Concepto de educación

c o n c e p t o d e educación e s s u s t a n c i a l e n u n m a n u a l d e teoría d e
-cación, p u e s e n t o r n o a él g i r a n n o p o c o s d e l o s t e m a s a d m i s i -
n u n a publicación d e e s t e género. E n r e a l i d a d , v a m o s a d e d i -
res capítulos a d i l u c i d a r e s t e c o n c e p t o ; e l p r e s e n t e , e l t i t u l a d o
j^ción e instrucción y e l q u e s e o c u p a d e l p r o c e s o e d u c a t i v o . N o s
: r a m o s e x t e n d i d o más d e l o n e c e s a r i o , s i hubiésemos q u e r i d o
idizar e n cuestiones paralelas, c o m o l o prueba e l hecho de q u e
g r u e s a s monografías r o t u l a d a s d e m o d o p a r e c i d o a e s t e capí-
es m u y c o m p r e n s i b l e . E l c o n c e p t o d e educación h a s i d o t r o n c a l
c i e n c i a s d e l a educación, y l a atención p r e s t a d a p o r l o s e s p e c i a l i s -
h a s i d o primarísima.

" i s etimológico y semántico

L a p a l a b r a "educación", p r o v e n i e n t e d e l latín, n o f u e u n o d e l o s
blos p r i m e r i z o s e n l e n g u a castellana, n i se e n c u e n t r a e n escrito-
u o b r a s a n t e r i o r e s a l s i g l o x v i i ; es decir, p a s a r o n c i n c o siglos
t a q u e s e formó e s t a expresión e n e l s e n t i d o más o m e n o s a p r o x i -
mo q u e h o y l e d a m o s .
La palabra que fue usada para significar e l concepto implicado e n
'educación" f u e e l d e crianza, q u e denotó l a s d o s c l a s e s d e a y u d a q u e
adultos p u e d e n prestar a los seres e n d e s a r r o l l o : l a m a t e r i a l m e -
t e e l a l i m e n t o y l a protección; l a psicológica m e d i a n t e e l c o n t r o l
l a educación. Aún h o y e l s u s t a n t i v o "crío" s e a p l i c a a a q u e l h o m b r e
está aún s i n h a c e r , y p r e c i s a a u x i l i o a d u l t o ; l a b e l l e z a d e l término
^ica e n c i e r t o p a r a l e l i s m o c o n l a p a l a b r a " c r e a r " , r e s e r v a d a p a r a
1» aparición d e a l g o , p r o c e d i e n d o d e l a n a d a p o r v i r t u d d i v i n a , c o m o
p o r l a educación creáramos r e a l i d a d e s i n e x i s t e n t e s y s a l i e r a n , a s u
•K>do, de l a nada.
121
122 SEGUNDA PARTE. TEORÍA EPISTEMOLÓGICA

" C r i a n z a " e s l a traducción d e l a p a l a b r a l a t i n a nutritio, c :

n i f i c a d o d e a l i m e n t a r , n u t r i r , f o r m a r psicológica y e s p i r i t u a l r
éste e s e l término u s a d o p o r S a n t o Tomás e n s u f a m o s a d e f i n i d
educación. L a c r i a n z a h a c e r e f e r e n c i a i n d i r e c t a a l o s a d u l t o s q-_
n a t u r a l e z a , están e n c a r g a d o s d e l a nutrición, q u e s o n l o s p r o g e r .
a l o s q u e i n c u m b e , e n p r i m e r lugar, e l derecho y l a obligac:
p r o l o n g a r l a c r i a n z a a través d e l a l i m e n t o e s p i r i t u a l d e l a i n s t r :
y e l perfeccionamiento h u m a n o . L a crianza n o s suena h o y a :
zoológico, a a m a m a n t a m i e n t o a n i m a l , a s e r e s v i v i e n t e s c o l o c a ;
u n a e s c a l a i n f e r i o r a l a h u m a n a , q u e están c r e c i e n d o . D e aquí 1:
l i t u d e n t r e educación y d e s a r r o l l o , q u e h a l l e g a d o a c o n f u n d i r :
n o s p u e s r e d u c e l a educación a u n s i m p l e y p u r o d e s a r r o l l o . L a c
c o m p l e t a l a procreación, t a n t o e n l o s a n i m a l e s c o m o e n e l h o m " -
éste l a c r i a n z a e s m a y o r y más p r o l o n g a d a , p o r n a c e r más de?
q u e o t r o s a n i m a l e s , l o q u e t i e n e s u t r a s c e n d e n c i a según l o s a r
l o g o s ; y l a c r i a n z a e s p i r i t u a l — l a educación— e s más a r d u a y
d e r a aún q u e l a c r i a n z a m a t e r i a l . L a c r i a n z a i n d i c a q u e l a e d u ,
o p e r a e n u n s e r i n d i g e n t e y n e c e s i t a d o d e l o s demás, y q u e ac
que le asisten suelen ser los q u e le engendraron. L a crianza, .
doble alcance ( m a t e r i a l y espiritual) n o s habla de l a doble a i ;
que los adultos h a n de prestar a l ser e n desarrollo; materialmen
a t e n c i o n e s v a n más d i r i g i d a s a l c u e r p o , y sólo a través d e él I k
l o psíquico, q u e p r e c i s a u n o s f u n d a m e n t o s biológicos d e s a r r e
y s a n o s ; e s p i r i t u a l m e n t e , l a s a t e n c i o n e s s e d i r i g e n a l o psíquico
l i a p a r t e más n o b l e d e l h o m b r e e n l a c u a l t i e n e n r e a l i d a d l a
c l o n e s más e s p i r i t u a l e s y típicas d e l s e r h u m a n o .
Etimológicamente l a p a l a b r a educación t i e n e u n d o b l e r
o r i g e n . S i s e originó d e l v e r b o educere, t i e n e u n a s i g n i f i c a c
h a c i a a f u e r a , d e s a l i r , d e l l e v a r ; e s epéntesis d e l a p a l a b r a " e d u c
L o s l a t i n o s d i e r o n a l a p a l a b r a educatio e l s e n t i d o f i g u r a d o de
educandi ( a c t o d e e d u c a r ) o institutio et disciplina puerilis ( r
ción y d i s c i p l i n a p u e r i l ) ; s o n v a r i o s l o s e s c r i t o r e s l a t i n o s q u e
g i e r o n e n s u s e s c r i t o s e s t a p a l a b r a c o n e s t e s e n t i d o , p e r o , e n t r e ::
d e s c u e l l a Cicerón e n s u s o b r a s De Oratore y Leges.
S e c r e e también q u e p u e d e d e r i v a r s e d e l v o c a b l o l a t i n o e-c
q u e tendría e l s i g n i f i c a d o d e g u i a r o c o n d u c i r h a c i a a f u e r a ,
q u e r i e n d o indicar q u e desde dentro, d e l i n t e r i o r d e l h o m b r e ,
p o t e n c i a l i d a d r a d i c a l v a manifestándose a l a l u z c u a n t o h a r e ,
d e s u s p r o g e n i t o r e s y d e l a n a t u r a l e z a ; q u e l a educación e s u n :
ducción.
Y e s t o s d o s s e n t i d o s , c o n v e r g e n t e s e n t r e sí, a u n q u e a r r a n c a r
d i v e r s a s p a l a b r a s , r e c i b e l a p a l a b r a educación e n n u e s t r o s c'.
e n l a c e n t u r i a a n t e s i n d i c a d a . J u a n Márquez, a g u s t i n o d e S a l .
c a , d i c e e n u n a d e s u s o b r a s : " p a r a l a b u e n a educación d e l o s
es n e c e s a r i o q u e e l vínculo d e l m a t r i m o n i o s e a p e r p e t u o e n t :
padres".^
i Gobernador cristiano, Salamanca, 1612, 1. I I , c. 2.
 123

f r ^ p e c t i v a s d e l c o n c e p t o educación

E l a c c e s o a l c o n c e p t o d e educación e s múltiple, t a n n u m e r o s o s
- h a n s i d o l o s i n t e r e s e s s u s c i t a d o s p o r e l término; s e h a n i n t e r e -
p o r él: e l p u e b l o , l a c i e n c i a y l a filosofía. L a s p e r s p e c t i v a s p r o -
::tes d e e s t o s t r e s e n f o q u e s s o n l a p e r s p e c t i v a v u l g a r , l a científica
ilosófica. L a opinión vulgar c o n c i b e l a educación c o m o u n c o m -
n i e n t o y c o m o u n s a b e r , a s p e c t o s i m p o r t a n t e s q u e serán es-
:ios e n e l capítulo d e d i c a d o a l p r o c e s o e d u c a t i v o . Limitémonos
. :^^ger a l g u n a s e x p r e s i o n e s y r e f r a n e s , q u e c o r r e n d e b o c a e n b o c a
l a s p e r s o n a s más a l e j a d a s d e l m u n d o técnico d e l a educación:
m i s t i e m p o s había más educación"; " y o e s t o y más e d u c a d o q u e
' a f u e r z a d e educación s e h a c e b a i l a r a l o s o " ; " b u e n a t e l a h i l a

