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PATOLOGIA Oral & Maxilofacial BRAD W. NEVILLE DOUGLAS D, DAMM CARL M. ALLEN JERRY E, BOUQUOT SEGUNDA EDIGAO UMA NOVA APRESENTACAO, TOTALMENTE EM CORES! LO on a RCCL eRe Corman eo CU OTM EOCENE er Primi none rere OC SO (eee Ce OTe Renee ee Sn ee MeU Un eM eu un Emre ean aera ey Lee SPN EN ne esse peteaTo i Mana eens Teemu CEE e prognostico de cada doenga o ajudam a avaliar corretamente ¢ a tratar os problemas Sees * Fifase nos conceitos mais atuais da patogénese ¢ do tratamento de cada doenga toma Ei ere nee tc) Secon set enn eo ce OMe SEES oon ate nos maxilares facilitam a classifieagao de todas as lesdes das regides oral e ERGO eae COVES St eC ts eee ire nen enn eee ee eect een enter) Merc C ome mT rais de doengas. sumarios dos capitulos. um Oe eae UE cen OUR cet CMU cen ROMS Oo orca entero eran) CRORE eee eer Oar eee aE ren men MR aescne Meters mee ENT tos ecmecta rs emer ce Trt s OER sg POE Ue LEMOS ee CL OL clinica e didatica, este livro é obrigatério em COLO on Edel Ce Escrito por qu: TS9 85-277-0855-8 LT NOTA DA EDITORA: A jicasa snide € um campoctn consante mudaryay Aswan seaurang palionizadas peeisatn ser ebeleccas; Comtud, a media que as Hoyas pes Sas stip noses confection, nnatv-se necensias aeypacis roificagies ters péueas © mticamentosas, Os autores desta obra verfivarun cuidalosatnente 0s Wome jeri ceases meclcamaenios menciceas, Fem cen cenlerirann os dads fereates a posclopit, Je mu ques inferinayéea Iowsenn acuradas ede deeds cor os pa lrnes acellon por eessian da publicago, Tadavig, as Flues deve pesca ten 45H FornsagiesForecidis pelos fabvicates, a fim de se vertificaremn que as Ile cna andicag es ne sotreramy modiicagies, Tsu & important, sobretud eit relagao is sabstincts novas ua presetitas con pc Ireguacia, Ossulines et ecto nt peu ser respensabitizados pelo ust imprapeieow pela aplieacio aneerrta ls pros ayrexentach ela bu, s preven No interes ce iui cla culture dsrconevineno, os anes ¢ oxeditores enicaram ‘iiaitny esto pata ncalicar os Uetentores ds incites antncas Ae qualquer material lblizado, sponse a possvets aeons pastenores caso, saeridamente thew icag ay Jealgom dele tha sid onic nage Heinen: @roos ORAL & MAXILLOFACIAL PATHOLOGY station of the Sccoral English Langage elton Copyngint © 2002 by WN, Sinden, ne, division of kevlar Soience All rhs veservel stated an published by Fedora Guamatira Reagan S.A. Copenh #2004 Dicitos exclusaves pu nga ptoruest Cony 20 DIFORA GUANABARA KOOGAN S.A. Travessa do Ovid, 1 Rerdelansio, RI CEP MLN O40 Tel 21-2221-9021 F 13202 Reserva nko os ititoe P prides ou repay slene volar mtx oem pte son quae formas ou por qalsquer rics lerinico, meine. gxtva ty, Flevpe iti cs Web ens ou sen petmissi expe di alo, PATOLOGIA Oral & Maxilofacial SEGUNDA EDIGAO BRAD W. NEVILLE, DDS Professor and Director Division of Ciral 8: Maxillaficial Pachology Department of Stomatology College nf Dencal Medicine Medical Universcy of Sou Cavlina Charleston, Souls Caralina DOUGLAS D. DAMM, DDS Professor of Oral & Maxilloficial Pathology College of Deacisury University of Kentucky Fexingion, Kentucky CARL M, ALLEN, DDS, MSD. Professor and Dives Professor (Oral & Macilletacial Pathology Depart of Patholoy allege of Desuistry College of Medicine and The Ohio State Universny Pubic Health Colueabuis, Ohi The Ohio Stace University Columbus, Ohio JERRY E. BOUQUOT, DDS, MSD. Director of Research, Consultant in Oral Pathology The Mawillofacial Ceaser for Digniostics Department of Pathology an Research New York bye &¢ kar tnfiroary Mongantown, West Virginia New Yor New Fark ‘Consultant in Pediatrie Oral Pathology Division of Dentistry Putsbungh Chikren » Hospial Pistaburgh, Pennsylvania A patologia oral e maxilofacial &4 especialidade da odonralo: give disciplina da patologia consagrada & narurcza, identi avi ¢ trtamente das ducts que afetarn as segides orale rnaniloficial, Assim comsiderada, ela ocupa nama posigto sini edontologica quanto médica, Naturalmente, membros da ‘xdontologia (incluindo clinicos peras, especialisras « hii histas) levers ter urn born conhecinvente pectoselinicos, tratamento.e prognéstico das deengas bucais € parabueais. Do mesmo modo, cal eonhecimento também & importante para os profissionais medticos, sobretuda aqueles ue se especializam em seas como ocortinolaringolagia dermarologia ¢ patologia A proposta da segunda edigio deste texto permanece mesm: proparcionar uma leitira com iseussio abrangente davextetsa variedate de doencas que podem afetar as regices oralemmnilofacial. Patologia Oral c Masilofivialfoi onpani ado primeiro para ensinas, embora também deva ser uma fonte valiosa para o clinica geral, Os capitulo inchiem as Woeng.s jos processns tém prigens semethantes {por exem plo, “Infeccoes Bacterianas’, “Patologia das Gkindulas Sali Docugas do Oso”, "Doengas Dermatologicas”), pois © enrendimento bisieo dla pacologia ¢ faciliade pela discus: Jo simulenea d= doengas de narureza semelhante, Somente aps adquirir esse canhecimento hsisieo, a clinien poder en: frentar a dificil arefa do diagnéstico © do cratamento clini co, Ch ese peasamento, umn apdadice de Bil eomprecusin, ' i P «std inchiido rio Raa do iveo pst ajudar o clinice no diag nisticaditerencial dex pracessas patoldgicas dha regioes nal emaxiloficial E impossive eserever um livto que atcada perfeitamente este cexto refleremn peincipalmente o que é ensinado nos cur sos de patologia oral ¢ maxiloficial, Apesar de a earie denta sia ser inegavelmente uma doenya comune import ce jae afera a cavidade oral, ela nto é,em regra. cxsinada nos cursos de pacologis oral e maxilofacial, mas env autre segmento do curriculo da maiaria das escolas de odontalogia. Asim, 150, incluimos un capitulo especitico sobre ciste dentéria, Da tesa fornia, nossa discussao sobre gengivitee periodontice profunda