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Davos Inremaciouss = Caratoaacho ma Punicagho (Camara Bates do Linn 5, Boal) Zimcano, Mano “Arians: cado de tae mel; Etics ‘Nicgnaciea 13-118) Mateo Zing ‘So Paulo: Ode Eder, 208 as se Ta ortoni8 copies ices para casos sites 1 Ariel: Ehis Ncomaches Obras lous 198 ‘Todos on direitos desea edigio reservados i (© 2008 Odysseus Edeora Leda. itor esponsie: Silianos Taki ‘Tralugo: Marco Zingano Projeeo Grifico: Lucas Dezotti / Odysseus Evora (Cepn: Suzana Massin/ Odysseus Editors Revisio: Marcel Cezar Pizzorusso Diagramasio: Suzana Masini Odysseus Edora Le dos Macunis, 495 ~ CEP 0544401 — Tel fs (11) 816.0895 ditors@odysseus combr- wwwodyancuscomby ISBN: 978.85.88023-98-7, 1 Ao! 2008, | 38 | Ethica Nicomachea 113-18 110235 ional; a outra, docada de razio. Para a presente investigasio, pouco importa 113 ce distinguem como as partes do corpo ¢ como tudo o que é tepartivel, ou sio duas pela razio, por natureza insepariveis, como 0 céncavo € 0 convexo curve. Da parte no-racional, uma se mostra comum e vegetatva ~refro-me Dado que a felicidade & cerca atividade da alma segundo perfeea virtude, J causa do alimentar e do erescet. Com efeito, pode-se supor tal capacidade da deve-se investigar a virtude, pois assim, presumivelmente, teremos também [ Jma em rodas as crias ¢ nos embrides, ¢ esta mesma capacidade também nos tama melhor visio da flcdade. O verdadeiroestadisca parece igualmente | i _ stuagées, outtos por persstirem de outro jeto. Em uma palavra:as disposicées originamse das aividades similares, Por esta razio,é preciso que as aiid pp et seep deve imetigar em fo do moenenes asi des exprimam ceitas qualidades, pois as disposigdes soguem as diferengas das grt na medina ena arte de navegar. atividades. Porcanto, habituarse de um modo ou de outro logo desde jovem hora sj anim a presente discuss, devemos vem seu socorro. Ee al0 625. nfo é de somencs, mas de muita, ou melhor: de toda importancia. Bee Fo Primeico se deve recmbecer€ que rls coisas sto naruralmente . das por falta e por excesso, como vemos no caso do vigor e da saiide mos recorrer aos testemunhos visiveis em prol dos invisiveis): 0s 42 | Ethica Nicomachea 113 - IN 8 Fthica Nicomachea 113 -8\ 43 15 exerccios excessves, bem como os escassos,corrompem o vigor esimilarmei as bebidas e as comidas em excesso ou escassas corrompem a sade; os be esta 6a educagio correta. Ademais, seas vireudes dizem respeito fe mg, se prazer e dor acompanham toda emogio ¢ toda agao,/ im por isso a vircude dird respeito a prazeres e dores. Sio indicadores mas punigoes que seclao por meio dees: algunas puigoes rode fs ge pidtn Cita dcore italien plod condi. Alem _proporcionados a produzem, aumentam e preservam. Assim se passa també com a femperarica& coragem eas outta virtues. Quem teme e foge de 220 nada suportarorna-secovare; quem em geral nada teme, mas tudo enfien tornase temeririo, Igualmente, quem goza de todo prazer e nao se abstém d nenhum torna-se iiercorh quent ge de ides, cers os horas Sa 0s, rorna-se insensiel, por assim dizer: atemperanga ea coragem, entio, sig [iss como foi dito antes, roda-disposigio da alma tem sua natureza com re- 225. descruas pelo excesso e pela falta, mas preservadas pela mediedade. E nig somente ocottem pelas mesmas coisas as géneses, os crescimentos ¢ as corrup 66es, como também as ativcades consistirio nas mesmas coisas, pois també 230 assim ocorre no tocante is outras mais visieis, como no vigor: ele surge do em ou de rantos