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Karl Popper - A Logica Da Pesquisa Cientifica PDF
Karl Popper - A Logica Da Pesquisa Cientifica PDF
Com elit, como poderiamor ating qualqer conbecimento dos fatos,
se nio através da pereepelo seaséria? Recorrendo apenas 20 penst-
menio tm homer ada pode aceceia ao seu coaecimento do
mundo, ‘Assim, a experiéncia perceptual deve consitirse na tnica
“omte do conhecimento” de toss as citcias emplricas. Tudo o qoe
sabemos acerea do mundo dot fatos deve, pois, ser suscetivel de ex-
Dress sob 4 forma de enuncador aerea de nosis experiénies. SO
podemos chegat i concluszo de que esta mesa azul ov verde consul
{ado nossa experiencia sensorial, Pelo imediato seatimento de con-
‘ieoto que ela noe trnsmite, podemos distinguir © enuncido verda-
{to, aquee cujor termor endo em concordincia com a experiéacia,
fo emunciado fal, aquele ojos termos no concordam com a expe
riénca. A Ciéniando passa de uma tentativa de clsificar e descever
fesse conhecimento. perceptual, estas experincias imediatas, de caja
oy eremoo, J Kt, Vow Harel sw Heeger, 192, pp. 02
si, we. i 1)
(3) Acwpamo, ass, guar elena expres fis poe P.
Frank et tg note 4) © ibe (seo ZT sou 1D
ao,
on
100
vera lo paler ivi, ele € apoio semis de
mossas conviccBes imediatas, cin ‘
Essa doutrina, na minha opinio, apéia-se nos problemas da indu-
we Peeps Efetivamente, no hi ‘como emit ‘um enun-
Ss eager ee, eM oc
oe ate chee fm
ee nemesis em pee en,
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pepe tgeieee ya tls
Soo ine Soe pee
Sop siie greta her, heel oe
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tpento egalide,©-0 mesimo eabe dizet com tespeto 2 palasa "dgu
Seal eee ies ere es
Sch te
26, A PnorOstro pas Citanabas “Sesrrencas ProrocouAnes”
A coceeio 4 qu dune de “plop”, dai na
anv, aed midis, sega pine a un ds ores a
‘Eine ia be erp mo eabocs sun écane np fen de
xpos em de percepts, mse vr doy de “uenlegat™
Prentegt gue take expceniasSio a chumadastentengt
Poteet dt Neuaih e Coup ®
“Teo eelante hia sido stead enteiarmete pelo f6-
soko Reng Seu pont de ere fl «indir soe ride 2
Corspondics ou cocaine um eran e ofa ou eto
cous po cle esto? Reitngrchgou conch de gue an
‘Sues a pode er compurson's course Sop cy 8 cor
feedings de um enneain ‘com tm lato mala as € gue & ct
rspudencs ger enne ence pevcocctes 4 frei el
1D_GF © tno e+ soe 2, da sho 20, * “Conia” em canbe
12)" 6 sermo foi propio por Neurth; fy por ety Soil, in Ee
enn, 22,1932, 9.393
U2) Catan, Eee, v2 1932, wp 92 6 ms 3, 1932, pp 107
101de univeridade: €*... a corespondéci de enuncindor de nel
Stperoe com enunciados de conto simile, em une andlise, com
‘nein que tepsta expen; (ets oo, lima rexs, har
Srados “enone slomentars", na terinaoga de Reining) *
‘Carnap parte de uma questi algo dives. Sut tee € a de que
todas as Invesiares floes se referem a "ormas de expressio™.
Wien da Genin cabo invenga "an formas da hoguagem cient
fit Esa ligungem no fle de “eer” (cos, tas de
Ina; nao de fat, us de sentegs, Em ops eee modo for
Il de expres, conco, Caap eng 0 modo erindo, ov come
{Teele o Sedo ater de exprsio™” Bara fpf eofesio, © modo
Imntel de cept 2 deve ser ado quando Fosse poset
{ualo no todo formal cone de expres.
