You are on page 1of 83
MANUAL vio Programa de Desenvolvimento de Aptidées para a Aprendizagem Escolar Coleccao Intervencao Psicopedagogica Série - Desenvolvimento de Aptides Coleccao dirigida por ANTONIO MENEZES ROCH PDA PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE APTIDOES PARA A APRENDIZAGEM ESCOLAR M.* Victoria de la Cruz, M.* Carmen Mazaira e M.* Isabel Pardo de Vera Manual do Utilizador CEGOC-TEA, Lda. - Investigacao © PublicacSes Psicolégicas INDICE PROLOGO A EDICAO PORTUGUESA PROLOGO ORIGINAL a CARACTERISTICAS GERAIS FICHA TECNICA MATERIAL FUNDAMENTACAO TEORICA PSICOMOTRICIDADE PERCEPCAQ LINGUAGEM DESCRICAO GERAL DO PDA DADOS ESTATISTICOS - VALIDADE UTILIZACAO DO PROGRAMA PDA TECNICAS DE AVALIAGAO E DE CONTROLO SESSAO 1 - destreza digital e visuomotricidade SESSAO 2 - destreza digital e visuomotricidade SESSAO 3 - destreza digital e visuomotricidade SESSAO 4 - visuomotricidade e conceitos (um/varios) SESSAO 5 - visuomotricidade, linguagem (animais) e conceitos (grande/pequeno) SESSAO 6 - visuomotricidade e linguagem (pecas de vestuario) SESSAO 7 - percepcao visual (constancia da forma) e linguagem (alimentos) SESSAO 8 - visuomotricidade e linguagem (partes do corpo) SESSAO 9 - visuomotricidade e conceitos (cima/baixo) SESSAO 10 - visuomotricidade e percepcao visual (posigdes no espaco) .. SESSAO 11 - destreza digital e conceitos (em cima/debaixo) ... SESSAO 12 - visuomotricidade e linguagem SESSAO 13 - visuomotricidade, destreza digital e conceitos (a frente/atris) SESSAO 14 - visuomotricidade, destreza digital e conceitos (dentro/fora) SESSAO 15 - percepeao visual (constancia da forma), orientacdo espacial, destreza digital e conceitos (circulofcentro) SESSAO 16 - visuomotricidade e conceitos (esquerdiydireita) . SESSAO 17 - visuomotricidade e percepcao visual (figura-fundo) SESSAO 18 - visuomotricidade, destreza digital e conceitos (esquerda/direita) SESSAO 19 - visuomotricidade, percepcao visual (posi¢des no espago) e conceitos (quadrado/lado/canto) uomotricidade, percepcao visual (figura-fundo) e conceitos (pertoflonge) SESSAO 20- 33 34 36 38 40 a2 43 Aa SESSAO 21 - visuomotricidade, percepcao visual (posicdes no espaco) e linguagem SESSAO 22 - destreza digital e conceitos (junto/separado) SESSAO 23 - percepedo visual (constincia da for na) e conceitos (a volta) SESSAO 24 - percepedo visual (posigdes no espaco), destreza digital e linguagem SESSAO 25 - percepeao visual (constancia da forma) e conceitos (primeico/éltimo) SESSAO 26 - destreza digital e conceitos (entre) SES SESSAO 28 - visuomotzicidade e conceitos (mais que/menos que/igual) 0) SESSAO 30-- destreza digital, visuomotricidade e conceitos (metade/parte/inteiro) AO 27 - percepeao visual (constancia da forma) ¢ lis agem SESSAO 29 - visuomotricidade e conceitos (largo/estr SESSAO 31 - visuomotricidade e percepsio visual (constincia da forma) SESSAO 32- visuomotricidade e conceitos (muitos/poucos/nenhum) SESSAO 33- destreza digitale linguagem SESSAO 34- percepeio vi SESSAO 35- destreza digital e conceitos (largo/estreito val (figura-fundo) e linguagem SESSAO 36 - visuomotricidade, percepeio visual (constancia da forma) e linguagem SESSAO 37- visuomotricidade, percepsto visual (figura-fundo) e linguagem SESSAO 38 - visuomotricidade, percepsio visual (Posicées no espaco) e linguagem SESSAO 39 - visuomotricidade e conceito (através de) SESSAO 40 - percepsao visual (constancia da forma) e conceito (igual) SESSAO 41 - visuomotzicidade e conceito (fazer conjunto) SESSAO 42- percepeao visual (figura-fundo) e linguagem SESSAO 43 - visuomoticidade, percepcio visual (constancia da forma) e conceito (diferente) SESSAO 44 - visuomotricidade e conceito (quase) SESSAO 45 - visuomotricidade e linguagem SESSAO 46 - percepsao visual (figura-fundo) ¢ linguagem SESSAO 47 - percepsio visual (constancia da forma) e linguagem SESSAO 48 - percepcio visual (figura-fundo) e linguagem SESSAO 49 - percepcao visual (constancia da forma) SESSAO 50 - elaboracdo do caderno do aluno REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 54 PROLOGO A EDICAO PORTUGUESA Todos os anos, profissionais da area educativa s20 confrontados com as mais variadas questies relacionadas com a aprendizagem escolar: Serd que esta crianca esta preparada para iniciar 0 1° ano de escolaridade? Quais as razées para esta crianca no conseguir aprender a ler € a escrever? Torna-se, pois, necessério recorrer a instrumentos adequados para avaliar © potencial de aprendizagem de cada crianga, no sentido de averiguar se esta suficiente- ‘mente "matura’ para iniciar ou dar continuidade ao processo de aprendizagem escolar. A CEGOC tem vindo a adaptar nos dltimos anos varias provas que se destinam a av. de um conjunto especifico de aptiddes, identificadas por varios investigadores como sendo essenciais para a aprendizagem escolar. Até este momento adaptimos as Provas de Diagndstico Pré-Escolar (Pré-Escolar) e a Bateria de Aptiddes para a Aprendizagem Escolar (BAPAE). Ambos os instrumentos provaram ser adequados para a avaliacao das aptidoes basicas como a compreensio verbal, a orientacao espacial, a constancia da forma, a coorde- nagao visuo-motora, etc. Como consequéncia da adaptacio destas provas a populagao portuguesa surgiu a neces- sidade de encontrar um programa de intervencao que permitisse aos Psicélogos e Educadores trabalhar as areas mais deficitarias, estimulando, através de tarefas lidicas, © desenvolvimento daquelas aptiddes basicas. A nossa escolha recaiu sobre o Programa de Desenvolvimento de Aptidées para a Aprendizagem (PDA). © PDA aborda trés grandes areas: a Psicomotricidade, a Percepcao e a Linguagem. A aquisigao de competencias nestas dreas ¢ determinante para que as criancas realizem uma aprendizagem escolar sem grandes dificuldades. Todavia, existem outras areas que influen- ciam indirectamente todo o proceso de aprendizagem, como é o caso das competéncias sociais, conceptuais, etc, que foram igualmente consideradas neste programa, O PDA € constituido por um total de 50 sessdes, cada uma delas construida para trabalhar mais do que uma érea. Assim, é possivel trabalhar simultaneamente os varios aspectos que estao relacionados coma aprendizagem escolar, como é 0 caso, por exemplo, da Sessdo 5 que para além de trabalhar a visuomotricidade estimula igualmente a linguagem e a aprendizagem dos conceitos grande e pequeno. Trata-se de um programa que previlegia a experiéncia pessoal das criangas, recorrendo frequentemente a determinadas brincadeiras e materiais como forma de introduzir as varias actividades. Como materiais temos, por exemplo, as adivinhas e as cantigas infantis ‘que fazem parte do imaginério infantil. Pelas caracteristicas e pela flexibilidade de intervencdo que 0 PDA permite, acreditamos {que este sera certamente um programa de intervencao de referéncia para todos Psicologos € Educadores que trabalham com criancas em idade pré-escolar e escolar. Departamento de Investigacto e Publicagdes Psicolégicas (CEGOC-TEA PROLOGO ORIGINAL A etapa pré-escolar 6 sem diivida, para qualquer educador ou especialista em processos comportamentais, um periodo decisivo para o desenvolvimento posterior da crianga e, mais, concretamente, para a sua aprendizagem escolar No entanto, s6 recentemente foram tomadas medidas com 0 intuito de transformar esta certeza em medidas efectivas. Para isso terao contribuido os conhecimentos da Psicologia do Desenvolvimento e a projeccdo social das situaces de fracasso escolar, cada vez, mais frequentes, Existe um numero relativamente vasto de técnicas de avaliagio, que tém como finalidade detectar possiveis dificuldades ou perturbacdes da aprendizagem; a elas fazemos referén- cia explicita mais adiante. Existe ainda um crescimento significativo de estudos que se ocupam da sua etiologia, das consequéncias e dos possiveis modos de prevengao ou cor- reccdo. Todavia, sio escassos os programas que relacionam as actividades de desenvolvi- mento ¢ recuperacdo com os princfpios psicolégicos que devem ter por base. Muitos dos exercicios dos quais 0 educador dispde, ou que ele mesmo propse, so, sem diivida, muito importantes, mas geralmente parciais e raramente sistematicos. Para que fossem realmente eficazes, deveriam seguir um modelo psicolégico determinado ¢ integrarem-se num plano completo e coerente, © Programa de Desenvolvimento de Aptiddes para a Aprendizagem Escolar (PDA) foi elaborado segundo estas perspectivas, para além de estar baseado nos profundos conhecimentos psicopedagégicos das autoras, que detém uma ampla experiéncia profissional no campo do ensino. OPDA tem bem presente cada uma das causas que incidem negativamente na aprendiza- gem, de acordo com a maioria dos especialistas. Para além disso, estabelece um processo gradual e sequencial no "tratamento" dos problemas ¢ utiliza uma metocologia que incen- tiva a participacdo das criancas. Kirk e Gallagher (1979) descreveram as dificuldades de aprendizagem como "unt impedi- mento ao nével da lingnagem oral ou escrita, no ambito perceptivo, cognitivo ou motor". Por sua vez, Myers e Hammill (1982) referem seis categorias inerentes as dificuldades de aprendizagem: actividade motora, emotividade, percepedo, simbolizacio, atencao e meméria Partindo de um ponto de vista operativo, Valett (1981) elaborou © seu método de inter- vengao com base na seguinte classificagdo de "capacidades bsicas de aprendizagem": 0 desen- volvimento da motricidade grosseira, a integracao sensorio-motora, as capacidades per- ceptivo-motoras, 0 desenvolvimento da linguagem, as capacidades sociais e as capacidades conceptuais, Lerner (1981) e Faas (1981) seguiram um critério analogo no que diz respeito as suas fundamentacoes te6ricas do problema. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE APTIDO "ARA A APRENDIZAGEM ESCOLAR, Deste modo, a organizacdo das actividades incluidas neste programa coincide, basicamente, com aquelas que so apresentadas na mais recente literatura especializada nesta tematica, apesar dos enfoques conceptuais serem por vezes diferentes. Todavia, quando os trés aspectos explicitamente assinalados como objectivos de desen- volvimento (psicomotricidade, percepeao e linguagem) parecem restringir 0 seu ambito de aplicacao, € preciso assinalar que outras areas de nao menor interesse pretendem alcancar-se através do modo como os exercicios sao apresentados. Como referem Goplerud ¢ Fleming (1983), tanto ou mais importante que o contetido de um programa sdo as estraté- gias utilizadas para a sua apresentacao: conseguir a maior participacao possivel da crianca, proporcionar experiéncias multisensoriais, apresentar as tarefas especificas de treino no ambiente habitual da sala de aula, em suma fazer com que o desenvolvimento de uma dada capacidade esteja integrado dentro do proceso geral de aquisicao de conhecimentos experiéncias. Para estimular a aprendizagem ¢ importante, sobretudo, desenvolver modos de comuni- cacao, jd que dela depende essencialmente a aprendizagem: comunicacéo do sujeito com © proprio corpo, com 0 meio fisico, com a realidade pessoal dos outros e com o "signi- ficado” afectivo e conceptual subjacente a toda a experiéncia vital Dai o esforco intencional por conseguir que cada ligao do programa constitua um progres- sivo aprofundamento da capacidade de relagao da crianca, consigo propria, com os seus colegas e com 0s objectos em seu redor. E isto ndo s6 a nivel sensorial, motor ou simbélico, como também - e de grande importancia - a nivel afectivo e social. Dai, também, que na sua apresentacdo se tenha em consideracao as tarefas de caracter ldidico e se pratique um avanco em espiral, em que cada passo em frente se vé reforcado com a repetigao aprazivel do que j4 foi aprendido, com o intuito de conseguir um maior grau de consolidacao e satisfacao. Os responsiveis pela educacdo infantil encontrarao neste programa algo mais que sugestes de exercicios a realizar, que constituem geralmente o ponto de partida para a organizacio posterior de actividades em que tudo - tanto © procedimento como 0 proprio ‘material - ¢ elaborado pessoalmente. Encontrarao um manual com regras precisas, embora amplamente flexiveis, materiais de trabalho adequados e, principalmente, um método desenvolvido de acordo com os principios psicopedagégicos consistentes. Augustin Cordero Pando CARACTERISTICAS GERAIS FICHA TECNICA Nome PDA (Programa de Desenvolvimento de Aptiddes Para 1 Aprendizagem Escolar) Autoras M* Vitoria de la Cruz, M* Carmen Mazaira, M? Isabel Pardo de Vera Editorae proprietéria. — CEGOC-TEA da edicdo portuguesa Proprietéria dos direitos TEA Ediciones, SA. Madrid. da edi¢ao original Tradugdo Portuguesa LLufsa Dias, com supervisdo de Antonio Menezes Rocha Administragao Individual ou colectiva Duragao Varivel, aproximadamente 45 minutos por sessao. Aplicacao Criangas que frequentam © Ensino Pré-Escolar ou 08 primeiros anos do 1° Ciclo do Ensino Basico. Idades entre os 4 e os 7 anos. Objective Estimular 0 desenvolvimento das seguintes éreas: conceitos, visuomotricidade e percepeao. MATERIAIS > Manual do utilizador; > Caderno de Exercicios; > O material a utilizar ao longo das sessoes pode ser facilmente adquirido ou construfdo pelo utilizador deste programa (ex. lapis, tesouras, pinturas, cola, desenhos, fotogratias, et.) FUNDAMENTAGCAO TEORICA Para desfrutar de um rendimento pleno na aprendizagem, é necessario que a crianga tenha aleancado um determinado grau de maturidade. Podemos consideré-la como sendo um factor to importante no processo ensino/aprendizagem, como as suas préprias capaci- dades. A maturidade para a aprendizagem das técnicas instrumentais requer 0 dominio de deter- minadas competéncias: psicomotricidade, visuomotricidade, orientacao espacial e tempo- ral, esquema corporal e lateralidade, dominio da linguagem oral a nivel compreensivo e expressivo, percepcdo visual ¢ auditiva e meméria. Tendo em conta que as criangas acedem a escola com distintos graus de maturidade, pela diferente estimulacéo ambiental, crismos um programa para desenvolver algumas aptiddes necessarias a aprendizagem, por meio de uma estimulagao adequada. Para a elaboracao deste programa, tivemos em consideracao as investigacoes psicopedagogicas mais importantes relativas, ao desenvolvimento da crianga. De toda a literatura revista que aborda as teorias da aprendizagem e do desenvolvimento consideramos os trabalhos de Piaget os de maior pertinéncia, pelo facto de nos terem proporcionado as bases tedricas mais adequadas, ja que o seu trabalho é, sem davida, dificilmente superdvel no que diz respeito ao desenvolvimento da crianca. Piaget concebe a aprendizagem como uma fungao do desenvolvimento mas em que este nao pode ser explicado por meio da aprendizagem. No entanto, 0 estudo das etapas do desenvolvimento pode contribuir para a compreensao da aprendizagem. A teoria do desenvolvimento cognitivo de Piaget apoia-se numa série de pressupostos que sao clarificados em dois aspectos distintos: 1. O crescimento biolégico aponta para todos os processos mentais como uma con- tinuidade dos processos motores. 