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  • Apostila de Homilética - Paulo - Escola Teológica Kadosh - 2019

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    Apostila de Homilética - Paulo - escola teológica Kadosh - 2019

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    Homulética WU Ae aM Keli TYE yO LM ATTN > ‘omilética 6 a arte da preparacdo ° comunicacéo de sermées. De maneira alguma tal estudo anulara a inspiracdo do Espirito Santo. A homilética apenas coloca os pensamentos inspirados por Ele numa fordem tal que facia a exposicao do sermao, “Todo o ministério da Palavra de Daus tom sou ponte de parida no pili: to, terminando também no pulpit. Por isso, 0 pregador deve preparar-se 0 melhor que puder através da oragéo e da meditagao nas Esctturas, para _apresontar mensagens podorosas @ com a uneao divina [Nesta Licdo, vocé aprendlera o que & homilétca, como ela se desenvo!- ‘vou no ministério da pregagao do Evangelho na Era Crista, desde o primeira século, e que importancia ela tem para o pregadar. Descobrra que, pregar no é téo simples como se pode julgar a primeira vista e que, conhecendo algumas regras de como preparar sermoes, o nosso minister tera mais 6x ‘0, ESBOCO DALICAO 4. AQrigem da Homilética 2. A Pregagao na Igreja Primitive 3,0 Desenvolvimentona Arte da Expresso 44, 0 Desenvolvimento do Raciocinio 5. OAprimoramento dos Conhecimentos Gerais. 6, 0 Desenvolvimento da Vida Espiritual. 1.0 9Ur f wow TEXTO 1 A ORIGEM DA HOMILETICA Introdugao Homilética & ciéncia quando Gonsiderada sob o ponto de vista de seus ‘undamentos te6ricos,histéricos, psicol6yicos e socia's. Como uma clscpli- na teolégica, homiltica ¢ aquele ramo da teologia pratica e das habllidades ministeria's que trata das regras relativas a preparacdo e entrega dos ser- A palavra portuguesa homilética tem suas ralzes etimolégicas em pala- vras da cullura grega; hhomifética vem do grego homiléikGs=socidvel, Apare- co também 0 verbo homileein (estar em compantia de). E, 0 substantive hhomilos(assembléia). Na Era Crist, otermo homila,significava a pregacio fem tom familar, ¢ n@ iteratura classica foi empregada com 0 sentido de conversagao, ‘As regras da homilética no preparo de um sermao, no visam suprimir a inspiragao © a ungao do Espirito Santo, nao sé necessaria, mas também ind'spensével progagao do Evangelho. Elas fomacem ao progador rocursos para a elaboracdo dos pensamentos inspirados pelo Espirito Santo, colocan- {d0-0s na ordem lagica, Por termos a grande Verdade a transmitir ao mundo, Exemplo: “Alegrai-vos” (Fp 4.4) |. Alegral-vos pola Salvagao Recebida I Alegral-vos pela Paz Conauistada, II Alegraivos pela Esperanca Alcancada, 3 Exemplo: de por Todo o Mundo Progaio Evangelho” (Mo 16.15) 4° exemple Dalhe Vés Mesmos de Comer” (Me 6:7) 5. Tema Hist6rico ou Biograico, Este tipo de toma exige do prega- dor a habilidade de dividir em pontos principais o fato histérico, pondo em destaque 08 aspectos mais distintos e que se identifica com as necessida- des espirituais do presente. O passado deve ser alualizado, isto 6, deve ser trazido para o presente. O Tema Biogréfico coloca em destaque algum fato lmportante da vida de um personagem como: Davi, Salomao, Sansao, José, Paulo, Pedro, etc. O pregadar deve colacar éntase onde a Biblia pée. Em cada historia ou biografia da Biblia ha um ponto espacial em destaque. O pregador deve procurar descobrir este @ dal desenvolver as questées qué? porqué?, como? e a que tazer? 1? Exemplo: "Jacé Luta com Deus" (Gn 32.32) 2°Exempio: "A Chamada de Gido&o” (Jz 6). 