‘On, esa concepgio — com + qull me ponho de sordo —
leva Carnap (aim como Rebiger) a aeeerar eno. devenos
‘Ess, no tng de Lin dh lenin, qe a senteg so sbmetias
4 prov staves da comprso com estado de costs Ob © P=
{ian sf podemon dae qe ela sdo ete de pov pot me
{is Compare com ots songs, Catnap, aes de todo, ed eo
tervando ideas fandancasis dx sbordagem psisogsien Jo po.
Fitna tolo o qe fer € rasas pre 0 odo formal de expe
Sis" Dis le uc or sentenes a Cito so submetiar prove,
és do avn de secs prvocolares,”” Una et, pore,
cue estes so apreventades come enuncados ov senteneas "qe 0
‘gem cota move debe pn tl a eta
tenga da lenin equivale« der — 0 oo
tera da exprenio — que a sentengas protocols referemse #0
"do": ae dadoe sensors, Dexcrevem els (como diz 0 propio
CCtnep) “or contin de experienc Imes on ow Kndmeno,
ln, ot fator sat simples sacetecisde coherent." To
to mc fee ct ge ed net
oclres no psa de psclgise tediido lc
presi. Coin muito semebante pode er afmada acca da con
TB) R Reining, Metpbyit der Wirklebhe, 1931, p. 1
(4). Rebaiage op ip D2
(5), Carnap, Estemins v2, 1982, p35, “These der Netlog
(4) Garp, Eden, 3, 1933, p22
(2) Corap, Evkemin, «21932, p47
(8) Corp, Esemann, 2, 1932, 8
102
ceosto de Neumth:¥ quer cle que, nat sntengs protooaes, pe:
evan tis como "peecber", “er, ce devam Sate sompenbalas
Fie(y), se somente se a classe de flveadores potencals
e's incu ‘e classe de falbeadores potencsis de y como nubcatse
prépria.
(2) Se as clases de faleadores potencias dos dois enunciados
<6, forem idéticas, eles terdo © mesmo gras de faseailidade et 6,
Buo(s) = Fse(3)
(3) Se nenhuma des classes de falseadores potencias dos dais
‘councados incuir a outa, come subclass propa, entio os dois enan-
indos terio.graus no. compariveis de’ falseabilidade (Fs0(2) Ul
Fro(3)).
Se (1) for aplicivel, haverd sempre uma classe complementar nfo
via. No caso de enunciados univers, cera classe complementar hi
de ser infinite. Nio € posivel, portanto, que duas torias (esti
mente univers) difram pelo fato de uma dels pribir um nimero
finita de oorrén lates permitdas pela outta,
se es entre pci dos 0 emuniaos
jos € metafscos sio vazis. De acotdo com (2) si0, conseqien-
temente, denice. (Com efeito, clases varat so aubelazies de ual
quer classe e, por iso, umbém de clases vais, de modo gue codes
clases vats slo idénticas, o que pode ser expressado dizendo-se
Aue existe apenas ume classe visi.) Se denotarmos um enunciedo
ca por“ «ue tla ov um enn, metal (8
lum enuncado puramente exisencal) por "1" ou “mt”, respecivamente,
mos atibuir a enuncados tastolgicos e metafiicos um gra
iro de falteabildade © estaremos habiltados 4 excrever: Fso(#). =
Fru(m) = 0 Fov(e) > 0.