2. Nos processos de aquisicao de experiéncias, 0 organismo descobre a existéncia de tudo o que experimenta. E, assim, de salientar que é a experiéncia, mais do que a maturidade, que define o desen- volvimento cognitivo. O individuo, ao experimentar os seus reflexos, utiliza-os e aplica-os, surgindo numa fase posterior a aquisicao de novos processos comportamentais. Segundo Piaget, o jogo é um factor essencial na evolucdo da inteligéncia. A linguagem surge como parte do proceso de desenvolvimento intelectual, desempenhando a per- cepcao um estatuto subordinado; as experiéncias adquiridas no se dispéem num continuum, mas centralizadas em cada momento. Os impulsos perceptivos proporcionam impress6es ao intelecto que devem traduzir-se em experiéncias. wo Todos estes aspectos so fundamentais © foram tidos em consideracao no decorrer da elaboracao das sessdes do Programa. O nosso objectivo é alcangar a simbolizacto na crane ‘2 Partindo do jogo ou dla percepcao, como estimulo adequado para que a crianga possa usufruir da experiencia, Para tal, sdo apresentacios estimulos visuais e auditivos, familiares 8 ctianga (proprios do seu meio envolvente) que nela suscitem algum interesse, a fim de realizar tarefas com 0 seu prOprio corpo, com os colegas e com os objectos da sala de aula Centrémo-nos em alguns factores da psicomotricidade, na capacidade perceptivo-visual 2a linguagem, nomeadamente, no conhecimento de nocées basicas de espaco, quanti- dade e tempo, PSICOMOTRICIDADE Relativamente a este t6pico, demos uma especial atencBo a capacidade motora fina, que Tequer 0 uso coordenado de um ou varios grupos de masculos pequenos, assim come 4 visuomotricidacle, incidindo esta na capacidade de coordenar a visto com os movimers 10s do corpo ou de alguma das partes do mesmo. A realizagao de uma tarefa grafica con. tinua (ex, escrever) depende de uma suficiente visuomotricidade. No que diz respeito & capacidade motora fina, tivemos em conta os factores que maior influéncia exercem na aprendizagem da escrita: destreza digital e manual, precisao do braco e da mao e estabilidade do braco. Os exercicios que se destinam ao desernvolv, mento destes factores consistem em tarefas como tracar linhas, repassar figuras, colorir desenhos, recortar papel, etc. O PDA tem como objective desenvolver um conjunto de competéncias através de exerci: Clos sistematizados que, partindo de um grau de dificuldade baixo, proporcionem A crianca lum nivel de controlo e percepcao suficiente para a realizacao das grafias, O deserho, em principio, ¢ um movimento grafico de representaggo livre, que constitu Por si s6 um prazer para a crianca. A medida que ela amadurece e asta exporgncie wen Poral enriguece, geralmente por meio do jogo, a aptidao grfica organizase ea cama comeza a associat asideias aos tacos, ainda que estes constituam formas indefiniles Por hay © grafismo converte-se na expressao consciente evoluntaria de uma representagan ment Isto significa que o taco, que inicialmente¢ vivenciado pela crianca com todo 0 seu corpo, se transforme progressivamente em algo com significado por si s6: 0 desenho ou a eserien Procurdmos que 0s exercicios corresponclentes a este topico estivessem, de uma forma eval, estruturados de acordo com a evolugdo natural da capacidade perceptiva c o desere volvimento neuromotor da crianca. A grafia correctamente desenvolvida deve ser répida e gil. Deste modo, 0 controlo neu- romuscular deve estar automatizado, sendo para tal necessario que anteriormente se tenha exercitado como um acto voluntario. Para tal é necessario 1. Coordenacao visuomotora 2. Dirigiro olhar sempre da esquerda para a direita, diante de qualquer estimulo grafico. 3. Destreza digital 4 Realizacdo encadeada de tracos rectos e curvos, de forma automatizada Nos exercicios inclufdos no programa, fizemos os possiveis para que as criancas se adaptassem de forma progressiva ao espaco no qual deverao realizar 0 exercicio grafico. Para tal, propomos que, sempre que possivel, a crianca realize por si mesma os exercicios que ird realizar no papel, actuando da seguinte forma: 1. Com o seu corpo realizar 0 movimento da tarefa desejada (ex. ir de um lado ao outro da sala antes de tracar uma linha, correr em circulos antes de desenhar um circulo, ete.) 2. Fazer movimentos amplos com os bracos (ex. tragar grandes rectas ou circulos no ar) 3. Realizar o desenho na folha, com o dedo, 4. Por diltimo, desenhar com o lapis. PERCEPCAO A percepeao é um dos mais elaborados mecanismos de contacto do ser humano com o seu meio envolvente. A percepsio visual ¢ a capacidade de reconhecer e discriminar os estimulos visuais e de interpreta-los, associando-o5 a experiéncias anteriores, nao sendo apenas a capacidade de ver de forma correcta. A interpretacao dos estimulos visuais nao ocorre nos olhos, mas sim no cérebro. Se tivermos em consideracéo que a percepcao visual é um factor interveniente de enorme relevo na aprendizagem da leitura, escrita, ortografia, aritmética, etc, torna-se evidente que o desenvolvimento desta capacidade vai favorecer a aprendizagem, evitando de algu- ma forma 0 fracasso na leitura e na escrita Relativamente a este tépico, foram incluidos alguns exercicios com o intuito de melhorar 0s factores que, segundo diversos estudos, tém maior influéncia na aprendizagem escolar: constancia da forma, figura-fundo, posicionamento e orientaco espacial " 2 Foi comprovado que a percepcao se desenvolve por meio da experiéncia. Trata-se de um habito adquirido e, como tal, susceptivel de desenvolvimento O periodo normal de desenvolvimento da percepeao visual corresponde a fase que vai dos trés anos e meio aos sete anos e meio, embora, por vezes, a maturidade nao se alcance neste periodo, o que torna complicada a execucdo das tarefas correspondentes ao nivel escolar da crianca. Geralmente, a crianca com dificuldades perceptivas acaba por superé-las com o cresci- mento, embora 0 fracasso ¢ a tensdo que Ihe terao causado possam prejudicar de forma permanente a aprendizagem. Nesta rea, a Dr." Marianne Frostig realizou excelentes programas de intervencao e miltiplas investigacoes. LINGUAGEM Neste tltimo t6pico, demos relevancia a linguagem e a influéncia que sobre ela exercem (© conhecimento e a total compreensdo dos conceitos basicos. Os conceitos sao elementos mediante os quais a crianca organiza a sua experiéncia. Sao fundamentais para fazer com- paragGes entre objectos e situagdes, além de constituirem unidades de construcao para a elaboragao de conceitos mais complexos. ‘Ao ingressar na escola, a crianca geralmente utiliza a maioria das palavras correspon- dentes a estes conceitos e 0 professor, em muitas situacdes, acaba por se basear nesta ideia, partindo do principio de que ela os conhece completamente. Isto é considerado um erro; em estudos realizados com amostras razoavelmente representativas, verificou-se que 60% das crianeas em idade pré-escolar (4 anos) desconheciam grande parte dos conceitos basicos incluidos nas provas de A. Boehm. Algumas investigacdes realizadas por esta mesma autora demonstraram que o aluno que comeca em desvantagem, relativamente a estes aspectos, nao s6 mantém essa desvantagem, como inclusive se acentua progressi- vamente a diferenca de rendimentos, O conhecimento e a compreensao dos conceitos dependem nao sé da idade da crianca mas também do seu nivel s6cio econémico e da estimulacao ambiental Para eliminar, na medida do possivel, estas diferencas e lacunas, pensamos que um pro- grama sistematico de exercicios, explicagdes e actividades que permitam as criangas conhecer, compreender ¢ desenvolver os conceitos basicos, sera eficaz e proporcionara a crianga um nivel mais vantajoso no inicio da sua aprendizagem escolar. Os trabalhos de Piaget conduziram-no a importantes descobertas no que diz respeito A natureza do ensino na fase infantil. Procurou-se estabelecer um esquema de ensino inspi- rado na sua teoria, para que os conceitos pudessem ser assimilados pela crianga com maior facilidade. CEGOCTEA - Dinar enTODE REREAD EP PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE APTIDOES PARA A APRENDIZAGEM ESCOLAR, A ctianga encara os problemas de diversas formas, consoante a faixa etdria em que se insere. Este facto foi analisado em estudos que tiveram em consideracdo as varias etapas do desenvolvimento infantil. Por exemplo, no periodo pré-operacional, a crianga deve ser capaz. de classificar objectos segundo uma caracteristica, embora nem sempre o consiga verbalizar, Alguns autores recomendam o estabelecimento de sequéncias no ensino, de modo que a realizagao de uma determinada tarefa seja uma condigao prévia para realizar a seguinte. Seguindo o modelo de A. Boehm, procuramos que os conceitos incluidos no Programa PDA fossem abordados a trés niveis: primeiro no proprio corpo da crianga, depois em objectos familiares - neste caso 0s objectos habituais da sala de aula - e, por ultimo, em desenhos e fotografias 8 DESCRICAO GERAL DO PDA Este Programa foi elaborado com 0 intuito de criar um instrumento para desenvolver oconhecimento de conceitos, a visuomotricidade e a percepcao de varias perspectivas, Procurémos incluir jogos, poesias, etc., com um enfoque global Destina-se, principalmente, a criangas dos 4 aos 5 anos do Ensino Pré-Escolar, devendo as sess0es ser aplicadas duas vezes por semana. Pode ser igualmente aplicado a criangas que frequentem o 1° ano de escolaridade do Ensino Basico, sendo, neste caso, especial- mente indicado para aquelas que apresentam dificuldades de aprendizagem relacionadas com deficiéncias no desenvolvimento da percepcaa e da visuomotricidade. O PDA ¢ constituido por dois elementos bisicos: o Manual do Utiizador e © Caderno de Exercicios. O Manual do Utilizador contém as instrucoes para cada uma das sessoes, assim como todas as informagdes necessarias a sua realizacio, No titulo de cacla sesso, constam, de forma destacada, as éreas que estio a ser trabalhadas durante a mesma. Apresenta-se igualmente uma listagem dos materiais que serao necessarios a realizacao dle cada sessdo. Pretende-se, assim, facilitar a preparacao prévia do material, a organizagao a idlentificacio dos exercicios. Este facto poderd ser muito til para o utiizador uma vez que, apesar do programa estar preparado para a sua realizacio tal como se apresenta, 6 possivel, nalguns casos, recorrer preferencialmente a determinados exercicios (ex. visuo- motricidade, figura-fundo, etc.) Em algumas sessdes 30 necessarios materiais especificos, nomeadamente moldes de figuras geomeétricas ou desenhos, cuja preparacdo prévia ficara a cargo do utilizador. Poder-se-4 utilizar qualquer material da sala de aula, que seja adequado & sesso. © Caderno de Exercicios contém as fichas de trabalho onde a crianga ita realizar as tare- fas. Para cada sesso existe uma folha, que pode estar impressa s6 na frente ou na frente € verso. A primeira pagina identifica-se por meio de um peixe, impresso no canto superior direito, sendo que dois peixes impressos indicam que se trata da segunda pagina de uma mesma sesso. As folhas do Caderno de Exercicios destacam-se deste com facilidade, para possibilitar que o utilizador as entregue, uma a uma, aos alunos evitando, assim, que se danifique o caderno. Na parte superior