outros rais mods quantos forom delimicadas pela defini consumis muito alimento € supottar muitos esforgos, e o homem de vigor é 0 Ey isso que também definem as vircudes como certas impassibilidades mais capaz de os fazer. Assim também se passa com as vireudes: do abster: . Nao o fazem bem, contudo, porque falam sem outra qualifcagio, 625 dos prazeres, ornamo-nos temperantes; tornados temperantes, somos os mais 1 se deve ou no se deve e quando se deve e todas as outras chiusulas que 235. capazes de abster-nos dees. Igualmente com a coragem: habieuados a desprezar tam. Portanto, a hipstese € que tal ipo de vireude é de natuteza a 1104b1 as coisas temiveis e a suporté-las, cornamo-nos corajosos; tornados corajosos, it 0 melhor referente a prazeres ¢ dores; 0 vicio, 0 contririo. setemos os mais capazes de suportar as coisas temiveis. Deve-se tomar como indicio das disposigées 0 prazer ou dor que sobrevém, bém se nos rornaria evidence que concernem a escas mesmas coisas seguinte. Como sio trés os objetos de busca e rds os de fuga - 0 630 provelso eo agractivel ~ etrés os contriios ~ 0 6,0 danose & 9 pe! "°°" +4 Rn eu to5 gra disso mesmo, 20 passo que quem se apoquenta com isso é intemperante; ©homem bom é correto e o homem perverso é incorreto a respeito de © quem suporta as coisas temincis ese alegra, ou pelo menos nao se aflige, &co- mas sobretudo a respeito do prazer, pois este é comum aos animais rajoso, a0 passo que quem se aflige &covarde. Com efsic, a vieude moral diz ha a tudo 0 que cana subrica bus, pois o belo €o proveitoso i035 10 respeito a prazerese dares ~ por causa do prazer cometemos aos vis, por causa Estamente prazerosos. Ademais, desde a infincia somos rods cviados —1105al ould oat eH cules [Goud joer ~ 44 | Bthica Nicomachea 1 13 - 18 Ethica Nicomachea 1 13 -M8\ 48 sepa ios com ele: por isso nos é dificil desvencilhar desta afec¢io entranhada na vida, \Tambsém memos 56, uns mais, outros menos, pelo prazere pela dor Po isto, pois, & necessirio que a inteira disciplina seja a sew respeito, pois nao & de by ‘pouca importincia no tocante as agées alegrar-se ou afligir-se bem ou mal. Ade- rude so prticados com jst ou com remperanga no quando estio 930. mais, é mais dificil combater o prazer do que 0 impulso, como diz Hericlico; certo esa, mas quando o agence também age estando em tm cer oe oie 3: priniramere, quando sabe; em sepuits, quando escalhe por dele. (I= ee so, ¢ escolhe por deliberagio pelas coisas mesmas: em tercero, quando ag a respeito do que & mais dificil que sempre surgem arte evircue, pois o bem, 10 énestas condigées melhor. De sorte que, rambém por isso, a intra disciplina diz respeito a prazeres edores, sejarocante& vireude sejarocante & politica, pois, rrando-se de modo firme einalterivel, Relativamente a0 possuie as outras, as «quem se porta bem com relagio sso serum homem bom; quem se porta mal cs, estas condigcs ndo sio enumeradas, exeto 0 priprio saber; com telagio, seri mau. Fique assente, pois, que a virtude diz respeito a prazeres e dore, que a5. tem crescimento ¢ corrupgio ~ sem ocorver do mesmo modo ~ peas coisas de co, mas tudo podem, as: ros justos e temperantes. Sip oeed NEES eat rertor oe Se yn 05 aos sio dios justos e temperantes quando sio tais quais os que “onde surge e que é atva a respeito das coisas de onde surgiu. 