sea fornecida para outras condigées que afecam ¢ Periodonto, Ei outras areas, o texto afercce maiores deta thes do que o necessisio para alguns cursos de inieiagae ent pavologia o1al e miaxilofacal. Entietamo, como este lives eam bbém prevende ser urna fonte de referencia para oclinico, ese macerial adicional foi nele inclaide, O destaquue mais dbvio nesta segunda edigia ste as ilus. rragoes coloridasencontradas em veto o livre. A parologia oral te maxilotacial @ um assumto emincatemente visual, dai nossi> grande entusiasme pela possihilidade de estar promovendo Significativa methora para e valor do livre. Ena a Hodo de tempo, desde a publicagao da primeira edigao, mui- os avangon signiticativos ocorreram nas areas de imane-his- texjuimica, biologia molecular genética. Quando apoop do, algumas dessas novas informagéer sto inseridas no con texto de determinadas doengas. A seqiiéncia dos capitulos ne fii alrerada; entrerant, alguns pouces ¢6picas foram trans Feridos isoladamence pata locais mais apeopriades 10 texto. Obviamente, este ivro age poderia ter sido conclude sem 1 prestinvoss ajuda de muitas pessoas. Gostarfamos de age decer ao Dr. Edward Flecschaft, que revisou set exeelente capitulo sabre Odontologia Legal. Nosso rsconhecimento textos 0s colegas que partiharan casos conenco © eujos. n0- lista mes aio € ar de clr, 0 Dr. Geoage Wloris, merece especial reconheciment porsita generosidade, cedendo-nox sua excelente colegio de axisind, Tenieamos ser 0 mais zelosos possivel ao Histar exe tos para todos 0s casos conosen partihades, Entretanto, se set sido invokumtariamente omiride, antecipa mos noseas deseudpas Na primeira edi¢ao deste texto, pucemps contar com a ex Charles jas a quem este livre é dedicido), que escreveu dois capite eclence colaboragéo do Dr Waldron (ama das pes- los importances na rea de ven expecial interesse e dominio Doengas do sia" © “Cistos ¢ Lumores Odontogenicos Nos e rods @ comunidade da patologia oral fieamos profan- Humerce conseermados coin asta motte, ovortida etn 1995. O dominio tinico de Chucksobre esses assuntos fee muita fala du reflete muito de sua Filosofia bistea. Tumbem lamentamos an junho de 2000, do Ds. William, a quem ests livre é dedicado. O Dr ne a revisio desses capiralos, mas 6 sew contetido ainela Shafer, oun profission Shafer oi o principal auror do famuto e respeitado livie. Zr ‘ado de Patologia Bneal, um recurso valivso que todos nbs temos usado ha muitos anos paraaprender e ensinarem nos sa especialidade Gosarfamose agganlecer igualmente a equipe do Harcourt Health Sciences pelos esforgus para tornar este ivro um su cess, Kimberly Alvis desenvalveu um excelente tabalho no processo de edicao, corrigindo nossos ettos ¢ cuiclando de, inumerdveis detalhes para proxluais a obra que ora apresenta mos. Tripp Namup forncceu inestimavel orientagdo para nes ajudar com a digitalizayie das ibuseragdes. Muitos apeaec nar mentos a Dana Peick, responsivel pela primelia edigao € ex clence proj do livre. Pla empenhou-se em incoativeis horas exteas” para garantie sua publicagae no tempo proges mato, Nossos maiores elogios a Penny Rudolph, que nos oienrau em todas as ecapas deste trabalho uum sorts cavivaate no reste, F exremamos nosso mais profunde reconhecimento as nnoseas familias, por seu apoio durante a elaboracio do lives _—_—_——$}3$ Souberam todos suportar nossas auséncias durante as longis horas de tribalho, e este projetw nunca poderia tersido com plezudo sem seu afeto ¢ incentive Brad W. Neville Douglas D. Damm Carl Mt Alten Jerry E, Bowguot Contetido | DEFEITOS DO DESENVOLVIMENTO DA REGIAO MAXILOFACIAL £ ORAL, 1 Fenda Orafacais, 2 Fessetas ly Cormssia Labial, Fousetas Labias Paramedianay Labio Duplo, > Foidgee, 6 Leagnedema Microglosia, 8 Macroglossia, 8 Anquilaglesis, 10 reonde Lingual, 10 Lingus issurada, 11 Lingus Pilosa, 12 Varicosidaes, 13 Arteria de-Calbre Persistent, 14 Fits Lari elo Paes Bote 15 Hipp 16 ipepsti Hips Crain 1? Cia Bal | Fac, 18 Fore Palsno, 19 Torte Miaalbaar, 20 sino de Eg Deki de Stl €ISTOS DO DESENVOLVIMENTO, 24 Cistas Palatine de Recéin-pascide, Gist Nasolabial, 25, ‘Cists Globulonsaxitar", 26 Cisco de: Duero Nasopaliting, 27 seal Median, 29 ‘Cio Marihibular Mediana”, 30 Cisco Epidermside da Pele, 30 isto Dermaide, 31 Cito do Ducta Tissoglosto, 32 “ into da Pendha Branguital, 34 incu Linfopitlial Oral, 35, OUTRAS ANOMALIAS RARAS DO. DESENVOLVIMENTO, 36 Hemi hiperphsia, 36 Aafia Homifacial Progressiva, 38 Dasplasia lomtomarilar Segmentar, 58 Sindeome de Crowson, 39 Sinueome de Apert, 40 Disestone Mandibubofical, 41 2 ANOMALIAS DENTARIAS, 49 ALTERAGOES DOS DENTES POR FATORES AMBIENTAIS, 50 Bhsitne Ambientais sobre o Desenvolvimento das Hstrucuras Dentais, 50 Perda de bserucira Deneiria Pisvkesenvalvimento, 54 Descoloragin Dentaris por Batones Ambientais, 62, Disiirbios Localados da Frupyao, 65 ALTERACOES DENTARIAS DE DESENVOLVIMENTO, 68 Aleeragnes de Deservelyimenss Quanto ao Nemere de Denes, 68 Alte#ugoes de Desenvolvimenta dis Dinsensbes dus Denes, 72 Alterajes de Desenvolvimenio em Rekigio + Feri dos Dentes, 73 Alteragaes de Desenvolvirneri na Estranura dis Denies. 