PORTARIA N° 590, de 26 de setembro de 2016. Constitui e regulamenta o servico de avaliacao psicolégica para porte de arma na PMSC. © COMANDANTE-GERAL DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA, no uso de suas atribuigées legais, fundamentado no art. 10 do R-200, aprovado pelo Decreto Federal 88.777 de 30 de setembro de 1983, art. 5° e art. 58 da Lei 6.217 de 10 de fevereiro de 1983, art. 36 do Decreto n° 19.237, de 14 de marco de 1983, e artigos 33, § 1°, 34 e 37 do Decreto Federal n° 5.123/04 que regulamenta a Lei n° 10.826/03, RESOLVE: Art. 1° Constituir e regulamentar_o servigo de avaliag&o psicolégica para porte de arma na PMSC, através do ato n° 960/2016 da policia militar. Art. 2° © regulamento aprovado devera ser revisado periodicamente através de andlise da Diretoria de Satide e Promogdo Social. Art. 3° Esta Portaria entrara em vigor na data de sua publicagao. POE ne 20.393 9109 /,204ATO DA POLICIA MILITAR N° 960, de 26 de setembro de 2016. 2 éePm W si Do Constitui e regulamenta 0 servico de avaliacao psicolégica 0 para porte de arma na PMSC, aprovado pela Portaria n° 590 3 99 wip de 26 de setembro de 2016. © COMANDANTE-GERAL DA POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA, no uso de suas atribuigdes legais, fundamentado no art. 10 do R- 200, aprovado pelo Decreto Federal 88.777 de 30 de setembro de 1983, art. 5° e art. 56 da Lei 6.217 de 10 de fevereiro de 1983, art. 36 do Decreto n° 19.237, de 14 de Margo de 1983, e artigos 33, § 1°, 34 e 37 do Decreto Federal n° 5.123/04 que regulamenta a Lei n® 10.826/03, RESOLVE: Art. 1° A avaliagao psicolégica para o porte de arma é um instrumento técnico-cientifico de coleta de dados, estudos e interpretagdo de informagées a respeito de fendmenos psicolégicos, que visam demonstrar a aptidao psicolégica para o porte de arma nos seguintes casos | - oficiais da inativa; = pragas da inativa; Ill — policial militar da ativa encaminhado pelo Servigo de Psicologia, Servico Social, Junta Médica, Formagao Sanitaria e por Comandantes de Unidades e Subunidades; IV ~ em editais elaborados pela Diretoria de Instrugdo Ensino que solicitem avaliacao psicolégica para porte de arma; V — em avaliagdes bianuais relativas a satide mental dos Policiais militares, quando for identificado algum transtorno mental e comportamental; VI = nos casos de alunos dos cursos de formagdo da Policia Militar, quando encaminhados pelo Diretor de Instrucéo e Ensino; e Vil - nas situagdes em que o policial militar realizar curso de formagao sob efeito de medida judicial em razdo de reprovagao em proceso seletivo de admissao na fase de avaliagao psicolégico. § 1° A avaliagao psicolégica para ingresso da corporagao Possui validade para autorizar o porte arma de fogo do policial militar quando da conclusdo do curso de formagao para ingresso na carreira policial militar. § 2° No caso do inciso VI, o policial militar durante o curso de formacao deveré ser acompanhando pelo Servigo de Psicologia da Corporagéio, em avaliagées psicolégicas bimestrais, para fins de porte de arma de fogo, sendo que, a0 final, no caso de resultar em Laudo de Inaptidéo, sera avaliado pela Comissdo de (4Avaliagaéo Psicolégica para Porte de Arma de Fogo, a qual expedira, de forma terminativa, o Laudo Psicolégico que em mantendo a condigdo de inaptidao, resultara nna reprovagao do curso de formacéo. Art. 2° A avaliagdo psicolégica para porte de arma sera realizada por psicélogo do Servico de Psicologia da Policia Militar, vinculado tecnicamente a Diretoria de Satide e Promo¢ao Social, diverso do psicélogo que esteja realizando acompanhamento psicolégico ou que ja tenha atendido 0 avaliado § 1° Os psicélogos vinculados tecnicamente ao Servigo de Psicologia deverdo ser nomeados em Boletim Interno, o qual ira indicar quais regies © psicblogo sera responsavel por realizar a avaliacdo psicolégica para porte de arma § 2° O psicélogo, ao realizar a avaliacdo psicolégica para 0 porte de arma, deveré observar os critérios técnicos e éticos estabelecidos pelo Conselho Federal de Psicologia, bem como as normas internas estabelecidas pela Comisséo de Avaliago Psicolégica de Porte de Arma de Fogo do Servico de Psicologia quanto aos critérios de avaliagao psicolégica e o uso de instrumentos