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Humberto Avila TEORIA DOS PRINCIPIOS da definicao 4 aplicagéo dos principios juridicos # edligao, revista, 3 tiragem Teoria dos Principios da defini & apicacdo dos princpiosjuridicos © Honaearo Ama 1 eld, 04 2003; edledo, 09.2003; 3 edledo, 03.2006 # ele do, 1 tragem, 08.2004; # eigdo, tragem, 03.2008 ISBN 85-7420-6202 Diretos reservados desta eticdo por "MALHEIROS EDITORES LTDA. ‘ua Paes de Arai, 29, conjunto 171 CEP 04531-940 ~ Sdo Paulo — SP Tel: (Deel) 3078-7205 Fax: (Deel!) 3168-5498 ome: worwmalherseditores com be email: mahetoseditoes@eracom. br Composicao PC Eatoril Leds. capa (Crago: Vin Licia Amato “rte: PC Estria Lida Impress 0 Brasil Printed in Brazil ‘08-2005 pee cnenctaiiitnte an wantin Ext in 6 dedicado aos Professores ‘ano 0 COvTD & Str “eicutoo Lowo Toes -Mestres pelo saber ¢ no pelo poder, exemplos de erudio, humanidad e geeroridade, AGRADECIMENTOS odo tabalo, por menor que sea em extensfo maior em ambi 0, depende do apoio do estilo de viras pessous, Este estudo mo foge& reg: por sso, quero ~e me fz bem ~ agradecer = 4 minha esposa Ana Paul, tanto pelo suport constante 20s ‘meus esforgos académices, como, em paticulr, pla letra atena © critica ds originals deste extudo; = a0 meu amigo e Mestre, José Souto Maor Borges, jurist impo. nents, que nfo abre mio da sua independénciae de suas conviogses em favor do éxito fii superficial, pelo estimulo inca epeemanent ~ minha pequena Georgia, “toquinho” maravlhoso de gente, que me inunda de felicidad, pelo sentido que eanfere aos meus esforgos minha mie, Teresa, exemplo de ineligéaciae sesibildade, pele com que me operunizou thar © meu prpri eaminho do co” ‘ao, com amore gratido, i ett Nota d # EDIGAO Em pouco tempo, esgotouse a 3 eigo da Teoria, que passsou a incorporar dois novos eapulos, um sobre aeficicin dos prncipios © das reprise outro sobre &intensidae do controle do outs Poderes pelo Poder Joico. Nat edido, imite-me a efetuar alteragies pon fais elativas & redagio do texto, ‘Agosto de 2008 Nora 4 3* EDICAO com imensastisfao que apresento aos litres & nova edigao 4 Teoria dos Principos,cuja 2 edit, da mesma forma que a P. ‘esgotouse em poucos meses Est digo foi devidamente revsadse ampliada com dussimpor- antes partes {A primeira versa sobee a eficicia dos principio e das rears, efi inseridsno final do segundo capitulo (pp. 78 e's.) rates de tema dry. Hes 9, Raber Alen, Ractegsin wn Resor’, Archer Rect nd ‘Slaphesphe, Bebe 2917 "Robe Alen). “Rechtregel ind Recipies Recs wd esipenpte Beet 2519, ¢°Zam Bests Resta a dpa tao and Hermon eran: Recker Bee 7. vas Apes dso, ein ape so pore no €apopriado ‘Mimar qu a pondrqdo€ metodo pia de alias dos prin Dem ate pene psn oan dps ‘Com efit, a ponder nfo & Eto privatv de spicata trincpion, A ponderaio on blaneameno(weptng and balancing, ‘byte, uta sopesamento de ates ¢ conte-aes que cl finn coma deve de nerpetan, amb pode ear presets no {aso de dspostvoshptetcamene formulas ej aplicySo €pre- Timiarmerte bavi como asda (eat de ers conoare © criti gu investiga), como se comprova mediante sale de tons exemplos "Em primer lug, a atvdade de ponderaooce a hiptese de regas qe bsraunente convive tas conreamente pode eh tear em confit. Costunuseafirmar gue quando duss reas ena tonto, de ne, ua ous el avalide eu se, Case abre ua exceo a ua das ers de moo a eoroar incom atid ene cla. Em mods, sete que res ena eaten esl saeco ese erica vtidae ds oma 6 goad ds pncpos exam em Grit eves rr i de poo ae a en Por ‘oy esvere-e quot prnepon etm soto mo lan cone tee a soo dese confi ee na ppbemdin de spn. Enbor tender, anplamentedifindid, ete entendinento me- ssc ser epensad, liso porque em algun eos res ena em Confit sem que peream sa valid, ex solu paso conto de nde dari de peo mater una dels. Dol exemplo podem Sehr Primer exerpo ms reg Chip de ce Mca dete tina que o sco deve der par seu pace toda Yerdade sobre {sect ie uo natn deve aia on en ‘Ssponivets pra curr eu pace Mas come deliberar oq faze 9, aap em que der verdade a pcientesobre sa docaga nt init $5 chances de cr, em ato do abaloemoioal da ecorente? O Indico deve dae vcr a verde? Casoipticos como ce no Si demonstra qo confit cate ers noc nesessiaments eae iki em nivel stato, mas poe rrr no pan cone, como sore nomalmente com os prinepos. sss eas também inca ches deistoenvolve uma aiid de operant ene raze 6, Aleksander Peck, On Law nd earn, ‘Segundo exempl: uma regra proibes concessio de liminse con lea a Fazenda Piblica que esgoteo objeto itgiovo (a. 1° da Let 9494) 1997), Essa regra probe a juiz determina, por medi mina, o for nesimento de remédios peo sistema de saide s quem delesnecesitar aa vives. Outaregra, pom, determina que o Estado deve fomecer, 4e forma gratuita, medicamentos excepcionais para pessoas que nao poder prover as despess com os referidos medicamentos (art. I da Lei estadual 9.908/1993), Essa reer obriga que o Juiz determine, Inclusive por medida mina, fermecimenta de reméios pelo ss deste a quem dels necesita para vive Embora esas regras ins tiuam comportamentoscontaditrios, una determinando o que 8 ou tra probe, las ulapassam o confit absuato mantendo sua validade, [No ¢ absolutamentenecessiro declrar