I
i q u e a s u h i j o cría"...
L a acepción científica d e l a p a l a b r a "educación" c o n s t i t u y e e l f o n -
p r i n c i p a l d e e s t e capítulo, p o r l o q u e n o h a r e m o s u n t r a t a m i e n t o
lótico d e e l l a . L a acepción filosófica p u e d e s e r d o b l e : l a e d u -
ión in fieri, e n c u a n t o n o s r e f e r i m o s a l p r o c e s o m i s m o d e p e r f e c -
liento, a l o s actos, auxilios y m o d o s de hacerse educado; l a
ación in facto esse, q u e c a r a c t e r i z a m o s p o r u n a s e r i e d e r a s g o s
ados por las personas que h a n alcanzado y a e l tipo ideal de h o m -
e d u c a d o . L a acepción r e a l m e n t e i n t e r e s a n t e e s l a p r i m e r a , p u e s
revela l a t r a m a , l a u r d i m b r e , e l entretejerse del proceso educati-
s i n que sea despreciable l a segunda, e n l a q u e se h a n f i j a d o m e n o s
l o s e r u d i t o s p a r a d a r n o s s u s d e f i n i c i o n e s d e educación.
Además d e e s t a s t r e s p e r s p e c t i v a s d e s d e l a s c u a l e s p u e d e s e r c o n -
t e m p l a d o e l c o n c e p t o d e educación, i m p o r t a c o n o c e r l a s actitudes o
l o s p r i s m a s b a j o l o s c u a l e s e l e r u d i t o h a v i s t o l a educación; s o n c u a -
dro l o s p r i n c i p a l e s . E n p r i m e r l u g a r , está l a actitud conceptual, q u e s e
a l i m e n t a d e l a i d e a d e h o m b r e , c o m o s u j e t o d e perfección y a c a b a -
i t o ; e s t a a c t i t u d t i e n e n q u i e n e s d e f i n e n l a educación c o n e x p r e s a
ñon a l a perfección, b i e n s e a ésta d e o r d e n n a t u r a l , b i e n d e o r d e n
i c i o n a l . E l h o m b r e e s e l último r a d i c a l d e l c o n c e p t o d e educación
perfección, a p e s a r d e q u e l a antropología s i l e n c i e f r e c u e n t e m e n -
; e s t a dimensión; e s m e n e s t e r v o l v e r n o s h a c i a e l h o m b r e , a u n q u e sólo
p a r a decir q u e e l h o m b r e es u n s e r a c c i d e n t a l m e n t e educable.^ L a
títud c o n c e p t u a l s e inició c o n Platón, pervivió e n l a Escolástica,
ü e c t ó a l n a t u r a l i s m o r u s o n i a n o , s e fomentó e n l a Ilustración, resurgió
c u l a neoescolástica y animó l a encíclica " D i v i n i i l l i u s m a g i s t r i " d e
F k ) XL==
L a actitud fáctica, e n s e g u n d o l u g a r , s u p o n e u n g i r o c o p e r n i c a n o ,
porque h u y e del m u n d o de las ideas p a r a situarse e n e l de los hechos
c o n c r e t o s ; e n e s t e c a s o , n o p r e o c u p a e l c o n c e p t o , s i n o e l hecho edu-

- González Alvarez, A. "La esencia de la educación", en Actas del I Congreso Na-

=^--jú de Filosofía, Mendoza, 1949, v. I I I , pág. 1809.
- Cirigliano, G. F. J . Filosofía de l a educación, E d . Humanitas, Buenos Aires, 1973,
3E£S. 12-17.
124 SEGUNDA PARTE. TEORÍA EPISTEMOLOGICA

cativo, y s e d e t e r m i n a n l o s f a c t o r e s e n él i n t e r v i n i e n t e s . S i , a e x c e p -
ción d e Platón, e n l a a c t i t u d c o n c e p t u a l se olvidó e l carácter s o c i a l
d e l a educación, e n e s t a s e g u n d a a c t i t u d l a dimensión sociológica e s
e s e n c i a l , y a q u e s e c o n t e m p l a e l h e c h o d e l a educación e n c u a d r a d o
e n l a órbita d e l a s o c i e d a d , b i e n s e a c o m o t r a s m i s o r a d e c u l t u r a , b i e n
c o m o institución, b i e n c o m o c o n d i c i o n a n t e , b i e n c o m o a r b i t r o q u e
f i j a l o s c o n t e n i d o s d e l a información según l a s n e c e s i d a d e s d e l a s
épocas y d e l a s c o m u n i d a d e s p a r a l a s q u e s e e d u c a . L a a c t i t u d fáctica
es u n a a c t i t u d psicosocial, q u e a t i e n d e a l a v e r t i e n t e i n d i v i d u a l y s o -
c i a l d e l h e c h o e d u c a t i v o , e s t u d i a d o s p o r l a psicología y l a sociología
d e l a educación.
L a t e r c e r a a c t i t u d es l a d e a q u e l l o s q u e se i n t e r e s a n p o r l a edu-
cación, e n t a n t o e n c u a n t o vivifica y plasma su propio sistema filosó-
fico, t a l y c o m o , p o r e j e m p l o , f u e e l p a r e c e r d e D i l t h e y , a l p e n s a r q u e
t o d a "filosofía c u l m i n a e n u n a pedagogía". E s t a m a n e r a d e e n t e n d e r
l a educación s e p r e s t a , c o m o v e r e m o s , p a r a h a c e r filosofía d e l a e d u -
cación a l m o d o más t r a d i c i o n a l e i n q u i r i r cuáles s o n l o s f u n d a m e n t o s
filosóficos d e l p r o c e s o e d u c a t i v o . L a educación e s e n t o n c e s f r u t o d e
u n a filosofía, e n l a q u e s e vacía t o d a reflexión u l t e r i o r , s i n q u e s e
t e n g a u n a teoría p e r s o n a l y autónoma d e l a m i s m a educación. B i e n
c o n s i d e r a d a s l a s c o s a s , más q u e u r t a filosofía d e l a educación e s l a
aplicación d e i m s i s t e m a filosófico y a e x i s t e n t e a l h e c h o d e l a e d u -
cación, p a r a v e r l o d e s d e e l o t e r o d e l o s p r i n c i p i o s y p o s t u l a d o s . S i
f u e r a ésta l a a c t i t u d óptima, n o s hallaríamos c o n t a n t a s filosofías
d e l a educación c o m o s i s t e m a s filosóficos h a n e x i s t i d o y e x i s t e n . P e r o
e s t a suposición n o e s c i e r t a . L a disociación e n t r e filosofía y p e d a g o -
gía e s p e r n i c i o s a p a r a ésta q u e , d e s u y o , s e b e n e f i c i a d e l a s e l a b o r a -
ciones de u l t i m i d a d e s educativas. L a incapacidad o pereza m e n t a l para
c o n f e c c i o n a r u n a filosofía p e r s o n a l d e p a u p e r a e l ámbito d e l a f i l o s o -
fía d e l a educación, q u e r e c i b e p r e s t a d a s i d e a s a j e n a s a l o e d u c a t i v o .
Y e l a U l t r i l l a , e n s u s c u r s o s u n i v e r s i t a r i o s d e filosofía d e l a e d u -
cación, defendía l a p o s t u r a c o n t r a r i a , e s d e c i r , l a fundamentación
pedagógica d e l a filosofía, p o r e s t a r p e r s u a d i d o d e q u e e l a c c e s o a l o
filosófico había d e p a r t i r d e l o e d u c a c i o n a l ; s u empeño f u e e n c o n s e -
g u i r l o s f u n d a m e n t o s pedagógicos d e l a filosofía. E s t a opinión n o
es c o m p a r t i d a p o r m u c h o s .
L a c u a r t a y última a c t i t u d es l a fenomenológica, a l m o d o e x i s t e n -
cialista heideggeriano, q u e n o se c o n t e n t a c o n l a s u p e r f i c i a l i d a d de
l o q u e a p a r e c e e n e l h e c h o e d u c a t i v o , s i n o q u e d e s c u b r e l o recóndito.
E n l a educación e n t r a n e n j u e g o t r e s e l e m e n t o s : h o m b r e , s o c i e d a d }.
relación e n t r e a m b o s ; a e s t o s t r e s e l e m e n t o s l e s a t r i b u y e n a l g u n o s l a
e n t i d a d d e categorías.* J . D e w e y c o m p a r t e l a m i s m a i d e a , c u a n d o
e s c r i b e q u e " l o q u e l a nutrición y l a reproducción s o n a l a v i d a f i s i o -
lógica, e s l a educación a l a v i d a s o c i a l " . ^ L a educación e s u n a adap-
tación a l a c o m u n i d a d c o n c r e t a e n l a q u e s e d e s e n v u e l v e l a v i d a d e l
4 Larroyo, Sistema de l a filosofía de l a educación, E d . Porrúa, México, 19:,-
págs. 155-160.
6 D e m o c r a c i a y educación. Losada, Buenos Aires, 1971, pág. 17.
 CAP. 8. CONCEPTO DE EDUCACIÓN 125

, - e - e d u c a n d o , n o u n a adaptación a l a s o c i e d a d , c o m o concepto
ÉKKP y general.'^

•tfíniciones clásicas s o b r e educación

I L a d i s c i p l i n a filosófica, u n o d e c u y o s c o n t e n i d o s e s l a d o c t r i n a
w b r e l a definición y s u s c l a s e s , se l l a m a lógica. E s s a b i d o q u e l a s
mts f o r m a s d e d e f i n i r u n c o n c e p t o , más r e f e r i d a s a n u e s t r o t e m a ,
M n l a n o m i n a l , l a d e s c r i p t i v a y l a r e a l . E l análisis etimológico y se-
p i i n t i c o d e l a p a l a b r a "educación" está h e c h o y a . L a definición
Ifcscriptiva es a q u e l l a que nos a d e n t r a e n e l significado d e l a palabra,
pnriéndose d e l a enumeración d e características o r a s g o s p r o p i o s d e l
• • B c e p t o a d e f i n i r ; es m u y u s a d a , i n c l u s o a n i v e l e s científicos, p o r q u e
s i e m p r e es p o s i b l e e n c o n t r a r u n a definición e s e n c i a l y r e a l , r e d a c -
d e n t r o d e l r i g o r lógico i m p u e s t o a c u a n t a s s e empeñan p o r e x -

