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3614 (CFC-114). — Os_alquenos totalmente halogenados so antropogénicos e actuam como uma fonte de C/O;, que tem um papel vital na fotoquimica do ozono, es- pecialmente numa altitude entre 30 km € 50 km; i) Alquenos parcialmente halogenados, por exemplo: CHCl, CHF:Cl (CFC-22), CHsCCh, CHFCh (CFC-21). — As fon- tes do CHC! séo naturais, considerando ‘que 0s outros alquenos parcialmente ha- logenados acima mencionados so, na ‘origem, antropogénicos. Estes gases tam- bém actuam como uma fonte de C/O; es- tratosférico; @) Compostos de bromo: Alquenos totalmente halogenados, por exem- plo: CFsBr. — Estes gases sao antropogé- nicos e actuam como uma fonte de BrO., que tem um comportamento de certo modo semelhante a0 CIOs; €) Compostos de hidrogé 1) Hidrogénio (Hz). — © hidrogénio, cuja origem € natural e antropogénica, tem um papel menor na fotoquimica estratos- férica: i) Agua (H20). — A agua, cuja origem é natural, tem um papel vital tanto na fo- toquimica troposférica como na estratos- férica. Fontes locais de vapor de agua na estratosfera incluem a oxidacdo do. me- tano e, a uma escala menor, do hidro- sénio. ANEXO tl Troca de informagio 1 — As Partes da Convengdo reconhecem que a re- colha e partilha da informagdo é um meio importante de implementar os objectivos desta Convengao e de as- segurar que quaisquer decisdes a tomar sejam adequa- das e imparciais. Portanto, as Partes devem trocar in- formacao cientifica, técnica, sdcio-econémica, industrial, comercial € legal. 2—As Partes da Convengao, quando decidirem qual a informacio a ser recolhida ¢ trocada, devem ter em conta a utilidade da informacao e os custos da sua obtengdo. As Partes também reconhecem que a coo- peragdo, sob este anexo, tem de estar de acordo com a legislacdo nacional, regulamentos e préticas referen- tes a patentes, segredos comerciais e proteccdo da in- formacao confidencial e registada, 3 —Informagéo cientifica. — Inclui informagao sobre: a) Investigagao planeada ¢ em curso, tanto gover- namental como privada, que facilite a coorde- nagéo dos programas de investigagéo, de modo a haver a utilizagao mais eficaz dos recursos na- cionais ¢ internacionai 6) Os dados sobre emissdes, necessarios a investi- gagdo; DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE N.° 202 — 1-9-1988 ©) Resultados cientificos publicados em documen- tagdo atentamente revista sobre 0 conhecimento da fisica ¢ da quimica da atmosfera terrestre € da sua susceptibilidade a alteracdes, em par- ticular sobre 0 estado da camada de ozono nos efeitos na sade, ambiente e clima resul- tantes das alteragdes a todos os niveis, tanto no conteiido total da coluna como na distribuigdo vertical do ozono; ) A determinacao dos resultados da investigacio © as recomendagdes para investigagdo futura. 4 — Informagao técnica, — Inclui informagdo sobre: a) A eficdcia ¢ 0 custo de substitutos quimicos ¢ das tecnologias alternativas na redugdo de emis- sGes de substéncias susceptiveis de alterarem 0 ‘ozono ¢ da investigacdo planeada e em curso sobre 0 mesmo assunto; 5) As limitagdes € quaisquer riscos envolvidos na utilizacdo de produtos quimicos ou outros subs- titutos e tecnologias alternativas. 5 — Informagdo sdcio-econdmica e comercial sobre substancias referidas no anexo 1. — Inclui informagao sobre: a) Produgao e capacidade de produgao; 5) Utilizacdo © padrdes de utilizagio; c) Importagdes/exportagdes; 4) Custos, riscos e beneficios das actividades hu- manas que podem indirectamente modificar a camada de ozono ¢ dos impactes de aces re- guladoras tomadas ou a serem consideradas para controlar essas actividades. 6 — Informagao legal. — Inclui informagao sobre: 4) Legistagdo nacional, medidas administrativas investigagao legal relevantes para a protecsao da camada de ozono; b) Acordos internacionais, incluindo acordos bi- laterais, importantes para a protecgéo da ca- mada de ozono; ©) Métodos e termos de licenciamento viabili- dade das patentes importantes para a protec- 0 da camada de ozono. Direcgao-Geral dos Negécios Politico-Econémicos Decreto n. 2488 de 1 de Setembro Tendo em conta que a Comunidade Econémica Euro- peia aceitou, pela Decisio do Conselho n.