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ww nistradores, swpcrvisores, médicos,enfermeinss, encarregados dg setor de pessoa, assim como estadantes desses campos, I Troduzimos pequenasaltsragées para assegurar a clareza e © sonimato > entrevistads, ‘Ns fonts referidas na texto (0 aso da publicaso es entre parérteses) slo dasas na Bibliograia Complement, no final dls, no ado de outa leis que me inluenciaram, neva ‘va. ou posilvamente ecuja consulta podedt interessar 20 lito. Propostalmente, omiti notas de rodapé porque as julguei wn possivelobsticulo & comunieagao entre o leitr € 0 autor. Para ‘compensar esa passive falhs, fie alguns treves comentinos sobre os divers livros eitados ma Bibliografia Complementar ‘Minhas coneeps8es nesta obra nto siooriginais, No po pponho nenhuma woria neva. Como qualquer un, fi e contin sendo influenciado por muitas concepeées © personaindades. ‘Temos, e sempre teremos, muito 9 qe aprender. Contudo, pare serlhonesto com meus leiores°comigo mesmo, deseo afirmar que, muito além de qualguer outro fator, 0 trabalho de Cari Rogets me estimuloua tenia dominaro eampo da entrevista de sjuda, Mint pratdio ao Dr Rogers ¢profunds, Também gusto dizer gue, sem a coopers ava dos estu- dates, colegas eerevstados este ivr nunca teria sid esento Por fim, quero manifetar meus profundos agradecimentos | mina esposa Joyce (Aliza) que, pacientemente, revisou e0- igo os origina eesclareceu meu persamento através de eft- Cente assisténeia editorial AB. 1. Condigoes 4 algum tempo, cu estava quase chegando in cana, depois de um dia de trabalho, quando um esranho se prcxi= mou de mime perzuntou se eu conhecia uma determinada run que eleestava roctrando, Aponteithe a diego: "Desga dite depois tome a sua exquerd." Cert de ter sida entenido, cone tinue caminbando, Note, eno, que 0 desconhecido estava caminhande ma direelo oposta Aquela que lhe indcara: “O Ssenhor est indo n diresd0 etrada” "Eu sei, respondeu ele, mas nda no estou totalmente eonvencido.” Figuel peplexo. Ali extaa eu. Por muitas ¢ muitas vezes hava ent slientar para meus anos que cada um possul umn espugo vital proprio, qu eda um & nico,» que podemosajudar ruelior os ouues eapactiando-s a fazer agulo que els pririos desea profundamente, Aquele homem me pedira uma infer- magio, Bu a dera do melhor modo que me era posivl. Ele a enienders~ pelo menos eu tina cerieza dso. Masud isso no forasueinte para isn. Anda bem que neahur dano ocore. Ele me dvsera que ainda odo estva muito certo, ee isso mes ‘mo, Mas, eu esta intrangil. Come & fig aia que nos serve de base! Como preisaos tr euidado para nto ajudar demasiado, ou ajudara pono de interfer onde no nes guste ‘ou necessitam! Tecnicamente nfo se tava de ums entrevista d2 2” arr setts aja, 6 claro. Mas gue importincia tna isso? Sempre serene ‘rinipintes, pense comigo mesmo ecquanto aba a porta de ‘minha eusa~percebendo, admito, ve ev eraumdeles. Muitos elementos siudam a configurar a entrevista de ajuda, £ preciso comerar por algum lugar, ¢ as condigdes fivo- ses que gostariamos de ciar para u enrwista Slo um pout de parida conveniente~ condigbes devinadseafciitar ea mio acapalbar o dilogo séro eistenciooal no qu nos engajare- ‘mos logo que o entevistado cheguo, le ands ai chegou. © isso € um pouto reconforante porque, na verdad, ems medo dele ~ no realmente dele, pois nfo sabemos nad, ou mato pouco, sobre ele, mas de nosa interacdo com ee, edele conos- 0, Estamos im poco ansiosos, A medi que tomartos maior conscigncia dessa inquetagio, podemos comevar a relax ui poseo, Agor, pelo menos, sabemes como 0s sentimos. NEO Sabemos como cle se sentc, mas ousamos sapor que 9 sents ‘maisoumenos como nbs mesmot, se nie oe. ‘Logo ele estar aqui. O que podemos fazer para torsar eta entrevista to itl para ele quanta possvel? Nao estou sugerin- ddo que quando tivermos mais priia, e a entrevista i esiver imeprada nossa roina cation, continuaemos a passr pelo mesmo estado de tensio. Forém, esou certo de que ta as condigSes externas, como