de cada folha existe um espaco no qual se anota © nome da crianca, a idade e a escola. Serd conveniente que o utilizador disponha de uma capa para cada crianga, na qual deverd guardar as folhas das tarefas realizadas. Assim, no final do Programa sera possivel reuni- -las todas num cademo, tal como consta na tiltima sessio, Este programa de intervencdo podera ser implementado por psicélogos ou por profes- sores/educadores que desempenhem funcbes associadas ao acompanhamento de alunos, PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE APTIDOES PARA A APRENDIZAGEM ESCOLAR Uma vez que o PDA é considerado um instrumento valioso para professores/educadores (que irdo certamente utilizé-lo como referéncia nas suas aulas), foi tomada a decisio de colocar a designacao de Professor como o utilizador deste programa. DADOS ESTATISTICOS - VALIDADE A validade de um instrumento depende, em definitivo, do grau de cumprimento daquilo a que se destina. Validar um instrumento é, em termos gerais, determinar a sua utilidade, sendo que requer sempre investigacoes empiricas. Neste caso, realizémos alguns estudos para determinar a validade do PDA e que serao descritos em seguida. Partiu-se de uma amostra de 270 criancas, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre 0s cinco e os seis anos. Estas criancas frequentavam escolas publicas, o seu nivel econémico era semelhante e procediam todos da mesma zona. A amostra foi dividida em dois grupos: um dos grupos realizaria os exercicios do Programa PDA (grupo de trabalho) e o outro que seguiria 0 andamento normal da escola (grupo de controlo). Tabela 1. Resiimo dos resultados (1° e 2* aplicagdes). PROVAS DE DIAGNOSTICO PRE-ESCOLAR Conceitos | Meméria ] Coorden. Verbal quantita. | auditiva | Visuom. Percepeio| Total [mM opr || mM opp) M_opp || mop || mop | Mop Grupo de| Out | 1019 3.02 |) 988 3.10 | 3.72 200 | 660 223 || 3720 1030) 57.88 17.33 Trabatho|Abe| 1312 2411172 207 || 52m 133 [96 143 |[s127 680 ||s10 O54 Grupo de[Out | 951305 |[ 877297 || 401176 || 599 205 || 2661 975 | 5475 1555 Controle] Abe | 12.07, 260 || 1139 2.00 || 446 1.77 | 832175 |[ 3572 86a || 7260 1269 * As médias (M) assinaladas apresentam diferencasestatisticamente sigificativas quanclo comparadas com as do grupo dle contol, 6 16 No inicio do ano escolar foram aplicadas, a ambos os grupos, as seguintes provas: 1, Teste de Boehm de conceitos basicos, de Ann E. Boehm 2. Provas de diagnéstico pré-escolar, de M* Victoria da Cruz. O grupo de trabalho realizou, posteriormente e de forma sistematica, as 50 sessies deste Programa, Quando finalizadas as tarefas aplicaram-se novamente as provas que haviam sido aplicadas inicialmente a ambos os grupos (de trabalho e de controlo). Foram realizados célculos estatisticos, que tiveram como objectivo verificar se as dife- rengas encontradas entre as médias obtidas por cada um dos grupos eram sig) Os resultados deste estudo estado expressos na Tabela 1 Surgiram diferencas estatisticamente significativas nos subtestes Verbal, Coordenacao Visuomotora e Aptidao Perceptiva da Baleria de Provas de Diagnéstico Pré-Escolar; esta dife- renga é também significativa para o valor total da bateria. Embora nao se tenha controlado ou trabalhado directamente a meméria auditiva, encon- trou-se uma diferenca estatisticamente significativa em relaco as médias obtidas pelo grupo de trabalho e pelo grupo de controlo no teste Memoria Auditiva da mesma bateria Deste modo, confirma-se que 0 PDA, destinado essencialmente a criancas com 4 e 5 anos da Educagao Pré-Escolar, é adequado a este nivel, assim como a criancas do 1° Ano do 1° Ciclo do Ensino Basico que apresentem dificuldades de aprendizagem, derivadas de insuficiente maturidade ou desenvolvimento das suas competéncias. A esta mesma conclusaio chegaram alguns professores que voluntariamente aplicaram este programa a criangas do 1° e 2° ano de escolaridade do 1° Ciclo do Ensino Basico e que alcangaram resultados positivos, Neste caso, ndo podemos apresentar resultados concretos, uma vez que nao houve um controlo da aplicacao desde o seu inicio. UTILIZAGAO DO PROGRAMA PDA. E importante que o Professor esteja perfeitamente familiarizado com as sessoes do PDA; por esta raz3o, é conveniente que leia atentamente cada uma das sessoes antes de proce- der a sua realizacao na sala de aula. Deste modo, podera preparar todos os materiais ¢ instrumentos auxiliares que necessitaré para realizar cada sessa0. As Fichas de Trabalho (que constam do Caderno de Exercicios) deverdo ser entregues somente no momento da realizacao das tarefas. A experiéncia demonstra-nos que, quando se entregam as Fichas logo no inicio da aula, a maior parte das criancas rabiscam-nas. E conveniente que o Professor escreva, de antemao, 0s nomes dos alunos nas folhas, para que o proceso de entrega das mesmas decorra com fluidez. AGEN ESCOLAR MA DE DESENVOLVIMENTO DE APTIDOFS PARA A APRE As sessdes devem ser dadas seguindo as instrugdes do programa, embora o Professor possa prolongar as explicacdes ou adequé-las as criancas, sempre que o considere necessario. Quando 0 aluuno realiza os exercicios de uma sessio de forma muito incorrecta, 0 Professor deveré propor-lhe novos exercicios semelhantes, até que a crianca alcance um grau aceitvel de desempenho. Esta é uma regra importante a ter em consideracdo. Uma outra forma de estimular as criancas consiste em repetir as provas que estas mais gostaram ou que lhes tenham proporcionado momentos de maior diversao. Cada sesso é apresentada numa tinica folha, que poder conter exercicios numa ou em ambas as paginas. Foi desenhado um peixe no canto superior direito da pagina 1 e dois peixes no canto superior da pagina 2, para que as criancas identifiquem as paginas facilmente. ‘Se numa sesso se incluem contos ou poesias, sera conveniente que o Professor mostre aos alunos desenhos em livros, que facam referéncia aos mesmos ou aos temas que s0 abordados. Parece-nos importante que, no final de cada trimestre, as criancas levem os exercicios rea- lizadios nas sessdes para casa e as mostrem aos pais, para que, de algum modo, também eles possam participar nas tarefas dos seus filhos. O Professor devera assegurar-se de que ‘0s alunos trazem de volta as folhas em bom estado, para que no final do Programa possam ser reunidas e formar um tinico caderno. TECNICAS DE AVALIACAO E DE CONTROLO Embora o PDA possa ser aplicado durante o periodo normal de Ensino Infantil, como parte integrante das actividades académicas habituais, 6 evidente que o seu uso recomenda-se, sobretudo, nos casos em que sejam detectadas dificuldades coneretas Como tal, serd relevante levar a cabo uma exploragao prévia que permita saber quais 08 alunos que tém maiores dificuldades e, nesses casos, que tipo de dificuldades especificas apresentam. Deste modo, contamos jé com um diagnéstico, que devera ser elaborado com a participagao de um psicélogo. Caso isto nao seja possivel, o préprio Professor poderé dispor de instrumentos que Ihe facilitam a apreciagio global das areas em que a crianga apresenta maiores dificuldades € para as quais necessita, por consequéncia, de um treino adequado. Apés a aplicacao do PDA - com especial insisténcia nos exercicios pertinentes, que podem ser repetidos ou reforcados com outros semelhantes - um novo exame psicoldgico servird para controlar os progressos ocorridos ou, eventualmente, para aprofundar as causas dos défices nao superados, propondo assim novos meios de os ultrapassar. 7 ‘Como Lerner (1981) refere, "os dados do diagnéstico podem ser obtidos através de cinco vias prin- cipnis: L-entrevista ou hist6ria individual, 2-obserougio, 3-provus nao tipificadas, 4- testes psi- colégicos normalizados e 5-testes que ftzem referéncia a um determinado critério" De entre as provas existentes com dados para a populacdo portuguesa podem citar-se as seguintes: 1. Aplicagao individual: I: Escala de Avaliagdo das Competéncias no Desenvolvimento Infantil > WISC-III: Escala de Inteligéncia de Wechsler para Criancas - 3° Edicdo; PWPPSLR: Escala de Inteligencia de Wechsler para a Idade PréEscolar ¢ Primaria - Edigao Revista, 2. Aplicacao colectiva: > BAPAE: Bateria de Provas Para a Aprendizagem Escolar; > Pré-Escolar: Provas de Diagnéstico Pré-Escolar; > TICL: Teste de [dentificacdo de Competéncias Lingufsticas. SESSAO 1 - DESTREZA DIGITAL E VISUOMOTRICIDADE > Folha de papel em branco > Lapis (podem utilizar-se lapis de cor ou de cera) Iniciar a sessao dizendo: "Hoje vamos desenhar nesta folla 0 woo de um pissaro. Vocés jit iam (0s passaros a voar, dao voltas e voltas, vo de um sitio ao outro.." Caso seja possivel, a primeira parte da sesso deverd ser realizada num jardim. O Professor podera organizar um jogo, no qual as criancas, com os bracos abertos, corrern de um lado 0 outro em circulos, representando os passaros, A segunda parte consistira em desenhar 0 voo do passaro no ar com amplos movimentos dos bracos. Em seguida, entregar as Fichas de Trabalho aos alunos (neste caso uma folha em branco) € pedir que nela tracem, com 0 dedo, os movimentos realizados pelos passaros, Por fim, ‘entregar um Lépis a cada um e pedir-Ihes que desenhem cam ele, na folha, 0 voo dos pas saros, dando muitas voltas e fazendo muitos circulos sobre ela, Finalizada a tarefa, recolhemt-se as folhas e guardam-se, explicando aos alunos que se orga nizardo cadernos para cada um deles, com todos os desenhos que fizerem, para que no final dlo trimestre os possam levar para casa, MANUAL > Folha de papel em branco > Ficha de Trabalho n° > Tesouras 2 Comecar por explicar aos alunos que vao aprender a recortar papel. Mostrar como devem colocar © papel e a tesoura, dando a entender que se a tesoura estiver inclinada nao cortard bem. Em seguida, entregar aos alunos uma folha de papel em branco para que a recortem em tiras livremente, pedindo-lhes que coloquem as tiras cortadas em monte a frente deles. Terminado este exercicio, distribuir a Ficha de Trabalho n.°1 e pedir que a recortem, seguindo as linhas que Ié esta Enquanto decorre a tarefa, o Professor clever andar pela sala e ajudar os alunos que revelem algum tipo de dificuldade na realizacao deste exer SESSAO 3 - DESTREZA DIGITAL E VISUOMOTRICIDADE > Folha de papel em branco > Lapis de cor ou de cera Iniciar a sessao dizendo aos alunos que vao desenhar linhas rectas. Caso seja possivel, organizar no patio um jogo no qual as criancas tém que ir, em linha recta, de um ponto assinalado (ex. uma Arvore, uma crianca, uma coluna, etc.) a um outro ponto fixo. Neste jogo, assim como em todos os outros propostos, devem intervir todos os alunos. Em seguida, na sala de aula, mostrar como se tracam linhas rectas no ar e pedir aos alunos que facam todos 0 mesmo. Por iiltimo, entregar uma folha de papel em branco e pedir que nela tracem linhas rectas, primeiro com o dedo e depois com o lapis. No final, devem recolher-se e guardar-se as folhas. Este exercicio poderd ser repetido quantas vezes se achar necessario até que 0s alunos consigam tracar linhas rectas. a 2 SESSAO 4 - VISUOMOTRICIDADE E CONCEITOS (UM/VARIOS) > Cartdes com desenhos de: um menino, varios meninos, uma menina e varias meninas > Ficha de Trabalho n° > Lépis de carvao ou de cera Procurar desenhos com um menino, varies meninos, uma menina e varias meninas. Mostrar os desenhos aos alunos e dizer: ‘Aqui hé um menino, que & como vocés: tem cabeca, corpo, bracos ¢ pernas, Aqui esto vdrios meninos, que também sio como vocés" Pedir aos alunos que contem os meninos que esto no segundo desenho e dizer: Quando ha mais do que um menino, como acontece aqui (APONTAR PARA O DESENHO), e no queremos dizer 0 niimero de meninos que hi ddizemos que ha vdrios meninos" Podem fazer-se alguns exemplos com os alunos da turma. Em seguida, entregar a Ficha de Trabalho n.°2, tendo jé escrito de antemao o nome de cada aluno na parte superior da ficha. Pedir aos alunos que localizem a primeira pagina, pondo um dedo no peixe que esté no canto superior dircito da folha. O exercicio consiste em unit, com uma linha recta, 05 desenhos com um menino e varios meninos, etc... , tragando uma linha entre as linhas que ja estio desenhadas, SEM LEVANTAR O LAPIS DO PAPEL, NEM TOCAR NAS LINHAS GUIA. Esta tarefa devera realizar-se tendo em consideracio as seguintes etapas: 1. Organizando um jogo, se possivel, em que um menino vai andando, por um caminho tracado no chao, desde onde esta um menino, até onde estao varios meninos. Tracando no ar, com movimentos amplos de bragos, o mesmo caminho Tracando 0 caminho no papel com o dedo. 4, Tragando 0 caminho no papel com o lips. Professor devera andar pela sala durante a realizagao da tarefa, ajudando os alunos que necessitarem. No final dos exercicios da primeira pagina, pedir que voltem a pagina e que na pagina com os dois peixes no canto superior tracem linhas que vao de uma casa a varias casas, sem tocar nas linhas guia. No final, devem recolher-se e guardar-se as fichas. SESSAO 5 - VISUOMOTRICIDADE, LINGUAGEM (ANIMAIS) E CONCEITOS (GRANDE/PEQUENO) > Cartdes com desenhos de animais > Ficha de Trabalho n.