* 75/199/CEE, de 18 de Margo de 1975, 0 anexo E.3 da Convencao In- ternacional para a Simplificagdo e Harmonizacdo dos Re- gimes Aduaneiros; Considerando 0 disposto no artigo 395.° do acto anexo ao Tratado de Adesio: Nos termos da alinea ¢) do n.° 1 do artigo 200.° da Constituicdo, 0 Governo decreta o seguinte: Artigo 1.° E aprovado, para aceitacdo, 0 anexo E.3, relativo aos entrepostos aduaneiros, da Convengao N° 202 — 1-9-1988 Internacional para a Simplificagao e Harmonizacdo dos, Regimes Aduaneiros, concluida em Quioto em 18 de Maio de 1973, cujo texto original em francés ¢ a respec- tiva traducdo para portugués véo anexos ao presente de- creto. Art. 2.° A aceitagdo do anexo E.3 fica subordinada as seguintes reservas 4) Pritica recomendada 9 Em conformidade com a legislagao nacional, nal- guns armazéns equiparados a entrepostos, o titular a quem seja concedida autorizagao daqueles pres- tard garantia. >) Norma 18 ‘As mercadorias armazenadas em certos entrepos- tos aduaneiros s6 poderao ser objecto de manipula- es para clas expressamente previstas na regulamen- taco comunitaria. ©) Norma 19 Por motivos relacionados com o tipo de entre- posto ou com a natureza das mercadorias, esse prazo maximo pode ser reduzido a um periodo inferior a ‘um ano. Para certos produtos agricolas, 0 prazo mé- ximo é de seis meses. Visto e aprovado em Consetho de Ministros de 23 de Junho de 1988, — Anibal Anténio Cavaco Silva — Miguel José Ribeiro Cadilhe — Jodo de Deus Rogado ‘Salvador Pinheiro. Ratificado em 8 de Agosto de 1988. Publique-se. Presidente da Repiiblica, MARIO SOARES. Referendado em 10 de Agosto de 1988. Primeiro-Ministro, Antbal Anténio Cavaco Silva. Convengao Internacional para a Simplificacéo @ Harmonizagéo dos Regimes Aduaneiros ANEXO E3 ‘Anoxo relative aos entrepostos aduenciros: Introdusio Em razio dos usos do comércio internacional, 0 destino final das mercadorias importadas nao & conhe- ido no momento da importagao num elevado nimero de casos, 0 que obriga os importadores @ armazené-las durante prazos mais ou menos longos. ‘Se se tratar de mercadorias destinadas @ reexporta- ‘¢40, 0 importador tem interesse em colocé-las sob um Fegime aduaneiro que permita evitar 0 pagamento dos direitos e taxas de importacio. Quanto as mercadorias que se destinem & importa ‘sio definitiva, € igualmente do interesse do importador poder retardar 0 pagemento dos direitos ¢ encargos de importagio até 20 momento em que as mercadories entrem efectivamente no consumo. DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE 3615 Para concederem estas facilidades aos importadores os Estados previram o regime de entreposto aduaneiro na sua legisiagao nacional. No entanto, as mercadorias importadas no sio us ‘inicas que poderdo ser admitidas em entreposto adua- neiro. ‘Assim, determinados Estados permitem que as mer- cadorias'de origem nacional ou nacionalizad veis de direitos ou de encargos internos, ou qu tenham suportado, sejam colocadas em entreposto aduaneiro a fim de obterem a isengao ou o reembolso desses direitos taxas. Da mesma forma, a entrada em entreposto adua- neiro de mercadorias a que ja foi aplicado um outro regime aduaneiro ou que si0 susceptive's de benefi- ciar, aquando da sua exportagao, de um recmbolso dos direitos e encargos de importagao permite &s auto- ridades aduaneiras conceder, consoante 0 caso, 0 can- celamento desse outro regime aduaneiro ou 0 rozm- bolso dos direitos e encargos de importagio sem aguardar a reexportagdo efectiva das mercadorias. As disposigdes do presente anexo nao se aplicam: A armazenagem das _mercadorias em depésito temporério (construgdes e recintos, vedados ou aprovados pela alfandega, onde as mer. cadorias séo armazenadas enquanto aguardam © seu desalfandegamento): A armazenagem das mercadorias em portos francos € zonas francas; Ao complemento de fabrico ou & transformacio, sob controle da alfindega, com susponsio dos direitos e encargos de importagdo, de mer dorias em Sreas por aquela aprovada (entre: postos para aperfeigoamento activo) Definigdes