as intemas, que eritmos para 9 entte> ‘istado, antes de sn cbegada e enquant esti conosco, s80 Je grande importncia. A stmosfersresultante, se legrarmosnos- S05 objetvos, serd intangivel, mes ainda assim sentide pelo entrevisiado durante a propria entevist, os eno ele se dari conta disso talvez retospectivaments Fatoresexernos eaimosfera sala E dificil especificar as condicdes externas, pois 0 modo ‘somo voed organiza e decor sua sala ¢ una quetdo de gosto, Cinder a 2 fs veres, de necessdade ~ a de urate com 0 que poss eonsegu, Estou supondo que voce tens uma sla. Cars vz ade a insalar um centro de reablitagao em Israel, Os és éstavam lange da fase de acabamento, mas os encarepados fueriam ag40 imediata,e nos tcleyrafarara dizendo, "Eutevis- tas podem ser fitas em hartacas” Telegrafanics cm tesposta: “Enviem barracas” De fo, uma entrevista de sjuda pode ser realizada em. quae rvs 0 haces, mis ctm eral imaginamcs cue acontega, em uma sala, Nunea fui capaz de dizer a alguém como devesia seF0aspecto dessa sla. A tnica coisa que poss armar & que no deve pareeer ameagadora, sor barulhenta ow peowocar dis- ‘tagbes. O que nela se encontra, dela faz pane, ©@ enrevistado se adapiaré a isso. Em circunsiéncias norma, nada que fia parte do equipamento do entrevistadorprofisional precisa Sor esconido. O que no querenios que o enuevisade Veja f- has de outos chentes, anotasSe de outros estudantes,eletto- cardiogramas de outros pacientes, os rests de nosso almaga — pode ser ira da sls antes que © entrevistado cnte. A atmos- Tera profissonal de uma sala nao precisa scr camuads, final dé conta, o entrevista sabe que esta diante de um profissio ral, esse tipo de sala podera te mest ajdi-io a Yocalzar assunto sobre que dese falar. asso objetivo § proporcionar uma atmosfera que se mos- tee mais propicis & comunieagdo. Cada entrevistador decidira sobre como chegara iso, A sala também tem de ser adequadia & le, j4 que permanecer nela grande parte do temo, Caso se sinta melhor com uma mesa desarrumada, supono que 1580 nfo incomodard a malaria das pessoas, a menos que comece @ emexer em seus papéis euguanto o enivistado est falando, (Quanto as roupas que o encrevistador usar, tudo a que posso suger que devem ser apropriadasTambsm aqui cada um deci dito que ss significa para ele. Além do mais ninguém pode adivinhar ou satsfazer as expectaivas de todos os entrevst dos, restan portanto ao eatrevstadorassu Sua prOpria per soralidnde e pares profissionas nos totes ‘A questio de come dispor as cadiras surge com Freie cia, Na maioria das vezcs estio envolvidas somente das pes- ‘Sons, Hbituassent,¢ 9 entrevisader quem decide onde a= bros iro se sentar. Ate onde sei, também aqui no hi uma res- posta defnitiva. Alguns entevitadorespeferem senate atris fle uma mess, oanko © enuevistado de frente, © acreditam que tessa disposico &deseyve! para amas as partes. Outros sesen- fem melhor quando enearam o enirevstado sem uma mesa nie cles. Hi ainda os que preferem duas eadeicasigualmente cconforiveis, réximas uma da outa, num Angulo de noventa fgraus, com urna mesinha por pert. Ess disposigho & 2 que melhor funciona para mim, O entevistado pode me fitar quan dd quisr, © em curs momentos pode olhar para frente, sem tne ver em seu caminho, Tamim eu me sinto A vontade. A rmesinha préxitna preenche sass fangbes normals c, se desne- ‘esti, também no incomodaninguém Incerrupses As condigdes externas que podem e devem ser evitadas ince interferéneias e imerrupgbes. Neste ponte sou intans ante. enlrevsta de ajuda € exigent para ambes as pares. Do fnitevistadorexigeentteoutes coisas, que se concetze 0 mais fampleamente posivel no que esti acontecendo ali, criando fesse todo a reagdo e aimentande 4 confinga, As iterrupe ‘bes exernas sb server para peicar Charades tleicas, ‘atid & port, slguém que quer dar “uma palasrinha” com oot, sereris que previsam de sua assnatura “imediatamen- te" num doeureatc — tudo isso pode destuir em segundos agui- Jo que voce oentrevistado tectaram eiar num