°3 > Lapis de carvao ou de cera Apresentar aos alunos varios cartes com desenhos de animais, referindo o nome e algu- mas das suas caracteristicas mais importantes (ex. tém pélo, penas, correm, voam, vivem. na agua, etc) Em seguida, entregar a Ficha de Trabalho n.°3 aos alunos e pedir que indiquem o peixe no canto superior direito, para confirmar que todos colocaram a folha de forma correcta. Dizer: "Nesta folha também existem desenos de aninaais: um pato, um coelho, tunta ovelhia e unt passaro... esto a vé-los? Estiio na parte de cima da fotha, Cartdes com desenhos de pecas de vestuario > Ficha de Trabalho n° > Lapis de carvao ou de cera Comecar por falar das pecas de vestudrio: para que servem, 0s varios tipos, de que si0 feitas, etc. Em seguida, entregar a Ficha de Trabalho n.% e pedir aos alunos que assinalem 0 peixe Impresso no canto superior da folha. Dizer: "Esto agui algunas pecas de vestudrio, Umas estio na parte de cima da folha e outras na parte de baixo. Aqui esti um blusio (INDICAR EM CIMA) e aqui esta outro (INDICAR EM BAIXO). Nao sio igus dois sio blusdes. O mesmo se passa com os outros desenhos". Vocés vo desenhar uma lina que v1 desde blusio de cima até ao blusio de baixo, desde 0 vestido de cin até ao de baixo, e assim sucessivamente, ‘com todas as pocas de vestustrio", "Primeiro vamos desenhar no ar (TRACAR UMA LINHA VERTICAL, IMAGINARIA COM UM MOVIMENTO AMPLO DO BRAGO); agora facam vocés igual" Apés algumas repetigdes deste exercicio dizer: "Agora vamos desenhar estas linhas no papel, utilizando 0 dedo como se _fosse um lapis" Mostrar 0 movimento e pedir aos alunos que facam o mesmo, partindo da linha do dese- ho de cima e acabando no desenho de baixo. Terminada a tarefa, e apés varias repeticoes, pedir que repitam este movimento utilizando 0 lapis: "Vamos agora fazer 0 mesmo, mas com o lépis. Vao desenhar uma linha recta desde o desenho de cima até ao desenhe de brixo. Prestem atencio para ‘que as linkas fiquem direitas". 2 OTR NORE ERRIOTRR PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE APTIDOBS PARA A APRENDIZAGEM ESCOLAR No decorrer da tarefa, 0 Professor devera acompanhar os alunos, observando 0 seu desem- penho ¢ auxiliando os que precisarem. Assim que terminarem a primeira pagina, pedir que voltem a folha, que indiquem os dois peixes no canto superior direito e que tracem novamente linhas rectas desde os desenhos de cima até aos de baixo. No final, devem recolher-se e guardar-se as fichas. CRGORTER Dom coy SESSAO 7 - PERCEPCAO VISUAL (CONSTANCIA DA FORMA) E LINGUAGEM (ALIMENTOS) > Cartoes com desenhos de alimentos > Ficha de Trabalho n.°5 > Lapis de cor verde e amarelo Preparar cartes com desenhos de alimentos, classificando-os em dois ou trés grandes grupos (ex. frutas, carne, etc.). Falar um pouco sobre esses alimentos: tipo de alimento, porque fazem falta, etc. Em seguida, distribuir a Ficha de Trabalho n.°5 e pedir aos alunos que assinalem com © dedo o peixe que est no canto superior direito. Dizer Olhem bem para a folha. Estao desenhadas muitas frutas, que voces sabem que sio alimentos. Hi mans, péras, uoas, laranjas e muitas outras* "Aqui em cima (ASSINALAR) esté uma péra sozinha, separada das outras, esto a vé-la? Ponham 0 dedo em cima dela para en saber que a encontraram. Agora vio olhar com atengio para a péra e procurar na vossa fll todas as péras iguais a essa e pinté-las de verde, Prestem atencio, pintem sé as péras que sio iguais a de cima, Podem comecar' © Professor devera prestar atencdo ao decorrer da tarefa, auxiliando os alunos que evi- denciem dificuldades na realizacio da mesma, Terminada a primeira pagina, pedir aos alunos que facam o mesmo na pagina seguinte, pintando de amarelo todos os queques iguais ao de cima. Assim que terminarem a tarefa, recothem-se e guardam-se as Fichas de Trabalho. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE APTIDOES PARA A APRENDIZAGEM FSCOLAR SESSAO 8 - VISUOMOTRICIDADE E LINGUAGEM (PARTES DO CORPO) > Cartdes com um menino desenhado > Ficha de Trabalho n.°6 > Lapis de carvao ou de cera Apresentar um cartao com 0 desenho de um menino. Assinalar nele as varias partes do corpo: cabeca, corpo, bragos e pernas. A seguir, pedir aos alunos que identifiquem essas partes no seu proprio corpo. Quando todos o fizerem correctamente, distribuir a Ficha de Trabalho n."6. Os alunos devem identificar a pagina indicando o peixe no canto supe- rior direito da folha. Em seguida, dizer: " Agora vamos tracar a linha que vai desde uma cnbeca até a outra, desde um brago até ao outro, etc. Primeiro vamos fazé-l0 com o dedo, como se fosse unt Iipis (EXEMPLIFICAR),” Apés realizar este exercicio repetidas vezes, pedir aos alunos que peguem no lapis e dizer: "Agora vamos repetir 0 mesmo movimento, mas com o lépis; vio fazer as linhas sem levantar o lapis da folha, tendo atengio para nao sairem da linha desenhada". Terminada a primeira pagina, pedir aos alunos que voltem a folha. Caso 0 Professor ache conveniente, poder pedir que pintem os desenhos. O Professor tera, uma vez mais, a tarefa de observar os alunos e de os ajudar caso seja necessario. No final, devem recolher-se e guardar-se as fichas, ‘EEGOEEA - De no BE DCAD E RHINOS COGS a SESSAO 9 - VISUOMOTRICIDADE E CONCEITOS (CIMA/BAIXO) > Cartes com desenhos > Ficha de Trabalho n°7 > Lapis de carvao ou de cera O conceito EM CIMA: 1. NO PROPRIO CORPO DA CRIANGA. Pedir a dois ou trés alunos que se cologuem em frente a turma. © Professor assinala a sua cabeca e diz: "Isto é a minha cabect, esté na parte de cima do meu corpo e isto € a parte de cima da minha cateca (INDICAR)". Em seguicla, pedir aos alunos que estao ao seu lado que indiquem a parte de cima da sua cabeca, repetindo a palavra CIMA. Repetir 0 mesmo exercicio com os restantes alunos Posto isto, explicar as criangas que a cabeca est mais acima que os bracos ¢ os bracos mais acima que as pernas. Caso ocorram dificuldades, deve prolongar-se os exercicios, 2. NOS OBJECTOS DA SALA DE AULA. Continuar a identificacao da parte de cima de diversos objectos da sala, comecando pelos maiores (ex. porta, mesa, etc), pedindo as criangas que indiquem e toquem cada um deles. 3. EM DESENHOS E FOTOGRAFIAS. Prosseguir 0 estudo do conceito com desenhos (cartoes ou desenhos dos livros) comecando sempre pelos maiores. Terminados os exercicios anteriores, iniciar 0 estudo do conceito BAIXO, seguindo os mes- mos procedimentos: 1. No préprio corpo da crianga. 2. Nos objectos da sala de aula. 3. Em desenhos ou fotogr: Ss. Em seguida, distribuir a Ficha de Trabalho n.7, pedindo aos alunos que tracem linhas que ram cada desenho da parte de cima ao desenho que esta na mesma direccdo, na parte de baixo. DDE DESENVOLVIMENTO DE APTIDOES PARA A Al Esta tarefa realiza-se desenhando um traco no ar e 86 depois no papel, primeiro com © dedo e s6 depois com o lapis (de carvao, de cor ou de cera). Caso 0 Professor considere conveniente, no final da sesso poder pedir aos alunos para colorirem os desenhos que se situam na parte de cima da folha. Professor deverd ajudar as criangas que necessitem de auxilio durante a tarefa e, assim que todos terminarem, deverd recolher as fichas e guardé-las, Fy SESSAO 10 - VISUOMOTRICIDADE E PERCEPCAO VISUAL (POSIGOES NO ESPACO) > Cartoes com desenhos > Ficha de Trabalho n.2°8 > Canetas de cor vermelha 30 Mostrar aos alunos 0 cartéo com o desenho de uma garrafa, ou desenhar uma no quadro, e dizer: "Isto & uma garrafa; dentro dela podemos pér leite, dgua ou outro liquido qualquer’ Se o Professor achar conveniente, falaré dos liquidos mais familiares as criangas (ex. égua, leite, etc.), descrevendo as suas propriedades e pedindo a opiniao dos alunos, de forma a incentivar a sua participacao na exposicao do tema. Em seguida, distribuir a Ficha de Trabalho n.°8, pedindo aos alunos que identifiquem a primeira pagina assinalando o peixe no canto superior direito. Assim que o fizerem, dizer: "Olhem para os desenhos desta folha, reparem nos que estto na primeira fila, esta agui em cima (ASSINALAR). Vejam o primeiro desentho, que est dentro de unt quadro & parte, separado dos outros. Olhemt bem para a figura passem com a caneta vermelha por cima de todas as garrafas dessa fila que estejam colocadas na mesma posi¢ao que a primeira" As criangas devem despender de tempo suficiente para que possam executar a tarefa; 0 Professor devera confirmar que todas a cumpriram correctamente. Posteriormente, dizer aos alunos que fagam o mesmo em todas as filas de desenhos dessa mesma pagina: passar com a caneta vermelha por cima das figuras que estao colocadas na mesma posicdo que a primeira. Assim que terminarem a primeira pagina, pedir aos alunos que voltem a folha e que assinalem os dois peixes no canto superior direito da pagina; pedir que fagam o mesmo que na pagina anterior: passar com a caneta vermelha por cima das figuras que estao colo- cadas na mesma posi¢ao que a primeira Concluida a tarefa, devem recolher-se e guardar-se as fichas. _ PROGRAMA DE DISENVOLVIMENTO DE APTIDOES PARA A APRENDIZAGEM ESCOLAR SESSAO 11 - DESTREZA DIGITAL E CONCEITOS (EM CIMA/DEBAIXO) > Cartées com desenhos > Ficha de Trabalho n.°9 > Tesouras. Cola. Pinturas. Iniciar a sessao dizendo: " Vejamt, esta é a minha cabeca (INDICAR), é a parte de cima do meu corpo e esté ent cinia dos meus ombros, véem? Agora vou por as minhas mies em cinta dat minha cabeca FAZER)" Em seguida, pedir aos alunos que ponham as mos nas suas proprias cabecas, compro= vando que o fazem correctamente e ajudando-os se precisarem. Continuar 0 exercicio pondo as mos em cima dos ombros, dos joelhos, ete,, pedindo as criancas que o facam também, dizendo ao mesmo tempo: "Ponto as miios em cima de..." Em seguida dizer: "Agora vou por as mios debaixo do meu queixo (FAZER). Ponham vocés também" O Professor devera observar e ajudar as criancas, de modo que estas cumpram a tarefa cor- rectamente, Os exercicios devem ser repetidos: pondo as maos debaixo das pernas (estando sentado); pondo uma mao em cima da cabeca e a outra debaixo do queixo; uma mio em cima das pernas e a outra debaixo delas, ete. Assim que os alunos comecem a realizar esta tarefa com facilidade, avancar, trabalhando 08 conceitos EM CIMA ¢ DEBAIXO com os objectos da sala de aula em relagao a crianca: ‘oloco wna mito em cima da mesa e a outra debuixo deste papel", etc: Por Gltimo, mostrar os conceitos em desenhos e fotografias, pedindo as criancas que situem os objectos que neles existam, Shenae Fo 32 MANUAL Se o Professor achar conveniente, poder questionar os alunos, relativamente aos objectos da sala de aula: "O que esté em cima de...? O que esta debaixo de. Posteriormente, distribuir a Ficha de Trabalho n.°9 e dizer: "Olhem para os desenhos que estao nas folhas. E uma mesa que tem em cima uma coisa ¢ debaixo outra. Sabem o que esti em cima? (AGUARDAR PELA RESPOSTA) E 0 que est debaixo? Aqui (INDICAR) estiio dese- inhados também uma chavena e um dado, que vamos colocar no sitio correcto" Pedir em primeiro lugar para que cortem a folha pelo tracejado, depois para que pintem 0 dado e a chavena e por fim para que os recortem e os coloquem no lugar correspondente. Terminada a tarefa, devem recolher-se as fichas e guardar-se. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE APTIDOES PARA A APRENDIZAGEN ESCOLAR SESSAO 12 - VISUOMOTRICIDADE E LINGUAGEM > Ficha de Trabalho n.°10 > Lapis de carvao ou de cera Dar inicio a sessao lendo ou recitando a seguinte poesia: " Sopra, sopra o vento norte, Esta noite vai nevar. que fara o pintassilgo? O pintassilgo, o que fard? Vai sentar-se no celeiro E ali se aquecerd.* (Popular) © Professor deveré explicar aos alunos o significado de pintassilgo, celeiro, etc. Em seguida, poder encenar-se a poesia ou fazer um debate sobre a mesma. Distribuir a Ficha de Trabalho n.°10 e dizer: "Aqui esta desentado o pintassilgo e aqui o celeiro. Faz muito frio e vai nevar. Vocés vito indicar-Ihe 0 caminho para ele néo se perder. Primeiro indicam com o dedo, passando por cima da linha que vai desde o pintassilgo até ao celeiro (DEMONSTRAR)." Quando todos tiverem cumprido a tarefa, dizer: "Agora tito fazer 0 mesio mas com os lapis de cor vermelha’, Caso seja necessirio, o Professor poder realizar este exercicio numa Ficha de trabalho € mostré-la aos alunos, Quando tiverem terminado o exercicio da primeira pagina, pedir aos alunos que passem a segunda pagina e fagam o mesmo. No final, devem recolher-se e guardar-se as Fichas, TEGOCTER: Dar 3 NEGF RRA RT 2 SESSAO 13 - VISUOMOTRICIDADE, DESTREZA DIGITAL E CONCEITOS (A FRENTE/ATRAS) > Cartoes com desenhos > Ficha de Trabalho n211 . > Canetas de cor verde, amarela e vermelha (© Professor coloca-se a frente dos alunos e assinala a sua parte dianteira, dizendo: "Esta é a porte da frente do meu corpo, é A FRENTE" Em seguida, indicando as suas costas, diz: "Esta éa parte de ts do mew corp, € ATRAS" | Devera repetir o exercicio © pedir aos alunos que facam o mesmo, confirmando que © fazem correctamente. Colocar depois uma cadeira diante de si, dizendo: i " Esta euleira esta a minha frente. Est na parte da frente do mew corpo". Dando uns passos em frente, colocar-se diante da cadeira e dizer; Agora a cadeira esti atrés de mim" PPedir entao a trés ou quatro criangas que se coloquem ao seu lado, em frente & turma, c dlzer indicando: "Esta é a vossa parte da frente. Ponkam as mos nela (PAUSA). Agora ‘vamos indicar a vossa parte de tris. E esta (INDICAR). Pontham as mos 1a wossa parte detrds (PAUSAY’. Na parte da frente temos a cara, na parte detrds tems as costas,véem? Voltem a pér as vossas mos a frente... agora atrés" Colocar os alunos em fila, de frente para a turma e em sentido perpendicular, dizer: “Este menino (INDICAR © NOME) estd a frente de... (INDICAR ONOME) ¢ ele est frente de... (INDICAR O NOME)’, Repetir o exercicio colocando os alunos em sentido paralelo a turma, Em seguida, pedir as criangas que se coloquem a frente ou atrés daquilo que se indicar, até terem compreen- dido totalmente estes conceitos. PROGRAMA DE DESENVOLYIME DUS PARA A APRENDIZAGEM ESCOLAR Prosseguir a sessao, relacionando estes conceitos com os objectos presentes na sala de aula, ‘com fotografias e com desenhos. Distribuir a Ficha de Trabalho n.