E
esar l o e s e n c i a l y sólo l o e s e n c i a l d e l c o n c e p t o d e f i n i d o . G r a n p a r t e
las definiciones que v a m o s a recoger s o n descriptivas, pocas reales
posiblemente n i n g u n a esencial. L a s definiciones d e l o s eruditos
sen p o s e e r u n c o n o c i m i e n t o p r o f u n d o d e l a educación, q u e p r e s c i n -
d e d e l o f l u i d o y v a r i a b l e , d e l o periférico y a c c i d e n t a l . P o s i b l e m e n t e
• i n g u n a d e e l l a s e n c i e r r a t o d a l a v e r d a d s o b r e educación, p e r o sí a l -
p m a verdad; l a complejidad d e l concepto y d e l proceso educativo
e t a n g r a n d e , q u e es a v e n t u r a d o d a r c o n u n a fórmula q u e e n c i e r r e
d c o n c e p t o d e educación. Además, a u n q u e l l e g a r a n a u s a r l a s mis-
o parecidas palabras, e l significado a t r i b u i d o a cada u n a de ellas
-.a según l o s s i s t e m a s filosóficos y teorías e d u c a t i v a s q u e l a s a n i m e n ,
aquí e l d e s e o d e l o s a n a l i s t a s lógicos d e e s c l a r e c e r e l l e n g u a j e e d u -
o, limitándose, e n o c a s i o n e s , a h a c e r u n a revisión d e c o n c e p t o s y
, más.
i c h e f f l e r ' s u b r a y a d o s c l a s e s d e d e f i n i c i o n e s útiles p a r a e l teórico
l a educación; s o n l a s d e f i n i c i o n e s d e s c r i p t i v a s y l a s e s t i p u l a t i -
-. Definición descriptiva e s l l a m a d a también "definición d e d i c c i o -
definición estipulativa e s a q u e l l a q u e e m p i e z a c o n e s t a s o
res p a l a b r a s : " L a educación p u e d e s e r p e n s a d a c o m o . . . " . L a
:nición e s t i p u l a t i v a e s t a b l e c e u n a prescripción a c e r c a d e cómo d e b e -
s pensar sobre u n a realidad.
E s p o s i b l e d a r d e f i n i c i o n e s d e triángulo, d e cuadrilátero, d e l nú-
c a r d i n a l n u e v e . . . ; p e r o d e f i n i c i o n e s t a n exactas es i m p o s i b l e
. ^ s o b r e educación. P o d e m o s a f i r m a r q u e l a enseñanza, e l a p r e n -
aje, l a instrucción, l a formación, e l p e r f e c c i o n a m i e n t o , e l d e s a r r o -
.. s o n e d u c a t i v o s ; p e r o n o q u e s e a n educación. C o n e s t a m o d e s t a
.tensión y c o n e s t a c o n c i e n c i a d e limitación, a c o m e t e m o s l a t a r e a
b u s c a r qué s e a l a educación.
E l número d e d e f i n i c i o n e s q u e e s m a l t a n m a n u a l e s y antologías e s
-ndante. E r u d i t o s h a habido q u e h a n recontado las principales
Cirigliano, op. cit., págs. 26-35.
' The L a n g t i a g e of E d u c a t i o n , Thomas and Co., 1960.
126 SEGUNDA PARTE. TEORÍA EPISTEMOLÓGICA

d e f i n i c i o n e s d e educación a t r i b u i b l e s o d a d a s r e a l m e n t e p o r l o s clá-
s i c o s e n teoría e d u c a t i v a ; e s t e e s f u e r z o l o h a n h e c h o , p o r e j e m p l o ,
R u f i n o B l a n c o , " García Yagüe, J.,^ T . Díaz F a b e l o . " " C u n n i n g h a m ; "
c a m i n o q u e h a n i m i t a d o o t r o s m u c h o s más. P e r o n o e s m e n e s t e r a b r i r
e l a b a n i c o d e l a erudición histórica p a r a t o p a r n o s c o n a l g u n a s d e f i n i -
ciones pertenecientes a protoestandartes d e l a s ciencias d e l a edu-
cación, d e l a s c u a l e s p o d e m o s d e d u c i r í a policromía d e l p r o c e s o
educativo.
R u f i n o B l a n c o ^ ^ reunió 184 d e f i n i c i o n e s , a l a s q u e habrían d e s u -
m a r s e l a s d e n u e v a f a c t u r a p o s t e r i o r e s a 1 9 3 0 ; Díaz F a b e l o , i n v e s -
t i g a d o r c u b a n o , h i z o también r e c u e n t o s estadísticos e históricos y
coleccionó 1 3 3 d e f i n i c i o n e s , limitándose, según él, a i n c l u i r sólo l a s
p r i n c i p a l e s , remontándose l a más a n t i g u a a l año 5 5 0 a . C , y l l e g a n d o
l a más m o d e r n a a 1 9 5 2 d . C , f e c h a e n l a q u e p r e p a r a b a s u p u b l i c a -
ción; C u n n i g h a n , más p a r c o llegó a 4 8 . T a l e s l a s e l v a enmarañada
de definiciones.
Los criterios seguidos para o r d e n a r las definiciones h a n sido m u y
v a r i a d o s , p r e f i r i e n d o a l g u n o s e l o r d e n cronológico, s i g u i e n d o o t r o s e l
o r d e n alfabético, p a r t i d a r i o s n o p o c o s d e c l a s i f i c a c i o n e s ideológicas,
p o r a g r u p a m i e n t o s d e s i m i l i t u d teórica. Así h a y a g r u p a c i o n e s , según
se e n t i e n d a l a educación c o m o d e s a r r o l l o d e l i n d i v i d u o , c o m o u n fenó-
m e n o histórico-social, c o m o u n h e c h o estético... H a n e s c o g i d o o t r o s
e l c r i t e r i o histórico, psicológico y sociológico; s e h a n h e c h o b l o q u e s
d e d e f i n i c i o n e s e n atención a q u e s e e n t i e n d a l a educación c o m o u n
c o n c e p t o , c o m o u n h e c h o o c o m o u n fenómeno. E l i g i e r o n o t r o s e l
h a c e r g r u p o s a t e n d i e n d o a l a generalización, l a a c t i v i d a d i n d i v i d u a l ,
el aspecto social y e l perfeccionamiento concreto. N o s o t r o s v a m o s a
a t e n e r n o s a l c r i t e r i o d e l a s p r i n c i p a l e s e s c u e l a s o teorías e d u c a t i v a s ,
y dentro de cada u n a presentaremos las definiciones d e l o s autores
más c o n n o t a d o s e n e s a c o r r i e n t e .

—Idealistas:
Platón: s o n v a r i a s l a s d e f i n i c i o n e s s o b r e educación e n l a s Le-
yes; u n o s t r a t a d i s t a s h a n p r e f e r i d o u n a s ; o t r o s , o t r a s . " H e m o s d i -
c h o , y c o n razón, q u e u n a b u e n a educación e s l a q u e p u e d e d a r a l
c u e r p o y a l a l m a t o d a l a b e l l e z a y t o d a l a perfección d e q u e s o n c a p a -
c e s " ; " " L a educación e s e l a r t e d e a t r a e r y c o n d u c i r a l o s jóvenes
h a c i a l o q u e l a l e y d i c e s e r c o n f o r m e c o n l a r e c t a razón y a l o q u e h a
s i d o d e c l a r a d o t a l p o r l o s más s a b i o s y más e x p e r i m e n t a d o s a n -
cianos"." ^

s Teoría de l a educación, E d . Hernando, Madrid, 1930, vol. I , págs. 93-124, 124-148.

« "¿Qué es educar?", en Bordón, 17 (1965), págs. 323-348.
10 Estudio crítico del f i n de l a educación a través de l a h i s t o r i a . Publicaciones del
Colegio Nacional de Maestros Normales y Equiparados, L a Habana, 1958.
Filosofía de l a educación. E l Ateneo, Buenos Aires, 1955, págs. 28-32.
12 A . cit.
33 Leyes, lib. V H . <'
1* Leyes, lib. 11.
 CAP. 8. CONCEPTO DE EDUCACION 127

ji " l a educación e s e l d e s a r r o l l o e n e l h o m b r e d e t o d a p e r f e c -
j f A q a e l l e v a c o n s i g o l a n a t u r a l e z a " ; " e l h o m b r e t a n sólo p o r l a
'•'in p u e d e l l e g a r a s e r h o m j p r e . N o e s él más q u e l o q u e l a e d u -
-^ce d e él".
: - e n t i l e : " e l propósito m a g n o d e l a educación c o n s i s t e e n e l
del d i s c e r n i m i e n t o i n t e l e c t u a l c a d a v e z más h o n d o , y d e u n a
c a d a v e z más p r o f u n d a d e l a p r o p i a c o n c i e n c i a l i d a d " . ^ ^

f
Tse: " e l l l e g a r a p o s e e r u n a m e n t e s a n a e n u n c u e r p o s a n o e s
e l a educación. N o e s d e l a i n c u m b e n c i a d e l a educación e l p e r -
i x l e a l m u c h a c h o e n n i n g u n a d e l a s c i e n c i a s , p e r o sí, p o r m e d i o
abrir y estimular las mentes para disponerlas l o m e j o r po-
adoptar cualquiera, cuando llegue e l m o m e n t o de optar
t m a d e l saber".^"
. . . t : " l a educación t i e n e p o r o b j e t o f o r m a r e l carácter e n v i s t a
"moralidad"; "es e l a r t e d e c o n s t r u i r , d e edificar y d e d a r l a s
necesarias".^'

.Uuralistas:
sseau: " l a educación e s o b r a d e l a n a t u r a l e z a , d e l o s h o m b r e s
5 cosas".^" " L a educación e s e l a r t e d e e d u c a r a l o s niños y
a l o s h o m b r e s " . ^ * " L a educación n o es s i n o l a formación d e

S p e n c e r : " l a misión d e l a educación n o p u e d e s e r o t r a q u e l a

pararnos a v i v i r l a v i d a completa".^^

—Escuelas de educación nueva:

