenientes na figura 2.2, ligadas a0 Organismo (0). 2.3. O paradigma cognitivista Os estudos de Piaget (desd: 1925 até 1978) e de Neisser (1966) contribuiram muito para o desenvolvimento da psicologia cognitiva, e este interesse pelos processos cognitivos ainda foi estimulado pelos trabalhos de Shannon © Weaver (1949) relacionados com o desen- volvimento matemético da teoria de informacio. Estes dois autores procuraram aplicar os conceitos ¢ medidas da teoria da comunicagio, em termos de informacao, &s ciéncias do comportamento Com base nesses conceitos, desenvolvemos um modelo apresen- tado aqui como 0 paradigma cognitivista, no qual a tomada de informacgo e seu processamento, a tomada de decisio, a agio © 0 20 TR Estruturas comportamentais Reforgos anteriores condicionado Limiares Experiéncia Reacionais Organismo ‘Aptendizagem Meméria Habito ‘Tragos de personalidade gto imiares Tmpulso Motiv Incentive oo ae Varivel Variaveis independente intervenientes Ambiente eral De trinsito Figura 2.2. 0 paradigma do Behaviorismo mitigado, Jeedback constituem as etapas mais importantes. Apresentamos na figura 2.3 este paradigma, explicando a seguir as diversas etapas nas quais os processos entre o estimulo e a resposta so analisados. 2.5.1. Tomada de informacdes ‘Tanto 0 motorista quanto o pedestre devem estar atentos ou vigi- antes e em busca de estimulos que podem ser importantes para seu comportamento no trinsito, Esta capacidade chama-se vigilGnc ‘atencao difusa © permite um estado de alerta para indicios de petigo. Uma vez. encontrados tais indicios, motorista e pedestre devem colocé-los em foco, usando sua atengdo concentrada. Porém, 20 mesmo tempo que © motorista presta atengio num pedestre, ele deve também estar atento ao carro que quer ullrapassar, usando para isto sua atengao distribwida, Na realidade, a atengdo néo é um processo & parte, mas uma qualidade da percep¢io; uma percepeao mais consciente ¢ dirigida, seja sobre 0 campo global, seja focali- zando um ou mais pontos dentro deste campo. Assim, podemos ter uma atencdo difusa visual, auditiva, tétil etc., bem como uma atengio distribuida visual-auditiva, ou auditivact Durante muito tempo a percepeao foi considerada, especialmente pelos behavioristas, como um processo de simples input de esti- mulos, Hoje em dia, os estudos dos movimentos oculares (Pritchard, 1970; Rockwell, 1972; Shinar, 1978; Neboit, 1981) mostram que a percepsao somente & possivel através de um comportamento com- plexo ¢ agil dos globos oculares. Dentro disso podemos destacar diversas fases: iro lugar, a detecedo, Nesta fase, observa-se a sim- piles estimulagdo de um determinado drgo de sentido, S6 po- demos detectar 0 que esté dentro dos limiares absolutos do nosso ouvido, olho ou pele. Assim, uma pessoa dirigindo a noite pode captar um ponto de luz bem fraco, a0 longe. Quando chega mais perto, 0 ponto de luz se desdobra, ou ele vé que a luz é colorida, de vez em quando vermelha, de vez em quando verde. — Esta iiltima verificagdo ja € uma segunda fase: 0 processo de discriminagdo ou de diferenciacdo, Através dele, verificamos mais detalhes no estimulo, diferenciando-o de qualquer outro. 2 PROCESSOS PS{QUICOS BASICOS DO COMPORTAMENTO NO TRANSITO Tomada de informagio Percepgio Conhesimento Resposia . Comparando os resultados destes dois estudos, Niltinen e Summala (1976) verificaram que a ordem de classificagdo de Eklund fem que 0s sinais eram vistos no segundo estudo, Eles notaram 25 ©) Tanto a compreensio de que os resultados do estudo de Eklund foram obtidos em con- digdes nas quais cada sinal foi considerado importante. Eles usaram entao 0 mesmo critério para uma pesquisa de campo nna qual os sujeitos dirigiam 250 km em estrada de mio dupla, al importante. Os resultados mostram as falhas corresponderam a 3% de um considerando cada (1974) que, em m tal de 581 sinais 1ago quanto a selegdo funcional se relacionam com o futuro e permitem ou estio em funcao da previsao, que pode ser considerada a terceira fase do pro- cessamento de informagdo. A importincia da previséo diticil- mente poderé ser superestimada (Neboit, 1974). Com base em todas as informagées colhidas, construimos uma imagem da- que, mais provavelmente, iré acontecer daqui a pouco, nos preparamos para a situacdo. O segredo bésico da diregao defensiva € prever o maximo de eventos possiveis e provaveis para a situagao em que estamos. Por outro lado, a previsto precisa de tempo. Quanto maior a velocidade, mais répida tem que ser a previsio. Quando a velocidade é tao alta que 0 motorista nfo consegue mais processar as informacées, ele se entrega A sorte © 0 acidente praticamente certo. 