Para efeitos de aplicacao do presente anexo, consi- derase: @) «Regime de entreposto aduanciro»: o regime aduaneiro em que as mercadorias importadas so armazenadas sob controle aduaneiro num local designado para esse efeito (entreposto aduaneiro) sem pagamento dos direitos © en- cargos de importagao; 5b) «Direitos © encargos de importagdon: os direi- tos aduaneiros e quaisquer outros direitos. en- cargos € taxas ou imposigdes diversas cobrados na importacio ou em conexio com a impor- taco das mercadorias, com excepcio das ta xas € imposigdes cujo’ montante se limita a0 custo aproximado dos servigos prestados: ©) «Controle aduanciro»: © conjunto de medidas adoptadas com vista a assegurar 0 cumpri mento das leis e regulamentos por cuja apli eagdo a alfandega € responsivel; d) «Garantia»: tudo 0 que assegura, @ contento da alfindega, a execucio de uma obrigacéo para com ela. A garantia dizse «global» quando assegura a execugdo das obrigagoes que resultam de diversas operagdes: ©) «Pessoa»: tanto uma pessoa singular como uma pessoa colectiva, salvo se do contexto outra coisa resulte, 3616 1 — Norma: © regime de entreposto aduaneiro reger-se-4 pelas disposigoes do presente anexo. Categorias de entrepostios 2.— Norma: A legislagao nacional preveré entrepostos aduanei: sos ubertos a todos os importadores (entreposios adua- neiros piiblicos). Nota. —De acordo com as disposigdes da legisla nacio- nal, os entrepostos aduaneiros publicos podem ser_adminis- ttados, quer pelas autoridades ‘advaneiras, quer por outras autoridades ‘ou por pessoas singulares ou coleciivas, 3 —Norma: direito de armazenar mercadorias importades em fentrepostos aduaneiros pablicos nao seré reservado apenas ao importador, sendo reconhecido # qualquer outra pessoa interessada, 4 — Norma A legislacdo nacional preverd entrepostos aduani ros reservados ao uso exclusivo de determinadas pes- s0as (entrepostos aduaneiros privades) quando 26 ne- cessidades especiais do comércio ou da indistria justifiquem. Constituiso de entrepostos 5 — Norm: ‘As exigincias relativas & construgio © 80 ordena- mento dos entrepostcs aduaneiros, bem como as con- digdes em que se exerce o controle da alfandega, serio fixadas pelas autoridades aduaneiras, Nota — Para exercerem 0 controle 9s autoridedes adua- nneieas podem, designadamente: Exigir que os entrepostos aduaneiros sejam fechados com duas chaves diferentes (a do interessado ¢ a da alfan: degads Vigiur 0s locais de forma permanente ou intermitente; Manter ou exigit que scja mantida uma. contabilidade ddas_mercadotias armazenadas, utilizando quer regis: tos especiais quer as proprias declaragdes: © Proceder periodicamente a0 inventério dus mercadorias ‘armazenadas. Gestdo de entrepostos 6 — Norm: A legislagio nacional designaré @ ou as pessoas con: siderada(s) responsavel(eis) pelo pagamento dos di reitos © encargos de importagao eventualmente aplicé- veis as mercadorias que foram colocades sob o regime de entreposto aduaneiro e cuja situacao nao foi regu- larizada a contento das autoridades eduanein 7 —Norma: Quando a garantia € exigida para assegurar @ exe- cuco de obrigacdes resultantes de diversas operacdes, fs autoridades aduaneiras aceitardo uma garantia glo- bal. 8—Prtica recomendada: A garantia deveré ser fixada num montante baixo quanto possivel, tendo em consideragao os di reitos e encargos de ‘importagio eventualmente exi- giveis. DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE N° 202 — 1-9-1988 9— Pratica recomendada: As autoridades aduaneiras deverao renunciar a exi- gir garantia quando o entreposto for objecto de vigi- Tancia aduaneira apropriada, particularmente se para a sua abertura e fecho for necessdria a chave em poder da alfandega. 