8 DOENGAS DA POLPA E DO PERIAPICE, 105 Pulp, 105 Deatins Secundivia, 108 Caleicagees Pulpares, 110 ‘Graniloma Periapical, ULL ‘Cisco Pesiapical, 113 Alscesso Periapical 118 Colulte, 121 Ostcomielite, 123, COsteomielire Fsclerosance Ditasa, 1 Osteiee Condensate, 12 Osteomielite com Petiostte Froliteeativa, 128 Ostekte Alveolar, 129 DOENGAS PERIODONTAIS, 133 Genigivite, 133 Gengivite Ulcerative Necosaaue, 135 Gengivite Plasmoeitiria 137 Gengisite Granwlomatosa, 138 Genpivite Descamativa, 140 Hiperplasia Gengival Medicamentosa, 141 Fibromatose Gaengival, 144 Petiealonnive, 145 Periealoncice Agresiva, 149 Sindrome de Fapillon-LeRvre, 151 INFECGGES BACTERIANAS, 157 Imapatiga Lrisipea, 158 Amigdalie ¢ Paringjte Fovreprocociea, 158 Febre kscatlare, 159) Amigsatolitiae, 160 Diteria, 151 166 Tuetuulone, 167 Lepra, 169 Noma, 172 Actinomicose, 173 aengs por Arrunhadura cle Gato, 175 Simsite, 17 DOENGAS FUNGICAS PROTOZOARIAS, 183 Candidose, 183 Hieoplasmose, 192 Condes Blastomicase, 194 Panicyccihioxlomicose, [96 Cocca 19s Zigoonivese, 199 Aspergilose, 200 Tonoplasnnns, 202 7 INFECCOES VIRAIS, 205 Vir Flerpes Simpies, 205, Varied Hemes-Zoster, 204 Mononuclease tn Citomegalovins, 218 Sarampo, 221 Rubel, 223 Caxumba, 224 Virus da Imuacleficgneia Husniana e Sindiome da Fnunedeticinets Adquiia, 235 8 INIURIAS FISICAS E QUIMICAS, 243 Linba Al, 245 Monicatia Buccaruon, 245 Ulcers Trance (Queintaduras Fetricas ¢ Térmvcas, 248 Injirias Quieicas da Missa Oral, 2497 Complicighes Orsic Nievinfeceisas do Traramenta 1 Nectne Anestésin. 255, Antincuplisice, Quetlve Es 255 Hamar 25 Frau Oral Devido a Puiticas Sesuais, 258 Latuagem por Amikyena w Curae Pigmentayies Exdgena Localizadis, 259 Intoxicacio Metilics Siaémiea, 261 Melanose de Fumante, 263 u Vigmentagies da Muorss Oral Relicionacas as Dangas, 264 Maplasa Reacional Cangdromatosa e Osea, 205 Segliesiin Espontanes. 266 Pseuderinins Antrais, 267 Enfisema Cervienticial, 268 9 DOENCAS IMUNOLOGICAS E ALERGICAS, 275 Exnmatke Afins Recomm Sindwome de Beker, 279 Sarcoidase, 281 Gramalomatose Onoiacal, 284 Granulamaease de Wegener, 286 Rages Alérgivas da Mucnsa a Adiiaistragao Sisténiea dl Drogas, 284 Huunmacite Algagiey de Conta, 291 Demsntite Pesioeil, 293 Estomatite de Cuniato por Aromatizantes Aruificiais de Reagces Crimicas da Mucosa Buea! pelo Coneate cum Amilyarsa Deniio, 295, Angioedein, 2 10 PATOLOGIA EPITELIAL, 303 Papiloma Fecamoso, 304 Vernuge Valea, 305, Condiloma Acuminado, 306 Hiperplasia Epivelial Poca, 308 Papiiomas Sinunasais, 309 Melusco Con Xantoma Verrseitorme, 312 Corarose Scborréiea S14 Huperplasa Sebicea, 315, Brlide, 415; Lento Actinice, 316 jis, 311 Lentigo Sinyples, 117 Melasma, 3 Mudcula Melangitica Oral, 31% Melanoacantoinis Oral, 319) Nevo Melannciticn Adquirida, 320 Variantes do Neve Melanocttion, 525 Leucoplasis, 325 Lriteaphsia, 333 {Uso do Tasco sem Fumaya e Ceritose de Tabaca sem uma, $34 Fibrese Submucnst Bucal, 33) Bstomatize Nicotimica, 338 Coratose Actinics, 339 Q Mo Cerumaeantom, 141 Carcinoma de Células Fscamosas, 143 Carcinama Verrnea, 354 Carcinoma de ( lose Acinic ulis Fusiformes, $55 Carcinoma Adenocscamie, 356 Can inoma Basubside Escamosu, $5 (Carcinoma dla Seio Masilar, 35 (Cacinuma Nasofaringeo, 338 Carcinoma de Cells Basti, 3600 Carcinoma de Celuks de Metkel, 362 Melanoma, 462 PATOLOGIA DAS GLANDULAS SALIVARES, 373 Mucncele, 975 Riwla, 375) Cista do DucterSalivan, $76 Siaoliiase, 37 Sialoadenite, 379 Queiliee Glandalar, 380 Sualorseia, 381 Xerostomnia, 382 Lesao Liniocpiclial Benigna, 48% Sindrome de Sjigrer, 384 Sioloadenoss, 38 Hiperplaiia A, Menores, 588) Sialomeraplasia Neveenance nomatide cis Glindulis Sabivares vie TUMORES DAS GLANDULAS SALIVARES, 389 Considers Gets, 349 Adenoma Plornrfiew, 398 Onwocivanna, 396 Oneacitos:, 397 uno de Wari, 395 Adenoma Manarnéviico, 399 Adenoma Canualicalar, $99 Adenoma ile Celulas Basais, 400 Papitomas Ductas, 401 Carcinoma Mucoepidermside, 401 ——._—$ Carcinoma Mucoepiderméide Inta-tiseo, 405 Adenocarcinoana de Calulas Acinarer, 406 Tumor Misio Maligno, 407 Carcinomas Adsatide Cistie, 409 Aenocarcinoont Polimorfa de tase Grau, 11 Adenocarcinoma Saliva, nie Fspecilicada de Ours Forma, 412 12 TUMORES DOS TECIDOS MOLES, 419 Fibroma, 120 Fibrmia de Celalas Gigantes, 121 Fpidlide Fisnrada, 4 Hiperphisia Papilir tuflamatona, 424 sticcitoma Fibros0, 425 Fibmomatoses 426 Miofibroma. 12 Muctnose Buca Fos Gaanulama Pio {Gulia Perec de Cau Gigante 49] ‘Nip Gata teen 402 pom ‘ a Traumitice, 435 Necro Pugads Encopei 38 Neate, 38 Neopia Lndocna Mehul Tipo 28,482 Tat Neuopcnestenve Mela da BiG 43 Pasarela 45 Tue Cl Gran, 446 ipide Conga 4 margins eNalooneseipeloe Angered Surge Wehes, 452 hagiobroma Soli angipsharina lenge a6 \aunana, 36 Keble 9 Cortona Cine Caiginess 460 Nouret SARCOMAS 005 TECIDOS MOLES, 461 coma, 461 Fibrose Maligno, 462 Lipossaicoma, 462 Tumor Maligao da Haina de Netwo Pesiférico, 463 Neuroblastoma Oliatorie, 463, Angiossircoma, 464 Sarcoma de Kapesi, 465 Leiomiostarcoma, 466 Ratalomiosiaicoua, 467 Sarcoma Sinovial, 469 Sarcoma Alveohit de Paries Moles, 469 Meciseases para of Trcic Moles ds Bocs, 470 13. DISTURBIOS HEMATOLOGICOS, 477 Hiperphisia Little, 47 Hemofilia, 478 Anemia, 480 Anemia de Celulis Falciformes, 481 Valussemia, 482 Ameria Aplisica, 484 Neuernpenia, 485 Agranulacivose, 486, 15 Camieude ih Neutropenia Cielica, 486 Trombucitopenia, 487 Policitemia Vera 489) Leucemia, 489) Hiscincicowe de Celulas de Langerhans, 2 Linfoma de Hodgkin, 44 Linfaia Nao-Hodgkin, 497 Micoses Fungaides, 5 informa de Burkitt, 502 Linforma Angivcéntrien de Calulas 1, 508 Miclona Muliplo, 504 Plasencia, 506 DOENGAS DO 0550, 511 Osteogenese Impericia, 912, Osteopetrose, 514 Displasia Cleidoctanian, 315 Dade Osteopcdticn Focal da Medula Ossea, 51 ‘Osienesclerose ldinpatica, 317 Oseeilise Maciga, 519 Doenga de Pager do Oso, 520 Geanuloma Central de Calulas Gigantes, 522 Qverubisme, 525 isto Ossen Simples, Cie Ossen Ancurizmitico, 529 LESOES FIERO-OSSEAS DOS MAXILARES, 530 Displasia Fibvosa, 930 Displasias Cemencerdsscass 534 Cemerioma Gigansifomne Familial, 939 Fibroma Ossificante, 540 Fibroma Ossiicante Juvenil, 541 Osicinmay 543 Sindrome de Gardnes, 544 Osicoblascoma ¢ Ontcoma Ostedide, 545 ‘Cementoblastoina, 547 Condnouna, 548 Hibsoma Condromaxeide, 348 Condromarase Sinovial, 549 Hibroma Desmapkisien, 950 Osteossarcoma, 951 Condiossarcoma, 999 Sarcoma de Ewing, 558 Tumoies Metastticos dos Mastlares, 959 CISTOS E TUMORES ODONTOGENICOS, 565 CISTOS ODONTOGENICOS, $66 Cita Dentigero, 566 Cinta de Frupy0, 569 Cinta Primoselial, 569 Ceratoxista Odontogenivo, 570 Giito Odoniogénico Ortoceratintado, S73 Sindrome do Carcinoma Neve de Celulas Basais, 974 sel, 577 isto Gengival do Recer- Cisto Gengival da Adulto, 9 isto Periodontal Lateral, 378 Cisto Odoniogénico Calcificante, 980 isto Odeniogénica Glandular, 582 Cistu da Bifincagio Vestibular, 583 Carcinoma que Desenvolve em Ciscos Odontaggnicas, 584 TUMORFS GDONTOCENICOS, 586 16 Cmiaido TUMORES DO EPITELIO ODONTOGENICO, 86 Aneloblastoms, 586, Ameloblasions Maligao e Carcinaina Arelobhitice, $94 Carcinoma Odloneogenten de Calas Caras. 