You are on page 1of 8
manuscrito sobre o papel (embora este reserve as suas especificidades e importancia dentro do processo do trabalho), mas relacionado justamente a um fluxo que nao é tao somente digerido nas separages intelecto” e sensacao. E qual parte néio é corpo, nen mesmo o que esté fora, ou no seu avesso? © escape do objeto em favor do evento na arte pode servir como ponto de entrada embora 0 objeto e 0 evento de fato partihem aqui suas formas de funcionamento/entendimento. Portanto o texto pode existir em seu aspecto de objeto ‘ao mesmo tempo em que ative assim a sua caracteristica de ago sobre seus proprios processos. Texto que ndo se coloque como plena garantia de intengdes tal como um desenho projecao de idéias ou arquivo de meméria, ambos seguros (se é que so possiveis) € prontos para consulta, mas que estabeleca “uma relagao com a palavra intrinseca a prépria poética”’. Ressaltando que os textos de artista no contexto académico “defrontam-se com a permanente interrogagao sobre o estatuto desta escrita que exige caminhos construidos no proprio proceso de sua construgao’ Muito da atividade do artista desde que esta se coloca como “praxis e poética in situ" (leva-se em conta portanto a insergéo do contexto que envolve a elaboragao desta dissertag&o) deve vir reforgada pela atengéio ndo somente & construgao de um sistema pés-obra que @ aloje, mas a atuagdo desta quando ela “funda seu proprio sistema de comunicagdo lingijistica e enunciagao de sua poética’’’. Vale entao trazer a importancia das inadequagées entre meio e fim, copiando aqui um pedago de chao deslocado, portanto nada firme: “Construir néo é em sentido proprio, apenas meio para uma habitagao. Construir ja é em si mesmo habitar.”"* Construir 0 chao enquanto se pisa. Estar em certa medida no ponto dos problemas. * Isto se empragado como aquilo que “distingue-se assim das sensagSes e dos desejos e apettes, sendo ‘assim, pois, “a parte da alma com a qual esta conhece e pensa’, conforme Aristételes.” (JAPIASSU, Hilton; MARCONDES, Danilo, Dicionario basico de flosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996) FERREIRA, Gloria, A fale na primeira pessoa. In: Escios de artistas - anos 60/70. Giéria Ferreira e Cecilia Cotim (org). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ector, 2006. p. 14. Gora Ferrera refore-se a operacao, uchampiana de artioulagdo ente o verbal e o visual FERREIRA, Gloria. Prefacio do lio de Cristina Pape Fragmentos deflagradores. Rio de Janeiro: Booklink, 2008. Resuitado da tese de doutoramento em Linguagens visvais de artista Cristina Pape, £? Termo usado por Gibria Ferreira, na publicacdo ja citada Esorios de artistas - enos 60/70, quando ‘o lugar ou a situagGo torna-se um espaco de reteracdo do préprio discurso™ p18 }'MORRIS, Robert apud FERREIRA. A fala na primeira pessoa. in: Escritos de artistas - anos 60170, Gloria Ferreira e Cecilia Cotim (org). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2008. p.18 HEIDEGGER, Martin, Construir, Habitar, Pensar. In: Ensaios e Conferéncias. Petropolis: Vazes, 2002 128 Alguns espagos do texto entéo se aproximariam da mise en abime, presente tanto neste processo de texto de artista sobre sua producdo, como nas relagdes entre os trabalhos. Tanto entre o texto como dentro do texto, sendo o préprio texto um trabalho entre os trabalhos, e portanto — j4 que os trabalhos so também questées de esorita e desenho — entre estes mesmos. Assim pensar certa metalinguagem como caracteristica modero-contemporanea eo seu movimento paradoxal no qual a dobra sobre si mesma é também a fissura, abertura, é contaminagao por insisténcia em movimentar-se. A dobra seria portanto um mecanismo de falha da aparente introspeogdo. Estariamos em alguns momentos diante de populagdes de matrioskas seduziveis e ficcionaveis? De fato ha possibilidade de brecha para uma nao contengao da tormenta que de certo modo é inevitavel e