Professora: Nelma de Medeiros Alunos: Bruna Silva, Giovanna Mello, Luiz Gustavo, Maria Alice, Thatiana Luiza e Vitória Maria.
Hípias Maior
Hípias Maior é um diálogo que tem como objetivo discutir sobre a
natureza do Belo. Fazendo parte dos cinco textos platônicos sobre Estética, neste livro encontramos como personagem principal o filósofo e mentor de Platão, Sócrates, e com isso pode se classificar a tal obra como um escrito de sua juventude. Outro personagem que ganha destaque no diálogo do filósofo idealista, é o sofista Hípias que protagoniza um debate com Sócrates indagando-o com a seguinte frase “Mas como é que tu, Sócrates, distingues o que é belo do que é feio? Olha lá, saberás tu dizer-me o que é o belo?”. Usando o método de sua dialética socrática, o filósofo refuta as definições de belo dada pelo sofista que faz comparações com coisas superestimadas pela humanidade, como o ouro, o marfim, títulos de nobrezas e até mesmo belas raparigas. Algo particular não pode ser Belo, afirma Sócrates, que define o Belo como aquilo que é útil, que tem potencialidade portanto o inútil é feio. E com um toque plotiniano define que o Belo é atravessado pelos sentidos, em especial, pela visão e audição. "A Sabedoria (sophia) é a mais bela (admirável) de todas as coisas, enquanto a ignorância é a mais feia (deplorável) de todas." Sendo Hípias de Élis considerado um dos sofistas que mais ganhou dinheiro com suas aulas, o mesmo entra em muitas contradições por não conseguir definar o belo em si e sim apenas exemplos do que vem a ser belo. Platão então conclui o texto ressaltando a dificuldade de Hípias em definir o belo e se convence que definir o belo realmente é uma tarefa árdua.