595 ‘Tumor Odontogénica Adenomacdide, 596 Tumor Odontogénico Fpirelial Caleificante, 59% Tune Odoncagenien Exxariose, 600 TUMORES ODONTOGENICOS MISTOS, 601 Biba Amelobliscice, 601 Hibso-odontona Amelablistico, 602 Bibrossarcana Amelabl istic, 604 COdortoameloblistoma, 605 Odontons, 605) TUMORES DO ECTOMESENQUIMA ODONTOGENICO, 607 ibvoma Odontegenieo Central, 607 Fibsoma Oden Tumoe Odoncopenien d Mixom Odontoginien, 610 Cemenioblasoma, 6 agénico Perilérico, 609 ulss Gieanalates, 609 DOENCAS DERMATOLOGICAS, 617 Displasit Feeodrnica, 618 Nevo Branco Esponjowo, 619 Disceracose Inert epiclial Benigns Heredia, 620 Pagaioniquia Congenia, 621 Disceracone Congénita, Xetoderna Pigmentoso, 6 Incontinéncia Pign 4 Doenga de Dasier, 62 Disceravorna Verricos0, 626 Sindrome le Peutz-Jephers, 026 Telangierania Hemornigica Hereditivi, 627 Sindromes de Ehlers-Danlos, 629 Esclerove Tuberoso, 631 Sindrome dos Hamartomas Multiplos, 633, « Epideerlise Bolhnss, 634 W7 DOENCAS IMUNOLOGICAMENTE MEDIADAS F SUAS, AVALIACOES, 636 Pentigo, 637 Pénligo Paranenphisicn, 6a Penfigoide Cicaticial, 643 Pentigéile Bolhova, 646 Ericenta Mubilonme, 64 Ericema Migratéria, 650 Sinidrome de Reiter, 652 Liguen Plano, 654 Daenga do Ensen Venus Hospedeiro, 658 Proate, 660 ‘Lapus Ericematoso, 661 Eacletoue Sitémica, 665 Sindrome CREST, 658 Acaosy Nigricans: 669 MANIFESTACOES ORAIS DE DOENCAS. SISTEMICAS, 677 Mucopolisacatidose, 6 Reticuloendatcliases Lipidicas, 679 Proteinase Lipdide, 64 Iecericia, 681 Amiloxdose, 682 Delicienctas Vitaminicas, 684 Anemia Ferzoptiva, 696 Sindrome de Plummer-Vinsom, 686 Anwmia Pernicioss. 687 Nanismno Picuicine, 688 Gigantisene, 689 Acromegalia, 690 Hiparirendisme, 691 Hipertimidism, 68 Hipoparatimidivene, 694 Fscudo-hipoparauroudsmo, 694 Hiperparativaidisaa, G95 Hipercoctsulisne, 677 Daenga de Addison, 698 Diabetes Melto, 64%) Hipatasiarasisy 707 Kaquitismo Resstente 4 Vitamina 1, 703 Deenga de Crohn, 704 Vigestornatite Vegerante, 705 Tstomatize Usemina, 706 18 DOR FACIAL E DOENGAS NEUROMUSCULARES, 713 Pavalisia he Boll, 713 Newalgia do Trigemea. 714 Nwialeia Glossolaingsa, 716 Dar Facial Avpiea, 717 Oseonecroxe Cavitacional Tidkucora he Neural Cefaléia em Cacho, 720 Hennicednia, 720 716 Anterite Temporal, 721 Miasenia Grave, 722 Daenga de Neurdinio Morar, 724 Sindromeda Queinnagio da Boca, 724 Disgeusia e Hi pogeusta, 725, Sinwkome dle Preys 7 Ostexrite, 72 AAverite Reumocoide, 728 Distungao da Aniculacio’Temporomandibulir, 730 Anguilove da Anciculagio 'Femporormandibular, 731 19 ODONTOLOGIA LEGAL, 735 Adminiserasin des Regstros, 736 Menuiticagan, 736 Evidéneias dle Motdida, 745 Abuse Humane, 750 © Dentista comma Testermuna Fapecializala, 752 Sumiisio, 753 APENDICE; DIAGNOSTICO DIFERENCIAL DAS. DOENCAS ORAIS E MAXILOFACIAIS, 755 Parte 1: Condigpes Patologieas dt Mucasa € das Tecilos Moles Alteragaes de Caloragio, 759 Parte 2: Condicnes Putologicas ds Mucosa e dos ecilos Moles: Alteragses ie Supertiie, 764 Pate 3: Condigaes Parolaigicas di Mucasi e dos Tecilos Moles: Maseus ou Crescimentos, 767 Parte: Candivges Patokbpcas con Imagens Kaliratieas, 71 Parte 5: Ciindighes Pucalogieas dos Dantes, 777 INDICE ALFABETICO, 781 Defeitos do Desenvolvimento da Regiao Maxilofacial e Oral SUMARIO DO CAPETULO. Fendas Orataciais Fossetas da Comissura Labial Fossetas Labiais Paramedianas Labio Duplo Granulos de Fordyce Leucoedema Microgiossia Macrogtossia Anguilogiossia Tredicle Lingual Lingua Fissurada Lingva Pilosa Varicosidades Arteria de Calibre Persistente Fistulas Laterais do. Palato Mole Hiperplasia Corondice Hiperplasia Conddiac Hipoplasia Condilar CAnulilo Bid Exostoses Toro Palatine Tora Mandibular Sindrome de Fagle Deleite de Staine {ISTOS DO DESENVOLVIMENTO Cistos Palatinos do Recém nascido Cisto Nasolabiat isto Globulomaxilar™ Cisto do Duelo Nasopalauing Cisto Palatal Mediano *Cisto Mandibular Mediano” isto Epideiméide da Pele Cisto Dermaicde Cisto do Ducto Tireoglosso isto da Fenda Branuital ‘isto Linfoepstelial Orel OUTRAS ANOMALIAS RARAS DO DESENVOLVIMENTO Hemitperplasia trata Hemifacial Progressiva Displasia Odortormaxiar Segmentar Sindrome de Crourzon Sindrome de Apert Disastose Mandioulofacial 2 efeitos do Drsenvolvimente a Regite Masilfacial e Oral FENDAS OROFACIAIS A forrmagdo da Face ¢ cavidade oral de natureza complexa € envolve 0 desenvolvimento de muileplas provessos cecidua que devem se unir ese fusionar de moda extremamente or onado. Os discirbios no crescimento desses pracessos teci- dduais ou sum fusio podem resultar na formagio de Fendas oroficias Apmosinudaniente a6 inal da quartasemana do desenvel- vimento humano, inicia-ses formasao do cen da face, com ‘aparecimento dos placbies nasais (olfavdrios) de cada Lado ada parie inferior do proceso fiontonasal. A proliferagao do ectomesénguima em ambos es lados de cada phiedide resulta zm formagan dos processosnasais median ¢ lateral. Barre cada par de processos existe uma depressia ou fossa nasal, que Comresponde & narina primitiva, O libio superior fe thas do desenvolvimento, quando os processes nastis media fos se neem um com © euro « com os processos maxilarcs na-se durante a sexta e sétima sema- do primeiro arco branquial Dessa forma, 4 pare media do Libio supetior deriva-se dos procesos nasais medianos as prarceslaterais derivamse des processes masilares, Os proces sas mastis