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Introdução ao DireitoComunitário I
1.- Sociedade e Estado
1.1 Sociedade
Das sociedades advêm as comunidades, que são, sujeito que não defende da
escolha – Deriva de elementos subjectivos.
1.2- Estado 2
Rubén Maurício ;D
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O Estado implica a existência de uma sociedade e de um poder político,
este poder é que orienta essa sociedade.
Os três elementos clássicos na definição de Estado, são: o território, a
população e o poder político. Um estado implica um território delimitado
com uma população que se rege pelos governo que usa o seu poder
político.
O Estado usa muitas vezes funções soberanas, que são a utilização da
força de forma legítima, nomeadamente a coação.
1.4- Mudanças 3
Com a criação da União Europeia, muitos aspectos mudaram, devido a essa
mudança, criou-se a extra territorialização do trabalho, ou seja, a
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possibilidade de ir trabalhar para outro país e deslocar empresas. O que
levou ao aumento da taxa de emigração.
Há muitos emigrantes Portugueses a quem foi concedida outra
cidadania, há inclusivamente indianas com nacionalidade Inglesa, o que
quer dizer que o território não é o único elemento que define direitos e
laços de pertença, nomeadamente, quando um português pode votar para as
câmaras em França, acima de tudo o direito do voto também deixou de ser
uma questão de território, vendo-se cada vez mais Estados-nação e não
apenas Estados, dai que falemos dos pais Baixos da Catalunha, Traz os
Montes, onde a natureza da nação e a identificação de uma região, levou á
criação da União Europeia e do comité das Regiões (Anexo 1).
Também se pode dizer que as empresas multinacionais são empresas
que têm poderes alem do território da empresa mãe, como é o caso da
Coca-Cola.
As liberdades da União Europeia levam a que haja livre circulação de
pessoas e também de capitais, o que quer dizer que a União Europeia tem
também como objectivo não apenas o desenvolvimento das democracias
internas, mas também o desenvolvimento económico de cada Estado-
Membro, é nesse sentido que se pretende corrigir a PAC, para que não
provoque ascendentes comunitários, nomeadamente, por via da paralisação
da agricultura em casa Estado-Membro.
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O Dr. Luís, só defende que a questão da União Europeia, deixou de ser uma
questão interna de cada Estado, por quanto ela representa, uma questão
externa e interna de todos os Estados-membros da União Europeia.
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2- Nacionalidade e Identidade
A justiça, é o ideal a atingir pelo Direito, que seja compatível com a
segurança e que seja útil ao bem-estar social, não devendo a mesma
descuidar o artigo 13 da C.R.P bem como o artigo 9 inerente ás tarefas
fundamentais do Estado.
Num Estado Moderno, o titular do poder é a colectividade, e os
governantes devem exerce-lo como suporte dos órgãos da colectividade
que os nomearam e por essa razão, o Estado Moderno surge com o povo,
território e poder.
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5- Tratados
Os principais constantes dos tratados, têm influência nos Direitos e
deveres do Cidadão Europeu, e alguns são de aplicação directa, como por
exemplo: É proibida toda e qualquer descriminação em relação á
nacionalidade/sexo/religião e etc.
Os Estados-membros devem assegurar a aplicação do princípio da
igualdade, sendo que o Tratado de Lisboa, reconhece novos direitos para
além dos consagrados na lei.
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Por um lado, uma teste internacionalista, o Direito Comunitário foi
criada por tratados (surgindo com o tratado de Roma).
As relações assentam na superaria dos Estados.
Os partidários da tese, defendem que não é uma subordinação dos povos
e do Estado de Comissão, como prova: O facto do Direito Constitucional
estar acima do Direito Comunitário.
Critica: Tese não justificada como as normas do Direito
Constitucional. Não tem aplicação directa.
7- Thomas Hobbes
A sociedade civil é entendida como o corpo de que o soberano é a alma.
Considerou Hobbes que o medo é o que leva á luta de todos contra todos e
que o verdadeiro poder absoluto é aquele que sabe entender o modo para
manipular nas guerras as pessoas umas as outras. Para Hobbes a lei é a
palavra de quem tem o direito de condenar os outros.
Hobbes diz que nos devemos aproveitar da estupidez humana e incutir
lhes que tem razão quem vence e não quem realmente tem razão. Também 7
á que colocar a maior insegurança possível na vida das pessoas, para que
elas acreditem que necessitam de alguém que as salve e de alguém que
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preze por elas. Segundo Hobbes deve-se tentar que todo o mal que á no
homem seja visto tal como a inveja o crer ser superior ao vizinho, tratar o
homem lobo do homem e para que este veja o estado como a vontade de
todos os indivíduos é quem tem direitos ilimitados, dado quem vota nele é
o mesmo que lhe dizer “autorizo-me a que essa pessoa abdicando lhe o meu
direito de me governar a mim mesmo”. Ora esta situação leva ao
Leviatham que é a soma de todas as vontades através de um pacto de
sujeição.
Para Hobbes á que manter o homem em guerra com o homem e se não
estiverem em guerra á que provocar essa guerra para que o homem tenha
medo de viver sem segurança e votar num partido absoluto ou num
soberano absoluto. Hobbes dizia que os seres humanos deviam ser
uniformizados.
Para Hobbes á que tirar partido daqueles que se julgam convencidos
quando na verdade são os mais vulneráveis e são comandados pelos mais
inteligentes. Para Hobbes a lei é a palavra de que o Direito tem que
comandar os outros. Há que esticar para o Direito Natural levando ao
homem a acreditar que são respeitados nesse conjunto de direitos e depois
tomar os direitos e através de uma força que pode não se chamar divina
mas que é aquela que tem todo o poder e que uma vez residindo na mão de
um qualquer poder tornar o Leviathom uma forma de totalitarismo
escondido numa falsa democracia, já que não existe democracia em
nenhum pais que aceite que o povo se submeta através de pactos de
sujeição.
