You are on page 1of 116
JEAN-CLAUDE BERNARDET Brasil em tempo de cinema Ensaio sobre o cinema brasileiro de 1958.a 1966 a= ong 207 an Clade Bema Cig rain 17 ne i Cine Ake Vins) ‘ESE Fila rears, her Stade ay Goel ste ‘Scorn aes exis ese epi dC pit ‘seconde fline Inde puto fer “aloo deeordetedao reek “Hoon sraice Fatal orss vcomuniaterscomr Sumario Nota introdutéri, “Texto de orethada I edigio, Preficio da edigio INTRODUGRO sso Aclasse médi. Cultura consumivel Her an nn Mentalidade importa A PROCURA Da REALIDADE, Cinco vee AVE rn Bete-papo com Leon Hirszman, A grande era ol Criangascangaceiros€ out Aspiragbesdo marginal... 3 7 a a 36 ° v 2 7 rALOGO CoM 08 DIRIGENTES. CO pagador de promess Solsobre a lama. ‘Barravento politica decal los Passns DA AMBIGDIDADE Bahia de Todos os Santos. Gah Anténio das Mortes.. AMORA FA VEZ DA CLASSE MEDIA. Apresenga do passado.. grande momento. Afalecida Porto das Caivas, ‘Amitologi de Khouti Noite vazia bipolaridade Sexo, abjegioeanarqu Canalhaem crise. ‘Sto Paula Sociedade Andria. Marasmo e core. Odesafo, Perspectvas Dislogo fotografia. ‘Annaturez. Filmes abertos. Aforgada personage nse Posficio. 66 B a 88 2 94 09 108 109 16 a4 M6 164 wa 5 7 v9 ApENDICES.. " ‘Termos écnicos empregados. Bibliografa, Filmografia Indice onomastico, Indicede filmes... Nota introdutoria principal €o seguinte:eutiveessecontatoentre63 €65¢ depois praticamenteno vi. Largueio inemaem70até80..c¢ra ai margo, por ai, feverero de85, quando o Cabra tinha acabado.. doismeses deestreareu tava embarcando deaviaoe vio Mais sat uma critica dele, eeu, no avo, fu ler esa critica. uma eitca cextraordinéria,nio porque fala bem, Hé critica quefalam bem, ¢ vvoct fala:"Eu me engane Se esse cara gosta desse filme dessa forma, eu me engane. Isso € comum, porque o humanism, por- ‘quenioseio queetal etaletal.Niose rata de ser uma critica que elogisa, € uma erica que foi defonge..eu flo das erties que foram fetas no calor da hora, no flo do que veio depois. E que é «de uma pessoa que vocé vé que vino filme trnta vere, e que pen- sou duzentas horas sobre isso eque ai éo problema da critica que teinteressa,equeémuitorars,Eumeritice quedizaquiloque voce fez sem saber que tinha feito. Fm que sentido? Tudo que voce fz «em cinema, ou em tudo que sea, algo que té aquém ealém da ‘onsciéncia, Entio coisas que esti no filme, mas que, ¢ que nio foram por acaso, eu e Escoreldiscutimos as coisas que famos botar,mas que aquil faz sistema agente no tinha essa nogio.E le mostrava que aguilo 60 sistema. Eu fal, paralembrar, tpicos principas: sistema da epetiio, sistema do tltimo eee. E coisas ‘essas que foram pensadas e que nenhum critco de cinema fala, porque os critcos de cinema falam em pariftases que. pra que? Entendeu? E muito dif falar de filmes que voce viu ou novi. (© Jean-Claude consegue falar de filmes que vocéndo viu ete inte- ressar,0 que é ratissimo. Inclusive, 0 ltimo plano do filme, que rnenhum critcofalou,né.. que o filme nao termina em um tri {alismo e termina embaixo. ele tem entdo toda uma parte da cr- tica asso que €extraordindria, porque isso a é exatamente o que eu pensava em fazer e que ninguém falou. Enfim, aprendi muito ‘com esa crticaye como nunca me comuniguei com ertico para dizer que gostei acheilegal ache timo... cundofiz,devater feito, porque dat eu teria, nos meus anos de ostracismo posterior, tal veepensado melhor em conversar maiscom ee. Naverdade, nos encontramos duas ou tres vezes nesses tipos dedebatequea gentenio falaascoisascomo deve,eeuatélamento, porque o Gabratem 21 anos, né,22,21 anos..e como eu disse,eu lamento apenas queeufiz,quecu vote fazer cinema quinzeanos

You might also like