até mesmo ilégica (; pois se é inevitavel porque se tenta conter?). Entre 0 entrépico movimento da tentativa de conter e ordenar, impulso de um desgaste irreversivel, sem fundo, O “isto é ilégico” da tentativa é justamente como se apresenta a frase: juntas a agéio de designar como dizer a que veio e do que se trata, seguida logo da movimentagao dos pequenos absurdos que a prética artistica insere no dizer € mostrar. Pois se 0 “discurso poético ndo se propde a constituir-se em uma forga conclusiva” se “cabe ao artista/pesquisador a construgéo de um argumento fragil”’* quase auto- justificdvel, a postura que pode ser tomada diante de uma ambiéncia a qual quer-se cientifica € a de um cruzamento entre os pensamentos néo-pensantes que envolveriam em algum grau a ciéncia, a filosofia e a arte?" 8 GONGALVES, Flévio. Um argumento frégil. In: Anais do IV Encontro nacional de pesquisa em arte. Fundago Municipal de Artes de Montenegro, Junho -2006. p. 8 No artigo ressalta-se o fato de que na ica do pensamento cientifico o discurso poético tratado como argumento seria um argumento fragil, na medida que no € de simples veriicagao. "'Refirorme ao questionamento chegado a mim pelo trecho do livre O que é a filosofia?: “A filosofia pracisa de uma nao-flosofia que a compreenda, ela precisa de uma compreensao nao-filosdfica, como @ atte precisa da ndo-arte ¢ a ciéncia da nao-ciéncia (..) Pengamento ndo-pensante que se esconde nos ltBs... E ai que 0s conceitos, as sensagées, as fungSes se tomam indecidiveis, ao mesmo tempo que a filosofia, a arte e a ciéncia, indiscerniveis, como se partihassem @ mesma sombra, que se estende através de sua natureza diferente @ nao cossa de acompanhé-los.” DELEUZE, Gilles 6 GUATTARI, Felix. (© que 6 a filosofia? Sao Paulo: Ed. 34, 1992. p.279 No mesmo texto (p. 261) os autores ressaltam que “as proprias equagdes matematicas nao destrutam de uma tranqiila certeza que seria como a sango de uma opiniao cientifica dominante, mas saem de um abismo que faz que 0 matematico “salte de pés juntos sobre os célculos", que preveja que néo pode ‘efotud-los @ ndo chega & verdade sem "se chocar de um lado e do outro”. E’o pensamento fllosdfice nao Feline seus conceitos na amizade, sem ser ainda atravessado por uma fissura que os reconduz a0 ddio ‘ou os dispersa no caos coexistente, onde preciso retomé-los, pesquisé-ios, dar um salto. € como se se jogasse uma rede, mas 0 pescador arrisca-se sempre a ser arrastado e de'se encontrar em pleno mar, ‘quando acreditava chegar ao porto.” Nao se trata de dizer sobre algo somente, mas verbar"” de que maneira a palavra reage quando é requisitada a fim de tratar de tais processos, pensando a forma de presenca desta escrita de artista como parte deste movimento. E como a linguagem poética pode estabelecer relagdes entre escrita e desenho e funcionamentos de pensamento critico. Portanto 0 que se dispée como sem finalidade (sem fim alcangavel) é 0 mesmo que se coloca como condigao de possibilidade de uma esorita de ago: escrita que seja 0 percurso e modifique esses percursos. A fim de experimentar uma inversao, a sintese na forga escritural se apresenta aqui como ponto de entrada, mas sob titulo plural fala-se de uma escrita de impossibilidade de cumprir-se: falha da promessa. Essa falha nao supde um isolamento de algo intocavel, pelo contrario pretende colocar a falha como rasgo de contaminagao, como pedido de contato, respiro ante o mergulho. Procura-se uma escrita que seja 0 caminhar do pensamento e se de algum modo este pensamento ainda parega “nao pensar” afirma-se nesta escrita o mesmo gesto de um desenho que ao tatear 0 papel & mao (em sua sombra) termina-se as vezes por certa arbitrariedade planejada como modo de reteng&o do perigo do continuar-se. “Qual é 0 excesso que faz com que 0 acabamento seja ainda e sempre inacabado?”"