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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

Hegel: a Razão na história

ANDRÉ DIAS DE ANDRADE


RA: 53852
A verdade é o todo.

G. W. F. Hegel
1. A Filosofia da História como disciplina

O propósito de Hegel nos ensinamentos sobre as diversas teorias e


metodologias acerca do estudo da histórica busca, antes de tudo, entender
como o processo histórico se dá sob um viés filosófico – ou seja, atribuir à
história como um todo um objeto e princípio regulador formal, para então poder
compreender o “próprio conteúdo da história universal” (1995, p. 11). Desse
modo, o autor busca esquadrinhar o historicismo enquanto ferramental para
revelar o curso da história humana em sua conjuntura.

Primeiramente, Hegel visa dirimir os diversos aspectos da história a


partir de múltiplos métodos de investigação quanto ao matiz privilegiado, bem
como à maneira de conceber o objeto em questão. Dessa maneira, divide o
procedimento de trabalho entre três possibilidades: história original, história
refletida e história filosófica. Cada metodologia, para o filósofo, ocupa-se da
história universal de uma maneira peculiar.

A “história original” procura apresentar os fenômenos e fatos pertences


ao devir do homem sobre o mundo, de maneira a torná-los fatos históricos,
livres de uma parcialidade por parte do narrador que os registra e relata. Assim,
os dados exteriores ao agente histórico são internalizados de modo a formar
representações – as quais em conjunto, registradas na memória coletiva,
engendram a trama da história.

Por sua vez, a “história refletida” se encontra dividida em quatro


subcategorias. A primeira, denominada história geral, nasce da interpretação
do narrador acerca da história de determinado povo; sendo que carece da
neutralidade da exposição na medida em que deriva de pontos de vista.
Conforme Hegel, esse método não é fiel ao movimento histórico em sua
autenticidade, pois se afasta do espírito condutor da história (desvio que será
retomado e superado mais a frente) para repousar sobre a fragilidade do
discurso parcial. Já na história pragmática – segunda configuração da história
refletida – a garantia da imparcialidade é revogada a favor dos interesses da
narrativa. A intencionalidade visa modificar os fatos de modo que cumpram um
papel de articulação em prol de determinada moral ou valor aspirados. Tal
reflexão parte do princípio de que as circunstâncias em que os fenômenos
ocorrem diferem do contexto no qual são enunciados – restando à história a
função singular de servir como base para a construção de valores e
aprendizados pós-fato, uma vez que “os povos e os governos jamais
aprenderam coisa alguma da história” (HEGEL, 1995, p. 15).

O terceiro modelo é o da história crítica, o qual constitui um discurso


acerca da própria história enquanto disciplina que estuda e detém os fatos
passados. Na condição de história da história, vale dizer, “metahistória”,
disserta a respeito das metodologias empregadas em seu estudo e, por isso, é
classificada por Hegel como um método subjetivo no que tange ao
distanciamento do exame dos fatos. Por fim, a história parcial visa de um ponto
de vista geral, descobrir quais são os princípios internos reguladores do
movimento histórico. Dessa forma, não se atém às particularidades dos
acontecimentos, mas tem como objetivo principal unificar essa multiplicidade
sob um ponto comum, ao qual corresponda o eixo da história. Tal ponto é
importante, pois a aproxima mais do que as outras metodologias da história
filosófica, o último elemento dessa tripartição.