25.3. Tomada de decisio Esta fase é 0 elo entre a compreensio da situagdo ¢ a ago. a) De posse de todas as informagdes, cujo sig 26 icado foi bem compreendido ¢ sobre as quais ja construimos uma previsio daquilo que provavelmente vai acontecer a seguir, j4 podemos fazer nosso julgamento. Este julgamento apesar de ser um ato inielectual, est intimamente ligado & nossa personalidade, 1a nosso quadro de valores e @ nossas atitudes. O julgamento no se faz apenas em funcio de razdes intelectuais, pois, além estas, entram as razGes_il6gicas, sentimentais, egofstas motais. Se o homem no trdnsito julgasse apenas com sua raziio, os acidentes di im provavelmente em 90%. A agressi- vidade, 0 descontentamento, 0 desprezo pelas leis ¢ pela auto- ridade, a pressa exagetada podem nos lear a julgamentos decisées itracionais e estipidas, arriscando nossa vida e a de outros. O argumento socrético segundo o qual o homem segue sua razio jd foi anulado por uma série de acidentes estipidos. b) A rapidez da decisao normalmente engloba a rapidez do jul mento, As pessoas que tém dificuldade em julgar 0 que esté certo, ou o que seria melhor fazer numa determinada situacao, logicamente, também demoram para tomar decisdes. Por outro lado, uma decisio répida nao garante nada, pois o julgamento fem que se bascia pode set mal feito ou afetado por motivos emocionais. 2.5.4. Reagio, resposta ou comportamento observavel Em seguida & decisio, vem a reagiéo, a resposta ou 0 comporta- mento observével. O mototista avanca, corre, pisa_no freio, movi- menta seu volante, pisa no acelerador ete. Estas reagdes muitas vezes provém de condicionamentos ¢ automatismos. Pode parecer que nio hhé tempo entre 0 estimulo — pedestre na frente do carro —, © a reaco — uma freada brusca, No entanto, neste pequeno lapso de tempo chiegamos a certeza de que nfo havia uma fumacinha & frente do nosso carro, mas um ser humano, que poderiamos maté-lo se continudssemos, ¢ que a decisio certa seria frear. Podemos vetificar — ado motorista, diretamente sobre os comandos do carro (RI), pisando no acclerador, girando © volante ete.; em resposta & ago do motorista. Bo que chama- ‘comportamento do carro”. O que o motorista na realidade quer é 0 comportamento do carro com 0 qual ele se identifica, Os comportamentos sobre os comandos so somente indiretos € intermediérios. 2.5.5. “Feedback” ow retroalimentacéio © motorista observa o que 0 carro faz e se 0 comportamento que Provoca com suas agdes sobre os comandos ¢ adequado ou deve set cortigido, A percepeao daquilo que o carro faz, ou o feedback, uma nova tomada de informacio que pode, por exemplo, evar a corrigir seu rumo, Desta forma, inicia-se aqui um novo ciclo de etapas, levando a outras reagées. Este ciclo de processos comeca logo quando entramos no trins independentemente de entrarmos como pedestre, ciclista ou mot ta, © continua sem parar até que nos retiramos do trinsito. Qualquer falha nesta seqiténcia de processos poderd ser fatal, 21 2.4, Outros fatores psiquicos © ciclo de processos mencionados no € um sistema fechado ‘capaz de explicar todos os comportamentos dos patticipantes do ido, pode-se dizer que as etapas resultam da vezes sio diffceis de serem porém, esas etapas jé indicam as areas nas quais as futuras pesquisas deverdo ser desen- volvidas. Podemos até dizer que constituem uma espécie de roteiro para a construgo de uma psicologia do transi Hé outros fatores que devem ser compree um nticleo dentro do um lado, ligados a me mocao, & motivagdo, & vidual de valores, que gera as atitudes em relagdo as pessoas © as situagies. Ao lado de todo um depésito de conhecimentos ot de toda uma raizes so rac Todo este micleo i processos psicoldgicos que gera o comportamento no trinsi © conhecimento aprofundado das etapas desse ciclo & bésico para a compreensio dos fatores humanos que podem causat para montar a base de uma boa educagio para o transi bom curso de aufo-escola, As como para o E importante compreender que este ciclo € continuo, que é vida e “que néo para um momento sequer, mas sua diviséo em etapas nos fica seus eventos mais importantes. 