°I1, pedir aos alunos que escrevam os nomes e dizer: "Olhem para a folka com atencio: tem uma casa com uma drvore frente. Vocks vio ter de pintar essa drvore de verde", Quando tiverem terminado esta tarefa dizer: "Agora olliem com atencio, existe outra éroore atrs da casa. Vito ter de pin- tar essa drvore de amarelo, Podem comecar” Quando todos terminarem, pedir que voltem a folha e que passem com a caneta de cor vermelha por cima dos quadrados que esto a frente do cavalo e dos tridngulos que esto frente do pato. Depois, pedir aos alunos que passem com a caneta de cor verde por cima das figuras que estao atrés de ambos. Finali ada a tarefa, devem recolher-se e guardar-se as fichas. 38 SESSAO 14 - VISUOMOTRICIDADE, DESTREZA DIGITAL E CONCEITOS (DENTRO/FORA) > Cartes com desenhos e objectos da sala de aula > Ficha de Trabalho n:°12 > Canetas de cor azul e amarela Colocar um recipiente bastante grande (ex. caixa de cartdo, etc.) em cima da mesa do Professor, deixando-o bem visivel. Introduzir varios objectos dentro do recipiente e dizer: "Ponho este lioro DENTRO da caixa. Agora ponho este lépis DENTRO dda eaixa...” Colocar quatro ou cinco objectos dentro do recipiente, repetindo sempre: PONHO DENTRO. Em seguida, perguntar: "Onde é que pus 0 livro? Onde esté o lapis?" Se nao obtiver respostas, dizer "eu pus o livro/o lapis DENTRO DE..." e pedir que repitam até que respondam por si mesmos. Em seguida, pedir aos alunos que sejam eles proprios a por os objectos dentro do reci- piente, referindo em simultaneo onde estado. ‘Assim que os alunos lidarem facilmente com 0 conceito relative "DENTRO DE..." retirar do recipiente um objecto (ex. um livro) e dizer: "Este livro nao esta dentro da caixa, agora estd FORA da caixa" Colocar o livro sobre a mesa ¢ insistir: "Isto é FORA e isto é dentro.", indicando conve- nientemente. Em seguida, dizer: "Todos nés, vocés ¢ eu, estamos dentro da sala de aula, mas se ew for para 0 corredor, ji nao estarei aqui dentro, estarei fora da sala, tal como acon- teceu com 6 lioro que tirdmos da papeleira" Se possivel, desenhar um circulo no chao e criar uma espécie de jogo, colocando os alunos dentro e fora do circulo. Mostrar desenhos e fotografias, nos quais se assinalam estes conceitos, e pedir novamente a intervengao dos alunos, para que os assinalem também. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENIO DE APIDOES PARA A APRENDIZAGEM ESCOLAR Distribuir a Ficha de Trabalho n.°12, nas quais os alunos deverso realizar as seguintes tarefas: Pintar de azul os patos que estéo DENTRO do circulo na pagina 1 ¢ as flores que estio DENTRO do quadrado na pagina 2 Pintar de amarelo 0s patos que estio FORA do circulo na pagina 1 ¢ as flores que esto FORA do quadrado na pagina 2 © Professor poder pedir aos alunos para pintarem os objectos que estao dentro do circu- lo/quadrado e, uma vez terminada a tarefa, que pintem os de fora. Se os alunos tiverem maturidade suficiente, ambas as instrugdes podem ser dadas no inicio da tarefa. No final, devem recother-se as fichas e guardar-se. 7 ” SESSAO 15 - PERCEPCAO VISUAL (CONSTANCIA DA. FORMA), ORIENTACAO ESPACIAL, DESTREZA DIGITAL E CONCEITOS (CIRCULO/CENTRO) > Moldes: cfrculo de cartolina ou de plastico > Ficha de Trabalho n.°13 > Lapis de carvao ou de cera Mostrar um circulo de cartolina ou de plistico, contornd-lo com 0 dedo e dizer: "Esta figura chama-se CIRCULO, é redonda, vem? (VOLTAR A CON- TORNAR COM O DEDO)." Em seguida, tracar um circulo no ar e dizer: "Isto também é um circu; desenihem vocés também cfreulos no ay, assim" (DEMONSTRAR) Posteriormente, formar uma roda com todas as criangas, explicando novamente que se trata de um circulo e que sempre que jogarem a "roda’, estarao a formar circulos. (Os alunos devem voltar aos seus lugares. Continuar a sesso mostrando objectos da sala de aula que tenham a forma de um circulo e contornando-os com 0 dedo. Sempre que pos- sivel mostrar a figura em desenhos ou fotografias. © Professor deverd construir circulos de cartolina para todos 05 alunos, distribuindo um a cada um e pedindo que os contornem com o dedo para que sintam realmente a forma. © Professor devera tracar um circulo no quadro, com a ajuda de um dos moldes feitos em cartolina, pedindo aos alunos que facam © mesmo com os seus. Em seguida, desenhar um circulo grande e pedir aos alunos que 0 identifiquem; assim que © fizerem, dizer: "Olhem com atengio, vow por um ponto aqui, na metade do cérculo (FAZER). Este é 0 CENTRO do circulo". PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE APTIDOPS PARA A APRENDIZAGEM ESCOL AR Desenhar alguns cfrculos no quadro e pedir as criancas que localizem o centro de cada um ‘e que cologuem nele um ponto. Distribuir, entao, a Ficha de Trabalho n.°13, Dizer: "Nesta folha existem wsrias figuras; vocés vio procurar todas as que silo frculos € colocar um ponto no meio de cada sima, Podem comegar, mas atencio, tém que por un ponto no centro de enda circulo que encontrarem, 6 nos circulos" Esta tarefa abrange duas paginas. Assim que a tiverem concluido, devem recolher-se e guardar-se as fichas, Caso se ache conveniente, pode pedir-se aos alunos que passem com ‘uma caneta azul por cima dos circulos. SESSAO 16 - VISUOMOTRICIDADE E CONCEITOS (ESQUERDA/DIREITA) > Ficha de Trabalho n14 > Lapis de cor ou de cera 0 Ao longo desta sessao, serao estudados os conceitos ESQUERDAYDIREITA. A crianca dover aprender a identificar qual é o seu lado diteito, qual é 0 seu lado esquerdo e que coisas estéo & sua direita e a sua esquerda, Comecar por colocar os alunos em fila, olhando todos na mesma direccao, geralmente de frente para a mesa do professor. Diante deles, o Professor, olhando na mesma direccao que as criancas, diré, levantando a mao direita “Esta é a minha mio DIREITA, Levantent todos a vossa mio direita como eu faco." © Professor deverd certificar-se que o fazem correctamente, corrigindo os que se ‘enganarem. Em seguida, explicar que a mio direita 6 aquela que geralmente utilizamos para comer, para escrever, etc. Se na aula houver algum aluno que seja canhoto, explicar que também ha pessoas que utilizam a esquerda para fazer estas coisas. Em seguida, levantar a mao esquerda e pedir as criancas que fagam o mesmo. Explicar que todas as maos direitas est’ do mesmo lado e que 0 mesmo sucede com as esquerdas, Dizer: "Todas as coisas que esto do tado da minha mao direita, esto 4 minha diveita (COLOCAR EXEMPLOS CONCRETOS) ¢ as que estito do lado da minha mio esquerda, esti @ minha esquerda' Posteriormente, explicar que consideramos 0 corpo dividido em duas metades, 0 lado em que esta a mao direita, que se chama lado direito, e 0 lado em que est a mao esquerda, que se chama lado esquerdo. Realizar exercicios recorrendo ao préprio corpo das criancas, utilizando como modelo uma delas. Os exercicios clevem ser deste genero: Levanta a mdo esquerda, indica a tua oretha divcita, indica o teu othe esquerdo, indica a tua perna direita; assinala o teu olho esquerdo com a tun ‘mio direita, a tua orelha direita com a tua mao esquerda, o teu pé esquerdo ; com a tua mao direita, etc.” | Repetir este tipo de exercicios mas com os materiais da sala de aula, tendo em conside= ragio que durante © exercicio os alunos e 0 Professor, ou 0 aluno que faz. de monitor, devem olhar na mesma direccao. Distribuir a Ficha de Trabalho n."14, dizendo: "Others para a folha com atengao; tem uma linha no centro, & direita da linha umas casinhes © a esquerda uns cfrculos, Levante a mao direita, ‘gem gute as casas estio em frente @ vossa mio? Leowtem agora a mito esquerda, véem que os circulos esto em frente a essa mao?" Pedir aos alunos que pintem a azul as casas ea amarelo 0s circulos e, assim que termi- narem, que tracem uma linha horizontal que va do circulo a casa, No final, devem recolher-se e guardar-se as fichas. SESSAO 17 - VISUOMOTRICIDADE E PERCEPCAO VISUAL (FIGURA-FUNDO) > Conto do gato das botas > Ficha de Trabalho n."15 > Lapis de cor ou de cera ‘Comegar por contar, ou ler, 0 conto do gato das botas: Um camponés recebe como heranca um gato e enguanto se lamenta, pensando no que Iné-de fazer com tal heranca, 0 gato diz-lhe que se Ihe der wm par de botas, fornar-se-é rum home muito importante, Assim que o gato pds as botas, comecou a agir com destreza em nome do seu amo, que disse ser um marques, conseguindo tomné-lo nun homens rico, que acabou por casar com filha do rei Em seguida, organizar a representacdo dramética da historia, dando aos alunos liberdade de expressao no desempenho de cada papel. No final, entregar a Ficha de Trabalho n."15, edizer, "Olkens com atengio para a parte de cima da folha que vos entreguei, onde estio desenhados alguns gatos como os da historia. Estes gatos querem ir ver 0 rei que estit aqui em Baixo. Vocés wo tracar 0 camino que os gatos ‘tém que percorrer para chegar ao rei. O primeiro caminke tragam a casta- iho, 0 segundo a azul eo terceiro a verde" Assim que terminarem a primeira pégina, pedir aos alunos que passem a segunda e que fagam 0 mesmo que na anterior. No final, devem recolher-se e guardar-se as fichas, FSCOLAR PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE APTIDOES PARA A ATRENDIZ SESSAO 18 - VISUOMOTRICIDADE, DESTREZA DIGITAL E CONCEITOS (ESQUERDA/DIREITA) > Ficha de Trabalho n16 > Lapis de cor ou de cera > Tesouras, Cola. a sessao recordando qual é a mao direita e qual é a mao esquerda, repetindo alguns ‘os da licdo anterior. Pedir a dois ou trés alunos que se coloquem junto ao profes- de costas para a turma, olhando, assim, na mesma direccéo que as restantes criancas, -que levantem a mao direita. Assim que 0 fizerem, atam-se fitas as maos direitas desses , dizendo: "Vamos obsercar algumus coisas que acontecem com a mio diveita, Esta 6 vessa mio direita (INDICAM-SE AS MAOS DOS ALUNOS QUE ESTAOJUNTO ASI). A vossa mao direta é sempre a mesma, ainda que :mudem de posigio. Quando nos pomos em fila e levantanos a no direita, fodas as mos estio levantadas no mesmo lado (EXEMPLIFICAR). Mas atengie: se este aluno se voltar (COLOCAR UM DELES EM DIRECCAO CONTRARIA), @ sua mio direita levantada jé n&o estd do mesmo lado que as dos outros meninos. Véem?" car quantas vezes for necessdrio e fazer exercicios, pedindo as criangas que indiquem. direita do aluno que tém a frente e do aluno que tem atras, tendo-se exemplificado, mente, com os alunos que tém a fita em volta da mao dieita, olver estes conceitos também relativamente aos objectos presentes na sala de aula seguida, com desenhos e fotografias. Quando todos tiverem tido oportunidade Smdicar 0s pés, as maos, os olhos, etc., esquerdos e direitos nos desenhos, proceder Moldes: quadrados de cartolina ou de plastico > Ficha de Trabalho n.°17 >» Canetas de cor vermelha e azul > Tesouras. Cola. Colocar um dos alunos em frente a turma e, indicando as costas da crianga, dizer: "Este é une lado teu, Lembram-se: isto & a frente (INDICAR), isto é atris (INDICAR). Este é um LADO (ASSINALAR O DIREITO) este ¢ outro lado (ASSINALAR O ESQUERDO). Explicar, entéo, que todas as pessoas tém dois lados e propor exercicios para que os alunos apliquem 0 conceito no seu proprio corpor "Pondann os bragos colades aes lados do vosso corpo..." " Assinalem com una mao unt lado do vosso corpo. Em seguida, colocar um aluno junto a outro e explicar: "Este aluno esti ao Indo deste™ continuando com exercicios do género: "Quem esti ao ado de..?" ou" Onde esti? Quando 0s alunos comecarem a responder com destreza, proceder a designacao dos lade dizendo que o lado direito esta do lado da mao direita e que o mesmo sucede com o Tae esquerdo, em relacao a mao esquerda. Realizar os mesmos exercicios, mas em relagdo aos objectos da sala de aula, indica 1s lados de cada objecto, Incentivar a participacao de todos os alunos, confirmando =) ‘compreenderam bem os conevitos. Caso nao disponha de moldes em forma de quadrado, o professor deverd construir em cartolina, de forma a poder distribuir por todos os alunos, Assim que forem ent deveré dizer, ao mesmo tempo que contorna um deles: Vejam esta figura, & um QUADRADO; isto (INDICAR) é una lado isto E outro (INDICAR), Isto, conto se recordam, & em cima ¢ isto é em baixo (INDICAR), Olen com atengio: agui, onde se junta a parte de cima com unt lado, faz um bico, vem? Chama-se CANTO. Esta figura tem quatro cantos (INDICAR)." Pedir aos alunos que indiquem os cantos de varios objectos da sala de aula, de desenhos © fotografias. Distribuir a Ficha de Trabalho n.