Podemos dizer que um enunciado autocontiditério (que dena
tamos por “c") tem a dass de todos os enunciadorbisicorlogicamente
possvels como class de seut flseadores potencais, Isso quer diz
CA) Ver seo 38 ot apie ti «Mi
esye qualquer eouncado € comparsvel a um enuniad autocontraité
Se ob'gue rpeta seu gnu de febidade. Temon Fuo(0) >
Fio(e) > 0.1 Se acbiusiamente fermor Fie(c) = 1, io 6
Iibuiemesacbitrariamente © aero tm (1) a0 gran de falseail
{nde de um enuncado astocontraditio,entdo poderemes defini um
uncado enpitic «pela condigo 1 > Fir(«) > 0. De acotdo com
Sst Gemula, Foe) sempre se colocad tum intervalo eae zo
tim, eactuids ees Limite, ito &, se coloard no “inervalo aber
Coss footers lo ener nimeror. Exldat 4 cootadiio © » ta
tologia (bem como ov enuncador metaiior), a férmla expime, +
timsd tempo, or reunion de competbidade © de aieabiidade
34, Esrnovura pa Retagho ne Susciasse. ProsasttipApe
Loerca
Definimos a comparagio de grau de falseabildade de dois enun
‘ados com 0 aunlio da rlagio de subelawse; ese grau partilha, pis,
‘de todas as propriedades estruturals desta relacio. A questio de
‘omparsbilidade pode ser elucidada com auxilio de um disgrama (Fi
(pera 1), n0 qual certs relagdes de subdasse slo apresentadas es
_querd,figurando as cortespondentestelagdes de testabilidade & direta,
Ko
©
hes
Figura 1
Ta) Gonvém cone, agua, 0 apne *¥
16
(Os mumertisarbicos da dicta cortespondem sos numersis rome
sos da esquerds, de manctn tal que tim numeral romano, dent ¢
‘dase don flseadorer potencsis do enuncado. que € denotade, peo
correspondente numeral artbico. As sctas do diogetm, tadusinds 0¢
fps ete, eetama ds enon masse de
Prova, ou mais falefvis, para on que sf0 menor suscedecs de
{Corespondem, portant, com alguma preciso, i suas que heivam
dedusilidade; ver segio 33.)
Vese, no diagrams, que vivias segiéncias de sublases podem
ser idenifiadase acompanhadas, como, por exemplo, x seqhncs LHI
TV og T-HI-V,¢ que esas seqiéncias podem tornarse “mai densas”
pela intoducio de clases intermedidias nova. Todas esas seins
‘omesun, no cao particular que examinamoe, em Te terminam com a
clase vazia, de ver que esta se acha incllda em qualquer case. (A
‘classe vain no pode vet representa em nor dageama da xquerd,
txatamente porgue € uma subclase de todas as classe, dese modo,
tera de fgurar em todos os locas) Se devidirmos identifica a classe
Team a clase de todos ox enunciads biscos poses, ent Te fr
tart a contzadigio (@); ¢ 0 (oorrespondente dass vasia) poder,
ato, denotar a tataogia (1). E pose, por vdroscaminhos, pasa
4e'T para x classe vzi ou de (c) par (1) alguns esses cxninbor,
tal como se vé no digrama du dceita, podem eromrse, Cabe dizer,
portato, que a estrutna da elgfo é 2'de um reticulado (um "rel
fulado de seqiéncia”, ordenado pela seta ou tlagio de subcase)
Hk pontos nodais (e.g. os enunciados 4 € 5) onde o reticulado &
parcialmente undo. A rclgfo 96 € totalmente una na classe universal
Ena clase vasa, correspondendo 4 contradigio (c) e 2 tntolgia (2)
Seri posivel dapor os gaus de falesilidade doe vétos emu
clados numa exis, ito 6 cortelacionar, acs virosenuncidos, nimeror
‘que of ordenem de acordo com a sua falbeabildade? claro que nfo
5s tora ponsivel ordenar todor os enunciados dessa mancis,* pois,
‘0 fiésemos, estamos tomnandoaritaramente comparivels ens.
