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CAPITULO IV A. Aspecto Ritmico duragéo @ de trés tempos. 1) Nao existe figura ritmica especial para essa duracéo de tempo. Empregamos a figura que tenha o valor interior mais proximo (dois. tem: os}, adicionando-Ihe um ponto. O ponto aumenta a metade do valor da figura. (ponto de aumento). as d+ J; portanto: uma J. contem...... d ,e 4 (completar), (2) A minima pontuada (d-) pode preencher_ um compasso inteiro; fa Indicagao de tempo para esse compaseo @ 3/4. Essa figura pode estar colocada dentro de um compasso 4/4 ou 2/4. Pode, também, ser colocada de tal maneira que sua duragéo fique dividida pela barra de divisho, em partes desiguais, tanto nas formulas de compasso 3/4, 2/4, ou 4/4, Nesses 2808, 0 ponto de aumento é aubelituide por uma ligadura de prolongamento: gi did jae ee ao diss jad dey 2/4, 3/4 @ 4/4 so chamados compassos simples. Uma minima pontuada nao pode ser usada como figura central de um compasso 4/4, de maneira que 3/8 de seu valor sejam uma fracéo da primeira metade do compasso, e os outros 3/8, da segunda (ver pag. 18, Nota 4). Nunca da seguinte maneira: 3? 2 ol Quando acontece esse desenho ritmico, podemos apenas escrevé-lo com figuras ligadas, que demonstrem, com clareza, a distribuigéo das mesmas em um compasso 4/4, como ja {oi mencionado anteriormente: 71 01 (3) A ligadura também 6 usada quando qualquer outra figura se pro- longa de um compasso até o seguinte, cortada pela barra de diviséo, em Partes iguais ou néo: a4 Lyd dg FLD) 2) asd Jagd des y as ISIS jad Lye dy ge Nod | a+ ARAL | a4 FU gl TL ey a) Ae gd RL | peep d Led | (4) Os pontos de aumento néo s&éo usados em combinag&o com pau- sas de minima, em compassos simples (*). O equivalente de uma num compasso 4/4 6 = {, out =, sempre colocadas de tal maneira, que as dues metades possam ser reconhecidas com facilidade. Isto 6: pee deg dd imasnto gl. gl Em 3/4, a = n&o deve ser usada, porque uma pausa de dois tem- pos sempre deve ser escrita { ~ , @ uma pausa de trés tempos escreve- se =, pois preenche todo © compasso. (5) Os travess6es das colcheias, num compasso 3/4, marcam a uni- dade ritmica do compasso inteiro (J JJ J JJ). das seminimas, ou das minimas (0 od SD | SD ITT (STII SD) cte., mas nto: (*) Ver pig. 108. —a— Tse } ITI FTI DITTT | STITT] D etc. travessdes se sem'- colcheias, marcam as colhelas ou as seminimas: ALLL | IT STITT] Menos correto: ASSASS) LA TTITTI SD STT2 I FFT etc — EXERCICIO 13 —— Cante: oy? Ja |e. id 7 > z | rrp tere Fer lee HELE Pd Bb mee Pree ae eee er | rd d d. aa a Pir? ll op 7d ine ip 8d ; ; Ap pupl oid id —2— Mais diffcit: ey | BB dd I tT ft cr? rp cere A, a Piss ms | 7 perere fo ope veere of PrecPr eee oot tf arr eid UE ee r leer er ma ip ds csr — biTapo 14 NOTA: As ligaduras nao so usadas apenas para unir os valores das figu- fas escritas antes e depois de uma barra de diviséo, mas também, para unir figuras de um mesmo compasso, quando a diviséo métrica néo apa- rece claramente com outra notagao: p42 TL Don gl odd TTT ITS, 6 nto: ¢ PTT T TI PITT, om: gSTT IO (og PU Te parce occ Pr e u iu $e I) [773s sy ‘, A a bet, | ue op! ETAT Te ter 277 LT gad A 4 SFA nm eee tt ae ! 3. Gante, contando mentalmente: wg FFI TO PRs fp ky drt og [boy Fibs fr 2 Ly SER Fy ol is 2 4 wg ft7 S| - jt rFP Dl ~ (Pa 7 | FTI 1 | + | 2 yd] - [2 rd|l[dr 2 I ocifed 1 1s 7 fis i ST) t+F JI 1 sy Mais aiffcit; jg Mle s MILT | - | 2 11 Fide kt 7 fild — biTADo 15 B. Aspecto Melédico Acrescentemos mais dois sons abaixo do mi: 0 16 € 0 dé. NOTA: © 1é @ escrito abaixo das linhas do pentagrama: —— Para o d6, usamos uma linha suplementar 3 an esse modo, nossos sons alinham-se desde © d6, chamado central, até sua repetigao no agudo. A esse intervalo, damos 0 nome de oitava, Com a finalicade de distinguir esta oitava das outras, chamamo-la oita central, Ela contém 0 dé3, 0 ré3, e assim por diante até o si? O dé que © segue é 0 d64, primeiro som da oltava aguda. ‘A razéo desta nomenclatura é a seguinte: nos casos em que os sons devem ser representados