3° Exempio: “A Mentira dos Judeus'” (Mt 28.15). QUALIDADES DO TEMA ‘Algumas cualidades devem ser levadas em consideracao quando da es- colha de um tema. Ao escolher um tema, o pregacdor nao faz como o negoc' ante que escolhe palavras boritas para convener povo a comprar seus pprodutos. Um tema, a0 ser escolhido, deve visar as necessidades mais pre- mentes da congregagao, O tema pode surgir de vérias manetras: naleitura de ‘um bom livo (secular ou de cunho biblico), também pode ser algo que o pregador viu ou ouviu de outrem que deu origem ao tema. Alguns requisitos ‘do ind’spenséveis & elaboragao de um tema, 1.0 toma deve ser objetivo “Toma objetivo 6 aquele citigido a um alvo. Por exemplo, 0 airador deve terem mente atingiro alvo adequado e nao outros que nao tém condigdes de alcangar. No estudo do Texto 2, estudars anecessidade do tema ser objetivo {quando a elaboracao, em suas formas, lgica e retérica. 2.O tema deve ser vital (© pragador nao dove adotar assuntos trvials, isto 8, tomas vulgaros & ‘som menor importancia para sous sormées. Para que um tema soja vital, 0 pregador tem por obrigacao colocar sua mente ao dispor do Espirito Santo, ppara que a inspiracdo tenha lugar. Um tema vital 6 aquele que contém energia, sivina. Essa onergia transmite vida e poder. Um tema vital desperta 0 interes: ‘se do ouvinte, por isso, os temas bilicos devern ser vita. APalavra de Deus viva e eficaz, 3. O tema deve ser pertinente (© quo entendemos por toma pertinonta? Eo tema Gnico dentro de um ssormdo. Ele leva o pregador a ficar dentro daquilo que propds apresentar, ‘sem fugir dele. Cada ponto e subponto devem estar devidaments relaciona- dos, isto 6, devem ter pertinéncia. Deve haver também coeréncia entre um ponte e outro, dentro do mesmo assunto. Tema nao pertinente é aquele em ‘que varios assuntos so abordados e nao se chega a objetivo algum. Os ‘ouvintes nao conseguem assimilar a mensagom. Enlao concluimos que, toma prtinente 6 aquale que permeia todo 0 sermao 4.0 tema deve ter relaco com a Biblia No segundo sécula da Era Ct, Origenes comeeou a pregar sermBes ricos em temas retoricos, contudo, paupérrimos de Biblia. As Escrituras co ‘mogaram a ser ologadas a um plano secundario. Mas Dovslevantou outros bregasores realgando a necessicade vital do uso das Escituras. Ha uma tendéncia hoje para o abandono de temas bibicos e para a vaidade humana. A Biba dove sora fonte suproma dos progadores na elaboracdo de tomas ara progacéo. REQUISITOS IMPORTANTES PARAA ESCOLHA DE TEMAS Neste estudo aprenderemos cinco meios de se obter temas para prega: go: 1. Tenha sempre & mao um caderno para anotar pensamentos ou idéias novas que brotam om sua mente, nas mais diversas clrcunstancias © lugares; 2, Poderosos temas poderso surgir por inspiracéo do Espirito San- to, através da leltura de um lvro, jomal ou revista, em casa ou viajando, traba thando ou descansando. Um incidente qualquer, uma noticia pelo radio, uma ‘ase lida ou ouvida em algum lugar, podem inspirar 0 pregador a descobrir ‘bons temas para pregacao, 3. Leia muito ¢ salba selecionar sua leitura: bons livros e periéai- cos. Nao $6 a letura do livros de cunho evangélico, mas também de livros seculares. O culivo da letura éindispensavel a cultura de qualquer pregador. Ele deve procurar enriquecer seu vocabulério © seus conhecimentos gerais ‘como estudammos na Licdo anterior. A leitura sistematica fornecera ao prega dor bons tomas homiléicos. 