°17 e dizer: * Olhem para esta folha (pagina 1): tem vérios quadrados cont muitas folhus. Vocés vio ter que passar com wma caneta vermelha por cima de todos os quadrados que tiverem uma fotha num dos lados, diveito ou esquerdo." ‘Conclufda a tarefa, pedir aos alunos que voltem a folha, dizendo: "Nesta pagina também existem varios quadrados. Neste caso, vio ter que pessar com uma caneta azul por cima de todos os quadrados que tenham uma flor a um canto iltimo, devem recolher-se e guardar-se as fichas. SESSAO 20 - VISUOMOTRICIDADE, PERCEPCAO VISUAL (FIGURA-FUNDO) E CONCEITOS, (PERTO/LONGE) > Ficha de Trabatho n."18 > Canetas de cor verde Colocar a mao junto da boca e dizer: ‘Othem, pus a minha milo PERTO da minha boca’ Ao retirar a mao, dizer: Olhem, agora pus a mito LONGE da minha boca" Pedir a alguns alunos que se coloquem em frente a turma e que ponham a mao perto da boca, dos olhos, do nariz, etc., e em seguida, longe da boca, dos olhos, etc Este exercicio deverd ser realizado por todos 0s alunos da aula. Assim que dominarem estes conceitos o Professor deverd aplicar os mesmos relativamente aos objectos da sala de aula, a desenhos e a fotografias. Entregar a Ficha de Trabalho n."18 e dizer: "Reparem neste menino aqui em cima. Esté muito longe da sua casa e quer ir até ela, Vamos ajudé-lo, passando com a caneta verde por cima da cami- nnho por onde ele deve ir para que néo se perc Terminada a primeira pagina, pedir aos alunos que facam 0 mesmo na segunda: que assem com a caneta verde por cima do caminho que a familia deve percorrer para chegar a0 carro. No fim, devem recolher-se as fichas ¢ guardar-se. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE APTIDOES PARA A APRENDIZAGEM TSCOLAR SESSAO 21 - VISUOMOTRICIDADE, PERCEPCAO VISUAL (POSIGOES NO ESPAGO) E LINGUAGEM > Ficha de Trabalho n.°19 > Tesouras. Cola. > Lapis de cor Iniciar a sessao lendo ou cantando o seguinte poema: "Borboleta linda Vai de flor em flor Cheia de beleza Diencanto e cor. Borboleta linda Nao fiyjas de mim Vem & minha mao Que eu gosto de ti Borboleta linda Quem te fez assim? Toda pintadinha De luz e cetim. Borboleta linda, Linda de encantar Gosto de te ver Feliz a voar." (Anénimo) (Organizar uma pequena dramatizacao do poema: varias borboletas que voam de flor em flor. © Professor deverd clarificar os conceitos que os alunos possam nao ter compreendido. Distribuir a Ficha de Trabalho 1."19 e dizer: " Reparem bem: nesta folha hid muitas borboletas, como as do poema, Agora othem para esta que esté na parte de cima da folha e pinten de amarelo tovias as que esticerem na mesma posigo que esta". a CEGOCTER Divan oT © Professor devera percorrer a sala afim de comprovar que os alunos compreenderam a tarefa e ajudando aqueles que precisarem, Terminado 0 exercicio, pedir aos alunos que voltem a folha e que pintem de vermelho todas as flores que estejam na mesma posigao que a primeira. Recolher e guardar as fichas, assim que conclua a sessao. a Saas SESSAO 22 - DESTREZA DIGITAL E CONCEITOS (JUNTO/SEPARADO) > Ficha de Trabalho n.°20 > Lapis de cor Chamar dois ou trés alunos que se colocam muito proximos entre si em frente a turma, Pedir que déem as maos, dizendo: 'stes meninos est@o JUNTOS, véem? Estd wm ao lado do outro e para além disso estado de mios dadas". Em seguida, chamar outro aluno, colocando-o um pouco afastado dos anteriores e dizer: ‘Este menino nao esta junto aos outros, niio estd ao sew lado e nio tem ‘a mao dada a nenhum deles. Este menino esté SEPARADO dos outros." Repetir este tipo de actividade com outros grupos de alunos e, posteriormente, realizar exercicios comuns com toda a turma " Ponham as mis juntas, agora separadas, fagam 0 mesmo cont os pé, et." Realizar exercicios semelhantes com toda a turma: "Ponham-se juntos... €.." "Ponkam-se separados... Localizar pessoas ou coisas que estejam juntas ou separadas em desenhos e em fotografias. Distribuir a Ficha de Trabalho n.°20, pedindo aos alunos que pintem de amarelo as frutas que estao juntas e de verde as que estao separadas. professor devera acompanhar os alunos no decorrer da tarefa. No final, devem recolher- -se e guardar-se as fichas. SESSAO 23 - PERCEPCAO VISUAL (CONSTANCIA DA FORMA) E CONCEITOS (A VOLTA) > Ficha de Trabalho n.°21 > Lapis de carvao ou de cera Colocar os bracos em volta de um dos alunos e dizer: Eston a pir os meus bracos A VOLTA deste menino A seguir, colocar a mao em redor do braco do aluno e dizer: ‘Agora ponho a minha mao A volta do braco deste menino" Sugerir que se realizem exercicios deste tipo (ex. caminhar a volta de uma cadeira, fazer um circulo ou roda a volta da mesa, etc.). Toda a turma devera participar nos exercicios. Pedir aos alunos que coloquem pulseiras de papel a volta dos bragos ou da cabega repetindo as palavras "a volta", para que interiorizem o conceito por intermédio da accao. Mostrar desenhos e fotografias que representem a mesma ideia Depois de todos os alunos terem participado nestes exercicios, distribuir a Ficha de Trabalho n.°21 (Os alunos deverdo desenhar um circulo a volta dos desenhos que forem iguais ao que est na parte de cima da pagina, ou seja, aquele que esta isolado. No final, devem recolher-se e guardar-se as fichas. SESSAO 24 - PERCEPCAO VISUAL (POSICOES NO ESPAGO), DESTREZA DIGITAL E LINGUAGEM > Ficha de Trabalho 22 > Lapis de cores Iniciar a sessao com a seguinte cangao: - Fuico jr ca Celeste, ~ Para quem é es ro, Gir, gin Gini, gr Fico jr ca Celeste, Pa quem é essa re, Gir, Girl, O que fst I fcer? =E para menina Gir, gir, Gir, io O cue fost li fcr? E paraa menina Gir: fi, Gif, fi Pu i buscar wma rsa, Gif, giof, Fai buscar un 0, Giroff (Popular) Comentar a cangao ¢ falar das flores. Distribuir a Ficha de Trabalho n°22, chamando a atengao para o facto de que nelas se encontram dois ramos de flores iguais, um dos quais com algumas flores ponteadas. As criangas terdo de colorir no segundo ramo as flores que no primeiro estao ponteadas E necessério que © professor exemplifique numa ficha de trabalho e que a mostre aos alunos dizendo: " Véem? Esta flor é igual a esta (INDICAR), esté colacada no mesmo sitio ¢; se repararem, est cheia de pontinhos, por isso pintei a que & igual e que esti coloeada no mesmo siti’ st 22 E importante que a tarefa fique bem clara, Caso seja necessirio o Professor devera explics- -la quantas vezes forem precisas. Logo que os alunos terminem os exercicios da primeira pagina, pedir que passem a segun- da e que procedam do mesmo modo. No final, devem recolher-se e guardar-se as fichas. SESSAO 25 - PERCEPCGAO VISUAL (CONSTANCIA DA FORMA) E CONCEITOS (PRIMEIRO/ULTIMO) > Ficha de Trabalho n.°23 > Lapis de cores Formar uma fila de quatro ou cinco alunos, colocando no principio um objecto que sirva de referéncia (ex. cadeira). Assim que a fila estiver formada, dizer: "Esta 6 uma fila de meninos; comegn agui (INDICAR), onde esti a cadeira €0.. (DIZ-SE O NOME DO PRIMEIRO ALUNO) é 0 PRIMEIRO da ila, Esta fila termina aqui (INDICAR) ¢ 0... (NOME DO ULTIMO ‘ALUNO) € 0 ULTIMO daa fila.” Explicar que o primeiro nao tem ninguem a sua frente e que o dltimo nao tem ninguém atras de si. Repetir alguns exercicios do género do anterior. Formar filas de objectos e pedir as criancas que nelas identifiquem 0 primeiro e o dltime. Em seguida, mostrar estes conceitos em desenhos, folhas, ilustracdes de livros, etc., repetindo 0 mesmo pedido, ou seja, identificar 0 primeiro ¢ 0 dltimo. Entregar a Ficha de Trabalho 1°23 e dizer: "Reparem nos desenls da fotha: estto colocados em filas. O primeiro de cada fila estd dentro de umn quadrado, oéem? Agora nda procurar em cada fila © desenho que é igual ao primeiro que esté dentro do quadrado, Assim que © encontrarem, pintem-no com a cor que mais gostarem." ‘Quando os alunos tiverem completado a primeira pagina, pedir que voltem a folha, dizendo: "Agora vamos fazer nesta pagina algo parecido com o que fizemos na ante- rior. Vio prestar atengio ao tltimo desenho de cada fila, 0 que esté deutro do quadrado,e pinta, com a cor que quiserem,o desenho dessa fila que & igual esse." No final, devem recolher-se e guardar-se as fichas. 53 SESSAO 26 - DESTREZA DIGITAL E CONCEITOS (ENTRE) » Ficha de Trabalho n.°24 > Tesouras. Cola, > Lapis de cores Colocar trés alunos em fila, de frente para os restantes alunos da turma, e dizer: "Esta é uma fila igual @ do outro dia, sabem qual é 0 primeiro da fila? (AGUARDAR POR UMA RESPOSTA) E quem é 0 iltimo? (AGUARDAR NOVAMENTE POR UMA RESPOSTA) Agora, reparem, falta este menino que estd aqui, como explicamos onde esta? Dizemos que esti ENTRE 0 primeiro e o iltimo, entre 0 Francisco € 0 Miguel (DIZER OS NOMES REA\IS)." Explicar que esté entre o Francisco ¢ o Miguel, porque tem o Francisco a frente ¢ o Miguel atras. Em seguida, colocar os alunos de frente para a turma e tomar a dizer que o menino esta entre os outros dois, porque tem o Francisco de um lado eo Miguel do outro, Realizar exercicios deste tipo, formando dois ou trés grupos de criancas e dizendo aos restantes: 'O Daniel esta entre... "O Luis estd entre... e.." Procurar que todos os alunos participem nesta actividade. Formar, entao, filas de objectos € perguntar o que esta entre o livro ¢ o lapis, entre a mesa e a cadeira, etc Repetir 0s exercicios, mas desta vez com desenhos e fotografias. Distribuir a Ficha de Trabalho n.°24, dizendo: Reparem nestas filas de desenhos: em cada uma delas, existe sum espaco vazio entre o primeiro ¢ o tiltimo desenho. Vocés vito completar os espacos, colecando em cada fila o desenho correspondente entre © primeiro e 0 iiltimo. Os desenkos que faltam esto aqui em baixo (INDICAR). Vamos primeito recorté-lose depois cold-los no sito correcto." Logo que terminem a tarefa, e caso 0 Professor considere conveniente, poder pedir-se aos alunos que pintem os desenhos. No final, devem recolher-se e guardar-se as fichas. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE AVTIDOES PARA A APRENDIZACEM FSCOLAR SESSAO 27 - PERCEPCAO VISUAL (CONSTANCIA DA. FORMA) | E LINGUAGEM > Ficha de Trabalho n.°25 > Lapis de carvao > Lapis de cor Ler ou recitar 0 seguinte poema: "Como carne como peine sem ut di. ‘para fcr forte | Para ficar forte ‘gual ao Pai! Como fruta e legumes ‘muito bem ‘para ficar grande para fcar grande igual & Mae! Bebo leit, iogurte como po com doce ou queijinho para crescer forte para ficar grande e .bontinno!" (Lourdes Custédio) 66 Comentar 0 poema e falar dos varios alimentos. Distribuir a Ficha de Trabalho n.°25, explicando que num dos lados de cada pagina estao desenhados alguns dos alimentos que so mencionados no poema, referindo o nome de cada um deles ¢, no outro lado, estao os mesmos alimentos, mas incompletos. Os alunos terao de completi-los de modo a ficarem iguais aos outros. (© Professor clever acompanhar as criangas e ajudar os que necessitarem, completando um desenho ou tornando a explicar a tarefa. Quando tiverem completado os desenhos de ambas as paginas, 03 alunos poderao pinté- -los. Por tiltimo, devem recolher-se e guardar-se as fichas, SESSAO 28 - VISUOMOTRICIDADE E CONCEITOS (MAIS QUE/MENOS QUE/IGUAL) > Ficha de Trabalho n°26 > Lapis de cor ou de cera Colocar dois meninos e uma menina de frente para a turma e dizer: "Vejam, aqui esto dois meninas (DIZER OS NOMES DELES) ¢ uma ‘menina (DIZER O NOME DELA). Hé MAIS meninos QUE meninas, certo?" Repetir o exercicio mas desta vez com duas meninas e um menino, perguntando: "E agora? O que hii mais, meninos ou meninas? Em seguida, realizar exercicios deste tipo mas com grupos maiores, colocando sempre a mesma questdo e explicando caso surja alguma diivida. Assim que o conceito "mais que" estiver devidamente apreendido, recorrer novamente aos exercicios, mas desta vez dando énfase ao grupo mais pequeno, comparando-o com o maior: "Ha MENOS meninas QUE meninos" Repetir esta actividade, aumentando e alterando os grupos. Introduzir o conceito "IGUAL" quando se considerar oportuno, desta vez formando grupos equivalentes de meninos € meninas. Deste modo, partindo de grupos desiguais, pedir aos alunos que os completem de forma a ficarem iguais, Pedir aos alunos que voltem aos seus lugares e dizer: "Temos dois olhos ¢ unt nariz, sao mais ollios que narizes, temos das mitos e dez dedos, sio menos mios que dedos, tc.” Formar, entio, grupos de objectos, nos quais se treinam estes conceitos, procurando sempre que todos 0s alunos participem nas tarefas Procurar praticar 0 mesmo tipo de exercicio em desenhos ou fotografias. ERC ER Bar TT TTT PS s Assim que 0s conceitos tiverem sido correctamente assimilados, distribuir a Ficha de Trabalho n.