113 justo ou 0 temperante: é justo e temperante no quem os realiza, mas ce que o justo nasce do praticar arosjustos eo remperante, do B10 Pode-se questionar em que sentido afirmamos que, para tornar-se justos, fF atos temperantes; do nfo os fazer ninguém sequer se avizinha de tor- } ‘os agentes devem praticar ages jusas¢, para rornarse temperantes, devem Bors. A maori, port, no os ela, mas, efigiando-se no dscurso praticar agGes temperances, pois, se praticam ages justas e emperantes, io sofa ¢ assim rornarse virtuoso, agindo de modo similar aos doentes | 220 ja justos ¢ temperantes. assim como, se fizessem atos de gramitica e misc A seriam gramiticos e miisicos. Ou bem isso nao ocorre nem mesmo nas artes? ier arentamente os médicos, mas nada fazem do que Ihes & preserito. B15 ‘como estes no teri o corpo em bom estado tratando-se deste modo, Com efeito, ¢ possivel fazer algo de cunho gramatical tanto por acaso como 0 aqueles terio a alma em bom estado filosofando deste modo. instruido por outra pessoa. E, pois, um gramatico quando faz algo de cunho’ 425. gramatical e de modo gramatical, e isto é fazer segundo a gramitica que esté Ba picts =) Mroeirezes 46 | Fihica Nicomachea 1.13 - U8 Ethica Nicomachea 1 13 - W118) go dizemos que somos afetados em funcio das vitudes dos vicios, deweeoniae 1e nos dispomos dé um cerco modo. Por estes motives, ampouco sio nem nos dizemos bons nem maus pedo fto de sermos simplesmente gazes de Sef afciados, nem elogiamos nem censuramos. Ademais, somos por rarareza dotados de capaciades, mas no nos comamos bons ou mas por (olan rein dio ameriomens)- Seer avd no a. m4 A sop deve o gue vite Dado pis que dscados que! B20 Js geram na alma so rs: oes, apc, disks, a vir er amy dleles,Entendo por emogSesapetite cera, medo, aro, inva, alegria, amizade, Ea emogées nem capaciades,resta que so disposiées. Foi dito, pos, 03. dio, anelo, emulacio, piedade, em geral tudo a que se segue prazer ou dor; cude & quanto ao género, por capacidades 0 ebtados)em fangio dos quais dizemos que somos aferados b25_ pelas emosées: por exemplo, aqueles em fungio dos quais somos capazes de cencolerizar-nos, afigcons ov apiedarnos bee disposigées) aqueles em fungio 5 dos quais nos portamos bem ou mal com telasio is emogées: por exemple, com relagio ao encolerizarse, se nos encolerizames forte ou fracamente, por Exo ne ‘tamo-nos mal; se moderadamente, bem, e de modo semelhante com relagio As deve-se nao somente dizer que é uma disposigo, mas também que 10 & Deve se risa, ento, que toda vireude aprimora o bom es- 415 spenha bem a fungao daquilo mesmo de que é virtude. Por exemplo, do olho toma bons o olho e sua Fangio, pois & mediante a virrude do 1e vemos bem. Similarmente a virtude do cavalo tora bom o cavalo € bem, portar bem o cavaleiro ¢ resistir bem aos inimigos. Logo, se 220 ‘outras emogSes. Entio, nem as vierudes nem os vcis so emogies, porque nio enenatoe 130 nos dizemos rosso Vicks em fang das Sines, mas nos dizemos | ' | = em fangio das varus e dos ViiseSe porque nem elogiamos nem censuramos | _em fungio das emogées (pois o homem que teme néo é elogiado nem o que se encoleriza, tampouco é censurado 0 que se encoleriza sem outra qualifcagso, | ~ 1106al_-mas o que se encoleriza de um certo modo), mas elogiamos ou censuramos ‘em fungio das virtudes e dos vicios. Além disso, encolerizamo-nos e rememos independentemente de uma escolha deliberada, 20 passo que as vireudes si0 ‘cera esolas deiberadas ou no so sem escola debe, crescents 2 | ia ogtes et des gt SS et earleaees dag | l 48. Ethica Nicomachea 113-18, i . - ; hice Neomacca 13-8 dode ae : tod 1S (20hahi-ie): “o damm

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