a nulidae de uma das repr, ‘nem abrir uma excepto a uma dels. Nio hi exigéncia de colocar uma regra dentro e outs fora do ordenamentajurdico. O que osome & tum confit conereto etre as regs, de tal sate queojulgadr devers ‘aribuir um peso maior ama das das, em razio da finlidade que ‘cada uma dels visa a preserva: ou prevalce a fnalidae de preserar Vida do cdo ou se sobeepoo a falidade de gratia intangbi- ‘ede d destnao ji dad pelo Poder Pic i suse resets Indepen- entemente de Sogo w ser dada caja andlise & ora imperinente ~ teatnse de um conflto conereto ear rgras, eu solurao, sobre no «star no nivel da vaidae,e sim no plano de aplcaglo, depende de uma ponderag entre as inalidades que esto em jog E preciso, pos, aperteigou oentendimento de que 0 confitoex- toe regras & um confitonecessariamente abate que quando dues ‘egraseniram em coafito devese declan a invalidade de ma delas ou abrir uma exceéo, Trata-se de qualidade contingent; nio neces [Em segundo lugar as reps também podem te eu conte pre- liminar de sentido superado por razBes corterias, mediante um pro- 1ersso de ponderagto de raztes” Adenas, iso ocore nas hipeses de relagao ene a regrae suas excegdes. A excepdo pode estar prevista ‘0 préprioordenameto jardico,hipéese em que o aplicador deve, ‘mediante ponderagio de razses, deci ei mais eanbes para a apl- 62, Sobre a quest, vo agra voto do Des. Aran de Asis, eto do ‘ALS ona Ciara lel Tune usa do ta do io Cr (4: do Sol G 25.11.1998 nJuriprdintaAdintrata. Sine Prabal TRUMIS18, Po Alege Sina, jbo). (3. Feerk Seater, Playing y the Re. 9.1 “ ‘TeoRta Dos PRNciROS cago ds hipdtese normatva da tepra ou, ao contri, para de sun texceqdo, Por exemplo,slegslaga0 de um Municipio, 2 ist re- tgs de trinsito, etabelece que a velocidade mixima no perimeto u- buano & de 60 km. Se algun veiculo for ftografido, por mecanissos de meio elewnica,tafegando acima dessa velocidae,seréobr- ‘do pagar uma mila, A menciooads norma, dete da tpologa aqui nalisada, sera una regra,e, como tl isttuidora de uma obeiaco sheota que independe de ponerago de raze a favor e conta sua ‘sage: se 0 veiculoulrapassar a velocidade limite ese a regra for vida penalidae deve ser rmposta, Mesmo assim, © Departamento {de Trinsito pode deinae de impor a mult para os motorists, especial ‘mente de tx que comprovem, mediante a apresentago de boetim de ‘vorrei, que no moment da infragioestavam aim da velocidade Permit porque canduziam paseageiro gravemente ferid pa 0 hos- Pit, Neste caso, embora tena sido concretzada a hipétese normat- ‘a, oaplcadoerecore outa azn, baseadas er ours noms, peta justifcar 0 descumprimentodaquela rere overruling) As outs 12- bes, consideradae superioes & propria razio para camper 2 reg ‘onsite fundamen pars seu nlo-cumprimeno, sso significa, pars ‘© que se esti agora a examina, que © modo de apicacio da reg, portant, nio ests totalmente condiionado pela descricSo do compor fameno, mas que depende do sopesamento de eircunstincia ede ar sumentos Ea excogio pode no estar prevsta no ordenamento juriico, si- tag em que osplicador evaliat a importinca das razdes contriras 4 aplicao da copra, sopesando os argymenos favorives os arz ‘mentos contisos& ria de uma excepo dante do caso concrete, (O-cato do estupro, antes referido, egmplifica essa sopesamento. © importante € que oprocesso mediante o qual 9 exces e sd constitu dds também é um processo de valoragio de razdes: em fun da exis ‘acia de uma raz contiia que supera axilogicamente a razio que Fundamenta «propria pra, devide-secrar uma excego, Trata-se do mesmo processo de valoraglo de arguments e conts-argomentos isto, de ponderapo. Contrriamene a ese entendimento, poder-se-ia afirmar que a ‘elago enze a regras ess excoySes express nlo se identities com auela que se estabelece entre os princpios que se imbrieam. Esso ‘or dus res em primeiro lugar porque as regra seriam interpreta ‘as; 08 princiias ponderados:enguant a elagio entre aregrae suas ‘excepbes jf estaria decidda polo ordenameato, cebendo a0 aplcador interpret, «solu de uma colisio ente os pricipos nfo extra previamente definids, cabendo 20 aplicador, mediante ponderoeao de ‘aes, constr as regras de colisio diane do caso conereto © em se- ‘undo lugar porque a relacio ente a rega e #excegdonio consis lum conflito, que somete uma des seria aplicada~ a cepa ou 8 exceplo a0 paso que a relago ene dois princpios consuls fia autéteo confit, na medida em que ambos setiam apicados, em bora um dees recebesse mas peso que ou, ‘ais rabies no so convincenes. uma, porque no se pode es trem interpretao da ponderagio, Com efeto a evista e respeto a incidéncia das epras depende do avaligo das razbes que susten. tam e daguelas que afastam a incluso do conecto do fata no conesits previsto ma repr. Se, 0 final, pode-s afar que a deciso & de mera Subsungdo de concetes, no se pode negar que o provesso mediante 0 ‘qual esses concsitos fram preparedos para eneaxe final ¢ da ordem da ponderao de raztes. A das, porque nfo €consistetea afro de que no caso ds regras ede suas excegdes hi aplicacio de uma 58 ‘norma, e no aso de imibricamento de pincpis hia aplicaco de am ‘as. Ora, quando o aplicador avibui uma dimensio de peso maior & um dos principio, ele