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A ESSENCIA DO | AMOR como aMar Com aol erate e se relaciong,; pe ee eae Ghitgh Ox ae tied Neste livro provocative, que nos faz re- Siete eat eso Reon eer oa nace at nent Cece Recaro mete ae oe Tacs Peer eed acl cid Poeeerie eee ea reiaac tee ia cante e livre do citime e da possessividade. (eter ec eee ent ead Riccar Cet CC Te Oso Peete Cicer rid doentios de relacionamento que apren- CO ee Mis Bee Pee ae acon eC ci) ee Ceti en eines vocé esta pronto para explorar 0 mundo Cen eee aetna cece ema c] Renters sen cnet ene teste) Peed ie ane na arias Pence ie ai ae iat) Pere eR Re eto Renate ite once ie Fee eee ee seal oes eh Ree een eae cate tate ee atic hc ec eENec ese cere (ole sRec sae cd forty OUT ke ae Meee er ro OO sidur rete eee eel eee gts a Cee acie Me Mu ees ty Rr aon Leese al od Pen Se Rar Ree ue sempre renovada eee eo ee aun een eet eet Ceca ECR CUun enc eley re ee re U Ren ons Rene mee ug Este livro inspirara vocé a dar as boas- Te eR IMR ca LW ce roca Meal gress Ie verdadeiramente vivo para compartilha-lo. OSHO A ESSENCIA DO AMOR Como amar com consciéncia e se relacionar sem medo Tradugto Denise de C. Rocha Delela Editora Cultrix stopauia Titulo original: Being in Love. Copyright © 2008 Osho International Foundation, Switzerland. www.osho.com/copyrights Copyright da edicto brasileira © 2009 Editora Pensamento Cultris Leda. Publicado mediante acordo com Harmony Books, uma diviséo da Random House, Ine. I edigio 2009. 3 peimpressio 2014, OSHO é ume marca segistrada da Osho Intemational Foundation, usids com a devida permissio i clicenga, www.osho.com/trademarks Texto de acordo com as novas regras ortogedficas da lingua porcuguesa Os textos contidos neste livro foram selecionados de varios discursos que Osho proferiu ao piiblico ‘Todos os discursos foram publicados na integra em forma de livzos, ¢ estao disponiveis também na i lingua original cm audio, As gravagdes em dudio ¢ os arquivos dos textos em lingue original podem ser encontrados via online no site www osho.com. Todos os ditsitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou usada de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrénico ou mecinico, inclusive foroedpias, gravagGes ou sistema de armazenamento om baneo de dados, scm permissio por escrito, exceco nos casos de techas curtos citados em resenhas erfticas ou artigos de revistas. A Edivora Cultrix nio se responsabiliza por eventwais mudangas ocortidas nos enderegos conven- cionais ou cletrinicos citedos neste livro, Dados internacionais de Catalogacao na Publicacao (CIP) (Camara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Osho, 1931-1990. A essencia do amor : come amar com conssiéncia e se telacionar sem medo / Osho Uwadugiv Denise de C. Rocha Delela.-- $a Paulo : Culeris, 2009 ‘holo original: Reng In love ; how to love with ewareness and relace withous fear ISBN 9) 16-1047-9 |. Amor Aspectos religiosos 2. Vida espiritual - 1. Tele. 99.06412 €0p.299.93 Indices para catdlogo sistemitico: 1. Amor : Ensinamentos de Osho : Religioes de natureza universal 209.93 Direicos de traducio para a 0 Brasil adquizidos com exclusividade pela EDITORA PENSAMENTO-CULTRIX LTDA., que se reserva a propricdade literavia desta traducio. Rua Dr. Mério Vicente, 368 — 04270-000 — Sao Paulo, SP Fone: (11) 2066-9000 — Fax: (11) 2066-9008 E-mail: atendimento@editoracultrix.com.br swww.edicoraculzrix.com.br Foi feito 0 depésito legal, Introdugio: O queéoamor? 7 PARTE |. A jornada do "eu" para o “nds” Compreenda a natureza do amor ¢ como nutri-lo Além da dependéncia ¢ da dominagio—rompendo a crosta do ego As ctapas naturais da vidaedo amar 27 A chama da consciéncia 39 PARTE Il. O amor é uma brisa Aproveite o romance ao maximo Idcias absurdas na sua mente 45 “O amor fere” e outros mal-cntendidos 64 Atragao e oposigao 87 Diga adeus 20 Clube dos Coragées Solitarios 98 Almas gémeas ou “celas” gémeas? 