® © artista, aquele que se deixa afetar, que vem de assalto, da-se na escrita como impossibilidade de terminar-se. E € preciso dizer também, vocalmente, que os interminaveis so também actimulos do direito ao siléncio. Com esse siléncio diz-se daquele chegado através do vazio e da intimidade com os dutos das linhas e das palavras ou através das fendas abertas pela linguagem de Robert Smithson, na qual se aproximam rochas e palavras: Palavras e rochas contém uma linguagem que segue a sintaxe de fendas rupturas. Olhe para qualquer palavra por bastante tempo e vocé vai vé-la se abrir em uma série de falhas, em um terreno de particulas contendo seu préprio vazio, Essa linguagem desconfortével_ de fragmentagao no oferece nenhuma solucao gestalt facil; as certezas do discurso didatico 40 arrastadas na erosao do principio poético. Perdida para sempre, a poesia precisa se submeter sua prépria vacuidade; de algum modo um produto de exaustéo, mais do que da criagdo. A poesia ¢ sempre uma linguagem agonizante, mas ‘nunca uma linguagem morta, " ” No sentido empregado nos primeiros capitulos que sequem. ™ BLANCHOT, Maurice. A conversa infinita, So Paulo: Escuta, 2001. p. "" SMITHSON, Robert. Uma sedimentagao da mente: projetos de terra. In: Escritos de artistas - anos 60170. Gloria Ferreira @ Cecilia Cotsim (org.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2008. p. 181 15 Também na esorita de artista em contexto académico “mente e matéria se confundem’, 0 atelié comega a desabar e 0 concreto universitario, que em seu nome pretende apreender um todo, pode apresentar hachuras. Mas nao sé em seu bloco ‘como também no do proprio artista. O silencio da foz, 0 vazio de um nascimento é tempestade enquanto possibilidade, mas também alivio diante da anguistia e ansiedade diante da escrita. 0 acimulo das pequenas notas, de trechos, poesias, pontes em possibilidade e cumprimentos calorosos entre opinides j4 esclarecidas em um golpe respira. Como objeto plécido de todo © designar, que reside siléncio em tempo de um murmirio interminavel, se acumulam para o artista uma volétil mistura do que poderiam ser documentos, ‘esbogos de gaveta ou simplério verbo de ligacao entre uma hist6ria e ele mesmo. A escrita néo repousa e 0s trabalhos tagarelam entre eles. Mas qual a fungao deste artista autor de dissertar? A de um “instaurador de discursividade""? Visto que aquele que autora (em alguma medida este artista que se vé a dizer e dizer a que veio) “nao é uma fonte infinita de significados que preenchem a obra’”' e que é ele jogado a ndo exprimir-se somente, mas expor-se. Pode ser colocada em questo uma auséncia do som que deveria surgir da voz, uma falta de energia pelos papéis (e trabalhos) que se acumulam tentando mostrar a que vieram: ao mesmo tempo alimentam e traem. Ha entéo na divida uma grande decisdo. De colocar-se como alvo do embate cotidiano com os trabalhos e com essa esorita © cotidiano é onde estou, mas & sempre também o lugar de borda: o centro esta em toda parte? Ou o deslocamento continuo do centro nao € muito propicio aos capitulos, e sim as paginas? Sendo assim a dissertagao pretende se apresentar como uma constante de remisses e cortes. Fragmentos, imagens, reafirmagées e contradigées. Escrita que seja capaz de possuir funcionamento de obra e de movimentar o funcionamento no corpo de trabalho o qual ele suscita e do qual 6 parte concomitante, mas nunca confortavelmente acomodado. Portanto palavra, pardgrafo, imagem, pretendem-se ponto de confusao, de partida e chegada. Um outro texto, poesia, imagem, titulo, nota, ou até capitulo. As partes 2 dem ®' FOUCAULT, Michael apud AGANBEM, Giorgio. O autor como gesto. In: Profanagdes. So Paulo: Boitempo, 2007. p.56 16 deverdo poder mover-se, bifurcar-se de repente, resumir-se, remeter a outro ponto da dissertagao ou repetir-se. E importante que os desdobrar-se(s) dela se coloquem frequentemente no sentido de gesto poético e de elemento residual caro a poesia. E da mesma maneira que so breves