se decide ela exstncia de raes maiores para splicagio de um prncipio em detimento do outro, que, ent, pode deixar de iadiar efeitos sobce caso objeto da decisao, O mesmo ‘come no caso da exceyo a regra: 0 aplicador decide aver mores razbesparaaapicogo da excopdo em detimento da rea Iss indica ‘que, no caso de conto entre princi, o principio ao qual ati um peso menor pode deixar, na verdade, de serapicad, do mesmo ‘modo que na relago ent aregra ea exceio, uma vez quearegra ou 1 exceglo mio seri aplicada. Modos de explicagdo & pare, o que ite. reset € que, tanto mum quanto nou cas, ha sopesaments de fazdes¢ de cona-razdes (0 que se pode afirmar€ algo diverso, 0 relaconamento entre r= ras eras © excepeionase ent pinipios que se imbricam no dere ‘quanto a exstncia de ponderagio de rzdes, mas ~ isto, sim quanto 4 intensidae da consibuigdoinsttcional do aplicador va determina. ‘lo concreta dess relay e quanto 20 modo de ponderagio: no caso -e nas pepias oncepges daueles que inserem em fas categorias Mesto os aep- tosda compreenso dos agi denominados potulad normatvos ap avs como regras de segundo rau reconhecem que eles, a0 lado do ‘everes de otimizasao,seiam uma forma espeiica de reqras (lne Desondere Form von Regeln). Tamibém os adepos de sua comprees- ‘slo come prinepiosreconhecem que eles funcionam como maxima ou ‘topos aegureatativo que mesclao carder de regrase de principio” ‘Outros jos enquadram, com sélida argumentiga, na categoria de ‘rincipos distintos, denominados de principias de legitimacio® Hs, sind, aqueles que os represeatam como norma mets. Essasconsierages evar a0 entendimento de que esses deveres, rmerecem uma cracterizagto a pare, por conseqiénca, também uma ‘denominago distina. Nest trabalho eles s30 denominados de post lados nrmativoseplcatvor. A denominagio & secundaria, © d2csivo ‘onstatar efundamentat sa diferente operacionalidde 32. Diretrces para a anise dos pastlades normatvosaplicaivos CConsiderando a dfinigfo de postulados como normas estrutuan- tes de aplicagto de principiose regres, prope os seguinespassos ‘para Su investiga. 4.0: Manin Barony, Grande al Prine 99; Jam Reina Se onan epeledle nd Propion modeled Reco, bE Wills § Goer Filo, Tera do Cénie, p38 153 {Ricardo Lobo Tas, estima dos dtetos humans 05 rine a pndtato a azadnde nico Loo Torey), Lmao des Dir Hamanon 3, "Loar Michal, Der algoine Gc: al Mather om pore Some BAB e96 3.21 Necessidade de levantamento de casos ea solugao ‘enka sido tomada com base em algurpostdado normativo ‘A nvestigago dos postulados normativos inicis-se com a anise {wispadencil F preciso encontrar casos que tenham sido sol dos mediante apliasio dos postulads em anise, A importinca da proporcionaidadee da razcailidad, por exemplo, cresce «cada dia a jurisrudéncia brasileira. Nao slo poucos os acédos que a ue ‘Bem coneretamente sso significa (a) investiga a jursprudéncia os Tribanas Superiore, em busca de deisdes que tena mencions- do a ilizagdo de postulados normativos;()oble a integra dos aor «os em que so mencionads os refridos postulados 3.22 Analse da fandamentago das detsdes ‘para verificaio dos elementos ordenados do forma como foram relacionados entre Depois dso, énecessroanalisar 2 fundamentao das deste, ‘om a finaidade de encontrar quis 0 elementos que foram ordenados «como foram relacionados enze si. Como jo reerdo,o& postu dos normativosestruturam aaplicag de outras noms. Sendo asi de todo imprescindvel verificar quai normas foram apicads, © como o foram. Por exemplo, 0 postulado da rezoabldade 6 ulizado a aplcagdo da igualdade, para exigi uma rela de congrutnciaen- treo criti distinvo ea medida disriminatra, O exame da devisto permite verificar que hi dois elements analisado, eit e medi, ¢ uma determinadarelagdo de congrvéniaexigidacnte ees, Bem espevficament, isso significa (a) anlar as devstes © ve rifcaros elementos ou granderas que foram manipulados; (b) veriiear quai as elagbesconsiderada esencais entre ces, 3.23 Imvestigasio das normas que foram objeto de aplcacio ds findamentasutlzados para a escolha de determinada aplicagdo Como os postulados sto deveres que estruturam a aplicagdo de normas juries, € importante examine no x3 quae foram as normas ‘objeto de apical, como, também, a fundamentagto da decsto. Por exerplo, oposulado da proporcionalidade exige que ts medidas ado- {das pelo Poder Piblico sejam adequadas,necessiis e poporcionsis «em sentido esto. No caso em que 0 Supremo Tribunal Federal desi diu pela inconsticionalidade de uma lei estadual que determinava t= lizagd de blanga especial para a pesagem de boijses de gis & vita do consumider, 0 Tribunal snaliso 0 meio wtizado (dterminagdo da liao de bangs, fim buscado (principio de proteeao dos con- sumidores) eo principio coateralmenteresrngido (pnp da livre ciativa. Segundo se depreend pela letra da integra do acdrdio, 2 recorrentealegava que o meio no era totalmente adequad & promo ‘$ do fim (segundo parecer do INMETRO, a5 balansasseriam inp ‘ras para medic o cantedo dos bots, pos. uso das mandmetros lo atendia&fnaidade proposts, por ser ndieago do gis liquefeto de petrleo em mass e nfo em unidie de presso),cutos meios me- ‘os esis poderiam ter sido escolhios (lar, sel, vigilincia) © 