Fateras 0 8 superior: tnay eles dao ovigem 3 asa da nae, © palto primirio cambeny ¢ formado pela unio dos pro exssos agsas Medianos para fortiaro segment intermasilat, Tal Seymento dorigem pré-maxia, una estrutura dss de forma snangular que incl’ oy quatiodentesincinives. O palate se- emvelvidas nn tormagae do labio cundario, que constitui 90% dos palatos duto e mole, é Forma Uo pelos processos manilares do primeizo arco branquil Durante a sexta semana de desenwalvimento, projesdesbi- laterais emergem das porgbes medianas dos processos maxi lars para formar as prateleiras palatinas, Inicialmente, essis, praveleiras sio ovientadas «1 em cada Lado da Kinga em desenvolvimento, C neo dam clbula, Lingua desce, permitindo que as pratcleiray palatinas uma em di- posigio verti sofia rotagio ata a psig horizontal ¢ crag regio A outa Por vole da oitwa semana, ji con tosuficiente pra pettnitir que as porcoes anteriores de tas pra- icletssiniciem a fusio uma com 2 outta. As praiclenas pala nas tambérn fusionam-se com « palato primitio eo septo nasal A fusio cs prateleras palatinasinica-se na porgao anterior do palace progride posteriormence, estando completa aproxima- dlarmente’na décima segunda semana de vida. O defeito da fusio do processo nasal mediano com 0 pro oy nny tesulea cm fenda labial (FL). Da mesma fornia, a falha naa fusio das prateleiras palatinas resulta em fenda palatina (EP), Fregiientemente, acorve FL junto com BP. Aprunimudamente 45% dos casos ao Fl. + FD, senda 30% «sos isolados de FP € 25% cases inolados de FL. A EL isola- dae FL associad com EP sia condigies relacionadas etiolo- sicamente © podein ser consideradas um grupo: FL, com ow sem FD (FL, BP), A ED isolada parece sepresentar uma entidade separada de FL > FP. causa da FL FP ed BP ainda esti sob discussto. Ini cialmence, ¢ importante distinguie Fendas isoladas dos Caos associacos com sindromes especifieas, Apesirdea maiotia das fendas faciais serem anomalies tsoladas, foram idenificadas, mais de 250 sindromes de desenvolvimento que podem estar = EP ow EP. Estima-se que tais sindro: mes sejam responsiveis por $1 8% das fendas orofaciais. AL 3imas desis sindiomes sio condigoes genicas que podem ser antossémicasdominantes, aurossmicas recesivas out de pada heredititio lizido aw cromosioma X. Qutras sindomes resle tam de anoinalascromossomnigis ou sioidiopatias. A caus as fendac nao celaciomaalas com sindromes nto segue qualquer pa do mengleliano simples de hereditancdade, poném parece set hecctogénea, Assim, a propensio para descuvolver Fenda pode estar elicionda ao niimero maior de genes, ao miiiera menor de genes ea fatores ambientaisqque pocern estar combinadles par uluapasar am fimiar de deserves AFL + Fe EP representa a grande maioria das fendas orofaciais, Entrctanco, outtas fendas raras também podem ‘A fenda facial lateral ¢ causada pela fala na fusio dos processos maxilar € mandibular e representa 0.3% de eodas as Fenda faciain. A fend facia lateral pode ocotrer coro um ascaciadas com FI defeito isoludlo ou port estar asseciada com outro disci 6s, como a disostose mandibulofacial(veja maisadiante neste ccapiculo). Tal fenda pode ser unilaeral ou bilavetal esterden do-seda comissura até a orelha, resuliando em mact ‘A fenda facial obliqua estende-se do labio superiar a0 lho Ela quase sempre esti asociada com FP, e muitas vezes as tor mas graves sio incomputiveis com a vida. A fenda facial obli qua pode envolver a nariaa, como na FL, ow pode passat la- teralmeate pelo nariz-eestendler-se para o lho, Essa ferda € fra e representa apenas um em cada 1,300 casos de fendas Faciais. Algumas esas fends postems resulear da falha de Basta do processo nasa lateral com 0 processo maxihit; autas po: dem ser eausadas por bandas amie ‘A fenda mediana do labio superie tremamente rara que resulta da talha de fusto dos processos é numa anomalia ex rnasais medianos, Fla pode estar associada com diversas sin dromes, incluindo a sindrome orodigiroficial ea sindrome de Ellisvary Creveld As fendas medianas mais aparentes do Labio superior represencam, na verdade, a agenesia do palato pprimétio associada com holoprosencefilia As Fendas medianas alyeolares anteriores da maxila cam bhém cém sido telatadas. Tas fenclas podem causar umn defei to 6sseo 1a linha media da masila entre 6s ineisivos centrais Caracteristicas Clinicas e Radiograticas A fosmagio de ferwlas é um dos defeitos congenitos maiones ‘mais comunseny humasos. Ens relasio 4 prevaléncia, existe cconsidetavel variagao racial. Nos individuios brancos, a EL > FP ocorre em utc de cals 700 4 1,000 nascimentos, A fie- afiéneia de FL + FP nas populasées asdvicas ¢ aproximada- mente 1,5 vezes mais elevada do que nos indlividids brances, Em conitayie, a prevaléncia de FL. © FP nos individuos ne- 70s & mais baixa, ocosrendo em 0,4 por 1.000 nascimentes. Enite os norte-americanos, parece que a freqiiéncia é mais clevadla, aproximadamence em 3,6 por 1,000 nascimentes. Os casos isolados de FP sie menos comuns do que os de FL FP, com urna freqiténcia le 0/4 por 1,000 nascimentos nos individuos branes © negtos, (Os homens so miais acometidos por FI. + FP do que as mulheres. Quanto mais grave 0 deteito, maior a predilecio pelos homens: a velayio hoavem-mulher para a EL isolada ¢ 1,5:1,ea celagio pars PL KD ¢ 2:1, Por outto ado, a FU ¢ mais comum nas mulheres. Da mesma fort, quanto mais ‘erave a feta, maior a predilesao pelas mulheres. fenda que tenvelve 0% palitos dite ¢ mole sa0 dus venes mais comuns nas malheres, porém a relagio € quase igual para as fendas due acometem apenas © palate mole, Cerca de 80% dos casosde FL sio unilarerais, © 20% bila- temas (Hig. 1.1), Aproximachumente 70% das FL, unilaterais ocorrer no kako esquerde, Uina FL completa estende-se ati és da parina, poréra unm FI incompleti nio enyolve © na tz, As englas completasenvolverido