Psicol6gicos para fins de porte de arma de fogo. Art. 3° O resultado da Avaliagdo Psicoldgica para o Porte de Arma sera emitido por meio de Laudo Psicolégico, o qual deverd atestar de maneira Conclusiva a aptidao ou inaptidao do policial militar ativo ou inativo, conforme modelo do Anexo |. § 1° 0 Laudo Psicoldgico no podera mencionar os nomes dos instrumentos psicolégicos utilizados e as caracteristicas de personalidade aferidas. § 2° A aptidao e inaptidao do policial militar ativo ou inativo deve ser expressa nos seguintes conceitos: | - apto: avaliado em condigSes adequadas de equilibrio emocional e possuidor de caracteristicas de personalidade condizentes com o perfil psicolégico estabelecido para o porte de arma de fogo; ou Il — inapto: avaliado possui caracteristicas restritivas ou existe uma inadequac&o ao perfil psicolégico para o porte de arma que Ihe impedem de portar arma de fogo. § 3° O policial militar submetido a avaliacéo psicolégica podera ter livre acesso as informagdes concementes a avaliagdo a que se submeteu Por meio de “entrevista de devoluc&o” com o psicblogo do Servico de Psicologia responsavel pela avaliagao, realizando sua solicitagao por escrito. § 4° A “entrevista de devolugéo" nao tem carater de Feavaliagao psicolégica e nem de reconsideragéo do Laudo Psicolégico, té0 somente informara ao candidato os motivos de sua inaptidao. § 5° Os resultados da avaliagéo psicolégica seréo encaminhados para a Junta Médica da Corporagdo, Formagao Sanitaria da Regio Militar @ para o CESIEP, juntamente com os encaminhamentos prescritos pelo psicdlogo.§ 6° © Comandante direto do policial militar da ativa recebera o Laudo Psicolégico com o resultado da aptidéo ou inaptidao do avaliado, bem como os encaminhamentos necessarios a serem cumpridos pelo Comandante direto e o avaliado. § 7° A restrigao de porte de arma de fogo deverd ser inserida no sistema integrado de recurso humanos da PMSC pelo psicélogo que realizou a avaliagdo, conforme regulamentaco da Diretoria de Pessoal § 8° No caso do inciso VII do Art. 1°, 0 Laudo Psicolégico da Comissao de Avaliacdo Psicolégica para Porte de Arma de Fogo sera encaminhado para a Diretoria de Instrug&o e Ensino (DIE). Art. 4° O policial militar da ativa considerado inapto podera ser submetido a nova avaliagao psicolégica em um prazo de até 90 (noventa) dias, conforme avaliagao do psicélogo, desde que tenha permanecido em acompanhamento Por psicélogo do Servico de Psicologia e profissional da satide especialista indicado conforme a necessidade do avaliado, bem como tenha cumprido as prescricées estabelecidas no Laudo Psicolégico. § 1° A reavaliagéo devera utilizar instrumentos distintos daqueles usados na avaliacéo anterior, sendo necessério observar os crivos psicolégicos estabelecidos pela Comissao de Avaliagao Psicolégica de Porte de Arma do Servigo de Psicologia. § 2° O Comandante imediato do policial militar considerado inapto em avaliag&o psicolégica deverd dar as condigdes necessarias para que o Policial militar cumpra as prescrigdes estabelecidas no Laudo Psicolégico. Art. 5° O policial militar inativo que for considerado inapto poderd realizar reavaliagdo por meio de requerimento ao Servigo de Psicologia de sua Regio Militar, somente 90 (noventa) dias apés a data de conhecimento do resultado. Paragrafo Unico. A reavaliagao devera utilizar instrumentos distintos daqueles usados na avaliagdo inicial, sendo necessdrio observar os orivos psicologicos estabelecidos pela Comissao de Avaliagao Psicologica de Porte de Arma de Fogo do Servigo de Psicologia. Art. 6° O policial militar ativo ou inativo que for considerado inapto em reavaliacéo poderd solicitar avaliagdo junto a Comisséo de Avaliagao Psicolégica de Porte de Arma do Servigo de Psicologia, a qual emitira Laudo Psicolégico de maneira terminativa, estabelecendo os prazos e condigdes para uma nova avaliagao, Art. 7° A bateria de instrumentos e técnicas de avaliagdo psicol6gica utiizados na aferigéo das caracteristicas de personalidade e habilidades especificas dos policiais militares submetidos a avaliaggo psicolégica para o porte de arma de fogo deverd contar com, no minimo: 1-1 (um) teste projetivo ou expressivo; l= 1 (um) inventério de personalidade; Il =1 (um) teste de meméria; 7