48 desvantagens(dspndio com a compra das balanges, repasse dos uss para 0 prego dos bojes,necessidade de desosamento do can sumidor até o veiculo wanspertadoe)superavam as vantagens (maior controle do conte dos ates, protego da confang dos consumi- lacionaos a elementos com espeies determinads, rio pela qual $0 enominados, neste estado, de postuladosesperficas (ou condiconas) 4.2 Postulados inepecfcos 3321 Pondergto ‘A ponderado de bons consste num miétodo destinado 2 abut pesos a elementos que se enelapam, sem referéncis a pontos de vista Iatrais que orentem esse sopesamento.Fale-s, aque acol ppnderaio de bens, de valores, de prncipios, de fins, de interesses Pare ext trabalho & importante registrar que ponderago, sem ums ‘struura e sem critros materia ¢instumento pou itil para pl ‘agdo do Dect. F preciso esrutrar a ponderagio com 2 inserqao de trio." Iso fea evidente quando se verfca que 0s estas sobre & pnderagio invaravelmenteprocuram esruturara ponderagto com os ostulados de azoabildade ede poporcionaldadee direcionar a pon ‘eragdo mediante uilzaglo ds principio constuconas fundamen- fais, Ness aspecto, a pondeagio, come mero método ou idéia geal 10, Wison Arno Steinmetz, Coli de Dies Fundamenas 0 Prine plo da Proportional, p83 espe de critsos formais ou matrais,é muito mais ampla que ot postulados da proporcionalidade eda razoabilidae,” Import te em conta também a impartncia de separa os clemen- ‘os qu si objeto de ponderado, os quas ainda que Sejm relacions- dos ene i, podem ser dssoiados. Os bens juris sto stages, estados ou propriedades essencais & pomogze dos principios jude «08. Por exemplo,o principio da ive iniiatvapressupe, como con- Aig para su realzago,lberdade de escolha€ autonomi, Liberda- de e autonomia slo bens juridives protegidos pelo principio da livre iniiativa. Os imereses so 0s prion bens jurdicos na sua vincula- 40 com algum syjeto que os pretende ober. Por exemple, sendo lie berdadee autonomia bens juridico,proegidos pelo principio da livre iniitiva algum sujet pode tr, em fungao de determinadss citeuns- tines, candies de usutui daquea iberdadee autoncmia,Libedade « autoomia passam, eno, a integra esfera de inteesses de deter ‘minado sujeto. Os valores consttuem 0 aspecto axiolgico dss nor mas, na medida em que indiam que algo & bom, por isso, digo de ser buscado ou preservado.” Nessa perspectiva,aiberdade & um va- or, por isso, deve ser buscads ou preserva. Os principias eonst- tem 0 aspcto deoatolgica dos valores, pos, além de demonsraem «ue algo vale pena ser buscao, determinam que esse estado de ci- sa deve ser promovido, Quando se utiliza a expresso “ponderagio", todos os elementos cima refers so dignos de ser objeto de sopesamento.O importan- ‘te todavi,€conhecer a stil dferenga entre cles. A clarezaapradece. Pode-se,no ent, ejam quas frem os elementos objeto de Ponderaplo, evolu para uma ponderago inensamente estrada, ‘que poder ser utlizadanaaplicagio dos potuados especifins. Pars thingir esse desdert,algumasetpas sto fundamenta™ ‘A primeira dela éa da preparagdo da ponderagdo (Abwdgungs- vorbereig). Nessa fase dever ser aalisadog todos 0 elementos © arguments, o mais exaustvamenteposivel" F comum procede-s a 1 Jose M. Rogue Samia, La Penderaio de Bln ners on 1 Dovche dni, TE Michel Man, 2 Denton des Beit “Recht: Prolegmen ‘mtn Perce 8. TS Rota Ales "Rete eln undReepinipe” drives Reh wad Secispuopie, Bebe 2528 Lau Clio, Die rir or Frama, 6S: eM, Roe «biota Satins, La Ponderain eBoy. TSJrgn Habermas, alt and Ge 317 pela qual sdo denominads, neste estudo, de portulads iespecifcns (cu incondicionas. ‘A aplicapto de ourospostlados js depende da existncia de de- terminados elementos e€pautada por determinados iis. A igual- dade somente¢aplicivel em stuagbes nas quis hj orlacionarsento entre dois ou mas Sujets em Tung dem rite iseriminador que Serve aalguma fnlidade. Sua aplicabildade ¢ condicinada & exi= tencia de elementos especiticos (sujitos,eitrio de diserimene inali- dade). A razoabilidade somente€ aplicivel em situagdes er que se ‘manifest um conflito etre o gral ¢ 0 individual, ene a noma © 8 realidade por ela epulada, e ene um extra e ua medida. Sia apli- cabilidade& condcionad &exstncia de elementos expeifcos (geal € individu, norma e ealidade, eritrioe medi). A proporionalida- ‘de somente & apliclvel nos casos em que ensta uma relago de caus Tidae entre um meio ur fm, Sun apiabiidade est condicionada & ‘existécia de elementos especiics (meio ef). Nesss hipéteses os postulados normativas exigem 0 relacona- ‘mento entre elementos especifices, com trios que devem orienta & ‘eligi ene eles, Tambim si portuldos normative fm, mas Taciomados a elementos com espcis detenminadas, aro pela qual io denominados, neste estado, de postulados especficas (ou condicionas) 332 Postladosinespecifcos 332.1 Pondergio ‘A ponderagao de bens consste num método destinado a aribuir pesos elementos que se entrelacam, sem refertncia a pontos de vista Imaterais que orentem esse sopesamento.Falese, aqui e acoli, em ponderajao de bens, de valores, de prncpis, de fins, de interesses Para ext trabalho € importante registrar que 8 ponderago, sem uma ‘stra sem eritros materia, ¢instumeatopouco il paa a apl ‘ago