Ferriére: "educación e s e l a r t e d e i n i c i a r e n e l niño, m e d i a n t e
-itación d e s u s i n t e r e s e s , u n d e s a r r o l l o d e l a s f u e r z a s i n t e l e c -
y m o r a l e s q u e responda a l a s leyes e n v i r t u d de l a s cuales se
t o d o p r o g r e s o biológico y psicológico; diferenciación y c o -
n d i e n t e concentración d e s u s s a n a s f a c u l t a d e s y energías v o l i -
22
J . D e w e y : " l a educación e s l a reconstrucción d e l a e x p e r i e n c i a q u e
añade a l s i g n i f i c a d o d e e x p e r i e n c i a , y q u e a u m e n t a l a h a b i l i d a d
dirigir e l curso de l a experiencia subsiguiente".^'
• E n Cunnighan, op. cit., pág. 29.
- Locke, J . Algunos pensamientos sobre educación, L a Lectura, Madrid, s/f.
' Citado por Rufino Blanco, op. cit., pág. 101.
• E m i l i o , c. I .
- E n Rufino Blanco, op. cit., pág. 99.
3 E n Cunnighan, pág. 31.
- D e l a educación intelectual, m o r a l y física. La Lectura, Madrid, s/f.
- L a ley biogenética y l a escuela activa. Publicaciones de la Revista de Pedagogía,
-id, 1928, pág. 53.
- • D e m o c r a c i a y educación. Losada, 1971, pág. 87.
128 SEGUNDA PARTE. TEORÍA EPISTEMOLÓGICA

—Perennialistas:
Aristóteles h a b l a d e educación e n más d e 5 0 p a s a j e s d e s u s o b r a s ,
s i e n d o e l más célebre e l s i g u i e n t e : " d e s d e l a p r i m e r a i n f a n c i a , c o m o
d i c e m u y b i e n Platón, e s p r e c i s o q u e s e n o s c o n d u z c a d e m a n e r a q u e
c o l o q u e m o s n u e s t r o s goces y n u e s t r o s dolores e n l a s cosas q u e con-
v e n g a colocarles, y e n t o d o esto es e n l o q u e consiste u n a b u e n a
educación"."
S a n t o Tomás: " l a educación e s l a promoción d e l a p r o l e a l e s t a d o
p e r f e c t o d e l h o m b r e e n c u a n t o h o m b r e , q u e es e l e s t a d o d e l a v i r t u d " . "
R u f i n o B l a n c o : "educación e s operación q u e t i e n e p o r o b j e t o l a
evolución, r a c i o n a l m e n t e c o n d u c i d a p o r e l e d u c a d o r , d e l a s f a c u l t a d e s
específicas d e l h o m b r e p a r a s u perfección y p a r a l a formación d e ca-
rácter, preparándole p a r a l a v i d a i n d i v i d u a l y s o c i a l , a f i n d e c o n s e g u i r
l a m a y o r f e l i c i d a d p o s i b l e p o r m e d i o d e l e j e r c i c i o a d a p t a d o e n cua-
l i d a d , c a n t i d a d y método (instrucción), según l a n a t u r a l e z a d e l e d u c a n -
do y e n circunstancias propicias de lugar y tiempo".^"
García H o z : "educación es e l p e r f e c c i o n a m i e n t o i n t e n c i o n a l d e l a s
p o t e n c i a s específicamente h u m a n a s " . ^ '
González A l v a r e z : " l a educación e s u n a modificación a c c i d e n t a l
perfectiva de modalidad cualitativa radicada e n e l hombre, p o rla
c u a l s e h a c e más a p t o p a r a e l b u e n e j e r c i c i o d e l a s o p e r a c i o n e s e n
a q u e l l o q u e t i e n e n d e específico".^^

—Culturalistas:
D i l t h e y : " p o r educación e n t e n d e m o s l a a c t i v i d a d p l a n e a d a m e d i a n -
t e l a c u a l l o s a d u l t o s t r a t a n d e f o r m a r l a v i d a d e l o s s e r e s e n des-
arrollo".^''
E . S p r a n g e r : "educación e s u n a formación e s e n c i a l d e l i n d i v i d u o
unitiva y organizada, posible de desarrollo, provocada p o r influencias
culturales, q u e capacita para valiosos rendimientos y sensibiliza para
valores culturales".^"

—Psicosocial:
García Yagüe: "educación e s l a a c t i v i d a d q u e a y u d a a l o s s e r e s q u e
e n t r a n e n relación a i n t e r p r e t a r d e f o r m a c o h e r e n t e y p r o f u n d a l a
existencia, a integrarse eficientemente e n ellas y a superar l a lucha
por mantener e l equilibrio, l a u n i d a d y l o s fines personales ante i m
c o n t o r n o exigente y desordenado".'^
8* Ética a Nicómaco. <
2s Sum. Theol,, Suppl. 3ae part,, q. 41, a. 1.
2« Teoría de l a educación, pág. 147.
2' Principios de pedagogía sistemática, Rialp, Madrid, 1963, pág. 25.
28 "La esencia de la educación", en Actas del I Congreso N a c i o n a l de Filosofía, Men-
doza, 1949, vol. I i r , pág. 1815.
29 Fundamentos de u n sistema de pedagogía, Losada, Buenos Aires, 1944, pág. 55.
30 E n Díaz Fabelo, op. cit., pág. 32.
31 A . cit., pág. 348.
 CAP. 8. CONCEPTO DE EDUCACIÓN 129

—Analistas lógicos:
•~: " e l s e r e d u c a d o i m p l i c a e l d o m i n i o d e c i e r t a s prácticas, e l
e n t o y l a corftprensión d e p r i n c i p i o s . P a r a q u e e s t e i d e a l
£te, e s n e c e s a r i o a p r e n d e r u n a g r a n c a n t i d a d d e c o s a s d i f e -
- n c o n s e c u e n c i a , e s lógico q u e c o m e n c e m o s a c o n s i d e r a r l a
a d e más d e u n p r o c e s o e d u c a c i o n a l " . ^ ^ L o s p r o c e s o s e d u c a -
s o n : " e l e n t r e n a m i e n t o , l a instrucción y a p r e n d i z a j e p o r m e -
. a e x p e r i e n c i a , l a enseñanza y e l a p r e n d i z a j e d e p r i n c i p i o s , l a
isión d e l p e n s a m i e n t o crítico, l a conversación y e l «hombre

C o n n o r : " l o s f i n e s d e l a educación s o n p r o p o r c i o n a r a h o m b r e s y
es u n mínimo d e h a b i l i d a d e s q u e n e c e s i t a n . . . ; p r o p o r c i o n a r l e s
-acitación l a b o r a l q u e l e s p e r m i t a s u b v e n i r s u s n e c e s i d a d e s ;
. 1 interés y g u s t o p o r e l c o n o c i m i e n t o ; h a c e r l o s c a p a c e s d e
ir; ponerlos e n contacto con las realizaciones culturales y m o r a -
-e l a h u m a n i d a d y enseñarles a a p r e c i a r l a s " . ^ *
L a s i m p l e l e c t u r a d e estas d e f i n i c i o n e s suscita asociaciones, siste-
ilosóficos, teorías e d u c a t i v a s q u e l a s a l i e n t a n , e l m e d i o histórico
:;s inspiró y m u c h a s críticas a n t e c i e r t a s p a r c i a l i d a d e s e i m p r e -
.es. Sería p r o l i j o h a c e r a c o t a c i o n e s a l a s aquí e s p i g a d a s , p o r s e r
pensable e l m a r c o de referencia d e que n o p o d e m o s disponer.
_ :az F a b e l o h a v e r i f i c a d o r e c u e n t o s estadísticos p a r a d e d u c i r cuá-
s o n l a s constantes más r e p e t i d a s e n l a s 1 3 3 d e f i n i c i o n e s p o r él
; n t a d a s . H a y 195 c o n c e p t o s d i f e r e n t e s ; p e r o d e t o d o s e l l o s sólo
e se r e p i t e n c o n u n a f r e c u e n c i a d e c i n c o o s u p e r i o r a c i n c o ,
t r e s d e s c u e l l a n : desarrollo ( 1 4 f r e c u e n c i a s ) , perfección ( 1 3 f r e -
c i a s ) y formación ( 8 f r e c u e n c i a s ) ; l a interpretación más o b v i a
e s t e análisis p u d i e r a s e r q u e l o s t r e s e l e m e n t o s f u n d a m e n t a l e s e n
p r o c e s o e d u c a t i v o s o n l a espontaneidad evolutiva, l a finalidad per-
iva r a c i o n a l m e n t e p r e f i j a d a y l a integración holística d e c u a n t o
i i e n e a l h o m b r e e n l a s e t a p a s e v o l u t i v a s . D e o t r o s análisis s i m i l a r e s
h a c o n c l u i d o q u e l a educación e s intencional y p l a n e a d a , d i s t i n -
i d o s e d e l p r o c e s o d e maduración y d e l o s i n f l u j o s a m b i e n t a l e s
r o s o s ; h a y e s t r a t o s o n i v e l e s e n e l e d u c a n d o ; y l a comunicación
pedagógica e n t r e l o s d o s p o l o s d e l p r o c e s o e d u c a t i v o — e d u c a d o r y
e d u c a n d o — s o n n e c e s a r i o s , a u n q u e d e s d e d i f e r e n t e s ángulos.