por letras, ao invés de silabas (exercicios tedricos, tratados cientiticos, etc.), as diferentes oltavas so distinguidas por peque- fas apéstiofes colocadas ao lado das letras que representam os sons, Porisso, os sons usados até agora podem ser representados da seguinte maneira: cd’ e' fg’ a’ bic" (*) (+) Nota do tradutor — 0 sistema literal 6 mais ompregado nos palses de lingua angio. saxdnica, —— EXERCICIO 14 — Cante sons com fermatas: Compare com 0 t@ € 0 dé do piano, Invente exemplos semelhantes. —— DITADO 16 NOTA: (1) Uma ligadura de fraseado, unindo uma ou mais notas de diferentes alturas (Pergunta: Para que serve uma ligadura de prolonga- mento?), indica que os sons representados por essas notas devem se produzidos sem interrupgao ou articulagao individual, O efelto dessa ligadura 6 mais evidente no canto, onde ela exige que uma unica silaba se prolongue através de todos os sons ligados, em vez do procedi- mento mais comum no canto, isto é: uma silaba para cada nota. (2) Quando se escreve um texto de notas ligadas, uma linha hori- zontal depois de uma palavra monossilaba ou da ultima silaba de uma palavra polissilaba indica a coincidéncia da palavra com a ligadura, ce ver di dd TJ —9— enquanto que a diviséo das palavras é indicada por tragos repetidos: Mai D4 de do (3) As colcheias soltas e as semicolcheias, em texto de silabas separadas, escrevem-se com as bandeirolas, e ndo unidas por um trago. ddd) ITT) la la ta lae ndola la la la Esta regra ndo 6 observada com muita rigidez, especialmente quando uma grande quantidade de notas com bandeirolas daria como resul- tado menos clareza de leitura do que na notagéo com tragos. Mas, na notagéo de melodias para canto, nés observaremos estritamente esta regra (4) Em grupos de notas unidas por um trago, néo 6 necessério indicar uma sflaba extensa por meio de ligaduras. Isto 6: TIT] J nse e necessario ST) J Pa Pa are Mas sim: Ago J (5) Figuras com hastes devem, de preferéncia, ser ligadas pela ca- bega, @ nao pelas hastes: : —a dj WG" STI 1d Para grupos de figures com hastes em ambas as diregées, nBo ha regra inflexivel: Stel, SIT Cots coer cor? (6) As ligaduras que comegam ou terminam em notas ligadas, po- dem ser escritas de qualquer uma destas duas maneiras: TEER pode HS EE | Uma ligadura de prolongamento dentro de uma ligadura de fraseado do @ afetada por ela. a Menos correto: s ligaduras tém varias finalidades. Co- m ao instrumentista de Sopro: “toque as notas ligadas sem interrup¢ao”. cordas: “Toque-as em uma sé arcada”. do _interrompa o som, soltando os dedos das teclas. To- " (ligado) quanto possivel” Como simbolo de traseado (especialmente na misica para instrumentos de teclado) ela indica as segdes das linhas melddicas de certa extensdo. C. Acéo Combinada —— EXERCICIO 15 — le ta la rreprpetr erre peepee te la_ete. prorree; poeeprte fe tf eS = = | reer prerrae fe per Mais dificil: ete. Mais dificil: re [: c CY —— DiTapo 18 N&o 6 necessério que as pegas comecem no primeiro tempo. Podem, ao contrario, comegar em qualquer fragéo do compasso, NOTA: No entanto, deve-se escrever 0 compasso complete (comegando com uma ou mais pausas), quando a fragéo sonora é maior que a metade do compasso 2/4 ¢ 4/4, e maior que dols quartos, no com- passo 3/4, Em todos os outros casos — por exemplo, meio compasso ‘ou menos, em 2/4 ou 4/4; dois quartos ou menos, em 3/4 (anacru- ses) — séo suprimidas as pausas. Em trechos mais curtos, a anacru @ © compasso final se completam para formar um compasso intel aan —— EXERCICIO 16 — 1. Toque, contando em voz alta (néo cante): (a); Mais dificil: en 2. Cante, contando mentalmente. (Estes e outros exercicios semelhantes so mais faceis de cantar, se forem acentuadas certas notas impor tantes. Sempre que duas ou mais notas estejam ligadas, o acento deve ser aplicado somente & primeira, exceto quando haja indicago especial. NOTA: © acento é escrito > (em algumas edigbes A). ay dificil: Mal la ete. a la ete, la la la —— DITaDo 19 re

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