10 — Norma: AAs autoridades aduaneiras fixardo as condigGes para a gestao dos entrepostos aduaneiros: as disposigGes que regem a armazenagem das mercadorias nos entrepostos aduaneiros, bem como os inventérios ¢ a contabili- dade, sio'submetides & aprovagio das autoridades advanciras. Mercadorias que podem ser depositadas 11 —Pratica recomendada: A armazenagem em entrepostos aduaneiros piblicos deverd ser permitida para qualquer espécie de merce: dorias importadas passiveis de direitos e encargos de importagdo, ou submetidas a restricdes ou proibigées diferentes das fundadas em consideragdes de morali- dade ou de ordem piiblicas, de seguranca pablica, de higiene ou de satide piiblicas ou em consideragdes de ordem veterinéria ou fitopatolégica, ou referentes & protecgdo de patentes, marcas de fabrica e direitos de autor € de reproducdo, qualquer que seja a sua quan- tidade ou 0 seu pais de origem, de proveniéncia ou que representem um perigo, ou se- susceptiveis de alterarem outras mercadorias, ou exijam instalagdes especiais, s6 deverdo ser admitides em entrepostos aduaneiros’ especialmente preparados para as receber. 12 —Norma: AAs categorias de mercadorias que podem ser admi- tidas em entreposio aduanciro privado sero designa- das pelas autoridades competentes na autorizago que concede 0 beneficio desse regime ou numa disposicao apropriada, 13 — Prética recomendada: ‘As mercadorias que, pelo facto da sua exportacio, beneficiem do reemboiso dos direitos © encargos de importagéo deverdo poder ser armazenadas em entre- posto aduaneiro, com vista a beneficiarem imediata- mente desse reembolso, desde que s¢ destinem a set exportadas ulteriormente, 14 —Prética recomendada: ‘As mercadorias que tenham sido colocadas em re- gime de importagdo temporaria deverao poder entrar em entreposto aduaneiro, cancelando-se aquele regime, tendo em vista a sua exportagdo ulterior ou qualquer outro destino autorizado. 15 —Prética recomendada: Quando se destinem & exportagdo, as mercadorias passiveis de direitos ou de encargos internos, ou que j6 08 tenham suportado, deverdo poder entrar em en- treposto aduaneiro a fim de obterem a isenco ou 0 N.° 202 — 1-9-1988 desde que esas mercadorias se destinem a ser exportadas ulteriormente. reembolso desses direitos © encargos internos, Entrada em entreposto 16 — Norma: A legislagio nacional determinard as condigSes em que as mercadorias destinadas a entrar em enireposio aduaneiro devem ser apresentadas na estdncia adua nieira competente e ser objecto de uma declaragao. Operagies autorizadas 17 — Norma: Qualquer pessoa que tenha o direito de dispor das mercadorias armazenadas fica autorizada: a) A examiné-la b) A colher amostras, mediante pagamento, se for caso disso, dos direitos © encargos de importagao; ©) A efectuar as operacdes necessérias para asse- gurar a sua conservacio, 18 — Norma: ‘As mercadorias armazenadas deverio poder sor objecto de manipulagdes usuais destinadas a methorar ia apresentagdo ou a sua qualidade comercial ou acondicioné-las para o transporte, tais como a sepa: racdo ou a reuniao de volumes, @ formacao de sor- ssificago das mercadorias, a mudanca de Douragio du armazensgem 19 — Norm A duragao méxima da armazenagem seré fixada em funcdo das necessidades do comércio e nao deverd ser inferior a um ano. Cessio 20— Norma: ‘As mercadorias armazenadas deverio poder scr ebjecto de cessio. Mereadorias avariadas, perdidas ou destruidss 21 —Norma: As mercadorias avariadas em virtude de acidente ou por motivo de forca maior antes da sua saida do en- treposto deverao poder ser declaradas para consumo como se tivessem sido importadas no estado om que se encontram, 22 — Norma: ‘As mercadorias armazenadas destruidas ow irreme- diavelmente perdidas em virtude de um acidente ou Por motivo de forca maior nao ficardo sujeitas aos direitos e encargos de importacdo desde que essa des- truigéo, ou perda, seja devidamente demonstrada a Os desperdicios © fragmentos que resultem, se for caso disso, da destruigav ficarao sujeitos, se entrarem no consumo, aos direitos © encargos de importagio que seriam aplicaveis a esses desperdicios e fragmen- tos se tivessem sido importados nesse estado. DIARIO DA REPUBLICA — 1 SERIE 3617 23 — Norma: Qualquer mercadoria armazenada deverd, a pedido da pessoa que tem o direito de dispor dela € consoante decisio das autoridades aduaneiras, poder ser abando- nada, no todo ou em parte, a favor de Fazenda Nacio- nal, ou desirufda, ou tratada, de forma a retirarthe todo © valor comercial, sob controle da