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: em bora o conteito de pilar desapareça
com o tratado de lisboa, a politica externa e de segurança, por força do titulo V do
tratado UE, continua a regras particulares e a procedimentos especificos. Assim, o TJ
nao é competente para fiscalizar estas disposiçoes nem os actos adosptados com base
nelas, salvo duas excepçoes: é competente para controlar a delimitaçao entre as
competecnias da Uniao e a PESC, cuja execuçao nao deve afectar o exercicio das
competencias da Uniao nem as atribuiçeos da sinstituiç oes para o exercicio das
competencias exclusivas e partilhadas da Uniao. é competente para conhecer dos
recursos de anulaçao contra as decisoes que estabeleçam medidas restritivas contra
pessoas singulares ou colectivas, adoptadas pelo Conselho, no ambi to, da tuta contra o
terrosismo (congelamenteo de bens).
c
: põe termo à ͞cooperaçao politica europeira͟ e foi substituida
por uma ͞politica comum͟, cujos objectivos e instrumentos de actuaçao cons tam dos
citados preceitos do TU . O desenho inicial da PESC, criado pelo Tratado de Maastricht,
foi reforçado pelo tratado de Amsterdao, em especial ao incluir nela a ͞definiçao
gradual de uma politica de defesa comum͟, que poderá ͞conduzir a uma defesa
comum͟ e ao incluir a UEO o que implicará o desaparecimento da UEO, a prazo, como
Organizaçao Internacional autonoma, e a atribuiçao à UE de uma ͞capacidade de
actuaçao autonoma baseada em forças militares crediveis͟. Estavam assim criadas as
bases de uma Politica Europeia Comum em materia de Segurança e de defesa.
: assume uma importancia vital na definiçao de
relaçoes entre a Uniao e as Comunidades (por um lado) e os Estados-Mebmbro (por
outro). Ele impoe uma obrigaçao negativa em que proibe os estados-membro
͞ponham em perigo͟ a realizaçao dos objectivos do Tratado. Uma obrigaçao positiva
(obrigaçao de resultado), isto é, uma obrigaçao para os estados de tomar todas as
medidas gerais capazes de assugurar o cumprimento das obrigaçoes decorrentes no
presente tratado e uma obrigaçao de meios, ou seja, os estados devem facilitar à
comunidade o cunprimento da sua missao.
O
e os acordos entre os estados exigem o respeito por este principio
em diversas materias concretas como a luta contra a fraude e a protecçao dos
interesses financeiros da Comunidade.
O TJ tambem tem sido exigente no respeito deste principio sob a do dever dos estados
membros prestarem à comissao informaçoes por esta solicitada ou que eles devam
prestar-lhes espontaneamente de modo a que a comissao possa fiscalizar o
cumprimento pelos estados das suas obrigaçoes.
extrái o principio da lealdade um ͞dever de cooperaçao total͟ nas
relaçoes entre os órgãos comunitarios e que pode levar a ͞acordos interinstitucionais͟
entre o PE, Conselho Europeu e Comissão.
O
: decorre do principio da lealdade,
principio do gradualismo e do caracter dinamico e evolutivo que este impoe à uniao.
Este principio postula que o precesso de integração se deve considerar como
definitivamente consolidade e tem de ser encarado como jurídica e politicamente
irreversivel.
Caso Costa/ENEL dizia que ͞a transferencia levada a cabo pelos Estados, da Ordem
Juridica interna para a Ordem Juridica Comunitaria, de direitos e obrigaçoes
correspondentes às disposiçoes do Tratado implica uma limitaçao definitiva dos seus
poderes soberanos contra a qual nao se podera fazer prevalecer um acto unilateral
posterior incompativel com a noçao de Comunidade͟. Com base nesta orientaçao,
tem-se entendido que é a propria noçao de Comunidade que impede qualquer acto
unilateral ou colectivo, dos estados-membros, que atente contra o adquirido
comunitaio.
O
(na formula de proibiçao de excesso): a
proporcionalidade tem um papel determinante para se determinar a amplitude
possivel da intervençao da Comunidade. Pretende se evitar o excesso de
regulamentaçao comunitaria, o que implica que se examine se nao ha outros meios em
alternativa à legislaçao que a comissao propoes, para se prosseguirem os objectivos da
comunidade em menores sacreficios. Todavia, na medida em que o Tj tem vindo a
reconhecer aos orgaos comunitarios um am plo poder discriminatório em materia
economica. Ele, em coerencia, tem entendido que apreciaçao do respeito pelo
principio da proporcionalidade, nao pode substituir -se aos orgaos comunitarios na
determinaçao da oportunidade das medidas que estes têm em vis ta.
O
!
: tem a sua sede nos tratados sob o rotulo de
͞cooperaçao reforçada͟ . Permite que alguns estados possam avançar na integraçao
mais depressa do que outros. Por isso, beneficia tanto esses que nao têm de ficar à
espera dos outros, que ainda nao se encontram preparados. A integraçao diferenciada
constitui uma inevitabilidade: com os sucessivos alargamentos da uniao europeia e das
comunidades, aumentou o fosso que separava os estados-membros no grau de
desenvolvimento. Todavia, é necessário, que pelo respeito pelos requisitos aos quais o
proprio TUE sujeita a cooperaçao reforçada, se atenuem os inconvenientes da
diferenciaçao da integraçao para a coesao economica e social no seio da Uniao e para
o principio da uniformidade da Ordem Juridica Comunitaria.