L a educación, fenómeno c o m p l e j o

L a educación e s i m proceso típicamente humano, p o r q u e p r e s u -

>3ne capacidades exclusivas del h o m b r e , tales c o m o l a i n t el i g en ci a p o r
ia cual aprende y planea s u perfeccionamiento, l a libertad para auto-
realizarse, el poder de relacionarse y comunicarse, l a posibilidad de
32 E l concepto de educación, Paidós, Buenos Aires, 1969, pág. 34.
33 O p . cit., págs. 34-46.
3* Introducción a l a filosofía de l a educación, Paidós, 1971, pág. 19.
130 SEGUNDA PARTE. TEORlA EPISTEMOLOGICA

socializarse... N o podemos compartir las doctrinas sumamente in-

fluenciadas p o r e l conductismo, q u e interpretan e l c o m p o r t a m i e n t o
h u m a n o m e d i a n t e l a mágica fórmula d e l estímulo-respuesta c o m o u n a
s u m a d e r e f l e j o s y d e p r e d e c i b l e s r e a c c i o n e s a n t e l a excitación. C u a n -
d o l a educación s e r e d u c e a i m a p r e n d i z a j e y a u n a adquisición d e
hábitos c u a s i cibernéticamente a d q u i r i d o s , s e e q u i p a r a l a educación
a u n e n r i q u e c i m i e n t o automático, s i m i l a r a l q u e d e s a r r o l l a a l o s a n i -
m a l e s más próximos a l h o m o s a p i e n s . L a educación, h e m o s d e d e c i r
c o n t r a i n t e r p r e t a c i o n e s d e l análisis filosófico, n o e s u n e n t r e n a m i e n t o
n i se a d q u i e r e p o r ensayos d e a c i e r t o s y e r r o r e s . S i se n o s i n s t a r a
m u c h o , podríamos a d m i t i r q u e e l a p r e n d i z a j e , e n t e n d i d o e n u n sen-
t i d o u n i v e r s a l , podría c a r a c t e r i z a r a l p r o c e s o e d u c a t i v o , c o n t a l d e
q u e añadamos a l a p r e n d i z a j e e l a d j e t i v o " h u m a n o " , p u e s t o q u e l o s
m i s m o s n e o c o n d u c t i s t a s d i s c u t e n e n t r e sí l a n a t u r a l e z a d e l a p r e n d i -
z a j e a n i m a l y h u m a n o , inclinándose a q u e ésta reúne u n a s e r i e d e
condiciones dispensables a l aprendizaje a n i m a l .
E n o t r o o r d e n d e i d e a s , a l a b o g a r p o r l a educación c o m o p r o c e s o
típicamente h u m a n o s i g n i f i c a m o s q u e , a p e s a r d e q u e l o s f u n d a m e n -
t o s biológicos c o n d i c i o n e n t o d a l a educación, l o q u e v e r d a d e r a m e n t e
es p a r t e a c t i v a d e l p r o c e s o p e r f e c t i v o es c u a n t o d i s t i n g u e a l h o m b r e
d e l o s demás a n i m a l e s , p o r s u p e r i o r e s q u e s e a n . L o s a d i e s t r a m i e n t o s ,
e x p l i c a b l e s s i n n e c e s i d a d d e l a intervención d e l p e n s a m i e n t o h u m a n o
y de l a libertad, son factibles e n e l animal; pero e l adiestramiento n o
es educación. Q u e s e p r e f i e r e u s a r l a v i e j a n o m e n c l a t u r a d e f a c u l t a -
des o p o t e n c i a s , p u e s d i r e m o s e n t o n c e s q u e sólo l a i n t e l i g e n c i a y l a
v o l u n t a d , c o n l a constelación d e a c t i v i d a d e s c o m p l e m e n t a r i a s y sub-
s i d i a r i a s , p u e d e n s e r a g e n t e d e l a educación. L a s d e f i n i c i o n e s p e r e n -
n i a l i s t a s , v e r t i d a s e n m o l d e s d e antropología d e " f a c u l t a d e s " , i n s i s t e n
e n e s t a t i p i c i d a d h u m a n a d e l p r o c e s o e d u c a t i v o . E n r e s u m e n , sólo
p u e d e d e s e n v o l v e r s e p o r l a educación, l o específicamente h u m a n o y
a l m o d o e x c l u s i v a m e n t e h u m a n o y m e d i a n t e potencialidades caracte-
rísticas d e l h o m b r e . L a condición h u m a n a d e l p r o c e s o e d u c a t i v o e s
s u p r i m e r a y más g e n e r a l característica.
L a educación e s u n proceso intencional, condición v e r b a l i z a d a e n
f o r m a s m u y v a r i a d a s c o n e x p r e s i o n e s t a l e s c o m o " a c t i v i d a d teleoló-
gica", " a c t i v i d a d i n t e n c i o n a l " , " a c t i v i d a d d i r e c t i v a " , " a c t i v i d a d planea-
da", "actividad finalista"; todo significa l o m i s m o , e l hecho contrario
a l a e s p o n t a n e i d a d d e l n a t u r a l i s m o r u s o n i a n o . L a i n t e n c i o n a l i d a d se
e x i g e p a r a añadir a l d e s a r r o l l o y maduración u n a premeditación idea-
d a p o r e l e d u c a d o r o e l e d u c a n d o , q u e f a c i l i t a , a h o r r a energías, p o -
l a r i z a e n d e t e r m i n a d a dirección e l n a t u r a l d e s e n v o l v i m i e n t o d e .
n a t u r a l e z a h u m a n a . T a m p o c o s e a d m i t e q u e l a educación s e a u n a p r ; -
dizaje, mediatizado p o r cuanto rodea a l h o m b f e , realizado s i n C - Í
n a d a actúe c o n t a l a n t e c o n d u c t i v o . L a i n t e n c i o n a l i d a d está implí>:;u
e n l a m i s m a p a l a b r a "educación", etimológicamente e n t e n d i d a .
L a i n t e n c i o n a l i d a d e s e l d i s t i n t i v o d e l a educación sistemática, : . -
más q u e h a y a h a b i d o p r e t e n s i o n e s d e d e s t r u i r e s t a n o t a d i s t i n : i
c o n l a r e l e v a n c i a d a d a a l a c i e g a n a t u r a l e z a , q u e , s i n n e c e s i d a d _i
 CAP. 8. CONCEPTO DE EDUCACIÓN 131

y a t u r a s a d v e n e d i z a s , v e r i f i c a t o d o e l p r o g r a m a e s c r i t o e n e l código
ético y e n l a s v i r t u a l i d a d e s p e r s o n a l e s . L a i n t e n c i o n a l i d a d será
j e t o d e d o s capítulos e n e s t e m a n u a l , j u s t a m e n t e p a r a r e s a l t a r c u a n -
t i v a y c u a l i t a t i v a m e s t e q u e e s p a r t e e s e n c i a l a t o d a educación h u -
a. L a i n t e n c i o n a l i d a d n o c o a r t a l a l i b e r t a d , s i n o q u e f a v o r e c e l a
e c t a realización d e l h o m b r e , e n e l q u e n o t o d o e s l i b e r t a d y e n
q u e s e m a n t i e n e l a d i g n i d a d c o n t a l d e e v i t a r t o d o género d e coac-
n e s . L a l i b e r t a d i l u s t r a d a , a u n e n R o u s s e a u , a c e p t a r e g l a s ; e s más,
e x i g e y s i n e l l a s n o habría fenomenología v e r d a d e r a d e l a l i b e r -
, q u e se afianza f r e n t e a l o preceptuado, p o r q u e se responsabiliza
ptándolo o p o r q u e l o r e c h a z a . E l a m b i e n t e e d u c a e n t a n t o e n
" t o está i n t e n c i o n a l m e n t e m a n e j a d o , e n t r e b a s t i d o r e s , p o r l a p l a -
iñcación e s c o l a r , q u e es y a i n t e n c i o n a l i d a d . U n a m b i e n t e n o t r a t a d o
o r e l aliento h u m a n o , siquiera sea l a carga ancestral contenida e n
i c u l t u r a , n o c o n d i c i o n a educación a l g u n a . L a concepción d e l u n i -
erso, l a escala d e v a l o r e s , las p a u t a s d e c o m p o r t a m i e n t o c o m p a r t i d a s
o r los m i e m b r o s d e u n a c o m u n i d a d , los m i s m o s prejuicios y estereo-
zpos e d u c a n , p o r q u e están y a c a r g a d o s d e d o m i n i o d e l a n a t u r a l e z a y
r polarización h a c i a m e t a s p r e v i s t a s p r o s p e c t i v a m e n t e p o r e l h o m -
-e; e s u n a i n t e n c i o n a l i d a d implícita, pretéritamente f i j a d a , p e r o i n -
ncionalidad. L a intencionalidad conlleva responsabilidad, mientras
-e l a acción e x c l u s i v a m e n t e n a t u r a l e x i m e d e e s t a característica d e
d o c o m p o r t a m i e n t o l i b r e . L a educación habría p e r d i d o s u s u s t a n -
. i d a d , s i s e s u p r i m i e r a e n l a operación h u m a n a e l s e n t i d o d e l h a c e r
su r e c t i t u d . "
L a teoría d e l alemán F r a n c i s c o B r e n t a n o s o b r e l a i n t e n c i o n a l i d a d
el a c t o psíquico e s útil e n e s t e s e n t i d o , l o m i s m o q u e l a r e f e r e n c i a d e l
: t o h u m a n o e n K a r l J a s p e r s . L a educación e s i m a a c t i v i d a d d e e s t a
dolé; s i n e l l a , n o sería a c t o específicamente h u m a n o e n l a m e n t e
e e s t o s d o s filósofos. N a d a s e d e s b a r a t a c o n e l l a t a l y c o m o m e d r o s a -
mente t e m i e r a R o u s s e a u , c u a n d o i n c u l p a b a a l a s o c i e d a d d e c o r r o m -
er a " E m i l i o " ; l o r e a l m e n t e s o r p r e n d e n t e e s v e r q u e l a a r t i f i c i o s i d a d
-le l a educación p o s t u l a e s magnifícente y e n g r a n d e c e d o r a , m i e n -
:as q u e l a e s p o n t a n e i d a d d e l a n a t u r a l e z a p u e d e s e r p e r f e c c i o n a d a
.últiplemente.
L a educación e s comunicación, t a l y c o m o s e h a v e n i d o r e p i t i e n d o
r s d e q u e Platón r e c u r r i e r a a l e r o s c r e a d o r p a r a e x p l i c a r e l p r o c e s o d e
j n o c i m i e n t o q u e d i g n i f i c a b a a l h o m b r e e n l a m e d i d a q u e f u e s e más
róximo a l a contemplación d e l m i m d o i n t e l i g i b l e . E s e e r o s r e l a c i o -
a n t e l o requirió también S a n Agustín, y g r a c i a s a s u p r e s e n c i a e n
. filosofía m o d e r n a , volvió a i n s i s t i r e n él P a s c a l y últimamente G .
- e n t i l e y E . S p r a n g e r . L a comimicación añade a l a s i m p l e relación
n a donación s i n m e n o s c a b o d e l o poseído, e n q u e p a r t i c i p a n c o n j t m -
a m e n t e e l d o n a n t e y e l r e c i p i e n t e . E s comunicación d e v i d a y d e h t m i a -
- ; d a d ; y e s también comunicación d e v e r d a d . S o m o s m u c h o s l o s q u e
. r e e m o s q u e l a comunicación e s i n d i s p e n s a b l e e n e l a c t o e d u c a t i v o .