125 O amor ea arte do nao fazer 160 PARTE Ill, Do relacionamento ao relacionar-se — © amor como um estado de ser Compreenda a natureza do amor e como nutti-lo O “amor” ¢ um verbo 187 Aconselhamento de casais — ideias para viver e crescer no amor S6 0 amor permanece 217 Sobre 0 autor 223 Sobre o Resort Osho” de Meditagao 224 Para maiores informagses 224 19 193 INTRODUCAO: © QUE E O AMOR? E lamentivel que tenhamos de fazer essa pergunta. Se as coisas seguissem o seu curso natural, todo mundo sabera 0 que 0 amot, Mas, na realidade, ninguém, sabe, ou quase ninguém sabe. O amor se tomou uma das mais raras expe- rigncias da vida. Sim, fala-se a respeito dele. Historias ¢ roteiros de cinema sho esctitos sobre ele, cangbes s4o compostas sobre ele, voce o encontra nos pro- gramas de TV, no radio, nas revistas — existe uma grande indéstria para nos su- prirde ideias sobre o que seja o amor. Muitos se dedicam a inddstria de ajudar as pessoas a entender o que seja o amor, Contudo, 0 amor continua sendo um fendmeno desconhecido, E deveria ser um dos mais conhecidos. E quase como se alguém perguntasse o que é comida. Vocé nao ficatia surpreso se alguém o procurasse para fazer essa petgunta? Somente se essa pessoa nascesse esfomeada ¢ nunca tivesse provado nenhum alimento, essa pergunta teria fundamento. O mesmo vale para a pergunta “O que é 0 amor?” Q amor ¢ 0 alimento da alma, mas vocé vive com fome. A sua alma nao recebe nenhum alimento, por isso voce néo sabe que gosto ele tem, Por isso a pergunta € relevante, embora lamentavel. Q corpo recebeu alimento, por isso continua vivos mas a alma ao recebeu, por isso estd morta, ou ndo nasceu ainda, ou esté sempre no leito de morte. Quando nascemos, chegamos ao mundo com a capacidade plena de amar e ser amados. Toda crianga nasce cheia de amor ¢ sabe perfeitamente © que ele é, Nao hd necessidade nenhuma de dizer a uma crianga 0 que é0 amot. Mas o problema surge porque a mée ou 0 pai néo sabem o que é 0 amor. Nenhuma crianga recebe os pais que merece ~ nenhuma crianga ja- mais recebeu os pais que merece; esses pais simplesmente nao existem na ‘Terra. E na época em que essa crianga se tornar pai ou mae, ela também j4 tera perdido a sua capacidade de amar. 8 A ESSENCIA DO AMOR Eu ouvi falar de um pequeno vale onde as criancas nasciam e, em trés meses, ficavam cegas. Era uma sociedade pequena e primitiva, ¢ havia um inseto ali que causava uma infecgio nos olhos ¢ levava os bebés & cegueira, de modo que toda a comunidade era cega. Todas as criancas nasciam com visio perfeita, mas com trés meses, no maximo, ficavam cegas por causa desses insetos. Ora, em algum momento posterior da vida, essas criancas de- vem ter perguntado “O que sio olhos? O que vocé quer dizer quando usa a palavra ‘olho’? O que é visto? O que significa ver? O que vocé quer dizer com isso?” FE, essas perguntas seriam relevantes. Essas criancas nasceram en- imento. xergando, mas perderam a viséo em alguma etapa do seu cre: E isso 0 que acontece com o amor. Todas as criancas nascem com to- do o amor que podem conter, com mais amor do que podem conter; nas- cem transbordantes de amor. A crianga nasce como amor; ela ¢ feita dessa coisa chamada amor. Mas os pais so incapazes de dar amor. Eles eém as suas proprias dores — os pais deles nunca os amaram. Os pais s6 podem fingit. Eles podem falar de amor. Podem dizer “Nés te amamos muito”, mas 0 que eles na realidade fazem é “mal-amar”. A maneira como se comportam, a maneira como tratam a crianga é insultuosa; n4o existe respeito. Nenhum. pai respeita o filho. Quem ja pensou em respeitar uma crianga? A crianca nao é vista como uma pessoa. E vista como um problema. Se ela ficar quie- ta, ¢ boazinha; se nao gritar nem fizer nenhuma travessura, dtimo; se ficar simplesmente fora do caminho dos pais, maravilhoso. E assim que uma crianga deve ser. Mas nfo existe respeito nem existe amor. Os pais nao sabem o que é amor. A esposa néo ama o marido, 0 ma- tido ndo ama a esposa. Nao existe amor entre eles — existe dominacao, pos- sessividade, citime, ¢ todos os venenos que destroem o amor. Assim como certos venenos podem destruir a nossa visio, 0 veneno da possessividade e do citime pode destruir o amor. O amor é uma flor muito frégil. Ele tem de ser protegido, tem de ser fortalecido, tem de ser regado; sé assim ele fica forte. E 0 amor da crianca é muito frégil — naturalmente, pois a crianga é fragil, o seu corpo € frdgil. Vocé acha que uma crianca abandonada A propria sorte é capar de sobrevi-

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