os alyolosem yeral ovr em cate 9 incisive hucral © @ canino. Nie é incomur 05 dlentes, epecialmente o incisive lateral, escarem ausentes na regio comprometida pela fenda. Diferentemente, denies supranumecirios porn ser descobertas, O defcito éssco pode ser observado er radiografias a eae ee Deft de Desenvolvimento das Regio Masilefacial ¢ Oral AFP mostra considerivel variagio em relagio a gravidade Fig, 1.2}. O defeito pode envalver os palaros chiro e mole oi, apenas o palato mole, A manifestagdo minima da FP € wea tivula fendida ow dyula bifida (Fig, [.3). A prevaléncia de tivula fendida & muito mais elevada do que ade FP, com a freqiiéncia de um em cada 80 individuis brancos, & feeqen- cia enti os aiiticone nonte-americanos éelevada; um em cada 10 individuos. A ivuls fendida é menos comum nos nega, ocorrendo cm uma para cada 250 pessoas. Em alguns casos descnvolve-se uma fend palatina sub mucosa. A superficie mucosa apresenca-se intacta, paren esxiste um defeito na musculatuta subjacente do palo mole (Fig, 14), Freqiientemente ocorre uma chanfradura no 0560 ao longo da regia posterior do palate duro, Ocasionalmen= te essa Fenda incompleci ap ‘sZoazulada na inka media, posém é melbor identifica pela ‘unt instrumento rormbido, Usualien ar associada com sna tila feria c Robin (anomalia de Pierte Robin) pbem reconberida catacterizada por ce como uta area de colora- palpasio auxili te da ambem pode: Fig, 11. Fenda Labial, Recém-nascido com fonda bilateral do libio si potion (Cortesa do Dr Willan Bruce) Fig. 1.3 Uvula biti Fig. 1.2 Fenda palatina, eteito palaino que reste ria comunkayao om a cavldade has Fig. 14 Fenda palatina submucosa. Presersa de uma fonds na tha mec co oss patatino, porerr a mucoss Ge fecobnimernta ess itucta Tim twa i ular ern urn fecem-naveido com Fenda palatina (Cortesta do Dy, Robert Cova) aéreas causadla pelo deslocamento poster inferior dling) ‘A seqiénciade Pierre Robin pode oconner como um endmen isolado ou estarassociadaa ampla variedade de sindromes ow outras anomalias. Actedita-se que o reduzide crescimento ‘mandibular no diere resulte na falta le cesiocamento inten oor da lingua, evitando a fst das prateleiras palstinas, A rmandibula retraida resulea no seguinte: + Deslocamento posterior da lingua + Falta de suporte da muscularura da lingua + Obscrugio dis vias areas A dificuldade respiraroria, especialmente quando : crian- ‘g2ti em posigio supina, usuzlmence notada ao nascimento € pode causarasfixia Freqiientemente, a ferida palatina apre- senta forma de Ue é mais larga do que a FP isolada O paciente com uma fenda €acometido por diversos pro bolemas, alguns dbyies ¢ outros nem canto. O problema mais evidence é a aparéncia clinica, que pode levar a dificuldades pricosociais, Ay dificullades na alimencagso © na fala sao inerentes i eondigio, especialmente com FP, A mé oclusio é causida pelo colapso do area maxilar. possivelmente com, auséncia de dentes, denies supranumeritios ou ambos. Tratamento e Prognéstico © tratamento do paciente com fenda orofacial é desafindor. © ideal aabordagem muleidisciptinar, incluindo (porém nao limicada a) umn pediatra, cicurgiio maxilofacial, ctolaringo: logista,cinurgito plistico, odentopediaera, ortodontista, pro tesista, Fonoaudiologo e geneticist A corresio ciningica muitas vezes, envolve riliplos pro- cedimentes primaries ¢ secundiios durante a infincia, Os Lipos espectticos de procedinientos cietgicos e a época em que sio cealizados variam dependendo da gravidade do de- feito e da filosofia seguida pela equipe no traramenco, Uma ebscussae deralhada de tis provedimentos foge an escopo deste texto, Entrecanto, o fectamento primtrio do labio ¢ habitu- allmente feiuo durante 0s primcitos meses de vida, sepuido, posteriormente. pela corregao do palate. Aparcthos protéti Cos eontpeiivos sio fieqiensemente usudes para moldar ou expandir os segmentos da maxila antes de fechamenco do feito do plato. Na fase mais tardia da infincia, enxertos nos poder ser colocados na regiio defeituosa colar, Posteriormente, procedimentos orognati cose enxertos de tecido mole podem ser usados para melho- 1a a furigao ea estética, O aconselhamento genético ¢ importante para 0 paciente © familia, Nos casos nao-sindrémicos, 0 risca de desenvol- ver fenda em um descendente ou imo de uma pessoa alec da éde 3.451% no caso de nenhum outro parente de prime: to grau também seeafetado, O risco aumenta para 10) a 2% se outras parentes de primeito grausaoafetados. O cisco pode ser mais elevado pata os individuos com Fendas que esto #6 lacionadss com sindromes, dependendo de um possivel pa rao heredicitio, FOSSETAS DA COMISSURA LABIAL As fossetas da comissura labial sao pequenas invaginagbesda mucosa que ocorren no finite do yetmelhio dos cantos da hoca. Tal localizagio sugere que elas ocorram por falha na fsa bular Aparentemente, as fosseras di comissura labial so comune nas adultos, tendo sido relatadas em 12 2 20% da popula 0, A prevaléncia nas criangay € consideravelmente mais baixa, vatiando de 0.2 a 0;7% dos casos examinados, Embora as fosseras da comissura labial sejam geralmente ceonsiderachs alteragoes congénitas, tas percentunis sugerem que essts invaginagoes desenvolvem-se, muitas veres, tardia mente na vida Asfossetas da eomissura labial io observadas, com mais frequlencia nos homens do que nas mulheres, Ei alguns casos, a histéria familiar sugere a tansmissio autossé mica dominante normal dos processos embrionirios maxilar ¢ mandi- Caracteristicas Clinicas Em geral, a fossctas da comissura labial sia descoberts no exame de rorina e @ paciente muitas vezes no se apercebeu dla sua presenga. Essas fossetas pate ser unilaverais ou bila terais. Apresentamt-se como fisulas cegas que podem seer: dee-se de 1 a4 mm de profundidade (Vig. 1.6). Em alguns ia quantidade de liquido pode ser cisvinada da do ela ¢ pressionada, xendo, provavelmente, sali sa das ghindulas saivaces menores que dream do fundo da invagin. ‘Ao contrario das fossetas labiais paramedians (descritas a seguir), as fonsetas da comissts Iial nie so associa a fendas ficiais ou palatinas. Enretanto, parece haver uma pre- valéncia significativamente mais aka de fossetas pré-auric Lares (seios auriculares) nesses pacientes. Caracteristicas Histopatologicas ‘Apne dea bidpin reairicnes ter realzada tisk patented com fassetas ca comisura labial, oexame microscopic revel es tretainvaginagao cevesida por epielo escamoso estatifica y a —— Fig, 16 Fosveta da comissura labial. Depressao na comisura labial do, Ducros de glindulassalivares menores podem drenar para avinvaginacae. Tratamento e Progndstico ypre assintomdricas e indeuas, usualmente ne: inhum tracamento & necessirio para as fossetas da comissurs labial, Brn cayos exteemantente raros, as secre 25 salivares 16 secundaria, podem ser excessivis ou pode oeorrer infec senda necessaria a excisto ciningiea dh fossera FOSSETAS LABIAIS PARAMEDIANAS. (FISTULAS CONGENITAS DO LABIO INFERIOR; FOSSETAS LABIAIS CONGENITAS) As fossetas fabiais paramedianas si0 invaginagbes congén tax raras do labio inferior, Acredita-se que elasse originem de sulcos lateras persistentes ao arco mancibular embriondso, Taissulcos normalmente desaparecem na sexta semana de vida Caracteristicas Clinicas ‘Tipicamente, as fosseras labiais paramedianas apresertat com Fistulas bilaerais esimétcicasem relagao a linha média lo yermelliao do libip inferior (Fig, 1.7). Napresentagto ci nics pode variar de depressdes sutis a fossas proeminentes Fecay Hotulas cegas podem estender-se inferiormente a uma profundidade de 1,5 cme drenar sectegdes saliyaies, Ocasio~ fhalmente, aperias urna vinica fosseta esti presente e pode le- calirar-se centealmente ou lateralmence em celagde a linha media ‘O maior significado ds fosseras hbiais paramedianas é que stialmente, sao hereditarias autossomicas clominantes, ass0- ciudas a fenda labial e/ou fenda pelacina (aéndrome de van der Woude). Fscudos genéticos recentes revelam qué micro lelecies nas bandas eromossomicas 1q42-q41 constiniem a Daféits do Deen vimenta da Regio Masileficiale Oral 3 Fig. 1.7 Fossetastabia's paramedianas, Fosse iateras evs} labia ‘nlerior em um paiente com sridrome Ge van cer Woue causa da sindiome de van dee Wouude enw alguimay faunas Algumias pessoas cow tragos de hereditariedade poder nor apresentar Fenlas ou ter uma fenclt palatina submucesis en ‘team clay podem passa cub ay ca eratcay sino ‘seus descerilentes. As fassetas labia n podem constitair uma caraeteristiea da sind apoplitea, que se manifesta por uniao poplitea (peert- gio), Fenda labial cfon Fenda pa eongbva ae ligam a maxila i mandibula (sit natal fina, anormnalidaces genia Caracteristicas Histopatolégicas C cxame mictaseépico das fossetas labiais paramedian re- vela ua crajew revestido porepitelio exeamoso estratificado, Av glindulas salivares menores podem comnicar-se com as fisralas, Freqitentemence nota-se unt infiltrado exdnice de Tratamento e Prognéstico Em caso de necessidade, as Fossetaslabiais podem ser excisa alas por razde estéticas. Os problemas mais significativossio relacionados as anormalidades congénitas associadas, tais como ferda labial cfou Fenda palatina e © potencial de runs missio para gerasées subseqiientes, LABIO DUPLO © libio duplo é uma anomalia bucal rasa catacterizada pela dobra exuberaate de tecido na mucosa labial. Com maior freqiéncia, a condicio é de natureza congenita, porém pode ser adquirida tardiamente durante a vida. Actedita-se que os casos conggnitos desenvelvam-se do segundo ao terceira més de gestagio como resultado da persistencia do suleo entre & parte vilosa ca parte glaba do libio. O hibio duplo adquirise pode ser um componente da sindrome de Ascher ou poste resultar de eranma ou hibitos viciosos orais, como sugar © Libio. ‘Defets do Desenvolvimento da Regie Maxilofacal ¢ Oral Caracteristicas Clinicas Ein urn pac com freqiléncia bem maior do que. libio inferior, ¢ ocasio rhalmente arabs s20 enyolvidos, Com os kibios em sepouso, acondigio habieualmente nie € pereebida, porér, quandoo paciente sotri ou quando 0s labios estao tensionados, 0 ex: cesso de cecil fica visivel (Pig, 1.8) Assindrome de Ascher & reconhecida por uma triade de # Libio duplo © Blefarocalasia. + Aumento atdxico da tireside tuna pessoa com blefaroealasia, oeserna recorrente da pilpebvra leva a uma queda da palpebra no canto externo do, ‘olbo (Fig. 1.9). Essa queda pode ser acentuada © suficiente parainterlerirna visio, Ein geral tanto labio duplo quanto a blefarecalasia ocorrem abrupeamente e siraultaneamente pporém em alguns casos desenvolver-se mais gradualmente O aumento atdaieo da tiredide overse aprosimadamente nce com Kihio duplo, o Libie superior é afetade 5086 dew palentek con a mmoderado, causa da sindiome de Ascher rao €estabelec- heranga tuossénvea dominant fol sugeida em alguns lore de Ascher © pode ser Caracteristicas Histopatolégicas Aq exame microscéipicn, 0 tibio duplo revela essencialmente as vezes, exiscem iniimetis plancr las saivares menores, Ean pera Ue Ascher apresenta hiperplasia das glandlas licrimais ou prolapse do tecido adipose palpebral feseruturay nomniais. Mu ablefarocalasia da sindeome Tratamento © Prognéstico Nos caus moderudos de libio duplo, pode nite haver neces sidade de tratamnenco, Nos casos miais graves, a siniples exci x1 do excesso de tecide pode ser realizada para Fig. 1.8 Libio duplo, Dobra exuberance tecido 9 lbio superiorem ln packente cam siidiome de Aster, (Cortesa do Dr RC, eiget Fig. 1.9 Sindrome de Ascher, cera cas pilpedas super ores (oletaro- «ala, GRANULOS DE FORDYCE Os geinulos de Fordyce sio plandulas sehiceas que ocore na mucosa oral. Lesdes sermelhantes tambem so relatalas na mucosa genital. As