°26 e pedir aos alunos que desenhem um circulo a volta da rvore que tem mais folhas e um quadrado a volta da que tem menos. Desta mesma forma, deverio tracar tum circulo no ramo que tem mais flores e um quadrado no que tem menos, assim como ‘um circulo a volta da casa que tem mais janelas e um quadrado a volta da que tem menos. Caso se considere conveniente, poder pedir-se a0s alunos que pintem os desenhos. No final, cevem recolher-se e guardar-se as fichas. SESSAO 29 - VISUOMOTRICIDADE E CONCEITOS (LARGO/ESTREITO) > Ficha de Trabalho n."27 > Canetas de cor ‘Com cartolinas ou tabuas grandes, uma larga e outra estreita, mostrar aos alunos, dizendo: Esta. LARGA (COLOCAR ENTRE AS MAQS) ¢ esta ¢ ESTREITA (REPETIR © MESMO GESTO). Quando queremos pegar numa coisa muito larga, pomos os bragos assim, muito separados (DEMONSTRAR), ‘quando pegamos numa coisa muito estreita pomos os bracos mais juntos (DEMONSTRAR). Se quisermos indicar que algo é muito largo, separamos os bracos assim (FAZER), se quisermos indicar que algo € muito estreito, pomos as mios assim (POR AS MAOS UMA EM FRENTE A OUTRA COM AS PALMAS ESTENDIDAS E MUITO PROXIMAS).” Formar dois grupos de alunos, um deles dird largo ou estreito e o outro fara com os bracos © gesto correspondente. Repetir este exercicio até que todos o realizem correctamente. Em seguida, mostrar vérios objectos da sala de aula e, com a participacao de toda a turma, determinar se sdo largos ou estreitos. Fazer este tipo de exercicios com desenhos © fotografias. E importante que se insista bastante nestes exercicios, uma vez que em aplicagao de testes, verificam-se, com frequéncia, falhas na compreensao destes conceitos. Distribuir a Ficha de Trabalho n°27 e dizer: "Reparem nestes desenhos: uns sio largos ¢ outros sio estreitos. Vio fizer unt circulo com a caneta amarela a volta de todos 03 desenhos que sio estreitos e assim que terminarem, com a caneta vermelha vio fazer un cir- culo @ volta dos desentios que sio largos. Tém duas paginas com desenttos No final, devem recolher-se e guardar-se as fichas. 5 SESSAO 30 - DESTREZA DIGITAL, VISUOMOTRICIDADE E CONCEITOS (METADE/PARTE/INTEIRO) > Fichas de Trabalho n.°28 > Lapis de cor > Tesouras. Cola 60 Comecar por colocar um aluno em frente a turma. Indicando as suas pernas, bragos, cabega e tronco, referit que se trata de um menino INTEIRO, ou seja, tem o que tém todos (05 meninos, o seu corpo esta completo. A seguir, insistir no facto de que o corpo & forma- do por varias partes: bracos, cabeca,tronco e pemas - todos sio PARTES do corpo; e juntos formam um corpo inte. Formar um grupo com varias alunos em roda de mos dadas e dizer: E uma roda, esti completa, inteira, Si ‘a roda jé ndo esta completa, inteira (DEIXAR A RODA ABERTA)." separarmos estes dois meninos, Repetir 0 exercicio dividindo o grupo em duas metades, introduzindo-se, assim, 0 conceito de "METADE". Repetit a actividade, trocando as criancas ¢ alterando o ntimero de elementos do grupo, sem esquecer que este deve ser sempre par Logo que 0s alunos dominem os conceitos "inteiro" e "metade", explicar que 0 grupo 6 formado por varias partes, que sao 0s alunos, e separando um deles, dizer: "Isto & um grupo (INDICAR) e isto é uma parte do grupo (INDICAR OALUNO)." Repetir 0 conceito de "grupo", associando ao de "inteiro", ao de "parte" e ao de "metade" primeiro em relacio a objectos da sala de aula e depois a desenhos e fotografias. Explicar que nao € necessario que as partes se separem do corpo para serem partes, voltando ‘a exemplificar com as partes do corpo. Entregar a Ficha de Trabalho n°28 e dizer: ‘Como véem, neste desenho falta metade. Vocés tém que completi-lo, recor tando a outra metade e colando-a onde pertence" Em primeiro lugar, os alunos deverao recortar a folha pelo tracejaco, em seguida recortar © desenho e por fim colé-lo no sitio certo. A seguir pedir aos alunos que pintem o desenho jd completo. No final, devem recolher-se e guardar-se as fichas. SESSAO 31 - VISUOMOTRICIDADE E PERCEPCAO VISUAL (CONSTANCIA DA FORMA) > Moldes: quadrado, circulo ¢ triangulo > Ficha de Trabalho n.°29 > Lapis de cor Caso nao se tenba feito anteriormente, devem elaborar-se moldes de um quadrado, de um circulo e de um triangulo. Mostrar aos alunos, relembrando 0s seus nomes e caracteristicas essenciais, Em seguida, distribuir a Ficha de Trabalho n.'29, dizendo: "Reparem: isto que aqui esti desenhado é uma aldeia. Tem casas, rvores, estradas, ete. Algumas destas coisas tém forma de quadrado, outras tem forma de circulo, outras de tridingulo... como as formas que vos mostrei antes. Vocés vfo pintar de azul todos os quadrados que virens no desenho, Quando terminarem, pintem de vermelho todos os tridtngulos e depois inter os cérculos de verde. Se 0 Professor notar que os alunos dificilmente irdo reter a informacao relativa as trés tare- fas, poder optar por descrever as tarefas individualmente, esperando que os alunos concluam cada uma delas antes de dar as instrudes para a seguinte. © Professor devera percorrer a sala, de modo a acomp. anhar @ a ajudar as criangas que necessitem. No final, devem recolher-se e guardar-se as fichas. 2 SESSAO 32 - VISUOMOTRICIDADE E CONCEITOS (MUITOS/POUCOS/NENHUM) > Ficha de Trabalho n:°30 > Canetas de cor vermelha, verde e amarela Nesta sesso seréo aprofundados os seguintes conceitos: MUITOS, POUCOS, NENHUM. Se for possivel, desenhar trés circulos no chao (com giz, corda, ete.). No primeiro, colocar tantas criangas quanto possivel, no segundo duas ou trés e no terceiro nenhuma Questionar os alunos até os conceitos ficarem devidamente apreendidos A seguir, aplicar estes mesmos conceitos a uma das criancas (ex. tem muitos dentes, Poucas pernas, nenhuma pena, ete.) Incentivar a participagao das criancas, formando gru. Pos em que 0 objective € descreverem-se a si préprias (ex. "Quantos detdos tens? bracos...?") Aplicar estes conceitos aos objectos da sala de aullae, em seguida, a desenhos ¢ fotografias. Distribuir a Ficha de Trabalho n.°30 e dizer: "Nesta folha existem filas de circulos. Em cada fila, vio passar com @-amela venmelha por cin do circulo que tenha dentro muitos pontos; com @ caneta verde por cima do circulo que tenha poucos pontos; ¢ com a cane- fa amarela por cima do circulo que nio tenha nenhum ponto." © Professor devera acompanhar os alunos no desempenho da tarefa, certificando-se de que a cumprem correctamente e ajudando os que revelem maiores dificuldades. No fim, devem recolher-se e guardar-se as fichas, 6 SESSAO 33 - DESTREZA DIGITAL E LINGUAGEM > Ficha de Trabalho n:°31 ‘Material: > Lapis de cor > Tesouras, Cola, Cantar a seguinte cangao: (O mar enrota na area ninguém sabe o que ee diz bate na area e desmaia porque se sent fiz. Tamioém 0 mar é cxsado, 6 a, Tamim o mar tem fihinhos E ensado com a aria, 6 ai, (0s files so os peixnos." (Popular) es, referindo as suas Falar do mar e dos animais que vivem nele, como é 0 caso dos pei caracteristicas, E importante a intervengio dos alunos para que exponham os conheci- mentos que tém relativamente ao tema Distribuir a Ficha de Trabalho n2°31, dizendo: "Nesta folla temos unt peixe inteiro e um dividido em duas partes. Vamos recortar essas duas partes ¢ colé-Ias numa outra folha (ENTREGAR UMA FOLHA A CADA ALUNO), para formarmos um peixe completo, Terminada a tarefa, pode pedir-se aos alunos que pintem 0 desenho livremente. No final, devem recolher-se € guardar-se as fichas. u rT or SOGRAMA DE DESENYOLVIMENTO DE APTIDOES PARA A APRENDIZAGEM ESCOLAR SESSAO 34 - PERCEPCAO VISUAL (FIGURA-FUNDO) E LINGUAGEM > Ficha de Trabalho n.32 > Canetas de cor azul, amarela e verde Ler o seguinte texto: dia comega cedo. Mesmo antes de ir para a escola o Paulo ajuda o pai a ordenhar, Nesta altura as ovelhas ainda estio no curral. Depots o leite vem nas ferradas para a mie tratar dele e fazer © que. "La pelas oito ow nove horas faz-se 0 queijo. Primeiro passa-se por um panto muito fino, © coudouro, Depois mistura-se o cardo eo sal e deixa-se coalhar" (excerto de um texto de Salomé Joanaz) Falar um pouco das ovelhas: 0 que sa, 0 que nos dao e para que serve o lete, a la ea manteiga Distribuir a Ficha de Trabalho n.°32e dizer: "Reparem. Aqui em baixo estiio trés ovelhas e aqui em cima esté uma chigena de leite, um cachecol de ite uma torrada com manteiga, Queremos saber qual das ovelhas dé leite, qual dé 1a e qual delas dé manteiga, Para © sabermos, vamos comecar por partir da chivena e com a caneta azul percorrer 0 caminho até a ovelha." Quando tiverem conclufdo, pedir aos alunos que utilizem a caneta amarela para percorrer © caminho desde 0 cachecol até a outra ovelha e, em seguida, que utilizem a caneta verde Para percorrer o caminho que vai da torrada até a Gltima ovelha No final, devem recolher-se ¢ guardar-se as fichas de trabalho. SESSAO 35 - DESTREZA DIGITAL E CONCEITOS (LARGO/ESTREITO) > Ficha de Trabalho n.°33 > Lapis de cor Comecar a sesso revendo os seguintes conceitos: LARGO - ESTREITO, Recordam-se que no outro dia faldmos da palavra largo ¢ da palavra estreito? Vamos procurar na sala coisas que sejam largas e coisas que sejant estreitas." Reunir uma série de objectos na mesa do professor e formar dois grupos: um de coisas largas e outro de coisas estreitas. Pedir aos alunos que os identifiquem e que localizem na sala uma coisa larga e outra estreita. E importante que participem todos. Distribuir a Ficha de Trabalho n.°33, pedindo as criancas que pintem as figuras largas a amarelo e as estreitas a verde. As fichas deverdo ser recolhidas e guardadas no final da sessao, PROGRAMA DE DISENVOLNIMENTO DE APTIDOES PARA A APRENDIZ GEM ESCOLAR SESSAO 36 - VISUOMOTRICIDADE, PERCEPCAO VISUAL (CONSTANCIA DA FORMA) E LINGUAGEM > Ficha de Trabalho n°34 > Lapis de cor Propor a seguinte adivinha: 1 mais vetoz que uma lebre Sou muito clavinka, Como me chamo?" (Pomba branca) Falar um pouco acerca das pombas e do facto destas serem 0 simbolo da paz. Comentar 0 tema, pedindo opinides e incentivando a intervencao de todos os altinos. Distribuir a Ficha de Trabalho n.'34 e dizer: "Nesta fla temos muita pombas, como a da adic; em cima est uma pomba sozinha, Oliem bem para ela e depois procurem todas as que so iguais a ela e pintem-nas de azul. Lembremse que devem ser iguais na {fora € no tamen." Esclarecer 05 alunos com um exemplo, caso seja necessario. Pedir entao que realizem. atarefa. Terminada a sessio, devem recolher-se e guardar-se as fichas, a er SESSAO 37 - VISUOMOTRICIDADE, PERCEPCAO VISUAL (FIGURA-FUNDO) E LINGUAGEM > Ficha de Trabalho n.°35 > Canetas de cor verde Dar inicio a sessao lendo ou recitando 0 seguinte poema: "La vem o Pato Pata aqui, pata acold. La vem o Pato Para ver 0 que & que hi. © Pato pateta Pintou 0 caneco Surrou a galinha Batew no marreco. Pulow do poleiro No pé do cavalo Levou um coice Criow um gato. Comew um pedaco De jenipapo Ficou engasgado Com dor no papo. Cain no poco Quebrow a tigela Tantas fez 0 moco Que foi pré panela.” (Vinicius de Moraes) Comentar © poema e mostrar 0 desenho de um pato, descrevendo as suas caracteristicas mais importantes. A seguir entregar a Ficha de Trabalho n.°35, dizendo: "Nesta folha existem virios patos desenados. Nao se vém muito bem, porque também existem muitas linhase os patos estao unt pouco escondides. Vocés vio tentar encontrar todos os patos e passar por cima deles com -caneta verde.” No final, devem recolher-se e guardar-se as fichas. °9 SESSAO 38 - VISUOMOTRICIDADE, PERCEPCAO VISUAL (POSICOES NO ESPACO) E LINGUAGEM > Ficha de Trabalho n.°36 > Canetas de cor azul Propor a seguinte adivinha: "Aproveitant e desperdicam tuo 0 que vio fazer, pois os dedos pelos olhos todos the querem meter {a tesoura) Pedir aos alunos que resolvam a adivinha. Dar a solugdo caso ninguém acerte. A seg fazer comentarios acerca das caracteristicas das tesouras (ex. de que material sdo fe como se utilizam, etc.) Distribuir a Ficha de trabalho n.°36, referindo: "Temos aqui muita tesourasdesenladas. Vocés vio ter de procurar todas 1s que tenham as pontas para cima e pinté-las de © Professor devera acompanhar 0s alunos e certificar-se que a tarefa é devidamente cumprida. No final, devem recolher-se e guardar-se as fichas. a RSET SESSAO 39 - VISUOMOTRICIDADE E CONCEITO (ATRAVES DE) > Tubo em cartéo ou em cartolina, que permita passar uma mao através dele. > Ficha de Trabalho n.°37 > Canetas de cor vermelha Construir um tubo em cartao suficientemente largo para permitit que passe uma mao através dele. Dizer: You passar a minha mao ATRAVI como fago (FAZER)." S deste tubo que aqui tenho, olhem Em seguida, pedir a dois ou trés alunos que se coloquem em frente a turma que passem a mao através do tubo. Enquanto o fazem, repetir: Passa a mito através do tubo." Continuar a explicar 0 conceito "através de", utilizando os materiais da sala de aula, primeiro fazendo as criancas passarem as maos, a cabeca, os dedos, etc., através de diver Sos objectos; depois pedindo-lhes que passem através da porta, através de um arco for. mado pelos alunos, etc. Realizar exercicios deste tipo com objectos da sala de aula (ex, um |Spis através de um anel, etc.). Por fim, mostrar este conceito em desenhos e fotografias, Distribuir a Ficha de Trabalho n.°37 e dizer: "Aqui temos muitos tubos e muitas cordas. Vocés terio de pintar de ver: melo os tubos que tenham uma corda a passar através deles," No final, devem recolher-se e guardar-se as fichas, SESSAO 40 - PERCEPCAO VISUAL (CONSTANCIA DA FORMA) E CONCEITO (IGUAL) > Ficha de Trabalho 1.