A história filosófica parte do princípio de que “na história, o pensar está


subordinado ao real existente, tendo-o por fundamento e por guia” (1995, p.
16). Assim, filosofia e história se coadunam no que tange ao seu objeto de
estudo, uma vez que o movimento da história é o próprio movimento da Razão.
Ao contrário dos procedimentos supracitados, esta modalidade de estudo
concebe a história como o ensejo do homem no mundo tendo em vista o
espírito enquanto base desse desenrolar. Em primeira instância, Hegel
concebe a história em sua totalidade como um espelho do progresso do
espírito e da Razão em direção ascendente; vale dizer, à procura do
aperfeiçoamento pelo autoconhecimento. “Assim, ela própria [a Razão] realiza
sua finalidade e a faz passar do interior para o exterior, não apenas no universo
natural, mas também no universo espiritual – na história universal” (1995, p.
17). Para o autor, o espírito na condição de guia da história adquire importância
capital dentro de um estudo acerca da mesma.
Neste momento, torna-se necessário esclarecer quais os fundamentos
para que Hegel possua tal visão da história, bem como qual é o papel e o
destino dessa Razão enquanto âmago do desenvolvimento histórico. Conforme
Hartmann, o pensamento desse filósofo abre espaço para o estudo de
elementos fundamentais na gênese e avanço da história, pois renuncia a
estagnação do exame dos fatos simplesmente, a fim de privilegiar a realidade
subjacente à trama histórica.

Precisamente, a par da tendência para a


valorização total Hegel possuiu um interesse
independente pelo curso histórico como tal. Não se
dedicou somente ao que a posteridade considerou e
explicou como legítimo, quer dizer, o seu não foi um
interesse dirigido unicamente para a simples fixação
dos fatos. No primeiro plano está, segundo Hegel, o
problema do sentido do que é real e verdadeiro, da
sua significação filosófica e do seu valor eterno (1983,
p. 317).

2. A história enquanto arauto da Razão

Em sua busca pela verdadeira essência do movimento histórico, Hegel


admite como pressuposto uma ontologia processual em sua filosofia, de modo
que a realidade fenomenal expresse sua face recôndita – a saber, a
substancialidade e a verdade formal que a determinam. Tal substância não é
senão a Razão compreendida como o ponto comum da totalidade das
experiências e potencialidades do devir humano e do mundo. Conforme
Lukács, em seu desenvolvimento a história transpõe gradações no que
concerne a superar suas incompatibilidades, vale dizer, a multiplicidade de
conflitos e asserções construídos ao longo do tempo. Para Lukács, Hegel
entrevê o devir humano imerso em uma totalidade procedente, uma vez que “a
vitória ontológica da processualidade contraditória universal eleva essa
concepção unitária da realidade global a um nível qualitativamente superior a
qualquer outra tentativa anterior” (1979, p. 70).
Assim, pode-se conceber a história enquanto movimento do próprio
pensamento em suas constituições, na medida em que “a razão, compreendida
em sua determinação, é o objeto de que tratamos aqui” (HEGEL, 1995, p. 21).
A conjuntura da história universal, dessa maneira, a partir das lições
encontradas em “Filosofia da História” (1995), encontra-se no plano espiritual1.
E essa manifestação, ao passo em que está submersa no movimento dialético
da existência não se mantém uma e sempre a mesma, mas cumpre finalidades
inerentes à própria realização do espírito, a qual é dinâmica e, por isso, não se
conserva sempre a mesma.

Com efeito, a Dialética avança porque no seu


curso imita o movimento da Razão Absoluta em
direção a si mesma; porque ela ‘é’ a jornada da razão
finita do homem até a razão absoluta e porque a
consciência filosófica, cuja forma é a Dialética, é a
razão absoluta que a si mesma se alcança. O
Idealismo de |Hegel consiste na compreensão das
formas e diversos graus do mundo entendidos como o
processo de desdobramento ou da realização da
Razão (HARTMANN, 1983, p. 315).