alfandega. Esse abandono, ou destruigio, nio deverd ecarretar quais- quer despesas para a Fazenda Nacional. Os desperdicios ¢ fragmentos resultantes da destrui- 80, se for caso disso, ficardo sujeitos, se entrarem no Consumo, 20s direitos € encargos de importaso que seriam aplicéveis a esses desperdicios ¢ fragmentos se tivessem sido importados nesse estado. Saida de entreposto 24 — Norma: Qualquer pessoa que tenha o direito de dispor das mercadorias ficard autorizada a retiré-las do entreposto aduaneiro, no todo ou em parte, para as reexportar, as fazer entrar em consumo, a transferilas para um outro entreposto aduaneiro ou a destiné-las a qual- quer outro regime aduaneiro, desde que sejam cum- pridas as condigies e formalidades aplicéveis em cada tum dos casos, Mercadorias introduridas no consumo 25 — Norma: A legistagdo nacional fixaré 0 momento a ter em consideragio para determinar o valor ¢ a quantidade das mercadorias retiradas do entreposto aduaneiro para serem introduzidas no consumo, bem como os direitos e encargos de importagio que lhes forem apli- caveis, las do entreposto 26 — Norma: A legistagdo nacional fixaré 0 provedimento a se- guir no caso de as mercadorias nao serem retiradas do entreposto eduaneiro dentro do prazo prescrito. 27 — Prética recomendada: Quando as mercadorias nfo retiradas do entreposto aduaneiro forem vendidas pela alfandega, o produto da venda, feita a deducdo dos direitos encargos de importagio, bem como de todas as outras despesas ou encargos em que incorreram, deverd ser entregue a quem de direito, quando isso seja possivel, ou posto a sua disposigdo durante um prazo determinado, Informagdes relativas aos entrepostos 28 — Norm: ‘As autcridades aduaneiras procederio de forma que qualquer pessoa interessada possa obter sem difi- Culdade todas as informagées tteis relativas ao regime do entreposio aduaneiro, ANNEXE E.3 Annexe concernant les entrepéts de douene Introduction En raison des pratiques du commerce international, Ta destination finale des marchandises importées n'est 3618 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE N° 202 — 1-9-1988 pas connue au moment de l'importation dans un nom- bre élevé de cas, ce qui oblige les importateurs & les stocker pendant des délais pius ou moins longs. il s'agit de marchandises destinées & étre réexpor- tées, Fimportateur a intérét & les placer sous un régime douanier qui permet d’éviter le paiement des droits et taxes a l'importation, Quant aux marchandises qui sont destinées & Vim- portation définitive, il est également de Vintérét de Vimportateur de pouvoir retarder le paiement des droits ct taxes a l'importation jusqu’au moment od ces mar- chandises seront effectivement mises & la consomma- tion. Pour accorder ces facilites aux importatcurs, les Etats ont généralement prévu le régime de Ventrepot de douane dans leur législation nationale. Les marchandises importées ne sont cependant pas les seules qui soient admissibles en entrepot de douane. Cécsi_ansi que certains Etats permettent que les marchandises d'origine nationale ou nationalisées qui sont passibles de droits ou de taxes internes, ou qui les ont supportés, soient mises en entrepét de douane afin d'obtenir Vexonération ou le remboursement de ces droits et taxes De méme, la mise en entrepdt de douane de mar- chandises auxquelles a déja été appliqué un autre ré- gime douanier ou qui sont susceptibles de bénéficier, lors de leur exportation, d’un remboursement des droits, et taxes 2 T'importation permet aux autorités douanié- res d'accorder, selon le cas, Yapurement de cet autre régime douanier ou le remboursement des d taxes a importation sans attendre la réexportati effective des marchandises. Les dispositions de la pré- sente annexe ne s'appliquent pas: Au stcckage des marchandises en dép6t tempo- raire (locaux fermés et emplacements, cléturés ou non, agréés par la douane, ott les marchan- dises sont stockées en attendant leur dédoua- nement); ‘Au steckage des marchandises dans des ports francs et des zones franches; A Youvraison ou & la transformation, sous con- trole de Ta douane, en suspension des droits et taxes