4. Estoja sompre atualizado. Hoje, 0s meios de comunicagao tavo- recem essa alualizacao cultural do pregador. Ele precisa, pelo menos, ter uma idéia geral dos problemas mundiais, a fim de calher igdes espirituais para a sua igreja, Sera de grande utiidade para © pregador, um arquivo homilético para guardar o solecionar por assuntos, ‘as duas Ulimas Ligbes, estudamos os aspectos técnico e pratico do ‘sermio. Agora, esludaremos as partes essenciais que constituem 0 todo da sermao, isto 6, a sua estrutura. Aprendemos o tratamento que se deve dar a um texto e a sua importancia como base do sermao. ‘Tambem come se deve escolher o tema de um sermao e dai parr para a corganizagao do mesmo, isto 6, 0 esbogo. ‘Trés so as partes essenciais que formam a esirutura do serio: 2 inroducdo; ~oplano e ‘acanclustio do sermao, Estas partes constituem a ordem do sermao, isto é, sua organizagéo ‘com as devidas civisGes basicas, para orientar 0 pregador na apresentacao ddo sua mensagom, A gstzutura podemos chamé-la de “esqueleto” do serméo. A forma 0 ‘corpo do sermao aparecem depois. Por isso, o objetivo principal na elabora: ‘cho da estrutura do sermaa 6 0 de nortear 0 desenvolvimento do mesmo. ESBOGODALICAO 4. Alirodugsio de Serméo 2. Fontes da Introducéo 3.0 Plano do Serméo 4.AConclusao do Sermao es Lucho: PSTHUTURA DOSERNAO ” TEXTO1 AINTRODUGAO DO SERMAO, Introduede 6 a parte do sermao que serve de ponto de contate entre 0 pregadore o auditor. Normalmente, a introducao € a citima parte a serfelta hha preparagao de um sermao. Por qué? Antes de o pregador escrever as primoiras palavras da serm&o, ola deve formar a ida goral do assunto que val falar € impossivel apresentar uma bea introdugao de um setmao, do qual igo se tenha uma nitida idle geral A introdugdio 86 deverd sér feta exatamente quando 0 pregador tiver fixado 0 propésito do sermao, escolhide o text, determinado o tema eorgani- zado 0 esbogo; ento ele estara pronto para preparar a introdugao do seu ‘sormao. Na introdugao, ele ra dizer ao seu aultbrio 0 quo ira falar no ser ‘mao, por sso, ela deve ser preparada por dim. ‘A introdugao implica outros aspects no técnicos. So os aspactos psicol6gicos. Expliquemos melhor 0 aspecto psicoldgico da introducao, Para ‘comecar um serméo, o pregador deve saber discerniro tipo de auditério para ‘o qual falard. Elo dove desenvolver a hablidade de preparar o sou audiério, espiritual e psioologicamente para o sermao que iré pregar. Em outras pala- vras, a introdugao do sermao tem por objetivo também fazer com que os ‘ouvintes tenham boa disposi¢ao para ouvir a pregador; que the prestem aten: {¢80 @ que estejam dispostos a recebera mensagem que ele tem a apresentar. © pregador deve ter'em mente que a introdueao 6 algo inteiramente proparatério. Em sintese, nela 0 progador mostrara o propésito do sermdio. ‘como preparar @ mesa e mostrar o menu a ser servido. E despertar 0 apetite apenas, porque comer, implica sentar-se & mesa e comecar a saborear a ‘comida anunciada. Assim, faz 0 pregador na introdugao do sermao, (© pregador, através da introdugdo, apresenta a iéia Unica do seu ser ‘mo @ néo varias proposigées, pois, neste caso, iiam confundir a mente do auditério e desviar sua atencao. Entéo, como fazer uma boa introdugao? Gomentaremas alguns requisitos que ajudarao na preparacéo de uma boa inodueao: 1A inttodueao deve ser breve, Conta:se de um pregador inglés, ‘enucito nas Eserituras, que ao preger gastava tanto tempo pondo a mesa, que ‘a igroja pargia o apetite pela comida. A introducdo deve ser brave o objativa Nola, © pregador deve apresentar apenas 0 essencial do sua progacdo. Isto {aciltaré a0 auditério acompanhar seu sermao com interesse e alencao. 2. A intvodueae deve ser apropriada, Isto 6, ela deve dizer ‘exalamente o que vai ser apresentado durante 0 sermao. O objetivo da intro-

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