Nesse momento se pode começar a entender o que Hegel entende pela


totalidade e qual a real relação entre história e filosofia. O espírito, em sua
manifestação através da consciência do homem, busca a totalidade no
progresso da história – um desenvolvimento da razão humana finita mediante a
trama dos acontecimentos e descobertas em direção à razão absoluta,
compreendida como a realidade formal (nesse ponto, princípio e origem) e
finalidade do devir histórico. Tal consecução se daria, para Hegel, quando o

1
De acordo com a Routledge Encyclopedia of Philosophy, em sua filosofia Hegel se
apóia no “princípio desenvolvido em sua teoria lógica de que algo – aqui a entidade
denominada ‘espírito’ – precisa experimentar um processo de realização para que
seja capaz de reconhecer sua verdade, ou o que é”.
[Hegel again relies on the principle developed in his logical theory that something -
here the entity called ‘spirit’ - must experience a process of realization in order to
be able to recognize its truth, or what it is.]
Routledge Encyclopedia of Philosophy, Version 1.0, London: Routledge
espírito penetrasse a si mesmo por meio do processo de autoconhecimento, o
qual é o mesmo de sua própria ascensão, e vislumbrasse o Absoluto.

Torna-se evidente como o caminho filosófico que Hegel traça exige o


que Hartmann (1983) designa de “esforço conceitual” a fim de descortinar a
realidade abstrata do espírito e do Absoluto. A história universal, bem como o
projeto da consciência, são considerados pelo filósofo a partir da admissão do
pressuposto da totalidade. Nesse sentido, apenas o filósofo detém a faculdade
de compreender a história em sua realidade, vale dizer, no que de intrínseco e
permanente ela possui. Portanto, a curso histórico enquanto arauto da
realização da razão exige o pressuposto do Absoluto, pois “enquanto ele
próprio for inconcebível não pode tornar concebíveis as outras coisas”
(HARTMANN, 1983, p. 325).

Uma vez admitida a relação imprescindível entre o pensamento filosófico


e o movimento histórico, Hegel demonstra como a análise da história só é
possível a partir do espírito e de sua realização objetiva. Desse modo, a força
motriz do desenvolvimento dos povos e da conjuntura dos acontecimentos está
depositada nas mãos desse espírito enquanto Razão dialeticamente
construída. E cabe ao pensamento conceitual compreender a história, bem
como as ciências, de modo a apoderar-se da substancialidade que as produz.

Este método tem de ser o mesmo, quer na


História, quer no pensamento sistemático. Não como
se não pudessem verificar-se erros e extravios tanto
no curso histórico como no pensamento sistemático;
em ambos os casos a via não é direta mas cheia de
meandros e desacertos. Mas todos estes desvios são
instrutivos e às vezes até necessários. Também neles
existe a força de conseqüência do pensamento, a qual
muitas vezes só coloca os problemas eternos na
nossa melhor mira quando se aplica a soluções
dogmáticas (1983, p. 330).

Como visto, para Hegel nada escapa ao pensamento e ao desenrolar da


Razão. E mesmo a filosofia, enquanto saber preocupado com a construção de
teorias acerca da verdade, repousa como agente ativo na retroalimentação –
uma vez que são superadas as “soluções dogmáticas” de cada contexto e/ou
autor – da busca primordial da Razão, que é a de si mesma. Nesse sentido, “a
Filosofia é o pensamento da própria Filosofia e do seu processo” (1983, p.
333), ao passo em que “não faz mais do que documentar a sua própria
essência, quer dizer, o Absoluto no relativo” (p. 333).

A razão, portanto, manifesta-se nas diversas áreas do conhecimento e


nas diversas ciências, sendo que o exame filosófico profundo de cada uma
delas exprime esse movimento interno. Na história não poderia ser diferente,
pois a totalidade dos fatos revela o conteúdo fundamental do espírito em busca
de si mesmo, vale dizer, de sua realização. Por conseguinte, seu estudo é vital
para que as coletividades possam compreender seu próprio devir. “A razão da
História é mais sábia dos que as inteligências individuais que por ela são
impulsionadas” (1983, p. 331).

Para decifrar, finalmente, como o espírito guia a Razão através da


marcha da história, cabe enumerar duas etapas na sua realização – a saber, o
processo de objetivação e o processo de subjetivação.