°38 > Lapis de cor n Comecar por mostrar as maos, dizendo: "Olhem para as minhas mios, sto IGUAIS, tém a mesma largura © 0 mesmo comprimento, os dedos também siio do mesmo comprimento e da mesma largura; se as puser assim (UNIR AS MAOS PELAS PALMAS) ajustan-se perfeitamente, nenhtunt dedo sobressai em relaciio ao que tem em frente." Mostrar, de seguida, varias partes do corpo que sao iguais: maos, bracos, olhos, orelhas, etc. Realizar 0 mesmo tipo de exercicios com os objectos da sala de aula para que os alunos treinem o conceito. Depois, pedir que assinalem coisas iguais em desenhos e livros. Por fim, distribuir a Ficha de Trabalho n.°38 e pedir as criancas que pintem de vermelho ‘0s desenhos que sejam iguais ao de cima, marcado com o naimero 1; em seguida, terao de pintar de azul os que forem iguais ao desenho marcado com o numero 2; assim que ter minarem, devem pintar de verde todos os desenhos iguais ao desenho marcado com © naimero 3. No final, devem recolher-se e guardar-se as fichas. SESSAO 41 - VISUOMOTRICIDADE E CONCEITO. (FAZER CONJUNTO) > Ficha de Trabalho n.°39 > Caneta de cor vermelha Procurar dois objectos e duas pecas de roupa adequadas e dizer: "Reparem, este casaco faz conjunto com esta camisa (SERVE OUTRO EXEMPLO QUALQUER); sao os dois do mesmo tecido, da mesma cor, com os mesmios desenhos, etc., embora nao tenham a mesma forma, dizemos que FAZEM CONJUNTO.” Caso se disponha de pecas tipo domin6, realizar alguns exercicios com elas, Em seguida, procurar alunos com roupas semelhantes e dar mais alguns exemplos (ex. 0s sapatos do... fazem conjunto com os da..., etc.), formando conjuntos de criancas. Distribuir a Ficha de Trabalho n.°39 e pedir aos alunos que pintem com uma caneta vermelha os desenhos que fazem conjunto em cada fila Por altimo, devem recolher-se e guardar-se as fichas. ae B SESSAO 42 - PERCEPCAO VISUAL (FIGURA-FUNDO) E LINGUAGEM > Ficha de Trabalho n."40 > Canetas de cor verde Iniciar a sesso com a seguinte adivinha: "Fag sol ou faga fro, cle tem sempre onde morar, zwio do mundo senhorio, ‘mas como o pai eo tio no pode a casa alugar. (@ caracol) Pedir as criangas que solucionem a adivinha; caso ndo consigam acertar dizer o que 6. Falar, entao, dos caracois, como so, onde vivem, como andam, etc Em seguida, distribuir a Ficha de Trabalho n.°40 e pedir aos alunos que passem com a caneta verde por cima de todos os caracéis que nela encontrarem. Se nao encontrarem muitos, mostrar onde esta um outro caracol e explicar como podem encontrar mais. Deve ajudar-se as criangas a localizar os caracbis. E importante que assinalem © maior namero possivel de caraccis; por esta razao nao se deve limitar-Ihes o tempo. Concluida a tarefa, devem recolher-se e guardar-se as fichas, ” oe - SUGKAMA Ut DESENVOLVIMENTO DE APTIDOES PARA A APRENDIZAGEM ESCOLAR SESSAO 43 - VISUOMOTRICIDADE, PERCEPCAO VISUAL (CONSTANCIA DA FORMA) E CONCEITO (DIFERENTE) > Ficha de Trabalho n.°41 > Canetas de cor amarela e verde Pedir a um aluno que se coloque em frente a turma e dizer: "Recordam-se quando no outro dia estudémos o significado da palavra igual? Diziamos que as minhas mos eran iguais; agora reparem, olhem para a minha mio (LEVANTAR UMA MAO) e agora ollent para a minha eabeca (INDICAR COM A OUTRA MAO). A minha mo tem dedos, unhas, etc, a minha cabeca nao tem; tem olhos, boca, nariz.., a minha mao € DIFERENTE da minha cabeca." A seguir, aplicar 0 conceito de "diferente"em diversas criancas, de varias formas: "o eabelo deste menino e o eabeto daquele sito diferentes, este menino e esta menina sao diferentes, etc.” Aplicar este conceito aos objectos da sala de aula e também a desenhos e fotografias. Distribuir a Ficha de Trabalho n.°41, pedindo aos alunos que pintem de amarelo todos os desenhos diferentes do de cima (aquele que esta isolado), Existem duas paginas com desenhos; quando os alunos terminarem a primeira, pedir que voltem a folha e que conti- nuem a pintar, desta vez de verde, os desenhos que sao diferentes do de cima. No final, devem recolher-se e guardar-se as fichas, % > Recipiente transparente: copo, garrafa, ete. > Ficha de Trabalho n.°42 > Canetas de cor vermelha e verde Colocar um recipiente transparente (ex. um copo, uma garrafa, etc.) em cima de uma mesa © comecar a enché-lo com agua ou com areia. Quando estiver cheio até metade, dizer. "Vejant, enchi até meio, falta encher a outra metade para que fique cheio, Continuar a encher e quando faltar muito pouco dizer: “Agora esti QUASE cheo, falta sé um bocadinko para que fique cheio, Hoje vamos procurar coisas que estejam quase cheias, que Ihes falte 36 um boc. dinho para estarem cheias ou quase vnzias, que Ihes falte s6 wn bocadinho ‘para estarem vazins. Assim vamos aprender a palaora quase, para que no ‘@ esquecam.” Mostrar desenhos ou coisas que ilustrem bem este conceito, insistindo sempre: "Esti quase cheio; falta muito pouco para estar cheio.” "Esté quase 0 falta muito pouco para estar vazio.” Procurar mais exemplos (ex, 0 livro que € quase tao largo como este aqui, 0 caderno que ¢ quase ido grande que a pasta, etc.). A seguir, comparar as proprias crianeas dizentio “E quase tio alto como... o cabelo do... € quase da mesma cor que o do, Distribuir a Ficha de Trabalho n.°42 e pedir aos alunos que passem com a caneta vermelha Por cima clos recipientes que esto quase cheios e com a caneta verde por cima clos que esto quase vazios, No final, devem recolher-se e guardar-se as fichas, aan PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE APTIDOES PARA A APRENDIZAGEM ESCOLAR SESSAO 45 - VISUOMOTRICIDADE E LINGUAGEM. > Ficha de Trabalho n.°43 > Lapis de cor Ler ou recitar o seguinte poema: "Quando nas mais de Maio O sol comeca a brithar (Os passarinhos encantam Com o seu doce cantar E 05 grandes campos @ noite O orvatho fz brilhar." (Anénimo) ‘Comentar 0 poema e, se possivel, mostrar aos alunos uma folha com desenhos que possam ilustré-lo. A seguir, pode encenar-se o poema, sendo que alguns alunos fazem de passaros, outros de flores e outro de sol. © sol comeca a sair; a crianca detras de uma mesa que é uma montanha, comeca a levan- tar-se com os bracos abertos e sorrindo para as outras personagens: passaros, flores, etc., que esto a dormir, comecando também a despertar e a actuar, a cantar, a mover-se, etc. © Professor deverd insistir no facto de que todo este movimento apenas tem inicio quando 0 sol comesa a sair, nem antes nem depois, e explicar que o comecar é o principio de qualquer coisa: de sair, de despertar, de cantar, etc. Distribuir a Ficha de Trabalho n.°43 e pedir aos alunos que coloquem um circulo a volta do menino que comeca a subir, do menino que comeca a correr e do menino que comeca a escrever, No final, devem recolher-se e guardar-se as fichas. SESSAO 46 - PERCEPCAO VISUAL (FIGURA-FUNDO) E LINGUAGEM > Ficha de Trabalho n."44 > Canetas de cor verde, amarela e azul Propor a seguinte adivinha: fenho dez amigos certos com quem muito bem me dou; cles vim procurar-me eu procura-tos nfo vou (os dedos da mao) Pedir as criangas que descubram o que ¢ e, caso nao consigam, dizer a solugio e comentar 08 varios tamanhos dos dedos, A seguir, referir que os dedos esto colocados na mao sem seguir uma ordem especifica, Salientar que se ordenéssemos do maior ao menor, tendo em conta o seu comprimento, tinhamos que por primeiro © mais comprido e, depois, uns a seguir aos outros, um dedo ‘mais curto que o anterior. Passar a explicar graficamente (ou usando moldes de figuras geométricas), ordenando um grupo de figuras equivalentes, do maior para o menor. Distribuir a Ficha de Trabalho n.%4, pedindo aos alunos que utilizem a caneta de cor verde para percorrer o caminho desde o relégio pequeno até ao relogio grande; a caneta de cor amarela para percorrer o caminho que vai desde a casa pequena até a casa grande; ea caneta de cor azul para percorrer o caminho que vai desde a maga pequena até & maga grande. Caso se considere conveniente, pedir aos alunos para colorirem os desenhos. No final, devem recolher-se e guardar-se as fichas. OCT ? [PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE APTIDOES PARA A APRENDIZACEM PSCOLAR. SESSAO 47 - PERCEPCAO VISUAL (CONSTANCIA DA FORMA) E LINGUAGEM > Moldes: triangulo e quadrado > Ficha de Trabalho n."45 > Canetas de cor verde e vermelha Mostrar moldes de um triangulo e de um quadrado. Se nao se dispoe deste material, pode construir-se em cartolina forte de cor viva, como ja havia sido indicado anteriormente. Dizer: "Lembram-se do nome destas figuras? Sio um quadrado (MOSTRAR) ¢ wm tringulo (MOSTRAR)." Em seguida, entregar a Ficha de Trabalho n.°45, pedindo aos alunos que passem com a caneta verde por cima de todos os quadrados, independentemente do seu tamanho, e que passem com a caneta vermelha por cima de todos os triangulos. Por tiltimo, devem recolher-se e guardar-se as fichas. 79 SESSAO 48 - PERCEPCAO VISUAL (FIGURA-FUNDO) E LINGUAGEM > Ficha de Trabalho n.°46 > Lapis de cor Ler ow recitar o seguinte poema: " Quando os pintainhos izem piu, pit, quando tém fome, quando tem fri. A galinka busca 0 trigo e 0 milho para dar comida aos seus préprios filhos." (Anénimo) Caso haja um livro de poesias ilustrado & disposicdo, mostrar as ilustragdes. Pode sugerir- -se também que os alunos fagam a representacao dramatica do poema. De qualquer modo, © Professor deveré deixar claro cada conceito ou expressdo, relativa ao poema, que possa suscitar alguma davida ou dificuldade para as criancas. Entregar a Ficha de Trabalho n.'46, dizendo: Reparem nos desenlios que estéo na folha. Ha muitas coisas. ‘galinhas, pintos e outros animus.” "Vocés vo pintar de amarelo todos os pintainhos que encontrarem, ea seguir pintam todas as galinhas de castanho." Professor devera acompanhar 0s alunos durante a realizacao da tarefa e, assim que terminarem, deve recolher e guardar as fichas de trabalho. 0 Crores SESSAO 49 - PERCEPCAO VISUAL (CONSTANCIA DA FORMA) > Ficha de Trabalho n.°47 > Lépis de cor Desenhar um quadrado, um rectingulo, um triangulo e um circulo no quadro, Explicar aos alunos que eles jé conhecem estas figuras e pedir que as representem no ar: "Desenhem no ar wn quadrado... Agora um rectingulo... etc." A seguir, distribuir a Ficha de Trabalho n.°47 e pedir as criancas que passem com o lapis azul por cima de todos os quadrados, independentemente do seu tamanho; que passem com o lapis verde por cima de todos os rectangulos; que passem com o lépis vermelho por cima de todos os triangulos; e que passem com o lapis castanho por cima de todos 08 circulos. Se 0 Professor considerar que os alunos terdo dificuldade em reter toda esta informacdo, podera desenhar no quadro cada figura com a cor correspondente. No final, devem recolher-se as fichas e guardar-se, TRGOETER Dara naia ve Ros ncachon FRAO ROTO eee MANUAL SESSAO 50 - ELABORACAO DO CADERNO DO ALUNO > Cartolina e argolas para encadernar os exercicios do Programa completo trata-se, sim, de encadernar todas as sesses do Na verdade, esta ndo é uma sess: Programa. Professor deveré distribuir pelos alunos duas folhas de cartolina, ou outro tipo de papel resistente, para construirem as capas. Pode sugerit-se que decorem a capa com um dese- nho simples. Em seguida, distribuir todas as fichas de trabalho das sessoes realizadas, juntar ds capas e prender com as argolas, de modo a formarem cadernos. [As ctiangas poderao levar o caderno para casa, para mostrarem aos pais. 2 ERGO TER Dar BE BTETNENOF RUCATOO LGOOS REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Baldisserri, M. Mz El preescolar: escuela de la infancia. Madrid: Cincel, 1984. Cherri, C.: El arte del miro en edad preescolar. Barcelona: CEAC, 1984, Cordeviola, M.: Céno trabaja un jardin de infancia. Madrid: Cincel, 1972. Custodio, L.: Dias especiais no jardin de infincia - colecgao giroflé. Porto: Ambar, 2002. De la Cruz, M.* V., Mazaira, M.* C. & Pardo de Vera, M.* L: PDA, Programa de desarrollo de aptitudes para el aprendizaje escolar. Madrid: TEA Ediciones, 1999, Durivage, J: Educacion y Psicomotricidad. Manual para el nivel escolar. México: Trias, 1986. Fass, L.A. Learning Disabilities. Boston: Houghton Mifilin, 1981 Gesell, A. & Amatruda, C: Diagnéstico del desarrollo normal y anormal del nifio. México: Paid6s,1985. Ginsberg, H. & Opper, S.: Piaget y la teoria del desarrollo intelectual. Madrid: Dossat, 1977. Goplerud & Flemine, J. E.: Lr recuperacién escolar por secuencias de aprendizaje. Barcelona: CEAC, 1983. Kirk, S.A, & Gallagher, J.: Educating Exceptional Children. Boston: Houghton Mifflin, 1979. Lemer, J. Learning Disabilities. Boston: Houghton Mifflin, 1981 Maier, H.: Tres teorias sobre el desarrollo del nifto: Erikson, Piaget & Sears. Buenos Aires: Amorrortu, 1979. Martinez Lopez, P. & G* Naiiez, J.A.: Psicomotricidad e educacién preescolar. Madrid: Garcia Nuifez, 1986, Mugny, G. & Perel, J.A.: Psicologia social del desarrollo cognitivo. Barcelona: Anthropos, 1988. Myers, Pl. & Hammil, D.D.: Nios con dificultades de aprendizaje. Boston: Houghton Mifflin, 1981 Selmy, L. & Turrini, A. La sezione dei cingue anni. Milan: Gruppo Editoriale Fabbri, 1982. Vallett, RE.: Tratamiento de los problemas de aprendizaje. Madrid; Cincel, 1981

You might also like