a l'importation, de marchandises dans des, endroitsagésa par elle (entepSts pour pees tionnement actif). Définitions Pour I'application de la présente annexe, on entend: @) Par régime de Ventrepot de douane»: le ré- gime douanier en application duquel les mar- chandises importées sont stockées sous con- trdte de la douane dans un lieu désigné & cet effet (entrepét de douane) sans paiement des droits et taxes & l'importation; 5) Par «droits et taxes & importation»: les droits de douane et tous autres droits, taxes et rede- vances ou impositions diverses qui sont per- gus & importation ou & occasion de Vim- portation des marchandises, & l'exception des redevances et impositions dont le montant est limité au codt approximatif des services ren- dus; ©) Par «controle de la douane»: Vensemble des mesures prises en vue d’assurer observation des lois et réglements que la douane est char- gée d’appliquer ; d) Par «garantie»: ce qui assure, a Ja satisfaction de la douane, 'exécution d’une obligetion en- vers celle-ci. La garantie est dite «globale» lorsqu’elle assure lexécution des obligations résultant de plusieurs opérations; e) Par «personne»: aussi bien une personne phy- sique qu'une personne morale, & moins que le contexte n’en dispose autrement. Principe 1 —Norme: Le régime de Ventrepot de douane est régi par les dispositions de la présente annexe. Categories d'entrepdes 2.—Norme: La legislation nationale prévoit des entrepdts de douane ouverts & tous les importateurs (entrepéts de douane publics). Note.—Selon es dispositions de In législation, nationale, Jes entrepots de dovane publics peuvent etre gérés soit par Tes autorités douanitres, soit par d'autres autorités ou par des personnes physiques ou morales. 3—Norme: Le droit d’entreposer des marchandises importées dans les entrepdts de douane publics n'est pas réservé seulement & limportateur, mais est reconnu & toute utre personne intéressée. 4 —Norme: La Iégislation nationale prévoit des entrepéts de douane réservés & V'usage exclusif de certaines per- sonnes déterminées (entrepois de douane privés) lors- que les nécessités particulitres du commerce ou de Pindustrie le justifient. Etablissement des entrepéts 5 —Norme: Les exigences relatives & 1a construction et a I'amé- agement des entrepdts de douane, ainsi que les conditions dans lesquelles s’exerce le contréle de la douane, sont fixées par les autorités douaniéres. Note— Pour exeroer leur contrble, les autorités douani res peuvent, notamment: Exiger que les entrep6ts de douane soient fermés & deux clés différentes. (celle de Vintéressé et celle de le douane): Surveiller ies tiewx de fagon permanente ou intermit- tente; ‘Tenir une comptabilité des marchandises entreposéss, en utilisant soit des registres spéciaux, soit les déclara- tions elles-mémes, ou exiger la tenue’ d'une telle ecmp- tabilté; et Procéder périodiquement au recensement des marchan- dises entreposées. Gestion des entrepéte 6 —Norme: La législation nationale désigne la ou les personnes tenue(s) pour responsable(s) de l'acquittement des droits et taxes & T'importation éventuellement applica- N.° 202 — 1-9-1988 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE 3619 bles aux marchandises qui ont été plaoées sous le gime de Ventrepdt de douane et dont ta situation n'a pas été régularisée & Ia satisfaction des autorités douse nitres. 7 —Norme: Lorsqu'une garantie est exigée pour assurer l'exé- ution des obligations résultant de plusieurs opérations, les autorités douaniéres acceptent une garantie globale 8 — Pratique recommandée: La garantie devrait étre fix6e a un montant aussi peu élevé que possible, compte tenu des droits et taxes 3 importation éventuellement exigibles. 9 — Pratique recommandée: Les autorités douanigres devraient renoncer & exiger une garantie lorsque Ventrepot fait Vobjet d'une sur- veillance appropriée de la douane, et notamment s'il est placé sous fermeture douanitre. 