You are on page 1of 3

História

Ver artigo principal: História do México

Culturas pré-colombianas
Ver artigos principais: México pré-colombiano, Era pré-colombiana e Mesoamérica

Chichén Itzá, antiga cidade da civilização maia.

Fogueiras encontradas no Vale do México foram datadas por radiocarbono como sendo de
21 000 a.C., e alguns fragmentos de ferramentas de pedra foram encontrados perto das
fogueiras, indicando a presença de humanos naquela época.[31]
Há cerca de 9 000 anos, antigos povos indígenas domesticaram o milho e iniciaram uma
revolução industrial, levando à formação de muitas civilizações complexas. Entre 1.800 e
300 a.C., muitas evoluíram para avançadas civilizações pré-colombianas da Mesoamérica,
tais como: os olmecas, os teotihuacanos, os maias, os zapotecas, os mixtecas,
os toltecas e os astecas, as quais floresceram durante quase 4 000 anos antes do primeiro
contato com europeus.[32]
A estas civilizações são creditadas muitas invenções e avanços em campos como
a arquitetura (templos-pirâmides), matemática, astronomia, medicina e teologia. Os
astecas foram notáveis pela prática de sacrifícios humanos em larga escala.[33] No seu
auge, Teotihuacan, que contém algumas das maiores estruturas piramidais construídas
na América pré-colombiana, tinha uma população de mais de 150 000
pessoas.[34] Estimativas da população antes da conquista espanhola apontam para 6 a 25
milhões de habitantes na região do atual México.[35][36]

A cidade antiga mesoamericana de Teotihuacan, no atual México, vista da entrada da Via dos
Mortos, a partir da pirâmide da Lua.
Colonização espanhola (1519–1821)
Ver artigos principais: Conquista do Império Asteca, Nova Espanha e Império Espanhol
Ver também: Colonização espanhola da América

Em 1521, soldados espanhóis liderados por Hernán Cortés invadiram o Império Asteca e ocuparam
e saquearam sua capital, Tenochtitlán (atual Cidade do México).

No início do século XVI, a partir do desembarque de Hernán Cortés, a civilização asteca foi
invadida e conquistada pelos espanhóis.[37] Introduzida de forma acidental pelos
conquistadores espanhóis, a varíola devastou a Mesoamérica em 1520, matando milhões
de astecas,[38] incluindo o imperador, e foi-lhe creditada a vitória de Hernán Cortés sobre
o império asteca.[39] O território tornou-se parte do império espanhol, sob o nome de Nova
Espanha. Grande parte da identidade, tradições e arquitetura do México foram criados
durante o período colonial.[32]
Após as expedições de Francisco Hernández de Córdoba, em 1517, e Juan de
Grijalva (1518), Hernán Cortés e seus homens chegaram em Cozumel e atingiram a costa
de Tabasco, sendo combatido pelos Maias, no que ficou conhecido como a Batalha de
Centla. Nesta região foi fundada a Vila de Santa María de la Victoria, onde viveu Malinche,
que atuou como intérprete para os estrangeiros e desempenhou um notável papel na
conquista espanhola.[32]
Os espanhóis seguiram para a costa de Veracruz, onde adentraram nas regiões
interioranas da Mesoamérica. Eles estabeleceram alianças com alguns povos indígenas e
avançaram rumo a Tenochtitlán. No caminho, eles derrotaram os aliados dos astecas,
como ocorrera em Cholula. Moctezuma II recebeu os espanhóis pacificamente mas
o massacre no templo principal colocou os astecas em guerra.[32]
Cuitláhuac derrotou os invasores em 1520, mas foram mortos devido ao contágio
de varíola. Cuauhtémoc, o último tlatoani, foi preso em 13 de agosto de 1521, sendo
executado em 1525. Após ocupar Tenochtitlán, os espanhóis passaram a conquistar o
resto da Nova Espanha, em um processo que durou todo o período colonial. A conquista
militar foi acompanhada pela cristianização e aculturação dos povos indígenas.[40][41][42]

Independência (1810–1821)
Ver artigo principal: Guerra da Independência do México

Miguel Hidalgo y Costilla, líder da Guerra da Independência do México.

Em 16 de setembro de 1810, a independência da Espanha foi declarada pelo padre Miguel


Hidalgo y Costilla, na pequena cidade de Dolores Hidalgo, Guanajuato.[43] O primeiro grupo
insurgente era formado por Hidalgo, o capitão do exército vicerreinal espanhol Ignacio
Allende, o capitão de milícias Juan Aldama e "La Corregidora" Josefa Ortiz de Domínguez.
Hidalgo e alguns de seus soldados foram capturados e executados por um pelotão de
fuzilamento em Chihuahua, em 31 de julho de 1811. Após sua morte, a liderança foi
assumida pelo padre José María Morelos, que ocupou as principais cidades do sul.[32]
Em 1813, foi convocado o Congresso de Chilpancingo e, em 6 de novembro, foi assinada
a Ata solene da declaração de independência da América Setentrional. Morelos foi
capturado e executado em 22 de dezembro de 1815. Nos anos seguintes, a revolta esteve
perto do colapso, mas em 1820 o vice-rei Juan Ruiz de Apodaca enviou um exército sob o
comando do general crioulo Agustín de Iturbide contra as tropas de Vicente Guerrero. Em
vez disso, Iturbide aproximou-se de Guerrero para juntar forças, e em 1821 os
representantes da Coroa espanhola e Iturbide assinaram o Tratado de Córdoba, que
reconheceu a independência do México, nos termos do Plano de Iguala.[44]

You might also like