Primeiramente, compreende-se o universo como uma transformação do


espírito Absoluto, o qual se desenvolve na história e na natureza, culminando
no processo histórico-racional da humanidade. É por meio dessa objetivação
que o espírito perde a consciência de si e se oculta por trás da realidade
imediata. Conforme Hegel, nesse estágio a filosofia da natureza, do direito e a
própria história se desenvolvem, cada uma correspondendo a uma nuance da
conjuntura da realidade que nada mais é do que a objetivação do espírito frente
à ignorância e os conflitos entre os seres. Daí decorre o advento da cultura,
enquanto conseqüência da alienação do espírito sobre si mesmo e de sua
fração ante a instância subjetiva do ser e a objetiva da natureza. Como afirma
Lukács, Hegel avistou na objetivação do espírito – e na história – suas formas
de manejo para elucidar suas características mais intrínsecas, na medida em
que “ele vê na explicitação dessa tendência, a partir dos primeiros fenômenos
embrionários, a verdadeira história secreta do pensamento humano enquanto
história do domínio sobre a realidade objetiva” (1979, p. 67).
Conforme retoma a consciência de si mesmo, o espírito transpassa pelo
processo de subjetivação em direção à sua essência. Dessa forma, a
consciência dos homens franqueia a totalidade por meio de evoluções nos
terrenos da religião, da arte e da filosofia. Esse autoconhecimento eleva o
espírito ao contato consigo mesmo, vale dizer, seu âmago – por meio dele, os
homens superam dialeticamente condições históricas e incorrem no pleno uso
de sua racionalidade, como será visto.

Para Hartmann esse duplo processo traduz a dinâmica cíclica do


Absoluto ao se alienar e retornar a si mesmo por meio da dialética da história e
da razão – uma vez que o fim já está contido virtualmente no princípio, embora
quando atingido nunca retorne à estaca zero e, ao contrário, se desenvolva
numa nova consciência. Desse modo, a história é teleológica para Hegel. Visto
isso, “a Filosofia não é mais do que a explosão da razão finita provocada pela
razão absoluta e pela sua elevação até ela” (1983, p. 310).

É fácil ver que a teleologia das formas aqui


estabelecida, e toda ela construída muito
caracteristicamente numa só direção ‘para cima’ (até o
mais alto), não é mais do que o predomínio da Razão
Absoluta, que impera sobre o todo, e, por assim dizer,
a sua tendência para penetrar-se. Mas ao mesmo
tempo é a sua tendência para realizar-se a si mesma,
visto que a essência da razão está em conhecer-se.
Sem tal autopenetração não seria real. E deste modo
a teleologia do seu ser-para-si é, no fundo, uma
imagem sumária do processo mundial – poder-se-ia
dizer da criação do universo –, na medida em que o vir
a ser do mundo, o seu devir contínuo e jamais
interrompido é o devir da própria Razão Absoluta
(1983, p. 314-315).

3. Estado e liberdade na teleologia da história

Exposto o caráter formal da razão na condução da história universal,


cabe agora entender quais os motivos de tal desígnio e em que configuração
eles se realizam. Partindo do pressuposto de que a história é teleológica, sua
finalidade deve ser em sua essência. Pois apenas o movimento histórico não
determina ao certo sua finalidade, vale dizer, sua conjunção com sua essência
– com a totalidade enquanto desígnio. Pois como aponta Meneses “o que
caracteriza o mundo da cultura é que o ser-aí da efetividade, a essência da
substância vem da perda da essência, da alienação de si” (2003, p. 47) –
sendo que cabe ao exame histórico-filosófico delimitar qual a verdadeira
prerrogativa da razão que se desenvolve e do espírito que se manifesta. E tal
fundamento; a verdade para qual a razão aponta sua direção, é a da liberdade
do ser em si mesmo e do ser no Estado.

Na medida em que a liberdade é a essência do espírito e a história


universal a representação deste em busca de si mesmo, Hegel afiança que “a
história universal é o progresso na consciência da liberdade” (1995, p. 25).
Nesse sentido, torna-se claro qual o intento maior do homem em sua
realização histórica – a saber, a plena instituição de sua liberdade enquanto
indivíduo no todo. Para tanto, Hegel distingue a idéia de sua atualização, ou
seja, a liberdade enquanto objetivo do espírito e sua efetivação na realidade.