10 —Norme: Les autorités douanitres fixent les conditions de gestion des entrepots de douane: les dispositions issant le stockage des marchandises dans les entrepots de douane, ainsi que les inventaires et la comptabilité, sont soumis & Pagrément des autorités douanigres. Marchandises pouvant étre entreposées 11 — Pratique recommandée: Devraient étre admises dans les entrepéts de douane publics les _marchandises importées de toute espece passibles de droits et taxes a I’importation, ou soumises A des restrictions ou prohibitions autres que celles fondées sur des considérations de moralité ou d’ordre publies, de sécurité publique, d'hygitne ou de santé publiques ou sur des considerations d’ordre vétérinaire ‘ou phytopathologique, ou se rapportant & la protection des brevets, marques de fabrique et droits d’euteur et de reproduction, quels que soient leur quantité ou leur pays d'origine, de provenance ou de destination. ‘Les marchandises qui présentent un danger. ou sont susceptibles d’altérer les autres marchandises, ou exi- gent des installations particuliéres, ne devraient étre admises que dens des entrepots de douane spéciale- ment aménagés pour les recevoir. 12 —Norme: Les catégories des marchandises admissibles en en- trepot de douane privé sont désignées par les autorités ‘compétentes dans I'autorisation accordant le bénéfice de ce régime ou dans une disposition appropriée 13 —Pratique recommandée: Les marchandises qui, du fait de leur exportation, bénéficient du remboursement des droits et taxes & Pimportation devraient pouvoir étre stockées en en- trepét de douane en vue de bénéficier immédiatement de ce remboursement, condition qu’elles soient des- tinges & tre exportées ultérieurement. 14 —Pratique recommandée: Les marchandises qui ont été placées sous le régime de admission temporaire devraient pouvoir étre mises, en entrepdt de douane, en apurement de ce régime, cn vue de leur exportation ultérieure ou de toute autre destination admise. 15 —Pratique recommandée: Lorsqu’elles sont destinges & exportation, les mar- chandises qui sont passibles de droits ou de taxes in- termes, ou qui les ont supportés, devraient pouvoir étre mises en entrepdt de douane afin d'obtenir l'exonéra- tion ou le remboursement de ces droits et taxes inter- res, & condition que ces marchandises sient destinées 4 Gre exportées uitérieurement, Miso en entrepot 16 —Norme: La législation oationale détermine les conditions dans lesquelles les marchandises qui sont destinées & tre placées en entrepdt de douane doivent étre pré- sentées au bureau de douane compétent et faire objet d'une déclaration de marchandises. Opérations autorisées 17 —Norme: Toute personne ayant le droit de disposer des mar- chandises entreposées est autorisée: a) A les examiner; 6) A en prélever des échantillons, moyennant paiement, le cas échéant, des droits et taxes & Pimportation; ©) A celiectuer les opérations nécessaires pour en ‘assurer la conservation. 18 — Norme: Les marchandises entreposées doivent pouvoir faire objet de manipulations usuelles destinges & améliorer leur présentation ou leur qualité marchande ou & les conditionner pour le transport, telles que la division ‘ou la réunion de colis, Vassortiment et le classement des marchandises, le changement d’emballage. Durée d'entreposage 19 —Norme: La durée maximale d'entreposage est fixée en fonc- tion des besoins du commerce et ne doit pas étre infé- rieure & un an, Ceasions 20 —Norme: Les marchandises entreposées doivent pouvoir faire Vobjet de cessions. Marchandises avariées, perdues ou détruites 21 — Norme: Les marchandises avariées par suite d’accident ou de force majeure avant leur sortie d'entrepot doivent pouvoir étre déclarées pour la mise & la consommation comme si elles avaient été importées dans I’état ot elles se trouvent. 