tempo consid ravel. A entrevista de aud mo &sagrada, mas ¢ pessoal e mere- ce novessite 0 espeito que desejamos mostrar a0 prério en- trevistado. Ponderado este fat, encontraremos un modo de chter a cooperagae necessra de nosso colaboradoes ‘Muitos entevistadores costumam eoloear tum wiso na porta: “Tavor no perturba, ov algo parecido. Apesar de sit Contes 2 uilideds, poder assustaro entrevista spite, que ests ex ‘perando tno minim, tomi-o mais asngoca gue est. A ‘equipe de auiares normalmente cooper, se em ccnlccirae- to do que isso representa e se fi informada de ue voc? ext «entrevistand. Precisames mais de comnicayao que de aise, Fuoresintrnos eamosfera ‘Nao acho que soa mais fill ser epecifico a respito dis ‘condiges interras mais fvoriveis&entevsta desis, Coe tudo, acredtn que estas so mais importantes para o entrevista dodo que tos a condigdes externas reunids, poi sinters ‘existem ems, o entrevista. Tracer se asi mesmo: dsejo de ajudar {A questo & o que razemos canesco, dentro denis, anos. ‘so espito, que possaajudr,lequear ou no afta oenreie- tado, de um modoou de outro? Agu, novanento, a dspoako de resposas, mas quer apontar dus condiedes ou Stores it ‘terns que eons der bisicos: |. Trazr para entrevista posisamente tanto des ms- ms quanto sejamos epazes,detenéo-ns logicamente no pon toc que isso posse consiur obsticulo an entrevistado ou ne- ‘aragjuda de que ele necesita 2 Sentr dentro de nés mesmos que deseamos ajuda ‘nto quanto possivel, € que nada naguele momento € mais importante, © fato de mantermos tal attuse permit que ele, ‘no decorrer da entrevista, tome eonseiénca disso, Tratase de denis que raramenterealizainon por complete, ‘mas quando o entrevista percebe que ceaunos fzeado ome hoe que nos épossvelnesse sentido, eo vai er muito signifi ‘ado pana else acabari endo it. Erba rem semare ele soja ‘capaz de formuli-lo, provavelmentelevara da enevisa ~ 5° devinadegus rads mais coneteio—o sentimento de que pode confiar em nés ‘como pestons ea convicedo de que orespeitamos com tal ‘A confianga do entrevista no entrevistalr ea comvieyo de que aqucle 0 respsita represeniam, evidentemenie, apenas tum parte da finaidsde da envevit de ajuda, seja ela entre professor aluno, chefe e oper, médicee paient,seja entre Terapeuta em reabilnagaa e cliente: porém, sem is0, rio pouo de realmente postive seth aleangado, Declaragbes cate Erieas como "Pade conarem min, ot "Eo respeito inti ments” sem divida nfo ajucarSo, x enevstado nfo as setic ‘om verdadeiras, Por oto lado se confianga e respeto mito fsto claumente presents na eatrevista, «1850 € sentido por fambas as pares, lo haverd necessdade de expresso verbal ‘Acredio que os que ensinam e escrevem sobre o campo das relagdes interpestons se referem fasicamente a isso quando falam de “contato”, boa "rlagdo” e bom “relaconamento"; © ‘agora devemos considera a atmosfora que propicia ess cise Essa atmosfora intangivel talvez soja partielarmente determinada pelo inteesse que sentimos e mostramos pelo que ‘ entevistado ext dizeno,e pela compreensto dele, de seus Senimentos ¢ atitades. Cominicamos toda essas coisas, Ou sua ausdncia, de muita formas suts, das quais 0 entrevistado pode ter mais consciéncia que nos mesmos, Nossa expresso facial evela muita, Movimentos e gests completam 0 usd, poland, negando,confirmand, rejeitando ou embaracando, ‘Ovam de nossa voz € ouvido pelo enrevisiao,e faz decidir se exis confirmacto de nossaspalavras, 8 esas Bo pas- ‘sam de uma miscare que o tom de vor revela, sussurrande: “Logro, fingimento, euidado” Para melhor ou para ior, et ‘mos expostos ao entrevista, o quase tudo © que fazemos ou Seixamos de fizer€ anotadoe pesado, E, assim, retornamos a 16s prSpnios, O que leva de rs resmos para sentrvisa? Somos o ico temo coakecido da equagdo. De certo modo, & disso que watam os eapitulos se= sguinces. Para além de nossa suposta competéncia profissional, Canis ee — 2s certs condigdes internas ou atiudes podem nos auilfar Co- hecerse, gostar de si prpro, sentr-se hem