iadosnio compares. Nah os impede, entctanto, de excolher uma
0 om or on a
ear snd © one rope evra Gani pie Se
nue remind yee oy eset ect a
Femi dea Wo pc cus thie epee ls 2
aydes soqiéncas do teticlado, indicando, por niimeros, a ordem de
cus counciados. Se agirmos assim, deveremos proceder de maneira
{al que um encnciado mais préximo.da contradigio (c) receba sempre
tim ‘nimero maior do que © nimero atribuido a um enuncado mais
prdximo da tautologia (1). Como jf atribuimos os mimeros 2er0 €
{in & tutologia ¢ 8 contradiio, respectivament, teemos de atrbuir
ln nis piston cin cao ec
[Mio pretendo, entretanto, pariulaizar uma das seqjincias. A
ibigto de nimeror sor enanciador da soqidacia sera inteiumente
Srbireia, No obstant,o fato de ser ponivelstbuir esses nimeros
fracionrios sos enuncidos & de grande interese, especialmente por
‘que exclarece a conexdo entre grade falseabilidade c a idéa. de
Probabilidade. Sempre que se tora posivel compara os graus de fl
Seabildade de dois enuncades, podemos dizer que 0 menos fasesvel
também o mais provivel, em rao de sua forma Iigica. A esa pro-
bublidade denomino ** “probabildede légice"."| Ymporta aio con.
fendila com probabilidade numérica, que € wsada na teria dos jogos
de zat ¢ em estaistica. A probabildade ligcs de wm emunciado €
Ccomplementar de zeu grou de falieaildade- sumenta com « redusio
cdo gras de falseablidade A probablidade lgica I cortesponde 20 rau
ero de falsebiidade, e vice-versa, O enupciado mais suscedvel de
teste, isto aquele com maior grau de falseabilidade é, logicamente,
Sis mE ule ma xi, Cio otk cue peo cme
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(1) Avene inde pb Ul (cubist ne) exes
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ESSE pel seme, Sg Re Ve
SESS WE ST 1
Le
© menos provivel;¢-0 enunciado menos saseivel de teste & o logice-
‘mente mais provivel
Tal como se veri na sepfo 72, a probabilidade numérica pode set
‘lacionada 4 probablidade Higa, assim, com o grau de falseabl-
dade. E possvelinterpretar « probabilidade numérica como aplicével
‘2 una subseqincia (retirada da relagio de probablidade Kies),
‘para a qual eabe definir um sistems de medida, com base em estima:
as de freqiéncia,
Essa observagdes a propésito de comparagio de graus de fakes:
Dilidade no valem apenas para enuncados universtis ou para sistemas
de ccoras; clas podem ser estendidas para se aplicar « enuncados sin
flares. Valem, por exemplo, para tcoras conjogadas « condi
Iticas, Neste caso, a clase de fulecadores poteniais nio deve ser
‘onfundida com tums clatee de eventos — uma clase de enuncados
Disioos homotfpicos — pois tatase de uma classe de ocorrncias,
(Essa observario tem algum reflex sobre a conexdo entre probbll
dade login e numérica, o que serd objeto de andlise na segg0 72.)
35. Contino Expinico, ACAMETAMENTO E Grau DE
FFAISEARILEDADE
Foi dit, na sefo31, qu o por mim chumado conto emplico
dum enue ements som eu gra de ieee: quanto mal
tim cnunciado poe, ms ck ie acca do mundo da cape
(ch wo 6)-"0 que deoonino “cneido empleo” wlacennee
‘Stetente Com, say nfo iatico ro const de “onto” al
tou defnide, por explo, pot Carp. * Par Sagar ee din,
Sar were "cone lps" + fim de dang de "eo
teido emp”
Dal vee mic dem nnn 9 a ce
seus fears potencals (of wsfo 31) © conoid Topco € de
Tio, com o mui do eomctue Se dedutbidele, Come 4 dass de
{ode nenuocoor oo outlets ded de coscado em pests
(Badete chil de nn "lane de cones”) Aisin © co
{edo lgio dep & pelo menor igual (ato oe do qu oa ipl)
to de cruncdo gw fr dedueel e p (ou, en boon, 0
TG) Gasp, Edens, 2, 1932, p 458
19op > g'}ct Se a deduitiidale for mits (em sinboloe,
“Bag % dnse ave peg emerram ig cones * Be 4 for de
‘Late ap ns io pe eto 4 de das coseqiences deg
‘dw coreponder a um adojdo weonjuo da cite da cose
SKtncar dep, ¢ p por, punto, uw se man amp de con
Sshtncas em tal dio, maior contd pico ow tor forge,
lagen.