22 — Norme: Les marchandises entreposées qui sont détruites ou irrémédiablement perdues par suite d'accident ou de force majeure ne sont pas soumises aux droits et taxes 3620 importation, & condition que cette destruction, ou cette perte, soit diment établie & la satisfaction’ des autorités douaniéres, Les déchets et débris résultant, le cas échéant, de la destruction sont assujettis, en cas de mise a la con- sommation, aux droits et taxes a l’importation qui seraient applicables & ces déchets et débris s’ils étaient importés dans cet état. 23 — Norme: Toute marchandise entreposée doit pouvoir, sur de- mande de la personne qui a le droit d’en disposer et selon la décision des autorités douanitres, étre aban- donnée, en tout ou en partie, au profit du Trésor pu- Elic, ou détruite, ou traitée, de manigre & lui ter toute valeur commerciale, sous controle de la douane. Cet abandon, ou cette destruction, ne doit entrainer aucuns frais pour le Trésor public. Les déchets et débris résultant, le cas échéant, de Ja destruction sont assujettis, en cas de mise & la con- sommation, aux droits et taxes & Vimportation qui seraient applicables & ces déchets et débris s'ils étaient importés dans cet état. Sortie de Ventrepot 24 — Norme: Toute personne ayant le droit de disposer des mar- chandises est autorisée a les retirer de I'entrepot de douane, en tout ou en partie, pour les réexporter, les mettre & Ja consommation, tes transférer dans un tre entrepot de douane ou leur assigner tout a gime douanier, sous réserve qu'il soit satisfait aux conditions et formalités applicables dans chacun de ces cas, Marchandises versées & Ie consommation 25-0 La législation nationale fixe le moment & prendre en considération pour déterminer la valeur et la quantité des marchandises qui sont retirées de I'entrepot de douane pour étre versées & le consommation, ainsi que les taux des droits et taxes & V'importation qui leur sont applicables. forme: Marchandises non retinées de Tentrepot 26 —Norme: La Iégislation nationale fixe la procdure 2 suivre dans les cas ott les marchandises ne sont pas retirées de l'entrepét de douane dans le délai prescrit. 27 —Pratique recommandée: Lorsque les marchendises non retirées de I'entrepot de douane sont vendues par la dousne, le produit de la vente, déduction feite des droits et taxes a |'impor- tation, ainsi que de tous autres frais ou redevances encourus, devrait étre soit remis A ayant droit lors- que cela est possible, soit tenu a la disposition de celui-ci pendant un délai déterminé, Renselgnements concernent Jes entrepOts 28 —Norme: Les autorités douanitres font en sorte que toure personne intéressée puisse se procurer sans dificulté tous renseignements utiles au sujet du regime de Ventrepot de dousne. DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE N° 202 — 1-9-1988 MINISTERIO DA EDUCACAO Portaria n.° 606/88 do 1 de Stembro Sob proposta da Universidade de Coimbra: Considerando 0 disposto na Portaria n.° 746/85, de 1 de Outubro, alterada pelas Portarias n.°* $43/86, de 23 de Setembro, 594/87, de 9 de Julho, ¢ 820/87, de 3 de Outubro; ‘Ao abrigo do disposto no capitulo 111 do Decreto-Lei © 173/80, de 29 de Maio: Manda 0 Governo, pelo Ministro da Educacdo, o se- uinte: ita Alteragio Os anexos XI, Xie XIX da Portaria n.° 746/85, de 1 de Outubro, passam a ter a redaccdo constante em anexo a presente portaria. 2, Entrada em funcionamento A entrada em funcionamento das estruturas curri- culares aprovadas pela presente portaria ¢ dos planos de estudos a elas associados serd determinada por despacho do reitor da Universidade de Coimbra, sob proposta do conselho directivo da Faculdade de Ciéncias e Tecnolo- gia, ouvido 0 conselho cientifico. Bt Regime de transicho As regras de regime de transi¢do a adoptar para os alu- ‘nos que hajam estado inscritos nos anteriores planos de estudos serdo determinadas por despacho do reitor da Universidade de Coimbra, sob proposta do conselho, tifico da Faculdade de Ciéncias e Tecnologia. ae ‘Acesso aos ramos O n.° 5.° da Portaria n.° 746/85, de 1 de Outubro, passa a ter a seguinte redacedo: 58 ‘Acesso aos ramos 1 — A insericao nos ramos de Formagao Educa- cional dos cursos a que se refere a presente portaria std sujeita a limitages quantitativas a fixar por des- pacho do Ministro da Educaco, sob proposta do reitor da Universidade. 2 — A inscrigdo nos restantes ramos em que se desdobram os cursos a que se refere a presente por- taria esta sujeita a limitagdes quantitativas a fixar anualmente por despacho do reitor, sob proposta do conselho cientifico da Faculdade.

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