estilhagos e fagulhas séo também chance de manter algum “para e entre” os trabalhos, inclusive aos que podem vir. Pisquem o sentido. Quer tratar gerando. Cuidar de questdes acerca tanto da inscrigéio do desenho, da palavra e da matéria - como da inscrigéo do artista como propositor de lugares: de visualidades, de contextos, de texturas de estar no mundo, de modos de ser afetado & afetar. Enfim, de um fazer que passa pelo fazer da palavra e pela condigéo de possibilidade que esta reparte com a obra. Um fazer que passa pelos diferentes modos de lidar com uma forga escritural cotidiana. Partindo, portanto, da necessidade de uma fala sobre trabalhos os quais fazem-se muitas vezes de questdes da atividade do desenho e da escrita - sendo o medium requisitado desta fala uma escrita - esta mesma nao pode deixar de exibir 0 seu carater de tentativa e erro, tentativa no erro. A experiéncia da escrita como performance pode se dar quando ha uma recusa de um recolhimento nas explicagdes. © dizer sobre as obras quer aqui existir como agdo livre tal qual a presenga de um. deslocamento ocasionado pela inauguragao de um pequeno funcionamento singular de mundo, um sobre como contalo, disposi¢ao a e néio somente um acerca de. Este € 0 limite de cair em contradig&o, na negago de algum desdobramento que poderia caber a mim. Quando do momento decisivo da elucidacéo tem-se a experiéncia como modo de transpor, tais relagdes possiveis de serem tecidas ao se realizarem arriscam parecer diluigéo no exato momento em que decidem colocarem-se propria e radicalmente em questéo. “Escrever, entdo, passa a ser uma responsabilidade terrivel. Invisivelmente, a escrita 6 convocada a desfazer o discurso no quel, por mais infelizes que nos acreditemos, mantemo- nos, nés que dele dispomos, confortavelmente instalados. Escrever, desse ponto de vista, @ a maior violéncia que existe (..)."7 ® BLANCHOT, Maurice. A conversa infinita, Sao Paulo: Escuta, 2001. p. 9 Desenho's escrita: poesia, despesa e entropia De qual e do que do desenho se fala? Diante do aspect tanto ligeiro quanto gaguejante da pergunta é importante que se ‘coloque o especto proponderante pelo qual o desenho seré tomado: sua insubordinagio. Alia. imaicipime. ¥ Dissimuladamente ignorando as margens e a utilidade prética do papel em que. se encontra, Ou recusando insistentemente preencher 0 pape, no terminar-se. [NO] anotar um recado{nd psorever de um texto, no bompromisso vo do artista sobre @ mesa. yo ra vina ‘Nao importa. Quando suscitado ao desenho um texto, ele no deixar de insubordinar- Woaee' o 6a. unnpertant® se, transformar-se ¢ transformar 0 texto: ambos em escrita, Ambos desenho. amass tas ed pect, wrpuadie pile Fan pe & Lara Beiotivcdade Musick iste a cclevhutia ac eect 6 pantinede wine torte fee Tug 7 eacritural cotidiana MBemvaees RRR wr mut abe di ecco. 1 Seaman jaestionamentos dos limites entre desenho © esrita pent arnt cust importante ressaltar que o desento Conio excita e. escrita ‘também com, étena.- desenho nao pressupdem uma escrita vista como instrumento, mero auxiliar para a inshbe Sea ‘comunieasto ‘ot ole Aivrengialpossibilidade do fazer poético. O desenho nfo como simples projecao de idéias ou J fee seeed om um arquive de meméra segura, prota para ser consulinds sim desenbo cerniurr 7a. como caminho que nilo se repete, evento sobre a superficis eee tee jos Colocar 0 enfrentamento deste desenho que surge no intervalo do tempo ¢ do quacks Fe cexo, como corpo das posiildades de gestoe pensamento, como “a trajettria daquilo que esti apto a atravessar o limite entre o desenio ¢ a escritura verbal (..), entre o espago ¢ 0 tempo.”