2.5. Disiungdes nos processos — o fator humano nos acidentes Se ni acontecessem acidentes, a Psicologia do Transito demoraria ainda mais para se estabelecer. Pelo menos 80% dos acidentes sio devidos a fatores humanos, Estes fracassos do comportamento no rinsito chamam a atengdo da sociedade e demonstram com toda a clareza sua periculosidade. Em todo acidente podemos dizer que 28 aconteceu alguma coisa que era inesperada para as pessoas nele cenvolvidas, ito lado, 0 proprio acidente praticamente escapa ao estudo cientifico. Primeiro, porque acontece em hora e lugar fio marcados, pois o aci inesperado. Isto impos- sibilita @ observacao cientifica, Na simulagdo, falta exatamente esta ‘acontecesse. sob saber 0 que ta_no exato momento que . A pessoa pode tentar descrever 0 que senti que viu © nfo viu, mas isto sempre € um relato post-factum, uma retrospec¢io baseada na mem ‘Apesar de todas estas deficiéncias, o estudo dos acidentes © das causas que os provocaram & uma fonte importante de informagées para a psicologia do transito Na realidade, 0 que interessa a0 psicélogo nfo € © proprio aci dente, O acidente & conseqiiéncia de um mau comportamento, de algum processo psicoldgico que nao funcionou bem, nos casos em que 0 fator humano ¢ o principal. O que interessa ao psicdlogo € 0 que aconteceu uma fracdo de segundo antes do acidente. ‘A primeira pergunta é: A causa € psicol6gica? Causas psicolégicas ¢ “fatores humanos” sdo praticamente idénticos. Causar um acidente por derrapar numa estrada com chuva, andando com pneus carecas, sem daivida envolve 0 fator humano, Neste caso, devese fazer uma igo entre causar direta e indiretamente. Néo € 0 engenheiro que construiu a estrada, nem o fabricante que produziu o pneu, mas © motorista que continuou andando com pneus carecas que é 0 eculpado pelo acidente que indiretamente causou. Se os diversos pesquisadores, conforme Shinar (1978), estio de acordo em que pelo menos 80% dos acidentes so devidos a fatores hhumanos, nada mais justo do que indagar a Psicologia do Trinsito para saber melhor qua ser feito para dit Questionario 1. Quais as condigdes essenciais para a produgio de um comportamento de teansito? 29 2 Quais 05 fatores prineipais da produgdo de um comportamento de trinsito conforme 0 behaviotismo restrito © ‘mitigado? 3. Quais as etapas principais dos procestos pai famento no. teins poderd ser su 4. Que tipos de estimulos atuam sobre © usurio da. via pl ‘mente, sobre 0 motorste? ‘5. Quais as fases que podem ser destacadas dentro da tomada de informagio? Dé um exemplo eoncreto em que aparecem estas fases. as diferengas entre a percepefo humana e o processo dentro de Juma miquina fotogréfica © quais as semelhangas? 7. Discuta a importincia da seleydo funcional no processamento da infor: 0, iscuin a necessidade da previsio no comportamento no trimsito 9. Quais 03 fatores ligados diretamente reagio © que jinflucnciam 0 de- sempeaho? 10. © que se entende por feedback © qual sua importincia para o mot ‘Alm dos fatores mencionados nas etapas, quais outtos fatores psi influenciam © comportamento no tinsito? 12 Qual a importincia.e quais as dificuldades do estudo dos acidentes pata © psicdlogo do trinsito, © em que este difere do engeneiro e do médica do teinsito na abordagem dos acidentes? Kbyicos bisicos de compor: Alguma_ etapa , especial. Referéneias bibliogréficas CHAPANI situad A. (1967). “The relevance of laboratory studies to. practical ", Ergonomics, 10(5):557-577. ie signs and factors aifecting iado por Naitinen & Summ: FAVERGE, TM. (1963), relation ‘sujet-objet”. Revue nomics, 13:749-759, NAATANEN, R. e SUMMALA, H. (1976). Road user behavior and traffic accidents. Amsterdé, North-Holland. NEBOIT, M, automobile” jues de TONSER, n.° 5, abril. 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