‘Una decors defini de contd empiric por ein wr
rosta€1 de que a compar neo comteSlon lg © emp de
{Gisunciadn peg lost restart, on ened com
ude conn Cemeson metalic. Colcaremos po ea
$e spine: (a) das conncnds de ign conto gio devem
tunis specter ig onto emp, (b) sm ened po
Conte gic sin pen a0 de eto eouncad 4, deve também
fori onda empiomaie ou, eo mene, gl so deste segundo
Euncado 4; ,faimeme,(e) se 0 coneido emptic de um ena
‘ino p for niordo gue oun ennciao g, conte lg sed
ina soni po de — oem poe
Inhiten (B) tela ple mer gl” (eS cc)
orgie p pots, pr exempo, correspon uma conjnsto de
{Seige entice poramens exsencl oy com alguna out
Sipe de enncaco teas, a0. quale impora abu eet
cited lige, nee ro, 0 ented emptico de p nko sera maior
Goro de 4” Conndergies snips oraram Pecerio atest 4
{C) reva “oo, ahemaivamente, p© qo so compares
Compara ris de estailidade os de contd emp, che
taremon portant em gel isto, cao de enoncaor Po
Ione cmpincor — no messin relador que seam sion pla
TAD "p= sali, de sar com a eo, que o encndd
eee ine ety tigi Tete vet.
(Ao tame cio, eon ramen te pot, teh
‘Sprcain s Sueno do no de que uma anerio sce de deaunidnde
fame eo meg "Ver, sinds, nota 1, na sean 18, wc) Asim,
? “ih” Einaps ops, expres "h xprento mele ‘aul, em cote)
kigee coms natures dete. "A Lage Sta ey Sprohe, 1934,
{de Chine eve ie degre der Waseca, Se 1934 form pbndoe
St ip ci
G3), See conte carr 0 de, demon tnt que P
laments ta fre oo gee tn forest 2 Se
3)" Wer de novo, ape“
0
soar comes lies de ales de eid, Ser
svi pons ml ase compara de ga de fase
Uidade em relies de dedunbliade. Esse: compasses © as te
lage apresentam forma de retiuladoe totainene anidos oa auto"
contadgioc na tautologia (cf. sesfo 34). © ponto pode ser expresso
dlzendose que una autocntradigo acareta qualquer ensncado © ie
uma tavolgia € acaretada por qualquer entnciado. “Ademas, enum
idon empiricos, tal como vines, podem set caacteindes como
Scucer cao gin de falebidade colocase dentro do interalo abero,
de que sto extremidader of gra de falusbidade das autoconte.
‘les, por um ldo, ¢ os grass de alicabldade das tutlogas, por
outro, Analogement, enuniads sitios, em geal incutve os 0
Emplico),coloeamse, por forge da slain de acaretament, no inter
‘alo aber entte « autocoatradiio © 8 tutologa
Para a tere positivist, segundo 4 qual todos ot enuncados no
emplicos (mecatics) sfo "sem significado”, corespondrin © tee
de que supétia a ditngio que estabelego entre eoanciadoe emp
rico ¢ tinticor os entre conto emplrico © contetdo lic, de
fat, pata «tse posit, todos os enunciads snios haveriam de
ser emplicos — into é, todos o enunciador snticn genuins, 0s
cue nfo fous meros pueudocnencados. Contado, ese modo. de
fempreger as alae, eqibora cave, preceme que anes perturba
do gue esclaece questi.