consigo mesmo, & uma dessascondigies Conkecerasimesmo; confiar nas propria ideias Seja ou Jo wm lugarcomum, acredito que quanto mais os ccnfhevemos, melhor podemos entender, avaiar¢ onrolar nosso comportamenio e melhor eompreendere aprecis: o.com portamento dos outros. Quanto mals familiarizados com nos ‘mesmos, menor a ameaga que sentimos dante do que encont~ ‘mos. Podemos ie mesmo chegar a ponto de yosta de algunas coisas nossas e, portato, tolerar melhor aquelas de que 0 sostames nada ous um pouco. E,entZo, quanto mais posse stvimos no cxame era vontade de descobrir, & possivel que con ‘unemos mudanda e erescend, Voltadas pars nds mesmos, podiemos nos sentiré vontade conoseao, assim, sermos eae e jugar os outros ase senlrem bem consig0mesmos¢ eonos- 0, Além disso, porque estamos bem com @ nesio self menor sera a tendéncia dessa interfrirem nossa compreensio do self o outro durante entevst, Essa attude sedi o entrevisiado a confiar em nds. Ele saber! quem somos, posto que nds, aceitando 0 que somes, no tereros nonhuma recessidade de nos escondsr sob uma misca- 1 Ele sentré quo no estamos nos escondendo e, eonseqtiente- mente, se esconderi menos. Sentirseni quendo e pode coeres- ponder 20 nosso sentimento ave” som saber que realmente po= demos gostar dee porque nos sentimos bem com nos mesos, sou sugerindo que nossa presenca nevessria na entrevista lo precisa ser ura cares pesada, que no prcisamos estar pre cupados conosco, mas que podemas nos concentra integral= mente no estevistado, Podemos estar liberados pare eseutac, tentar comorcender tanto quanto possivel, tentar descobrir @ aque € sentir como ele sente— et resuma, estar Foal mente inte- ressado, porque nada em nds se intepe no que vem dee. a Armenia [Nunes atingiremos por into esse objetivo, mas & tentando que poceos ciegar ius peto (Coafiarem nossas propritsidéas semtimentos constitu ‘utrs importante consigloierna, Relativamente bem eam nes ‘mesmos, e concentrados no entrevista, descobrisemos que fase Sentimenios emergcio em nbs. Deverios ouvi cuidi- dasamente estas ids sentimentos, asim: como os que n38- do enrevistado, Depenera sempre de nds deci , quar doe camo exprersilos. Acredito que uma ver estabelecidos a ‘onfianga ew respite, exprimir seatimentosedéias como ros 505, vem compromter o entrevista, pode ajudar mais do que mbaracar. Suponho que tal eomuoivayfe nossa obviamente ‘eorreri quando o enrevisiadv alo se sentir ameagado por els, ‘quando osver pronto para oavil,e Hive seguranva de nosso ‘espeito continuo, sem importr 0 que faga eam nossos set ‘mentoseidas expressedos, Em mitha opin isto nto impli- calle dizer o que fazer Nao ofarinmos, mesmo que perguntas- se Antes, tal omunicago nos ajuda desempenhar o papel de um agente stivo, cooperative presente, durante a entrevista Ser honesia, ouvir eabsorver SSegue-selogicamente uma outra condi intema: hones- tidade com nds mesmos para sermos honests com ee. Se no ‘uvimos ou entenderosalguma coisa, se, absortos,nloo escu- tammos, se tomamos conscincia de que aio estivamos inte ‘mente com ele, € mito melhor dizi-lo do que agir como se tivéssemos presado ateneo, afimando que ee nfo foi claro ou protendende que © que perdemos provavelmente no tha importincia, Penso quo 2 maior pate dos entrevstadossente-se ‘melhor com entrevistadores que Ihe parseem seres humanos falives, Torma-se mais fic, ssi, revelarem sua propria fali- bilidede ‘A honestidade reciproca desta natureza pode inchs is vezes, dizer ao entrevistao que nfo temos a solugdo para sua cies n ificuldads, Em ver d inii-o, al ranqueza pode encorato ‘enon sua siuagio mais vigorosamente, Novamente estou ‘cmitndo que nos aceams 0 suficicnte para no eros ne- cessidade de parecer aos qutros como tode-poderses,euls- santas e priximos ca perfeigdo. Aqui esou preocupado antes de mais taca com a intogridede em rolagio a nds mesm0s ‘Obviamente, cada um ted de decidir 0 ponto em que se situa 2 fionteia entre a honestidade e a impredéneia. Por exemplo, podemos sentir inceramente que o