35 Flitner, W. M a n u a l de pedagogía general, Herder, Barcelona, 1972, pág. 77,

 f

132 SEGUNDA PARTE. TEORlA EPISTEMOLÓGICA

S i l a v e r d a d n o f u e r a c o m u n i c a b l e , habría t e n i d o razón e l s o f i s t a
G o r g i a s , p r e c u r s o r d e l a s teorías s o l i p s i s t a s antropológicas, e n l a s
que e l h o m b r e es u n islote p e r d i d o e n e l m u n d o , i n c o m t m i c a d o e i n -
c o m u n i c a b l e . L a comunicación d e l a v e r d a d p r e s u p o n e u n a teoría
metafísica d e l c o n o c i m i e n t o , d e a c u e r d o c o n l a c u a l s e e x p l i c a l a c o -
municación d e l s a b e r , o r a s e a a través d e l e n t e n d i m i e n t o a g e n t e , o r a a
través d e l espíritu común a l e d u c a d o r y e l e d u c a n d o ( G e n t i l e ) , o r a
a través d e l a s " l u m i n a v i r t u t u m " ( S a n Agustín) o p r i m e r o s p r i n c i p i o s
de l o s q u e participan todos l o s h o m b r e s s i n necesidad d e patroci-
n a r u n i n n a t i s m o , o r a a través d e l s e r c o n s t i t u t i v o d e l a v e r d a d ( S t o .
Tomás), o r a a través d e l diálogo q u e r e l a c i o n a a l a s p e r s o n a s ( K . Jas-
pers) . L a apertura del h o m b r e mediante s u inteligencia y s u libertad
es l a f u e n t e d e l a comunicación, a l p e r m i t i r l e p a r t i c i p a r e n e l c o n t i -
n u o t r a s v a s e d e l a v e r d a d . L a comunicación e s l a b a s e d e l a d u a l i d a d
e d u c a d o r - e d u c a n d o , d o c e n t e - d i s c e n t e ; s i n e l l a , e l p u e n t e d e unión es-
taría m a l t r e c h o y n o sería v i a b l e , habría d e j a d o d e s e r l a z o d e unión.
N o h l , discípulo d e D i l t h e y , y F l i t n e r s o n d o s d e f e n s o r e s i n c o n d i -
c i o n a l e s d e l a comunicación c o m o p r i m e r o y f u n d a m e n t a l e l e m e n t o
d e l a educación, l a c u a l s e r e a l i z a e n e l s e n o d e l a comunidad educa-
tiva f o r m a d a básicamente p o r e l m a e s t r o y e l discípulo. N o h l h a
escrito:
"Por tanto, a u n partiendo de l a vivencia educativa d e l alumno, el
f u n d a m e n t o d e l a educación l o c o n s t i t u y e l a c o m u n i d a d e d u c a t i v a e n t r e
e l e d u c a d o r y e l a l u m n o , c o n s u v o l i m t a d d e educación"; " e l f u n d a m e n -
t o de l a educación es, pues, l a relación a f e c t i v a de u n h o m b r e m a d u r o
c o n u n h o m b r e e n d e s a r r o l l o p o r él m i s m o , p a r a q u e éste l l e g u e a
su vida y forma."'*

E s t a concepción d e l a educación n o s e i n c l i n a p o r n i n g u n a d e l a s
p a r t e s d e l a relación; n i p o r e l m a e s t r o , n i p o r e l a l u m n o . E l e l e m e n t o
e s e n c i a l d e l p r o c e s o e d u c a t i v o e s l a interrelación e n t r e a m b o s e x t r e -
m o s . L a filosofía d e l a comimicación, c o n s u r i c a g a m a h o d i e r n a e n
l a expresión lingüística, e n e l l e n g u a j e icónico..., y l a sociología d e l a
comunicación q u e s e o c u p a d e l a dinámica d e l o s g r u p o s y d e s u p e s o
e n l a formación d e l a p e r s o n a l i d a d , p r o y e c t a n l u z s o b r e e s t a c a r a c -
terística d e l a educación, t a n i m p o r t a n t e q u e e s s u r a s g o e s e n c i a l p a r a
algunos.
E l p r o c e s o e d u c a t i v o c r e a espiritualidad, y l a p r e s u p o n e , t a l y
c o m o i n s i s t e l a antropología d e l a educación, a l señalar e l h o n t a n a r
último d e l q u e b r o t a e l h e c h o e d u c a t i v o . Sólo p u e d e n s e r e d u c a b l e s
l o s s e r e s e s p i r i t u a l e s , y l a educación f o m e n t a l a e s p i r i t u a l i d a d . E l
espíritu e s l a t e r c e r a dimensión h u m a n a , añadida p o r S a n r Agustín a
l a s y a célebres aristotélicas ( a n i m a l i d a d y r a c i o n a l i d a d ) . E l h o m b r e ,
d i c e n l o s antropólogos m o d e r n o s , e s espíritu y p o r t a n t o , d e él b r o t a
l a educación, c o m o p r i v a t i v a d e l h o m b r e . M a x S c h e l e r c o n s i d e r a l a
e s p i r i t u a l i d a d c o m o l o q u e r e a l m e n t e d e f i n e a l h o m b r e ; e l h o m b r e es
M T t o H m de ta «Oucatíán, L O M M Í H . Buenos Aires, 1952, págs. 44-45, 47.
 CAP. 8. CONCiPTO DE EDUCACIÓN 133

M . F . S c i a c c a , filósofo i t a l i a n o a l t a m e n t e i n f l u e n c i a d o p o r
-¿ustín, e s c r i b e :
L a educación es formación d e l a p e r s o n a l i d a d h u m a n a l i b r e y cons-
. ;::te d e l p r o p i o v a l o r d e a c t i v i d a d e s p i r i t u a l u n i d a a s u c u e r p o . " "

^ ^ H a educación p e r m i t e a l h o m b r e r e a l i z a r s e e n d o b l e s e n t i d o : p e r -
I H B m y s o c i a l m e n t e . E l p r o c e s o d e personalización e s e l c o n j u n t o d e
- . i s m o s psicológicos q u e d e s a r r o l l a n l a c o n c i e n c i a d e sí m i s m o ,
_ . — o sí m i s m o o s e l f — , q u e s i m b o l i z a t o d a l a r i c a v a r i e d a d d e
iones individuales, hasta alcanzar l a p l e n i t u d a d u l t a y l a auto-
"ción c o m o s u j e t o . E l p r o c e s o d e socialización s i g n i f i c a e l d e s -
l i e n t o d e l o s a s p e c t o s s o c i a l e s , l o s d e relación c o n l o s demás,
e n l a c o m u n i d a d p r o p i a , l a asimilación d e l a s p a u t a s d e
icta y los valores compartidos p o r los m i e m b r o s del grupo, q u e
::tuyen l a faceta psicosocial de l a persona, sin l a cual e l p r o p i o
d e personalización sería i r r e a l i z a b l e . N o s o n d o s e l e m e n t o s
estratos q u e compongan a l h o m b r e , sino dos dimensiones descom-
Dles conceptualmente, q u e n o e n l a realidad. Personalización-
lización s o n l o s e x t r e m o s d e u n b a s c u l a n t e m o v i m i e n t o , q u e
i l i t a l a antropogénesis i n d i v i d u a l , o s e a , e l d e s a r r o l l o d e t o d o l o
• o . L a personalización r e p r e s e n t a l a c a p a c i d a d r e f l e x i v a , l a s o l e -
l a superación d e t o d a s l a s a n s i e d a d e s , e l l o g r o d e l o s p r o y e c t o s
es, e l a i s l a m i e n t o e n m e d i o d e l o s demás; l a socialización e s e l
"cto y l a trascendencia desde l a soledad y e l a i s l a m i e n t o p a r a
i c a r s e c o n l o s demás, e n r i q u e c e r l e s , p e d i r l e s a y u d a , d i a l o g a r
dstencialmente con ellos. K . Jaspers h a profundizado, de f o r m a ex-
írdinaria, e n e s t a d i a d a y b i p o l a r i d a d h u m a n a , p a r a c o n c l u i r q u e
I b l a realización d e u n o d e e s o s d o s e x t r e m o s e l h o m b r e n o llegaría
m s e r h o m b r e . A l n a c e r , e l s e r h u m a n o está d o t a d o r a d i c a l m e n t e d e
- : a n t o es m e n e s t e r p a r a p e r s o n a l i z a r s e y s o c i a l i z a r s e ; p e r o a m b o s
• i p e c t o s s e c o n s i g u e n c o n m a y o r p l e n i t u d , más a c e r t a d a y fácilmente,
l o s a d u l t o s — r e p r e s e n t a d o s p o r l o s m a e s t r o s — están a l l a d o d e l
: c u c a n d o , q u e correría r i e s g o s i n c a l c u l a b l e s s i n e l a c o p i o q u e l a t r a d i -
ción l e o f r e c e a través d e l a educación.
D e aquí, u n a v e z más, n u e s t r o c o n v e n c i m i e n t o d e q u e l a educación
T< u n p r o c e s o d e antropogénesis, y d e q u e l a teoría d e l a educación y
filosofía d e l a educación n e c e s i t a n d e l a antropología p a r a e s t r u c -
r a r s u s s a b e r e s . T o d a l a a p a r a t o s i d a d d e m e d i o s técnicos d e q u e
; ípone h o y l a e s c u e l a s o n i n s t r u m e n t o s , n a d a más, e n e l p r o c e s o
e d u c a t i v o , p o r q u e t a n t o l a personalización c o m o l a socialización s o n
¿olo p o s i b l e s e n e l h o m b r e y p o r e l h o m b r e , n o e n l a técnica y p o r l a
técnica. T o d o l o demás e s s e c i m d a r i o e n educación, s o n c u e s t i o n e s
s u b o r d i n a d a s a e s t o s m e c a n i s m o s psicológicos e s e n c i a l e s e n e l d e v e n i r
- u m a n o . P o d e m o s d e c i r q u e c u a n t o e n educación n o c o o p e r e a l a
m e j o r antropogénesis d e l h o m b r e , e s a p a r a t o s i d a d y o r o p e l , a l o s u m o
S7 E l problema de l a educación en l a historia del pensamiento filosófico y peda-
eógico, Luis Miracle, Barcelona, 1962, pág. 46.
134 SEGUNDA PARTE. TEORÍA EPISTEMOLÓGICA