glindulas sebdceas normalmente sav con sidered eoerutuinn crrifear anensee por iwey- quande:an- contradas. na cavidade ral. muita vers So consideradas eetipicas”, Eniretanto, como as grinulos de Fordyce sto relutados em mais de 80% da populagio, sua presenga deve set considerada variagao anatomica normal Caracteristicas Clinicas (Os grimalos de Fordyce apresent papulares anareladss ou branco-amarebul, sas comuins ma mucosa juga ena porcao lateral do yermethaodo labio superior {Pigs 1.16 1.11), Ocasiomalment, tsisygindulasaparecem na regio retromolare no pilaramigailiano anterior. Hs so mais resultado de fates hormonais: a puberdade parece estimmukie seu desenvolvimento, Caracteristicamente as ls0es s10asnt0 tios aclultos do que nas eriangas, provavelmente como Fo. 1.10 Granulor de Fordyce. Pspulas amerelas no yermahao do bie supesion fig. 1.11 Grinulos de Fordyce. Loses na comissura bia rndeicss, embors os pacientes pessam sentir uma migosidade na mucast. Podem oeorrer variagies clinicas considerivers: em alguns casos, os pacientes apresentam potcas lesfes; em ont 116s; lireralmente, hi centenas de “grinulos Caracteristicas Histopatolégicas Exceto pela auséncia de foliculos pilosos associados, os gra inulos de Fordyce sto muico semelhantes as glandukas sebsce- as normais encontradas na pele. Labulos acinares podem ser obxervados log absixo da superficie epitelial, muitas vezes comunicando-se com a superficie através de um dacto cen teal (Fig. 112), As cdlulus sebieets nesses labulos possuem forma poligonsl, contendo niiclea centralmente lncalizado € abuncante citoplasma espumeso, Tratamento e Progndstico Coma os grinulos de Fordyce consistem em variagae anatin a normal e sto assincomaicos, nenhum tratamento € indi cado, Em geral, o aypecto clinica é caracterlstico e nao & ne- cessirio biopsia para 0 diagndstico ‘Ocasionalmente, as geanulos de Fordyce podem tornar-se hipceplasiados ou formar pscudocistes preenchiddos por cera tina, Os cumores que se desenvolvem dessas glandulas sto LEUCOEDEMA © teucoedema é uma condigao comu ch mucosa jugal de causa desconhecida. Ocorte mais comumence nos individu dosnegrosdo que nos brancos,sustentando uma probabilid- de de predisposigio étnica para o seu desenvolvimento, O. leucnedlema ¢ relatado em 70-9 90% dos adultos negios e em 50% das criangay repras. & prevaleneia nos brancen & consi erayelmente menor, embora relatos publicados vasiem de menos de 19% a mais de 90%, Tal variagao pode tefletirdi- fevengas nos grupos populacionais, condigées de exarne € © rigor do crieério usado para fazer o diagndstice, De qualquer Difites de Deseuvolsimento da Regide Masilofucal e Oral 7 Fig. 1.12 Grinulos de Fordyce. Mitiplasglinllassebaceasabanso da superficie epitella forma, o leucoedema apresenta-se muito mais moderado nos bprancas, e com fieqilencia € pouco evidente. A diferenca ia predileio ravial pode ser explicada pela presenga de pigmen agio da mucosa nos individuos negsos que torna as altera (es eclematosas mais evidentes. POE Ser tuto Cori}, paleLe taAaAVED ah gUMEH AL slew leacocdema representa sma yariagao do noinial ao uma “doenga”. Fsse argumento pode ser reforcado pelo achado semethante de mucosa edemaciada na vagina € wa luinge. Emborao leucoedema parega ser una alreragio do desenvel vimento,alpuns eseades inticarn que eleg mais cornuimy ¢ mas acentuado nos fumances ¢ rorna-se menos evidente undo © Fumo é suprimide, Caracteristicas Clinicas leueoeclema earacteriza-se pela aparéncia difusaopalescente {einona, hranco-asinzemeada sa mtcoss (ig, L13). Feoqiien temente, a superficie aparece pregucada, resultando em este as esbranguigadas ou rugosas. As estes 14 slo cernovicas por taspagen, Caracteristicarente; o leucoedema ocorre bilae ralmente na mucosa jugal e pode estensler-se para mucosa Fg. 1.13, Leucoscema, Asp elo esis brancas ela mucasa jal Defritos do Desewvalvimenta de Regizo Masilofical« Oral 1.14 Leucoedema, A, Aspecto eshranquicade difiso ds mucosa hidal. 8, Desaparocimento do tepecte esbrniquigaio quando a hoche tid eltca labial. Eni raras ocasies, pode aver envalvimento do asoa- tho di boca ¢ dos tecidos palatofasingeanos. © leucvedema pode set facilmente diagnosticado clinicamente, porque 0 aspecto esbranquigado diminui muito ou desaparece qu do a bochecha é evertida e esticuda (Big, 1.14) Caracteristicas Histopatolégicas Os espécimes de bidpsia do leucoedema revelam o aumento dda espessuta do epitélio, com edema intracelular da carmada espinhoss (Fig. 1.15). Estas células vacuoladas aparecem si critics € possum nucleo picnétice, Freqitentemente, a superficie epicelial & paraceratinizada e as projegies epiteliais sagas e alongadas. Tri mento e Prognéstico Oleucocdeinaé un condigao benigna,e nenhum taamento « necessitio, As alreragdes caracteristicas opalescenees ebean Riera redundant ecosa HSS of Une upper lp. tA Det Asse |20:193-194, 1990) Grimulon de Fordyce haley 11 thology raced sebaceous and, Onis ok 12241 Fordyce WA poautar affection of the mucous membrane of he ips and sta eavly, | een Gente Ue 1441 1-915, 1896 Halpstin ¥ Kolts Stes WE, etal The Gecurrence af Force spots helen migiatory plots, median thomsbold glossitis, and! Rested tongue 2.178 dental pati, Gn Sug Out Mk ral Pt 61072 FW: Sohacocii land in he ip and whet muswe ol man. Bent F1as235-248. 1958 schaceous glands in tho vermin border ofthe lips an J man, Acé antl Sead 18Suppl ae 3-226, 1018 Dafeitos do Desenvolvimento da Regiso Masilofaial ¢ Oral 43 Seven |, Pratoriue Kerstin pesedocyste of dct of ands ts tae vermaten border of Bip.) Ora Pao 219 Lencoedema Archana HO, Carlson AP. Stanly Hit: Leeedema ofthe human orm aia, al Sara! Med Oral Pata 25°717-738, 968 ANSI Ts envlesson V; Leukoedeina—aa pidembalogi adh with Spal fefetence (othe infkience of obaexo habs, Cumnuaty Oe! 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