You are on page 1of 125
MARIO FERREIRA DOS SANTOS FILOSOFIA DA CRISE Laveasia & Eprrona Li Rua 15 de Novembro, ‘Teietones 85-6080 — SKO FAULO L* edigdo janeiro de 1956 2. edicdo maio de 1957 8° edigao novembro de 1959 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS OBRAS DO AUTOR Filosofia © Cormovindo” — 4 ed, “Légiea € Dinlétiea” — 4" ed. "Peicslogia” — 48 ea — "Teoria do Coukecimento" — (Gnoseologia ¢ Crititilogia) — 38 ed. ‘Ontologin © Cosmologia” — (Ax Cifusias do Ser © do Cosmos) — Ae. 0 Homem que foi um Campa de Batalha” — (Prslogo de *Vontade do Poténeia”, de Nietusche") —- Esgotada. jarso de Oratirin e Retévica” — 7." of "0 Homem que Nuseeu Péstumo” — 2 vole. — 2.° e. — “Assim Palavn Zaratustra” — (Texto de Nietzsche, com anélise sime bliea) — 2° ea ~ *Téeniea do Diseurso Moderny" — 48 ed, = “So a Bsfinge Falasse..." — (Com 0 pseudénimo de Dan Andersen) — Bsrotada, — *Realidade do Homan” — (Com o psewddnimo de Dan Andessen) — Dialéeticn do Masxismo” — Rsgotada, “Curso de Intoxragio Pessoal” — 3.2 ei = ‘Tratado de Eeonomia” — (ed. mimeografada) —- Esgotada, ‘Avistétales ¢ as Mutagéea” — (Rooxposigéo analiticodidatiea do tex- to avistotéiee, scompannada da eritien doe mais famoses comentarle- as) 2 ed Filosofia da Crise” — 3 ed. “Tratado de Simbéliea” —- 2° ed, = +O Homem perante o Infinslo” — (Teclogia) “Noologin Geral” — 24 ed. — “Filosofia Conerota” — 2 vols, ~ 24 ed = “Sociologia. Fondamental e Etica Fundamental” — 2.* ed = “Pritieas de Oratéria” — 20 ed, — "Assim Deus Palon aos Homens” — 2 ed — "A Cuan das Paredes Geladas” — 2° ed, — £0 Um ¢ 0 Miltplo em Plato” = *Pitdgoous ¢ 0 Tema do Nimero “Filosofia Conereta dos Valéres”. Eseutat em siléncio”. "A Verdade © 0 Simbolo’ dds segunda ante a primeira. No limite, eom« uma coisa. Mus também ai, onde comeca 0 nlo-ser, & 0 ti do ser de outva, B, desta forma, o limite é do ser de uma eoiss © também € 0 coméeo do seu nfo-ser. Portanto, o conceito de limite é um eonceito dialéeticn, pois firma e nega, pois afi er © nega-o, afirmando 0 outro, que no é éle, Mas nao hé, propriamente, contradicgio forn porque o limite de uma eoisn 6 0 ponto que indiea onde ela te mina. E poderia ela terminar sengo ali onde ela, mais adian io seria ela? Neste easo, o limite separa a coisa do que & ela, sem que afirme que a coisa é 0 que nfo é ela, mas apenas apon- ta 0 que dela se separa. Portanto, o limite 6, ainda, erisis (1) Mas o limite realiza uma medingio, pols @le e2 intereals entre 0 que é alguma coisa, aqui e agora, e o que nfo & ésse alguma coisa. O limite estabelece, assim, uma diferonga ime- (1) Mais aiante exursinareses oo 2ito) 0 conceit de Hite

You might also like