Encao, pos, a comparacio entre o conteido empirico, de dois
‘unciados como equvelendo }comparagio entre sus grass de alse.
bide. sso dé Taga 4 vega metodlipca de que st deve prefers
stevie capases de scrom ssbmetides # proves mals tigroets (¢.
Ss reas aniconvencionalistas que fguram na tio 20), © que equ
‘oles adcar una rgra pla sual se db peter © tetas que
ncerram © mais ako contd emplico postive
36. Nivirs pe UNIERSALIDADE F Graus De Pxxcisio
Hd outas exgéncias metodoligicas suscetiveis de se verem red
vidas & exigcia do maior conteido emplrico possivel. Duas elas slo
televantes: a exigénca do mas alto nivel (ou grau) de anizersaidade
Possvel de aingt ea exgtacia do mais ako grau de preciso posse
se ating
btCom oem ment, xine eine inne
peepee
EE oe coy
Meee yee
x por clever si circulars
‘s x spa, Toits bites dr corps ees sho
‘As regen de dedvblidade vgentes ene ese quatro eouncia
dos dio, no agra, indcada plas ets. De decotem todas
uta; deg devotes que tambemn deorre der si, 1 decor de
todas as doa
‘Se pusarmos de p part g, decree o grew de unieraidade;
«ir menos Sue, potas tas dos planes formam uma sb
acs propia debits don corpos celeste. Conseiestement, p
pode or tas finan falsade do qe 9! 204 for talent, P ta
Kein o sere mar nlo recpocamente "Se pasa de p pear, de
rece ogo de prc (So prec) on cls sp ua sublase
rin ds eles efor fend, ptambén 0 srk, mas nf vie
Meron Obras snlogasaplcam eS otras pasagen assndo
pres devin 9 gu de pi co tens
Inadt pssndo deg pres detesce« preiss; pssan de 7 para
se deca + univ, un ge maa de erie
tu presi, comesponde um contd emplco (ou lige) maior
‘Soveqoememente, tm ge tals alt de testablidade
“Tanto ow emincindor univers oan om singulaes podem st
express sob forma de un “enuncado condiional nivenal” (ov
de implica gral", como habitimente se dit) Se demos esa
feuma tne intr le ler postaos perccer mas © acs
thimente como compart os gous de univeraidde os graus de pre
ciao de dols comets,
‘Um emuncado condconl univeral (cf. nota 6, da esfo 14)
goce ser prem abs fota: Cx) Cao» fs) ob, em palate
Pibin x rls de que sasazem a fonghnencado Ws tat
fazem taniém fungi emuneiado fx", O enuncada + de, oso dit
frame forece 0 sence exemplo! x) (én dba de om ple
etn € uma clipe)" 0 ue sigafen "sein 0 que fr, "for ¢
132
Sebi de um pants, eto « srk ua sie". Seam p © 4 dois
‘uncidosextior due forma “nomal" best der que p 6 de
‘ior univesaldade do que qe a fungho-counciado atcadente de p
{ae pode ser denotada po: ex") for sauologamenteimplends
wre aerials — pele funglo anteedente coreponlente deg
(que pod ser desotada poe “@72>) scm ser ela eoueentes ite
outa anc, io ore © "Gx) (Pye —> Pps)” for uma tela
{ce tum enciado Togcmente verdadero) Et teen sate: de
smen que p tem prec ior Jo gue ,s0"(s) (Upton) fo tae
Toliges, cu ct, seo prediedo (on conseqiente funqlo-enundado)
4 p for mens ample do que 0 predcado de g, sgnfiando io que
© predicado de p scares 0 prediado de .**
Ema defngfo pode ser ampliada a fungcrenuncia com mals
de ume vardel,Traafornaes lias clemenares conde delat
telugde de dedaadade qu catbcecemos cue podem se: ex
press pela Tega segulnte: se dois enuncladorforem waceves de
fomprapio quanto univeralidade « 2 precio, 0 menor nivel
for menos precio sed dehsiel do ais univer ou tale precio
Taso fo se aplia, natrlment, 40 exo de wm dos chuncaor set