a r t e f a c t o s ; q u e es v e r d a d e r a m e n t e i m p o r t a n t e e n pila c u a n t o r e a l i c e
m e j o r y más a l h o m b r e .
L a educación e s conquista de la sabiduría, n o d e l s i m p l e c o n o c i -
m i e n t o . E n t r e sabiduría y c o n o c i m i e n t o n o h a y s i n o n i m i a , n i t a m p o c o
e n t r e sabiduría e instrucción. L a adquisición d e l a sabiduría está
s u b o r d i n a d a a l s o p o r t e e s p i r i t u a l d e l a educación. L a sabiduría e s e l
a l i m e n t o d e l espíritu, p o r q u e e l s a b i o , además d e c o n o c e r , a m a y c r e e
e n l o q u e sabe, d e m a n e r a q u e l o s p r i n c i p i o s intelectuales se encar-
n a n e n realidad existencial y hace i n t e r v e n i r a l a v o l u n t a d e n l a con-
d u c t a d o m i n a d a p o r e l a m o r , q u e t r u e c a e l frío c o n o c i m i e n t o e n cálido
o b r a r . L a sabiduría s u p o n e personalización d e l a información r e c i b i d a
e n e l d e s a r r o l l o d e l c u r r i c u l u m , l o q u e l a d i s t i n g u e d e l a memorística
repetición d e d a t o s y d e l a d o c t r i n a m i e n t o . L a educación, a l s e r c o n -
c e b i d a c o m o sabiduría, e v i t a e l i n s t r u c c i o n i s m o , l o r e h u y e y l o s u p e r a
L a sabiduría r e q u i e r e asimilación y c r e a t i v i d a d , p u e s sólo s e sabe
a q u e l l o q u e i n f l u y e y d e t e r m i n a l a c o n d u c t a ; e n c a m b i o , p u e d e decirse
q u e s e c o n o c e a q u e l l o q u e s e r e p i t e mecánicamente, s i n q u e r e p e r c u t a
e n l o más mínimo e n l a s d e c i s i o n e s p e r s o n a l e s . L a c o n q u i s t a d e i a
sabiduría e s i m a fórmula c o n t i n e n t e , c u a n d o n o s o n p a l a b r a s h u e c a s ,
d e l a formación d e l j u i c i o crítico, e n l o q u e h a n i n s i s t i d o t a n t o d i v e r -
sas c o r r i e n t e s d e teoría e d u c a c i o n a l s o b r e t o d o , e l análisis filosófico.^
L a c o n q u i s t a d e l a sabiduría e s también u n m o d o d e e x p r e s a r q u e
educación e s u n a c a p a c i d a d d e h a c e r j u i c i o s d e v a l o r , d e h a b e r log
d o l o s hábitos y d e s t r e z a s m e n t a l e s q u e f a c i l i t a n e l u s o d e l o s
d i o s d e información, h o y riquísimos e n e l m u n d o d e l a informática
l a cibernética p a r a f i l t r a r l a c u l t u r a , e l c o n t e n i d o d o c e n t e , l a o p i n i c
pública... E s t o e s e d u c a r ; t o d o l o c o n t r a r i o d e a l m a c e n a m i e n t o ,
b a j o e n e l que su,plen a l h o m b r e los o r d e n a d o r e s y l o s c e n t r o s m o d e
n o s d e información.
L a educación e s u n desarrollo p l a n e a d o e i n t e l e c t u a l , o c o m o d i j e
D e w e y , e s u n crecimiento.^^ E l d e s a r r o l l o e s u n p r o c e s o dinámico,
sólo p u e d e e f e c t u a r s e e n u n c l i m a d e c r e a t i v i d a d y o r i g i n a l i d a d ;
la fuerza incoercible de l a vida, que i r r u m p e pujante e n busca de
ees a p t o s p a r a s u realización. L a antropogénesis, sinónimo d e e d t
ción, e s e m i n e n t e m e n t e dinámica, t a l y c o m o enseña l a p s i c o l c
p r o f u n d a , c u a n d o d e s t a c a l a motivación i n c o n s c i e n t e y subterránea i
l a i m p u l s a . L a educación e s operación y acción, l e j o s d e t o d a pa
dad e inercia por parte del educando.
L o s f u n d a m e n t o s biológicos d e l a educación n o s i n d u c e n a
cebirla como u n desarrollo, sin q u e ingenuamente confundamos
c i m i e n t o y educación, q u e s u p o n e i n t e n c i o n a l i d a d . C o n e l ánin»
e v i t a r t o d a polémica, añadimos a l d e s a r r o l l o * ^ e l a d j e t i v o i n t e n c i o
y p o d e m o s , e n ese caso, aceptar t o d o e l s u m i n i s t r o d e bellas
p r e s e n t e s e n l o s l i b r o s d e l o s n a t u r a l i s t a s . E n términos m e n o s
lógicos y más psicológicos, a f i r m a n o t r o s q u e l a educación e s a i
sición d e hábitos, q u e s o n l a expresión d e l d e s a r r o l l o m i s m o .

M D e m o c r a c i a y educación, págs. 51-63.

 CAP. 8. CONCEPTO DE EDUCACION 135

rducación e s u n a necesidad cultural, característica q u e a u n a l a s

e v o l u c i o n i s t a s d e l a educación, p a r a l a s c u a l e s ésta e s u n a nece-
i t a l , y l a s teorías q u l t u r a l i s t a s , q u e s u s t i t u y e n l o biológico o
j r l o c u l t u r a l . L a educación r e s u l t a , p u e s , u n a n e c e s i d a d c u l -
L a necesidad c u l t u r a l es t a n t o m a y o r cuanto m a y o r sea l a
'=!^ancia q u e h a y e n t r e l o s a d u l t o s d e u n a s o c i e d a d y l o s s e r e s e n
a r r o l l o ; y e s a d i s t a n c i a t i e n e sólo u n a explicación: l a r i q u e z a
a c u l t u r a . E n c o m u n i d a d e s m u y cultas l a distancia es grande; e n
edades poco cultas l a distancia es i r r i s o r i a . P o r t a n t o , l a necesi-
- d e l a educación está c o n d i c i o n a d a p o r l a c u l t u r a . C r e e n a l g u n o s
e c i a l i s t a s q u e l o s términos " c r i a n z a " , "cría" y " c u l t i v o " , a p l i c a -
: d u r a n t e m u c h o s s i g l o s a l a educación, j u s t i f i c a n q u e s e c o n s i d e r e
ducación c o m o u n a n e c e s i d a d v i t a l d e l h o m b r e , p a r a l e l a a l a n e -
d a d d e alimentación; h a y u n a nutrición psicológica y e s p i r i t u a l .
La. educación e s u n a función social, f a c e t a m u y d e s t a c a d a p o r
t i e n e s s u b r a y a n e l carácter s o c i a l d e l a institución e s c o l a r , c o s a
s u m a m e n t e f r e c u e n t e , a p e s a r d e q u e l a s teorías s e a n p o c o s o c i a -
o sociales, o socializadas. E s t a n f u e r t e e l i n f l u j o d e l a sociedad
^ l a educación y v i c e v e r s a , q u e n o p u e d e o l v i d a r s e l a dimensión s o -
c i a l d e l a educación. L a educación, históricamente h a b l a n d o , s e r e m o n -
to a l o s p r i m e r o s m o m e n t o s d e l a h u m a n i d a d , e n l o s q u e e l homo
':-er, e l homo sapiens y e l homo loquens s i n t i e r o n l a n e c e s i d a d d e
; m i t i r a l a s g e n e r a c i o n e s p o s t e r i o r e s l a s a d q u i s i c i o n e s tecnológicas,
icas y simbólicas p o r e l l o s c o n q u i s t a d a s . E n l o s p u e b l o s más p r i -
v o s l a educación n o f u e u n a a c t i v i d a d r e g u l a d a y s i s t e m a t i z a d a , a n -
b i e n f u e u n a manifestación espontánea d e l a m a d u r e z a l c a n z a d a
genéticamente. A m e d i d a q u e l a s i n v e n c i o n e s d e l h o m b r e f u e r o n
o r e s e n número y perfección, l a s o c i e d a d f u e i m p o t e n t e p a r a l e g a r
j s s e r e s e n d e s a r r o l l o e l a c e r v o c u l t u r a l p r o p i o . S e ideó u n a i n s -
ción — l a e s c u e l a — c u y o c o m e t i d o f u e h a c e r teleológicamente c u a n -
de f o r m a espontánea había s i d o e j e c u t a d o e n u n p r i n c i p i o . Así
ió l a sistematización e s c o l a r . Éste e s e l m o t i v o p o r e l c u a l s e h a
---:>cargado e n l a institución e s c o l a r l a función s o c i a l d e p e r p e t u a r
k c u l t u r a a través d e l a s g e n e r a c i o n e s y l o s s i g l o s . ' *
L a educación e s e l a g l u t i n a n t e e n t r e l a s g e n e r a c i o n e s , y a q u e s i n
e l l a se verían l a i n f a n c i a y l a j u v e n t u d d e s p r o v i s t a s d e l o s i d e a l e s y
progresos q u e les p e r m i t e n c o n t i n u a r e n lugar d e comenzar; gracias
al legado d e l o s antepasados, l a s nuevas generaciones prosiguen l o
y a a l c a n z a d o p o r s u s m a y o r e s . S i n l a educación l a s o c i e d a d estaría
r e i n v e n t a n d o s i e m p r e y s e malgastarían e s f u e r z o s , p a r a l o g r a r l o
m i s m o q u e t u v i e r o n y a l o s q u e n o s p r e c e d i e r o n . L a educación n o s
p e r m i t e , a l t r a s m i t i r n o s l a c u l t u r a d e l a s g e n e r a c i o n e s pretéritas, e m -
p l e a r l a s f u e r z a s e n l o n o v e d o s o y e n l o aún e n v u e l t o e n e l m i s t e r i o d e
lo desconocido. P a r a l o c u a l n o es preciso i n c u r r i r e n exageracio-
nes socializantes n i p o l i t i z a r l a escuela; basta c o m p a r t i r l a idea d e que
l a educación e s a c i c a t e d e p e r f e c c i o n a m i e n t o c o l e c t i v o .