do Dceto.F preciso estuturar a ponderacto com a Insereao de rire." Iso fica evidente quando se Verifca que os estado sobre 4 ponderacto invaravelmenteprocuram esrutuara pondeaplo com 08 postulados de azoabilidad ede proporcinalidadee diecinat a pon- erogao mediante uiizagdo dos pieipis consttvionas fundamen: tai. Ness aspecto, 2 pondeasio, como mero método oid geal 10, Wis Amini Steiamez, Calder Funan 0 Prin lode Proportion, 18 ‘er matron rc 8 TS Robert Ales "Retceln undRscpinzpi” rhs Reh wad Scilpenphe Bae 252 Ta taza Clin Di Sritar er Frimsmdight, WSJ M. Roe hited Saniage, Lo Ponderain Ser "opp. 1 eo Tslrgen Haber, Patna wnd Gow 317 uma ponderajdo sem indiar, de antemo, o que, preisamente, est Sendo objeto de sopesamento, Iso, evidentemente, vila 0 postulado ‘ientficn da explicit dss premissas, bem como o principio jurdia <& fundamentato das decisis, isto ao cancito de Estado de Dirito. AA segunda etapa € 2 6 relizoeio da ponderogdo (Abwigung) fem que se vai fundamentar a elagto establecida entre os elementos objeto de sopesamento. No caso da ponderagio de principio, essa deve indicararelagd de primazia entre ume cut ‘A tercera etapa € a da reconsrugdo da ponderao(Rekonstrak- tion der Abwsgung), mediante a formulasa0 de regis de rela, in- clusive de rimaziaenteos elementos objeto de sopesamento, com 2 eters de vaidade para além do cas. ‘Varios podem ser os ritérios de ponderato, Especial stengdo deve ser dada aos prinepis consiuconase ds epras de argumenag20 ‘que podem ser construids a partir dels, como a de que os arguments Tingstios esistemstios devem tr primazia sobre os hstrioos, ge nico ¢ meramente pragmiticos.* 33.22 Concordincia pita [esse context também aparece coneondines pitca como a finalidade que deve direcionar a ponderasdo odever de elizayo mi ‘ima de valores que se imbricam. Esse posulado surge da coexisténcia ‘mejadaclareza. Por isso, nose pode amar que a falta de utlizasi0 cexpresa de eirios no exame da proporcioalidade eda razoabliga- e'ndo permita a0 teérco do Direto saber, mediante a reconstugi0 analitica das dcisdes, quais so os citrios implictamenteutlizados pela jurisprudéncia do Supremo Tribunal Federal.” Relativamente&razoabilidae, dene tantas acepg Bes, ts se des ‘scam, Primeiro, a razoabilidade éwtiliada como dirtiz que exige & relagdo das normas gers com a8 indvidualidades do cao conerto, (quer mestrando sob qual pespesiva a norma deve ser aplicads, quet Indiando em quaishipéteses caso individual, em virude de suas especifcidades, deixa de se enquadear na norma geral. Segundo, a 3+ ‘oabldade é empregada como dirtriz que exige uma vineulagio das ‘norms juriieas com o mundo 20 qual eas fazem referencia, sea re- ‘amanda existéncia de um supore empiric e adequado a qualquer ‘to juridico, seja demandando uma rlagao congruent ene a medi ‘Motada 6 fim que ela pretende ating. Tereio, a rzosbilidade & Uulizada como diretz que exige arelago de equvalécia entre dus grander, Sao essa acepgdes Que passam a ser investiga. 33322 Mpologia 35322 Razoabildade como eidade ~ No primeito grupo d¢ cass opostulad da razoabilidad exige a armonizagso da norm ge- ral com o caso individual. Em primeiro lugar, arazabilidade impte,naaplicapdo das nor nas juriicas, a considerasto dagulo que normimente acoatece. Al- ‘guns casos iustram esa exigénca Um advoga requreuo adiamento do julgamentoperanteo i= ‘bul do ict porque era defensor de utr caro rumeroso que seria Julgado na mesma época. O primeire pedido foi defeido. Depois de _Sefender seu client, e dante da recomendaglo de repos por duss semanas, © advogado requereu novo adiamento do julgamento. Nesse aso, prém, julgadrindeeruo pdido, por consideraroaiamento ‘um descasoparacom a Justia, presuminde que oadvogadoestava pre- tendendo, deforma malicosa, postergarindevidamente ojulgamento 27. Can vers compres, Lis Vio Afonso d Sia, “O Proper 1a data mareads para 0 julgamento, e mesmo apis o ru afirmar que seu advogado no estava present, 0 Juiz Presidente nomcou adh do dative, que logo assumiu a defesa. Ineonformad com o indeferi- ‘mento do pedo € com o prio resultado do ulgument,o advogado limpetrou habeas corpus. Na deciso asseveroi-sendo parecer fore de razoablidade que 0 advogado, qu patrocinava caumascompleas, co Julgamentoestavaccomendo com cert contemporaneidede, pesse pedir o adlamento em razio do que ocarera no julgamento anterior, Enfim,afmou-se que érazovelpresumir que at pessoas dizem aver: dade ¢ agem de boa, em vez mentr ov agi de mie. Na aplicos 0 do Ditto deve-se presumir o que noatalimenteacontce, eno 0-con- teri. A defesa apesentada pelo advogado dativ foi considera nla ‘em tazio de o indeferimento do pedido de adiamento do julgaments feito pelo advogado ter cercendo 0 det de dees do 6" ‘A um Procurdor do Estado, que interpis agravo de insrumento ‘cm flha de papel timbrado da Secretaria de Estado dos Negécios da ‘stig, fi exigida a compeovagio da condo de Procuredoe pela jun- ada do titulo de nomeasdo para oearg ou de documento emit pelo Procurmdor-Geral do Estado. Alegada a falta de istrumento de man ‘ato, a questo fo eva a jlgamento, momento em que se asseverou ser razodvel presumir a exiséneia de mandsto quando o procurador oss mandato legal. Na