sas nivrsle 0 outro ser mals predso (como seem tlio 4
e+ no dlgrama eneson).*
Podemos agora dae que noes defo metdolyie — pot ves
interpreted ct como equivaleno 20 pincpio da cae
Icade — conse em mia deur inexpiad, ito & em sempre tenar
deduirenunciads de otros enunciaoe de mas alte waived
SPS esurs ewes
ib SOE Rats
ret Se Seay
1) Mamma (geste tg pl fs,
2 Geb TS Bet, Hoy af
seagate 3 prea
(rformidde como tent, extern, “p” em lager de “Be et eg ao
Togar de “a + 2, ete. aman :
fh 8p tin wel rn
aplleate & ae,
1 cranial a att'so gp gue couse © o clakes
im de omit ade oo pantees ucts 0 pacie fndaeaed
ics edna "CF Saito Winehroir TP ID $20), Te
ge Vorennges ter Logit (eta poe Se 193),5 34 9 ef
Bssa decisio decorte da exigtcia do mais lo grau de univeraliade
ecio tingle pode set reade } exiénia ou vega de 52
fprtciem as toras snes dese verem submetdas ts provas mals
37. Asmanotitras Locicas. Novas 4 Pnordstto Dk TEORIA DA
Mroicko
Se um enuncado p for mais fil de flsear do que um enunciado
4g. em virtude de apreentar mais alto nivel de onivesaidade ou de
Dretsfo a clase de enuncados bisicos permits por p seed uma sub-
tlasse prdpia da clase dos enunciados béscos permitidos por 9. A
telagio de subeasse vigente entre clases de enunciados permitidos
o-oposto da vigente entre clases de enunciados proibides (por fal
‘eadotes potendiais): € possiel dizer que ar duas relares sioInversas
(ou, talvez, complementares). A classe de enuncados bisicos pexmi-
tidos por um enineiado podemos denominas“abrangéncia”. A aba
féncia" que um enunciado permite A realidade é, por assim dizer, 2
fextensio de “Lvze jogo” (ou grav de liberdade) que permite A real
dade. Abrangéndia e conteido empirco (cf segio 39) sto conceitos
faversos (ou complementares). Por conseuinte, as abrangéncias de
dois enuncados relacionamse entre si tal como se felacionam suas
probebilidades lgica (cf. sepdes 34 72)
Tntroduzio concrto de abrangéoca porque ele faciita a manipu-
lagho de certas quests ligadas ao grau de precsio em medicio. Admi-
tumor que at consegiéacias de duas teorias diferem tio pouco, em
todor or campor de aplicagio, que as pequenas dlferengas entte 05
ceventoe obrervives cileulados no podem ser identificados, devido a
et wafctenete a ogra peo wing! at mene
rages, Nessa hipster, send imporsvel decidir entre as duas teorias
através de recurso 40 experimento sem, antecipadamente, aperfeigoar
7, Gomer, sine, wo 3 «ye mee Patt enc
wea} “Oreo de ranaencn (oplum) {1 facadaido por Von Kees
(asst), esol “at entities “om shar de Bola Waimea
Ertnses, 1198, pp 2-6) fn combina tra ate
sro ep Heil Ror Trae 8) ne
‘Sto sada delim, oe tui fran" et tne
Brazl atop” im propnto despa 0 ge, + te We coronene
we
4 tenia de medio. ** Iso mori que a tenes de medifo pre-
alse determina cera sbrangenct epi dato da al
Permit, pla tora, depuis ere ws obec
essa forma, a sees segundo guile eras devem presenter
«maior pau de tetbildade ponivel de ning (pertnds ain,
fcnss a'menor srangeca pow!) ster Clgemse Segoe 8
fas de preci, na medi, sje levado tanto quanto pone
Com fren, diese que tode medio comiste na determi
sacio de coindéncas de ponts. Condo, qualquer dettminago
dessa espe a6 pode act comreta dentro de limites” Nio hd no
tio estro,coinilaca de ponton "Dos "pontor™ fies om
Sina! 'no istrumento de medio © outro no corpo a et medio
fre, quando muito, er coleados em estes proximidad; no po.