38 Luzuriaga, L . Pedagogía, Losada, Buenos Aires, 1953, pág. 48.

13Ó SEGUNDA PARTE. TEORlA EPISTEMOLÓGICA

L a función s o c i a l d e l a e s c u e l a n o e s p a t r i m o n i o d e l a s teorías s o -
c i a l i z a n t e s d e l a educación, s i n o también d e a q u e l l a s o t r a s d e u d o r a s
al e v o l u c i o n i s m o d a r w i n i a n o de l a necesidad de preparar a l h o m b r e
para adaptarse a l medio concreto que l e envuelve por doquier. E j e m -
p l o d e teoría e v o l u c i o n i s t a e s e l e x p e r i m e n t a l i s m o d e J . D e w e y , q u i e n
redactó u n h e r n i o s o capítulo t i t u l a d o " L a educación c o m o función
social".""

C l a s e s d e educación
N o p r e t e n d e m o s e n t r a r e n d e t a l l e s d e c l a s i f i c a c i o n e s y taxonomías;
sólo a b o r d a m o s e s t a cuestión, p o r q u e n o s p e r s u a d e más d e l a c o m -
p l e j i d a d d e l a educación, y a d e s u y o c o m p l i c a d a y , e n c o n s e c u e n c i a ,
d i f i c u l t a e l v a c i a r l a e n u n a fórmula d e f i n i t o r i a .
L o más f r e c u e n t e e s d i s t i n g u i r e n t r e educación formativa e infor-
mativa, típicas d e l a s teorías f o r m a d o r a s i n s t r u c c i o n i s t a s ; e n t r e e d u -
cación individual y social, q u e r e p r e s e n t a n a l a s teorías p e r s o n a l i s t a s
y s o c i a l i z a d o r a s ; e n t r e educación común y especial, o l o q u e e s i g u a l ,
e n t r e p r o c e s o d e p e r f e c c i o n a m i e n t o más f r e c u e n t e y p r o c e s o e x i g i d o
p o r q u i e n e s a d o l e c e n d e d e f i c i e n c i a s físicas o m e n t a l e s y n e c e s i t a n
técnicas específicas; e n t r e general y profesional, q u e e x p r e s a n e l o b -
j e t i v o d e l a perfección e n t o d a s u extensión y l a preocupación p o r
a d q u i r i r hábitos y d e s t r e z a s p r o p i a s d e u n a d e t e r m i n a d a profesión
l a b o r a l ; e n t r e cultural y vital, p a r a r e f e r i r s e a l a función s o c i a l o a l a
n e c e s i d a d biológica d e l a educación; e n t r e autoeducación y hetero-
educación, e s d e c i r , e n t r e l a educación c u y o a g e n t e p r i n c i p a l es e l e d u -
c a n d o y l a educación c u y o a g e n t e p r i n c i p a l e s e l e d u c a d o r . A l a
educación general s e c o n t r a p o n e también l a educación diferencial, q u e
es aquélla a d e c u a d a a c a d a g r u p o h u m a n o c o n s t i t u i d o p o r c r i t e r i o s
d e r a z a , s e x o , e t a p a e v o l u t i v a . . . Y , s o b r e t o d o , s e h a b l a d e educa-
ción espontánea y sistemática, q u e s i g n i f i c a n l a educación ametódica
asistemática, natural-cósmica y l a educación i n t e n c i o n a l , metódica, a r
tificial y reglada, respectivamente.
L a educación espontánea y l a asistemática s o n d o s m o d o s de
m i s m o proceso educativo. L a s discusiones entre finalistas y antif
n a l i s t a s p r o v i e n e n , e n p a r t e , d e l a imprecisión e n c o n t e m p l a r esta
d o s m a n e r a s e d u c a t i v a s . T a n f o r m a t i v a e s u n a t a r e a espontáneament :
s u g e r i d a p o r l a f a m i l i a , c o m o l a p r e f i j a d a e n l a planificación s i s t e m a
t i z a d a e n l a e s c u e l a . S i n e m b a r g o , l o s teóricos d e l a educación s
h a n ceñido, c o m o e s n a t u r a l , a l a educación s i s t e m a t i z a d a más q u e
l a espontánea. L a educación, o b j e t o d e l a s teorías, es l a d e l " o c i o
g r i e g o , d e l a " p a i d e i a " platónica, d e l a " s c h o l a " r o m a n a . L a e d u c a d o r
espontánea l a i m p a r t e n l a f a m i l i a , e l a m b i e n t e , l a s o c i e d a d , l o s m a ?
m e d i a , l a s r e l a c i o n e s h u m a n a s i n f o r m a l e s . . . ; l a educación sistemátic
se r e a l i z a e n l a e s c u e l a . P o r e s t e m o t i v o s e l l a m a educación instii:.
cional a l a educación s i s t e m a t i z a d a .
*o A . cit., págs. 19-32.
 CAP. 8. C O N C E P T O DE EDUCACIÓN 137

wgm i n s t i t u c i o n e s están c r e a d a s p o r l a s o c i e d a d p a r a s a t i s f a c e r n e -
'mháts básicas d e l g r u p o ; l a f a m i l i a d a s e g u r i d a d y a l i m e n t o , l a
'•sss. s a t i s f a c e e l s e n t i m e n t o r e l i g i o s o , e l E s t a d o p r o t e g e , l a e s c u e -
:: r e a l l a instrucción y l a formación. L a educación r e a l i z a d a
-stitución e s c o l a r e s u n a educación i n s t i t u c i o n a l . L a caracterís-
- :?, d e l a educación i n s t i t u c i o n a l e s s e r r e a l i z a d a m e d i a n t e l a
e r s o n a l e n t r e e d u c a d o r y e d u c a n d o d e u n a m a n e r a técnica-
- ulada.'*^ Sociológicamente p u e d e d e c i r s e q u e l a educación
. a l es u n a acción o r g a n i z a d a , e j e r c i d a p o r a g e n t e s e s p e c i a -
f € a i i m e d i o s especiales."^ L a educación i n s t i t u c i o n a l s e r e v i s t e d e
T r e n o s p r o p i o s d e l o s t i e m p o s y d e l g r u p o s o c i a l q u e más p r e s i o n e
— e l l a ; e n l a organización p a t r i a r c a l r o m a n a está d o m i n a d a p r i n -
ente p o r l a f a m i l i a ; e n e l M e d i o e v o , es l a I g l e s i a l a q u e i m p r i m e
*?océntrico y consagración d e l o s r e y e s p o r e l P a p a , símbolo
: divino de l a autoridad; e n las nacionalidades modernas
£s:ado e l q u e l a m a n i p u l a , c o n t r o l a o m o n o p o l i z a , según l a
ución jurídica d e l o s p u e b l o s . L a e s c u e l a h a p a s a d o p o r v a i v e -
a t a l e s , d e a c u e r d o c o n l a s c o n c e p c i o n e s a b s o l u t i s t a s , democrá-
j i c t - , liberales o totalitarias q u e prevalecen e n los pueblos.
" L o s f u n d a m e n t o s d e t o d a educación i n s t i t u c i o n a l s o n e l t r a b a j o
áectual y l a c o n v i v e n c i a s o c i a l . E l trabajo intelectual está p r e s e n t e
^ A escuela desde s u o r i g e n ; desde e l derecho r o m a n o l a escuela es
fliB institución d e enseñanza pública y s e h a e n c a r g a d o d e enseñar.
convivencia social — l a socialización—, c o m o m e t a d e l a e d u c a -
•Ka. h a t e n i d o v i g e n c i a e n l o s t i e m p o s m o d e r n o s , g r a c i a s a l a d e s i n t e -
^ • d ó n c r e c i e n t e d e l a f a m i l a , a u n q u e s e h a d e s c u i d a d o más q u e e l
— b a j o i n t e l e c t u a l . Y s i n e m b a r g o , l a s u s t a n t i v i d a d d e l a institución
j l a r está e n s u c o n t e n i d o s o c i a l , p o r q u e l a f a m i l i a , p o r s u e s t r u c -
--L y Hmitación, n o e s m e d i o s u f i c i e n t e p a r a a d i e s t r a r e n c o n v i v e n c i a
ióvenes v a s t a g o s ; sólo l a e s c u e l a e s u n a c o m u n i d a d p l u r a l , m á s
i a a l a sociedad general, que e l grupo afectivo de l a familia.

Conclusión: educación es un proceso exclusivamente humano, in-

•lal, intercomunicativo y espiritual, en virtud del cual se realizan
ayor plenitud la instrucción, la personalización y la socializa-
.\el hombre.

<i García Hoz, V. Principios de pedagogía sistemática, Rialp, Madrid, 1963, pág. 353.
*2 Azevedo, F . de. Sociología de l a educación, F . C. E . , México, 194é, pág. 174.