Em quarto lugar, a Carta nao reconhece direitos apenas aos nacionais dos estados
membros, mas sim a todas as pessoas sujeitas à sua jurisdiçao.
: confirma o principio da igualdade democratica - todos os cidadaos
sao iguais perante as instituiçoes. Reforça ainda a democracia representativa,
atribuindo um papel mais importante ao PE e prevendo uma maior envolvimento dos
parlamentos nacionais, e desenvolve a democracia participativa. Alem disso, o tratado
de Lisboa clarifica as relaçoes entre estados membros e a UE.
: delimita a capacidade
juridica de todas as pessoas colectivas, do Direito Público e do Direito Privado, elas so
têm capacidade juridica de gozo, e de exercicio. Aplica-se no Plano Internacional,
inclusivé as Organizaçoes Internacionais. Nao se aplica o principio da especialidade do
estado. A comunidade vê a sua capacidade limitada por este principio. Constitui logo
um forte argumento para lhe retirar a natureza estadual, ou seja, para a afastar do
modelo juridico acabado de um estado.
: o PE tem três funçoes principais: adoptar os actos legislativos,
em que conjuntamente com o conselho em numerosos dominios. O facto do PE ser um
órgão directamente eleito pelos cidadaos garante a legitimidade democratica da
legislaçao europeia. exerce um controlo democratico das outras instituiçoes da UE,
especialmente da Comissao. Tem poderes para aprovar ou rejeitar nomeaçoes dos
membros da Comissao, e tem o direito de adoptar uma moçao de censura de toda a
comissao. " o poder orçamental em que o parlamento partilha conm o conselho a
autoridade sobre o orçamento da UE, o que significa que pode influenciar as despesas
da uniao. No final do preocesso orça mental, incumbe-lhe adoptar ou rejeitar a
totalidade do orçamento.
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: traduz-se num processo de decisao conjunta do PE e do
Conselho. Veio dar satisfaçao a uma velha aspiraçao do Parlamento de dispor de um
verdadeiro poder de decisao no plano legislativo, à margem da matéria orçamental.
Com o poder de co -decisao passou a haver actos comunitarios que tem de ser
aprovados nos mesmo termos, tanto pelo PE, como pelo Conselho. Este processo
aplica-se a algumas das materias que antes estavam sujeitas a um mero processo de
consulta pelo PE.
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%: os poderes que cabem na competencia do conselho
sao: coordenar as politicas economicas gerais dos estados-membros; exercer o
poder de decisao que lhe for conferido por preceitos especificos do Tratado; " delegar
na comissao a execuçao das normas e dos actos que aprova. O conselho é o principal
órgão de decisao na actual estrutura institucional da comunidade. Em algumas
matérias, ele tem o poder de decidir sozinho e na que esta sujeitos a um processo de
co-decisao, ele co-legisla com o PE e nas que estao sujeitas a um processo de
cooperaçao ele tem a ultima palavra.
: à comissao ficou reservado um papel que, no
essencial, podemos designar abreviadamente de órgão executivo da Comunidade.
Compete-lhe zelar pelo cumprimento dos Tratados e do demais Direito Comunitario .
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: permite aos Tribunais comunitarios assegurar o respeito
pela essencia do Direito Comunitario da qual faz parte integrante, a uniformidade do
sistema juridico comunitario. Através desta forma de jurisdiçao, os tribunais
Comunitarios asseguram a uniformidade na intrepretaçao e na aplicaçao do Direito
Comunitario, quer pelos órgãos de Comunidade, quer pelos tribunais e demais
autoridades dos Estados membros.
Importancia das questoes prejudiciais: dão oportunidade aos juiz nacional como juiz
comum de aplicar o Direito Comunitario na ordem interna dos Estados. Este aplica a
norma a um caso concreto de obter do TJ um criterio uniforme para a interpretaçao e
apreciaçao da validade da norma ou do acto em causa. Isto deve-se a duas razoes: 1)
as questoes prejudiciais de interpretaçao têm obtido, na jurisprudência comunitaria,
muito maior importancia do que as questoes de apreciaçao da validade. 2) estas
últimas também contribuem para a interpretaçao lato sensu do Direito Comunitario.
Todavia, o TJ pretende evitar qe a invocaçao da teoria do acto claro pelo juiz nacional
em ultima instancia seja levada a cabo de forma abusiva, de modo a, com esse
pretexto, se furtar à sua obrigaçao de suscitar a questao prejudicial de intrepretaçao.
Outra alteraçao introduzida pela jurisprudencia no TJ di< respeito ao carácter
obrigatorio ou facultativo da questao prejudicial de apreciaçao da validade.
O direito originario: constitui o Direito supremo da uniao e da CE. Situa -se no cume da
piramide do ordenamento juridico europeu. Prevalece sobre qualquer outra força do
direito comunitario e o TJ está encarregue e de fazer respeitar esse primado através de
diferentes recursos, tal como o recurso de anulaçao.