8- Anexos
Anexo 1
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A comissão e o concelho consultam obrigatoriamente o C.D.R. nos
domínios que afectam directamente os poderes locais e regionais, podendo
igualmente consultar o C.M.R sempre que considerarem oportuno. Por sua
vez, o C.D.R pode adoptar pareceres por iniciativa própria e apresenta-los à
comissão, ao concelho e ao parlamento.
9- Perguntas e Respostas
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melhor forma de comunicação entre os povos e proporcionará uma melhor
qualidade de vida e de bem-estar.
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O conceito de Estado-Nação diz respeito a uma território delimitado,
composto por um governo e uma população dentro desse determinado
território.
Nação refere-se ao passsado, a um desenrolar de acontecimentos que
caracterizam uma determinada população, desde a cultura, a raça, os
costumes etc. Relativamente ao conceito de Estado é a organização
política, ou seja, a estrutura que suporta uma população num determinado
território. Consequentemmente, são estes os três elementos caracterizadores
de um Estado.
Portanto, Estado-Nação é engloba a noção de Estado, envolvendo os
três elementos caracterizadores (território, população e o poder político),
factores determinantes para a existência de um povo e por sua de uma
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Explique a razão que leva os fundos comunitários a ser
um modo de controlo das políticas internas de um país.
Os fundos comunitários são apoios dados aos países-membros
da União Europeia, nomeadamente, aos 27 países-membros que
fazem parte. Neste sentido, foi criada a Política Agrícola Comum
(PAC), que levou à expansão da União Europeia a “grande
velocidade”.
Já no Tratado de Roma estava estipulado a criação de uma
política agricola comum. A importância da PAC vê-se sobretudo na
intervenção política da União Europeia, uma vez que detêm mais de
50% do orçamento e por aplicar as suas medidas a grande conjunto
de pessoas e territórios. Dentro dos principais objectivos da PAC
destacam-se: regras comuns (livre circulação de produtos, levando à
concorrência); produtividade agricola e proteger os produtos
agricolas, entre outros.
A PAC foi um dos grande exemplos de subsidios dados pela
União Europeia, mas existiram outros tratados que ajudaram os
países-membros. A União Europeia é considerada a maior
subsidiadora.
Contudo, muitas destas medidas ajudam ao controlo dos
países, pois consegue-se prever a produção dos países, ajudar na
distribuição igualitária da riqueza/produtividade e é capaz de
prevenir possiveis quebras de produção dos países.
Estes tratados pretendem corrigir as desigualdades no Mundo,
para que não exista excedentes comunitários, possibilitando o
desenvolvimento sustentável e um desevolvimento economico.
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Neste sentido, laços de pertença são um conjunto de formas de estar
e pensar, ao nível das crenças religiosas, normas e princípios.
Assim sendo, os laços de pertença são traços próprios de uma
comunidade e que regem um determinado conjunto de pessoas com
os mesmos, ou semelhantes, príncipios sociais, economicos e
políticos que permitem a vivência em comunidade.
Este coneito pode ser mais alargado e designar laços de
pertença da aldeia global, ou seja, entre todo o mundo, no qual
podemos ter experiências vivênciadas com outras pessoas de outros
costumes ou hábitos.
Actualmente, a possibilidade de criar laços de pertença com o
Mundo foi devido à circulção livre de pessoa e capitais entre os
países.
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O princípio da subsidiariedade constitui um apelo à
descentralização do poder.
Na minha opinião não. A União Europeia tal como o nome indica, trata-se de uma
união de vários países do continente Europeu, que se juntaram de forma a criar esta
união.
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Atendendo aos próprios princípios da criação da União Europeia veremos que não se
trata de uma instituição internacional.
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A União Europeia foi criada em 1997 e posta em vigor em 1999, foi criada com o
princípio de unir os países da Europa de modo a construir uma Europa mais rica,
dinâmica, prospera, fortalecida e por um lado imune á criação de problemas. Imune
porquê? Porque podemos partir do princípio que a União foi criada para reduzir
problemas que originalmente levavam a novos conflitos entre os países da União. Sendo
assim, criou-se determinadas normas, normas estas que regulam o bom funcionamento
da União, uma delas, talvez a que mais se impõe hoje em dia, é a de livre circulação de
qualquer cidadão da União Europeia, para qualquer país da União. Com esta norma,
verificamos desde já que a União não se trata de uma instituição internacional, ora se
assim fosse, estaria aberta a todos os cidadãos de todo o Mundo, não fazendo diferenças
daqueles cuja nacionalidade pertence ou não á União.
Existem várias instituições internacionais: o Banco Mundial, a CINTERFOR, a
UNESCO, a OCDE, a ONU etc. Todas estas instituições são diferentes da União
Europeia, nenhuma tem o mesmo principio de ajuda comunitária que a União.
A instituição internacional que no meu ver, se aproxima mais da União Europeia, é a
USAID, uma instituição que desenvolve e apoia economicamente a assistência
humanitária em todo o mundo de acordo com as politicas exteriores dos E.U.A.. Ou
seja, ela rege-se pelas politicas dos E.U.A., mas torna-se internacional devido à sua
preciosa ajuda por todo o Mundo.
Podemos então concluir, que para a União Europeia se tornar uma instituição
internacional, terá obviamente que abrir portas a todos os cidadãos do mundo e aceitar
novos países que não abranjam agora os termos definidos pela União para a sua
aceitação.
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