Dada a processualidade do espírito, este, enquanto concebe a liberdade


como sua essência e finalidade, necessita do homem – consciência do espírito
e razão finita – para sua operação e prática. Deste modo, salienta Hegel que a
liberdade só se consuma plenamente na consolidação do Estado. A razão,
enquanto busca e ânsia por tal propósito, encontra no Estado (Hegel vislumbra
sua execução no Estado moderno da Prússia) sua realização. Assim,
compreende o grau supremo de seu movimento em busca de si mesma, uma
vez que sua essência está compreendida em sua liberdade.

Ao passo em que indivíduo enquanto consciência e objetivação da razão


opera a edificação do Estado, une a idéia e a ação (sustentada na vontade)
para culminar no ocaso da razão alienada e da ausência de liberdade
completa, a fim da satisfação e concretização da existência da coletividade.
Dessa forma, suplanta os graus do espírito objetivo para entrar em contato com
infindável Absoluto por ele antes dissimulado.
Toda a forma fenomenal do Espírito [...] é
apenas um aspecto parcial do verdadeiro e encontra o
seu complemento ou realização total fora, ou antes,
acima de si mesma: em primeiro lugar, no grau
imediatamente superior, depois – visto que também
este tende a elevar-se – em todos os graus superiores
da cadeia e, finalmente, na autopenetração do Espírito
Absoluto. Deste modo, o Absoluto é o infinito no finito
(HARTMANN, 1983, p. 319).

Mais uma vez, cabe salientar que o grau supremo da razão através da
instituição do Estado e da configuração da liberdade, apenas se realiza pela
vontade e virtude humanas. Por conseguinte, necessita o espírito de sua
elevação para vislumbrar a condição perene para a qual foi destinado – vale
dizer, seu télos –, além da atualização na figura da vontade subjetiva e paixão
humana para que possa se realizar, pois “só consegue satisfazer seus fins
especiais dentro dessa dependência” (HEGEL, 1995, p. 39). Na realidade, para
Hegel, o Estado juntamente com sua moral, direito e deveres “são a realidade
positiva e a satisfação da liberdade” (1995, p. 39); estas apenas atingidas pelo
progresso do saber.

Finalmente, pode-se entrever como a filosofia constitui o elemento


fundamental para se efetivar uma intervenção na história e dela retirar o que de
verdadeiro e decisivo subsiste. Nas palavras de Hartmann, “a razão filosofante
só pode apontar categorias que em geral façam parte da essência da razão”
(1983, p. 327), fato este, que decreta a natureza excelente de tal investigação
atrelado ao exame da história. Hegel, de forma apodíctica, demonstra como a
história carrega por trás a determinação de seu devir – a condição sine qua
non da razão enquanto sua força motriz e única realidade.

Foi ele quem, pela primeira vez, tornou vivo o


passado longínquo do pensamento ocidental; foi a ele
que as fases do curso histórico revelaram o seu valor
perene e a ele que elas mostraram o supra-histórico
na História, e por esse motivo também o seu próprio
sistema de pensamento (1983, p. 302).
Referência bibliográfica

HARTMANN, Nicolai. A filosofia do Idealismo Alemão. Lisboa: Coelho Dias


Lda., 1983.

HEGEL, G. W. F.. Filosofia da História. Tradução de Maria Rodrigues e Hans


Barden. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1995.

LUKÁCS, Georg. Ontologia do Ser Social: a falsa e a verdadeira ontologia de


Hegel. São Paulo: Ed. Ciências Humanas, 1979.

MENESES, Paulo. Hegel e a Fenomenologia do Espírito. Rio de Janeiro Jorge


Zahar Ed., 2003.

Routledge Encyclopedia of Philosophy, Version 1.0, London: Routledge

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