interpreta das noas legs deve-epre- sumir o que normalimenteaeontece, eno o extaordinaio, come a ci- cunstincia de alguém se apresenir como procurador do Estado sem que poss, realmente, essa qualifieapie, Em virtue diss, foi deter minado o conbecimesto do agravo de instumento em razéo de su ineficicia afar dietamente 0 divito de ampla defesa pelo mero ft chismo da forma.” Um instrumento de mandato que esteasubserito por quem se diz representante d pessoa jurdia de ieitapablico, com meno do cat- 0 ccupado no mbito da respective Adminiszagd, nfo pode ser havido ‘como irregular ou also. Na interpreta das mormas devesepresumit ‘que ovore no dis-adia, eno o extravagant" 'Nos casos acima referidos a razoabildade atu como inscumenta are deteominar que as eircunstncas de fato devem ser consideradas 28 STF, 2 Tuma, HC 74081, Min. Marco Aur, DI 2910199. 29, STF, 2 Tuma, RE 19285 re Min Meo Au, YU 164.1998, 3a, STF 2" Tuma, EDet no RE 198.0560, el Min Maro ty D1 11057 com a presungio de estaem denio da normaldade, A razcabildade stu na iterpretagso ds fos deserts em regasjuriicas. A razou- bitidde exige determinads iterreta;ao como meio de preservar 8 eficcia de principios axiologicamente sobrejacetes.Inerpretagzo dh ‘vera das cirunstncias de fto leva &restigdo de algun principio consitucional, como 0 principio do devdo proceso legal, nos casos saisados ‘Em segundo lugar, 2 razoabilidae exge a consieraeo do aspec- to individual do caso nas bipéteses em que ele €sobremodo deseons dered pela generalizagto legal. Para determinados cass, em vile de determinadas especiicidaes, a norma geal no pode ser aplicivel, or se tratar de caso anormal. Um exempla,jé mencionad,slumina see dever ‘Uma pequena fibrca de sf, enquadrada como empresa de e- ‘queno poste para efeito de pagamento conjunt dos tibutos federis, foi excluida desse mecanismo por ter iffingido a conieaolepal de no efetuar a imporapao de produosestrngeros. De fato, a empresa fetuou uma imporagse. A imporaed, porém, foi de quatro pés de ‘sof, para um $6 sof, uma inica vez. Recorendo da decist, a ex- lusto fi anuloda, or vila a razoabilidade, a medida em que una invepretagdo dentro do razodvel indica que a interpeagd0 deve se feta "em consoninci com aquilo que, parao senso comur, seria acei- ‘vel perante ale" Ness caso, arog segundo a qual €peobida a importgao para a permanéacia no regime isbutirio especial inci, ‘mas conseqUcis do seu descumprimento no fi aplicada (exclsso do regime wibuiri especial), porque a falta de adojso do comporta- :mento por el previsto no eomprometia a promoyo do fm que a jus- tifa (estimulo da produ nacional por pequenss empresas) Dito de ‘outro mode: segundo a decisto, o estimule & produto nacional nto eivara de ser promovio pea mera importa de alguns pés de sf, No caso avima referido a reara geal, apliivel& generlidade dos cass, no fi consideradaapicivel um cas individual, em razSo da Sun anommalidade. Nem oda norma incident €aplieavel.E preciso di- ferencar a plicaildade de uma repr da saistago das condigdes pe vistas em sua hipétese. Una regra no € aplicivelsomente porque as condiges previstas em sus hipstese sto satisetss. Uma rea ¢apli- vel a um caso Se, e somente se, sus condgtes sto satisfeiase ua 31, 2Constho de Conbites, 2 Cla, roses L303, 00021514, ses de 11020, aplcago nfo exclid pla rzdo motivadra da propria regra ou pela ‘existéncia de um pincpio que istitua uma rzio contra, Ness ie pétess as condigoes de apicagio da regra sto stisfeitas, mas aera, ‘mesmo asim, ndo€apicaa." No caso analisado as condies de spl. ‘agio da repra foram saisfeitas. No caso a condigfo de apicagto da ‘era, segundo a qual o contin deve ser excluido de um means mo especial de pagamento de ributos quando efetar uma impocaeo, foi preeachid. Ainda assim a regra no foi apieada: 0 contbuite ‘fo fo excluido nage caso. Essa concepglo de razsbiidade cor- responde aos ensinamentos de Aritteles, para quem a natureza da ‘edad consist em serum cometiva dali quando eande ea ori 52, por ser eral sss considrastes leva coneluso de que a razobilidade ser- ve de instrumento metodoléyico para demonstrat que a incdéncia da norma & condgio necessiria mas nfo suficiente para sua aplicasdo, Para ser aplicdvel, caso concreto deve adequate genealizago da norma geal A razoabilidadeatua na interpretagdo das regras gerais ‘como decoréncia do principio da jubtiga ("Pretmbulo” ear. 3° da ry 33.3222 Rezoablidade como congruéncia No segundo grupo < cass opostulado da razoabildade exige & harmonzapio das nor mas com sua condigdesextemas de aplicaro, Em primero lugar, a razabilidade exige, para qualquer medi, 2 secorréacia a um suporteempitio existent" Alguns exemplos 0 com- proven, ‘Uma tei estas institu adcionsl de frias de um-tergo para os Inatves. Levada a questi ajulgamento,considerous indevido o 1e- ferido adicional, por advair uma vantagem destiulda de causa do necesiro coefciente de razoabilidade, na medida em que s8 deve ter adicional de Frias quem tem fis. Como conseqncia diss, aint Tuigdo do adicional fi anulad, em razo de violaro devdo proceso 32... Hage, Resoning wit ales dn Era on Lega Restoning and 1 Underbing Log. 4 32. Bice Menace 938 (1.137 8) 5A. Weide Zancaner,“Raassbidade e marae: principio oneretiado ‘es do peri ental do Estado Socal Democinco de Dt Revita Disoge riey 94 apne em rp copa com Tegal, que aun como decisvo obsticulo & edigdo de ats legislatives| serve de eitrio para a fixago do valor das taxas. Dai se dizer que {Se tanas devem ser equivalences ao servigo prestao. ‘Outro exemplorefer-se as ponas que devem ser fixadas de scordo coma elpabilidade do agent, Nese sentido, a culpa serve de crtrio para. fxagio da pena asercumprids,devendo a pena corresponder & {ulpa, © Supremo Tribunal Federal em caso jd mencionado, decidiu pelo trancamento dh a0 penal por fla de just causa uma vex veri ‘ida insignia jurdca do ato spontad como deltuoso.Consubs- lancia to insignificant a conratag isola de mlo-de-obra, visando ‘atividade de gar, por Municipio, considerado o perodo diminut, ‘indo o pedo Frmlado em reclamagto rabalhistaa ser alga im procedeme, ant 4 nulidade da elas o jurdica por ausécia do om tro public. A punigSo nfo seria equivalent ao ato dlituoso.” 3.33.2.24 Distingdo entre raznabilidade e proporcionalidade — (© portulado da proporcionalidadeexige que 0 Poder Lezisaivo © 0 4. Rop, 1.077, RT L247 48 HEI 000-8 rc Min, Maco Aus, UY 1191998 Poder Excetv col para elias de es fs ms ade unos, neces «proprio. im meta ¢ agua se pomove Sim, Um melo neces, dente todos agoees meen gular Sdeuads pare promover fi, foro eos fxs reltvamente dos diets finde E um meio € proporcioal, em sentido et dovse as vantages que promove sera te evaagens go provo- 2. A apap da popororaae exge&rlyto de eualidade rie meio efi, dew sone gus adotnde-x mele, prmovee © fim" ‘corre que #rzosbldade, de acrdo com reconstupo agi "a fr referencia rel de ease ene un to um fi, como ofa 0 pstulado ds proprconiade,E 0 Qe se pss donot ‘Atazcabildade como dever de harmoniago do gral con oi divider de eq) ata como iatrament prs dteriat Che elrcuntncns de fat deve ter consderadas com» prenunlo de extrem den da oman opr xpress 9 api de da er gal depend do engine do eso concea Nesas pies, rinlpioscosticionassoejacentesinplem vera: mente dtrminasinteretgt, No ho eran, nem enc ‘eno torzral de prttpon, nem rego de calidad ene am tio cum fm. No hi espoo pr fa ue 580 prmove a sale dum eso de css ‘A razoabildade como dever de barmoizago do Dito com sss conde exer (ever de cong) exige rela ds namas com Ss cones exes de para que demandando um porte enpiico existent paras adogio de ua medida, quer exigndo tina relago congroene ete o cero de diferencia eseahio e 8 trea stad a pine hipsese prnipiosconsiaconais sobreacets in sem varicalmene determinads interrelate, pelo afstamento de thos arr existe encanto hoe epic, tu elago de castidage ene um mei um fi. "Na segunda hipteseexgese ma corel entre o erie dt Lnivo uta pels norms e a mets por ea ada. NSO tei, ants lag ete mei fm ase rte e med 2. Com ete, o posto da poprcontdade presse lao Hunter Avi, “A dina cae incpos epas eared do eee poprtoahdsie" RD HIS de causaidnde eno eft de ma ag (mi) ea promos de um estado de coins (in). Adoandose o meio, pomonese of: 9 melo teva of. Jin lzao da rzoblidade somo exigent de con. _Zutnciaenze o eto de diferencia estoido ea eda st 4 a uma elo en uma qualidade cua mea ada ama ‘ualdade no eva 4 mei mas eri inrinseco a cla A razobldade como deer de vinelag ene duns grandezas (dover de eqivaléscn seme }eigrca de congnca ie pe una rela de eqiléacia come + medida adn ew erro {ue a dimension, Nessa hie exigese una elapto ene een tdi, endo enema ein, Tana € assim qu ase pode afar nos casos anaisads que outa do servo promovea aa, ue ‘culpa leva pea, Nio hi ness hips, qualquer lao de cus dade ete dis elementos enpicamente dcx u mo ¢ um fm, como ¢ caso da apesqio do posto dspropesiraldade Hd tio, sim — una ela de oresponncin ete dos grandes Enon no sj saa opto et pores tabalo, pels ates 4 aponads,¢ plausive engin probit de excess aoa liddenoexame da proporconaiad em sei exo Sea propor cionalidade em sentido exif eampreenida como apo eve de Fonerapo de bens, prinpios evar em qe promo de um Mo pede inplicarsaiguingo de ou, probie de oxceso sed includ no exame da proporsonlidade * Se» proporinaidade em ‘ido esti compreeters poner dos is nts em ot Aa inclusive dos meres esos tlre doe dts fd ments stings, razabliade como eed sed ncds no {xame de proporinaidde” ls sion qe um meso problems tec po ser nts ob eres nies ecm dvr al Aides ods com igual ign tic, Njose pode porate 4 ese ou age made de expcara proporcionan core, Soto eguvondan™ 47 Hansen i, Mtr ramp 8.7 48 Gia Perera Men “Opec hppa nope enc Supe iba ea, Dts Pindaone Cael Setin ‘toate py the {6 Lis Rabe Bars, eres pte do Cnt, eh, tp.23 eat Cebo Anno Batts de els rt Dre crass, Meco aon Ce, Sine “gp ese So. Can er compro ais Vln St. onal eo Raznivel”, RT 798/28 es. on na 0 Prop 3333 Propocconalidade 33331 Considrates geri © postlado da proporinadade resem inportinca wo i- ret ase, Cadaver asl serve como sume de contoe {sates d Poder Plc" San ping eidestement, em ss tnd iin problems. © pero des depo si pie, Su igen side oempreg da pic pl “propria de proper recone nu Clea do Dic Na Teoria Gel do Dito false tm proporeo como elemento de propa sonceptoinemoral de Dt ue tm a fun de aul cada um 45 proprio. No Sie peal arse referencia