fem coe, isto no podem fondcse em tm pont. Por nis
corrigcenque ea brea pete pre, nto context, da €
inporante no gue se reere A guest Ge piso na medio’ ois
elalembreaos que « meiqi deve set deta nos tetossegines
‘ofan gu pre cot me gan ot
Pontos ou mates do instrumented medio oy digmon, ue pont
tio de nosso apart de mens se Poe ee dos deerinados,
aya de cera ealaPodemor, ent, ou encara oes grades oo
fearces com dois Lines dtinos de ero, ou pasa enna fo.
So do (digamos) ponte deauo do inicrvalo das graduates, che.
‘indo, sin, x resulado mals acurado, Paderamoe teeing ses
leo mc sna ir Sn ev
{edn puts etabelecet a posto do (digamon) pono, dento
do ner i gaan, cede edo ns pres
Procedene alu a ete thao eo, dzendo qu adiimor colcarse
ponte etre dass grades imagindriey Dena mane, sempre
"774.10, serescentando que
‘1 margem de impreisio € = 0,003.10"°,) Tso, contudo, faz surgir
um probleme. Qual seria © propSsito de substituir, digamos assim, um
Tiaase de, pono gue, sepunde ci, fol etuamente interpreta
ae Due, Versus Ar and Brace of Dyed Theo pT eae
C3] Neseue que fal de medi « nfo Se coma (A teense tate a8
lata ae mee sn Gin ens Tes
Bsarmy da escala por dois — ou seja, os dois extremos do intervalo —
‘quando, ara cada um de tai extremos hé de surgi « mesma indagacio:
‘guns do os Limits de preisdo para os extremos do interval?
Fornecer ot extremes do intervalo é, evidentemente, init,
‘menos que ests dois extremos possam ser estabelecidos com vm gras
4e precisfo muito maior do que 0 gra de precsio postvel de atingit
fom a medio orginal. Eles devem ser fixados dentro de seus pr&-
pris intervalor de imprecisio, que Io de ser menores, por viris
‘rdens de grandeza, do que o intervalo que eles determinam para 0
valor da medicio original. Em outas plaves, os extremes do inter
‘alo nfo so perfeltamentedeterminados, mas cocrespondem, realmente,
1 inervalos muito pequenos, evjos exttemos sio, por sua ver, inter
‘alor muito menores, e asim por diane. Ao longo dessa linbes,che-
amos 2 ida do que pode ser chamado “extremos impressos", oo
Fextremes de condensagio” do intervalo,
Essas consideracSes nfo, presupdem a, tcoria matemitica dos
‘error, nem a teotia da probabilidade, Na verdad, ocorre 0 contri;
através da andlise da iia de intervalo de medio, eas fornecem a
thse sem a qual a teorn estaetica dos erros pouco significa. Se
medimos repetdamente uma grandeza, obtemos valores que se dit-
tmibuem com diferentes concentsages, 40 longo de um intervalo —
lige de peo deeded med tne preven. $6
‘quando sabemos © que procuramos — ou sea, or extremos de conden
gdo dese intervalo — temos condicio de aplicar a esses valores a
teoria dos errs, determinando of extremos do intervalo.**
(Ora, tudo iso, creio eu, fala de algun modo 2 respeito da supe
riorade' dos métodos que emprezam medigoes sobre métodos pars
mente qualtativos. ‘que, mesmo no caso de apreciagSes