enrevistado ¢aroganie ot ‘dependente, mes ilveznéo seja ndequado ow iil dzé-lo dest ‘era, ou iver seja melbor nem deo ‘ina observagio inal, Muitas veres os observaderesprin- sipiantes ext to prevcupados corso que io dizer em sepui- «ha que tém diftuldae em oui eabsorveroque est aconts- undo, No & una attudebentfiea,embora compreensivel. Talk ‘ee lee algum erapo deseobri que, em gral, o que dizerosé rulio menos auporane do cue 20s parece. Quando comegs> snes, podemos estar tbo entsiasmuds que nossa pia mse- dade imerfre no proeosso. Podemos estar to inseyuror gue ‘recitamos provar que estamos eonianes. NBoconhegoremé ‘io par ss, exceto paiéncia eautoconscincia O enevists ‘doom pera] nas mostrar oeaminho eer seo pemitimos. Leora (1935) ¢ outros autores falar do espap0 vital que cada wn de nés acupa. © que tno tentado dag so rune iso. pareco-me que, 20 entrevista, o melhor é agit de modo a ‘lo impormes nosso espace vital ao entevistedo, confund © ‘nosso come dele; e nas comportarmos deforma eapacitilo a explora seu proprio espago vital em razio da nossa presen, ¢ ilo apesar dela. Senindo confianga erespeito, ele poder an ‘arse nessa exploraedo como nunca tentara antes ~ um nox ‘experigncia para ele, portnpe, e que pode enriquect-lo para sl do que dizamos ou deixamos de dizer. Ea Aerie Mecanismos de enfremamento 8, ‘mecanismo de defeva ‘Sigmund Freud (1955, 1936) e sua filha Anna (1946) nos propiciaram imsigiusimovaderes sobre 08 mecanises de defesa ~ coisas que fizemos inconscientemente para proteger nosko ‘ego. Mais recentemente, pesquisidores do comportamento ‘numanosalentaram es mecanismos de enremammento~ cosas ‘qve fazemos conscientemente para satistazer as smposigbes da ‘ealidads (Maslow, 1954: Wright, 1960; White, 1963), Sem ne- {ar a importinsia vial das defesss, afirmam gue por vezes & possivel eonfontar se, por exemplo, com 0 desapontamento, ‘em lugar de eprimi-o ou racionalizé-lo, No tipo de atsosfera ‘que deserevi acima, pode sex possivel eo enievitedo enfentar ‘8 Tealidade a invés de defender-se dela, nega-In ou distoredia sé ficrireeanhecivel ‘Todos conhseom a velha fibula da raposa que escjavare= glar-se com algumas usas do suculenta aparénca, Ao desco- brir que estvam fora de seu alcance, deci que as uvas eta- ‘vam verdes, Nioadmitindo que Ihe fltavam as nessarias ha- billdades ou instrumen:ns, © depresiando a quilidede ds uvas, ‘1 aposa nos um exemplo tipico de mecanisma de deess. Enifenta, pelo eunlrin, ¢ encurar os fates © decidir, cnlio, 0 ‘que fazer com oles. So pdermos eriar uma atmosfera en que ontfonte a acaneado, nossa entrevista de ajuda poder ae \darmaisdo ques pode prever. 2. Estdgios Finalmente chegoito grande dia, Pode a pareeer to gra de para voe! ao momenta, mas logo esta termina, e ua pri mela enrevsia se toxnari porte de seu pastado. © entrevisado est esperando do outro lado da port. E veo, apesir do mau tempo. Voed esperava que o..mas, ago, est alegre por ele se encontrar aqui. Afinal esse € o momento pelo qual esperou o$ le, estou, prticou ~ tudo isso eu apenas pare ~ © 0 ‘momento de agi a est. Ao se aproximar cautelosamente da porta para receélo, see tudo se esvaindo tudo 0 que voce ‘prendeu sobre desenvolvimento hamano, psicologia da pexso- halidade, meso cultral tice 0 que voce exercitou ery simula ‘shes ou trea de paps; todas 86 coisas que roped para si ‘mesmo sobre 0 que faze ou nfo fazer durante ume. enicevst “Tuo isso, eras ainda, no existe mais, vor? se sente compe tumenle 86 e desprutegida, com apenss uma porta entre ele © voed. Mas, no fim das conta, & a voc’ que ele veo ve, e assim ‘que oc8 0 fizer entrar, acontecer |igo mas importante que povcriareveber sobre entrevisss sicla mic exis ranguém a 180 fer voce e o entrevista, Cos @ conter do tempo, acabard se acostumando ¢,em pouce, comegari a eeiti-l corso €: a base dorelacionarento de ajuda ‘Sem vida woe havia feito entrevistas anes, mas sun stove Ho conkciene disso como agora ou talvez no tives

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