neces de proprio ene capa pen fia dos limites dpa. No eto ete fase em rope eno ninero de canis co nner de vgas como Ghul paras saint de epesettividde. No dso tuto mensionase criterias de propa ete o valor da xe “vio pili presage» necesiade de propa ete a cares tise ce sre bin qo 0 Extn cola & dos de Sovedade No dk proces manipula wade propre tea povaneccsonnd ee fiiade a ue a eine oo Feces Stal No dite conitatnlea8minativ fazse sod ela Je opr nto avarne ed por un todo Por Plc 0 fim orl psguie Ema wag de inersidade do gravame proves {Dlase en propor ene vatagenseSevaragets, ene Eanes ¢ enka ent estilo de um dieioepromorio de um fim ~e assim Por dA tain de propor pepe od © Deo, sem ites buiios Seri prim quem ads esss sep estamos fant do pos- tulad da proposal dae? Cerament ie no posting d ro- potions oe confunde com ain pope ns ais Xeransmanfstyoes He se pl apenas tgs gue bu ‘oe de causa ene dois elementos empiricametedscem’ {eis um meio eum fin, dea sone ques pss pred ao is ‘rae fandamctts da adeno (0 meio promoveo fin?) oda Send (neo eos dapoiv'epulmenteaeguados pre omer in. nio bout meto menor esi dl) dt) fs 51, Sobre oan Humbe Avi “A distin ene princi pe HRD DISTST. ements afetados?) e © a propocionlidade em sentido exrito (as ‘vantages tazidas pela promorio do fim corespondem is desvent- pens provocadas pela adogto do mei?) Ness sentido, 2 proprsionslidade, como postladoestturador da aplicagdodeprincipios que conretamente se imbicam er torn de uma relago de causlidade entre um meio eur fim, nfo poss pl ‘abldade esr. Sun apicago depende de elementos sem oe quis ‘no pode ser aplicada. Sem um meic, um fim coneretoe um relag80 dd causfidade entre eles no hi aplicabilidade do postulado da peo: orconalidade em seu carter tific, 0 segundo problema diz respito ao seu funionamenta.Existe apareneclareza quanto ctcunstncia de o postulado da proporcio- nalidade exigir 0 exame da adequag, da necssidadee da propor. cionalidade em senido etito. Os meios devem ser adequados para Mingiro fim. Mas em que consists, pecisamente, 0 adequae? Os meios esclhidos devem ser necaséros denice aqueles dispenives Mas o que significa ser mecesrio? As vantagens duliza do meio ddevem superar as desvantagens, Mas qual o sentido de vantagense e- laivamente a0 qué e a quem clas dever ser analisadts? Eni o Wes «exams envolvids na apliardo da proporcionalidade 6 aparentemen- te si inconroversos. Sun invesigago revel problemss que devem ser eselarecidos, sob pena de a proporcinalidade, que foi conebida par combatr a petica de aos aPbiteros, incionr, paradoxalments, como subterfgio para appr peti de tne aos. 33332 Aplicabiidade 3.33321 Relagdo ene meto efi ~ A proporconalidadecons- tiuse em um postlado normativoaplicavo, decorrete do carter -incpial das normas eda fungo dstrbativa do Direito, es aplica- ‘0, porém, depende do imbricamentoerze ben juris ¢ da exis ‘éncia de uma relagio meiotim intersubjeivamentecongolivel.= Se io houver uma relagdomeio/im devidamenteesirturada, eto ~ as Palavras de Hartmut Maurer ~ tio exame de proporionlidade, pela faa de pontos de referéacia, no vazio.™ 0 exame de proporcionalidae apica-se sempre qu howver ma medida coneretadestinad a realizar uma finalidade. Neste caso de- 5. Miche Ch Jot, Der Grd der Verh. 96 Sieh 236235 vem er nase as posites de a mea evar eliza da Trldae (exame co aden, de « meta ser mens reriiva tos dts enolvidos dene agile que pera er sido iizadss par ang add (exe da necestads) de a nalidade ir Bice Serio walrose qu jusfig tant seo exam da po- porconldade em set et ‘Sem uma lao mim nose ode eliza exam d postr Ind da proorcinlae, ait do ments que oestuture Nese send, import nvsga 0 signfado defo: fim conse nam ana eta ie ei) wh ead ae ter conde mesmo ase de noma arise dco Eris Jaros, como abe, suena u extng bens, lena ‘kien exiados ou prencesdeteinads cones dca 0 impede de aes" ‘Como sev, x apliebldade do posuad de prporcionalidade depen de ua tla decasaliade ene mio © fim. Se asin &, Sr fog etutraora side na fr como podem sr poids 0 ‘fotos llizago melo ede como ¢ defini o fn justia ‘drmeida Um mei aos cftioe t indefnido ur fm uj come {omos so indtrminaos se no impede 3 uliago da properco- alae, ceamenteenfaguecem seu poder de coals sobre ts ‘Poder Pica, Fin sign um estado deijado de ents. 0 principio exe Ie, stmt, o deve de romover ns ar estar ale Gao d posta de properconaldade €ndspeasvel a dtemingao frozesv do fin, Lim hm vegoendterminadopouo permite ve Fear se ele 6 ov no, gradualmente promovido pela adolo de um Ini. Mais Jo ques, dependend de deterins0 do fin 8 = Fre exames se moda, uma medida pose ser edequada, ou 8d, {ining da psp. determinate fr 5.33.32. Fins ntrnas fins externas ~ His ins no Dite- ta, Pode-se, em razio dis, fazer uma distingdo entre ins intermos © fins exteros (s fins intros etabelecem um resultado a ser aleangado que re ‘sie na propria pessoa ou situagZo objeto de comparaso ediferenciar ‘54. Km Voge eCvistan Wald Grae des Finances ies: Sonera ds Bone? Komment Grands error Se abr 15 6). Re 480,310 ‘so. A comparagto entre dus pessoas em razSo da sua capaidade «condmice demonsra uma relagdo prima entre a medi (cepacia

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