! fet 3 Riscar o papel encarna 0 proprio risco de uina perda irevogavel da ordem, do omente imagem de um som, mas também condicko de Mlesenho 0 tanto quanto ele pede. Diante de um desenho que aparcos sempre, seria asin AE emacs more preciso fazer mais nada além de_acumular mdntantes de papel, lapis trago, em fe upeedinde ait 6 eerie deter constante compuls&o: oer {Le mesmo quando Mprexso, 0 tragobal ng) Com @ Den iit eng fa que sobra, resto das atividades de producto social» desinchura, a suposta concessBo temporira ao prazer do gasto do % = Ko tebindain plo. Sp ops ep me sn Eh ‘Poise ign, ta SL drach foi saute: por Bnuila paras 4 reurntOs he eos ciate « rcustos de. riteriin. eirlihe., wolipnas deo duetles 1 de dior salu, Te x 8 pape pra re {, Sfafite, da ponta insinuante, na verdade se trata do desenho inevitavel. Simpesstvet E Empires ‘com recusa total A entrega total ao inevitivel & de tal forma inaceitvel que a ordem pritica, a atividade social produtiva procura repelir sem perceber a potencializago da brecha sempre latente ao nao itil, & ansiedade. De PoLAVRA_BX7I A aparentemente pequena entrega aos desvios de atengo, aos desvios que 0 > Who sq sé 124 Necess lapis impde A mao sobre o papel afrouxa as separagdes as quais insistimos empreender ‘scala entre o que esereve ¢ o que desenha. Merwe de Qudrade tala sole a /mepraidads. = Pensar aabividade artistica como gasto e como uma relagdo entropica sera A abrpatpca, fundamental para a compreensio da proposta de tomar’ ndo’ * apartivel’ 0 de dumuber desenho da escrita, a obra do texto. Ambas como possibilidade postica e portanto despesa irreversivel. Assim como escrever-desenhar de certo modo tem que abalar 0 denends centro da casa, como uma inconveniéncia prazerosa, a constante tentativa de ordenagio amo 01 diante do que escapa da utilidade do dia a dia se aproxima da agio do artista diante do O artista centa dango psa ener. comesseencedenec UES? ety yom belo deseaho seu processo, torna sempre mais di jesmo tempo o'altista Processo. Mid ser visto como os proprics criadores de excedentes George Battie em “A nogdo. de despesa"? recusa justamente a redugio das” O00 leqivel ge i MONE TA ONE EI CO MIC Unde np ennp op Chompounnt Oren. ire BOs! atividades humanas as atividades produtivas ¢ da sujeigéo dos processos a uma eeeapabD? recompensa racional e equilibrada com 0 modo e a quantidade do empenho envolvido. Beet . a vida humana nao pode em caso algum ser limitada aos sistema fechados... O imenso trabalho de abandono, escoamento ; «© de tormenta que a constitu so poderia ser expresso dizendo-se eee que ela s6 comega com o déficit desses sistemas.” P dissipe para ae O desenho insubordinado, a energia que sobra, pode ir ao encontro do que diz alémda neces cd ee “ sidade de fazer 2fiAaeq Bataille sobre as despesa ditas improdutivas nas quais estariam, entre outras atvidades, reeeaar ah aa as artes. Alerta para o fato de que @ atividade humana nfo se constitui apenas de _‘emame sim 40,2845 atividades de reprodugdo e conservacao, mas também de consumo e despesa." Aqui, um Proprio em PER ESe sas? Soe ae combustio. HPaE Efara nadkdo desenho e da palavra se seifirmam como atividade que tém em si mesmas___Combustbo@ # rede ‘entropia de fe i & seu fim, na medida que nao iDServis. Sendo do suma valia, Portanto, que se destaque a _—_Seus sistemas. a3 fs ja. qe na0 tere ncy 8g importancia do escoamento, da tormenta, ao tratar do desenho inevitavel. €. da ¢scr Wi 4.0 que se disipa emo & a energia pasa nas aividads Funcionis (como falar a0 ao , telefone, anotar recados, assistir a aula, participar de uma reunido) e a energia utilizével que" ta delas se torna mais desordenada, irradiando até a ponta dos dedos, fazendo “brotar” os 6 i sesenos, que seriam por sin ver dies de iar no sentido da pritca dos, 1% papéis em que ele se colocam, 1 deters MMW a patine BATAILLE, Georges. A parte maldita, Precedida de “A nogio de despesa”. Rio de Janeiro: rey e UM FROCE Mcametuia” cir ae? dune we 5D DE SIGNIFICACAD, HAS uaa @EENDRADE, Mirio“Do desenho” — Graduagi, “ASS/GN/FICAVTE 2+ CELEERA NAO A ORG I: Aspectos das artes plisticas raulo, Martins, 1975. y ANTIGA DE TODAS AS LINGUDS HAS DESDE.

You might also like